Ata 4416 – 21/10/2024
SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: Sr. Davi de Almeida.
Às 18h o senhor presidente vereador Davi de Almeida assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes vereadores: Calebe Coelho, Clarice Baú, Cleonir Roque Severgnini, Eleonora Peters Broilo, Felipe Maioli, Gilberto do Amarante, Jorge Cenci, Juliano Luiz Baumgarten, Mauricio Bellaver, Sandro Trevisan, Tadeu Salib dos Santos, Thiago Pintos Brunet e Valmor Vargas dos Santos.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite a todos. Declaro aberto os trabalhos da presente sessão ordinária. Dada a verificação do quórum informo a presença de 14 vereadores nesta sessão do dia 21 de outubro de 2024. Ausente o vereador Tiago Ilha com falta justificada. Em aprovação as atas nº 4.405 de 09/09/2024; 4.406 de 10/09/2024;4.407 16/09/2024; 4.408 de 17/09/2024 e 4.409 de 30/09/2024. Os vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão. Aprovado por todos os senhores vereadores. Solicito ao vereador Felipe Maioli 1º secretário para que proceda a leitura do expediente da secretaria.
EXPEDIENTE
1º SEC. FELIPE MAIOLI: Boa noite a todos. Expediente do dia 21/10/2024. Pedidos de providências: pedido nº 268 do Vereador Juliano Baumgarten; conserto de buraco na Avenida São Vicente Edmundo Hilgert nº 55; e nº 269 do Vereador Juliano Baumgarten, colocação de tomadas, consertos de tomadas existentes e mais torneiras no cemitério Nova Vicenza. Presidente, esse era o expediente de hoje.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Muito obrigado Vereador Maioli. Nesse momento eu convido para fazer parte da mesa o senhor Alexander Ribeiro, bem como a sua esposa Letícia Ribeiro, Cacique da tribo kaingang para explanar sobre as demandas da tribo, sobre o livro alimentação e plantas medicinais na cultura kaingang e demais assuntos pelo tempo de até 30 minutos. Bem-vindo Cacique. Obrigado Cacique Alexandre. Quero cumprimentar as autoridades aqui presentes também, cumprimentar o Cilo, cumprimentar o Matheus, seu Benachio acho que está aqui também, os nossos assessores, a imprensa, as pessoas que estão nos acompanhando de suas casas, sejam todos bem-vindos. A palavra está à disposição do nosso convidado pelo tempo de até 30 minutos.
CACIQUE. ALEXANDER RIBEIRO: Primeiramente quero cumprimentar a pessoa do Davi que é pastor nosso, que é uma pessoa que ajudou a nossa comunidade durante a chuvarada que deu, e cumprimentar também todos os vereadores aqui presente que deram esse privilégio para ouvir um pouco nossos pedidos, nossa demanda da nossa comunidade, mas, principalmente a gente vem aqui primeiramente mostrar para vocês um trabalho que foi feito pela minha comunidade que foi feito um livro. Eu vou pedir para minha esposa trazer entregar um exemplar para cada Vereador aqui presente. Pessoal, assim, esse livro foi feito em parcerias com o Instituto Federal e também o Sintrafar, custeado pelo Município, pela lei Paulo Gustavo. A gente vem lutando para manter nossa cultura, manter nossas tradições e nesse livro a gente conseguiu colocar um pouco da nossa história, um pouco da nossa culinária, um pouco também de cada, nossas medicina tradicional também tem nesse livro e a gente sempre em busca em preservar a nossa história, as nossas crenças né e nesse livro tem um pouquinho de cada coisa; da alimentação, nosso foa, nosso piche, tem tudo escrito ali e também um pouco das ervas medicinais que a gente conhece. Foi uma dificuldade a gente achar a tradução em português que a gente conhecia só na nossa língua kaingang até que o pessoal foi pesquisando e encontrando a tradução das ervas medicinais que tem aí. Se alguém quiser tiver alguma pergunta a respeito do livro eu fico bastante feliz em responder.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Cacique, pode prosseguir que depois eles fazem.
CACIQUE. ALEXANDER RIBEIRO: Nossa comunidade hoje tá ali no espaço cedido pelo município há já 19 anos, ali no Balneário Santa Rita. Temos atualmente 33 famílias, aumentou de uns dias para cá a nossa comunidade, sempre temos buscando preservar nossa cultura, nossa forma de viver ali na reserva e sempre pensando no mais jovem, para eles nunca esquecerem que a gente é um povo da etnia kaingang e tem ali. Hoje também temos uma escola estadual reconhecida pela Estado, temos uma casa da Saúde também que foi construída com recurso da SESAI e também temos um veículo da SESAI que atende nossas demandas na questão de saúde. E ali a gente espera sempre o apoio de vocês aqui do Legislativo em ajudar nossa comunidade que precisa de alguma coisa referente a estrada, iluminação, a gente sempre quer que vocês deem um apoio para a gente conseguir essas questões, até de saúde a gente precisa ali às vezes no apoio né, e a gente quer que vocês deem uma mão nessa questão para nós.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Muito obrigado então ao Cacique Alexander Ribeiro. Nesse momento eu quero abrir aos vereadores para que possam falar, fazer algum questionamento, alguma sugestão, enfim, para o cacique. A palavra está com os senhores vereadores. Com a palavra um Vereador Juliano Baumgarten.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, colegas vereadoras, vereadores, cumprimentar todos os cidadãos presentes nessa noite, imprensa, cumprimento especial ao Cacique Alexander e sua esposa. Cumprimentar primeiro né Cacique pelo livro que eu acho que é muito bacana, e a nossa sociedade carece de registros, registro da cultura kaingang, registros num geral, num total né, e eu falo isso não na condição de vereador, mas, sim na condição de historiador que é a minha formação. Então a gente sabe que há toda uma reparação histórica, todo uma série de fatos que precisam ser lucidados, e que precisam ser preservados, que fazem parte da história da formação do Brasil, da formação da própria cultura Gaúcha né, que a gente pode citar elementos como por exemplo: o chimarrão, que é da cultura indígena. Então acho que é bem bacana, fico feliz com o exemplar aqui e com certeza farei a leitura. Também quero dizer que vendo, vendo que a lei Paulo Gustavo foi uma das ações que quando eu estive no ano passado em Brasília eu trouxe manuais, referência, lá para o pessoal da cultura, para o Kiko e também tive fazendo a cobrança para o município aderir o processo; saiu e que bom que foi contemplado. Eu quero me somar algumas falas né, o pastor Davi acolheu a tribo ali no período da chuva, foi muito importante, eu na minha condição o que que eu pude fazer: contato via Funai, também a Funai esteve ali, e eu estive visitando a Aldeia e o fato que me preocupou e me chamou atenção que é que o rio ele tá muito próximo as moradias, a escola e com determinado volume de água essa água vem em vai. Invade as casas, aí consequentemente destrói os eletrônicos domésticos, destrói roupas, enfim, os móveis. Eu fiz um questionamento para saber do que que se tratava, qual área era pertencente, então, registrada, outorgada à comunidade; e é aquela área daquela região. E naquela visita tu me falava Cacique que era um desejo da Aldeia, da tribo fazer uma mudança, migrar um pouco mais para cima pela questão geográfica né, eu não sei como é que tá essa questão, se tu teve um avanço, se teve já um diálogo já com o prefeito, vice eleito, que eu acho que é importante a gente; nós estamos aqui no Poder Legislativo e acho que inclusive registrar aqui tem nosso colega o vereador que foi eleito vice-prefeito para também se comprometer com a causa da Aldeia dos indígenas aqui na cidade que eu acho que é o básico que deve ser feito e levar o quê! uma condição geográfica melhor com dignidade. Então essa é a minha pergunta, como é que estão os tratos voltados à questão de uma nova terra, de uma nova sede para a aldeia. Obrigado.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Fica à vontade Cacique.
CACIQUE ALEXADER RIBEIRO: Primeiramente a gente já teve mais de cinco reuniões com o município acompanhado com Funai, Ministério Público, pessoal da Seduc também, 4º Crea, Sesai porque envolve questão de saúde também, tivemos essas reuniões; e até então que foi decidido a nesses últimos dias né que a minha comunidade seria comtemplada com moradias novas né, e uma escola nova que foi a mais afetada e uma casa de saúde nova. A princípio estava tudo acertado iriam ceder um espaço que fazia divisa ali com a Sismuf, não sei se o pessoal conhece ali, e isso ficava mais lá, mais perto do morro né então onde que a água não atingia. A princípio nessa última reunião a gente foi uma reunião virtual, o município entendia que a área era muito mata fechada, já preservada né, então até foi um dos empecilhos que não andou para frente. Então a gente pede o apoio de vocês aí para que seja construído ali as casas. Primeiramente que o pessoal não quer mais sair de perto de onde é que convive da onde é que tá acostumado porque o nosso povo indígena ele é assim, depois que ele se afeiçoa com uma pessoa e agarra confiança não sai de perto né. Então nosso povo hoje as 33 famílias que estão vivendo ali hoje, elas que estão na beirada da água ali que foram atingidas, principalmente elas querem sair dali, e a gente, como liderança a gente sempre tá buscando parceiros para ajudar nossa comunidade né porque não é só a pessoas adultas que tem ali; hoje a gente tem crianças que estão estudando ali tem aula de manhã e de tarde ali. Então a gente fica nesse entrave, a gente pensa que da forma que vocês hoje estão administrando a nossa comunidade que não é indígena a gente pede um apoio para que seja feito mesmo essa migração do nosso pessoal um pouco mais, para um espaço mais elevado, mas, que seja em torno desse Parque mesmo que a gente está utilizando, porque hoje ali, quando a gente veio morar a 18/19 anos atrás não tinha nenhum material que a gente usa para artesanato né, tanto para medicina tradicional e hoje ali tem; a gente conseguiu introduzir esse material ali dentro. Cipó não tinha, Taquara também não tinha, a gente trouxe umas mudas de lá do salto ventoso colocou ali e hoje tem a produção de artesanato ali retirada do mato ali do parque. A gente quer preservar aquilo ali né, de uma forma que a gente possa sobreviver ali né não e precisa ir muito longe, não precisa invadir espaço de não indígena né que já aconteceu até comigo mesmo na época eu fui tirar umas madeiras para fazer um arco e flecha e o dono estava lá dentro né e acabou até saindo com palavras maldosas contra a gente né, então a gente não quer passar por isso de novo. Então a gente só faz um pedido para vocês aí, apoiam a nossa questão para nós conseguir migrar um pouco mais para cima ali aonde que não vai mais ser afetado a questão de água né porque ali foi além de ser um perigo de deslizamento e o rompimento da barragem, claro o poder público afirma que não vai se romper nunca, mas, a gente nunca sabe né quando vai acontecer o problema, depois que levar todos os índios para baixo daí não adianta mais né ir todos ir lá ajudar de novo. Então cabe a vocês ajudarem nós aí para que sejam feitas as moradias novas no espaço mais elevado; e tem o espaço né tanto é que o município já mostrou para nós o mapa onde é que podia ser construído, sentemos e discutimos, onde é que e de que forma a gente queria as casas, onde é que ia ser feito, foi feito todos os desenhos ali para a gente ver, eu mostrei para comunidade, a comunidade aprovou. Porque a gente tá fazendo um papel de liderança, a gente, eu no final das contas não decido as coisas quem decide a comunidade, o que eu faço é mostrar para eles a opção que tem e eles decidem. A gente também é assim: tem eu Cacique que é formado por um corpo de lideranças, vem o vice cacique, capitão, tenente, major e assim vai descendo de cargo e cada um tem uma função na comunidade. Tem um grupo de conselheiros também que aconselham a gente nas questões que às vezes interna que precisa ser tomada e tanto quanto fora, às vezes nessas decisões, muitas vezes que nem; o município ofereceu um espaço para nós longe do que o espaço que a gente vive né, é nessa questão que o conselho decide, Cacique, nós não aceitemos e a grande maioria sempre vem assim; então a gente segue essa linha sempre.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado Cacique. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Se nenhum Vereador quiser mais fazer o uso da palavra. Então nós deixamos aqui o registro na sua presença, queremos agradecer né o senhor também a esposa por terem estado conosco aqui e seguiremos trabalhando aí para defender os interesses aí da Comunidade. Obrigado então. Nós agradecemos a sua presença. Nesse momento nós desfaremos aqui a mesa e já vamos também registrar uma foto com o cacique hoje aqui essa noite então. Suspenso a sessão por um minuto.
GRANDE EXPEDIENTE
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Passamos ao espaço destinado ao grande expediente. Convido o partido progressista PP para que faça o uso da Tribuna. Fara uso da Tribuna a vereadora Clarice Baú.
VER. CLARICE BAÚ: Boa noite, presidente, colegas vereadores, a todos que nos prestigiam hoje presencialmente e aqueles que nos acompanham de forma remota. Estamos no mês de outubro e no outubro rosa. E sabemos que durante o outubro rosa se intensificam campanhas de conscientização, mas também é certo que os índices indicam um aumento na conscientização, mas também um crescimento nos diagnósticos. Tudo isto é consequência de campanhas, da conscientização da importância dos exames preventivos neste período de outubro rosa. Porém está conscientização, e o trabalho do poder público devem se estender por todo o ano e não somente no outubro rosa. Neste sentido é o meu projeto de lei já aprovado nessa casa além do laço rosa, lei nº 4.801/2023, que recomenda um trabalho efetivo de conscientização, acesso a exames, um incentivo a busca maior ao atendimento, entender histórico familiar, mudanças de hábitos de saúde consultas regulares e exames preventivos o ano todo. Além do laço rosa, além do outubro rosa. Se não trabalharmos estas questões de conscientização e não disponibilizarmos exames preventivos com mais rapidez e no número necessário todo o ano, não chegaremos a diminuição do câncer de mama. O outubro rosa por si só não faz magia e nem mágicas, não faz milagres. Deve vir aliado a um trabalho efetivo o ano todo. Afirmação porque as últimas notícias quanto aos índices de câncer de mama é que este avança e avança também em pacientes jovens. E neste sentido fiz uma pesquisa para melhor abordar este tema. Em decorrência do Dia Nacional da Mamografia, que é dia cinco de fevereiro, especialistas destacam o crescimento da doença entre jovens. Segundo dados da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), o percentual de mulheres abaixo de 40 anos diagnosticadas com câncer passou de 7,9% em 2009 para 21,8% em 2020 e bem cresce de ano a ano. Conforme o observatório de câncer de mama do RS. o Brasil conta com a lei 13.89\2019 que garante o tempo máximo de diagnostico em até 30 dias no SUS. A realidade, porém, é outra. A espera entre a consulta e diagnóstico está em média de 51 dias, deveria ser 30, e entre o diagnóstico e o tratamento 219 dias. Então tem uma diferença de 159 dias a mais do que a lei determina que são 60 dias e 270 dias entre consultas e tratamento, 180 dias a mais dos 90 dias previstos de lei. Sem falarmos do tempo de espera para a consulta, isso é depois da consulta, ainda extrapolam o que a legislação autoriza. Então por certo, passa de 300 dias o tempo entre conseguir consulta e início do tratamento. É o outubro rosa que lute. 10 meses, isso é o que se fala sempre que entre a teoria e a prática temos um longo espaço. Estudiosos dizem que o álcool, o tabaco e a obesidade estão associados e respondem por este aumento de câncer de mama as mulheres mais jovens. A presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Betânia Santos. Reforça que “O estilo de vida saudável é a principal ferramenta de prevenção do câncer, associada à realização de exames e detecção precoce”. O Dia Nacional da Mamografia tem auxiliado para demonstrar a importância do exame preventivo através da mamografia. – A data foi instituída pela Lei 11.695/2008, reforçando a importância do exame para detectar alterações na mama precocemente. Quanto mais cedo o tumor for identificado, maiores as chances de cura. Para câncer de mama, os casos identificados no início trazem um índice de cura que pode chegar a 98%. Quando fazer a mamografia? A mamografia, como forma de rastreamento do câncer, é indicada para mulheres acima dos 40 anos, como recomendação da instituição e da Sociedade Brasileira de Mastologia. O Ministério da Saúde recomenda a cada dois anos entre os 50 e 69 anos. Abaixo dos 40 anos, a mamografia pode ser indicada para mulheres com suspeita de síndromes hereditárias ou para complementar o diagnóstico, em caso de nódulos palpáveis e se o médico determinar esta necessidade. Um fator que poderia estar contribuindo para mais mulheres jovens sofrerem com a doença, de acordo com a ginecologista obstetra e mastologista de renome Karina Carreiro, é o fato de a maternidade tardia ter se tornado mais comum, privando as mulheres de um dos fatores protetivos contra o câncer de mama, a amamentação. Em mulheres jovens o câncer é mais agressivo. Na avaliação, isso pode ser atribuído à demora na detecção e ao próprio perfil dos tumores em mulheres jovens, que muitas vezes são mais agressivos e têm uma evolução mais rápida. Em casos nos quais os tumores são mais agressivos, o tempo é especialmente importantíssimo. Quanto mais cedo a doença é descoberta, melhor é o prognóstico. Diversas sociedades médicas brasileiras e internacionais, incluindo a Sociedade Brasileira de Mastologia, defendem a realização do primeiro exame aos 40 anos. Na rede de saúde particular, o rastreamento é iniciado a partir dos 40 anos, mas a recomendação atual do Ministério da Saúde, por sua vez, é que os exames devem ser feitos a partir dos 50 anos, e com repetição a cada dois anos para mulheres até os 69 anos porém é sabido que a diretriz do governo é baseada em custos. Logo: realizar o rastreamento de todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade requer recursos significativos que podem impactar em outros rastreamentos e tratamentos de doenças – é uma logística complexa. É necessário disponibilizar mamógrafos em todo o país e organizar a distribuição de maneira eficiente. “Vejam que investimentos na saúde da mulher ainda está muito longe de ser prioridade no nosso país. Porém quase 5 bilhões, o valor destinado para as eleições de 2024 como fundo eleitoral, mas para fazer o rastreamento para mulheres de 40 anos não se tem recursos disponíveis. Como pode sobrar para adquirir mais mamógrafos, biopsias, exames preventivos, tratamentos, e ainda ouvimos nas propostas de governo a saúde como sendo a prioridade, vejam só, chega ser um deboche. Ainda se começar o rastreamento na faixa etária dos 40 anos envolve um custo mais elevado por certo, mas, também salva vidas. O rastreamento com mamografia é um dever do poder público para garantir a saúde das mulheres e reduzir a mortalidade por câncer de mama “A ampliação do rastreamento em populações jovens pode ser considerada, mas requer uma análise cuidadosa e um plano de implementação de longo prazo. Neste sentido em alguns dias apresentei, vou apresentar aqui um PL para a criação de um programa voltado para a saúde da mulher no sentido de utilizarmos a ferramenta mais eficaz para o diagnóstico precoce que são os exames preventivos, mas para isso acontecer as mulheres devem chegar ao sistema público de saúde. Temos de alguma forma encorajar as mulheres de nosso município chegar até o seu postinho de saúde. O que podemos nos perguntar com tantos anos de outubro rosa porque continuemos a aumentar o número de casos de câncer de mama nas mulheres e agora nas mais jovens também, por falta do diagnóstico precoce. Assim é preciso que as mulheres cheguem ao sistema de saúde para fazer os seus exames. Desta forma, cabe o poder público usar do rastreamento de forma mais eficaz, que poderá ser feito pelas agentes de saúde por bairros o ano todo e encontrar maneiras destas mulheres realmente realizarem seus exames preventivos. Assim será o intuito do meu PL, meu projeto de lei um programa que se faça regularmente um, rastreamento por bairro, através da secretaria de saúde, conforme idade, e outros pré-requisitos, para termos um controle de quem fez seu exame preventivo ou quiçá a sua consulta anual de rotina! Só assim, acredito estarmos avançando de fato no controle do câncer de mama nas mulheres do nosso município. Sempre que precisamos ter programas de conscientização, para mudança de uma cultura que só se procura o sistema de saúde quando temos sintomas é porque ainda faltam ações concretas para resolução de fato do problema. Por falta de projetos de leis neste sentido não será a causa, porque o legislativo tem feito o tema de casa. Passo um aparte para doutora Eleonora.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Uma parte a Vereadora Eleonora Broilo.
VER. ELEONORA BROILO: Muito obrigado Dra. Clarice. Comprimento a todos que estão aqui; ao Cilo, ao Paim, Adamatti e todos que aqui se encontram. Dra. Clarice, eu concordo com tudo que a senhora falou, contudo, eu tenho um projeto sabe que nós discutimos junto; eu tenho um projeto que se chama fila zero para pacientes com câncer. Eu apresentei esse projeto uma vez na legislatura do Claiton, depois de um ano eu apresentei de novo, e apresentei de novo nessa legislatura agora. Nesse projeto os pacientes com câncer têm de 48 a 72 horas apenas para que seus exames sejam encaminhados, suas consultas encaminhadas, mas, não é isso que se observa, não é o que se vê, até agora nunca tive resposta para esse e eu vou apresentar de novo pela quarta vez, uma hora ele vai, né, e vou apresentar pela quarta vez. Obrigado.
CLARICE BAÚ: Obrigado presidente
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereadora Clarice. e convido o partido democrático trabalhista PDT para que faça uso da tribuna. Abre mão. Convido o partido socialista PSB para que faça uso da tribuna. Fará o uso da tribuna ao Vereador Roque Severgnini.
VER. ROQUE SEVERGNIGNI: Senhor presidente, Vereador Davi, senhores vereadores, senhoras vereadoras, pessoal da imprensa, as pessoas que nos assistem, os vereadores eleitos aqui nesta casa. Eu gostaria de tratar de um tema que não é novidade que nessa casa que é o recolhimento do lixo da nossa cidade. Hoje pela manhã a gente recebeu diversas fotos aí de locais que os containers estavam extrapolados de tanto material que se encontravam neles, e a gente tem agora aqui para votar daqui os próximos dias novamente o orçamento para o ano 2025 e que vai destinar lá certamente um volume de recursos para Ecofar. O que que eu acho que nós precisamos fazer aqui nessa casa um debate bastante importante acerca da questão do lixo, primeiro que eu acho que nós precisamos rever a questão da containeralização, eu acho que a gente tem que ou ampliar ou no mínimo melhorar o que já tem. Eu queria exemplificar da seguinte forma: nós temos locais que a grandes geradores de lixo de forma concentrada. Pega-se por exemplo lá o residencial do Minha Casa Minha Vida que tem cento e poucos apartamentos, você tem ali pequenos geradores, mas, que juntado todos eles você tem um grande volume e esse grande volume ele não comporta colocar eles em pequenas lixeiras aí, precisaríamos ter aí uma central para recolher esse lixo todo gerado nesse local. Nós temos por exemplo locais no interior onde que há um ponto único específico de coleta, e esse ponto único específico de coleta ele acaba gerando também grande volume de resíduos, então acaba se acumulando. E também no interior tem outra peculiaridade que é às vezes mais distante que passa o caminhão de recolhimento, ou seja, passa lá uma vez por mês por exemplo. Então isso também acaba complicando. Mas nós temos um outro fator também que precisamos resolver que é o grande gerador de lixo. Veja bem, nós temos um local que existe pequenos geradores em grande, mas, nós temos locais que existe o grande gerador, e esse grande gerador não tem uma lei para que ele pague mais Ele paga a mesma taxa que um pequeno gerador de lixo. Então se pegar uma casa em um bairro mais popular ou no bairro mais nobre ou até no centro e você pegar, por exemplo, um supermercado, ele paga a mesma taxa de lixo, no entanto o volume de lixo gerado é muito superior, é muito superior, e a despesa que a Ecofar tem, que o ente público tem para recolher é muito superior também. Eu não imagino que o grande gerador vai se importar com isso, que eu acho que não tem que ser uma taxa que vá prejudicar ele, mas tem que ser um princípio de Justiça né. Se tu tem um grande gerador e paga a mesma taxa do morador ou ele tá pagando certo e o morador está sendo injustiçado ou morador está pagando certo e ele tá sendo muito beneficiado pela quantia de lixo que gera. Eu gostaria de pedir para o Rose colocar na tela uma foto que vai exemplificar bem o que eu quero dizer com essa minha fala. Veja bem, isso aqui é ali do lado do INSS. Talvez de para ampliar um pouco mais essa foto, mas, se não der tá bom assim também. Ali do lado do INSS tem um container ali, dá para ver daqui que tem um container azul e um container verde. Sabe que eu sou meio daltônico né. Então nota-se claramente que aquilo ali não é um lixo doméstico que foi gerado ali né, não é um lixo doméstico! veja que tem aquele container azul que ele está entulhado de uns sacos que foi, da para se notar que foi colocado o material dentro e colocado dentro do container, tá muito bem acondicionado inclusive ali e ao redor tem uma série de embalagens ali, outras partes soltas de caixas e tal que não é um lixo doméstico, então esse lixo é típico de um grande gerador, eu não sei quem é e também nem vem o caso, mas, eu acho que podemos construir uma alternativa para isso; por que o caminho vai ser esse, não tem outra forma. Eu conversava hoje de manhã com o Paulo Castro da Ecofar, e ele me diz: olha Roque tem uma minuta de lei já redigida até ele me disse o nome da pessoa que redigiu a minuta e nós estamos construindo isso. Eu acho que isso. é bem importante porque a gente vai precisar dialogar com essa situação não tem outro jeito, o aterro sanitário ele tem lá uma vida útil e para aumentar a célula que lá tem vai gerar mais custos para o município. O sistema de reciclagem da nossa cidade não está funcionando. Porque veja bem, aquilo ali é lixo seco. Que dia que passa o lixo seco! é hoje, não sei. Ali é centro ou é bairro São Luiz? por exemplo, se for o bairro São Luiz é na terça-feira. Então já estaria fora da data. Então nós precisamos, aliado a isso que eu estou dizendo implantar uma política educacional que realmente a gente queira fazer a discussão sobre o meio ambiente e a separação do lixo. Por exemplo: Hoje existe alguns países que adotam a cor do saco não tem saco, tem o saco preto, por exemplo, que é para lixo orgânico e tem um saco de uma outra cor lá que pode ser azul, verde, enfim, que é ou transparente né Juliano é para o lixo seco. Hoje tá todo mundo dentro de uma embalagem, ninguém sabe o que é seco, que é molhado, aliás, muito pouco sabe que dia que recolhe o seco, que dia que recolhe o lixo úmido. E aí o que que acontece vai lá para esperança, para Vila Esperança na reciclagem que tem lá e não é problema da reciclagem, é o problema que vai muito material para lá e esse material é inservível e há um rejeito muito grande superior a 50% que devolve de novo para Ecofar, e lá vai para o aterro; só que lá no aterro é material bom que poderia ser recuperado, mas ele já está contaminado porque ele está misturado com lixo orgânico, com lixo úmido, com material inservível, lixo de banheiro, tá tudo misturado; então como é que você vai fazer a reciclagem disso porque não é simplesmente pegar um pet e separar do outro, precisa ter um sistema também de limpeza, de higienização disso. Então se nós não fizermos uma política educacional que realmente vá debater com o cidadão que é preciso fazer essa reciclagem, mas, que o poder público municipal ofereça também mecanismos para isso nós vamos continuar convivendo com essa situação, containers abarrotados principalmente na segunda-feira porque o final de semana as pessoas aproveitam para fazer as limpezas, nós vamos continuar tendo ali o gerador de grande volume de lixo pagando a mesma taxa de uma residência e a gente não vai avançar, nós só vamos avançar no sentido de aumentar os valores que vão para Ecofar e que eu acho modéstia parte que carece de um choque de gestão nos orçamentos, na questão financeira da Ecofar; porque quanto mais recurso vai o serviço não aparece em maior qualidade, em maior quantidade; estamos sempre atrás do prejuízo, sempre tentando resolver, nunca estamos adiante. Então nós precisamos nos antecipar. Ao meu ver se a gente começar agora a discutir esse tema, entra agora o prefeito Jonas e o prefeito Thiago eu acho que tem tudo pela frente de fazer esse debate e fazer uma gestão diferenciada nessa questão do lixo para nossa cidade ser uma cidade melhor ainda, ter mais potencial turístico ainda, a gente ter nos nossos bairros também uma visão de que tem que estar limpos, adequado, asseados, praças, meio fio e fazer esse debate para que a gente consiga alcançar esse objetivo. O outro tema que eu quero entenderam que é bastante importante são os passeios públicos. A nossa cidade ela precisa evoluir no sentido de aplicar a lei para que todos façam o passeio público e aí é possível fazer parcerias. Né Paim! O poder público faz a cancha, né Cilo, faz a cancha, dá o pó de brita e o morador pavimenta, fica fácil para todos. Porque hoje é maior dificuldade às vezes para o morador é ter uma máquina para fazer a cancha ali. Então se a prefeitura fizer um sistema, adotar um sistema de uma calçada legal fazendo uma parceria, Prefeitura da máquina. Faz uma inscrição para isso para não ter facilitação para ninguém, faz uma inscrição, dá o pó de brita o morador dá um jeito, às vezes ele mesmo é pedreiro, tem o vizinho, tem amigo, tem o compadre ou às vezes contrata e aí facilita né Valmor! facilita a vida. você pega hoje, por exemplo, tem locais, não vamos muito longe. Eu vou a pegar uma rua que eu moro, se pegar 14 de Júlio aqui do centro e ir até o final dela que atravessa o São Luís e inclusive pega aqui do Parque dos Pinheiros passa pelo centro e vai ao final do São Luiz você vai encontrar inúmeros terrenos que não tem moradias e que não tem o passeio público, e não fazem. Eu quando fui secretário de obras a gente adotou um sistema de notificação: tinha um fiscal, ele fiscalizava todos os locais, depois a gente descobria o nome e notificava, não era multa, era uma notificação a convidar o cidadão fazer o passeio público, por que isso ajuda a nossa cidade em termos do embelezamento, mas também para quem tem a sua atividade de caminhar ou para aquelas pessoas que não faz uso do veículo para ir trabalhar inclusive; porque o pedestre deve ser o mais protegido nessa situação porque ele é o menos ele é o hipossuficiente em relação a essa questão. Então a gente precisa tratar essas questões de forma a atender essa peculiaridade que é do nosso pedestre poder caminhar com segurança e também de ter né a cidade mais aprazível. Então eu acho que é possível não gera despesas para a Prefeitura Municipal porque máquina tem, pó de brita tem não é muito difícil, não vai muito pó de brita para fazer uma calçadinha. Então eu creio que esses dois temas daria um volume de atendimento e prestação de serviço público bem importante. deixo essas duas sugestões e quero ser parceiro aí para a gente construir junto. Era isso muito obrigado. Cedo a parte a Vereador Juliano.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Uma parte ao vereador Juliano Baumgarten.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado pela parte meu colega Vereador Roque. Eu acho que é importante os dois temas que tu abordaste, mas esse do lixo ele tem que ter um debate para ontem e a gente precisa avançar e evoluir enquanto cidade. Esse exemplo, essa foto que tu colocou ali no telão da Coronel Pena de Moraes, é só passar na Avenida Santa Rita que vai estar toda segunda-feira de manhã, tá um volume gigantesco e é um problema sim crucial que precisa ser feito algo porque o que que acaba acontecendo: a Ecofar vem ali recolhe e parte desse lixo vai algum catador, alguém que vive dessa renda rasga o saquinho, a sacola e fica restos no chão porque a Ecofar passa e recolhe o que tá dentro dos containers, vamos dizer assim; o volume maior. Então é importante fazer esse debate e precisa né Roque que, tu sabe bem do que eu estou falando, precisa também se aumentar e expandir a coleta dos, principalmente, dos seletivo para o interior. Na campanha eu vi muitas pessoas que ponderaram e questionaram a questão do lixo no interior dessa coleta porque há muita queima. Então a gente também tem que ver que os causadores da poluição não é só apenas botando lá no aterro é também o gás carbônico que é produzido com a queima desse material. Obrigado.
VER. ROQUE SEVERGNIGNI: Inclusive vereador Juliano, obrigado pela contribuição. Inclusive há descarte de lixos aí pelas beiradas, o nosso município não é muito grande e em poucos passos você já está na área rural. Então muita gente, indevidamente e até criminosamente coloca, descartam lixos nas beiras de estradas, no interior né, inclusive quem faz aqui esse trajeto do caminhos de Caravaggio quando chega aqui na região, aqui de São José que vem chegando próximo ao Industrial, Alvorada aí, a gente percebe um grande volume de lixo descartado nessas vias. Então é preciso muito, muito trabalho para nós tentarmos diminuir o impacto negativo dessas questões no nosso município.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado Vereador Roque Severgnini. Convido o partido liberal para que faço uso da tribuna. Abre mão. Convido partido democrático brasileiro MDB para que faça uso da tribuna. Abre mão. Está encerrado o espaço destinado ao grande expediente. Passamos ao espaço destinado ao pequeno expediente. Com a palavra o vereador Juliano Baumgarten.
PEQUENO EXPEDIENTE
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, colegas vereadores, vereadoras, cumprimento então mais uma vez quem tá aqui nos assistindo, quem tá nos acompanhando, nossos colegas eleitos o Paim, O Cilo. Eu quero também falar sobre alguns temas importantes e cruciais que eu acho que é importante fazer esse debate e serem feitas algumas análises, por exemplo: A questão do trânsito. Assim como a questão do meio ambiente carece numa educação ambiental o trânsito carece numa educação no trânsito, sendo bem redundante, mas, bem pragmático aqui no sentido. O que que nós temos um problema constatado e eu sei que já foi já foram falados nessa legislatura já foram falados em outras legislaturas que se passaram; por exemplo: faixa de segurança, faixa de pedestre, o local delas está equivocado nas esquinas, nos cruzamentos. O que acontece, para ter que avançar para outro para outro lado da rua tu vai ter que parar com o teu carro em cima da faixa de segurança, consequentemente o que que acontece: o pedestre não consegue passar ali. Esse é um dos casos e é caso pontual, agora vai ter semáforo e etc. Vamos pegar a esquina da Rua da República com a Pinheiro Machado; então quem vem da Rua da República para cruzar a Pinheiro Machado tanto para sequência para república a Pinheiro Machado vai ter que parar ali praticamente encima da faixa de segurança; então inviabiliza, incapacita o pedestre. Há necessidade de atividades educativas, é só vocês passarem que vocês vão ver, principalmente em locais onde que tem veículos estacionados as pessoas atravessam por detrás desses veículos e muitas vezes tu tens que cuidar duas ou três vezes para ti não se envolver em um acidente, comete um atropelamento. A Treze de Maio com a Júlio de Castilhos é um exemplo emblemático. Qual que foi o pedido de providência, o que que eu propus; tem que mudar, tem que dar o formato, botar uma espécie de um gradil como foi colocado aqui no bar do bolacha para impedir que as pessoas atravessem porque não adianta mudar a faixa de segurança do lugar; elas vão continuar atravessando por que é um hábito, é um costume. Então esse é um ponto crucial. Cabe também a gente avaliar que tem que ter uma colaboração mútua tanto pedestre quanto o motorista, não adianta reclamar que o motorista não para na faixa de segurança se o pedestre não atravessa na faixa de segurança. Então a gente precisa algo educativo. Cedo uma parte do meu colega Roque.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Uma parte ao Vereador Roque.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Obrigado pela parte vereador Juliano. Na verdade, tu já tocou ali no assunto da Treze de Maio com a Júlio né, que nós tivemos ali o atropelamento que depois terminou na morte do ex-vereador ex- presidente dessa casa Raul Herpich. Ali a prefeitura, na Júlio colocou lá um painel dizendo que: risco, enfim, de acidente, que eu acho que é elogiável a atitude, mas, em contrapartida olha o que que eles fizeram: na faixa de segurança eles apagaram a faixa de segurança. Dá a entender que daí é para o pedestre usar a faixa de segurança lá encima quase na frente do Posto de Saúde Central. Mas cá entre nós, vamos falar entre nós aqui, se um de nós tiver atravessando a faixa, o local ali, nós estivermos aí na farmácia, tu acha que a gente vai subir até lá no posto saúde para atravessar na faixa de segurança! a gente não vai fazer isso, e ninguém vai fazer isso. Então a solução ali vereador Juliano seria exatamente fazer um gradil que pudesse colocar a faixa de segurança uns 8/10 metros acima já estaria suficiente e aí a pessoa vai usar, mas assim não vai usar, é só um disfarce que vai acontecer acidente de novo aí logo, logo. Obrigado vereador.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado pelo aparte, com certeza contribuiu. pensamos bem próximos a essa questão. porque é isso que tá, infelizmente tem que ser algo taxativo, algo que vai dizer: opa, pera aí a grade, e aí as pessoas não vão pular por cima desse gradil. Então há uma necessidade de se estudar e avaliar por quê: nós precisamos juntar essa questão da mobilidade urbana que foi um assunto que eu propus uma audiência, a gente teve aqui na casa e debateu, se faz necessário. A cidade caminha e sempre se discute o turismo nós temos que avançar em coisas básicas. Então tá aqui uma questão do lixo, essa questão da limpeza, a questão da faixa de segurança, são vidas que estão ali e muito me preocupa porque a gente tem visto acidentes grosseiros que são frutos do que: tanto da imprudência do pedestre quanto da imprudência do motorista em lugares que até difícil de acreditar às vezes. Obrigado.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado Vereador. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite Presidente, Boa noite vereadores e vereadores, o Paim, o Cilo que está aqui essa noite e todos os demais colaboradores dessa casa. Quero pedir aqui para os vereadores de situação. Lá na Rua Paulo Tartarotti com Minas Gerais no Bairro Bela Vista foi feito uma raspagem no asfalto. Eu imagino sim que a Secretaria de Obras vá completar ou terminar o trabalho porque foi feito vários recortes lá naquela região e foi consertado, foi colocado ali a massa asfáltica na grande maioria e ficou esse local que fica numa curva bem acentuada e tem que terminar o mais rápido possível. E mesmo na esquina da Rua Paulo Tartarotti com a Minas Gerais tem um valo, Jorge, que cria-se ali uma espécie de lombada, de quebra-molas invertido. Então tem que corrigir aproveitando a própria massa asfáltica que vai utilizar e corrigir esses dois locais. E lá no bairro Bela Vista também tem um pedido de muitos moradores é que não tem placas de pare; essas placas elas foram se deteriorando com o tempo e algumas foram trocadas e nos últimos anos não foram mais trocadas. Então não existe placa e está acontecendo pequenos batidas de carro, enfim, e que isso vem se elevando uma preocupação. Sem sinal, sem saber qual é a rua principal ou a rua preferencial no sentido e aí acontece por enquanto batidas leves, mas não vamos esperar aí que aconteça coisas piores. No próprio centro de nossa cidade eu vejo que tem trocado as placas de esquina tem ficado bom, no bairro Bela Vista foi trocado alguns, imagino que tá sendo feito isso também ou será feito isso. Eu acho que os buracos em nossos bairros, Jorge, eles continuam né, eu acho que tem que dar uma prioridade, fazer uma espécie de um trabalho prioritário no sentido de acabar com esses problemas. Eu sei que muitos são, inclusive no bairro Belvedere muitos são situações ainda das enchentes que abriram esses buracos e foram consertados. Inclusive PC lá no Bairro Belvedere na travessia do Colorado, em frente do bar de bocha que eu sei que tu frequenta lá de vez em quando tem um buraco bem acentuado e outros tantos pelos bairros de nossa cidade que não foram corrigidos ainda. Então esperamos que seja feito isso, seja olhado para os bairros como um todo de nossa cidade. Muito obrigado Presidente.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado Vereador Amarante. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra Vereador Jorge Cenci.
VER. JORGE CENCI: Senhor presidente, colegas vereadores, saúdo aqui a todos que nos acompanham. Eu uso a palavra também para parabenizar o Cilo novamente, o Paim pela eleição aí também todos que nos acompanham através da TV Serra, do Adamatti e redes sociais. Eu acho que essa questão de melhorias e pavimentações como Vereador Amarante trouxe e pediu a nossa intermediação; eu acho Amarante que nós todos né quando percebemos e recebemos demandas temos a autonomia de chamar o secretário e dizer: olha, tem esse problema nesse local, tem essa demanda neste outro local, sabemos também que tem a Corsan né que ela tem algumas questões que também nós. Hoje por exemplo: eu acionei o Elton por três pontos que eu intermediei e tentei fazer esse link né, que a gente sabe que o morador tem o seu direito de a via estar de uma forma trafegável, mas também sabemos que existe uma lacuna e um espaço que talvez ele deva ser melhorado né. Eu acho que isso sim, esse espaço entre o início da execução da obra e a contemplação da recolocação do paralelepípedo ele tem uma extensão muito grande e isso causa realmente um desconforto para quem mora ali e tem aquele problema em frente a sua residência. Mas a gente também, eu vi né que o próprio secretário Argídio, né, comentou que ia fazer algumas ações nesta rua que vai ao Farrapos ali, Paulo Tartarotti, acredito que talvez né ele ainda vá executar a obra tendo em vista que em vários pontos do nosso município foi feito principalmente na região central foi feito recortes e foi feito a recolocação da pavimentação asfáltica. Então acho que é uma necessidade, sabemos que com o clima com a trafegabilidade as vias vão se deteriorando, mas, também cabe sim a nós cobrarmos e sugerirmos melhorias tendo em vista que nós também sermos o elo entre o poder público, executivo no caso e o morador ali que busca a demanda e uma via de boa qualidade. Só para puxar um pouquinho o outro assunto Vereador, já lhe cedo uma parte. Também aqui eu quero fazer uma fala referente ao final de semana dos eventos que aconteceram aqui no município, da Copa Prime de jiu-jitsu né vereador Eleito Cilo Monteiro que o senhor é adepto a essa arte, parabenizar o evento e a movimentação que obtivemos aqui no nosso município de diversos atletas representando o nosso município, o estado e até de outros países. Também falarmos do evento tradicionalista que aconteceu no ginásio lá do Parque Cinquentenário que foi um evento bem importante aonde também trouxe para o município inúmeros artistas e muitos turistas, os hotéis aqui da nossa região estavam lotados. Eu acho que é esse o caminho né, fortalecermos eventos, trazermos pessoas e divulgarmos o município. Eu cedo um aparte ao vereador Roque.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Uma parte ao vereador Roque.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Obrigado pela parte Vereador Jorge. Nós estávamos falando de obras, né, enfim, bairros principalmente. Eu primeiro queria reconhecer que foi uma boa iniciativa da Prefeitura de fazer a pavimentação da Rua Júlio Sonaglio no bairro Centenário, tinha uma meia pista de uma rua que é responsabilidade da prefeitura por conta de dela ser lindeira a áreas públicas. Porém uma preocupação Vereador Jorge, passadas as eleições ninguém mais retornou lá para continuar a obra. Então os moradores estão receosos que daqui a pouco pare. Então se puder dar uma olhadinha para nós lá, sei que não é tua responsabilidade, mas, líder vai ser sempre demandado.
VER. JORGE CENCI: Obrigado pelo aparte vereador. Só para concluir senhor presidente. Referente a esse assunto sim, e são essas ações que eu acho que são importantes, nós aprovamos aqui também a possibilidade de o paralelepípedo que é retirado de uma via ser colocado em outra via, eu acho que é esse o nosso papel também. E sim era uma preocupação já antes da eleição na Júlio Sonaglio que ficou um período, um prazo aí de uns 10/15 dias sem nenhuma ação, mas, as pedras já estão sendo levadas para lá antes da eleição já e nós nos somamos a cobrança para que a obra seja executada. Obrigado presidente.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Cenci. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra a vereadora Eleonora Broilo.
VER. ELEONORA BROILO: Muito obrigado presidente, colegas vereadores, seu Benachio, Cilo Monteiro, Matheus Paim e todo mundo que aqui se encontra. Bem, eu queria falar um pouquinho sobre três projetos de minha autoria que seriam importantíssimos, passaram por essa casa sendo aprovados por todos, mas, eles não vieram de volta. Eu gostaria de falar novamente sobre o fila zero para pacientes com câncer onde os pacientes com diagnóstico de câncer ou investigação do diagnóstico teriam 48 a 72 horas para serem atendidos em suas expectativas de consulta, de procedimento, e de exames. Ele já foi colocado três vezes; a primeira vez na legislatura do Claiton, a segunda vez na legislatura do Claiton, porém dois anos mais tarde, e uma vez nessa legislatura. O que todo mundo diz a respeito é que não depende de nós e aí eu concordo, não depende mesmo, depende muito do Estado, dependemos de Caxias, mas nós não estamos falando numa cirurgia, a gente não tá falando em nada que ocupasse um grande, que a gente tivesse que usar muita verba; nós estamos falando apenas de exames, nós estamos falando de procedimentos pequenos né, e estamos falando de consultas. Então eu acho que cabe sim a prefeitura ir atrás disso. Eu vou colocar novamente esse projeto porque eu acho que é de suma importância para os pacientes que sofrem dessa doença. O outro projeto que também vou botar de novo é o Recicle Vida. Não sei se os senhores lembram do Recicle Vida, né, que troca o lixo orgânico por alimentos, lixo seco, desculpe, lixo seco por alimentos. Bem, tanto eu quanto Dra. Clarice né, conversamos quatro vezes com os diversos grupos que seriam importantes para desvendar esse projeto, mas não houve nenhum interesse a esse respeito e o projeto morreu na casca de novo, mas nós vamos apresentá-lo de novo não é Dra. Clarice, vamos apresentá-lo de novo. E por fim, que eu também acho importante, mas ficou por isso mesmo que é o projeto do Pet Comunitário. O pet comunitário ele diminuiria, e diminuiria quase que online o número de cães que estão no abrigo, por quê? tem um pet que está numa determinada rua, né vai lá a brigada, enfim, vão lá, pega o animal e levam para o abrigo; é mais um animal no abrigo. Esse animal podia ficar naquela rua, ele não tem um dono específico, ele tem vários, claro que a prefeitura teria que se dispor a castrar, dar remédio para vermes, enfim, a coisa básica a prefeitura vai ter que fazer, mas eles cuidam né. E isso além do que nós podemos ter bebedouros comunitários e comedouros comunitários, nós podemos ter tudo isso, e o animal não precisaria mais aumentar o número de pets que estão no abrigo. Obrigado.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado Vereador Eleonora. A palavra está à disposição dos Senhores vereadores. Antes de passar o espaço de liderança ao Vereador, quero cumprimentar o meu pai que está hoje aqui na sessão. Bem-vindo aí, uma alegria ter aqui pai. Seu espaço de liderança Vereador Juliano Baumgarten.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado pelo espaço presidente. Dra. Eleonora, concordo, são projetos bons. Eu apresentei inúmeras sugestões, eu apresentei inúmeras sugestões também, não voltou nada, mas tudo bem, bem tranquilo. Esse caso que a senhora traz por exemplo da questão dos pets chegou para mim essa informação, não sei se é verídica que inclusive na semana que se passou teve uma batida da Patran no Canil Municipal, não sei se é verdade ou não chegou essa informação, mas de fato, a gente sabe que é uma sobrecarga dos animais que há muitos animais lá e eu concordo com a senhora tem que fazer uma esterilização em massa no canil castrar todos e tem que fazer uma adoção responsável. Precisa, precisa porque é o seguinte: o canil ele tem que ser um lar de passagem e não um abrigo permanente. Esse é o problema crasso do Canil, precisa isso que com certeza, se fizer uma espécie como a questão como tu disseste do cão comunitário, ou se tu fizer um processo de adoção que tu já entregar um animal castrado é mais fácil para as pessoas quererem adotar. A maior parte das pessoas que vão adotar, mas eu tenho que pegar o cachorro, já tem vermífuga, tem de castrar, tem que fazer isso. Então, eu acho que precisa sim ser olhado isso porque também o custo anual do departamento de defesa animal entre canil e folha passe de 2 milhões de reais, é altíssimo. Mas ai vocês vão me dizer: Tu é contra que investe. Não, mas eu acho que tá se gastando muito por pouco resultado; é minha avaliação. Então, acho que precisa assim que se fazer esse debate. Eu quero falar também de uma demanda, inclusive hoje mandei uma mensagem, liguei para o Gabinho, conversei com ele, tô aguardando; antes ainda, faz mais de um mês e eu havia solicitado, não para mim, pó de brita para uma escola, a escola Vivian Maggioni. Matheus, tu pode também ser esse elo, nos ajudar. O que acontece, a escola ganhou uma quantidade x de sementes para se criar uma horta no pátio, e aí precisa algumas coisas como por exemplo: pó de brita para ajudar a organizar, um pouco quem sabe daquela terra que está sendo utilizada dos canteiros, enfim, porque qual é a ideia da escola! A ideia é além do lúdico, além do pedagógico de ensinar as crianças como é que se constrói, ter sentimento de pertencimento, alimentação saudável tanto lá na escola e o que tiver de sobra para os próprios estudantes estarem levando para casa, isso se trata também numa questão de segurança alimentar. Então eu reforço esse pedido e se puderem auxiliar a escola, a escola, eu acho que é importante, com certeza faz a diferença nesses atos. Todas as escolas, seja, do estado, seja do município, seja federal, são escolas; precisam esse olhar. A gente sabe que pó de brita e brita não falta então pode ajudar, bem tranquilo. Outro assunto também que eu quero falar que até foi comentado, né, sobre manutenção da cidade. Manutenção da cidade nós temos um problema que ele se arrasta. Rua São Vicente. Eu vou falar isso porque como eu disse para várias pessoas: eu tenho um veículo, eu desvio do buraco, mas ali na São Vicente passam centenas de carro todos os dias manhã, tarde e noite, é um movimento intenso. Esse problema ele tá tranquilamente uns dois anos e meio a três anos. O ano passado quando se esfacelou lá, abriu o buraco que foi feito: foi feito aquele, colocado aquele asfalto frio que chamam e a primeira chuva que veio lavou metade daquilo e ficou lá, esfarelou, tá lá. No mês de janeiro deste ano uma equipe da prefeitura foi lá com uma serrinha e riscou um quadrado que nem se fosse cortar, quebrar né PC e fazer de novo e tá lá até agora, não foi feito, não foi feito. Então eu já fiz ofício, já fiz pedido de providência, semana passada encontrei o Renan e disse olha: volto a dizer, um veículo que eu tenho, eu desvio do buraco, mas e as outras centenas de pessoas que passam. Então são detalhes que chamam a atenção e mexe no dia a dia, essas coisas precisam ser olhadas. Claro, tem muitos lugares vou precisar porque a cidade é grande, vocês sabem do que eu tô falando, a cidade não é a mesma cidade de 20 anos atrás, de 15 anos atrás, é uma cidade permanente que está em constante crescimento e isso cabe também um debate de qual futuro da cidade que a gente quer; se a gente vai querer que vire uma cidade com uma espécie metropolitana; qual o conceito de vida que a gente vai atribuir; o que que a gente vai querer para Farroupilha? um crescimento populacional; o crescimento econômico; crescimento de indústrias ou melhorar a qualidade de vida. Então eu acho que esses temas macros eles podem, precisam, e tem que ser debatidos aqui no parlamento. A gente pede também que lá na ponta, que sejam avaliados, o que nós estamos trazendo aqui não é apenas um ensejo, um desejo do A ou do B, é da população. Obrigado senhor presidente.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado Vereador Juliano Baumgarten. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Se nenhum vereador quiser mais fazer o uso da palavra. Está encerrado o espaço de pequeno expediente. Espaço do presidente. Abre mão. Nada mais a ser tratado nesta noite declaro encerrados os trabalhos da presente sessão ordinária. Um boa noite, obrigado a todos.
Davi André de Almeida
vereador presidente
Felipe Maioli
vereador 1º secretário
OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.