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30/04/2024 02:16:40 - Farroupilha / RS
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Ata 4314 – 11/09/2023

SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: Sr. Maurício Bellaver.

 

Às 18h o senhor presidente vereador Mauricio Bellaver assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes vereadores: Calebe Coelho, Clarice Baú, Cleonir Roque Severgnini, Davi André de Almeida, Edson Luiz Paesi, Eleonora Peters Broilo, Eurides Sutilli, Felipe Maioli, Gilberto do Amarante, Juliano Luiz Baumgarten, Marcelo Cislaghi Broilo, Sandro Trevisan, Thiago Pintos Brunet e Tiago Diord Ilha.

 

 

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Boa noite a todos. Declaro aberto os trabalhos da presente sessão ordinária. Dada a verificação do quórum informo a presença de 14 vereadores nesta sessão do dia 11 de setembro de 2023; ausente o vereador Thiago Brunet. Em aprovação as atas nº 4.299 de 17/7/2023 e nº 4.300 de 18/7/2023. Os vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os vereadores. Solicito ao vereador Calebe Coelho, 1º secretário, para que proceda à leitura do expediente da secretaria.

 

EXPEDIENTE

 

1º SEC. CALEBE COELHO: Expediente de 11 de setembro de 2023. Ofícios – SMGG (Secretaria Municipal de Gestão e Governo): nº 188/2023 assunto: Reposta ao Pedido de Informação nº 69/2023; nº 189/2023 assunto: Reposta ao Pedido de Informação nº 70/2023; nº 190/2023 assunto: Reposta ao Pedido de Informação nº 71/2023; e nº 191/2023 assunto: Reposta ao Pedido de Informação nº 72/2023. Ofício – Presidente do Partido Democrático Trabalhista (PDT); assunto: Informar que o Líder do Partido nesta Casa será exercida pelo vereador Gilberto do Amarante. Pedidos de Providência de autoria do vereador Juliano Baumgarten: nº 190/2023 – assunto: manutenção escadaria Monte Pasqual; nº 192/2023 – assunto: Instalação de containers; nº 193/2023 – assunto: manutenção escadaria Monte Pasqual; nº 194/2023 – assunto: conserto sinaleira pedestres; e nº 195/2023 – assunto: Conserto tampa de galeria. Pedido de Providência nº 191/2023 – de autoria do vereador Gilberto do Amarante – assunto: manutenção de praça.  Indicações de autoria do vereador Juliano Baumgarten:  nº 65/2023 – assunto: implantação de cachorródromos; e nº 66/2023 – assunto: realização de atividades no dia do professor. Era isso, senhor.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado ao vereador Calebe Coelho. Convidamos para fazerem parte da Mesa as senhoras Beatriz Alexandrini e Letícia Alexandrini Battisti para explanarem sobre o trabalho desenvolvido no Centro Educacional do Instituto Bigfer. (APRESENTAÇÃO DE VÍDEO) A palavra está com as nossas convidadas pelo tempo de até 30 minutos.

SRA. LETÍCIA ALEXANDRINI BATTISTI: Boa tarde a todos. Então em primeiro lugar eu agradeço muito o convite né da bancada do PDT, hoje então em nome do vereador Gilberto, pela oportunidade de estarmos aqui para falar um pouquinho do nosso instituto do nosso trabalho junto à comunidade e principalmente então agora no com o nosso novo centro educacional né, nosso trabalho na área da educação. Então muitos de vocês inclusive já conhecem né, a gente já esteve aqui também uma outra oportunidade de se apresentar e alguns também puderam prestigiar a nossa inauguração do centro educacional no início do mês de agosto então em alguns momentos pode se tornar um pouco repetitivo, enfim, né, mas vou trazer para vocês um pouquinho do que que é o nosso instituto né, fazer uma contextualização geral do que a gente faz, de todas as nossas ações né dentro do instituto e depois focar mais então no trabalho mais específico no nosso centro educacional. Bom, então como é que é a nossa história né: a cultura da solidariedade né, a vontade de ajudar as práticas né de ajudar as pessoas elas estão no sangue da nossa família/da nossa empresa; então isso é presente conosco desde sempre né, mas oficializamos/formalizamos um pouco mais esse trabalho através do ‘projeto acolhida’ que nós criamos em meio à pandemia né, em setembro de 2020, para que fosse um trabalho mais estruturado e a gente pudesse ajudar de forma mais organizada às pessoas. Com o nosso trabalho sendo desenvolvido né a gente foi vendo que precisava mais profissionalismo vamos dizer assim né uma formalidade maior, oficializar de fato esse nosso trabalho, e assim nós criamos o Instituto Bigfer – uma empresa realmente constituída né; em janeiro de 2022 então surgiu o nosso CNPJ e com isso trouxe maior consistência, mais transparência e também pensamos né e queremos que isso nos traga, nos dê maior perpetuidade as nossas ações e ao nosso negócio. E como eu comentei com vocês tudo isso contextualizado na cultura da nossa empresa. Então a empresa Instituto Bigfer né, uma associação civil de direito privado, caráter beneficente, sem fins lucrativos e aberto a servir a toda à comunidade farroupilhense por mais que tenhamos o Bigfer no nosso nome né, mas ele não é restrito todo o nosso trabalho não é restrito aos funcionários, pelo contrário, é aberto a toda a comunidade da nossa cidade. E aí nós temos três frentes primordiais assim que é: a assistencial, a educacional e na área da saúde também; três atuações fortes. Aí contando um pouquinho para vocês sobre as nossas atividades então brevemente para vocês entenderem todo o pano de fundo assim né. Todo o nosso trabalho ele começa na nossa escuta acolhedora, que a gente chama, que é um momento que a gente atende a pessoa que vem nos procurar; seja uma pessoa ou uma família ou alguém que vem falar por um terceiro né. Então é nesse momento nesse primeiro atendimento nessa primeira escuta é que a gente vai direcionando as nossas ações também. E aí na área assistencial né a gente faz as visitas domiciliares, a gente faz doações de alimentos, doações de medicamentos, a gente auxilia em custeio de exames médicos/tratamentos de saúde, doações de cestas básicas com produtos de limpeza também, enfim, aquilo que a pessoa tiver realmente procurando e precisando naquele momento de urgência/de emergência que está passando. Nós temos também grupos de espiritualidade e autoajuda que a gente desenvolve, temos uma orientação jurídica, temos algumas pessoas, advogados que trabalham conosco prestando auxílio e orientação jurídica, temos também hoje uma frente bastante forte na área de saúde mental onde nós temos atendimento psiquiátrico uma vez por semana e temos, somos em 11 voluntárias que que prestam atendimento psicológico no nosso instituto; temos, organizamos né grupos para doações de sangue, temos esse mais específico dentro da empresa, temos o brechó e a biblioteca solidárias que funciona numa espécie de troca-troca – então eu tenho uma roupa que eu não uso mais eu levo lá deixo para alguém pegar que possa usar a partir de então e se tem algo que serve para mim que me interessa então eu posso pegar né; nesse sistema de troca assim com os livros também. Temos um trabalho forte na área do artesanato que é onde a gente consegue atingir mais grupos né também, inclusive muitas vezes servindo de uma espécie de grupo terapêutico né, vamos dizer assim, para essas pessoas que se envolvem em aprender e a desenvolver artesanatos junto com a gente; esses artigos artesanais que são produzidos aqui na no instituto eles são comercializados dos nossos mercadinhos – que são feirinhas de artesanato – talvez alguns de vocês até já tiveram uma oportunidade né de prestigiar e comprar; inclusive quem foi na nossa inauguração do Centro Educacional né, o vereador Kiko comentou antes, ganhou um coraçãozinho né de aromas de lembrancinha. Esse coraçãozinho foi confeccionado pelas nossas artesãs lá do Instituto Bigfer. Então são trabalhos assim né artesanais, manuais, delicados que a gente desenvolve no intuito claro de gerar renda também, mas de agrupar pessoas, desenvolver habilidades né, ter alguma meta/algum objetivo, fazer a diferença não só para quem vai comprar aquele artigo que teve o carinho de ser desenvolvido, mas também desenvolver algo de bom em quem está se doando para isso. Aqui nós temos ação dos amigos do ambiente que é o nosso recolhimento de garrafas PET e latinhas de alumínio, inclusive o Maioli Assados um grande parceiro nosso né, Felipe, então a gente recolhe tanto de pessoas quanto de restaurantes e em eventos também; a gente recolhe, faz toda a higienização e separação desses materiais e depois revende para a reciclagem. Até o Roque esteve na feijoada e nós falamos um pouquinho sobre isso né que a gente estava recolhendo esse material na feijoada do DNA da Alma. E aqui chegamos então no nosso centro educacional né que é o foco principal do convite de hoje. O nosso centro educacional ele está instalado atualmente no primeiro prédio da empresa; a empresa foi fundada, na verdade no porão da nossa residência, mas quando ela tomou um corpo um pouquinho maior né a gente se mudou então para um prédio de entorno aí de 1.300 m2 e onde foi né que é que a Bigfer tomou um pouco mais de corpo e visibilidade e onde começou o seu crescimento né. E esse prédio então atualmente ele foi reformado né foi todo equipado para abrigar as nossas escolas e hoje né a gente inclusive falou isso no dia da nossa inauguração é um é uma alegria, é uma satisfação bastante grande para nós, porque ele foi onde começou e hoje ele está aberto e a serviço da comunidade né, e ver aquele espaço cheio de vidas assim é muito bacana realmente. Então aqui para vocês verem a nossa fachada né, a fachada foi mantida, o prédio era assim né no começo há 30 anos atrás; então a fachada foi mantida e inclusive aquela plaquinha lá no meio né Bigfer é realmente a primeira placa que que a empresa teve quando se instalou nesse lugar. Bom, uma das nossas escolas né que tá agora sediada nesse local é o nosso ‘programa acolher’, é uma das atividades que a gente desenvolve ali. O ‘programa acolher’ ele é um contraturno escolar, a gente admite crianças em idade de ensino fundamental né obrigatoriamente tem que estar estudando num turno para frequentar o ‘acolher’ no outro; atualmente nós temos 158 crianças dividido, divididas em oito turmas – 4 pela manhã e 4 pela tarde – e a proposta é que seja um lugar realmente como diz o nome né ‘acolhedor’ né. Que essas crianças se sintam bem de estar ali conosco, que seja um lugar legal um lugar atrativo para eles preferirem estar lá do que estar em casa jogando videogame/mexendo no celular ou na rua, enfim, a gente quer realmente que essas crianças que estão lá queiram estar lá e por isso a gente se preocupa em oferecer atividades bastante dinâmicas assim, e também que possam complementar o ensino regular né. Então claro que eles têm um momento de reforço escolar né tem um momento de fazer os temas, de estudar para prova, de fazer algum trabalho da escola, mas mais do que isso a gente quer outra complementar com outras atividades e que tornem esse momento, esse turno deles conosco bastante atrativo né. E aí o Calebe, por exemplo, né fez parte com a gente né no dia do estudante, por exemplo, ele esteve lá fazendo uma atividade com os nossos alunos né. Então é esse tipo de coisa que a gente quer proporcionar né, trazer oportunidades diferentes para os nossos alunos, que eles abram a mente também né, que eles vejam outras possibilidades e que eles sonhem; que eles sonhem alto e que um dia possam realizar inclusive né. E logicamente por estarem dentro da Bigfer tem uma inserção também né no mercado no ambiente de trabalho né; então por estar lá dentro, eles convivem com funcionários eles vivem um pouco a rotina de uma empresa e isso acaba já despertando neles também a importância do trabalho na vida da gente. Então aqui a gente trouxe algumas fotos né para mostrar para vocês de atividades que a gente desenvolve com eles: essa foto aqui foi em alusão ao dia da deficiência; então eles fizeram uma atividade aqui supondo né que eles tinham alguma deficiência, enfim, fizeram uma dinâmica; aqui nós estamos com um projeto de literatura então aqui tem a Dolores Maggioni conversando com eles né; então hoje a gente antes de vir para cá estava com o Igui Baldasso né que inclusive é o patrono da nossa Feira do Livro né aqui de Farroupilha desse ano. Então a gente quer justamente proporcionar algumas oportunidades diferentes para eles. A gente oferece aula de informática lá dentro mesmo né. Aqui é uma atividade da semana da pátria. Aqui então são aulas de culinária né que eles fazem lá também e aqui nós temos uma aula semanal também de esporte em parceria com o SESI né, que é nosso vizinho de frente né, então eles vão uma vez por semana para lá para fazer atividades esportivas. Lá no nosso centro educacional também a gente oferece cursos profissionalizantes em áreas diversas né, de novo, abertos para comunidade aqui também de forma gratuita né buscando desenvolver/qualificar a mão de obra, enfim, para nós mesmos claro, mas também para toda nossa comunidade farroupilhense. Então nós já tivemos alguns cursos oferecidos claro ainda em baixa escala, vamos dizer assim, mas temos projetos de oferecer mais atividades/mais cursos também para adultos né, para qualificação no mercado de trabalho. Aqui umas fotos de encerramentos, registros de cursos que a gente ofereceu. E por fim, então, também no centro educacional a gente tem a nossa escola de aprendizagem profissional em parceria com o SENAI que é a ‘Big Aprendiz’. Nós na verdade já temos essa escola desde fevereiro de 2011, antes ela era no outro espaço dentro da nossa empresa agora com a nossa mudança, ampliação né do centro educacional, a gente abrigou as duas escolas ali no mesmo lugar e a gente já nesses anos todos então já teve 829 alunos que passaram conosco né na sua formação profissional, são jovens de ensino médio. E atualmente a gente oferece três turmas então na aprendizagem: 65 jovens – duas turmas na área mecânica, uma turma na área administrativa. Aqui a gente trouxe fotos também deles em atividades né em sala de aula, em oficina né que a gente tem uma oficina montada dentro do nosso centro educacional com as máquinas para eles aprenderem na prática a operação de máquinas. Então aqui algumas fotos para elucidar. Então a gente fala né que hoje não é objeto, mas nós temos a ‘Big Baby’ né que é uma escola de educação infantil. Então hoje não é nosso foco, mas é importante também colocar que a gente fala que é possível estar conosco dos 4 meses de idade até se aposentar. Então é possível fazer toda a jornada da vida conosco atualmente em função desses nossos projetos, porque a ‘Big Baby’ é uma pré-escola então de 4 meses a 6 anos; depois nós temos o ‘Acolher’ que é o contraturno para ensino fundamental; depois nós temos a ‘Big Aprendiz’ que é uma escola de formação profissional então para ensino médio; e aí se for o desejo também pode trabalhar conosco né, ser efetivado na empresa, trabalhar conosco e fazer a sua vida profissional, a sua carreira toda conosco. Então é possível começar com a gente bebezinho e seguir toda a sua jornada; isso é algo que nos orgulha, nos alegra muito assim poder ter essa oportunidade de proporcionar tudo isso também. E para encerrar a apresentação, opa, agora passou demais, não podia deixar de mencionar nossa equipe, porque sem equipe a gente não faria nada. Tudo isso só seria ideia né seria um estaria no campo das ideias e não estaria no campo da realidade né. Então para exemplificar aqui a gente trouxe aqui uma foto nossa de uma formatura de aprendizagem industrial que até me lembrei que teve um filho do vereador Thiago também que foi nosso aluno né então numa dessas ocasiões aqui, nós fizemos uma formatura por ano; e aqui nessa outra foto está toda a nossa equipe do ‘Acolher’ que é o nosso contraturno. Então a gente só tem a agradecer realmente né por essa oportunidade e também pela vida nos aproximar, nos juntar, nos colocar perto de pessoas que também nos ajudem também entendam qual é o nosso objetivo e comprem a causa junto conosco né, porque muito mais do que dinheiro aqui se fala de outros propósitos de vida né. E se as pessoas não comprassem essa ideia conosco isso não funcionaria né; então a gente tem que agradecer muito a dedicação de toda a nossa equipe e também para fazer isso acontecer. Então hoje essa era nossa apresentação né, agradecemos novamente a oportunidade e estamos abertas agora para algum complemento/ algum questionamento. Muito obrigado.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Muito obrigado. A palavra está à disposição dos nossos vereadores pelo tempo de até 3 minutos para perguntas e questionamentos e os nossos convidados terão o mesmo tempo para responder. Com a palavra o vereador com a palavra o vereador Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite, presidente; boa noite, vereadores/vereadoras, Letícia, a Beatriz, o seu Geraldo, Maurício e toda aqui o pessoal da Bigfer e pessoal que está aqui presente. Quero dizer que é tão importante, eu vejo isso como importância de desse trabalho de vocês que vocês criam um caminho para as pessoas. Eu não fiz o menor aprendiz, mas fiz curso do SENAI/Caxias do Sul ao mesmo tempo fiz curso de tecnologia do calçado no SENAI/Novo Hamburgo, depois fiz cursos do SENAC, mas meus filhos fizeram cursos do menor aprendiz – os dois no SENAI. E aqui também saudar o Geraldo e o Maurício que tiveram essa iniciativa de trazer o SENAI para Farroupilha, que nós não tínhamos na época, é recente; assim como trabalharam também intensamente para trazer o SESI. Então são obras dessas pessoas que ampliam as atividades de uma forma geral do nosso município; além do de do instituto, do trabalho do SENAI, que vocês levam as crianças para dentro literalmente para dentro da empresa. A gente teve o privilégio, eu e o Thiago, uma ocasião de ter passado por lá. Isso já faz a preparação desses jovens para o mundo tanto na parte do trabalho quanto no conhecimento financeiro, já começa aí o interesse na sua vida produtiva. Isso tem uma relevância muito grande como você mesmo falou, Letícia, de repente, vocês têm lá espaço para as crianças desde que nasce até a sua vida adulta; mas também vocês criam espaço para que esse jovem pegue o mundo né literalmente depois crie o seu mundo, mas vocês abrem portas que claro diante de todas essas questões que aqui foi apresentada seria o poder público né, porque você já paga os seus impostos, uma carga alta de impostos, mas a gente sabe também que o poder público não, às vezes, não dá conta ou talvez não está preparado né através de gestão e tudo mais para fazer o trabalho que vocês fazem de uma forma de gestão em geral. E a minha pergunta eu quero fazer no sentido de como tanto os gestores públicos municipais/estaduais olham este projeto e também facilitam a desburocratizar para que vocês ampliem os seus negócios aqui no nosso município; também com isso ampliando todos os setores que vocês já vêm desenvolvendo aqui com a nossa cidade de uma maneira geral com nossas crianças principalmente.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, vereador Amarante. Só para registrar a chegada do Thiago Brunet às 18:20. E com a palavra nossos convidados.

SRA. BEATRIZ ALEXANDRINI: Boa tarde a todos. A pergunta é como o poder público auxilia nisso? O resumo da pergunta. Bem, eu acho que assim não desmerecendo nada, eu diria que o que a gente faz nós fazemos com os nossos recursos né. E claro, às vezes, necessitamos de realmente de apoio, então a gente busca e claro todas as vezes que buscamos de uma forma ou de outra a gente é atendido, mas a gente preferencialmente costuma fazer os nossos projetos por nós mesmos. Então em alguma ocasião realmente a gente necessita de desburocratizar alguma coisa, realmente, então a gente procura; quando procuramos somos atendidos na medida do possível, mas tentamos fazer tudo por nós.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado a nossos convidados. Com a palavra a vereadora Eleonora Broilo.

VER. ELEONORA BROILO: Boa noite a todos. Boa noite, Mauricio, nosso presidente, todos os vereadores, minha amiga vereadora doutora Clarice. Em nome da bancada MDB – do vereador administrador Marcelo e do professor Felipe – eu vou falar e a bancada do PP também gostaria; então vou falar em nome da bancada do PP. Vejam, a senhora Beatriz e a senhora Letícia Alexandrini, quanto eu acho importante esse trabalho que as senhoras, todo o Grupo Bigfer, realiza, com o Instituo Bigfer que no final do ano passado eu já apresentei o projeto aqui já visualizando a importância deste trabalho. Eu trouxe então para conhecimento de todos né este brilhante trabalho, porque é um trabalho brilhante. Eu quero parabenizar o Instituto Bigfer que foi criado no dia 1º/9/2020 através do Projeto Acolhida. Eu quero parabenizar por tudo que tem sido realizado, por tudo, por tudo que tem sido realizado, não só por esses alunos, mas por toda a família dos alunos. Que são projetos assistenciais que também são brilhantes, quer nas áreas sociais, quer nas áreas de saúde, são projetos importantes para toda a comunidade. Basta dizer que o Projeto Acolher é um contraturno que se especializa em crianças de 6 a 14 anos né – 158 crianças divididas em oito turmas; que essas crianças que muitas vezes não tem onde ficar poderiam estar na rua. Não, elas estão ali. E elas não só aprendem teoria, não, elas aprendem a prática; elas aprendem a prática e elas têm oportunidade de qualificar, de qualificar, de se inserir no meio educacional e com o tempo se inserir no meio profissional também. Isto não tem preço, não tem. Isto é maravilhoso. O trabalho que os senhores que as senhoras realizam é algo que não tem preço. Eu rendo todas as minhas homenagens e o meu orgulho assim a vocês. A minha pergunta é bem simples, eu não vou fugir do assunto, algum projeto que vocês já estão pensando a seguir?

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, Eleonora Broilo. Com a palavra nossas convidadas.

SRA. BEATRIZ ALEXANDRINI: Sempre né. A gente sempre tem. temos várias ideias, mas no momento ainda a gente tá engatinhando nisso né. A gente tá tentando melhorar a nossa parte de saúde mental que hoje é feita em salas improvisadas né. Então a gente tá reformando agora o local aonde foi realmente que a empresa começou, a nossa casa, nós estamos reformando a casa que a gente morava na época para ser o nosso centro de saúde. Então lá também a gente pretende fazer outras coisas além da parte de saúde mental né, a gente pretende incrementar com outro tipo de assistência também. Não sei, vai demorar um tempinho né, porque começamos agora a reforma, mas é o que tá agora em andamento. E futuramente teremos mais novidades, mas por o momento é isso.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado as nossas convidadas. Com a palavra o vereador pastor Davi.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite, senhor presidente. Boa noite, senhores vereadores/senhoras vereadoras. Eu quero cumprimentar aqui as senhoras Beatriz Alexandrini e também a Letícia, quero cumprimentar também o Maurício, o Geraldo que estão conosco, os demais que estão na Casa nesta noite, as pessoas que somos acompanhando, a imprensa. Eu quero em simples palavras aqui parabenizar todo o trabalho que vocês desenvolvem para nossa comunidade de uma atitude louvável né a empresa pensar no bem-estar social da comunidade não só dos funcionários, mas também da família né. Isso é extremamente importante e eu vejo o cuidado que vocês têm com cada um haja vista que a família de vocês constroem uma história e eu vejo a importância que se dá numa citação de uma simples placa né do início de tudo; vocês preservam o legado, vocês preservam a história de tudo isso e eu vejo que os sonhos que vocês têm para nossa comunidades são grandiosos né. Agora vendo você citar Beatriz aqui da questão da saúde mental num tempo em que a gente precisa cuidar da mente né, aqui que está os nossos campos de batalha e que a gente precisa cuidar principalmente as doenças psicossomáticas nesse tempo em que avançam a cada dia e não se tem mais idade para sofrer de uma doença psicossomática, então eu vejo o cuidado de vocês. E até anotei aqui quem sabe né uma escola né para o futuro uma faculdade para o futuro né do Grupo Bigfer, porque não se dá para pensar em tudo isso né e a gente está aqui para cooperar de todas as formas, mas aproveitando todo esse tempo, eu quero perguntar para vocês de como que então no projeto do contraturno se dão então essas inscrições, de que maneira as pessoas podem acessar né, se tem um tempo determinado para acessar, se é só então os filhos dos funcionários ou toda a comunidade pode estar acessando; para que a gente possa ter essas informações até para poder divulgar pra comunidade, porque acontece que às vezes como nós estamos num cargo de vereança as pessoas nos procuram dizendo né: ‘pastor, preciso de uma vaga para minha criança’; precisa e a gente manda então fazer a inscrição na prefeitura municipal onde é o metiê que acontece né. Mas queria então agradecer a vinda de vocês aqui deixar o abraço e que Deus possa os abençoá-los sempre.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, vereador pastor Davi. E com a palavra nossas convidadas.

SRA. BEATRIZ ALEXANDRINI: Bom, assim, é bem simples né. Neste ano a gente já tem as turmas preenchidas não temos mais como admitir mais crianças nesse ano, mas para o próximo ano a gente estará fazendo novas seleções né então é só apresentar um currículo da criança; então o nosso, o nosso QG de recebimento dos currículos é no RH. E nós temos também o currículo impresso né, a gente tem o papel pronto para pessoa preencher né, e no início do próximo ano faremos novas seleções então para 2024. A gente faz anualmente daí né toda aberta à comunidade. Que eu acho que hoje se a gente for a gente não contou isso, mas eu acho que os nossos alunos a maioria quase são de fora da empresa né; temos muitos filhos de funcionários sim, mas a maioria eu acho que estão ali sim são crianças e pré-adolescentes que são de fora da empresa né. Não é não é exclusivo para filhos de funcionários é para comunidade em geral né. Então é bem simples.

SRA. LETICIA ALEXANDRINI BATTISTI: Deixa eu só fazer um complemento né sobre essa questão de aberto a comunidade. No ‘Acolher’ realmente é totalmente aberto a comunidade eu acho que temos mais de fora do que de funcionários né; e aí essa questão da ficha que nesse momento não dá. Mas eu queria complementar com a questão da ‘Big Aprendiz’ que aí a gente faz um processo seletivo ali por volta do mês de outubro/novembro. Aí a gente faz o processo coletivo para os cursos de aprendizagem então aí sim é um pouco mais concorrido até eu diria né, porque aí a gente já tem uma tradição né na área da aprendizagem então a gente tem as vagas um pouco mais concorridas e o processo seletivo também bem criterioso. E aí eu ia sugerir que então quando vocês forem procurados assim que possam orientar que olhem na nossas redes sociais tanto do Instituto, quanto do Grupo Bigfer, porque no momento que a gente abrir as seleções a gente vai divulgar ali o prazo e a forma né, os contatos e tudo mais né; acho que é a forma mais fácil assim né, hoje em dia a comunicação né virtual é a mais fácil que tem né. Só para complementar, porque são dois processos seletivos diferentes né de um do outro. Obrigado.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, Beatriz e Letícia. Mais alguém quer fazer… Com a palavra o vereador Tiago Ilha.

VER. TIAGO ILHA: Senhor presidente, queria cumprimentar todas as pessoas que aqui estão sejam todos bem-vindos na nossa Câmara, também os funcionários; em especial aqui a Letícia e a Beatriz que explanaram muito bem aqui sobre esse maravilhoso projeto, estendo ao Maurício e o Geraldo também. E dizer, Maurício e Geraldo, enfim, a família obrigado por tudo que vocês têm feito pela nossa cidade. Eu digo que não falo não só como como vereador, mas falo como o pai de um de um filho que começou a sua iniciação de trabalho através desse um desses programas e que hoje está trabalhando comigo lá na empresa e eu vejo como foi importante para ele; já chegou lá na empresa embalado e hoje com muita tenra idade já é responsável por uma um setor bem importante da nossa empresa e ele iniciou seus passos lá né. Então eu vejo lá dentro da minha família como isso foi importante né. E eu fico pensando que veja só uma empresa como a de vocês, com enormes compromissos com muitos funcionários e ainda doa todo esse tempo necessário a um projeto tão lindo como esse. A minha pergunta é clara e bem objetiva: sempre encontrei e acreditei que o poder público precisa coparticipar mais da vida privada das nossas empresas e essa é uma dificuldade que eu sinto hoje na carne também como empresário, porque não adianta só a gente colocar recurso, boa vontade e todo o nosso energia, imagina se a máquina pública que tem o grande poder principalmente econômico de investimentos e de estrutura necessária se ela potencializasse projetos como esses, não só a Bigfer, quantas empresas poderiam ter projeto semelhantes. E quanto a nossa cidade ganharia quanto a isso se nós tivéssemos pessoas um programa municipal, somos aqui legisladores e falamos sobre a prerrogativa local, como se a prefeitura se a nossa cidade pudesse ter um projeto que ancorasse né projeto semelhantes a esse, quanto poderia ser potencializado: vagas, oportunidades e tamanho de crescimento para outros projetos na nossa cidade. Essa é meu questionamento. Obrigado. parabéns.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, vereador Tiago Ilha. Com a palavra nossas convidadas.

SRA. BEATRIZ ALEXANDRINI: É seria bem interessante eu diria, seria bom. Mas assim o que que eu vejo assim? É que na verdade a gente investe bastante, é bastante valor né. Investimento. A gente faz isso por vontade própria não é obrigação nenhuma, ninguém nos pede nada a gente faz por vontade nossa própria né. Eu vejo que na cidade não sei se existem muitas empresas que fariam a mesma coisa. Ah, sim se o poder público realmente colocasse a parte financeira eu acho que as pessoas até fariam, as empresas até fariam, mas o objetivo eu acho do poder público não é bem esse né não é; talvez assim eu acho que o objetivo do poder público é maior do que isso e talvez sobre para a iniciativa privada realmente. Então o que que a gente faz? A gente fala nossa parte. Nós fazemos a nossa parte e a nossa o que a gente pretende é fazer a diferença na vida dessas crianças começando pela Big Baby. Eu sempre falo que a nossa escola é a melhor eu tenho certeza que é, não conheço as outras, mas tenho certeza que é a melhor por todas por tudo que a gente oferece lá; pelos nossos profissionais que primam realmente pelo cuidado com as crianças e por encaminhar essas crianças por um embasamento assim futuro. A mesma coisa eu digo ali do nosso ‘Projeto Acolher’. O nosso objetivo é acolher e mostrar o futuro, e encaminhar para o futuro: abrir os olhos, oferecer oportunidades para que essas crianças vejam que às vezes tem coisas que elas não pensaram e que elas podem fazer, que talvez lá no mundo delas que, às vezes, lógico que não é porque as famílias não querem, mas é porque não podem realmente, elas não têm essas oportunidades. Então a gente tenta oferecer o máximo possível de oportunidades para que as pessoas para que essas, esses jovens esses pré-adolescentes consigam vislumbrar uma possibilidade no futuro deles. E isso é uma coisa nossa, não é um, a gente não nem quer nada do poder público. Nós queremos fazer mesmo, nosso objetivo é correr o tempo necessário para conseguir fazer projetos dentro para utilização de impostos e isso não é assim a ver com o poder público; nós até nem queremos essa que é a verdade, a gente prefere fazer por nós mesmos. Obrigada.

SRA. LETICIA ALEXANDRINI BATTISTI: Só vou ultrapassar um pouquinho o tempo para dizer o que a gente quer. A gente quer continuar tendo trabalho, pedidos dos nossos clientes, isso aí e saúde e disposição para poder continuar fazendo o que a gente faz com muito amor. E aí como eu comentei antes tem a ver com o nosso propósito. E o retorno que a gente recebe em tantos sentidos né compensa qualquer coisa. Acho que isso que a gente quer: trabalho e saúde.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, Beatriz e Letícia. Mais alguém quer fazer uso da palavra? Com a palavra o vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente, senhores vereadores, senhoras vereadoras, as pessoas que nos acompanham aqui nessa noite, especialmente aqui a dona Beatriz e a dona Letícia, o seu Geraldo e seu Maurício do Grupo Bigfer e também os seus colaboradores que aqui estão. Tem um dramaturgo/poeta alemão que é o Bertold Brecht que ele diz mais ou menos o seguinte: “há os que lutam um dia e são bons, há os que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons, mas há os que lutam a vida toda e esses são imprescindíveis”. Eu me lembro que há 36 anos atrás o seu Geraldo que está aqui eu pedi para ele se ele, no cargo que ele ocupava numa empresa, se ele me auxiliava para mim fazer SENAI em Caxias do Sul. E 36 anos depois nós estamos aqui e vocês continuam lutando pela especialização da mão de obra né. E eu acho que isso é importantíssimo porque não tem fábrica, não tem inteligência artificial, não tem tecnologia, não tem inovação se não houver mão de obra qualificada. Não adianta você apresentar para os seus clientes uma grande fábrica se você não tiver mão de obra qualificada. E também não adianta o cidadão não ter uma oportunidade; se ele não tiver uma oportunidade de ter o primeiro emprego, de ter a sua iniciação para se qualificar não vai dar certo. Uma vez a gente eu quando vim da colônia bastava dizer que veio da colônia para as empresas te contratar; hoje não é mais assim, hoje precisa ter qualificação. E aí quem é que sabe qual é a qualificação que é ideal para o cidadão. Não é nenhum cidadão são as empresas, é o mercado, é a tecnologia, é o desenvolvimento, são as inovações que definem qual é exatamente a qualificação que tu tem que buscar. Nem mesmo as universidades conseguem definir quais serão as novas profissões e quais serão as profissões que irão desaparecer. Eu lembro, nós fizemos a semana do desenvolvimento econômico inclusive o Geraldo foi um dos palestrantes aqui, na época em que eu fui secretário do desenvolvimento econômico, e uma das grandes, um dos grandes desafios é a ciência, é a academia descobrir as profissões do futuro. Então eu vejo assim no grupo da Bigfer de toda a sua equipe, da família, enfim, essa preocupação incansável. E isso pode ter certeza que é imprescindível para a gente melhorar a vida de todos. Porque um funcionário que trabalha bem, que tá bem qualificado que tá aí com seus filhos estudando, que como disse a Letícia pode iniciar aos quatro meses e ficar até se aposentar, aliás, a Bigfer se destacou, só para concluir, não sei se ainda continua com essa política, mas de pegar pessoas mais velhas inclusive para trabalhar né, inclusive pegar a família toda para trabalhar; isso são pequenas coisas que às vezes faz uma grande diferença na vida das pessoas. Então parabéns por esse projeto. Parabéns ao vereador Amarante pelo convite e eu tinha e tenho uma curiosidade que eu já pedi naquela noite: qual seria esse projeto na área da saúde que a Bigfer está gestando ali, gestionando, enfim.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, vereador.

SRA. LETÍCIA ALEXANDRINI BATTISTI:  Então a gente já está com um projeto em andamento, que eu comentei rapidamente, que é na área da saúde mental. nós temos atendimento médico psiquiátrico uma vez por semana e temos 11 psicólogas doando alguns horários semanais para atendimento de psicoterapia breve para pacientes do Instituto Bigfer. Então esse é o nosso projeto que já tá em andamento; a psiquiatra começou a atender conosco foi em maio? Mês de maio ou junho, enfim, faz poucos meses, 4/5 meses que a gente está trabalhando com ela; e na área da psicologia agora em outubro vai fazer um ano que a gente tá atendendo, mas foi crescendo né aos pouquinhos. E a ideia justamente é ampliar né, ampliar esse serviço; para isso também a reforma da casa aqui que já foi comentado aqui também para a gente poder oferecer mais atendimentos, porque hoje a gente só tem uma sala improvisada assim né lá dentro mesmo. Então a gente quer ampliar para poder mudar de endereço e tá mais com as portas mais abertas para a comunidade realmente, embora as pessoas também podem ser atendidas ali, mas quando a gente conseguir né tá com a porta mais na rua, vamos dizer assim, com certeza vai ampliar né o projeto e o alcance desses nossos atendimentos. E aí tendo mais espaço também a gente pensa em colocar mais serviços né nessa na área, por enquanto na área da saúde mental. Aí não sei aí vamos ver, porque os sonhos né, que nem a doutora pediu antes também, sonhos a gente tem muitos e são um pouco grandes, então tem que a gente tem que ir devagar e com pisando em terrenos sólidos assim com firmeza né para que também não seja uma coisa assim ‘ah vamos tentar vamos ver no que dá’. Não, a gente quer fazer e fazer dar certo né então vamos devagarinho; mas por enquanto é isso que a gente tá oferecendo na área da saúde mental.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, Letícia. Mais alguém quer fazer uso da palavra? Com a palavra o vereador Chico.

VER. EURIDES SUTILLI: Boa noite, presidente. Boa noite, colegas. Boa noite, convidados. Boa noite especial a todo público presente. Gostaria de fazer duas perguntas: o que levou vocês a dar início a esse projeto; e quais foram os maiores desafios ou estão sendo os maiores desafios para dar andamento aos mesmos projetos?

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, vereador Chico Sutilli. Com a palavra nossas convidadas.

SRA. BEATRIZ ALEXANDRINI: Bom, como a Letícia comentou no começo a gente sempre teve assim na nossa cultura esse sentimento assim de auxiliar. A gente no passado nem sempre nós tivemos empresa né; no passado nós tivemos também os nossos problemas, a gente veio de famílias humildes que precisaram de ajuda também e encontraram pelo caminho né anjos bons que auxiliaram. Então por esse motivo a gente sempre teve isso de devolver um pouquinho né não para a pessoa que auxiliou, mas sim para a comunidade né essas ajudas todas. Num dado momento a gente teve um fato ocorrido que nos fez pensar em formalizar isso, assim em dar mais transparência, em deixar mais… Na verdade a gente sempre ajudou, mas nunca propagandeamos isso, a gente não faz propaganda do que a gente auxilia, não, não, ao contrário, a gente até normalmente quando concede alguma ajuda para algum evento, alguma entidade, alguma coisa a gente sempre pede ‘ah, não precisa colocar o nome’; não é esse objetivo, o objetivo é só ajudar não é para fazer propaganda da ajuda né. Mas algum momento a gente pensou em ter uma fundação que depois se transformou em instituto, mas a nossa primeira ideia foi ter uma fundação. E aí para ter uma Fundação a gente tem que dar transparência, a gente tem que formalizar isso né, então por isso é que foi formalizado. Porque a gente queria crescer dentro disso. Nós nunca tivemos problemas monetários por auxiliar, por gastar um pouco do nosso dinheiro auxiliando pessoas, ao contrário, a gente sempre teve saúde para trabalhar. Sempre, como Geraldo diz, nos deram os pedidos pra gente ganhar dinheiro para poder continuar né então eu acho que assim a gente faz o que faz de coração e Deus devolve em saúde e disposição, em vontade de continuar. E em pessoas que se engajam ao nosso, à nossa ao nosso projeto assim as nossas ideias né, pessoas que compram nossas ideias. Então um motivo principal foi esse sim.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, Beatriz. Com a palavra o vereador Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, colegas vereadoras/vereadores, cidadãos/cidadãs que se fazem presentes aqui nessa noite. Um cumprimento especial a dona Beatriz, a Letícia, o seu Geraldo, o Maurício, ex-prefeito Pedro Pedrozo, os colaboradores, alunos também do Instituto Bigfer, pessoal aqui do terreiro de umbanda também que se faz presente, o Leandro Adamatti e o Zé Theodoro – fazia tempo que não aparecia e hoje voltou – seja bem-vindo de volta, enfim, todos que nos acompanham dos seus lares. Eu acho que tudo isso que tá acontecendo é muito bonito, porque se a gente for olhar lá atrás quando foi fundada a própria Bigfer, a primeira ideia era o quê? Ter o sustento da família e avançar e ampliar. E se a gente for pegar a constituição lá ela fala que o emprego é função social dentro de uma empresa dentro de um no comércio e etc.; mas a Bigfer foi mais além ao longo desses anos. Inovou né primeiro lá com a Big Baby, é uma das poucas empresas que de fato eu conheço que tem atividades que são desenvolvidas lá para as crianças lá, ou seja, tendo uma creche, algo inovador, depois né criou um programa, foi avançou e hoje tá nessa envergadura, nesse patamar. Primeiro é muito honrado e parabéns pela para todos por estarem aqui conosco no nosso município e ajudarem a construir. A gente sabe que nosso país é um país gigante, mas um país muito injusto/desigual e as oportunidades elas são fundamentais para que as pessoas tenham o mínimo de acesso a muitas questões básicas e é o que a gente vê. A busca da de ter uma ocupação e acima de tudo fazer com que no caso os adolescentes, esses jovens, eles estejam não só aprendendo, mas também tendo uma ocupação que poderiam estar ociosos e poderiam até estar em caminhos errôneos – questão do uso das drogas, de violência e etc. – e isso, sem sombra de dúvidas, é salutar. E esta juntando a teoria com a prática, está tendo oportunidade. E foi a principal linha que eu defendi quando eu fui coordenador/diretor do departamento de juventude foi o quê? Oportunidades, oportunidades de avançar. Esse foi o conceito, isso foi a bandeira que eu defendi. Então eu quero parabenizar vocês por tudo isso que vocês vêm desenvolvendo. E a minha pergunta ela é muito simples porque só vou fazer porque o regimento pede, mas vou fazer igual, de que forma que a Câmara de que forma que o parlamento pode auxiliar os projetos da Bigfer; nem que se for só para ser mais um elo, enfim. Para concluir, senhor presidente, mais uma vez muito obrigado e parabéns.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, vereador Juliano Baumgarten. Com a palavra nossas convidadas.

SRA. BEATRIZ ALEXANDRINI: Talvez, não sei dizer também. Pergunta difícil. Talvez no dia 8 de outubro nós vamos ter mais um bingo talvez vocês possam participar. Um bingo, nosso segundo bingo beneficente que vai ser no dia 8 de outubro.

SRA. LETICIA ALEXANDRINI BATTISTI:  Eu acho que oportunizar esses momentos né para a gente poder falar um pouquinho mais e aproximar a nossa prática né da vida da gestão pública, enfim, acho que isso também é uma ajuda né, também é um auxílio, porque a gente consegue num momento dar mais visibilidade e falar um pouco mais do que a gente faz realmente, de como é o nosso dia a dia; e daqui a pouco vocês nos escutando vocês têm ideias inclusive que podem contribuir com a gente né. E sem dúvida apoiar os nossos projetos na medida do possível vai ser muito bom né para nós, só temos a ganhar né, a nos beneficiar também disso.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, Beatriz e Letícia. Mais alguém quer fazer uso da palavra? Com a palavra o vereador Calebe Coelho.

VER. CALEBE COELHO: Senhoras, pelo que eu que eu percebo não conheço muito, mas pelo que eu percebo é a empresa de vocês está baseada na família né e ela cresceu baseada nisso, em valores de família. E quando eu estive lá, eu percebi uma alegria, uma paixão né em tudo que eu vi lá, não só dos professores que estão aqui, mas das crianças né, a forma como, na hora que eu fui embora a criançada toda feliz – elas querem estar lá, elas gostam. Então isso é uma coisa difícil que eu considero porque a gente sabe de muitos projetos muitas escolas que as crianças vão por obrigação. Parece que elas estavam contando as horas para estarem lá essa é a impressão que eu tive, de muito amor né.  E o desafio é parecido com o da empresa: crescer e manter as coisas de uma forma familiar. Como crescer mantendo princípios né de família, dessa bondade, desse amor, porque eu não tenho dúvida que vai crescer né. A gente espera que cresça eu desejo que cresça no tempo certo né porque, por exemplo, para os meus alunos eu acho que é a melhor forma de responder uma pergunta, de responder um conteúdo de explicar um conteúdo é quando a criança pergunta. Por que como é que eu faço tal acorde? Ela está preparada agora para responder aquilo porque ela já entende o que é acorde né. Então as crianças vão crescendo ali também e eu quero que no futuro eu gostaria muito que continuasse dessa maneira com esse amor com esse entusiasmo principalmente das profes que são umas queridas né.  Então como fazer isso crescendo no amor? E outra pergunta é assim: faço muitos trabalhos sociais com idosos e a quantidade de idosos que nós temos no mundo está crescendo muito, mas muito mesmo e o trabalho da música é impressionante, porque mesmo um idoso com Alzheimer ele às vezes ele não lembra quem é o filho dele, mas ele lembra da música né; então se há alguma pretensão alguma ideia que possa ser falada senão não tem problema com relação a esse sentido. São duas perguntinhas. Obrigado.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, vereador Calebe. com a palavra as nossas convidadas.

SRA. BEATRIZ ALEXANDRINI: Bom, ideias a gente sempre tem né; já que a gente começa aos 4 meses vamos até os 80/90/100 de uma vez né. O que que custa né. Quem sabe futuramente pode ser né que a casa onde os meus pais moravam ainda existe, ela está no dentro do mesmo terreno onde a gente vai fazer a clínica ali agora né, a clínica de saúde mental, então pode ser que futuramente nessa casa dos meus pais surja alguma coisa para idosos; não sei talvez quem sabe. Quem sabe. Bom, o amor vai continuar né gurias porque se não continuar. Não, tudo que a gente faz, eu sempre comento isso, tudo que a gente faz mesmo na escola – na Big Baby que é escola de educação infantil – eu falo sempre para as colegas lá: eu posso admitir que vocês deixem as crianças sem comer, mas eu não admito que vocês não deem amor para essas crianças. Então assim a criança tá chorando, bom, as gurias tão ali, se eu chego lá e tem uma criança chorando vou reto, vou lá na hora ‘por que que essa criança tá chorando e ninguém tá fazendo nada’. Acho que isso é muito, muito, muito, muito importante, muito. E a mesma coisa acontece ali né no contraturno, a ideia é a mesma: acolher essas crianças. É claro que tem uns levadinho né que às vezes dá né, mas assim eles são levadinhos às vezes por algum motivo também que eles necessitam de serem assim entendidos né, então a gente faz um pouco disso também lá, as nossas profes são um pouco terapeutas também né. Então são um pouco mães e eu acho que isso deve gratificar elas também; eu, aliás, eu tenho certeza que isso gratifica elas também, esse cuidado que elas têm com as crianças que se preocupam como se fossem quase que filhos delas né. Então eu acho que deve, gratifica nós ver assim a felicidade das crianças né e eu acho que gratifica elas também.

SRA. LETÍCIA ALEXANDRINI BATTISTI:  Desculpa, só para complementar. Eu acho que isso também tem o dedo de Deus, porque como eu comentei antes na nossa apresentação eu entendo que as pessoas que se aproximam de nós e são contratadas por nós ou/e depois permanecem conosco né, porque hoje aqui a gente tem pessoas novas no grupo né, novas na nossa equipe, mas temos pessoas muito antigas na nossa equipe né; a Márcia que é a nossa nosso braço direito e esquerdo né no Instituto, que tá aqui conosco também, é próxima de nós, é vinculada a nós por amor há muitos anos né. Então eu acho que Deus também intercede por nós no sentido de nos favorecer e nos aproximar e fazer permanecer pessoas que pensem e sintam parecido conosco. Se não fica um pouco, não dá certo, não se contenta, segue a vida, enfim. Então acho que tem uma mão maior também nos apoiando.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, Beatriz e Letícia. Mais alguém quer fazer uso da palavra? Se nenhum vereador quiser fazer mais uso da palavra, passo para os nossos convidados para suas considerações finais.

SRA. BEATRIZ ALEXANDRINI:  Não, a gente só quer agradecer né agradecer mesmo o convite novamente; a possibilidade de vir aqui e falar um pouco das nossas histórias né para vocês. E sei lá de repente se alguém tiver alguma ideia futuramente, não sei alguma sugestão a gente está sempre aberto né nós aceitamos. Nós aceitamos as visitas de vocês também se vocês quiserem conhecer mais os nossos projetos mais a fundo, a gente está sempre com as portas abertas né então serão todos bem-vindos, não precisa nem dizer tô indo lá é só chegar lá né. Sempre tem alguém que vai receber e vai mostrar os projetos né para vocês entenderem melhor. E também quero dizer que hoje assim a gente não sabe muito o que que vocês podem fazer por nós, mas pode ser que daqui um tempo a gente se lembre de alguma coisa. Então talvez a gente venha aqui solicitar alguma coisa também né; que agora nesse momento a gente tá conseguindo, mas né daqui a pouco pode ser que a gente se lembre de alguma coisa que possam fazer por nós né; então daí a gente espera contar com vocês também. Muito obrigado por mais essa oportunidade.

SRA. LETICIA ALEXANDRINI BATTISTI: Realmente só reforçar isso, agradecer né esse momento, esse espaço de poder dividir um pouquinho do nosso jeito, do nosso trabalho, do nosso dia a dia, enfim, né, dos nossos objetivos de vida também né. E poder contar com essa abertura e essa admiração, enfim, né com as palavras de vocês isso também nos dá força, é um apoio moral né que é bastante necessário e importante para a gente seguir no caminho também. Muito obrigada.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Agradecemos à senhora Beatriz Alexandrini e a Letícia Alexandrini Battisti. E a pedido dos meus colegas vereadores pedimos para subir o Geraldo Alexandrini e Maurício Alexandrini para todos nós bater uma foto. Está suspendido por um minuto. (SESSÃO SUSPENSA). Passamos ao espaço destinado ao grande expediente.

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Convidamos o partido liberal – PL para que faça uso da tribuna; abre mão. Convidamos o partido do movimento democrático brasileiro – MDB para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna a vereadora Eleonora Broilo.

VER. ELEONORA BROILO: Boa noite a todos. Novamente cumprimento nosso presidente Maurício Bellaver, cumprimento a todos os vereadores, cumprimento aos meus colegas de tribuna, cumprimento à doutora vereadora Clarice Baú, a todos os outros vereadores, cumprimento a todas as pessoas que nos ouvem que nos assistem, a imprensa e através do Adamatti cumprimento a todos, a todos os nossos assessores e através da minha assessora das minhas assessoras da Patrícia e da e da Claci eu cumprimento a todas. Bem, eu vou falar em nome da minha bancada – do vereador administrador Marcelo e do vereador professor Felipe Maioli. Esta é uma noite de dicotomias, por um lado nós tivemos apresentação do Instituto Bigfer que nos orgulha, nos enche de orgulho pelo bem que eles fazem a comunidade, mas por outro lado é uma noite de profundas tristezas pela tragédia que se abateu sobre o Vale do Taquari. Não tem como não falarmos sobre isso. Essa tragédia mobilizou todos os gaúchos, todos, sem exceção, independente de cor, de credo, independente de qualquer coisa, mobilizou a todos, principalmente aqueles das cidades vizinhas. Infelizmente também trouxe à tona aqueles que gostam de usar o palanque da tragédia para usar como palanque político; sempre há, sempre vai haver, infelizmente sempre vai haver. Há os que atrapalham o andamento dos trabalhos simplesmente para ver com os seus olhos a desgraça alheia, não é suficiente ver na televisão, ouvir no rádio, ver no celular/no computador. Não, eles têm que ir lá, eles têm que ver com os próprios olhos o que está acontecendo. Dizia meu avô, falecido avô, ‘mas se não ajuda não atrapalha né’. é compreensível que muitas pessoas não tenham condições físicas ou psicológicas para ajudar nos trabalhos de remoção do que sobrou de casas, do que sobrou das cidades e depois nos trabalhos da reconstituição; é compreensível, têm pessoas que não têm condições físicas, mas essas pessoas com certeza ofereceram sua ajuda de outras maneiras. Doaram mantimentos, materiais, essas pessoas deram sua ajuda de alguma maneira. Entende-se que nem todos podem oferecer os mesmos tipos de ajuda. Mas se essas pessoas não são voluntárias para ajudar a limpar as casas e as cidades, então que elas ajudem de outra maneira, mas que não fiquem apenas olhando a desgraça e atrapalhando, mas de tudo isso nós podemos tirar uma coisa, sempre de tudo que acontece mesmo que seja de uma tragédia nós podemos tirar um ensinamento: olha a união que todos os gaúchos aprenderam com essa tragédia. A união para ajudar os necessitados, estender a mão o simples ato de estender sua mão para os que necessitam passou a ser um gesto comum nesses dias de tanta tristeza. Eu só posso parabenizar a todos, todos, que ajudaram de uma forma ou de outra sem buscar nenhum tipo de coroamento social ou político. Parabéns àqueles que se fizeram presentes nessa hora de tanta dor. Mas também não posso deixar de falar que com o desenrolar dessa tragédia toda acontecendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou para a Índia, colocou sua esposa Janja debaixo do braço, decolou e foi para a Índia. O descaso com o Rio Grande do Sul e essa tragédia, absurdo. A nós sobraram migalhas que foram dadas pelo vice-presidente Alckmin, migalhas, porque o que foi destinado a nós nada mais é do migalhas. Eu sou católica por natureza, mas acredito em todas as religiões, todas as religiões eu respeito, mas acredito em Deus, eu acho que existe um Deus por trás de todas as religiões; esse Deus está olhando, está olhando, ele vê essa tragédia e ele vê o descaso que o qual estamos sendo tratados pela maior autoridade do país. Ele vê isso. Eu tenho certeza absoluta que ele fará alguma coisa. Eu recebi de um amigo uma mensagem que eu vou partilhar com vocês: “os maiores mistérios da humanidade, o 1º) as milhões de pessoas que atravessaram o mar vermelho; o 2º) se existe ou não vida em outros planetas; o 3º) a construção das pirâmides do Egito; e por último: cadê os 50 milhões de petistas que sumiram no dia 7 de setembro?” Então presidente Luiz Inácio Lula da Silva olhe para o Rio Grande do Sul independente do cunho político que aqui se cultua, olha para o Rio Grande do Sul talvez ainda possa mudar esse culto. Muito obrigado.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, vereadora Eleonora Broilo. Convido o partido democrático trabalhista – PDT para que faça uso da tribuna. Só um recado aí se os senhores querem falar com os vereadores aí no final da sessão nos escutaremos. Para todos da plateia. Sim, só nós acabaremos a sessão e depois atenderemos os senhores.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite, senhoras e senhores. Eu quero aqui saudar mais uma vez o pessoal que está aqui na plateia, a todos, nosso vice-prefeito Pedro Pedrozo e os demais que estão aqui nesta Casa. Quero falar aqui um pouquinho da Bigfer que teve recente aqui. Todos nós falamos um pouco do trabalho social e de certa forma com iniciativa própria da Bigfer, que foi falado aqui, e que sempre quando eu trago um assunto aqui é porque eu fui solicitado desse assunto. Então mais uma vez aí a família Bigfer está de parabéns e foi por eles que fui solicitado. Se eu fugir um pouco do assunto é porque o contexto da família era intensa, era grande; então tem pessoas às vezes aqui nessa Casa que é mil maldosa, é maldosa mesmo, então guarda as palavras para si, porque hoje eu acho que não é um dia da gente criar este esta situação maldosa nestes momentos e que o Rio Grande do Sul está vivendo de uma certa maneira. Eu até não ia falar de eu ter estado tanto em Roca Sales como estive em Muçum. Eu em outros momentos de tragédias naturais eu estive em Veranópolis, estive em Vila Oliva auxiliando aqueles município Pedrozo, e o senhor estava lá e o vereador Roque também, como coordenador da defesa civil que fiquei quase três anos e pouco quase 4 anos aonde nós tínhamos todo o corpo técnico do nosso município junto; quando eu falo em corpo técnico, eu falo do executivo municipal, eu falo do corpo de bombeiro, eu falo da nossa brigada militar, eu falo da nossa polícia rodoviária, nós tinha uma ação muito rápido em tudo que nós fazíamos. Cedo sim, vereador Roque.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Um aparte para o vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Obrigado pelo aparte, vereador Amarante. A vereadora que tem antecedeu aí talvez pela miopia política não sei, mas o governo liberou 741 milhões de reais né para os municípios e claro que não é tudo, mas desconsiderar a vinda do vice-presidente da república, é o presidente exercício. Se nós fosse medir com a mesma régua aqui em Farroupilha é sempre o vice que tá assumindo, mas a miopia política da vereadora não percebe isso, é sempre o vice que tá comandando a prefeitura. Agora porque o presidente estava em deslocamento em função de assumir o G20, a presidência do G20, deslocou o vice-governador do nosso partido PSB inclusive e ele alcança 741 milhões, mas não percebe isso. Eu quero elogiar inclusive o governador do Estado e o vice-governador e até o prefeito de Farroupilha que emprestou uma máquina para Roca Sales, apesar de que para fazer a foto estavam em 8 CCs fazendo a foto ao redor da máquina; deve ser desses que estavam atrapalhando lá na hora de fazer o serviço. Obrigado, vereador.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Obrigado pelo aparte, vereador Roque. E claro que assim como na Bigfer, a situação da Bigfer, eu não gostaria de fazer um cunho político também não dessa tragédia. porque eu fui lá na em Roca Sales quando eu cheguei lá na quinta de manhã não tinha policial na rua não tinha ninguém naquela cidade até meio-dia, até uma hora. A partir da uma hora sim apareceu, surgiu brigada militar, muitas pessoas da brigada militar, o exército, muitos curiosos, mas nós chegamos lá e começamos a trabalhar das 7:30 até às 16:00. Bom, a gente fez registro disso tudo, mas eu não divulguei em nenhuma rede social minha. Mandei alguma coisa para o Rogério da Spaço para informar do meu conhecimento do qual eu poderia auxiliar aquelas pessoas e como de fato auxiliei, junto, mas auxiliar de trabalho, botar a mão na massa e fazer frente de equipes de trabalho que foi o que a gente fizemos. Ora a gente estava com 40 pessoas, ora a gente estava com 30; porque as pessoas estavam lá não sabiam como começar o serviço Pedrozo, tu também foi o coordenador da defesa civil. Então a gente tinha essas frentes de trabalho sim, isso não é política, é trabalho e é um trabalho que eu faço aqui no meu dia a dia em comunidades, aliás todos os finais de semana. Que eu entendo que um vereador tem que fazer isso por quê? Porque antes de ser vereador eu era um voluntário e sempre estive em comunidade e continuo. E se um dia eu passar e que provavelmente passarei de ser vereador, continuarei sendo comunidade, aquilo eu era sou e serei; vereador eu estou vereador, doutora Eleonora. Então quando se faz política quem vem fazer política aqui eu acho que é a vossa excelência que vem aqui politicar mesmo. E quero parabenizar mesmo o governador Eduardo Leite que agiu de forma rápida. Eu sempre a critiquei muitas vezes nesta Casa, mas desta vez ele agiu muito rápido inclusive em liberando recursos que liberou recursos; e claro que se falou em 700 milhões que pode vir mais alguma coisa do MEC. Então essas questões todas que a gente traz para essa Casa, aqui em fórum político mesmo, é um debate político, eu acho que o momento não era de nós trazer essas mazelas políticas aqui nessa Casa e que é trazido. É trazido porque tem pessoas raivosa pessoas maldosas e que alimentam disso tudo e aí vem fazer um discurso que não gosta de político. Será que? por favor. Como o próprio vereador Roque citou aqui é governado pelo vice, não é hora de nós brigar, mas eu acho que é hora de nós nos reconciliar para trazer mais recurso inclusive do governo federal independente do partido que lá está. Porque se nós ficarmos criticando ou criticando será que vão olhar para nós realmente numa hora que nós precisar, vão mandar recurso independente do partido nós político. Na hora de fazer ali na frente à campanha novamente para governo federal vamos fazer, porque uma coisa é certa hoje se fala de partido de direito e esquerda, mas lá atrás o PL era vice do do Lula; hoje eu não estou aqui defendendo Lula e nenhum outro lado, mas hoje nós temos uma questão que estão todos juntos lá em Brasília e ali no passado recente também estavam e nós ficamos aqui brigando em nossos municípios para o lado ‘A’ ou ‘B’, mas na verdade quem precisa de lá de cima, federal, somos nós municípios, porque nós não somos uma ilha. Nós não somos, nós não vivemos sem esses recursos federais e é de lá que tem a maior fatia para ser liberado. Nós estava a semana passada discutindo o imposto do vinho. Aonde que será tramitado e aonde será feita essas mudanças se não é lá no governo federal também. Agora se nós descermos [sic] crítica e descermos [sic] todo tempo vamos cobrar mais recurso que o governo federal ela ele tem o dever a obrigação de mandar mais recurso para o Estado do Rio Grande do Sul. Isso sim. Assim como nas proporções que o próprio governador do estado mandou que o governo federal mandou menos. Então isso a gente tem que lutar nós temos que brigar nós temos que cobrar. Não importa se o Lula veio ou não veio no Rio Grande do Sul, mas quanto de dinheiro ele vai mandar. Isso que importa que é isso que nós precisamos para reativar as empresas para dar uma certa estabilidade para aquele povo que hoje ficou sem nada. Isso sim nós precisamos. Precisamos de políticas públicas que o governo agora desenrole para aquelas pessoas, tanto o governo do estado quanto o governo federal; mas faça o desenrolar, porque as pessoas na verdade eles têm duas prioridades. Eles têm uma prioridade nesse momento e uma preocupação; a prioridade deles é sim tirar o lodo de dentro das casas deles ver o que sobrou e a outra preocupação é com seus empregos que as empresas voltem o mais rápido possível a funcionar. Que eles dizem o seguinte: “um dia nós não tínhamos nenhuma TV, depois compramos uma, depois tinha duas e de repente nós tínhamos três; podemos começar de novo, porque nós estamos vivos” e aquele povo vai começar de novo sim não tenho dúvida disso. Então não vamos nós aqui eu não iria falar desse assunto, porque eu pedi inclusive na Spaço para não colocar a minha fala lá no público, mas a gente é obrigado a falar disso, porque vem fazer política barata aqui e aqui não eu acho que não é o momento entre nós fazer isso. Então, senhor presidente, quero dizer que sim vivemos momentos de nós nos darmos as mãos em todos os lados inclusive com o nosso executivo municipal nesse momento; vereadores, prefeito, governadores, deputados tantos estaduais quanto federais, porque nós somos a ligação também dessas pessoas. Quando a Beatriz estava aqui e perguntava o que que nós podemos fazer nós vereadores podemos ligar os nossos deputados estaduais e federais para de repente desburocratizar as empresas que às vezes tem tantas dificuldades para se instalar no Rio Grande do Sul no nosso município como um todo. É isso que de repente nós temos que levar aos nossos entes políticos maiores do que nós para que possamos fazer alguma coisa assim; e temos como fazer se nós todos trabalharmos olhando para isso. Então era isso essa noite muito obrigado, senhor presidente.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, vereador Amarante. Convido o partido rede sustentabilidade para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador pastor Davi.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Mais uma vez, senhor presidente, quero cumprimentar todos nessa noite, aqueles que já foram citados um protocolo, ex-prefeito Pedro Pedrozo, a mãe Mari que está aqui juntamente com a sua comunidade e as demais pessoas que estão nos acompanhando. Eu quero diante da fala dos colegas só me solidarizar às famílias que perderam a sua história, que perderam seus entes queridos, que estão passando por uma grande necessidade. Eu acho que cabe a nós nesse tempo nos unir para poder ajudá-los. De alguma maneira certeza que todos estão se mobilizando para poder ajudar e que eles possam se recuperar, vereador Roque, rapidamente. Têm pessoas que não vão conseguir recuperar a vida, perderam suas vidas. Eu estive com alguns colegas aqui pertinho de nós, Bento Gonçalves, e quando eles estavam resgatando algumas pessoas inevitavelmente né achavam corpos, pessoas que estão ali, e o que a gente precisa é pedir a Deus que dê força para todas essas pessoas e para nós que jamais vivemos catástrofes assim. E que a gente possa tirar lições dessas situações que a gente enfrenta. A pandemia veio e a gente aprendeu algumas coisas outras não, mas outras situações vêm e nos permitem para que a gente possa aprender. Então eu deixo aqui a minha mensagem que a gente possa todos juntos trabalhar por todos. Quero também, senhores, dizer que estive visitando aqui em Vila Rica a comunidade que foi contemplada dentre muitas obras que estão sendo realizadas aqui no nosso município. Eu entendi que importante visitar essa obra de Vila Rica, era muito solicitada pela comunidade e eu queria pedir, Rose, o teu auxílio para a gente colocar aqui algumas imagens dessas obras que estão sendo feitas: na Estrada Amália Chesini 3,2 km estão sendo realizados e na Ivanir Magagnin 475 metros estão sendo realizados ali. Eu estive um tempo atrás na escola fazendo uma palestra sobre valorização à vida e a gente viu o quanto essa estrada estava esburacada, difícil o trafego e agora a gente vê então o trabalho né que está sendo realizado. É um dos maiores investimentos que estão sendo feitos de recurso próprio, um total de R$ 5.800.000,00 de recursos que estão sendo realizados ali. Então é importante a gente trazer informações dessas obras que são realizadas e todas quanto a nossa comunidade tem. Então quero parabenizar esta Casa, o Executivo pelas obras que estão sendo realizadas para nossa comunidade. Senhor presidente, também quero me manifestar aqui diante da fala do vereador Juliano agora há pouco comigo né, tive a ciência de que a entidade juntamente com a mãe Mari está aqui para um protesto da minha manifestação; há poucos dias uma entrevista com o Muller sobre uma pesquisa do quantitativo de evangélicos aqui em Farroupilha. Pois bem, eu não tinha visto a entrevista e nem os comentários né até que a minha assessora Taís me comunicou agorinha há pouco. Eu quero dizer para vocês que não tem nenhum outro cunho a não ser uma pesquisa realmente, nós não estamos aqui para fazer intolerância religiosa ou dizer que evangélicos ou umbandistas ou que umbandistas ou espíritas ou… não é nada disso. Nós temos um censo que já está desatualizado há algum tempo, eu faço parte se de repente algum de vocês não tem ciência, de um Conselho Municipal de Pastores aonde nós nos reunimos mensalmente e aí nós fizemos algumas tratativas, dentre essas tratativas nós temos a Marcha para Jesus, Mateada Criança que é realizada no final do ano em dezembro né assim como vocês também têm a marcha que vocês realizam né, não me lembro em qual mês que é, mas e assim a gente trabalha. Então eu tenho um amigo em Bento Gonçalves, o vereador Rafael Pasqualotto – presidente da Câmara naquela casa nesse momento, que há uns dois anos ele fez esse trabalho; levantou o quantitativo de pastores, de diáconos, enfim, da religião assim como vocês devem ter também dentro da religião nomenclaturas né que vocês trabalham. Então não tem nenhum recurso financeiro, ou pesquisa ou aquilo. Nós fizemos numa ferramenta do Google né, a minha assessora fez na ferramenta do Google algumas pesquisas né, e a gente mandou para alguns pastores e é isso que nós estamos realizando. O vereador ele trabalha para a comunidade para toda a comunidade, se a comunidade entender de fazer uma pesquisa ou determinada associação alguma coisa nós faremos nós estamos trabalhando aqui; eu não sou vereador só dos meus eleitores, sou vereador de 70.000 farroupilhenses que estão aqui, também vereador de vocês e toda a demanda que vocês me trouxerem também posso atender, Mari. Nós não estamos aqui para fazer nenhuma confusão e nem para agredir ninguém; tanto é que na minha fala a senhora não vê nenhuma fala em protesto a qualquer religião. Do contrário eu vejo vários que eu nem tive tempo de ler, porque vi agora vários comentários pejorativos de tantas coisas que citei aqui e pessoas desavisadas, desconhecidas que não conhecem o meu trabalho, que não conhecem a minha pessoa. E eu posso dizer que aqui os vereadores conhecem esse vereador que está falando sabem da minha idoneidade e da minha preocupação com todos os farroupilhenses aqui, dos trabalhos que a gente realiza então tem área social quanto todos as áreas aqui de farroupilha. O meu desejo é que a gente possa viver em harmonia em comunidade e que a gente possa sempre ter oportunidade de ouvir as demandas de vocês né e quando a gente não conhece do que está sendo tratado, a gente precisa conversar. E eu quero dizer para ti, Mari, que o meu telefone está sempre à disposição. Mãe Mari, sempre à disposição de todos os farroupilhenses então você pode ligar/conversar e qualquer dúvida nós estamos aí à disposição. então o senhores vereadores, Juliano quero te agradecer por você poder oportunizar eles vir aqui na Casa e me comunicar né e eles serão ouvidos no final dessa reunião como disse aqui o presidente. Então ficamos abertos e qualquer esclarecimento de qualquer vereador, não é um projeto é um trabalho deste vereador que também é pastor que também é um munícipe dessa comunidade e que faz parte de um Conselho Municipal de Pastores. Então esclarecido aqui qualquer dúvida estou à disposição. Obrigado a todos. Obrigado a todos vereadores. Muito obrigado, senhor presidente

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, vereador pastor Davi. Convido o partido progressista – PP para que faça uso da tribuna; abre mão. Convido o partido socialista brasileiro – PSB para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, colegas vereadoras/vereadores, quero cumprimentar a mãe Mari e demais cidadãos/cidadãs que se fazem presentes aqui essa noite. Pastor Davi, a mãe Mari me contatou ontem me perguntou como é que funcionava os trabalhos aqui eu disse sim é aberto ao público, toda segundas e terças às 18:00; perguntou se existia a possibilidade de participar eu disse ‘sim’ aí ela me disse que viriam junto com e aí não vou falar o termo para não falar bobagem junto com um grupo. E simplesmente o que que fora dito? Isso, para vir aqui. Depois tu me perguntou eu comentei contigo e etc. E está ali depois acho que sim salutar conversar com todos os grupos independente de quem for. Bom, eu seriamente eu pensei hoje pela primeira vez abrir mão do meu espaço na tribuna, de ficar quieto; de verdade, eu pensei e até estava falando baixinho para o Amarante assim ‘eu não vou falar hoje’. Mas eu vou falar, não tem como não falar. O que que acontece: muitas vezes na desgraça invés da gente ver a luz a gente vê o quê? Politicagem. Politicagem, não tem como dizer outra. No momento onde que o Rio Grande do Sul, uma boa parcela Foi devastada numa escala jamais vista, invés de tipo ‘peraí vamos lá vamos tentar achar uma alternativa vamos tentar achar um caminho’ e graças a Deus, graças a todos os credos que a nossa cidade é privilegiada que não tem uma encosta um rio que não que nós não sofremos com coisas desse tipo e os alagamentos que ocorrem na cidade são coisas simples – que é um bueiro entupido, que é alguma coisa alguma falta de manutenção, mas isso é providencial é do dia a dia. Mas quando a gente ouve esses comentários lamento né. Eu me mordi não ia ficar quieto. Agora foi. Em meio a desgraça existem algumas pessoas que elas perdem oportunidade de ficarem quietas e prestaram um desserviço. Um deles foi o deputado federal Gustavo Gayer que disse que as vítimas das enchentes não estavam recebendo alimento, porque estavam segurando para quando o Lula fosse distribuir. Sim, sim, bem certinho, sonha, sonha bastante né. Então esse delírio, essa histeria que tomou conta do país que num momento onde que as pessoas padecem se mostra que a humanidade em muitas morreram. Não é possível que alguma pessoa crie uma fake news, uma notícia absurda que atrapalhe e seja propagada, que atrapalhe chegar alimento nas pessoas e dizer que foram suspensas. E outro uma cidadã gravou um vídeo que não precisava mais; mas se retire com a sua insignificância e fique trancadas dentro de casa. É um bem para a humanidade. Vamos lá, governo federal eu acho que sim que o Lula deveria ter vindo para o Rio Grande do Sul, inclusive ter cancelado o desfile de 7 de setembro. Eu penso assim, mas não fez foi para uma reunião do G20 e podem fazer inúmeras críticas ao Lula, pouco me importa. Eu acho que ele falhou na condição de presidente naquele momento. Mas desde então que aconteceu o fato vários ministros estão em constância aqui pelo nosso Estado, vários, inclusive tiveram oito ontem visitando a região e com o presidente da república em exercício Geraldo Alckimin, do PSB, que eu tive o prazer de conversar com ele, uma pessoa humilde, uma pessoa acessível, e trouxe uma ajuda; mas não fez também mais nada do que obrigação. Seja o governo do estado ou governo federal, é dinheiro dos impostos. Ou o que acharam um poço de petróleo e extraíram para virar/para canalizar esse dinheiro. Não, é dinheiro dos impostos. Veio R$ 741.000.000,00 vai ajudar plenamente? Não, porque é um valor absurdo. Isso mexe com a vida de todas as pessoas. Eu gostei muito de uma frase que acho que o senhor disse pastor Davi: muitas histórias foram perdidas. Muitas vidas se foram não só a vida no sentido da existência, mas tudo aquilo que lutaram anos e anos para construir ou para ter ou para sobreviver; a água levou. E as imagens das câmeras que vão mostrando à proporção que tomou aquilo isso nos preocupa nos preocupa, porque nós estamos vivendo um momento onde que a natureza está dizendo ‘tá errado’, as condições climáticas que tem assolado o mundo elas não são as mesmas de 50 anos atrás. Eu fazia um exercício de reflexão: precisamente no ano de 2007 quando eu estava no 3º ano do ensino médio nós assistimos um documentário produzido pelo Al Gore que foi, se não me falha a memória agora, foi presidente dos Estados Unidos, enfim, que ele começou a trabalhar com a tese com a teoria do aquecimento global.  E se a gente pegar do ano que eu assisti o documentário para esse não mudou praticamente nada, piorou. E aí a gente vê que há uma necessidade sim de políticas ambientais, de sustentabilidade, energias renováveis; é preciso para ontem, só que é um esforço universal, um esforço do planeta, não é um esforço de um ou de outro. E nesse momento de tragédia não tem muito o que comentar. Eu quero parabenizar, eu já fiz isso na imprensa na sexta-feira, todos os voluntários; seja quem foi limpar, quem doou, qualquer voluntário, de qualquer forma, parabéns. Isso é enxergar o próximo ir lá e fazer. A gente vê também que no meio do caos os turistas do caos, forma lá só para fazer foto só para se aparecer na rede social. Então de novo eu volto, o senso de humanidade está baixo. Eu fui quinta-feira ver o deslize lá da ponte entre a divisa e só de estar ali eu me choquei, eu nunca tinha visto algo naquela proporção. Só que fora com os galhos de árvores os entulhos que foram arrastados pela correnteza tinha uma quantidade enorme de lixo. Quem que produziu o lixo? A água? Não, foi o ser humano. O ser humano que jogou que não alocou que não fez. Então nesse momento nós precisamos o que? unidade em prol do Brasil em prol dessas pessoas. O governo ‘A’, o governo ‘B’, o maniqueísmo da esquerda/da direita, o bem ou mal, enfim, seja como for agora não é momento de colocar isso no pacote. Depois que for reconstruído tem que gritar/espernear/xingar qualquer um que quiser, mas esse não é um momento para isso. É um momento que a gente precisa o quê? Olhar para aquelas pessoas e tentar ajudar. Eu participei de pequenas doações pequenas ajudas dentro do que eu podia; várias pessoas próximas a mim se mobilizaram se organizaram e pronto foram lá para tentar aliviar a dor. As histórias daquelas pessoas que tiveram que subir no telhado da sua casa para não serem arrastadas pela corrente do rio e nós aqui brigando por causa do ‘A’, do ‘B’ ou do ‘C’. Então acho que esse é o momento de quê? Vamos olhar para frente, mas sempre cuidar com o passado para aprender para não repetir. E o clima gente é só nós ver o descontrole que está, os nossos invernos não são tão como é que eu posso dizer tão rigorosos como fora no passado, o nosso verão é desequilibrado, a nossa primavera é atrapalhada; tudo isso que tá acontecendo por quê? Porque tem coisa errada, o planeta está pedindo socorro. Nós precisamos disso.  Eu acho que nessa condição não tem o que se falar. Então eu quero te dizer mais uma vez esse é um momento de buscar/tentar ajudar quem puder da melhor forma possível. Cedo um aparte para o vereador Roque.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Um aparte para o vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Vereador Juliano, parabéns pela tua fala pela tuas colocações, porque a essas alturas as pessoas que foram atingidas elas não querem saber de discurso demagógico sabe; elas precisam de ajuda elas precisam de governo que esteja presente e nesse sentido tem que se reconhecer o governador Eduardo Leite, do PSDB, vice-governador o Gabriel Souza, do MDB, o prefeito Feltrin, do PP, Geraldo Alckmin vice-presidente da república, do PSB, todos juntos ajudando. Agora vir para a tribuna e querer achar defeito nisso e daquilo pega muito mal. Acho quer nós temos que estar aqui para se ajudar e reconhecer os esforços de todos – das entidades, da população, da imprensa que tem um papel fundamental nisso – e nos propor ajudar também naquilo que a gente puder. E se não puder fazer nada não atrapalhe quem tá tentando fazer. Então parabéns pela fala Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTNER: Obrigado pelo aparte, vereador Roque, contribuiu muito. Inclusive eu vou citar o prefeito Fabiano Feltrin e o governo que prontamente numa corrente de solidariedade foi muito bonito e eu disse na Rádio Spaço e digo aqui: parabéns é isso aí que precisa. No momento onde que se busca a solidariedade e a humanidade não se olha se é preto ou se é branco, se é azul ou se é vermelho não importa. Tem que olhar para as pessoas e as pessoas precisam ser atendidas. Então mais vezes é momento de união e ajuda. As guerras políticas acontecem todos os dias e infelizmente muitos do que estão perto daqui que vão, que gritam, que esperneiam, não fizeram não moveram uma cutícula para ajudar; muitos que criticavam, criticavam, não fizeram absolutamente nada. Então é um momento que não cabe aqui o esforço. Quem puder ajudar ajuda. Mais uma vez meus sentimentos a todos. E eu deixo aqui registrado também uma sugestão, claro eu na condição do professor de história, de historiador, eu consigo fazer algumas analogias, algumas leituras; por exemplo, o caso de Nova Roma do Sul. Nova Roma do Sul vai ter que ser reconstruída a ponte, já é agora o momento de embalar e fazer com pista dupla. Não cabe mais para aquela comunidade uma pista mão única. Aquilo era da década de 30, ou seja, era quase um patrimônio histórico. Foi, a água levou e está lá parece que era uma maquete, parece que é um trabalho de escola jogou uma bacia de água e levou. E que a comunidade de Nova Roma utilize parte daquilo para botar em um lugar público para mostrar aquilo que passou e acima de tudo que venceu o momento adverso e que venceu junto a todos os outros que puderam contribuir. Obrigado, senhor presidente.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, vereador Juliano Baumgarten. Convidamos o partido republicano para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador Tiago Ilha.

VER. TIAGO ILHA: Senhor presidente, colegas vereadores e vereadoras, quero cumprimentar a todos que ainda permanecem aqui, que estão em suas casas né. Em especial quero saudar de forma também muito carinhosa e respeitosa a mãe Mari né e a todos os seus integrantes e dizer que não estou sabendo do caso que vocês estão aqui trazendo e depois atentamente quero entender melhor né, mas nessa Casa posso garantir, nenhuma fala de intolerância religiosa teve nesse parlamento né e a gente jamais permitiria né ou que tivesse qualquer outro situação, mas eu acho que o mais importante de nós vereadores é até a condição de ouvir as pessoas né. Eu acho que quando o vereador Juliano comenta né, pastor Davi, a oportunidade de trazê-los aqui, ou orientá-los né que venham aqui é oportunidade da gente conversar, acho que esse parlamento também tem essa necessidade. Então nós vamos ouvi-los né e certamente uma coisa que eu sempre acredito que o equilíbrio da vida e principalmente quando se fala em religião eu respeito; a gente precisa acima de qualquer crença é respeitar né. O meu respeito termina quando não respeito o do outro. Então de nossa parte terá sempre essa defesa nesse parlamento. Quero cumprimentar o nosso ex-prefeito Pedrozo, nosso amigo, está por aqui, a todos os entes partidários que aqui estão. Hoje, o tema que me traz a tribuna são dois. O primeiro deles dizer que a reciclagem no nosso município nosso líder do governo e vereadores de situação está clamando um olhar urgente da administração para reciclagem no município; até Leandro Adamatti trouxe uma reportagem fantástica com o Júlio né, que é lá da Vila Esperança, colocando como tá difícil o apoio do poder público para a questão da reciclagem e tá difícil tendo lei municipal que aprova a destinação de recursos, está difícil e não tem mínimas condições de trabalhar né e hoje é a única cooperativa de toda a nossa cidade que tria e recebe os resíduos coletados, os que podem ser reciclados; é a única, não temos outra. E ela, não, por exemplo, a lei municipal criada ainda na no pleito anterior, eu estava na condição de secretário do meio ambiente, lei municipal de apoio à reciclagem tem lei que dá EPIs, auxílio-alimentação, auxílio de treinamento e qualificação, proteção diversas também ambiental para os recicladores; e que relataram a esse vereador, ao nosso gabinete, amanhã estou indo lá fazer uma visita no local, que inclusive ficou claro né na comunicação e na entrevista dada a TV local que não estão sendo olhados pelo poder público municipal. A única, Marcelo, pelo amor de Deus, a única cooperativa de recicladores da nossa sociedade. Faço um apelo ao nosso prefeito que chame a cooperativa para conversar, porque a cooperativa tem dito assim ó: a ECOFAR joga para a prefeitura a prefeitura joga para ECOFAR aí a ECOFAR joga para a prefeitura. Na verdade esse enredo da ECOFAR jogar para a prefeitura isso aí a gente já viu aqui. Infelizmente eu vou dizer até uma um pedido ao senhor prefeito: bote ordem na ECOFAR; a ECOFAR está sendo hoje um tendão de Aquiles da atual administração. Bote ordem na ECOFAR. A ECOFAR é a principal prestadora de serviço, ela não pode ir lá no recicladores. Uma coisa é o seguinte não pode inclusive cobrar para auxílio a reciclagem e não repassar para a Associação que foi essa a tentativa colocada pelo gestor da cooperativa. Bom, o mundo perfeito nos diz que a gente precisava ter cooperativas municipais inclusive tocados pelo poder público, mas a gente não tem. A única que nós tínhamos, pastor Davi, incendiou e até não foi reconduzida que era a ARFA; então nós só temos a cooperativa do Vila Esperança e está precisando de uma ajuda. Gente, vamos lá, nós arrecadamos mais de 400 milhões; qual que é a ajuda que eles estão pedindo, Chico? Uma cesta básica, os EPIs para que eles possam incentivar o reciclador a vir trabalhar. Porque como é que ele é pago? Pela divisão do que arrecada. E aí se ele não tem a mínima condição gente: EPIs, uma cesta básica, luva, a máscara, óculos. Somos uma Prefeitura que arrecada R$ 400.000.000,00 por ano e não conseguimos dar óculos, uma cesta básica para incentivar ao serviço essencial gente. Já pensou se não tivesse reciclagem no nosso município. Infelizmente ainda nós precisamos avançar muito nessa questão da reciclagem. O vereador Juliano falava sobre o episódio que vai ser parte da minha segunda parte aqui da minha fala, nós temos hoje um grande problema com resíduo no Brasil e no mundo, mas principalmente aqui vamos olhar para nossa cidade. Então o que que adianta nós gastarmos um dinheirão para recolher lá o resíduo; nós gastamos um recurso na ordem de aproximadamente R$ 6.000.000,00 tiramos todo esse resíduo da rua lá das nossas dos contêineres/da lixeira e levamos lá para a cooperativa. E aí a cooperativa tem o papel de triar o que pode ser reciclado né e poder fazer renda com isso. E aí esse é um serviço que para nós municípios estamos deixando de gastar, porque o município teria que dar destino; aonde é que ia ser o destino dessa desse resíduo que é tirado do nosso aterro? Para o aterro, o aterro ia sofrer mais, vai sofrer mais vai ter cada vez mais menos vida útil, porque é mais resíduo colocado lá. Então se incentivar gente é o mínimo com EPIs, uma cesta básica e já tem lei para isso; é só fazer. Como é que não dá. dá para destinar 13/15 milhões para ECOFAR, me ajudem aí que eu não lembro, no último ano e não conseguir dar uma cesta básica para cada reciclador, EPIs para eles poder trabalhar de forma digna, ajudar com o treinamento ou até mesmo com o equipamento. Eu sei que a prefeitura cede alguns equipamentos inclusive para cooperativa da Vila Esperança, mas é pouco ainda pelo enorme resultado que eles entregam para a sociedade. E agora falamos lá falamos aqui sobre questão de trabalho: e achar pessoas que façam esse serviço? E achar pessoas que queiram se interessar por esse serviço tão importante para a sociedade? Se hoje tu conversa com cada 10 empresário 11 o maior problema é mão de obra qualificada e as pessoas encontrar a gente no mercado de trabalho. Eu faço isso no meu dia a dia eu sei. então nós precisamos eu faço que um pedido humildemente ao seu prefeito: chame, de repente até me coloco à disposição aqui, o Marcelo/o Felipe, vamos amanhã tentar ver se conseguimos conversar com a prefeitura cooperativa Vila Esperança porque o que que vai acontecer? O vereador vai ter que ir lá mostra toda a dificuldade joga na tela/joga na internet, mas não é isso que eu quero gente. Eu quero o que? Que ele seja atendido com um pouquinho que eu tô pedindo aqui. Vamos tentar no dia de amanhã vir quem sabe aqui de noite amanhã a gente contar que deu certo professor Davi. é tão pouco que a prefeitura precisa fazer. Não é possível que uns 300/400 milhões não dê para tirar uma beiradinha para ajudar esse serviço tão essencial. Para não dizer é uma vergonha que nós temos que estar pedindo isso aqui. Agora trazendo um assunto que até de certa forma complementar sobre a questão das mudanças climáticas. especialistas já relacionam as inundações que aconteceram no novo normal climático no Estado. As chuvas torrenciais inundaram cidades inteiras e um estudo já aponta e, aliás, já apontava alguns anos atrás que isso aconteceria e que esses eventos seriam cada vez mais frequentes. Só o que foi errado foi o período que dentro da previsão dos estudos científicos era para acontecer isso daqui a 10/15 anos. Então é tudo isso já tinha uma previsão. Eu acho que nós enquanto Estado falhamos na prevenção nós falhamos; nós sabíamos que isso poderia acontecer mesmo que fosse daqui a 10/15 anos. O grande problema da política sempre empurrar com a barriga, vamos indo assim, preciso fazer faço amanhã, ah eu vou fazer o ano que vem. Aí a nossa cidade não tem um rio que passa no seu entorno como aconteceu com outras cidades, mas tem outros tantos lugares frágeis de deslizamento de terra, de questões, por exemplo, de escoamento da água, do planejamento urbano. Eu tô aqui sugerindo que a gente possa fazer um estudo um esforço que é um plano municipal de planejamento urbano, que não tem na cidade, para essas mudanças climáticas que estão impactando já hoje Farroupilha; e que a gente vai esperar quanto tempo para trabalhar esse tema, vamos esperar quanto tempo? Quando aconteça algo? A questão da arborização, quantas árvores da nossa cidade estão em lugares impróprios e que mais dia menos dia vai cair na casa de alguém; quantos pinheiros que às vezes quanta gente não dorme de noite porque vai ter perigo de cair a árvore na sua casa quando vir uma tempestade. Eu me lembro que o vereador Sandro trazia uma demanda dentro de tantas quanto estava de secretário que tinha um senhor lá, o senhor barbeiro, que não conseguia dormir de noite porque a cair na casa dele e ninguém fazia nenhuma providência, porque a gente faltou planejamento urbano na nossa cidade e deixou que plantasse árvore de tudo que tipo em tudo que é lugar. Então precisamos reconduzir essa questão das mudanças climáticas, mas a gente nunca vai conseguir fazer isso tendo ações como a gente teve, fechando a secretaria do meio ambiente, agora estamos buscando uma explicação para a demissão da secretária né que era do planejamento e meio ambiente; que ainda tá meio sem entender né o que aconteceu, competente secretária, é uma lástima né. Mas a gente precisa de uma agenda ambiental. A secretaria municipal de meio ambiente precisa, vereador de situação: licencia um de vocês assume a secretaria meio ambiente; Clarice seria uma excelente secretária. Nós precisamos fazer a agenda ambiental vim para fora desse atual governo. E eu não vou parar de ficar falando, porque não é só uma questão de crítica, é uma questão de contribuição ao meu trabalho que eu estou fazendo aqui. nós estamos vendo acontecer de cidades inteiras serem devastada e aí a gente vai dizer aqui o estudo já falava, a gente errou o prazo, mas que já sabia que ia acontecer isso. E o que nós Estado num contexto fizemos para prevenir isso? Essa é a minha indagação, a minha preocupação, e nesse sentido que nós estamos trabalhando numa ainda não sabemos como vai ser dada a entrada aqui na Casa, mas acredito que uma sugestão de um plano municipal de planejamento urbano específico voltado às mudanças climáticas, porque o mundo está mudando muito rapidamente. e as cidades precisam se planejar para esse novo normal. Porque se a gente não se planeja quando acontece nisso a gente só se preocupa em ir lá comprar telha, fazer um trabalho necessário de arrecadação de alimentos e de ajuda humanitária que, aliás, o Rio Grande do Sul e a Serra Gaúcha está dando um dos maiores exemplos que eu já vi; parabéns pelo povo da da do Rio Grande de se ajudar. Mas agora nós que que estamos agente político e principalmente, colegas vereadores, os agentes executores precisam usar esse episódio para planejar melhor as nossas cidades para os próximos 50 anos. Porque se a gente começar a pensar a cidade só para 4 anos o que que a gente tem da cidade? Quatro anos de cidade. A gente precisa, cada administração quando senta naquela cadeira precisa preparar a cidade para no mínimo 40 anos. Multiplique em 10 tudo que um gestor municipal for fazer enquanto prefeito. Multiplica em 10; trabalhe a sua cidade para os próximos 40 anos porque tudo tá mudando a todo momento das mais diferentes formas. Se a gente falar na questão social o que que a gente está trabalhando para os próximos 40 anos na questão social da nossa cidade, para não ficar falando dos outros exemplos. O que que nós estamos trabalhando na nossa cidade para os próximos 40 anos na geração de emprego e renda; de colocar o jovem no mercado de trabalho, de achar um lugar confortável e digno para o idoso. Então essas são questões que me indagam e me deixam sem respostas nesse momento; me deixam sem respostas e isso me entristece. E me sinto no papel e no dever de buscar com vocês e com a comunidade essas respostas, porque, Pedrozo, qual a cidade que a gente vai ter daqui 40 anos? E se a gente não colocar nossa mão hoje e todos de forma coletiva e cooperada a gente não vai ter futuro daqui 40 anos. Nem falar da questão da água da nossa cidade que a gente não tem um metro de esgoto tratado. Eu sempre volto falar aqui um metro de esgoto tratado não tem a cidade. Até quando tu vai ter água em Farroupilha? E a gente continua com a CORSAN com a estação de tratamento fechada; passa semana e passa semana eu tô a 2/3 anos falando aqui e continua lá fechada trancada com a placa de inauguração que nunca sai. Então a morosidade do que não aparece porque esgoto, drenagem, planejamento urbano não dá voto e aí político não trabalha. Isso é uma coisa que que acabou gente, o mundo hoje é muito mais sério do que só se eleger. a vida das pessoas está na mão do gestor público. veja bem, a vida da cidade tá na mão do seu gestor público, que trabalha, coleta seus impostos e tem a esperança que o seu líder lhe conduza. Olha só a importância de quando as pessoas nos colocam nos lugares que a gente está, ela deposita sua vida nas nossas mãos e o que que nós estamos fazendo para o futuro da nossa cidade? Eu deixo essa pergunta. E o meu muito obrigado.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, vereador Tiago Ilha. Encerrado o espaço destinado ao grande expediente. Passamos ao espaço destinado ao pequeno expediente.

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Se nenhum vereador quiser fazer mais uso da palavra está encerrado de explicação pessoal [sic]. Espaço de comunicação importante.

 

ESPAÇO DE COMUNICAÇÃO IMPORTANTE

 

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: A palavra está à disposição pelo tempo de até dois minutos. Com a palavra o vereador Marcelo Broilo.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado, senhor presidente. Boa noite colegas vereadores/vereadoras, imprensa, em nome então da mãe Mari né agradeço a presença de todos vocês aqui, as autoridades, Jorge do Jornal O Farroupilha. Então rapidamente, Tiago, até desculpa que eu me ausentei na tua fala, mas foi para ter informações adicionais e como espaço é pequeno vamos se ater a esse assunto. Falando com gabinete e falando também com o meio ambiente tá em relação a reciclagem eu observei o Júlio várias vezes na prefeitura e que bom sempre o gabinete de portas abertas em relação não só a ele a todas as pessoas. Porém em relação a cestas básicas está sendo entregues mensalmente, a cedência que o senhor fala justamente é uma retroescavadeira né para ajudar, enfim, num importante trabalho concordo plenamente contigo. E agora então com o Zanonato em relação ao meio ambiente há 20 dias foi fornecido todos os equipamentos desde boné, de guarda pó, de roupa, de botas, de óculos, enfim, confirmei com ele. Posso avançar essa semana em relação a tudo isso. Mas que bom em relação aos equipamentos OK são 12 pessoas que trabalham lá e ele diz prontamente todos tudo que estava normatizado num acordo de cooperação entre a reciclagem, Tiago, e a prefeitura fora feio. Então a questão de 18/20 dias o pessoal recebeu lá tá bem. muito obrigado a todos.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, vereador Marcelo Broilo. Mais alguém quer fazer uso da palavra? Fará uso da palavra o vereador pastor Davi.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Senhor presidente, só para deixar registrado aqui na Casa quarta-feira pela manhã vou estar em Porto Alegre em reunião com a deputada Eliane Bayer e vamos estar falando sobre a saúde de Farroupilha e buscando recursos para nossa cidade e aqui também. Muito obrigado, senhor presidente.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, vereador pastor Davi. Mais alguém quer fazer uso da palavra? Se nenhum vereador quiser fazer mais uso da palavra está encerrado o espaço de comunicações importantes. Espaço do presidente.

 

ESPAÇO DO PRESIDENTE

 

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Não há. Nada mais a ser tratado nesta noite está encerrado os trabalhos da presente sessão ordinária. Boa noite a todos.

 

 

 

 

Maurício Bellaver

Vereador Presidente

 

 

 

 

Calebe Coelho

Vereador 1ª Secretário

 

 

OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.