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30/04/2024 01:22:44 - Farroupilha / RS
Acessibilidade

Ata 4308 – 21/08/2023

SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: Sr. Maurício Bellaver.

 

Às 18h o senhor presidente vereador Mauricio Bellaver assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes vereadores: Calebe Coelho, Clarice Baú, Cleonir Roque Severgnini, Davi André de Almeida, Edson Luiz Paesi, Eleonora Peters Broilo, Eurides Sutilli, Felipe Maioli, Gilberto do Amarante, Juliano Luiz Baumgarten, Marcelo Cislaghi Broilo, Sandro Trevisan, Thiago Pintos Brunet e Tiago Diord Ilha.

 

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Boa noite a todos. Declaro aberto os trabalhos da presente sessão ordinária. Dada a verificação do quórum informo a presença de 14 vereadores nessa sessão plenária do dia 21 de agosto de 2023; ausente o vereador Thiago Brunet. Solicitamos ao vereador Calebe Coelho, 1º secretário, para que proceda à leitura do expediente da secretaria.

 

EXPEDIENTE

 

1º SEC. CALEBE COELHO: Expediente de 21 de agosto de 2023. Ofícios – SMGG (Secretaria Municipal de Gestão e Governo): nº 172/2023 assunto: mensagem retificativa ao projeto de lei nº 26/2023; nº 173/2023 assunto: Projetos de Lei. Pedidos de Informação de autoria do Juliano Baumgarten: nº 77/2023 – solicita informações a respeito da obra do Food Park; nº 78/2023 – solicita informações a respeito da Estação Ferroviária Nova Vicenza. Pedidos de Providência de autoria do vereador Juliano Baumgarten: nº 173/2023 – assunto: Concerto passeio público em frente ao cemitério do Nova Vicenza; nº 174/2023 – assunto: Manutenção da Rua Florentino Perottoni, Bairro América; nº 175/2023 – assunto: Pintura e Limpeza de Rua; nº 176/2023 – assunto: Manutenção da Praça Matriz; nº 177/2023 – assunto: Reforço de pintura de faixa de segurança e manutenção de lombo faixa; nº 178/2023 – assunto: Manutenção da Rua João Barbosa no Bairro Belvedere. Indicação nº 58/2023 – de autoria do vereador Juliano Baumgarten; assunto: Implantação do Sistema Municipal de Participação Cidadã.  Era isso.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Calebe Coelho. Informo a chegada do vereador Thiago Brunet. convidamos para fazer parte da Mesa o senhor Pablo Barretti – presidente da AFADEV – e a senhora Débora Aranha Haupt – presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência – para explanar sobre a semana municipal de pessoas com deficiência. de imediato passo a palavra aos nossos convidados pelo tempo de até 30 minutos.

SRA. DÉBORA HAUPT: Boa noite. É uma honra muito grande estar aqui hoje podendo falar para os vereadores da nossa cidade, para as pessoas com deficiência que também se fazem aqui presentes e demais público presente também. nós estamos vivendo a 15ª semana municipal da pessoa com deficiência; um momento importante para refletirmos, pensarmos, conversarmos, levar o assunto realmente da acessibilidade das pessoas com deficiência para todos os lugares né da nossa sociedade e a Câmara de Vereadores pra nós é um local muito importante né. aqui é o aonde são pensadas as leis do nosso município e que nós Pablo gostaríamos muito de estar mais presente nesses momentos, a gente acredita que é importante que a gente pense em todos os processos né do município em todas as esferas que a acessibilidade esteja presente. isso pode ser desenvolvido de várias formas. nós estamos aqui representando hoje o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência né que tem todas as entidades representativas fazem parte desse conselho e também como entidades: eu como AMDEF, sou presidente da associação municipal de deficientes físicos, e o Pablo da AFADEV. então o nosso intuito aqui é justamente trazer um pouco desse olhar né, nos colocar também à disposição da Câmara de Vereadores para que a gente possa pensar juntos em acessibilidade em projetos sempre né, não é nem agora na semana né, a gente traz essa pauta nessa semana, mas a ideia que que possa perdurar para sempre né. acho que é um assunto que não pode deixar de fazer parte da nossa sociedade. Fala aí Pablo.

  1. PABLO BARRETTI: Boa noite pessoal é um prazer estar aqui na casa do povo. Boa noite aos senhores vereadores, boa noite as senhoras vereadoras, a minha colega Débora; é um prazer imenso estar ao lado né da Débora e a gente vem sempre lutando e “brigando” que as coisas para as pessoas com deficiência que elas tenham algumas mudanças. e hoje nada mais nada menos e não tão diferente eu costumo sempre quebrar alguns protocolos então eu vou pedir e se os senhores vereadores e as senhoras vereadoras aceitarem eu trouxe 15 vendas para vocês colocarem nesse momento que nós vamos estar falando aqui com vocês. pode ser senhor presidente? O senhor que manda.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Pode, pode ser.

  1. PABLO BARRETTI: Então Maga, por favor, entrega a venda para os vereadores aí depois a gente continua as nossas falas.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Então Pablo nós vamos ficar então em 14 vereadores vendados e o secretário vereador Calebe, que ele já tá craque nisso, ele vai ter que controlar o tempo tá bom então ele vai ser o nosso juiz aqui.

  1. PABLO BARRETTI: Aí viram como a dificuldade imensa né. Nós podíamos ter um relógio que fala né, mas tudo certo é só para entenderem um pouco do processo que a gente passa. Nós temos que ter sempre algum amparo mesmo tendo alguns equipamentos, mas a gente precisa né uns dos outros. Mas então pessoal para quem não tá enxergando quantos dedos eu tenho aqui? Desculpem a brincadeira, obrigado por aceitarem tá. então nós vamos falar um pouco da nossa semana municipal da pessoa com deficiência né que começou, no domingo nós tivemos a missa, e aí a Débora vai me ajudar e nós vamos colocar para vocês. a gente veio com o intuito de falar nossa programação que é uma semana que acontece para nós deficientes e não seria só essa semana, mas é todos os dias a importância da pessoa com deficiência, a inclusão, seja ela na escola seja ela no mercado de trabalho seja ela na sociedade. então a importância seria todos os dias. mas essa semana é uma semana que marca aonde que a gente então faz muitos eventos para estar mostrando o que que as entidades com pessoas com deficiência no nosso município estão executando tanto AMDEF, APAE, AMAFA, AFADEV, AFUSME – que ela não é entidade hoje constituída, mas nós temos AFUSME e a AFEST também. e temos hoje né a Débora Gasperin que está no pró-saúde que tá tentando também agora fazer com que o município ou que os surdos do município se organizem e criem então uma entidade para as pessoas surdas aqui no nosso município. então passamos para a semana da pessoa com deficiência.

SRA. DÉBORA HAUPT: Exatamente. Vamos lá. importante aqui uma um parênteses né: a acessibilidade ela não é feita só de rampas e de banheiros acessíveis. para as pessoas que têm deficiências sensoriais como é o caso né da visão e da audição, principalmente, a acessibilidade comunicacional ela é essencial. quantas pessoas aqui hoje todos nós postamos milhares de vídeos nas nossas redes sociais, milhares de imagens sem nenhum tipo de acessibilidade. Então o Pablo ele vai pegar o celular dele e ele não vai conseguir identificar absolutamente nenhuma imagem que for colocada sem ter acessibilidade comunicacional. a mesma coisa uma pessoa surda que for visualizar um vídeo que não tenha legendas; e se essa pessoa surda ela não for alfabetizada porque tem pessoas surdas alfabetizadas tem pessoas surdas que só são letradas/alfabetizadas em libras então essas não vão entender nem as legendas elas precisam da tradução em libras. então aí vai mais um né uma vamos dizer assim um ponto para pensarmos né o quanto a gente produz de conteúdos que não são acessíveis às pessoas com deficiência. Bom, falando sobre a nossa semana nós tivemos então a missa de Ação de Graças que abriu a semana no sábado, tivemos hoje a 3ª caminhada da inclusão – foi um momento muito bacana, caminhamos pelo centro da cidade com o apoio da brigada militar com o apoio da secretaria de trânsito -e nos reunimos em frente a AFADEV com uma finalização muito bonita com o Alexandre Battisti que cantou para gente tocou para gente lá. E lembrarmos então da importância pensarmos também na acessibilidade nas nossas ruas né, de falarmos sobre esses assuntos para que as pessoas parem e olhem quantos nós somos né; e nós éramos poucos ali perto do da quantidade de pessoas com deficiência que nós temos em Farroupilha. então foi uma uma um momento de chamar atenção das pessoas na cidade. estamos aqui agora nesse momento né então tendo essa oportunidade de falar para vocês, amanhã teremos uma oficina sobre transtorno do espectro autista na AMAFA que vai acontecer durante a tarde. importante também frisar que toda essa programação ela tá disponível nas redes sociais, nos jornais, nas rádios, nas TVs, tá tudo sendo amplamente divulgado né então as pessoas também podem procurar as entidades para saber detalhes sobre a programação. depois na quarta-feira teremos uma capacitação sobre BPC e cadastro único; é muito interessante e muito importante essa capacitação porque o BPC, enfim, e o cadastro único é a porta de entrada para as políticas públicas para as pessoas com deficiência. então é um momento bem importante para as pessoas poderem se informar e saber como funciona para que as pessoas com deficiência tenham acesso aos benefícios né. teremos as oficinas de goalball da AFADEV na quarta de manhã e na sexta-feira à tarde; o bingo beneficente da APAE que eu vi a Nata chegando né Nata, super importante o bingo já é tradicional da semana da pessoa com deficiência; então à noite na comunidade luterana. no dia 24 os nossos CRAS estão fazendo um mutirão para cadastramento e atualização do cadastro único. também um momento super importante como eu já falei é o a porta de entrada para as políticas públicas;. Então realmente é um momento importante se alguém que estiver presente aqui precise fazer essa atualização que entre em contato com os CRAS para poder fazer o agendamento dessa visita, quem não pode ir até o CRAS pode ligar que o CRAS vai até a casa daquela pessoa com deficiência para poder fazer então esse cadastramento e/ou a atualização. E na sexta-feira temos um evento importantíssimo que temos a honra né Pablo de dizer que nós estamos fazendo então a 1ª conferência municipal dos direitos da pessoa com deficiência; que vai acontecer das 13h às 17h no auditório da UCS no campus Farroupilha. Haverá também transporte gratuito para o evento. e muito importante também as pessoas que quiserem fazer a sua inscrição podem entrar em contato 99917-6903 – que é o celular da assistência social – para solicitar a sua inscrição ou também, se não tiverem como fazer a inscrição, na hora as inscrições também estarão sendo feitas. No sábado temos um programa no Espaço Livre onde vamos também falar sobre diversos assuntos importantes relacionados ao conselho, as entidades e as pessoas com deficiência. E na segunda-feira faremos o nosso primeiro mutirão de acessibilidade do aplicativo Biomob; nós já estivemos aqui há anos atrás antes da pandemia falando sobre esse assunto. Estamos através do Conselho mobilizando um grande censo da diversidade em Farroupilha, isso é uma coisa muito importante porque nós hoje não temos; temos os dados do IBGE né hoje estima-se 8% da população com alguma deficiência, mas como eu tenho frisado sempre que eu tenho a oportunidade eu quando recebi o censo na minha casa respondi o questionário simplificado onde eu não pude dizer que eu sou uma pessoa com deficiência. apenas 10% da população respondeu o questionário completo. eu não conheço nenhuma pessoa tenha uma deficiência que tenha respondido este questionário, ou seja, não sabemos não temos uma um uma real noção de quem são essas pessoas aonde elas estão. então essa nossa proposta do Conselho é justamente para que nós possamos fazer um retrato de quem são essas pessoas com deficiência, onde elas estão para que a gente possa pensar em políticas públicas que sejam assertivas né e que a gente possa otimizar os recursos públicos nesse sentido; além de fazer um grande raio-x da acessibilidade no município. Então com esse mutirão nós vamos aí fazer uma busca nas ruas centrais da cidade já identificando como está como estão as calçadas, como estão as rampas, como está o comércio, como está o serviço, sempre com uma intenção educativa então estaremos distribuindo cartilhas de acessibilização. e todos os locais que forem acessíveis vão fazer parte do aplicativo Biomob; esse aplicativo ele é gratuito então as pessoas vão poder baixar esse aplicativo no celular e saber quais são os locais em Farroupilha que tem acessibilidade. e por último encerrando então a semana nós teremos uma roda de conversa com arquitetos e engenheiros sobre o selo de acessibilidade. então a própria Câmara de Vereadores faz parte do comitê municipal do selo de acessibilidade, nós estamos iniciando com esse trabalho que também tem o intuito de incentivar aqueles locais que cumprem as leis e oferecem acessibilidade para as pessoas com deficiência. durante a semana da pessoa com deficiência está havendo também dentro das escolas municipais um trabalho – ‘nossas atitudes de acolhimento’ – que está sendo trabalhado então dentro com os estudantes do município a questão da semana da pessoa com deficiência. Pablo tá contigo.

  1. PABLO BARRETTI: Voltando então como nós fizemos parte do conselho da pessoa com deficiência nós viemos hoje aqui também buscar uma parceria da casa/dos vereadores; alguns eu já tive a oportunidade porque eu assisto lá no YouTube, acompanho vocês pelo YouTube, e aí quando sai algum projeto eu busquei sempre contatar com alguns vereadores – posso até citar três vereadores: foi o Maioli o Juliano e o Roque – no momento que eles fizeram algum projeto estavam encaminhando e eu disse “oh pensa no projeto também para os outros deficientes, vamos ampliar esse leque”. E aí eles fizeram uma busca melhorada no projeto né e até o Roque apresentou um projeto de uma pracinha e ficou bem bacana que daí ele buscou a APAE, AMAFA, conversou com a Debora e aí a gente foi ampliando. então a gente vem buscar essa parceria de quando vocês votarem algum projeto aqui na Câmara quando surgir alguma coisa de sinaleira sonora que a um requerimento que vão botar sinaleira sonora lá no bairro Primeiro de Maio. Acho que teve na época lá perto do CNEC que o Juliano comentou e eu disse “Juliano já bota lá no requerimento que ela seja sonora, acessibilidade comunicacional”. então a gente veio aqui com o intuito de frisar e deixar isso, reforçar com vocês, que quando pensarem em algum projeto com alguma pessoa com deficiência não pensar, vamos dizer, lá só nos autistas no pessoal da APAE só nos cegos só nos cadeirantes. porque hoje se vocês vocês olham para nós, claro vocês vereadores agora no momento estão vendados né, mas vocês conhecem eu e a Débora vocês olham para nós a nossa deficiência é aparente, mas nós também temos pessoas que têm deficiência e elas não são aparentes. e para nós o que que nós necessitamos? a arquitetura que ela seja diferente né. Ah, vou plantar qualquer árvore? quando vem um projeto eu vou analisar aquele projeto será que posso plantar essa árvore? quando eu vou construir um prédio a calçada eu vou fazer daquela maneira? hoje se eu falasse para vocês que o piso tátil tá tudo errado na cidade vocês achariam que estou falando errado? Sabe por que é errado? porque o piso não é amarelo. a pessoa com baixa visão não vai conseguir utilizar; e muitas vezes quando ele é feito né ele é colocado da maneira errada. mas, enfim, ele tem o relevo já serve para mim que é cego, mas o baixa visão já não contempla. um edifício, existem muitos edifícios com porta de garagem no centro da cidade que não tem mais aquele bip para avisar que tá fechando/abrindo a porta. então pensar em alguns projetos nesse sentido que ajudam nós a se tornar ainda mais independentes do nosso município. O Maioli trouxe uma proposta aí de uma cadeirante uma vez e eu convidei ele e ainda não tivemos oportunidade de saímos juntos, mas eu queria mostrar porque ele trouxe para essa Casa aqui falando como é que era o acesso dessa cadeirante e aí ele colocou: será que nós poderíamos como Casa ou com fazer alguma lei de parceria com o município? eu acho que se consegue. Se nós darmos as mãos eu acho que a inclusão ela tem que ser universal. então nosso intuito hoje à noite também veio fazer essa parceria com vocês. qualquer projeto que vim mesmo que não tenha a ver com deficiência, mas eu vou dar uma olhada lá: ah, vou fazer a rua tal, mas contempla calçada? vamos ver como é que tá esse projeto: será que está certo esse piso tátil, será que tem a rampa adequada? então analisar um pouquinho mais; esse é o intuito de parceria não é nem um puxão de orelha tá. puxão de orelha é outro momento pessoal. a gente veio buscar essa parceria com vocês porque a gente sabe que aqui vocês estão aqui e tentam fazer o melhor para o nosso município. e como é bom assistir vocês de vez em quando dá umas brigas lá boas/interessantes e a gente gosta de estar assistindo tá. sei que vocês brigam naquele momento, mas depois vocês estão todos juntos e acho que isso faz parte da Casa faz parte do município faz parte da Câmara de Vereadores. Senão nós não estaríamos aqui hoje.

SRA. DÉBORA HAUPT: Exatamente. e talvez fique aqui uma ideia uma sugestão: eu acho que Farroupilha tá hoje já uma cidade grande né talvez seja o caso de pensarmos em criar uma coordenadoria ou uma secretaria de acessibilidade né que possa atuar em todo em todos os vamos dizer âmbitos né do município em todos os projetos, que ela possa ser consultada, que ela possa atuar realmente. existem muitas muitas muitos detalhes muitas questões importantes para as pessoas com deficiência e que muitas vezes acabam também contemplando pessoas que não têm deficiência, mas que também utilizam de recursos né. Por exemplo, uma pessoa idosa que já não enxerga mais tão bem ela também se beneficia dos recursos de acessibilidade comunicacional né; uma pessoa que fica idosa e também não escuta mais tão bem né, a nossa população está envelhecendo. então a gente precisa pensar num âmbito maior né talvez não seja só para os 8% das pessoas com deficiência talvez já seja para 20 para 25% da nossa cidade, é muita gente. Então acho que momento da gente pensar sim em algo que seja maior né. acho que Farroupilha já está num porte que precisaria de algo nesse sentido.

  1. PABLO BARRETTI: Comentando sobre um, projeto PL 28, acho que já veio para a Casa já passou pelo pelas comissões; obtivemos a resposta que de repente vai demorar mais um pouquinho, mas é um projeto bacana que eu vim eu tive a oportunidade de vir aqui conversar com os vereadores numa salinha ali e pedir a paciência e expliquei para os vereadores que é um projeto que eu venho juntamente com o conselho lutando há um bom tempo que é o nosso ‘passe livre intermunicipal’. então ele vai ter que dar uma breve paradinha pelo que eu entendi porque a nossa lei orgânica está tendo alguns conflitos ali, mas diz que essa coisa se resolve rápido; já sei que alguns já analisaram vão analisar e que o debate seja bom. e isso vem só ajudar na nossa acessibilidade. Porque hoje se eu sair da minha casa e eu vim para o centro eu não tenho acessibilidade nenhuma. Se eu tivesse o transporte público ele seria ferramenta dessa acessibilidade porque no centro eu praticamente quase ando sem Bengala né se fosse analisar e se alguém quiser dar uma volta comigo, já teve dois vereadores que tiveram oportunidade ou três já deram uma volta comigo com as vendas para ver como é que a nossa acessibilidade. então no centro eu ando me viro super bem, mas se eu viesse da minha casa hoje para o centro da cidade a pé, que é do bairro Centenário antiga tenda dos Dossin lá no Esplendor e Dona Otília, eu acredito que eu demoraria uma hora e meia ou meio-dia para vir. porque se eu na primeira quadra que eu vou andar que eu vou chegar na esquina já vai ter o asfalto lá o retorno da antiga Faster e não passa ninguém e aí para mim atravessar aquela rua. Então eu ficaria parado ali porque nem tem como atravessar né. já no centro tem algumas ruas que eu atravesso só de ouvido, mas são ruas pouco movimentadas; eu não vou me arriscar lá no asfalto. Então é um projeto que vem contemplar isso. eu penso naquela pessoa do interior na pessoas do bairro que não tem esse acesso e aí foi com esse intuito que eu vim com essa ideia com esse projeto que hoje é o PL 28 que é o passe intermunicipal, entre outras coisas né burocracia dos documentos que tinha. então é uma parceria que já tá aí e que vocês analisem bem e que esse projeto dentro de um mês aí tenha um grande êxito.

SRA. DÉBORA HAUPT: A gente fala muito do da liberdade de ir e vir né então é isso aí a gente precisa também de toda essa estrutura. Bom, eu também eu da minha casa nem pensar ônibus porque eu moro no Desvio Blauth, a linha de lá não tem acessibilidade nenhuma né.

  1. PABLO BARRETTI: Se vim, é um ônibus de manhã e de tarde.

SRA. DÉBORA HAUPT: Ah, sim, fora isso. então realmente assim a gente sente isso bastante né. Acho que são pautas bem relevantes. de minha parte é isso, não sei Pablo.

  1. PABLO BARRETTI: Eu também, da minha parte também era isso que eu queria colocar para vocês e obrigado pela oportunidade. Pessoal, podem tirar a venda agora tá podem olhar para nós.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Agora que vai as perguntas?

  1. PABLO BARRETTI: Ah tá, então tu quer deixar nas perguntas; tu quer que eles catem o microfone? Vamos ver se eles acham. Boa presidente.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Muito obrigado aos nossos convidadas. E de imediato eu passo a palavra nossos vereadores pelo tempo de 3 minutos e depois os convidados terão 3 minutos para responder. A palavra com quem? Com a palavra o vereador Amarante. Vereador Amarante, com a palavra.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Na verdade presidente eu estava procurando o microfone aqui. então eu quero aqui saudar o Pablo que estão falando aqui essa noite de uma dificuldade que nós aqui estamos sentado né nós não estamos nós não estamos caminhando, nós não estamos saindo do lugar então para nós aqui até está de certa forma fácil estar com a visão tapada. eu quero dizer Pablo que eu tenho falado muito aqui nessa Casa em relação aos passeios públicos principalmente nas ruas com maior trafegabilidade. recentemente nós estamos fazendo aqui a Rua Veneto da qual foi solicitado para que fizesse passeio público e até o Executivo foi atrás e tá executando, porque ali também é uma rua com bastante trafegabilidade. Mas eu poderia citar aqui, por exemplo, a Papa João XXIII que eu sei que até repente, que não, faz parte do percurso de outras pessoas que tem trechos que não tem passeio público né e tem trechos que tá lá com raízes aonde seria para estar com o passeio público. e a dificuldade que é enfrentada por vocês no dia a dia também como foi citada as pessoas que vão tendo mais idade nós estamos ficando uma cidade mais idosa/idoso e começa a enfrentar essas dificuldades no próprio na própria questão da visão/na questão do andar, nós vamos perdendo né alguma sensibilidade do qual hoje ainda se tem e isso dificulta. porque já encontrei pessoas com fraturas, enfim, bem expostas porque se feriram no buraco da calçada. Até nem estou falando ainda da falta dos tachões, enfim, de todo o processo que tem que ser montado. mas da dos relevos nas calçadas nas calçadas às vezes com limos né e que temos que ficar atento a isso. porque às vezes você desliza por mais que você já tem toda a dificuldade essas pessoas deslizam acabam caindo acabam se machucando isso atrapalha. até diria que dias atrás o Marcelo lançou aqui o selo da ‘o amigo da mulher’ e nós poderia aqui lançar o ‘selo do amigo do deficiente’. Que é uma proposta que seria também vir a fomentar para que os setores o nosso comércio como um todo tenha esta visão né. Você citasse uma coisa, só para terminar senhor presidente, bem importante a questão dos portão; eu não tinha me dado conta disso porque não tem. e olha o quanto é importante o barulho né a sinalização através de ter um aviso para vocês que para nós é o tino ali no dia a dia que não conseguimos enxergar essa dificuldade. muito obrigado senhor presidente.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: A sua pergunta vereador Amarante?

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Pablo, em relação aos portões que me chamaram atenção aí do do da, o que que você sugere que nós tenhamos que fazer junto aos órgãos públicos para que seja garantido esta este sinal através daí do sinal de ouvido, enfim, do som que tem que ter.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Amarante. Com a palavra nossos colegas.

  1. PABLO BARRETTI: Então vereador Amarante, existem alguns portões e você vai perceber eu posso te dar um aí, o prédio da 20, que ele tem um sinal além daquela luzinha piscando que é para pessoa surda saber que a porta tá sendo se abrindo ou fechando, ele vai começar a fazer um bip para avisar que ela tá abrindo ou fechando; ou também podemos citar ali a fruteira do a Ortafrutti a gente em seguida passa por ali e ela funciona. Então tem que ter esse sinal sonoro. existe na legislação na NBR ou tem que ver se, eu não lembro se no município tem uma legislação, que diz sobre isso; mas existe alguma coisa dizendo que é obrigado quando tem portas de garagem no passeio público que exista esse sinal sonoro. Então tem que dar uma olhada na legislação como é que ela está e, se ela está lá, então tentar começar a aplicar ela e que a fiscalização comece a trabalhar nesse sentido; então a fiscalização do próprio município quem sabe a primeira autuação, segunda atuação daí, enfim, aí a exigência do município para que isso se torne mais seguido né que essas portas de garagem funcionem nesse sentido que seria o interessante para nós com a deficiência visual.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado Pablo. Com a palavra o vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente, senhores vereadores e demais pessoas presentes. cumprimentar aqui a Débora e o Pablo e em nome deles cumprimentar todas as pessoas que acompanham aqui e também as entidades aqui AFADEV, AMDEV, APAE, AMAFA e não sei se tem mais alguma aí. Dizer que estamos muito felizes também por conta da proposição que fizemos da criação de uma praça sensorial no município de Farroupilha e agradecer também pela imediata e importante participação dessas entidades na elaboração desse documento; esse documento foi fundamental para que nós pudéssemos aprovar que na Câmara e encaminhar como sugestão ao poder público municipal. Tenho notícias que há algumas questões em andamento, depois pode ser confirmado por algum vereador de situação da implantação desse projeto. Então acho que isso é importante porque ele é fruto de uma demanda dessas organizações dessas entidades que representam as pessoas com deficiência. a Débora falou uma coisa bastante importante que é a questão do censo né, que 10% das pessoas que responderam o censo, que foi pouco né também em termos de abrangência do censo, houve certamente diversas dificuldades para acessar todas as pessoas do Brasil, mas que apenas 10% dessas pessoas responderam o censo de forma completa né e não simplificada. e quando é de forma simplificada obviamente não abrange a todas as questões que poderiam constar nessas informações e portanto fica capenga né. então certamente o governo repensar o IBGE repensar essa fórmula para que tenha ali toda a inclusão da leitura precisa da situação, inclusive das pessoas com deficiência. a outra questão que eu acho importante também colocado que eu acho aqui que foi pela Débora também que é a participação dessas entidades e das pessoas com deficiência nos programas sociais quer seja ele a nível federal, estadual ou também em nível municipal; além de ter a participação obviamente ter a criação de um departamento Pablo que possa contemplar essas políticas públicas para as pessoas com deficiência. e eu digo mais a gente tem debatido em muitas vezes o quanto que é importante as entidades; entidades de classe, entidade organizacional, entidades representativas, as religiões, tudo é importante, mas nada tem mais força do que um mandato seja ele na Câmara de Vereadores, na Assembleia Legislativa, no Congresso Nacional ou no próprio Poder Executivo. e eu me esforcei aqui enquanto que havia fala de vocês para lembrar se eu conheço alguma pessoa que ocupa algum cargo de confiança no governo que são representativas que tenha que seja uma pessoa portadora de deficiência ou uma pessoa com deficiência melhor dizendo e não lembro. então eu creio que temos que fazer um esforço, para concluir senhor presidente, temos que fazer um esforço para que essas pessoas possam estar representadas no governo, possam ter departamentos e que sejam comandado por pessoas que tenham deficiência. e mais que a Câmara de Vereadores também tem que ter uma cadeira de vocês aqui, vocês tem que agora no pleito municipal do ano que vem participar da política e tem um mandato aqui, mandato que represente as demandas e as pautas de vocês. porque nós estamos aqui a 30 minutos com uma venda e poderíamos estar aqui impedido de qualquer uma outra facilidade, mas hoje nesse momento é de enxergar e a gente nota o quanto que é difícil. a gente até pode imaginar, mas quem sente no dia a dia é que vai ter a capacidade de melhor representar aqui. então eu pergunto se há essa possibilidade de construir isso: uma política pública municipal que vocês possam coordenar um departamento ou até mesmo ocupar uma cadeira aqui nesse legislativo municipal.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Roque. Com a palavra nossos convidados.

SRA. DÉBORA HAUPT: Bom Roque, a tua colocação é bem pertinente. existe uma frase que foi pensada em uma das assembleias da ONU que diz ‘nada sobre nós sem nós’. então a participação das pessoas com deficiência é essencial realmente, é como tu diz vocês podem estar vendados agora, mas a vivência né é que realmente vamos dizer assim nos dá essa até esse poder de fala né o lugar de fala da pessoa que vive determinadas situações né. então acho sim que é super importante. penso que deve se pensar uma forma sim né de isso acontecer assim como acontece dentro do conselho; então o conselho ele é super representativo mesmo das entidades porque essa semana alguém me dizia ‘ah tem que cuidar porque no conselho geralmente só participam as secretarias e as entidades vão pouco e no fim acaba não funcionando’. no nosso conselho é ao contrário quem está lá nas cadeiras todos os dias são as entidades. Então acho que podemos pensar em algo maior né que possa realmente ter uma efetividade nesse sentido para que todas as entidades sejam representadas né; eu nem digo assim um de nós talvez numa cadeira aqui, mas nós pensarmos em algo que possa ser acima de qualquer partido acima de qualquer mandato, que seja algo permanente né e que possa contribuir nesse sentido.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado a convidada. Com a palavra vereador Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, colegas vereadoras/vereadores, cumprimento especial a todos os cidadãos/cidadãs que se fazem aqui presentes nessa noite, imprensa, a Débora, o Pablo, enfim, todas as outras pessoas que representam a entidade. Literalmente Pablo tu nos trouxe o exercício da empatia, nos colocar no lugar do outro, estamos a pouco tempo que nem falava o meu colega vereador Roque e é algo muito desafiador então tu imagina para quem convive todos os dias todos os momentos. E isso faz o quê? Mais um chacoalhão e reforçar as percepções e muitas das coisas que nós ouvimos que chamam e vão continuar chamando a atenção que nem o caso que o meu colega vereador Amarante citaste: o sonoro nas questões das garagens. Tu passa tu escuta aquele barulho onde que tem e tu não consegue fazer essa conexão essa junção e hoje te ouvindo perfeito. Ao longo desses dois anos e oito meses eu tentei trabalhar com algumas questões, nós conseguimos aprovar então dois projetos que foram da minha autoria: o selo empresa inclusiva que a ideia é o que? Oportunizar a inserção no mercado de trabalho com empresas que venham a contratar PCDs para fazer com que essas pessoas além de serem incluídas se sintam valorizados e tenham uma oportunidade. A questão da semana do autismo então nós discutimos inúmeras questões desde o selo de acessibilidade de inclusão que foi falado, que foi uma parceria com a AFADEV, que se passou esse convênio aqui pela Câmara nós aprovamos, foi unânime, somos parceiros somos favoráveis. E que bom Pablo/Débora que vocês continuem nos orientando que vocês continuem trazendo esse outro olhar quando a gente não o tem. Então quero parabenizar pelo desenvolvimento dessa semana, enfim, das atividades. E o meu questionamento ele é, hoje, qual que seria o principal ponto, são vários né, mas qual que seria o ponto nº 1 para poder melhorar a acessibilidade e a inclusão na nossa cidade. Muito obrigado.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Juliano Baumgarten. com a palavra nossas convidadas.

  1. PABLO BARRETTI: Duas colocações ne no final eu faço eu respondo a o questionamento do vereador. tu falou do selo de acessibilidade e da inclusão da pessoa no mercado de trabalho. eu vou comentar um pouco sobre mim: eu fui ser presidente da AFADEV porque eu não aceitei um emprego. Por que que eu não aceitei esse emprego? Cheguei, fiz a entrevista numa empresa da cidade e aí a pessoa fez todo o questionamento que tinha e eu comento sempre isso nas reuniões do Conselho quando tem pessoas novas e aqui eu acho bem oportuno também de fazer seu comentário. então eu respondi tudo que tinha e daí depois eu pedi posso fazer uma pergunta e ela disse sim; eu vou viver na produção da empresa? Sim. então é o meu objetivo, meu objetivo é crescer dentro da empresa e ter outras oportunidades; não almejar um cargo de chefe ou outra coisa assim, mas não ficar sempre naquela mesma função. E aí eu não aceitei esse emprego. passei a continuar recebendo meu salário de aposentado por invalidez e fui para a AFADEV neste ano de 2008 que entrei como presidente e fazer o trabalho voluntário que faça até hoje; e lá nessa empresa tenho um colega meu com deficiência, que eu disse: posso indicar ele? ‘Pode’. E ele tá até hoje na empresa, mas ele vive naquele cargo da produção. então muitas vezes a empresa também tem que ver o crescimento; até o meu trabalho da faculdade foi em cima disso que eu fiz no meu TCC no Instituto Federal. respondendo à pergunta: eu acho que a fiscalização ajudaria bem mais na questão de acessibilidade, não só no nosso município tá é em todos, é sempre a mesma tecla acho que um pouco mais de fiscalização de todas as partes eu acho que a acessibilidade ela seria muito maior para nós.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado ao nosso convidado Pablo. E com a palavra o vereador Calebe Coelho.

VER. CALEBE COELHO: É muito importante que nós possamos ajudar da forma que for possível né em todos os aspectos e já há algum tempo estamos conversando sobre isso né Pablo e no dia 22 23 de agosto de 2022 foi protocolado nesta Casa então esse assunto com relação a praças com acessibilidade. e Rose por gentileza coloca as fotos. estive hoje então conversando com o Executivo e já estamos trabalhando na implantação de 3 praças com acessibilidade; nós podemos ver aqui na imagem, os amigos que podem ver as imagens que a praça da prefeitura ela tinha problemas de alagamento foi toda cavoucada e foi construído então um concreto para que possa ser colocada essa praça com acessibilidade para que todas as pessoas possam fazer uso né. então é muito válido essa solicitação de vocês porque aí sim nós percebemos que quanto mais vocês nos falam e pressionam né as coisas começam a acontecer. Então essas praças estarão acontecendo em frente à prefeitura, ali onde tem o Coreto também e também lá no Parque dos Pinheiros a princípio né; são praças cercadas para que as crianças possam ter segurança né e toda condição de ter uma vida o mais perto do normal possível. então é uma notícia que a gente fica feliz de poder estar divulgando aqui. e a pergunta então é para onde nós poderíamos expandir né. eu gostaria que vocês depois que vocês pudessem conhecer essas praças nos sugerirem né situações que a gente possa melhorar ou mudar e depois disso nos orientarem sobre as mudanças que a gente pode fazer e principalmente para onde né. a gente sabe que tem bairros que são grandes, mas vamos precisar de vocês. então acredito que podemos contar, seria essa nossa pergunta né, se vocês podem nos auxiliar depois a melhorar ainda mais essas praças e abrir para outros lugares. Obrigado.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Calebe Coelho. E a palavra está com nossos convidados.

SRA. DEBORA HAUPT: Ah, com certeza as entidades eu tenho não tenho dúvida que terão o prazer de auxiliar né e de olhar esses projetos né. Foi assim quando foram feitas outras outros projetos em Farroupilha foram levados para o conselho nós analisamos juntos sugerimos porque nem sempre é nem sempre não geralmente não é pela falta de vontade ou pela falta de, enfim, por uma questão de intenção e sim pela falta de conhecimento e de vivência né que acontecem em determinados erros. E que a gente vê às vezes coisas que a gente diz assim tu enxerga uma vê ali uma um piso tátil que dá num poste né Pablo. Acontece. quantas vezes né já se viu coisas do tipo. então com certeza vai ser um prazer. e eu penso que nós precisamos e isso é uma exigência inclusive federal criar em Farroupilha uma rota que seja acessível, ou seja, uma pessoa que sai do centro que ela consiga chegar até os bairros, pelo menos até um ponto chave né. então que ela consiga pegar um ônibus que ela consiga circular pelas áreas centrais, que ela consiga ter acesso aos serviços básicos né, os serviços públicos todos precisam ter acessibilidade. Então eu acho que é o que o Pablo disse a “fiscalização” é nós pensarmos dentro de cada empreendimento de cada serviço público se o nosso serviço está acessível. Porque a lei existe, a lei existe só ela não é cumprida. Então eu acho que é essa é a ideia assim, é realmente a gente pensar no essencial né, o mínimo vamos dizer assim, que nós precisamos. Lógico que o lindo seria o acesso a tudo né, esse seria o ideal, mas eu penso que começando né pelo essencial a gente tem como melhorar e muito.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado a nossa convidada Débora. E com a palavra o vereador Tiago Ilha.

VER. TIAGO ILHA: Senhor presidente, eu gostaria de fazer o uso da Tribuna e com ajuda do vereador que está enxergando chegar até lá.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Na tribuna o vereador Tiago Ilha. E já passa se batendo aqui também.

VER. TIAGO ILHA: Veja só senhor presidente que nem a nossa casa municipal está preparada para tal né; quando o vereador Calebe mostrava, obviamente que nós não enxergamos, e nós mesmos não estamos preparados para nos comunicarmos, vivermos, estarmos e sentirmos a vida de quem tem necessidades especiais. nós estamos falando, falo na pessoa nós porque nós estamos aqui não é eu ou outro colega todos nós estamos. Pablo, obrigado por fazer esse vereador se permitir essa experiência incrível de ter esse grau de deficiência e se colocar na condição das pessoas.  A forma do espelho é sempre que mais me impressiona porque é aonde que nós que estamos aqui Débora assumindo um cargo público precisamos sentir, independente de termos a deficiência nós estamos com um mandato e nós precisamos fazer a nossa parte. então eu queria primeiramente dizer que eu vejo a necessidade de criar uma secretaria municipal para que ela possa pensar no seu ângulo de contexto de agenda que coloca a nossa cidade a ser uma cidade inclusiva, que tenha a mínima condição de que todos aqueles que têm qualquer necessidade especial possa viver na nossa comunidade. eu nem sei se serei candidato a qualquer cargo, mas certamente estarei participando do pleito municipal e quero dizer para ti Débora que essa a partir desse momento será uma pauta minha no próximo pleito eleitoral de ter sim uma secretaria que pense porque é muito mais do que o departamento, é uma secretaria que necessita ter para pensar como o âmbito no coletivo. e desse sentido vai ao meu questionamento para vocês pedindo e solicitando qual seria a importância de ter uma secretaria totalmente voltada a pensar o futuro da nossa cidade no ponto de vista de acessibilidade. e com a permissão dos colegas aí retorno com ajuda do meu colega Calebe ao meu lugar. Obrigado.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Tiago Ilha. e a palavra com nossos convidados. Som para o Pablo.

  1. PABLO BARRETTI: Então vereador, respondendo a vossa pergunta: foi um dos temas na nossa conferência aonde que junto com a Débora e nós da AFADEV nós então demos a ideia de criar um departamento porque a gente viu que em Caxias do Sul, outros municípios próximos também, acho que Bento Gonçalves existe um departamento de acessibilidade não é nem uma secretaria; se for uma secretaria como o vereador colocou seria melhor ainda né. Mas tendo já um departamento ele auxiliaria lá na questão do planejamento, na questão da saúde, em todas as outras secretarias ela seria um suporte para isso; até aqui na Câmara de Vereadores essa secretaria poderia estar auxiliando. Então esse departamento auxiliaria em todos esses sentidos e aí nós poderíamos falar que essa secretaria ajudaria tanto na parte arquitetônica, comunicacional, atitudinal; e quanto bom seria, que o vereador Roque colocou, se tivéssemos uma pessoa com deficiência trabalhando nesse departamento, que seria o ideal.

SRA. DEBORA HAUPT: É isso aí Pablo. é uma necessidade, acho que hoje a nossa sociedade entendeu já que a acessibilidade é algo importante né. Há anos atrás se falava muito pouco disso hoje se tem essa real noção e realmente acredito que Farroupilha poderia melhorar muitíssimo né se tivesse essa oportunidade de ter um departamento, enfim, uma coordenadoria não sei o que que seria o ideal, secretaria, enfim, para poder colaborar né em todos os sentidos.

  1. PABLO BARRETTI: O que a gente pensa lá na educação, só para complementar então e finalizar, lá na educação nas escolas esse departamento poderia estar ajudando a secretaria de educação para alguma coisa; existe hoje no município duas máquinas Braille e aí quem sabe essa esse departamento tem um deficiente visual que tá lá no Primeiro de maio, esse departamento vai deslocar para lá vai ter um trabalho um serviço itinerante. Porque hoje se tu pensar numa pessoa que se ela um profissional na escrita/leitura braille não precisa ter um em cada escola, mas sim se tivesse uma pessoa que faz um trabalho itinerante. tem um cego que tá lá no Primeiro de maio vai lá no primeiro de maio, ele tá lá no Cinquentenário ela se desloca lá; então ela estaria dando esse suporte e quem poderia estar auxiliando nisso é esse departamento como outros, enfim, isto.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado aos nossos convidados. E com a palavra o vereador Sandro Trevisan. Os assessores teriam que ficar meio por aí

VER. SANDRO TREVISAN: Mas daí não vale. obrigado senhor presidente, senhores vereadores/senhoras vereadoras, público presente. cumprimentar o Pablo aqui da AFADEV, a família AFADEV que eu sei que está presente aqui; cumprimentar também a Débora. obrigado pela presença de vocês aqui hoje. O Pablo trouxe mais uma daquelas propostas que ele tem para fazer com que a gente entenda a realidade de muitas pessoas né. Eu sempre espero que quando que chama o vereador vai direto pega o microfone e hoje foi difícil. e falar sobre a importância desse assunto e definir algumas coisas e comentar sobre alguns detalhes. o projeto nº 28 que tá na Casa ele é mérito do Pablo, é um projeto que vem a beneficiário vem desburocratizar ele vem a fazer com que diminua a dificuldade para se conseguir passagens, para que se possa ter acompanhantes de quem precisa do serviço público de transporte. então uma série de benefícios aí e o Pablo já conta com todos os vereadores e aqui a gente está sensível ao projeto Pablo e com certeza ele vai ser aprovado com unanimidade ajustando os detalhes que se precisa ajustar. outra coisa que eu vejo ser interessante é o fato de que Débora né falou a respeito da probabilidade de pessoas, 8% de pessoas portadoras de deficiência, e na verdade assim eu desejo a todos que estão aqui, as pessoas, vida longa. e o fato de nós termos vida longa pessoal é aí na frente ter baixa visão, é aí na frente tem problema de locomoção; isso é inerente isso é uma característica intrínseca do ser humano, conforme ele vai envelhecendo aparecem dificuldades auditivas, por exemplo, a questão toda ela de apoios em vários lugares, suportes para a gente poder segurar. então eu concordo contigo Débora quando tu diz dos 20% só que eu acredito que vai ser bem mais. Todo esse tipo de observação que a gente faz e toda essa nova maneira de se pensar, já termino presidente, bem rapidinho, toda essa nova maneira de se pensar na acessibilidade ali na frente e logo aí na frente porque passa muito rápido vai beneficiar a todos nós com certeza. Então a minha pergunta fica bem simples nesse sentido, bem rapidinho, o que que vocês acreditam na questão a nível de futuro qual é que é a perspectiva de vocês para o futuro; o que que vocês acham, isso vai vir de maneira mais enfatizada de agora em diante? Obrigado presidente.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Sandro Trevisan. E com a palavra nossos convidados.

SRA. DEBORA HAUPT: Olha eu acho que é visível que já há uma empatia para o tema né; como eu comentei há tempos atrás ninguém falava sobre acessibilidade, hoje é um assunto que está em pauta na sociedade como um todo. Ainda há muita resistência principalmente quando as pessoas encaram isso como um gasto. porque na verdade é isso né todo mundo ‘ah agora tem que gastar’. Mas não é exatamente assim que funciona até porque se as pessoas pensarem e falarem disso no momento em que tu faz um projeto não vai custar mais caro fazer acessível, não custa mais caro botar uma porta de 80 do que botar uma de 60 que eu não consigo ir no banheiro. Sabe, é uma coisa tão simples né. então eu acho que falta isso assim, falta é a gente falar. e é isso que a gente vem batendo muito nessa tecla de estarmos aqui hoje na semana da pessoa com deficiência falando sobre isso, levando o tema à tona e quanto mais a gente fizer isso eu acho que mais natural vai se tornar. E é isso que a gente busca: é naturalidade né; não é dizer nem dizer que nós somos super-heróis né Pablo e nem ter pena porque a gente vive muito bem obrigado, com muitas dificuldades, mas a gente vive bem. Então claro que realidades temos diversas, mas aí são outras questões também. e penso isso assim a gente tem que tentar naturalizar e para isso a gente precisa falar, precisamos discutir, precisamos falar, precisamos mostrar, precisamos exigir, e aí por diante. Mas que a gente vê uma mudança vê e eu imagino que isso vai ser cada vez mais. eu vejo a minha filha na escola as coleguinhas como é que encaram hoje como é diferente de quando eu era criança. Então essa mudança é nítida na nossa sociedade.

  1. PABLO BARRETTI: E essas mudanças só se deram porque nós tivemos essas oportunidades. nós se unimos com as mesmas deficiências digo nós cegos/baixa visão né nós se unimos saímos e mostramos para a sociedade: um cego para atravessar uma rua quando eu fiquei cego demorava 5 minutos hoje tem 3 querendo carregar e assim a gente percebe que vem mudando. Mas quem faz esse papel somos nós. a Débora lá na AMDEF saindo tendo as oportunidades, hoje isso é uma oportunidade grande né, o vereador Calebe e o Sandro que eu disse ‘ah vamos fazer isso na semana da pessoa com deficiência’ aí tivemos essa oportunidade para a gente estar aqui trazendo para vocês e assim ampliar o leque de vocês.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado nossos convidados. Com a palavra a vereadora Clarice Baú.

VER. CLARICE BAÚ: Boa noite a todos principalmente os convidados né o Pablo e a Débora aqui representando a entidade. quero dizer que eu estou sem a venda em função que tive náuseas e acredito que é uma das menores dificuldades que todos né que possuem algum tipo de deficiência passa todos os dias. então a gente realmente como disse o meu colega Juliano é um exercício de empatia que vocês nos ofereceram hoje. então já é já é uma gratidão. aqui também quero dizer que comungo com a ideia dos colegas de nós termos um departamento municipal ou quiçá uma secretaria para tratar dessa questão da acessibilidade. Porque aí teríamos um cadastro né com o número né de pessoas portadores de deficiência, quais as deficiência né, quais as demandas, o que o município ainda pode né e precisa oferecer nessas questões de deficiência. Então importante sim nós alinharmos isso e conquistar né daqui a pouco um departamento ou quiçá uma secretaria. Achei importante também quando a Débora fala que teremos um encontro com arquitetos e engenheiros né porque eu tive essa experiência, eu fui ver uns apartamentos e eu me chamou a atenção o tamanho das portas; porque quando se compra um apartamento não se compra só quando somos jovens né a gente vai envelhecendo e quiçá precisar de uma cadeira de rodas né ou acontecer alguma situação e nós termos aí adquirido um apartamento que não vai nos contemplar das nossas necessidades. então é importante acho que sim a gente começa a debater/a refletir e quem sabe avançar né e conquistar essas situações. essa questão a minha pergunta né fica na questão de departamento, mas já está respondido. então só quero agradecer vocês terem vindo aqui e nos ter oferecido essa experiência. tive náuseas, mas também pode dizer que é a menor dificuldade né. então muito obrigada.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereadora Clarice Baú. Com a palavra nossos convidados.

  1. PABLO BARRETTI: Só agradecer a Clarice, como não teve pergunta, então pelas palavras. Isso aí.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Mais alguém quer fazer uso da palavra. com a palavra o vereador Chico Sutilli.

VER. EURIDIS SUTILLI: Boa noite a todos. eu já tive a oportunidade de estar junto com Pablo em algumas vezes, não muitas né, que a gente tem uma deficiência que é ser egoísta né não compartilhar de coisas necessárias na vida dos outros né. Nós moramos no município bastante acidentado já é uma dificuldade as nossas ruas nossas calçados né para nós andarmos, mas eu vejo uma dificuldade que todos nós muito nós portamos que é sermos egoístas né compramos veículos com valores elevados e não fizemos uma calçada em frente de casa para oportunizar quem mais necessita a se locomover com uma cadeira de roda, com deficiência de visual e coisa parecida. mas um problema que eu vejo de pessoas que ocupam cargos com estudos é não estudar a árvore que tu possa por num passeio público. Nós estamos colocando árvores que deveriam estar na floreta amazônica não no meio do nosso passeio público, às vezes tu tá caminhando nós que não importamos dificuldades muito especiais né em duas pessoas não conseguem transitar um de um lado uma do outro. imagina a guria que está aqui, que esqueci o nome, com uma cadeira de roda, todos os as pessoas que estão aqui com deficiências visuais. Nós criamos empecilhos em vez de nós que estamos na linha de frente em muitas coisas ajudarmos quem mais necessita nós estamos prejudicando a viabilidade. Seria isso presidente.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Chico Sutilli. não fez a pergunta Chico. Com a palavra então os convidados.

SRA. DEBORA HAUPT: Então comentando só realmente acho que não é uma coisa que se faz por mal, mas acho que tu tens razão nas coisas que coloca né e é isso acho que quando a gente puder falar/conversar/dialogar essas questões vão surgindo e a gente vai, enfim, mudando um pouco essa realidade assim. e acho que é dessa forma que a gente realmente pode ter uma sociedade melhor né Pablo.

  1. PABLO BARRETTI: É. até porque nossas entidades estão lá de portas abertas precisando de um auxílio para qualquer coisa como a gente já teve a procura de moradores de pessoas do município: ah, me dá uma ideia como é que eu posso fazer o piso – piso tátil/piso podo tátil né. então a gente está aberto sempre para auxiliar, todas as entidades não só a AFADEV né, mas hoje falando aqui, o nosso conselho também da pessoa com deficiência. Então a gente está ali para trocar essas ideias e fazer da melhor maneira. e tu colocou bem Sutilli quando tu falou a gente compra um carro de valor enorme me não pensa nas calçadas; será que nós estamos pensando no pedestre, não só pensar no deficiente, será que a gente pensa no pedestre. Como é que está a mobilidade urbana? é mais para os veículos né. então não só com a pessoa com deficiência, mas no pedestre será que a gente pensa. tem uma sinaleira sonora lá na frente da AFADEV, mas os cara gosta de olhar parece que eles querem mirar no cego e passar por cima né. então é complicado. então nessa semana a gente também vai fazer uma divulgação sobre a nossa sinaleira sonora nossa faixa de pedestre. mais um trabalho de comunicação aí para ver se a gente também bota na cabeça da população que nós não somos um alvo para ser atingido né. mas é isso aí.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado ao convidado. Com a palavra o vereador Davi.

VER. DAVI DE ALMEIDA:  Boa noite senhor presidente, senhores vereadores/senhoras vereadoras, as pessoas acompanham aqui hoje à noite, quem está nos assistindo. Pablo, cara, muito obrigado por tu nos proporcionar experiência hoje à noite, nos faz refletir muito cara. eu tô aqui ouvindo né como ficam aguçados os ouvidos os sentidos, mas o que fica mais aguçado é o sentimento do amanhã; de pensar que de repente algum de nós aqui amanhã pode estar na situação que nós estamos experimentando hoje e o que nós estamos fazendo por você por todos aqui de Farroupilha pela Débora né que está aqui, que é cadeirante. e a gente pensa que nunca vai acontecer conosco. eu tenho uma filha que é PCD e ela não tem a mão direita e eu jamais imaginei que iria passar por uma situação daquela na minha vida. E eu fico aqui pensando que nós somos 15 vereadores e a gente tem o poder de legislar e a gente pode e deve fazer alguma coisa no tocante ao que já foi colocado aqui melhorando como cidade. e eu quero agradecer Débora, a oportunidade, a tua fala né quando colocou nessa rota de a gente poder melhorar também pensando na nossa comunidade nas pessoas que precisam. e eu queria perguntar Pablo e Débora qual o percentual que Farroupilha diante das outras cidades tem de acessibilidade. se vocês conseguem mensurar isso. bah eu visitei Barbosa eu visitei Garibaldi, Bento; como é Farroupilha tá no contexto das cidades circunvizinhas aqui né e se vocês pudessem falar um pouquinho de tudo isso. mais uma vez a minha gratidão por essa experiência hoje aqui, muito obrigado.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Davi. Com a palavra nossos convidados.

SRA. DEBORA HAUPT: Olha é uma boa pergunta e por isso que a gente tá, o conselho, hoje tá investindo nesse projeto em parceria com o Instituto Biomob para que a gente possa entender isso melhor. Porque realmente uma questão assim de termos uma noção de quanta acessibilidade nós temos a gente não sabe. Sabe do uso né. Então, por exemplo, a gente vê Caxias, por exemplo, teve um projeto interessante que eles fizeram uma padronização de todas as esquinas; então todas as esquinas tem o mesma a mesma rampa sinalizada de um lado e de outro das ruas. porque às vezes a gente precisa ir até o banco numa esquina tu tem rampa na esquina seguinte tu não tem, então eu, por exemplo, eu não posso sair com a minha cadeira motorizada em Farroupilha porque eu vou ter que andar no meio dos carros porque se eu ou vou ter que subir numa entrada de garagem porque realmente não é todas as não são todas as esquinas que tem rampa. já melhorou muito né porque quando eu me tornei cadeirante meu Deus acho que não tinha nenhuma; hoje nós temos aí sei lá 60% talvez das esquinas que tenham rampa né. então é um é uma boa pergunta que fica nós pensarmos isso. e acho que talvez mais do que comparar com as demais cidades é a gente poder fazer esse levantamento e realmente parar para pensar: bom, nós temos esse dado, o que que nós vamos fazer agora quando a gente tiver esse dado na mão. Então segunda-feira a gente vai ter aí um pequeno raio-x de algumas ruas do centro que nós vamos fazer esse trabalho e aí já vamos poder dizer um pouco aí para vocês o que que a gente encontrou nesse pequeno mutirão e que deve aí no próximo 2024/2025 deve-se ampliar também para mais locais da cidade. e os bairros então eu nem vou falar né porque os bairros são um problema bem importante assim nessa questão de acessibilidade.

  1. PABLO BARRETTI: E com esse dado importante que vai ser coletado pastor eu acho que só vem colaborar e quem sabe nós sermos o primeiro município com mais acessibilidade por dar mais autonomia e mais independência para a pessoa com deficiência. Então nós podemos usar esse dado que vamos conseguir agora quem sabe vamos conseguir mensurar o quanto e trabalharmos em cima juntos – parceria legislativa, executivo e população – e com isso fazer com que a cidade de Farroupilha seja a primeira com mais acessibilidade e mostrar para as demais; e assim a gente vai puxando as outras cidades. Então a gente vai fazendo uma briguinha aí entre cidades e quem sabe seremos a pioneira a ser mais acessível.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado aos nossos convidados. Mais alguém quer fazer uso da palavra. Com a palavra a doutora Eleonora Broilo.

VER. ELEONORA BROILO: Boa noite presidente, colegas vereadores, colega vereadora, nossos convidados – a Débora e o Pablo, todas as pessoas da AFADEV que aqui se encontram, todas as pessoas que estão nos acompanhando tanto presencialmente como de casa, os nossos secretários que aqui se encontram – Cenci e o Schmitz – e se eu esqueci de alguém que está mais aqui que eu não enxergo, perdoe, e a nossa imprensa. eu não ia falar já tinha até dito que eu não ia falar, mas vendo o Abner e a sua mãe aqui na plateia eu não podia deixar de falar. Primeiro lugar eu quero justificar o porquê que eu tirei a máscara, eu sou diabética e meu diabetes é extremamente sensível a stress então eu imagino que essa situação de stress como é a situação de stress porque 30 minutos que eu estava com a venda e o meu HGT foi para níveis estratosféricos. Eu tive que tirar a venda porque esse não é um horário que eu tenha qualquer medicamento para ser usado e eu não tinha o que fazer; eu tive que tirar a venda e em seguida baixou. então é do stress mesmo então eu só posso imaginar né como é o stress diário. quanto ao Abner o Abner é uma pessoa muito querida para mim. Eu conheci o Abner quando ele tinha 4 meses né, ele chegou no meu consultório porque ele tinha cólica né mãe, enroladinho nas nos cobertorzinhos. O Abner não tinha cólica, o problema do Abner era que ele não conseguia fixar o olhar em nada então ele tinha aquela sensação terrível, eu já vou encerrar, aquela sensação terrível de não conseguir fixar o olhar e isso devia deixá-lo extremamente tonto com dor né. então eu imediatamente observei que o problema dele era ocular, encaminhei para neurologista encaminhei para oftalmologista e ali se descobriu que o problema do Abner era no cristalino; e que a única coisa que se tinha a fazer né porque já então já era um tempinho que já se perdeu, 4 meses, era fazer fisioterapia ocular. só isso. o Abner manteve 20% né mãe, 20% da visão, e ele estava muito bem. eu não sei depois eu perdi o acompanhamento dele. eu perdi o acompanhamento do Abner então eu não sei como ele ficou, mas oito anos de idade o Abner vinha mantendo os 20% de visão. Mas o que eu queria dizer é o seguinte: o quanto é importante que a gente faça tudo que se pode fazer preventivamente né porque nem todas as situações são permanentes, nem todas, muitas dessas situações não são permanentes.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Seu tempo doutora e a pergunta.

VER. ELEONORA BROILO: Eu já eu já vou. Então nem todas as situações são permanentes. a minha pergunta é a seguinte: Quanto poderia melhorar a situação de todos se preventivamente fosse feito alguma coisa.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereadora Eleonora Broilo. Com a palavra nossos convidados.

  1. PABLO BARRETTI: Boa noite vereadora, muito boa pergunta. eu acho que entraria bem naquela questão né que eu coloquei como fiscalização esse cuidado. se a gente se previne-se antes com certeza teríamos menos pessoas com deficiência não só no nosso município, mas em outros. Falar do Abner, o Abner o ano passado então ele perdeu totalmente a visão. Hoje o Abner lá instituição ele é meu aluno na alfabetização no sistema Braille e na orientação mobilidade; hoje o Abner vai da praça até a AFADEV sozinho, já está ampliando seus caminhares, se alfabetizando novamente para entrar então no na escola novamente, mas aí ele vai usar então o sistema Braille para terminar os seus estudos. E acho que é isso que eu tinha para falar.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado ao nosso convidado. mais algum vereador quer fazer uso da palavra. Se nenhum vereador quiser mais fazer uso da palavra então as suas considerações finais aos nossos convidados por 3 minutos. agora Pablo é contigo se quer mandar tirar a máscara, a máscara não a venda.

  1. PABLO BARRETTI: Oh presidente, tu não viu, mas o vereador Maioli tinha levantado a mão lá. tô brincando. É uma honra um prazer, eu gostaria de agradecer né quando eu coloquei a ideia, na semana nós temos que estar lá, eu falava isso no Conselho para a Débora e o pessoal “nós temos que estar nós temos que ir lá na casa do povo lá no legislativo conversar com os vereadores buscar essa a parceria”. Então agradeço o ‘aceite’ de vocês aqui de nós podemos estar aqui, poder falar um pouco das nossas dificuldades e buscar essa parceria. que eu acho que é a primeira vez, mas é a primeira vez de muitas que a gente vai continuar com essa parceria e aí daqui para frente também vai começar mais os puxões de orelha né e daí a gente vai conversar. mas eu gostaria nesse momento de agradecer muito mesmo e agradecer que vocês aceitaram essa proposta de colocar as vendas, eu sei que o pessoal teve uns que não conseguiram permanecer isso faz parte não tem o que fazer né não adianta é uma coisa que que acontece. Então eu queria só mesmo agradecer a disponibilidade de estar aqui poder falar um pouco da pessoa com deficiência. Ah, pode tirar a venda. Eu não vou poder tirar a minha, mas vocês podem tirar a de vocês.

SRA. DEBORA HAUPT: Agradecer com certeza ao acolhimento a receptividade de todos né, a forma como nós fomos tratados e acolhidos, e aos falas de vocês que foram muito positivas para nós. e frisando então que as pessoas participem da 1ª conferência que será na sexta-feira, que as pessoas baixem o aplicativo Biomob que até foi sugestão aqui; o aplicativo ele vai então começar a ter aí adições de locais com acessibilidade. o selo também de acessibilidade tá começando em Farroupilha a gente tá divulgando se organizando. Então a gente tem aí bons tempos virão para que a gente possa realmente melhorar a Farroupilha para todos né para todos nós todas as nossas famílias, nossos idosos, as nossas crianças, enfim, acho que trabalhando juntos muito a gente tem a crescer. É isso.

  1. PABLO BARRETTI: Não, só para finalizar então né agradecer novamente muito obrigado a presença do pessoal que veio aí e de vocês por estar nos ouvindo aí. Agradecer mesmo. Muito obrigado.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Queremos agradecer a presença dos nossos convidados. Passamos ao espaço destinado ao grande expediente.

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Convidamos o partido liberal – PL para que faça uso da tribuna; abre mão. Convidamos o partido do movimento democrático brasileiro – MDB para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador Marcelo Broilo.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado senhor presidente. Boa noite colegas vereadores/vereadoras, público que nos assiste presencialmente, pessoal de casa, a nossa imprensa; quero destacar aqui a presença dos nossos secretários Jorge e Schmitz, Robinho, Diogo, pessoal da AFADEV. quero aqui destacar a presença da dona Neusa, da Camila, do Tiago, da dona Nelma Piccoli e o Henrique. bom amigos, quero aproveitar esse meu espaço do grande expediente para reportar um pouquinho atrás o nosso projeto de lei do legislativo nº 29 a qual aprovamos na ocasião nomes para as nossas vias públicas. Eram várias pessoas homenageadas inclusive o nosso saudoso professor Júlio Alexandre Piccoli que na ocasião não conseguimos não podemos não aconteceu a justa e sincera homenagem.  e aqui eu quero usando esse espaço senhor presidente e colegas fazer isso agora. Um pouquinho depois né colega Clarice acredito que você também fará uso do seu espaço como amiga e vizinha. então senhores vereadores eu gostaria de fazê-lo com bastante sinceridade no coração e tecer algumas palavras ao nosso professor Piccoli. causou enorme vazio na educação farroupilhense a perda recente de um de seus expoentes, professor Piccoli que nos deixou após travar dura batalha contra enfermidade de que foi acometido. o dom de ensinar foi despertado precocemente em nosso querido professor; ainda muito jovem colega Felipe quando concluía o ensino médio foi convidado pelo diretor do Colégio Estadual São Tiago para iniciar suas atividades como professor, é isso né Neusa, mesmo sem formação específica. e assim iniciava mais que uma carreira profissional secretário Schmitz que trouxe a proposição justa do nosso professor e à qual lhe agradeço muito mesmo e agradeço a sua presença. fez da mais bela missão um sacerdócio uma inspiração. bem sabemos senhores que ensinar, educar, passar conhecimento/responsabilidade, lições de vida são para poucos e o professor Piccoli foi um desses mestres que durante toda sua trajetória no magistério foi capaz de expressar com grande maestria Tiago o que ser professor, uma tarefa das mais belas certo colega Kiko. muita gente crê que os alunos e ex-alunos atualmente não ligam muito para educação ou para as escolas em si, mas penso que vivemos o contrário basta ver a quantidade de carinho através de manifestações de solidariedade que a família do querido professor recebeu no momento tão difícil. a escola ainda é e tem que ser assim para sempre, o grande agente transformador da realidade de uma criança, e os professores são a linha de frente que merece a devida a valorização. ver alunos reconhecendo a importância de um querido mestre como o professor Piccoli nos faz crer que esse chamado profissional deixou um exímio legado de ensino e valores sólidos plantados em todos aqueles que lhe foram confiados a ensinar. Quero aqui destacar a palavra do Tiago, a qual nós conversamos hoje né Tiago, a tua leitura bem nesse parágrafo diz assim ‘era o ensino do convívio’. que bom, e por 10 anos tu teve isso e as pessoas que que o cercaram e tão brilhantemente os nossos munícipes que tiveram a honra de ter como professor Piccoli essa referência. só terminar pode ser eu vou ter uns 15 minutos aqui. segundo Rubem Alves, o grande mestre da arte ensinar, ele gostava de imaginar fugir um pouquinho do comum, ele disse: ensinar é um exercício de imortalidade, Neusa, de alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos que aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra e o professor assim não more jamais. permita-me dizer algumas frases do mesmo Rubem Alves tá: ‘em relação à morte não é para a gente se assustar não bem pelo contrário a partida não é algo que nos espera no fim senhores, é companheira silenciosa colega doutora Eleonora que fala com voz branda sem querer nos aterrorizar, dizendo sempre a verdade e nos convidando a sabedoria de viver; o que ela diz: coisas assim bonito crepúsculo não? veja as cores como são lindas e efêmeras e não há forma de segura-las. Inútil senhores tirar uma foto, a foto será sempre a memória de algo que deixou de ser. não é possível colocar a vida numa caderneta de poupança. embora a gente não saiba a morte fala com a voz do poeta porque é nele que as duas – a vida e a morte – encontram-se reconciliadas, conversam Chico uma com a outra e dessa conversa surge a beleza Thiago Brunet e a beleza nos convida a contemplar a nossa própria verdade Tiago Ilha a pensar o que estamos fazendo com a própria vida. os sonhos que não sonhamos e os riscos que não tomamos e muitas vezes por medo Clarice’. e algo que o Júlio viveu bem aproveitou a sua vida, os 64 anos, e fez dela um grande legado para nós. segundo a secretária Luciana Zanfeliz, que compartilhou muito com o professor Piccoli, dizia: aonde ele passava ele deixava amor. por fim senhores eu quero dizer nessa justa e profunda e sincera homenagem que a tristeza pela sua partida deve ser transformada em conforto aos seus queridos familiares, a mãe do professor Júlio também, devemos irmanar e prestar respeito para este mestre e usar todos os dias as lições que ele deixou, pois através delas seremos um exemplo melhor para os nossos próximos. e por fim Schmitz e obrigado novamente obrigado Neusa, a família em seu nome a todos e aos colegas Roque e Juliano, Amarante por permitir essa fala um pouco diferenciada, mas de muito orgulho para mim e para nossa bancada também do MDB – em nome da doutora Eleonora colega Felipe. por fim senhores o professor Júlio Piccoli tinha um sorriso iluminado e um olhar de esperança que acreditava no poder da transformação do ser humano através da educação. deixou um legado de honestidade, humildade, suavidade, simplicidade, sabedoria, perseverança e o amor. suas palavras eram singulares e cheias de sabedoria pastor. Fica em cada um de nós o desejo de alcançar um pouco do tudo que ele deixou para nós, aquilo que ele nos inspira é eterno. que ele tenha um céu tão bonito quanto a sua estrada e a sua estada nessa terra. Para sempre o nosso mestre. pois não um colega.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Um parte para o vereador Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGARTNER: Obrigado pelo aparte vereador Marcelo. Quero cumprimentar em especial a dona Neuma, o Henrique né. Bonitas palavras, merecidas, a gente já tinha discorrido quando nós votamos o projeto. Eu tive a oportunidade e o prazer de trabalhar com o Júlio na secretaria de esportes, era nosso colega nosso parceirão, quem não lembra sempre de abrigo, pochete, bonezinho, sempre. então o Júlio era uma pessoa fantástica não tinha tempo ruim com ele, se dedicou um bom tempo lá com o xadrez. Tu dizia ‘bah Júlio nós precisamos fazer isso’ e estava sempre à disposição. então ele é um cara que sem sombra de dúvidas merece estar na história pela pessoa que ele foi e pelo que ele representou. Então parabéns pela fala, importante que a Casa reconheceu isso e agora no decorrer do tempo conforme as outras os novos loteamentos, enfim, tá o nome marcado na história e é merecedor. Parabéns.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado colega Juliano. colega Kiko, pois não.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Um parte para o vereador Kiko.

VER. EDSON PAESI:  Boa noite senhor presidente. Vereador Marcelo, perfeitas colocações. Boa noite colegas de vereança, público, imprensa. Henrique e Nelma, eu tive o privilégio de ser aluno lá nos idos dos anos 80 do Júlio no São Tiago, e sempre amigo, uma pessoa intelectual de uma generosidade infinita e uma alegria contagiante. saudoso Júlio Piccoli, amigo e professor, imortalizado agora com uma via pública. digna homenagem. Obrigado.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado colega Kiko. eu finalizo então agradecendo novamente e dizer da minha gratidão na quinta-feira Neuza pelo seu acolhimento até onde fui até sua casa e conheci mais alguns componentes da família, sua irmã Cristina que estava lá também, Camila que chegou do seu trabalho em Bento Gonçalves, o Tiago por telefone né Tiago e parabéns pelo seu trabalho junto a nossa secretaria de saúde, a dona Nelma, Henrique, então obrigado. e obrigado pela oportunidade que os colegas estão me dando, colega Calebe que não fiz referência, ao Duilus sempre perseverante também. E muito obrigado e seguimos juntos e com esse grande legado que o professor Júlio nos deixou.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Marcelo Broilo. Convidamos o partido democrático trabalhista – PDT para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite vereadores, presidente, vereadoras, os demais que estão aqui essa noite nos assistindo. eu quero falar rapidamente ainda das entidades que saíram recém – AMDEF, MOAB e AFADEV. foi uma experiência muito interessante que nós tivemos aqui essa noite embora eu na hora que o presidente pediu para mim falar eu realmente eu procurei o microfone não tinha não estava na minha no meu roteiro falar naquele momento. Mas quero dizer que nós estamos aí logo à frente a debater um plano diretor e é importante nós trazermos esta causa este esta estas questões para ser discutido no nosso plano diretor; principalmente na rota da qual os próprios entrevistados aqui que se apresentaram falaram das questões de nós termos os locais apropriados pensando, claro, naqueles que precisam que enfrentam o seu dia a dia com a causa, mas também pensando em nós todos né que estamos ficando numa cidade como já foi citado aqui mais velha, para que tenhamos essa cidade de todos e uma cidade acolhedora e com certeza ficará muito mais receptiva. Então vamos aproveitar a oportunidade da semana do deficiente para nós implementar e discutir e quem sabe até chamar as entidades aqui vereadores para estar junto nessa discussão principalmente quando nós fizermos a audiência pública para tratar do assunto. e que consigamos avançar através do plano diretor que é o momento de se debater a cidade das nossas, ou seja, do futuro de nossa cidade com todos os seus implementos. E com certeza colocarmos aqui os equipamentos/as sinalizações todas que que de necessário são. Porque eu vejo a nossa cidade não é de hoje não vou dizer que essa administração aqui fez ou não fez, mas é do passado de um passado que de repente estamos devendo e que dívida vai aumentar muito logo ali na frente justamente por nós estar ficando mais velho. Mas uma coisa que se observa e eu sito Carlos Barbosa porque é um município muito menor que nós, tem 1/3 da nossa população, mas lá também a sinalização está bem implementada estão bem mais avançados que nós. então tem muitas coisas a exemplo da própria fiscalização que nós falamos muito aqui na questões de outros setores também a fiscalização lá está de certa forma muito mais ativa que no nosso município. Então precisamos ter esse olhar que muitas vezes nós pensamos em nós somente em nós e não pensamos num todo como o município. E nós vivemos e estamos sempre no coletivo e tanto é que precisamos um do outro sempre como o próprio Pablo falou aqui que escuta os nossos debates e que é importante os nossos debates por quê? Porque tem um grupo e tem outros grupos e muitas vezes se mistura todos para defender uma causa. e que bom isso e que ótimo que nós fizemos isso vereadores, com maturidade e que saber que aqui nós estamos defendendo sim cada um da sua forma o interesse de todos de nossa cidade. eu queria falar continuar mudando o assunto agora, mas continuar na fiscalização. eu sei que a semana que passou foi muito debatido a segurança pública em nosso município. eu não quero dizer se está faltando segurança ou não está, mas há sim um clamor em nossa cidade nesse momento por mais segurança pública; e não quero dizer aqui que a brigada não está fazendo o papel dela. Está sim, está fazendo muito bem o seu papel dentro das limitações que a gente sabe de efetivos, eu sei que equipamentos e transporte e carros está bem equipada, mas o nosso principal problema hoje no Estado é efetivo; mas não quero dizer que não está fazendo o seu papel. O que é discutido muitas vezes é nós darmos continuidade naquilo que começou-se de repente nem foi no governo Claiton foi lá no governo Baretta e talvez lá no governo Pasqual que é questão das câmeras/dos monitoramentos; que está provado que isso auxilia isso faz com que nós mesmos tenhamos comportamentos talvez diferente por saber que estamos sendo não vigiado, mas nós estamos sendo acompanhado. e aqueles que vem aqui de fora ou aqui mesmo em nossa cidade acabam cometendo delitos/roubo ou então começo aqui se preparar é como está sendo muito falado nesse momento de questões de facções e outras de querer eles mesmo criar o problema entre eles. eles monitorado será muito diferente eles terão mais cuidado. isso está comprovado no Brasil, no mundo está comprovado isso. hoje muitas vezes não há mais crimes perfeitos por quê? Porque é fácil mesmo que aquele momento do crime não esteja sendo monitorado, mas logo depois aconteceu o monitoramento a polícia vai lá fazer o retrocesso daquela questão e vai achar vai se encontrar com aquele que vem aqui com mas intenções em nossa cidade. então a questão do monitoramento acho que é uma questão de dar continuidade, tenhamos que dar continuidade, hoje era para ter sei lá talvez 200 câmeras e nós temos menos que 90 porque muitas não estão sendo não estão ligadas elas estão lá instaladas; acho que temos que fazer a ligação as ligações para que todas elas estejam monitorada, mas 24 horas também. E aí um auxílio para brigada é um auxílio para nossa guarda que também está sem atividade nesse momento, mas também precisamos buscar esta guarda de volta. e não é aqui pensar que tenhamos a brigada ou tenhamos a guarda acho que todos é um complemento de segurança; as câmeras é um complemento de segurança. Então quero dizer aos senhores que essa questão da segurança sim ela foi muito debatida e quero dizer para vocês, sim, têm pessoas aqui que me procuraram, de diferentes bairros, para falar da questão. então não não não vamos fazer aqui um terrorismo, não sei se eu acho que não é isso não, mas a preocupação para nós termos uma cidade de certa forma mais segura essa preocupação ela tem que ser constante e é um trabalho constante independente do gestor que lá esteja no município hoje. Então era isso senhor presidente.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Amarante. Convidamos o partido rede sustentabilidade para que faça uso da tribuna; abre mão. Convidamos o partido progressista – PP para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna a vereadora Clarice Baú.

VER. CLARICE BAÚ: Boa noite Presidente. Boa noite vereadores, secretários e em especial um boa noite a família do Júlio Alexandre Piccoli: a Neusa, Camila Piccoli, Tiago da saúde como já é conhecido né Tiago Brambilla, dona Nelma Piccoli, Henrique Piccoli e meu esposo também que está aqui hoje Ernesto Bortoli que está prestigiando as homenagens aqui né ao nosso vizinho e amigo Júlio Alexandre Piccoli. o que falar de Júlio Alexandre Piccoli? meu vizinho por mais de 40 anos, amigo, colega de trabalho. profissionalmente o seu currículo sempre foi admirável e impecável, o qual todos por algum momento conseguiu acompanhar ou nas escolas como professor de educação física ou num evento da prefeitura ou representando o DMD ou como instrutor lá de xadrez, enfim, sempre zeloso, comprometido, perfeccionista em tudo que fazia. e sempre disponível para ajudar um colega ou quem precisasse dele. um parceiro para todas as horas. lembro do Júlio e parece que ouço ele dizendo com aquele sorriso no rosto “oh doutora o que tu me contas hoje; vem cá tenho uma boa para te mostrar”. era alguma postagem que ele recebeu e que era muito engraçado, e rimos juntos com a Neusa, dona Adélia, a Cris, sempre numa roda de chimarrão e às vezes com aquela pipoca caramelizada da Helô. mas um amigo que quando dava qualquer problema lá no meu portão, o que era bem seguido, lá estava o Júlio, ou quando por algum motivo eu esquecia o portão aberto ou o cachorro fugia ou quando tinha medo de entrar em casa por desconfiança de algo que estava errado lá estavam o Júlio e a Neusa. então lembrança não nos faltam e muito menos as saudades. partiu cedo, mas quem sabe na sua hora. lembro que fui para Aparecida e Júlio já estava doente, rezei muito coloquei seu nome nas intenções de saúde e trouxe uma garrafinha de água benta a ele bem como uma imagem da Nossa Senhora Aparecida para dona Adélia; porque tinha certeza que dona Adélia faria suas orações/suas preces para o Júlio e por todos nós como sempre faz. no hospital me disse que estava muito feliz com a chegada da netinha Júlia e vi o brilho nos seus olhos quando falou da filha Camila e da netinha que ainda ia chegar. Mas ele partiu e agora resta a cada um que conheceu que conviveu com o Júlio guardar as lembranças e a saudades, que será uma forma uma maneira sempre de estar junto a nós. Júlio deixou sua marca em cada um que conviveu com ele, assim merecida é essa homenagem e reconhecimento desta casa legislativa por tudo que fez pelo nosso município – ou na área de educação ou do esporte – como ser iluminado que estava sempre ali para ajudar a todos. e ter uma via pública com seu nome é uma bela homenagem, só gratidão por ter essa oportunidade de alguma forma homenagear meu amigo Júlio. meu muito obrigado pela família ter nos dado essa oportunidade. Obrigado presidente.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereadora Clarice Baú. Convidamos o partido socialista brasileiro – PSB para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente, senhores vereadores/vereadoras, demais pessoas presentes aqui. Um cumprimento aqui especial a família do nosso saudoso e querido professor Júlio Piccoli, nossos sentimentos a toda a família. cumprimentar ao secretário Jorge Cenci aqui, não sei se tem mais algum secretário, mas de toda forma o cumprimento e em nome dele todas as pessoas que o acompanham da administração municipal, a imprensa. Eu estava aqui analisando a situação da fala aqui do Pablo e da Debora; o Pablo da AFADEV e a Debora da AMDEF. E lembro aqui que nós fizemos um trabalho juntos inclusive já citado por eles mesmos aqui nessa Casa daquele pedido né de um requerimento aprovado no ano passado ainda, lá em novembro de 22, o requerimento nº 144/2022 que solicitava ao poder executivo municipal a criação de uma praça sensorial. naquela ocasião o requerimento for assinado pela bancada do PSB, por mim e o vereador Juliano, pela bancada do PDT, vereador Amarante e vereador Thiago, e pela bancada do republicano do vereador Tiago Ilha. foi aprovado por unanimidade, mas esse requerimento ele diz mais do que simplesmente um requerimento da Câmara de Vereadores; foi um requerimento construído junto com a AMAFA com a APAE com AMDEF e com a AFADEV. Os quais apontaram quais as necessidade deveriam ser né inseridas nesse requerimento para que pudesse contemplar aquelas vontades. então quando nessa noite eu vi um vereador aqui levantar que isso está em andamento fico feliz vereador Marcelo que tá em andamento né. vi também que abriu-se a possibilidade de sugerirem algumas questões, mas na verdade eu acho que depois que a obra está em andamento é mais difícil de sugerir né porque como é que vai parar uma obra licitada para incluir as sugestões. então creio que o momento de ouvir foi naquele naquela ocasião em que nós votamos aqui a aprovamos o requerimento de sugestão para que o poder público municipal pudesse plantar essa praça na nossa cidade de Farroupilha. fizemos também naquela ocasião um levantamento junto a essas entidades que dizia o seguinte: que a AMAFA atende 60 pessoas de 0 a 59 anos, são números daquele ano, do ano passado; a AFADEV atende 31 pessoas cegas ou com baixa visão e a AMDEF 24 pessoas associadas e a APAE então com 85 alunos na escolarização, 30 no atendimento educacional especializados e 30 na área saúde. Então foi um levantamento minucioso feito pela nossa bancada, a época a Ana era a nossa assessora, e votamos esse requerimento. então que bom, mas também seria bom o executivo municipal dizer né informar os vereadores. não é porque o requerimento é da bancada de oposição que não tem que chegar à informação para essa Casa que está sendo feito né; eu acho que fica bom até é constrangedor acredito para o próprio executivo municipal não ter a humildade de informar apenas a Casa né. Nós poderíamos ir lá inclusive e parabenizar pela ação, mas, enfim, faz parte. creio que as informações trazidas aqui tanto pelo Pablo quanto pela Débora que relata aqui a 15ª semana municipal da pessoa com deficiência né; os trabalhos que vem sendo organizado pelo Conselho e também por essas entidades é bem importante para a nossa pauta de públicas e de inclusão. eu tenho certeza que muita coisa nós precisamos ainda fazer e muitas coisas certamente estão sendo feitas. no entanto eu gostaria de pedir ao colega Roselino que pudesse passar aqui algumas imagens aqui, dá uma travada nessa imagem aqui: isso aqui é um passeio público de uma residência particular tá; passeio público com piso tátil com permeabilização de águas na grama. e agora eu quero que passe em seguida uma obra da prefeitura municipal, trava essa imagem aí; isso aqui Felipe, professor Felipe, é lá na Escola Ângelo Chiele. recentemente a prefeitura municipal, creio que um ano e pouco atrás, fez um passeio público; olha a qualidade da acessibilidade desse passeio público. Ali onde tem aquelas pedras de basalto deve ter se não tem 2 metros de altura chega próximo, e daquela do término aí da depressão até o meio fio deve ter uns 40 cm. ou seja, uma pessoa que tem a locomoção motora vamos dizer assim em condições ou a pessoa que não é cega vai ter dificuldade para passar aí. impossível uma pessoa que estiver com deficiência motora ou divisão ou o perigo que é para as crianças circular em por aí. essa foto eu fiz já tem um ano por aí e olhei hoje me lembrei vou utilizar isso aqui como exemplo e pedir, está aqui o secretário de obras o qual já cumprimento o secretário Schmitz, acho que seria um tema de casa esse né resolver esse problema de acessibilidade ao redor do Colégio Ângelo Chiele que não tem piso tátil. E em diversos passeios públicos de obra pública que é feito pela prefeitura nós encontramos essa dificuldade. se olhares a rua do lado de lá da outra quadra que é um projeto de obra que foi terceirizado e é um projeto federal ali prevê o piso tátil e tem, está executado o piso tátil; nesse lado aqui não tem. Eu gostaria de pedir ao secretário, não vou fazer requerimento não é do meu feitio fazer requerimento, mas solicitar né que pudesse reparar essa situação até porque se vier acontecer algum problema ali com certeza teremos repercussão negativa; mas não só a repercussão talvez situações irreparáveis e eu acho que seria importante resolver. também falar em praça eu gostaria de deixar aqui um pedido secretário Argídio do bairro América; ali tem uma parte do bairro América que é o Loteamento Perini que é margeando a via que vai para o São Miguel, uns chama de América 2, enfim, mas ali os moradores estão pedindo uma praça. e como ali eles se servem da igreja, enfim, da sua religião para o bairro mais adiante que é o América, o próprio salão comunitário, seria importante naquele espaço construir uma praça de lazer aí para gurizada para as famílias, enfim, uma vez que não há necessidade de construção de salões, escolas e etc. e tal porque já tem no bairro América. então ali quem sabe no espaço público que tem ali de área pública pudesse se pensar na construção de uma praça com os devidos equipamentos. feito isso eu gostaria de fazer um comentário aqui quanto a questão do acesso à comunidade de São Miguel que foi recentemente aberto ali pela prefeitura municipal. estive lá ontem na parte da tarde juntamente com moradores ali e estivemos dando uma olhada naquele acesso; creio que ficou bom né, acredito que dá para melhorar um pouco mais. por que que eu falo isso secretário Argídio. porque quando ainda não está em operação porque a concessionária vai ter que fazer o trabalho dela que é a sinalização horizontal de pista, mas creio que quando for acessar a via precisa alargar a faixa de britagem, ficou muito estreito ali havia que foi britada, embora a largura esteja adequada eu acho né, mas eu acho que tem que abranger toda a pista aí com brita porque senão logo logo vai passar caminhões e vai virar um atoleiro ali com certeza. então ampliar para que tenha mais faixa de manobra de acesso. e também gostaria de solicitar que fosse feito o acabamento da obra. ali na margem da na sarjeta o asfalto da 122 com o acesso foi feito uma tubulação. olhei, são tubos de concreto armado pode ter variação da tubulação do diâmetro necessário, mas está feito; só que foi quebrado o tubo ali para fazer o encaixe da água e aquilo ficou quebrado, ficou aberto, acho que ficou muito feio aquilo ali. eu acho que fazer um acabamento, é serviço rápido, mas fica bom creio que fazer esse acabamento. então eu acredito que aquele trabalho aí vereador Amarante, você que fez toda a coordenação dessa pauta, deu resultado por quê? Porque a gente trabalhou em conjunto; a prefeitura, a Câmara de Vereadores e os moradores e a concessionária. e não tem problema nenhum, ninguém ficou contaminado por essa reunião, todo mundo saiu ganhando. O que que eu quero dizer com isso? O prefeito pode e deve se reunir com as pessoas que são da oposição ou que não comungam com o governo que ora está em desenvolvimento em cumprimento de mandato; no entanto ele tem que entender que nós representamos uma parcela da sociedade e cada vereador aqui representa uma parcela representa uma fração porque nós viemos para cá porque teve vários dos que concorreram dos nossos partidos e o conjunto desses votos elegeu um, dois, três ou quatro vereadores. Então a gente é representativo. e o prefeito deve ouvir e lhe fará bem ouvir a opinião de outras pessoas e lhe fará bem muitas vezes entender que ele não tá certo ou nós entendermos que nós não estamos certos; porque ninguém acerta tudo e erra tudo, todo mundo tem importantes contribuições a dar. Cedo um aparte ao vereador Amarante.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER:  Um aparte ao vereador Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Obrigado pelo aparte vereador Roque. quero dizer que ali na entrada da Linha São Miguel, só lembrando, nós combinamos que seria colocado raspa de asfalto. Eu passei lá na semana passada e ainda não tinha sido britado. E que possivelmente depois nós até conversaria com a própria concessionária ou então no momento que o Executivo tivesse fazendo recapeamento asfáltico que fosse botar uma emulsão em cima desta raspa de asfalto, que fica um acabamento melhor e mais estruturado justamente para não criar barros ali com caminhões/carretas que acessam. Até porque hoje como está se for só britar com a quantidade de caminhões tu sai do asfalto de forma rápida e você vai pegar britagem então foi uma coisa que a gente discutiu e avançamos para que tivesse a raspa de asfalto e depois então uma possível emulsão de asfalto ali. Só para deixar registrado. Obrigado vereador.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Obrigado pelo aparte vereador. Sim, também concordo contigo. Foi combinado de a gente colocar essa raspa de asfalto, mas eu até acho que é melhor dar uma compactada no solo e depois colocar; mas obviamente que o que nós precisamos perseguir é fazer um asfalto ali né que você falou bem. Mas por outro lado também eu acho que é de uma misericórdia a prefeitura pedir um favorzinho para arrumar. A prefeitura tem que fazer um convênio seja com quem for – com governo do estado, com concessionária ou com quem quer que seja – e pegar e fazer aquilo ali né. Para uma cidade que tem quase 400 milhões de arrecadação, 414 milhões, aquilo ali deve custar o quê? R$ 50.000,00 para fazer, talvez um pouquinho mais um pouquinho menos. então é ínfimo. Eu acho que a gente poderia ser grande, ser grande, e fazer; faz um convenio, faz um convenio e faz. isso aí custa o quê? diminui ali um cargo de confiança ou dois, diminui uma despesa aqui outra lá e quando você vê asfalta aquele acesso que é muito importante para a comunidade. ou quem sabe a concessionária pega e faz né. Agora eu acho que a gente ficar de pires na mão pedindo para concessionária ‘pelo amor de Deus faz para nós’ eu acho que não. Precisamos ser do tamanho de Farroupilha e a administração precisa ser do tamanho da nossa gente. obrigado.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Roque Severgnini.  Convidamos o partido republicano para que faça uso da tribuna; abre mão. Encerrado o espaço destinado ao grande expediente. Passamos ao espaço destinado ao pequeno expediente.

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGARTNER: Senhor presidente, colegas vereadoras/vereadores, cumprimento o secretário Schmitz, vi ali o Cenci, Diogo, enfim pessoal que nos acompanha. vou falar sobre dois assuntos nesta noite senhor presidente. um deles é a resposta de um pedido de informações que eu fiz, pedido nº 64/2023, que eu fiz uma série de questionamentos sobre o campus da UFRGS em Farroupilha. e como ei já imaginava já acreditava e a minha expectativa ela só se confirma. não foi dado sequência, não foi discutido, não foi tentado criar laços, não foi tentado juntar. E o que eu digo fazer uma jornada para buscar recursos, envolver as lideranças da comunidade, envolver um setor das organizações da sociedade civil, envolver o núcleo empresarial; não foi feito isso. Por quê? Por que não se deu continuidade por simplesmente por uma birra e nós perdemos de fato a Universidade Federal do Rio Grande do Sul aqui em Farroupilha. E sabe o que em estranha e eu já tinha falado, mas quando é para buscar as coisas para região o prefeito vai mesmo para Farroupilha tá. Está numa outra ‘vibe’. só que é uma ‘vibe’ que se perdeu. Infelizmente é a comunidade que perde. Por que que eu tô fazendo essa fala? Porque lá em 2020 quando eu coloquei meu nome à disposição para concorrer ao pleito eu falei/conversei estava no meu material de campanha que eu iria lutar pelo campus da UFRGS. só que o que que a gente viu? Infelizmente nada. E aqui num dos textos aqui num dos parágrafos a prefeitura admite então a possibilidade da revogação da lei municipal nº 4.520 que autorizava a doação do imóvel; ou seja, o sonho acabou, agora só na padaria, perdemos a oportunidade de evoluir enquanto cidade. por quê? Por birra por teimosia. Está lá o terreno provavelmente vai vir uma lei revogando essa aí e aí o que vai ser feito com aquele terreno? não sei. Mas me lamenta tenho muito a lamentar com isso porque a cidade de Farroupilha que perde nós tínhamos um longo caminho pela frente. daí vai dizer “ah, mas não tinha recurso”; se constrói se luta, mas foi feito pouco caso. Então se foi o sonho da UFRGS em Farroupilha. eu precisava encerrar essa pauta aqui no legislativo vou fazer um debate junto com a comunidade no sindicato essa semana para falar sobre a universidade federal da região nordeste, a uma reflexão acerca da UFRGS e acima de tudo o que que nós pretendemos enquanto cidade enquanto avanço. Será que chegou o momento de lutar pelas comunitárias, pelas universidades, ampliação dos institutos federais; não sei, mas é um debate que ainda neste ano eu vou levantar nessa Casa através da audiência pública. me resta ainda um pouco tempo nesta noite, mas não menos precioso. Vereador Roque o senhor falava de míseros comparando com os 14 414 milhões do orçamento, mas eu acho que tá com problema o caixa da prefeitura; tá furado porque tem um projeto de lei, nº 31, que a prefeitura tá pedindo aqui para essa Casa a aprovação de mais um empréstimo: 20 milhões. Pois é, mas que estranho a gente ouviu que estava tudo bem a gente ouviu que tinha superávit que as contas estavam em dia; daí lá na justificativa do projeto é até cômico: para amortizar os juros da dívida, para investir no saneamento, para fazer obras, para mandar para o fundo de previdência do servidor e para compensar a perda do ICMS. Pois é, mas será que tá tão em dia as coisas. e que obras que vão fazer? o que que vai ser feito de saneamento? É, a gente vai ter muito debate pela frente acerca desse tema. Mas se o município tá pedindo 20 milhões de empréstimo para essa Casa aprovar as coisas não andam bem; muitas incógnitas, muitas, muitas interrogações permeiam sobre a nossa a nossa mente nesta noite enquanto não obtivermos a resposta. obrigado senhor presidente.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Juliano Baumgarten. Com a palavra o vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Eu quero dizer o seguinte: tem uma situação da prefeitura municipal que é no mínimo curioso do ponto de vista administrativo. a prefeitura tem diversos veículos, muitos veículos, é ruim isso? Creio que não. uma vez era tudo sucateado hoje tem veículos que vêm de emendas parlamentares, de recursos do governo, de programas sociais, enfim, o pátio da prefeitura hoje ele é uma concessionária de luxo de veículos que tem. no entanto isso não transfere não se traduz em atendimento ao cidadão; não vamos generalizar, mas há casos que precisam ser analisados. por exemplo, tem um caso de uma mãe e esse assunto eu já pautei uma vez aqui e vou pautar sobre uma outra situação. Uma mãe de uma criança autista no bairro Imigrante. essa criança foi diagnosticada e ela precisa fazer umas terapias do espectro autista; ela vai numa clínica lá no bairro Medianeira, uma clínica particular. Ok. pode até perguntar, mas por que que não vai pelo SUS? porque pelo SUS teria outros problemas, enfim, que não vem ao caso e ela está arcando com uma clínica particular. Ocorre que essa mãe não tem carro ela é uma mãe solo e ela tem um menino que não pode andar de ônibus por quê? pela síndrome ele se assusta com o barulho do ônibus e não tem como o guri ir; se forem de ônibus quando chega na terapia o guri não consegue aproveitar o trabalho por que? porque está assustado, com medo. pois bem, começou a peregrinação para a prefeitura poder dar uma carona para criança até lá. Não, não pode; não, não pode; não, não dá; não, não é permitido; não, não é legal. eu fui procurado por conta de um outro problema que havia sido resolvido e fiz um contato com o secretário de saúde que gentilmente me atendeu pediu o contato da mãe e tá fazendo um bate-papo ali. Mas não consegue sair do bate-papo gente. Inclusive essa semana a mãe perdeu, essa a semana ou semana passada, perdeu a fisioterapia que tinha na clínica para ir na secretaria para chegar lá e não ser atendida e para dizer “olha precisa ter um atestado que o teu filho tem medo do barulho do ônibus”. Mas que falta de empatia, mas que falta de poder dizer para um desses cargos de confiança que passam a semana rodeando andando de carro sem uma função determinada, mas manda lá pegar a criança e levar na clínica. o que que tão fazendo esses carros todos dentro da prefeitura? eu vejo locais que o motorista para na frente de um órgão da prefeitura o dia inteiro ali esperando caso tenha necessidade de alguém se deslocar para ele dirigir; enquanto que essa mãe não consegue levar o filho, tem que levar no colo de lá até o bairro Medianeira. Uma mamãe que trabalha longe que pega dois ônibus para ir para o serviço, que tem que trabalhar só meio turno para poder atender a criança. mas onde é que está a sensibilidade dessa gente. Isso aí é uma falta de empatia, de capacidade de se colocar no lugar do outro. eu chego à conclusão de que o serviço público quando mal gerido, não por culpa do servidor, mas por culpa daquele que administra e que faz a gestão ele um dia vai engolir o próprio serviço público porque não tem condições ser tão burocrático assim. e o pior não é isso. O pior é aqueles que se escondem atrás da burocracia para dizer que não dá. eu fui secretário e tem uma coisa que eu nunca conseguia admitir é a palavra ‘não dá’ ou a palavra ‘não é comigo’. Mas como que não é comigo se nós estamos na prefeitura? é com nós. vai ser com quem? se não é com você secretário é com outro ou é com outro. Ah, não é com o jurídico. mas de quem que é o jurídico? Quem que é o chefe do jurídico? Ah, mas não é com nós. É com quem?  Faz um cidadão percorrer por dentro da prefeitura; quem tem que percorrer é o processo o cidadão tem que ir num ponto fazer a sua reivindicação e ser atendido naquele ponto. Então é isso que nós precisamos fazer, não importa quem está no governo importante é ter uma visão de gestão que possa atender o cidadão. Se não nós vamos ter um bilhão de reais e vamos continuar tendo cidadão mal atendido; vamos ter 50 carros pagos com motorista em cima e o cidadão tendo que levar o seu filho ou a mãe levar o seu filho a pé porque não tem condições e não tem as… Mas se não tem lei manda para cá que nós aprovamos. então vereador Marcelo leve essa demanda aí como tema de casa, por gentileza, para nós resolver essa situação. obrigado.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Roque Severgnini. com a palavra vereador Davi.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Senhores vereadores, mais uma vez boa noite a todos. eu quero só colaborar aqui com a explicação do vereador Juliano sobre então o pedido de informações que ele fez sobre as instalações da UFRGS aqui em nosso município né; esse projeto que todos têm conhecimento projeto de lei nº 4.520 de 7/2019. Então para que fique claro aqui o retorno né do pedido de informações que em fevereiro de 2022 por intermédio de ofício o prefeito Fabiano Feltrin pediu uma audiência com a UFRGS e não teve retorno; no decorrer do ano então após essa diligência não houve foi constatado que não houve a lavratura da escritura pública de doação, por consequência a referida transação. então não foi registrada a matrícula do imóvel. posteriormente sobrevém então a realização de reunião aos 31 dias do mês de janeiro de 2023, às 10h, de forma virtual entre o então secretário de gestão Rafael Colloda e um representante da UFRGS. Posterior isso então durante o período de 31/3/2023 a 17/4/2023 foram encaminhados mensagens novamente a universidade. não teve retorno novamente. Diante disso então o que o vereador coloca que diante desse exposto foi então enviado – via aviso de recebimento postal – dia 21/6/2023 esse ofício solicitando a confirmação sobre a possibilidade de revogação da lei municipal nº 4.520 de 7/6/2019 tendo em vista a manifestação anterior sobre a inexistência de recursos orçamentários para o atendimento do disposto a referida a lei. Ofício foi recebido pela UFRGS na data de 26/6/2023 e a prefeitura, a gestão, então aguarda a manifestação até o dia de hoje, que não houve então aguardo. Então só para deixar registrado aqui então essa informação conforme o retorno da prefeitura municipal a essa Casa. obrigado senhor presidente.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Davi. Mais alguém quer fazer uso da palavra. Com a palavra vereador Kiko Paesi.

VER. EDSON PAESI: Boa noite presidente, colegas, público e imprensa.  também a título de informação e até vereador Juliano peço que você não entenda como embate político, mas a título de esclarecimento, no final de junho/início de julho os dias que antecederam minha posse a esta Casa o senhor levantou uma pauta importante sim que Farroupilha teria perdido recurso ao não aderir projeto de coinvestimento para eventos populares onde o município inscreveria sua proposta solicitando um orçamento de R$ 50.000,00 a R$ 1.000.000,00 para a realização de eventos populares já consolidados no município; e na época o município para se adequar a esse recurso ele precisava estar com todo o seu sistema municipal de cultura completo. O sistema municipal de cultura é composto no pelo Conselho que temos pelo Fundo também temos, isso foi criado em 2013 votado por essa casa, mas falta o plano municipal de cultura que na época não entendo por que foi criado o sistema com o Conselho e Fundo, mas não foi criado o plano. o plano está em fase de conclusão; acredito que nas próximas semanas estará apto/completo. Então realmente essa lacuna nos impedia de concorrer a esse recurso. mas uma decisão que eu na época como diretor do departamento de cultura tomei e levei a secretária Luciana e levei ao prefeito era que não nos era vantajoso aderir ao projeto. poderíamos sim ter a toque de caixa constituído um plano municipal de cultura ter enviado essa Casa e pedido urgência para votar? poderíamos sim. Mas gostamos de fazer a coisa bem feita ou então não se faz. E o meu temos era o seguinte: nós vamos reivindicar ali o recurso dentro desse piso e do teto; temos o risco de não receber na sua integridade. Outra, tínhamos um ano para executar o projeto e quais são os dois eventos populares consolidados que Farroupilha tem? Semana Farroupilha e ENTRAI. Fenakiwi é setorial não entraria nisso outros eventos como Noite no Museu como o Festival de Inverno não é um evento oficial ainda do município, poderá vir a se tornar; maratona cultural sim é um evento popular também. qual era o meu receio? os eventos oficiais do município e já consolidados – porque não poderia ser eventos novos, eu não posso inventar um evento para me habilitar a esse recurso tinha que ser um evento já consolidado – estavam nas mãos e estão de uma empresa produtora terceirizada licitada lá em 2017 e agora venceu licitação de novo. veja os senhores para eu cadastrar um evento nesse projeto de coinvestimento ele não poderia cruzar com outra captação de recurso logo eu teria que rasgar o contrato, tirar um evento da produtora AM – dizer “Anderson daqui aqui a Semana Farroupilha para mim, tu não vai fazer eu vou fazer”. Que seria o único evento que eu poderia fazer dentro desse prazo porque o ano que vem não vai ter ENTRAI. Então se eu captasse esse recurso para o ENTRAI teria que devolve-lo ou talvez até responder por isso porque o ano que vem não tem ENTRAI. E batendo na porta a Semana Farroupilha. foi uma decisão sábia a nossa por quê? todos os municípios que se habilitaram estão recebendo cerca de 1/3 do que solicitaram de recurso; e muitos aí todos os municípios aliás que cadastraram o referido evento para esse recurso estão ali com o evento para acontecer e o recurso não veio. se me permitem estou aqui no grupo RS Cultura – dirigentes culturais de todo o Estado – vejam só informações hoje: ‘boa tarde desde 4 de agosto não há atualização na lista da chamada pública para festas populares’. Espaço de liderança, por favor. ‘os municípios da região das Missões estão muito preocupados, pois alguns têm festejos Farroupilhas como projeto aprovado e não receberam recurso; alguém tem alguma novidade?’ De um outro município um secretário de cultura responde ‘por aqui nada’; de um outro município ‘também estamos preocupados aqui nada ainda’; um outro município ‘estamos no aguardo também’. O que mais temos aqui ‘para nós não veio nada, não foi avaliado vamos aguardar’; ‘aqui também nada’. Estou falando a cada mensagem é um município. ‘Muito preocupada’ – diz uma outra dirigente cultural – precisamos fechar os contratos para a Semana Farroupilha’; ‘alguém pode nos posicionar como está isso?’ Até agora ninguém da SEDAC está respondendo eles. ‘Boa tarde Salto do Jacuí também nada estamos no aguardo também’; olá Tucunduva também evento 06/09 precisamos fazer as contratações’; um outro município também no aguardo. um outro município aqui: ‘o nosso foi para o financeiro, terça dia 15 talvez’. ‘a nossa foi para o começo do dia 2 se não me falha a memória e até agora nada’; Barra do Ribeiro também não conta com recurso para o Acampamento Farroupilha estamos sem resposta’. A da SEDAC, sempre prestativo, ele pediu entre em contato comigo no particular e aqui o meu cumprimento ao Alexandre da SEDAC, quando eu precisei dele também me atendeu prontamente. Ametista do Sul: ‘aguardando cair na conta’. e assim vai. ou seja, os municípios se cadastraram porque estavam com seu sistema em dia podia solicitar dos R$ 50.000,00 a R$ 1.000.0000,00 e estão recebendo 1/3 disso, aliás, foi aprovado 1/3 disso, mas não receberam nada e o evento acontecendo. imaginem os senhores se eu chego lá na porta da AM9 ‘me daqui a Semana Farroupilha rasgando o contrato podendo pagar multa e podendo não realizar o evento porque não ia ter o dinheiro’. e o ano que vem não tem ENTRAI e não poderia usar o ENTRAI como argumento. então sabia decisão de não captar esse recurso e de não ter enviado aqui para essa Casa um plano de cultura a toque de caixa. Obrigado. Juliano, repito, a título de esclarecimento não de embate político. Obrigado.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Kiko Paesi. Mais algum vereador quer fazer uso da palavra. Com a palavra o vereador Marcelo Broilo.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado senhor presidente. Kiko, nada como um conhecimento né de causa e de novo eu reporto colega Juliano, todo respeito, ao que eu falei semana passada se vê um lado só da história. Então para de desavisado para quem não né já acha que é o terror absoluto; olha toda a explicação. E pelo que eu observei agora entendendo um pouco mais Kiko, perfeito, fostes bem e é justamente o que aconteceu; sabia decisão do executivo municipal. Então para mim perfeito eu só fico preocupado com as palavras ao vento né. eu quero dizer uma coisa colega Roque, sim me passe o contato independente você me direcionar aí o tema de casa, mas eu gostaria de entender/falar com Clarimundo mesmo sabendo que ela tá numa ela vá direcionada a uma clínica, enfim, privada/particular; mas eu quero entender se tu puder passar no WhatsApp o nome dela. ele tem? O Clarimundo mesmo? Ok. colega Amarante, parece que tem sido uma retórica né quando o senhor fala eu não quero reportar a governos passados, mas quando o senhor fala a impressão que me dá que só 8 anos foi 12 agora 16 porque continuou com as obras do anterior fez tudo fez 8 e agora fez as nossas. Nunca teve um volume de obras tão grande é só falar com o setor de compras, na história, mas… até tem uma música sobre isso no mínimo estranho né. a sua excelência falar de licitação deserta Amarante? quantas teve na gestão? de novo não quero falar, mas você me obriga, quantas? eu trago aqui o relatório. meu Deus do céu. E você como secretário de obras não falhou né. Perfeição. Digo mais, o mercado regula Amarante veja bem tu tem empresas para um PAVS/para um calçamento agora asfalto tem duas ou três se não querem participar. tu acha que a gente fica feliz com uma licitação deserta? Ver ali a Armando Antonello que não acontece. esse Legislativo aprovou a troca do ao invés do asfalto colocar o pessoal do loteamento colocar lá em outro local e não saiu a licitação; não aconteceu, duas vezes deserta. o mercado regula muito, o preço dos insumos mudou Amarante. então eu quero dizer assim: falar é muito fácil. eu vejo estranhamente a fala do senhor dizendo de licitações desertas por que? eu queria saber por que tem licitação deserta também? então quero contribuir que eu acho que não é bem como o senhor fala tá. Quero, trago semana que vem todas as licitações deserta da gestão anterior, a gente pode conversar. Agora dizer que desertas? Sim, teve, temos agora três para o dia 26/8 esperamos que dê que dê certo. e a sua ideia não é ruim poder condicionar mais de uma etapa mais de uma obra junto fora feito e deu certo. agora o jeito que o senhor fala dá a impressão que né, por favor. um aparte para o vereador Roque.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Um aparte para o vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Olha apesar de eu ser advogado, mas não estou aqui para advogar em favor do vereador Amarante, mas não vai resolver o problema das obras das licitações desertas se o senhor trouxer as que deram deserta no governo passado

com certeza não.

VER. ROQUE SEVERGNINI: O que vai resolver é resolver. é resolver. e eu sugeri aqui dessa tribuna que fosse feito um pacote de obras e foi me dito que no momento não dava, mas que doravante talvez pudesse ser possível. e a gente continua as reiteradas desertas licitações e não se vê uma luz ao fim do túnel. Então acho que não é nem uma crítica vereador Marcelo, mas uma preocupação do vereador Amarante porque a gente está sentindo uma aflição da própria administração do tempo passando o empréstimo feito o juro começando a ser cobrado e as obras não vêm. Então essa é a preocupação. obrigado vereador Marcelo pelo aparte para nós enriquecer o debate aí.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado vereador Roque. então colega Amarante na mesma velocidade e o entendimento do colega Roque também da sua parte não é benéfico fazer falar de licitações desertas por mais preocupação que tenhamos. então eu acredito assim é um desserviço no momento que eu não concordo é a situação é mercado não é nossa vontade, as coisas estão assim e não é a primeira nem a última vez que vai acontecer inclusive enquanto o senhor era secretário de obras. Muito obrigado.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Marcelo Broilo. Mais alguém quer fazer uso da palavra. Fará uso da palavra o vereador Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE:  Vereador Marcelo, o senhor tem razão algumas licitação realmente deram deserto e eu vou te dizer aqui que eu não lembro de algumas que eu estava, pode até trazer algumas aqui, mas teve muitas. por exemplo, nós tivemos umas obras grandes e importantíssimas em nossa cidade de fazer as drenagem porque era muito comum qualquer chuva torrencial neste município tinha problemas, nós tínhamos problemas em vários bairros: São Francisco, Centenário, Primeiro de Maio, Monte Pasqual, América, mas teve uma das obras muito muito grandiosas que foram feitas no bairro América onde se gastou ali em torno de R$ 700.000,00 para fazer drenagem e que era um negócio. E sabe por que que foi feita essa obra aí? Por que quando estava sendo construído o shopping, ali do shopping que está hoje eu acho que é 785 785 585, o proprietário se disponibilizou em colocar material em colocar equipamento ele só queria alguém que acompanhasse para fiscalizar e para executar a obra. na época não deram esta pessoa para ele. E aí depois deu todo esse transtorno que alguns gastos que a gente faz inclusive nas obras de hoje. eu sei que houve um esforço do secretário Schmitz para refazer lá a Vitório Tartarotti ali no final do Farrapos que para fazer ali uma boca de lobo que foi ligado depois, mas a tubulação que ficou descidas e subidas porque não romperam lá nada, não teve fiscalização não romperam, amanhã nós teremos problema. então amanhã daqui um tempo nós vamos estar refazendo o que vocês estão fazendo hoje. isso eu falo com conhecimento de causa. e quando eu falo das questões das licitações que estão dando deserta um pouco é a forma que estão fazendo; nós fazia diferente nós fazia toda a base toda a estrutura o Executivo acompanhava ‘full time’ – está aqui o vereador Roque que acompanhou várias obras eu também acompanhei – e se fazia asfalto a R$ 430/500.000,00 o quilometro. hoje tudo bem que de repente vamos pensar que tá se fazendo um pouquinho mais largo, talvez uns 60 cm na brita graduada, mas se tá passando de R$ 1.300.000,00 ou até mais do que isso e não aparece ganhador. então é o formato que está sendo feito que de repente está dando uma tá causando dificuldades. quando se fala em obras aí se o senhor falar comigo aí eu vou conhecer um pouco porque a família é disso a família sempre fez isso. Todos lá em casa desde que chegamos em Farroupilha eu tô para dizer que em torno de 20% de todos os prédios construindo na cidade a minha família teve parte na construção, ou seja, através de mão de obra, prestação de serviço, qualquer coisa. então a gente conhece um pouco de obra. se você falar de obra comigo com certeza eu vou conhecer. e te digo as obras de anteriormente inclusive a licitação lá da Linha Palmeira do São José 2º distrito tinha tido um ganhador, mas o governo desfez a licitação porque disse que estava errado tinha lá problemas e eu não sei o que que tinha na licitação porque eu não fiz o documento não foi feito por nós foi feito pela gestão anterior. mas foi dito que tinha problema na licitação e foi refeita e depois deu problema até na largura do asfalto, deu vários problemas, demorou, atrasou quase um ano a obra para entregar. Então são esses atrasos e vou dizer nisso a gente ganhava, nisso eu não tenho dúvida e está aí os moradores dos quais participaram porque o morador ele sempre participou, ou seja, nas horas das reuniões para decidir o calçamento/uma pavimentação de uma obra aqui na cidade ou no interior. agora tu vai dizer ‘ah, mas teve problema’. Teve, sim alguns problemas teve porque o volume de obra também era grande; chegou numa época que nós tinha 600 e poucas obras. depois não sei, mas isso é fato está documentado deve ter alguma coisa no planejamento se não perderem esses documentos, mas estava lá. Inclusive no todo o calçamento das cidade se foi procurar lá na secretaria de obra tudo que foi feito na cidade nós temos mapeado: drenagem, calçamento. porque quando estava chovendo eu pegava nós com aquela engenheira que era estagiária nós sentava lá nos dias de chuva e fazia todo o mapeamento do que nós tínhamos feito; isso está lá nos arquivos eu tenho nos arquivos lá em casa se buscar deve tá num ‘pen drive’ lá guardado isso. então obrigado senhor presidente.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Amarante. Mais alguém quer fazer uso da palavra. Fará uso da palavra o vereador Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGARTNER: Obrigado pelo espaço liderança meu colega vereador Roque. Kiko, vamos lá né, o que que eu tenho para te dizer. em março do ano passado mais preciso no dia 31 eu protocolei nessa Casa um projeto que depois virou lei – a semana municipal da cultura. e quando a gente estava discutindo, apto para votação, o vereador Marcelo me disse assim ‘Juliano, esse projeto é um projeto bom vamos tentar aprovar, mas nós precisamos fazer um debate porque o pessoal da casa de cultura tá construindo o plano municipal de cultura’. Abril ou maio. 21 de agosto, mais de um ano e não conseguiram fazer o plano de cultura Kiko. não cadastraram na questão dos eventos pelo simples fato porque não conseguiram fazer o plano. não vem dar desculpa agora que não cadastraram por isso por aquilo. Passou. mas não cadastrar porque não tinha o plano porque mais de um ano não conseguiram fazer um plano Kiko. Não senhor, não vem com esse papinho comigo não cola tá. E se o dinheiro, não posso te ceder aparte porque eu tô no espaço de liderança, e se o dinheiro viesse não dá para abrir não é jogo do bicho não é loteria que tu vai fazer uma aposta; se tem dinheiro público tu tem que se tiver 10 editais tu tem que tentar captar os 10. então eu lamento. Ah, mas tá aqui; ah, porque joga ao vento porque não sei o quê. Não, está aqui tá dito não foi feito, mais de um ano e não foi feito o plano de cultura. Por que que não foi feito? Ah, porque nós não ia mandar a toque de caixa. Pois é, já passou mais de um ano e três meses e nem a toque de caixa nem no ritmo de uma tartaruga. então não dá para não dá para falar essas coisas né. Mas, enfim, eu só eu ia eu não ia te rebater, mas eu tinha que ter rebater porque a gente já tinha conversado sobre esse assunto. tem algumas coisas que justifica o injustificável; cada vez que tu fizer isso eu vou chato eu vou te contrariar todas as vezes. Mas vamos lá: obras. realmente a gente precisa fazer o debate das obras. não está tendo licitações está dando deserto por quê? Porque não tá compensando para as empresas que estão dispostas a concorrer. o vereador Roque na sua experiência e expertise lá na secretaria de obras inclusive quem tocou no começo o PAR – o programa de asfaltamento rural – e que deu norte foi o Roque. Ele sugeriu ‘faz um compilado junta todas as obras e trabalha’. Não, o que que está dando? Deserto, deserto.  ontem eu estava num almoço de comunidade e o pessoal disse assim, ‘mas será que sai aquele asfalto? É parece que deu deserto a licitação’. Então as pessoas estão esperando o asfalto; ou será que vai acontecer de chegar o ano que vem véspera de eleição para ter o asfalto ali. então essas coisas não pode tem coisas errôneas elas têm que ser arrumadas. e cabe aqui salientar que erros são inerentes à condição do ser humano, mas numa larga escala numa quantidade de coisa que foi feita não tem como defender o indefensável; a gente deixa assim vida que segue vamos debater outro tema, vamos debater outras questões. dá para fazer aqui quantas: Pedro Grendene com problema, pista de atletismo, São José da Linha Palmeiro, Armando Antonello, vamos lá que mais, Food Park, José Antônio José Sachet lá no Primeiro de maio, os quebra-molas. são tantas as coisas que dá para falar. tá errado deu. primeiro o que que tem que ser feito? vamos lá vamos arrumar aqui e vida que segue, esse que eu acho que é o primeiro ponto. e o que tá certo tá certo, ótimo tem que dar continuidade, e o que tá errado ‘ah porque isso porque aquilo’. Não, tem que pegar, arrumar e tocar. as pessoas precisam disso as pessoas acreditam na acreditaram no governo que foi eleito que ia fazer diferente que ia ter um ritmo que ia ter um gestor que ia comandar que ia modificar a cidade. Só que não é assim. Como é que é? tá fazendo diferente inclusive tá procurando como chegar na prefeitura, às vezes não tá por lá, e assim vai. Então essa ausência, essa inoperância, essa incapacidade, isso é reflexo do quê? Reflexo do que quando a gente conversa com as pessoas a gente ouve a gente vê. obrigado senhor presidente.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Juliano Baumgarten. Mais alguém quer fazer uso da palavra. Se nenhum vereador quiser… Com a palavra o vereador Sandro Trevisan.

VER. SANDRO TREVISAN: Obrigado presidente, é bem rapidinho. Só quero te parabenizar Kiko que eu sei do teu trabalho e tenho certeza que fizeram ainda mais ouvindo a explicação teve a tomada de decisão muito coerente, agora a gente vê, e foi acertada. Porque tu já pensou estão tacando o terror assim se não fosse se fosse não sair então o evento Jesus aí sim, Então parabéns Kiko que com certeza tá foi acertada. e a gente até entende sim Juliano a gente que compreende que o que tem de dinheiro lá tem que ser mesmo de correr atrás para captar, concordo com isso né, mas entre o certo e o provável sempre melhor ficar com certo e pelo menos a gente tem aí. Eu achei interessante, Amarante o número de zeros conta, está em 600 mesmo? Poxa bastante viu, o Roque se assustou lá, mas tudo bem; não, só para te parabenizar. e assim independente de tudo né Juliano a gente sabe a gente a gente brinca, mas era para não entender era para ficar assim; a gente brinca, mas assim todos sabem do trabalho do Kiko, a pessoa que ele é, e isso é indiscutível a gente tem consciência da do que ele faz na cultura como que tu é como pessoa. Parabéns Kiko, obrigado por estar trabalhando com essa seriedade com esse empenho e vamos em frente. Obrigado presidente.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Sandro Trevisan. Mais alguém quer fazer uso da palavra. Fará uso da palavra o vereador Tiago Ilha.

VER. TIAGO ILHA: Senhor presidente, eu quero trazer até porque às vezes a gente tem todos os temas que a gente discute na Câmara são importantes, obviamente eu acho eu não considero que um é mais importante do que o outro. nós temos a prerrogativa do cargo de vereador de expressar o nosso pensamento e defender nossas pautas. Mas eu quero até para nível de contribuição né pela nossa passagem também pela área cultural da cidade e por ter sido responsável pela criação de movimentos importantes como o Farroupilha Bem Gaúcha eu quero trazer algumas informações né. tem duas coisas aqui que precisa ser complementares; primeiro que realmente está demorado a sair o plano municipal de cultura vereador Kiko né. Isso não é uma coisa tão complexa que leve tanto tempo assim, aliás, poderia até levar mais tempo que se a comunidade tivesse coparticipando né, que a gente visse tem um fórum no bairro tal/tem um fórum lá no CTG/tem um fórum não sei aonde discutindo esse caso toda semana. o que a gente percebe é que não. talvez essa demora coincidiu com o prazo né de fazer o cadastramento. também é bem verdade que os projetos de lei de incentivo à cultura já estavam aprovados né, ancorados na licitação que o senhor traz aqui, então se o projeto já estava aprovado né com empresa contratada tá o certo garantido. Talvez o que o vereador Juliano quer dizer que a gente poderia ter um ‘up’ né então além do que já está garantido, contratado e licitado nós poderíamos ter e é permitido desde que tudo pode vereador Kiko desde que e eu vou te explicar por quê. Com propriedade. não necessariamente no evento Semana Farroupilha, mas por que que a secretaria não poderia ter criado dentro da própria Semana Farroupilha oficinas para que hoje as escolas pudessem vir dançar aqui como era no passado com oficineiros pagos pela prefeitura. Por que que não podia? poderia ter sido criado um novo evento sim específico. por exemplo, o Farroupilha Bem Gaúcha existe há mais de 5 anos e ele é um evento paralelo ao próprio evento semana Farroupilha; ele é um evento paralelo ao evento Semana Farroupilha então ele poderia ser colocado. eu acabei acompanhando também a leitura do edital e ele é bem claro quando fala isso. agora vamos supor que nada disso fosse permitido. estar com o plano municipal de cultura em dia é obrigação nossa enquanto município. nós temos a obrigação de estar com o plano e com todas as credenciais, então secretaria de saúde/de assistência social/secretaria de esporte é obrigação nossa está com os documentos em dia para poder se credenciar ao que aparece. Então isso independente de que bom que tá tudo certo que vai acontecer o evento, aliás, vou discutir isso a semana que vem. fui procurado ontem por alguns integrantes da tradição gaúcha sobre, por exemplo, porque estão escondendo cada vez mais o Farroupilha Bem Gaúcha, por exemplo, do evento principal que é o Farroupilha Bem Gaúcha que aprova os projetos. vai lá no conselho de cultura ver por que que é aprovado o dinheiro da Semana Farroupilha para Farroupilha. por quê? E por que que outras cidades não aprovam e a nossa já aprova a mais de 10 anos. Por quê? só por causa do projeto estudantil Farroupilha Bem Gaúcha. e que inclusive tá lá escrito na lei aprovada que que foi captada inclusive esse ano. E quando chega aqui para realizar o evento da vontade de fazer até uma denúncia para o Conselho quando vai realizar o evento é a coisa que mais se esconde é o Farroupilha Bem Gaúcha. Engraçado é o que mais credencia para buscar o recurso porque é isso que a secretaria, aliás, o atual conselho de cultura tem essa principal levada que é o quê? trazer para eventos extremamente culturais e não tão festivos como é o caso do nosso. Queria ceder um aparte ao vereador Kiko.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Um aparte para o vereador Kiko Paesi.

VER. EDSON PAESI: Obrigado Vereador Tiago. sei do teu empenho quanto ao tradicionalismo gaúcho, mas o ano passado após dois anos sem a Semana Farroupilha acontecer como tradicionalmente ocorre o evento Farroupilha Bem Gaúcha aconteceu com ampla divulgação e foi um sucesso; participei inclusive da entrega de medalhas, dezenas de medalhas, enfim, com um excelente uma excelente desenvoltura dos artistas. quanto ao coinvestimento procuramos analisar de todas as formas, entrei em contato com a própria equipe da SEDAC e não poderia cruzar com outras fontes de recurso. poderia cobrar ingresso que não ocorre na Semana Farroupilha né, mas não poderia cruzar com outras fontes de captação. Tinha que ser exclusivamente coinvestimento. e repito estava nas mãos e está nas mãos de uma empresa licitada em 2017. e o plano de cultura realmente ele demorou. Quando criaram em 2013 o sistema municipal faltou o plano de cultura, mas isso é passado. Ok, agora está sob nossa responsabilidade, poderia ser agilizado sim. E o conselho de cultura tem sido sim convocado em várias reuniões, temos aqui o Leandro Adamatti que fazia ou faz ainda parte do Conselho, fazia, e ele é testemunha disso. mas eu entendo né imagine disseram que há 2 anos atrás disseram que eu teria acendido a chama crioula com isqueiro. Até hoje não sei onde está esse isqueiro.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Seu tempo acabou vereador.

VER. EDSON PAESI: Obrigado.

VER. TIAGO ILHA: Espaço de líder senhor presidente.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Espaço de líder para ver o Tiago

VER. TIAGO ILHA: Infelizmente não posso dar um aparte para o Leandro né. mas infelizmente tem até vídeo do isqueiro, mas não vamos falar disso agora que isso já passou e a gauchada até superou isso aí já tá superado, tá superado. o que a gente precisa nesse momento eu sempre tenho colocado que é importante a gente olhar a nossa cidade para frente. eu nunca vou ficar aqui discutindo uma situação ou outra que se as coisas estão andando bem tanto que esse tema a Semana Farroupilha vereador Kiko ela está acontecendo, tem movimentos acontecendo, Farroupilha Bem Gaúcha ele acontece bem menor do que era no passado teria números aqui para ficar aqui a noite inteira lhe contando de tudo né; e quantas vezes é falado Farroupilha Bem Gaúcha na Semana Farroupilha? Então acho que é uma ou duas vezes, no começo e no fim só para não lembrar muito o governo anterior. Então essas coisas da política que não avança, mas eu não vou ficar me prendendo a isso porque eu sou daqui a pouco vou estar legislando até em causa própria porque fui o criador e o idealizador do Farroupilha Bem Gaúcha. Bom, tá fazendo tá com a chama acesa, bom, então é uma decisão de governo fazer desse dessa forma mais tímida. mas quem sabe um dia tenha a oportunidade de estar lá farei da época que era e como era que foi o sucesso aí em todos os anos da nossa cidade. Bom, agora nós temos que prestigiar o que tá aí, mas é nítida e clara e para mim muito objetiva a falta de agenda de interesse ao tradicionalismo da cidade tanto é que eu tiro o chapéu cada vez que falo aqui: para mim para mim o prefeito da cidade é o Jonas Tomazini com todo o respeito que lhe tenho. É o Jonas que tem prestigiado todos os eventos da tradição gaúcha e, aliás, feito isso de forma muito digna e respeitosa; e o qual quando eu encontro ele sempre digo “Jonas, obrigado pelo respeito que tu tem aí pela nossa tradição” e ele procura fazer isso de forma assídua, voluntária e espontânea. Então quero dar o meu reconhecimento ao trabalho do Jonas. Bom, isso também é coisas que tudo que a gente faz enquanto governo ou deixe de fazer enquanto governo a gente é avaliado depois tu entendeu, vamos ter o fórum para isso. Aliás tá bem próximo desse fórum. então eu não vou ficar me prendendo a essas questões ‘ah se importa tanto ou se importa menos’. o que eu posso dizer que nós teremos uma boa e importante evento e que se não tivesse nenhum show, se não tivesse nenhum eu seria o primeiro a estar lá o máximo possível que eu pudesse por amor a tradição. Então eu acho que isso para mim é mais importante do que o show; não que o show não seja importante e tal, mas o amor ao culto, a tradição, a simbologia, os atos formais isso é uma coisa que que eu vou estar sempre defendendo. e que se tá tudo certo se tem o dinheiro que o evento tá vai acontecer vamos ajudar que seja o melhor. então pode ver que nos últimos dois ou três anos, até quando não saiu, com exceção daquele situação lá da chama e outras coisas eu não tenho comentado muito sobre contra isso tanto que agora tenho observado o movimento da criação do parque de rodeios a qual este vereador foi buscar quase que a totalidade dos recursos ou aliás a maior parte dos recursos investidos no parque de rodeios, que está com as obras a todo vapor. recurso do deputado federal Carlos Gomes, aliás as duas emendas e agora já tem uma terceira para o próximo ano então que estamos trabalhando lá. Então são pontos que que eu vejo que tá andando nessa administração e a vocação vai ser avaliada inclusive pela tradição gaúcha e pelas nossas entidades no pleito eleitoral naturalmente; então isso é uma coisa que discute lá na frente. mas sim eu vou eu vou ajudar também vereador, espero que o senhor fique bastante tempo aqui, tenho gostado das discussões com o senhor e que se o senhor nos ajude para que o plano venha logo né. Não vamos deixar o próximo edital e vim aqui discutir a mesma história. Ah, não conseguimos porque não tem o plano de educação, desculpa, de cultura. Então vamos se ajudar daqui a pouco uma pressionadinha lá no pessoal para destrinchar logo e a gente aprovar. Obrigado.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Tiago Ilha. Mais alguém quer fazer uso da palavra. Passo a presidência para o vereador Davi.

VICE-PRES. DAVI DE ALMEIDA: Com a palavra o vereador Maurício Bellaver.

VER. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado. Serie bem breve. No dia 16/8 eu tive que dar uma passada lá no Centro de Atendimento, antiga UPA, e eu só fui duas vezes lá: uma vez com o prefeito e outra vez lesionado né; mas não falei nada quem que eu era, bem tranquilo, fui super bem atendido. Eu até antigamente tinha plano de saúde, mas fui mais atendido bem lá. Bem, não quero que vocês vão lá experimentar né, claro, mas como tendo plano antigamente e agora não tendo plano com uma hora e meia saí de casa fui para lá fui atendido e voltei. Então é bom tipo ir, ver e sentar lá porque está indo muito bem os trabalhos, pelo menos para mim fui muito bem atendido, e agradecer eles lá. e dizer uma coisa para o Amarante que eu fiquei meio pensativo, a minha família acho que teve uns 40% dos prédio aí que foi trabalhado aí; a minha esposa foi que foi criada numa olaria e eu comecei a trabalhar numa olaria então bastante tijolo saiu da minha família; então eu tô, não, eu tenho 10% a mais do que a vossa excelência. Muito obrigado.

VICE-PRES. DAVI DE ALMEIDA: Muito obrigado, muito obrigado vereador Maurício Bellaver. eu devolvo a palavra a vossa excelência.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Se nenhum vereador quiser mais fazer uso da palavra está encerrado o espaço do pequeno expediente. Espaço de comunicação importante.

 

ESPAÇO DE COMUNICAÇÃO IMPORTANTE

 

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: A palavra está à disposição pelo tempo de até 2 minutos. Com a palavra… Não há assunto aí. espaço do presidente também não tem. Com a palavra o vereador Kiko Paesi.

VER. EDSON PAESI: Convite a esta Casa e ao público também: formatura do programa jovem empreendedor/Farroupilha; acontecerá no dia 24/8 no centro de eventos Mário Bianchi, complexo do Parque Cinquentenário, às 19h. Prestigiem porque é importante incentivar essa garotada. Obrigado.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado vereador Kiko Paesi. Mais alguém? Com a palavra o vereador Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Bom, só para deixar claro em torno de 20% dos prédios a minha família teve ali construindo. Até pensei até em homenagear o meu irmão por causa disso. e se vocês senhores vereadores quiserem passar pela cidade eu posso dizer e depois confirmar com eles; e hoje a família tem em torno de 100 funcionários continua em torno de 100 pessoas que eu duvido que tenha uma outra família que tenha 100 participantes na construção civil de nosso município. então assim sem gozação senhor presidente quero que o senhor me respeite quando precisa ser respeitado, eu não gozei do senhor; o senhor como tijolo não participou diretamente, mas a minha família participou em algum momento da construção dos prédios dessa cidade. Então se o senhor quiser conversar com o Cignachi com os engenheiros de toda essa cidade podemos posso passar com o senhor e até faço questão e eu faço: este prédio, este prédio, este prédio. não estou aqui para fazer falácia quero que o senhor entenda isso. Obrigado.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Mais alguém quer fazer uso da palavra.  Se nenhum vereador quiser mais fazer uso da palavra está encerrado o espaço de comunicação importante. Espaço do presidente.

 

ESPAÇO DO PRESIDENTE

 

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Não tem. encaminhamentos de proposições as comissões de Constituição, Justiça e Redação Final, Finanças, Orçamento e Contas Públicas os projetos de lei do executivo nº 30 e nº 31/2023. Nada mais a ser tratado nesta noite declaro encerrados os trabalhos da presente sessão ordinária. Boa noite a todos.

 

 

 

 

Maurício Bellaver

Vereador Presidente

 

 

 

Calebe Coelho

Vereador 1ª Secretário

 

 

OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.