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09/05/2025 08:40:06 - Farroupilha / RS
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Ata 4442 – 27/01/2025

 

SESSÃO ORDINÁRIA.

Presidência: Sr. Jorge Cenci.

Às 18h o senhor presidente vereador Jorge Cenci assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes vereadores: Argídio André Schmitz, Calebe Coelho, Cilonei Monteiro, Clemente Valandro, Cleonir Roque Severgnini, Eleonora Peters Broilo, Darlan de Jesus, Davi André de Almeida, Fernanda Martins Correa, Francyelle Bonaci de Matos, Glaci Weirich Silvestrin, Juliano Luiz Baumgarten e Mauricio Bellaver.

 

PRES. JORGE CENCI: Boa noite a todos. Declaro aberto os trabalhos da presente sessão ordinária. Dada a verificação do quórum, informa presença de 15 vereadores na data do dia 27 de janeiro de 2025. Solicito ao Vereador Davi André de Almeida, 1º secretário para que proceda a leitura do expediente da secretaria.

EXPEDIENTE

VER. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite senhor presidente. Expediente do dia 27/01/2025. Pedido de providências nº 24/2025, da vereadora Fernanda Martins Correa- cobertura das paradas de ônibus; nº 25/2025, do vereador Roque Severgnini -recepcionista para UBS do bairro Cruzeiro; pedidos de providência do Vereador Juliano Baumgarten – nº 26/2025, coleta de lixo na Rua Luiz Chiele; nº 27/2025, melhoria na iluminação no entorno das ruas Luiz Ornaghi e Ermínio Theodomiro; nº 28/2025, conserto de buraco no asfalto da Rua Evandro Casagrande; nº 29/2025, manutenção da Rua Machadinho. Oficio nº 6/2025, a secretaria de gestão e o governo, encaminhamento de projetos de lei do executivo nº 4, 5 e 6/2025. Seria isso senhor presidente.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado Vereador Davi. Convido para fazer parte da mesa senhora Eliane Veronese, coordenadora do centro de atenção integral à saúde mental em Farroupilha, para explanar sobre saúde mental pelo tempo de até 30 minutos. Encaminhamento, questão de ordem ao vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, só um encaminhamento para facilitar o debate. Eu acho que podia deixar então a nossa convidada a falar e depois todos os vereadores que quiserem fazer os comentários, perguntas e ela responderia em bloco no final, que eu acho que ficaria mais objetivo. uma sugestão né Presidente.

PRES. JORGE CENCI: Pode ser então. Acatada a sugestão. Com a palavra na Tribuna a nossa convidada Eliane Veronese.

ELIANE VERONESE: Boa noite a todos. Eu me chamo Eliane, sou psicóloga e coordenadora da Saúde Mental. Sou graduada pela UCS e pós-graduada em Saúde Mental e Psicologia Positiva pela PUC. Eu agradeço a oportunidade de poder estar aqui hoje conversando com vocês a respeito de um tema tão importante para todos nós que diz respeito à saúde mental. Eu começo dizendo que não há saúde sem saúde mental, isso não sou eu que digo, é Organização Mundial da Saúde. Quem é da área da saúde percebe isso na prática, a gente não consegue ter uma boa saúde se nós não bem conosco, com as nossas questões, na prática isso não é tão fácil quanto parece né. O que que eu quero dizer quando eu falo sobre a saúde mental? Eu peço licença a vocês para falar brevemente sobre isso e não apenas sobre os serviços que o município disponibiliza, porque eu penso que é muito importante que vocês também tenham acesso a algumas informações que dizem respeito à saúde mental dada importância que o tema tem. Então o que que eu quero dizer quando eu falo de que não há saúde sem saúde mental: eu quero dizer que é a forma como cada pessoa lida com os seus desafios e as transformações da vida. quero dizer: é como eu consigo me sentir bem comigo mesmo apesar de tudo o que acontece na minha vida. Como que eu lido com as adversidades? isso tem a ver com a nossa capacidade interna. Como que eu faço para administrar todas as coisas sobre as quais eu não tenho controle algum? Eu não tenho o controle sobre o meu adoecimento, eu não tenho controle sobre adoescer na minha família, mas isso vai acontecer em algum momento da vida; como que eu lido com isso? então isso tem a ver com a nossa capacidade interna, isso tem a ver com o propósito que a gente tem na vida, tem a ver com as nossas emoções, tem a ver com a nossa hereditariedade sim e a gente precisa poder pelo menos pensar um pouquinho sobre isso para poder seguir adiante. Porque nós temos um papel fundamental na sociedade, não só quem é da Saúde, mas vocês também de serem facilitadores e transmitir informações. Vocês conversam com muita gente e quanto mais informação tiver acho que maior são os recursos para poder conversar com as pessoas não é! e não só por isso mas porque também é preciso saber da importância da Saúde Mental para o município e para as pessoas que ocupam esses serviços. Eu quero dizer com isso também que a nossa vida ela é permeada por emoções, não é, desde que a gente acorda até o final do nosso dia nós enfrentamos várias situações. Vou dar um exemplo: eu acordo super bem de manhã, tô ótima, enfim, tô transitando ali na rua e alguém corta minha frente. isso já vai me deixar um pouco irritada naturalmente, quem nunca; se isso é suficiente para me deixar mal o dia todo significa que eu não estou lidando muito bem com as minhas emoções não é, que elas fazem parte da minha vida o tempo inteiro várias vezes por dia mas, se eu vou passar o dia inteiro com raiva porque alguém cortou a minha frente significa que eu preciso administrar melhor as minhas emoções. Eu preciso falar brevemente também sobre o papel das emoções da nossa vida: tristeza, medo, raiva, nojo, alegria, tudo isso é um pacote que veio conosco, nós sentimos isso sempre desde que nós nascemos. Isso é bem importante ter em mente, porque algumas pessoas dizem: ah, não, mas eu não tenho raiva, sou uma pessoa tranquila; não é verdade, o que importa mesmo é forma como nós lidamos com essa raiva. Quando falo de emoções eu falo de experiências afetivas e as experiências afetivas dizem respeito ao que as minhas emoções estão comunicando. Gente, é muito importante a gente validar as emoções, isto é o beabá da saúde mental, parece muito simples o que eu tô dizendo, mas é muito relevante que a gente consiga identificar em nós, identificar nos outros e não só isso; validar as emoções que a gente sente. Eu poder reconhecer em mim que eu estou com medo, eu poder reconhecer em mim que eu estou com raiva facilita muito a minha vida e a vida dos outros também, que daí eu tento projetar menos aquilo que eu tô sentindo nos outros. Faz sentido que eu tô dizendo, consegue me acompanhar. A gente às vezes acaba tendo um certo preconceito com as emoções que a gente julga desagradáveis, nós não queremos senti-las, mas todas elas são muito importantes para nossa vida. O que nós temos que estar atentos é para aquilo que é excesso; se eu tenho excesso de raiva, se eu tenho excesso de medo, se eu tenho excesso de alegria, isso está sinalizando alguma coisa e bom é nesses momentos que a gente precisa procurar ajuda. Se eu tenho uma ausência de medo eu também preciso procurar ajuda porque alguma coisa não está bem. Eu vou chamar atenção de vocês para uma questão importante na tristeza que é ação invalidante: que eu quero dizer com isso: eu ouço muito no meu trabalho. Há, mas eu quero mostrar que eu sou forte, eu não posso ser fraco, como se ser triste, estar triste e chorar significa fraqueza e a gente ouve muito isso. Ou vou dar um exemplo bem básico: imagine um amigo de vocês que tenha rompido um relacionamento! aí você vai lá e diz para pessoa: fica tranquilo, logo tu encontra outra pessoa. É legal isso? Não, a pessoa tá sofrendo com aquilo, isso é uma dor para ela, eu não preciso dizer isso porque você vai ferir ainda mais os sentimentos dela. mas a gente acaba usando essas coisas, essas falas, não por mal, mas porque a gente precisa poder dar conta e dá alguma explicação. A gente precisa aceitar a tristeza como uma experiência natural, a gente não precisa ficar triste porque a gente tá triste, eu posso ficar triste e tá tudo bem com isso e amanhã eu posso estar alegre e isso não me transforma numa pessoa com transtorno é só porque hoje eu estou bem e amanhã não estou; a vida é cheia de altos e baixos. Isso também é bem importante a gente se dar conta porque nós vivemos numa sociedade em que não se permite ficar triste, tá triste toma um remédio, tá triste vai comprar alguma coisa, compra uma roupinha que passa; e a mídia consegue vender essa ideia muito bem e faz com que a gente consuma cada vez mais. Você tá triste, toma isso, toma aquilo, vai na lojinha, vai no restaurante. Por que que eu não posso ficar triste! qual o problema? então a gente precisa poder validar isso e se permitir inclusive ficar triste. Vou dar um outro exemplo para vocês entenderem o que eu quero dizer: nós temos lá no nosso serviço no CAISME um grupo que é voltado para pessoas enlutadas, específico para pessoas enlutadas e a profissional inclusive é especialista em luto. Frequentemente nós recebemos pessoas lá que o familiar faleceu há duas semanas, foi encaminhado porque tá triste! Ainda bem que está triste, seria de estranhar se tivesse alegre. É natural que a pessoa esteja triste porque ela perdeu um familiar, porque ela perdeu um ente querido. Há um tempo que a gente precisa suportar a tristeza. Eu não estou dizendo que não tenho que procurar ajuda, é claro que tem, mas às vezes há um exagero nisso e não se permitir e não se tolerar a tristeza, nem a nossa e nem a do outro, a gente não suporta ver o outro chorando e a gente encaminha para o médico. Vamos dar um remedinho para calar os sintomas né. Da mesma forma o medo né. Agora eu quero falar especialmente para quem tem crianças: às vezes os pais, a criança vai lá e fala: eu estou com medo do escuro, acho que tem um monstro aqui na minha cama, e alguns pais na intenção de ajudarem acabam dizendo: não, é bobassem, não precisa ter medo de nada não. invalida essa emoção da criança e a criança pode crescer com a ideia de que ter medo é ser covarde. Ter medo é aquilo que nos trouxe até aqui hoje se não fosse o medo a gente não teria sobrevivido ao longo da existência humana. Então ter cuidado com isso também quando a gente vai conversar. Claro, quando eu falo de excessos eu preciso ter cuidado né. Vou dar um outro exemplo assim para vocês entenderem: eu fui convidada para conversar aqui hoje com vocês e é natural que eu me sinta um pouco ansiosa por estar aqui; eu não os conheço, eu não sei como é que vai ser, isso então provoca em mim uma certa ansiedade, uma certa angústia, mas não me impede de estar aqui, tá tudo certo, isso é normal, não seria normal se eu não conseguisse ter vindo até aqui. É uma diferença bem importante. Eu falava ali sobre não invalidar as emoções né, então eu vou dizer o que que a gente deve fazer com isso né, como aplicar isso na prática. Ao invés de eu dizer: não pense nisso, seja positivo, a gente pode dizer para a pessoa: quer conversar sobre isso? dispense um tempo da vida de vocês para conversar com alguém que precisa, que não está bem que vocês vão ver a diferença que isso vai fazer na vida de uma pessoa. Eu diria que muito mais que conversar é dispensa em um tempo para ouvir as pessoas, ouçam as pessoas que estão com vocês, ouçam os seus maridos, suas esposas, seus filhos, seus amigos, eles precisam disso, muito. Nós vivemos um tempo em que as pessoas estão cada vez mais conectadas nos seus celulares e estão olhando cada vez menos para os seus, para os seus familiares, seus amigos, não tem tempo nenhum para conversa. Acho que todos vocês já ouviram aquelas histórias de que a mãe tá na cozinha o filho tá no quarto e manda uma mensagem pelo WhatsApp; algo não está bem né gente, algo não está bem. Outras coisas que a gente pode dizer é sinto muito, ao invés de não se preocupe diga conte comigo. Isso não serve só para os nossos amigos serve para nossa família também; a gente acaba as vezes deixando nossa família de lado, são muitos compromissos. Antes a gente conversava um pouquinho sobre isso, antes de começarmos aqui de o quanto a gente não olha da pessoa que tá aqui do nosso lado né, e a pessoa tá lá dizendo: olha, conversa comigo, fala comigo que eu preciso conversar. Esse tempo de interação social ele é essencial, nós somos seres sociais, nós precisamos do outro desde o nascimento; lembrem que nós somos o único ser a única espécie que não sobrevive sem o outro, uma criança não sobrevive sozinha. Eu quero falar então bem rapidamente de alguns hábitos que podem fortalecer nossa saúde mental e deles é: evitar a procrastinação, evite deixar para amanhã, vamos tentar fazer as coisas porque a gente vai se sobrecarregando com tanta coisa para fazer e isso vai nos deixando ansioso, bastante ansiosos. Dedique um tempo a você. Gente, pensem um pouquinho cada um de vocês aqui reflitam quanto tempo da vida de vocês, do dia de vocês que vocês dedicam para vocês, exclusivamente para vocês; não é para atender o telefone, não é para fazer a rotina do dia, é para você! acho que é bem pouquinho né, normalmente a gente acaba não pensando sobre isso e acaba não tendo esse tempo. Pior que quando a gente tem um tempo livre a gente acaba se sentindo culpado porque não tá fazendo nada. As mulheres acabam tendo uma sobrecarga de trabalho muito maior, historicamente as coisas vem mudando obviamente os maridos hoje em dia eles saíram do papel de eu vou te ajudar para vamos dividir as tarefas, mas ainda assim há uma sobrecarga de trabalho para as mulheres; Ah, mas a mulher adoece mais! Sim, mas é que ela trabalha muito mais né, acaba tendo muito mais tarefas para fazer e não tem tempo para ela. A mulher às vezes quer ter um tempo para ela mesma, mas ela se sente culpada porque ela não tá cuidando dos filhos. É algo que a gente precisa começar a rever, começar a pensar. O excesso de compromissos né, imagino que vocês aqui todos sejam pessoas que tenham muitos compromissos o tempo inteiro e a gente acaba às vezes marcando um compromisso atrás do outro e não dá nem tempo de respirar um pouquinho; aí atrasa no primeiro compromisso e passa o dia todo atrasado, o dia todo ansioso, vai para casa não consegue dormir porque tá já com ansiedade lá em cima. Então a gente pode regular e regar nossa vida para isso. O sono adequado, tudo isso não é nenhuma novidade que eu tô falando. Cuide de você, cuide de si mesmo da mesma forma como você cuida de quem você ama. Eu quero dizer o seguinte: se você tem alguém em casa né que tá doente às vezes e a gente ama essa pessoa a gente tem um cuidado com aquela pessoa né, não deixa a pessoa fazer nada, é carinhoso, e por que que a gente não pode fazer isso com a gente, por que que a gente não pode cuidar da gente dessa mesma maneira antes da gente adoecer de preferência. Estabeleça limites claros, a gente precisa dizer até onde a gente pode ir com aquilo que a gente tem que fazer, nós não precisamos fazer tudo; nós não somos super heróis, a gente não precisa da conta de tudo. Nutra esperança: sabe, às vezes a pessoa tá tão chateada, tá tão pessimista que se a gente consegue dar para aquela pessoa uma palavra de esperança: Olha, tá ruim agora, mas assim a gente vai trabalhar para te ajudar, quem sabe isso amanhã seja diferente. Faz toda a diferença, e para a gente também. Socialize, gente, procurem restabecer as conexões humanas, não as virtuais. Não tem nada, não tem nenhum problema contra a rede social, tá tudo certo, mas assim: quem sabe a gente diminui um pouquinho o tempo de rede social e começa a se ver mais pessoalmente. Quando a gente se vê pessoalmente quem sabe a gente deixa o celular de lado. Está lá com aquela pessoa, com os amigos, com a família, enfim, no restaurante, onde a gente gosta de estar. Quem sabe a gente está no aqui e no agora, no presente. Por fim, reflita sobre o que você vai fazer com aquilo que fizeram a você. Isso é importante porque se implica sair do lugar de vítima e assumir o lugar de protagonismo na nossa vida. Todos nós passamos em algum momento ou vamos passar ainda por alguma diversidade, alguma situação sobre a qual nós não temos controle. O que eu vou fazer com isso é problema meu, eu preciso poder da conta disso, eu preciso poder resolver, porque se não eu vou passar o resto da minha vida me vitimizando e terceirizando a responsabilização. E por fim, eu quero deixar uma frase para vocês que é do livro; o livro chama “sobre o sentido da vida”, e ele diz: quando a circunstância é boa devemos desfrutá-la, quando não é boa devemos transformá-la e quando não podemos transformá-la devemos transformar a nós mesmos. É uma frase de Victor Franklin. Ele escreveu um livro chamado sobre o sentido da vida e eu acho que ele resume muito bem o que eu tô tentando falar até agora né. A gente não tem controle sobre as coisas que acontecem na nossa vida, mas eu posso controlar aquilo que eu vou fazer com isso. Aí talvez vocês pensem: ah, fácil para ele falar né, mas não, não é nem um pouco fácil né. Ele é um psiquiatra que esteve no Holocausto, passou pelo holocausto, perdeu várias pessoas da família dele, perdeu o trabalho de uma vida que ele havia escrito e mesmo assim ele conseguiu encontrar um significado no período que ele viveu lá. Ele diz o seguinte: podem me tirar tudo, e me tiraram; tiraram a liberdade, meus bens materiais, mas não me tiraram a capacidade de pensar e também não me tiraram a capacidade de eu querer voltar a ver os meus familiares, querer voltar a viver uma vida; isso ninguém pode me tirar. E foi nesse ponto que ele encontrou algum sentido para aquela estadia dele naquele lugar terrível que nós conhecemos. Dito isso eu quero falar um pouquinho então no tempo que me resta sobre os serviços que o município oferece. Pensando que todas essas dicas dão conta da nossa saúde mental em que algum momento a gente precisa de um atendimento a gente precise de um atendimento especializado nós temos várias opções do município; uma delas é o CAISME. O CAISME atende toda a faixa etária desde criança, adulto, jovem e idosos. Nós temos uma equipe lá que é composta de psicólogo, neurologista, psiquiatra, fonoaudiólogo, no entanto para ser atendido lá é necessário que a pessoa seja primeiramente atendida na atenção básica; é uma especialidade por conta disso vai passar antes pela atenção básica para que um profissional avalie realmente se a necessidade ou não de ser atendido naquele serviço. Nós temos mais outros serviços no município que são os CAPS; são três que o município hoje tem e um recentemente aberto em outubro do ano passado. Eu vou falar dos mais antigos. O caps-1, atende pacientes com transtornos mentais graves e moderados, eu quero dizer com isso, pacientes com diagnóstico de esquizofrenia, transtorno bipolar, depressão mais severa e tem algum comprometimento cognitivo por vezes também. O CAPS AD, é um serviço que atende álcool, drogas e recentemente nós temos atendido um público bastante grande de compulsão por jogos, que tem os procurado. Acaba que é uma compulsão né, os jogos são uma compulsão assim como outras adições, o uso de álcool ou de outras drogas. Então é uma surpresa isso para nós inclusive que tantas pessoas serviço para este tratamento. E por fim o CAPS-Infantil: é um serviço que atende crianças e adolescentes até os 18 anos incompletos com transtornos mentais graves e moderados. Esses três últimos serviços que eu citei para vocês são todas portas abertas; o que que isso significa na prática: significa que se você tiver algum familiar que tá com alguma situação de compulsão por jogos por exemplo você orientá-la buscar o CAPS-AD, uma pessoa da equipe vai acolher, vai orientar e vai direcionar o tratamento. É bem importante que eu diga: nós não somos um serviço de urgência e emergência, isso é hospital, mas assim, sempre vai ter alguém para acolher, alguém especializado para fazer escuta e direcionar o tratamento. Eu quero frisar isso de que nós não somos urgência emergência porque nós não temos médico disponível 8 horas sem agendamento. todos os nossos atendimentos médicos são por agendamento, nós não temos plantão, repetindo: Porque nós não somos urgência e emergência, para isso nós temos o hospital. Isso é bem importante de diferenciar. Então a pessoa vai lá para o serviço, vai ser acolhida e vai ser traçado para aquela pessoa um plano de atendimento; ou ela vai para o psicólogo, ou ela vai para o neurologista, vai para assistência social, musicoterapeuta, vai depender do que a pessoa gosta de fazer, que tipo de tratamento tem capacidade para aderir. Da mesma forma. Eu tô falando do AD, mas da mesma maneira isso acontece nos demais serviços: CAPS-Infantil e também Caps-1. Nós trabalhamos prioritariamente na modalidade de oficinas, de grupos, não se prioriza tanto atendimento individual porque esta inclusive é a normativa do Ministério da Saúde, trabalhar muito mais as questões de grupos e coletividade do que o individual, mas sim realizamos vários atendimentos individuais também. E além disso nós temos também na atenção básica em todas as unidades que são ESF a psicólogos. Então da mesma maneira o atendimento de psicologia na unidade vai ser de acordo com o encaminhamento médico, ou do enfermeiro, ou do profissional de saúde que fizer o acolhimento lá na unidade, mas todas as ESF tem psicólogo também; alguns 40 horas, outras 30 horas dependendo do local.

PRES. JORGE CENCI: Convido a sentar aqui. Depois eu vou passar a palavra aos vereadores para os questionamentos e esclarecimentos. Obrigado Eliane pela tua explanação em si. A palavra está à disposição dos Senhores vereadores. Com a palavra o Vereador Davi de Almeida.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite senhor presidente, Boa noite senhores vereadores, senhoras vereadoras, quero cumprimentar as pessoas aqui presente, as autoridades também, os profissionais do pró-saúde também que estão aqui e cumprimentar a nossa psicóloga Eliane Veronese então e agradecer a tua vinda até a casa. Ouvindo você falar, eu anotei algumas coisas importantes aqui de tudo que tu falaste, algumas coisas que deu para notar. Tu disse assim uma frase: “não invalide as suas emoções, ouçam as pessoas”. O que a gente observa nesses dias é que as pessoas precisam ser ouvidas, precisam de tempo e a gente precisa também escutar as pessoas; normalmente nós queremos opinar, queremos já dar uma direção. O quanto é importante ouvir as pessoas. Dentro desse tema tu até já respondeu, mas eu queria reforçar aqui como colocasse. Porque uma pessoa hoje ela entra e está precisando de um psicólogo, um atendimento no dia de hoje né. Tu nos colocou que se for uma urgência/emergência o Hospital Beneficência de São Carlos, mas alguém que vá procurar a unidade; qual que é o manejo que a gente tem, alguém que chega na unidade, essa pessoa será assistida, será encaminhada para o CAISME, ou na SF já tem o psicólogo, ele terá um atendimento; como é que se maneja chegando na unidade de saúde ou na SF alguém que esteja precisando ser atendido na saúde mental. Também queria que falasse um pouquinho mais dos atendimentos no CAPS-I, como que tem se dado esse trabalho, a gente tinha somente o CAISME, ou seja, a gente vê que as demandas elas não diminuem elas são aumentam principalmente na saúde mental, mas eu queria que tu falasses um pouquinho sobre a vinda do CAPS-I né o que que ele ampliou para nós no atendimento e o que que nos trouxe esse retorno desse investimento por parte do município. Muito obrigado.

ELIANE VERONESE: Respondendo a primeira pergunta: todas as estratégias de saúde elas estão qualificadas para fazer o primeiro acolhimento. As enfermeiras ou os médicos que farão atendimento, à escuta a esse paciente elas têm qualificação para acolher, para poder escutar e depois direcionar. Em algumas situações dependendo do contexto né o profissional que fizer o acolhimento lá na atenção básica ele vai direcionar ou para o CAPS-1, ou para o CAPS-AD ou para o CAPS-Infantil; e aí sim a pessoa vai para um serviço especializado e lá dentro desse serviço é que vai se definir o melhor tratamento para essa pessoa. Nem sempre vai ser psicólogo, daqui a pouco aquela pessoa não está preparada naquele momento para ir para uma psicoterapia; ofertamos a ela outros serviços: uma oficina, ou grupos, musicoterapia, depende de cada pessoa. A gente sempre leva em conta, Davi, a subjetividade das pessoas, nenhum de nós é igual, o mesmo tratamento não serve para todo mundo. Quanto à questão do CAPS-INFANTI: as crianças, os adolescentes eles já eram atendidos no CAISME, porém agora com o CAPS-INFANTIL a gente conseguiu ampliar e qualificar o atendimento porque nós conseguimos oportunizar outras formas de atendimento que não apenas: psicologia, fonoaudiologia, psiquiatria; nós temos musicoterapeuta, oficineiros, temos psicopedagogo; então a gente consegue ampliar a oferta de atendimento. De novo, repito, nem todo mundo está disponível ou vai ser atendido por psicólogo; não porque nós não temos a oferta do profissional, mas porque não há indicação naquele momento.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado. Eu me equivoquei em si numa questão, a gente vai passar as perguntas a todos os senhores vereadores, quem quiser fazer é claro, a gente pede que tu se porventura que anotar em si e posteriormente daí você responderia a cada um. Quero aqui também aproveitar e cumprimentar a todos que aqui estão: Benachio, o Tartarotti e todos os demais né do pró-saúde que vieram prestigiar. Agradeço a presença de todos. Questão de ordem ao Vereador Calebe Coelho.

VER. CALEBE COELHO: Eu concordo com esse método de fazer as perguntas e depois ela responde tudo no final, mas os últimos quatro anos nós temos feito isso e muitas perguntas acabam esquecidas e não respondidas. Então, tudo bem, segue o barco, mas eu acho que seria mais interessante fazer da forma normal, pergunta e resposta.

PRES. JORGE CENCI: Vou dar a liberdade de quem não se sentir comtemplado na pergunta que possa refazê-la. A palavra está à disposição dos Senhores vereadores. Com a palavra a vereadora Glaci.

VER. GLACI SILVESTRIN: Obrigado presidente. Eu gostaria de fazer uma pergunta para nossa convidada, hoje a Eliane Veronese né. Eu vi que você falou muito de crianças e jovens, mas durante toda a minha caminhada de vida e durante toda a caminhada nos municípios a gente viu também muitas situações de idosos depressivos, idosos tristes. porque a gente vê os filhos tendo que trabalhar, que não estão aposentados ainda para fazer companhia para os seus idosos e ao mesmo tempo não tem condições de pagar uma cuidadora porque hoje esse valor nem todo mundo tem para ter alguém para cuidar dos seus idosos em casa e ao mesmo tempo quando a gente se oferece, às vezes oferece ajuda se tem ainda um tabu se tem ainda um tabu das pessoas mais antigas que procurar um psicólogo e procurar uma psiquiatra é coisa para louco. Existe esse tabu, os mais antigos eles pensam que procurar um psiquiatra, um psicólogo tu tá chamando a pessoa de louca e não é verdade, a gente sabe que hoje se fosse analisar né Eliane todos precisariam ter esse apoio né. Eu tenho minha psicóloga que me acompanha também e me faz muito bem e eu acredito que todos teriam que ter esse apoio também. Como convencer, como colocar na mente do idoso que um psicólogo e um psiquiatra não é um médico para louco e sim para ajudar a pessoa clarear a ideia, saber como conduzir o momento que está vivendo né; que é da idade, que os filhos tem que trabalhar. Gostaria que você pudesse dar uma luz nesse sentido para a gente. Obrigado senhor presidente.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado Glaci. A palavra continua disposição dos senhores vereadores. Com a palavra a vereadora Fran Bonaci.

VER. FRANCYELLE BONACI: Senhor presidente e Senhoras vereadoras, vereadores, a todos que nos prestigiam nessa noite. Bem-vinda Eliane. Eu gostaria de te perguntar algumas coisas em relação as famílias atípicas e como são os atendimentos porque a gente sabe que 78% dos pais abandonam as mães né quando descobrem que as crianças têm alguma deficiência ou uma doença rara; então os cuidados requerem e caem muito sobre os colos das mães além de já estar, mas quando existe alguma doença ou alguma deficiência muito mais. Então eu queria te perguntar. O nosso mandato tem a informação que existe um grupo de apoio para essas mães para estarem conversando e eu gostaria de saber se realmente é dessa forma, se é em grupo que elas são atendidas. Também eu tenho um questionamento sobre a demanda da questão da neuro infantil: como que está hoje, como funciona e quanto tempo para ser atendida após o encaminhamento da atenção básica. As minhas perguntas hoje então são essas. Obrigada.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereadora Fran. Com a palavra a vereadora Fernanda.

VER. FERNANDA CORREA: Cumprimento senhor presidente, colegas vereadoras, vereadores, a todos que estão aqui presente; cumprimento a coordenadora a senhora Elaine, por estar hoje aqui na nossa casa nos explanando. Mais uma vez eu quero dizer que eu fico feliz pelos meus colegas terem abraçado essa causa que foi um tema que eu trouxe para essa casa que é de muita importância para a gente. O meu questionamento hoje é referente, que no site do PRO, coordenadora, eu encontrei um pequeno texto que ele fala sobre o janeiro branco, mas ele não explica em que momento as pessoas devem buscar ajuda. A minha pergunta é: eu gostaria de saber quais as campanhas e ações preventivas, educativas de apoio aos quadros de sofrimento psíquico resultantes de problemas sociais ou psicológicos foram realizadas pelo pró-saúde nesse mês de janeiro. Muito obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereadora Fernanda. A palavra está com Vereador Calebe Coelho.

VER. CALEBE COELHO: Senhora Eliane, tenho uma dúvida. Que uma coisa é o que eu penso quando eu vejo as coisas e uma coisa é o que a senhora pensa entendendo por ter estudado com relação a isso né. Então a minha pergunta é o seguinte: Qual a sua opinião em relação as pessoas em surto e a forma como elas são contidas quando estão em surto? E também, como as pessoas em surto deveriam ser tratadas, não só pela sociedade, como pelos policiais? porque nós vimos alguns casos ultimamente; por exemplo, não sei se foi no Rio Grande do Sul, um senhor de idade estava na garagem no seu prédio, na frente, ali, uma pessoa em surto foi lá e matou ele e esfaqueou outras pessoas né. Nós vimos aqui pessoas que já foram alvejadas e mortas por estarem surto; nós vimos também na cidade uma senhora que por duas vezes foi contida, foi hospitalizada. A gente não sabe o que pensar, pelo menos eu não sei o que pensar; tá certo ou não tá! Deve ser contido assim? Eu conversei com o pessoal da psiquiatria aqui do Hospital São Carlos e fui informado que em surto um paciente já precisou de 8 pessoas para ser contido porque a pessoa tem uma força descomunal. Então, qual a real disso? o que que é real e o que que não é real? é perigoso sim, deve ser contido diferente? Essa é a minha pergunta. Obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado Vereador Calebe. A palavra continua à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra a vereadora Eleonora Broilo.

VER. ELEONORA BROILO: Senhora Eliane Veronese, em primeiro lugar quero agradecer a sua presença aqui. cumprimentar a todos. Senhora Eliane, eu não tenho uma dúvida, eu tenho muitas dúvidas; quem tem uma dúvida tem que ser parabenizado, eu tenho várias, mas uma delas: foi falado hoje que uma pessoa que teve um percalço em um determinado dia, se essa pessoa passa com a raiva, enfim, outra emoção, todo aquele dia ou até mais; que essa pessoa não está lidando bem com as emoções. Quando a gente sabe que passou do limite aquela determinada emoção e que está na hora da gente poder e dever intervir. Obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado Vereadora Eleonora. Com a palavra o vereador Cilonei Monteiro.

VER. CILONEI MONTEIRO: Boa noite senhor presidente, boa noite nobre vereadores, boa noite o pessoal do pró-saúde, minha amiga Cris, seu Benachio, a Emília, Doutora, Glória. Se observa na vida do ser humano hoje o quanto é essencial a prática da atividade física; uma alimentação saudável para saúde mental e saúde corporal também. Então a gente fica muito faceiro né que o esporte é uma ferramenta que trabalha a mente e o corpo inclusive dos idosos, através do projeto que o poder público propõe fazer atividade física para os idosos, quanto a importância disso né. Mas eu vi uma frase sua né, falaste que, Dra. Eliane: pecamos muito pelo excesso e pela ausência né, ou tu vai de 100 a 0 ou tu vai de 0 a 100. Existe uma fórmula até para a gente ter o conhecimento; existe uma forma para a gente encontrar o meio termo para manter a nossa saúde mental em ordem. Era isso. Obrigado senhor presidente.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado Vereador Cilonei. Com a palavra o Vereador Joel.

VER. JOEL CORREA: Boa noite Presidente, Boa noite Eliane, Tudo bem? eu gostaria de falar um pouco sobre as crianças né. Hoje eu tenho três filhos pequenos que estudam escolas públicas também e eu vi tu comentando aí aquela questão sobre celulares; então a gente vê que hoje em dia é bastante comum as crianças aí terem algumas dificuldades na escola até por essa questão aí de saúde mental também porque eles acabam se retendo bastante a isso né. Então eu vejo que as crianças também precisam de uma atenção forte. Então eu gostaria de saber de ti aqui como a gente pode aprimorar a política pública que cuidem da Saúde Mental de crianças e adolescentes nas escolas públicas né; o que que a gente poderia fazer para aprimorar essa questão. Obrigado senhor presidente.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado Vereador Joel. A palavra continua a disposição dos senhores vereadores. Com a palavra Vereador Valandro.

VER. CLEMENTE VALANDRO: Boa noite Presidente, boa noite a vereadores, boa noite a todos que nos acompanham pelas redes sociais e todos o que nos acompanham aqui nessa casa. Eu vou relatar dois casos bem rapidinho Doutora Eliana. Sobre doença mental; eu vou falar um pouco sobre depressão. A gente tem visto famílias muito próximas da gente, o avô lá com pequeno problema de depressão; os filhos desse avô muitos deles com depressão, inclusive com situações até de suicídios; os netos desse avô vários já tomaram a decisão do suicídio e a gente vê outras famílias assim sem problemas nenhum, o avô bem, os filhos bem, os netos ninguém com depressão e os filhos desse avô que sofria depressão, os netos, praticamente 80% desses netos todos tomando remédio por depressão. A minha pergunta que fica; depressão é uma doença hereditária ou não? a gente vê assim, vô, pai, filhos, netos, todos com esse problema e a gente vê outras famílias que nunca tiveram esse tipo de problemas. Então fica minha pergunta Dra. Eliana.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado Vereador Clemente Valandro. A palavra continua à disposição dos senhores vereadores. Se nenhum Vereador quiser fazer mais o uso da palavra. Eu passo a palavra a Eliane para que responda os questionamentos e reforço se alguma questão ficar em aberto, por favor, quem não se se sentir contemplado refaça a pergunta. Obrigado.

ELIANE VERONESE: Reforço as palavras, talvez eu não consiga contemplar todas as respostas até porque foram perguntas bastante amplas, mas eu vou fazer o meu melhor. Vou começar respondendo de como convencer o idoso a procurar ajuda né; é uma tarefa bastante difícil mesmo e você tem muita razão em ter sinalizado a questão do estigma né, de quanto que se tem preconceito e isso vem mudando muito e ainda bem que a gente tem podido falar sobre isso né. Eu acho que as campanhas, todas as palestras, todos os locais que a gente vai também contribuem para que as pessoas procurem ainda mais os serviços. já emendando um pouquinho a tua pergunta. É uma tarefa que a família precisa primeiro aceitar isso, essa questão do preconceito às vezes não tá só no idoso né, tá na família, naqueles que o cercam. Nós temos lá no serviço um grupo de mulheres que funciona bem, funciona bastante tempo já, de mulheres com mais de 50 anos; e a gente percebe que funciona bem, elas aderem, elas vêm semanalmente, não importa se tá chovendo, tá fazendo sol. A gente sempre brinca que aqueles dias que está um temporal, não vem ninguém hoje? Não, elas estão lá, elas participam. Então é preciso muita insistência né, e que a família se mobilize, e que a família consiga olhar para o seu idoso e perceber que ele não está bem. Ah, não quer ir para o grupo, não quer ir para o psicólogo, tem outras formas de amenizar essa questão da depressão né; e uma delas é a medicação. Ah, mas eu não quero que o meu familiar use medicação! Bom, mas a pessoa está em sofrimento né como é que ela vai sair daquela situação sem alguma ajuda. Os grupos que o município oferece também eles contribuem para a melhoria da Saúde Mental, o exercício físico, a alimentação; não tem uma regra para isso até porque não há uma fórmula, até porque cada pessoa reage de maneira diferente, mas eu diria que é preciso que a família se envolva sim, e que se mobilize no cuidado e que insista e que perceba que o seu idoso não está bem. A outra pergunta diz desrespeito ao tipo de atendimento, se há grupos ou a demanda da neura infantil e quanto tempo após encaminhamento. Eu te frustrar em uma das respostas especialmente no que diz respeito ao tempo de encaminhamento eu vou te explicar porquê. Imagine que uma criança foi lá para atenção básica o médico avaliou e entendeu que a situação dela, o contexto dela não é urgente. Nós temos três níveis de encaminhamento na saúde né: é o normal, brevidade e a urgência, tá. Então um médico avaliou essa criança, é uma avaliação médica, é uma avaliação de um profissional e ele identificou que essa criança pode ser atendida na modalidade normal; aí tá a criança lá na fila de espera seria o próximo a ser chamado. entraram 5 urgências, eu vou ter que atender antes essas 5 urgências. Por isso que é difícil te responder quanto tempo leva. O que eu posso te dizer é que situações de urgência. O que que eu quero dizer com isso: um adolescente, uma criança com situações de violência sexual ou outras formas de violência também, automutilação, media agressividade, alta agressividade nós atendemos imediatamente; imediatamente é: vai para o CAPS-INFANTIL, por exemplo, e vai ser atendido lá. O psiquiatra vai atender naquele mesmo dia? Não, não vai, mas a gente vai encontrar uma forma de dar suporte para aquela criança até ser encaminhada. Se for necessário às vezes não é a gente consegue atender com psicoterapia sem que se use medicação. Outra pergunta que você fez em relação ao grupo de mães atípicas; nós tínhamos esse grupo tá, e por que que nós não temos mais! porque as pessoas não aderiram; nós o mantivemos por muito tempo, mantínhamos lá dois profissionais de psicologia para este grupo; na primeira semana foram duas pessoas, a segunda semana as mesmas duas e na terceira semana ninguém mais. Nós tentamos divulgar porque nós entendemos a importância desse grupo sim, é bem importante. Tentamos divulgar em vários locais inclusive na AMAFA. Mudamos o horário do grupo; eu não posso porque é durante o dia! Tá, então nós vamos fazer no sábado de manhã, quando tem o sábado do trabalhador e também não tivemos adesão. Então nós optamos por encerrar o grupo porque não faz sentido manter um profissional à disposição se não tem o público para isso, mas nada impede que ele seja retomado em algum momento. A respeito das campanhas de ações preventivas. Eu vou te falar um pouquinho do ano passado que foi feito. Eu sei que o janeiro branco é o mês mais emblemático, mas a gente tem que trabalhar todos os meses do ano a gente não pode se detém no gênero branco e nem no setembro amarelo porque senão ficam dois focos de trabalho e a gente esquece todo o resto. Nós trabalhamos com muitas palestras tá; em empresas, em escolas, em outras instituições, sempre que possível a gente acaba ampliando orientações a respeito da Saúde Mental por que é uma das melhores formas de prevenção, a informação é uma boa forma de prevenção. E eu conheço, se eu sei um pouquinho sobre quando pelo menos eu preciso procurar ajuda eu já estou prevenindo que isso se torne um problema mais grave lá no futuro. Não sei se te respondi, senão você pergunta de novo depois. A respeito dos surtos psicóticos: Eu sei que é um assunto que tá em evidência ultimamente né por conta do que acabou acontecendo. Sem entrar em detalhes até porque a gente não pode expor né e não ferir o sigilo das pessoas, dos pacientes que são atendidos, mas o que eu quero dizer é que normalmente um surto psicótico ele é desencadeado por alguma situação, ou porque a pessoa interrompe o uso da medicação; às vezes ela interrompe o uso da medicação por orientação de algumas pessoas bem mal intencionadas inclusive ou porque algum advento aconteceu na vida daquela pessoa. Alguns pacientes ficam estáveis por muitos anos mas aí a pessoa perde o emprego e isso às vezes é suficiente para desestabilizar, e aí junto com a perda do emprego essa pessoa resolve que ela vai mais tomar medicação; é questão de dias e ela vai entrar em surto. O surto é uma desconexão com a realidade, então aquela pessoa não sabe o que ela tá fazendo efetivamente e sim ela pode se tornar agressiva. Eu acho que não cabe aqui julgar se a ação das forças policiais foi ou não correta por que não é esse o nosso papel, nós não estávamos lá né para saber como é que foi, mas sim eles podem ser perigosos. Eu acho que vocês acompanharam, que não acompanhou recentemente em Santa Catarina uma moça ela acabou matando a irmã de 4 anos porque ela estava em surto. Isso é comum? Não. Nós atendemos inúmeros pacientes graves como eu disse antes né com diagnóstico de esquizofrenia, transtorno bipolar, são pacientes que estão instáveis, eles têm uma vida funcional bem produtiva; eles trabalham, contribuem com a sociedade, eles fazem o seu papel, mas o que que eles têm em comum? é a adesão ao tratamento e o apoio familiar. isso é imprescindível, sem o tratamento o surto vai acontecer e isso é um fato. Quando sabemos que passamos do limite? quase sempre a família da gente é que sabe, eles vão nos sinalizando; a família vai dizendo: Olha, tu tá muito irritada, o que que tá acontecendo contigo, tá com raiva o tempo inteiro. Usando a raiva né, mas pode ser qualquer outra emoção: a tristeza, enfim, qualquer outra coisa. Os nossos amigos sinalizam, os nossos colegas de trabalho percebem que a gente não tá bem, a gente também percebe que a gente não tá bem, mas a gente acaba procrastinando, acaba evitando procurar ajuda né porque em alguns momentos nós também somos um pouco preconceituosas em relação a isso; a gente também tem dificuldade de aceitar que tá passando por alguma adversidade e que naquele momento vai precisar de ajuda para atravessar essa situação. Então Dra. Eleonora, eu te diria que um bom sinalizador são os nossos familiares, as vezes acham que eles estão implicando conosco, não, mas eles estão só nos cuidando né, estão sinalizando que nós não estamos bem. Existe forma para manter a saúde mental em ordem. Foi você que pediu né? é uma pergunta difícil e a resposta também é complexa. De novo, por quê? Porque nós não temos uma fórmula que serve para todo mundo; talvez para mim manter um equilíbrio é ter lazer, é ter o meu trabalho em dia, é ter amigos, é passear, é ter um pet se eu gosto de pet, é fazer exercício físico, é me alimentar bem, mas pode ser que para você o pet por exemplo não seja importante, Então você vai ter que encontrar outras coisas que te façam bem, que te deem prazer e que faça que você consiga ir alimentando a parte boa da tua vida. Uma outra coisa bem importante: ter um senso de propósito também é uma forma da gente ter equilíbrio. O que quer dizer com isso e qual é a propósito da tua vida? que você pense sobre isso né. Para que que você está nessa existência? o que que você quer fazer? qual o teu legado? isso também é uma boa forma de encontrar o equilíbrio, por quê? Porque a gente sabe para onde a gente quer ir; se eu sei o meu propósito na vida e pode ser qualquer coisa não tô falando de nada grandioso, eu quero ser um bom pai, eu quero ser um bom marido, isso também vai me dar um equilíbrio porque vou trabalhar para isso. Como cuidar da saúde mental nas escolas? é um tema bem interessante também e eu vou te dizer o seguinte: nós precisamos começar responsabilizar mais os pais; os pais precisam olhar para os seus filhos, os pais precisam dar a seus filhos ordem e disciplina, precisam dizer para os seus filhos que eles devem dormir às 9:00 da noite sem o celular. Isso é bem básico que eu tô falando, mas é surpreendente o número de pessoas que não conseguem fazer isso e nós atendemos com uma frequência inimaginável pessoas que nos procuram o serviço e você vai consultar né o pai e pergunta? Qual rotina do teu filho. A criança foi encaminhada porque não consegue apreender na escola. Tá, e qual a rotina do teu filho? que horas que ele dorme? quanto tempo ele fica nas telas? você ajuda o teu filho nos deveres escolares? aí às vezes as respostas já dizem porque que a criança tá naquela situação. É claro que a outras questões aqui né do transtorno que a criança pode estar passando e para isso existem tratamentos, mas eu percebo que é um certo descuido talvez de alguns pais em relação ao cuidado com seus filhos. Não dá para terceirizar a responsabilidade, você se você é pai é você que tem que dar ordem e disciplina para o seu filho. Eu atendi há um tempo atrás, há muitos anos na verdade um pai que veio porque o seu filho ficava então no celular até meia-noite, uma hora, ia dormir neste horário e às 6:00 da manhã ele precisava acordar para escola e você pode imaginar que o resultado era péssimo obviamente porque a criança precisa dormir. Eu disse, bom, a partir de agora você vai estabelecer uma outra rotina, ele vai ficar no celular apenas uma hora. O pai olhou e perguntou: mas eu posso fazer isso. Não é brincadeira, é sério. Isso me marcou muito porque me faz pensar do quanto me parece que não todos os pais obviamente né, mas muitos pais acabam se eximindo dessa responsabilidade de serem pais; alguns dizem: Ah, mas eu sou o melhor amigo do meu filho. mas você não é o melhor amigo do seu filho você tem que ser o pai do seu filho, essa tua função. Se você conversar com os professores eles vão dizer da dificuldade de lidar com os pais. Com essa questão toda de até onde que vai a liberdade? quanto de liberdade que uma criança pode ter? ela pode escolher ir para escola de sandália no inverno? não né, não deveria poder escolher, mas a gente vê às vezes algumas coisas nesse nível assim. Então eu penso que além das políticas públicas é preciso também que a gente comece a olhar para responsabilidade individual como pais. Não apenas a depressão, mas todos os transtornos mentais eles podem ter um fundo de hereditariedade sim, mas não é só; a gente pensa quando fala em transtorno mentais que o motivo é psicossocial. Então pode ser os fatores hereditários, os psicológicos, os ambientais, tudo isso; não quer dizer que se o teu familiar teve depressão você vai ter também, mas sim acaba tendo uma predisposição um pouquinho maior.

 

PRES. JORGE CENCI: Obrigado Eliane. Agradeço a todos os vereadores que também contribuíram com perguntas em si. Obrigado pela presença e também pela contribuição. Eu suspendo a sessão por dois minutos para que possamos fazer um registro e posteriormente convido a todos os senhores vereadores para que nós voltemos aos trabalhos. Retomando nossos trabalhos. Passamos ao espaço destinado ao grande expediente.

GRANDE EXPEDIENTE

PRES. JORGE CENCI: Convido o partido democrático trabalhista – PDT, para que faça uso da tribuna. Abre mão. Convido o partido socialista brasileiro – PSB, para que faça uso da tribuna. Fará o uso da tribuna o vereador Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGATEN: Senhor presidente, colegas vereadoras, vereadores, cumprimentar todas as pessoas que se fazem presentes aqui nessa noite; cumprimentar a coordenadora, a nossa colega aqui psicóloga que esteve aqui explanando, apresentando sobre a saúde mental, tema importante, o tema que mexe com todos e se faz sim necessário o debate, à discussão. Eu acho que num primeiro momento informações, esclarecer, vamos assim: orientar porque é um trabalho longo e árduo tendo em vista nestes casos que tenham aumentado no dia a dia em nossa cidade, estado e país. Eu quero falar sobre um assunto que é do meu conhecimento, que é do meu dia a dia, da minha formação; quero falar sobre educação. Acho que por inúmeras vezes a gente fala, opina, debate, propõe e muitas vezes é efeito comentários e se desconhece. Eu quero falar um pouquinho sobre a educação na rede pública estadual, nos últimos anos do governo Eduardo Leite tiveram vários avanços; em que pés eu não concorde com toda a sua agenda ideológica, a sua agenda de governo, mas eu acho que são práticas boas que elas precisam ser externadas e apresentadas para a população. Então eu quero falar de três ações importantes que sim fazem e farão a diferença na vida dos nossos estudantes. Não só aprender o conteúdo, mas também aquilo que eu sempre falo: o desenvolvimento do processo de cidadania, que é a Escola de Ensino Médio em tempo integral, a distribuição de uniforme gratuito e o programa todo jovem na escola. Educação não basta só discurso ela tem que ter prática e precisa investimento. O próprio ex-governador Gaúcho, Leonel de Moura Brizola, disse num debate; “que cara não é educação e sim a ignorância”. Então é um investimento necessário. E trago aqui uma boa notícia, eu falei de forma singela e superficial no ano de 2024, no findar do mandato onde que Farroupilha terá uma escola de tempo integral que será a escola Olga Ramos Brentano no primeiro de maio e é um processo gradativo; começará neste ano já de 2025, onde o primeiro ano já entrará nos moldes e o segundo e o terceiro ano do ensino médio darão sequência para afinar como está e propriamente dito ali a gente vai ter alguns avanços. Isso é um programa do governo do estado que vem levando adiante vários municípios e aqui na Serra, Caxias e Farroupilha entraram nessa última leva tendo em vista que é de muitos anos uma meta do Plano Nacional de Educação, Plano Estadual. Não havia sido concluído e levado adiante, mas eu acho que é importante então é importante referendar. Então é importante. Qual que é a principal diferença de uma escola de tempo integral para uma escola com um método abordagem do ensino tradicional? é a ampliação da carga horária. Hoje o estudante ele fica cerca de 5 horas dentro da escola, ele inicia nas suas divisões entre intervalo, entre os períodos ele tem um turno, com a escola de tempo integral o estudante ficará 9 horas na escola onde que terá não somente as disciplinas da formação básica, da base nacional comum curricular que é oque? aquelas que a gente aprende que é a educação física, a história, geografia, química, literatura, português, matemática, etc, mas também terá disciplinas diferentes: trilhas de aprendizagem, projeto de vida, mentorias focada no protagonismo do jovem, no protagonismo juvenil buscando com que esse jovem permaneça na escola ficando mais tempo, aprendendo mais, desenvolvendo mais, e um ponto crucial e importante: longe da violência e das drogas, isso é um avanço. há algumas questões que precisam ser debatidas como por exemplo o jovem aprendiz; o jovem aprendiz tem muitos estudantes que gostariam de fazer parte, mas não tem vagas para todos. A própria questão do estágio remunerado! não tem vaga para todo mundo. A própria questão da inserção no mercado de trabalho, para jovens, para começar a trabalhar com carteira assinada de 16 anos ou seria a partir dos 14 com a lei de aprendizagem lá dos anos 2000, a partir dos 14; só que existem poucas vagas limitadas. Então é necessário que esses estudantes permaneçam porque além de aprender, desenvolver as famílias ficaram mais tranquilas e seguras porque estarão ali assistidas, ou seja, no local importante. Serão 9 horas diárias, um estudante fará por ano 1.500 horas, no findar dos 3 anos do ensino médio ele completará 4.500 horas que terá. Então a partir de 2025 a gente já vai ter mais de 90 escolas de tempo integral. Somando hoje nós temos 296 instituições de ensino que já implementaram esse modelo no Rio Grande do Sul, dobrando mais do que no ano de 2023 quando tinha sido trabalhado. A meta é alcançar 50% até o ano que vem, mas claro, é um processo gradativo, é um processo de convencimento da comunidade, é um processo de formação para o quadro docente; porque não basta simplesmente implementar um modelo pedagógico sem capacitar e treinar os professores, a equipe diretiva, todo corpo docente desta escola. Então além da formação acadêmica aquela formação básica é uma formação inclusiva e ela busca também um elemento importante que é trabalhar o socioemocional; a gente teve então uma rodada de conversa, uma explanação bem pertinente. Então é o quê? trabalhar mais com as habilidades e com as competências, fazendo com que os jovens eles consigam se inserir nesse espaço compreendendo a sua formação, compreendendo o quer para o futuro; porque hoje muitas vezes folhas com as profissões, cursos técnicos ou propriamente dito graduações elas são arbitrárias. Parcela significativa dos jovens não consegue concluir o curso porque não é aquilo que realmente ele deseja para na sua vida. Então essas ações elas são fundamentais para desenvolver. O projeto, a implementação começaram lá em 2018 de forma tímida com 11 escolas e vejam, hoje nós temos quase 300 escolas. E claro, precisa. Nós Farroupilha temos a escola Olga Ramos Brentano. É importante o nosso município contemplado com um projeto pedagógico importante para o desenvolvimento; importante, não só desenvolvimento intelectual, mas o desenvolvimento e a formação, capacitação do cidadão. Outro ponto importante que vai começar a vigorar também em 2025 é a distribuição do uniforme gratuito na rede pública estadual onde que o governo do estado vai fazer um investimento de quase 300 milhões de reais onde que vai atender cerca de 740.000 estudantes. Muitos talvez devem estar pensando; poxa, mas um valor alto, é um investimento sim; talvez para uma parcela da realidade socioeconômica da nossa cidade ou da região não seria necessário, mas nós temos problemas principalmente no inverno que tem estudantes que vão para escola com pouca vestimenta. Então é sim um retorno que está sendo dado dignidade, dando condições básicas do estudante poder assistir à aula bem vestido, bem agasalhado e trabalhando também com aquela equidade; buscando onde que haja essa integração. E é algo inédito na história da Educação do Rio Grande do Sul na rede pública estadual. Esses kits eles têm peças de todas as estações que são: camisetas de manga curta, camisetas de manga longa, bermuda, jaqueta e moletom. É imprescindível esse programa, vai ter muita discussão, vai ter alguns alunos que não vão gostar de usar uniforme, mas pensando também lá na renda familiar quantas donas de casa, quantas mães, quantas famílias que fazem um esforço porque o custo do uniforme escolar é caro, ou seja, é um investimento a mais que essa família vai poder fazer ou para comprar um material escolar ou para implementar algo dentro da sua residência; Então eu vejo isso como positivo porque a gente vai tá dando condições para que esses estudantes vá para a escola postado, vestido de forma digna. Por fim o último programa que foi implementado ainda no ano passado que é o programa todo jovem na escola. Se a gente pegar um dos principais problemas no ensino médio é a evasão escolar; porque é a evasão escolar? porque muitos começam o ano letivo, apresentam números gritantes de falta, aí é feito todo um encaminhamento que vai nos registros do diário de classe do professor, vai para a secretaria da escola, muitas vezes é encaminhado para o conselho tutelar e o que que acontece? esse aluno evade, seja porque ele se envolveu com droga, com violência, seja porque ele não tem interesse ou na grande maior parte, na grande maioria das vezes o estudante busca o quê: trabalhar para ter uma renda para ter uma renda para complementar a sua vida no dia a dia. Esse programa então ele tem o quê? um estímulo mensal que é o que? uma espécie, entre aspas uma mini bolsa para que ele possa comprar materiais, para que ele possa utilizar no seu dia a dia; e é um investimento importante, mas claro, não são todos os estudantes que ganham; sim aqueles que tem vínculo no cadastro único, aqueles que de acordo com uma realidade socioeconômica apurada são merecedores quanto à questão da distribuição de renda para esse complemento, essa ajuda. Em 2024, 175.104 jovens foram beneficiados com o programa, ou seja, é um avanço e é uma forma importante de tentar fazer com que esse jovem permaneça na escola. Muitos vão dizer: ah, mas é obrigação estudar porque senão depois lá na frente vai pagar conta aí tu precisas ingressar em determinado serviço, trabalho, tu precisas pelo menos o ensino médio, a vida vai cobrar, etc e etc; inúmeros adjetivos, inúmeras suposições, mas o custo para a sociedade ele é gigantesco porque existe um custo do aluno cada aluno que ele entra e ele não conclui ou ele reprova é um custo a mais que é investido. Eu não sei precisar agora a conta. Fora que se tu investir agora em prevenção tu não vai precisar gastar logo ali adiante como uma possível punição em caso de um estudante que evadiu, que adentrou no mundo das drogas, do crime, da violência, da marginalidade. Então essas políticas elas são importantes; ou a gente cuida dessa geração ou o que vai ser do Futuro, o que que será dela, porque há muitos os problemas, eu destaco o principal: a desestruturação das famílias que é o quê? muitas vezes a mãe é solo, quando muitas vezes esse adolescente, está adolescente está com a avó, o avô, enfim, familiar que às vezes é acamado, às vezes vivem em condições delicadas. Então são coisas difícil que precisa e ser amparo. A psicóloga falava ali dos limites, das imposições, das cobranças que o pai e a mãe tem que fazer que são autoridade e claro a educação ela parte de casa não do professor da escola, na escola que vai aprender a socialização, aos conteúdos, ao desenvolvimento, as formas de organização da sociedade aritmética entre outros tantos conteúdos de disciplinas que nós poderíamos tá falando, mas é assim: tem que investir agora para prevenir. Eu vejo com muito bons olhos esses programas aqui que eu citei os três porque faz a diferença. Ah, mas é um dinheiro que poderia estar sendo gasto! Sim, tem tanto dinheiro que é gastado, jogado ao léu seja em todas as esferas dos governos municipais e estaduais e federais por que a gente não cuidar da gente; nada mais justo do que nós cuidarmos dos nossos adolescentes, cuidados dos nossos estudantes, dar condições dignas. Então o presidente era essa minha manifestação no grande expediente de hoje. Obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Juliano. Convido o partido do União Brasil para que faça uso da tribuna. Fara uso da tribuna a vereadora Fernanda Correa.

VER. FERNANDA CORREA: Boa noite senhor presidente, colegas vereadoras, colegas vereadores, servidores da casa, imprensa, cumprimento a todos aqui presente e os que nos acompanham pela internet. Quero iniciar falando que é muito importante, foi muito importante a explanação da senhora Eliane, porque eu percebi que se nós temos dúvidas imagina a população. Então vejamos o quanto é necessário a gente mesmo falar desse assunto da Saúde Mental e fortalecer as campanhas de prevenção para acolher ainda mais as pessoas que sofrem. Hoje eu vou falar um pouco de algo que atinge todos nós, a gente tem percebido que as mudanças climáticas estão cada vez mais aceleradas. Em 2024, o Brasil teve o ano mais quente desde 1961. No ano passado, enquanto aqui no sul nós fomos devastados por fortes chuvas a região norte do nosso país era castigada por seca, com a terra exposta onde antes eram rios. As consequências das mudanças climáticas agora incluem: em secas, escassez de água, incêndio severos, o nível alto do mar, inundações, entre outras. Refleti muito sobre o meu papel como cidadã e hoje como representante do Povo. Essas mudanças afetam a capacidade de cultivar alimentos, a habitação, segurança, trabalho, e mais afetam a nossa saúde. Quando eu falo em saúde eu trago aqui um assunto que atinge muitas pessoas de Farroupilha que é a questão do lixo e a limpeza da nossa cidade. Eu quero alertar; porque nada adianta jogar pedras se nós não ajudarmos a resolver, por isso eu deixo registrado aqui o que a população está sentindo e nos procura para pedir uma solução. Na área central da cidade a gente pode até ver que a limpeza tá conservada, mas aos arredores, ou seja, nos bairros, no interior percebemos claramente o mal cuidado das ruas, calçadas, as estradas e mais: a falta de containers para descarte do lixo que é uma solicitação intensa de muitos moradores. Cabe-se ressaltar aqui que sem o devido cuidado, limpeza e manutenção o acúmulo do lixo além de causar o mau cheiro pode ser um vetor para doenças; criador de insetos, escorpiões, de larvas de mosquito que ainda mais agora no calor ele se proliferam, enfim, é uma ameaça à saúde pública. Eu pergunto aqui: nós fazemos a separação correta do lixo em nossas casas? o poder público faz o descarte correto no aterro? a conscientização é uma via de mão dupla onde cada um deve fazer a sua parte para garantir a segurança de todos. Eu trago aqui hoje a indignação de uma trabalhadora referente as bocas de lobo na Rua Humberto de Alencar Castelo Branco. Essa rua tem um hotel e duas casas de evento onde ela é frequentada por muitos empresários e turistas. Eu estive hoje à tarde lá para entender o que estava acontecendo; ela me relatou os problemas que tem no asfalto e também nas bocas de lobo que além de ter o mau cheiro elas ficam entupidas quando tem as fortes chuvas porque ali aquele redor não tem próximo container, tem o container longe e ali nesse ponto comercial o container que tem é particular, é da empresa particular ali, eles colocaram, mas muitas pessoas ainda largam esse lixo ao redor nas esquinas e quando chove vai tudo para o bueiro e entope. Uma exigência deles que eles já falaram que já procuraram a administração pública é que para ir lá resolver não só as bocas de lobo, mas fazer a manutenção; porque cada vez que eles recebem o turista ali fica aquele mau cheiro e quando chove então é um Deus nos acuda. Então essa indignação dela porque ela já disse que já foi várias vezes procurar administração, mas ela não teve sucesso. Eu vou deixar um pedido de providência aqui para administração para que ela possa ter conhecimento através desta casa e agilizar os trabalhos. Outra coisa que eu quero falar; é que na semana passada eu recebi um áudio na qual o meu nome foi citado de forma desrespeitosa, onde uma autoridade em sua fala diz que ele não leva a demandas da população para câmara de vereadores porque ele é de outro patamar e vai direto ao secretário municipal. Que bom que é assim, desde que se resolva de fato os problemas da população. Eu posso não estar nesse patamar, mas eu quero dizer que eu sempre irei trazer aqui o que é me solicitado, o que eu entendo e vejo ser necessário para as melhorias da cidade do cidadão a final não só eu, mas todos nós que estamos aqui ocupando essas cadeiras fomos escolhidos pela população; então que a gente possa ter respeito um pelo outro, que a gente possa falar e cuidar da nossa cidade e principalmente: não representar só aqueles que nos elegeram, mas todos aqueles que moram em Farroupilha. Boa noite a todos. Obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereadora Fernanda. Convido o partido Liberal para que faça uso da tribuna. abre mão. Convido o partido do movimento democrático brasileiro – MDB, para que faça uso da tribuna. Fará uso da tribuna o Vereador Joel Correa.

VER. JOEL CORREA: Boa noite senhor presidente, boa noite colegas vereadores, boa noite a todos que nos acompanham aqui nesta casa, também quem nos acompanha pelas redes sociais, uma ótima noite a todos. Senhor presidente, gostaria de falar aqui com os colegas vereadores e quem nos acompanham o meu motivo da minha ausência segunda passada aqui nesta casa. Eu estive em Porto Alegre representando a câmara de vereadores aqui de Farroupilha no anúncio do Governo do Estado sobre um investimento de mais de 1.2 bilhões de reais que o governo estadual fez que vai fazer melhorias aí de infraestruturas nas rodovias e pontes do nosso estado. Esse investimento aí é um investimento que veio bem na hora certa depois das fortes chuvas que tivemos no mês de maio, então são obras e de resiliência que o Governo do Estado está aplicando em todas as cidades né, todos os municípios, mas especificamente aqui para Serra Gaúcha tá vindo mais de 500 milhões reais.; é uma verba muito boa e para Farroupilha vai vir em torno de 200 milhões de reais, não exatamente para Farroupilha, mas para rodovias né que cercam o nosso município. Então isso aí é o dinheiro do farroupilhense retornando para o farroupilhense. As obras que contemplam mais pra nós; vou falar que são pouco bairrista senhor presidente, os colegas e vereadores, porque o que compete a nós aqui é o nosso município, que vão contemplar nós aqui. Vão ser obras na ERS-448, que liga Nova Roma do Sul aqui a Farroupilha, serão cerca de 38 km que serão entregues em 24 meses. Então para quem acompanhou isso secretário Schmitz, teve aí vivendo essas fortes chuvas que afetou aqui as nossas rodovias é muito importante. Também aqui a VRS – 826 que liga feliz, essa obra então contempla cerca de 20 Km e será entregue em 12 meses. Isso é dinheiro que já está na conta do governo, já está depositado, já foram assinados os contratos e então é para ter o início imediato; só estão aguardando as empresas entregarem os contratos, apresentação dos projetos e aí o início imediato. Então esses prazos que foram entregues eles serão cumpridos haverá uma fiscalização muito forte por parte do Governo do Estado aonde as obras tem que ser entregues. Uma coisa que me chamou muita atenção conversando lá com o secretário de logística e transporte que foi quem enviou o convite a casa, também o governador Eduardo Leite que essas obras elas vão ser obras de resiliência, obras fortes para suportar. Claro, a gente quer que não tenhamos mais esse tipo de evento climáticos aqui na Serra Gaúcha e nenhum lugar do mundo a gente não gostaria que tivesse, mas se porventura vier chuvas fortes assim essas obras estão sendo feitas para suportar esses eventos climáticos aí que vem afetando o estado do Brasil todo e muitas partes do mundo. Então, fica aqui meu agradecimento especial ao secretário Costella por essa atenção que vem tendo com o nosso município e tenho certeza que muito mais coisas virão. Gostaria também de falar senhor presidente que algum tempo atrás em conversa com o reitor fora das obras aqui do Estado também tive uma conversa com ele onde eu pedi para ele a roçada que liga a rodovia dos romeiros e também que liga São Marcos, a rodovia; e foi atendido então quando ele estava lá conversando com ele novamente semana passada ele já passou que as equipes estava ali, quando eu retornei realmente as equipes estavam lá, fui lá fotografei e então já foi entregue aí também essa roçada que veio para atender. Agora que vai vir as nossas romarias, mas também né o Santuário ele é uma opção de lazer do esporte para todas as famílias farroupilhenses nessa época do ano, a gente tem um verão bom e aí então as pessoas passam pelo Caravaggio; então nada melhor do que ter condições aí para que as pessoas possam fazer suas caminhadas, praticar seus esportes indo até o Santuário. Então fica aqui mais uma vez meu agradecimento pela atenção que o secretário Costella vem tendo com o nosso município. Outra coisa também gostaria de comentar aqui. Que a prefeitura hoje pela parte da manhã realizou a entrega da pavimentação na Rua Mário Ely. Essa pavimentação, como muitos me conhecem a gente já teve uma empresa familiar lá próximo, amarelinho, então eu vivenciei bastante essa demanda da comunidade, dos empresários daquela via e eu sei da batalha deles foram anos e anos e agora foi entregue então hoje pela manhã essa pavimentação; uma pavimentação com investimento de mais de 800.000 que é uma melhoria que vai servir toda a as empresas ali. Essa rua então ela tem um sistema de drenagem, um muro de contenção, paralelepípedos, foi colocado um guard rail para a proteção que tem um barranco ali, então para as pessoas trafegarem com segurança, uma sinalização toda revitalizada. Então uma baita obra aí. A gente sabe a briga, a batalha dos empresários para que acontecesse essa pavimentação. Então fica aqui também meus parabéns aí o Prefeito Jonas e ao vice Thiago Brunet que entregaram essa obra na manhã de hoje. Ouvindo alguns empresários ali a gente escutava ali que eles tinham um problema com funcionários, as vezes o funcionário chegava lá para trabalhar e eles tinham que tirar os sapatos por causa do barro, então o pessoal não conseguia nem trabalhar por causa difícil acesso as empresas e também nos dias de sol o pó atrapalhava né para que os funcionários desempenhassem o seu trabalho. Então fica aqui parabéns aí a nossa administração que vem trabalhando forte, toda segunda-feira é um anúncio de obra, uma entrega de pavimentação e a gente sabe que tem várias ruas ainda que necessitam de serem pavimentadas, mas aos poucos aí cada rua vai sendo pavimentada quando vê nosso município aí daqui a pouco está 100% pavimentado. Então seria isso que eu tenho para falar hoje aqui senhor presidente. Muito obrigado pela atenção de todos.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado o vereador Joel. Convido o partido progressista – PP, para que faça uso da tribuna. Fara uso da tribuna o Vereador Calebe Coelho no seu espaço na mesa.

VER. CALEBE COELHO: Eu gostaria de trazer alguns assuntos hoje. Eu estive conversando com o pessoal a Secretária da Cultura em nossa cidade para sugerir um festival música. Eu como músico que sou evidentemente deveria propor alguma coisa nesse sentido. Vou explicar para vocês mais ou menos como é a minha sugestão. Vou explicar para vocês como é a minha a minha sugestão para que a gente possa receber sugestões com relação a isso. Eu fui ouvindo os discos da Califórnia, eu tinha até o 36º disco da Califórnia tive o privilégio de ser criado com músicas que valiam a pena ouvir não algumas das músicas que nós ouvimos hoje, os nossos jovens ouvem hoje. A minha sugestão é fazer um festival anual de música em que as pessoas possam se inscrever para alguns tipos de música, por exemplo, pode ter sertaneja, pode ter gaúcha, pode ter gospel, pode ter samba; tem uns gêneros ali específico de uma comissão que digamos que 80% dessa comissão avaliaria o material e 20% da outra avaliação seria feito por pessoas na internet. Então digamos assim: eu compus uma música que é um sambinha. Eu não, eu não vou poder participar, mas alguém compõe uma música que é um sambinha, a comissão avalia, escolhe o melhor samba e o melhor ganha. Uma música então o que é uma música gospel e a comunidade gostou e é realmente ela foi teve uma boa execução, não foi um só dois ou três acordes. porque hoje em dia nós temos músicas que tem feito sucesso que tem dois acordes. Para quem não sabe é como se tivesse por exemplo dó e sol, a música toda faz assim, nada contra com músicas assim, mas as músicas estão sendo feitas pela internet; tu digita lá no ChatGPT e tu consegue que ele crie uma música para ti, tu diz mais menos a letra, o estilo. Quer dizer, aquela coisa que existia de tu compor uma música porque tu estava apaixonado, porque tu virou pai, tu queria criar uma música não existe mais hoje tá tudo muito mecanizado. Então a ideia é fazer um concurso para nossa cidade em que as pessoas preparem esse material, enviam pela internet o material pronto, sejam escolhidas e as campeãs e as campeãs iriam para esses sites como Spotify. Aí depois nós vamos ter que ver com relação a legalidade disso né. Então digamos assim: o ano de 2025 foi o ano em que os vencedores das melhores músicas foram as 12 lá; fulano, beltrano, ciclano e nós teríamos anualmente isso, tudo músicas autorais, ou seja, a pessoa compôs uma música, não, eu cantei, toquei nada a ver. Então estamos conversando com relação a isso eu acho que é uma boa ideia de fomentar novos talentos e nós temos muitos talentos aqui e fomentar música boa, de qualidade. Depois nós teremos que ver tudo com relação aos custos, mas a apresentação e divulgação poderia ser no aniversário do município o que seria uma coisa muito interessante né. venha até a festa e conheça os talentos que venceram então o festival de música que teria. Claro, eu falei Califórnia sonhando assim porque a Califórnia é uma coisa de outro planeta o que eles fizeram né, mas é alguma coisa assim nos moldes. Então estou aberto a sugestões nesse sentido. gostaria de tratar um pouquinho também sobre o que foi comentado sobre depressão e surtos porque esse assunto ele é muito muito mais profundo do que a gente poder conversar aqui uma horinha sobre ele. Eu acho que a depressão ela tem, eu acho não, tenho certeza que a depressão ela tem muitos pontos de vista; ela pode ter ponto de vista alimentar, ela pode ter ponto de vista de saúde, por exemplo, eu tenho depressão e a médica para detectar o que que era a causa da minha depressão ela disse: eu vou fazer o primeiro teste, vou te dar um remédio que é uma proteína, essa proteína vai agir no teu cérebro e se tu tem falta dessa proteína no teu cérebro matamos a charada e por acaso ela me deu um remédio com um determinada proteína que eu desconheço e eu melhorei muito. A depressão pode vir por causa de perder alguém da família, situação, tá desempregado, enfim, são vários fatores. A depressão pode vir por questões alimentares, a depressão tem uma explicação inclusive também espiritual, quem segue a linha do espiritismo diz no espiritismo que antes de vir para essa vida tu escolheu o que tu ia passar nessa vida. Então vamos falar assim, eu não vou me aprofundar na tua conversa com Deus; antes de vir para cá foi combinado de que tu iria passar por determinada situação que tu vive hoje. Então é só uma explicação espiritualista. Então tem muito mais assuntos que nós poderíamos conversar com relação a isso né. A minha pergunta foi respondida exceto no ponto de correlação a contenção porque não envolvia a nossa colega profissional. O que que acontece com a contenção? o ponto em questão para mim é se o modo que está sendo feito a contenção está correto. Eu sei por experiência de conversar com gente da área que uma pessoa em surto precisou de oito pessoas para ser contida, às 8:00 contiveram a pessoa e alguém veio tem uma injeção; certo, entendo. Os policias agiram correto? não agiram? não vou entrar nesse mérito sem antes conversar com eles, mas se eu não me engano a vereadora Fernanda deu uma sugestão aqui que eu achei muito interessante; se os animais são contidos com rede, será que não deveriam fazer o mesmo com o ser humano que está em surto? e se esse cidadão que está em surto ele corre risco de matar alguém, de fazer alguma né, como é que vai ser feito o tratamento dele? Por que eu visito semanalmente a psiquiatria em três hospitais, aqui, em Bento no Tacchini e no hospital São Roque, e na psiquiatria.

PRES. JORGE CENCI: Uma parte a vereadora Eleonora.

VER. ELEONORA BROILO: Obrigado vereador Calebe. Eu não concordo muito com a história da rede, por que o paciente em surto ele não tem noção do limite da ação e na rede ele vai continuar se mexendo; quem é que vai conseguir aplicar injeção no paciente que está se mexendo desse jeito mesmo criança que pode acontecer. Em surto a gente é obrigado a conter até que a gente consiga aplicar uma medicação. Obrigado.

VER. CALEBE COELHO: Vocês percebam que isso não é um debate! é uma construção, se fala em debate, eu acho que debate quando um desafora o outro, não, estamos construindo. Já a opinião da doutora que entende muito mais o que no assunto é um pouco diferente né, mas precisamos aprofundar. Na minha mente leiga seria uma coisa lógica o que a vereadora falou, contem com uma rede, mas talvez não seja bem assim. Mas talvez mesmo assim não seria melhor que dá um tiro? não sei. Também já ouvi relatos das pessoas que são familiares das pessoas que estão em surto, de algumas pessoas né que tiveram surto que até aprovaram com relação a isso né. Então assim, eu acho que é uma coisa que a gente precisa se aprofundar um pouco mais nisso porque eu já estive várias vezes em situações e que eu ia entrar na psiquiatria para fazer o meu trabalho e fui impedido porque tinha alguém em surto e não tinha como entrar, agora imagina um lugar onde tem então enfermeiros, enfermeiras, profissionais que não estão armados e são obrigados a conter. Então acho que a gente precisa ampliar esse diálogo. Outra coisa que eu gostaria de falar é o seguinte: moto é flagrada 183 km na rs-453 em Caxias. Certo, ele tem uma moto daquelas potente, ele tem o direito de correr? Tem. Mas eu quero contar um caso que me marcou muito quando eu tinha em torno de uns 12 anos. Um senhor em Bento se aposentou, com dinheiro fez o motor home, comprou um ônibus, fez, tava bonitinho o motorhome, primeiro final de semana que o motorhome estava pronto! Praia, que que aconteceu nessa viagem? perto de São Vendelino, mais adiante ali um carro que estava sei lá que velocidade por hora, invadiu a pista, bateu, morreu toda a família. Eu acho e eu discordo um pouco do que o Ênio falou a respeito da indústria da multa, eu acho que essa palavra está errada, não é indústria da multa. Eu acho que alguém multar alguém que está cometendo uma infração é justo porque é só a gente. Eu vi alguém dizer o seguinte: eu vou quebrar a polícia, eu não vou correr mais. Legal, então não corre, se tu não ultrapassar o limite tu não vais ser multado, se tu não vais ser multado tu não vais ter problema. Eu já fui multado e sabe por que que eu fui multado! Bocó, porque eu passei no limite. Então eu acho que não é indústria da multa, mas eu acho que aquele guarda que tá ali fazendo é para minha segurança, para que eu não mate ninguém ou não seja morto por alguém; ninguém tá falando ali, eu tenho uma filha, eu não digo para ela: não chega perto daí porque eu não gosto dela, estou pensando na segurança dela. Então acho que nós precisamos aprofundar esse assunto para que a sociedade entenda com relação a isso. Outro assunto que eu quero comentar é que o subcomandante do 36º BPM comentou e falou na rádio que eles vão fazer uma averiguação mais incisiva com relação ao escapamento aberto das motos. Tá certo, a moto não vem com escapamento aberto; eu só ouço pessoas reclamando de que quando compra Pizza ela sabe lá da pizzaria que o cara tá vindo na casa dela, porque parece que é uma estratégia que o barulho faça com que. Eu vi um comentário também de que havia pessoas dizendo o seguinte: eu ligo para pizzaria ou para o X lá e já aviso; se vier moto barulhenta não vou atender, deve perder o dinheiro, mas não atende. Então a gente precisa, nós também como cidadãos fazer as coisas da maneira correta, dá essa pressão aí e nós também agimos da maneira correta né, eu sempre fui muito esquentadinho no trânsito e de um tempo para cá eu tenho me cuidado com relação a isso; porque tem coisa que acontece no dia a dia que a gente, como falou a psicóloga né a gente acaba ficando estressado e a gente precisa controlar com relação a isso. A polícia vai fazer uma averiguação mais a fundo nisso. Outra coisa que eu gostaria de saber também a opinião das pessoas que estão tinha que a gente possa entender melhor com relação a isso né, é que houve na cidade uma perseguição da polícia para como a bicicleta motorizada que estava fazendo barulho que não é legalizada e que os policiais foram muito incisivos para. Eu entendo o seguinte: se um policial me manda parar eu paro, não tenho carro blindado e nem a expectativa, não eu vou fugir; para, parece que não foi o que aconteceu, mas como é que nós vamos fazer com relação a isso, vamos propor uma lei que legalize as bicicletas, será que a gente tem autonomia para chegar tão em Farroupilha; porque as bicicletas elétricas pelo que foi comentado elas podem. Então a gente precisa falar sobre alguns assuntos interfere muito na nossa vida. É muito fácil criticar um policial que deu tiro, é muito fácil criticar, dizer que a pessoa lá que em surto. A gente não tá vivendo isso, qual é a real do o que aconteceu nesses pontos que eu falei né com relação a pessoa em surto, com relação a pessoa que estava dirigindo a 183 KM por hora, com relação a bicicleta. Então são coisas que a gente precisa colocar a mão na consciência e dar uma analisada né se a gente não se a gente está realmente querendo bem ou às vezes até defender no bandido, enfim, vamos pensar nisso. Obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado Vereador Calebe. Está encerrado o espaço destinado ao grande expediente. Passamos ao espaço destinado ao pequeno expediente. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o Vereador Darlan de Jesus.

VER. DARLAN DE JESUS: Boa noite senhor presidente, boa noite colegas vereadoras, vereadores, público presente, aos funcionários da casa. Iniciou falando então que semana passada tivemos uma reunião no Gabinete do deputado estadual Capitão Martin, no qual nos apresentou o projeto da escola cívica militar. É um projeto então que visa elevar o nível da educação através da hierarquia e disciplina dando autonomia para os professores em sala de aula e garantindo que nenhuma ideologia ou doutrina política, sexual ou religiosa seja praticada em âmbito escolar. Essa escola precisa estar em um bairro vulnerável, e também a cada 90 alunos precisa ter um monitor Militar da reserva. Agradeço pela iniciativa, já estou conversando com poder executivo e nas próximas semanas vou trazer as novidades. O segundo ponto; essa semana vou dar início então para frente parlamentar de proteção e Defesa Civil. Eu conversei com alguns vereadores, mas se caso alguém queira fazer parte também. Essa frente visa o fortalecimento das nossas equipes da Defesa Civil e também das equipes de emergência. Então para que a gente possa ter uma proximidade com os voluntários e com os Jipeiros também. Então pensando já em criar essa frente antes do inverno né para que a gente possa estar trabalhando de maneira efetiva. Muito obrigado presidente.

PRES. JORGE CENCI: Obrigador Darlan. A palavra está com o vereador Cilonei Monteiro.

VER. CILONEI MONTEIRO: Eu gostaria de me manifestar aqui nessa tribuna sobre a perturbação, saiu na mídia aí que a fala do capitão da Brigada Militar de Farroupilha; acredito que ficou algo aí nas entrelinhas, que o Capitão pode ter deixado de se manifestar. Isso está na Constituição né, as contravenções referentes a paz pública, art. 42, abusando dos instrumentos sonoros e sinais acústicos. Eu acredito que ele foi mal interpretado na manifestação dele, nas redes sociais. Quero aqui defender a brigada militar. Pois assim foi compreendido né, aos cidadãos que se sente prejudicado procurar dialogar em primeiro momento com a pessoa que traz o incômodo sonoro a sua residência ao local de descanso, caso contrário denunciar no 190, representar e fazer o registro que pode ser feito no ato através de um termo circunstancial. O que mais acontece hoje as pessoas não querem se se manifestar por se sentir prejudicado, por alguma outra questão não quer se expor; então querem que a brigada militar resolva o problema. Então se precisar da Brigada podem ficar tranquilo que sim eles vão estar fazendo o trabalho dele entender as ocorrências nos casos de perturbação, mas precisa ser representado, como nós, como falou o Calebe aqui né nós como cidadãos precisamos fazer a nossa parte. Então falando também na questão se está certo ou não está certo a brigada usar de arma de fogo, mas no caso que a gente viu específico aí foi usado por duas vezes a teaser né e não teve efeito suficiente para conter aquela agressão; e quem viu no vídeo ver que aquela pessoa em nenhum momento a brigada sabe que ele estava surto, receberam uma ocorrência para questão de furto né e chegando lá se depararam com esse rapaz com a mão para trás e em nenhum momento eles conseguem ver se ele estava armado ou não e quando dão esse disparo de arma letal ali para tentar parar, o rapaz não para. Vendo o vídeo o policial tá com o fuzil na mão que é uma arma muito mais letal que a pistola, ele saca da pistola que é uma arma menos letal tanto que o rapaz que aconteceu esse movimento ele tá solto hoje, fugiu do hospital. Então eu quero deixar aqui parabenizando a brigada também por estar fazendo essas ações que nos orgulha muito o povo farroupilhense. Falando sobre a Mario-Eli, estive lá hoje de manhã é uma obra reivindicada a 14 anos pelas empresas lá que cercam a rua e agora o poder público conseguiu entregar hoje na parte da manhã essa obra que ficou muito boa por sinal e agora as pessoas que circulam naquela área ali que são muitos trabalhadores do bairro Cinquentenário, porque eu moro no bairro Cinquentenário também e eu percebia isso né, chegavam nas empresas ali no meio do barro e tinham que tirar seu calçado e quem trabalha com Malharia sabe disso né, aquele pó, aquela coisa lá não fazia bem para algumas empresas ali; então acho que o nosso município está no caminho certo. Obrigado senhor presidente.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Cilonei. A palavra está com o vereador Joel Correia.

VER. JOEL CORREA: Só gostaria de cumprimentar aqui a fala do vereador Cilo sobre essa questão que está acontecendo, a gente sabe mas só um pouco grande e um pouco negativa também para nossa brigada militar do município né Cilo sobre essa questão aí da perturbação do sossego. Realmente eu tive hoje falando então com o comandante Giovane e com o capitão Jean que deu, que que fez a fala lá, mas a matéria foi ao ar ali com umas frases que não com o que ele realmente estava explicando lá para a população né, não é essa a questão cidadão vai ter que resolver problema; imagina que cada pessoa vai ter que ir lá não sabe o que que tá acontecendo. Então eles não estão aqui se negando a fazer o trabalho né Cilo como colocou ai eles querem sim que as pessoas façam o quê? Que as pessoas vão lá e representem porque muitas vezes as pessoas ligam no 190 relatam o problema, mas quando chegar lá não tem ninguém lá para representar, daqui a pouco nem existe mais esse barulho e quando ele sai retorna tudo de novo o barulho e a brigada vai até o local diversas vezes e acaba perdendo tempo, perdendo viagem, poderia estar atendendo outras ocorrências né. Então o que pediram ali nessa questão para o cidadão farroupilhense é que quando ele se sinta realmente prejudicado, perturbado que ele manifeste, né que ele vai até quando ele chamar o 190 que ele vai até lá e represente e fale: Olha, eu estou me sentindo prejudicado. Então foi essa fala que ele quis colocar na rádio que saiu alguma coisa ali entre linhas ali que saiu um pouco desentendido né, mas aqui fica a minha defesa a Brigada Militar. Também cumprimentar aqui também vereador Calebe muito bem colocado sobre a questão da indústria da multa né que recentemente foi colocado isso na rádio espaço. Eu também trabalhei muito tempo aí na questão do trânsito e acredito que não exista indústria da multa, existe sim uma fiscalização. A gente sabe que os farroupilhenses estão andando apressadinho, tem muita gente que não respeita sinal vermelho, não respeita a sinalização e a gente sabe que a cidade está bem sinalizada e então a gente pede aí que os condutores respeitem a sinalização. Porque sempre tem a fiscalização né, a brigada militar fazendo seu trabalho também a gente vai fazer agora um convite aí o tenente Stassak para que ele venha falar um pouco sobre as ações da Polícia Rodoviária Estadual aqui nesta casa. Então fica aqui para falar aqui para todo mundo que não existe indústria da multa e sim fiscalização. Eu recentemente fui prejudicado, me envolvi em um acidente onde um veículo, um pessoal estava alcoolizado e acabou transitando na minha frente ai. Agora fica a pergunta; será que se esse cidadão tivesse caído numa fiscalização, nem mesmo no mesmo dia algum período anterior aí será que ele estaria dirigindo aí no seu veículo, será que ele teria colocado toda a vida da minha família em risco, pode ser a família de qualquer um de nós né quando as pessoas estão assim eles não têm sentido nenhum porque está dirigindo, não sabe nem onde estão. Então a gente fala muitas vezes aqui a gente tem que cuidar mais do outro do que de nós mesmos; isso aqui eu escuto um milhão de vezes, todo mundo fala, a gente tem que cuidar mais do outro que nós mesmo. Então eu vejo eu vejo que quando existe a fiscalização é a brigada militar, é a polícia rodoviária cuidando de nós, e quando a gente coloca assim: tem que cuidar mais dos outros. Então para que quem está cometendo uma infração, está dirigindo de forma errada vai haver a fiscalização. Como o Calebe colocou, se ele dirige certo aqui com o cinto e não ultrapassa sinal vermelho por que que ele vai tem medo de uma fiscalização? Não vai ter né. Então fica aqui.

PRES. JORGE CENCI: Uma parte ao Vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado Vereador Joel pela parte. Essa questão da perturbação sossego público né. Eu já havia comentado no off ali com o Darlan. Ano passado eu propus, contatei a brigada para fazer uma reunião lá no bairro Nova Vicenza por que é extremamente chato e perturbador o cano da descarga aberto; é bom para quem ficar acelerando, só para isso, porque para o restante, para a população, para pessoas de idade acamada, para crianças autistas, enfim, para uma série de fatores não tem serventia alguma. Quando eu propus essa reunião com a brigada para ver o que que poderia ser feito; a quantidade de insultos e xingamentos que recebi. Então o negócio seguinte, quem quer fazer barulho que procura outro lugar, não justifica. Então eu sou totalmente favorável e se nós tivermos que alterar o código, dá para fazer uma lei mais branda no sentido de repressão a essa algazarra, essa balbúrdia que não beneficia ninguém muito pelo contrário prejudica eu sou parceiro. Obrigado pela parte vereador.

VER. JOEL CORREA: Então é isso aí senhor presidente e colegas e vereadores, fica aqui meu apoio a brigado militar, a polícia rodoviária estadual que continue fazendo seu trabalho que já vem desempenhando de uma forma honrosa aqui no nosso município né e que nem disse o vereador Calebe; vai haver sem fiscalização para esses ruídos aí, então as pessoas que se atentem e quem não quer ser penalizado. Não vamos falar que indústria de multa porque isso aí não existe, quem anda tudo certo que nem disse o vereador Calebe que já saiu sua moto de forma legal que continue dando fora legal que não vai ser prejudicado de maneira alguma. Obrigado senhor presidente.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado Vereador Joel. Com a palavra a vereadora Francyelle.

VER. FRANCYELLE BONACI: Senhor presidente, quero aqui então hoje deixar minha solidariedade ao Vereador Alexandre Gonçalves do PDT de Canoas que sofreu uma tentativa de homicídio dia de hoje. Neste momento ele está bem, ele sofreu apenas ferimentos leves, mas eu quero dizer que é inadmissível que esse parlamentar tá passando juntamente com a sua família. Foram mais de 5 tiros contra o carro do vereador. É triste porque nós perdemos o controle enquanto sociedade. Os agentes da polícia ainda não revelaram motivação do ataque, estão ainda apurando, mas o que nós sabemos também internamente ali do partido que a gente conversou na tarde de hoje é que por vivermos né numa sociedade polarizada muitas vezes as pessoas extremistas passam dos limites; então o que aconteceu hoje com o vereador foi sim uma perseguição política. Eu quero deixar aqui toda minha solidariedade então ao meu companheiro de partido. Obrigado presidente.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado Francyelle. A palavra está com o vereador Calebe.

VER. CALEBE COELHO: Pessoal, só para deixar claro que quer representar; eu entendo por representar o que eu fiz alguns dias atrás. 5:30 hrs da manhã o vizinho de trás com som a oito metros da janela do meu quarto, de novo aquela coisa toda, 5:30; Músicas com palavras chulas, 5:30 da manhã eu já não dormia mesmo eu peguei meu celular e fiz um BO. No meu ponto de vista Vereador isso é representar, daí tu liga para a brigada e tu diz: eu estou esperando lá me chamarem lá porque já aconteceu de novo. Quem me acompanha na rede social sabe que eu falo, eu tive esse problema a vida toda lá onde eu morro. Uma vez eu fui reclamar com o vizinho, minha filha tinha 40 dias e ela não consegui ela não conseguia dormir e tu sabe que criança dorme até em terremoto, de tão alto que estava a música, e aí eu fui reclamar com o vizinho! e sabe o que aconteceu? eu apanhei. Aí quando passou o tempo fui lá na polícia para fazer o BO e tal, liguei para minha mulher! Tá o som? Não, ele tirou. Eu não representei, devia ter representado. Aí tive problema com o vizinho do lado, com o vizinho de trás, com o vizinho da frente. Ai essa vez eu disse, eu não vou falar com ninguém, eu tenho 51 anos para ficar apanhando; eu sou professor de música e não entendo nada de arte marcial, eu fui fazer arte marcial e não conseguia levantar os pinos, tô sedentário. Então assim, representar é isso, faz o teu BO. Ai tem uma vez mudou o vizinho de trás que eu tinha a casa alugada e eu tinha a 3 metros da nossa janela um galo lindo. Eu olhava no Marketplace eu queria comprar bazuca, canhão, eu queria matar aquele galo mas não podia né; aí que que eu fiz? representei fiz um boletim de ocorrência. Até que chegou o dia então que o juiz chamou, estava eu e o vizinho que eu nem sabia quem era e o vizinho disse para ele assim: bom, o senhor sabe que o senhor incluiu no crime tal e tal lá! Ele, sim. Só que quando ele recebeu intimação ele tirou o galo. Aí eu disse, Senhor Juiz, com licença; ele tirou o galo, eu acho que quando ele recebeu uma intimação. Ah, não, então tudo bem, então vamos combinar assim seu Calebe; se ele fizer de novo o senhor me avisa daí a gente aplica a pena, se ele aplica a pena é porque é crime. Então tem que cuidar e ai não aconteceu mais. Só que daí passou o tempo, mudou de vizinho e agora a mesma situação, toda vez que sai um entra aluga casa de novo lá. Então assim eu representei eu não fui lá falar com o vizinho. Eu discordo do que o nosso querido policial falou nesse sentido porque eu já apanhei. Então eu acho que representar é fácil gente, e eu não só representei, eu gravei; peguei e fui lá com o celular e gravei, era grito, era arroto, era a palavra chula, era cantando música. Imagina, tu já não tá dormindo às 5:30 da manhã e ainda bota uma música lá dessas que botam uma mulher lá em baixo, pelo amor de Deus né. Então eu acho que esse é o caminho, a gente procurar. As vezes nem sempre a humanidade funciona com conversar. Porque como foi meio que falado de uma maneira selecionada as palavras da ideia de que a polícia está querendo tirar o corpo fora; não, não é isso o caso inclusive nós podemos se os colegas concordarem convidar o senhor que falou na rádio explicar para isso, para a gente poder porque somos dentro do povo então a gente precisa poder passar coisas realmente como é né; podemos convidar para vir aqui conversar sobre esse assunto né. Então eu acredito que alguns dias ou semanas provavelmente vou ser chamado e nós vamos conversar com esse vizinho. Eu tenho esse problema também com esse vizinho que me bateu lá durante o dia, aí acontece no da noite; que seja então só durante o dia que pelo menos a gente poder dormir; imagina eu a mulher e a filha não dormindo. Então acho que é nesse sentido assim. Mudando de assunto para encerrar. Eu quero dizer que como é bom quando a gente pede uma coisa e a coisa acontece né; eu gosto muito da piscina, as pessoas entrando em contato, porque eu falei; abriu a inscrição e tal e as pessoas tentando entrar no site e não conseguiam, conversei com a Marli, com o Cilo com relação a isso e disse: gente, tem que ter lá no site da prefeitura um lugar específico que tu abriu e clicou já cai na ficha; porque senão tu tinha que ir lá e entrar não sei onde puxar daqui, não, tu abre a página da prefeitura o e está lá o link para fazer inscrição na piscina. Que bom né Cilo que a piscina ela já conta agora esse ano com mais de 820 inscrições né, não vai esse pessoal todo junto então tem momentos que tá muito tranquilo e nunca, pelo que eu fui nunca lotou; então quem quiser ir pode ir que tá bem legal muito melhor do que uma outra piscina que infelizmente a gente viu. ali o pessoal tá controlando né, a gente viu umas cenas lá meio deploráveis assim né num outro lugar aí né. Era isso, obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Calebe. Questão de ordem a vereadora Eleonora.

VER. ELEONORA BROILO: Com a concordância dos demais pares eu preciso me ausentar porque eu tenho um compromisso. É possível?

PRES. JORGE CENCI: Todos concordam vereadores? Autorizado. Com a palavra o vereador Clemente Valandro.

VER. CLEMENTE VALANDRO: Voltando um pouco o assunto de lixo senhor presidente. Concordo sim que algum lugar pode ter falta de contêineres em nossa cidade. Eu quero falar que alguma coisa sobre a educação de algumas pessoas também. Semana passada eu me deparei, eu vou falar até onde! na entrada de São Miguel, quando eu cheguei na entrada da São Miguel me deparei na minha frente com entulho enorme de lixo, lá tinha bombom, tinha vidro, tinha sacolas de vidros, tinha saquinhos Plásticos e sapatinhos plásticos, eu parei e tirei umas fotos até. Eu estava fazendo um trabalho que eu ia apresentar num outro dia, mas como a nossa companheira Fernanda já falou alguma coisa sobre lixo hoje de noite eu vou aproveitar e falar também. Eu me deparei que nesse momento que essa pessoa largou todo esse lixo ali para ela chegar até lá se ela veio sentido bairro a 30 metros de lá tinha dois containers grandes, se ela tivesse vindo para o lado de São Miguel senhor presidente a menos de 50 metros tinha mais dois containers enormes, vazios; se ela tivesse vivido pelo lado da Grendene também logo ali tem dois containers enormes. Eu pediria o que que faz a educação de uma pessoa dessas chegar ali e largar todo aquele lixo ali na frente com todos os programas que nós temos na nossa cidade de recolhimento de vidros, de lixo, de tudo o que é sentido. Eu estou fazendo um trabalho sobre o lixo também. O que faz uma pessoa pegar uma geladeira e um sofá e ia até em São Miguel para largar na beira da estrada, eu te pergunto presidente! falta um pouco também eu acho de educação; como o pessoal estava falando aqui sobre o barulho das motos e quem sabe uma lei mais severa, uma multa mais severa, quem sabe no nosso município também colocar uma lei bem mais severa das pessoas que são flagradas com esse tipo de atitude.

PRES. JORGE CENCI: Uma parte Vereador Cilonei  Monteiro.

VER. CILONEI MONTEIRO: Na questão do que o Valandro falou, a conscientização das pessoas porque a gente passa ali. Na piscina pública é um exemplo, a Independência. A Ecofar recolhe o lixo num dia de manhã e de tarde já tem o container cheio e aí é sofá, é outras questões. Então essa questão do lixo na verdade é mais uma conscientização das pessoas. Que nem o vereador tá falando de linha São Miguel, eu faço essa parte ali na questão se o pessoal estiver com dúvidas na Rua Independência, no muro do Parque dos Pinheiros dê uma passada lá seguido que vocês vão ver quanto entulho se encontra lá e às vezes não é problema da Ecofar, é o problema das pessoas realmente. Obrigado Valandro.

VER. CLEMENTE VALANDRO: Outro lugar também que eu me deparei e fui chamado; olha essa rua que vai para o Belvedere a vergonha. E justo ali um amigo meu esse fim de semana falando com ele no sábado à tarde ele ligou ali e uma caminhonete, uma caminhonete nova praticamente e o senhor, esse, ele estava descarregando um sofá. Tirei a foto da caminhonete e tudo. Olha ele falou, eu vou até no mercado e se na volta esse sofá tiver ali eu vou te denunciar e vou colocar. Ele teve que fugir para não apanhar porque o cara ameaçou puxar uma arma; olha que situação que nós chegamos, porque ele falou que não era para deixar o sofá lá e ele chegou a ameaçar puxar uma arma que se ele denunciasse ele estava correndo risco de vida. Obrigado Presidente, era isso que eu queria falar.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado Vereador Clemente. A palavra continua à disposição dos senhores vereadores. Encerrado o espaço do presidente. Eu quero aproveitar aqui e convidar a todos que assistem através das redes sociais e os nossos colegas vereadores para nossa audiência pública que acontecera no próximo dia 5 sobre o projeto nº 01, a isenção do TBI que será às 18:00 hrs e o projeto nº 03 que é o programa de recuperação fiscal do nosso município que será às 19 hrs. Eu convido a todos e também reforço quem tiver algum colega ou conhecido para trazer que a audiência pública será muito importante. Encerrado o espaço do presidente. Encaminhamento de proposições. As comissões de legislação justiça e redação; infraestrutura desenvolvimento e bem-estar social, os projetos de lei do executivo números 4, 5 e 6 de 2025. Nada mais a ser tratado declaro encerrado os trabalhos dessa presente sessão. Um boa noite a todos.

 

 

 

 

 

 

JORGE CENCI

Vereador Presidente

 

 

 

DAVI ANDRÉ DE ALMEIDA

Vereador 1º Secretário

 

 

 

 

OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo