22/08/2024: protocolado

27/08/2024: aprovado

MOÇÃO Nº. ___/2024

 

 

Autor: Juliano Luiz Baumgarten (Bancada PSB)

Assunto: Moção de Aplausos.

 

O Vereador signatário, após ouvida a Casa, requer a Vossa Excelência que, nos termos do artigo 121, § 1º, I, do Regimento Interno desta Casa Legislativa (Resolução 010/2021), seja enviada a Moção de Aplausos e Reconhecimento aos autores de Farroupilha e a todos que fazem parte da Antologia A Resistência: uma homenagem aos povos indígena.

 

 

 

 

 

 

Nestes termos,

pede deferimento.

 

 

Gabinete Parlamentar, 22 de agosto de 2024.

 

 

 

 

Juliano Luiz Baumgarten

Vereador Bancada PSB

 

 

MOÇÃO DE APLAUSOS

 

A Câmara Municipal de Vereadores de Farroupilha, no uso de suas atribuições regimentais, aprovou, na Sessão do dia 27 de agosto de 2024, de autoria do Vereador Juliano Luiz Baumgarten da Bancada do PSB, Reconhecimento aos autores de Farroupilha e a todos que fazem parte da Antologia A Resistência: uma homenagem aos povos indígena.

Os merecidos APLAUSOS a todos que fazem parte da Antologia A Resistência: uma homenagem aos povos indígena. Prefaciadora Regina Goj Tén Emílio, Autor Convidado Leonires Barbosa Gomes (Léo Pajeú), Posfaciadora Lucimara dos Santos e a todos que compõem a presente obra literária, em especial aos coautores farroupilhenses: Ana Paula Von Muhlen Kruger, Edivania Tomaz, Gilberto Taschin, Janaína Ciquelero Bellé, José Raimundo Ferreira Duarte, Lenir de Paula, Suelen Marchetto, Thays Pivotto.

O projeto literário da Antologia “A Resistência: uma homenagem aos povos indígena” nasceu no ano de 2023 com cronograma previsto para março de 2024. Em virtude dos últimos acontecimentos que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, a presente proposta ficou pronta e chegou aos autores junho.

Os coautores registraram suas experiências inspiradas na cultura indígena brasileira por meio dos seguintes gêneros: contos, crônicas e poesias. O período de inscrição aconteceu entre setembro até outubro de 2023 de acordo com o edital. As inscrições foram realizadas por meio de formulário disponibilizado pela editora Brecci Books que também realiza o registro do ISBN da citada obra literária.

O presente projeto literário tem como objetivo principal mostrar o quanto a literatura indígena contribui para a construção de leitores. Além de desconstruir o estereótipo do indígena na sociedade. Os coautores registraram por meio da escrita as suas percepções sobre história, memórias e homenagens aos nossos ancestrais.

Ler não é meramente processo de decodificação: converter grafemas em fonemas. Ler é atribuir sentido e poder construir significados. É a aquisição de novos vocábulos e ampliação de vocabulário, é ser capaz de compreender linhas e entrelinhas, é nascente inesgotável de aprendizado.

Ler é criar um vínculo afetivo com os personagens, é como conversar com mentes brilhantes do século passado e contemporâneos, é mergulhar na história e abrir um horizonte de expectativas por meio da leitura deleite.

Ao ler é viável frequentar cidades inventadas, viajar para mundos imaginários, transportar-se para um universo desconhecido. É possível ler em qualquer espaço. A leitura tem papel social de formação e contribui para a melhoria do processo de civilização. Desta forma, ampliar a visão do próprio cenário, exercer a cidadania.

Desde cedo, incentivar o hábito da leitura e da escrita é traçar um futuro melhor. A partir da leitura de um livro, é possível melhorar a forma de pensar. Ela possibilita a construção humana e a ascensão profissional. Se a leitura de um livro pode mudar o rumo da vida de uma pessoa, suas decisões, escolhas, e sendo a sociedade instituída de pessoas, dessa forma, a literatura tem o poder para melhorar toda a sociedade.

A prática da escrita melhora a memória e a oralidade, a organização das ideias, mantém a mente ativa, melhora a atenção e a concentração. Essa habilidade também estimula a ampliação de vocabulário e a criatividade.

A leitura e a escrita são processos contínuos que podem transformar as pessoas, suas perspectivas, aquisição de informações, construção de conhecimentos, melhoria da interação social e, assim, emancipar as pessoas.

O texto literário é significativo e capaz de mudar atitudes do homem em sociedade. Segunda a Morais 2019, “A formação literária, de certa forma, representa e reconfigura as atitudes e as ações desempenhadas pelo homem. Com isso, o texto literário pode também servir de instrumento e de manual para (re)pensar  e  compreender  a  vida  como  sistema cultural.”.

 

Gabinete Parlamentar, 27 de agosto de 2024.

 

 

 

 

 

 

Juliano Luiz Baumgarten

Vereador da Bancada PSB