UAB se manifesta referente ao saneamento básico da cidade
A sexta reunião do Grupo de Trabalho formado pelos vereadores para tratar da minuta de contrato do Município com a Corsan/Aegea ocorreu na noite desta quarta-feira com as Associações de Bairro da cidade.
O encontro foi ministrado pelo vereador Roque Severgnini e contou com a exposição dos trabalhos já desenvolvidos pelo GT pelo vereador Davi de Almeida. Em seguida a palavra foi dada ao público presente que expôs a realidade de cada localidade do município.
Com a privatização da Companhia Estatal de Saneamento Básico, suas funções foram absorvidas pela empresa Aegea em julho de 2023, empresa paulista, criada em 2010, responsável pelo saneamento de 760 cidades, de 15 Estados do Brasil. Com esta troca de gestão, a empresa propôs ao município uma minuta ao contrato vigente. Atualmente o contrato possui validade até 2033; a minuta apresentada estende a concessão dos serviços em Farroupilha até 2062.
Diante disso, os parlamentares passaram a debater o tema com entidades técnicas do município ligadas ao meio ambiente; convidaram o superintendente da Corsan/Aegea para tratar do tema em sessão; e neste momento passaram a ouvir as representações dos bairros através das suas Associações.
Com 25 representantes, os bairros elencaram suas preocupações, a principal refere-se ao valor do serviço de esgoto, considerado abusivo por eles a cobrança de 70% do registro de consumo de água – havendo a sugestão de que o tratamento de esgoto seja cobrado em taxa fixa, à exemplo do serviço de coleta de lixo. Outro ponto exposto é que o serviço de saneamento apenas seja cobrado quando já estiver sendo realizado na residência correspondente.
No ensejo do encontro, os moradores relataram problemas de falta de água frequente em localidades como bairro Monte Pasqual, e esgoto a céu aberto, à exemplo da Vila Esperança. De forma unânime, as Associações demonstraram descontentamento com o resultado das ruas após obras de tubulação da empresa de saneamento.
Os vereadores fizeram o registro das manifestações e intermediarão junto ao Executivo medidas a assegurar a justa cobrança do serviço.