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26/04/2024 15:36:38 - Farroupilha / RS
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Ata 4232 – 26/09/2022

SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: Sra. Eleonora Peters Broilo.

 

Às 18 horas a senhora presidente vereadora Eleonora Peters Broilo assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes vereadores: Aldir Toffanin, Calebe Coelho, Clarice Baú, Cleonir Roque Severgnini, Davi André de Almeida, Felipe Maioli, Gilberto do Amarante, Juliano Luiz Baumgarten, Marcelo Cislaghi Broilo, Mauricio Bellaver, Sandro Trevisan, Tadeu Salib dos Santos, Tiago Diord Ilha e Volnei Arsego.

 

 

PRES. ELEONORA BROILO: Boa noite a todos. Declaro aberto os trabalhos da presente sessão ordinária. Eu gostaria de dar boa noite a todas as pessoas que estão presentes aqui, a nossa imprensa, nossos funcionários, nossos assessores e de modo muito especial a todos os nossos vereadores. Dada à verificação do quórum, informo a presença de 15 vereadores, as duas cadeiras vazias, mas eu sei que os vereadores estão aqui; então 15 vereadores. Em aprovação as atas nº 4.221 de 15/08/2022, nº 4.222 de 16/07/2022, nº 4.223 de 22/08/2022 e nº 4.224 de 23/08/2022. Os vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os senhores vereadores. Solicito ao vereador Tadeu Salib dos Santos, 1º secretário desta Casa, para que proceda à leitura do expediente da secretaria; nossa secretária está trazendo o expediente agora. Muito obrigado. O senhor pode usar a palavra.

 

EXPEDIENTE

 

1º SEC. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, senhora presidente. E o expediente relativo a este dia na Câmara de Vereadores é o seguinte: Ofício – Moradores das comunidades de Caravaggeto e Picada Feliz, através de Suzana Maggioni Bertuol; assunto: Solicitação para uso da tribuna popular. Ofício nº 50/2022 – SISMUF (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Farroupilha); assunto: PL 49/2022. Ofício nº 572/2022 – Gabinete do Prefeito; assunto: Contrato de Repasse nº 912786/2021. Ofício nº 188/2022 – SMGG (Secretaria Municipal de Gestão e Governo); assunto: Projeto de Lei nº 53/2022. Ofício nº 189/2022 – SMGG (Secretaria Municipal de Gestão e Governo); assunto: Projetos de Lei. Ofício nº 190/2022 – SMGG (Secretaria Municipal de Gestão e Governo); assunto: Projetos de Lei. Pedido de Informação nº 110/2022 de autoria das bancadas do PSB e PDT; solicitam informações a respeito das obram a serem executadas na Rua Pedro Grendene. Pedido de Providência nº 165/2022 de autoria do Vereador Tiago Diord Ilha – assunto: Troca de três lâmpadas na Rua Carlos Baretta, Bairro América. Pedido de Providência nº 166/2022 de autoria do Vereador Juliano Baumgarten – assunto: Manutenção da Praça Municipal do Bairro Alvorada. Pedido de Providência nº 167/2022 de autoria do Vereador Juliano Baumgarten – assunto: Manutenção do Cemitério Público de Nova Vicenza. Pedido de Providência nº 168/2022 de autoria do Vereador Juliano Baumgarten – assunto: Instalação de Lombofaixa na Rua Manoel Pasqual, Bairro Alvorada, em frente à praça. Pedido de Providência nº 169/2022 de autoria do Vereador Davi de Almeida – assunto: Coloque uma placa de ‘Proibido jogar lixo neste local’ na Rua Carlos Alberto Rovatti, próximo ao numeral 780. Pedido de Providência nº 170/2022 de autoria do vereador Juliano Baumgarten – assunto: Patrolamento, britagem e manutenção da Rua Vicentina, Bairro Vicentina. Pedido de Providência nº 171/2022 de autoria do vereador Juliano Baumgarten – assunto: Manutenção da lombofaixa na Rua Independência, próximo à Rua Júlio de Castilhos. Indicação nº 57/2022 – autor: vereador Calebe Coelho; assunto: Determina afixação de cartaz informando os números de telefones e orientação para reclamações, denúncias, elogios, críticas e sugestões da Ouvidoria nos estabelecimentos públicos do Município de Farroupilha, e dá outras providências. Indicação nº 58/2022 – autor: vereador Felipe Maioli; assunto: Institui a Medalha de Honra ao Mérito Desportivo e Educacional no âmbito da Câmara Municipal de Farroupilha, e dá outras providências. Estas as informações do expediente relativo a este 26 de setembro de 2022, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Muito obrigado, vereador Tadeu Salib dos Santos, 1º secretário desta Casa, pela leitura do expediente da secretaria. Concedida questão de ordem ao vereador doutor Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhora presidente, eu só gostaria de fazer um comentário rapidamente aqui sobre o pedido de informação nº 110 e pedir ao vereador líder do governo, se possível nos encaminhar o mais rápido possível essas informações que elas dizem respeito as obras a serem executadas na Rua Pedro Grendene. E eu acho que é importante nós termos as informações até para dar celeridade doravante no processo, obrigado, ou no projeto.

PRES. ELEONORA BROILO: Voltando então, nós temos nesta noite a tribuna popular com a inscrição da senhora Andressa Conterno Dal Magro com a pauta: o estado em que se encontra o interior do município, em especial o 3º distrito. A senhora pode, senhora Andressa, pode fazer uso da tribuna. Então a senhora tem o tempo de 10 minutos, certo.

SRA. ANDRESSA CONTERNO DAL MAGRO: Boa noite. Eu cumprimento a presidente desta casa legislativa e em seu nome a saúde os demais vereadores e vereadoras. Eu cumprimento também as demais pessoas que estão nos acompanhando presencialmente ou pelas mídias sociais. Boa noite a todos. Bom, então sou Andressa Conterno Dal Magro resido na comunidade do Rio Caçador, 3º distrito do município de Farroupilha, e hoje eu estou aqui nesse espaço democrático com o objetivo de apresentar algumas demandas do interior do município. Para poder representar melhor o mesmo, eu fiz alguns questionamentos para moradores do interior e obtive 13 respostas e essa pesquisa ela se centrou em dois temas centrais: a saúde e a condição das estradas no interior, perdão. Vocês vão poder acompanhar essas respostas e algumas imagens no telão. Bom, dos 13 cidadãos que responderam à pesquisa a maior parte reside no Rio Burati seguido do Rio Caçador, São Marcos, Desvio Blauth e Caravaggio. Além destas, eu obtive uma resposta de uma moradora vizinha, Flores da Cunha, e mais especificamente da comunidade de Santiago no Mato Perso então ela leva uma visão de uma pessoa de fora, de um turista. As localidades do município de Farroupilha que eu citei elas se encontram no primeiro e terceiro distritos do mesmo. Bom, inicialmente eu perguntei para elas qual a visão delas sobre o cuidado que o governo municipal tem tido com a saúde no interior. E 61% delas relatou que não acredita que o governo tem atendido às demandas da saúde no interior enquanto que 30,6% disseram que sim e 7,7% não souberam opinar. Em seguida eu perguntei para elas se elas já haviam tentado marcar alguma consulta em algum sábado do trabalhador; e 53,8% disse que não, enquanto 23,1% relatou que sim já e nessa fez uma porcentagem, então 23,1%, disseram que não sabem o que é o sábado do trabalhador. Depois elas me relataram algumas questões que elas percebem sobre a saúde no interior e um dos pontos positivos levantados foi a unidade móvel que tem ido nas comunidades, elas têm gostado, apesar de às vezes não ser amplamente divulgado; uma das pessoas disse que só ficou sabendo, porque por acaso ela passou onde a unidade móvel estava naquele dia. Bom, tem uma UBS no Rio Burati só que ela só atende na sexta-feira com dentista de manhã e de tarde clínico geral. E aí pergunto para vocês: a gente vai escolher o dia para ficar doente, para precisar ir no médico e horário também, no caso só a tarde né. É um pouco complicado. Sem falar que eu dei uma olhada no site da prefeitura e foi um pouco difícil achar informações sobre essa UBS: telefone, horário de atendimento, enfim, informações para poder marcar uma consulta. Eu sei que né devido à situação o interior ele tem que se deslocar para UBS do centro, UBS central, e isso acaba sobrecarregando esse posto, perdão, e eu sei então que o ideal seria o município/o governo então criar mais postos no interior ou então aumentar os dias de consulta de atendimento da UBS do Burati; mas por ‘n’ motivos talvez isso não seja possível então uma solução seria abrir outros postos para atendimento das pessoas do interior. Só que aí, por exemplo, eu já tentei marcar uma consulta na UBS do Bairro Belvedere e me relataram que eu não podia ir lá, porque lá só atendem pessoas do bairro. Um direito me foi negado. Direitos, as pessoas do interior também não têm direito a se consultar com médicos da família, com visita domiciliar, a gente não tem isso. Por quê? Também é muita burocracia, as pessoas relataram isso que é muita burocracia para se marcar uma consulta, então tem que ficar ligando e a gente sabe que no interior do celular não pega direito não tem um bom sinal né, sem contar que as estradas também não ajudam e depois a gente vai falar um pouco sobre isso. Também, além disso né, muito agricultores eles dependem do que eles produzem para ganhar o dinheiro então muitos não têm condições de pagar um plano de saúde; porque como a gente sabe muitas vezes a gente não ganha o valor, o salário na hora que a gente entrega os produtos, às vezes demora muito tempo meses, isso quando é o clima não vem e acaba estragando, a gente acaba perdendo as nossas plantações. E nesse quesito então do clima, também depois eu vou falar um pouco, que o governo ele tem pecado um pouquinho né, na minha perspectiva e das pessoas com quem eu falei, na questão de cuidar do meio ambiente ali no interior como, por exemplo, a barragem do Burati que continua desassistida. E também me entristece muito ver algumas mídias da cidade falar que é muito bonito ter geada, que a paisagem fica bonita, mas nós agricultores não achamos isso, nem nós e eu acredito que ninguém, porque quando um agricultor perde a sua produção o preço vai aumentar lá na frente e todos nós vamos sentir. Bom, sobre as estradas. Das 13 pessoas que responderam a minha pesquisa, 11 disseram que acreditam que o governo municipal não está cuidando de forma adequada das estradas do interior do município; e relataram que o governo até patrola as estradas né, as que são estradas de chão, só que a manutenção entre uma, entre um serviço e o outro, demora bastante. Sem falar que muitas vezes depois que o governo faz o serviço é questão de dias para que volta a aparecer os buracos especialmente em época de chuva ou em épocas de colheita então que acaba passando mais caminhões né carregados, enfim. Além disso, também foi relatado a questão das roçadas nas estradas que são efetuadas pela ECOFAR que também tem demorado para acontecer. Além disso né se as estradas do interior fossem asfaltadas um pouco por ano, chutando baixo 1 km/ano a gente teria estradas melhores, Farroupilha estaria melhor vista pelas cidades de fora, pelo turismo, já que a gente quer ser uma cidade turística; nisso a gente também tem que investir no interior, porque é no interior que tem muitos restaurantes, têm empresas no interior e tem muitos pontos turísticos do município que se encontram no interior de Farroupilha. Só que claro né no momento em que a gente asfalta a gente também tem que cuidar dessas estradas asfaltadas e essa manutenção também tem faltado na gestão desse governo. Logo vai vim as imagens das estradas. Bom, além disso também, os moradores eles levantaram alguns outros pontos que eu gostaria que os vereadores/as vereadoras dessem uma atenção, buscassem se informar, que são: a questão do transporte público no interior; a iluminação pública também que em muitos pontos é bem escuro né, a distância entre um poste de iluminação público e outro é bem grande e isso dificulta; um melhor cuidado e resolução de problemas acerca da barragem do Burati. Eu sei que vieram dois rapazes aqui que moram no Burati, em maio, eles também fizeram uso da tribuna livre e um deles justamente falou comigo e disse que até agora nada foi feito ou pouco foi feito, eles ainda estão desassistidos nesse quesito e a gente sabe como foi difícil ano passado com a seca né ver a barragem do Burati no seu limite; eu acredito que a gente não tem que esperar chegar de novo numa situação dessas ou acontecer algo pior. Porque essa barragem ela atende 80% do município. Imagina 80% da população de Farroupilha ficar sem água. Não dá. Além disso, de uma forma mais específica, os moradores de São Marcos eles estão realizando um levantamento para asfaltar uma rua da comunidade e pedem que o governo municipal colabore com a comunidade e facilitem o asfaltamento da rua em questão, porque como falei acaba ficando melhor. São Marcos tem diversas indústrias/diversas empresas e tudo seu mais. Bom, então para finalizar, eu trago uma reflexão dizendo o seguinte né: como é que a gente vai se tornar uma cidade turística se nós não cuidamos da saúde, das estradas do interior, bem como da natureza; essas coisas entre outras são a nossa porta de entrada é o que o turista vê ao chegar na nossa cidade por isso a gente tem que cuidar disso. Quando a gente cuida do nosso jardim, as borboletas vem como já dizia Mário Quintana. Muito obrigada.

PRES. ELEONORA BROILO: Agradecemos à senhora Andressa Conterno Dal Magro. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores pelo tempo de até 3 minutos para discorrer sobre o tema abordado. Com a palavra do Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhora presidente e colegas vereadores. Quero cumprimentar, a imprensa, todos os cidadãos e cidadãs que se fazem aqui presentes. Quero cumprimentar a Andressa, parabenizar pela fala. Acho que é importante esse é um espaço democrático, é um espaço da população e tem que ser utilizado para isso e para chegar até a Câmara de Vereadores algumas coisas que às vezes não chegam e outras a gente vê que elas só se repetem. A maior parte dos temas citados ali pela Andressa é debate de mais de um ano nessa casa legislativa; transporte coletivo, o vereador advogado Roque propôs no passado então uma audiência/uma reunião que tratou com diversas entidades com prefeitura e até agora a gente não viu a licitação, a gente não viu nada de organização inerente ao assunto. Quanto a questão do Burati, da barragem, também discorremos mais de duas horas numa sessão aqui e nós não conseguimos ver nenhum avanço por quê?  É um empurra-empurra. A CORSAN diz que não pode, a prefeitura diz que não pode, fica um empurra para outro e alguém tem que assumir o filho; a criança tá aí, não dá para deixar a criança desassistida. Então nós precisamos de austeridade com algumas coisas e posicionamento. Tem que se responder. E o quê que acontece? Quando a gente vê todos esses teus comentários, muitas das vezes a gente cansa de falar, porque o cidadão/o contribuinte/ o pagador de impostos ele quer coisas básicas; iluminação a gente tem cobrado aqui é uma coisa constante; a própria questão do asfaltamento é algo que se busca. E eu concordo plenamente contigo uma cidade turística ela tem que asfaltar mais e tem que criar meios e facilitar a comunicação. Hoje nós temos o mundo globalizado, uma cidade tecnológica com vários equipamentos, mas falta o quê? Melhorar/afunilar ser uma comunicação, por gentileza desliga o microfone, senhora presidente, e o quê que acontece no meio disso. A gente vê que essas informações elas não são tratadas de forma adequada muitas vezes elas não chegam e o quê que acaba acontecendo? Acaba acontecendo que não, por exemplo, tem o sábado do trabalhador ou tem propriamente a caravana e tem que se criar um cronograma; um cronograma onde que se coloque lá porque eu acredito que a secretaria de saúde/Pró-saúde, enfim, trabalham com cronograma e se faça um cronograma e se publique no jornais ou se trabalhe com as imprensas seja a falada, seja a escrita, seja rádio, seja internet, qual meio for. Então, Andressa, mais uma vez parabéns por tu estar aqui, eu acho que é importante usar esse espaço e claro nós vamos reforçar todas essas cobranças junto a ti e toda a comunidade do Rio Burati que é importante a gente sabe. E como eu disse, a maior parte delas a gente fala há muito tempo e não aconteceu absolutamente nada. Então chega de conversa fiada e vamos trabalhar.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Amarante.

VER. GILBERTO AMARANTE: Boa noite, senhora presidente; boa noite, demais vereadores. Boa noite aos que nos assistem aqui. E parabéns, parabéns, Andressa, aqui hoje também nós temos o Caravaginho que vai estar tratando de assuntos do interior, está pauta que tu traz aqui principalmente na questão do Burati da qual a gente discutiu bastante tempos atrás, porque muitas vezes nos falamos e até que eu acho necessário fazer mais UBS, construir novos postos, soubemos que com esses novos postos tem que adquirir novos equipamentos, tem que adquirir novas equipes, quando nós podemos entender os horários e ter mais horários para atendimento, por exemplo, lá no Burati que poderia fazer uma ampla divulgação e se atender ali a Jansen, a Vila Rica, todo este lado da cidade do interior poderia ser assistido naquele posto de saúde, de repente, tornar-se até uma referência do interior naquele posto e por lá tanto tem aquele espaço vazio. Talvez até seja até do próximo isso de repente até aconteceu ou não tinha o total atendimento no governo anterior, mas se é possível fazer agora, vamos fazer neste momento nesse governo que a gente diminuiu o atendimento que lá tinha. E claro que quando você traz também muitas questões do interior e vocês sofrem com intempéries, problemas que, de repente, no momento todo mundo fala todo mundo aclama, mas depois se vira as costas e o agricultor fica com o problema e na busca da solução. Tem aqui a questão sim das manutenções das estradas do asfalto que tem que se avançar de forma mais rápido a exemplo eu trago aqui o exemplo de Flores da Cunha, de Garibaldi, de Caxias do Sul, de Bento Gonçalves que vem com um programa constante de infraestrutura e asfaltamento no interior. E nós temos que dar ênfase e assim uma situação que tem que ser acelerado nessa questão e não, de repente, terminou um governo a gente desacelera. Não, nós temos que acelerar, se tem dinheiro em caixa vamos investir e principalmente é no agricultor que tem lá talvez a indústria mais limpa deste mundo que é a questão do turismo que se fala no mundo inteiro na indústria limpa que não gera poluição, que não gera maléfico para o meio ambiente e que traz dinheiro limpo e líquido de outros municípios para nossa região. Então parabéns e hoje tu foi uma verdadeira vereadora aqui nesse plenário. Obrigado pela tua explanação.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Tiago.

VER. TIAGO ILHA: Senhora presidente, colegas vereadores e vereadoras. Eu quero de forma carinhosa aqui saudar a Andressa e dizer, Andressa, que hoje olha que deus tem sido generoso e nada acontece por acaso né; está aqui meu filho Gustavo né que hoje, sem eu saber me, disse “pai eu posso ir lá na Câmara de Vereadores”. Estranhei e disse “claro, meu filho” e me contou agora pouco que está participando do projeto vereador por um dia lá na escola dele, no Presidente Dutra no Medianeira, e vai estar aqui nessa casa agora no mês de outubro. E ele me dizia que a vontade dele vim aqui era entender como essa casa funciona. E você como uma jovem talvez de idade semelhante da dele pode apresentar exatamente o que deve ser feito aqui nessa casa né. Que muitas vezes nós não temos a caneta na mão, ou seja, a gente não tem a prerrogativa de ser executivo – de mandar fazer e acontecer, mas a gente tem a voz dada pelo voto das pessoas e essas pautas precisam ser faladas. E hoje fui interrogado por uma pessoa que disse: “Tiago, mas como é que tu se sente tu sempre falando que nem o vereador Juliano falou e as coisas não acontecem”. Vou ficar até o último minuto falando, brigando e buscando todas as forças necessárias, porque as pessoas nos colocaram para ser a sua voz aqui. E imagina a angústia te vendo falar aqui e em poucos minutos de uma forma tão clara e objetiva você disse exatamente o que é a tua região está precisando né. E que fique aqui, gente, de ensinamento o que a gente ouviu aqui hoje né. E que o governo municipal possa não só olhar para as demandas que a Andressa coloca aqui, mas também olhar para o nosso município, porque tenho observado que administrar é muito mais do que sentar na cadeira e dizer que é o prefeito. Gente, isso é só uma foto na parede que fica lá e que algum dia alguém acha que vai servir para alguma coisa. E eu já ouvi de ex-prefeitos dessa cidade que sabem o quanto entregaram da sua vida para ser prefeito e que até hoje não conseguiram ainda se recuperar da sua vida, porque ser líder é entregar sua vida para sua sociedade e algo muito difícil. E eu dou os parabéns para quem tem coragem de ser, para começar. Agora ser líder não adianta só botar o pezinho tem que atolar os dois, tem que assumir a responsabilidade e fazer as coisas acontecer, porque só de discurso e de manchete a gente não chega a lugar nenhum. Parabéns pela tua fala, me contemplo, assino e vou lutar também por essas reivindicações. Obrigado, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra o vereador doutor Cleonir Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Quero parabenizar você, Andressa, pelo teu trabalho, pelo teu interesse né de levantar esse tema, ouvir as pessoas que é importante, e quero comentar só dois assuntos. Sobre o transporte do interior, nós fizemos uma reunião aqui no dia 24 de novembro de 2021, está fechando um ano e estamos esperando o retorno da prefeitura municipal que participou ativamente da reunião aqui e ficaram de dar um retorno aqui a Câmara de Vereadores e aos moradores e até agora não temos o retorno ainda, e estamos cobrando periodicamente. Sobre o posto de saúde do Burati, no dia 16 de janeiro de 2016 foi inaugurado aquele posto de saúde; dizia um senhor: “estamos muito felizes neste ato importante, pois represente o sonho de uma comunidade que teve muitas reuniões, que planejou também essa obra, agradecemos à administração por ter destinado a verba e organizado todo a estrutura, por ter permitido a permuta do terreno e também ao orçamento participativo; obrigado a todos que acreditaram na concretização deste posto de saúde” agradeceu o líder comunitário do Rio Burati e delegado do orçamento participativo Gilnei Mortari. E a notícia continua: serão prestados atendimento clínico, odontológico, de enfermagem, procedimentos como vacinas, curativos, retirada de pontos, teste do pezinho, nebulização, dispensação de medicamentos, coleta de citopatológico, teste rápido de sífilis/HIV/hepatite, pesagem das crianças cadastradas no Bolsa Família, além da promoção de grupos de orientação em saúde e do projeto infância feliz em parceria com o Hospital Beneficente São Carlos. Foram investidos mais de um milhão entre recursos federais e municipais, falava aqui de investimento do Burati e da Vila Esperança. E pasmem, aqui que vem o importante, Andressa, ‘a UBS da Vila Esperança e do Burati atender das 8h às 11h na Vila Esperança e a UBS do Burati das 13h:30 às 16:30, ambas de segunda a sexta-feira’. E agora entregaram para vocês um mísero dia numa sexta-feira. Essa é a política de saúde atualmente praticada pela administração municipal. Parabéns por sua iniciativa e conte conosco, e a gente está aqui para tentar melhorar isso que o discurso se transforme em prática e que a prática possa auxiliar vocês. Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra vereadora doutora Clarice Baú.

VER. CLARICE BAÚ: Boa noite, presidente. Boa noite, colegas vereadores, a todos que estão aqui presencialmente, aqueles que nos assistem seus lares através ‘online’ virtualmente, a imprensa e toda todos os funcionários da casa. Parabéns, Andressa, né pela coragem de vir aqui expor as demandas as dificuldades né principalmente do interior. Feito o diagnóstico, Andressa, levantada essas questões todas, essas demandas que precisam ser atendidas, tá depois tem que fazer as ações também, agir, quem tem que executar realmente é o executivo, mas cabe também ao contribuinte fazer alguns movimentos de ir até essas secretarias competentes né – de obras e saúde – e fazer seus protocolos e demonstrando a insatisfação e demonstrando também as demandas que devem ser melhoradas. Protocolado, não vindo uma resposta a contento deve recorrer né. Nós, legislativo, estamos aqui como parceiros para intermediar junto ao executivo essas demandas; com certeza nós faremos isso né. Mas nós temos que ter também que o contribuinte deve procurar o executivo e cobrar as demandas, cobrar aquilo que não está satisfeito. Porque, às vezes, os contribuintes não o fazem e só o diagnóstico não vai para frente. Tem que fazer dos dois lados todo esse movimento para demonstração da insatisfação, porque é responsabilidade do executivo executar, é responsabilidade do legislativo nos ouvirmos as demandas e também sermos parceiros e intermediar junto ao executivo tá. Então acho importante sim esse diagnóstico a demonstração, a questão da saúde, a questão das obras, das estradas, não é privilegio deste governo. Sempre houveram problemas que vão vindo e alguém tem que resolver. Quem sabe que seja esse governo que consiga resolver através do pedido das comunidades, mas tem que fazer esse movimento, tem que ir ao executivo, tem que cobrar isso. Não adianta só fazer o diagnóstico e ficar aguardando né tem que fazer essas questões. Mas contem com o legislativo, foi importante a tua vinda aqui para gente ouvir tudo isso. A gente ouve muitas demandas que devem ainda ser cumpridas, muitas que já foram cumpridas, que não foram elencadas aqui hoje, mas parabéns e conte conosco.

PRES. ELEONORA BROILO: Pastor Davi.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite, senhora presidente. Boa noite, senhores vereadores. Quero cumprimentar a todos que estão aqui nessa Casa nessa noite e quero cumprimentar a imprensa aqui presente através do Adamatti e todos aqueles que estão nos acompanhando em seus lares. E quero aqui também parabenizar a Andressa pela sua iniciativa de vir aqui e pontuar realmente as necessidades da comunidade a que tu representa hoje aqui e vejo que se nós tivéssemos esse apontamento né mais seguido, com certeza, conseguiríamos soluções mais rápidas; haja vista que eu vejo que o governo precisa ser proativo e não só reativo né então nós precisamos minimizar essas situações com proatividade. Agora eu falo para você de quem viveu a causa da saúde nesse tempo e eu posso dizer para você eu estava lá na inauguração do posto e ouvi a alegria daquela comunidade recebendo, a qual relata aqui o vereador doutor Roque. E nós tivemos um, nessa caminhada, um advento a nível mundo e que a gente não tinha essa expectativa então naquele momento eu estava à frente da secretaria da saúde e houve a necessidade de nós, naquele momento com pouca equipe, reduzir alguns atendimentos no interior aonde nós não tínhamos muita demanda como tínhamos em outras unidades aqui; e realmente houve essa centralização no posto central e a gente teve que então no momento em que a humanidade não tinha essa expectativa de viver um uma grande enfrentamento da pandemia, nós abrimos a UPA que estava ali naquele momento e equipamentos foram trazidos desses lugares para ajudar a toda a comunidade e o Burati a Vila Esperança nos deram um exemplo de solidariedade gigantesco. E que eu acho que nesse momento precisa se voltar realmente fazer uma grande análise da procura de atendimentos ali na localidade e fazer essa grande retomada a qual o governo hoje eu vejo que já investe numa grande possibilidade de atendimento que é a unidade móvel e que eu vejo que traz e deixa próximo à comunidade daquilo que necessita. Vejo investimento em novos postos de saúde, mas vou afirmar para você, vou buscar esses números e vou incentivar que o governo possa ampliar realmente novamente os atendimentos a qual toda a comunidade é digna. Muito obrigado, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra o vereador Marcelo Broilo.

VER. MARCELO BROILO: Boa noite. Obrigado, senhora presidente, colegas vereadores, agradecer a presença de todos o pessoal que nos assiste pelas redes sociais, os profissionais também que logo após teremos a pauta que estiveram em Cadaval e a você, Andressa, pela sua apresentação tenha certeza foi genuína foi importante, a gente sempre avança. E como eu digo sempre essa Casa é justamente para isso. Eu quero comentar e seguir um pouco na linha do pastor Davi e falar de um ponto e você tem, o tempo não me permite falar de todos, sobre a saúde, certo. A gente sabe que tem muito a melhorar, mas Farroupilha é destaque em vários pontos inclusive referência não só no Estado e para outros municípios haja visto o que já foi investido nessa unidade móvel que também atende lá. Burati mais horário. Tenha certeza que amanhã cedo eu estou levando isso ao Executivo e não só pela liderança de governo pelos colegas aqui. Como eu disse temos que avançar evoluir, mas temos que fazer uma grande justiça também. O ano interior, um ano pandêmico você sabe como é importante e as pessoas preocupadas “quando vai ser a minha vacina” certo, então, mas o Executivo e a prefeitura não parou quanto a isso. E não vamos julgar só que a justiça tem que ser feita. Estamos a um ano e nove meses. Então tenha certeza o asfaltamento está chegando. A questão Burati envolve muita CORSAN já foi discutido muito nessa Casa, a estrutura, a roçada, ECOFAR, tudo tá muito pontual e eu vou levar isso amanhã cedo, tenha certeza disso, então conte conosco. mas eu queria quis pontuar os investimentos que já foram feitos sabendo que muito mais, Andressa, tem que ser, mas que também temos que fazer justiça de tempo, né de recursos para isso. Então eu te agradeço igual é importante o que você fez e trouxe nesta noite; mas então conte conosco e as pautas que você trouxe amanhã mesmo estarão com o executivo municipal certo. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Felipe Maioli.

VER. FELIPE MAIOLI: Boa noite, presidente; boa noite, colegas; boa noite a todos que estão quem está em casa nos assistindo. Andressa, é uma satisfação muito grande te ver tendo coragem de vir aqui usando a tribuna e te expressando de maneira coerente de maneira bastante interessante e falando a verdade o que tu fala é a verdade; existe problemas no interior, existe problema na saúde, existem. Eu queria dizer que eu morei na colônia até os 15 anos eu tinha que ir para escola de a pé e era longe os governos passados muito fizeram eu tenho certeza que por exemplo o ônibus onde eu morava na colônia lá hoje eu passa um ônibus na frente então as coisas vão se conseguindo aos poucos e nós aqui, os vereadores que estão aqui, às vezes é muito fácil te ouvindo falar de maneira humilde, de maneira sincera, é fácil falar também: ‘parabéns’ e ajuda nas críticas e mete pau e tá tudo certo, mas eu quero dizer o seguinte que anotei um monte de coisa aqui e a gente não vai ficar só ouvindo ou fazendo críticas, nós vamos atrás sim e tentar ver o que tá acontecendo para tentar melhorar cada vez mais hoje se percebe que as estradas, vou te dar um exemplo, quando eu morava lá a gente via que passava patrola e atrás vinham 5/6 pessoas com inchada tirando as pedras, hoje tu não vê mais isso aí, porque que não tem mais isso será que o que estava sendo feito tá ocorrendo algum erro das pessoas que estão liderando essas pessoas; então tudo isso que tu fala isso é verdade e nós estamos parceiros de todos vocês e vamos atrás disso assim como o Marcelo falou, como o pastor Davi falou que falou muito bem, não só ouvir e ficar quieto e jogar para torcida, está realmente acontecendo isso, ah, estamos fazendo aquilo não fazem nada é só um governo de pouca ação, de muita fala, não, nós estamos do lado de vocês sim nós vamos atrás tá ok Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Toffanin

VER. ALDIR TOFFANIN: Senhora presidente, senhores vereadores, quero cumprimentar a imprensa, os funcionários da Casa, os que nos acompanham também essa noite, meus amigos Juliano a Rosani que vieram aqui hoje nos prestigiar. E cumprimentar, Andressa, pela tua coragem como falou o vereador Ilha, foi uma verdadeira vereadora nossa noite aqui colocou os problemas com muita precisão e esses problemas a gente vê também nos bairros da cidade, mas o interior é muito importante eu vejo esse negócio das UBS que não adianta nós construir postos de saúde e sim tem que dar condição para aquele pessoal trabalhar lá também, a estrutura do posto do Burati eu estive também lá em 2016 né, vereador Roque, na inauguração, e vi a felicidade do pessoal lá da inauguração desse posto só que a estrutura lá é uma estrutura muito grande para funcionar meio dia por semana. Então eu acho que parabéns, vereador Marcelo, vereador Felipe, que vão levar para o executivo amanhã até para facilidade de vocês como vereador de situação tem para fazer isso, não adianta nós ficar só discutindo aqui sim tem que ser resolvido; então eu acho muito importante essa pauta queria te parabenizar mais uma vez. Quanto a pedir/protocolar os pedidos no dia 05/09 este vereador fez um pedido de informação, ou melhor, um pedido de providência nessa Casa para troca de uma lâmpada lá em Linha 30 lá em, desculpa, São Marcos e hoje ainda tivemos informação que ainda não foi trocado. Então tá muito demorado, realmente tem muita coisa que não tá acontecendo; então não adianta nós só criticar aqui, nós queremos ajudar; então a gente quer dizer que estamos à disposição dos moradores e também das comunidade e dizer o seguinte uma frase que eu ouvi outro dia que me chamou muito atenção: “se o interior não planta, a cidade não janta”. Então parabéns a vocês pela coragem de vir aqui colocar esses problemas e tenho certeza que se os vereadores da situação levarem lá se não for resolvido tudo, mas quem sabe alguma parte né. Muito obrigado, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Segato, Arsego, ai meu Deus de onde é que eu tirei Segato?

VER. VOLNEI ARSEGO: Obrigado, senhora presidente. Senhores vereadores. Imprensa. que nos está prestigiando, as pessoas que aqui estão ao vivo. Quero te agradecer, Andressa, pela coragem de vir aqui e apontar os problemas do nosso terceiro distrito as estradas sempre foram problemas desde dessa gestão e as gestão interiores; 2019 um trecho que faz Monte Bérico a Rio Caçador ficou dois anos sem passar patrola, temos registro aqui, posso te mostrar; então tu ve que sempre foi um problema para o 3º distrito isso e a questão da saúde eu quero te dizer que na gestão anterior, a minha primeira gestão aqui de junho a agosto, eu levantei esse assunto e estive falando com o secretário de saúde o diretor Carlos também e apontamos esse problema do posto, nosso posto, que as pessoas se deslocam com dor de barriga na segunda-feira, terça-feira e vem para cidade marcam um horário quando consegue e assim por diante para que esse atendimento fosse mais frequente e te digo que as notícias são boas; eu quero, agradecer na época, o Marcelo me ajudou para eu ter essa conversa e já temos estudos, posso te apontar isso que temos estudos para que o nosso posto comece a abrir novamente, mais frequente. Ele só foi fechado devido à questão da pandemia, porque tiveram que centralizar as pessoas da medicina para atender em um local e aí depois temos dificuldade ainda né, mas com a unidade móvel que foi apresentada está amenizando um pouco, mas a ideia não é isso é que o nosso posto do Rio Burati ele esteja aberto né frequentemente, porque dor de barriga não é só hoje, amanhã dá também né. Então queria te tranquilizar sobre isso; com certeza o 3º distrito vai melhorar um pouquinho mais do que está. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra continua à disposição dos senhores vereadores Se mais nenhum vereador quiser fazer o uso da palavra, então novamente agradecemos a presença da senhora Andressa Conterno Dal Magro pela sua explanação, pela sua coragem e antes de passar à próxima pauta e dizer que está encerrada a tribuna livre, eu gostaria de fazer uma menção ao filho do Ilha que está aqui e que é uma réplica dele né, é uma réplica do Ilha. Convidamos então para fazer parte da mesa: Felipe Bertuol, Mônica Schneider, Débora Feltrin, Fernanda Tonini e Mônica Verona que são integrantes da comitiva que realizou o intercâmbio de conhecimento para falarem sobre a série de ações de cooperação e os caminhos para o negócio/intercâmbio entre os municípios de Farroupilha e Cadaval em Portugal. Quem será o primeiro a falar? Você é? Muito bem, Débora Feltrin, faça uso da tribuna, os senhores terão 30 minutos para falar entre os senhores.

SRA. DÉBORA FELTRIN: Boa noite a todos. Boa noite aos senhores vereadores autoridades convidados estamos aqui então essa noite para apresentar a vocês sobre a nossa viagem a Cadaval que teve como objetivo fazer a germinação com a cidade portuguesa e trouxemos um slide então com algumas fotos e vamos pontuar sobre cada parte técnica eu sou Débora Feltrin eu sou técnica em gastronomia, então essa é minha área; tem meus colegas Felipe Bertuol

SRA. FELIPE BERTUOL: Eu sou o Felipe Bertuol sou engenheiro agrônomo.

SRA. FERNANDA TONINI: Fernanda Tonini, enóloga.

SRA. MÔNICA SCHNEIDER: Mônica Schneider eu sou bacharel em turismo.

SRA. MÔNICA VERONA: Eu sou a Mônica Munhol Verona sou bacharel em agronomia e iniciei recentemente o curso de enologia no Instituto Federal em Bento.

SRA. DÉBORA FELTRIN: Muito bem, vamos começar. O nosso intercambio então ele teve como objetivo a geminação com a cidade de portuguesa sobre lei municipal de nº 4.545 do ano de 2019 o objetivo fortalecer os laços entre as duas cidades que têm muitos pontos em comum principal deles a questão do vinho moscatel. Tivemos aqui então primeiro dia cerimônia de assinatura assim que chegamos na cidade fomos bem recebidos por toda a comitiva de autoridade da cidade, tivemos o jantar de boas-vindas também e aqui o Felipe vai falar um pouquinho então sobre o conselho do Cadaval.

  1. FELIPE BERTUOL: Então rapidamente tá eu só vou passar uns dados gerais do município para quem ainda não conhece melhor se localizar tá; então o conselho do Cadaval que é o nosso município irmão, ele tem sete freguesias ele fica a 60 km de Lisboa que dá aproximadamente uns 40 minutos de carro, ele tá na sub-região Oeste, como se vê pelo mapa e ele tem 14 mil habitantes. Então a economia desse município ele é basicamente agrícola tá, historicamente se produz cereais e uva como em Farroupilha, no caso da uva, principalmente; nos cereais em relação ao trigo; mais de uns 30 anos para cá começou ocorrer uma substituição no município dos vinhedos por pera rocha, que é a pera portuguesa aqui no Brasil, principalmente em função do maior valor pago. Em relação às em relação as uvas que são cultivados no município que se pode fazer uma relação com as de Farroupilha é a moscato que se produz muito lá em Cadaval e fazer também a menção dos vinhos leves que é o vinho por pelo qual aquela região é muito reconhecida por vinhos de excelência desse tipo. Então aqui esse mapa. ele é o mapa da região de Lisboa. dos vinhos de Lisboa. na qual Cadaval está incluso; o que é interessante de se notar é que em uma pequena região de Portugal, como se vê pelo mapa, existem nove denominações de origem; que que isso quer dizer? Que cada uma dessas denominações de origem possui um vinho em função de seu clima e solo específico gerando assim um produto específico, gerando mais valor a esse produto. No caso de Cadaval então aqui é só para especificar melhor porque que os vinhos leves que eu falei antes eles são considerados de qualidade em função da serra de monte junto que é uma serra que fica a leste no caso de Cadaval e ela funciona como uma barreira da umidade que vem do Atlântico no caso; então em função disso desse clima e do solo calcário que eles têm no município se produz esse vinho leve que é um vinho branco de baixa graduação alcoólica no município.

SRA. DÉBORA FELTRIN: Acho que é importante ressaltar aqui, Felipe e Fernanda, que o vinho leve deles não significa que é um vinho doce, fraco.

SRA. FERNANDA TONINI: É um vinho, ele lá eles se diferenciam por essa região que ele falou. Eles faziam vinho, mas faltava algum frescor, porque essa região não possui aquela característica que nem o nosso moscato lá e se chama de moscato graúdo, aqui é nosso moscato branco, Farroupilha tem indicação de procedência da uva moscato, Farroupilha é a capital nacional do moscato né, tem festival do moscatel, essa geminação foi oriunda da uva moscato aqui né e ele faltava lá esses frescor; então lá eles tem uma graduação alcoólica de 7 a 10 e para dar esse frescor eles adicionam gás né que aqui é muito semelhante ao nosso frisante, o nosso frisante é de 7 a 14 né nossa graduação alcoólica, mas o nosso frisante ele não é adicionado gás é um processo natural de fermentação, aonde a gente não adiciona gás é o gás próprio da fermentação o que é um autoclave né com uma pressão de um a dois, para ele se frisante né, de 4 a 6 ele já passa a ser um espumante, é o mesmo processo só interrompida a fermentação quando ele tá de 1 a 2 ele fica um frisante; é muito semelhante e lá eles tem que adicionar para da longevidade no vinho deles e dá o frescor que não tinha; então eles fizeram muitos experimentos e por isso que é vinhos leves em qualquer região que a gente for lá eles são reconhecidos, eles tem ótimos vinhos leves, mais ou menos para vocês entenderem a semelhança dos vinhos deles leves de lá com os nossos daqui que tenha semelhança com nosso frisante.

SRA. DÉBORA FELTRIN: Vamos para o próximo então: as cooperativas.

SRA. FERNANDA TONINI: Aqui então a gente visitou as vinícolas de Cadaval né. Essas que foi adega cooperativa de Cadaval e adega cooperativa da Vermelha; elas foram fundadas em 1963, essa tendo a cooperativa de Cadaval 500 associados, a Vermelha 900 associados. A Cadaval capacidade de 7 milhões de litros por ano e a marca principal deles é Confraria; a Vinícola Vermelha é 75 mil litros de vinho e quarenta e três marcas registradas e a principal marca é Mundo. São duas cooperativas bem grande de Cadaval as principais né ali, umas cooperativas organizadas, semelhantes a nossa né que busca sempre tecnologia, onde a gente viu que a nossas tecnologias são semelhantes a deles para verificação dos vinhos, excelentes vinhos o foco são os vinhos leves, essa região é diferenciada devido a isso. Visitamos também a Quinta do Gradil, ela é uma vinícola histórica.

  1. FELIPE BERTUOL: Na verdade essa propriedade ela existe há muitos anos nessa região, uma propriedade que não se tem uma data certa, mas aproximadamente do século XIII começou a se produzir uvas nesse lugar e a partir dessa produção de uvas que se gerou uma pequena Vila e recentemente um grande grupo adquiriu essa área e fez uma restauração nesse lugar para se fazer eventos e para se fazer também degustações de vinhos e venda desses vinhos.

SRA. FERNANDA TONINI: Ela foi bastante modificada né esternamente e ela é bastante voltada ao enoturismo já tá bem preparada para isso.

  1. FELIPE BERTUOL: É isso ao longo dos anos foi feito se construir várias coisas ali a toda a fachada dela tá mantida, é uma construção, tem uma capela e toda a fachada é também preservado da época em que foi construída que aproximadamente do século XVIII.

SRA. FERNANDA TONINI: A gente também visitou a casa Nicolau que é uma estrutura familiar semelhante muito a minha né essa se identifica muito as nossas pequenas vinícolas aqui vinícola familiar com o pai e os filhos tocando a vinícola e temos a Quinta do Porto do Nogueira essa também é semelhante a Quinta do Gradil que ela é voltada ao enoturismo é uma vinícola já que tem o hotel; hotel dentro da vinícola, ela tem hotel fazenda né espaço revitalizado e tem uma grande adega e vinhos bastante premium né nessa vinícola.

SRA. DÉBORA FELTRIN: Interessante que são duas vinícolas basicamente familiares, porém uma se mantem um pouco mais rústica a de baixo ela partiu para fazer vinhos premium então ela tem um hotel excelente que já é dentro da propriedade que já é uma propriedade muito antiga então eles conseguem a partir disso fazer o enoturismo ficar bem turismo fica bem distinto.

SRA. FERNANDA TONINI: Bom aqui a gente tem duas imagens de vinhedos né a gente pode perceber a predominância da condução em sistema espaldeira, a primeira imagem a gente tem um vinhedo da Quinta do Gradil onde que basicamente as atividades são mecanizada, tanto poda quanto colheita, a poda é uma poda mecanizada e após essa passagem com as máquinas ela tem um processo de refinado né manual para final de seleção de gemas enfim né e a colheita é colheita mecanizada e a gente ressalta que nessa quinta o número de funcionários é muito reduzido devido essa atividade mecanizada. Esse vinhedo é o vinhedo da cultivar moscatel graúdo de um dos associados da Cooperativa Vermelha então foi uma oportunidade que a gente teve de ir a campo e visualizar como é a produção deles né, apesar de nessa fase onde era a fase anterior a floração dos vinhedos e o que se destaca nessa imagem é o revolvimento do solo que é uma uma prática que eles tem a possibilidade de realizar devido à baixa quantidade de chuvas né, é um clima muito seco e quente então o que a gente não tem a possibilidade de fazer aqui devido a quantidade de chuvas, assim eles não tem grandes perdas de solo né, a gente pode observar que não tem cobertura de solo, não tem uma cobertura verde, porém esse manejo não é indicado pelos técnicos que seja feito né. Acho que era isso. Bom a gente teve oportunidade também de visitar o vinhedo Plano Certo que era um conselho próximo ao Cadaval; então nesse viveiro eles fazem enxertia de mesa, o que é uma enxertia de mesa? É uma enxertia realizada com maquinário, eles têm a seleção das variedades de porta enxerto, são podadas e armazenadas e a seleção também da variedade de copas que são as gemas na verdade é um sistema de enxertia em ômega é uma máquina que faz o corte das estacas do porta enxerto que acopla na variedade copa. Essa enxertia de mesa é realizada com, e após enxertia, as mudas passam por cera, depois disso elas são encaminhadas para câmaras de forçagens, que são câmaras de aquecimento, aonde força soldagem dessa enxertia, após isso elas são retiradas, podadas os brotos que surgirem as raízes, mais uma vez elas vão para cera e após elas, desse processo, elas vão para campo; depois do período a campo elas são recolhidas, podadas novamente, vão para cera outra vez e elas vão para câmeras de frio até o momento que o vinhateiro vai fazer a retirada dessas mudas e levar para o seu campo. Esse é um sistema que já existe há vários anos no Brasil também o que confere uma boa qualidade das mudas garantindo ao produtor o início do vinhedo mais tranquilo, mais certo é um modo de produção de mudas; muito bem planejado.

  1. FELIPE BERTUOL: Fala um pouquinho então sobre a parte da produção de peras do município que é a principal fonte da economia do município né que se divide junto com a uva e a produção de vinhos; Cadaval e a região em que ele está inserido é a maior região produtora de pera rocha de Portugal e da União Europeia sendo que essa pera é principalmente focada para importação e também para abastecer o mercado interno; o Brasil é um dos mercados inclusive dessa região. Então toda região. não só região. mas como todo Portugal o principal tipo de agricultura realizada é agricultura familiar mesmo existindo grandes empreendimento ainda o principal é a agricultura familiar e para venda do produto desses agricultores familiares; basicamente é vendido em cooperativas praticamente todos os pequenos produtores. No caso de Cadaval, tem a Copeval que faz que esses agricultores são associados e fazem conjuntamente a venda das peras é uma cooperativa bastante antiga, fundada em 69, que exporta que no caso faz a exportação dessas peras e também por causa dessa grande presença da agricultura familiar, que também é o mesmo caso aqui de Farroupilha, né apesar do Brasil ser um país muito forte em agronegócio é importante fazer essa diferenciação que as nossas demandas de Farroupilha, do agricultor de Farroupilha, são demandas da agricultura familiar não do agronegócio. Existe a Apas no município, que que seria essa Apas? Ela é uma cooperativa que funciona no modo bem interessante, é uma cooperativa que fornece assistência técnica para os produtores. Então como é que ela funciona? Cada agricultor paga uma taxa anual e pagando essa taxa ele tem acesso à uma gama de serviços oferecidos pela cooperativa e caso o agricultor queira um serviço adicional ele paga separadamente; ela foi fundada em 89 em função de uma praga que estava devastando os pomares de pera da região e foi fundada e ela fornece apoio técnico então para os produtores, principalmente de pera, o foco principal peras, mas também para produtores de uva, maçã e oliveiras.

SRA. FERNANDA TONINI: Só um detalhe ainda da Apas, eles fornecem cursos para os produtores né e também eles possuem campos experimentais tanto na área de irrigação, nutrição e condução de pomares.

  1. FELIPE BERTUOL: Isso. Então essas aqui são imagens para ilustrar melhor como é o funcionamento dentro da Coopival que é a cooperativa dos produtores de pera. Ela é uma cooperativa muito grande com funcionários que tem uma bem avançada em questão de tecnologia, tanto que aqui na primeira imagem da para ver um sistema de classificação de frutas que eles já conseguem fazer uma separação de frutas que não tem um tamanho comercial por uma espécie de raio laser. Segunda imagem são os funcionários fazendo a separação dos frutos e na terceira se pode ver que é uma parte do empilhamento, carregamento de caixas e paletes é todo feito o mecanicamente.

SRA. DÉBORA FELTRIN: E muita ênfase nas igrejas né, eles tem muito essa ênfase, patrimônio histórico e eles cuidam e valorizam.

SRA. MÔNICA SCHNEIDER: Este aqui então é o jardim (INAUDÍVEL) ele é de propriedade do grupo Bacalhôa, o grupo Bacalhôa é um dos maiores produtores de vinho de Portugal, esse é o maior jardim oriental da Europa é assim muito grande, precisa um dia inteiro para visitar ele né; então é algo assim que é fora do comum em Portugal e aí isso está atraindo muitas pessoas para visitar; é bem interessante que as pessoas buscam algo bem diferenciado.

SRA. MÔNICA VERONA: Visitamos também lá o Lourinhã que é uma adega aguardente né. A gente teve um passeio interno, eles têm guardado aguardente desde 1989; muito interessante eu nunca tinha feito uma degustação conduzida de aguardente, a gente teve o privilégio de fazer conduzida pela enóloga deles uma degustação onde nos ensinou como degustar uma aguardente, um passeio bem interessante, uma adega bem interessante também.

SRA. DÉBORA FELTRIN: Lembrando que a aguardente vínica Lourinhã é uma das três regiões demarcadas no mundo; temos Cognac, que todo mundo deve conhecer que fica na França, (INAUDÍVEL) e Lourinhã que é a única região que fica fora da França e fica bem pertinho de Cadaval.

SRA. MÔNICA SCHNEIDER: Interessante lembrar que essa atividade fez parte, nós participamos de aulas na escola de hotelaria e turismo de Caldas da Rainha que fica próximo à Cadaval e essa atividade fez parte de uma das aulas que a gente participou lá. Óbidos então também é uma cidade próxima a Cadaval é uma cidade medieval, ela é cercada por muralhas ainda tem pessoas habitando lá, tem comércio bastante ativo, museus livrarias é como se fosse voltar ao passado muita história.

SRA. DÉBORA FELTRIN: Ali em Óbidos eles têm a ginja que é um licor, licorzinho, assim fala, Fernanda?

SRA. FERNANDA TONINI: Licor.

SRA. DÉBORA FELTRIN: Que é de uma cerejinha específica deles que não dá para comer, ela é meio intragável assim, ela é azedinha, ela é azeda demais e aí eles começaram a botar em calda e fazer licor e aí virou uma marca deles. Caldas da Rainha foi onde a gente fez, participou das aulas de hotelaria e turismo, passando brevemente, as praias então eles têm praias muito próximas ali a Cadaval em 15 minutos está na praia e isso relativo, porque eles têm tantos peixes e alimentação deles é muito baseado nisso, porque é tudo muito próximo. Sintra.

  1. FELIPE BERTUOL: Então o quê que a gente pode falar de Sintra? Mais uma vez a questão do fortalecimento dos produtos regionais, Sintra é uma região demarcada, também como eu comentei antes, que eles têm um vinho que é chamado vinho de areia no caso é um vinho, porque quando ocorreu a devastação dos vinhedos na Europa em 1900 pela filoxera que é um inseto, foi a única região que conseguiu se manter produzindo; então desde aquela época eles produzem um vinho daquele jeito é uma produtividade de sei lá 1000 kg por hectare é baixíssima mas mesmo assim o foco não é a produção em grande quantidade né na qualidade; então um produto específico, um produto regional forte. Isso é uma coisa que a gente também pode tomar como exemplo e fortalecer mais na nossa região que a gente tem muita potencialidade para esse tipo de produto.

SRA. FERNANDA TONINI: A gente passou também pela Vinícola Herdade do Esporão; uma vinícola grande, a gente teve o privilégio de fazer uma degustação de azeite de olivas, que eles têm a produção de azeite de olivas além do vinho, e uma degustação guiada de vinhos. Eles estão preparados já para o enoturismo; então a gente teve toda essa visita guiada bem interessante.

SRA. DÉBORA FELTRIN: Cidade do Porto nos visitamos por dois dias. Nós fomos lá para conhecer as variedades do Porto; esse prato chama francesinha que é interessante como eles têm pratos e coisas específicas de cada localidade. Então essa francesinha só tem no Porto, pelo menos a gente não encontrou em outro lugar e nós fomos lá basicamente para comer e para comer esse prato e para visitar as adegas do vinho do Porto.

SRA. FERNANDA TONINI: Passamos também na região, fizemos um passeio de barco né bem na região de Douro né que a gente não podia deixar de conhecer, a região de Douro e a região dos vinhos licorosos né aonde eles transportavam pelas, desciam pelo rio, a gente desceu pela régua, eles transportavam o vinho né e eles descobriram que para deixar o vinho Sã eles interrompiam a fermentação e adicionavam aguardente vínica por isso que surgiu o vinho licoroso, o vinho mais doce por causa do transporte que eles tinham da vinha até a vinícola; então eles descobriram o vinho licoroso nesse transporte, a gente teve uma passagem bem rápida nos dois dias que a gente ficou e foi bem impressionante a vista que eles têm lá.

SRA. DÉBORA FELTRIN: Isso é importante frisar que a gente foi para lá por indicação também da comitiva deles né, do prefeito e tudo mais, eles praticamente organizaram essa viagem para a gente, nos ajudaram com trem e tudo mais para saber horários e tudo mais. Levaram nossa comitiva até o local de pegar o trem que ficava em outra cidade então acolhimento que estiveram com a gente foi absurdo. Setúbal, a gastronomia. A gente já comentou algumas coisas os locais cada um tem o seu principal e todos eles são muitos valorizados.

SRA. MÔNICA VERONA: Com relação ao turismo então em Portugal em si ele é bastante desenvolvido né. Portugal está sendo um dos destinos mais procurados em todo mundo a região do Cadaval o turismo ele encontra-se em desenvolvimento, geralmente ele tá ligado mais a cultura e a história; o que é interessante notar é que lá a população ela conhece muito e valoriza os seus produtos né, a sua história, sua cultura, isso possibilita que esses sejam ofertados ao turista né então a comunidade ela sempre tem que estar envolvida no processo de desenvolvimento do turismo. Com relação ao enoturismo, Cadaval ainda encontra-se no estágio inicial de desenvolvimento dessa atividade, apresenta um grande potencial eles tem muitas adegas, muitas cooperativas, ainda eles podem desenvolver enoturismo e acredito que Farroupilha serra gaúcha elas podem fornecer contribuições nessa área né sempre levando em conta as características de cada local né e é interessante dizer que Cadaval quer muito conhecer Farroupilha para melhor entender também a nossa organização em termos de enoturismo então para que eles possam também levar alguns conhecimentos nessa área para Cadaval.

SRA. DÉBORA FELTRIN: Vamos lá então falando sobre relevância, para finalizar, relevância do projeto que nos encontramos uma formação de conhecimento para nós técnicos para cada um individualmente e com o grupo para trazermos para cidade algum tipo de conhecimento, a hospitalidade que eles nos trouxeram, construção de networking que é muito importante, todo mundo sabe, a parceria entre as duas cidades, entre uma cidade brasileira uma cidade Portuguesa, entre a cidade de Farroupilha e a cidade de Cadaval, criação de estratégia para entrega. Desculpa. Aqui a gente só pontou a importância para cada um dos técnicos tá mas eu acho que o mais importante é ressaltar que o projeto pode abranger também outras áreas técnicas como hotelaria, arquitetura, história e ministração pública, porque envolve sim muito conhecimento técnico, muito conhecimento de vivência e essas são nossas consideração finais; ficamos abertos para perguntas; muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Bem, então agradecemos aos convidados e colocamos a palavra à disposição dos senhores vereadores pelo tempo de até 3 minutos para perguntas e os nossos convidados terão o mesmo tempo para resposta. Vereador Marcelo.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado, senhora presidente. Obrigado pela explanação de vocês inicialmente quando a gente, eu prontamente quando fiz o requerimento, agradeço muito a presença e falo em nome do meu colega Felipe Maioli, da Dra. Eleonora, pelo MDB, nossa presidente da casa e a plena aceitação por parte de vocês cinco pessoas e não estudantes quando a gente vê de pronto não, não é estudante, são profissionais formados e muito capazes nas suas áreas. A Fernanda na enologia, certo, tive o prazer de falar contigo ontem; a Mônica no turismo, não é, Mônica, a Mônica sua colega agronomia como o Felipe também e a Débora na gastronomia. Nós falávamos aqui né rapidinho. Mas eu quero dizer que esse governo deu andamento o que o governo anterior já tinha feito encaminhado nesse processo de geminação; o que que é justamente isso, pessoal? É estruturar essas relações recíprocas e Cadaval, não só pelo clima, pelo solo, Felipe falou bem na referência em uma rádio local, ele é muito parecido né, Felipe, mas o clima, a excelência nos vinhos, espumantes moscatéis, fazem essa referência e eu sei que vocês acordavam cedo, dormiam tarde, passearam um pouquinho também né, mas é importante esse convênio então foi renovado com a presença de vocês. Agora eu sei que o pessoal de lá vem para Farroupilha, importante vocês vão ter essas frentes de trabalho, com certeza, eu quero dizer que vocês tiveram uma missão técnica em vinícolas, cooperativas e empresas familiares bem explanado ali ligado a gastronomia ao turismo e tecnologia. Importante né as dificuldades que eles têm não é muito diferente das nossas e eles estão muito bem na tecnologia, Tadeu, e falta por exemplo enoturismo eles vem aprender conosco por isso importante esse intercâmbio e nós Câmara de Vereadores aprendemos muito com vocês. Importante também a presença do prefeito municipal, aquele senhor que vocês referenciaram é o ministro ou o presidente da União Interparlamentar da União toda e colocou Farroupilha à disposição prefeito na ocasião foi importante aqueles dias também com vocês. Então queria agradecer e também fazer uma pergunta, que é uma dúvida, muitas ideias foram colocas em prática com aprendizado, de modo efetivo como legado para Farroupilha, o que vocês têm a nos dizer como a priori, algo que a gente sabe que é uma sementinha que foi criada, mas para Farroupilha agora esse mês que vem o que pode acontecer nesse intercâmbio lá com a cidade de Cadaval e as cidades vizinhas também? Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Os senhores podem responder.

SRA. FERNANDA TONINI: Eu vou comentar um pouquinho da parte técnica né como já havia comentado em outros meios de comunicação onde que a gente teve oportunidade de estar presentes, a gente pode ver as técnicas que eles utilizam lá só que são realidades um pouco diferentes, ao meu ver né, nós temos uma realidade de clima enfim aqui eles tem um clima pouquinho mais seco, menos úmido; então é difícil dizer 100% que eu tiro de lá eu que eu posso realmente aplicar aqui, a gente tem que ter umas adaptações né, levar as ideias, ver o que é válido para gente e tanto quando eles nos visitarem o que a gente puder passar de informações para eles que sejam úteis que eles também possam aplicar falo em questão técnica, em questão prática de vinhedos enfim que são uma questão de gente tentar adaptar algumas coisas que a gente viu para poder utilizar aqui questão de cultivo né acho que é eles trabalham somente com uvas de viníferas né a gente trabalha com uvas americanas, híbridas e viníferas também um pouco menos que eles, mas acho que é uma questão de adaptação sim a gente adquirir experiência; então é o tempo com o tempo a gente pode ir adaptando e colocando em prática.

SRA. DÉBORA FELTRIN: Acho que é interessante essa troca entre os nossos, porque nós somos uma cadeia, certo, existe o plantio, existe a modificação da uva que vem do enólogo, existe o como eu vou apresentar isso para o meu cliente, a modificação desse insumo e depois vem a Mônica com o turismo, com o englobamento do todo; então a curtíssimo prazo 1 mês 2 meses 3 meses eu não sei bem como a gente pode apresentar isso, mas com certeza daqui que nós já estamos conversando um projeto, dois projetos vão sair, frente de trabalho que possa ser apresentado para a comunidade e para prefeitura para futuramente os próximos também que vão para lá e voltam poder ir entrando no projeto e a gente poder fazer isso crescer.

SRA. FERNANDA TONINI: Algo interessante também de comentar que eu falei na questão do envolvimento da comunidade né no processo de desenvolvimento do turismo que para mim é um dos pilares principais né, conversando com o pessoal da prefeitura é preciso criar alternativas né para instigar as pessoas a reconhecerem os seus atrativos, a população local reconhecer os seus atrativos para que aí possa oferecer aos turistas né; um caminho que nós conversamos foi a questão do turismo pedagógico né partir das escolas, a introdução do turismo nas escolas para ir depois se espalhar.

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Quero cumprimentar aqui toda a comitiva, em nome do professor vereador Juliano e parabenizá-los pela por essa incursão pela Europa,de modo especial Portugal, cidade de Cadaval e pela belíssima prestação de contas, pela explanação do que vocês puderam conhecer, aprender e certamente ensinar lá também né que a gente sempre aprende, mas ensina também. Importante também dizer que essa esse início se deu lá em 2019 até fazer aqui uma citação ao ex-secretário Francis Casali de turismo que quando esteve em Cadaval apresentando os produtos de Farroupilha lá para que conhecessem também os produtos de Farroupilha e depois aqui na nossa cidade no festival do moscatel no dia 20 de setembro de 2019 foi assinado então o convênio de geminação de intercâmbio com a cidade de Cadaval. Foi num ato do festival do moscatel aqui em Farroupilha Prefeito secretário Francis e o pessoal da comitiva de Cadaval estiveram aqui na nossa cidade e estiveram no festival do Moscatel e foi feita a assinatura desse convênio; então importante essas iniciativas né que tem como objetivo buscar a busca de conhecimento, formação, parceria e oferecer aos jovens um aprendizado que é exatamente isso que estamos fazendo aqui na área de enoturismo, de gastronomia e de outras questões que são caras e importantes a nossa cultura, a nossa Farroupilha. Este edital, esse pessoal que foi para Cadaval, foi por que participou de uma seleção, não foi uma concessão, assim como o título de capital brasileira do moscatel, não é uma concessão para Farroupilha é uma conquista de muitas gerações, de muitos agricultores, de muitos vinicultores  que conquistaram o título de Capital Nacional do Moscatel, vocês também conquistaram o espaço mediante seleção de irem a Cadaval e representar lá o nosso município inclusive essa viagem estava marcada para o dia 25 de março de 2020 mas em função da covid isso não foi possível, então se adiou um pouquinho, mas hoje aqui estão vocês e eu gostaria de pedir a vocês o que que nós podemos aproveitar para que nós não ou melhor para que nós fortalecemos cada vez mais o nosso título de capital brasileira do moscatel exatamente por sermos o município do país que mais cultiva uva moscato e que tem essa relação de geminação com Cadaval?

PRES. ELEONORA BROILO: Os senhores podem responder.

  1. FELIPE BERTUOL: Acho que talvez um dos pontos seria lutar por uma pela conquista da denominação de origem é muito difícil de conseguir isso, hoje a gente tem a indicação de procedência né a denominação de origem seria um passo a mais que restringiria ainda mais as, vamos dizer, as normas que existe para produzir o moscatel, só que daí também se criaria um uma marca regional, vamos dizer, que ele teria que ser produzido sobre determinada condição de solo que é o solo da nossa região, no clima da nossa região, ele vai receber e vai receber o título moscatel de Farroupilha sabe, isso no caso do Brasil a gente só tem uma denominação de origem que a do Vale dos Vinhedos né, no caso, acho que seria um ponto importante de se ir atrás.

SRA. FERNANDA TONINI: Seria o próximo passo como a AFAVIN, associação aqui que eu faço parte né, a gente tá trabalhando sobre isso, a gente ganhou indicação de procedência, que foi um trabalho, não foi um trabalho rápido, foi um trabalho de anos né a gente conseguiu e depois veio a capital do moscatel para agregar né a gente tem festival do moscatel que esse ano vai ocorrer somente o Garden né seria muito importante a gente dá continuidade para ter um destaque em Farroupilha como lá a gente ia para outras regiões, teve oportunidade né que eram próximas, e falavam vocês estão aonde em Cadaval a Cadaval é a região do vinho leve, do melhor vinho leve é lá, que ótimo vocês vão gostar, é assim quando a gente sai aqui vai para outra região, ah você é da onde? Farroupilha, a gente está atrás de buscar essa identidade para Farroupilha. Farroupilha, moscatel, festival do moscatel, uva moscato e gente está trabalhando em cima disso mas seria muito importante que a gente continuasse esse trabalho linkasse Farroupilha com uma comida né junto com vinho nunca sozinho o vinho é sempre sempre gastronômico né, mas a gente já Farroupilha tem essa identidade, importante a gente seguir trabalhando com isso e trabalhar sempre trabalhar melhor em cima disso eu acho que a gente tem um futuro e tem uma ótima indicação já é só a gente trabalhar mais.

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o vereador Amarante.

VER. GILBERTO AMARANTE: Boa noite quero saudar aqui a comitiva também que o vereador Toffanin que cedeu aqui o espaço de líder. Eu quero primeiro parabenizar e sim que é muito bom essas oportunidades, principalmente para vocês que estão ingressando agora no mercado, nesta vida produtiva, desenvolvimento, tecnologia e ter a oportunidade de buscar novos horizontes e novas propriedades técnica para trazer para nós e aconselhar a exemplo como foi, vocês citaram aqui várias vezes a questão da identidade né de Farroupilha associado até um slogan, de repente, criado ao moscatel que seria muito bom nós saímos pelo Brasil e Farroupilha se falarem em vinho slogan moscatel né, porque Bento Gonçalves tem um slogan lá do Parque dos Vinhedos enfim assim como Gramado tem outros atrativos turísticos, principalmente na região do interior e nós levantar essa bandeira sim e tornar-se conhecido até porque o Rio Grande do Sul é quase como se fosse um país da Europa como é Portugal hoje no continente europeu nós somos quase brasileiro aqui no Brasil um continente mas temos o estado do Rio Grande do Sul e aí temos a Serra Gaúcha que produz os melhores vinhos do Brasil e, de repente, já está entrando também nessa disputa internacional na questão dos vinhos tinha até esse final de semana que uma degustação aonde tinha prêmios, avaliações enfim que é a onde se fala e aí eu quero fazer uma pergunta para vocês onde se fala na genética da uva em trazer novas misturas do que nós temos aqui e quem sabe até misturar essas viníferas de Portugal ou de toda a Europa, enfim, para nós, até para o nosso agrônomo, de fazer de repente novas marcas novos vinhos que nós possamos também com o nosso clima, com a nossa adaptação, concorrermos com os vinhos europeus que hoje são aí muito pontuado no mundo afora, mas eu vejo que sim nós estamos tendo essa propriedade de avançar e de conseguir, de repente, chegar próximo não vamos dizer passar mas chegar muito próximo do que hoje tem na Europa a nível de turismo e tudo mais. Então parabéns e eu queria fazer uma última pergunta em relação das cooperativas que as cooperativas vi que as cooperativas lá dão assistência elas também fazem a venda dos pequenos produtores? Muito obrigado ,senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Os senhores podem responder.

  1. FELIPE BERTUOL: Eu acho que a questão da concorrência com o mercado Europeu, que nem tu colocou, teria que ser nosso forte no caso que é o vinho branco moscatel eu acho que a Fernanda que é enóloga pode até falar melhor do que isso, mas na questão de levar novas variedades que talvez se adaptem melhor aqui, na minha visão, já existem essas variedades que seriam as variedades americanas, por exemplo, obviamente elas não produzir um vinho de uma qualidade igual a de um vinho fino de uva europeia, mas não necessariamente a gente precisa fazer vinho a gente pode vender a uva fortalecer a questão da uva propriamente imatura, pode ser o suco da uva que o nosso suco de uva de Izabel, Bordo que são variedades que são cultivadas aqui desde fundação do município desde que existem desde da colonização italiana sempre foram com essas variedades né tanto que no interior do nosso município existem parreirais que tem 150 anos e estão em produção e na minha visão essa é uma uva totalmente adaptada se ela está tipo a 150 anos produzindo só acho que precisa ser mais explorado a questão turística e cultural em cima desse tipo de vinhedo, em cima desse tipo de produto sabe não precisa ser necessariamente para o vinho pode se for fazer um bom vinho colonial com essa uva mas também pode ser o suco ou a própria uva imatura.

SRA. DÉBORA FELTRIN: Isso é uma coisa desculpa isso é uma coisa interessante deles lá que a gente não faz muito aqui, eles valorizam o que eles têm, eles não querem o que o francês tem, o que o espanhol tem, não o que que a terra portuguesa me dá e eu vou valorizar isso aqui e é isso que talvez o brasileiro como um todo tem que aprender, nós temos que aprender a valorizar o que dá aqui na terra, a nossa terra é boa, o que é nosso.

SRA. FERNANDA TONINI: A vinífera americana o que é valorizar o que a gente tem de melhor aqui.

SRA. MÔNICA VERONA: Eu tenho a lembrança de um dos jantares que tivemos com a comissão portuguesa e um deles perguntar o vinho do Cadaval que estava disponível no restaurante; então eles bebem o vinho do Cadaval.

SRA. FERNANDA TONINI: Em Cadaval a gente não bebeu vinhos de outros regiões, a gente a gente visitou todas aquelas vinícolas e a gente degustou antes de ir para as vinícola, a gente tinha degustado praticamente todos os vinhos daquelas vinícolas daqueles restaurantes que eles nos levavam cada dia em um restaurante diferente é pequeno, gastronomia gigantesca né, mas a gente degustou todos os vinhos antes de ir lá, isso a gente fala, isso não acontece aqui, a gente não valoriza o que é nosso.

SRA. MÔNICA SCHNEIDER: A questão das variedades de uvas né eu acho que a gente tem que sim valorizar as uvas que sustentaram as nossas famílias quando chegaram aqui né a uva Isabel ela é uma uva excelente, é uma uva que praticamente todos os produtores agrícolas tem, mas tem sim um espaço para novas cultivares viníferas eu acho que é importante também essas novas experiências.

PRES. ELEONORA BROILO: Bom. Então vereador Maurício.

VER. MAURICIO BELLAVER: Boa noite, doutora presidente; boa noite os convidados; boa noite, imprensa; boa noite assessoras, especialmente a nova assessora do PL, a Ana Carolina, seja bem-vinda. Uma viagem. Quer dizer, a Fernanda Tonini, doutora presidente, também é da Jacinta; então é mais uma conterrânea da Jacinta que senta no seu lado e dê um abraço para o seu irmão Fernando Tonini que foi companheiro de colégio. Também uma frase que eu sempre lembro aqui: se o colono não planta, a cidade não janta. Então vocês foram de lá do país pegar informação eu acho que foi uma viagem que vai ser inesquecível vocês vão passar para os filhos para os netos e para frente assim. Falou em uva, em Isabel; eu não vi nas fotos uva Niágara coberta, não sei se existe, se têm intempéries para lá também. Chuva de pedra, essas coisas se tem, a sombrite, pomar coberto e as pragas que tem para lá para que tem aqui, que seria cancro, a pérola que bate na parreira que destrói também, herbicidas, eu não vi que a grama seca a erva seca aqui que nós passemos herbicida que prejudica muito a parreira também né, as nascentes para cá, o turismo, falaram de turismo, a nossa convidada que foi inscrita, o turismo para lá também tem uma parte rica e a parte pobre existe? Eu não sei se essas ideias de vocês vai ser passada para alguém, se tem como nós saber mais, não aqui tipo em outro lugar, para os colonos saber, trocar ideias que têm colonos que não tem; maquinário como é que é também para lá, que poda mecanizada; aqui eu acho que nem se fala nisso né então era isso. Muito obrigado aí para vocês.

PRES. ELEONORA BROILO: Sua pergunta, vereador. Tá bom os senhores podem responder.

SRA. MÔNICA VERONA: Então a gente teve a oportunidade também de participar de um seminário na cidade de Óbidos que falavam um pouco de sanidade vegetal, lá eles explanaram um pouco das situações deles, da união europeia, pragas que para eles são importantes, que para nós algumas já são erradicadas alguns anos, também a questão de dificuldades de exportação e importação de frutos né; que nem tu comentou, a praga a pérola da terra é uma praga nativa nossa aqui do Brasil da nossa região enfim né; então isso não são problemas presentes para eles né, eles tem doenças aéreas como a gente tem doenças praticamente aqui são as mesmas, comento em questão de viticultura né, mas eu acredito que eles também tem um pouquinho menos de dificuldade de combater essas situações devido ao clima; a gente sabe que o nosso clima que quando desanda chover a gente não sabe mais, não sabe o dia que a gente vai conseguir entrar no vinhedo, nos pomares, o que a gente vai aplicar se a gente aplica primeiro (INAUDÍVEL) para enfim diversos fungos que estão presentes né; acredito que eles têm dificuldade sim só são coisas relativas né, a gente ficou um dia na Apaz para gente poder também conhecer um pouco das dificuldades na pera, a pera também são infinitos tratamentos fitossanitários que eles fazem, a numeração de tratamento é mais semelhante a nossa da Uva né, são muitos tratamentos também. Felipe, se você quer complementar alguma coisa.

  1. FELIPE BERTUOL: Não essa questão de uva coberta que tu falou que não viu nenhuma não é uma questão de doenças, focando agora na parreira, para eles não é se for comparar com aqui é um problema muito menor sabe, porque vamos dizer aqui a nossa média de chuvas tá em torno de 100 milímetros por mês uma média histórica, uma umidade muito elevada muito propenso para ter fungos aqui né lá eles tem um período de seca e quando a parreira está brotada que é a época que a gente foi que justamente a época que ela é mais suscetível, eles tem um período de seca justamente nessa época, então o ambiente seco, o próprio ambiente já favorece não aparecer doenças lá né.

SRA. MÔNICA SCHNEIDER: Tem a questão do ídio que são doenças do clima quente seco,mas aí eles já é muito mais experiência acredito do que a gente, porque o ídio começou a surgir menos tempo para nós né; então a gente está ainda engatinhando um pouco na questão dessas doenças, a gente vai adquirindo ano ano uma experiência com os nossos vinhedos e eles não produzem uvas Americanas né isso é importante.

  1. FELIPE BERTUOL: Lá a uva a produção de uva não 100% é praticamente uva para vinho, não existe uva para consumo, muito pouco para consumir natura e para suco é inexistente sabe a gente falando em suco de uva lá eles nem cogitam fazer suco com a uva; então e tomando acho que é basicamente isso questão da.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Volnei Arsego, desculpe pelo Segatto de antes não sei de onde eu tirei.

VER. VOLNEI ARSEGO: Obrigado, senhora presidente. Parabéns ao grupo aí pela grande experiência de troca Portugal com Brasil e pela bela explanação, tecnologia pena que no Brasil aqui para nós os agricultores eles tem que ser engenheiros mecânicos né para poder fabricar uma máquina para cultivar, para tirar uva; ainda não aprenderam devido aos problemas de terreno né uma máquina que faça a poda até porque o estilo de produção é um pouco diferente do que a Europa. Nossos agricultores são heróis quando produzem moscato, não temos quase como competir com Portugal e Espanha, algumas parte de Itália também, França, aonde o clima em si ele é mais regulável, não temos problemas de tanta umidade no ar e não precisamos pulverizar a cada quatro dias, cinco dias, para controlar a doença; então eu digo que o nossos agricultores daqui da serra quem produz moscato desde o moscato comum gialo que é o mais difícil né, moscato Embrapa já é mais híbrido é mais controlável mas esses outros tem um gosto melhor, porém para produção ele tem um custo variável e por isso que também agrega no final da história numa botilha. É uma pena que eu gostei de uma situação ali do campo experimental né, nós tínhamos até, eu me lembro com o pequenino, nós tínhamos eu saia lá do Santa Rita eu morei lá de baixo onde que hoje é a terra dos índios, eu morava vinha de apesito  com a minha falecida mãe nós passávamos ali pelo campo experimental, então aí se fazia teste com vários tipos de frutas, principalmente maçã e parreiras e isso virou um paraíso industrial. Os nossos agricultores eles para ter obter experiência ou pagam pela muda pronta vindo da Europa ou fazem seu próprio teste em casa esperando anos e anos para obter um resultado; então a pergunta é a seguinte: nessa viagem de vocês, nessa observação de mudas, vocês enxergam alguma possibilidade daqui na nossa região de podermos efetuar a fabricação desse tipo de mudas nesse estilo? Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: O senhor pode responder. Os senhores, enfim.

SRA. FERNANDA TONINI: Eu acredito que na nossa região a gente já têm mudas de grande qualidade e falo por experiência própria trabalho na setor de uvas com a minha família desde sempre, hoje a gente tem sim mudas de qualidade aqui na nossa região a gente sabe que o valor o valor delas é um pouco alto para adquirir, muitos produtores ainda produzem suas próprias mudas, mas a gente que, às vezes, pode dar problema de sanidade. Às vezes a gente pega uma variedade copa já com vírus algumas doenças enfim é um meio de baratear a implantação de um vinhedo mas sim a gente já tem viveiros de qualidade na nossa região que nos permite adquirir mudas de muito boa qualidade.

  1. FELIPE BERTUOL: Acho que é basicamente isso que a Mônica falou, o viveiro que a gente acompanhou lá é uma região, uma vila lá de Portugal, que tem muitos viveiros sabe eu mesmo já fui em visitei viveiros aqui que são viveiros considerados modelo e o meio de produção é igual igual sabe; então a gente já tem viveiros aqui na nossa região que tem um nível tecnológico do mesmo nível que ele tem lá produzindo mudas de qualidade sabe.

SRA. MÔNICA VERONA: O maquinário que eles utilizam lá também já tive oportunidade de visitar viveiros na nossa região que utilizam esse mesmo maquinário; como Felipe falou é o processo é praticamente é o mesmo né pode mudar pequenas coisas questão de adaptar o clima, mas o processo é o mesmo.

  1. FELIPE BERTUOL: Isso inclusive os porta-enxertos usados lá são os mesmos que o nosso; para eles é o PAULSEN SO4 e também a grande a maioria dos vinhedos de Portugal são plantados em cima desses porta-enxertos que são os mesmos utilizados por nós aqui.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Tiago.

VER. TIAGO ILHA: Vereadora Eleonora e colegas vereadores. Primeiro queria aqui agradecer a presença né da queria agradecer a presença aqui dessa comitiva que fez esse intercâmbio importante representando a nossa cidade em Portugal; aqui o Felipe, a Mônica, né a Débora, Fernanda, Mônica, e trazer duas sugestões aqui na verdade não só para o grupo obviamente, mas também para o município. Eu acredito que esses intercâmbios eles são importantíssimo para nossa cidade, para evolução da nossa agenda de olhar para o interior do nosso município, de poder olhar também para a questão do turismo de negócios que também é importante nesse setor, mas muitas vezes eu vejo que ele fica restrito ao grupo que foi né e ele precisaria que o município abrisse um pouquinho mais isso, ou seja, hoje com a tecnologia a gente pode fazer todo material de mandar alguém com grupo e fazer quase que um documentário disso né de áudio, vídeo, até mesmo de material impresso, quando volta dessa viagem fazer o circuito de palestras nas escolas afins de alunos ou pessoas que tem interesse nesse assunto né promover que possam outras pessoas também sorver desse conhecimento e uma outra sugestão também eu dou ao município aqui é que a gente possa trazer alguém de fora para cá para ficar um período aqui né, porque muitas vezes essas novas formas de olhar não só para o cultivo ou para as novas ferramentas disponíveis, eles precisam ver a nossa realidade aqui não contada por nós, mas vivendo por eles, o intercâmbio ao inverso para que eles possam entrar lá dentro da propriedade e muitas vezes nós vamos interpretar de uma forma ou os nossos pais, nossos avós vão dizer: “não, não, isso aqui não funciona, porque assim”. E que isso, às vezes, é tão importante quanto um estudo científico para ver in loco, aliás, é um estudo científico ver in loco a experiência de quem vive esse cultivo todos os dias então eu trago essas duas sugestões que eu acho bem importante para que a gente possa ampliar essa forma de intercâmbio, porque obviamente além de estar incentivado custeado pelo município a gente pode abranger maior número de pessoas e trazendo gente de fora nós vamos ter a certeza de que o que nós estamos fazendo aqui assim ó desta forma, qual que é o entendimento de vocês; eu acho que essa troca o inverso também vai ser muito boa então eu coloco só essas duas sugestões aqui para o grupo, para o município, para os próximos intercâmbios da nossa cidade. Obrigado, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Sua pergunta.

VER. TIAGO ILHA: Não tenho uma pergunta específica era mais é só uma sugestão e dizer para eles que eles possam levar essa sugestão aí.

PRES. ELEONORA BROILO: Tem que fazer uma pergunta.

VER. TIAGO ILHA: Uma pergunta específica? Tudo bem o que vocês acham dessa sugestão? É uma pergunta.

PRES. ELEONORA BROILO: Vocês podem responder.

DÉBORA FELTRIN: Primeiramente eu só queria fazer um comentário antes do vereador, desculpa, eu não me recordo o nome… o Roque, foi comentado antes que o projeto era do governo passado né eu acho que esse é um projeto eu acho acredito e meus colegas também que esse é um projeto que é uma baita chance de situação e oposição entenderem qual é a importância dele para a cidade, porque foi sim um projeto da outra administração concluído nessa administração e que pode ser melhorado; então é uma situação ímpar de que a gente foi sim, existem gaps, existem coisas que podem ser modificadas e melhoradas para que os próximos, e agora eu entro na tua pergunta, quem vier e quem for possa checar isso e posso ir fechando esses buracos essas lacunas de conhecimento e de troca, certo. Especificamente você estava falando dos próximos né eu vivi isso muito com a Mônica que nós falávamos bastante sobre o enoturismo que eles não tem isso muito evoluído, principalmente na região de Cadaval, eles tem toda a outra parte que nós não temos tão evoluído aqui e essa do enoturismo eles não tem; exato, então falta e eles perguntavam muito para gente principalmente para ela que era parte do turismo o quê que vocês acham disso o que que você acham daquilo e a gente conseguia inserir ali dentro um pouco do conhecimento do que a gente faz aqui e um pouco do que a gente sabe da região ao redor sabendo que Óbidos, por exemplo, que é a cidade morada que nós fomos ela é uma cidade com geminação como Gramado e eles levaram alguns festivais por exemplo festival de chocolate acontece lá, festival do natal luz que acontece aqui eles tem festival muito parecido, muito próximo lá; então eu acho que essa troca de conhecimento quando puder levar a gente para lá e trazer o pessoal para cá e dar essa atenção, levar nas propriedades, fazer, exato.

FERNANDA TONINI: Acredito que já tá sendo alinhado né uma visita do pessoal da comitiva de Cadaval justamente por essa questão do enoturismo né mais voltada para o enoturismo acredito que eles já estão alinhando para virem para cá e também a questão da divulgação né de algumas informações que nós trouxemos de lá amanhã nós estaremos no fórum de turismo apresentando também a questão de intercâmbio e também todos nós fizemos um relatório das nossas atividades lá entregamos para o pessoal da secretaria de turismo; então também para quem quiser ter mais conhecimento tá tudo nos relatórios, tá tudo documentado.

DÉBORA FELTRIN:  E temos projetos que ainda vamos trabalhar temos ainda um tempo de contrato com a prefeitura que nós todos assinamos; então temos um tempo de contrato e eu acho que ninguém vai ser o pôr de além disso prestar contas à prefeitura.

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra continua à disposição dos vereadores. Se mais nenhum vereador quiser fazer uso da palavra, passo a palavra os nossos convidados para suas considerações finais. A palavra está com os senhores.

SRA. DÉBORA FELTRIN: Meninas, querem falar alguma coisa? Eu posso finalizar? Então queria agradecer a todos pela atenção, desculpe nós demoramos um pouquinho além e nós passamos um pouco ali obviamente no tempo a gente acaba se emocionando e falando um pouquinho a mais que não deve; os últimos slides podemos também deixar disponíveis para vocês se quiserem dar uma olhadinha os últimos slides temos em torno de dois slides de cada área técnica com algumas coisas pontuações, com algumas coisas pontudas e estamos à disposição para qualquer dúvida que vocês tenham, tem o nosso WhatsApp, enfim, fiquem bem à vontade muito obrigada.

PRES. ELEONORA BROILO:  Mais algum convidado gostaria de… Mônica.

SRA. MÔNICA SCHNEIDER: Eu gostaria de ressaltar toda a recepção que tivemos na chegada à cidade; prefeito, chefe de gabinete, vereadores, o senhor que estava sempre junto com a gente no transporte também. Fomos bem recebidos, muito bem cuidados. Já imaginava que seriamos bem recebidos, mas fomos muito mais bem recebidos ainda então foi uma experiência inesquecível com certeza a gente não voltou as mesmas pessoas que foram né, a gente agregou muito no nosso pessoal e no nosso profissional é uma experiência que eu digo para outros jovens né se tiverem oportunidade se inscrevam é uma é um crescimento de vida muito grande né, a gente consegue mudar a nossa visão em alguns aspectos é um crescimento pessoal muito grande, uma oportunidade inesquecível.

PRES. ELEONORA BROILO: Muito bem, então mais uma vez nós agradecemos a presença dos nossos convidados ressaltando a importância desse tipo de ato né, desse tipo de intercâmbio, porque não só porque quem vai, quem for selecionado, vai trazer para cá novos, digamos que outros tipos de conhecimento, mas não só por isso; mas porque esse intercâmbio vai favorecer demais as relações entre esses países. Nós temos, tem uma importância muito grande nesse tipo de cidade, uma cidade que não é grande, tem 14 mil habitantes, mas cuja economia é agrícola e desta principalmente a agricultura familiar. Então eu acho que mais uma vez nós temos que agradecer a todos a bela explanação e mais uma vez ressaltar a importância desse intercâmbio. Nós vamos suspender a sessão por 2 minutos. (SESSÃO SUSPENSA). Muito bem, passando agora ao espaço destinado ao grande expediente.

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Marcelo, ocupe seu lugar, por favor. Muito bem, vereador Ilha, onde é que o senhor anda? Vereador Felipe, vereador Maurício, vereador Ilha, onde os senhores andam?  Não tem banheiro para 3 pessoas. Bom, o vereador Felipe voltando. Bom, o PSB está aí para começar. Convido o Partido Socialista Brasileiro – PSB para que faça uso da tribuna; fará uso o vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhora presidente, eu faço uso da tribuna para falar de dois temas aqui, mas antes disso eu gostaria de comentar uma situação com relação à saúde do município. Me procurou uma senhora aí essa semana que passou, dando conta de que uma pessoa precisou fazer uma cirurgia na semana passada e foi fazer essa cirurgia no município de Feliz; teve uns contratempos aí, enfim, para encaminhamento da cirurgia, questão de buscar ou levar, enfim, mas encaminhou-se e foi encaminhada para o município de Feliz. Lá fez a cirurgia 16h da tarde estava com a cirurgia realizada só que quem levou a pessoa não esperou, veio embora, veio para Farroupilha, e depois a pessoa fez contato, telefone estava desligado ou não atendeu, contactou com a prefeitura a secretaria de saúde já estava fechada. Não restou outra alternativa a não ser a pessoa ter que ir para a rodoviária e pegar um ônibus. Então é lamentável que isso aconteça, se quiserem buscar informações o fato ocorreu dia 16 de setembro agora na última sexta-feira. Eu quero fazer aqui uma abordagem acerca do requerimento de nº 116 assinado aqui por mim, mas ele é complementar a um documento que também está assinado pelo vereador Juliano Baumgarten/vereador Gilberto do Amarante/vereador Aldir Toffanin que trata do pedido à prefeitura municipal para auxiliar as comunidades rurais no pagamento da brita graduada para a execução dos asfaltos rurais. Pelas informações que temos são 21 trechos de asfaltos dividido em várias comunidades, mas que ainda estamos aqui com o projeto nº 37 e nº 38 que deverão ser votados aí na sequência dessa semana ou da semana que vem, enfim. Já tivemos audiência pública e nessa audiência pública se produziu um documento pedindo ao poder executivo municipal que desista de fazer a licitação para contratar mão de obra terceirizada para elaboração dos projetos asfálticos. Esses projetos estão estimados num custo de R$ 710.000,00. Digo isso, porque no passado já se fez esses projetos e esses projetos sempre foram executados pela mão de obra da prefeitura municipal. Isso é perfeitamente viável, perfeitamente possível; então esses R$ 710.000,00 que seriam economizados poderiam ser usados para compra de brita graduada e auxiliar os nossos agricultores. Também o requerimento versa sobre um superávit que nós deixamos de 2020 para 2021 e também no balanço positivo aí do primeiro quadrimestre de 2022 que disponibiliza valores importantes no caixa da prefeitura, embora o secretário municipal de finanças não afirme isso, mas a gente sabe que tem dinheiro em caixa e tem recurso para auxiliar os agricultores no custeio dessa brita graduada. Então nós estamos fazendo sesse requerimento, já fora encaminhado um outro documento com assinatura de lideranças, são mais de 60/70 assinaturas, assinaturas também de vereadores que engrossam e reforçam esse pedido ao executivo municipal. Pagamento de 50% da brita graduada para auxiliar os agricultores no custeio dos asfaltos. Quero também reforçar aqui o pedido de informação nº 110/2022 que trata sobre as obras da Rua Pedro Grendene. As perguntas são 4: 1º – as obras têm projetos geométrico de asfalto, drenagem, água e esgoto, projeto elétrico, de iluminação pública e sinalização viária, além de um levantamento topográfico com as informações reais da situação atual da via? Em caso afirmativo encaminhá-los para a Câmara; 2º – Qual o custo total para a execução das obras de alargamento e revitalização da Rua Pedro Grendene? 3º – Existe um cronograma de execução das etapas da obra? Em caso afirmativo, encaminhá-lo para a Câmara. Caso ainda não tenha, qual é o tempo previsto para a sua execução total? E 4º – Qual será o custo para as intervenções nos lotes aonde existe a projeção de alargamento viário, conforme o projeto de lei nº 41/2022? Vai ser indenizado? Em caso afirmativo, qual o custo das indenizações? Porque que eu faço esse pedido de informação juntamente com o vereador Juliano, vereador Aldir Toffanin e vereador Gilberto do Amarante? É exatamente porque quinta-feira agora nós teremos uma audiência pública aqui na Câmara de Vereadores onde o tema será a Rua Pedro Grendene por intermédio do projeto nº 41/2022; a audiência será aqui no dia 29, às 19h. Estão convidados a prefeitura municipal e, vereador Marcelo, reitero aqui a importância da prefeitura em pedir para alguém vir para a Câmara com condições de debater o projeto e com conhecimento e com o projeto preferencialmente, porque a gente vai querer debater esse projeto como um todo. Estará presente também a AFEA e também os moradores da Pedro Grendene estão convidados e inclusive farão parte da Mesa e farão uso da palavra aqui como partícipes da Mesa, mas depois também os moradores como pessoas/moradores, enfim, que puderem fazer o uso da palavra e colocar aí as suas manifestações. Acho importante nós termos esses elementos, porque a obra ela tem causado diversos debates, mas nem definitivo, nenhum debate capaz de convencer e de explicar o quê que exatamente vai ser feito ali. Nós vimos aí na última explanação foi um projeto muito simplório; era uma imagem do google, imagem do satélite, como umas pinturas por onde ia passar e tal, mas nada técnico né. É uma coisa muito simplória. Eu acho até que o primeiro projeto que foi apresentado lá no salão nobre da prefeitura era um projeto que tinha consistência, tinha explicação técnica; esse projeto ele não trouxe nenhuma informação, era uma cópia aí das imagens que estão disponíveis, aliás, nem atualizada era. E nós precisamos dessas informações.  O projeto técnico, custo da obra, cronograma, o que exatamente vai ser feito, quando vai ser feito, o custo dessa obra, e essas intervenções agora né que se darão nas propriedades particulares que para a minha avaliação me parece um projeto muito, como é que eu vou dizer, assim muito simplificado. Onde não tem habitação a gente vai alargar onde tem permanece o leito original onde não tem alarga de novo. É do ponto de vista de aspecto visual vai ficar feio inclusive né e do ponto de vista técnico salvo um juízo melhor de informações mais técnicas, mas você imagina uma rua que vai ter quatro pistas depois ela volta a ter duas. Ora se eu enxergo uma rua com quatro pista a tendência é você entrar nesta pista a tendência é ela coletar fluxo por estes 4 viés 4 pista; porem logo adiante ela vai estreitar e vai causar problemas na via, vai infartar o sistema, então eu acho que nós precisamos conhecer melhor. Eu não acredito que com toda a técnica que a prefeitura tenha ela não consiga buscar uma solução para isso.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Roque pediram um aparte ao senhor.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Cedo um aparte ao vereador Amarante.

PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte vereador Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Obrigado pelo aparte, vereador Roque. Tem uma condição que foi citado, por exemplo, e que preocupa e acho que deveria ser preocupação de todos nós: a questão da largura do passeio público. Quando todas as ruas se trata-se de sim der mais alargamento em relação ao passeio público ali nós estamos estreitando principalmente porque nós vamos ter mão dupla e as pessoas vão ter que caminhar pelo fato também de não ter estacionamento vão ter que caminhar muito mais do que já caminham hoje. Porque hoje é muito a rotina principalmente do pessoal que trabalha na Grendene naquelas indústrias todos fazem caminhada no final do dia e pela manhã em números muito considerável para nós observar. E outra coisa né, vereador Roque, quando se faz o projeto do jeito que tá se fazendo me parece que custe o que custar, tanto faz porque não tem algo preciso desse custo. Muito obrigado.

VER. ROQUE SEVERGNINI: É, eu creio que uma questão muito boa que tu levanta, vereador Amarante, é essa situação do passeio público né. Passeio público precisa ser melhorado, precisa ser alargado, precisa ter o espaço para as pessoas caminharem até porque é uma via de comércio, é uma via de negócios. E essas vias negócios nós não podemos acabar com elas, a gente precisa fomentá-las e fazer com que elas possam render ainda mais atividades comerciais ali. Não dá para o poder público municipal intervir para piorar, intervir para o comerciante faturar menos, intervir para que o comerciante não tenha estacionamento, intervir para que o pedestre não possa transitar num passeio público com segurança; a intervenção do poder público só é necessária e importante se for para melhorar a vida das pessoas e melhorar a vida de quem ali investe se não ali não tem sentido. Então é importante requalificar a via, recapear, refazer, ajeitar, fazer com que ela esteja confortável sem buracos, mas é importante a gente levar em consideração todas as questões que a cercam né. Porque nós não podemos, em nome de uma vaidade, porque alguém bateu o pé e diz que não vai abrir mão que o projeto vai ser assim e quem não estiver satisfeito que se mude, a gente bater o pé e ir até o fim mesmo sabendo que tá errado. Temos que ouvir temos que dialogar e precisamos nos entender em nome do progresso da cidade. Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Convidamos agora a Rede Sustentabilidade para que faça uso da palavra; fará uso o vereador pastor Davi.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite, senhora presidente. Boa noite, senhores vereadores e a todos aqueles que estão conosco até o presente momento. Eu quero nessa noite falar sobre a nossa saúde aqui de Farroupilha, aproveitar que já abordamos esse assunto e dar aqui um pouquinho de continuidade. E dizer que a saúde de Farroupilha ela fez alguns avanços, fará acredito outros nos próximos meses diante daquilo que a gente tem visto e eu quero destacar aqui essa inovação que vem de encontro a mais de 2.500 consultas nesse período do sábado do trabalhador. É um projeto muito bom que vem dar acesso a nossa comunidade, aos pais de família que trabalham durante a semana, não tem acesso, não podem faltar ao seus trabalhos, as mães que não pode levar seus filhos nas unidades durante a semana e a gente vê então essa amplitude daquilo que a gente vem acompanhando na saúde. Nesse tempo as pessoas puderam ter este acesso né a essas consultas, acessos a psicologia, a fisioterapia e até os cuidados que às vezes as pessoas por não ter um tempo não vão, não vão consultar né, tomam aquele medicamento paliativo e não vão ao fundo. Então esse trabalho do sábado do trabalhador veio realmente dar esta oportunidade. E eu quero destacar aqui um trabalho de continuidade que o governo tem dado: a residência. Acho que a residência aqui para a cidade de Farroupilha ela veio trazer muita inovação, um trabalho muito profícuo, e eles vêm trazendo tudo aquilo que eles agregam de conhecimento e vem trazendo na aplicabilidade. Eu destaco aqui a residência do bairro São José que pude estar acompanhando o trabalho de perto quando formamos também o conselho de saúde no bairro né e aquilo foi muito importante, porque a gente pode ouvir a comunidade local nas suas peculiaridades, na sua necessidade e a gente pode fazer este trabalho de amplitude visando sempre cuidado. Acredito eu que independente de o governo anterior ou este governo, nossa preocupação precisa ser o nosso farroupilhense. Eu acho que nós temos que trabalhar, buscar isso para toda nossa comunidade. A gente vê que no governo anterior foram feitas 6 unidades né de atendimento a saúde/estratégia de saúde a família e antes a Andressa colocou aqui, eu acho que a Andressa a moça que expôs aqui né, sobre porque não se tem uma unidade de estratégia de saúde da família lá no interior. Porque nós precisamos ampliar a nossa área urbana em primeiro lugar, nós precisamos trazer agentes comunitários de saúde, assim como vai ser feito agora na unidade que está sendo erguida novamente no Bairro Industrial. O Bairro Industrial ele é um local que se tem uma grande cobertura de agentes comunitários de saúde e precisa se ter um local para abrigar esses trabalhadores né. Precisamos ampliar os agentes comunitários de saúde no bairro América que ali nós temos uma estratégia de saúde da família, mas falta os agentes comunitários. Então eu vejo que há muita a gente a fazer nesse tempo, mas precisamos valorizar né essa investida que o governo está fazendo nesta nova unidade de saúde ou melhor restaurando a unidade de saúde do Primeiro de Maio. Isso é fantástico, porque a gente vem trazer o cuidado com a nossa população. Então o quê que a gente vê nesse tempo no governo atual? Um comprometimento com a saúde né. Porque as demandas elas são infinitas, os recursos são finitos são limitados, mas a gente vê esse comprometimento. E eu posso destacar aqui mais uma vez nessa Casa o complexo que era né se atualizar as cirurgias de traumato-ortopedia né, 6/7 anos as pessoas aguardando na fila e se fez um investimento de mais de R$ 1.400.000,00 em cirurgias o que veio trazer para essa população alívio, veio trazer cuidado, veio trazer o comprometimento de uma palavra que foi liberada numa campanha né. A gente ver também a unidade móvel de saúde. A gente sabe que o interior precisa realmente desse cuidado. Eu acredito que a fala do meu colega, nobre colega vereador Amarante, hoje ela vem realmente de encontra a isso, de a gente poder fazer realmente esse estudo poder trazer né para um exemplo o 3º distrito que ali a gente possa ampliar o atendimento e focar com que o interior possa ter um atendimento melhorado. Eu acho que todas essas ideias são muito importantes né e o secretário de saúde precisa estar atento né a essa evolução, precisa estar atento a esses detalhes, porque nós não podemos deixar passar, a saúde ela é para ontem. Então nós precisamos rapidamente pegar as demandas e ir realmente nessas necessidades, não só na ação de reação né. Porque exames de saúde/consultas diariamente a gente necessita; hoje se você faz 100 consultas né consequentemente nós vamos ter aí 50 exames para fazer coisas de extrema necessidade. Mas nós precisamos um projeto de ampliação, de cuidado e também de expansão dos nossos centros de referência que estão ali travando os processos de neurologia, de cardiologia e a gente precisa ampliar esse cuidado da oncologia, as biópsias precisam ter essas urgências, nós precisamos ter esse olhar de cuidado. Então o que eu vejo é que aqui na cidade de Farroupilha nós temos uma organização na saúde, nós temos um cuidado, está se ampliando, mas precisamos ter esse olhar regional para que a gente possa cuidar da nossa saúde. Então eu vejo que a saúde do trabalhador esse sábado do trabalhador é fantástico, é um trabalho que a gente precisa parabenizar o Pró-Saúde, precisa parabenizar a saúde dessa cidade; e precisamos não só parabenizar e parar, mas precisamos de continuidade. Eu acho que se os governos puderem pensar em continuidade com certeza nós vamos acelerar processos e vamos dar uma resposta positiva a nossa comunidade farroupilhense. Eu quero destacar também aqui nessa noite e dizer aos nobres pares que neste domingo que passou nós tivemos um café de pastores aqui na cidade que reuniu mais de 150 líderes aqui da nossa querida Farroupilha e a gente pode traçar estratégias; logo mais em dezembro nós vamos ter a mateada cristã e a marcha para Jesus. E hoje eu quero agradecer também a receptividade da secretária Regina Ducati que nos recebeu e nos deu todo o apoio necessário haja vista que é um projeto de lei em que o governo está empenhado a realizar esta mateada/esta marcha. Então já quero registrar aqui esse atendimento extraordinário que tivemos hoje de manhã da secretária. E parabenizar também a nossa, esta revista que foi feita do turismo aqui de Farroupilha. Eu não trago aqui na tribuna a revista, mas está à disposição de todos os nobres e que ainda não pode contemplar eu aconselho que até tenha nas suas bancadas, porque está fantástica; qualquer turista que pegar essa revista vai ter encaminhamento da rede hoteleira, vai ter encaminhamento dos pontos turísticos de Farroupilha, vai ter encaminhamento da gastronomia. Olha está muito bom e a gente vê que a gente a cada dia vai dando os passos firmes aí de encontro a realmente transformar a nossa Farroupilha num polo turístico aqui na Serra Gaúcha, sendo referência para todo o Brasil. Muito obrigado, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Convido o Republicanos para que faça uso da palavra; fará uso da palavra o vereador Tiago.

VER. TIAGO ILHA: Senhora presidente, colegas vereadores e vereadoras, as pessoas que nos assistem das suas casas. Eu quero mais uma vez registrar aqui a presença e a felicidade que eu tenho de ter aqui hoje meu filho Gustavo né que está aqui né, até a vontade, e fiquei sabendo hoje da sua participação no projeto vereador por um dia né. E tu não sabe quanto tu me deixa feliz, meu filho, de você estar preocupado com as coisas da tua comunidade, do teu colégio, e o vereador por um dia inclusive aqui nos últimos anos pode nascer pela iniciativa de muitos jovens e adolescente projetos dessa casa né; obras, por exemplo, lá na Escola Santa Cruz que nasceram aqui né. Fui esses dias com o deputado Carlos Gomes, uma emenda do deputado Carlos Gomes com a deputada Fran, lá ver a obra realizada pronta na frente do Colégio Santa Cruz até numa demanda de um vereador por um dia que acompanhava o vereador Fabiano Piccoli naquela oportunidade. Então veja da importância de estar aqui reivindicando e esse olhar até que foi trazido hoje aqui também na tribuna livre também um pouco antes, mostram que, às vezes, o olhar de quem tá de fora nos ensina e nós aprendemos sem dúvida nenhuma com as pessoas que participam por aqui. Porque ser vereador e ser líder muitas vezes não é saber que está com a verdade e sim ter a humildade de reconhecer que a gente precisa aprender. Quero dar o exemplo do assunto que está tomando conta da nossa cidade hoje e que vai pautar minha fala aqui sobre a Pedro Grendene. Quinta-feira nós vamos ter aqui a audiência pública para discutir esse projeto, tenho conversado com muitos comerciantes que estão impactados por pela decisão totalmente, nesse momento, autoritária do município, do prefeito, de fazer uma obra do estilo faraônica enquanto a comunidade quer que a obra seja feito do jeito mais prático possível para dizer assim né; que a gente resolve o problema do tráfego. Não precisa criar a ‘freeway da Pedro Grendene. Nós só precisamos criar que ela possa os carros entrarem né com… e hoje eu estava aqui enquanto estávamos aqui falando estava colocando a nossa participação no Instagram e estava lá uma moradora, a Letícia, do interior né que nós falamos aqui hoje muito, dizendo que há mais de dois anos não vê passando a patrola lá na rua/na comunidade dela. Hoje eu visitei um empresário lá no setor das indústrias próximo ao Cinquentenário que diz “Tiago, pelo amor de Deus pelo menos solta aqui uma terra que eu não consigo entrar com o caminhão aqui para descarregar a minha mercadoria”. lá próximo da Malharia Odoni né; conversava com duas empresas lá dá volta que me relatavam essa situação. E aí nós se damos ao encontro que os comerciantes/os moradores/a comunidade faz uma mobilização para dizer: não precisa essa obra. Será que se a gente fizesse essa obra de uma forma mais prática e obviamente mais econômica não sobraria recursos necessários para colocar onde que nem o trator consegue passar. Nós estamos falando aqui oh próximo ao Bairro Cinquentenário, empresas que geram 25/50/100 empregos que não conseguem entrar com o caminhão para descarregar sua mercadoria; e nós estamos discutindo, porque nós queremos fazer a ‘Freeway’ dentro da Pedro Grendene. Não dá nós precisamos entender. outro assunto que também tem a ver com a mesma região ouvi um zum-zum-zum no acampamento Farroupilha que queriam tirar a semana farroupilha daqui, mas peraí tchê. Depois que nós conseguimos o palco coberto que tá ali que é uma economia e olha que beleza foi nas comemorações desse ano, depois que nós buscamos e conseguimos e logo tá em licitação o espaço do ‘food truck’ que vai ter ali naquele mesmo espaço, depois que nós conseguimos trazer um recurso para colocar o novo espaço da Feira do Produtor, depois que a gente sonhou em ter a pavimentação do local com recurso que obviamente foi realocado para outro investimento, mas continuo com esse sonho de ver até a mesma rua coberta naquele local e nós estamos falando em tirar um dos eventos mais populares da cidade. Gente, a gente precisa às vezes as pessoas não entendem que um bom arroz e feijão sustenta muita gente, e a gente precisa sempre quando a gente tá tratando de coisas públicas, de novo a gente está falando aqui sobre brilho e vaidade; eu quero o quê? Resolver o tráfego ou dizer que fiz a maior obra do mundo. o quê que vai trazer mais benefícios para minha a sociedade? Fazer a maior obra faraônica do mundo ou resolver que os carro possam passar. Nós estamos falando que empresa não consegue descarregar mercadoria, nós estamos falando que o interior aqui, colocado pelo uma cidadã, apontando mais de 10 situações aqui que uma um simples trator/ uma patrola resolveria. Nós estamos falando que ela deu uma sugestão de nós fazer 1 km, 1 km/ano. Será que a gente tá olhando as prioridades da cidade no contexto? Eu me lembro que tempos atrás quando a gente fez e quero aqui dar um exemplo positivo, que até foi uma polêmica na época, quando o prefeito Baretta fez a Barão do Rio Branco. Foi até uma polêmica na época, mas eu acredito que foi uma obra muito importante e veja bem o escoamento que essa obra que o prefeito Baretta trouxe naquele momento, fez a mesma coisa a rua que participamos, Roque me ajuda, que é depois da Barão do Rio Branco que é a Rua Marechal Floriano né. Olha como conseguiu aplicar o importante, o simples e vai dizer que não tá bem feito; é a Humberto de Alencar Castelo Branco, vai dizer que não está bem feito. A gente mudou a forma de trafegar na via. Todo mundo que está aqui me assistindo passa pela Pedro Grendene todos os dias obviamente que vê que ela merece e precisa de melhorias haja vista que ela é entrada e muitas vezes saída da nossa cidade. É um ponto de referência na entrada da nossa cidade, mas o quê que ela precisa? Ter uma boa pavimentação, de qualidade. Porque os comerciantes que ali estão colocados, gente, vão com concorrência alargamento da via não ter mais nem frente da sua loja e aí nós vamos carregar isso, somos uma cidade turística que tenta brigar para convencer muitas vezes o empresário/comerciante a trabalhar fora de horário, investir na sua empresa, colocar uma fachada bonita, trocar, enfim, colocar a parte de arborização como a gente falou aqui na lei municipal da arborização no passado, daí a gente diz que vai tirar a frente da loja. Qualquer comerciante sabe que a parte mais importante de uma loja é sua vitrine é a chegada do seu cliente. Como é que nós vamos tirar isso dos comerciantes da Pedro Grendene? Então isso não faz muito cabimento para mim, não sei se eu tô maluco ou se a gente está discutindo uma coisa totalmente desnecessária no ponto de vista de solução, porque eu me lembro que nesta seara inclusive teve uma manifestação do prefeito Jonas muito coerente que depois foi desfeita pelo prefeito municipal. Vocês lembram disso? Até eu achei uma manifestação muito coerente do Jonas de dizer “olha, tchê, acho que vamos fazer o bem feito aqui”. Não, não. Aí o Jonas foi vencido “não aqui nós vamos fazer assim”. Aí de novo nós estamos discutindo o que?  O benefício da coletividade do interesse público ou a vaidade? a coletividade ou a vaidade? Então nós precisamos cuidar com isso. Fazer obra bem feita é fazer o certo o econômico e o correto. Não tô dizendo que qualquer obra que tivesse 10 pista não seria importante. Mas quando que nós temos problemas no interior, nós temos problema na saúde, nós temos problema que empresário não consegue descarregar sua carga e aí a gente está dizendo que temos que fazer alargamento da Pedro Grendene. Então esse assunto é muito importante que viesse a pauta e eu queria trazer a nossa posição desse. Então nossa posição obviamente que a Pedro Grendene merece e precisa né de ter uma revitalização, mas isso dentro do que: primeiro, por mais que eu tivesse aqui colocando uma situação que tivesse o maior dinheiro sobrando que não tem, porque nós estamos pedindo para a Câmara aprovar financiamento, e se nós tivéssemos com todas as maravilhas, sem nenhum problema na cidade, e a comunidade fosse contra a fazer tal obra eu fico como como administrador. Ouvindo a comunidade e revendo e conversando, eu não me lembro se foi o Broilo que falou aqui hoje sobre um debate, ah acho que foi até numa reunião antes da Câmara e acho que foi até a presidente que falou ou o Broilo que a gente precisa discutir – na discussão a gente aprimora nossa ideia, a gente abre mão de algumas coisas, coloca outras e segue a vida. Isso não nos torna pior em nenhum momento. Eu abri mão de algumas coisas, entendi que era importante modificar minha opinião naquele momento e segui a condução da minha administração. Qual o problema disso? A gente precisa ou tem algum contrato assinado com erro; e no caso acho que nem é um erro, é uma forma de visão diferente. Em outros momentos quando a gente discutiu aqui na prévia do, para não dizer que o Tiago não fala do governo que participou, na prévia aqui do impeachment que a gente falava sobre o software da saúde né que foi tema aqui. A gente discutiu muito esse assunto. Talvez não fosse o momento, mas não que não era bom ter aquele sistema. Talvez não era o momento que a cidade estava pronto para absorver aquele tipo de investimento naquela determinada área. Não é que não era bom. Então na verdade às vezes a gente tem que saber reconhecer, recuar, avançar né; não é assim na nossa vida? Muitas vezes a gente tem que mudar o posicionamento todos os dias se não a gente não convive e não vive. Então nesse sentido que é a nossa fala no dia de hoje para que a gente coloque, e convido a comunidade oh: quinta-feira né. Qual o horário aqui, me lembrem? o horário da audiência: 19h, quinta-feira, aqui na Câmara Municipal que a comunidade esteja presente para ser ouvida. Acho que esse é o espaço destinado que a Casa coloca para discutir esse assunto e que é importante também que a imprensa possa convidar os comerciantes, os interessados, as pessoas, como todos que venham a essa Casa né para que a gente precisa entender. E hoje eu ouvi já pela quinta ou sexta vez, uma pseudofofoca que anda pela cidade. Que eu digo que até que eu não tenho certeza de nada eu jamais me manifesto. Até que eu não tenho certeza de nada não vou ser um vereador leviano de me manifestar aqui, mas se eu tiver certeza do que eu tenho ouvido nos últimos dias sobre os reais interesses sobre a questão da Pedro Grendene e eu tiver como provar isso serei o primeiro a colocar nessa Casa. Ou se não estiver nessa Casa obviamente farei isso nos espaços que eu conseguir. Aproveito esse momento para comunicar então que nós estamos fazendo um pedido no dia de amanhã para nós, por interesse obviamente particular para que a gente possa realizar uma viagem que é custeada por nós né, privada, obviamente que todo afastamento de vereador ele é não remunerado para deixar obviamente claro aqui; estamos viajando para os Estados Unidos da América num projeto empresarial da nossa empresa, representando de certa forma também a nossa cidade; e lá dentro do roteiro que estarei, sempre digo a gente é empresário, mas a gente continua tendo a nossa vocação de vereador, a nossa vocação de líder comunitário, por conta e risco consegui uma agenda fantástica para trazer uma solução que vem lá do Vale do Silício para nossa cidade. Faz tempo que eu pesquiso essa solução para a área ambiental e consegui vou estar passando por São Francisco e vou visitar in loco essa empresa que fez uma solução para o setor público e, inclusive se eles toparem o projeto da ideia uma das ideias dessa solução é ser gratuita para algumas cidades do Brasil. Eu vou lá entender como é que é para depois chegar na minha cidade aqui e “olha tem isso acontecendo vamos tentar participar”. Então nós também aproveitaremos a nossa viagem que é de cunho pessoal/particular custeado pela nossa empresa, mas também para fazer essa busca quem sabe de uma solução interessante e importante, porque nós vamos estar em vários estados americanos e olhando também o que eles podem oferecer para que a gente quem sabe possa replicar aqui na nossa cidade e no nosso estado. Era isso, senhora presidente, muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Convido agora o PDT para que faça uso da palavra; fará uso o vereador Amarante.

VER. GILBERTO AMARANTE: Boa noite imprensa, o Adamatti que está aqui, o Zé Theodoro que estava até agora há pouco, os funcionários dessa Casa. quero aproveitar para falar um pouquinho do PL nº 37 e nº 38 do qual sou o relator. Então como já citou aqui o vereador Roque, vereadora Clarice, acho que é oportunidade de nós discutirmos né, às vezes eu sei que estamos um pouco cansado os vereadores aqui querem ir para casa, mas eu entendo sempre que a plateia tá aqui para nos prestigiar, mas acima de tudo nós estamos aqui para defender o interesse daqueles que estão em casa e que votaram em nós e que é o nosso dever, o resto tanto que aqui nós temos que trabalhar/produzir e ser produtivo. E quanto mais informação informações nós levar para os contribuintes e de repente até buscar a mudar algumas opiniões do nosso Executivo, muito melhor para toda a população de Farroupilha que ganha muito com isso. Como nós o vereador Roque aqui já tinha citado um pouco sobre esses dois projetos, uma preocupação que eu tenho e aí eu acho que também seria de todos os farroupilhense, claro que quando nós não temos dinheiro em caixa fazer um financiamento é normal isso na nossa casa e em qualquer empresa pública ou então privada; agora quando nós temos dinheiro em caixa e um bom volume de dinheiro que segundo o que a gente viu na imprensa passa de 60 milhões, nós pegarmos e fazermos uma conta para depois então ser paga em 5 anos com juros variável; então isso sim é muito preocupante, porque tchê se nós temos dinheiro em caixa será que é normal fazer isso? Ou então fazer esse financiamento talvez daqui um ano quando se gastou um pouco do volume desse dinheiro aí sim se encaminha um financiamento, mas tudo bem. Como é desenvolvimento, como é desenvolvimento para o nosso interior, eu votarei sim favorável a esse projeto, porque não é justo o agricultor, de repente, sofrer pena com um projeto que já vinha sendo assim executado como já foi feito em muitos municípios aqui na nossa região que tem um projeto que dura aí 30/40 anos que já vem fazendo asfalto no interior; e nós de repente tiramos o pé do acelerador, vinha de uma forma nos últimos anos aí acelerado com esses projetos e a gente tira o pé do acelerador, porque se tirou, Marcelo. Eu sei que tu falou aí ainda estamos recente 1 ano e 9 meses no governo, mas um ano e nove meses passou rápido e daqui a pouco passou os quatro anos né e é o período que se tem para o governo fazer/executar planos de até mesmo da sua campanha, a mobilidade na nossa cidade e fazer o desenvolvimento como merecem todos os setores. Nós estávamos falando aqui antes do turismo, da saúde, estamos falando agora da pavimentação no interior e é muito importante nós até sabermos de como era feito antes. Eu não quero ser repetitivo, mas antes toda a parte de infraestrutura, detonagem, está aqui o secretário Roque que também compartilhou e executou muito essa parte aonde era feito pelo Executivo com acompanhamento do Executivo com a gestão do Executivo para que a obra acontecesse num tempo determinado conforme estava prometido. E nós temos experiência muito clara que quando você faz a licitação como um todo nessas obras a exemplo da obra ali do São Miguel, 2º distrito da Linha Palmeira, que já era para estar pronto um ano atrás e ainda não está pronta acontece esses entrave. Porque aí a empresa quer reequilíbrio, a empresa pede ajuste financeiro, porque lá apareceu uma rocha porque lá apareceu uma curva que não estava conforme no plano da licitação que estava lá para ser feito e uma série de fatores; aí fica aquela discussão entre Executivo, a queda de braço e que é normal. Quando e como era executado antes era só colocar a brita graduada que era uma espessura já determinada e depois então colocar espalhar o CAP ali, a cobertura asfáltica. Então não tinha o que reclamar porque era uma largura e era um comprimento e era aquilo, mas também tem essa questão da condição dos moradores e por isso que eu falo nesse assunto, porque nós estamos aí para votar que até aqui o vereador Roque também nós protocolamos junto a questão da licitação dos projeto. Veja bem, antes também nós fazia os projeto, hoje não estamos fazendo projeto e nem a contrapartida lá da infraestrutura da estrada que seria a base, detonagem e tudo mais; não estamos fazendo absolutamente nada pelo poder público. Absolutamente estamos financiado 100%. E a brita graduada que seria essa contrapartida do agricultor que hoje está caro sim, talvez está caro, vereador Roque, porque nós temos com o britador quebrado e nesse 1 ano e 9 meses funcionou dois ou três meses, não sei quanto funcionou, e aí nós temos que comprar brita e inflacionamos esse preço também. Então são essas coisas que leva sim a nós vereadores pedir, queria ter o apoio de todos, para que o Executivo pagasse 50% da brita graduada, porque aqui nós citamos fizemos um pedido para colocar o valor da licitação dos projetos que ali dá em torno de 710 mil reais; mas a brita graduada que não chega a dois km ali na Linha Muller e que segundo o pessoal lá que se for assim eu não sei como eles vão fazer. Daqui a pouco até estão pensando ou não vou citar, mas não sei o que eles tão pensando tá porque lá vai custar próxima de 500 mil reais que o Executivo passou que custaria lá no dia da reunião 300 mil reais. Então veja como esses cálculos está totalmente equivocado. Então nós temos que ajustar essas coisas até porque depois na medida que o agricultor faz as suas contas e isso ele falou aqui ao vivo e tá gravado nessa Casa, quando ele faz as suas contas, vê que está totalmente equivocados aí vem a surpresa. e tem uma situação também que de certa forma dificulta a arrecadação desses valores, porque são finais de trecho de asfalto então foi feito lá um longo percurso já de asfalto e nesses finais de trecho e aí os moradores de certa forma por o preço estar muito mais elevado do que era antes estão achando muito caro essa contribuição e como não é obrigado a contribuir daqui a pouco só fica para aquelas pessoas lá que hoje estão sem a pavimentação em frente das suas casas a pagar. Então peço aqui o apoio de todos os vereadores junto, que sei que aqui já foi feito um requerimento, para que o nosso Executivo reveja disso e pegue um pouquinho daquele valor que tá lá, do superávit, enfim, do que tem lá em caixa invista um pouco nessa contrapartida nessas obras que será feito no interior que eu acho que é muito, muito, aceita por todos. É um assunto que está sendo discutido não estamos aqui fazendo uma oposição para querer destruir o governo. Não, eu acho que é a oposição, o debate, a conversa, a questão dos vereadores aqui tem que trazer as informações, porque se não a nós estamos aqui trazendo sugestão e não é crítica, são sugestões; e claro que às vezes é entendido de forma diferente pelos colegas, mas não, são sugestões. Até já disse outra vez nunca foi vereador de situação, mas com certeza a minha opinião sempre será a minha opinião. Muito obrigado, senhores.

PRES. ELEONORA BROILO: Convido o partido do Movimento Democrático Brasileiro – MDB para que faça uso da palavra. E nesse momento eu convido o vereador Calebe para que faça uso do meu lugar. Como não? Como não? Está super sintonizado… voltando a terra né. Muito obrigado, Vereador Calebe.

2º VICE-PRES. CALEBE COELHO: Muito bem, vamos ouvir então a vereadora Eleonora agora né enquanto eu assumo o cargo de presidente da mesa momentaneamente. Por favor, doutora.

VER. ELEONORA BROILO: Muito obrigado, presidente Calebe. Cumprimento a todos os vereadores de modo muito especial a vereadora Clarice Baú. Não sobe. Eu quero cumprimentar a todos que se encontram aqui até o momento e dizer que hoje foi um dia bem satisfatório, porque nós contávamos com muitas pessoas aqui neste plenário e gostaria muito que todos os dias fossem assim. Bem, antes de iniciar eu quero dizer uma frase do vereador Arielson que eu sempre gosto muito de dizer também: “eu não me envergonho de mudar de opinião, porque eu não me envergonho de pensar”. Então que isso sirva para todas as pessoas. Bem, alguns assuntos me trazem aqui. O primeiro deles é uma devolução para vocês de um assunto muito importante que foi tratado aqui que foi a taxação tributária nos vinhos e suco de uva quando nós tivemos uma reunião do parlamento regional aqui em Farroupilha, que eu considerei que teve um resultado final muito bom. Mas até então nós não tínhamos um retorno de nada e agora nós temos. Veja só, até agora poucas pautas das reuniões do parlamento foram atendidas, mas a reunião que foi realizada na Câmara de Vereadores de Farroupilha sobre substituição tributária, sobre a taxação de imposto sobre vinhos e sucos de uva que dessa reunião conseguiu-se exclusão da substituição tributária – ST, da operação do suco de uva pelo governo do estado em atendimento a uma das demandas do parlamento regional em razão de uma auditoria pública, de audiência pública, desculpe, que aconteceu dia 9 de agosto na CAPPC; o quê que é isso? Comissão De Acompanhamento de Política Pública de Cotas. E também juntamente com a CAM – Comissão de Assuntos Municipais. Grande vitória do parlamento com a exclusão então do suco de uva na taxação, porque agora ele faz parte dos alimentos não tachados; muito bem. Vou falar um pouquinho sobre o assunto que o vereador pastor Davi trouxe que é a residência médica. O senhor falou em residência, imagino que seja residência médica né. Eu acredito que essa residência em saúde da família, como falou o nosso vereador pastor Davi, especializando médicos com formação de generalizada, general né generalizada, e veja que general não sou eu tá é as especializações tá, com formação geral em todas as áreas básicas de saúde isso resolve muito mais de 80% dos problemas da saúde básica, básica. Eu não estou errada né, pastor Davi, isso resolve muito tanto para criança/mulheres/homens/jovens né. Isso resolve mais de 80% o problema. Esses centros trazem uma grande tranquilidade para as comunidades. Claro que nós gostaríamos que esses centros esses programas atingissem mais comunidades, mas vamos lutar para isso, pastor Davi, vamos lutar para isso. Eu gostaria também de falar sobre o trabalho da frente parlamentar pela saúde da mulher presidida pela vereadora doutora Clarice e também pelo pastor Davi, fiel escudeiro da vereadora Clarice. No dia 30 de setembro teremos uma mostra fotográfica na Casa da Cultura às 19h onde fotos de várias mulheres conhecidas serão divulgadas; essas mulheres então se dispuseram a emprestar a sua figura para essa mostra fotográfica em benefício a liga de combate ao câncer de mama. Parabéns comissão e parabéns doutora Clarice e pastor Davi. Muito importante esse trabalho que os senhores estão realizando, parabéns. Por último eu quero falar um pouquinho do Hospital São Carlos. Só me deixa procurar aqui o artigo. Saiu no Pioneiro: UTI do Hospital São Carlos recebe selo de UTI eficiente que foi emitido pelo Sistema EPIMED em parceria com a Associação Brasileira de Medicina Intensiva – AMIB e foi entregue aos profissionais da UTI do hospital farroupilhense São Carlos no 11º Congresso Gaúcho de Terapia Intensiva realizado entre 25 e 27 de agosto em Bento Gonçalves. Duas mil, isso é importante, senhores, duas mil UTIs privadas e públicas foram  avaliadas e apenas 129 dessas 2.000 foram reconhecidas com o selo que atesta a contribuição de forma diferenciada para garantir a sustentabilidade e qualidade do cuidado aos pacientes de alta gravidade e complexidade. O selo de UTI eficiente tem validade de um ano e contribui para a projeção positiva do nome do Hospital São Carlos em âmbito nacional. Parabéns a todos os profissionais, sejam médicos, administração, a área da enfermagem; a todos profissionais parabéns por esse certificado que não é fácil de se conquistar. Eu gostaria de dizer que há 5 anos atrás, como diretora técnica desse hospital, eu já vinha procurando deixar aquela que tínhamos na época, agora temos duas, mas nós tínhamos uma UTI e eu gostaria de dizer que nós já estávamos preparando embora dentro do nosso cobertor que era muito curto na época, para não dizer que não existia, era um cobertor curto. Nós estávamos preparando a UTI para o que hoje está acontecendo. Nós aproveitamos uma grave infecção que aconteceu no hospital na UTI daquela época para fechar por uma semana a UTI para desinfecção geral né e para que nós pudéssemos começar essa preparação, porque nós não tínhamos instalações para que pudesse ser feita diálise; agora a partir daquele momento nós tivemos; leitos com camas preparadas para pacientes obesos. Tudo isso nós conseguimos naquele tempo. Nós queríamos passar de UTI 1 para UTI 2. Pastor Davi sabe melhor do que eu o que isso significa. São melhorias, são aumentos das diárias que vêm do SUS para nosso hospital. Então para mim é uma satisfação muito grande estar hoje falando sobre o selo. E eu gostaria de agradecer a todos que continuaram esse trabalho que foi iniciado muito modestamente naquela época para se tornar hoje a UTI que é. Muito obrigado, senhores.

2º VICE-PRES. CALEBE COELHO: Obrigado, doutora. A senhora pode então reassumir o seu posto, por favor.

PRES. ELEONORA BROILO: Continuando, eu passo agora ao PP para que use a tribuna; fará uso da tribuna a vereadora Clarice.

VER. CLARICE BAÚ: Obrigado, presidente. Boa noite a todos. Vou falar minha pauta é menos tensionada do que foi até agora né, todo mundo já falou de saúde, de obras, da Pedro Grendene, então a gente também tem que atender alguns pedidos de nossos contribuintes quando nos pedem: “fala disso, fala daquilo”. Então vou hoje fazer eu quero falar hoje a pedido da senhora Elda Carolina Sandoval, ela foi esposa do 2º sargento Wilson Sandoval, em memória. Ela me pediu para que nós conversássemos sobre os 66 anos da chegada dos bombeiros aqui em Farroupilha. Chegou então em 24 de setembro 1956, foi instalado aqui através de um convenio do Estado e município. Assim veio para o município um carro Auto Bomba, três cabos e oito soldados. Assim se início então o corpo de bombeiros aqui em Farroupilha, há 66 anos atrás, tendo como comandante na época o 2º sargento Wilson Sandoval. E assim foram exercendo suas funções em salvamentos, resgates, ações educacionais de prevenção, auxiliando em acidentes de trânsito, preservação de edificações, de pessoas, áreas condenadas, sinistros climáticos, combate a incêndio e em outras ações imprescindíveis ao bem-estar de todos e do nosso patrimônio muitas vezes. Os bombeiros salvam vidas de pessoas em terra, em água, nas alturas e prestam primeiros socorros se necessário. Os nossos bombeiros não escolhem a quem ajudar, simplesmente ajudam. Isso porque, os bombeiros, são constantemente exigidos e muito, não somente na sua vida profissional, mas também na sua vida pessoal devido à carga emocional diária desses nossos heróis. A profissão tem diversos aspectos delicados, onde as pessoas estão em situações de risco, desesperadas e sem saber como se salvar. Parabenizo então a cada bombeiro, a cada um desses heróis. Obrigado por ser valente e estar sempre a serviços da comunidade. Os bombeiros são heróis que exercem sua profissão com responsabilidade e com excelência, salvando muitas vezes nossa maior riqueza, nossa vida, que esta só podemos perder uma vez. Então em nome do 1º comandante do corpo de bombeiros o 2º sargento Wilson Sandoval, em memória, e o nosso atual comandante Tenente Rodrigo Moraes estender meu respeito e orgulho a toda a equipe de bombeiros que passaram e aqueles que estão atualmente a serviço de nosso município. Que deus abençoe e ilumine todos os dias os nossos bombeiros. Obrigado. Também trago aqui sobre a vacinação da poliomielite. Estamos com problemas em todo o Estado que não estão conseguindo atingir a meta de 95% de vacinados. Importante dizer que são só gotinhas. É só a mãe ter responsabilidade e levar seu filho tomar umas gotinhas e isso não está acontecendo. A vacinação tem erradicado a poliomielite, mas essa situação pode mudar então nós temos que fazer um esforço e levar os filhos para tomar a vacina da poliomielite. Nós temos que atingir 95%. Aqui em Farroupilha a adesão está em 62,6%, mas falta também contabilizar nessa porcentagem o sábado do trabalhador então a gente já aumentou mais essa porcentagem, mas mesmo assim nós temos que atingir 95%. É impossível que não se faça isso para preservar a saúde dos filhos. A paralisia infantil está erradicada, mas isso pode mudar. Então acho que nós temos que realmente intensificar a campanha e as mães, por favor, levem seus filhos tomar a vacina. Vacina é segura. Porque talvez em função dessa disseminação da vacina… Ela é segura prova disso que a poliomielite está erradicada. Nós não podemos voltar, nós temos que andar para a frente. O pastor Davi pediu aparte doutora Eleonora.

PRES. ELEONORA BROILO: O pastor Davi pediu aparte eu sei, quero saber se eu posso pedir aparte. Posso? Então primeiro o pastor tá. Aparte ao pastor Davi.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Muito obrigado senhora presidente. Vereadora Clarice, quero parabenizar por essa pauta que é muito importante. Eu acho que o alerta que tu traz hoje para nossa população vem de encontro a essa erradicação que nós alcançamos, o Brasil em 94, a doutora Eleonora pode me corrigir se eu estiver errado, mas em 94 nós alcançamos esse número que erradicou e hoje a gente corre o risco né de que se retorne; nós não podemos nos permitir isso, não podemos retroceder, mas temos que avançar. Então é importante cada um de nós que temos essa representatividade com o povo e às vezes a falta de informação, a confusão de informação vem causando esse afastamento. Então é importante a gente saber que nos primeiros meses da criança a gente precisa trazer esse acompanhamento e depois as doses de reforço, doutora Eleonora que vai poder esclarecer também para nós; mas de 4 e 5 anos também a importância de nós reforçarmos isso e trazer aí a seguridade e saúde para as nossas crianças. Muito obrigado, senhora presidente.

VER. CLARICE BAÚ:  Obrigada. Um aparte então para a doutora Eleonora.

PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte para mim mesmo, muito obrigado. Bom, eu queria apenas contribuir com uma, depois nos meus 5 minutos eu posso falar, as pessoas não tem que ter medo da vacinação contra poliomielite elas têm que ter medo da poliomielite. Não da vacinação contra a pólio. Já me perguntaram, já me fizeram a seguinte pergunta: “ah, mas tem risco de contrair a poliomielite com…”, calma Adamatti, calma, “tem risco de contrair a poliomielite com a vacina”? Bem, é por isso que as crianças recebem 3 doses da VIP que é a vacina da poliomielite injetável, esta não oferece risco nenhum, porque é um vírus morto tá. Só terminando, o vírus que pode eventualmente é o vírus oral, mas as crianças já estão vacinadas contra a poliomielite com as vacinas que elas fazem na no postinho com 2, 4 e 6 meses então não há risco. Nas campanhas tem que ser feito, porque a função desta vacinação, me desculpe me prolongar um pouquinho, não é vacinar o Joãozinho e a Mariazinha ou o Pedrinho é vacinar a comunidade, porque as crianças estão expelindo a vacina nas fezes de maneira oral/fecal. Então essa é a função da vacina, meus Deus. Porque o Joãozinho está vacinado, mas o avô dele não tá, o pai não tá. Então, senhores, pelo amor de Deus, vacinem seus filhos.

VER. CLARICE BAÚ:  Obrigado pela contribuição. Para encerrar então outro fato a se destacar é a excelente campanha do Inter no brasileirão feminino; que as mulheres coloradas desempenharam uma excelente demonstração de empoderamento. Importante citar aqui o depoimento do treinador Mano Menezes, ele diz: “gurias, vocês foram gigantes. O Futebol nos ensina muitas coisas, mas principalmente que o resultado não pode definir o trabalho de uma temporada inteira. Vocês fizeram história no brasileirão feminino indo a uma final pela primeira vez, vocês lotaram o estádio com cerca de 40.000 pessoas, e principalmente vocês fizeram o nosso torcedor vibrar, levar famílias para verem vocês jogar, cantar, e sonhar junto com vocês”.  Elas levaram o vice campeonato. Trouxe este fato para demonstrar mais uma vez que as mulheres estão sim conquistando seus espaços.  Quando que em tempos anteriores poderíamos imaginar que as mulheres estariam disputando um campeonato que até então era exclusivos para homens e tendo resultados que nos orgulham. Então parabéns a essas guerreiras que nos representam no esporte brasileiro.  Bem como nossas meninas aqui do SER Brasil de Farroupilha também e tantas outras heroínas que lutam por mais espaços e reconhecimento. Obrigado, presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: PL. Abre mão. Então agora encerramos o espaço do grande expediente. E passamos ao espaço destinado ao pequeno expediente.

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está à disposição dos senhores vereadores.  Com a palavra o vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Bom, eu vou, 5 minutos, por gentileza, que é o tempo. Na verdade eu quero cumprimentar todos aqui que estão presentes nesse momento. Eu quero falar então sobre o assunto da pauta da semana que a gente está retomando e é de suma importância. Eu acho que o vereador Tiago Ilha, que nos antecedeu, fez uma bela fala com várias indagações que são condizentes com o momento. Porque eu tenho conversado com muitas pessoas e a expressão ‘feijão com arroz’ eu tenho utilizado muito e ouvido muito. Muitas vezes a população não quer coisas homéricas, coisas gigantescas, coisas que venham a ser uma Babilônia, uma grande obra que venha dizer: “não, a obra está posta ali” e assim por diante vai. Então nós temos muitas perguntas né afinal quanto vai custar tudo isso? Quanto que vai fazer? Quanto tempo vai demorar? Afinal… Agora restabeleço meu tempo que está difícil. O que acaba acontecendo? É mais fica complicado, tô no meu espaço, o mínimo né me desculpa tá uma bagunça me desculpa, mas tá cada pior as sessões da Câmara, não tem controle de tempo, não tem, bah, assim oh, tá várzea uma várzea. Me desculpa falar, mas assim antes também tinha o pessoal de Cadaval e era 30 minutos o tempo regimental e deu 50. Gente, nós precisamos trabalhar. A Casa de leis tem que cumprir a lei.  Qual que é a lei que regra aqui que rege a Câmara de Vereadores? O Regimento; se nós não conseguimos cumprir o regimento quem vai cumprir. É só ladeira abaixo. Tá difícil a coisa. Olha, nós estamos cada dia que passa eu tenho percebido que está retrocedendo as coisas aqui nessa Casa. Então está na hora de olhar e seguir, se é 30 minutos é 30 minutos. Se não está satisfeito tem que fazer um projeto de resolução 5 vereadores apresentar seguir os trâmites e mudar. E tem que fazer jus, não dá desse jeito. Seriedade. Depois reclamam, porque o pessoal não frequenta a Câmara. Se os vereadores não cumprem o que é para cumprir com as suas próprias leis que são feitas por eles mesmos quem vai cumprir? Não dá. Voltando aqui, não menos importante, o quê que acaba acontecendo afinal há uma obsessão pela Pedro Grendene, vereador Tiago Ilha. Uma obsessão. Por que que se tanto quer fazer aquilo lá? Afinal vai desafogar, vai melhorar o fluxo, vai melhorar? O quê que vai melhorar? Não sei. Porque tu alarga e o quê que vai acontecer depois? Vai afunilar, vai pegar um trecho aqui da Júlio de Castilhos. Nós temos que tentar achar alternativas, vias, coisas pontuais, ponderáveis, exequíveis, não uma obra para se vangloriar. Não importa quem for o prefeito precisam coisas pontuais. Nós estivemos alguns dias atrás eu e mais um colega visitando/conversando com os lojistas do centro de compras; faz mais de um ano e meio que não conseguiram trocar as lâmpadas ao redor. Será que a prioridade é o quê? Inventar moda. Gente, vamos fazer o feijão com arroz e bem feito, vamos fazer o básico, vamos cuidar da cidade e da manutenção. Eu concordo sustento e defendo a cidade tem que ser um referencial turístico, mas nós temos que tapar os buracos, temos que cortar o mato; vai ali na Praça Júlio de Castilhos, ali a Praça do trator, vai ver o mato que está ao redor. Não dá para fazer as coisas assim, nós não podemos pensar uma coisa grande. Daí depois eu escuto “não, mas nós temos que discutir coisas grandes”. Mas, gente, tem que fazer o básico antes. não precisa escorregar na casca de banana e recolher a casca de banana, tem que recolher ela antes. A Pedro Grendene me traz muitas dúvidas, preocupações, será que vai durar três meses de fato aquela obra? Eu acho que não vai durar, vai demorar muito mais. Será que se tem toda uma análise topográfica, uma análise do solo, algo que não vai trancar? Será que não tem um rochedo ali no caminho? Não sei. Mas, afinal, vamos fazer algo simples. E nesse período vai ter como parar carros lá, vai ter passeio público? Tem muitas dúvidas. Naquela última reunião que nós participamos, que por sinal foi muito fraca, aquilo literalmente foi posto lá no PowerPoint era o que? uma ampliação do Google Maps com os riscos no Paint. Dá para fazer aquilo é muito simples. Então para concluir, já que me cortar umas três ou quatro vezes no meu tempo, precisamos que na quinta-feira venha alguém com capacidade e discernimento para discutir e apresentar os pontos, senão não vem, se é para vir um  engenheiro que nem veio da CORSAN para encher linguiça. Obrigado era isso.

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra continua à disposição. Bom… Tiago Ilha, por favor.

VER. TIAGO ILHA: Calma, gurizada, que tá cedo ainda. Nós estamos a seis dias de exercermos o nosso direito né de cidadão, até estava esperando que se essa pauta viesse, mas quero aqui trazer um direito que foi tão difícil de ser conquistado nesse país né. Então, às vezes, a gente não se dá conta e tenta e é importante a gente olhar para a história para tentar entender onde nós estamos. Nós vivemos num país que nem sempre foi assim né, nem sempre a gente teve aqui a opinião de colocar a nossa opinião né da forma mais democrática possível. E esse direito foi nos dado e daqui a 6 dias a gente vai exercer e a gente vai escolher os nossos deputados federais/estaduais, Senador, Governador e Presidente da República né. Vocês imaginam que talvez seja uma das eleições mais difíceis no ponto de vista ideológico, talvez seja uma das eleições que mais tem dividido a opinião das pessoas, e pela primeira vez em toda história desde que eu fiz meu primeiro voto, eu me sinto um tanto distante da campanha diário eleitoral por compromissos oriundos somados ao nosso mandato e principalmente a nossa empresa e conseguir olhar vendo de fora sentado na do lado de fora da do dia a dia da política. E pude perceber algo que nem quando fui candidato nas duas vezes que fui aqui na cidade, consegui entender olhando a campanha de fora; como a gente não se dá conta quando a gente tá fazendo campanha como a gente faz a campanha sem olhar o que tá acontecendo na nossa volta, sem olhar se quando a gente tá fazendo campanha lá na rua a gente tá sendo invasivo à vida das pessoas que estão trabalhando, que se a gente tá atingindo, no ponto de vista visual, a nossa cidade. Nós mesmos não se damos conta disso. Quando muitas vezes a gente de certa forma aborda uma pessoa na rua e porque a pessoa não quis muitas vezes a gente insiste, insiste e obviamente pela busca do voto; quem já não fez isso e, às vezes, a gente não entende que hoje foi falado aqui que as pessoas estão precisando de tão pouco para viver que a gente não se dá conta o quanto importante é isso. Quanto é importante uma parada de ônibus para quem levanta 5 horas da manhã e passa frio e fica molhado para ir trabalhar. Quanto é  importante ter uma vaga na creche para uma mãe que não consegue trabalhar, porque não tem onde colocar, quanto é importante para arrumar um emprego para quem não consegue trabalhar e não tem acesso, ou não tem nenhum tipo de acesso a estudo e conhecimento para arrumar um bom emprego né, quanto importante é uma família que tem um senhor idoso e que não tem um programa de cuidar da melhor idade, não tem um asilo municipal ou da pessoa doente que tá lá na fila esperando que um dia o telefone dela toque e digam “agora é tua vez” não vai acabar os teus últimos dias aí nessa cama da sua casa. E, às vezes, quando ou o agricultor que só quer que a produção deles seja escoada, que ele tenha condições que tenha acesso à água, que ele tenha a poder ter uma moradia, que ele tenha acesso a poder fazer o que ele faz trabalhando 18/20 horas por dia. E nós que estamos no outro lado do balcão precisamos entender essas reais necessidades. Eu digo quem não escolhe acaba sendo escolhido, e se você não escolher neste domingo os seus representantes alguém vai escolher por você, porque sempre vai ter o vereador sempre vai ter o prefeito, sempre vai ter os secretários, sempre vai ter todos os cargos ocupados. Alguém vai ocupar a partir de domingo e vai tomar posse logo ali adiante. Então se alguém vai ocupar faça parte dessa escolha porque senão você vai ser escolhido por quem chegou lá para te representar. Obrigado, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Continuamos com o espaço de vereadores. Com espaço agora o vereador Marcelo Broilo no seu espaço de vereador.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado, senhora presidente. Queria pontuar algumas coisas na sessão de hoje. Até peço desculpas, me ausentei duas vezes, porque eu estava justamente tentando entender e vou continuar, mas naquilo que o vereador Roque trouxe daquele aquela pessoa que fez um procedimento na cidade de Feliz e por alguma situação ele voltou de ônibus. Falei com o secretário Clarimundo; vejam bem, é bom pontuar e ver sempre os dois lados né. Saiu uma um veículo, na ambulância do Pró-saúde não só com ele, mais três pessoas, dois ficariam em Feliz por causa da questão logística e prioridade desse procedimento, não era muito não era tipo assim de alto risco, mas tinha um mais que ia para o Banco de Olhos em Porto Alegre; esse carro seguiu. É uma coisa simples, claro, a gente fica solidário e fica triste, porém na informação aquele paciente de Porto Alegre demorou a mais, porque era mais delicado, o caso dele era mais delicado. Então não tem como vim né. Então só que uma das pessoas ficou pronta em primeiro lugar em Feliz e o outro colega ainda não, olha que situação, mas não ligaram para pessoa que, enfim, o motorista, o responsável. Então foi justamente uma troca infeliz de informações e essa pessoa não teve um contato lá. Então eu quero avançar, vereador Roque, tu me passa mais subsídios para ver com quem ele falou para a gente corrigir também se for o caso e para melhor, mas a situação fora assim; ele realmente permitia a vinda dele, mas não foi com o carro do Pró. Então a gente avança, mas a priori é bom trazer os fatos né.

PRES. ELEONORA BROILO: O senhor cede um aparte. Aparte ao vereador Roque.

VER. MARCELO BROILO: Está bem. E o secretário também gostaria de saber um pouquinho mais o que houve né para a gente melhorar.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Na verdade, vereador Marcelo, eu não canso de dizer que você é esforçado e realmente da importância àquilo que a gente levanta aqui tanto que saiu para ver, mas se o secretário Clarimundo tivesse atendido a mulher quando ela foi lá posterior à que foi reclamar ele saberia do assunto. Ela procurou a secretaria da saúde não atenderam ela. A história é mais ou menos assim: marcaram para ela fazer a cirurgia disseram que iam ligar e não ligaram, aí essa mulher mais esclarecida ligou para a Secretaria de Saúde e disseram que não era com ela e aí disseram que era com o Pró; aí o Pró ficou de ligar e não ligou. Daí ligaram para o Pró e o Pró ficou de buscar a pessoa e não foi, daí levaram a pessoa até o Pró e do Pró daí levaram para Feliz e depois deixaram a pessoa lá. Não importa, a pessoa fez cirurgia de cataratas, como disse o vereador Davi, não estava enxergando. Não tem explicação isso, tinha que ter resolvido. Se não deu tempo tinha que ter ligado para a prefeitura volta um carro para pegar a pessoa. Não é por que é uma pessoa é o que aconteceu.

VER. MARCELO BROILO: É justamente para saber que teria voltado esse carro se fosse pegava mais que lá estava demorando. Então gostaria depois, vereador Roque, o nome tá  que eu quero avançar nesse assunto. Bom, já acabou o tempo?

PRES. ELEONORA BROILO:  Não, pode continuar tem mais 01min50s.

VER. MARCELO BROILO: Tá bem. Vereador Tiago, acredito sim que foi um zum-zum e a gente vê infelizmente palavras ao vento e eu observei também isso. Mas eu referencio que o prefeito Fabiano e o vice Jonas também colocaram em relação ao local e não tem previsão, o ano que vem está ali. O que se buscou e está sendo feito é a cancha de rodeio lá no distrito São Luís que é mais uma alternativa. Então tranquilizar os corações eu tô bem convicto quanto ao Jonas e o prefeito que ambos referenciaram inclusive na grande mídia sobre o local. Então o zum-zum existiu, concordo contigo, mas totalmente tranquilo tá. Acho oportuno duas obras importantes saindo ali também. São vários assuntos; quase me perco aqui. Vereador Juliano, sim depois vou ocupar, se tu me permitir, eu mesmo referenciei e nunca falei aqui que três meses de obra para a Pedro Grendene, nem o Jaspion faria isso tá, vamos falar a verdade; eu falei 10 meses o tempo ajudando, eu acho que é um ano, eu, não entendo muito, mas é de 10 meses a 1 ano tá. Então eu quero dizer que o representante da prefeitura que você comentou para quinta-feira ele vem, com certeza, está com conhecimento e vai ser importante tá o secretário de gestão. Quanto ao prazo eu falei, o que me preocupa, vereador Roque, esse pedido de informação ele sobe amanhã para o Executivo, que é o nº 110, por mais esforço que vou fazer, com certeza, a gente sabe que é um pedido de informação pode levar até 30 dias, não deixaríamos um caso assim eu tenho medo de a velocidade das informações não consiga trazer…

PRES. ELEONORA BROILO:  Seu espaço de líder

VER. MARCELO BROILO: Obrigado. Trazer a contento, mas tenha certeza que o esforço será feito no pedido de informação nº 110, mas a data tanto é que foi lido hoje e amanhã chega para o Executivo e quinta-feira temos só dois dias, é complicado, e um pedido de informação bastante extenso. Mas vamos lá vamos buscar, só quero fazer referência às datas tá, vereador Roque. E falando justamente da questão, senhores, da audiência pública; eu quero referenciar a gente buscar o que tá feito lá pela presidente também tá como protocolo dizendo o quê? Que a audiência pública se dará em cima do projeto nº 41 de lei e a gente vai no projeto nº 41 fala justamente da não incidência de contribuição de melhoria para intervenções e benfeitorias que o Executivo possa fazer ali. Então vamos seguir a legalidade, não se fala, não se discute projeto na quinta-feira, no meu entendimento, e vamos avançar no que está no protocolo vamos falar na audiência pública do projeto 41. O quê que é o nº 41? É referência a não incidência de contribuição de melhoria. Mas com certeza a pessoa que estará aqui do Executivo também está a par disso. Não é não deixar as pessoas falarem não é isso é só seguir o que está como pauta da audiência pública, projeto de lei 41. Vereador Amarante, com todo respeito, à vossa senhoria, sim, quando você fala vamos fazer um empréstimo no nº 37 e nº 38 houve parecer favorável da vossa comissão presidida pelo vereador Roque com algumas recomendações; perfeito. Porem assim, tu tem um secretário que vocês conhecem bem, o Plínio, que ele entendido no assunto, não só por ter vindo do setor bancário, vendo oportunidade também em termos de taxa/prazo/forma desses dois valores, independente, que bom que temos muito dinheiro em caixa, mas ele está para as obras que vão e estão chegando e vão vir e muitas, pastor Davi, este ano e o ano que vem. Então se, de novo, vocês não veem eu falar mal e não é isso tanto que eu referenciei no pessoal de Cadaval um projeto do governo anterior e que bom que demos continuidade. E aqui não é diferente, Amarante, vocês fizeram mais de um empréstimo e tinha os famosos superavit de R$ 24.000.000,00 que vocês falam sempre. E fizeram. E nós estamos pagando juro agora, nós comunidade, nós, dos empréstimos lá: R$ 9.000.000,00; se tu parar para pensar a metade do que nós podemos autorizar daqui uns dias é para pagar juros de empréstimo anterior. Então não é porque tem dinheiro em caixa que não vamos ver possibilidade de fazer mais ainda para a comunidade usando o recurso particular e de empréstimos se for o caso. Isso é uma prerrogativa e digo mais acho que vai ficar só nesses empréstimos e que bom certo. E se fosse mais um não vejo problema tá; com responsabilidade é claro e a gente vai avançando, vereador Sandro, nisso. Então eu me preocupo muito, a gente não pode ser e não leva não leve pejorativo essa palavra que eu também achava forte e que Deus falou também, então se Deus falou tá ok: hipocrisia né. O nosso discurso é um e fora na prática feito outro, então a gente não pode atuar dessa forma. E para finalizar então, senhores, no meu espaço quero dizer/agradecer, vereador Roque, por ter permitido participar da comissão de finanças, meio de intruso, mas também do que a doutora falou da questão que não é demérito recuar. E também agradecer a nossa presidente doutora Eleonora pela sensibilidade de saber disso e aceitar também um convite do vereador Roque e meu num assunto que avançamos durante o dia. E que bom né a gente com diálogo e a gente vai superando. Então, vereador Roque, agradeço também e não quis oportunar, quis ficar o mínimo tempo possível e obrigado pela palavra também na comissão de finanças. E, doutora Eleonora, parabéns sempre solicita foi ao encontro da comissão e esclareceu muito bem. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO:  Vereador Amarante.

VER. GILBERTO AMARANTE: Deixa eu só fazer um comentário, Marcelo, que claro, que quando nós falamos sim de financiamento talvez nenhum foi feito no governo anterior com tanto prazo para pagar e claro que eu tenho certeza absoluta que nem um financiamento foi feito quando se tinha tanto dinheiro em caixa até porque não se gastou até agora, não se fez nada. Então veja bem, de repente, foi investido sim na saúde e eu até votei aqui um milhão e pouco aí e tal e eu acho que é muito bom e precisa; e depois foi colocado mais dinheiro ainda muito bom. Agora em obras não foi feito absolutamente nada “ah, mas temos a pandemia”. muito bem. E quando nós falamos de dinheiro público eu sempre digo, isso não é hipocrisia, nós pagamos todo dia, todo mês, o ano inteiro impostos para ser devolvido em serviço. A melhor coisa ou o melhor projeto de um governo é juntar dinheiro porque o imposto lá cai todo dia, todo mês, o ano inteiro e se for numa indústria privada ou até mesmo na nossa casa, nós quebramos, porque se nós não produzir e nós não vender e depois não ir atrás para receber nós quebramos. No poder público é ao contrário se nós não fizer absolutamente nada nos economizamos. Então quando eu falo essas coisas e como se eu tivesse ou qualquer um de nós alugasse um imóvel para alguém, tá, para 4 anos essa pessoa usar esse imóvel e aí beleza ele começa a pagar no primeiro mês e nós vamos lá entregamos esse imóvel “tá bom, inquilino, tu vais ocupar no último ano”. que é o que nós estamos fazendo com os impostos nós temos que fazer obra desde o começo e não deixar para fazer só no final, porque daí esse dinheiro todo não foi esse dinheiro que o pagador de impostos do nosso município pagou ele não usufruiu os outros três anos ou os outros dois anos. Então isso é falta de muito planejamento. Como tu falaste, já passou um ano e meio ou 1 ano e 9 meses e daqui a pouco passa os quatro. Vamos deixar para fazer toda todo esse investimento no último ano. Isso se chama-se, daqui um pouco, projetar o próximo pleito eleitoral com o dinheiro que não é nosso, que é do contribuinte. Já amargamos aí com esse tal de fundão parlamentar que nós, eu sou totalmente contra e assim como todos, até porque isso não é um ‘aparelhismo’, não vamos discutir isso agora, mas é mais ou menos algo parecido. Nós não podemos achar que o dinheiro público é algo para nós fazer uso como nós. Não, acho que tem que ter um planejamento até porque a comunidade nos cobra, e quando a comunidade nos cobra e até acho que a vereadora Clarice citou antes quando a menina se manifestou que “ah, mas elas têm que cobrar também do poder público”. Muito bem, eles cobram das secretarias, eles cobram dos setores responsável, eles cobram dos vereadores e não são atendidos; sabe quando eles são atendidos? Infelizmente quando cobram na Spaço e que todo dia a gente tá ouvindo na Spaço cobrança. Então assim isso é uma situação que leva as pessoas a cansar e quando nós viemos aqui ah, mas então temos que cobrar dos órgãos competentes. Se nós, vereadores, que temos uma situação de pessoas que nos escutam e nos acompanham muito maior não somos atendidos também. E concordo contigo que não é demérito desta gestão de repente nas outras também tinha dificuldade, mas hoje o termômetro talvez lá era isso e hoje é isso. Então é só nos acompanhar, é só nós sair na rua, é só nós ouvir as pessoas, a cobrança tá sim muito intensa. E quando nós falamos aqui de da questão de levar para o governo são projeto, são conceitos que, de repente, eu penso de uma forma a gestão anterior trabalhou de uma forma e a gente tenta colocar como se fosse sugerir a nossa forma que de repente gastava menos, ou de repente era mais ágil, ou de repente fazia diferente do que está sendo feito hoje.  Então são formas e métodos de trabalho. Aí vocês vão dizer “ah, mas votaram nesse governo”. Mas tudo bem a quem a população se apega se não está sendo atendido?  aos vereadores, e esses fazem articulação aqui nessa Casa para que, de repente, o governo mude seu método de trabalho ou mundo até alguns projetos que venha a prestigiar ou a contemplar mais população do nosso município que todos contribuem de forma igualitária perante aí os impostos que tem que ser contribuído. Muito obrigado, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Antes de passar a palavra para o próximo vereador, eu tenho que colocar em votação a continuidade após às 22h que provavelmente vai acontecer isso. Todos vereadores estão de acordo? Todos. Então aprovado a continuidade da sessão após às 22 horas. Obrigado. Próximo vereador? Juliano no seu espaço de líder.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado, obrigado pelo espaço. Bom, eu quero voltar aqui na Pedro Grendene que acho que é assunto que nós vamos ter que debater e precisamos. Para colaborar ali com o que o vereador Roque falava sobre o pedido de informações, meu colega Vereador Marcelo Broilo; se o projeto está pronto tem que ter as informações, ou se faz a base do ‘achometro’. É contraditório né. Faz um pedido se tá pronto ou vai se apresentar o que? Não se sabe. Ah então é complexo. E quanto à audiência, nós vamos ter que discutir o projeto, porque se nós não vamos … Se nós vamos aprovar para não cobrar a incidência que seja tudo que for deteriorado, tudo que for recortado, que for quebrado, então nós temos que saber o projeto. Não tem como tu fazer um omelete sem tu quebrar os ovos. E quando a gente fala no projeto da Pedro Grendene nós precisamos saber o projeto. E sim, pode ser tu que não tenha dito 3 meses, mas nós ouvimos e aí a gente sabe que é um projeto que se é o que se disse não vai só três meses vai ser 6, vai 9, vai 12, enfim, não sei. Se demoraram 4 meses para consertar um quebra-mola, então imagina quanto tempo que vai para fazer a Pedro Grendene. Nós temos que ser realista né. Então é importante sim e tem que bater. Nós temos que compreender a função do vereador/do parlamentar e do parlamento. Ora nós vamos querer debater, mas o que eu acho que não pode nós não podemos debater. Então nós vamos fechar aqui devolve, entrega o aluguel, aliás, por sinal um aluguel altíssimo demais, absurdo. Então nós temos que ter consciência de tudo que estamos fazendo aqui, nós representamos um grupo e nós tem de fortalecer o debate, seja se for da situação ou da oposição. A Câmara de Vereadores é um instrumento legal de representação do povo, tem que se pensar na população não no governo, não num partido. Se não nós temos que todo mundo ir para casa deitar no seu travesseiro ou ir para o cantinho e fazer o pensamento. Nós estamos fazendo o que aqui? Estamos brincando? Não. A democracia exige tempo e exige conversa. Se não para quê que serve. Então quinta-feira é o momento sim de participar as pessoas, depois que botou a máquina que abriu não tem como discutir. Muitas pessoas dizem “não, porque não concordo com aquela lei”. Lei tu não discute, tu cumpre. Tem que discutir enquanto ela é projeto. Ou a não ser que tu crie uma outra lei para alterar, para modificar. Então nós temos que pensar dessa forma, tem que usar os espaços democráticos para fazer democracia para fazer jus. Então nós precisamos saber afinal quais serão os reflexos disso. Eu tenho sugestões, eu posso cobrar, eu posso ser crítico, mas eu tenho sugestões. Um dia conversei com o Colloda lá na prefeitura e ele me pediu: “o quê que tu acha”?  Eu faria o feijão com arroz, eu asfaltaria, mexeria toda a questão da tubulação que existe o marco legal do saneamento básico e vai ter que se mexer, faria ali, enfeitaria a entrada, tomaria conta daqueles canteiros, pegava as ruas paralelas pavimentaria/melhoraria e fazia o quê? Rotas. Definia. Eu penso assim. Mas não é porque eu penso isso e é a minha sugestão aqui meus apontamentos que eu estou correto. Mas quando nós estamos num grande debate onde que as pessoas apresentam alguma ideia, alguma alternativa, mas que tem que conseguir sustentar né. Para fechar minha manifestação nessa noite que bom que vivemos num regime democrático. Por mais que às vezes temos problemas, mas ele é o ideal e o melhor que nós temos. E quando a gente fala no voto, foi conquistado a duras penas. É só olhar para a história, a gente vai ver que todo esse grupo que tá podendo votar é uma conquista da população, uma conquista cidadã muito lá da Constituição de 88. Mas a gente olha para trás onde que só a elite podia votar, onde que só os alfabetizados podiam votar e que eram uma minoria, onde que a população mais pobre, mais vulnerável não tinha voz e não tinha vez; e só os homens. Lá em 34 que se começou a discutir e pouco tempo depois teve um golpe e cerceou o voto e assim sucessivamente. Então domingo é dia de celebrar a democracia. Boa noite.

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Vereador Calebe, o senhor pode assumir novamente. Vou usar os 5 minutinhos para falar um pouquinho da vacinação.

2º VICE-PRES. CALEBE COELHO: Vamos ouvir a vereadora Eleonora então.

VER. ELEONORA BROILO: O protocolo eu já fiz antes então agora eu vou falar direto. A pergunta que eu acho que nós temos que fazer é: por que que as pessoas não estão levando seus filhos para vacinar né, pastor Davi? Essa é a pergunta que nós temos que fazer. Por que que as pessoas não estão levando suas crianças para serem vacinadas? Quanto era a porcentagem de sucesso na vacinação das campanhas há uns anos atrás? Nós atingimos 95%? Acho que sim. Quanto à erradicação, quanto à erradicação o Brasil tem uma posição muito privilegiada, mas não é o que acontece alguns outros países a começar pela Bolívia que é nossa vizinha bem pertinho aqui, não está erradicado. Então e mais uma coisa eu acho que as mães/os pais/as famílias não tem a noção do que é poliomielite; a maioria dessa geração que está tendo filho não sabe o que é poliomielite, eles não viveram essa realidade, eles não sabem o que é, não tem noção do que acontece, não tem noção do que acontece. Para eles falarem em poliomielite “ah é uma virose como qualquer outra”; muitos vão dizer isso. Então acho que cabe a nós começarmos a fazer filmezinhos e mostrar para a população o que é a poliomielite, como age a poliomielite, como fica uma criança que teve poliomielite e como ela fica quando ela é adulta. Eu acho que falta isso, porque não é possível que uma família em sã consciência deixe de vacinar sua criança sabendo do futuro de uma doença como a poliomielite; o que acontece. Eu não acredito numa coisa dessas, não posso acreditar nisso. Veja que essa não é uma situação exclusiva do Brasil, na maior parte dos países de primeiro mundo não existe mais vacinação contra a poliomielite, não existe; eu tenho crianças que vêm de outros países, que vem para cá, fazem né algum intercâmbio ou alguma coisa e eles não têm na carteirinha vacinação contra a poliomielite. Mas porque está erradicada e não tem países próximos, no entanto, quando essas crianças vem para cá é exigida que se faça vacinação, é exigida e eles fazem. Os Estados Unidos, em alguns estados dos Estados Unidos, algumas cidades, não queriam vacinar para o sarampo, não queriam, simplesmente não se vacina mais contra o sarampo; o que aconteceu? O sarampo voltou e voltou muito pior do que antes; houve mortes, houve questões drásticas e voltaram a vacinar. Então se vocês vão para o ‘professor Google/doutor Google’ vocês vão ver o seguinte, olha o que fala sobre vacina: porque tem mercúrio, porque tem isso e porque tem aquilo e não sei o que. E muitas pessoas desavisadas acreditam, porque elas são invadidas por essas mensagens, essas baboseiras que tem no Google que tem sei lá, elas são invadidas, as mentes são invadidas. E essas pessoas acabam se comportando como robô. Não vacine seu filho, porque tem mercúrio, tem metal na vacina; deixa ter poliomielite, deixa ter sarampo; até a varicela, até a varicela uma doença tão simples pode matar. Eu tenho um filho de uma amiga médica, pneumologista, tinha 10 anos e morreu com varicela. Então assim, só para dizer que se existe vacina faça é uma medida salvadora. Muito obrigado.

2º VICE-PRES. CALEBE COELHO: Obrigado, doutora. E lhe devolvo o seu posto então.

PRES. ELEONORA BROILO: Muito bem, continuando. Continuando. Felipe, o senhor está com a palavra, vereador.

VER. FELIPE MAIOLI: Boa noite a todos. Eu até não ia falar, mas já que passamos do horário vamos dar continuidade né, tá bom e eu preciso falar algumas coisas para aprender também e de repente tomar umas pauladinhas aí fazem parte do aprendizado. Acho que preciso falar também do que a gente anda fazendo por aí né que dá a impressão de quando a gente não fala nada é porque a gente não faz nada né. A gente faz bastante coisa por aí e sem querer aparecer tanto, muitas coisas estão sendo conquistadas e muitas coisas a gente está vendo que falta ser feito sim pelo executivo municipal; a gente não vai vir aqui tampar o sol com a peneira dizendo que está tudo lindo e maravilhoso, mas também não vamos chegar aqui e só atirar pedrada para tudo quanto é lado que também que eu acho que não é por aí o caminho. Dizem que não está sendo feito nada, eu estou fiscalizando algumas coisas, indo atrás de algumas obras que estão sendo feitas, um exemplo é no Primeiro de Maio a reconstrução da do posto de saúde, que vai ser feito creche junto e estava abandonado; então algumas coisas estão sendo feito sim. Está se participando de alguns debates, está ouvindo a comunidade, algumas demandas, estamos conseguindo resolver algumas coisas, algumas nem tanto. Mas, enfim, pelo que estou observando que falam da oposição e da situação; ser oposição é uma maravilha né; ser oposição é a coisa mais fácil do planeta Terra, tu pega três quatro itens dê-lhe pau e tá tudo maravilhoso, tá tudo bem tá tudo lindo, maravilhoso e vamos torcer para que o mal aconteça o mais rápido possível, que os quatro anos passem rápido e que o próximo governo se eleja. E aí começa tudo de novo e assim é a brincadeira é essa. Então acho que estamos fazendo um trabalho interessante, eu diria, temos que aprender muito, acho que ouvi algumas pessoas falando que não se sabe o que vai acontecer, não se sabe o que vai acontecer se fizer isso, não se sabe o que vai acontecer se fizer aquilo, não se sabe o que vai acontecer se nós não ouvirmos as pessoas se nós fizemos a tal coisa ou se o governo deixa de fazer aquilo fizer aquele outro. Bom, domingo tem eleição se ganhar ‘A’ não sei o que vai acontecer, se ganhar ‘B’ não sei o que vai acontecer; uns cometeram erro no passado e estão aí liderando, outros cometeram erro no presente então participando da briga, quer dizer, mas ninguém tem coragem de talvez falar sobre uma terceira via. Então é sempre os mesmos e já eras né. Então acho que é muito fácil tu fala sobre o que é a imprensa está somente falando. Em cima disso, não perdendo o foco, eu acho que para ser um prefeito tu tem que arriscar também, o governo passado arriscou, não se deu bem, tomou o impeachment né por alguns erros que cometeu; o governo de agora provavelmente arrisque algumas obras, como é que ouvi falar aqui ‘algumas obras faraônicas’ né não está fazendo o feijão com arroz. Erros está acontecendo sim, está tendo erros, alguns erros sim que a gente observa por aí sem dúvida nenhuma, mas existe erros no nosso negócio, na nossa família a gente comete erros, sem dúvida nenhuma, mas quem sabe ele arrisca e vai dar certo, quem sabe? Quem sabe as pessoas estão defendendo alguns políticos que são políticos ruins quem sabe voltem a fazer um bom governo agora que no passado já foi comprovado que foram governos catastróficos, mas estão defendendo os governos. A gente é só olhar as redes sociais aqui. Eu julgo as pessoas que defendem pessoas que fizeram péssimos governos? Não. Então quem sabe a gente pode também dar uma acalmada nos ânimos que para ser prefeito não é fácil, haja vista o que aconteceu no passado. Pode ser que o prefeito agora cometa erros e posso acontecer a mesma coisa que o governo passado aconteceu, no governo passado, concordam comigo, colegas. Então temos que às vezes arriscar, para ser líder para ser alguém na vida tem que arriscar em alguns momentos e arcar com as consequências. Então acho que é bom ir com calma aí com algumas coisas que talvez o jogo é assim arrisca as vezes dá certo as vezes dá errado, faz parte a gente viu isso no passado. E vamos esperar para ver talvez dê certo agora. Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está à disposição. Mais algum vereador gostaria… Pastor Davi.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Mais uma vez boa noite a todos né já passamos às 22h.  Bom, a gente tá numa reta final aqui de eleições e é importante a gente analisar bem todos os candidatos e poder domingo tomar uma decisão que a gente não tem toda a certeza se acerta ou se vai errar, mas precisamos nos aproximar daquilo que os candidatos tem como princípios de vida e não de fala e poder tomar uma decisão mais próxima possível daquilo que a gente acredita. E quando a gente fala de um governo situação e oposição a gente vê que no governo passado, eu fiz parte, tive a honra de trabalhar pela população no governo passado, e hoje tem uma proximidade do governo, dos colegas que são situação a gente tem procurado construir junto dos colegas que também aqui são oposição, a gente tem procurado construir junto. Agora o quê que a gente vê é que em algum quem está trabalhando vai acertar ou vai errar isso é fato. Isso é fato. Só erra quem está tentando acertar. Então a gente vê no governo passado eu tive uma experiência quando eu ouvi do ex-prefeito Claiton que ele queria trazer para cá trazer o Hospital do Amor. Foi a São Paulo, fez aquela compra de terrenos, aquela coisa toda, foi ‘impitimado’, né, e aí eu estive numa quinta-feira que tomar uma decisão enquanto estava secretário de saúde; tinha uma menina que estava com câncer, a senhora deve ter conhecimento, na boca, nós tentamos fazer raspagem e tanto, lutamos no Hospital São Carlos e ela foi para Caxias com câncer né. A senhora lembra desse caso. Aí numa sexta-feira, sempre acontece as coisas, principalmente numa sexta-feira à tarde, principalmente na saúde, nós tivemos que tomar uma decisão e buscar no Estado uma correria tão grande e a deputada Fran Somensi se envolveu, nós lutamos e aí conseguimos um transporte pelo Estado para levar ela para São Paulo, essa menina está lá ainda fazendo tratamento; e ela foi para onde? Para o Hospital do Amor. Onde tinha um tratamento específico para ela. Mas aí não entenderam né, a obra faraônica do prefeito Claiton. Então não se trouxe para cá o Hospital o Amor. E agora a gente vem falar de uma Pedro Grendene que o que mais nós estamos falando aqui é achismo, porque ninguém tem a consciência daquilo que é o projeto, porque não se teve conhecimento do projeto. Eu um dia com dúvida do projeto, eu liguei para a secretária do planejamento e fui até lá e eu disse né “você pode me mostrar o projeto”? E mostrou parte do projeto da Praça, dos 23 estacionamentos ou 27 não me lembro agora, que vai ter ali, das situações benéficas que vão se ter na Pedro Grendene e é claro que a gente não vai conseguir agradar a todas as pessoas. Mas eu penso, Marcelo, e com todo respeito eu cito teu nome aqui, porque tu és uma pessoa de construções que a informação precisa realmente vir de encontro para que a gente não viva de achismo ou de qualquer outra coisa. Precisamos ter informação, porque daí a gente evita qualquer desgaste, a gente evita qualquer da situação de intempérie que é o que nós não queremos aqui. Nós queremos construir todos juntos, nós queremos uma entrada pujante, nós queremos uma Pedro Grendene que venha nos dar orgulho, nós queremos uma Farroupilha que seja radiante, um interior que seja fantástico, que as estradas estejam bem, que a saúde esteja completamente atendendo às necessidades. E eu vou dizer uma boa notícia, nós não vamos resolver todas as coisas da cidade, nós vamos ter outros governos que virão, nós vamos ter outros vereadores que estarão aqui e nós vamos ter discussões né para conduzir. Mas o que nós nesse momento no presente precisamos nos unir para ter bons resultados e não viver do excesso do passado e nem aflorar o excesso do futuro, precisamos viver o presente e tomar decisões assertivas sendo daquilo que a gente tem por entendimento. Muito obrigado, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Calebe pediu a palavra.

VER. CALEBE COELHO: Eu gostaria de falar sobre a Semana Farroupilha e sobre essa polêmica com relação à troca/não troca né. Nós vamos ter um local apropriado para rodeio muito bom pelo que eu tô sabendo, foi um projeto, foi uma emenda do deputado Carlos Gomes né, vereador Tiago; o senhor, aliás, tem um dedo nisso né, tem um caminho que passa pelas suas mãos né. E agora tá todo mundo dizendo “tem que trocar, não tem que trocar”. Como começou isso? Para ver como as coisas elas começam e tomam um rumo que ninguém parece que pensa sabe. Uma rádio da cidade fez uma enquete: deve mudar ou não deve mudar. Só isso, ninguém falou nada. A gente faz reunião com o prefeito toda segunda-feira nunca foi comentado sobre isso; agora não, agora tem pessoas xingando o prefeito. Olha aqui, no mesmo site da rádio, “com certeza vai beneficiar meia dúzia de mandachuva”; “demorou muito para se organizar”; “as administrações anteriores que fizeram num lugar bem localizado e agora já vão gastar”, não vou nem dizer o nome da pessoa que está falando aqui tá; outra, “o prefeito tá querendo acabar com Farroupilha só pode”; a outra está dizendo assim “eu também acho esse prefeito está ficando doidão”; “mas que prefeito”. Que prefeito, gente, não falou nada. Tem que ir o Jonas na rádio dizer “não falamos sobre o assunto”. Tem que o prefeito dizer não falamos sobre o assunto, sabe. As pessoas continuam falando sobre essa ‘fake news’ e dizer vai mudar/não vai mudar, sabe. Eu me lembro, teve uma situação eu trabalhava em Caxias e alguém comentou alguma coisa assim de como as pessoas elas são curiosas e eu estava fazendo curso de teatro e a pessoa me disse assim “vai naquela esquina mais movimentada de Caxias, tu fica lá na esquina, olha para cima do prédio mais alto que tu puder e tu diz assim: vai pular, ai meu Deus, aí e agora”. Ia encher de gente todo mundo dizendo: “onde”, “já pulou”, “vai pular”. E aí daqui a pouco tinha as pessoas, não podiam passar de carro, porque todo mundo olhando parando para ver e não tinha nada. Só alguém lançou uma ideia ali. Então assim a gente precisa ser um pouco mais inteligente para entender se as coisas são ou não são e não vim fazer bobagem aqui como a gente tá lendo esse monte de coisa aqui. Sobre a Semana Farroupilha eu gostei, eu achei muito legal, particularmente já que ninguém falou isso eu mudaria algumas coisas, por exemplo: tem que ter uma arquibancada ali, tem que ter um lugar para as pessoas pode assistir, minha esposa ela um pouco mais baixinho que eu não conseguia ver, então eu saí fui para um outro lugar até conseguir chegar ali na frente para poder enxergar né. Estava lá o Diogo que é um aluno da AMAFA, um aluno querido que gosto muito dele, não tinha condição dele assistir, porque ele é cadeirante sabe. então assim vou falar com os organizadores com relação a isso, sugerir esse tipo de coisa. Aí uma ideia criativa entende; não ficar escutando aí “aí porque tem que mudar não tem”. Ninguém falou nada disso. Se alguém falar daí, aliás, pode-se conversar melhor sobre isso também né, porque a gente tem que ouvir as pessoas que estão incomodadas com relação a isso né. Depois eu vou usar o espaço de líder e eu vou passar… um aparte?

PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Felipe.

VER. CALEBE COELHO: Vou passar o aparte para ele agora então.

VER. FELIPE MAIOLI: É bem rapidinho esse aparte que eu quero parabenizar as palavras do pastor Davi que gostei muito da sua fala, mas para não aqui dentro alguém depois questionar que o Felipe também está fazendo politicagem de só falar do impeachment do Claiton. Uma pessoa muito próxima a mim, um ex-prefeito, também por erros que cometeu, tomou 8 anos de improbidade administrativa. Então eu quero deixar bem claro que não se está aqui falando as coisas simplesmente por falar, para defender alguém ou criticar alguém. Os prefeitos arriscam, às vezes eles erram, são punidos; então vamos com calma e vamos tentar fazer com que Farroupilha cresça. E tiver que arriscar, vamos deixar arriscar e depois as consequências virão. Vamos tentar o melhor. Obrigado, Calebe.

PRES. ELEONORA BROILO: O senhor continua com a palavra.

VER. CALEBE COELHO: Então é importante que a gente pense né, porque as pessoas vão muito na onda sabe, uma coisa que assim alguém disse que não sei o quê aí já coloca ali de forma pública para todo mundo ouvir e aí bota mais lenha na fogueira. Então eu acho que assim se a gente quer mudar as coisas não adianta botar gasolina no fogo, a gente precisa sentar e conversar com quem decide para ver se, né. Então nós precisamos saber do povo tradicionalista o quê que eles tão achando né, o que eles estão achando inclusive da administração da DM9, da organização da DM9 né; conversei com dois ou três pessoas lá e tem uma opinião formada sobre isso. Temos que saber isso né. Tínhamos aquela polêmica no início lá sobre o valor que a ser cobrado e de onde ia ser comprado os produtos e tal. Então eu acho que tem coisas que são reais né. Eu li um livro uma vez que dizia assim: como evitar preocupações e começar a viver. Aquele livro me ensinou a focar no que interessava, só que aqui a gente fala muita abobrinha.

PRES. ELEONORA BROILO: O senhor vai usar seu espaço de líder?

VER. CALEBE COELHO: Vou.

PRES. ELEONORA BROILO: Espaço de líder.

VER. CALEBE COELHO: Aqui a gente fala muita abobrinha, às vezes, muita coisa que não leva nada né e não só aqui, aqui também nesse nessa página aqui também né. Então a gente precisa conseguir olhar o que realmente importa, se realmente for importante a mudança, vai aparecer os grupos que se mobilizam para que essa mudança aconteça; se não for, vai aparecer os grupos que acham importante que a coisa fique como está né. Sobre a festa em si eu achei muito legal, achei que parece que as pessoas estão voltando a gostar da tradição né. Antes nós tínhamos dois CTGs muito fortes na cidade e eu vi CTGs lá fazendo um trabalho maravilhoso que já não é mais aquele foco aqueles pilares né que acontecia antes. A qualidade do nosso pessoal tá muito bom em todos os aspectos, muita criança né, muito pai querendo levar criança de volta para o CTG, porque se não fizer isso vai deixar nas escolas que lá tem os coleguinhas e lá tem o ‘funk’ e não sei o quê sabe. A gente precisa fazer com que o tradicionalismo volte com toda a força né, então oferecendo eventos de qualidade. Vou propor também que nossa cidade tenha um evento anual de música, não vou sonhar tão alto quanto uma ‘Califórnia’ né, mas seria já pensou que legal se todo ano a gente pudesse ter um evento de música gaúcha ou, enfim, um evento que tivesse todos os tipos de música: ganhou o melhor gospel, ganhou o melhor tradicionalista, ganhou melhor rock. Seria uma coisa maravilhosa para incentivar o pessoal da música né. A gente tem que agilizar isso, agitar um pouco isso que tá um pouco parado né. Mas voltando então a questão eu só acho que a gente tem que parar de cair algumas pegadinhas né que é tipo aquela da esquina lá no prédio mais alto de Caxias que as pessoas param e não sabem porque estão parando estão olhando para cima sabe e aí esquece ou então para tirar o foco né; ah vai mudar/não vai mudar para daqui a pouco tirar o foco de algum lugar. Vamos encarar mais diretamente os problemas da nossa cidade sem usar esse tipo de coisa aqui. Porque senão qualquer coisa que se fala, pau no prefeito, pau no prefeito sabe. Daqui a pouco lá caiu uma barreira lá no Recife ‘pau no Feltrin’. Então não é assim nem tudo é culpa dele né já não chega as coisas que a gente mesmo faz que tem, agora as coisas que nos imputam né ou que daqui a pouco fica ali discutindo sobre uma situação que não leva a nada sabe, então a gente precisa; nesse mundo que mais tá pegando é as tal das ‘fake news’, porque tu não pode acessar uma rede social tu vê lá tu vê sobre inclusive agora fala-se muito então da eleição presidencial que nós vamos ter nos próximos 30 dias e um pouco mais, cara se tu for ver atrás do que que está em cada vídeozinho é uma mentira atrás da outra. Só que a gente não se dá ao trabalho de ver se aquilo é verdade ou não é. Ah, mas falou lá. Quem compartilhou foi minha tia; tu confia nela? Sim, mas a tia compartilhou de não sei quem lá. Então a gente precisa saber mais as coisas né não dá para sair por aí atirando e perguntando depois. Isso para todo mundo tá, não tô falando para defender Bolsonaro, para defender Lula, para defender Ciro né, só que assim é maçante né gente. A gente assistir o programa eleitoral pelo amor de Deus né, eu vi que tinha um cara lá um cara grandão ele concorda deputado e aí uma hora ele para mostrar que ele tem um baita bíceps ele ‘vote certo’ e mostrava o bíceps ali. Grande coisa. Vou mostrar minha barriga quero ver quem ganha né. Então assim sabe tem uns negócio ‘vote certo’; outra coisa que é ridícula ‘conto com teu voto’. Não conta, não conta, tu não pode contar com o meu voto não sabe eu nem te conheço. Outra coisa ‘vem comigo’; tu vai aonde tu tá eleito? Eu gosto de assistir, porque tem umas coisas engraçadas assim né. Vote em mim que a mãe tá ‘on’. Ah, que legal o que quer dizer se a mãe tá ‘on’. Não entendi. Sempre cada eleição elas são miraculosas. Vote em mim para acabar com a desigualdade social; não vai acabar, gente, não vai acabar. A gente sabe que não é assim, tu não vai chegar lá e fazer assim e acabar com tudo isso. Então tem umas coisas que aí é difícil também né em 30 segundos ou 15 segundos tu saber o quê que uma pessoa tem para dizer sabe. Então a gente precisa ser um pouco mais seletivo assim, a não ser que tu já saiba em quem votar e assista que nem eu lá o horário eleitoral para dar umas risadas assim né, porque tem umas coisas que dá vontade de fazer uma coletânea ali né e mandar para algum programa humorístico né. Mas essa é minha colocação então. Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Marcelo, vereador Marcelo, com seu espaço de líder de governo.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado, doutora, achei que não tivesse mais espaço e tem um.

PRES. ELEONORA BROILO: Tem um ainda.

VER. MARCELO BROILO: Que bom, que bom né. Eu não ia falar, mas vou falar da Pedro Grendene. Assim, primeiro, vereador Calebe, a internet ela é boa para muitas coisas, mas é o mundo sem lei; o pessoal se esconde atrás dos comentários nas redes sociais e geralmente é os mesmos tá, mas não vamos questionar, não vamos julgar, cada um tem seu direito, mas eu vejo infelizmente pessoas malévolas – expressão bonita, mas é terrível, do mau, quanto pior melhor e não é por aí que se constrói. A gente está construindo aqui e essa Câmara como o Felipe falou, projeto que vão dar certo e aquele dinheiro em caixa, Amarante, é para vim muita obra e não vai ser 2024 é este ano e o ano que vem tenha certeza disso. Então quero dizer o seguinte: Pedro Grendene nós tivemos participação importante nós recebemos o pessoal naquela sala, o Executivo recebeu por mais uma vez, a secretária Cris que vocês referenciam muito o trabalho dela e ela é competente certo, a menos que ela estivesse muito assoberbada ela não atende os colegas, mas ela procura fazer isso. Pessoal eu sou testemunha de algo, numa terça-feira que a gente recebeu o pessoal em número de 6 ou 7, eu mesmo sai daqui e fiz uma ligação para a Cris e ela na frente do computador eu não sei quantas vagas, mas foram 14 ou 15 que ela mudou e eu fiquei mais de 40 minutos. Ela abriu mais vagas de estacionamento. Veja bem, pessoal, isso é de 1972 entendeu, é uma prerrogativa do Executivo. A lambida, desculpa, que falam é dois milhões o custo. Mas para que pessoal? Fizemos uma estruturada de seis e não dez, e não dez, de 6 milhões se for o caso. Mas pensar Farroupilha daqui 40/50 anos não é difícil pensar; nós vamos evoluir, os carros vão aumentar, a cidade vai crescer. Vamos fazer isso com propriedade, mas com união, não é palavras ao vento, não é quanto pior melhor, não é por aí o caminho. Olha só, olha o custo, vamos pensar o seguinte vai ser retirado o calçamento para quê? Para colocar em estradas de terra pessoal nos bairros entendeu. Certo. É estruturada, ela é cara? Sim, mas é para o bem. Veja bem, o prefeito Fabiano recuou e não é demérito, falamos muito disso, na parte do meio do canteiro central que ia ter embelezamento e retirou mudou o projeto uma vez; eu mudei uma, vocês me ajudaram o Felipe recebeu pessoas mudamos mais uma vez. Esse projeto foi mudado várias vezes, por quê? Porque se escuta a população e estamos transparentes, mas vai ser feito. Vai ser feito a Pedro Grendene. Vamos para a audiência pública, vamos com certeza ouvi-los de novo, mas, pessoal, vamos pensar um pouco mais adiante. E o pessoal ali eu digo não dou meio ano, depois da obra, a felicidade vocês vão ver Farroupilha. E os lindeiros daqueles terrenos, vereadora Clarice, vai valorizar, vai valorizar para todo mundo. Mas foi cedido, foi conversado, foi dialogado, certo. E ainda tem mais a audiência pública que eu refiro de novo projeto nº 41, vamos trazer pessoas sim qualificadas estamos aqui presente também vamos estar, mas eu acho pessoal poxa vida fora ouvido as pessoas mais uma vez, mais de uma vez e foi mudado entendeu. O pedido de informação vai sair, eu gostaria que até quinta se não for está bem explicado pelo vereador Roque quando for na aprovação. Então vejo assim, senhores, vamos pensar um pouquinho lá adiante todos vão ser contemplados; veja bem aquilo é uma área ninguém está pegando área de ninguém, vai ficar bonito, vai ficar estruturado vai ser é um legado que nós vereadores também vamos ajudar a fazer. É simples assim. Eu não consigo entender por que sabe vamos de novo ouvir sim, mas eu acho que tem que pensar um pouquinho em Farroupilha, pensar um pouquinho ali adiante, pensar em 40/50 anos. Não vamos estar aqui, acredito que não, sim, ouvimos no passado também o projeto e a doutora né falando do 2040, passado, eu busco como aquela questão vamos pensar aqui, mas foi bem referenciado por você tá legal. Então eu acho que vamos construir juntos, pessoal. É uma obra brilhante é uma obra que vai beneficiar todos inclusive o pessoal ali os comerciantes e somos solidários vai ser muito importante para eles tenho certeza absoluta disso.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Toffanin

VER. ALDIR TOFFANIN: Senhora presidente, senhores vereadores, demais que nos acompanham até o adiantado das horas. Vou usar uma frase que o nosso amigo Beto Maioli falava: eu não ia falar, mas vou falar agora. Pelo jeito não adianta nos discutir a Pedro Grendene se já está decidido né, vereador Marcelo; pelo que o vereador falou já tá decidido vai sair assim e acabou e pronto. eu acho que esse projeto não foi bem mostrado então para os comerciantes para os proprietários lá, porque tá todo mundo contra tchê. Eu estive visitando essa Pedro Grendene e só se vê uma choradeira, alguma coisa tá errada. Eu não tive a oportunidade de ver esse projeto aí por isso eu não posso dizer. Pelo que se ouve falar seria um excelente projeto se fosse feito há 20 anos atrás que não tinha essa estrutura que hoje tem na Pedro Grendene, que tem que mexer tudo, mas como eu digo eu não vi esse projeto. Mas eu queria só dizer uma coisa esse negócio de situação e oposição. Acho que foi na primeira sessão – até poucas sessões eu tive oportunidade esse mês já que tivemos sessão solene, tivemos feriado né – dizer vereador de situação e oposição, olha, gente, se essa cidade vai mal quem vai mal somos nós não é o governo. Quando eu digo que até acharam a história dos 10 meses da minha lâmpada, quando eu digo os dois anos daquela lâmpada que está lá, vereador, até hoje de tarde me informaram que ainda não tinha sido arrumado, então olha, gente, isso aí que está sofrendo é o contribuinte, não é o prefeito, não é o vice, não é o secretário, ou seja, lá quem for.  Então, gente, nós temos que parar com essa história vereador de oposição/vereador de situação. Eu não tenho medo como bem falou a vereadora Eleonora não tenho vergonha de dizer que me arrependi, vereador Felipe, quando este vereador aqui votou também para caçar os direitos políticos da pessoa muito ligada ao senhor. Eu me arrependi, hoje não faria, mas eu queria dizer aqui ele teve aqui um problema dos direitos políticos assim como o prefeito Claiton teve a cassação; tenho muito orgulho de fazer parte de ter feito parte do governo Claiton, muito orgulho, e só erra quem faz, só erra quem faz. Então tá na hora, realmente são pouco tempo um ano e nove meses, praticamente 50% do governo, tá na hora de nós começar a mostrar os projetos né. Não temos querendo contratar uma empresa, vereador Roque, para fazer os projetos do asfalto do interior porque tem muitos projetos lá que vai sair, mas onde estão esses projetos? Que são esses projetos? Lhe cedo um aparte.

PRES. ELEONORA BROILO:  Aparte ao vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Na verdade, Toffanin, não te preocupa que tu não viu esse projeto ninguém viu. Isso é que nem cabeça de bacalhau tu sabe que existe, mas ninguém viu. Marcelo, ninguém viu o projeto, ninguém viu; ninguém viu o projeto da Pedro Grendene, ninguém viu. Alguém viu aí? Me diz, eu desafio, um vereador da situação que viu esse projeto. Não viu. Pastor Davi falou aqui, uma fala isenta, disse assim, fui lá falar com a secretária ela me mostrou um projeto de 25 estacionamento na pracinha, que vai tirar a pracinha para fazer estacionamento, mais uma vez o cidadão vai deixar espaço para o veículo quando na verdade deveria ser ao contrário. Então esse projeto ninguém viu, ninguém viu, e por isso que nós queremos ver esse projeto ou na audiência pública ou antes de votar esse projeto nº 41 que aí está. Obrigado, vereador Toffanin.

VER. ALDIR TOFFANIN: Obrigado, a sua parte só veio a contribuir, vereador. Então como eu falei naquela sessão, como também falei naquela sessão, eu não vim aqui para criticar porque criticar é muito fácil como bem falou o vereador Felipe; é achar dois ou três pontos e bater e têm diversos pontos, mas isso não me deixa feliz de jeito nenhum, de jeito nenhum. Porque olha, gente, nesses 30 dias que eu tô aqui na Câmara o meu celular não parou, é incrível a quantidade de gente reclamando; então é difícil defender o que quase não tem defesa né. Era isso, senhora presidente, muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra o vereador Ilha no seu espaço líder.

VER. TIAGO ILHA:  Senhora presidente, que debate especial hoje né, meu filho Gustavo escolheu o dia certo né, meu filho, aguenta firme aí. Debates importantes da nossa cidade é bem verdade que aqui eu não vi em nenhuma das falas hoje, nem outro dia só para a gente deixar esse negócio bem alinhado aqui, vereador Broilo, que alguém aqui é contra a reforma da Pedro Grendene; muito pelo contrário acho que vem trazer progresso para nossa cidade. O que a gente tá identificando é que a comunidade está pedindo primeiro para ver o projeto né, primeiro, né para a gente discutir o projeto e se a gente é representante das pessoas eu acho que a gente tem o direito de conhecer o projeto. Vamos ver se vai ser aqui na audiência pública. Aí o senhor disse: “ah, mudei tantas vezes o projeto. O senhor mudou o projeto a secretária mudou o projeto e os vereadores não discutiram o projeto, se fosse o caso né. Então e nem acho que deveria fazer, porque essa é uma esfera executiva. Porém, entretanto, se há um descontentamento por parte do cidadão a um mínimo a condição de nós vereadores de buscarmos as informações e dizer para o cidadão que tá reclamando lá. Porque vamos lá, nós estamos aqui discutindo por que ninguém está insatisfeito com o projeto? Muito pelo contrário nós só estamos aqui falando porque tem gente insatisfeita com o projeto, tá incomodado com isso. O Calebe falava aqui sobre o zum-zum-zum, se fosse a gente falar em zum-zum-zum, nós íamos falar de amante, nós íamos falar de festinha privê; nós não estamos falando de zum-zum-zum. Nós estamos falando aqui de interesse público, não estamos falando aqui em fofoca, falando em interesse público. Existe uma situação real, os comerciantes e moradores procuraram quase que todos os vereadores; inclusive um comerciante me mostrou o whatsapp que chamou todos os vereadores ou a maioria dos vereadores. Então se o comerciante/o empresário/o cidadão pede a nossa intervenção, o mínimo que a gente tem na prerrogativa é provocá-la, porque a gente foi votado para fazer isso se não a gente tinha ficado em casa. Então a gente está aqui cobrando para que esse projeto possa ser discutido, porque ele precisa ser discutido. Bom, se nessa discussão, Broilo, a gente entende o caminho do meio e todo mundo fica feliz nós todos vamos incentivar que obras como a Pedro Grendene aconteçam, agora ninguém tem o poder até tem o poder, mas não tenho direito da caneta de fazer como quer. A gente é uma sociedade vive uma democracia se existe 15 vereadores é porque a gente precisa levar a voz que vem das pessoas e por mais vencido que a gente possa ser, a gente nunca pode desistir de pelear pelo interesse que o cidadão nos provoca. Muitos de vocês aqui, vereadores de situação, colocaram muito não é descontentamento, mas é opiniões diferentes do próprio governo e isso eu acho que é digno, nós também quando estávamos de situação, vivemos situação e o vereador Felipe falou muito bem a gente vai ser sempre cobrado e a gente vai colher o que plantou; natural, nós vereadores e o Executivo da mesma forma. Agora pensa, esse assunto Pedro Grendene, qual vereador aqui, eu deixo o pensamento aqui, se pudesse o aparte eu daria, qual vereador aqui já não foi no mínimo chamado para uma conversa para discutir Pedro Grendene. Diz um vereador que não foi. É difícil, gente. Então não é um assunto que nós estamos aqui jogando para torcida, nós estamos aqui tentando entender para que a gente inclusive posso ajudar a defender. Mas como é que vai ajudar a defender se não conhece nem o projeto, e pela cara que eu vejo de vocês nem todos vocês conhecem. É meu veio, a coisa não é fácil. Mas o que é que eu vou dizer. Eu sei, eu já levei do mesmo jeito, do mesmo jeitinho, a história só se repete; a gente caía e ficava segurado no pincel. Por isso que reforço a fala que fiz a alguns dias atrás aqui que muitas vezes nós que somos o para-choque lá da rua somos quem leva bordoada lá na rua e ficamos muito aqui se digladiando para que alguém fique tomando mate e dando risada da gente. Então o que que nós vamos fazer aqui? Nós vamos defender o interesse público. Qual o interesse público? Vamos fazer a obra da Pedro Grendene sim. Tudo pode Broilo desde que, tudo pode desde que? Entendendo, estudando, discutindo, dialogando, achando o caminho do meio. Quem sabe a oportunidade de audiência pública sirva para isso. Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Bom, encerrado então o espaço do pequeno expediente. Passamos ao espaço de comunicação importante. Ah, tu vai usar o pequeno expediente; tu vai usar o líder. Vereador Maurício.

VER. MAURÍCIO BELLAVER: Boa noite, doutora presidente. A questão da lâmpada lá na Linha 80/Linha 47 foi resolvida, Toffanin, graças a Deus. Mas, mas hoje mesmo, mas hoje mesmo recebi um pedido ali do São José que tem uma lâmpada que faz 6 anos que tá queimada. 6 anos. Mas estou com outro medo, porque a minha assessora, Ana Carolina, aqui, que desista da contratação aí. Muito boa noite, doutora. Não, não cedo.

PRES. ELEONORA BROILO: Desculpe, mas não aguentei essa. Bom, encerrado o espaço do pequeno expediente, não vou dar a palavra para mais ninguém, chega, chegou. Agora espaço de comunicação importante.

 

ESPAÇO DE COMUNICAÇÃO IMPORTANTE

 

PRES. ELEONORA BROILO: Alguém vai usar esse espaço? Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Vou usar todos os espaços regimentais, afinal seguimos o regimento, seguimos a lei que organiza o fluxo da Casa. Bom, só para anunciar então aqui amanhã nós teremos mais uma reunião dando sequência no trabalho do código de posturas, vai ser às 16h, nós vamos continuar tratando a pauta da questão dos animais né. Então é bem importante discutimos numas duas ou três tardes a gente discutiu têm muitas coisas que são dúbias e o intuito da nossa comissão é o quê? Tentar deixar adequado para quando o fiscal, inclusive tem a participação de uma fiscal de carreira, para quando o fiscal for fazer o ato estar bem claro. Então comunico a todos os membros da comissão e todos que querem fazer presente, às 16h. Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Mais algum vereador gostaria de fazer o uso da palavra? Não né. Então… Pô, Marcelo, até tu, Brutus. Vereador Marcelo.

VER. MARCELO BROILO: Peço, senhora presidente, para retirar de pauta no projeto nº 47 do executivo municipal tá; então a gente já retira da Casa, da pauta e mais adiante regressamos num formato um pouquinho diferente haja vista o parecer jurídico da procuradora. E só para falar novamente da Pedro Grendene, mas é uma coisa, é, mas eu, pessoal, Ilha, me permita ali ao que você fez, referenciou, Toffanin também situação/oposição vamos construir juntos, mas eu não digo para quinta, talvez um pouco complicado não é o fórum adequado, mas vou falar sim como o Executivo para apresentação do projeto aos vereador tá; de repente, antes da votação, como vai ser o plano diretor que estamos alinhando junto a secretária. Então me comprometo com os demais pares então tá, Tiago, para justamente a gente ter o conhecimento. E só para aquela questão, eu não altera o projeto não tenho nem habilidade, o que eu referenciei talvez mal foi que eu fui um elo de ligação, porque eu verifiquei naquela sessão/reunião que era vagas de estacionamento, eu tirei aquela conclusão pego o telefone, Cris, é vaga de estacionamento ok. Não que eu mude ela sabe muito melhor e ela fez os ajustes; mas só para… E a seu pedido e dos colegas vamos tentar alinhar então a apresentação do projeto.

PRES. ELEONORA BROILO: Encerrado o espaço de comunicação importante. Agora o espaço do presidente.

ESPAÇO DO PRESIDENTE

 

PRES. ELEONORA BROILO: Só para dizer que amanhã depois da sessão haverá uma reunião com os vereadores da base, e uma vez por mês haverá reunião com todos os vereadores. Eu não vou marcar essa reunião essa reunião tem que ser marcada pelos vereadores que me comunicarão a data, por favor.

VER. ROQUE SEVERGNINI: (INAUDÍVEL)

PRES. ELEONORA BROILO:  Não né. Não, amanhã com os vereadores da base do governo e uma vez por mês com todos os vereadores e os vereadores devem marcar esta data e me comunicar; antes do dia 15 de outubro, porque eu viajo tá.

 

 

 

 

Eleonora Peters Broilo

Vereadora Presidente

 

 

 

 

Tadeu Salib dos Santos

Vereador 1º Secretário

 

 

OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.