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23/11/2024 10:01:26 - Farroupilha / RS
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Ata 4272 – 10/04/2023

SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: Sr. Maurício Bellaver.

 

Às 18h o senhor presidente vereador Mauricio Bellaver assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes vereadores: Calebe Coelho, Clarice Baú, Cleonir Roque Severgnini, Davi André de Almeida, Eleonora Peters Broilo, Felipe Maioli, Gilberto do Amarante, Juliano Luiz Baumgarten, Marcelo Cislaghi Broilo, Sandro Trevisan, Tadeu Salib dos Santos, Thiago Pintos Brunet, Tiago Diord Ilha e Volnei Arsego.

 

 

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Boa noite a todos. Declaro abertos os trabalhos da presente sessão ordinária. Dada a verificação do quórum, informo a presença de 15 vereadores nesta sessão do grande e pequeno expediente do dia 10 de abril de 2023. Solicitamos ao vereador Calebe Coelho, 1º secretário, para que faça a leitura do expediente da secretaria.

 

 

EXPEDIENTE

 

 

1º SEC. CALEBE COELHO: Expediente de 10 de abril de 2023. Ofícios – SMGG (Secretaria Municipal de Gestão e Governo): nº 77/2023 assunto: Resposta ao Pedido de Informação nº 20/2023; nº 78/2023: Resposta ao Pedido de Informação nº 21/2023; nº 79/2023: Resposta ao Pedido de Informação nº 22/2023; nº 80/2023: Resposta ao Pedido de Informação nº 23/2023; nº 81/2023: Resposta ao Pedido de Informação nº 24/2023; nº 82/2023 assunto: Mensagem Retificativa ao Projeto de Lei nº 11/2023; nº 83/2023 assunto: Projeto de Lei. Ofício nº 24/2023 – Secretaria Municipal de Habitação e Assistência Social; assunto: Insegurança alimentar, pauta da sessão parlamentar no dia 03/04/2023. Ofício nº 19/36ºBPM-P3/2023 – Comunicar que o Major QOEM Giovani Gomes é o novo comandante oficial do 36º BPM e o subcomandante é o Major QOEM Marcio Borba Fernandes. Pedidos de Informação de autoria do Vereador Juliano Baumgarten: nº 33/2023 – solicita informações a respeito da arrecadação de ISSQN; nº 34/2023 – solicita informações a respeito de professores em regime de contrato temporário. Pedidos de Providência de autoria do Vereador Juliano Baumgarten: nº 50/2023 – assunto: nomeação e numeração; nº 51/2023: limpeza de terreno Bairro Imigrante; nº 52/2023: agente de saúde no Bairro Santo Antônio; nº 53/2023: limpeza de terreno Santo Antônio; nº 54/2023: instalação de lombo faixa na Rua Raineri Petrini; nº 55/2023: manutenção calçamento Bairro Santo Antônio – Ruas Pasqual Paraboni e Antônio Sachet; nº 56/2023: manutenção de calçamento Rua Ângelo Gardini, Bairro Santo Antônio. Indicações de autoria do Vereador Juliano Baumgarten: nº 17/2023: Detectores de metais na entrada das escolas; nº 18/2023: Revisão do Calendário Oficial de Eventos. Indicação nº 19/2023 – autores: Davi de Almeida, Felipe Maioli, Calebe Coelho e Clarice Baú; assunto: vigilância e monitoramento nas escolas municipais. Era isso, senhor presidente.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, vereador Calebe Coelho. Saudemos o nosso Pedro Pedrozo sempre prefeito aí. Convidamos para fazer parte da mesa o senhor Rafael Dalla Brida para explanar sobre ações/programas da RGE em nossa cidade. A palavra está com o nosso convidado.

SENHOR RAFAEL DALLA BRIDA: Boa noite a todos, senhor presidente, toda a Mesa, senhores vereadores. Agradecer a oportunidade de estar aqui na Câmara de Vereadores falando a respeito dos serviços prestados pela RGE. Eu peço desculpa, mas a gente não conseguiu baixar a apresentação que faríamos/que passaríamos agora tá; a gente estava tentando ali com o colega da TI, mas não foi possível, então eu vou explanar o que a gente vem fazendo aqui no município tá e aí fico aberto para questionamento certo. Só peço um minutinho só para abrir aqui a apresentação tá. Então a empresa Rio Grande Energia/RGE Sul Distribuidora de energia elétrica ela é uma é uma concessionária aqui do Rio Grande do Sul que atende 381 municípios, nós temos 3 milhões de clientes, 8.000 colaboradores, atendemos um público de 7 milhões e meio de residências – entre residências/empresas/indústrias/comércio/áreas rurais – temos 163 subestações telecomandadas; hoje o eletricista ele não precisa mais ir até a subestação para fazer qualquer manobra lá de São Leopoldo onde é o nosso centro de operações o operador ele consegue de lá mesmo remotamente fazer todas as manobras que precisam ser feitas na rede, ele consegue mudar a alimentação de alimentadores com um clique, quando a gente tem situações de acidente/de risco que precisa minimizar a quantidade de clientes sem energia a gente consegue através dessas subestações telecomandadas através dos religadores telecomandados fazer essa manobra e deixar a menor quantidade de clientes sem energia durante a manutenção que precisa ser feita. Então nós temos 4.800 quilômetros de linha de subtransmissão que são aquelas estruturas de, as estruturas maiores, 153.951 km de rede de distribuição. Se trazemos aqui para Farroupilha esse número nós temos em torno de 20.000 postes isso corresponde aproximadamente a 1.000 km de rede aqui na no município de Farroupilha. E temos 5.784 religadores telecomandados que é esse equipamento que eu acabei de falar para vocês que nos permite fazer manobras na rede/no sistema elétrico sem a necessidade de um eletricista fazer a manutenção, sem necessidade de deslocar um eletricista para poder fazer desligar equipamento e religar pela outra fonte. Aqui nós temos os investimentos em 2022, chegaram na casa de R$1.6 bilhões, foi a maior quantidade de manutenção de rede de distribuição feita foram 35.000 km; essa manutenção que a gente fala ela corresponde a manutenção de postes quando a gente faz a inspeção de poste e identifica os postes de madeira que precisam ser trocados; limpeza de faixa que é que são os trabalhos que a gente faz de podas de árvores nós temos uma licença estadual da FEPAM que nos permite fazer a limpeza de 7 metros e meio para cada lado da rede isso tudo pensando em coibir a falta de energia certo então. O problema vegetação hoje para nós é o maior causador de falta de energia elétrica. Nós estávamos até o ano retrasado em torno de 70% das faltas de energia o motivo era a vegetação na rede. Esse ano nós já chegamos em 50% então essas ações que a gente vem fazendo de limpeza de faixa, de mutirão com os moradores, ela começa a dar resultado, porque não adianta nós trocarmos todos os postes de madeira por poste de concreto, mas nós continuarmos com aquela vegetação de grande porte próximo à rede, porque quando venta, quando chove, quando tem temporal o que causa a falta de energia na grande parte das interrupções é a vegetação sobre a rede tá, gente. Então essa é uma é uma ação muito importante a ser feita a gente sempre pede ajuda dos senhores que são os representantes aqui de Farroupilha, é sempre orientar o morador ou o proprietário rural a não ter a árvore de grande porte próximo a uma rede, sempre trabalhar para que se possa fazer a supressão/a limpeza, porque hoje além de causar falta de energia a árvore em contato com a rede ela oferece risco também, em dias de chuva, em dias de umidade ela é uma arma, a pessoa que está próxima dessa vegetação em contato com a rede ela fica sobre risco. Nós fizemos/substituímos 117.000 postes de madeira isso dá o equivalente a 250 postes por dia de troca; aqui em Farroupilha em 2022 foram 1.800 postes substituídos, 199 obras de confiabilidade com ampliação ou reforma de 340 km de rede de distribuição. A gente inspecionou os 340 km de rede e fez 199 obras de confiabilidade; obra de confiabilidade é obra de aumento de carga, obra de novas ligações para garantir que o consumidor tenha, receba a energia dentro da tensão que é exigida pela ANEEL. A nível macro, nós tivemos a entrega de 15 novas subestações, a ampliação e modernização de 48 subestações, construímos 506 km de linha de distribuição e aumentamos a nossa carga em 503 MW. Isso é carga para novas empresas que precisam se instalar na área de concessão da RGE nós garantimos que a o insumo energia não é problema, a gente garante que qualquer empresa que queira se instalar na concessão energia para tocar o negócio dela ela vai ter disponível. Logicamente que dependendo do local que a empresa se instala as vezes precisa ter melhorias de rede para fazer chegar a energia até o local né, da subestação até onde é instalado o equipamento. Troca de postes, como eu falei antes, aqui em Farroupilha a gente trocou 1.800 postes agora no nos próximos três anos 23, 24 e 25 nós trocaremos 300 mil postes, desses 300 mil postes 50 mil postes serão na área nas áreas urbanas e 250.000 postes nas áreas rurais. Então a gente veio fazendo até então um atendimento maior nas áreas urbanas em função da quantidade de clientes e agora vamos atacar de forma bem intensiva esses postes da área rural; então a gente estima chegar em 2025 com 9% de poste de madeira na nossa rede. Hoje em Farroupilha desses mil desse total de 20 mil postes que eu informei para vocês que nós temos aqui em Farroupilha 78% já são postes de concreto, então a gente tem 22% de poste de madeira ainda que até o ano de 2025 chegará a 9%. O nosso principal desafio que eu já fiz um comentário com vocês é a vegetação. Então a gente vem trabalhando muito forte com notificações em propriedades que têm árvores que são inadequadas que estão em contato com a rede ou muito próxima da rede para esses proprietários fazerem as suas limpezas; na área rural a gente vem trabalhando com mutirões; posso citar aqui o vereador Amarante né, vereador, que já fomos em várias localidades, agora nós vamos ter um agora para abril ainda na Linha 30. Então dessa forma a gente vem conseguindo abaixar o indicador tá gente, a gente vem trazer no melhor resultado em função dessa ação conjunta que está sendo feita sobre a vegetação que como eu disse antes hoje é o principal causador da nossa falta de energia. 50% das faltas de energia que nós temos na nossa área de concessão o motivo é a vegetação na rede. Então nós alcançamos o ano passado o nosso melhor indicador de DEC. DEC é o tempo que o cliente sente a falta de energia na sua residência/no seu estabelecimento e esse indicador ele mede tanto a falta de energia de responsabilidade da RGE – um abalroamento de um veículo no poste que causa falta de energia, temporal que causa falta de energia, o desligamento da rede para fazer a troca de poste que seria um desligamento bom ele também está dentro desse indicador. É o principal indicador das concessionárias de energia elétrica. Quando a gente faz todo essas ações que eu falei que a gente foi fazendo como troca de postes, limpeza de faixa na parte de vegetação, manutenção nas nossas redes é tudo isso pensando em trazer esse indicador DEC que é o que mede o tempo que o cliente sente a falta de energia o mais para baixo possível. Então nós chegamos em 2022 com 10h55 isso dá uma redução de 2017 até agora de 37%. Então é um é um trabalho árduo, porque ele tem que ser um trabalho estratégico muito bem pensado porque não basta nós chegar e começar a desligar a rede e querer fazer tudo de uma vez que daí nós acabamos interferindo nesse indicador. Então tudo que se faz tem que ser planejado pensando no menor tempo possível para fazermos uma a nível de exemplo para nós fazermos uma obra de troca de postes, nós discutimos um mês anterior para ver se aquele desligamento que nós vamos fazer naquela localidade é o melhor desligamento possível a ser feito, se não tem alguma forma de diminuir o tempo que os clientes vão sentir falta de energia elétrica. Então é um indicador que exige muito na empresa né. Aqui nós temos os canais de atendimento disponíveis, nós temos mais de 35 canais dentre eles que eu posso citar… dentre os canais de atendimento eu posso a nível digital as agências virtuais né que dá para fazer através da página da página da RGE que é www.rge-rs.com.br temos aplicativo, Whatsapp, nós temos portal disponível para as imobiliárias, nós temos Totem de autoatendimento nas agências, nós temos um chat para conversar com atendimento da RGE, nós temos um portal de atendimento para o poder judiciário, portal para poder público – a prefeitura hoje ela pode fazer a solicitações delas, solicitações dela via site ela não precisa ir em agência não precisa ter contato com nenhum profissional da RGE – nós temos o atendimento pelo Facebook, Twitter, reclame aqui, consumidor.gov , site de projetos particulares – aqui os consumidores que têm que ingressar com um projeto de subestações, novas ligações, aumento de carga, loteamentos hoje eles fazem tudo via site de projetos particulares não precisa mais encaminhar documentação – tem o SM, o atendimento telefônico, nós temos um canal disponível para o PROCON, o call center através do 0800 970 0900, nós temos um canal disponível para bombeiros/defesa civil/guarda municipal/brigada militar/PRF que é um 0800 disponível somente para situações de emergência – cabo rompido/poste caído – para não precisar entrar no atendimento do 0800 que é o atendimento comercial a gente disponibiliza então esse atendimento emergencial para esses entes. Nós temos os consultores de negócio que a função que eu exerço que faz atendimento da classe poder público, nós somos em 20 divididos nesses 381 municípios que eu falei para vocês, eu fico sediado em Caxias do Sul eu atendo a região aqui da Serra e Hortências; então eu tenho 12 municípios que eu sou representante comercial da empresa para fazer o atendimento da classe poder público. Também nós temos consultor de negócio para grupo A que são empresas que tenha conexão em 69 que são indústrias, grandes indústrias; consultor de negócio grupo A que são consumidores que tem subestação particular, eles recebem energia diferente das nossas casas, eles têm um transformador particular dentro da sua propriedade isso tudo em função da carga, certo. Então conforme a carga que cada instalação tem ela define o padrão de atendimento. Nós temos analistas do grupo ‘A’ e também temos atendimento por vídeo atendimento e relacionamento escrito – cartas e ofícios isso mais tratado com o poder judiciário e com o Ministério Público.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Questão de ordem para o vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Com todo o respeito com o amigo convidado, mas seria bom uma pauta né porque essas propaganda da RGE a gente já conhece todas. Foi falado ano passado três ou quatro vezes aqui então o bom seria a pauta, sobre o tema.

  1. RAFAEL DALLA BRIDA: Eu vou chegar agora, vereador, próximo, as próximas.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Aí ganhamos tempo porque se não nós ficamos aqui ouvindo a propaganda da RGE, dos canal, dos call center, de quantos investimos isso a gente já sabe inclusive nós temos a apresentação. Nós podia pular e ir direto ao assunto para dar celeridade né, porque se não a gente acaba tendo assim bastante discurso aqui e na prática quando se pede alguma coisa lá não tem a resposta dentro daquilo que a gente almeja.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, vereador Roque. Ele tem ainda 15 minutos ainda. Pode seguir.

  1. RAFAEL DALLA BRIDA: É que quando eu fui chamado eu pensei em trazer o que a gente vem fazendo para depois ouvir as reclamações né, vereador. Aí sabendo eu tô dentro do tempo que me liberaram aqui tá vereador e já está acabando agora tem mais três/quatros slides só. Então trazendo aqui para Farroupilha a gente investiu no ano de 2022, agora só município de Farroupilha, certo, 11 milhões. Desses 11 milhões são trocas de poste, novas ligações, aumento de carga, troca de medidores, manutenção; a gente substituiu, como eu falei antes, 1.800 postes, em 2023 já foram 300 postes. A gente possui aqui em Farroupilha equipamentos que eu falei para vocês que podem ser telecomandados, a gente já tem 62 religadores aqui dentro de Farroupilha certo então foram instalados três em 2022. A gente inspecionou o ano passado 222 km de rede dessa inspeção de 222 km identificou-se a necessidade de 17.3 km de rede com a substituição de poste/de condutores e limpeza de vegetação. E como eu disse antes aqui nós já temos em Farroupilha mais de 78 postes de concreto. Na parte de programa de na parte de eficiência energética a gente fez investimento de um milhão na troca de iluminação pública por led; no hospital São Carlos a gente investiu com a instalação de placas solares, esse é um projeto que dá um ganho realmente, que dá um ganho real, porque a conta do hospital baixa mesmo e o valor que ele pagava de energia elétrica ele pode usar para outros projetos. E agora em 2023 nós temos a previsão de fazer o atendimento substituições de lâmpadas de vapor de sódio por LED em torno de 1.530 famílias aqui em Farroupilha que são famílias que se enquadram para poder receber esse projeto certo, é um investimento de 140 mil. As ações de ocupantes que começou aqui em Farroupilha ser mais cobrado né que são as limpezas de fiação de telefonia em postes esse é um assunto que está sendo, a gente tá sendo demandado em todos os municípios da nossa área de concessão. A fiação de telefonia é de responsabilidade pela manutenção é das empresas de telefonia e a gente vê aqui Farroupilha é a cidade que tá mais adiantada nesse processo com essas ações, a gente vai ter uma ação amanhã já na Rua República e outra dia 18/04 na Rua Barão do Rio Branco. Então nós vamos fechar já agora em abril a quinta, 18 de abril, a quinta ação que vai ser feita de limpeza de fiação aqui em Farroupilha. Ações de mutirão igual eu falei antes a gente já fez várias ações aqui em Farroupilha, eu posso citar aqui a Linha Jansen, a Linha São Marcos, Linha Amadeu, Linha 47, Linha São Valentim e agora para abril a gente vai ter dia 12 de abril o comitê que vai se definir a data que pode ser feito na Linha 30 também para comunicar os moradores lá, vereador Amarante. As ações de sustentabilidade que são o projeto arborização mais segura nós fizemos esse projeto prevê a substituição de árvores de grande porte em locais inadequado que estão em contato com a rede, a gente faz a supressão dessa árvore, faz o plantio das novas espécies que faz a compensação de acordo com a política do município né. Então em 2021 a gente conseguiu fazer a substituição de 80 exemplares 2022, ano passado, estive aqui na Câmara de Vereadores apresentando para vocês o projeto antes de executarmos foram 90 exemplares e agora em 2023 a gente já fez uma inspeção de 100 exemplares; agora essa em 2023 a gente tem que passar para a SEMMA ainda para nós termos a anuência dela e a partir daí dar continuidade no processo. Apresentação era isso, agradeço espaço e fico à disposição.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, senhor Rafael. A palavra está à disposição dos senhores vereadores pelo tempo de 3 minutos. Com a palavra o vereador Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite, senhor presidente, demais vereadores, o secretário Schmitz, o ex-prefeito Pedro Pedrozo, os demais que estão aqui nos assistindo essa noite. Quero saudar aqui a vinda do Rafael, Rafael, porque às vezes tem momentos que acontece na nos canais de comunicação de nossa cidade, enfim, reclamações em relação aos serviços prestados pela RGE; e uma coisa que a gente sempre fala de nós não deixar, no caso, adormecer aquele trabalho que vem sido vem sendo feito. Justamente é para dar prioridade né naquilo que tem que ser melhorado eu acho que muitas coisas foram melhorados de fato foi resolvido muitos problemas e digo nessa questão da notificação da RGE em relação às operadoras de telefonia e que se melhorou bastante né. Mas nós temos algumas questões que até eu sei que estamos aí fazendo remanejo de plantas no interior, enfim, né e teve um momento que foi reclamado do atendimento da RGE que foi o que solicitei a tua vinda aqui nesta noite pelo fato do atendimento e que, de certa forma, pelo que eu observei também tenho acompanhado melhorou. Então teve uma melhora e tá se encaminhando sim, porque tem algumas empresas que não resolvem o problema né, mas qual é a intenção? E fomos cobrado isso pela imprensa se os vereadores aqui acompanham vão e escutam a imprensa, nossa imprensa local, vão perceber que tem muitas reclamações sim. Então se cada vereador aí fizer a sua trazer a sua reivindicação também com certeza nós vamos alinhar ainda mais e com certeza alinhar mais para que RGE resolva cada vez mais os problemas do dos moradores do nosso município. Então nesse problema eu sei que na Linha Manginis, por exemplo, a gente reviu lá vários problemas resolvemos o problema no macro, mas ainda tem quatro famílias que tá com problema de falta de energia. Não tem energia suficiente. Que depois até te passo a relação; e foi lá colocado duas vezes o aparelho e não foi resolvido. Nós temos lá na rua, por exemplo, que eu não sei se tu tem essa informação ou não, lá na Rua João Fabro Filho que liga ali o Industrial e o bairro Alvorada que tem próximo de 100 metros para colocar a iluminação pública; me parece que o município está fazendo esse projeto e vocês executarão a obra então é uma situação que nós vivemos sendo cobrado e me parece que hoje está na mão da RGE. Também a questão do remanejo das plantas aí das plantas em relação à área urbana do nosso município, que temos o problemas das calçadas que eu sei que esse é um programa antigo, não sei se isso está sendo tratado ou não e como está, só para terminar, senhor presidente, a questão de nós darmos um pontapé inicial, mas com agilidade que nós podemos ver serviço em relação a isso que em relação a este remanejo não estou vendo.Obrigado,senhor presidente.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, vereador Amarante. Com a palavra por três minutos o senhor vereador ou senhor da RGE Rafael.

  1. RAFAEL DALLA BRIDA: Então, vereador, o senhor passou para nós aquela reclamação quando teve lá que o senhor foi no posto de atendimento né que não que não o consumidor não foi bem atendido, no mesmo momento conversei com a coordenadora do atendimento expliquei para ela que o problema não foi a solução do da demanda do consumidor, mas a forma como foi abordado. Como eu espero que tenha melhorado a gente trabalha sempre pensando nisso, vereador, e é muito importante vocês nos comunicarem quando a gente tem qualquer tipo de problema com a RGE para nós podermos tratar. A gente faz em torno de mil atendimentos ao público aqui no posto de atendimento da RGE, na agência da RGE, então alguma coisa quando não estiver de acordo, eu peço a gentileza de vocês me comunicar para nós podermos trazer para a forma correta. A forma como a menina tratou o senhor que foi na agência não é a forma como nós trabalhamos o colaborador da RGE ele tem a orientação de se cordial com a pessoa que se dirigir até os canais de atendimento da RGE com o objetivo de resolver o problema dele; ele não pode chegar na agência e sair com essa visão que esse senhor saiu de que foi lá para resolver um problema e não teve o atendimento que precisaria. Eu imagino que ele tenha ficado muito triste com o que ele passou lá né, vereador. Mas como eu disse para o senhor no momento que o senhor nos comunicou sobre esse problema a gente no mesmo momento já direcionou para coordenadora e ela veio até Farroupilha conversar com a menina tá. Eu acredito que tenha melhorado eu não recebi mais nenhuma reclamação nesse sentido, mas caso aconteça eu peço que nos comunique tá. A questão que o senhor falou da extensão da rede da João eu não tenho eu não sei de cabeça que agora vereador, mas a extensão de rede quando se trata unicamente de iluminação pública ela é responsabilidade do poder público. A prefeitura solicita para RGE para fazermos o projeto para eles, a gente faz o projeto sem nenhum custo da obra e encaminha o projeto elaborado com o custo da obra, é responsabilidade da prefeitura efetuar o pagamento do boleto e caso ela faça a opção de executar com RGE aí a gente executa dentro dos prazos que são prazos regulados tá; extensão de rede para iluminação pública para um vão igual a esse que o senhor falou fica em torno de 120 dias mais ou menos o prazo tá, vereador. Então eu posso depois pegando eu vou verificar eu tenho uma organização eu tenho organização lá dos pedidos eu posso verificar e lhe retorno. O atendimento como eu já falei e o remanejo é esse projeto de sustentabilidade que eu tô falando tá, vereador. A gente já fez o ano passado em 2021 a substituição de 80 árvores, em 2022 a gente fez a substituição de 90 árvores e para 23 a gente identificou já 100 árvores; só que agora nós precisamos passar para SEMMA essas árvores que nós identificamos e ter a anuência deles para poder fazer a substituição desses também.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, senhor Rafael. Mais alguém quer fazer uso da palavra? Com a palavra o vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, colegas vereadoras/vereadores. quero cumprimentar todos os cidadãos que fazem que se fazem aqui presentes, ex-prefeito Pedro Pedrozo, assessor do deputado federal Heitor Schuch, Jorge Bruxel do Farroupilha, Adamatti da Tv Serra, Zé Teodoro da Miriam, Schmitz secretário de obras, Benacchio, enfim, demais cidadãos/cidadãs que nos acompanham de forma presencial e de forma virtual. Bom, e também cumprimentar o Rafael pela participação. Primeiro eu quero fazer um cumprimento especial ao meu colega vereador Amarante que é o incansável do tema RGE. Incansável principalmente com a questão do cabeamento e da limpeza. Se a cidade evoluiu foi uma força tarefa que começou com o Amarante, a Câmara abraçou todos os vereadores pegaram juntos o Executivo veio se reuniu, tivemos inúmeras reuniões, e estamos tendo um avanço. Depois vereador Roque representando um setor muito importante, outras comunidades que existiam diversas faltas/quedas de energia elétrica e muitas das vezes eram questões simples de serem resolvidas como foi feita a poda, aquela limpeza, resolveu. E surtiu efeito, ou seja, a Câmara de Vereadores teve seu papel importante, protagonismo, veio/lutou/buscou. Eu acredito que muita coisa se avançou, a gente tem que reconhecer, acho que isso é um passo importante que foi dado desde da questão da redução da queda de energia. Só que às vezes o que que eu vejo, detalhes né, Rafael, a gente tem conversado houve a troca alguns postes que só falta um empurrão para cair daí vão lá botam uma escora às vezes eu fico meio pensando por que que não trocam de uma vez? É tão simples e tu faz o trabalho e o retrabalho. Então ah, tem um laudo de um técnico e etc., mas é muito mais fácil de resolver. Eu queria te fazer uma pergunta referente essa questão da troca dos postes; vocês tem alguma resolução interna, tem alguma norma técnica e tem direcionado um período para ser feita essa troca? Porque, por exemplo, existem todo um planejamento, apresentou outra vez, mas tipo assim o cliente/o cidadão fez a solicitação ‘bah está caindo o poste’.  Tem algum prazo tipo é 60 dias/30 dias/40 dias? qual que é o prazo? E de que forma a RGE pode resolver alguns problemas simples, por exemplo, tá na programação para maio ali na Avenida Santa Rita, antes do CFC, tá caindo aquilo lá aqui; na Papa João XXIII foi botado uma escora, mas é preocupante. Então essas questões que eu acho que precisam ser um pouco mais céleres.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, vereador Juliano. Com a palavra o senhor Rafael.

  1. RAFAEL DALLA BRIDA: Vereador, quando o senhor falou da questão de telefonia realmente a chama começou aqui na Câmara de Vereadores né, eu acompanhei todo o processo e eu digo sem medo de errar que Farroupilha é o município que está mais adiantado nesse processo graças a toda essa toda essa cobrança de vocês e eu cito como exemplo quando eu vou nas reuniões que eu como eu disse para vocês eu atendo 12 municípios, eu passo muitas vezes os contatos de vocês para eles conversarem com vocês aqui, muito do pessoal da prefeitura para ver como estão fazendo, que aqui em Farroupilha a gente consegue ter participação de todas as empresas e nos outros municípios somente com o envolvimento de Ministério Público. Então é aqui em Farroupilha é um ‘case’ de sucesso a questão da organização de telefonia, parabenizo os senhores que iniciaram todo esse trabalho hoje sendo muito bem conduzido pela prefeitura. A senhora Schérula do Procon ela faz a convocação, nos intima para fazer as convocações, nós emitimos as convocações, mas eu acho que o grande sucesso é o envolvimento; ela cobra as empresas para confirmarem a participação. Farroupilha foi o primeiro município que conseguiu trazer a OI para discutir o assunto da telefonia, que eles eram até então eles eram intocáveis e a partir da vinda pra Farroupilha que eles começaram a ir nas reuniões dos outros municípios também. Porque até então não se a OI não aparecia em nenhuma reunião de ocupantes, que todas as empresas que são os conhecedores dizem que o principal causador dessa bagunça toda é a OI com seus pares metálicos. Quantos aos postes, vereador, a RGE ela avalia todas as reclamações que a gente recebe tá, vai um fiscal, ele identifica o poste reclamado e ele vê o risco do poste. Se ele estiver oferecendo um risco iminente de cair, ele já é trocado emergencial se ele puder ser trocado de forma programada a gente acaba fazendo dessa forma para aproveitar e muitas vezes em um desligamento, como eu disse antes, o desligamento para trocar poste ele compete com aquele desligamento da falta de energia por problema da RGE, por temporal é o DEC é o tempo que o consumidor sente a falta de energia. Então nesse caso que nós tratamos a última vez ali que tinha colocado uma tala aí a tala cedeu, aí foi a reclamação, bem rapidinho, foi a reclamação e nós voltamos lá e colocamos outra tala, vereador, é porque naquela localidade quando nós fizermos o desligamento nós vamos trocarmos 15 postes lá do bairro tá, vereador, tá no cronograma de junho agora, então eu tô acompanhando lá para confirmar isso aí. Então por isso que a gente faz muitas vezes a gente não troca imediatamente aquele poste e faz uma ação paliativa. Muitas vezes é isso que o vereador Juliano falou de colocar uma tala ao lado do poste só para eliminar o risco e poder aguardar até que a gente faça a substituição no volume maior de poste que é o caso esse que o senhor citou que vão ser trocados 15 poste tá, vereador.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, senhor Rafael. Com a palavra o vereador Davi.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite, senhor presidente e senhores vereadores. Quero cumprimentar a imprensa aqui presente, cumprimentar o ex-prefeito Pedrozo que está aqui na Casa também e as demais pessoas que nos acompanham online e presencial. Primeiramente, senhor presidente, eu quero aqui dar honra ao vereador Amarante que iniciou esse trabalho da cabeamento né as fiações que estavam aí, problema visual e tantos outros problemas que foram levantados aqui e dizer que essa Casa realmente abraçou esse projeto, fizemos várias reuniões né, e eu destaco aqui que nós saímos levantando esse problema depois de algumas cidades que já estavam à frente, Amarante, né como Carlos Barbosa e demais. E por causa do envolvimento de todas as partes né envolvimento daqui dessa casa legislativa, executivo e as companhias que vieram, foram muitas as reuniões, e eu fui um incentivador que o Amarante continuasse, porque se envolve bastante com isso a gente se envolve não de linha de frente, mas em apoio e também dizer que é RGE foi um longo tempo né em que a RGE vinha aqui e se explicava, explicava e não dizia nada. Até que um dia então realmente vieram com respostas plausíveis, tivemos aqui um gabinete montado temporariamente para que pudesse atender às demandas e a gente viu o avanço. Nós estivemos em Brasília um determinado momento lá e falamos com a ANEEL né Amarante, se não me falhe a memória e trouxemos algumas soluções né que a RGE atendeu, eu acho que evoluiu bastante trabalho. Então parabenizar também aí Rafael tu nos trouxe bastante informação que a gente já sabe, temos essa apresentação né, mas é importante a tua presença aqui. Eu também quero falar da importância de um tema que o vereador Roque levantou aqui em um dos momentos difíceis do nosso interior que as pessoas tiveram perdas né por causa da falta de energia. Eu queria saber da RGE diante do nosso interior dos avanços que a gente está fazendo é qual é os investimentos e as garantias que o nosso interior tem da seguridade da energia elétrica para garantir as suas o seu trabalho, enfim, que se tem no interior para que não haja perdas?

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, vereador Davi. Com a palavra o senhor Rafael.

  1. RAFAEL DALLA BRIDA: Então, vereador, como eu citei antes a questão de troca de postes vai ser intensificada na área rural agora nos próximos três anos tá, então desses 300 mil postes que nós vamos trocar 250.000 postes serão trocados na área rural. Questão vegetação, a gente acompanha o encerramento das notas de serviço que quando o eletricista vai fazer o atendimento e os casos que ele encerra como como falta de energia/vegetação isso vai sendo contabilizado e isso vai sendo priorizado às ações de manutenção. Então os locais que tem uma maior concentração de clientes logicamente eles são priorizados, porque é onde tem o maior indicador de cliente interrompido por hora. Então a gente tem a Empresa Longo, que é uma empresa parceira da RGE, que vai fazendo essa limpeza de faixa que eu falei. A gente tem a licença da FEPAM para fazer 7,5 metros para cada lado da faixa de limpeza, isso a gente consegue passar a cada três anos na localidade para fazer, mas o que que eu gostaria de reforçar aqui a vegetação ela não é um insumo da RGE. A vegetação ela tá dentro da propriedade e estando dentro da propriedade o responsável o proprietário é responsável pela manutenção desses vegetais. O que que a gente faz muito quando a gente identifica essa situações e os moradores têm interesse, igual a gente fez na Linha Jansen puxado por essa Casa também? A gente vai com o nosso recurso e os moradores também auxiliam a fazer o corte dessas árvores dentro das suas propriedades. A gente não vai a gente e o nosso principal ponto é a segurança então quando a gente fala que o consumidor tem que fazer a parte dele, o corte das árvores que está dentro das propriedades deles, não é ele chegar e cortar uma árvore que tá oferecendo risco; quando a gente vai fazer essas ações de mutirão a gente sempre vai com uma equipe nossa também, às vezes da Longo, às vezes os próprios eletricistas, que fazem poda para fazer essas ações de limpeza. Então o principal fator para coibir a falta de energia, para diminuir a falta de energia são essas limpezas esses mutirões certo, vereador. E a gente fica à disposição, qualquer vereador que veja a necessidade que receba alguma reclamação e que tenha interesse de fazer nesse formato, de nós desligarmos a rede fazermos a limpeza e os consumidores participar também a gente, vocês pode me usar como canal para poder fazer essa interligação certo, pessoal, e é o que que dá o grande ganho é essa ação de limpeza.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, senhor Rafael. Mais alguém quer fazer o uso da palavra? Com a palavra a doutora Eleonora.

VER. ELEONORA BROILO: Boa noite, presidente, obrigado por me ceder este espaço. Boa noite a todos os senhores vereadores, boa noite senhor Rafael Dalla Brida, boa noite minha colega doutora vereadora Clarice Baú, boa noite a todos os presentes. Bem, senhor Rafael, primeiro quero lhe agradecer a sua presença eu quero dizer que o senhor sempre é bem-vindo. Segundo, eu quero dizer que o nobre edil Gilberto do Amarante foi muito feliz no seu requerimento nº 10/2023 solicitando sua presença aqui; nesse requerimento o vereador diz o seguinte: “o vereador signatário vem por meio deste nos termos do artigo 126 inciso III do regimento interno solicitar que seja convidado o senhor Rafael Dalla Brida para falar sobre ações programadas da RGE em nossa cidade e sobre ter mais aproximação com a população”. Bem, tendo em vista este requerimento, eu me sinto totalmente satisfeita com o que o senhor relatou aqui, mas em vista da questão de ordem que o vereador Roque colocou né que o senhor não se ateve à pauta eu gostaria de fazer essa pergunta. O senhor acha que o senhor se ateve a pauta, o senhor acha que o senhor respondeu a esta pauta que lhe foi solicitado?

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado a doutora Eleonora Broilo. Com a palavra o senhor Rafael.

  1. RAFAEL DALLA BRIDA: Quando eu explano as ações que foram feitas, vereadora, são ações que vem de encontro a pauta, porque são ações que vem o que melhorar a qualidade do fornecimento de energia: que é a falta de energia, questão de tensão, a disponibilidade que nós temos desse canal de atendimento igual eu relatei; qualquer que seja demanda referente a RGE vocês tendo a necessidade de ter a presença minha aqui na Câmara de Vereadores eu vou estar à disposição é só questão de organizar a agenda para estar atendendo a vocês. O atendimento foi o que eu apresentei os canais de atendimento o nosso programa de sustentabilidade que é a organização das vegetações, a questão de fiação de telefonia que é uma pauta muito demandada hoje em toda nossa área de concessão, hoje a gente passa muito tempo envolvido com fiação de telefonia. Então são essas ações que vão melhorar a qualidade de fornecimento. Eu entendo que sim que vem de encontro à pauta que foi solicitado, mas como eu disse a vocês eu estou aberto aqui para qualquer questionamento e qualquer visita que seja necessária para a gente buscar cada vez melhorar mais tá, vereadora. Não tô dizendo aqui que a RGE hoje presta o melhor serviço, a gente pode melhorar, todo mundo pode melhorar sempre e é isso que a gente vem buscando sempre através desses investimentos que a gente vem fazendo o ano a ano de forma crescente a gente tá buscando indicadores melhor que é o indicador DEC que mede, esse indicador é o principal indicador que mede a prestação de serviço da concessionária. Então a gente tá conseguindo trazer, tá conseguindo baixar esse indicador e isso é resultado de todas essas ações que a gente vem prestando em toda a nossa área de concessão.

VER. ELEONORA BROILO: Muito obrigado.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, senhor Rafael. Com a palavra o vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente, cumprimentar o nosso convidado Rafael, cumprimentar as pessoas presentes, a imprensa, fazer um cumprimento especial aqui ao nosso ex-prefeito Pedro Pedrozo, parabenizar o vereador Amarante pela iniciativa do convite dizer, vereador Amarante, que tive a grata satisfação de estar contigo com o Juliano vereador Davi em algumas situações. Lamentar que a vereadora Eleonora nunca participou de uma reunião no interior para discutir com os agricultores a falta de energia elétrica provavelmente nem saiba onde é que fica o interior do município e talvez nunca tenha participado de uma reunião das associações de moradores da UAB; então a senhora não tem condições de avaliar se a pauta estava a contento ou não. O que eu estava conversando era que a gente teve tantas reuniões com a RGE… Quer um aparte vereadora Eleonora? Então respeite o meu espaço quando estiver falando. Por favor, presidente Maurício.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Vamos se comportar, vamos se comportar que faz bem para nossa visão para tudo aí. Continua, vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Obrigado, presidente Maurício.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Vou retornar o tempo do senhor.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Obrigado, presidente Maurício, o senhor surpreende pela sua simplicidade e pela sua capacidade de entender as coisas. Então ao que eu estava me referindo, Rafael, é que a gente fez tanta reunião com a RGE que essa apresentação a gente já tem de cor então eu gostaria era que a gente aproveitasse se fosse direto ao ponto; é só isso tenho certeza que o Senhor nos entendeu. Eu vi a RGE fazendo diversas podas no município e aqui eu quero fazer uma defesa da nossa prefeitura municipal que ela tem tido um empenho em recolher os galhos/as árvores que a RGE poda. Isso é da nossa época né, Pedrozo, da época do prefeito Claiton e agora da época do prefeito do Feltrin que a prefeitura tem que designar uma equipe para recolher as árvores que é podado pela RGE. Essa semana mesmo eu acho que foi quarta ou quinta-feira eu vi na Rua 13 de Maio aí no São Luiz sendo cortado podado e hoje eu vi que tá lá para recolher. Então se a prefeitura municipal não fizer o recolhimento a RGE não recolhe então muitas vezes a prefeitura embeleza uma rua, pinta, faz o asfalto, pinta o meio fio, ajeita, coloca os tachões, faz toda uma limpeza e a RGE em seguida passa lá e faz as podas. E às vezes isso pode ser perto de um ponto turístico da cidade, pode ser perto de uma praça que foi enfeitada, pode ser no local que tem um enfeite de natal tem um enfeite de páscoa, ter uma comemoração do comércio e é feito essa poda e deixado ali; e às vezes é feito na sexta-feira final do dia fica o final de semana inteiro jogado na rua. Queria pedir a RGE se não tem condições de quando ela fizer a poda, para concluir, senhor presidente, quando ela fizer a poda fazer como era antigamente não muito tempo 8/10 anos atrás que tinha um caminhão que recolhia; fizesse isso acho que seria muito bom pro município do Farroupilha. Obrigado.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, vereador Roque. Com a palavra o senhor Rafael.

  1. RAFAEL DALLA BRIDA: Bom, vereador, a questão da vegetação ela é responsabilidade do poder público. A RGE faz a poda, porque não foi feita certo, vereador. Então esse é um acordo que a gente tem com a prefeitura que a gente faz a poda e aí comunica para Secretaria de Meio Ambiente os endereços que foram feitas as podas para serem recolhidos. Eu concordo com o senhor de ser feita a poda sexta de tarde que fica o final de semana inteiro o resíduo na rua né, vereador, eu vou conversar com o pessoal lá para tentar evitar essas podas perto ou próximo final de semana para prefeitura ter tempo hábil de recolho. Mas é que como eu falei o volume de árvores em contato com a rede ele é muito grande então a gente acaba fazendo às vezes até final de semana, vereador; tem casos que são situações emergenciais que nós temos que fazer a poda para poder restabelecer o fornecimento, porque às vezes um ramal de ligação tá no meio da fiação esse tipo de coisa então para poder ligar o consumidor a gente acaba tendo que que cortar galhos. Mas eu vou eu vou reforçar, vereador, a questão das podas feitas na sexta-feira para tentar minimizar isso aí para não ficar o resíduo, que concordo com certeza Farroupilha é uma cidade que a prefeitura se empenha muito com o trabalho com a limpeza e ficar a vegetação no final de semana uma cidade turística, que recebe muita gente fora, fica feio mesmo. Então vou reforçar esse canal. Mas reforço aqui, vereador, a poda ela não é responsabilidade da RGE, a poda é responsabilidade do poder público na área urbana certo então a gente faz a eliminação do risco para evitar isso que eu falei para o senhor, para coibir é falta de energia e para evitar o risco que oferece aos moradores onde tem uma vegetação em contato com a rede de energia elétrica.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, senhor Rafael. Com a palavra a vereadora Clarice Baú.

VER. CLARICE BAÚ: Boa noite, presidente. Boa noite, colegas. Boa noite a todos que estão nos prestigiando hoje presencialmente, aqueles que nos assistem remotamente e o nosso convidado. Obrigado pela disponibilidade e pela sua explanação. Aproveitando a sua fala sobre a questão dos temporais, das intempéries, do mau tempo que pode ser um dos motivos da falta de energia elétrica ao contribuinte né, se existe um plano de contingência né na questão dos riscos e quais as medidas a serem tomadas diante de que hoje nós temos muitos canais de informações que nos passam né a questão da meteorologia: ‘oh tal região vai dar temporais né’. Se existe isso já em termos de organização para que não ocorra esse tempo maior do que necessário e às vezes o contribuinte ficar sem luz. A gente sabe que ninguém pode segurar o tempo né, o mau o tempo, mas existe um plano de contingência de medida a ser tomado e mais de forma urgente para que não ocorra tanta falta de luz nesse caso ou por maior tempo do que necessário.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, vereadora Clarice. Com a palavra o senhor Rafael.

  1. RAFAEL DALLA BRIDA: Sim, vereadora, a gente tem um acompanhamento, a gente tem um centro de operações que fica em São Leopoldo tá. O centro de operações ele vislumbra todo o sistema todo o nosso sistema elétrico e ele faz com certeza todo esse acompanhamento das situações climáticas; então a gente já fica sabendo com antecedência de um dia dois que está se armando um temporal e que vai chegar na nossa concessão. Tendo essa informação todas as EAs, EAs são estações avançadas tipo nós temos uma estação avançada em Farroupilha, uma estação avançada em Bento Gonçalves, em Caxias; então todas essas estações avançadas elas já ficam de sobreaviso; pro eletricista ficar de sobreaviso para o eletricista que está de folga ficar de sobreaviso na sua residência caso tenha necessidade de ser chamado ele se apresentar, veículos todos equipados, todo o estoque necessário para fazer um atendimento. O que que define o tempo é a amplitude e a intensidade do temporal, vereadora, porque tem situações que se nós tivermos vou exemplificar se nós pegarmos um temporal que atinge o município de Farroupilha a gente consegue deslocar equipes de Bento Gonçalves para cá, de Farroupilha para cá, de Feliz para cá, todas voltadas para o atendimento de Farroupilha onde teve a maior concentração. Agora se ele tem uma amplitude maior que pega várias cidades, a gente tem que ir trabalhando com essa equipes. Hoje como como aumentou muito o número de municípios, com a aquisição da AES SUL então nós temos todo um recurso disponível também em São Leopoldo, em Novo Hamburgo, na região metropolitana, que antes não fazia parte da nossa concessão, onde essas equipes podem ser deslocadas também para atendimento em temporais.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, senhor Rafael. Com a palavra Volnei Arsego.

VER. VOLNEI ARSEGO: Boa noite, senhor presidente, muito obrigado, senhores vereadores e vereadoras dessa Casa, ao público presente, assessoras, ao nosso querido ex-prefeito né, a imprensa. Agradecer a presença do senhor Rafael da RGE e ao senhor Amarante, vereador senhor Amarante, por essa contribuição. Quanto tempo que nós levamos, senhor Rafael, para deixar de emitir riscos de vidas nas estações para ser acionadas automaticamente e não ser mais mecanicamente pelas pessoas; isso foi um trajeto de tempo né a eletrônica veio aparecendo e as pessoas hoje não precisam, o operador, na verdade, o técnico ele não precisa mais se absorver de praticamente ficar involucrado ou usar os EPIs para que se fosse acionado o mecanismo. Mas eu gostaria de conversar um pouquinho sobre, reforçando também sobre as plantas embaixo das redes de energia elétrica 3.800/380 aonde é a gente faz um pedido de poda e eu vejo assim que eu concordo com o senhor que esse é um dever do próprio proprietário. Às vezes ele cria uma barreira para atacar o vento da sua lavoura para não criar danos e é dever dele de segurar podado, mas muitas vezes a idade chega e ele acaba não indo mais ou esquece de pedir para alguém, pagar alguém, para fazer esse favor e a gente emite uma abertura de ordem de serviço. E às vezes esse trabalho ele se estenta [sic] passa meses e até eu sei que quando existe uma ordem aberta a RGE ela é obrigada a dar o referimento ao autor da ordem. Também eu queria te fazer a outra, uma outra pergunta sobre quando você tem uma rede elétrica e existia ali uma estrada e a pessoa simplesmente tranca ela qual é que é a postura de vocês para o acesso quando tem que fazer vistoria nessa rede; e até mesmo judicialmente qual é que a postura da RGE para que essa esses portões sejam novamente abertos.? Obrigado, senhor presidente.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, Volnei Arsego. Com a palavra o senhor Rafael.

  1. RAFAEL DALLA BRIDA: Bom, vereador, a princípio a gente constrói redes sempre na via pública certo até quando nessas trocas de poste que a gente vem fazendo a gente procura sempre tirar aquele poste que tá dentro da área privada, de plantações, de parreiral para via pública. Se a rede tiver que passar dentro de uma de uma propriedade particular, o dono da área ele tem que dar uma autorização/emitir uma autorização de passagem para que nós possamos cruzar com a rede dentro da propriedade dele; nós não podemos por conta, por vontade e lá e fazer a rede dentro da sua propriedade, por exemplo, se o senhor não autorizar. Agora a questão de liberar a passagem ou não para um consumidor aí eu acho que isso aí deve ser tratado a nível judicial né, vereador, a gente não pode a gente não vai a gente não entra em conflito com o proprietário. A construção da rede e fazer todas essas expressões isso é tudo com a concordância do proprietário da área; se não tiver a concordância dele e entendermos que é necessário fazer aquilo pelo bem coletivo aí se procura os canais judiciais para poder resolver esse conflito. Não sei se eu respondi a sua pergunta?

VER. VOLNEI ARSEGO: (INAUDÍVEL)

  1. RAFAEL DALLA BRIDA: Ah, mas não tem como dizer teria que ver pessoalmente o lugar fico à disposição para nós olharmos lá pontualmente e ver o que que pode ser feito vereador. Mas como eu disse para o senhor se a via é pública a pessoa lá ela não pode barrar a construção de rede, não pode barrar equipe para fazer manutenção nada. Então tá tendo uma divergência e de entendimento da questão, vereador.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, senhor Rafael. Com a palavra vereador Marcelo.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado, senhor presidente. Boa noite, colegas vereadores, nossa imprensa, pessoas que nos assistem presencialmente, pessoal de casa e em especial nosso amigo Rafael, no momento que dou os parabéns ao colega Amarante pela convocação e convite e aceitação sua também num assunto tão importante. Eu quero dizer que também grato fiquei de participar de algumas reuniões inclusive onde o senhor estava e aliás também de modo muito solícito, sempre, me lembro muito bem aquele pontapé inicial desencadeado pela Câmara de Vereadores uma junto ao executivo; e você destacou muito bem o trabalho da Schérula a qual também dou os parabéns, o secretário Colloda quando participou e o nosso sempre vereador Arielson muito solícito né, Amarante. Então que bom já falei isso em outras ocasiões e a gente avança e teve muitos avanços em relação a tudo isso. Rafael, minha pergunta é bem objetiva você comentou que temos 1.000 km de rede né assim dizendo e 20 mil postes; na sua avaliação, ou melhor, na avaliação da RGE, esses 1.000 km por uma cidade que se aproxima de 80 mil habitantes está adequado, está bom? E se tem uma meta em relação para expansão em termos de quilômetros mesmo de rede. Muito obrigado.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, vereador Marcelo. Com a palavra o senhor Rafael.

  1. RAFAEL DALLA BRIDA: Só me permita fazer justiça quando elenquei as pessoas do município que estão muito envolvidas vereador acho que não podemos deixar de fora o Diogo também, que o Diogo é um rapaz que tá assim cuidando do município com unhas e dentes, não tem hora, não tem nada ele está mandando demanda. A questão da quantidade, vereador, ela é em função do da quantidade de clientes que nós temos no município certo; a construção de rede todo o investimento ele vai para tarifa, somos nós que pagamos todo investimento, toda a estrutura que tem nesse sistema elétrico. O sistema elétrico ele é um bem público de responsabilidade da RGE enquanto concessionária que está na região aqui; amanhã depois se se tivermos alguma mudança, sai RGE, entra uma outra empresa, todo o sistema fica aqui só muda a marca não sai nada. Então em função de ser um bem público do consumidor pagar pelo investimento, então a gente só pode fazer ampliação de rede quando tem uma necessidade. Um consumidor que pede há tem consumidor que está distante da rede 10 km e ele coloca o empreendimento lá e precisa de energia elétrica. A RGE vai fazer pontualmente o atendimento daquele consumidor, vai fazer o projeto, vai orçar e vai fazer execução para atender aquele consumidor. Por solicitação, tem que ter uma solicitação. Tem que ter uma solicitação justamente por isso, porque todo o investimento ele vai para tarifa. Então a gente não pode por conta começar a colocar rede em tudo que é lugar que não tenha necessidade de atendimento de cliente porquê dessa forma nós vamos estar jogando dinheiro fora né, vereador. Nós vamos fazer uma rede para não atender ninguém, por que fazer aquela rede? Agora se tiver, como eu disse antes, se tiver um consumidor lá na ponta que esteja a 10 km de conexão da rede da RGE e precise de energia elétrica, se enquadra em toda as exigências da resolução, a gente executa. E cabe ressaltar aqui que a RGE ela é uma empresa privada que presta um serviço público, então nós somos executores; as normas elas são definidas pela ANEEL e a RGE tem que pegar todas as normas que eles emitem e cumprir à risca, nós não temos autonomia para dizer como fazer, nós temos que cumprir o que está estabelecido nessas resoluções.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, senhor Rafael. Mais alguém quer fazer uso da palavra? Com a palavra o vereador Tadeu.

VER. TADEU SALIB DOS SANTOS: Senhor presidente, as nossas vereadoras, colegas vereadores. Cumprimentar Pedro Evori Pedrozo e também a nossa equipe de trabalho. Rafael, eu estou fazendo o papel de um consumidor da RGE. Foi dito que a RGE vai substituir vários e vários postes. Na minha rua RGE substituiu os postes e a recolocação dos postes novos ocasionou um acidente com um morador da própria rua que tem um caminhão; ele saiu pela manhã, passou antes de trocar a fiação e quando ele voltou à noite ele chegando na casa dele, próximo, ele arrebentou toda a fiação. A recolocação é responsabilidade de quem? Da RGE ou do caminhão ou da empresa terceirizada que fez a recolocação dos postes? E que até hoje o proprietário arcou com toda a reforma, arrumação, caiu a torre, caiu a cerca, derrubou, enfim, fora os três ou quatro dias sem energia elétrica. E até agora a RGE ainda não fez, não aceitou a conta do prejuízo. Se a fiação foi recolocada em postes novos quer dizer, não foi posta na altura correta consequentemente ocasionando um acidente; esse acidente quem seria o responsável? Agora existe a orientação de que somente via judicial eles conseguem discutir o assunto. Talvez, Rafael, eu sei que não a tua alçada, mas esse assunto está deixando desconfortável a rua toda, porque um vizinho vai ter que servir de testemunha enquanto que o outro “não, eu acho que ele tem razão ou não tem”. E aí quem paga a conta?

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, vereador Tadeu. Com a palavra o senhor Rafael.

  1. RAFAEL DALLA BRIDA: Vereador, a questão de indenização essa resolução que eu falei para os senhores ela prevê indenização para danos em equipamentos elétricos tá. A questão da fiação eu não eu não vou afirmar 100%, porque eu não vi o local, mas eu afirmo que 99% que essa fiação deve ser de telefonia. A fiação de energia elétrica quando nós fazemos a troca dos postes a gente normalmente vai lá e prepara, o senhor deve ter visto né, a gente prepara a obra deixa o poste lá e aí marca um desligamento. Aí volto aquele indicador que eu falei, do DEC, que é o tempo que o cliente sente a falta, vereador, a gente então a gente faz essa preparação já deixa tudo pronto os postes para deixar a rede desligada o menor tempo possível para no dia do desligamento só ter que passarmos os cabos para os postes novos certo os cabos dos postes antigos para os postes novos. Só que eu cito aqui os cabos de energia elétrica – a rede de alta tensão, transformador e a rede de baixa tensão; a rede de os cabos de telefonia a responsabilidade de fazer a manutenção deles e organizar os postes de novo são das empresas de telefonia. Quando a gente marca um desligamento desses, vereador, a gente dispara um aviso para todas as empresas que estão cadastradas conosco informando que em determinado dia, em determinada hora vai ter um desligamento para troca de posse. Então a partir desse dessa desligamento as empresas de telefonia tem que ir lá fazer a manutenção dos seus cabos. Da mesma forma como a RGE passa os cabos de energia elétrica do poste antigo para os postes novos, as empresas de telefonia tem que ir até o local para fazer a troca dos fios de telefone de dados/de internet dos postes antigos dos postos novos também e deixar adequados conforme as normativas técnicas né, vereador.

VER. TADEU SALIB DOS SANTOS: (INAUDÍVEL)

SENHOR RAFAEL DALLA BRIDA: Do ramal de ligação o senhor fala? Do cabo de energia que sai da RGE até o postezinho da casa do consumidor? Eu teria que ver assim eu não sei lhe dizer pontualmente que eu não tô a par disso aí tá, vereador; mas o senhor pode me passar essa demanda que eu verifico pontualmente o que que aconteceu e lhe dou um retorno sobre isso aí tá, mas eu acredito que não, vereador, porque o próprio ramal de ligação ele tem uma altura mínima, o postezinho ele tem 7 metros, o postezinho de medição ele tem uma altura mínima que são 7,5 metros e você tem que fazer 1,5 metro de profundidade para fixá-lo então ele fica uma altura de 6 metros e a rede de energia elétrica também tem em torno dessa altura; rede de baixa tensão ela fica em torno de 5,5 a 6 metros que é altura padrão tá, vereador. Então a princípio o cabo/o ramal de ligação ele tem que tem que ficar nessa altura também tá. Pode acontecer algum erro, algum negócio assim né, vereador, mas a princípio o procedimento técnico é dessa forma tá.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, senhor Rafael. Mais alguém quer fazer uso da palavra? Se nenhum vereador quiser mais fazer uso da palavra, passo a palavra ao nosso convidado pelo tempo de até 3 minutos para as suas considerações finais.

SENHOR RAFAEL DALLA BRIDA: Então, pessoal, acho que a mensagem que eu gostaria de deixar aqui nessa Casa primeiro é parabenizá-los pela forma de atuação de todos os senhores aqui que estão sempre muito empenhado nas melhorias para o município aqui, admirável como eu disse antes. Caxias do Sul é referência na no principal problema que eu vejo hoje que que nos afeta que é essa fiação de telefonia aqui a gente está conseguindo fazer as ações de forma organizada onde tem municípios que nós recém estamos nos organizando para conseguir fazer a primeira ação aqui nós já estamos indo para quinta ação. E sem medo de errar eu falo que isso é em função do empenho de todos os vereadores aqui. Eu me lembro também eu peço desculpa, mas o vereador Amarante, vereador Roque e Juliano e o Davi que foram os primeiros vereadores que eu tive contato a respeito dessa pauta, que inflamaram tudo isso, e depois o município que se envolveu de uma forma admirável também, porque vem conduzindo de uma forma que como eu disse antes é aqui em Farroupilha que está acontecendo. E deixar meus canais aqui, eu deixei meu contato com o presidente também qualquer demanda que vocês tiverem referente a RGE eu fico à disposição para atendê-lo, senhores. Se precisar vir aqui na Câmara de Vereadores se nós precisarmos marcar uma agenda em alguma localidade para ir conversar com algum morador para entender o problema eu estou à disposição. A função de consultor de negócio que faz parte da área comercial da empresa eu faço parte da gerência de relacionamento com o poder público ela é uma função que é justamente para fazer esse elo do poder público e a RGE; e quando nós falamos da Câmara de Vereadores normalmente o atendimento é para algum consumidor que já tentou o atendimento nos canais de atendimento da RGE e não teve êxito. Como eu disse antes a gente faz em média 1.000 atendimentos na nossa agência de atendimento aqui de Caxias então alguma coisa pode escapar, pode não tá dando certo por ‘N’ motivos. Então esse consumidor que não tá conseguindo resolver os canais, pelos canais de atendimento, certamente ele vai chegar até um vereador ou vai chegar na prefeitura. Então eu sou o canal para tratar com vocês essa demanda entendermos qual é o problema e resolver o problema do consumidor. Que aqui o objetivo de vocês e o nosso, RGE, é o mesmo: é atender bem o consumidor. Então me coloco à disposição. Eu agradeço mais uma vez a oportunidade de estar nessa casa aqui e fico à disposição para todas as vezes que vocês entenderem necessário eu fico à disposição para estar presente aqui tá. Eu vou falar meu telefone agora caso alguém queira anotar é: 99977-6251. Certo, pessoal.  Então agradeço muito obrigado e fico à disposição. Até logo.

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Agradecemos ao nosso convidado senhor Rafael Dalla Brida. Passamos ao espaço destinado ao grande expediente.

 

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

 

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: Convidamos o partido Republicano para que faça o uso da tribuna; abre mão. Convidamos o Partido Liberar – PL para que faça uso da tribuna; abre mão. Convidamos o partido do Movimento Democrático Brasileiro – MDB para que faça o uso da tribuna; abre mão. Convidamos o partido da Rede Sustentabilidade para que faça o uso da tribuna; fará o uso da tribuna o vereador Davi.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite mais uma vez a todos que permanecem nessa Casa. Quero cumprimentar nosso presidente mais uma vez. Eu tomo essa tribuna aqui para falar de uma indicação nº 19/2023. Todos nós somos sabedores dos acontecimentos que tivemos esses dias que abalou o nosso Brasil; eu não quero fazer aqui a referência dos acontecimentos, mas quero dizer que nós, é com dever de dar também uma resposta à nossa comunidade, é claro que não somos especialistas em segurança pública, mas atendemos aos anseios de pessoas que nos procuram para que a gente possa discutir e elaborar algumas coisas. E eu ressalto aqui a importância da unidade desta Casa, dos vereadores que aqui se importam e com a nossa comunidade e esse que vos fala também trouxe essa pauta. Eu quero falar que nós vereadores aqui: Felipe, Calebe, Clarice, alguns vereadores depois do tempo que nós protocolamos também se prontificaram a assinar esse documento e nós enviamos ao executivo municipal uma indicação muito simples assim buscando uma solução né de algumas coisas referente a segurança das nossas crianças, das nossas creches e de tantas coisas. A gente vê que a população hoje ela está um pouco transtornada está abalada, a gente mesmo fica aterrorizado às vezes sem saber até o que dizer diante dos fatos que a gente vivencia. Então os vereadores abaixo afirmado né encaminham ao poder executivo uma sugestão para que todas as escolas da rede municipal de ensino sejam aparelhadas com câmeras de vídeo monitoramento. A bem da verdade é que algumas escolas já tem esse vídeo monitoramento, mas a gente aqui fez uma sugestão para que se ampliasse e se completasse, para que o Executivo pudesse então definir também algumas ações sugerindo, enfim, e em parceria com o Estado também que as nossas escolas estaduais pudessem também ser contempladas/atendidas. A gente sabe que o Estado tem um compromisso e a segurança pública é um dever do estado, todavia as nossas crianças são farroupilhenses né e estão aqui todos os dias na nossa rua, no contato com as pessoas e a gente vê que recentemente alguns acontecimentos na nossa cidade que também nos preocuparam. Também a gente fez aqui uma solicitação da regulamentação e do empenho da guarda municipal fazer esse monitoramento em algumas escolas, a gente entendendo essa necessidade e fizemos aqui alguns pedidos né para que providências fossem tomadas. Então diante disso, queridos, falando já que não somos especialistas em segurança pública eu em contato também com o comando do 36º BPM conversei sobre o assunto e ele gentilmente disse assim para mim: “pastor Davi, é importante que a gente trate esse tema e trate esse tema com muito cuidado”. E aqui eu até tenho a fala dele dizendo que ‘para se tratar num sentido muito velado para que a gente não possa e não pudesse suscitar o espelhamento do que aconteceu lá em Blumenau aqui na nossa cidade’. Então ele disse: “pastor, trate com muito cuidado né esse tema para que a gente não possa levantar outras situações, porque a inteligência do comando da Brigada Militar já está tomando muitas providências”. E a gente confia no trabalho da Brigada Militar e ele disse eu recebo esse comando do alto escalão para que a gente possa trabalhar com inteligência trazendo assim seguridade a todas a nossa população. Então eu quero deixar aqui o registro nessa Casa da preocupação que nós temos com o tema, sobretudo a importância de nós apoiarmos a nossa brigada militar né que tem trabalhado incansavelmente, apoiar todo sistema de segurança pública e incentivar e trabalhar para que o Estado né reassuma sempre esse compromisso como a gente tem visto e que possa investir cada vez mais na segurança da nossa população, porque hoje nós vivemos e aqui nós temos médicos/temos doutores aqui na nossa Câmara que entendem que nós vivemos um pós pandemia aonde que a depressão, a ansiedade, a síndrome do pensamento acelerado, doutor Thiago, tem tomado conta das pessoas, tomado conta, e as pessoas elas estão passando por um processo grandioso de irritabilidade, a não tolerância e tantas coisas. Eu cito um exemplo aqui para vocês de ontem à noite aqui na nossa cidade: estava depois das 9 horas no Hospital Beneficente São Carlos e logo ali na Praça da Matriz dois indivíduos quebraram uma garrafa e vieram ao encontro das pessoas que estavam ali na porta do Hospital Beneficente de São Carlos/ pronto socorro para agredir um outro indivíduo ali. E ali nós tínhamos crianças, tínhamos pessoas, né e ali então um saca de uma faca de um ferro e começa ali uma discussão desenfreada, vereador Roque. Do nada. As pessoas ali em vulnerabilidade e não se tinha ali um segurança ou alguém que pudesse né apaziguar aquilo ali, enfim, e o pânico tomou as pessoas. As pessoas correram para dentro do hospital, a equipe de enfermagem correu para dentro do hospital, porque todo mundo está vivendo um tempo. Então o que que nós precisamos fazer? Investir em segurança, investir nessas pessoas que estão ali preparadas para garantir a segurança, aparelhar a nossa brigada militar, incentivar que eles estejam ali trabalhando e a gente que somos aqui agentes propositivos, que a gente venha poder então é trazer mais uma vez uma palavra de resposta à nossa comunidade que sim nós estamos trabalhando pela nossa comunidade o tempo inteiro. Eu tenho certeza que todos vocês têm essa preocupação. Cedo um aparte ao vereador Roque.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Um aparte para o vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Obrigado. Muita boa tua fala, vereador Davi. E concordo com o comando da brigada que nós precisamos tratar esse tema com muita cautela, porque há, enfim, uma infinidade de mentes que estão nessa de daqui a pouco buscar espaço, enfim, através da violência; e a gente precisa, além de ter a segurança a gente precisa promover uma cultura de paz, precisa promover uma cultura de paz. A gente tem notado assim o mundo, mas o Brasil também embarcando nessa de violência, de responder com a própria violência, de gente achar e eu vi até comentários o pessoal querendo se armar para se proteger, por exemplo, nas escolas mesmo e isso a gente tem que tomar muito cuidado para não disseminar ainda mais. Eu acho que uma eu tenho certeza que a prefeitura tá discutindo isso através da secretaria de educação e da brigada militar, mas eu creio ser importante. A Prefeitura de Caxias eu vi um pronunciamento do prefeito dizendo que vai colocar a guarda praticamente 100% nas escolas, eu acho que seria importante a nossa guarda municipal desempenhar um papel nesse sentido. Mas eu concordo, eu acho que temos que tratar esse tema com muita cautela.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Vereador Roque, muito obrigado pela sua colaboração. E dou outro exemplo aqui como nós temos que ter cuidado. E eu pensava ao contrário, vereador Roque, pensava que nós tínhamos que ir né. A minha esposa é professora e ela me contou um episódio no dia de hoje e ela disse: “olha, uma mãe né entrou em pânico em casa pela manhã e saiu de casa e veio para escola e pegou os seus três filhos e levou para casa, porque estava apavorada” e aquilo ficou trabalhando na mente, e eu pensava ao contrário que nós tínhamos que vim a um plenário botar uma grande discussão ouvir todo mundo e tal e a gente expor isso. Mas depois de ouvir o nosso comandante eu acabei refletindo e pensei né que a gente precisa realmente ter cuidado para que não a gente não incentivo e não dispare gatilhos para que as pessoas possam reproduzir alguma coisa, enfim. E pensando nisso hoje nós tivemos uma reunião resultado do pedido de alguns vereadores, como citei aqui, e hoje ouvindo o executivo municipal né o prefeito municipal ele coloca então um pedido de uma ordem de serviço para que a guarda municipal ela então faça o seu trabalho de monitoramento, de vídeo monitoramento que tem feito um trabalho excelente, mas que passe então a fazer um intensivo nas escolas né que faça esse não sei se poderia dizer um patrulhamento ou né um monitoramento enfim, mas a gente já teve essa resposta de cinco pontos essenciais que o governo municipal então pensou nisso. Eu acho que é de extrema relevância dizer que há uma grande preocupação do prefeito municipal, dessa casa legislativa e de toda a comunidade. Muito obrigado, senhor presidente.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, vereador Davi. Convido o Partido Democrático Trabalhista – PDT para que faça uso da tribuna; fará uso da palavra o vereador Thiago Brunet.

VER. THIAGO BRUNET: Boa noite, senhor presidente e demais colegas vereadores. Todos aqueles que nos assistem de suas casas e que estão aqui presente, ex-prefeito Pedro Pedrozo, uma boa noite a todos. Gente, eu assisti na televisão, como todos né, o fato na creche da escola ali em Santa Catarina, estado vizinho nosso, e eu acho que todo mundo, quando acontece uma desgraça, a gente faz a regra do espelho que o Tiago Ilha usa bastante aqui na Câmara de Vereadores, a gente se coloca no lugar daquele pai, daquela mãe e daquela família, porque tiraram um pedaço dessas famílias de forma cruel, de forma covarde. Eu acredito que nós precisamos fazer aqui um amplo debate sobre essa situação. Câmaras, câmeras de segurança são importantes, claro que são, mas com relação a estes crimes na minha avaliação ele acaba não coibindo, porque o cara que tá ali é um doente mental né, ele é um psicopata, ele e aqui eu quero deixar bem claro né essa é a minha avaliação, e eu não sou o dono da verdade, quem quer matar mata com machadinha, mata com uma pedra não precisa de arma. Quem precisa de arma são as pessoas mais fracas, são as pessoas que precisam se defender. Por que que os psicopatas, os bandidos eles não fazem crueldade lá na favela, lá numa boca de fumo, lá no tráfico? Lá não tem isso por que? Porque lá as pessoas estão armadas ele sabe que se ele for lá ele vai morrer né. Mas, gente, repito isso é o que eu penso. Acho que nós temos que debater, eu não sou o dono da verdade o dono da razão; tem pessoas aqui que são a favor tem pessoas que são contra. Eu por exemplo sou a favor. Acho que as pessoas têm as mais frágeis e não tem pessoa mais frágil que criança tem que estar sendo defendido e não precisa estar com uma metralhadora, gente, não precisa estar com uma arma exposta. O cara é um profissional o cara vai estar lá como tá na frente de um banco como tá na frente do comércio que a gente vê aí né as pessoas, até o serviço privado daqui a pouco seja contratado, não sei né, de proteção. Mas nós temos que proteger as nossas crianças de alguma forma. E que fique bem claro isso que aconteceu nada mais é do que o grito de uma sociedade que tá doente, gente. Nossa sociedade está doente, isso é visível, uma pessoa que faz isso ele também. Eu acho que tem que ter a chance de se recuperar se é que tem como recuperar um cidadão desse né. Então fica aqui o meu recado. Eu vim aqui nessa tribuna falar, porque a gente precisa debater esse assunto né. Eu sei que tem aí um pedido do vereador Juliano para que a gente possa fazer um debate aqui nessa Casa também temos uma moção que eu assinei junto com o vereador Felipe Maioli né a favor de que realmente as escolas tenham pessoas armadas preparadas para defender as nossas crianças, porque eu não sei qual seria a minha reação se fizesse isso com meu filho, eu não sei. Eu, a mim me passa o sentimento mais rudimentar do ser humano se eu pensar que pudesse fazer uma crueldade dessa com meu filho né. É às vezes a gente pensa no olho por olho dente por dente, lei do Talião né, como pai exatamente né. E vocês advogados que tem aqui, doutor Roque/doutora Clarice, sabe que muitas vezes se tu fizer uma represália no momento desse tu nem é condenado né se tu for réu primário, porque entende que tu tá ali sobre muita emoção né e é ação pelo choque. Então eu acho que é o momento dessa Casa discutir, de abrir o debate se tem arma se não tem arma, se a polícia, se é um ministério público, se é um serviço privado, enfim, algo nós temos que fazer né. O governador Tarcísio em São Paulo, se eu não me engano, entrou com um projeto com uma conversa um diálogo né que talvez pudessem ser os policiais reserva né talvez fazer esse trabalho aí. Então alguém tem que proteger as nossas crianças isso não pode acontecer e isso tá chegando perto viu, aconteceu aqui em Santa Catarina. Hoje ou ontem deu um boato aí numa escola que né… Aí tem aí tem a sacanagem né, a maldade das pessoas né de numa hora dessas aí acabar chamando atenção querendo chamar atenção de uma forma que não é a mais correta. Então fica aqui o meu pedido fica aqui a minha fala em repúdio a esse cidadão, em repúdio a qualquer ato que de forma hedionda e covarde faça maldade para aqueles que não conseguem se proteger. Um aparte à vereadora Clarice.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Aparte à vereadora Clarice.

VER. CLARICE BAÚ: Obrigado, doutor Thiago. Importante tua fala e concordo na sua questão da reação como pai né, como o pai a reação é a mais extrema, porque nós temos que proteger nossos filhos né; como advogada aconselho não fazer nada claro, mas eu como mãe também não saberia como agir nesse momento, o que que eu poderia fazer. O que não foi falado aqui até agora a questão da influência da internet nessas questões, porque essas questões aqui tem que ter; lembra da baleia azul né, existe uns grupos doentios que estão manipulando tanto que aquele rapaz de Blumenau mandou a mensagem que teria já feito desafio, o desafio teria sido cumprido. Então acho que nós estamos atacando medidas emergenciais, com certeza, temos que fazer nós temos que proteger nossos filhos né, os estudantes que né que o alvo são as escolas, mas nós estamos também desviando um pouco o foco para medida a longo prazo que é a questão da influência da internet, a questão da responsabilidade dessas empresas né que nos fornecem internet né. Onde que elas estão nesse momento nos conteúdos de ódio e tal? Na época da política nossa retirava e agora o que que eles estão fazendo né. Nós temos que ter esse foco né e cuidar também nos debates de não falarmos muito da questão negativa também né, porque a questão do suicídio né quanto mais a gente fala mais casos de suicídio aparecem. Temos que ter um certo cuidado de quem vem falar e o quê, o assunto. Obrigado, colega.

VER. THIAGO BRUNET: Um aparte ao vereador Roque.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Um aparte ao vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Obrigado pelo aparte, vereador Thiago. Estamos imbuídos desse tema parabéns a vereadora Clarice pela fala, eu acho que tá muito boa e a do vereador Thiago também. E realmente a questão da internet precisa ter um marco regulatório dessa questão, não há como se escapar disso, isso não é censura, mas tá livre né para ‘postar’ o que quiser inclusive para criar grupos de disputa para cumprir determinadas tarefas que põem em risco a vida de pessoas e principalmente pessoas inocentes como é crianças né de sala de aula, de maternal, enfim né. Isso é um absurdo, é uma loucura. Isso é um projeto que tem que se perseguir a média e longo prazo e temos de imediato né que precisa combater isso através das forças de segurança que seja armada, mas por quem tá habilitado para isso né. Precisamos proteger a vida né nessas alturas. Obrigado.

VER. THIAGO BRUNET: Aparte ao vereador Amarante.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Um aparte ao vereador Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Quero dizer que tudo isso deixou nós sentimentalista muito sentimental com o que aconteceu até porque a gente sempre pensa na gente né. E quero dizer, vereador Thiago, que assim como a vereadora Clarice citou a questão das redes sociais, até as nossas próprias falas às vezes pode servir de desencadeamento para esse tipo de ação que a gente vê por aí dessas pessoas que sei lá né. Mas também tem uma coisa que é importante eu acho que as câmeras de monitoramento é importantíssimo e é uma coisa que não é um recurso tão caro também para fazer e muitas escolas já tem. Mas uma outra coisa é o preparo dos professores né; para se ater isso precisa sim, só para terminar, senhor presidente, a questão de a observação de pessoas que rodeiam a escola e dos próprios alunos com atitudes diferentes, enfim. Muito obrigado.

VER. THIAGO BRUNET: Um aparte ao vereador Sandro Trevisan.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Um aparte para o vereador Sandro.

VER. SANDRO TREVISAN: Obrigado, senhor presidente, senhores vereadores, público presente. Bem rapidamente. Clarice, parabéns pela tua fala, é uma quantidade de tempo significativa que eu venho falando em salas de aula em colégios que nós temos que pegar os pais dessas crianças de hoje em dia e sei lá cursinho para eles; as crianças vivem no mundo que não é o mundo que a gente está acostumado, eles estão em outro teoricamente em outro universo muitas vezes de verdade e esse mundo digital que eles estão envolvidos para ele passa a ser a realidade. O que a gente vê como realidade para eles para nós passa muitas vezes esse simplesmente uma vida e eles têm a vida virtual deles isso é extremamente complexo. A gente precisa urgente começar pegar as famílias e fazer com que elas entendam que eles estão em outro universo e são extremamente, extremamente influenciados por esse ambiente virtual a ponto de cometer várias loucuras. Terminando, nós precisamos interagir dessa maneira a sociedade com a nova vida dessas crianças isso é extremamente importante. Obrigado, vereador.

VER. THIAGO BRUNET: Aparte a Eleonora.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Um aparte para a vereadora Eleonora.

VER. ELEONORA BROILO: Obrigado pelo aparte, vereador Brunet e presidente. Eu queria parabenizar, vereador Brunet, pela sua fala assim como a vereadora doutora Clarice assim com professor Sandro, eu queria parabenizá-los pelas suas falas. Eu só queria acrescentar que realmente como disse o vereador Amarante, essa tragédia ela sensibilizou a todos nós. Eu chorei quando eu vi a notícia principalmente a do pai que relatou que ele levou o garotinho de 5 anos para escola e ambos iam pulando que nem um coelhinho né para a escola e logo depois ele foi chamado, porque o menino tinha sido morto de maneira tão absurda quanto golpes de machado na cabeça. Então eu, a gente não consegue se conter quando lê uma notícia dessas, imagina quem está sofrendo essa situação. Eu não posso deixar, só para terminar, eu não posso deixar de relembrar, infelizmente, da fala que eu disse outro dia: as armas de fogo não tem culpa de nada, infelizmente a culpa é do sociopata que está atrás da arma, se ele quiser realmente matar ele vai usar a faca, ele vai usar o machado, ele vai usar o que ele tiver a mão. Era isso.

VER. THIAGO BRUNET: Vereador Felipe Maioli.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Um aparte para o vereador Felipe.

VER. FELIPE MAIOLI: Obrigado pelo aparte. Parabéns, Thiago, pela tua fala. Sim amanhã vamos apresentar uma moção aí que tá tramitando aí no cenário federal a obrigatoriedade da segurança armada nas escolas da rede pública/da rede privada. E eu sou um pouco mais explosivo Thiago. Sou um pouco mais explosivo por quê? Porque eu acho que a paz ela é extremamente importante entre as pessoas do bem, mas com esse tipo de gente tem que ser tratada de uma outra maneira. Quiçá os nossos grandes líderes nossos deputados/nossos senadores, mais um mais uma pimentinha aí para nós para o nosso debate, por que que não possamos fazer com que a Constituição Federal mude e vamos falar sobre um tema polêmico: a pena de morte pode ser importante sim. Vai amedrontar essas pessoas a cometer esses crimes bárbaros tenho certeza que isso pode ajudar. Muito obrigado.

VER. THIAGO BRUNET: É, Felipe, a gente eu também tenho uma ideia e acho que todos estão de parabéns aí vereadores, obrigado, contribuíram para o debate, mas quem fez quem vingou todos esses pais/essas famílias foram os próprios bandidos que parece que lá na cadeia fizeram o serviço. Eles têm as leis deles também né eles também não admitem estas crueldades e estas covardia; porque isso é um crime covarde e se depender de mim também teria pena de morte. Muito obrigado, senhor presidente.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, vereador Thiago Brunet. Convidamos o Partido Progressista – PP para que faça o uso da tribuna; abre mão. Convidamos o Partido Socialista Brasileiro PSB para que faça uso da tribuna; fará o uso da tribuna o vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente e colegas vereadoras/vereadores, demais cidadãos que se fazem aqui presentes. É, o assunto da semana era e não tinha como ser este, tendo em vista tudo que nos chocou, não teve nenhuma pessoa a não ser um psicopata/um sociopata que não são sensibilizou e não se pôs no lugar; não tem como não mexer com algo tão brutal, tão covarde e tão nefasto tendo em vista tudo que aconteceu. E tenho certeza que todos os meus colegas foram contatados por pais/mães e assunto foi o mesmo: segurança nas escolas, segurança nas escolas. Eu estou propondo para amanhã um requerimento para a gente discutir de uma forma de audiência pública a temática dentro que o parlamento pode, porque é uma das ferramentas propor o debate. Aí muitos vão dizer assuntos alguns são mais delicados com certeza, obviamente esses não devem abertos para toda a cidade, todos cidadãos, que aí entra na questão com meu colega vereador Roque falava que é a questão pontual de que são estratégias e elas são externas, elas são internas e elas não podem e não devem estar disponíveis, porque assim tu desarma tudo aquilo. Vereador pastor Davi falava muito bem né nossa sociedade está doente. Sim a nossa sociedade cada dia caminha para atrocidades eu vou usar um exemplo para vocês compreenderem: quando eclodiu a pandemia do coronavírus, começou na China, alguém imaginou que fosse vir para Farroupilha? Não. Não, imagina tá lá na China, não vai dar nada. Quando viu chegou a Farroupilha. E é o que está acontecendo no nosso país; aos poucos é São Paulo é Santa Catarina e hoje de tarde em Manaus um adolescente/um aluno agrediu colegas e a professora. Isso está se virando rotina e rotina a gente precisa pode e deve fazer algo. Primeiro: propor/debater que é o que está no nosso alcance. Na semana passada antes da tragédia, essa última que vitimou as crianças, eu conversava com o Gilmar e com mais algumas pessoas de como trabalhar esse tema; inclusive se vocês forem pegar a data do protocolo do pedido de providência vocês vão ver que a minha o meu pedido a minha indicação tá para quê implantação de detectores de metais nas escolas. Daí muitos vão dizer não, mas o cara pulou o muro. Sim, mas muitos entram pela porta da frente. Então são formas de se pensar, de jogar; depois eu vi que os colegas também apresentaram um requerimento/um pedido de providência para que houvesse então maior ronda, maior envolvimento, coisas do gênero inerentes à comunidade escolar e obviamente que eu sou extremamente favorável, se tivesse me convidado para assinar eu assinava junto, mas enalteço que bom que o legislativo nessa noite tá por mais que tem alguns pensamentos diversos/diferentes, mas isso faz parte do processo democrático, a gente está caminhando para o mesmo objetivo que é o quê? As crianças. E quando a gente está falando das crianças ela não tem partido político ela não tem ideologia ela não tem religião; nós estamos falando de um bem as nossas crianças e as vidas. O que que eu na semana passada também um dos guardas falou comigo e ele me mandou um ofício, depois eu posso disponibilizar o ofício, solicitando lá em 2021 para fazer rondas escolares. O que que aconteceu com esse ofício? Foi arquivado. Então tem algumas coisas que elas precisam ser olhadas para dentro não no sentido de botar a culpa no ‘A’ no ‘B’ ou ‘C’, mas como construção como melhoramento. Então sim eu defendo que aguarda municipal seja instrumentalizado e capacitada para fazer as rondas, achar meios que possam dar segurança, sem isso a gente não tem como ver uma luz no fim do túnel, tem que agir antes que seja tarde. A doutora Clarice acho que ela foi muito certeira quando ela falou das redes sociais/da internet. Nós precisamos que haja punição severa para as plataformas digitais para Facebook, para Twitter, para Instagram, para Tik Tok, para o tick que não sei aqui ou acolá. Todas as redes sociais tem que ser penalizadas, as que não cumprirem, inclusive o ministro da segurança e justiça Flávio Dino eu acompanhando as redes sociais estava marcando uma audiência, uma reunião com os representantes das plataformas para discutir, porque não dá para tolerar. Quando a gente vê um adulto/uma criança/um adolescente compartilhando um conteúdo violento, um conteúdo que incentiva isso, algo tem que ser feito, tem que ser removido. Ao mesmo tempo que as plataformas desenvolveram uma capacidade gigantesca e um poderio econômico, que é muito dinheiro que tá envolvido ali nas redes sociais, ela tem que sim criar ferramentas de filtro; e o filtro são para essas coisas. Não pode o cara cometer uma atrocidade e depois ele compartilhar na rede social que o desafio foi concluído, que avançou. É preciso sim e muitas vezes é uma falha geral da sociedade como um todo de não acompanhar os filhos, as filhas, as pessoas, o que estão ali alimentando, porque hoje é muito difícil de tu não encontrar um cidadão/uma cidadã que tem um celular, que tem uma conta no aplicativo ‘A’, ‘B’ ou ‘C’ e que lá utiliza para se manifestar. Então isso é muito delicado. E essa rede de ódio ela vem tomando cada vez mais o nosso país tanto na política tanto na religião e até agora nada foi feito, tá tudo lindo, parece que tá tudo sob controle, então há uma necessidade sim de ter um filtro. E essas e esses que são os meios que mais fazem com que se aprofunde e que transmita as mensagens tem que ter um rigor, tem que ter um rigor da lei, porque vamos dizer assim ‘ah depois que o cara cometeu ele vai ser punido, ele vai para cadeia’. Sim, mas nós temos que evitar que o cara cometa e nós precisamos sim olhar para as escolas todas sem distinção se a escola privada se é pública se é estadual se é de educação infantil se é ensino ‘A’ ensino ‘B’ para criar uma corrente, criar uma cultura de paz interna. Conversem com alguns professores diretores seja de qual escola vai ver que nós temos, enfim, uma juventude que tá com muitos problemas, alguns deles mentais, outros que estão externalizando a brutalidade/a violência, alguns são frutos do bullying que a gente tem que falar também no bullying da escola que a gente for pegar no retrospecto vai ver. E por que que volta lá para as redes sociais? O histórico desse ser/desse indivíduo que cometeu tais atrocidades vai lá todo tempo pregando violência, nada salutar. O então prefeito de Caxias José Ivo Sartori nos dois mandados que ele teve ele implantou um programa chamado CIPAV, acho que vocês já devem ter ouvido, que o que que é? São comissões internas de prevenção à violência escolar, que é o que? A cultura da paz. Gerou o que? Informação para os professores, organização na comunidade. E a gente precisa voltar a fazer esse debate a gente precisa porque os pais, as mães, enfim, os familiares hoje tem medo de levar seus filhos para as escolas seja qual escola for, porque o perigo tá logo ali. Não dá para gente criar o caos, mas não dá a gente fechar os olhos e dizer que tá tudo bem porque não tá tudo bem. Ninguém tem o controle sobre tudo e todos ao mesmo tempo. Então por isso que tudo isso aqui trata de uma série de políticas públicas desde a esfera da saúde mental, desde o acompanhamento que muitas vezes a gente vê que os pais são cobrados e tem que cobrar mais a participação na escola, a vivência. Os professores na pandemia sofreram horrores por quê? Porque estavam trabalhando de forma remota e quando eles estão sobrecarregados nas escolas e quando que lá pelas tantas é chamada a atenção e a família ou, enfim, quem é o responsável não reprime no sentido educativo dizer: ‘tchê, tu tá errado, tu tem que fazer diferente’. Então a gente precisa e deve utilizar desse meio para debater. Eu vi nas redes sociais da prefeitura, enfim, de alguns colegas que o Executivo vem discutindo esses temas eu quero dizer assim quero só deixar uma mensagem bem simples temas macro de suma importância como esse tem que ser discutido com toda a Câmara de Vereadores com todo o poder legislativo. Nós temos que estar junto, não tem que ter divisão porque aí a gente começa a caminhar para o mesmo lado. Claro nós temos pensamentos diferentes, sim, mas a grande liderança se destaca quando em momentos de crise não é em momentos fáceis. Então quero aqui deixar claro que precisa temáticas como essa precisam ser discutido com todos os vereadores, é uma construção, e nós podemos e devemos. Vou dar dois exemplos: a causa autista foi discutido muito aqui nessa Casa, seja em reuniões de comissões, seja aqui no plenário, seja em outras atividades, se avançou, não se avançou, porque o poder legislativo se envolveu como um todo; caso da RGE, poluição visual, energia elétrica, tudo que foi falado, o Rafael estava ali, muitas das coisas nós avançamos por quê? Porque nós agimos enquanto poderes harmônicos, convergindo, divergindo em algumas coisas, mas tentando achar o caminho tentando achar uma alternativa. Então pautas como essas têm que ser debatidas. A gente tá à disposição para construir, para somar, não se trata de uma queda de braço quem vai ser o pai ou a mãe da criança muito pelo contrário é olhar a cidade, e muitas vezes quando a gente fala algumas coisas propõe o debate que sim infelizmente boa parte da população não compreende até onde que o vereador pode ir. Muitos me chamaram de oportunista que só agora que eu tinha ‘inventado a roda’, meu Deus. Pois é, posso se eu tentar achar soluções para os problemas tentar levantar o debate público é ser oportunista pode me chamar de oportunista. Ah tu quer aparecer, beleza, próximo passo vou subir em cima de um poste então para chamar atenção dos problemas. Essas falas elas desqualificam o debate público e o interesse, mas eu estou preocupado com as crianças eu tô preocupado com isso e eu quero me somar a esse parlamento, a gente pode e deve. Olha quantas falas que foram utilizadas nas últimas para falar do mesmo tema e com muito mais próximo do que distante, muito mais convergente do que divergente, porque a gente sabe que é uma pauta é importante, a gente sabe que transcende qualquer ideologia e é isso que a gente tem que fazer. Alguns assuntos não tem que ficar batendo boca a gente tem que sentar vamos fechar aqui o horário se tiver que fazer 10/11 horas da noite ou lá na prefeitura, sentar e conversar, quem ganha são as crianças quem ganha são as famílias não é eu que ganho não é nenhum de vocês aqui que ganha, é a sociedade, é para isso que nós fomos eleitos. Claro, às vezes não vai ser aquilo que a gente concorda 100% tanto um lado quanto outro. Não, não vai, a gente não concorda nem com as pessoas próximas a nós com 100%; eu não concordo 100% com a minha namorada o que que ela pensa/defende, ela não concorda 100% comigo, eu não concordo com o meu melhor amigo 100% do que ele defende, a gente é muito próximo, mas é assim e a gente tem que caminhar. E a proposição da audiência pública é o que? Para a gente tentar trazer a população para Câmara para ela também ter a oportunidade de falar, de expor, não é aqui vim fazer uma inquisição ou nós vamos trazer a cura de uma doença ou nós vamos simplesmente resolver todos os problemas. Não, mas a gente precisa discutir. É esse caminho independente do governo ‘A’ ou ‘B’ ou ‘C’. As crianças são daqui, as escolas são daqui, eu não quero que aconteça nada ou algo parecido aqui na cidade. Então é isso que eu peço esse é o caminho esse é o momento caminhar junto, caminhar junto e tentar olhar pelas escolas pela segurança, porque nós estamos tratando de seres humanos, e quando a gente trata com seres humanos nós precisamos olhar ele como um todo certo. Obrigado, era essa minha manifestação. Obrigado, aprovado uma fala viu, Amarante, um aparte sobrou um tempinho aí.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Um aparte para o vereador Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Claro, vereador Juliano, que tudo que a gente traz para debate ele pode ser uma construção ou às vezes também uma forma de nós pensar sobre o assunto e daquilo que nós estamos falando. Nós temos os Estados Unidos, por exemplo, que existe pena de morte na maioria dos estados ou numa parte dos estados, nós temos os Estados Unidos que tem é o país que tem a maior população armada, população civil, cada 100 habitantes tem 83 pessoas que têm arma, no Israel nós temos uma das menores, um dos países com menor armamentismo, por exemplo, cada três pessoas de cada 100 pessoas 3 pessoas tá armadas, pessoas civil, mas no Israel, por exemplo, tem escola com guarda armado por quê? Claro, lá também pode ser até ser questionado não, mas lá tem a questão do terrorismo e tudo mais, mas a construção que nós temos que fazer acho que principalmente é na questão do educar né, como nós podemos educar e proteger nossas crianças de uma maneira muito ampla; e esse educar nós temos que interagir sim nas redes sociais, nós temos que interagir sim na preparação dos profissionais da educação e muito. Muito obrigado.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado, senhor presidente.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, vereador Juliano. Encerrado o espaço destinado ao grande expediente. Passamos ao espaço destinado ao pequeno expediente.

 

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

 

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: A palavra está à disposição dos senhores vereadores.

A palavra está com o vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente, eu gostaria de fazer uma saudação a todos aqui, mais uma vez saudar nosso ex-prefeito Pedro Pedrozo, todos os vereadores e vereadoras. Quero pedir o nosso colega aqui, o Rose, que pudesse passar aqui no telão uma foto lá do nosso aterro sanitário. Nós recebemos algumas denúncias e pedimos que a pessoa pudesse nos encaminhar o que tinha e nos encaminhou uma foto aqui que parece uma foto aérea que ela é, se pudesse apagar um pouquinho a luz aqui da frente que fica mais, fica melhor, que é assustadora viu. Eu não imaginei que a gente pudesse tá vendo uma foto com essa quantidade de lixo a céu aberto lá no bairro América. É realmente muito preocupante, porque há tempo não se via mais uma cena como esta; ali até tem uma foto que aparecem urubus e possivelmente ela não seja tão nítida, mas dá para ver lá no céu alguns voadores lá e dá para ver desse lado também a montanha de lixo que tem ali. E os moradores do bairro América que são lindeiros ao aterro sanitário que outrora se chamou de lixão e que hoje felizmente vive uma situação muito melhor, mas muito preocupante com essa situação que se encontra ali. Nós estivemos hoje pela manhã até inclusive numa agenda com o vice-prefeito Jonas Tomazini e eu me encontrei com a secretária Cristiane Girelli e eu perguntei para ela se ela tinha conhecimento que tinha chegado algumas denúncias e ela falou que não tinha conhecimento, mas ia se informar. Então eu creio que quem está responsável pelo aterro que eu acho que é a ECOFAR tem deixado a desejar. Dá uma olhada aí, dá uma olhada esse vídeo olha a quantidade, tem ali com certeza uns 30/40% do aterro aí tá com essa imagem né. É incontestável, não tem como não se impressionar com o que está aí. Eu imagino que há quantos dias deve estar aí a céu aberto. Porque se você for fazer uma cubagem disto, certamente tem muito lixo ali a céu aberto né e isto depõe contra o momento atual que o mundo vive né, todos procurando tratar da melhor forma possível os seus resíduos né. Tem também por parte dos moradores uma outra reclamação que é os lixos empilhados nas esquinas, olha só, mas eu achei que fosse só na rua; porque até contrasta, se vocês forem ver, a rua tá bem limpa, o meio-fio também limpo passeio público está bem limpo, mas tem esse lixo amontoado ali e que ficam 8/10/12 horas na via e depois é recolhido e jogado ao céu aberto. De sã consciência, vocês acham que está tendo algum programa de separação, de recolhimento, de seleção de resíduos? Não tá né, não tá. Olha eu acho que se o prefeito está confiando na ECOFAR está sendo enganado. Eu disse um dia aqui para o pessoal tirar a bunda da cadeira e realmente eu reafirmo aqui, alguém está falhando nesse processo aqui; no recolhimento, na separação do lixo e lá no destino final tá sendo amontoado lá, acumulando urubus, odores e logo. Eu me lembro que quem há mais tempo vivencia um pouco, lá por na década de final de 80 início de 90 pegava fogo né, enterrado e pegava fogo, simplesmente começava a incendiar aquele gás e queimava dias né. E o pessoal “o que que é esse cheiro”? É o cheiro do lixão. E não tá longe de acontecer isso de novo. Então eu peço aqui, não é uma crítica, dá para notar que é uma constatação a olhos nus aqui qualquer um de nós eu acho que não pode eu estar tendo uma visão e alguém um outro vereador pensar não eu acho que não é tanto, mas é né não resta dúvida disso. Então eu peço aqui que providências sejam tomadas, acho que a ECOFAR é um assunto precisa ser debatido nessa Casa a tempo nós estamos conversando e chegou o momento que nós vamos precisar conversar com mais afinco, porque não está surtindo resultados. Muito obrigado.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, vereador Roque. Com a palavra Vereador Tiago Ilha.

VER. TIAGO ILHA: Senhor presidente e as pessoas que nos acompanham; em especial saudar o Pedrozo nosso ex-prefeito. Hoje o problema que a gente vive no nosso, da questão ambiental na cidade é lamentável, é a coisa mais triste que eu vi nos últimos anos na nossa cidade e eu vou dizer mais, talvez dos últimos 50 anos da nossa cidade. O descaso, a falta de agenda, a falta de interesse; a gente fala aqui, vereador Roque, parece que não causa nenhum efeito. A gente vem aqui protocola projeto começa a discutir estamos com projeto aqui de educação ambiental eu pensei ou na outra semana o governo vai dizer: não, vamos fazer um projeto de educação ambiental. Não estão nem aí né. A secretaria de meio ambiente virou ainda cobro sempre a orelha do Pedrozo que foi o primeiro que fechou a secretaria e que depois continuou fechada a secretaria; e a secretaria do meio ambiente que é para mim uma das secretarias mais importantes para o futuro da nossa cidade está lá com a porta praticamente fechada, pseudo serviço junto com a outra secretaria. Então isso que o secretário que o nosso vereador Roque mostrou tem mais uma coisa agravante aí, vereador, se puder colocar as imagens ali tá, para contribuir com a nossa experiência que tivemos quando passamos lá pela secretaria, esse acúmulo de lixo no local ele jamais pode ficar desta maneira, porque são células que volta e meia e elas precisam criar um acondicionamento obviamente interno dentro do nosso aterro sanitário, que é o principal objetivo do mesmo. Ele é feito pelo processo técnico extremamente rigoroso que começa, presidente Maurício, desde comprar a geomembrana que é talvez um dos principais custos do aterro sanitário e que até amanhã vou quero convidar se algum vereador gostaria de ir junto eu quero fazer uma visita como vereador aí nessa nesse local né, porque pelo menos pela imagem aqui não parece nenhum tipo de célula sendo formada nesse momento; tá simplesmente se jogando lixo lá. Não tá se formando nenhum tipo de… não é um aterro é um lixão. Se isso se comprovar, gente, nós estamos cometendo o maior crime ambiental da história da nossa cidade porque pelo menos por essas imagens eu não consigo identificar e nenhum momento aqui a célula do aterro sanitário que ela é formado pela a primeira membrana a segunda geomembrana depois é colocado o lixo depois é colocado mais uma camada, terceira camada, quarta camada, quinta, eu não tô vendo nenhuma aqui pelo menos. Até amanhã eu quero ir lá in loco eu vou convidar um profissional, também técnico da área, para que nos acompanhe e quem sabe até mesmo promover uma discussão com o Ministério Público, porque isso não pode de forma nenhuma, nenhuma, continuar dessa maneira. Se isso pode configurar o maior crime ambiental já visto aqui, porque tem mais outra situação nós pagamos, vereadora Clarice, toda cidade paga e não paga pouco, nós pagamos por esse serviço para a empresa ECOFAR. E aí eu me lembro que aqui nessa Câmara Municipal Pedrozo a gente discutia porque criar a ECOFAR; foi uma grande discussão aqui por que criar a ECOFAR? Tem necessidade de criar a ECOFAR? E naquele momento demonstrava-se que o custo que estava com a empresa privada poderia ser muito melhor feito com custo menor com a empresa pública; foi essa a grande discussão e o mais importante: ter o controle público sobre a gestão ambiental do recolhimento do resíduo. Cedo um aparte ao vereador Roque.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Um aparte ao vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Vereador Tiago, obrigado aí pelo entendimento também e tu é mestre aí, tu foi secretário do meio ambiente e vou contigo amanhã lá para nós averiguar e se mais algum outro vereador; acho que não é um tema de oposição/de situação é um tema da cidade e a gente precisa ir lá dar uma olhada. Isso é preocupante. Vereador Juliano aqui falou de dengue aqui, informalmente, nós tivemos lá no Monte Pasqual quando teve aquela uma reunião lá uma manifestação lá dos moradores e uma pessoa chegou com um vidrinho assim e disse: “olha, eu queria te mostrar os mosquitos da dengue”. A pessoa pegou o mosquito da dengue botou dentro de um vidro assim e trouxe vários dentro do vidrinho e foi confirmado realmente mosquito da dengue. Uma coisa que eu fiquei espantado e foi tratado com naturalidade. E numa outra ocasião a pessoa que cuida dessa área não vou citar o nome aqui nem a secretaria disse o seguinte: bah, tomara que chega o inverno que aí esses bichos morrem né. Então parece que faz sentido, Tiago, não é, não surte efeito, parece. Obrigado.

VER. TIAGO ILHA: Espaço de líder de bancada.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Espaço de líder já começou.

VER. TIAGO ILHA: Seguindo no raciocínio, eu tive a felicidade pelo encantamento que a área ambiental deu na minha vida de ter me formado como feito a minha pós-graduação e hoje sou pós-graduado em meio ambiente e sustentabilidade pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro; e essa vivência dessa pós nos mostrou como esses impactos muitas vezes no olhar econômico é deixado de lado, porque o que tá embaixo da terra não aparece. E quando a gente tem a irresponsabilidade de não cuidar do que tá embaixo na terra a gente faz padecer uma cidade inteira. Isso também tá interligado com a questão de esgoto, isto está interligado com a questão ambiental e isso tá interligado com a questão da qualidade da água, do futuro da qualidade da água que é a fonte da vida principal. Quando a gente se depara com essa situação, eu me lembro que quando nós estávamos na secretaria nós deixamos pelo trabalho dos funcionários de carreira lá, que agora não tem mais nenhum trabalhando na secretaria, fizeram um trabalho esplêndido para transformar aquele lugar do lado do lixão/do aterro que é da prefeitura num centro de compostagem que hoje para você ter uma noção em torno de 50 a 60% de todo resíduo gerado na cidade de farroupilha ele é orgânico de 50 a 59% na média. Então esse resíduo não é nada reciclado. A gente pseudo recicla, agora né, porque a gente tem observado muito pouco do que era na época, chegava a três chegou a 4% que é muito pouco do que era possível ser reciclado. Então o que depois vai junto lá vai na mesma vala. Mas o orgânico que hoje não tem, zero de reciclagem na cidade, orgânico, nós fizemos um projeto licenciamos, tá licenciado, na área do lado que é da prefeitura; transformar num centro de compostagem e fazer com que pelo menos de 20 a 30% dessas 50 toneladas/dia transforme adubo orgânico para área rural do nosso município. Mas adubo orgânico licenciado, aprovado e feito; e uma ação relativamente barata aos cofres públicos. Então nós precisamos entender e eu não, sinceramente eu não sei mais o que fazer para chamar atenção para essa área ambiental. Eu tenho percebido que talvez a gente precise, eu nunca gostei de fazer aquela aquele jogo: ah, vou lá vou viver vou viver na porta do promotor”, mas é a única coisa que tá me sobrando agora na prerrogativa triste de ser vereador e fiscalizador. Porque tenho alertado aqui, tenho me manifestado nessa área tenho provocado fazer conversas diversas né com o executivo. E cabe mais uma aqui, amanhã vou lá, convido os vereadores se quiserem ir junto, vou tentar levar também um técnico bem robusto dessa área e mais importante que a gente faça um requerimento para que venha nessa casa no mínimo dar explicação né o responsável, e eu to, eu gostaria que viesse aqui dar explicação quem é o mandatário do município. Eu queria ver o senhor prefeito ali falando comigo, conversando comigo como prefeito da minha cidade, ele é o mandatário se ele quer as coisas acontecem; talvez muitas vezes com a nossa aprovação. A gente não tem a caneta, meus amigos do Executivo, não adianta a gente dizer que a gente vai mudar que nós vocês vão mudar que a gente não consegue fazer isso. Quem pode tirar o presidente da ECOFAR, quem pode tirar a ECOFAR, se não tá prestando um serviço adequado, é quem? É o chefe do executivo, que foi eleito por nós, pela maioria da nossa população, para governar essa cidade. E desde que o mundo é mundo, não adianta se a gente não buscasse responsabilizar o nosso líder maior que é o meu líder também, é o meu prefeito como é o prefeito de todos nós, que ele venha para essa discussão nos dar pelo menos uma explicação do que a gente vai fazer com a área ambiental da cidade, tenho certeza é absolutamente que talvez como o Roque falou eu não consigo entender, Tadeu, que o Fabiano sabe tudo que tá acontecendo lá. Porque o Claiton também não sabia, o Claiton muitas vezes não sabia também e talvez o Pedrozo também não sabia tudo o que acontecia; e depois a gente ficava como viúva tentando descobrir o que aconteceu. Mas é, a gente fica segurando no pincel e alguém vai lá e tira a escada. Então vale um profundo estudo sobre essa questão para que a gente busque entender o que tá acontecendo. Obrigado, senhor presidente.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, Tiago Ilha, vereador. Com a palavra a vereadora Clarice Baú.

VER. CLARICE BAÚ: Obrigado, presidente. Só para contribuir nessa questão ambiental a gente tem que definir dois aspectos aqui: as questões emergenciais que é o que os colegas trazem né da situação que poderá estar nosso aterro ou não, e as questões emergenciais o recolhimento correto do lixo, a separação né. Me preocupa muito a questão da prevenção e da educação ambiental né. Eu como professora eu entendo que nós temos tudo para que a longo prazo com uma educação/a conscientização as coisas mudem também. O poder público gastará menos né se nós tivermos as pessoas educadas sabendo realmente preservando o nosso meio ambiente. Mas nós temos que analisar também não só a questão emergencial do que está acontecendo, mas tem vários municípios já que nós temos que começar a pensar nisso que é uma estação de tratamento do chorume. Enquanto campanha eleitoral passei em várias regiões e ali acho que era Caravageto eles diziam: “ali, doutora, ó tá descendo uma água lá sabe o que que é isso? Isso é o chorume do aterro”.  Se nós tivermos realmente isso há tempo que acontece né em muitos lugares acho que isso é normal para todos né, todos os municípios, até que não tenham uma estação de tratamento. Existe estação de tratamento em que o chorume entra como chorume tá passa todo por um processo e sai como água para lavar os containers que tem que ser higienizados, que tem que para lavar os caminhões né; e se tiver com custo maior né, passando por essa estação sai água potável. Mas daí o custo é muito grande para o município, a gente sabe que isso é ilusório. Mas existe já isso e muitos municípios já estão fazendo isso. Acho que temos que começar a nos apropriar desse assunto, porque não é só essas questões de recolhimento correto do lixo, a questão de separação, a questão de onde está indo lixo; mas o chorume, as nossas as bacias ali, as lagoas, elas estão lotadas né e isso lotam sempre e para onde está indo o que que tem que ser feito será que não é hora de nós pensarmos e se apropriarmos e ter uma central tratamento. Não sei questão de custos né, mas acho que é importante nós pensarmos também nessa questão do chorume. Obrigada, presidente.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Um aparte ao vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Obrigado pela parte, vereadora. E obrigado pela vossa manifestação acerca do tema, tanto sua quanto do vereador Tiago. Sim, eu acho que tem que se pensar numa educação ambiental. E nós conversávamos uma vez aqui numa sala do lado com a secretária de educação, desculpa, do planejamento e também com a ECOFAR foi abordado esse tema da educação ambiental e palavras do Paulo Castro “sim nós estamos investindo num programa de educação ambiental”. Só que a gente não vê isso, não vê isso. O seu a sua linha de raciocínio está certíssima só que a gente na prática não vê. Mas daí vamos esperar de quem? De nós? Não, tem que ser do Executivo e o Executivo tem que cobrar da ECOFAR e me parece que há ali um assunto a ser resolvido entre a ECOFAR e a prefeitura. E esse assunto ainda vai dar muito pano para manga; há um atrito, há um rompimento de relações aí embora convivendo no meio ambiente, mas separados, de corpos separados, vamos dizer assim. Obrigado pelo aparte.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Um aparte para o vereador Tiago Ilha.

VER. TIAGO ILHA: Vou ficar te devendo esse aparte né, obrigado vereadora. Só para contribuir também nessa discussão que esse contexto tudo bate nessa questão de educação ambiental né e que talvez fosse a obra mais barata a ser realizada na história da nossa cidade. Que gente é muito barato fazer um programa de educação ambiental, muito barato né, então a gente falta decisão política de fazê-lo; e a importância dessa discussão de fazer. Parabéns pelo teu posicionamento vereadora, é de realmente de quem tá discutindo um tema que está acontecendo, estamos com problema, e nós precisamos resolver. Então parabéns pela sua postura e eu me somo a sua ideia para que a gente chame a atenção do prefeito que não tá legal como está, e aqui a gente vai atrás para descobrir como poder contribuir dentro de uma prerrogativa que nos cabe como fiscalizadores/vereadores. Parabéns pelo seu posicionamento.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, vereadora Clarice. Mais alguém quer fazer uso da palavra? Com a palavra o vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente e colegas vereadores. Bom, vamos falar sim um pouquinho sobre esse assunto. Sim, as imagens elas impressionam, elas nos chocam; quando eu vi essas fotos que o vereador Roque compartilhou comigo que a pessoa nos encaminhou eu fiquei pensando aonde que é isso? Será que é Farroupilha mesmo? E é. Sabe aquelas cenas que tu vê de um filme ou de um documentário de uma cidade que tá suja, que tá sucumbida que tá com sérios problemas; não parece, mas é Farroupilha e isso nos preocupa. Por quê? Primeiro por questão de saúde pública; segundo pela questão ambiental que envolve o que já fora falado inúmeras vezes. Eu nunca tinha visto isso e quando o Roque falou também dessa que os lixos pegavam fogo por conta da combustão que os gases ali gerado geravam é preocupante e precisa ser feito algo. Precisa ser feito algo, mas não é algo dizer “sim nós estamos sabendo nós vamos fazer”. Tem que fazer. Porque muitas vezes a gente comentou diversas coisas, pontuou, só que só ficou aqui. E não é culpa dos vereadores a verdade é essa, eu tenho certeza que vocês levam todas essas demandas que a gente fala aqui. Falta um pouquinho sair dos gabinetes, falta um pouquinho ir aonde que não convém; não basta só ir em eventos onde que são badalados, onde que tem pose de foto, tem que ir lá também no meio oposto. Porque todo mundo caminhou em algum lugar desagradável na campanha ou é só na campanha que se caminha. Não, a gente não pode deixar levar adiante esse rótulo. Então nós precisamos urgentemente que seja feito algo para resolver essa questão, mas é para ontem. Não é uma questão “ah nós vamos avaliar nós vamos ver”. E sim Roque aquela reunião ela ficou muito clara que havia uma briga homérica entre ECOFAR e Planejamento e Meio Ambiente; quem perde é a cidade, não é um nem outro. Sobre essa questão da dengue que o vereador Roque também comentou. A pessoa em voga que recebeu essa mensagem fui eu. Fui eu e mandei a foto eu matei o mosquito da dengue e eu mandei para essa pessoa essa primeiro escalão. Se bobear os mosquito vem nós rebatemos eles também. Olha só a frase tá aqui se você quiser depois no ‘off’ para gente não expor “torcer para esfriar logo é uma praga esses bichos”. Impressionante. Assim então se tiver vendo a chuva não vamos resolver o problema vamos esperar passar a chuva. Sabe isso aqui daria um ‘talk show’ porque umas coisas que eu falo é óbvio né, não é possível que tu leia isso, tá aqui depois se alguém quiser eu mostro aqui o WhatsApp da pessoa que me mandou, tem a fotinho, tem tudo. Então tem que se fazer. Daí eu tô vendo que estão fazendo um fumacê tem que botar os agentes de saúde e os agentes de combate às endemias na rua; só que tem pautas que não foram avançadas com os agentes: da valorização, da regulamentação do salário deles, materiais. Está aí, tá posto o problema, a gente já falou, estamos chovendo no molhado, mas tem que fazer se alguém não fizer assim não fará. Semana passada eu tive mais uma edição do gabinete móvel e falta três bairros para nós concluirmos os 27; e uma das cidadãs me contatou sobre a questão da Raineri Petrini. A Raineri Petrini indo para o Mercado Lazzari eu havia solicitado um requerimento com abaixo-assinado de uns cento e poucos moradores e o requerimento está aqui: é de 3/3/22; esse que eu fiz reencaminhei em 6/4 já se passaram um ano: uma lombofaixa, colocar placas, redutores de velocidades. Então tá tendo batidas tá tendo problemas só que o que que a gente tá vendo? Nada tá sendo feito. Tá acontecendo precisa resolver. Depois que morrer alguém não adianta dizer a gente lamenta a morte, a gente evita a morte. Então é um pedido que eu faço. Eu falei para o Schmitz disse: Schmitz tchê não é brincadeira isso aqui vamos resolver vai lá. “não, não, tá na programação”. Mas de quando? Em 2050/2060. Meu Deus não dá sim. Obrigado, senhor presidente.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, vereador Juliano. Com a palavra a vereadora Eleonora.

VER. ELEONORA BROILO: Obrigado, presidente Maurício, por me conceder esse espaço. Cumprimento à imprensa que não havia cumprimentado antes, vereadora Clarice que se encontra e todos que aqui se encontram. Bem, são pequenas pautas, mas eu acho que são bem importantes. A primeira pauta é sobre realmente a tragédia de Blumenau, só complementar, porque eu acho que nós já falamos tudo. Vereador Brunet, um cidadão que comete um ato hediondo desses contra inocentes que não tem como se defender ele não tem recuperação, não tem recuperação; esse cidadão pode ficar 10, pode ficar 20 anos, pode ficar 30 e ele não vai ter recuperação, ele vai sair da cadeia e ele vai tornar cometer algum ato desses. Não há recuperação para sociopatas, para psicopatas. Eu me lembro sempre de uma frase que ouvi de um juiz quando ele disse de uma pena de morte que ele deu, ele disse o seguinte: não há como se dar alma a quem não tem. Bem, vereador Amarante, a população menos armada é o Japão, o Japão é a cidade menos armada; mas por que que é a cidade menos armada? Pela educação que eles têm, tanto que a polícia lá praticamente não é armada; mas é pela educação que eles têm. Nós não podemos competir nem comparar com isso. Bem, a cultura ambiental concordo plenamente que é algo muito preocupante. De que maneira tem que ser realizado não sei e acho que ninguém daqui tem a resposta, mas que alguma coisa vai ter que ser feita eu concordo plenamente; acho que é algo a ser discutido vai ter que ser feito alguma coisa. Por último eu gostaria de dizer uma coisa, talvez não tão simpática, mas tem que ser dito; o vereador Juliano disse uma frase que me chamou atenção eu até anotei: rede de ódio tomando conta da política. Concordo com o senhor, plenamente, uma rede de ódio tomando conta da política. E não é só nos grandes centros que nós vemos isso, não, nós vemos isso em qualquer lugar, qualquer lugar. Por exemplo, tá e eu não quero com isso criar nenhum tipo de confusão, apenas eu vou citar o que aconteceu aqui hoje: o vereador Roque falou cultura da paz o que eu concordo plenamente, mas ele falou isso logo após ele ter me constrangido e eu não tinha ofendido a pessoa; veja bem, eu não tinha ofendido, absolutamente, eu apenas li o que o vereador Amarante colocou no seu requerimento. Eu só li, interpretei o texto, apenas isso, mas ele me constrangeu de tal maneira que eu poderia ter acionado a Lei Maria da Penha, porque a Lei Maria da Penha afinal de contas não é só atos físicos é por constrangimento também. Mas tudo isso de lado, se nós vamos falar em cultura da paz, nós temos que começar aqui dentro, aqui dentro, aqui dentro nós temos que começar a cultura da paz; a não sermos grosseiros um com o outro, a não atirarmos pedras um no outro, a respeitarmos, principalmente a respeitarmos a figura feminina. Essa é a cultura da paz temos que começar aqui dentro; aqui dentro nós temos que começar a cultura da paz. Mas era essa a minha mensagem. Muito obrigado.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, vereadora Eleonora. Com a palavra no espaço de líder vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente, o tema que foi levantado hoje aqui da questão lá da do aterro sanitário merece uma reflexão também quanto aos números que foram repassados a ECOFAR pelo menos nos últimos quatro anos e mais o ano de 2023. Veja só, 2019 nós tivemos um repasse de R$ 9.615.545,00; em 2020 R$ 11.174.798,00; 2021 teve um decréscimo inclusive R$ 10.846.325,00; em 2022 teve um aumento de 10 milhões para 16 milhões. Gilmar, nosso assessor de bancada que foste chefe de contabilidade lá da prefeitura sabe do que eu tô falando aqui; de 10 milhões para 16 milhões, vereadora Clarice, isso é 60% aumento no orçamento. Porque se falou aqui, vereador Tadeu, o senhor era presidente da Câmara inclusive, que havia uma defasagem na precificação do serviço da ECOFAR e se passou de 10 milhões para 16 milhões. E em 2023 há uma previsão de 16 milhões e quatrocentos mil. E a gente nota então essas cenas que aparece nas fotos aqui do telão de um abandono lá. Eu duvido que o senhor prefeito municipal esteja sabendo disso, porque bem lembrado aqui pela vereadora Clarice da questão do chorume; lá eu acho que foi 2010/2011 por aí bateu a fiscalização lá e só não prenderam gente, porque não acharam lá, porque se não teriam prendido, isso é um crime inafiançável. Então eu quero fazer aqui esse apelo para que a gente possa levar esse tema ao prefeito, se caso ele não esteja sabendo, porque daqui a pouco ele pode estar recebendo lá né alguém da PATRAM, do Ministério Público, dos órgãos ambientais e esse tema acaba repercutindo na sua vida né agora e depois inclusive né. O meio ambiente não é um tema que se possa brincar. Então eu creio que esse é um tema macro assim como os levantados aqui na tribuna pelo vereador Davi, pelo vereador Juliano, vereador Thiago Brunet, e a gente precisa tratar desse tema. Amanhã nós vamos lá visitar. Eu gostaria de convidar os vereadores todos os vereadores as vereadoras para que pudessem ir conosco, vamos às 16h, então quem quiser ir junto estão convidados né para que a gente possa ir lá e ver in loco a situação. Eu não fui lá ver, eu recebi isso hoje, me certifiquei e me parece que isso aí realmente está acontecendo. Então fica amanhã para às 16h o convite. Outra questão que eu gostaria de comentar aqui é que a gente foi hoje no gabinete do prefeito, fomos atendidos pelo vice-prefeito o Jonas, o vereador Juliano eu e mais o ex-prefeito Pedrozo entregar uma emenda de R$ 300.000,00 do deputado federal Heitor Schuch para asfaltamento no interior; para nós fazermos lá em São Luís da Linha Jacinto na estrada que liga lá para a popularmente conhecida a Estrada do Gambalonga, o início ali daquele trecho. Outra questão também que eu conversava com o vereador Felipe é sobre os projetos aqui de auxílio às empresas; são três projetos que estão na pauta aqui e recebi a informação que nós poderemos talvez votar eles amanhã ou no mais tardar na semana que vem. Creio serem dois três projetos importantes, também de temas macros, inclusive de uma empresa que nós já vínhamos conversando o ano passado com o vereador Marcelo e acho que é bom grado a gente poder votar esses projetos e atender essa comunidade econômica empresarial que com certeza vai gerar empregos e impostos ao nosso município. Era isso; muito obrigado.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Obrigado, vereador Roque. Com a palavra o vereador Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Senhor presidente, eu quero só, vereadora doutora, Eleonora em relação ao quando eu falei Israel que ele é um dos países com menos armas na população civil um dos, mas tem as escolas armadas, até todas as escolas têm vigias armados protegendo suas crianças; no Estados Unidos é o inverso, tem muita arma, o país mais armado do mundo, mas com pessoas civis, mas não tem as escolas com toda essa vigília e é onde acontecem as maiores atrocidades do mundo é nos Estados Unidos. Voltando aqui para nossa discussão do aterro, vereador Roque, eu também recebi algumas reclamações do cheiro que as pessoas sentem ali que diz que não tem condições de ficar lá no dia a dia pela questão do cheiro. Já tinha antes tá, não quer dizer que não tinha, mas o cheiro aumentou ele vem aumentando. E a questão da educação ambiental, vereador Tiago, uma pauta que tu defende muito ela hoje ela está nas escolas. As escolas fazem conversamos aqui com a secretária outro dia, da educação, e depois em contato com diretores de escola é feito; então as crianças lá tem toda uma questão de separação, de trabalho, de preparo, mas daí ela sai da escola que eu falei semana passada elas veem aquele que deveria que recebe para fazer o serviço que é separar o lixo e ele mistura tudo. Então aí aquela educação lá se perde lá na escola que é dado. Um aparte, presidente.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Um aparte ao vereador Tiago Ilha.

VER. TIAGO ILHA: E mais uma coisa importante que aí vale a pena a gente pesquisar isso aí mesmo, gurizada, nos ajudem. A gente paga para a ECOFAR, o município, nós o município pagamos para a ECOFAR para fazer a gestão do aterro por quilo de lixo aterrado por quilo de lixo aterrado; a gente paga por cada quilo de lixo aterrado. Eu não vi um lixo aterrado aí nessas imagens. Então isso pode ser muito pior, porque nós eu quero ver as notas fiscais de que disse que nós pagamos para aterrar o lixo e a gente constata que o lixo não foi aterrado. Então a gente pagou um serviço que nem foi entregue para o município, porque gente vem na nota exatamente isso, isso é o contrato, a gente paga por quilo de lixo aterrado; um serviço. A gente paga pelo recolhimento do lixo que é o que vai lá o serviço lá no container. Então eu pago por aquele e eu pago para fazer a gestão do aterro para isso. só para contribuir na discussão, vereador.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Obrigado pelo aparte, vereador Tiago Ilha. Quero dizer também que olha só como nós estamos aqui no nosso município. Nós não temos, uma pauta até do vereador Thiago Brunet, nós não temos 1 metro de esgoto tratado em nosso município que deveria fazer pela CORSAN. Talvez até a gente chamou de novo a RGE aqui que cada eu acho que 6 meses/8 meses nós temos que chamar para realmente voltar a reativar/a cobrar serviço deles, mas eu não vejo de repente nós com essa mesma ênfase na questão da CORSAN, mas aí não é nem questão dos vereadores mais qual a importância, vereador Tiago, que nós damos realmente para educação ambiental ou para o meio ambiente,vereador Toffanin, que nós não fizemos não avançamos nessas pautas. Porque tudo é ambiental: tratamento de esgoto, tratamento do chorume, tratamento do lixão, a finalização de fazer compostagem. Então tudo isso está voltado ao lixo. Até nós debatemos no passado ali uns momentos que o próprio Felipe Maioli de trazer algo muito excelente aqui para o nosso município que já existe em muitos municípios do nosso país. Aonde foi visto, foi debatido, foi estudado, mas nós não avançamos. Isso quer dizer que nós, de certa forma, não importamos com essa pauta; não é sabe falamos hoje, mas será que amanhã de que forma que nós vamos, vereadores, chegar ao momento de amadurecer essa pauta e dizer não essa pauta realmente é importante e nós temos que tramitar em todos os segmentos inclusive naquilo que é de competência do Estado. Porque nós falamos de muitas coisas que também que é competência do Estado e nós tratamos nessa Casa. Então acho que falta sim nós como todos do nosso município querer resolver essa questão. Muito obrigado, senhor presidente.

PRES. MAURICIO BELLAVER: Se nenhum vereador quiser mais fazer o uso da palavra está encerrado o espaço do pequeno expediente. Espaço de comunicação importante de dois minutos.

 

 

ESPAÇO DE COMUNICAÇÃO IMPORTANTE

 

 

PRES. MAURÍCIO BELLAVER: A palavra está à disposição do senhores vereadores. Se nenhum vereador quiser mais fazer uso da palavra, está encerrado o espaço de comunicação importante. Espaço do presidente por 5 minutos para avisos e informações sobre assuntos institucionais e do legislativo.

 

 

ESPAÇO DO PRESIDENTE

 

 

PRES. MAURICIO BELLAVER: Não fará uso. Encaminhamento de proposições às comissões de Legislação, Justiça e Redação, Infraestrutura, Desenvolvimento e Bem-Estar Social os projetos de lei do legislativo substitutivo nº 03/2023 e 05/2023, e o projeto nº 20/2023 e a mensagem retificativa ao projeto de lei do executivo nº 11/2023; às comissões de comissões de Legislação, Justiça e Redação, Orçamento, Finanças e Contas Públicas o projeto de lei do executivo nº 16/2023. Nada mais a ser tratado nesta noite, declaro encerrado os trabalhos da presente sessão ordinária. Boa noite a todos.

 

 

 

Maurício Bellaver

Vereador Presidente

 

 

 

Calebe Coelho

Vereador 1ª Secretário

 

 

OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.