Professora apresenta o futuro das cidades planejadas

Outrora foi o tempo em que as cidades eram desenvolvidas sem estratégias. O desenvolvimento de uma cidade leva-se em conta sua cultura, economia, geografia e crescimento habitacional. Esse foi o tema incitado em Sessão pela professora e pesquisadora do tema, Janaína Macke.

A docente aborda elementos da ESG, gestão de governança, acessibilidade e sustentabilidade – eixos adotados por grandes empresas com foco no futuro autossustentável do ambiente que lhe cerca. Para ela, as cidades carecem de um planejamento resiliente, também conhecidas como “smart cities”, cidades inteligentes.

A ONU trata deste assunto desde 2010, segundo a Organização, as cidades resilientes são as que possuem a capacidade de se adaptar para prever desastres naturais e trabalham se preparando para lidar com eles, absorvendo o conhecimento do que houve no passado e criando planos de ação que possam ser usados no futuro.

Janaína diferencia Planos de Governo ao de Planos de Cidade, entendendo este segundo como ações de longo prazo e de caráter preventivo, sustentável e acessível à população. Questionada em como engajar a comunidade a apoiar esse tipo de planejamento a professora elenca ações que gerem um senso de pertencimento dos cidadãos com a cidade como primeiro passo para uma mudança cultural.

No que tange o papel de agentes políticos, ela ressalta a metodologia benchmarking que trata em conhecer projetos vindouros em outras localidades e aplicá-los com as devidas adaptações necessárias para a cidade e para o cidadão.

Cidades Resilientes

O tema foi proposto pelo vereador Thiago Brunet diante dos inúmeros casos de destruição registrados pelas fortes chuvas de maio e junho no Estado. Para o parlamentar esta é uma oportunidade de pensarmos diferente sobre a forma como nos relacionamos com a nossa cidade.

Janaína atua como professora e pesquisadora há 22 anos, sendo as duas últimas décadas como docente da UCS. Mestre, Doutora e PHD no assunto, possui mais de 90 artigos. Parte de seu trabalho é desenvolvido através de temas como acessibilidade, sustentabilidade, economia criativa e gestão humanizada – levando em conta suas importâncias na saúde das instituições, cidades e pessoas.