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13/01/2025 09:35:29 - Farroupilha / RS
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Ata 4395 – 05/08/2024

SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: Sr. Davi de Almeida.

 

Às 18h o senhor presidente vereador Davi de Almeida assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes vereadores: Calebe Coelho, Clarice Baú, Cleonir Roque Severgnini, Eleonora Peters Broilo, Felipe Maioli, Gilberto do Amarante, Jorge Cenci, Juliano Luiz Baumgarten, Mauricio Bellaver, Sandro Trevisan, Tadeu Salib dos Santos, Thiago Pintos Brunet, Tiago Diord Ilha e Valmor Vargas dos Santos.

 

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite a todos. Declaro aberto os trabalhos da presente sessão ordinária. Dada a verificação do quórum informo a presença de 14 vereadores nesta sessão do dia 5 de agosto de 2024; ausente o vereador Thiago Brunet. Em aprovação as atas nº 4.374 de 27/5/2025 [sic] e nº 4375 de 28/5/2024. Tá errada essa né, é 24. Secretário tá errado essa data aqui. Só uma correção aqui para que fique em registro: em aprovação as atas nº 4.374 de 27/5/2024 e nº 4375 de 28/5/2024. Os vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os senhores vereadores com a ausência do vereador Thiago Brunet. Solicito ao vereador Felipe Maioli, 1º secretário, para que proceda à leitura do expediente da secretaria.

 

 

EXPEDIENTE

 

1º SEC. FELIPE MAIOLI: Boa noite a todos. Expediente do dia 5/8/2024. Pedido de Providência nº 203/2024 do vereador Juliano Baumgarten – Solicitação de recolocação de calçamento na Rua Germano Crippa Bairro Monte Pasqual; nº 204/2024 do vereador Juliano Baumgarten – Solicitação de concerto na Rua Amaro Azevedo no Bairro Industrial; nº 205/2024 do vereador Tiago Ilha – Medidas para solucionar o esgoto a céu aberto na Rua Aratiba, Bairro Nova Vicenza; nº 206/2024 do vereador Juliano Baumgarten – Medidas para realizações de ações no loteamento Altos da Julieta; nº 207/2024 do vereador Gilberto do Amarante – Solicitação de Colocação de lâmpadas na Linha Muller; nº 208/2024 do vereador Gilberto do Amarante – Solicitação de limpeza na Rua Pedro Troes, Bairro São Francisco; nº 209/2024 do vereador Juliano Baumgarten – Solicitação de pavimentação e boca de lobo na Rua Faustino Soprano; nº 210/2024 do vereador Juliano Baumgarten – Solicitação de concerto em esgoto de céu aberto na Rua Garibaldi; nº 211/2024 do vereador Juliano Baumgarten – Solicitação de boca de lobo na Rua Minas Gerais; nº 212/2024 do vereador Juliano Baumgarten – Solicitação de calçamento e rebaixe na Rua Minas Gerais; nº 213/2024 do vereador Juliano Baumgarten – Solicitação de retirada de lixo na Rua Muçum; nº 214/2024 do vereador Juliano Baumgarten – Solicitação de colocação de tachões na Rua Paulo Tartarotti. Pedido De Informação: nº 81/20/2024 do vereador Juliano Baumgarten – relatório de abastecimento de veículos em postos de gasolina licitado referente ao ano de 2024, listagem contendo placa e km dos veículos; da Secretaria de Gestão e Governo – resposta aos pedidos de informações nº 67/2024, nº 68/2024, nº 69/2024 e nº 70/2024. Presidente, esse era o expediente do dia 5/8/2024.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Felipe Maioli. Informo a chegada do vereador Thiago Brunet às 18h05min. Temos nesta noite o uso da tribuna popular, convido ara que faça o uso a senhora Iracema Silva Almeida tendo em pauta a importância do legislativo municipal no âmbito da democracia representativa pelo tempo de ir até 10 minutos.

SRA. IRACEMA ALMEIDA: Boa noite a todos, senhor presidente, vereadores…

PRES. DAVI DE ALMEIDA: A senhora pode abaixar um pouquinho o microfone para ficar melhor a audição. Muito obrigado.

SRA. IRACEMA ALMEIDA: Antes de começar eu gostaria de agradecer a todos pelo espaço e pela oportunidade de estar aqui. Meu nome é Iracema Silva Almeida resido no bairro Primeiro de Maio e sou moradora de Farroupilha há 33 anos, farroupilhense de coração. Estou cursando licenciatura em letras/português na Uniasselvi e os cursos superiores têm em sua grade os cursos de extensão que correspondem a 10% de horas sobre o total da carga horária do curso e é obrigatória para obtenção do certificado de conclusão do mesmo. Um dos cursos de extensão da grade é esse que estou realizando nesse local e se intitula: a importância do legislativo municipal no âmbito da democracia representativa. Ele visa promover o aprendizado no âmbito da ciência política a partir da pesquisa de campo realizando observações durante reuniões da câmara de vereadores do município; também visa estimular a participação política dos acadêmicos e da comunidade incentivando o diálogo, o debate e a fiscalização das ações dos vereadores. O projeto também contribui para a formação acadêmica e cidadã dos acadêmicos para podermos aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos no curso com a realidade política local, desenvolvendo habilidades de pesquisa, análise e comunicação. No contexto da democracia representativa moderna o poder legislativo é uma das instituições centrais que garantem a representatividade dos cidadãos e de grupos na constante disputa de poder, mas sobretudo na preservação dos espaços públicos e dos interesses públicos. O objetivo geral do projeto prevê o acompanhamento das sessões da Câmara de Vereadores para acompanhar o trabalho do legislativo municipal, na análise no debate e na votação dos projetos enviados pelo poder executivo, bem como os posicionamento dos vereadores diante de outros temas de interesse público. Portanto esse projeto de extensão se justifica socialmente como uma oportunidade de aprendizado individual por parte do acadêmico relativo à dinâmica da democracia representativa a partir dos trabalhos desenvolvidos pelo poder executivo. O projeto de extensão universitário tem como se alinha aos princípios da universidade pública que tem como função social produzir e difundir o conhecimento científico, artístico e cultural bem como promover a extensão e a interação com a sociedade. Conversando com algumas pessoas da comunidade sobre os impactos e as percepções sentidas a partir de alguns dos projetos defendidos nas sessões da Câmara enquanto observava os projetos nas sessões observei o projeto ‘a medalha mérito Farroupilha do poder legislativo municipal’ que é um projeto que visa homenagear pessoas que são relevantes na preservação e valorização do movimento gaúcho em nosso município. Também pude acompanhar o projeto ‘título de agricultor destaque’ que tem como objetivo valorizar os agricultores do município de Farroupilha. Também aproveitei para debater com a comunidade alguns assuntos de interesse geral que foram destacados por alguns vereadores durante as observações e pude perceber que existe conflito de opiniões na comunidade muitas vezes causado pela falta de conhecimento e pela pouca participação da população sobre como funcionam os processos dentro da Câmara. Por isso esse projeto é de extrema importância pois incentivos acadêmicos a participarem da vida política da comunidade e ampliar seus conhecimentos. Para entender as sessões li artigos sobre como funciona a democracia participativa, busquei informações online que falassem sobre o assunto para poder me preparar e atingir o objetivo proposto de entender melhor o processo das sessões acompanhando como são debatidos os projetos votação e como são defendidos nossos interesses pelos vereadores através da observação de seus posicionamentos durante as sessões observadas. A Câmara é um local onde somos representados por esses que escolhemos que tomam as decisões e cuidam dos nossos interesses, são eles que devem buscar soluções aos problemas da comunidade; eles cuidam das leis, dos orçamentos, tributos, dívida pública, entre tantos outros. A participação popular nas sessões da Câmara deve ser mais estimulada talvez com campanhas educativas começando pelas escolas. Percebi que existem ótimos projetos relacionados à educação e que o legislativo Municipal tem se esforçado trazendo projetos na área da educação e cultura, projetos esses que incentivam a leitura e o conhecimento. Os jovens deveriam assistir a mais sessões e se envolverem mais para darem sua opinião sobre os assuntos debatidos; já os educadores têm obrigação de conhecer a política pública e se envolver mais para passar esse conhecimento aos educandos formando cidadãos com voz ativa para discutir sobre os problemas da comunidade. Finalizando esse projeto entendo que atingiu o objetivo proposto pelo mesmo, ampliei meus conhecimentos e minha visão sobre essa Casa então eu gostaria de agradecer a oportunidade de ter realizado esse projeto, pois fui muito bem recebida por todos, eu realmente me senti em casa aqui, muito obrigada a vocês. Também gostaria de agradecer a Uniasselvi pela oportunidade de realizar esse projeto de extensão que contribuiu muito para o meu conhecimento e crescimento. Muito obrigada a todos.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Agradecemos a senhora Iracema Silva Almeida. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores pelo tempo de até 3 minutos para discorrer sobre o tema abordado. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Está encerrado o espaço da tribuna popular. Convidamos para fazer parte da Mesa a senhora Janaína Macke para explanação sobre cidades inteligentes pelo tempo de até 30 minutos. A senhora quer usar a tribuna pode ficar à vontade. Então, por favor, se quiser compor a Mesa.  se a senhora vai utilizar o aqui acho que para sua visão fica melhor a tribuna; nós ficamos de costas aqui então fica melhor. Pode ficar à vontade.

SRA. JANAÍNA MACKE: Então um boa noite a todos. Gostaria de começar agradecendo o presidente da Casa senhor Davi Almeida, o convite do vereador Thiago Brunet estar aqui hoje, a todos os vereadores também saúde e aos ouvintes cidadãos Farroupilha aqui que estão presentes. Eu vou falar um pouquinho sobre cidades inteligentes. Ah, é verdade, agora sim. Muito bem, e eu começo mostrando um gráfico que retrata as buscas o interesse pelo tema no mundo. Então esse gráfico começa em 2010 e mostra o quanto esse tema tem crescido. As buscas pelo tema cidades inteligentes aqui ilustrado pelo Google Trends então nós podemos ver que tem um pico de interesse em agosto de 2015 então a gente consegue enxergar isso ali no gráfico. Então esse gráfico vai de 2010 até os dias de hoje e nós podemos ver que continua o interesse muito grande né então esse interesse pelo tema pelos projetos de cidades inteligentes tanto por gestores públicos quanto a iniciativa privada e acadêmicos né tem sido um tema muito crescente e nós vamos ver por que isso está acontecendo. Muito bem, então aqui eu vou começar mostrando algumas definições do que que se entende por cidade inteligente, eu vou fazendo uma forma cronológica para chamar a atenção de alguns aspectos. Então nessa definição a gente vê que a cidade inteligente ela trata uma definição de 2003 sobre oportunidades vinculadas as TICs; o que que são as TICs? Tecnologias de Informação e Comunicação. Então esse conceito de cidade inteligente começa muito vinculado à infraestrutura, a parte realmente tecnológica de colocar processos, sensores, tudo que está muito vinculado a questão da economia digital. E aí a gente vai vendo como esse conceito vai se alterando ao passar do tempo. Então já em 2007 a gente tem uma evolução do conceito então ele já traz algumas dimensões, já diz que a gente precisa ter também pessoas inteligentes, economia inteligente, capital humano, outros elementos que vão sendo incorporados à essa ideia inicial de infraestrutura né de tecnologia. Depois a gente já tem a integração de tecnologia, sistemas, serviços, recursos, uma definição de 2009. Uma outra definição de 2009 já começa a trazer qualidade de vida, ou seja, esse conceito ele vai migrando de uma versão bastante dura/ hard né que é focada em tecnologia para um conceito que começa a incorporar ideias de qualidade de vida, de participação cidadã. Então isso que a Iracema traz hoje né essa sinergia entre o cidadão e essa Casa. Então esses elementos também o quanto mais a gente tiver pessoas se interessando pelas atividades do legislativo né mais a gente tem um projeto de cidade inteligente também. E mais uma última definição e eu poderia trazer definições desse ano, de hoje inclusive, mas busquei essas que são mais representativas porque foram as primeiras né as mais citadas. Então a gente tem já uma definição que foca nas TICs mescladas com infraestruturas tradicionais e também trazendo novamente a questão de qualidade de vida e de participação cidadã. E aqui eu destaco, esse slide é para destacar exatamente essa evolução que o conceito foi passando; então ele começou de uma forma bastante dura muito focada numa questão de hardware de colocar a tecnologia de colocar sistemas né então o conceito ali nos anos 2000 no início dos anos 2000. E aqui cabe destacar que esse impulso que o conceito recebeu, que essa ideia de cidade inteligente recebeu, tem muito a ver com o movimento da IBM/da CISCO que são grandes empresas de tecnologia e que numa estratégia comercial começaram a chamar a atenção para essa ideia tá. Então lá em 2008 tem um ‘report’ um relatório muito significativo da IBM né que alcançou muito né que teve muito espaço e que fez com que esse conceito começasse a se tornar algo em voga né algo vanguarda. Depois a gente tem a questão começa a se tornar um conceito mais inclusivo pelos elementos que eu já né mencionei e a partir de 2010 então a gente já tem um conceito de cidade inteligente não só focado em questões de tecnologia né, mas um pouco mais ampliado. E aqui eu trago duas imagens para fazer uma provocação: projetos inteligentes sempre existiram. A gente tem na primeira foto um aqueduto romano que foi construído no século I Antes de Cristo, ele tá de pé até hoje no sul da França. Então vejam que essa preocupação de levar água para regiões que não tinham água para cuidar de questões sanitárias né, para tudo isso, para levar saúde é uma preocupação antiga e nada mais é do que um projeto inteligente. Uma outra foto de Barcelona, vista aérea de Barcelona, então a gente pode ver esse quadriculado que Barcelona tem né esse projeto de que foi feito de superquadras né um projeto de quadriculado urbano então se a gente observar Barcelona tem os prédios que são sextavados, ou seja, para já facilitar a visibilidade das esquinas, as próprias construções elas são feitas no limite da quadra e dentro a gente tem um pátio interno para ventilação, para convívio, para iluminação; o que é isso senão é um projeto inteligente idealizado por Idelfonso Cerdà em 1850. Então projetos inteligentes existem há muito tempo a gente precisa é resgatar as ideias de como ativar novamente o que que é inteligente para nossa cidade. Porque ideias e possibilidades são muitas, mas quais são as nossas prioridades. Por que falar de cidades? Então a gente sabe que as cidades elas ocupam 4% da superfície do planeta, mas elas geram a maior parte da riqueza né então quase 80% em torno de 80% das riquezas do produto interno bruto é gerado nas cidades. As cidades também consomem muita energia tá quase 70% de energia, elas são responsáveis por boa parte da emissão de gases também né; então a gente tem os benefícios e a gente tem também as externalidades né os efeitos colaterais muitas vezes das coisas que a gente chama de positivas né. E também porque é importante falar de resiliência e aqui deixar para o final da apresentação também para comentar um pouco mais sobre isso. Eu acredito que hoje todos nós já sentimos essa necessidade de falar de resiliência em função dos efeitos que nós tivemos das enchentes no Rio Grande do Sul. Então e isso é uma coisa que quando eu fiz uma fala em 2019 na Câmara de Deputados em Brasília já chamei a atenção para resiliência; hoje nós já sentimos isso na pele. Então vou comentar sobre isso também. Desenho urbano, a gente tem várias possibilidades de pensar o desenho urbano então a gente tem numa primeira foto um desenho urbano mais espalhado bem o típico subúrbio de uma cidade norte-americana. Então a gente tem as casas com jardins né então as pessoas têm muito deslocamento para ir até o trabalho, para levar os filhos na escola né, então é um é um conceito de morar que faz com que as pessoas tenham que se deslocar muito e isso interfere no desenho urbano, interfere nas políticas públicas, interfere numa série de coisas. Na segunda foto a gente já tem um desenho urbano, mas verticalizado um modelo um pouco mais europeu de pequenas edificações de 3 ou 4 pavimentos cercadas por equipamentos públicos, por espaços de convívio, então a gente tem pequenas praças, bancos, lugares onde as pessoas podem se encontrar e normalmente nessas condições as pessoas tendem a ter deslocamentos menores né elas tão longe muitas vezes para exercer as suas atividades e usufruir de serviços né. Então a ideia é a gente pensar em como está a mancha urbana – essa é a expressão que se usa em desenvolvimento urbano e planejamento urbano. Eu trago aqui dois exemplos: um da cidade de Atlanta e o outro de Barcelona – são duas cidades que tem praticamente a mesma população em torno de 5 milhões de habitantes, mas a mancha urbana de Atlanta é muito maior que a de Barcelona. Vocês podem ver pelo tamanho né da foto ali né. E além disso a emissão de gases também é muito maior né. então nós temos uma cidade que é muito espalhada comparada com uma cidade que é mais densa isso sempre vai ser bom? lógico toda a situação tem desafios por exemplo numa situação de pandemia cidades muito densas tiveram mais dificuldades né então a gente tem que pontuar isso também. Mas isso numa situação de pandemia. Quando a gente pensar em outros aspectos de vida cotidiana a densidade é mais positiva porque ela permite mais convívio e ela faz com que a gente tenha os indicadores de qualidade do ar, por exemplo, muito melhores. E aqui uma outra ideia que tem se usado muito o bairro 20 minutos, ou seja, que nós tenhamos bairros que concentram a maior parte dos serviços que a população precisa em torno de 20 a 15 minutos a pé. Então isso é uma coisa que proporciona com que as pessoas tenham essa proximidade, elas muitas vezes podem fazer isso a pé ou de bicicleta que é considerado as mobilidades ativas e isso ainda faz bem para saúde, isso gera economias para a saúde para a atenção à saúde né para os gastos e saúde que o município tem. Então tudo isso são coisas que o espaço pode promover, benefícios que vão gerar impactos em outras áreas do município. Aqui uma foto da Rua João Alfredo, em Porto Alegre, para mostrar um outro conceito que inclusive Farroupilha já tem elementos também desse conceito que se chama ‘as ruas completas’ – são ruas que são desenhadas e pensadas não somente para os veículos, mas sim para pedestres, para ciclistas e para proporcionar também um ambiente mais agradável né mais bonito, que permita também um convívio uma integração. E Farroupilha tem alguns elementos assim principalmente naquele trecho da Júlio né que tem os bancos que tem a parte das também das lombadas né então que é bem importante e tem muitos elementos de ruas completas também. A ideia é a gente fazer usos mistos quando a gente pensa numa cidade inteligente, que a gente tenha uma parte da via para uso comercial, uma parte para uso residencial né, que a gente tenha uma ocupação né do solo tanto horizontal quanto vertical pensada para ser de usos mistos para que não aconteça o que acontece com muitas cidades grandes cidades principalmente no Brasil que os centros ficam esvaziados à noite, ficam lugares que a gente não pode circular, que não são agradáveis né então eles ficam muitas vezes vulneráveis esses espaços. Então aqui a ideia de misturar para que sempre tenha vida, para que sempre tenha circulação. E aqui então eu trago a definição que foi feita nesse seminário de cidades inteligentes, humanas e sustentáveis na Câmara de Deputados em Brasília, em outubro de 2019. Então começou ouvindo né esse processo todo começou com audiências, com pessoas com ‘stakeholders’ e depois culminou com esse seminário e com uma publicação de um livro que está disponível em e-book né, no formato eletrônico, e posso compartilhar com quem tiver interessado. O conceito de cidade inteligente então que foi definido/cunhado nessa ocasião é uma cidade que ela é inovadora, que ela usa as TICs como forma de melhorar a qualidade de vida, ou seja, a tecnologia ela é um meio ela não é um fim em si mesmo; eu não vou colocar uma tecnologia na minha cidade porque é bacaninha tá porque tá em alta porque é moda, mas sim porque ela vai resolver algum desafio que eu tenho. E também fala coloca o elemento ali da eficiência dos serviços urbanos e da produtividade sustentável, ou seja, já traz o conceito de sustentabilidade junto com o de inteligência. Aqui a capa do livro então para ilustrar e as dimensões que foram definidas como as dimensões de um programa de cidade inteligente. Então isso tudo faz parte do projeto de lei 976/21 que é o projeto que institui o programa nacional de cidades inteligentes. São 30 minutos já? Ah, tá pensei nossa o tempo voou. Tá bom. Então aqui nós temos as dimensões que um programa de cidade inteligente deve contemplar segundo essa política nacional de cidade inteligente. Então nós temos a dimensão sociedade e aqui a gente pode comentar sobre a classe criativa né o quão uma cidade ela atrai pessoas que trabalham com criatividade né sejam não só da classe artística, mas engenheiros, arquitetos, pessoas que trabalham com desenvolvimento de soluções/de sistemas, pessoas que têm né a criatividade como uma um elemento central da sua atividade. Então esse é um dos elementos, por exemplo, na dimensão sociedade que a gente pode trabalhar entre todos os outros né, só para destacar um aqui; a economia é baseada em conhecimentos a ideia de trabalhar o desenvolvimento alicerçado em recursos endógenos, ou seja, qual é a vocação da cidade, quais são os elementos os recursos que a cidade dispõe. E quando a gente fala de vocação não é que essa vocação não possa ser reinventada ou não possa incorporar novos elementos, mas é para que seja um ponto de partida né para que não venha uma coisa de fora totalmente descolada e desconectada da tradição que já pulsa dentro da cidade né. Tecnologia o próprio conceito pressupõe o uso de tecnologia que seja inteligente, com sensores, com internet das coisas e todos os elementos que são vinculadas as questões tecnológicas, as TICs. Sustentabilidade também é uma das dimensões da cidade inteligente dentro desse projeto de lei e a questão da governança que seja mediada por tecnologia sempre com a participação cidadã e isso já é algo que o estatuto da cidade e a própria Constituição preconiza. A aqui também um elemento desse livro que mostra que a base para tudo é o Plano Nacional de Cidades Inteligentes suportado pela União como treinamento, repositório de aplicações, com fomento e a partir daí encontra as demandas dos municípios né; então quais são os desafios dos municípios naqueles cinco eixos que foram o que eu acabei de mencionar: educação, economia, tecnologia, a sustentabilidade e a governança. Então fazendo esse vai e vem entre gestão e legislativo né. Aqui um detalhamento de um dos artigos desse projeto de lei né e aqui ficou pequenininho para eu ler, mas eu vou acho que vai dar. Então aqui eu trago o que que deve conter os elementos mínimos né desse programa desse projeto de cidade inteligente. então tem que ter essa visão do que que é a inteligência para o município; quais são os elementos que constituem essa inteligência, o que que o município quer ser daqui a ‘x’ anos né isso é muito importante ter essa visão; quais são as ações relevantes nesse sentido, planejamento dessas ações; qual é a governança e a modalidade de participação que vai se colocar nesse projeto né; e a questão dos indicadores e da avaliação. Cada uma das ações né contando com monitoramento; monitoramento é sempre algo que acompanha o processo e a avaliação é ao final. E como é que esses indicadores eles têm que ser pautados? Por alguns critérios: o de economicidade, o de eficiência né, a questão de equidade, a questão de sustentabilidade, de impacto socioeconômico, impacto financeiro né, enfim. Então são vários elementos importantes para se pensar dentro desse projeto de cidade inteligente. E aí que cidade nós queremos essa é a pergunta. Quais são os recursos internos que nós dispomos, o que que nós temos em termos de conhecimento, de capital financeiro, de capital humano, de capital social; quais são as nossas inquietações, o que que a gente quer deixar como legado para as gerações futuras. Então são perguntas que vão orientar né essa inquietação. E os fatores externos obviamente né nós temos que fazer esse alinhamento. Quais as ferramentas que nós dispomos internamente e quais são os desafios que estão se colocando. Alguns erros comuns que inclusive são relatados nessa publicação do CEDES né – Centro de Estudos e Debates Estratégicos – o primeiro deles é pensar a tecnologia como sendo um fim como sendo a coisa mais importante, “ah, eu quero colocar a tecnologia ‘x’ isso achei bacana legal fui num evento é isso aí”. Tá, mas primeiro a gente tem que ver quais são os desafios que nós precisamos resolver. Para resolver esses desafios essa tecnologia é pertinente? Se sim, OK, né. Mas nunca partir da tecnologia como sendo o alvo principal, algumas podem ser ineficientes podem não se mostrar eficientes dependendo a situação muitos programas de cidades inteligentes não fazem benchmarking. O que que é o benchmarking? é conhecer as melhores práticas, ou seja, conhecer exemplos de outros municípios no combate a determinado desafio/problema e também não trabalhar de forma completa e ampla a questão do envolvimento dos cidadãos. Então são alguns dos erros comuns nesses programas. E aqui eu acho que talvez esse seja o slide mais importante da apresentação porque eu vou comentar sobre esses três conceitos que eles acabam se misturando um pouco nessa nesse desenho de uma cidade inteligente. Então quando a gente fala de inteligência a gente, é o que a gente viu até agora né uma ênfase muito grande em infraestrutura/tecnologias de informação embora o conceito já tenha né o agregado qualidade de vida e outros elementos, mas a gente precisa falar de sustentabilidade e resiliência. O que que significa uma cidade inteligente tudo que a gente viu até agora uma cidade sustentável foco nas questões ambientais e no uso eficiente de recursos, ou seja, vou tentar usar água de forma eficiente o solo de forma eficiente recursos de toda né todos os tipos de recursos de forma muito eficiente, trabalhar as questões de redução, de reuso, reciclagem que são elementos importantes né nessa discussão de sustentabilidade. Mas e a resiliência? Todos nós fomos impactados pelas cheias e sabemos a partir disso sentimos na pele né o que que é a questão da resiliência. E quando a gente fala de resiliência a gente precisa ver que esse conceito nasceu na física né que é a capacidade que um elemento tem de quando submetido a uma força ele voltar a condição original né; aqui quando a gente fala de planejamento urbano a gente vai usar a resiliência da biologia que é uma residência adaptativa por quê? Porque nem sempre a cidades podem voltar a sua condição original depois de uma crise depois de um desastre. Por exemplo as encostas que sofreram deslizamentos talvez muitas comunidades não possam voltar para aquelas regiões porque não há condições de segurança para isso; bairros que foram alagados e que realmente ficou né num nível muito elevado talvez aquelas comunidades não devam voltar para lá. Então quando a gente fala de resiliência aqui a gente fala de uma residência que é adaptativa que significa que se precisa construir uma solução frente aquela crise e nem sempre ela precisa ser reativa ela pode proativa e aqui que eu acho que é o grande né a grande questão: que tipo de elementos proativos nós estamos instalando nas nossas cidades que permitem que ela consiga responder às crises principalmente os eventos climáticos que estão surgindo. Quais são os elementos? E aí a resiliência ela é mais do que ser inteligente ela tem elementos de inteligência, mas ela é mais do que isso; e a resiliência é mais do que ser sustentável porque ela ser sustentável muitas vezes significa tu usar de forma eficiente tu ter um mínimo de recursos possíveis indisponíveis. A resiliência não ela tem que ter redundância. Então ali no momento das cheias, por exemplo, quanto mais barcos tivesse melhor quanto mais voluntários para ajudar melhor; não é uma eficiência ter poucos recursos para usar aqueles recursos de uma forma eficiente, ou seja, é ter sistemas de ‘backup’. Como a gente pode fazer uma analogia com a aeronave com os aviões, por exemplo, eles têm um sistema de segurança nível 1/nível 2/nível 3, tem várias camadas, se um falha tem outro. Então a resiliência é isso ela vai além da inteligência e da sustentabilidade. E o que que é preciso então nesse sentido é fazer um alinhamento entre os diferentes mecanismos municipais né então a gente tem essa visão de futuro que tem que se construir, um diagnóstico que tem que ser feito de quais são os desafios e aí chamar os diferentes ‘stakeholders’ né os diferentes interessados para discutir as questões que são de cada município né, plano diretor, outras diretrizes orçamentárias, enfim, todos os mecanismos municipais que estão à disposição. Aqui um pouquinho só das contribuições do nosso grupo de pesquisa né de professores que também faz trabalho de campo nessa área né, pesquisa sobre cidades inteligentes e sustentáveis, a primeira avaliando o senso de comunidade porque esse senso de pertencimento é muito importante senão a população não percebe os benefícios né então tem que entender porque que aquela tecnologia foi colocada inclusive ela tem que aprender porque se ela não aprender ela vai achar que não serve para nada e aí você fez todo o investimento e o tiro saiu pela culatra né porque a população não percebeu o benefício. Depois de uma pesquisa que foi feita com Curitiba para avaliar né, Curitiba é a referência do Brasil e no mundo em termos de cidade tanto inteligente quanto sustentável né, depois pesquisa sobre os ODS e as certificações de ISO né e a última ali uma pesquisa sobre o sistema de compartilhamento de bicicletas em Passo Fundo né também essa percepção dos cidadãos em relação a esse serviço. E para finalizar então deixo uma frase que eu acho que tem bastante conexão com o que a gente falou que são ‘as cidades elas são densidade, proximidade e convivência’. Então esse professor de Harvard traz essa reflexão para a gente. É isso, deixo meus contatos agradeço a atenção de todos né sobrando alguns minutinhos eu acredito e fico à disposição para a perguntas, comentários, enfim. Muito obrigado.

PRES. DAVI DE ALMEIDA:  Muito obrigado. Então quero pedir que a senhora Janaína possa compor a Mesa agora para que a gente possa então avançar aqui no nosso debate. Então a palavra está à disposição dos senhores vereadores pelo tempo de até 3 minutos para perguntas e questionamentos e a convidada terá o mesmo tempo para respostas. Eu vou pedir senhora Janaína que a senhora possa fazer anotações e no final a senhora possa responder então os questionamentos então dos nossos vereadores. E com a palavra vereador Thiago Brunet.

VER. THIAGO BRUNET: Boa noite senhor presidente, demais colegas vereadores, a todos que estão na Casa e aquele que nos acompanha dos seus domicílios. Bom, primeiramente agradecer por ter aceito o convite doutora Janaína, é um prazer lhe escutar sempre né; eu já lhe acompanho a alguns bons anos né que a gente tem alguns minutos durante o ano para conversar e eu acho que é um tema que tu vem trabalhando ao longo da tua vida inclusive né e vem fomentando isso dentro da Universidade de Caxias do Sul e está palestrando aí no Brasil inteiro inclusive esteve junto lá com CEDES né que foi o polígrafo aquele que tu me mandou né e eu então comecei a estudar aquilo acho que em fevereiro e fui lendo e é um material denso né, complexo né o tema. Porque cidades inteligentes aqui tem um contexto nos Estados Unidos tem outro contexto, em diversos países; eu vi ali também que, por exemplo, às vezes a China fez algumas cidades inteligentes que ela construiu cidades ela planejou e construiu cidades assim para 50/100 mil habitantes e não deu certo né. Foi lá 5 habitantes por quê? Porque uma cidade inteligente se constrói com as pessoas né com a necessidade do local. Então não se constrói assim, não adianta só ter dinheiro só ter tecnologia tem que ter pessoas inteligentes, homens e mulheres inteligentes né. Então esse contexto ficou bem gravado na minha cabeça e eu achei o mais interessante deles. Então mais uma vez assim agradecer o prestígio da tua presença aqui, eu acho que isso com que todos nós vereadores se nos atentemos para o tema né e comecemos aqui que é né o lugar para gente debater esse tema; a gente debater com a comunidade para a gente tentar inserir ele no nosso plano diretor e sim futuramente buscar até verbas né para que a gente possa tornar a nossa cidade inteligente embora né eu acho que a nossa cidade já tem a vocação de ser inteligente porque é uma cidade inovadora, é uma cidade que tem no seu sangue o empreendedorismo né Janaína. Então se nós pegarmos aqui a nossa educação municipal ela é excelente ela é hoje vista como uma das melhores do Brasil e isso não acontece só nesse governo isso foi construído né de 20 anos para cá e cada vez vem melhorando mais né; que inclusive eu vi ali as questões da cidade inteligentes que buscam também uma educação plena, a alfabetização digital né. De que adianta nós termos uma tecnologia e 20% 10% das pessoas saber usar essa tecnologia. Isso aqui se a gente não souber usar que nem “ah, Thiago compra um iPhone 15”. Para mim é igual ao 5 porque eu não sei usar toda aquela tecnologia que tem o 15 né. Então a gente tem que aprender a usar a tecnologia. Eu depois…

PRES. DAVI DE ALMEIDA: quer seu espaço de liderança?

VER. THIAGO BRUNET: Eu gostaria eu gostaria. Tudo bem não precisa pastor. Doutora, desculpa aí, então apenas para lhe agradecer mesmo a sua vinda né e depois a gente vai conseguir, mas me chamou atenção tá e eu vou ter que dividir isso contigo né porque eu…

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Vereador vamos ter que concluir por causa do tempo.

VER. THIAGO BRUNET: Então eu deixo para te perguntar depois a sós. Muito obrigado tá.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Vereador Jorge Cenci.

VER. JORGE CENCI: Senhor presidente, colegas vereadores, quero saudar a todos que aqui nos acompanham, saudar também a Iracema né e aproveitar e citar todos que também aqui estão acompanhando, o Rossi e todos que aqui nos prestigiam. Eu acho que é um tema bem importante sim e essa questão de cidades inteligentes eu acho que o vereador Thiago também ele conseguiu fazer uma busca bem interessante na tua fala que ela não pode ser imposta né isso é uma construção. Criar cidades inteligentes ela é uma necessidade né. Nós temos que avançar nós precisamos evoluir, porém as pessoas devem abraçar a causa se inserir nesse contexto para que ali na frente a gente tenha uma cidade talvez ideal que vai demorar muito tempo né. E só para não me alongar a pergunta né ela é: em quanto tempo a senhora acha né dona Janaína e que bom que a senhora está aqui para contribuir conosco em quanto tempo nós teremos não uma cidade ideal né, mas nós teremos uma umas cidades mais que contemplem as necessidades das pessoas. Obrigado pela atenção

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra a vereadora Eleonora Broilo.

VER. ELEONORA BROILO: Boa noite a todos. Boa noite senhor Rossi. Boa noite Iracema e sua família, meu marido que hoje chegou cedo aqui para nos acompanhar né querida, meus colegas vereadores, meu presidente; senhora Janaina Macke é um prazer tê-la aqui e ouvi-la falar, é muito bom a gente poder acompanhar pessoas que falam com sapiência pessoas que falam com tendo fundamento naquilo que falam é muito bom ouvi-la. Considero que uma cidade inteligente é um tema muito complexo porque não depende apenas do governo depende do local depende da população depende de uma série de coisas. Então nós temos um uma ideia, desculpe, nós temos uma ideia do que seria uma cidade ideal, acho difícil atingir acho difícil chegar a isso. Mas eu gostaria de lhe perguntar uma coisa: quais cidades brasileiras são mais fáceis de chegar a isso, de chegar a gente considerar como cidade inteligente; quais são as cidades qual é em relação à população é em relação à local? O que que a senhora acha.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereadora. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Tiago Ilha.

VER. TIAGO ILHA: Senhor presidente, colegas vereadores e vereadoras, uma alegria hoje cara que junto com a profe né que teve uma participação muito importante na fomentação de ideias que tive dentro do meu período acadêmico o qual tive a doutora Janaína como minha orientadora né do meu mestrado, que ainda não terminei, mas que foi muito provocador para que a gente pudesse desbravar veja como é importante essa história de pesquisa, de leitura, de conhecimento. Eu falava para os meus filhos nesse final de semana é que tem uma coisa que ninguém te tira que é o conhecimento, cada vez que a gente pode compartilhar isso e junto com a professora Janaína e também com o João, eu tive a felicidade de trabalhar junto com João na prefeitura né quando o João, esposo da Janaína, foi secretária de administração no governo Claiton e também o professor João também contribuiu muito né com a para nossa cidade. Hoje a nossa fala é dizer que dentro dessa seara importante de cidade inteligente é uma luta que eu vejo importante para entrar nesse contexto. Talvez seja a primeira pedra fundamental disso tudo é a gente investir mais nos saneamentos básicos da nossa cidade né; uma cidade que hoje infelizmente a gente tem travado uma batalha aqui ferrenha né a gente não temos 1 m de esgoto tratado ainda na cidade Farroupilha. E a gente sabe da dificuldade que a gente historicamente passa com até mesmo a situação de da qualidade e da durabilidade e quantos anos ainda nós vamos ter água saudável na nossa cidade e passa muito por isso a questão do saneamento e também poderia entrar e entra como a gente já destacou muita essa situação também do saneamento básico no contexto geral. Então eu queria também deixar a minha contribuição para a professora para que ela pudesse dizer qual a importância do conjunto do saneamento básico para que a gente busque uma cidade inteligente. Eu acredito ser um dos principais talvez os primeiros pilares que a cidade Farroupilha pelo menos é o que o gabinete desse vereador defende porque eu acho que aí mora a primeira chave de todas as outras coisas né porque se a gente não cuidar bem dessa parte a gente não consegue evoluir para o resto. Então veja bem que hoje a gente não tem a nossa cidade, por exemplo, uma média nacional 3% de reciclagem e hoje nós tamos zero de reciclagem na cidade veja só. Então essa é a minha contribuição senhor presidente.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, colegas vereadoras/vereadores, quero cumprimentar a doutora Janaína seja bem-vinda nesta Casa profe. Quero cumprimentar também a senhora Iracema que usou a tribuna antes para falar do seu trabalho, parabéns, importante essa ligação entre o meio acadêmico, o legislativo e a comunidade. Quero cumprimentar também o Sérgio Rossi – ex-presidente dessa Casa, demais cidadãos/cidadãs que se fazem presentes e também a imprensa. Doutora Janaína, eu prestei muita atenção na sua fala e eu acho que sim como meus colegas disseram que me antecederam nas suas falas é um tema complexo. Acho que pode dar o ‘start’ sim. Acho que tem alguns fatores que precisam ser elencados e depois vai chegar na minha pergunta. Eu acho que a primeira questão é a realidade social, não adianta a gente querer tentar trabalhar um conceito para cidades inteligentes quando muitas vezes a gente não consegue trabalhar com elementos básicos que são primordiais para acessibilidade, para o acesso, para mobilidade urbana como, por exemplo, o vereador Tiago falou a questão do tratamento do esgoto enquanto eu recebi uma mensagem de uma de uma cidadã e ela me disse assim ‘legal cidades inteligentes’, mas e aí onde que entra e até o Tiago questionou acho que é bem importante. Acho que o primeiro ponto que vai ser o tema de casa para qualquer governo seja municipal/estadual/federal é trabalhar com a questão do combate à emergência climática. A gente viu que foi feio e a tendência que essas catástrofes aumentem né. Nós tivemos setembro tivemos agora e esses eventos climáticos eles serão recorrentes por conta de toda uma questão da poluição, falta do controle de emissão de gases, poluentes, etc., etc. Eu acho que passa pela realidade e eu tenho defendido desde o começo do mandato uma bandeira muito importante que eu acho que ela fecha nisso que é a economia criativa como uma propulsora como um desenvolvedor não só na questão de girar a economia de gerar emprego/renda, mas também como algo vamos dizer “uma indústria limpa” uma indústria que aumenta e que tem consideravelmente potenciais a serem explorados e avançados não só em Farroupilha não só na região da Serra, mas em todo o Brasil. E claro por fim a questão da economia circular que eu acho que ela também se faz necessária nesse processo. Então eu gostaria de pensar dentro da sua pesquisa dentro da sua compreensão onde nós poderíamos trabalhar e englobar um objeto de cidade inteligente a questão da economia criativa e também essa questão do combate à emergência climática que para mim são dois itens fundamentais nesse processo. Obrigado.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Gilberto do Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite presidente. Boa noite vereadores/vereadoras, Sérgio Rossi, Joel, os demais que estão aqui presente, a Iracema que falou anteriormente muito bem, educação eu acho que também tem muito espaço em nosso município. Janaína Marque [sic] parabéns eu acho que ouvi-la a senhora e ouvir algo do futuro algo do presente em conjunto com o passado né, tudo se mistura. E quando temos uma cidade inteligente eu tenho certeza que o maior convite para o turismo, se abre portas para essa indústria que hoje é muito falado a indústria limpa né que traz um resultado sem poluir. Quando falamos numa inteligente também podemos pensar que temos que pensar sim de como despoluir um todo em nosso entorno, mas principalmente nossa cidade – saneamento básico, o próprio lixo orgânico lixo seco como dar encaminhamento para tais incluindo né a nossa cidade de todas as formas ouvindo, ouvindo principalmente os moradores. Porque nós temos conhecimentos diferentes, mas todos são inteligentes né. Aquela pessoa nato de nossa terra, migrante e imigrante italiano que traz toda uma história todo um conhecimento junta-se com aquele mais doutorado e aquele meio que são os governantes fazem essa capilaridade de conhecimento e aí transforma sim em algo que venha a trazer o desenvolvimento para nossa cidade. Eu quero dizer também que muitas vezes no meu entendimento para iniciar um processo de uma cidade inteligente o político teria que se desapegar da própria política e sim se dedicar ou entender que é um propósito né porque ele terá que abrir mão para avançar de alguns conceitos primeiro construir e depois ter o retorno de e esse retorno é lento não se aparece de um dia para o outro. A minha pergunta nesse hoje é como o político inicia um processo desse e o político, se na sua opinião, ele tem que trabalhar muito intensamente porque é um processo de ouvir, reunir informações e depois iniciar um processo.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Felipe Maioli.

VER. FELIPE MAIOLI: Boa noite a todos. Obrigado pela presença e pela explanação. A minha pergunta ela é bastante objetiva em cima do que a gente está ouvindo em cidades inteligentes. Sabe-se que a gente está o nosso país é um país de terceiro mundo né as diferenças sociais extremamente gigantescas, os problemas de imigração também latentes nesses períodos e qual o seu ponto de vista para implantar essas cidades inteligentes tendo em vista que hoje a gente tem muitos problemas sociais de invasões e tu não tem como tirar essas pessoas; existe um problema que não é fácil de se resolver essas pessoas que já estão já estão há muito tempo e aí não é feito nada. Se espera muito do governo federal, o governo municipal sempre espera do governo federal que dê o primeiro passo. Será que tem que partir do governo federal as ações? Será que os municípios tem que começar a dar mais exemplo para resolver estes problemas? Então qual é o seu ponto de vista com relação essas invasões que que as pessoas não tem para onde ir então eles têm que construir suas casas nesses locais todos e depois os problemas vem né. Então a gente pode falar de ‘n’ problemas sociais que vão acontecer – problema de saúde, problema der saneamento, problema de emprego, vários problemas. Então como as cidades inteligentes no seu ponto de vista consegue entrar nessas cidades que têm esses problemas, eu acho que todas têm né, e principalmente nos países de terceiro mundo. Muito obrigado.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador. E a palavra está com o vereador Calebe Coelho.

VER. CALEBE COELHO: Doutora a minha pergunta ela é bem simples. A senhora que tem uma visão bem vasta com relação ao assunto e já estuda há muito tempo e vem trabalhado com isso a senhora sabe de todos os aspectos inclusive os aspectos políticos que envolvem isso né; mas para as pessoas que estão nos assistindo pela internet as pessoas que estão em casa que não tem muito conhecimento né tudo que a senhora falou é tudo perfeito é o caminho só que todo caminho começa com o primeiro passo. Então como começar? Qual é o primeiro passo? Esse passo já foi dado né, a gente tá dando um passinho de cada vez ou a gente tá dando um passo para frente dois para trás né. Precisa se saber o Norte para saber, não estamos no caminho vamos por ali. Porque se a gente pensar a nível político né sempre tem cada um com as suas ideologias suas ideias, mas na verdade as cidades inteligentes não são apenas uma cidade então tem que ter um conjunto né. Como pensar em conjunto todas elas né e o que que nós podemos fazer. Acredito que a reciclagem já seja um caminho né. Mas queria ver da sua opinião de forma que tem um conhecimento abrangente qual é o primeiro passo tá. Obrigado.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador. E a palavra está com a vereadora Clarice Baú.

VER. CLARICE BAÚ: Obrigado presidente. Boa noite aos colegas vereadores, a doutora Janaína um prazer o ter ouvido, a todos que estão aqui hoje nos assistindo presencialmente, aqueles que estão nos seus lares de forma remota, sempre vereador Sérgio Rossi, meu amigo Renan Bondan. E eu tenho aqui algumas faço uma leitura bem simplória né que existem cidades ideais cidades inteligentes que poderiam ter, mas cidades possíveis porque tem muitos aspectos e requisitos que aí atuam nessas questões para determinar realmente qual a cidade ideal qual a cidade inteligente o qual a cidade possível que queremos né. Então essa é a minha leitura, nem sempre a gente consegue chegar na cidade ideal, mas sim na possível. Gostaria de saber então qual a contribuição efetiva que nosso sistema político da forma que está posto né pode contribuir de fato para que consigamos chegar a uma cidade ideal ou inteligente. Obrigada.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereadora Clarice. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SERVEGNINI: Senhor presidente e senhores vereadores. Cumprimentar a professora Janaína, cumprimentar as pessoas que aqui nos acompanham, dona Iracema que fez uso da palavra na tribuna popular, sempre vereador e presidente desta Casa Sergio Rossi – representante do 3º distrito – muito bom te ver aqui. Professora meu entendimento é que as cidades inteligentes, as ‘smart cities’, elas têm que ser um processo de construção né a partir da necessidade das pessoas usando da tecnologia e dos conhecimentos disponíveis no mundo né. Agora gente que nós não temos como copiar um processo de qualquer um outro local de qualquer um outro país para implementar na nossa cidade, mas sim buscar as tecnologias as inteligências que existem né e dentro dessas inteligências a gente construir a cidade para as pessoas a cidade para a nossa gente; é a partir daí. Eu acho que todos aqueles projetos megalomaníacos assim que buscam questões fora muito fora da realidade das pessoas tende a não dar certo e viram os elefantes brancos né. Então creio que a gente tem que construir é um processo de construção de cidadão da cidadania para que todos possam participar e a partir das necessidades das pessoas se construir processos inteligentes, por exemplo, nós temos uma responsabilidade a ser cumprida que é com a questão do saneamento básico. Existe hoje sistema inteligente né capaz por meio de sensores de monitorar toda essa questão das drenagens das cidades. Mas de nada adianta você ter um sistema inteligente se você não tem se quer na cidade um plano projetado das redes né que distribui todo o a questão pluvial da cidade bem como a questão do tratamento de esgoto. Se nós formos 5um pouquinho mais adianta a gente vai ver que existe um sistema inteligentíssimo que nós podemos também trabalhar a questão do próprio resíduo né da questão da da como é que chama da classificação/da separação, enfim, da reciclagem do do dos resíduos bem como o sistema de lixeiras inteligentes com sensores que podem avisar inclusive quando deve ser feita a rota para coleta. Então temos mecanismo gigantes que podem buscar essa tecnologia de conhecimento de informação e desenvolver. Agora claro nós temos que buscar a partir dos projetos básicos da nossa cidade porque é a partir dali que nós começamos criar um conceito de cidade que sejam cidades inteligentes, mas basicamente pertencentes à sociedade a sua cidade, é a nossa cidade. Então só gostaria de deixar essa reflexão e se a professora pudesse tecer algum comentário sobre isso. Obrigado.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Sandro Trevisan.

VER. SANDRO TREVISAN: Obrigado senhor presidente. Senhores vereadores, doutora prazer. Cumprimentar então  nosso sempre vereador Rassi, ex-presidente da Casa, Renan, seu Luiz; meu amigo Joel parabéns para ti pelo trabalho também apresentado aqui, a importância de eu acho que vem fazer o ‘link’ agora aqui sobre os assuntos na noite de hoje né porque o que você e sua esposa Iracema foi algo que tem a ver sim, o legislativo ele é pouco frequentado em função de ‘n’ detalhes não vamos aqui nem comentar, mas ele tem a sua importância né; eu sempre digo que tudo se trava dentro da cidade a gente pensa numa cidade inteligente, por exemplo, uma cidade do futuro ela para poder evoluir ela precisa de um legislativo que junto com o Executivo analise o funcionamento de tudo e que é quem dá na verdade um curso a cidade é essa Casa. Se ela não funcionar por um ano o Executivo fica extremamente engessado e consegue fazer replicar exatamente o que faz hoje não consegue evoluir. Então ela tem essa importância ela pode ficar um mês fechado não vai dar diferença alguma casa legislativa, mas com o passar do tempo tudo fica obsoleto dentro do município pois precisa se dar sequência. Eu gostaria de eu gostaria de tentar formular uma pergunta no para ti doutora no sentido de que a gente tem uma população em si como um todo o que pretende sim e gostaria de ter uma cidade do futuro, isso é fato, acredito que todos desejam isso. Mas aí chega, por exemplo, em época de eleição vamos dizer existe a ideia política de que o que exatamente a população quer como prioridade. E me parece, ciência do achismo tá não é o seu estudo que ele tem um referencial teórico bem formulado né o meu é mais em função da Ciência do achismo e nesse tempo que percebi dentro da política, analiso que o público em si que que está dentro da política faz uma análise de qual é a prioridade. Sabe-se sim que é a cidade futuro, porém tem algumas outras vontades que podem nesse momento superar. Então a pergunta fica da seguinte ordem fazendo uma análise da questão política análise do que a população quer como prioridade e então a política oferece isso a ela você acha que essa relação, já terminando, você acha que essa relação ela incentiva na verdade um desenvolvimento rápido e objetivo de uma cidade do futuro ou ela fica simplesmente linkado naquela minha primeira necessidade o que eu quero para mim. E em função disso, terminando o senhor presidente, bem rapidinho, em função disso será que tem ela precisa ser desenvolvida de que forma? Precisa a população tomar um incentivo bem grande o governo em si ser quem toma a decisão e segue firme nessa; qual é que é a cidade uma cidade que você tem como referência qual foi a mola propulsora desse sistema. Obrigado.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Nesse momento então eu passo a palavra a senhora Janaína para que possa então trazer os esclarecimentos respondendo aqui as perguntas pelo tempo de até 30 minutos conforme a fala dos nossos vereadores aqui.

SRA. JANAÍNA MACKE: Muito bem, então agradeço a todos pelas perguntas foram muito pertinentes eu fico feliz de ouvi-los, vou tentar fazer pela ordem cronológica para não me perder mas eventualmente Talvez eu faça a resposta de duas numa que algumas eu acredito que isso possa ser feito. Então começando novamente o vereador Thiago Brunet pela oportunidade e sim muitas cidades na China que foram construídas com o projeto de como possíveis cidades inteligentes hoje estão abandonadas, tem muita tem uma crise imobiliária muito grande também que a China está vivendo ela fez um ‘boom’ né de a partir da da questão imobiliária né de ofertar muitos imóveis e hoje esses imóveis estão vazios né. Então a gente talvez não tenha acesso a tanta informação assim né pela natureza do Governo na China, mas a gente sabe né que é uma situação que tá acontecendo. Quando eu falo de cidades inteligentes eu não precisa ser uma cidade nesse estilo que muitas vezes a gente traz a mente como eu falei ali no início naquelas fotos antigas né que eu trouxe, inteligente é fazer o que precisa ser feito para que a população tenha a qualidade de vida. Isso é inteligente. Não significa que vai ser uma coisa assim totalmente estratosférica né ou algo que caiu né que caiu de paraquedas uma situação que não tem aderência nenhuma. Não é isso. Mas passa por muitas coisas que vocês trouxeram aqui: a questão de saneamento, a questão de dos próprios de como trabalhar os resíduos sólidos que eu acho que isso é são um desafio que todos os municípios brasileiros estão enfrentando né essa atingir os preceitos que a legislação sobre os resíduos sólidos né isso é um desafio muito grande. Então quando eu falo em cidades inteligentes tem muito disso primeiro fazer o tema de casa como vocês trouxeram muito bem aqui. Bom, depois foi feita a pergunta em quanto tempo nós teremos uma cidade inteligente e a também a doutora Eleonora falou sobre quais cidades são mais fáceis de alcançar isso. Então vou tentar colocar essas duas perguntas na minha na minha resposta. Têm muitos estudos que foram feitos e aqui não só de pesquisadores acadêmicos mas também incluindo gestores públicos e legisladores que falam que tem um elemento fundamental para que as cidades consigam se desenvolver né de uma forma essa forma que a gente está falando sustentável né com qualidade de vida que é no fim o que a gente propõe; e esse elemento ele se encontra nas cidades nas quais as pessoas têm interesse pelos assuntos da cidade, ou seja, são a população ela tem o que a gente chama de capital social, ou seja, ela vive né tem o interesse pelo que tá acontecendo ela quer saber o que os vereadores estão fazendo, o que o poder como o poder público está gerindo os recursos, ela se interessa pelos assuntos e ela constrói uma comunidade cívica. A palavra civismo no Brasil ela ganhou uma conotação que não é a conotação verdadeira dela por ‘n’ razões né não cabe a gente levantar aqui. Mas o que falta para uma cidade quando ela precisa desenvolver um projeto muitas vezes é civismo, é amor pelo lugar onde se está. Isso é o civismo. E esse amor ele como é que ele se transforma? Em participação em interesse pelos assuntos né então são aquelas comunidades que constroem aqueles lugares que tem uma comunidade cívica pulsante, que as pessoas elas vão atrás elas chamam atenção elas cobram as coisas. Então isso já tem estudos da década de 80 sobre isso. E foi feito um levantamento há muito tempo atrás que foi financiado pela FAMURGS no Rio Grande do Sul para identificar exatamente quais regiões do Rio Grande do Sul como os municípios estavam em relação a esse capital social que é esse potencial de deixar os seus interesses privados em segundo plano e se dedicar a um interesse coletivo né que é isso que constrói a comunidade. Então esse estudo da FAMURGS trouxe uma informação assim coisas riquíssimas e uma delas que eu posso destacar aqui: as regiões que foram colonizadas por imigrantes elas têm maior estoque/potencial de capital social porque isso ainda tá no DNA das pessoas, quando elas chegaram aqui elas não encontraram recursos né elas não tinham uma escola elas não tinham casas elas não tinham nem trabalho então elas tiveram que se juntar e isso ficou marcado isso ficou no DNA. Então a nossa região né tem uma propensão muito grande a resgatar essa questão desse espírito né de comunidade cívica tá. Então pode ser que esteja adormecido, mas tem ele tá lá é uma questão da gente conseguir desperta-lo digamos assim. Bom, então em quanto tempo a gente tem uma cidade inteligente? Na verdade, eu tenho certeza que Farroupilha já tem muitos elementos que estão no caminho de inteligência né. E quando a gente fala de cidade inteligente o que que é importante? A gente não imaginar uma cidade perfeita porque nenhuma é, nenhum lugar é perfeito nenhum lugar vai ser isento de problemas, de desafios. Então eu tive oportunidade de visitar cidades não só no Brasil, mas no exterior também e fiquei surpresa porque os problemas que nós temos aqui muitas vezes estão lá também; um pouco diferentes né com uma roupagem um pouco diferente, mas estão lá que são emprego para os jovens, que é a questão da saúde, que é a questão do envelhecimento da população e aí você precisa pensar vários programas né para acolher essa população que está envelhecendo, enfim. Então são várias questões que nos acometem também, claro, algumas com mais gravidade para gente outras nem tanto, mas todas são. E em quanto tempo a gente constrói uma cidade inteligente? vai depender do quanto a gente consegue despertar de novo esse espírito que está no nosso DNA né que é de mobilizar para interesses coletivos. Bom, a questão do saneamento então que foi levantada pelo vereador Tiago Ilha sem dúvida é um tipo é o tema de casa que a gente precisa fazer a ponto Tiago de muitas certificações internacionais isso não é nem um assunto para eles para Europa, por exemplo, não é, mas para nós é. Então vejam como eu lembro que você falou sobre a questão de ser terceiro mundo também, enfim, acho que outro vereador mencionou, então sim a gente tem que fazer esse tema de casa primeiro né. Então quando a gente faz análise de certificações de indicadores e tudo a gente percebe essa diferença né um dos das coisas que mais chama atenção. Então sim saneamento é algo que é base né para depois pensar em projetos de inteligência pelo menos nessa área específica né porque Farroupilha já é referência na educação nível nacional então no quesito educação é uma cidade que já tá com muito destaque né no país então já fez muita coisa agora precisa nivelar nas outras áreas né. E com isso também acho que o vereador Juliano fala sobre a questão da economia criativa né como mola propulsora sim então muitos são tem muitos projetos que falam dessa questão principalmente da classe criativa, uma cidade que atrai a classe criativa e uma cidade que os jovens querem ficar para fazer o seu futuro é uma cidade que tem futuro, não é uma cidade que se encheu de prédios como vereador Thiago falou né e que teve um ‘boom’ imobiliário e que hoje está vazia. Por isso que a gente fala que a tecnologia ela tem que ser meio nunca fim. O que que é mais importante? A gente ter uma cidade que os jovens querem ficar porque esse é o principal indicador; uma cidade que os jovens não querem ficar não é uma cidade de futuro e nem as suas tradições vai poder passar adiante né elas vão se esvaindo. Depois, ah, sim, o vereador Amarante falou sobre a questão de desapegar a política definir o propósito; sim, tem que ser projeto não de governo né, mas um projeto realmente que ultrapasse a fronteira dos governos né o tempo esse período de 4 anos que às vezes se torna 8 anos, enfim, isso é bem importante. E aqui a gente tem esse exemplo como foi falado da educação que não é uma coisa de hoje que é uma coisa de muitos anos já então vejam a importância disso. E por isso que a população tem que ser esse agente regulador né muda a gestão muda o legislativo, mas a gente quer continuar a gente quer que vocês continuem o projeto ‘X’ o projeto ‘Y’ isso é importante então esse daí é um papel da população como agente regulador né de cobrar de fazer essa cobrança também. Porque é muito natural nessas trocas de governo as pessoas têm visões de mundo diferente elas tem formas de enxergar a realidade de imaginar o futuro diferente, isso é natural não é nenhuma questão de mudar partido ou não mudar partido né, nós todos pensamos diferente. Então o que acontece? Essa visão da cidade que você quer ter ela tem que ser construída com a população e tem que ser uma visão de longo prazo, para daqui a uns 20 anos, por exemplo. Como é que se faz isso? para isso a gente pode mobilizar os ‘stakeholders’ pode contar com a parceria da universidade para fazer esse levantamento. Eu estive, por exemplo, em Edimburgo e tive a possibilidade de visitar a prefeitura de Edimburgo falar com o CEO, lá existe as figuras do CEO é um pouco diferente né o sistema político daqui que é um gestor é um funcionário público de carreira que é gestor e ele tem a cidade né todo o guarda-chuva da cidade exceto a polícia e o serviço de saúde, o restante tudo é com ele. E aí participamos da palestra conversamos uma cidade de 500.000 habitantes muito parecida com Caxias inclusive os problemas; e o que acontece foi feito lá um programa de visão Edimburgo/2050. Se ouviu os jovens se ouviram né os idosos se ouviram os profissionais todos os todos os ‘stakeholders’ o que eles queriam no entendimento deles, como eles visualizavam a cidade do futuro tá. E assim poderia dar exemplos brasileiros também, mas só para vocês verem que esse qual é o pontapé inicial é a pergunta de todo mundo né. Então como é que isso pode ser feito? Construindo essa visão em parceria e aí com os mecanismos com metodologia porque daí isso fica uma coisa acadêmica ou séria no sentido acadêmico de científico não é a visão de ‘A’ ou de ‘B’ ou de ‘C’ é ali o método foi feito as entrevistas foram feitas as coletas foram feitas e é isso que a população quer. Então deixa de ser uma coisa assim pessoal personalizada para se tornar uma coisa cientifica, enfim, nesse sentido. Bom, depois nós temos a questão das invasões né e isso também acredito que pode ser uma das acho que para os problemas específicos assim a ideia do benchmark é muito importante né porque quais cidades conseguiram resolver ou tiveram situações parecidas; o que que foi feito. o que que deu certo, o que que não deu certo. Eu acho que isso daí é um papel que os políticos, vocês perguntaram tanto sobre isso né, qual é o papel dos políticos nesse ponto. É também se abrir para ouvir outras perspectivas né, muitas vezes você quer ter a ideia mágica e a gente esquece que outras pessoas já trilharam esse caminho então isso também pode ser né. Fazer benchmark o que que é isso? É fazer um estudo das melhores práticas né casos que já deram certo e também dos casos que não deram certo porque né quer dizer. E aí o que que a gente faz? A gente adapta para a realidade cultural, nem todas as nem todo remédio é para todos os males né então a gente tem óbvio que tem nuances culturais, uma região tem características mais peculiares, enfim, mas existe um norte pelo menos vai ajustando então pode ser um ponto de partida. Como começar né também essa pergunta já respondi acho que a ideia é construir essa visão da cidade para poder trabalhar o plano diretor, para poder fazer esses usar esses mecanismos do município para que isso não seja só um projeto de uma gestão. Depois deixa ver aqui… contribuição da política… sistemas de drenagem inteligente acho que nesse mesmo sentido que o vereador Roque traz né também é possível fazer estudo de benchmarking né identificar onde é que se onde é que tem essa onde é que iniciativas nesse sentido foram feitas né e fazer essa troca né de conhecimentos e poder testar essas alternativas aqui também né. Então isso também pode fazer parte do pacote de cidades. Interação entre políticos e população qual a mola propulsora? Bom, isso também passa por essa visão compartilhada né, uma coisa muitas vezes é o que a gente acredita que a população quer e outra é o que ela realmente precisa né então essa troca realmente precisa ser contínua. Acho que é isso. Obrigada.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Ok. Muito obrigado então senhora Janaína Macke pela explanação dessa noite, pelos esclarecimentos dos questionamentos; a Casa agradece a sua vinda e ficamos aqui também a sua disposição. Nesse momento vamos suspender a sessão por 2 minutos só para desfazer a Mesa é registrar a presença da doutora. (SESSÃO SUSPENSA) Obrigado senhores vereadores, queremos retomar então a nossa sessão ordinária de 5 de agosto de 2024. Quero cumprimentar as pessoas que estão presentes aqui nesta noite, dar as boas-vindas aí ao Renan também que está presente conosco, as demais pessoas que estão nos acompanhando através do nosso canal do YouTube não temos os comentários nesse período devido ao período eleitoral. Passamos ao espaço destinado do grande expediente.

 

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Convido o partido progressista – PP para que faça uso da tribuna; abre mão. Convido o partido democrático trabalhista – PDT para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador Gilberto do Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite senhoras e senhores. Eu acho que depois desta bela apresentação que fez a professora sobre cidade futurística sobre uma cidade inteligente eu acho que cabe a nós agora neste momento fazer também o serviço básico em nosso município, aquele básico né. Nesse momento estamos com muitas lâmpadas queimadas eu sei que o Renan tá aqui essa noite, Renan, e eu acho que sempre foi muito sempre que eu chamei sempre que eu reivindique algo o Renan estava lá, eu sei que não se resolveu tudo, mas estava lá apoiar; mas o Executivo como forma geral ele não buscou o entendimento para as soluções básicas de nosso município. Que é aquilo básico os buracos; eu sei que o secretário que está hoje na pasta que é o Volnei Arsego tá fazendo esforço também tá trabalhando, mas não teve um plano de governo para que as coisas caminhassem né. Mas eu falo aqui sempre do básico, básico do básico buracos nos bairros. As nossas estradas do interior que não tiveram uma manutenção adequada, obras que começou-se e antes de inaugurar daqui a pouco teve problemas como já foi levantado aqui de degradação de uma obra nova nem inaugurada e não foi das chuvas de do mês de maio foi anteriormente; obras urbanas de nossa cidade eu cito aqui muito a Rua Veneto da qual estamos com problema até hoje na drenagem e aqui não houve no projeto de drenagem os ajustes né, aliás acho que nem houve projeto de drenagem houve sim a pavimentação asfáltica. Mas também quero dizer que em outras coisas nesta Câmara de Vereadores a gente evoluiu, evoluiu buscamos em muitos momentos propósito principalmente de obras vereador Juliano e outros vereadores junto a CSG junto ao Governo do Estado para que tivesse obras mais obras no projeto que estava sendo debatido em audiências públicas da qual nós eu promovi uma reunião na época da pandemia, não conseguimos fazer nesta Casa porque tinha aquela questão do número de pessoas, a gente fez lá no salão da comunidade Santa Rita com o esforço aí da então deputada Fran Somensi que colaborou muito para trazer aqui o secretário de estado naquela que era o Arthur Lemos que hoje tá na casa civil e lá tinha muitos prefeitos de nossa região debatendo sobre o assunto; prefeito de Caxias o prefeito aqui de Farroupilha que até teve pouco tempo, prefeito de Bento Gonçalves, de flores Cunha, vereadores aí de toda nossa região e vereadores inclusive desta Casa. Que debatemos e buscamos mais alternativa da qual eu percebi naquele momento que há uma contradição em nosso mandato de vereador que muitas coisas eu entendo sim que nós temos que nos unir – executivo/legislativo – para o bem de todo de todos do nosso município. Naquela ocasião eu fui muito enfático em cobrar o nosso prefeito poque queira nós ou não ele é a liderança maior do nosso município para que ele se envolvesse na busca de mais obras vendo uma vez que o pedágio iria acontecer. E até numa ocasião tivemos aqui no salão luterano e eu fui cobrar encontrei o prefeito naquela ocasião e fui cobrar dele para que ele se envolvesse, tivesse o envolvimento ou junto com nós vereadores, ou separadamente não importa, mas que se envolvesse muito. E ele até discutiu Jonas naquela ocasião vice não me deixou me aproximar do prefeito eu não sou nenhum nenhum agressor muito pelo contrário e eu expliquei junto ao Jonas que nós queríamos sim eu queria falar com o prefeito na busca de do envolvimento da sua pessoa junto ao seu mandato e ele me respondeu na ocasião que o assunto não era com ele e sim que era para nós vermos com os deputados. Tudo bem, a gente buscou isso e que bom que a gente teve aí avanços em alguns setores. Num outro momento ainda da CSG a gente estava nós tínhamos um grupo de vereadores aqui de 48/50 vereador em pró de obras; no primeiro momento a gente foi contra o valor do pedágio que já estava mais ou menos estipulado, mas um segundo momento foi sim muito em busca de obra. E que fomos né vereador Juliano com os demais vereadores de Caxias do Sul, secretário de trânsito daquela ocasião tinha, tinha mais vereadores aqui de nossa região onde a gente foi visitar as possíveis obras que seriam feitos aqui na nossa região do qual naquela ocasião também eu fui enfático em defender que ali na Forqueta precisava de um de um retorno em desnível, ou seja, viaduto ou viaduto com trincheiras a exemplo daquele daqui da Colombo do qual até naquele momento vereador Juliano eu tive uma discussão com o secretário de trânsito porque ele disse que não era necessário. Ali caberia um retorno alongado a exemplo daquele que tem na TelaSul e eu até discuti com ele porque lá há muitos acidentes inclusive agora e o prefeito também não se fez presente. O prefeito de Caxias do Sul não se fez presente nessas reivindicações entrou depois que já tinha muitas coisas decidida. Por exemplo, eles não tinham pedido, por exemplo, nem uma alternativa duplicada ali naquele viaduto seco que depois foi discutido por nós também no grupo de vereadores. Claro naquele momento a gente reivindicou mais obras para o município de Farroupilha também, mas como nesta visita a gente estava debatendo aqueles assuntos aqui da nossa região como um todo eu acho estranho agora porque naquele momento mesmo os executivos na hora de buscar alternativa quem abraçou essa causa queira nós ou não foi vereadores e a CICS que se envolveu bastante nesse processo. A CICS/Serra que na época teve reuniões em Bento Gonçalves teve reuniões em Caxias do Sul, mas todo o movimento foi feito pela aquela entidade CICS/Serra que no qual ficamos muito próximo do presidente da CICS/Serra naquela ocasião. Nós, volto a dizer, tivemos duas e depois tivemos também uma audiência pública nesta Casa também com o secretário de estado; mais uma vez nós vereadores e a Fran Somensi naquela ocasião buscando a validar o nosso processo como um todo. E construímos. Eu acho que tem uma coisa importante que eu vou falar sempre que é um novo traçado da curva da morte que é impossível nos dias de hoje inclusive mudaram o nome ali logo na frente, que é impossível nós entendermos que nos dias de hoje ainda há uma curva com este nome. Então com certeza terá uma obra de infraestrutura do tamanho que a nossa região merece e se não for isso a gente vai estar reivindicando. Quero aproveitar também dizer que presidente Davi até como sua sugestão também nós vamos ter aqui dia 14 de agosto, ou seja, não nesta quarta-feira na próxima quarta-feira é uma audiência pública para nós buscar as informações de quais obras serão efetivamente feitas em nosso município e ao nosso entorno. Que nas reuniões lá atrás debatida acompanhada por nós vereadores e deputados e outras entidades ficou definido obras aqui na nossa região, por exemplo, são sete passarelas, viaduto aqui na Pedro Grendene, uma nova logística para o passagem ali da Avenida Santa Rita, uma elevada lá na Via dos Romeiros, outras obras aqui no Beto Maioli, uma outra obra em Nova Milano, nós queríamos também uma obra com o retorno alongado ali nas proximidades da Soprano ou então lá no início da do Morro da Julieta – eu acho que isso não foi nesse primeiro momento colocado naquelas naqueles projetos junto ao governo do estado, mas queremos aí um retorno principalmente das nossas reuniões que nós tivemos junto a CSG aqui com a comunidade da comunidade do Burati Vila Razzera e Linha Alencastro reivindicando que coloquem lá na vila Razzera uma passarela que tinha num primeiro momento e depois de um vídeo aí não apareceu, um retorno aqui na Linha Alencastro que lá atrás na nas audiências públicas existia esse retorno depois ele nesse último vídeo não apareceu. Então são essas coisas que a gente quer deixar mais claro e com o conhecimento da população. E também um acesso mais adequado lá na comunidade do Burati. Então foram reuniões desses vereadores que junto com a comunidade buscaram essas informações buscaram inclusive foi fundamentada relacionada à economia do local, o setor turístico, quantidade de moradores, quantidade de CNPJs, tudo isso foi informado e entregue para a CSG num requerimento assinado e votado por todos dessa Casa. Quero também não posso deixar de falar nessa noite da queima da patrola. Entendo queimou-se uma patrola na semana passada no final na sexta-feira aqui na comunidade do Burati; entendo também que isso pode ter sido um acidente tá eu acho que isso pode acontecer a gente não sabe de que forma aconteceu. Mas o que os moradores da comunidade do Burati relataram é o desdenho do nosso poder executivo municipal ou das pessoas que compõem né o Executivo em não estender-se uma preocupação conversar com os próprios moradores que naquele momento apagaram e acudiram o fogo, se desesperar buscando contato com o corpo de bombeiro no qual naquele momento também não conseguiam; e a questão depois dessas pessoas não conversar com aquela própria comunidade. De repente não acalmaram eles usaram todos os extintores que tinha ali ao redor na nas casas, nas indústrias, no setor turístico que ali tem e nada nem sequer comentaram; as pessoas de lá até procuraram PC procuraram aquelas pessoas que se deslocaram do Executivo, mas não quiseram ouvir não quiseram nem dar não é dar explicação é buscar uma conversa com aqueles moradores. Claro que depois disso até ouvindo alguns comentários dos moradores de Farroupilha que nesse Executivo nessa nesse propósito do mandato que estamos aí finalizando né sempre teve uma justificativa. Bom, por que não está sendo feitas as manutenções no interior? Por que não se faz manutenções nos bairros? A justificativa era porque estavam de férias; num outro momento é porque faltava operadores; num outro momento faltava ou tinha muita chuva e agora repete vão dar uma justificativa que o problema é o fogo que realmente uma patrola de repente não vai mais arrumar as estradas. Então sempre se buscou uma justificativa para justificar aquilo que não foi feito. Muito obrigado.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Convido o partido socialista brasileiro – PSB para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, colegas vereadoras/vereadores, cumprimentar todos os cidadãos e cidadãs que se fazem presentes aqui nessa noite. Eu quero falar sobre muitos assuntos. Acho que nós tivemos uma bela explanação sobre as ‘smarts cities’ e agora nós vamos para Farroupilha ‘true life’ – Farroupilha da vida real. Então infelizmente a gente vê que muitas coisas podem e devem iniciar, não é porque tem problemas pontuais no dia a dia que a gente não pode dar um passo a mais, mas é necessário fazer o tema de casa e começar condições básicas. Eu tenho andado muito pelo município todo o período do mandato desde o começo de janeiro/2021 na qual tomei assento nesta casa legislativa e nós temos dialogado constantemente seja através do gabinete móvel indo in loco uma vez por semana em um bairro diferente, seja no café com prosa, seja lá na parada de ônibus ou também quando as pessoas nos contatam via rede social e na qual a gente acolhe as suas demandas os seus pedidos e tenta fazer o papel de vereador de que levar adiante; propor cobrar dar o puxãozinho de orelha no Executivo. Então muitas vezes a gente não consegue resolver o problema os problemas, mas muitas vezes também a gente consegue resolver tanto de insistir ou porque talvez não chegou ou não tinha não estava o conhecimento. Nós temos, por exemplo, o loteamento Altos da Julieta; um loteamento recente, mas que tem aumentado consideravelmente o número de pessoas que está habitando está morando no local. Para quem não sabe é ali antigo desvio do pedágio à esquerda, é um loteamento novo só que muitos problemas; problemas talvez que quando fora feito o loteamento se ficou a desejar não foi concluído, não constava no projeto, não constava na execução e agora as coisas vem à tona como, por exemplo, a questão primordial muitas das ruas têm problemas de CEPs, ou seja, a questão da identificação. Então há uma dificuldade muito grande com o correio, por exemplo; então o recibo da conta de energia elétrica vem com um CEP o de água vem com outro e assim sucessivamente. Então há um problema constante e algo que a secretaria de planejamento pode ir fazer um estudo in loco porque é um loteamento novo, mas não é um loteamento tão vasto e pode ajudar a solucionar esse problema. Inclusive todas essas questões que eu estou aqui falando eu pontuei num pedido de providência. Nós temos também a questão que ela é macro na cidade: a coleta de lixo, tanto a coleta de lixo seletivo quanto orgânico. Nós vamos precisar ampliar em muitos pontos para atender as demandas. Eu falava por inúmeras vezes a questão do condomínio residencial Jardim Toscana no bairro São José na Rua Mussum que não comporta e não suporta mais a realidade da questão dos resíduos que são produzidos. Claro que a gente sabe que há uma necessidade da construção e consolidação de políticas públicas de educação ambiental que foi um tema que muito agente debateu nesta Casa. A questão que eu acho que também cabe uma legislação e aí parte do poder executivo quando são feitas novas instalações tanto da rede elétrica quanto da rede de água ficou aquela vala e aquela vala não é tapada então o que que acontece é um prejuízo para o morador. Então muitas vezes ele substitui e faz o quê? Botam concreto fica assim e vira ad eternum porque tem que ter um responsável, abriu o buraco lá tem que fechar. Isso é pontual. A própria questão da iluminação pública tem que melhorar alguns pontos, ampliar. O Amarante falava antes aqui da questão nós estamos tendo alguns problemas sérios tá demorando ou quando vão fazer a troca trocam tem dois postes queimado na mesma rua numa distância de menos de 5 metros troca um e o outro vai. Eu aqui na semana passada eu referendei o caso da Rua Coronel Pena de Moraes no bairro São Francisco e essa semana resolveram, mas não precisava eu ter vindo aqui falar para resolver era só ter feito; isso que foram trocar de noite e via na sequência e eu falei com o rapaz. A própria questão da sinalização seja ela as placas de pare as placas com os nomes de rua e também a pintura da divisão das faixas; então é um pedido uma demanda dos moradores para aumentar a segurança do local. Então quero aqui pontuar esses principais problemas que tangem a prefeitura. O outro inclusive amanhã teremos um requerimento que foi feito por mim que cobra da CORSAN um abastecimento melhor porque este local tá tendo constantes problemas de abastecimento de água, faltando água praticamente dias e dias. Então até nos dias anteriores foi lá um caminhão pipa e tal, não, mas se há problemas externos que dificultam o abastecimento que a CORSAN coloque uma caixa e ligue. Assim como dá para falar que tem uma caixa no bairro Monte Pasqual se eu não me engano é na Rua São Gabriel na subida do morro à direita que também faz um tempo né Renan que tá lá e a CORSAN não ligou. Então a CORSAN também tem que parar de mimimi parar de dar desculpa e tem que trabalhar; não dá para ficar a bel prazer e de dizer “não, não, mas tá lá tá”. Nós aprovamos inclusive a passagem da água lá em 2021 Tadeu. Então o que que acontece? Por inúmeras vezes o poder legislativo faz sua parte, mas não é executado. Depois eu também quero falar eu estive na quinta-feira do gabinete móvel no bairro Fátima; quem me acompanhou na caminhada nas ruas e nas casas foi o presidente Dilço que tem é presidente da UAB e ele me mostrou as questões pontuais que também foram feitas os pedidos de providência. 95% delas são coisas simples coisas básicas como, por exemplo, a drenagem. Colocaram uma boca de lobo que não, o problema colocaram outra perto não resolveu o problema lá na Minas Gerais. Tem que fazer um rebaixe tem que organizar alguns pontos que requerem pavimentação e a gente sabe que tem paralelepípedo sobrando então falta o quê? um pouco de vontade. Eu lembro que no começo do mandato do atual prefeito e do vice foi falado elencado numa reunião dos moradores das associações que cada bairro teria 5 prioridades e seriam atendidos essas cinco e depois ia avançando. O presidente então o Dilço me mostrou o documento que foi o que passou e nenhuma das cinco reivindicações fora atendida. Então sabe literalmente é aquilo lá o feijão com arroz. E eu falava e repeti várias vezes um feijão com arroz bem temperado ele alimenta tanto quanto um prato sofisticado, até mais. Então veja são coisas pontuais do dia a dia que requerem atenção. Eu estive também hoje de manhã no canil municipal e eu não pude entrar porque o portão está fechado; porque nós precisamos chegar de fato de supetão para olhar como é que tá, não dá para marcar visita porque vai ser feito uma tapeada. Então eu acho que é necessário, as pessoas têm me cobrado para voltar no canil para ver o que melhorou o que não avançou. Porque nós denunciamos aqui os maus-tratos que os animais vinham sofrendo o trabalho análogo à escravidão que aqueles servidores terceirizados estavam no local de refeição junto corria o esgoto, uma superlotação dos animais – mais de 400 cachorros naquela vez que nós fomos – cemitério clandestino, problemas de crime ambiental. Então inúmeros casos que a gente tem que voltar lá para ver o que avançou e o que não avançou; o que avançou legal não vou dar parabéns porque é o trabalho não é um favor não é nada fora da curva é o que que tem que ser feito, e o que não avançou a gente vai continuar cobrando. Mas foi fechado então não tem como eu entrar; vamos ver uma forma de solicitar ver, mas que não seja modificado o cenário que seja dado uma tapeada para tentar coibir ou não vermos nada do tipo. Outro lugar que eu passei hoje pela manhã também, bairro Medianeira, quadra da Escola Nossa Senhora de Medianeira, é triste de passar lá Joel é triste tá abandonado. Tu chegas na entrada tem um punhado de pedra faz mais de dois anos que tá lá e não foi removido; é o quê? um carrinho de mão e uma pá. eu estava de Fiesta, mas se eu tivesse um carro com uma caçamba e um carrinho de um carrinho de mão uma pá eu ia fazer isso porque lamentável não foi recolhido. E quando tu adentras o cenário é mais triste tem tronco de árvore, tem muito lixo espalhado/jogado, uma calha num canto, tá abandonado; ou seja, um espaço que poderia estar sendo utilizado não só pelas crianças, mas também por toda a comunidade na prática do esporte. Está abandonado e por quê? Pela teimosia e pelo aquele discurso falacioso e aquele discurso demagogo de economizar recurso. Poderia estar pagando uma vigilância ou até mesmo colocar guarda municipal para cuidar do bem público, cuidar com zelo. O que que tem? Está abandonado. Nós poderíamos estar tendo o uso fomentando mais o esporte a saúde seja para os jovens seja para adolescentes para as pessoas da meia idade, da terceira idade e assim sucessivamente; mas o que que a gente vê? Está abandonado. Está abandonado e na última vez que eu estive tinha uma turma de um projeto que se não me falha a memória do SESC e inclusive eles pediram a solicitação da troca do local porque nem água potável havia lá para beber e os banheiros era uma porquices, não tinha água dentro das caixas. Vejam só um patrimônio público que não está sendo cuidado e poderia e deveria estar sendo utilizado da melhor forma. Então a gente lamenta isso porque quem perde é a comunidade são as pessoas por isso se tem muitos temas de casa para fazer. E os temas de casa é o quê? Cuidar do que se tem. Então eu lamento aqui e peço também para os vereadores da base leve para o governo que faça uma faxina geral lá, uma limpeza, removam todos os entulhos o lixo, botem a guarda municipal ou botem uma vigilância terceirizada para acompanhar até porque nós sabedores somos que foi licitado uma vigilância privada, vejam só, para acompanhar, controlar e coibir as invasões; quase R$ 400.000,00 dinheiro do contribuinte. E vejam só passem lá na Avenida das Indústrias vocês vão ver tem uma construção em massa, produção em série de casas, e a gente lamenta porque as pessoas estão lá para tentar ter um cantinho, um teto, a falta da política habitacional. Então tem que resolver o problema porque a gente sabe que o impacto ele é muito maior socialmente falando – problema de saneamento básico, problema de vaga na creche, o problema do posto de saúde. E aí o que que acontece? A gente não tem dignidade para essas pessoas. Então nós precisamos o que? Uma política que contemple, mas é necessário coibir o acesso lá porque quem vai quem vai remover aquelas pessoas, quem construiu um condomínio popular que vai locar todas as pessoas nas áreas invadidas de Farroupilha? Nenhum candidato ou candidata que disser isso vai conseguir fazer porque é impossível. Quem disse que vai tirar todo mundo da invasão e vai construir um condomínio popular e vai resolver o problema da habitação tá mentindo. Então é muito grave é muito sério. Por fim e não cabe deixar de eu falar até eu trouxe a minha patrola aquela que por bem sinal guardei ela tá bem cuidada não pegou fogo. Então Farroupilha um tempo atrás tinha queima de arquivos hoje tem queima de patrola. Então realmente nós fomos lá vereador Amarante na sexta e precisa de uma perícia e nós precisamos explicações do incêndio na patrola. Tá muito mal explicado. E vejam só ironia do destino coincidência do destino ou não sabe qual patrola que era que foi queimada? A da propina, a dos R$ 55.000,00 no gabinete do ex-prefeito Ademir Baretta do vice Fabiano Feltrin, do secretário de obras Arielson Arsego e do vice-prefeito hoje que na época era secretário de finanças Jonas Tomazini; justamente aquela patrola pegou fogo misteriosamente estacionada entre a igreja da comunidade do Rio Burati e o salão. Graças a Deus poderia ter dado uma tragédia, o operador, enfim, as pessoas próximas poderiam ter se machucados, mas os danos à vida não ocorreram e isso nos deixa feliz e tranquilos. Mas nós precisamos sim uma explicação. Se foi falha mecânica será que as manutenções estão em dia? Como que está o investimento, o controle das frotas, a organização até porque o vereador Amarante levantou aqui uns dois meses atrás se não me falha a memória que havia uma compra praticamente vamos dizer assim superfaturadas e trocas de peças jamais vistas. Então a gente tem que ter zelo pelo bem público seja patrola, seja o caminhão, seja a quadra de esportes e nós vamos seguir fiscalizando até 31 de dezembro que é o meu período que eu estou aqui eleito como vereador. A gente vai cobrar, quando tiver que ser mais duro nós vamos ser mais duro porque assim que precisa quando tiver que apoiar a gente apoia, quando tiver que questionar a gente vai questionar que esse é o papel do mandato do vereador professor Juliano e é isso que a gente tá aqui para fazer. Então obrigado que vocês vieram acompanhar é importante o trabalho da acadêmica de letras aí a dona Iracema mostra infelizmente precisa as pessoas estar porque aqui no parlamento que passa toda a cidade; tudo que a gente tá vendo que tá acontecendo ou não passa aqui pelos vereadores. Então boa noite obrigado presidente pela palavra.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Juliano Baumgarten. Convido o partido republicanos para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador Tiago Ilha.

VER. TIAGO ILHA: Senhor presidente colegas vereadores e vereadoras. Quero cumprimentar aqui as pessoas que se fazem presentes aqui e também de casa; carinho a dona Iracema que colocou aqui já sua fala e sua família né, obrigado pela presença aqui. Hoje eu gostaria de fazer uma fala na condição de vereador líder da bancada dos republicanos porque nós tivemos na última sexta-feira né a nossa convenção, inclusive aqui nessa Casa, que homologou os nossos candidatos a vereadores do partido e também a decisão do Republicano de estar na condição também de chapa majoritária. E quero aqui, muitos deles estão aqui hoje, quero trazer o carinho muito especial e dizer a alegria desse vereador de ter vocês no nosso partido de estar aqui colocando o seu nome à disposição da nossa cidade né. Nosso  amigo Alexandre Lazzari, o Alexandre Prati, o meu amigo Graxinha, a dona Ana Maria Silva, a Francieli que está aqui também, Ferreira, meu amigo Justino Biazus um homem dedicado com o interior, a Neusa dona Neusa Pinheiro, o meu amigo Pedro Vicente Carvalho Pontes/Sargento Pontes uma história lindíssima com nossa cidade, meu amigo Sandro Moraes um líder religioso importante da nossa comunidade, esse vereador que vos fala que novamente coloca seu nome à disposição, meu amigo Valdecir Nunes né que também é um líder importante a nossa comunidade que formam os 10 candidatos do número 10. Olha que coisa legal né. E que Deus quis que fosse desta maneira e eu gosto eu gostaria de agradecer a presença de vocês aqui; que já estão se habituando né com esse lugar que sem dúvida nenhuma vocês vão nesse pleito eleitoral colocar à disposição da comunidade e também nessa convenção homologou então a decisão partidária de estar na candidatura do prefeito Pedrozo e da vice Glória. Estar junto com a nossa comunidade, emprestar o nosso nome, trazer o nosso trabalho perante a comunidade é uma decisão muito difícil porque hoje você colocar seu nome para à disposição para um cargo público precisa ter coragem em primeiro lugar né, determinação e principalmente resiliência. Porque quando a gente coloca o nosso nome para representar a comunidade muitas vezes a gente abre mão até mesmo da gente, das nossas famílias, dos nossos interesses pessoais e particulares e se doa para a comunidade. E veja quando nós temos a condição de estar aqui representando uma dessas 15 cadeiras meus colegas vereadores veja a importância que todos temos aqui né. Veja a ferramenta importante que a gente pode através das nossas mãos, do nosso trabalho, da nossa fiscalização, do nosso poder de criar leis importantes que mudam a vida das pessoas, do nosso papel importante fiscalizatório, das nossas grandes discussões de levantar agendas importantes para a cidade; muitas vezes assuntos que não são só de interesses locais, mas que são também de assuntos nacionais que impactam a vida do cidadão farroupilhense. Então a decisão de dizer o sim de estar aqui é louvável. Então esse vereador gostaria de agradecer os que já estão aqui hoje, os que não puderam estar aqui, que vão através também desta mensagem dizer o nosso muito obrigado né, em meu nome e o nome da nossa presidente do partido a deputada Fran Somensi, a todos vocês que escolheram vestir a camisa 10 nessa eleição; nosso abraço, nosso carinho e nosso reconhecimento. Muito obrigado.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador. Convido o partido liberal – PL para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador PC.

VER. VALMOR DOS SANTOS: Boa noite senhor presidente, senhores vereadores e vereadoras, pessoal público está presente aí, ó Renan meu amigo Renan aí seja bem-vindo a essa Casa. Eu vou começar a falar de um assunto que foi bem importante para nós a explanação da doutora Janaína e foi um tema especial. Foi um tema gratificante ouvir isso aí porque quem não quer estar numa cidade limpa, uma cidade prospera, uma cidade que tem de melhor quais condições de vida né. Isso é um sonho que todo mundo tem e eu acho que esse assunto é bem interessante, bem, bem, bem levantado. Também a dona Iracema ali também um assunto muito bom também, muito legal isso aí. Pois é gente aqui teve vários assuntos, foi falado de vários assuntos, foi falado da CSG eu acho que é CSG que tem mesmo umas demandas importantes aqui para oferecer para nossa comunidade que tá deixando a nos desejar. Isso aí o Amarante tem razão quando ele debate sobre esse assunto e briga bastante. Porque nós não podemos esperar que elas façam tudo por conta porque se elas fizerem tudo por conta quem vai sofrer/pagar o preço depois vai ser nós e os munícipes de Farroupilha. Com relação às obras eu quero dizer aqui que não é bem assim que existe muita coisa para fazer, que existe muito buraco na cidade, que existe muita rua no interior ainda sem ser contemplada com uma patrolamento com uma britagem. Tem sim, mas tem poucas porque esse Executivo ele está trabalhando. Eles estão trabalhando, o pessoal tá trabalhando e tá querendo fazer o melhor que pode, os funcionários que ali estão eles estão de cabeça erguida tentando fazer o melhor dias após dias, os diretores estão focados na condução das obras. Eu ando também por aí todos eu vejo aí em vários locais tem obras acontecendo e vejo/converso também com o pessoal e o pessoal tá bastante meio que esperançoso com isso aí que as coisas vão melhorar. Passou aquela crise passou aquela fase de tempestade aquela fase mais crítica agora as coisas vão andar; já estão andando. Com relação aí a patrola queimou nós temos que ter um certo cuidado. Quando nós levantamos uma hipótese de pedir informações de certa forma assim de querer explicações por que que aconteceu isso por que que aconteceu aquilo nós temos que ter um certo cuidado para não ferir os trabalhadores que ali estavam com aquela máquina porque os acidentes acontecem no dia a dia. E as máquinas não são internas elas trabalham aqui o terreno é bastante árdua e as máquinas são sofridas para trabalhar então elas exigem um esforço muito maior e a tendência delas é ela dá problema e dá problema acontece com cada uma; com uma pode acontecer um curto pode acontecer qualquer coisa qualquer coisa e pegar fogo. isso é normal. O cuidado nós temos que ter porque assim sabe aquela história que a corda sempre arrebenta no mais fraco, os funcionários que ali estão eles não têm culpa. Queimou? Queimou, aconteceu é uma coisa, acidentes, é fatos. Então nós temos que ter um certo cuidado com relação aos profissionais que ali estão porque nós queremos aqui rebaixar a produção o trabalho do Executivo não nos dá o direito de levantar qualquer tipo de hipótese com relação a desconfiança ao caráter ou ao posicionamento dos servidores que ali estão. Eu acho que nós temos que avaliar melhor as questões que vem aqui para nós antes de nós formamos qualquer tipo de ideia para nós não ferir as pessoas que não tem nada a ver, não atingir alguém que não tem nada a ver a não ser cumprindo ordens; por trás dessas pessoas existe um líder. E é ruim isso aí porque é a mesma coisa que tu trabalhar numa empresa e o chefe ter uma desconfiança contigo ou então o cara aquele o puxa-saco que é te derrubar e fica botando coisinha na cabeça do chefe. Então é complicado isso aí gente. Eu acho que a gente aqui tudo que nós falamos aqui tudo que nós nós vemos aqui tem uma ampla explanação tem um baita de um de uma visão então isso serve para um alerta para nós para nós não, não, agora não é momento de nós criar meus para criarmos qualquer tipo de insinuações porque isso aí não vai estourar no no no lá em cima vai estourar lá embaixo no funcionário que estava lá, o coitado apavorado. Eu estive lá no local ele estava muito apavorado porque é uma coisa que não acontece sempre. Foi assim imediato foi uma coisa de relâmpago. Então assim ó eu acho que peço para nós que tenhamos um pouquinho mais de sensibilidade com os funcionários porque ali estão com os até mesmo com os que estavam em rodas lá porque assim o pessoal se comoveu, o pessoal eu sei o pessoal ficou bastante assustado com o caso que foi muito rápido, mas é uma coisa que acontece. Nós temos que avaliar isso aí no nosso dia a dia e máquinas elas estragam, não temos o que fazer. Então aquela máquina ela estava lá para fazer justamente o serviço do lá no Burati e deu o acaso o dela pegar fogo. Quem que vai discutir isso aí? vai fazer o que né cara? Até aí eu estive lá e conversei com os moradores sim Amarante e eles me falaram “e agora como é que vai ficar” que ficou uma rua até meia que pela metade. Eu liguei para o para o secretário e ele me disse que é outra máquina está em manutenção, mas que hoje ou amanhã já estaria pronta e iria descer para lá né. Então é assim ó eu acho que para tudo tem uma solução o que não dá é para dizer que tá tudo errado, isso não. Não tá tudo errado tá. As coisas estão andando eu vejo por aí eu converso com as pessoas eu sinto as pessoas agradecendo e elogiando muitas coisas que acontece. Tem pontos errados? Tem, sempre teve, em todas as administrações teve isso já vem lá de tempo. Se lá atrás há sei lá 4/5 anos atrás se estivessem feito mais teria menos para fazer agora, mas vem se arrastando muita coisa daquele tempo principalmente ao termo do esgoto, da rede de esgoto pluvial, isso aí vem se arrastando e agora não vai se fazer tudo em quatro anos. É natural que não se faça ainda mais com as catástrofes que aconteceu com enchentes com tudo. nós a gente sofreu na pele isso aí. Nós vemos desde setembro por aí né Renan enfrentando enchentes enfrentando turbulência. Então é assim ó é só uma só uma reflexão para vocês vamos tem mais cautela ter mais sensibilidade na hora de nós tratar os assuntos que porventura venha atingir quem está lá que é um trabalhador que não tem nada a ver, que simplesmente é um trabalhador cumprindo ordem e as suas obrigações. Muito obrigado senhor presidente.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Muito obrigado vereador PC. Convido o partido do movimento democrático brasileiro – MDB para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador Jorge Cenci.

VER. JORGE CENCI: Senhor presidente e colegas vereadores, quero saudar a todos que aqui nos acompanham e quem também nos acompanha através das mídias sociais; Renan bom vê-lo aqui. Quero também saudar a Iracema que aí nos acompanhou por um belo período né E também falar da presença a contribuição que a Janaína também trouxe né, eu acho que foi um tema importante e um tema que certamente será pauta de muitos municípios/muitos governos; nós temos que avançar progredir só nos adequando só nos adaptando conseguiremos que as nossas cidades os nossos municípios ofereçam para a população algo que possa lhe contemplar com as suas expectativas tanto na qualidade de vida, tanto infraestrutura, tanto em todos os setores todas as esferas. Então que bom que nós recebemos várias dicas várias sugestões e que essas sugestões possam ser usufruídas para que a população principalmente do nosso município possa ali na frente ter uma cidade acolhedora mais acolhedora uma cidade que contemple a expectativa de todos. Eu vou só eu tenho alguns temas aqui, mas eu quero só fazer um parêntese numa fala do vereador Juliano referente à escola Nossa Senhora Medianeira. Quando foi decidido a construção da Escola Nossa Senhora Medianeira eu como componente do Conselho Municipal da Educação, na época, fui contra por quê? Porque na verdade se tá se criando um equipamento de esporte há pelo menos uns 400 metros da onde hoje a escola hoje está e com certeza se cria uma dificuldade para que as crianças/jovens possam no nosso período de inverno principalmente estar ou usufruir daquele equipamento. Concordo em si vereador tem que ter uma proteção né – ou guarda municipal ou terceirizados – para que aquele equipamento não seja depredado. E falo isso com muita propriedade. Eu moro há mais de 50 anos do bairro Medianeira então certamente e a minha posição na época foi olhar para o futuro; eu sei que a escola ela vai ser construída ao lado agora né, esta administração ela adquiriu então numa permuta três terrenos para que o ginásio que foi construído ali atras possa ser usufruído de uma forma tranquila com as crianças estando próximos ao equipamento e certamente fará bom uso e atenderá principalmente crianças que a gente sabe que tem que caminhar pelo menos 400 metros para chegar ao destino ou para executar um uma ginástica ou fazer uma aula de educação física. Então com isso cedo um aparte ao vereador Juliano.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Um aparte ao vereador Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado pelo aparte vereador Cenci. Bem importante esse aparte e eu me somo em alguma parte da tua manifestação. Primeiro aquele terreno lá era o único público próximo à escola por isso que foi, e foi vamos dizer assim dos 48 do segundo tempo porque era um recurso ainda do governo do ano de 2012 oriundo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, o FNDE, que estava com os prazos caducando. Então o que que foi feito? foi feito para não perder aquele recurso. Mas como o FNDE é muito burocrático, complexo, demorou praticamente 6 anos a obra. Então bem delicada a situação. Foi feito o que pôde. Existia uma tentativa na época de comprar/adquirir o terreno e não foi bem-sucedida. Agora foi dada. Que bom nós defendemos aprovamos aqui na Câmara e agora o próximo prefeito ou prefeita, enfim, quem vier que olhe para lá porque além da questão da quadra nós temos um problema de uma galeria de esgoto que passa embaixo da Escola Nossa Senhora de Medianeira. Então importante esse debate. obrigado pelo aparte vereador.

VER. JORGE CENCI: Com certeza vereador contribuiu o seu aparte. E só para também não fugir do tema a galeria e aonde é a escola está hoje sem dúvida nenhuma nos dias de hoje inadmissível; no passado era o que tinha e foi construído então em cima de uma galeria colocando em risco todos, pelo menos os alunos professores Pais e também a comunidade que circunda aonde o equipamento de educação se encontra. Quero aqui trazer então hoje tive oportunidade de acompanhar né o início de asfaltamento da rua Ângelo Bartelle; é uma rua que também vai oferecer para a comunidade farroupilhense um novo acesso, e além do acesso ela tem que parar inúmeras empresas/malharias aqui ali estão situadas favorecendo também o turismo porque é uma entrada aonde o comércio ele tem fluidez de uma fortaleza bem importante. Também atenderá o parque de máquinas da administração e certamente facilitará né no deslocamento dos caminhões, patrolas e veículos. E além do mais, vou repetir, oferecerá uma nova possibilidade de entrada para o município para o centro da cidade diminuindo o fluxo da rua da Avenida Santa Rita, talvez diminuindo a chegada pela Júlio de Castilhos lá da Santa; então que bom que estamos avançando estamos progredindo. E o mais importante uma obra feita com os seus devidos ou as devidas necessidades principalmente na questão do escoamento que nós sabemos que aquela região ela necessita sim de um escoamento bem importante tendo em vista que naquela região cai ou escoa para lá uma grande parte daquela região de água de afluentes, de famílias e de ruas daquela região. E agora eu quero falar nosso futuro. O nosso futuro, meu futuro, o futuro de cada um de nós né. Quero falar do Centro Dia para Idosos. O Centro Dia para Idosos ele foi proposto e para mim é uma grande alegria quando nós estávamos à frente da secretaria municipal de habitação e assistência social. E ele foi proposto não foi porque o Jorge sonhou com o Centro Dia para Idosos. ele foi proposto ouvindo as pessoas e percebendo a necessidade das famílias e dos idosos que não tinham um espaço especifico para que aquele idoso que tenha uma pouco dependência, então dependência 1 e 2, tivesse um local adequado para estar durante o dia. O Centro Dia para Idosos ele inicia às 8h e fica até às 17h. Para resumir para o nosso ouvinte para quem não está nos vendo é uma creche para idosos. e foi ouvindo as pessoas né e eu recordo que na outra administração doutora Eleonora a senhora comentou referente a esse assunto e muitas outras pessoas contribuíram e colaboraram para que essa proposta chegasse aonde chegou. Hoje a nossa proposta inicial era de 30 idosos hoje está contemplando mais de 20 idosos e tem mais de 10 famílias em avaliação. Como funciona para ele estar para o idoso estar no centro de idosos. Porta de entrada: CRAS – Centro de Referência de Assistência Social I – no bairro Industrial; Centro de Referência de Assistência – CRAS II – aqui no centro; CREAS – Centro de Referência Especializado em Assistência Social – ali no bairro São Luiz junto a UPA. E quem faz o encaminhamento em si. Todas as famílias todos nós que nós que se nós tivermos idosos podemos solicitar o encaminhamento, porém primeiro critério bem importante, vulnerabilidade, famílias de baixa renda; segundo critério uma avaliação técnica para perceber e analisar se aquela família ela realmente necessita com que o seu idoso vá ao local e seja atendido pela equipe e além do mais uma terceira avaliação pela equipe lá constituída aonde o município de Farroupilha compra o serviço  que é lá no Seminário Apostólico Nossa Senhora, fugiu o nome então me ajudem aí. Então eu quis falar nesse assunto porque é uma para mim é uma grande bandeira né e tomara que todos nós né chegássemos a uma idade bem avantajada e não dizer para que a gente use esse espaço, mas sim se houver alguém algum familiar algum conhecido que precisa e a sua família não tem condição de mantê-lo de forma tranquila durante o dia em casa faça o seu encaminhamento. E que certamente Farroupilha avança muito neste quesito. E digo mais somos prioridade em algo semelhante, mas logo ali na frente isso será uma bandeira de todos os poderes públicos tanto federal quanto estadual. Então que bom que a gente avançou nessa questão. Falo aqui referente a algumas demandas e aqui eu tive a oportunidade e quero um pouquinho do interior. A gente sabe que o interior ele foi bastante castigado e ele vem cedo pauta com muita frequência aqui na nossa casa legislativa; e muitas delas com muita propriedade, sim, temos muitos problemas ainda no nosso interior. Mas aqui eu quero trazer também tive a oportunidade de pelo menos de visualizar algumas obras que estão feito em diversos locais: Mundo Novo, por exemplo, Desvio Blauth em São Marcos lá na terra do nosso colega Maurício, na estrada para o Parque das Águas, em Linha Buenos, Linha Jacinto, na zona Mangini. E em Linha Jacinto iniciou a obra também de asfaltamento de uma parte daquela comunidade. Com isso eu quero dizer que temos muito que avançar temos muito que caminhar ainda, mas também eu não posso enganar as pessoas que estão nos assistindo dizendo que tá tudo errado. Existem problemas, mas também existem coisas acontecendo. Então seguimos em frente ouvindo as pessoas e encontrar soluções. Obrigado.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Jorge Cenci. Está encerrado o espaço destinado ao grande expediente. Passamos ao espaço do pequeno expediente.

 

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

PRES. DAVI DE ALMEIDA: A palavra está à disposição os senhores vereadores. Com a palavra o vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SERVEGNINI: Senhor presidente e senhores vereadores. Eu gostaria que o Rose passasse um videozinho aqui no quadro no telão porque ele é um vídeo que eu recebi, recebi de um agricultor no dia de hoje e como disse o vereador Jorge o interior foi muito castigado e nós precisaremos concluir a frase muito castigado pelo prefeito Feltrin que abandonou completamente o interior. Olha essa patrola aí ó, tem uma patrola parada ali ó, ela ficou parada sexta e hoje. E as estradas em precaríssimas condições e eu disse para o agricultor que eu ia me manifestar sobre isso porque ele inclusive cobrou “cadê a fiscalização dos vereadores”. Então uma patrola enorme né parada sexta o dia inteiro, sexta um dia de sol, hoje também né parada o dia todo e as estradas no entorno estão que somente de trator para passar. eles patrolaram um pedacinho ali dá para ver que tá patrolada e britado, mas eles voltaram e colocaram a patrola aí para descansar por dois dias. Então a gente nota que é uma falta de aptidão para tratar com a agricultura. Não tem comando. Sábado de manhã, aliás, domingo de manhã eu tomava um café e encontrei um servidor da prefeitura e ele me disse “Roque, lá ninguém comanda nada, cada um faz o que quer, é sempre os mesmos dois ou três que tem que tocar o barco e não tem comando; tem muito chefe todos inaptos desenvolver as suas funções e não conseguem comandar a equipe”. Então quando não comanda a equipe dá nisso. Aí no sábado eu fui numa outra atividade no interior e um agricultor me contava que teve que ir na garagem pegar um funcionário para levar para ele concluir o serviço porque ele terminou fez uma parte do serviço tirou a máquina e deixou pela metade; ele foi lá na garagem da prefeitura e convidou o cidadão para ir lá para concluir o serviço. Depois de muita insistência não achou ninguém que comandasse e o servidor concordou de ir lá resolver. Então a gente nota que é um desmando, uma falta de coordenação, uma falta de alguém que comanda uma equipe, que põe a equipe para trabalhar; um chega às 8h outro chega às 9h outro chega às 10h outro sai Às 11h não consegue ter a equipe montada. É culpa dos servidores? Não é. É culpa de um operador? não é. É culpa do motorista? também não é. Mas é culpa do governo que consegue comandar a sua equipe. Nunca se ouviu uma notícia que uma patrola pegou fogo. É culpa do operador? Claro que não é. Claro que não é, mas é culpa de quem não faz a manutenção de uma máquina dessa; essa é uma máquina caríssima, uma máquina que pode e deve render muito, mas ela precisa de manutenção. Quando não faz manutenção dá nisso. Então a gente nota que não tem comando. Eu lembro que no início do governo criaram o conselho gestor né. Nunca mais se ouviu falar. Depois criaram um grupo de pessoas voluntárias para trabalhar no governo. vocês lembram tinha uma lista de pessoas que prestava serviço voluntário no governo. Cadê? só foi para foto, não se ouviu mais falar de ninguém. Então é a falta de comando de equipe. Quando você não consegue comandar a equipe dá nisso uma patrola parada em dois dias muito bons para poder fazer o patrolamento. E o agricultor me dizia “Roque aqui não tem mais condições da gente andar” E eu dizia para ele, eu fui sábado à tarde visitar, e realmente teve trechos que eu não consegui passar com meu carro. Então fica aqui nosso pedido para que assumam pelo menos nesse período que ainda resta do governo para que assumam o comando né e ponham o equipamento da prefeitura para trabalhar em prol principalmente dos agricultores. Era isso muito obrigado senhor presidente.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Roque Severgnini. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Maurício Bellaver.

VER. MAURÍCIO BELLAVER: Boa noite senhor presidente. Boa noite colegas e quem tá na plateia aí. Sobre a patrola que pegou fogo fiquei sabendo no domingo e pela minha sogra ainda vê se pode; mas para pegar fogo uma máquina/um caminhão/ um auto é simples basta esquentar né. Mas uma máquina esquenta muito ela trabalha muito no benzeno pesado, o óleo dela vai a mais de 100 graus ali ó a transmissão dela ali o óleo, não o óleo diesel o óleo da caixa ali, diferencial. E o que acontece? Ele vai esquentando ela vai forçando e o operadora/motorista também é difícil de notar porque ele tá com a visão lá na frente e certamente uma patrola uma máquina mais antiga o sensor dela também não funciona isso aí é bem comum. E ela resta trabalhando forçada, forçada e foi no fim do dia como me parece então ela estava bastante quente. 10h? Começa a trabalhar às 8h aí e ela força até que esquenta, esquenta, não percebe é pega fogo. Um caminhão também; o caminhão pega a lona de freio aí ela começa a esquentar ela cresce e pega fogo no rodado e ninguém mais segura o fogo. no meio do mato me parece que o operador tentou ligar e caiu lá em Porto Alegre ainda por azar dele. Mas o operador e bem conhecido meu né. Acontece para quem trabalha isso aí então não tem o que fazer. A outra patrola que estava em exercício já tá pronta já vai seguir os trabalhos amanhã. E as estradas do interior eu admito que estão feia sim tá sendo controlada devagar, mas tá né O que não admito é o agricultor trabalhar, trabalhar pagar o imposto que não é barato acontece o que aconteceu e o governo federal repassar uma miséria para nós. Isso sim eu não admito. Isso para mim é a escravidão para nós aqui. Trabalhar nessas estradas aí com caminhão pesado que não é um auto de passeio que o auto é bem mais leve, as estradas deram problema e o governo só fez promessa para arrumar/ajudar.  Farroupilha acho que parece que nesses números aí ajudou com muito pouco. Eu acho que uma meia dúzia de um distrito aí o que ele mandou de dinheiro que os agricultores pagaram de imposto dá por aí, é bem é bem ruim para nós agricultor ouvir isso que o governo federal não ajudou quase nada. Isso dá um desânimo trabalhar na agricultura, saber que só paga paga paga e não recebe nada né. Então e agora o piloto da patrola então estava lá trabalhando com fé para arrumar as estradas da agricultura e deu esse problema aí. Mas fé em Deus que vai melhorar né. Muito obrigado aí.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Maurício Bellaver. E a palavra está com o vereador PC.

VER. VALMOR DOS SANTOS: Mais uma vez boa noite pessoal, vereadores e vereadoras. Só para responder aí a indagação do vereador Roque, da patrola Roque. A patrola foi um que ela estava parada lá foi um comando do secretário por falta de brita de caminhão para britar nem de brita. Eles estavam com três caminhão na oficina e não tinha como britar e tu sabe que é o agricultor ele espera por tanto tempo e ele espera que quando vá fazer que já se siga britando atrás né. E estava com o tempo para chover no final de semana então ele mandou recolher a patrola parar de patrolar para não dá mais problema depois. Porque eu sei as ligação depois é pior né por causa da estrada sem brita. Do outro assunto que o senhor falou aí do funcionário eu acho que esse funcionário ele não tá sendo correto com a função dele com os colegas deles que tá lá, eu não sei nem quem é, espero que ele de repente ele esteja por fora tenha falado só da boca para fora porque assim na garagem existe um ponto e se eu não me engano deve ter 4 minutos só de tolerância do ponto; é isso aí Renan? 4 minutos de tolerância. Então assim ó um chega às 8h outro chega às 9h não procede porque todo mundo tem que bater o ponto, o ponto é eletrônico. Então assim cada um que não bater vai perder vai ser descontado. Não, o senhor falou chega um chega às 9h e outro chega não sei o quê então o sinal é assim que se chegar às 9h vai bater o ponto às 9h se chegar às 8h vai bater às 8h né. É isso que eu entendi. Então eu tô lhe respondendo que tem um ponto, tem o ponto eletrônico e o ponto não deixa dúvida do horário que o funcionário chega lá. Se existe algum atraso depois do ponto aí, aí eu acredito que não seja não seja pontual isso aí; mas de chegar atrasado ou sair antes isso não existe com o ponto eletrônico. Esse é uma coisa que existe lá na garagem e tem que ser cumprido até porque eles reclamam às vezes até que ganha um pouco né, se vão tá perdendo ali descontando cada pouquinho quando chega no final do mês eu vou pagar para tá lá né. Então era só isso aí que eu queria falar então presidente. Obrigado aí.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador PC. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Gilberto do Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Quero falar aqui já que hoje o assunto foi a patrola eu quero retomar aqui dizer que a patrola começou como o Maurício aqui citou em torno de 8h da manhã, sete e meia/oito horas, e parou às 10h; então neste período às 10 horas como relata os moradores que inclusive ligaram mais ou menos nesse horário para nós porque não conseguiram contato com o pessoal da prefeitura que foi neste horário que aconteceu. Então veja bem duas horas e meia de trabalho aquecer óleo vereador Maurício acontecer estas questões todas é muito irônico esta coisa toda.  Porque duas horas e meia/três horas não esquenta óleo, não, eu acho que de repente pode ter tido sim um problema em cabo de bateria outras coisas começou faiscar lá pelas tantas, mas tem coisas que não se complementam na situação falada. A questão aí vereador Valmor na questão dos caminhões se o senhor anda no interior o senhor vai observar que muitas propriedades particulares têm brita e essa brita foi entregue pelo executivo municipal, inclusive tem registro disso, então os caminhões tem que ser ocupado para aquilo que realmente tem que ser feito – obras públicas que venha interessar a todos né e não aquelas particularidades para o seu os seus companheiros né. cedo sim.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Um aparte ao vereador Roque.

VER. ROQUE SERVEGNINI: Sim vereador Amarante, é exatamente isso. Quando se atende serviços particulares que, aliás, a gente tá de olho né, é importante sempre dizer isso aí, inclusive esses dias um caminhão fez um serviço e atendeu uma família em Bento Gonçalves; Bento Gonçalves foi atendido com caminhão brita da prefeitura tem o nome da família inclusive, até acho que lá não foi o Fernando acha um outro foi um outro um outro candidato que fez a entrega. Então aí falta para britar a estrada dos agricultores né porque o favorzinho de campanha que isso aí daqui uns dias vamos ter notícias importantes sobre isso, aliás, tem muita coisa que vai acontecer ainda, então falta caminhão e aí ele não brita. Pensa só a gente dá dizer para um agricultor “olha o secretário mandou suspender o patrolamento porque ele não tem caminhão e não tem brita para entregar”. Mas ele é conhecido como tio brita como é que não vai ter brita.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Tu vê Valmor que até tu sabendo da situação não conseguiu a se conter neste momento. Eu concordo contigo, eu concordo que às vezes apelidos que colam né apelidos que colam pelos seus feitos que construímos principalmente na imagem política. Quero dizer que às vezes, às vezes não a questão do ponto eletrônico existe ajuste de ponto e principalmente nas questões do CC existe vereador; e a questão dos CCs também né muitas vezes quando nós falamos que não estão no local de trabalho é que, por exemplo, as empresas terceirizadas tem trabalho para fazer e hoje nós temos grande maioria são empresas terceirizadas que nós estamos pagando e são muitas empresas e que bom, mas tem que ter gestão nesse serviço. Porque quando uma máquina começa é ligada lá numa determinada comunidade o gestor que é os cargos de confiança que faz a gestão né chegam lá a máquina ligou às 7h chego lá às 9h não é culpa da máquina que ligou. Ou de repente teria que ter preços diferentes e equiparativos a máquina ligou, mas só começou a trabalhar em tal hora. Então isso é gestão e nós estamos falando aqui em gestão em todos os setores. Não é culpa daquele que está trabalhando, mas sim de um sistema que foi criado. E quanto as estradas não ter manutenção muitas vezes nós teríamos que perguntar será que essas estradas que de repente tá faltando patrolamento nesse momento não tem manutenção a quatro anos? Porque se tinha problema na gestão anterior quer dizer que procedeu e não se fez. Obrigado.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Gilberto do Amarante. Com a palavra a vereadora Eleonora Broilo, na tribuna.

VER. ELEONORA BROILO: Boa noite a todos. Vou de novo cumprimentar a senhora Iracema e sua família né, a todos que estão aqui, Renan né, todos que se encontram que ainda se encontram aqui e meus colegas vereadores e meu presidente. Bem, imprensa, não posso esquecer da imprensa. Bem, o primeiro assunto que eu quero falar é sobre a questão dos idosos já abordada de maneira muito boa pelo vereador Cenci. A questão dos idosos foi uma pauta da campanha que eu fiz em 2020 inclusive foi o motivo de um projeto que se chamou creche para idosos aprovado por todos aqui nesta tribuna. Então quando nosso governo através da secretaria de ação social com o secretário Cenci e depois que a secretária Anita conseguiram inaugurar o Centro Dia para o acolhimento dos idosos em vulnerabilidade social isto me enche de orgulho. 24 idosos atualmente estão sendo atendidos no Centro Dia mas existe espaço para 30; e sete famílias serão visitadas para que se possa resolver o problema dos outros idosos. Como eu disse é um motivo de orgulho para mim e eu acredito que logo esse projeto inovador servirá para fomentar políticas públicas para idosos a nível estadual e federal. meu orgulho imenso. Eu acho, não estou dizendo nada, mas eu acho que quanto ao ponto eletrônico muito poucos aqui sabem o que é bater ponto eletrônico, talvez professor Juliano porque estava na escola e na escola tinha o ponto eletrônico, mas fora isso eu acho que aqui ninguém bateu ponto eletrônico não. A doutora Clarice também bateu seu ponto eletrônico. Mas eu bati ponto eletrônico durante 18 anos no Geral, 18 anos não é um não é dois não é um mês, não, foram 18 anos diários então eu posso dizer com convicção e sem medo de errar que quem bate ponto eletrônico se tu tem que chegar as 8h e tu bateu o ponto eletrônico as 8h20min porque não tem como burlar a máquina tu tem 20 minutos de desconto porque no final ao cabo de um mês esses pontos são recolhidos são lidos e os descontos serão feitos. Eu queria falar isso quanto ao ponto eletrônico. Tem mais um assunto que eu gostaria de comentar. Longe de querer criticar qualquer pessoa, mas eu acompanhei vereador Roque a sua entrevista numa rádio local, eu concordo com o senhor em gênero, número e grau quanto ao respeito, mas entre falar e agir são coisas diferentes. Eu me lembro quando no primeiro ano dessa desse mandato, eu vou usar meu espaço de líder, por favor, eu me lembro quanto no primeiro ano deste mandato quando o vereador Tadeu era presidente da Câmara, eu não me lembro quanto tempo depois do início de nosso mandato…

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Espaço de liderança.

VER. ELEONORA BROILO: isso aconteceu. Mas o fato é que um determinado dia e isso está gravado nos autos da Casa então não há problema que eu fale o vereador Roque ficou todo um espaço seu falando coisas ruins a respeito ou para o vereador Tadeu. Como é de costume do vereador Tadeu ele ficou quieto, ele não respondeu, isso gerou um desconforto tão grande nele que vereador infartou dois dias depois. Eu me lembro disso porque visitei o vereador Tadeu no hospital, o presidente então Tadeu no hospital e tudo, então eu me lembro muito bem disso. Aí eu entro com a seguinte pergunta: que respeito a nisso, que respeito a isso? Vão me responder o seguinte: a senhora também não respeita. Talvez, mas não sou eu que estou bradando sobre respeito na rádio. Então eu deixo um questionamento aqui para todos. O respeito é bom todo mundo gosta, mas longe de ser apenas apregoado ele tem que ser pautado. Nós temos que agir. Então mais uma vez eu vou pedir a todos aqui que tenham respeito, que tenham respeito uns pelos outros, que não tentem gritar aqui para fomentar o seu próprio ego. Eu vou solicitar que as pessoas tenham humanidade tenham amor, que saibam que o respeito é a base de tudo; nós temos que ser pessoas respeitosas. Isso vale para mim também, vale para todos. Mas quanto mais essas pessoas me meterem a boca e falarem tanto mais conhecido eu sou então se quiserem se quiserem me falar alguma coisa sobre mim sintam-se à vontade entrem na fila. Eu não tenho problema algum eu sei quem eu sou sei de onde veio de onde vim e sei para onde vou como diria o vereador Ilha. Eu sei exatamente de onde eu venho e para onde eu vou. Sei o que sou sei quem sou e sei como eu ajo. E nas minhas atitudes eu não tenho medo absolutamente não tenho medo. eu sou extremamente justa em tudo o que eu faço e se eu falei no que aconteceu com o vereador Tadeu é porque naquela época eu me senti muito abalada. Obrigado.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereadora. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Já que a sessão e de muitas emoções vamos colocar mais uma em jogo. Eu quero fazer uma denúncia aqui muito séria eu estava segurando né são tantas que tá faltando setor né e eu disse um tempo atrás a seguinte frase ‘que os olhos os ouvidos e o coração do vereador Juliano estão cada canto da cidade e de fato quem me fez essa denúncia e me mostrou o local em si, foi um cargo de confiança do governo, colega, seja o chumbo trocado tá comendo frouxo. Selva de Pedra. Então é o último que sair apaga a luz, o castelo tá ruindo tá mandando sinais inclusive a saída do gerente do pró-saúde não foi esse discursinho aí da rádio que ele pediu demissão. Brigou com o Jonas e foi feio a briga né. Tem até aquela música do Henrique e Juliano ‘a briga foi feia teve dedo na cara teve voz alterada’. Pois é né. Mas o que eu vou falar é muito sério. Tem um CC da prefeitura que durante o dia ele utiliza o veículo da prefeitura adquirido com dinheiro dos impostos, cidadãos prestem atenção, adquirido com dinheiro dos impostos, e ele fica fazendo brique, negociando imóveis, terrenos, veículos, entre outros; acho que não tem trabalho na prefeitura. Mas no momento certo na hora certa nós vamos dar o bote. Então tem muita coisa, tá feia a coisa mesmo. Então é lamentável a gente vê que alguém pago pelo serviço público tá dando jeitinho tá fazendo rolo ao invés de estar prestando trabalho para comunidade de Farroupilha que tanto merece o trabalho e o respeito. Eu vou quero me manifestar doutora Eleonora. Eu acho que a senhora fez uma fala muito infeliz e uma acusação muito grave e séria; no momento que a senhora vem no púlpito e a senhora disse que o vereador Tadeu teve um problema de saúde ocasionado pelo vereador Roque é muito sério isso. Senhor presidente, por favor. Obrigado. A senhora, por favor, contenha-se, calma, não precisa se alterar. veja que eu estou falando agora respeite meu tempo regimental. Então eu lamento porque foi muito pesado acho que a gente pode e deve discordar de inúmeras coisas, mas a de uma acusação que o colega foi cometido de um problema de saúde por conta de uma manifestação do vereador é pesado. Acho que foi uma das falas mais infelizes da senhora. O respeito é bem isso né. Além do mais fica difícil de falar de respeito para quem diz que o povo nordestino era tudo bom quando se juntava para roubar. então a gente já viu um caso delicado de xenofobia nesta Casa inclusive não, não, eu, não, eu tô no meu espaço.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: vamos deixar o vereador Juliano Baumgart falar tá bom senhores porque se não a gente não vai conseguir manter o debate né além dos mais algumas coisas já se foram resolvidas então vamos seguir. O direito de fala peço que reconsidere ali dois minutos ali para o vereador.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado presidente, importante a sua condução. Então acho que essas coisas elas são lamentáveis, mas é importante estabelecer ninguém aqui é paladino da moralidade. Não tem santo aqui porque não é uma igreja é uma Câmara de Vereadores. Então acho que é bem, bem complicado algumas coisas que vem acontecendo até porque em outro momento nós estávamos no momento nosso aqui e nós somos chamados de hiena da vossa senhoria – que nós comemos fezes nos alimentava de resto – tá registrado tá documentado nos anais dessa Casa. Contenha-se. Senhor presidente, ela tem que se conter.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Já garanti sua fala vereador. Assim como outros vereadores fazem suas falas paralelas vou pedir que a gente possa conduzir.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Que difícil a senhora não entender que eu estou fazendo uso da minha palavra, por gentileza, contenha-se. Então tá feia a coisa. O castelo tá chacoalhando tá caindo as pedras e a gente vê que tá vindo pedra de tudo que é lado. Mas eu quero reforçar isso aqui que é muito grave, muito grave, o que eu falei e não foi só este CC que me denunciou o outro colega dele. Foram três empresários da cidade pessoas de renome. Me disseram vereador tu olha tu vai atrás das coisas então tu fica de olho e esse CC nas suas férias pegou e disse Juliano vamos nos encontrar em tal lugar eu vou te mostrar onde que tem tal comércio disso tal comércio. Então quero aqui registrar e quero lamentar que o contribuinte de Farroupilha está sendo lesado pela politicagem desse CC. Se o prefeito Fabiano Feltrin acompanhasse a sua gestão e na plenitude seus funcionários o que que ele faria? Demitiria, mas acho que ele nem conhece o CC dele. Obrigado.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Está encerrado o espaço de pequeno expediente. Espaço do presidente por até 5 minutos.

 

 

ESPAÇO DO PRESIDENTE

 

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Senhores, eu só quero reforçar nesta noite então para que os senhores tenham com clareza né ou juntamente com senhores a resolução de mesa nº 02/2024 que vai falando sobre então as regras né que compõem esta casa legislativa diante do período que nós estamos nas eleições municipais de 2024. Na fala do vereador Tiago Ilha hoje no capítulo no artigo 3º então parágrafo oitavo diz realizar promoção pessoal ou propaganda eleitoral em pronunciamento inclusive em sessão plenária, reunião, comissão ou audiência pública. Então né para que a gente venha ter esse cuidado né o vereador hoje colocou ali que é candidato a vereança o que é uma verdade, mas que essa Casa ela preza para que a gente não fale neste momento. Então diante da Legislação Federal né de 97 o artigo 37 só reforço aos senhores vereadores a lei federal 9.504 de 30/9/97. Nada mais a ser tratado nessa noite declaro encerrados os trabalhos desta sessão ordinária. Obrigado e uma boa noite a todos.

 

 

 

 

Davi André de Almeida

vereador presidente

 

 

 

Felipe Maioli

vereador 1º secretário

 

 

OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.