Políticas ambientais pauteiam reunião de vereadores e Ecofar
Na tarde desta terça-feira a Ecofar, empresa responsável pela coleta de lixo, capita e varrição em Farroupilha esteve reunida com os vereadores para apresentar sua linha de trabalho e buscar o apoio do parlamento para novas políticas de educação ambiental na cidade.
Representando a empresa, o diretor Renato Tartarotti, acompanhado do engenheiro Paulo Castro apresentou o cenário municipal que envolve o serviço de limpeza urbana. Com cerca de 100 funcionários a empresa atende com a coleta de lixo, capina, varrição, pintura de meio fio e gestão do aterro sanitário; e quando solicitada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a ação de podas.
Foco maior de reclamações por parte dos vereadores, a capina, atualmente precisa-se, em média 75 dias para completar a roçada de todo o perímetro planejado. Tempo este estimado longo em períodos de calor por conta da celeridade em que cresce a vegetação, explica Tartarotti. Dentro da área, a Ecofar reforça que a responsabilidade da roçada e limpeza dos passeios públicos de fronte as residências é dos moradores, conforme estabelece o código de posturas do município.
Quanto a coleta de lixo, Farroupilha descarta mensalmente 1.020 toneladas de lixo orgânico e 270 toneladas de lixo seletivo – esse destinado a uma Associação de recicladores no Bairro Vila Esperança. O descarte irregular é comum de ser visto em containeres, ocasionando um excesso no aterro sanitário, que conforme prevê o diretor possui um tempo útil de mais 18 anos.
Diante dos fatos apresentados, o parlamento entende a necessidade de atuar com políticas ambientais de educação junto a população. Leis para regrar grandes geradores de resíduos ou que reforçam normativas federais de logística reversa poderão ser aplicadas em Farroupilha. Todavia, os vereadores apontam a necessidade de mais efetividade do Executivo quanto a notificação de moradores e da divulgação do calendário de recolhimento de recicláveis por parte da empresa.