Ata 4360 – 08/04/2024
SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: Sr. Calebe Coelho.
Às 18h o senhor vice-presidente vereador Calebe Coelho assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes vereadores:, Clarice Baú, Cleonir Roque Severgnini, Eleonora Peters Broilo, Felipe Maioli, Gilberto do Amarante, Jorge Cenci, Mauricio Bellaver, Sandro Trevisan, Tadeu Salib dos Santos, Thiago Pintos Brunet, Tiago Diord Ilha e Valmor Vargas dos Santos.
VICE-PRES. CALEBE COELHO: Boa noite a todos. Declaro aberto os trabalhos da presente sessão ordinária. Dada a verificação do quórum informo a presença de 13 vereadores nesta sessão do dia 8 de abril de 2024; ausentes por motivo justificado os vereadores Juliano Baumgarten e Davi de Almeida. Solicito ao vereador Felipe Maioli, 1º secretário, para que proceda à leitura do expediente da secretaria.
EXPEDIENTE
1º SEC. FELIPE MAIOLI: Boa noite a todos. Expediente de 8 de abril de 2024. Ofícios Secretaria Municipal de Gestão e Governo – nº 48/2024 assunto: Veto parcial ao projeto de lei nº 49/2023; e nº 51/2024 assunto: Veto parcial ao projeto de lei do legislativo nº 01/2024. Ofício nº43/2024 – Secretaria Municipal de Saúde Assunto: informa o recebimento do recurso da portaria nº 47/2022 no valor de RS 300.000,00. Pedidos de Informação de autoria do vereador Juliano Baumgarten: nº 33/2024 – assunto: Albergue Municipal; nº 34/2024 – assunto: Servidores cedidos ao Cartório Eleitoral; nº 35/2024 – assunto: quantitativo de atestados médicos dos servidores, existência de órgão de Medicina do Trabalho, órgão de Segurança do trabalho, médico do trabalho, técnico/engenheiro de segurança do trabalho, servidores do órgão de gestão de pessoas, saúde dos servidores; e nº 36/2024 – assunto: Planos Municipais. Pedidos de Providência de autoria do vereador Juliano Baumgarten: nº 108/2024 – assunto: Piso Tátil; nº 109/2024 – assunto: Patrolamento e manutenção da estrada próxima a granja Stragliotto; e nº 110/2024 – assunto: Construção de boca de lobo na Rua Lino Zanonato. Presidente, esse era o expediente de 8/4. Bom trabalho.
VICE-PRES. CALEBE COELHO: Obrigado vereador Maioli. Nesse momento convidamos para fazer parte da mesa o senhor Marco Antônio Fetter – sociólogo, doutor em família, presidente do IPFam – para explanar sobre o projeto ‘família para Farroupilha’. Seja bem-vindo doutor. Currículo do doutor Marco Antônio Fetter: sociólogo; doutor em família: Universidade de Deusto – Bilbao/Pais Vasco/Espanha/1984; Presidente do Instituto Pró-Família – IPFam – de 1988 a atualidade; já são 36 anos de existência consultor das Organizações das Nações Unidas/ONU para o Brasil em assuntos de família de 1995 a atualidade; coordenador-geral do estudo mundial da ONU sobre família de ontem, de hoje e a do Futuro de 2000 a 2025; criador e coordenador do Pró-Família – ProFam; revitalização de uma instituição Brasil desde 2004; coordenador executivo internacional de ações educacionais da ONU em assuntos da família e ciências da família de 2000 a atualidade; idealizador e coordenador nacional da jornada nacional em defesa da família brasileira de 2021 a 2036; professor e pesquisador da linha temática: família e movimento humano nesta e em outras realidades. Doutor, prazer em ter você aqui. O senhor terá então 30 minutos, serão 15 + 15 porque o nosso relógio marca só 15 tá; quando tocar os primeiros a primeira o primeiro sinal é que passou 15. E o senhor pode escolher ou falar aqui ou na tribuna, onde a senhor achar melhor.
- MARCO ANTÔNIO FETTER: As minhas conversas públicas sempre iniciam e começam assim: boa noite para as crianças que estão ouvindo, boa noite para as mulheres que estão ouvindo e boa noite para os homens que estão ouvindo; nesta ordem. É uma opção pessoal e é uma opção profissional e não abro mão disto. Boa noite ao meu avô paterno e o meu avô materno, o Venzon e o Fetter, da legislatura de 47, que está aqui; não me escuta, mas ele sente que tô aqui e sinto que tá aí também. Boa noite ao meu primo Gabriel, boa noite a minha prima vereador Eleonora, então eu me sinto em casa; me sinto em casa até porque eu acho que Farroupilha começa aqui Farroupilha inicia aqui. Aqui que tá o poder aqui que tá a etnia, aqui que tá o estamento, aqui que está as pessoas privilegiadas, escolhido. Eu sinto um privilegiado também. eu nasci na Linha Palmeiro há muitos anos atrás depois morei na Linha Jansen há muitos anos atrás depois morei em São Marcos muito tempo atrás e morei em Nova Milano também; então sou desta terra, desta terra. Moro em Genebra faz 25 anos. agora o meu trabalho final vou ficar os quatro anos aqui coordenando esse projeto que eu criei e testei aqui em 2009 e 2010 e 11 e ninguém sabia, com o professor Pasqual, que era prefeito e depois secretário da educação. Então em 2001 eu queria fazer esse projeto aqui em 2010 e 2011 eu sabia que ele ia ser aqui e hoje eu tenho certeza que ele ia ser aqui. Então eu me sinto um privilegiado porque eu tenho a oportunidade que Deus me deu essa graça de trabalhar num tema sensacional, maravilhoso, fascinante. Então eu tô devolvendo para Farroupilha para esses lugares que eu estou aqui devolvendo o que Farroupilha me deu a oportunidade. Então tenho muita responsabilidade. Eu tô emocionado de vir aqui falar para as pessoas que eu nasci; o meu último trabalho ser aqui. É um projeto totalmente financiado pela ONU que não é um projeto político é um projeto de pessoas, mas nós vamos trabalhar com os estamentos nós vamos trabalhar com a consciência das pessoas. Nós vamos ensinar, se quiserem saber, o que é a família; que é diferente da instituição família, que é diferente da família como um todo, diferente do casamento como um todo. Uma coisa diferente da outra. Eu fui doutor pela Sorbonne pela Universidade de Deus em 88, sou pós-doutor pela Sorbonne agora faz 5 anos atrás. Em 88 eu disse como é que a família ia ser no ano de 2015; disse há 30 anos atrás. Disse que a família ia ser menor como está sendo menor, disse que família ia ser assumida pelo Estado muito mal, o Estado ia prometer e não ia poder cumprir como tá fazendo até hoje, e disse que não ia aparecer novas famílias eu disse que ia aparecer novas formas de organização familiar. É o que está aparecendo. E afinal a gente tem que decidir quem é o masculino e quem é o feminino nesta história toda. Faz desde setembro que a equipe minha, 45 pessoas, tá aqui trabalhando e estão me dando perfil de Farroupilha como é que é hoje; ninguém sabe e não é para saber é para apoiar ou criticar. Nós somos assim nós somos idealistas. Eu sou um sonhador sou utópico não sei se nesta ordem, não sei, mas eu sei o que eu faço e falei assim olha até eu tô fazendo tudo isso pelo simples motivo e pelo motivo muito simples de que eu tenho um filho, acho que ele tá aqui né Glacir? Não, acho que tá andando de bike por aí.
Doutor, com licença, só vou pedir uma gentileza para o senhor, aqui ó é o Calebe que tá falando. O senhor pode só puxar o microfone um pouquinho para o lado. Isso, porque fica registrado e não tá saindo nos áudios da Casa. Muito obrigado.
O senhor quando tem dúvida o senhor faça uma pergunta eu vou lhe dar uma resposta; uma pergunta uma resposta. Para os nossos filhos é assim eles nos fazem uma pergunta e a gente tem que dar uma resposta para eles, mas não é assim. Quando meus avós que me ensinaram essa história, família e tudo mais, eu disse ‘vou ser doutor em família vou me dedicar para isso severamente’ que a minha ideia era de salvar a família dos Venzon e dos Fetter. Tinha muito problema antes e hoje tem ainda. Graças a Deus que eu não salvei nenhuma família que não é a minha função de salvar a família, mas eu tô colocando na consciência dessas pessoas de que existe alguma coisa melhor e tem que existir alguma coisa melhor e nós temos que dizer para os nossos filhos que nós podemos ser melhores se for o caso. Nós temos que oferecer a eles uma oportunidade. Deus está me dando uma oportunidade, mas com responsabilidade. Eu converso muito com ele, com Deus, toda noite de manhã e à noite, que eu não sou novo mais. Eu converso com ele e disse ‘Oh Deus podemos conversar?’ Disse ‘sim podemos conversar’. ‘O senhor sabe que eu tô encrencado com alguns projetos aí até 2036 né, muita coisa tchê e o senhor sabe né o senhor cada dia o senhor cada dia puxa alguém embora né, pega alguém aqui da terra e leva embora né’. Eu disse, ‘por favor, quando chegar a minha vez eu quero passar a vez eu quero ficar mais aqui quero terminar esse projeto’. Eu disse para ele ‘então eu sugiro até se o senhor precisar dos 500 nomes voluntários eu posso dar 500 nomes que se forem embora o Brasil não vai sentir diferença e aí tem políticos no meio, aí tem religiosos no meio, aí tem empresários no meio, tem todos eles todos eles estão aí’. Quer dizer que todos eles são a mesma coisa, quer dizer que todos os sociólogos são voltados para esse tema. Cada pessoa opta por aquilo que ela quer ser. Tem que ter uma estrutura e tem que seguir atrás tem que seguir aquilo. Eu tenho como opção. Eu na verdade eu sou um fracassado porque eu não consegui mudar nada. Uma vez me lembro que estrava no Senado juntamente com o Darci, apresentado pelo Maluf, homens que deram certo, convidaram o Ribeiro – ministro da educação – um cara inteligente e tudo mais, convidaram eu. Nós estávamos lá dentro do camarim pintando e tudo e ele disse ‘Marco Antônio estão falando que nos demos certo’. Disse ‘olha, eu não’. Se você soubesse o que eu tentei fazer e deu errado, é uma vergonha entendeu. Hoje eu tô mostrando só o que deu certo, o que deu certo, mas se eu mostrar o que eu fiz o que deu errado tô encrencado. Mas eu nunca seguindo o conselho daquele ali que tá ali, o seu Olímpio Venzon, que disse ‘se o sucesso chegar na tua vida não levante a cabeça demais, tá bom aí, e se o fracasso chegar não abaixe a cabeça demais’. Mas tem hora que eu me sinto muito ineficiente. Porque antigamente quando eu falava sobre esse tema as pessoas batiam palma, hoje eles dizem que eu tô ficando velho com toda a razão, tô ficando velho. Quer dizer que eu sou envelhecido. Porque eu não sei fazer outra coisa então eu fui designado a trabalhar com a temática família. O meu nome é Marco Antônio Fetter, a família de trás para frente – F A M – quer dizer Marco Antônio Fetter; o meu nome tá na família tá na temática família tá no tema família. Aquela ideia de você se julgar Deus querer mudar as coisas. Não, nada a ver. Eu até me lembro uma coisa que eu tenho orgulho de seríssimo para isso; quando João Paulo II veio para cá, país, eu fui o responsável pela ONU e pela (INAUDIVEL) da Itália e pelo CNBB brasileiro também acompanhar ele em oito dias. Nos 8 dias tendo com acompanhante do relatório político que ele estava fazendo a encíclica popular do progresso nº 3. Ele estava num quarto e eu estava no outro e o camerlengo que vinha lá ‘gaúcho o Papa quer falar contigo’. Eu ia lá conversar com ele conversar sobre a temática família; até quando ele disse ‘eu tô com uma dificuldade aqui eu não sei o que colocar sobre a família’. Eu digo ‘olha, mas o senhor é a última pessoa no mundo que pode falar sobre esse tema, me desculpa, o senhor não, pode falar sobre esse tema o senhor não tem o carisma, o senhor não tem a experiência, o senhor não tem o experimento. O senhor não tem o carisma todo de estar envolvido numa coabitação ou com uma coabitação’. Ele disse ‘tu acha que não tenho esse poder’. Poder a gente tem, mas se o poder não é bem usado ele serve para o quê? Para opressão. A igreja católica oprime a família porque oferece uma salvação divina que nunca chega, nunca chega; passa todo dia e toda noite e nunca chega. Querem saber por quê? Mas os empresários também fazem assim. Usam a família para mão de obra barata e para consumir o que produzem. Os políticos também faziam assim, vão atrás das famílias para pedir o seu voto; sempre foi assim sempre foi assim. Nós temos aqui em Farroupilha nos últimos 22 anos os projetos que foram apresentados sobre a família. Nenhum, eu tenho todos eles. E por quê? não é porque vocês não gostam da família é porque nós estamos consumidos pelo trabalho de ser político quando na verdade político nada mais é não é a ciência política é a formação política nem é o trabalho político. Estamos aqui para servir quem está ali esta é uma obrigação e esta é uma cobrança que tem que vir dali para cá, dali para cá. Eu fui tão fracassado aqui que desde setembro do ano passado que nós estamos mandando ofício de Genebra para cá para ser recebido pelas pessoas aqui. Eu tenho todos os ofícios guardados. Em dezembro fui falar contigo Cenci, lembra? Vamos lá, você me recebeu e mais uns dois/três ali tudo desconectado. Eu disse ‘preciso mostrasse projeto que vai sair aqui e não tô pedindo dinheiro, a gente já tem o dinheiro que já tá no banco daqui para os próximos 4 anos; não quero dinheiro entendeu’. Quer o que? Eu quero anunciar que esse projeto saia aqui de um filho que a casa retorna. Assistência social depois que você saiu ontem eu recebi um oficio que meu problema parece que era emprego e eu tinha que procurar a assistência social. E eu fui na assistência social, bati na porta, olha conforme está aqui eu estou precisando de um emprego. O que que o senhor faz? Eu faço isso, isso e isso. Quanto é que o senhor quer ganhar? Tá me dando R$ 100.000,00 inicial e eu começo a trabalhar amanhã. não vai ter problema. Ela disse: sim, mas não tem. Digo então quer dizer que a senhora não vai me dar um emprego. Ela disse: não. então eu quero dizer para senhora e para todo mundo que tá aqui que eu sou um fracassado em Farroupilha, sou filho daqui, não consegui ser recebido pelas autoridades daqui e me negaram emprego. Cenci, o que tu acha disso? Caramba, fiquei escandalizado não acha. Mas eu entendo as pessoas eu entendo as pessoas. Eu entendo porque nós vamos e o meu papel aqui para os próximos seis meses vai ser muito antipático. Eu não vim aqui para ser amigo de ninguém vim aqui para cumprir o que que a ONU pediu. Porque depois que eu terminar esses quatro trabalho eu vou vir morar aqui e vou ser um professor voluntário numa escola marginalizada de um bairro pobre daqui. Vou dizer para as crianças o que que é a família, o que que significa família. Dizer que nós pai temos obrigação de dizer que nós somos melhores do que estamos sendo, melhores do que estamos sendo, mas não aprendem. Chega ao ponto de dizer a procriação nos animais é uma coisa genial os animais procriam porque querem perpetuar a espécie dos seus filhos, bichinhos, e o homem procria porque ele quer se perpetuar nesse filho. Não vai funcionar. Mas chega a dizer assim, ‘mas o meu filho tem a minha cara’. Bom, alguém tinha que morrer. O filho tem uma cara e o pai tem a mesma cara; como é que pode. O senhor conheço um homem com duas caras. Não, o filho tem uma cara diferente do pai, mas diferente não quer dizer contra não quer dizer o contra. O filho ele é único, indivisível, tem que ser amado, educado e gostado não porque ele nasceu porque ele existe como um todo porque ele existe como um todo. Esse é o meu trabalho de trabalhar com útero materno. Esse projeto foi testado aqui em 2001, 2009, 2010 muito silenciosamente sabia que estava aqui. O Pasqual viajou para Buenos Aires comigo cadastrado em nome dos prefeitos brasileiros e depois ele ia para Genebra comigo também; não foi por questões políticas. Achei melhor até. Mas sabia aquela época que o projeto ia ser feito aqui. E o Feltrin sabia que ia ser feito aqui porque ele é meu amigo e eu falei para ele em 2009. Falei, mas as pessoas esquecem. Não é ruim esquecer ruim é não lembrar nunca, nunca. Será que nós somos só isso. Será que nosso papel não pode ser outro. Será que nós somos pessoas para passar por esse mundo sem fazer nada, sem errar, sem fazer bobagem, sem esquecer de alguma coisa. Não. Erra depois acerta. Faz e tenta. O chefe da minha tese, o Blanco, professor Blanco que já morreu também, todos os meus ídolos morreram o que eu acho uma pena, em todo caso deixaram lembrança, ele disse Marco Antônio, última conversa que tive com ele em Viscaya/país Vasco, fazer é a única maneira de você mudar o mundo. É esse o poder que vocês têm, esse é o poder que vocês têm. Então fiz questão e o primeiro lugar que quero falar é vir aqui, é vir aqui, vir aqui conversar como a que eu estou tendo com vocês porque nós temos muitos projetos que tem que passar por aqui. Eu vou ser um cara frequente aqui por isso que eu quero ser amigo para depois entrar reto entendeu. Não quero toda hora estar perdendo tempo com liturgia com coisas porque nós temos pressa. nós vamos trabalhar com os professores, nós vamos ensinar… O que aconteceu?
VICE-PRES. CALEBE COELHO: Mais 15 agora, mais 15 minutos.
- MARCO ANTÔNIO FETTER: Nós vamos trabalhar com os professores porque nós vamos dizer para os professores que nós queremos uma educação humanista e não uma educação instrumentalista; ensinar para os nossos filhos uma bomba atômica é legal, mas tem que ensinar nossos filhos dele saber distinguir o radicci de um alface; que não distingue. E não distingue isso quero saber por quê? os professores aqui mesmo em 2009 e 2010 que eu arrumei confusão aqui. Falaram com os professores oh professor, botei um quadro negro ali, quanto é que é 1 + 1; quanto é que a senhora ensina para o aluno? 1+1 é 2. A outra a senhora ensina para seus alunos que 1+1 é 2. Sim. Para 10 pessoas falaram isso. Eu disse assim: é isso que a senhora ensina? Disse ‘sim’. A senhora acha que isso é educar? Não é. Mas por quê? porque 1+1 sempre foi dois desde os troianos, dos gregos, dos fenícios, dos hebreus, dos maçônicos, do Rotary, do Lions, que eu pertenço a tudo isso. Sempre foi dois. Ensinar uma criança para não ser uma repetitiva, por que que 1+1 não é 3 é para chegar à conclusão da dedução do particular para o geral. Isto. Será que é tão difícil assim. Fala para um professor: ‘professor, qual é o último livro que o senhor leu por inteiro e dá o título, a editora, o ano’. Não, lê por parte, por parte. Nós somos em parte parecemos partido, partido no meio parte de alguma coisa parte de outra coisa; partes de pai partes de mãe e vamos ter parte de filhos. Estão querendo que os nossos filhos sejam doutores com 25 anos. não vão ser mais nada depois. Falta brincar Calebe, brincar com os idosos. No mundo árabe nós vamos trabalhar com os velhinhos aqui também. Nós vamos colocar em cada escola, fora, nós vamos colocar um velhinho no pátio; no mundo islâmico e no mundo de xiita que eu vi lá funciona assim; vou colocar um velhinho no pátio. Qual é o trabalho dele? Nenhum, fica sentado lá. Ele começa a trabalhar quando uma criança chega perto dele e pergunta o que que é ser velho? Ele começa a trabalhar, aí que é interessante. Fazer um outro projeto que eu já tô conversando aí né conversando bem hoje com muita gente aí; planejamento familiar com a participação do homem e pela educação. Significa o quê? Nós temos que colocar o homem nessa história toda porque até agora ele só tem feito crescer na mulher do que ele coloca dentro, e é só isso? Não é só isso é muito mais. Então nós vamos trabalhar com o planejamento familiar e o planejamento familiar com a densidade populacional de um lado e a ecologia humana de outro lado; que nem sabem o que é aqui. Coordenei Singapura três anos e meio este projeto que tá aqui; no Cairo 2 anos e meio este projeto que está aqui; na África do Sul lá com o Mandela lá em Pretória com esse projeto que tá aqui e no México com esse projeto que tá aqui 3 anos. Se lá funciona porque que aqui não funciona; na minha terra não funciona. Mas eu sei é uma coisa nova diferente. Estava chegando esses dias com meu filho, estacionar pelo centro ali, e uma senhora na minha frente botou o carro dela, cada faixa branca tem um carro que entra né, ela botou um carro aqui que ocupou as duas faixas digo ‘minha senhora a senhora não pode botar um pouquinho para frente’. Disse ‘não, o senhor arruma outro lugar’. Tá, fui arrumar outro lugar. Não é assim, não é assim, o mundo não é assim as leis não estão aí para prestigiar nós; as leis estão aí para oportunizar todos, a justiça essa justiça. Nós vamos criar um programa nós vamos criar um conselho municipal da família. Nesses países só tem um conselho municipal da família que eu mostrei para ti, tudo que eu falei aqui eu mostrei para ti; que eu criei em São Leopoldo no ano de 2000 que eu trabalhei 19 anos na Unisinos. Nós criamos esse conselho lá, eu sou presidente até hoje eu sou pior do que o Fidel Castro entendeu; e funcionou com o dinheiro da ONU, com o fundo da ONU, que a gente trouxe dinheiro. Nós vamos colocar fazer um aqui vão cancelar lá e vamos fazer aqui porque eu tenho todo o interesse de fazer isso aqui na minha terra. Eu quero me exibir com as coisas que que eu possa fazer aqui, mas não eu fazer, que eu vou ficar quatro anos aqui depois me mando para dar aula. Isso que eu quero fazer. E nós vamos começar a treinar as pessoas para estudar esse assunto. Nós vamos encher agora Farroupilha de palestras na praça pública; encontro na praça, na porta da prefeitura ou nos fundo da prefeitura, sei lá, a gente vai começar a socializar o tema. Nós vamos começar a mostrar que nós somos cidadãos e pertencemos a uma cidade que tem dono, mas tem responsabilidade. Exatamente isso. Eu busco uma responsabilidade é isso que venho oferecer neste meu estilo. Sou bravo? Eu não sei; tem hora que acho que sim tem hora que eu acho que não, tem hora que eu sou justo né porque eu sou apaixonado eu sei trabalhar assim sei trabalhar assim. Mas eu sou educado tenho bom humor e sou muito paciente; sou um cara apaixonado, sou um cara utópico e quero dizer para vocês quero dizer para nós e para vocês que nós podemos ser melhores do que estamos sendo. Ainda bem porque este país tem 22 milhões de jovens até 14 anos que não tenho mais instrução familiar, que não tem uma etnia cultural, que não tem um oficio, que não sabe o que que é trabalhar e que não sabe o que que é serviço porque trabalho é uma coisa e o serviço é outra coisa e que quando arruma um trabalho quer trabalhar um dia que eu receber os 30 dias e quando tem emprego numa empresa ele quer trabalhar um dia e quer ser o patrão no outro dia. Então calma e paciência para ter prudência no meio é isso que nos espera. Como funcionário da ONU como cidadão americano como brasileiro como nascido aqui eu digo que o Brasil para os próximos 30 anos ainda vai ficar pior do que hoje muito pior do que hoje porque não tem como mudar, não tem como mudar. Onde é que tá a autoridade? Porque se aqui tem que ter democracia aqui tem que ter autoridade. Isso pode e isso não pode fazer, pode e não pode fazer isso é sim e isso é não. Mas o homem esquece muito isso. Mas senhora nós queremos um Brasil que não seja corrupto e na nossa casa nós deixamos de ser corruptos. Queremos ter um Brasil unido e na nossa casa nós somos uma família. Nós queremos uma democracia e na nossa casa nós somos democratas. Hoje eu estava vendo uma senhora com a filha tu não vai saber quem é a mãe e quem é a filha nessa história toda, não vai saber. Onde está aquele exemplo que a gente dá. Os filhos diferente que está nesse folder aqui eles não são da família, os filhos são deles os filhos são indivíduos eles são deles. Que quando uma mãe fica grávida nem a mãe sabe que ela tá grávida, mas o filho já tá dentro dela constituindo o seu organismo no mínimo a dois meses. Então primeiro filho sabe que existiu depois a mãe fica sabendo depois o pai vai ficar sabendo e depois? Por isso que eu optei pelas crianças, pelas mulheres e pelos homens. É uma lógica, chega a ser uma lógica cartesiana até. Então a minha ambição que eu tenho é de simplesmente fazer a minha parte, simples assim, passar por aqui fazendo a minha parte mostrando para as pessoas o que que é. Eu carrego uma história carrego uma entidade, mas sou uma pessoa que quero aprender que quero aprender, portanto para mim eu tô fazendo esse trabalho quero dizer que eu tô fazendo esse trabalho porque eu tenho um filho, um filho, simplesmente isso. Estou fazendo em nome do meu filho em nome dos outros filhos em nome dos nossos netos, todos vocês. Acho que isso aí é uma coisa nobre é uma coisa bonita; eu me sinto um cara bonito por dentro. me sinto um cara autoritário? não sei. Centralizador? eu não sei. Mas eu me sinto um cara que deu certo que deu certo. E aqui na minha cidade privilegiada eu no ProFam se vocês forem ver o ProFam quando foi criado em 94 no Cairo ainda, minha primeira experiencia internacional no Cairo, que é a conferência mundial das populações e da criança também eu disse que eu ia trabalhar para os pais educar os seus filhos ainda no útero materno não quando o filho nasce. O pediatra ali quando o filho nasce a personalidade já está definida que ele não vai mudar a personalidade ele vai mudar a característica da personalidade a característica dela que é diferente. Então trabalhar a família é um estado de espírito, eu me sinto com estado de espírito, me sinto como uma pessoa não visionária, não inteligente, mas uma pessoa quase que teimosa quase que teimosa. Então eu vim aqui hoje é um motivo de privilégio para mim e agradeço a Deus e as pessoas por eu estar aqui. Vou adorar conviver com vocês durante esses 4 anos. Se tiver que brigar nós vamos prometer uma coisa nós vamos brigar, mas nós vamos discutir bastante chegar num acordo. Vocês são políticos para quê? vocês receberam o voto deles para quê? vocês são instrumentalistas vocês são argumentativos. Então esse projeto se não tiver os professores do lado ele não vai para lugar nenhum e se não tiver os políticos do outro lado não vai para lugar nenhum entendeu bem. Então aqui eu tenho a calma aqui eu tenho a paciência, mas aqui tem os professores e aqui tenho vocês eu tenho vocês; é aqui que vou me amparar, amparar. Eu vou ficar aqui os 4 anos, hoje não tenho onde trabalhar eu vou trabalhar na praça pública. Que eu falei para ti lá que eu vou trabalhar na praça pública e vou trabalhar eu vou fazer palestra ali fazer curso ali vou fazer ali claro que sim. Vai ser uma coisa bonita uma experiência nova para mim né. Então eu quero isso, simplesmente quero uma oportunidade Deus vai me dar ela porque eu mereço de fazer esse trabalho aqui, contando com vocês, que é para vocês para os nossos filhos e para os nossos netos e tudo mais. Porque eu vou pedir o apoio. Dou uma coisa, mas quero outra e apoio para vocês e para os professores. Para os professores vai ser muito difícil que enquanto que eles continuar como eles estão não me serve; professor que não acredita naquilo que ele faz não me serve, não me serve, professor tem que acreditar. Muito obrigado do meu coração de ter vindo aqui. Agradeço a Deus, agradeço a vocês e a cada um de vocês em nome dos nossos filhos. Muito obrigado eu agradeço a Deus de novo por estar aqui. Era isso.
VICE-PRES. CALEBE COELHO: Muito obrigado doutor. Muito bem, a palavra então agora está à disposição dos senhores vereadores pelo tempo de até 3 minutos para perguntas e questionamentos e o nosso convidados terá o mesmo tempo para resposta. Se nenhum vereador quiser fazer mais uso da palavra… Vereador Jorge Cenci, por favor.
VER. JORGE CENCI: Senhor presidente, colegas vereadores, todos que aqui estão nos prestigiando. Seu Marco né para mim é uma alegria vê-lo aqui na câmara de vereadores e nós tivemos a oportunidade de conversar né no final do ano passado e o senhor trouxe a sua ideia a sua a sua ênfase né no assunto. E falar em família né como o senhor mesmo trouxe não é um tema tão simples assim né, hoje as nossas famílias estão com viés totalmente diferente do que era no passado né e automaticamente as dificuldades sem dúvida nenhuma são maiores em termos de convivência né e atritos, faltando respeito e muitas diferenças dentro das nossas famílias. Na verdade eu não vou fazer nenhuma pergunta ao senhor, mas sim quero parabenizá-lo né pelo tema que o senhor traz. Certamente o senhor terá muito trabalho, o senhor sabe disso, referente a ao tema que é muito importante, mas as dificuldades também são bem severas. E sem dúvida nenhuma né como eu me coloquei à disposição na outra oportunidade reforço hoje né. Estou à disposição acredito que a grande maioria dos colegas também poderão estar, mas o projeto em si ele não é tão simples de ser executado conforme eu lhe falei na primeira naquela oportunidade. Mas sim é um tema bastante importante e sem dúvida nenhuma sem falar em família sem trabalhar a família a nossa sociedade sem dúvida nenhuma ela tende a estar no patamar que está hoje e infelizmente piorar né em termos de todos os quesitos em si. Então parabéns pela sua explanação pelo tema. E sem dúvida nenhuma estou à disposição dentro das minhas possibilidades no que couber a mim conte comigo para que esse projeto siga e tenha e tenha sucesso aí que eu sei que é um tema que o senhor abrange e tem um carinho muito especial.
- MARCO ANTÔNIO FETTER: Conforme a gente tinha conversado da outra vez também eu disse que esse projeto como é um projeto de pessoas de consciência ele vai surtir os seus efeitos daqui duas gerações. Nós estamos plantando para depois, o ensino é para depois que é uma sina para depois. Educação para depois. eu posso perguntar uma coisa para ti? Você tem uma responsabilidade muito grande comigo sabia, desde aquela conversa lá, que tu tá na minha no me deu bloquinho. Eu vou contar contigo. Eu falei contigo você ouviu, você me ouviu, tinha 4 pessoas lá né. Eu digo ‘não, esse cara é bom esse cara é bom’. Eu digo ‘vou falar’. Então eu gostaria da gente conversar poder conversar entende, né, alguns projetos políticos que nós vamos passar para cá; eu tenho o meu amigo Calebe e nós já estamos conversando também, e outras pessoas. Eu quero ouvir todas as pessoas porque eu desejo ser ouvido também né. Então eu conto com vocês. Mas com você tu tem uma responsabilidade maior do que eu tenho do que os outros porque você já é antigo nessa história comigo, já tá desde dezembro.
VER. JORGE CENCI: Só para concluir presidente. Com certeza né seu Marco então eu acho que esse tema ele não é se nós trabalharmos ele de forma individual ou ela tem que ser abrangida pela comunidade de Farroupilha e aí sim eu acredito que ele tende a dar um bom resultado. Então acho que todos juntos poderemos avançar numa proposta que certamente fará a diferença em outras gerações. Obrigado seu Marco. Obrigado presidente.
- MARCO ANTÔNIO FETTER: Com essa pesquisa que o pessoal fez aqui para mim 54 pessoas que trabalharam aqui desde psiquiatra até assistentes pessoais, pedagogos, poetas, sensibilistas e tudo mais, 60% das pessoas que moram em Farroupilha não nasceram aqui hoje são de fora. Farroupilha está sofrendo uma influência externa, de fora para dentro; e de fora para dentro não engorda incha; incha de que ideias? Onde é que está aqueles valores que a gente tinha tradicionais deste que estão aí. onde é que tá? Então a gente tá buscando eles, buscando eles. Mas vai dar sim, vai dar, porque se não der eu vou dizer ‘lamento, mas fracassei de novo’. Vou tentar daqui uns anos de novo.
VICE-PRES. CALEBE COELHO: Senhores vereadores, eu gostaria de lembrar que o nosso Regimento obriga que nós façamos uma pergunta. Houve uma alteração vereador Cenci no novo regimento então teria que ter feito uma pergunta. Tudo tranquilo, só a gente vai procurar agir dessa forma daí tá bom. Então quando o senhor fala três minutos o senhor tem 3 minutos tá bom. Pela ordem então vamos ouvir agora o vereador Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite presidente Calebe, vereadores, vereadoras. Quero aqui saudar o Jandecir, o Ênio, Glacir, Darius e todos os demais que estão aqui esta noite. Professor Marco Antônio Fetter, doutor, sociólogo, doutor em família, eu entendo que os pais são os instrumentalista para com seus filhos né; devolver talvez aquilo que eles aprenderam ao longo de sua vida com seus pais e aí por diante. Então quando a gente era pequeno eu acho que a gente aprendia muito mais com os pais porque a gente estava perto né, a gente não tinha televisão, não tinha celular, não tinha tantas coisas que o mundo hoje de certa forma nos alcança, mas tira muitas coisas ao mesmo tempo. Eu queria fazer uma pergunta nesse sentido: como lidar com a atual situação que de um lado nós temos telefones, televisões em todos os quartos da casa, sala e aí por diante e os filhos estão já trabalhando de certa forma sua mente sua maneira de ser desde criança o que deveriam fazer quando adulto, principalmente nas redes sociais né. A outra pergunta que eu quero lhe fazer é que hoje a gente tem muitos políticos que falam integralmente família e família e família; mas esses mesmos políticos a gente vê nos noticiários no dia a dia mesmo que no seu fazer no seu dia a dia, ou seja, faça o que eu falo mas não faça o que eu faço porque o que eles fazem é tudo atravessado né. Não dão atenção para os filhos, muitas vezes agem de forma totalmente equivocada, isso em vários situações agredindo esposa, esposo, enfim, muito mais a esposa porque o homem tem muito mais força né, agredindo filhos de forma deliberada. Como lidar com essas duas situações se nós temos e os filhos observando tudo isso. Os filhos observam porque os filhos na verdade são exatamente o nosso segmento porque eles vão ali estar observando tanto na corrupção na no passar a perna em tudo que nós fizemos em nossa vida principalmente até os seus 13/14 anos que passam ali no nosso lado e eles são o nosso espelho. Então faça essas duas perguntas: como lidar no dia a dia com as redes sociais e tudo que a gente tem ao alcance de todos nós; e segunda até a questão do próprio dos próprios políticos.
VICE-PRES. CALEBE COELHO: 3 minutos para o doutor, por favor.
- MARCO ANTÔNIO FETTER: Nós temos que ter consciência, consciência crítica nós como pessoas, que nós para os nossos filhos nós somos o currículo para eles. Eles vão reproduzir o que nós fizermos que nós somos os principais ídolos. A filha tem o pai como seu marido preferido depois; o filho tem a sua mãe como a sua esposa preferida depois. Mas a família na década de 50 ela recebeu um hospede recebeu a televisão, uma tela prateada e trêmula. Essa televisão trouxe o quê para dentro de casa? Trouxe o mundo, um mundo de longe de fora, dos sonhos, da fantasia. Ficávamos em casa – pai e a mãe com os filhos – assistindo televisão. Nós tínhamos uma televisão com dois canais a gente ouvia tudo por inteiro. Nós hoje temos uma televisão com 250 canais não vemos nada por inteiro, nós somos partidarizados nós somos pedaços de alguma coisa; nós não somos um ser por inteiro. E uma criança ela tem que ser amada por aquilo que ela é, por aquilo que ela é. Uma das funções dos pais é de nunca deixar de acreditar nos filhos; Shakespeare falou ‘nunca deixe a vida passar por você sem alguns segundos de prazer’. E eu digo pai não deixa seu filho passar por você sem algum aprendizado, aprende com esse filho aprende com esse filho. Então nós temos a oportunidade com a televisão de hoje, que ela está ali, mas ela não manda a gente ligar a televisão, a televisão não manda a gente ligar, a gente liga assiste o que não gosta, assiste o que não gosta e critica. Eu assisto o Fantástico há 10 anos e é um domingo pior que o outro; 10 anos assistindo o Fantástico é um domingo pior que o outro. NA tua casa não tem mais nada para você fazer? Quando tu sai com teus amigos não tem nada para você fazer? E com teus filhos tu não tem nada para você fazer? Acontece que os nossos filhos eles estão observando nós, eles estão vendo como estamos perdidos como estamos ficando doente da pedra, doente da pedra. Não sabemos cuidar de quem temos. Mas isso vem lá de trás lá de trás. Seguidamente perguntam para mim: professor, dando palestra para jovens, o senhor usa droga? Um guri fez essa pergunta para mim, ele fez uma pergunta e eu disse ‘não’. Eu olhei para ele e ele olhou para mim acho que não acreditou e sentou. Mas eu sabia que ele ia fazer uma outra pergunta. A outra pergunta dele foi essa depois de um tempo: professor, o senhor não usa droga por quê? Uma pergunta duas respostas: eu não uso droga porque nunca ninguém me oferece, se me oferecer eu vou dizer não; não até que sim. Essa oportunidade que nós temos de dizer não para televisão, para as drogas, para o álcool, para corrupção. Só que a gente está dizendo muito não.
VICE-PRES. CALEBE COELHO: Concluindo.
- MARCO ANTÔNIO FETTER: Quando a gente casa, no tempo de casar ainda, o padre pergunta para você ‘tu quer casar com essa mulher’ e o homem diz o quê? O que que ele diz? Sim. E sabe o que que significa esse sim? Uma tragédia. É um sim para uma mulher e não para todas as outras mulheres do mundo, ele tem que ficar com essa enquanto tiver o amor. A gente não pode trocar porque quer. A gente tem uma história a gente reescreve uma história, nós somos responsáveis. Tchê, eu já cansei. Levanto a noite olho para o meu lado da cama está a minha mulher eu digo, ‘mas eu conheço esse rosto aqui há 30 anos’. Tudo mundo troca, mas eu tô com a mesma; alguma coisa tem que ter. E daí o homem não se esquece que a mulher quando vira para o lado ela vê o mesmo homem o mesmo rosto; então quem somos nós? Nós somos melhores do que o quê? nós somos maiores do que o quê?
VICE-PRES. CALEBE COELHO: Concluindo, por favor.
- MARCO ANTÔNIO FETTER: Nós temos que ser melhor com nossas convicções e melhor com o nosso caráter e melhor com a nossa existência. Porque nós somos uma existência. Então diga não para televisão e diga sim para os filhos. Os filhos vão agradecer não agora, mas depois. Porque se o teu filho pede para ti R$ 100,00 e tu vai dar ele não vai dizer por que deu os R$ 100,00…
VICE-PRES. CALEBE COELHO: Por favor doutor precisamos concluir.
- MARCO ANTÔNIO FETTER: Se você não der ele vai dizer por que que não deu. Então o ‘sim’ não se conversa, o ‘não’ se interpreta. Isso.
VICE-PRES. CALEBE COELHO: Obrigado doutor. O doutor Roque também gostaria de fazer uma pergunta.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Boa noite a todos. eu gostaria de lhe cumprimentar doutor Marco Antônio Fetter e parabenizar pela sua fala e eu gostaria também de cumprimentar a todos que aqui estão, a imprensa e os demais presentes. eu gostaria de cumprimentar o Jandecir, levanta a mão aí Jandecir; por que que eu quero cumprimentar? Porque o Jandecir um dia me disse uma coisa, por áudio, no meu whatsapp que me tocou muito, ele disse Roque os animais, tinha uma pauta dos animais aqui, ele disse, os animais estão sendo pauta, e ele me disse ‘o que que tu acha dos homens e mulheres que puxam as carroças na rua’. E eu comecei a observar numa semana acho que eu estava ligado nesse tema eu vi dois/três pais certamente pais, homens, enfim, puxando uma carroça com materiais reciclados dentro. Aí eu fico me imaginando aqui quando doutor aborda o tema da família as suas constituições familiares; o filho do empresário, o filho do político, filho do doutor e o filho daquele que puxa a carroça. São famílias também né e veja como é diferente né. Então a gente precisa ter essa empatia de entender que o político, administração, precisa olhar para todos e precisa incluir essas pessoas no orçamento e na educação para que elas saiam desse ciclo; para que o filho do cara que puxa carroça não vai puxar carroça também. Parece uma invenção aqui, mas existe hoje pai de família que sai de casa de manhã para puxar a carroça para puxar a carroça e tem em Farroupilha; aquela cidade que dizem que não tem mais pedinte na rua tem homens e mulheres que puxam a carroça para quê? Para catar papelão para reciclar para no final do dia talvez levar um litro de leite para o seu filho. Então eu queria lhe perguntar o seguinte doutor Marco: o senhor veio para Farroupilha voltou para sua terra tá fazendo trabalho de pesquisa que leva em consideração o ponto forte é a família e o senhor disse eu não tenho um lugar para trabalhar; eu gostaria de lhe perguntar o senhor chegou a propor um convênio talvez? Porque o senhor aqui representa presidente do IPFam, representa aqui entidades relacionadas à questão da família. O senhor chegou a pedir para o prefeito um convênio talvez para ter porque eu acho que importante seria a prefeitura conveniar com a ONU, enfim, para fazer esse levantamento porque isso interessa a todos. É um levantamento demográfico, um levantamento cultural, um diagnóstico da constituição das famílias, enfim, com o objetivo de conhecer para poder ajudar para poder melhorar. Pelo que eu ouvi o senhor dizer o senhor procurou a assistência social, para concluir senhor presidente, mas o senhor procurou assistência social porque o prefeito disse ‘olha esse tema vai ser tratado pela assistente social depois volta aqui vamos estabelecer um trabalho para a cidade’. Como é que foi essa relação o que que podemos colher disso. Obrigado.
VICE-PRES. CALEBE COELHO: 3 minutos doutor.
- MARCO ANTÔNIO FETTER: Esta relação com o Feltrin e o Jonas não existe não existiu. Estou tentando falar com o Feltrin desde Genebra desde setembro do ano passado entre todos os ofícios que eu mandei para ele, foram cinco ofícios que a ONU e a Genebra mandou para ele. Eu vim aqui falei com o Gabrielli da prefeitura, duas vezes, aí que fui recebido por ti e pelos outros; e falei com várias outras pessoas, com secretários, com a imprensa tentou falar comigo e depois cancelaram na última hora. Eu não tentei falar com o prefeito. Que com o prefeito uma das que eu te falei para ti lá era que a prefeitura ela iria entrar com o quê? Um prato de comida para mim uma contrapartida. Esse projeto vai custar 4 milhões que tá aí guardado. Da prefeitura a gente não quer dinheiro eu queria o apoio deles nessa coisa; disse assim se não tem dinheiro eu te empresto dinheiro, não foi o que eu disse, eu te dou o dinheiro numa conta e tu eu te dou o dinheiro e tu me paga a comida e um pouso entendeu. Essa é a contrapartida. Porque em 2002 quando eu vim aqui era assim. Na ONU eu coordeno projeto em 142 países, foi sempre assim lá a contrapartida quarta partida; eu não consegui ser recebido pela prefeitura e tentamos e tentamos e não conseguimos até a semana passada e não conseguimos; à disposição os ofícios todos que estão aí se quiserem saber. Não iria falar isso, mas eu tenho que dizer porque eu não quero ser um pedido pela rua como se se não tivesse falado com a prefeitura. Não consegui não consegui. Gostaria muito porque o Feltrin é meu amigo é meu amigo. Então estou aberto ainda a conversas, mas não a parceria a parceria passou o tempo agora. Agora esse projeto no mundo inteiro vai ser noticiado que ele está sendo feito para as pessoas de Farroupilha não para prefeitura de Farroupilha, para as pessoas de Farroupilha. Então esse que é uma espécie de uma mágoa que eu tenho que é uma magoa bonita até, bonita, eu tentei juro por Deus que tentei. Você sabe também e não teve jeito; as pessoas sabem aqui também. Relacionado a você quer dizer que eu não esqueço você, eu vou ser teu amigo daqui alguns dias viu eu te conheço há quatro dias né, tu e tua esposa. Te conheço a 4 dias eu estava viajando tu me mandou aquele e-mail né e disse que tu vinha aqui. Não esqueci de ti, não esqueci, eu ia conversar contigo depois e tu disse que ia trazer a tua esposa aqui e trouxe, hoje você falou. Então você é uma pessoa que vou ter muito prazer em trabalhar com você não você comigo, até eu vou lustrar móveis se for o caso tá bom.
VICE-PRES. CALEBE COELHO: Obrigado doutor. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra vereadora Clarice Baú.
VER. CLARICE BAÚ: Obrigado presidente. Boa noite a todos que estão aqui hoje nos prestigiando, aqueles que estão em seus lares também nos acompanhando e um boa noite especial ao professor, mestre, sociólogo Marco Fetter. Parabenizar pelo pôr o senhor insistente ter estudado as questões familiares e não desistir né mesmo com os obstáculos que aparecem. A gente ouve muito Professor dizer que a família é a base é o pilar que sustenta toda a nossa sociedade né, o que deixa nossa sociedade mais justa mais igualitária e também tenho a tese que e defendo muito a questão da educação; fui professora 25 anos, sou aposentada, e eu sei por experiência própria a capacidade que as escolas né a educação tem como ser um instrumento de transformar de ressignificar conceitos, comportamentos, atitudes, de resgatar valores éticos e morais que com o passar do tempo tiveram muitas constituições de famílias e talvez essas questões também tem que ser resgatadas né. Então a pergunta que eu deixo para o senhor se o senhor concorda e entende que ainda a família é a referência para qualquer país para o desenvolvimento de qualquer país.
VICE-PRES. CALEBE COELHO: 3 minutos doutor
- MARCO ANTÔNIO FETTER: Eu acho que é porque não existe nada melhor do que a família. A própria definição do tema família da palavra família; alguém sabe o que que significa família? Não tem em dicionário nenhum. A única palavra que não tem definição. Mas a etiologia italiana ‘família’ significa um carro de bois um atrás do outro; começou com a casa grande e senzala com a história da família as histórias das formas de expressão familiar. Nós vamos criar grupo de estudos aqui para a gente ensinar como é que é a família surgiu, como é que o amor surgiu, como é que a sogra surgiu, como é que a sexualidade surgiu, como é que a amizade surgiu. Fatores que na escola não ensinam mais. Na escola ensinam andar de bicicleta com roda quadrada; nos vão levar onde? Num tombo. A gente tem que ensinar o que que é útil para as pessoas, para todas as pessoas e se a gente não aprende isso com a família nós vamos aprender com quem. com quem. Então a sociedade ela tá aí para escolher os seus modelos; pode escolher desde um cantor de rock até um pai se quiser saber disso. Escolha. Escolha quem é que é teu ídolo entendeu. As escolhas que a gente tem que fazer urgentemente. E tudo paga um preço tudo paga um preço. Porque se nós não vamos ser felizes na nossa própria família não adianta procurar a felicidade fora que não vamos encontrar, não vamos encontrar; é uma ilusão querer ser feliz fora de casa. E a gente só oferece felicidade para outra quando sobra a felicidade em ti quando sobra felicidade. O amor é uma coisa muito muito bonita, mas você não pode dar o amor que você não tem por ti; primeiro o amor próprio equilibrado e depois o amor pela pessoa e depois do amor pelas coisas. E o amor pelos filhos então como é que a gente quantifica isso? O amor pelos filhos é uma coisa maravilhosa, amor pelos filhos é tudo que a gente tem, a expressão dá paternidade da responsabilidade. Não é o filho vai nos representar no futuro. Não, o meu filho não quer saber do tema família e eu só tenho um filho. Ele resolveu ser ciclista profissional. Eu disse para ele: tu é feliz? Sou. Então vai ser rapaz, vai ser, vai ser. Tu acha que eu não gostaria que ele estivesse aqui? Bem queridinho aqui, tudo mais, e eu falando essa trova para ele?. Claro que sim, mas não é como a gente quer professora. A vida não é como a gente quer. Vocês aqui vocês têm boas intenções, todos vocês, mas não é como a gente pensa vai terminar o mandato daqui 4 anos o vossa né; 4 meses? Bom, tomara que vocês se elejam porque daí vou poder contar com vocês se não vou ter que fazer essa trova para os outros. Vocês fiquem aí tá. Porque é isso que a gente a gente espera das pessoas que a gente sente que a gente conhece. Porque tem uma coisa da onde a gente menos espera é de lá que não vai sair nada. Eu espero que as pessoas se apaixonem pela família e pela sua família; mude o Brasil comece pela sua casa. Nós vamos mudar lá fora e assim nós vamos criar um novo rosto de uma nação. É exatamente isso que nos falta.
VICE-PRES. CALEBE COELHO: Muito obrigado doutor. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Vereador Sandro, por favor.
VER. SANDRO TREVISAN: Obrigado presidente. Senhores vereadores, senhoras vereadoras, público aqui presente. Doutor Marco parabéns por estar estudando e estar engajado com algo que é tão nobre. Eu dou aula em sala de aula faz algum tempo, sim existe inúmeros problemas no contexto geral um se a gente for ver que de certa forma a educação continua sim vindo utilizando aquele sistema engessado arcaico há muito tempo; outra que a proposta em si quando ela é inovadora ela muitas vezes ela assusta os próprios professores e as famílias aonde que o importante é meu filho, receber um conteúdo e ele tem que receber esse conteúdo não interessa se ele entendeu o contexto como um todo, se ele conseguiu diferenciar o alface do radicci, se ele não sabe fazer isso, se ele não entendeu que o leite vem da caixinha ou vem da vaca. Mas é importante é que quando eu colocar lá numa prova de vestibulares isso pode classificá-lo para uma para um curso a nível acadêmico. Então dentro dessa área não existe na verdade o incentivo absurdo num conhecimento de maneira ampla primeiro; segundo se focam muitos esforços para se obter uma vaga muitas vezes numa universidade porque ela custa cara e umas vezes os pais querem. Então a gente vê uma quantidade gigantesca de detalhes de coisas que vem a se formar tudo dentro disso. O professor em si sim tem professores que eu considero ótimos tem outros que como em todas áreas são medianos e assim por diante; mas está cada vez mais difícil até em sala de aula. Existe uma celeuma absurda de leis e de detalhes e aonde o professor hoje em dia ele consegue ter uma liderança em sala de aula no aspecto positivo quando ele consegue pegar essa galerinha e dizer assim vamos lá eu tô aqui com a melhor das intenções como vocês. Chegou a acontecer de pegar um celular e eu dizer assim ‘vou tirar’ e eu tiro porque eu já tenho um acesso eu tiro mesmo certo se disser que vou tirar e tiro ele põe ali. Aí vem a ideia de que ‘sabia professor que é ilegal tu tirar um celular’. Aí eu disse ‘é verdade, mas se tu cumprir a lei porque tem uma lei que não permite que use celular eu não preciso estar descumprindo a minha lei, porque se tu cumprir primeiro a lei eu não preciso cumprir depois’. Mas o que eu queria dizer: não está fácil nem em sala de aula, não está fácil, porque a quantidade de direitos associados e concordo que muitos casos precisa disso, se precisa sim porque existem outros abusos, mas chegou num ponto que isso está muito desequilibrado muito desequilibrado. Aqui no Brasil, já vou concluir presidente, está extremamente desequilibrado e eu não sei quando que vai existir esse equilíbrio para colocar isso em dia e acho que a família é importante sim de fato. Mas a pergunta, por ter uma pergunta, comparando então a sociedade a tecnologia tudo isso que se tem, tudo, essa internet, tudo isso comparado a um outro país que o senhor conhece existe esta diferença ou está todo mundo mais ou menos na mesma no mesmo barco.
VICE-PRES. CALEBE COELHO: 3 minutos doutor.
- MARCO ANTÔNIO FETTER: Se você falasse para mim há uns 10 anos atrás eu dizia que tinha alguns países que são diferenciados de outras, mas com a informação com a informatização o conhecimento diferente do saber ele se espalha muito facilmente e o que se espalha facilmente são as coisas fáceis os modelos fáceis a coisa agora; quando a gente ensina para o amanhã a gente ensina um filho para o amanhã e a educação tem que existir todos os dias que todos os dias nascem filhos. Então tá muito mais fácil a gente viver com as coisas que a gente tem hoje do que plantar uma semente para daqui um tempo, uma semente para daqui um tempo. Falando com uma diretora de uma escola aqui disse para ela no começo do ano o que que os pais vão na escola e perguntam para você? Eles vem aqui perguntar quanto é que custa a escola; como é que meu filho tem que fazer para ele passar; como é que meu filho tem recreio; meu filho pode levar sanduíche pode levar Coca-Cola. Nenhum pai vai na escola e pergunta para diretora diz assim ‘eu vim aqui conhecer a professora que vai ficar com meu filho 4 horas por dia’. Conhecer a pessoa que vai ficar com meu filho 4 horas por dia; porque a gente não entrega seu filho para qualquer coisa. Se você é pai tu é pai para sempre; pode ser ex-marido, ex-esposa, pode ser tudo que é ex, mas ex-pai não. É isto que tu tem. E geralmente a gente não projeta um filho que a gente quer ter, mas a gente torce para que ele seja a tua cara e o teu sangue, ou seja, um filho pela metade. Voltemos, temos que voltar a ser pessoas por inteiro só que a gente paga um preço paga um preço. Com uma ideia uma ideia dessa nova aqui eu falei para o meu pessoal por isso eu tenho até pena de vocês, mas nós vamos insistir nós vamos comer pelas beiradas nós vamos falar com as pessoas, uma a uma se for o caso, uma a uma, trabalhar as 24 horas se for o caso, vivenciar essas pessoas porque aqui vai ser o modelo do país. Farroupilha ia ser credenciada pelo ONU um tempo atrás como a cidade da família brasileira; agora não vai ser mais porque a gente não tem o poder público contigo. A gente tem as pessoas, a gente só tem as pessoas aqui e as pessoas chegam. Então eu acho que esse projeto oportuniza para as pessoas que vão receber um determinado conhecimento, um determinado saber de ensinar para os seus filhos um determinado saber e um determinado conhecimento conforme as suas convicções conforme as suas convicções. Mas a informação e a informatização caminha muito melhor do que as ondas, muito melhor do que o tempo e que o vento, anda pelas ideias, portanto se a informação a má informação anda como uma ideia forte tu tem que ser um homem com ideias porque homem com ideia é melhor do que o homem sonhador, melhor do que o homem com dinheiro e é melhor do que o Homem com H. É o homem com ideias, ideias, e as ideias transformam o mundo. As ideias transforma o mundo. Muito obrigado.
VICE-PRES. CALEBE COELHO: Obrigado doutor. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Se nenhum vereador quiser mais fazer uso da palavra passo a palavra ao nosso convidado para suas considerações finais pelo tempo de 3 minutos.
- MARCO ANTÔNIO FETTER: As minhas considerações finais que serão iniciais também. Eu devolvo para as crianças para todas elas que é o meu significado e o meu ser, devolvo para as mulheres e devolvo para os homens e quero que eles cobrem quero que eles fiquem atentos. Porque por enquanto eu vou dizer uma coisa bem certinho para todos vocês que estão aqui: esse projeto por enquanto é um amontoado de palavras bonitas, tu viu né Cenci, chega a dar gosto de ver aquelas palavras ali. Quero ver funcionar isso aí ver funcionar isso aí; isso que é o negócio bacana né. Por isso que eu ando conversando com Deus para me deixar aqui mais um tempo suficiente, não até 36 aí é demais né, o projeto muito projeto meu vai terminar em 2036; eu pensei que eu ia se aposentar agora em 24, mas não é assim entendeu. Eu sou um sonhador e vou ficar, mas vou conversar também assim como eu quero conversar com vocês e com vocês. Então é isso que eu tenho a oferecer exatamente isso. Muito obrigado e fiquem com Deus e Deus proteja todos vocês e as suas famílias também. Muito obrigado.
VICE-PRES. CALEBE COELHO: Obrigado doutor. Foi um prazer ter o senhor aqui conosco. Encerramos então agora a sua participação e passamos… O senhor está dispensado, muito obrigado viu. Ok. Obrigado então doutor. Passamos ao espaço destinado ao grande expediente.
GRANDE EXPEDIENTE
VICE-PRES. CALEBE COELHO: Convido o partido democrático trabalhista – PDT para que faça uso da tribuna; vereador Amarante abre mão. Convido o partido socialista brasileiro – PSB para que faça uso da tribuna; vamos ouvir o vereador Roque pelo tempo de 15 minutos.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente, senhores vereadores, demais pessoas que aqui se encontram assistindo à sessão da nossa Câmara de Vereadores; cumprimentar a imprensa e também trazer aqui algumas reflexões sobre a palestra aqui do doutor Marcos. Eu acho que ela é bem importante aqui independente da visão que cada um tem, mas eu acho que esse tema da família ele precisa sim ser debatido e precisa ser posto em prática também. Porque a gente ouve muita retórica né sobre esse tema. Vamos lá a gente o governo federal você ouve o governo federal dizendo ‘não, estamos preocupados’; mas o estamos é sempre que se remete para frente né. O governo estadual ‘estamos preocupados’. E o governo municipal pelo que o doutor Marcos falou nem o recebeu, salvou aqui foi o vereador Jorge né que era secretário de assistente social que cumpriu o seu papel de receber para dizer que não né. Porque quem decide não é o secretário quem decide é o prefeito. Então se o prefeito não sei qual foi o prefeito porque tem um prefeito num dia que é um e no outro já é outro e não se sabe qual foi o prefeito que estava no cargo naquele dia. Então disse que não e o assunto acabou por aí. O que que eu acho importante. É que se você senta para ouvir e tem a boa vontade sempre vai construir alguma coisa né; pode construir um convênio talvez esse convenio não tenha nem custo para o município né e o município como ente público ele não pode se apegar em religiões ou ideologias, enfim, mas ele tem que se apegar às pessoas, tem que cuidar das pessoas. Porque nós podemos ter famílias aquinhoadas famílias com recursos e que estão desestruturadas, pode ter e tem, mas a gente tem famílias que não tem recurso algum que não tem recurso algum e ainda que tenha todo o amor da família não consegue superar algumas situações. que é essa questão que eu levantei, que eu o Jandecir conversamos um dia desse, que as pessoas pobres, por exemplo, dá para conceber que a gente tem pessoas puxando uma carroça. Existiu e existem leis que proíbe os animais puxar as carroças de papelão/de materiais recicláveis, mas a gente tem o ser humano fazendo isso. Eu vi um dia aqui do lado da Câmara a pessoa carroça, eu vi um outro dia num sábado de manhã ali na na Júlio de Castilhos próximo ali da Lojas Pompéia e eu vi um outro dia logo passando o fórum; foram três situações e eu tenho inclusive as fotos, o Giovani eu acho que tem né depois se tu quiser passar ali já para o para o nosso colega aí passar no telão aí senão agora, mas pelo menos depois, mas se conseguisse agora seria bom, e a gente tem essa situação pessoas que puxam uma carroça. E qual é a política do município para isso? E aí é que eu me refiro não dá para esperar que vai chegar uma outra pessoa para resolver. É política municipal é política municipal. Essas pessoas precisam estar incluídas no orçamento municipal; preciso ter política para isso. Então esse negócio de dizer que não tem mais pedinte nas ruas primeiro que não é verdade, existe; existem pessoas ainda dormindo na rua, existe, e que existe pessoas puxando carroça em nosso município. Então a gente precisa fazer esse debate público né. Nós não vamos esperar que essa política agora se efetive porque está no final mandato dessa gestão né. Uma gestão que vai encerrar o seu ciclo eu imagino né, se se reeleger ou não é outra história, mas pelo menos esse ciclo se encerra assim como se encerra aqui o ciclo de nós vereadores. Eu lembro bem que no primeiro dia da instalação desta legislatura eu disse daqui a pouco vai estar terminada nossa legislatura e de fato né nós estamos em abril e mais oito/nove meses aí se foi essa legislatura também. E nós estamos num outro momento que agora esse final de semana encerrou o período de filiações partidárias então quem tinha ideia de concorrer a um cargo público nas eleições municipais se filiou a um partido e esteve ou está apto a concorrer às eleições. E isso é o ambiente bonito e democrático, todos devem participar independente das suas ideologias partidárias. Todos devem participar naquilo que acreditam e propor projetos para a cidade né. A democracia não impede que as pessoas participem, todos participam e todos devem ter esse espaço e todos devem construir e oferecer uma proposta para a cidade. Então o que que eu imagino que nesse ano que é um ano eleitoral que a gente não olhe para aquela pessoa que vai concorrer por um outro partido como um inimigo, mas olhe para ele como alguém que tem um projeto e que tem uma ideia para apresentar para a cidade né, que tenha uma ideia para apresentar para a cidade porque uma dessas ideias vai ser vencedora e a gente precisa que a ideia vencedora possa de fato atender aos anseios da comunidade nossa, da nossa cidade. Nós observamos agora que nesse pleito municipal a gente vai ter uma recomposição talvez das forças políticas da cidade, não vai estar separado de esquerda e de direita e vou exemplificar; nós tivemos agora um pleito de discussão política nos nosso partidos, ditos de oposição, e esses partidos tem gente de esquerda tem gente de centro e tem gente de direita e tem gente bem de direita, partidos de direita. E e eu acho que todos são bem-vindos. Porque não dá para gente imaginar que só um lado está certo. Eu acho que todos podem estar certos, todos podem estar certo. Eu quero voltar aqui então para falar daquelas imagens que eu que eu comentei anteriormente ó. Vamos ali ó um cidadão puxando uma carroça, é aqui na nossa cidade, ele tinha deixado a carrocinha estacionada aqui tá ele eu juntando o material ali perto do fórum; volta um pouquinho naquela foto ali ó lá é a pessoa da família, é uma família puxando olha a carga que tá levando ali ó né. E aí a gente tem essa situação para ser resolvida. Um belo sábado de manhã as pessoas fazendo suas compras e o cidadão puxando sua carroça. Olha ali, isso aí que eu falei antes perto das lojas aí da Júlio de Castilhos. Então isso aí é uma situação que a gente tem que se preocupar porque não dá para a gente imaginar que isso aí seja culpa de Deus, que seja um castigo porque ele tem que sofrer aqui porque depois vai ter uma recompensa; não, a gente tem que ter política pública para essa gente. Então esse é o momento da gente refletir e de buscar as melhores políticas para compor um plano de governo para a gente apresentar para a sociedade. E é isso que eu acredito. Se acompanharam aqui a minha participação na Câmara de Vereadores eu nunca achei que as coisas se resolvem pela ideologia. Eu acho que as coisas se resolvem pela força de vontade de cada um né quando tá aqui no parlamento ou quando tá no Executivo. E a iniciativa ela é muito importante, pessoas que têm coragem de iniciar e dar sequência e terminar e apresentar o resultado pelo qual recebe o seu salário como servidor público seja eleito, seja ele nomeado ou seja ele concursado. Porque quem recebe salário público precisa dar resultado. Por que que um funcionário numa empresa tem que chegar na hora certa, tem que cumprir a sua jornada de trabalho, tem que suar a camisa de segunda a sexta-feira e apresentar resultado, tem inclusive o contrato de experiência, e no serviço público não precisa ser assim? Não falo do serviço público concursado, mas na maioria dos cargos de confiança e dos cargos eleitos/eletivos. Temos que ter responsabilidade com o dinheiro público, não faltar ao serviço, dar resultado, fazer por merecer. É nessa política que eu acredito. Se essa política é de direita ok, beleza, muito bom, direita; se é de esquerda, ok, muito bom; de centro, muito bem. Mas eu acho que tem um caminho alternativo a toda essa peleia e essas rugas de extrema direita e de extrema esquerda que é o caminho do meio; porque os extremos não são caminhos, ninguém anda pelas extremidades a gente anda pelo caminho e anda para frente. Porque tem muito mais coisa para olhar para frente do que olhar para os lados do que olhar para trás. Então é nessa política que eu acredito e é nessa política que a gente apresentou como pré-candidatos a prefeito Pedro Pedrozo e pré candidato a vice-prefeita a Glória Menegotto numa composição de partidos que durante o debate político da cidade nós vamos alinhavando essas questões. Muito obrigado.
VICE-PRES. CALEBE COELHO: Obrigado vereador Roque. Vamos convidar então agora o partido republicanos para que faça uso da tribuna; abre mão. Convido o partido liberal – PL para que faça uso da tribuna; abre mão. Convido o partido do movimento democrático brasileiro – MDB para que faça uso da tribuna; abre mão. Convido o partido progressista – PP para que faça uso da tribuna; abre mão também. Encerrado então o espaço destinado ao grande expediente. Passamos ao espaço destinado ao pequeno expediente.
PEQUENO EXPEDIENTE
VICE-PRES. CALEBE COELHO: E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Vereador Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite. Boa noite mais uma vez a todas as pessoas que estão aqui nos acompanhando e a imprensa. Quero dizer que o senhor Marcos Antônio Fetter ele traz aqui um algumas questões que na verdade são conhecidas por nós né. Acho que é questão de da família é extremamente ouvido por todos nós porque é falado por tantos políticos no dia a dia né, está no meio político, mas é uma fala que muitas vezes não constrói na sua essência na sua realidade. Outra coisa que eu observo que a questão do nosso Executivo receber as pessoas. Veja bem, doutor representando a ONU e outras entidades e não foi recebido pelo nosso professor assim como tantas comunidades também não são recebidas. Quero dizer quero dizer que nós temos uma reunião com a comunidade de Caravaggio que é desde novembro do ano passado tentando marcar uma reunião com o Jonas com o secretário de obras com então com o prefeito do dia né e até hoje não foi consolidada essa reunião; e a gente foi construindo as coisas por pelas bordas como disse o professor e quase tudo está já construído está encaminhados. Muitas questões até mesmo veio o resultado de Brasília e está sendo colocado em prática e outras surgiu aqui e a gente foi construindo. É ruim porque muitas vezes a comunidade quer um feedback do Executivo queres, enfim, todo eleitor que vota, ou seja, entidades ou pessoas físicas que nesse caso são pessoas mais comuns embora ser presidente de entidades e outros, mas me parece que para o prefeito tem exclusividade tem algumas exclusividades, não recebe; tenho certeza que se for uma entidade talvez do seu dia a dia ele recebe no mesmo dia na mesma hora. Eu acho que essa política pública ela tem que ser ampliada sim tem que ser ampliada para todos, enfim, todos pagam seus impostos todos pagam da mesma forma ou a porcentagem de uma forma geral. Tem que ter esta mudança com o passar do tempo porque também a gente observa que hoje é um jogo de interesses muitas vezes bem vultuosos, defendendo interesses pessoais, defendendo empreendimentos pessoais, defendendo causas pessoais. Quero citar aqui que de fato nós falamos muito no turismo em Farroupilha, mas eu não vi nenhum fato novo no setor turístico aqui de nossa cidade. Qual foi o fato novo? Hoje é falado Caminhos de Caravaggio. é falado no Salto Ventoso que foi revitalizado, é falado na marca moscatel que em algum momento o próprio Executivo foi contra essa marca estar em Farroupilha, é falado da do desenvolvimento de nossas cantinas/das cooperativas vinícolas do interior; é muito discutido, mas tudo isso nasceu lá atrás e eles muitas vezes se mantém sozinho porque eles buscam os seus próprios recursos porque eles batem na porta do Executivo e não são recebidos. Assim como a nossa própria indústria. Ela começou com desenvolvimento econômico lá atrás e continua nesse mesmo no mesmo sistema. Então fato novo no setor turístico não tem. Ah, tem lá talvez as viagens que fazia, me parece que parou; tem talvez aquele projeto que foi feito lá em São Marcos, mas é um assunto bem particular não é para o público em geral de Farroupilha ou para os empresários de Farroupilha do setor. Quero dizer que temos que buscar fatos novos aí para o nosso Executivo e compor contudo em nossa cidade com nova, só para terminar senhor presidente, com novas propostas. Muito obrigado.
VICE-PRES. CALEBE COELHO: Obrigado vereador Amarante. E o espaço está à disposição dos senhores vereadores. Vereadora Eleonora.
VER. ELEONORA BROILO: Boa noite presidente, colegas vereadores, colega vereadora, a imprensa e no nome do Adamatti cumprimento a todos, Marcelo nosso ex-vereador que nos acompanha, os patriotas, todo mundo que está aqui hoje à noite e aqueles que nos acompanham de casa. Eu tenho dois assuntos para falar: o primeiro assunto sábado eu acompanhei um curso sobre transtorno do espectro autista, o principal palestrante foi o doutor Rudimar Riesgo que é um grande conhecedor do TEA né e ele é professor lá do Clínicas de Porto Alegre. Então o doutor Rudimar nos trouxe alguns índices que eu desconhecia, acho que vocês também desconhecem, por exemplo, nos Estados Unidos uma em cada 36 crianças são autistas; é muito alto é um índice altíssimo. No Brasil é um pouco esse índice é um tem uma diferença razoavelmente grande não sabe se é por falta de diagnóstico. Mas, enfim, ele comentou várias coisas que eu acho que muitos de nós não conhece não tem né, por exemplo, que a linguagem não é o pior dos problemas do autista e que nós podemos ensiná-lo a usar uma linguagem alternativa, uma linguagem funcional. E essa linguagem funcional pode ser utilizada como apontamento, a criança aponta o que quer e isso é uma linguagem funcional; ele está se expressando através de apontar algumas coisas. Então muita gente acha que quando a criança está apontando né que ela regrediu, não, ela não regrediu, pelo contrário ela avançou, ela avançou ela está conseguindo se comunicar mesmo que seja não-verbal, mas ela está se comunicando. Então são apenas algumas alguns ênfases né desse curso que eu considerei muito bom, muito bom. Acho que deveria ter sido aberto ao público em geral e não apenas para os médicos; Foi um curso da Unimed, mas, enfim, eu acho que o médico que quis aproveitou muito esse curso. O outro assunto sobre o panfleto que os patriotas deixaram para nós: que é a marcha pelas crianças do Brasil; dia 14/4, às 15h, em todas as cidades. Bem, em Farroupilha será no largo Carlos Fetter. Os objetivos dessa marcha são objetivos claros e pontuais: não a vacinação covid obrigatória para crianças, uma vez que o Brasil é o único país do mundo a impor isso; não ao novo plano nacional de educação que querem impor ideologias nas escolas; não a erotização de crianças; queremos o sistema nacional de educação focada em qualidade em incentivo ao ensino e não em diversidade; alfabetização já; não há liberação do aborto; não a legalização de drogas; não há rede de tráfico de crianças para pedofilia; crianças não pertencem ao Estado pertencem às suas famílias. muito bem, muito bom esse panfleto e eu convido a todos que se reúnem que se reúnam com o pessoal todo que vai marchar pelas crianças do Brasil. Muito obrigado
VICE-PRES. CALEBE COELHO: Obrigado vereadora Eleonora. Vamos ouvir o vereador Jorge.
VER. JORGE CENCI: Senhor presidente, colegas vereadores e a todos que ainda nos acompanham. Na verdade eu quero apenas né trazer uma ação que o nosso governo municipal hoje deu início de obras na Rua Filisbino Francischini; para até para situar quem não conhece o bairro Imigrante é uma rua que passa em frente ao salão da comunidade. E eu trago essa informação até para valorizar né o fato tendo em vista que o paralelepípedo o que será usado para pavimentar a via foi retirado de outras áreas aonde o governo municipal vem fazendo o asfalto; então é uma estratégia deste governo né utilizar esse material, do paralelepípedo, para também colocar em áreas públicas. Então certamente esta melhoria ela trará uma bela um belo avanço para a comunidade do bairro Imigrante e também principalmente para as pessoas que circulam né neste local. Então só trouxe essa informação até para valorizar. Sabemos que tem alguns projetos que são feitos desta forma alguns outros são colocados o asfalto em cima da pavimentação aonde já existe, mas eu acho que é bem importante né valorizar que é usar o recurso público também para melhorar levar uma melhoria para uma outra comunidade. Então é bem importante essa situação. Eu quero também me deter né a um fato bem importante principalmente direcionado ao bairro Medianeira que é a galeria; e quando fala em galeria do Medianeira eu quero fazer uma correção ela não é uma galeria do Medianeira é uma galeria que passa pelo bairro Medianeira né. Essa galeria ela tem início aqui na região do bairro do Parque passando por diversos locais em si e ela está com alguma situação e já foi acionado o nosso novo secretário de obras, seu Arsego, para que vá ao local fazer uma verificação in loco tendo em vista que ali é um trabalho técnico que é necessário porque a galeria sim ela sofre danos. E aqui eu quero trazer a informação ela não começou hoje ou o mês passado a dar problema. Eu sou presidente fui presidente do bairro desde 2007 então a galeria quando chove com pouco mais de intensidade geralmente corrói né a sustentação e vem e causa problema. Então acho que o secretário se comprometeu em levar técnicos/engenheiros para que detectem né a situação e automaticamente tentem solucionar o problema. Então acho que é um fato também bem importante. Também né aqui dentro das propostas né a minha proposta ela sempre foi questionadora, mas também propositiva e eu levei isso hoje ao governo municipal. Existem várias vias do nosso município que estão recebendo camada asfáltica né e aqui para mim também ser justo né eu acabei levando hoje também temos a rua a sequência da Avenida Veneza, que foi uma proposta que nós levamos e torcemos para que o governo municipal acate e atenda a demanda; também temos a Domenico Fin do bairro Medianeira que ela é uma via muito importante que passa por cinco bairros do município também levamos para o governo Municipal que seria um grande avanço para a comunidade e para as pessoas; também então tive oportunidade de levar uma sugestão para asfaltamento e melhorias na Rua Guerino Tartarotti no bairro Centenário, é uma via que atravessa praticamente todo bairro Centenário e com o asfaltamento né ela teria né e levaria uma condição muito mais cômoda e uma qualidade para todas as pessoas que circulam por ela. Então como né às vezes a gente é questionado né ‘o que que tu tá fazendo qual é a tua proposta’ e o meu mandato aqui é de proposições né e cobranças também. Então certamente é esse o meu papel e continuarei desta maneira. Muito obrigado senhor presidente.
VICE-PRES. CALEBE COELHO: Obrigado vereador Cenci. E vamos ouvir o vereador Valmor.
VER. VALMOR DOS SANTOS: Boa noite presidente, muito obrigado. Vereadores colegas aí, vereadoras, pessoal da imprensa, pessoal que vieram participar nos prestigiar aí. Esse assunto aí do doutor marcos Fetter é um assunto assim ele é muito agradável de discutir sabia porque qualquer um que se preocupa com família, que tem família, gostaria de ouvi-lo e discutir. Porque hoje nós vivemos num mundo difícil, cada um, os pais sabem disso as mães sabem disso e todo o apoio que vem para diversificar para dar uma visão melhor para o nosso jovem de hoje em dia será bem-vindo né. É uma pena que ele não foi atendido ainda né, de repente ele não procurou nenhuma secretaria de educação fazer um convênio para de repente para dar umas palestras na secretaria lá na nas escolas para os alunos, reunir os alunos mais rebelde e dar umas palestras; isso seria muito importante também né. Acho que não passou pela cabeça dele isso aí. Outra coisa, eu fico assim olhando vereador Jorge Cenci as pessoas não verem não verem o que o nosso governo municipal vem fazendo, não enxergar não enxergarem as obras que vem fazendo. Porque é notável o dia a dia as obras que tem por aí e a preocupação com o nosso prefeito tem com família, com gente. Eu vou citar dois exemplos só que já é uma preocupação com família. Quando nós tínhamos os cachorros quente lá do lado do Banrisul aquilo ali era uma precariedade, o pessoal vinha lá comer um cachorro quente e se molhava tudo, o pessoal fazia xixi ali na rua era horrível aquilo ali né cara, até para o pessoal que trabalha não só para quem participava. O que o prefeito municipal fez hoje? não fez um parque food aí no Ari que é um luxo aquele aí que tá muito bom ficou muito bem acomodado, muito bem feito, e as pessoas estão adorando ali fazer seu lanche. Hoje vai famílias ali, hoje vai famílias ali pegam os seus filhos e vão ali fazer seu lanche porque é agradável o lugar e é bom. Outra coisa, quem aqui se lembra da nossas feira? As nossas feiras sempre foi a céu aberto, sempre, dia de chuva os cara sofrendo tudo molhado fazendo aquele frio. Não, hoje não nós estamos para inaugurar aí como é que se chama aí um pavilhão das feira né que eu acho que se é por aí o nome né… Do agricultor. Muito bom gente que é uma estrutura assim só quem vai lá, e vai dar mais vai dar mais conforto para quem, vai dar mais conforto para quem vai lá também que não vai ficar se molhando com o guarda-chuva, vai poder chegar ali entrar para o seu carro e pronto né cara. Então isso é cuidar de pessoas no meu ver eu acho que é por aí que começa, nós temos que cuidar as pessoas de um todo não podemos diversificar pegar uns e não. Então ele tá cuidando de todos. Este negócio ali que o Roque mostrou das do meu Vereador Roque mostrou das carrocinhas Rock isso a tempos vem mesmo né isso a tempo cara. Eu me lembro eu desde da época que andavam correndo atrás dos cavalos aí que se passava mal na estrada né porque tanto peso e daí ficou essa pendenga agora as carrocinha. Não sei aí de repente existe alguma coisa aí que a gente pode discutir junto para melhorar a vida desses peão porque eles tão tirando queira ou não queira eles estão trabalhando é um trabalho digno também né, eles estão tirando a comida tão sustentando os filhos deles isso aí. Isso não é justo dizer não tu não vai mais puxar a carrocinha não vai mais lá porque isso nós não queremos na cidade, tem que deixar os pessoal sustentar as famílias né. Então eu vejo assim como que bastante relevante bastante sei lá até meio triste que as pessoas não entendem isso aí; eu acho que nós temos que ter um discurso prático nós temos que ter um discurso técnico olhando lá atrás, olhando aqui e o que vem para fazer. Eu penso essa é à minha maneira de pensar e eu não vou mudar eu é para isso que eu estou aqui e vamos esperar, vamos esperar para ver ao longo dos passos aí que vamos dar para frente para ver o que a gente consegue fazer. Mas fica aqui a sugestão para nós trabalhava numa ideia junto com os vereadores entre para nós tirar esse pessoal dali, mas não tirar eles para deixar abandonado lá tirar eles com condições dignas de viver né, dá um emprego de alguma coisa é isso aí nesse sentido. Muito obrigado presidente
VICE-PRES. CALEBE COELHO: Obrigado vereador Valmor. O espaço está à disposição dos senhores vereadores. Está encerrado então o espaço do pequeno expediente. Espaço do presidente por até 5 minutos.
ESPAÇO DO PRESIDENTE
VICE-PRES. CALEBE COELHO: Não será usado. Encaminhado à comissão de Constituição, Justiça e Redação o veto parcial aos projetos de lei do executivo nº 49/2023 e do legislativo nº 01/2024. Nada mais a ser tratado… Questão de ordem para o vereador Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Quero pedir uma reunião secreta amanhã para nós tratarmos do assunto indicações.
VICE-PRES. CALEBE COELHO: Os vereadores concordam após a sessão uma reunião secreta? Ok. Então amanhã após a sessão uma reunião secreta com todos os vereadores. Nada mais a ser tratado nesta noite declaro encerrados os trabalhos desta sessão ordinária. Obrigado a todos e uma boa noite.
Calebe Coelho
vereador vice-presidente
Felipe Maioli
vereador 1º secretário
OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.