Ata 4203 – 13/06/2022
SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: Sra. Eleonora Peters Broilo.
Às 18 horas a Senhora Presidente Vereadora Eleonora Peters Broilo assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes vereadores: Calebe Coelho, Clarice Baú, Cleonir Roque Severgnini, Davi André de Almeida, Eurides Sutilli, Felipe Maioli, Gilberto do Amarante, Juliano Luiz Baumgarten, Marcelo Cislaghi Broilo, Mauricio Bellaver, Sandro Trevisan, Tadeu Salib dos Santos, Thiago Pinto Brunet e Tiago Diord Ilha.
PRES. ELEONORA BROILO: Boa noite a todos. Declaro abertos os trabalhos da presente sessão ordinária. Dada à verificação do quórum, informo a presença de… Então informo a presença de 15 vereadores. Bem, então dando continuidade a nossa sessão ordinária de 13/06/2022 convido a todos para de pé fazermos um minuto de silêncio em virtude do passamento da senhora Nadir Arsego, mãe do ex-vereador Arielson Arsego, e do senhor Ricardo Ló. Antes, antes, antes de fazermos um minuto de silêncio, nós temos os ofícios de pesar para ler; se os senhores quiserem sentar um minutinho já vamos levantar para o minuto de silêncio. Nota de pesar à família da senhora Nadir Arsego: ‘cumprimentando-os cordialmente e, por oportuno, venho através deste, em nome do Poder Legislativo de Farroupilha, manifestar o mais profundo pesar pelo falecimento da senhora Nadir Arsego, mãe do ex-vereador Arielson Arsego. Que Deus conforte o coração de todos familiares e amigos nesse momento de dor e tristeza. Atenciosamente, Eleonora Broilo/Presidente da Câmara Municipal de Farroupilha’. Ofício nº 405/2022 – nota de pesar à família do senhor Ricardo Ló: ‘cumprimentando-os cordialmente e, por oportuno, venho através deste externar meus sentimentos, em nome de todos os vereadores e do poder legislativo de Farroupilha, pelo falecimento do senhor Ricardo Ló. A Câmara de Vereadores de Farroupilha se compadece na dor da família pela irreparável perda e presta condolências aos familiares e amigos enlutados. Atenciosamente, Eleonora Peters Broilo/Presidente da Câmara Municipal de Farroupilha. Tendo lido os dois ofícios de pesar, agora sim convido a todos para, de pé, fazermos um minuto de silêncio em virtude do passamento da senhora Nadir Arsego e do senhor Ricardo Ló. (UM MINUTO DE SILÊNCIO). Prestada merecida homenagem a ambos, coloco em aprovação as atas nº 4.193 de 09/05/2022 e nº 4.194 de 10/05/2022. Os vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os senhores vereadores. Convido neste momento para fazer parte da Mesa o senhor Ênio Ferreira, chefe da Defesa Civil, para explanar sobre o trabalho desenvolvido por este órgão. E passamos de imediato a palavra ao nosso convidado pelo tempo de até 30 minutos; o senhor pode falar aqui da Mesa ou da tribuna, como o senhor achar melhor.
COORDENADOR DA DEFESA CIVIL ÊNIO FERREIRA: Boa noite, senhores. Boa noite, presidente. Eu parabenizo a todos pela bela sessão que estão tendo começando com a homenagem aos falecidos. Bom, eu vou falar rapidamente sobre defesa civil como coordenador da defesa civil, temos aqui o Amarante que também já foi coordenador da defesa civil, então tentar fazer uma rápida explanação do quê que e é até porque a defesa civil é uma entidade um órgão muito recente que as pessoas não têm ainda a visão por mais que a gente comente e etc. Não tem a visão do quê que é. Como diz o próprio slogan se nós estivermos todos juntos fica mais fácil e nós estaremos mais protegidos. Eu vou rapidamente passar algumas coisas sem me alongar muito até porque o tempo é curto né. Existe uma base legal que a lei 12.608/2012 onde instituiu a política nacional de proteção e defesa civil, depois sistema nacional, o conselho nacional, autoriza a criação do sistema, e dá outras providências. A base legal também municipal criou a coordenadoria municipal de defesa civil que é de 2009 depois tem os dois decretos um institui o coordenador de defesa civil e depois de nº 520 que mantém o coordenador como Ênio Ferreira. A parte legal e burocrática foi organizada já na primeira gestão que se teve depois o próprio Amarante esteve participando uma parte onde nós inclusive recebemos um cartão aonde toda a verba que vem, se vier né, importante dizer: se vier, alguma verba federal ela vem via cartão né então não é na bolsa no bolso do coordenador ou do integrante da defesa civil, vem no cartão e aí é utilizado essa verba conforme está direcionado. Até vou abrir um parêntese, porque eu acredito que na semana passada teve uma audiência aqui sobre o decreto é muito difícil nós conseguirmos verba para recuperar algum dano que aconteça em qualquer município. Por que esse dano é mensurado e comparado proporcionalmente com o PIB da cidade, do município e é um valor muito alto, um percentual muito alto, então nós precisamos devastar Farroupilha para que venha uma verba para que a gente atinja os valores para que a gente consiga uma verba de recuperação. Então isso é muito brigado, é muito discutido, mas ainda é essa legislação. Então nós temos que fazer força para que isso mude para a gente possa ter alguma verba a ajudar a recuperação se não “bah tu tiveste dano? Quanto?” Ah, destelhou 10 casas. Muito bem, tu arca com o prejuízo, o município arca om o prejuízo, não vem verba federal. Porém é importante a gente saber e isso cabe a todo mundo quanto mais gente divulgar melhor que se nós tivermos alguma dificuldade preventivamente falando no município, nós através de projetos bem feitos e encaminhados a secretaria existe verba e existe bastante dinheiro para ajudar na prevenção. Vou citar sempre o exemplo: nós tivermos uma ponte no interior, essa ponte está ameaçando cair se nós tivermos um projeto de recuperação dessa ponte, esse dinheiro pode ser buscado via secretaria. Quando eu falo é defesa civil federal tá. Bom, é importante citar que o meu cargo aqui é um cargo voluntário eu não sou cargo de confiança, não sou funcionário, não tenho acesso a nenhum recurso, então a gente faz porque gosta de fazer e já tá alguns anos nisso e por menos que a gente faça digamos a gente gosta de fazer esse pouquinho. O Calebe gosta de fazer o que faz na sua atividade voluntária, por menos que se faça a gente tá fazendo com gosto né e é mais ou menos isso. Nós temos na prefeitura nessa administração nós contamos com duas pessoas que é o Cristian Tonin e o Fabiano Chaves que são os elos de ligação, quando se tem alguma necessidade na prefeitura se aciona essas duas pessoas e eles gestionam dentro do administração. É importante dizer que a defesa civil não pede, não arrecada, não solicita nada, nós não solicitamos nada, tudo que é feito é feito via administração; se solicitar algum equipamento é via administração com todos os problemas da administração que vocês conhecem. Um exemplo de participação é a foto lá em 2006 já se fez um curso com o pessoal da ONU, aquela menina é da ONU que veio nos dar um curso aqui sobre abrigos; aplicação dos abrigos em caso de alguma necessidade. Bom, assumimos então a tarefa de organizar e difundir a defesa civil em Farroupilha onde temos muitas mãos e, eu entendo como mãos descoordenadas. Uma das críticas que eu faço pelo amor de Deus não criticando as entidades ou, mas se nós tivermos uma centralização das ações nós podemos atingir mais, porque o que se sente é que muitos têm não tem o pudor de solicitar a vários e alguns têm vergonha de pedir a um. Então na falta na necessidade de alguma família, muitas famílias se sentem acanhadas e não pedem e as outras que tem um maior contato, maior penetração nas entidades, se valem dessa penetração e conseguem, de repente, 3, 4, 5 vezes mais aquilo que aquele não pede por vergonha. Então se nós tivermos um cadastro único, nós teremos condições de ajudar mais gente e nós fazermos mais coisas pelo munícipe. O quê que é defesa civil? Bem, com diz o organograma esse é a secretaria nacional, nós temos ali uma estrutura que é a nível nacional; nós temos as atribuições nacionais que também não nos interessa né, enfim, também. E aí eu estava comentando que Farroupilha sediou então um evento que instruiu coordenadores para tentar alcançar as metas que nós temos que, principalmente, atuar preventivamente. A respeito da audiência que houve também a semana passada, nós temos o sistema S2ID que tudo deve ser jogado nesse sistema para que nós tenhamos um histórico; se o histórico de Farroupilha é inundação, que nós temos esse histórico para podermos trabalhar na prevenção, se o nosso histórico é seca muito bem fazemos a mesma coisa, se o nosso histórico é desastres/acidentes nós temos que ter tudo isso colocado no sistema S2ID que quem trata é o Fabiano na prefeitura no país é a região norte incêndios região Nordeste cercas região centro-oeste e Farroupilha. As ocorrências no país é a região norte/incêndios, região nordeste/secas, região centro-oeste, enfim, e Farroupilha/secas e acidentes em rodovia; não só rodovias, mas acidentes dentro de Farroupilha. Eu vou abrir um parêntese pegando os dois casos de ontem o atropelamento do Ricardo Ló e do outro senhor que é o Bettu. Nós temos que fazer alguma coisa imediatamente no trânsito de Farroupilha. Eu já comentei com o Calebe e alguns outros aqui o estado com que nós vivemos, a forma que nós vivemos o trânsito em Farroupilha. É impossível nós não termos mais acidentes como nós tivemos o do Ló e o do Bettu em Farroupilha da forma como nosso condutor e o nosso pedestre utiliza as vias. Ou nós fazemos alguma coisa, ou nós sentamos e vemos esses números aumentarem vertiginosamente. Vocês sabem todos que eu tenho grande participação agora no SENATRAN e no CONTRAN, participo de muitos grupos ditos especialistas e eu tenho sido muito crítico. Na semana passada também tivemos uma reunião na CICS aonde a guarda municipal apresentou a sua atividade ou a sua inatividade tá e ao encerrar a apresentação da guarda municipal eu levantei e me dirigi ao pessoal da CICS, à comunidade, como estou fazendo aqui aos representantes da comunidade; nós devemos deixar de ser hipócritas nós criticamos a não ação da guarda municipal ou da brigada militar assim como também eu não gosto de ser multado, mas quando eles agem nós criticamos. Se não tivermos uma fiscalização forte da brigada militar, da guarda municipal, o nosso trânsito continuará sendo o que é hoje matando a cada dia um, dois e por aí afora. Por quê? Nós não usamos as crianças, nós não deixamos as crianças andar no carro sentado na cadeirinha, nós não usamos nem cinto; se vocês pararem em qualquer sinaleira é difícil o condutor que esteja usando cinto. Thiago, um acidente há mais de 30 km/h certamente nós teremos lesões de cervical. 30, que é que anda a 30 km/h aqui dentro de Farroupilha. Todos andam a mais de 30, a 50, 60, 70 e vamos levar isso adiante. Nós não paramos na placa de pare. Porque que dá os acidentes? Nós não paramos nem nas sinaleiras, na Marechal com a Treze, nós não paramos em sinaleira por quê? A impunidade. Nós acreditamos que não exista punição; não tem fiscalização de trânsito em Farroupilha. As motocicletas com ruído inclusive agora de tarde uma senhora foi me procurar dizendo “Ênio se tu puderes levanta e faz uma campanha sobre o trânsito de Farroupilha”. Mas não campanha minha gente é aplicação da legislação. Como eu disse eu não gosto de ser multado, mas se eu quero ser o cliente da indústria da multa eu vou fazer infração; se eu não quiser participar da indústria da multa eu não quero ser cliente, eu não vou cometer infração. É lógico. Porque que lá na Alemanha nos Estados Unidos nós temos medo de fazer uma infração? Porque lá tem punição. Então isso é um convite que eu estou fazendo conforme essa senhora me procurou agora de tarde a vocês para se engajarem nessa campanha digamos: vamos fiscalizar, vamos botar a guarda municipal, a brigada militar na rua, a polícia rodoviária estadual para que em Farroupilha nós não sejamos o exemplo de termos duas mortes por atropelamento em menos de 12 horas. Nós somos também mau exemplo a nível nacional de termos duas crianças atropeladas por veículo escolar. Nós éramos exemplo em Farroupilha por termos os veículos escolares inspecionadas, hoje nos somos exemplo por termos duas crianças atropeladas. Incrível. Vou voltar. O quê que é defesa civil? A defesa civil é ligada a casa militar, nos temos uma coordenação estadual 9 coordenações regionais e depois a coordenação municipal e aí entra a coordenadoria: é o prefeito municipal, o vice-prefeito e o coordenador municipal. Aí entra o quê que é a defesa civil. É uma coordenação que muitos não entendem. Essa coordenação vamos imaginar um guarda-chuva ou uma pirâmide aonde tem que existir uma coordenação central de todas as entidades que trabalharão em um determinado evento. Vamos citar uma calamidade qualquer como um vendaval que destruiu várias casas, destruiu um bairro inteiro. Nós temos que ter uma centralização, um órgão centralizador de todas as atividades. A gente tem que aprender com os outros né e ele se aprendeu então com os Estados Unidos, na Califórnia, em 1970 com a perda de 16 vidas e 700 casas. Por quê? Embora todas as agências instituições responderam aos incêndios tenham dado o melhor de si, ou seja, corpo de bombeiros, força nacional, exército, cruz vermelha, enfim, todos fazendo o melhor de si, eles não foram não estiveram integrados, porque não existia uma um órgão de integração e aí que entra a defesa civil. Que muitos por ego ou vaidade não querem aceitar “não, eu sou o comandante geral do da minha secretária ninguém mete mão”. Então esse ego que tem que terminar tá. E tem mais, quando se vê que o sistema de comando de incidentes que é o SCI passa a ser trabalhado em cima de um plano de contingências, a qualquer pessoa que esteja ali com plano de contingências passa ser um comandante de todas as entidades que estão ali; porque ali tem o telefone das pessoas em caso de fazer o que? É simples, isso não é pessoal, é um cargo que existe ali conforme a necessidade. Se o Ênio que é o coordenador hoje estiver na praia digamos no final de semana e acontecer alguma coisa qualquer um pega o plano de contingências e pode operar. Na falta de água se liga para esse número, na falta de energia se liga para esse número, na falta ou é um incêndio se liga para os bombeiros, é uma vítima é para o SAMU e por aí vai. É isto é esta a atividade do sistema de comando de integração né. O plano de contingências é um plano de ação como eu já falei onde todas as atividades, telefones, etc., tudo tem que estar catalogado, direcionado, nominado, identificado e os telefones de quem está ali naquela chave. Eu tenho brincado com os secretários, quem foi secretário deve lembrar, se eu ligar às três horas para o Calebe, às 03h00min para o Calebe me atenda, porque eu não quero jogar truco com o Calebe eu quero é alguma coisa que ele é a pessoa chave. Se eu ligar para um jipeiro às duas da manhã é porque eu tô precisando de um Jeep para ir lá no interior que caiu o barranco, enfim. É por isso que as pessoas têm que estar ligadas no quê que é a defesa civil. Defesa civil somos todos nós. Eu preciso ver se no desbarrancar uma casa foi atingida, qual é a melhor maneira se não numa moto de trilha. Então eu tenho lá no meu catálogo um motociclista que é “um voluntário” da defesa civil que pode ser às 02h00min acionado e “olha eu preciso tu vai lá em Sete Colônias e ver se a casa ‘X’ foi atingida pelo desbarrancamento. Isso independe de ser corpo de bombeiros, SAMU, secretaria de obras, independente. Basta àquela pessoa estar à disposição saber o que tem que ser feito e faça. Por isso que nós precisamos ter no plano de contingências esse entendimento que todos nós fazemos parte nenhum é mais do que ninguém, porém está no comando a defesa civil, que é o COMDEC, ao lado do prefeito que está ligado ao financeiro, que é a secretaria de finanças, e as operações. Isso aqui não está em ordem nem desordem é conforme vai se procurando se chamando conforme as necessidades. Pode ser que aqui passa direto para a secretaria de obras para tirar o barranco de cima de uma área, de uma rodovia, enfim, quem faz o quê. Nós estávamos numa reunião, Amarante, da defesa civil então tá tudo certo, tá, tocou o telefone era o hospital precisando de água, porque a UTI estaria parando por falta de água, porque a RGE falhou em ligar a energia lá na bomba. E aí de quem é isso de quem é a atribuição essa de conseguir água para o hospital. É a secretaria de obras é a secretaria de… de quem é? Não, é defesa civil. E aí que nós entendemos lembra, Amarante, é defesa civil vai lá para o livro é DMAE. DMAE eu preciso de água agora, não é daqui a duas horas é agora; e foi colocado água lá. Então é isso não precisaria ser o Ênio lá, poderia ser o Amarante ou qualquer outra pessoa que tivesse o plano “bah tem que ligar para o DMAE”. essas são as coisas que nós temos que ter bem alinhadas e bem fortalecidas. Voltando ao SCI, mas acho que já me fiz entender a função é avaliar a situação preliminar e implantar ações voltadas para segurança e instalar o sistema de comando e assumir formalmente a coordenação. Ah, mas já tem alguém comandando. Ok, mas aí quando chegar a defesa civil o comando deve ser da defesa civil, deve ser. Eu vou repetir, eu não quero nenhum comando eu quero que isso seja entendido para que amanhã se o outro estiver na defesa civil isso seja entendido. Vou citar outro exemplo, quando houve o evento em ali em Caxias do Sul, um bairro de Caxias do Sul perto de São Francisco de Paula, devastou o bairro muito bem. Nós oferecemos para o corpo de bombeiros de Caxias do Sul a nossa comunicação via rádio amador não precisa mais, porque nós já estamos vindo embora nossa parte encerrou. Ok, não precisa mais. Passou duas horas ficamos descobrindo que o pessoal lá não tinha comunicação nenhuma; a partir do momento que os bombeiros saíram, ficaram sem comunicação lá. Ou seja, se o corpo de bombeiros tivesse dito “olha nós estamos saindo, mas a defesa civil venha para cá” nós teríamos comunicado ou melhor a comunicação da sede do município com o local do evento via rádio amador. Nós temos em Farroupilha três estações de rádio amador não sei se vocês sabiam, mas temos contato direto com o palácio do governo, com a defesa civil. Isso foi uma base que nunca se usou, já foi até para o lixo por falta de entendimento do quê que é o sistema de comando integrado. Hoje a brigada militar tem um ônibus, um pequeno ônibus semelhante ao que seria o sistema de comando só que esse integrado a defesa civil; era o único ao país é o único no estado. Bom, tinha essa série de equipamentos, mas nunca foi utilizado por falta de entendimento das entidades exemplo de ocorrência nós tivemos caminhão tanque tombado na curva da morte e o desbarrancamento do bairro ali né. Como já comentei, em casos de catástrofe muito grande onde se perca energia elétrica principalmente nós temos “ah nós temos o celular”. Tá, mas por quanto tempo? Perdemos o celular não temos mais nada. Então existe a RENER que é a rede nacional de emergência via radioamadores e nós temos em Farroupilha 3 radioamadores atuando na RENER. A atribuição do coordenador é justamente ver se a situação e as ações serão suficientes e iniciar a fase seguinte caso exista necessidade, ou seja, prevenção não deu, ação no repara aos danos e em seguida a reconstrução do que foi danificado. As três fases são as fases da defesa civil principalmente na de prevenção. Atribuições do coordenador também não vou me alongar demais e principalmente na hora da desativação das ações e encerramento das tarefas com os relatórios, o quê que foi aplicado e onde foi aplicado. É importante dizer para toda a doação deve ser cadastrado com o CPF do chefe da família e a família para onde foi doado, não pode haver nenhuma doação que não seja cadastrado evitando o desvio de qualquer material. Em áreas invadidas não é permitido fazer nenhuma doação tá. A gente consegue de repente botar uma lona em cima da casa que estiver destelhada em cima de uma área invadida, mas em áreas invadidas a defesa civil não tem, vou dizer assim, não tem permissão nenhuma para atuar justamente para não fomentar as invasões. Desastres são eventos adversos naturais ou provocados pelo homem sobre o cenário vulnerável né com grave perturbação. Uma das coisas que eu sempre tenho citado aqui em Farroupilha são os desastres veiculares como eu já falei. Nós fizemos uma reunião depois daquele simulado do SAMU/corpo de bombeiros; eu comentei apesar de eu ser crítico né que aquele não foi no simulado foi um simulado que não foi realístico ele foi fictício foi montado, porque estava tudo favorável a atuação. Se agora nós tivermos um acidente com cinco vítimas, não vou nem colocar as nove daqueles, nós teremos ambulâncias para socorrer? Se nós tivermos um ônibus agora como eu comentei também Romaria de Caravaggio tá se nós tivermos um acidente não vou botar nenhum ônibus vou botar um micro-ônibus vou botar 15 pessoas como é que nós atendemos essas 15 pessoas? Isso para mim é um desastre. É um desastre e nós não temos um plano de contingências que seja utilizado. Nós temos alguma coisa semelhante, mas não é utilizado. Nós temos 10 minutos para colocar uma pessoa no pronto socorro, 10 minutos, nós temos a curva da morte que demora 15 para chegar lá. E hoje nós estamos essa é uma grande eu não vou de briga minha, mas é uma grande vou dizer briga né uma grande briga minha, porque nós não deflagramos o plano de contingência conforme nós precisamos, doutora Eleonora. Nós demoramos uma viatura para chegar em 15 minutos na curva da morte e aí nos descobrirmos que lá tem 5 vítimas aí então eu vou tentar ligar para outra viatura para ver se me manda socorro para a segunda vítima para a terceira. Nós estamos trazendo duas vítimas em cada ambulância. Nós temos duas uma ambulância uma dos bombeiros que não é dos bombeiros é aquela que a Câmara de Vereadores cedeu, é uma viatura de resgate, e ambulância do SAMU. Secretaria da saúde agora nós temos algum motorista da secretaria de saúde a postos? Talvez tenha um. E o resto das vítimas? Coloquem vocês com suas famílias dentro do carro escolhendo vocês quem vai ser socorrido primeiro? Eu que estou grave ou meu filho que tá meio grave ou a minha esposa tá um pouquinho melhor. Deixamos para nós escolher, porque só tem uma ambulância, duas, três ambulâncias. Então isso é uma das coisas que eu continuo brigando aqui em Farroupilha e já vão anos, doutora Eleonora. Plano de auxílio mútuo; isso é uma coisa que vocês podem se envolver, senhores vereadores. Em alguns municípios um pouquinho mais à frente já existe o plano de auxílio mútuo onde cada empresa tem o seu a sua brigada de incêndio, a sua brigada de emergência e elas se conversam entre si. Então esse empresário treina 5, 10 pessoas e no caso de um evento como nós tivemos aqui evento n´é em caso de algum evento nós teremos 100 pessoas preparadas juntas um da empresa ‘A’ mais a empresa ‘B’ mais a empresa ‘C’. Esse é o plano de auxílio mútuo. Nós precisamos fomentar isso em Farroupilha. Situação de emergência, como é que tá meu tempo? Ah, tá bom. Situação de emergência o que se pode se colocar e estado de calamidade pública, é o caso da seca onde a gente poderia ter auxiliado mais só que não atingimos os níveis que são exigidos como eu já comentei. Ações: nós podemos auxiliar outros municípios se a nossa defesa civil estiver bem aparelhada como a gente já mandou não pela defesa civil, mas como Farroupilha uma cidade muito solidária, nós fizemos a campanha e mandamos para Santa Rosa onde eles estavam muito precisados. Então se mandou quantidade que se arrecadou com documento para uma transportadora empresa né que mandou um caminhão deles, a BIGFER né que sempre nos auxilia que mandou para Santa Rosa. Em Itajaí fomos lá com ônibus se alguém recorda, Vila Oliva também, lá nos estivemos com dois ‘trucks’ de uma carreta de doações também, foi bem documentado. Estivemos lá também não pela defesa civil, mas pelo NUPEC que é o núcleo de proteção e defesa civil que foi criado no final da administração passada e que o resgate voluntário hoje integra a defesa civil como núcleo de proteção e defesa civil. Então embaixo desse guarda-chuva da defesa civil tem um cantinho lá que é um resgate voluntário que estaria integrado no plano de contingências caso aconteça um acidente com múltiplas vítimas a gente possa utilizar o resgate voluntário. Rota do sol também nós estivemos trabalhando lá tirando granizo, aqui em Santa Catarina/Itajaí, enfim, tentando reduzir os danos e os prejuízos para a sociedade né que já hoje tem dificuldade em obter coisas e num desastre de repente perde tudo. Me doe muito ver um incêndio aonde a casa incendiada, a casa de uma família, e ali perto tudo até a história, as fotografias de família e de criança, de casamento, documentos, etc. Então essa é mais uma ação que é da defesa civil. A partir do sinistro de incêndio deve ser acionada imediatamente a defesa civil para que veja a situação e veja de quem é agora que eu estou precisando. É de uma psicóloga, é de uma assistente social, é da secretaria de obras, é do abrigo, do albergue que eu preciso., No albergue nós temos um quarto com 4 camas, ou seja, uma de casal e duas camas de solteiro que estão são reservadas para que no caso de um incêndio de uma família numa madrugada fria como hoje nós possamos imediatamente realocar essa família no albergue sabendo que pelo menos essa noite eles dormirão abrigados. Amanhã é outro dia, amanhã trabalharemos de outra forma. Ações de prevenção: alagamentos, desmoronamentos, pontes, árvores. Muita gente tá tendo uma ideia, eu não tô sabendo da onde, se eu tenho um pinheiro na minha casa e eu quero abater o pinheiro eu ligo para defesa civil e a defesa civil tem o poder de autorizar a poda do pinheiro. Sim, tem desde que, eu gosto muito disso, desde que; o pinheiro está saudável? Sim. Tá pronto, acabou. Ah não ele está doente oferece risco? Oferece. Imediatamente se oferece risco ao bem material ou a saúde de alguém muito bem imediatamente a defesa civil apoia com o laudo de um engenheiro agrônomo que diz que aquele vegetal ali está doente. Então imediatamente não é para amanhã é para agora está autorizado o abate do vegetal, porém essa regra é comprida; nós não saímos dessa regra para que a gente possa ter moral para dizer aqui eu corto aqui eu não corto e pronto. Não é “Ah, mas” como já me pediram. Então o senhor vai fazer um laudo de que o galho do pinheiro não vai cair em cima da minha casa que eu vou construir embaixo do pinheiro. Não, eu consigo fazer um laudo prevendo o futuro tá, só não construir embaixo do pinheiro tá. É bem claro. Ações de socorro: quando se diz não se houver um grande evento nosso jogaremos todo mundo no salão do bairro tal etc. a gente tem que aprender com os outros. No evento Katrina eles colocaram, os americanos colocaram muita gente no Domo e o quê que deu lá? Deu problema de roubo, estupro, assédio, bebida, droga, entrada de animais também; então nós temos que prever se nós vamos abrigar várias famílias no mesmo local onde é que vai o papagaio e onde é que vai o gato. Eles não podem ficar o papagaio de uma família junto com o gato da outra, porque vai dar confusão. Então nós temos que ver tudo isso por isso que é muito importante nós estarmos prevenidos para termos um abrigo se houver alguma coisa. Temos alguma coisa em Farroupilha sim né, não nesse estilo num outro e eu digo não dá nem para divulgar se não de repente até eu vou querer ir para lá; mas nós temos alguma coisa pequena, porém viável de abrigar algumas famílias. Ações possíveis como eu falei existe verba federal né projetos exemplo é o projeto ‘água para todos’; existe desde que seja bem feito e bem documentado. Meu contato continua sendo eniogferreira@terra o meu telefone só falta um nove ali né. E sempre dizendo e convidando todo mundo juntos nós somos mais fortes, sozinho não se faz nada. Era o que eu tinha para falar. Muito obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Obrigado ao senhor Ênio Ferreira. O senhor quer ali ou quer voltar ao seu lugar; agora eu vou passar a palavra aos vereadores. A palavra está então à disposição dos senhores vereadores para perguntas pelo tempo de até 3 minutos e o nosso convidado terá o mesmo tempo para as perguntas, muito bem, para as respostas. Vamos ver então vereador a palavra está com o vereador Thiago.
VER. THIAGO BRUNET: Boa noite, senhora presidente, boa noite colegas vereadores, imprensa e demais pessoas que estão até o momento nos prestigiando. Primeiro eu gostaria de fazer um apelo público aqui às pessoas que conduzem seu veículo na cidade. A cidade está cheio de crianças andando com as suas bicicletas, se divertindo, assim como meu filho tá. Meu filho tá com 12 anos e eu não consigo mais segurar ele em casa e nem devo, porque eu acho que todos nós aqui na nossa infância andamos de bicicleta muito antes dos 12 anos; e a gente tenta segurar, tenta segurar, mas eles têm a turminha deles e estão por aí né. Estão por aí estão no centro eu peço para não atravessar vias né que os carros passam com grande velocidade peço para que ele tenha limite para andar, mas é a diversão dele gente. Então assim, por favor, gente, por favor, eu sei que agora é meio que pessoal aqui quando a água bate na bunda a gente entende mais do que qualquer um. Então assim não acabem com a vida de qualquer uma dessas crianças, porque fazendo isso vocês estão acabando com a vida de todos os familiares dele. Então peço faça um apelo aqui para que as pessoas cuidem dos ciclistas da nossa cidade né haja visto que infelizmente ultimamente temos aí tido uma morte de ciclista a cada 15 dias aí na região. E Ênio parabéns pelo seu trabalho, né sou uma pessoa que tenho muito apreço pelo que tu faz, porque tu faz com muito entusiasmo. A gente vê na sua fala, a gente vê conversando com as pessoas na cidade, que tu é uma pessoa muito solicita que está sempre a disposição da comunidade. E minha pergunta aqui vem vendo toda essa situação eu acho que eu não sei se tem, mas se não tem eu vou provocar aqui para quê você e a instituições vivas da cidade consigam fazer a formação do comitê de urgência e emergência do município de Farroupilha. Porque o comitê de urgência/emergência do município Farroupilha vai acionar o SCI que é virtual né que é virtual e que vai ter aquela situação de tu ligar para o fulaninho às quatro da manhã, tu mandar um WhatsApp e todos vão estar engajados na mesma situação. Então a minha pergunta é essa: tem o comitê? Se não tem, tem a previsão de ter? E o que tu acha da importância do comitê. Muito obrigado, Ênio, pela tua vinda aqui na nossa Casa.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o senhor.
COORDENADOR DA DEFESA CIVIL ÊNIO FERREIRA: Obrigado, doutor Thiago. O comitê de urgência/emergência e trauma não existe. Nós temos o comitê da saúde né. É o comitê da saúde, mas o comitê de urgência/emergência e trauma nós não temos. Eu acho importantíssimo né que a gente saiba os problemas e começarmos a resolvê-los passo a passo. Em 2011 a pedido do governo do estado, eu participei do da década de ações de redução de vítimas do trânsito. E lá numa das reuniões eu perguntei, a nível estadual né, onde estão os pontos críticos de acidente de trânsito; qual é o tempo de resposta e o quê que nós temos de resposta. E fiquei sem resposta né. Nós não temos e o Estado não nos responde. e quando eu faço essa mesma pergunta para o município de Farroupilha eu também eu sei as respostas, mas nós não temos a resposta. Só para vocês terem ideia surgiu agora no PNATRAN, plano nacional de redução de acidentes de trânsito, do SNENATRAN/CONTRAN e saíram algumas câmaras temáticas e o resgate voluntário está integrando uma das câmaras temáticas. Então o resgate voluntário está numa das câmaras temáticas em Brasília justamente para auxiliar nesse tipo de ação. Então nós estamos em Brasília tentando fazer uma coisa e não consegue resolver aqui, doutor Thiago, em Farroupilha então te peço que inicie o movimento aí.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o vereador Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite, Ênio. Eu te conheço e sei o quanto tu carrega essa bandeira da defesa civil e eu acho que eu acho que eu acho, não, tenho certeza que tá na tua veia essa questão. então assim como o vereador Thiago comentaste vamos nos unirmos para fazer esse plano de repente eu não sei se através de lei através da Câmara de Vereadores, mas vamos buscar essas informações. Também hoje à tarde nós nos reunimos com as Escola Cenecista e Escola Lourdes para justamente tratarmos da situação da saída dessas duas escolas; essa vindo por questões de pais as preocupações assim como também os motoristas de vans, porque ali há uma situação que inspira né risco para as criança até porque o pessoal das vans coloca que dias de chuva dias de neblina não se enxerga; então lá pelas tantas uma criança passa não vê não observa e depois que acontece as coisas não temos o que fazer né. E também com o Joel do trânsito a gente estendeu uma discussão da organização do nosso trânsito; sei que não é de hoje né tem que ir aos poucos organizando e tomar forma como cidade já grande crescida evoluída como estamos passando hoje ou já somos né. E claro a fiscalização. A fiscalização que hoje é impedida às vezes por várias questões e até os nossos guardas quando vão multar eles são muito criticados. Então claro primeiro uma ação de aviso de vamos dizer de ali de coordenar o trânsito de uma forma ilustrativa e depois fazer a aplicação da lei, se não já de imediato. Porque se é uma maneira de corrigir, senão não corrige. E uma outra questão, Ênio, que aí é uma pergunta: o plano de contingência, eu sei que tem barreiras, hoje como é que tu tá funcionando já está, eu sei que são muitas informações; essa questão do chamado tarde da noite, fora do horário. No passado se tinha muitos acidentes no nosso município, a questão de alagamentos que hoje até se trabalhou um pouco até na prevenção e eu continuo dizendo a defesa civil é prevenção. Nós tivemos uma discussão aqui dias atrás e eu continuo sempre defendendo, se nós não quisermos ação da defesa civil temos que ter o trabalho antes com a defesa civil. Muito obrigado, Ênio.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o senhor.
COORDENADOR DA DEFESA CIVIL ÊNIO FERREIRA: Realmente, vereador Amarante, temos que atuar muito pinto na no transporte escolar; tanto na saída das escolas quanto na qualidade dos veículos. Eu me preocupo muito depois do acidente de Erechim onde faleceram várias crianças com um ônibus escolar né, se levou esse assunto ao DETRAN, enfim, como minha função principal que é engenheiro mecânico, me preocupo muito com essa situação. E vejo que hoje estamos falhando também nessa fiscalização dos veículos escolares em Farroupilha. De 130/150 veículos eu acredito que somente 7 estejam em dia, o resto está transitando, vou usar o termo que a própria Metroplan utiliza, clandestinamente; porque se não está de acordo, está clandestino; né então nós temos que atuar fortemente nisso. Aliás, tem outras outras coisas que nos temos que trazer outra hora sobre os outros veículos que são delegados pelo município né como ônibus/táxi/Uber, cito até um exemplo de Uber; o Uber não precisa de cadeirinha de neném né cadeirinha infantil então se um guarda municipal ou a brigada militar atacar um veículo que estiver transportando uma criança fora da cadeirinha basta ele dizer que é Uber. Porque como é que ele prova, como é que eu comprovo que sou Uber ou não. Não existe uma comprovação. Então eu desarmo o brigadiano, eu desarmo o guarda municipal dizendo eu sou Uber eu não preciso usar cadeirinha de criança. Então por isso nós precisamos regrar isso e aí trago para essa Casa. Quanto aos alagamentos realmente se reduziu eu não tive mais nenhum chamado nesse último ano, estamos entrando agora no inverno né, apesar de ter passado bastante chuvas, mas eu não fui acionado nesse ano para nenhum alagamento ainda.
PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra a vereadora Clarice.
VER. CLARICE BAÚ: Boa noite presidente, boa noite colegas vereadores, os que estão aqui nos assistindo presencialmente ou nos seus lares, a nossa imprensa, as nossas assessoras e os funcionários da Casa; em especial ao nosso convidado Ênio muito comentado porque faz muito tempo que ele está nessa função de voluntário né na questão da defesa civil. Quero começar colocando num top que tu citaste, Ênio, na questão das ações preventivas né porque são sempre as melhores. A questão preventiva são sempre as melhores. Interessante que o poder público né eu faço todos os caminhos inclusive o federal e ele incentiva que se faça ações preventivas no momento que ele só manda recursos para as ações preventivas na questão de incentivo isso já nos dá um alerta que realmente comprovadamente as ações preventivas são sempre as mais bem vindas né; porque as catástrofes depois tem que fazer as ações mesmo aquelas curativas né que se pode falar assim. Então acho que nós temos que realmente investir nessas questões preventivo fazer ações. Tu falasse também na questão da educação no trânsito a gente sabe que os resultados são de longo prazo talvez de médio a longo prazo a educação, mas nós temos que iniciar, nós temos que fazer esse esforço. A gente sabe que o município tem sempre feito isso, mas eu acho que é um dever de todos né e eu fui professora por 25 anos a gente sabe o quanto é importante trabalharmos com nossas crianças, porque elas exigem dos pais o cumprimento. “Não usa o celular quando está dirigindo” porque isso elas aprendem na escola. Então nós temos que realmente incentivar o poder público para que comece ou continue essas ações preventivas. Outra questão que queria falar na questão das invasões, me chamou a atenção a tua colocação quando tu falaste que as invasões as ações da defesa civil são limitadas até para não incentivar as invasões né. Mas como advogada né a questão do artigo 5º da constituição onde os direitos são iguais para todos, independente das invasões; acho que nos temos que coibir que as invasões aconteçam, depois que elas estão aí daí as pessoas lá tem direito a vida, direito a saúde e direito da cobertura de todas as ações que possam ser feitas com os outros que não estão em áreas invadidas. Não estou aqui falando no mérito se a invasão é correta se não é, não é a questão da invasão e sim do direito da vida daqueles que estão ali também. Então acho importante rever essa questão daqui a pouco. Importante seria coibir as invasões, mas a gente sabe, já estou finalizando, a gente sabe que é bem difícil né. Então acho importante o teu trabalho, admiro muito, te dou parabéns aqui, porque tenho acompanhado inclusive quando estava na secretaria da saúde também nós tínhamos muito contato e a gente via que tu trabalha voluntariamente, mas com o coração. Isso que é importante isso que acho que é o maior pré-requisito para quem quer fazer voluntariado é trabalhar de coração. Parabéns.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o senhor.
COORDENADOR DA DEFESA CIVIL ÊNIO FERREIRA: Agora eu aprendi a esperar pela palavra do presidente. Muito obrigado. Realmente toca muito quando a gente chega numa residência né como nos chamaram uma madrugada que a menina estava em trabalho de parto e o colchão estava molhado com a goteira né. Isso toca, a gente tá quentinho, bem agasalhado, com lençol térmico, ar condicionado, lareira e a gente vê aquela situação. Isso até é uma das coisas que eu respondo quando elas perguntam as pessoas perguntam por que você faz isso né? Porque é uma escola, é uma lição de vida. Quando a gente reclama do nosso dia a dia né e a gente vê a situação daquele outro. Então só voltando ao assunto de não auxiliar aquela para não incentivar/fomentar a invasão, não quer dizer não auxiliar as pessoas. Sim, auxiliar sempre, qualquer que seja né, mas a entrega de materiais de construção nesta é que é complicada; entregar telha para aquela construção que está numa área que não é correta isso sim é complicado. Se a legislação mudar completamente vamos ajudar, mas isso é complicado mesmo; mas a gente entende e estamos sempre ajudando. Quanto à saúde, nós estamos trabalhando muito na calada da noite né onde não acontece nada, levando muita gente do hospital para casa, uma das atividades que tem se feito, levando as pessoas para casa, pessoas que não têm condições ou mesmo aquelas pessoas que são acamadas que vão para o hospital para trocar sonda ou que saem do bloco cirúrgico com fratura em fêmur, bacia, quadril, enfim, que não tem condições ou mesmo que tem condições, mas tem essa necessidade. Então essas ações que a gente tem feito e muito, acreditamos que chega a ter duas por dia ou por noite, sempre quietinho, sem sirene ligada, sem fazer barulho né. Então é uma das ações que tem se feito bastante.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra segue com o vereador Juliano.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhora presidente, colegas vereadores, imprensa, convidados, cidadãos; cumprimentar o Ênio Ferreira parabéns pelo trabalho, gostei muito da tua explanação e é triste né. Enquanto tu falava mais um acidente aqui na cidade: 3 de Outubro X Marechal; então mandaram recém uma mensagem foi noticiado pela rádio chegou até mim essa mensagem. E muito me preocupa principalmente essa questão do trânsito como tu dissestes da forma como que tá não dá para ficar; a gente tem conversado fizemos hoje de tarde uma reunião discutimos pontual aquele ponto nevrálgico ali da questão da saída e entrada do Colégio Nossa Senhora de Lourdes, o CNEC. E se a gente acompanha passa na rua a gente vê que há uma falta de sintonia entre pedestre e motorista, a gente vê o pessoal que atravessa, o pedestre, atrás de um carro e muitas vezes tu não enxerga; o próprio motorista que não respeita, que não para na faixa. Então é um processo longo é um processo árduo né tem que ficar repetindo, repetindo, repetindo. E final de semana foi um final de semana atípico né tivemos duas perdas, o Ricardo e o senhor Bettu. E também a própria questão que se a gente for pegar os dados pegar nos últimos 4, 5, dias nós tivemos só de acidentes de danos materiais uns 4 ou 5. Então estamos falando recentemente desses fatos que aconteceram. Então eu acho que a gente tem que sim tentar traçar um plano uma meta uma estratégia para ver questões que podem ser tomadas. E quando tu fala quando fala na questão que é importante a brigada a guarda sim né tem o pessoal que não gosta de ser multado e muitos desses que acabam sendo multado estão parados numa vaga de deficiente, numa vaga de idoso, em cima da faixa segurança; inclusive hoje de tarde eu presenciei a cena um carro da prefeitura um servidor no horário de trabalho onde que devia estar fazendo coisas particulares aqui na esquina da Júlio de Castilhos e parou em cima da faixa de segurança. Então é um trabalho de toda a sociedade. Ele parou, parou e ficou parado, não só parou para atender celular ou coisa do gênero; ele parou desceu foi fazer sua atividade particular em horário de trabalho. Então é preciso sim a gente olhar como um todo e ver alternativas, porque senão literalmente o trem tá passando e a gente não tá fazendo nada. Obrigado. Era essa minha manifestação, senhora presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: Senhor Ênio, a palavra segue com o senhor.
COORDENADOR DA DEFESA CIVIL ÊNIO FERREIRA: Viu como eu aprendi. Colocaste um assunto que acho que a vereadora já tinha colocado que é a educação no trânsito. Quando rotariano nós fizemos algumas visitas junto com o companheiro Trujillo, o Rodolfo Goldman, inclusive com o pessoal do governo do estado até o presidente Claiton solicitando que fosse implantado nas escolas municipais a cadeira de educação no trânsito. E mais uma vez foi esquecido. A educação no trânsito deve vir desde as séries iniciais para quando chegar na idade pré-adolescência/adolescente eles possam fazer o exame prático, se não tiver essa prática fazer autoescola, mas a criança já ter essa noção para que nós saibamos que o pedestre tem direitos, mas ele tem deveres. Está no código de trânsito brasileiro que o pedestre tem os seus deveres assim como o ciclista. Mas aquela pessoa que não é habilitada não sabe que ele tem que cumprir as suas tarefas né como os seus deveres no trânsito, ele é um ator do trânsito e deve cumprir aqueles artigos que diz ali. Não é só como a mídia vende, erroneamente, que a prioridade é do pedestre. Não, a prioridade ainda é da lei da física que um veículo em movimento tende a permanecer em movimento e muito mais, mesmo que o condutor queira frear, tenha visto o pedestre, consiga frear o seu carro; não é assim porque eu estou no meu direito, estou na faixa de segurança eu me atravesso na frente do carro e o carro que pare né. O pedestre tem o seu dever também de sinalizar que vai atravessar e aguardar o carro parar. O carro deve parar se for possível. E se for possível é lei da física né. Então nós temos que ter esse cuidado e é muito grande; e o pedestre deve ser também punido caso aconteça de atravessar na frente do carro. É normal nos vermos o pedestre chegar na borda da calçada, no meio-fio, dar uma corridinha na frente do carro como dizer assim “eu cheguei primeiro e agora você faz força para parar”. a partir do momento que ele atingiu aquele ponto ele continua caminhando, se eu tiver falando bobagem vocês me avisem né, continua caminhando normalmente se não desfilando. como a minha mãe, com 90 anos, disse esses dias “essa senhora tá desfilando aí na frente” porque eu parei para atravessar uma senhora e ela passou tão lentamente que a minha mãe com 92 anos ficou impaciente.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o vereador Calebe que terá cinco minutos por que… O senhor tem 5 minutos o senhor é o vereador proponente.
VER. CALEBE COELHO: Obrigado. Bom, muitas coisas para falar, muitas perguntas para fazer, mas como tu vai ter só 3 minutos para responder então eu vou falar um pouquinho e vou ter uma pergunta específica né. O pessoal do CFC, a Natalina, tem uma equipe voluntária que faz um trabalho maravilhoso né visitando as escolas e funciona, porque a gurizada tá às vezes com os pais no carro “olha o sinal vermelho, olha a faixa de segurança” né então funciona esse treinamento desde a infância né. E é muito interessante ver a criançada já querendo brincar com seus jipinhos né de maneira como se fossem se portar no trânsito né, então eu acho muito importante esse trabalho. Acredito também que tu veja as coisas de uma maneira tão técnica né que tu veja muita coisa errada, coisa que nós talvez não vamos perceber tão facilmente né; pra ti deve ser meio frustrante eu acho ver as coisas que acontecem no trânsito e ver tantos erros. Nós tivermos esses dois casos então do atropelamento e a gente não tá lá para julgar, para saber o que aconteceu né, mas a gente vê todo dia muito no trânsito as pessoas atravessando fora da faixa principalmente no celular e dando essa corridinha aí ou achando que vai dar tempo ou então assim ele que pare, que nem tu falou, isso é muito comum. Então é muito desagradável para quem é motorista né, porque sempre que acontece alguma coisa sempre a culpa é do motorista, nem sempre. Eu morei em São Paulo e lá era considerado, morava numa cidade chamada Caçapava, ali depois de São Paulo em diante na Dutra era considerado suicida quem ultrapassasse, transpusesse a faixa né de circulação ali que é a Dutra sem estar na passarela; eles consideravam como suicida né, porque a pessoa ela estava assumindo um risco, se tinha passarela então mais ainda né. E algumas coisas que nós preocupam e que a gente precisaria saber direitinho para saber como produzir uma lei para isso né que é com relação às coisas que a gente nem sabe que acontece e uma delas tu me alertou esses dias com relação às vans né sobre a parte legal, Uber também. E uma coisa que eu fiquei muito perplexo de ver e a gente encontra de vez em quando nas redes sociais: ‘alugo pneu para vistoria’. Então parece que as pessoas estão sempre tentando dar um jeitinho né. Tem coisas que o pedestre está errado tem coisa que o motorista tá errado né todo mundo erra a né; a gente acaba abusando na velocidade dentro da cidade mesmo. E eu queria te perguntar sobre uma coisa que é um assunto polêmico para criar uma lei sobre isso vai mexer com toda cidade, mas que realmente precisamos fazer alguma coisa que é sobre as motos; o barulho das motos. E a gente sabe que o pessoal que tá lá foi quem nos salvou na pandemia, porque a gente ficou dois anos parados e se não fosse os motoboys teria sido muito mais complicado, mas às vezes eles abusam né. Então como fazer; como encontrar o meu equilíbrio né. Primeiro a pergunta então é sobre o motoboy tá sobre o barulho dos escapamentos né que a gente sabe que é complicado; tu pede uma pizza e o bairro inteiro fica sabendo, ainda bem que a gente não precisa dividir, mas todo mundo sabe que tu pediu uma pizza né. Só que aquele barulho realmente incomoda né e eles abusam. Então como achar o equilíbrio o meio-termo? Porque tu me dizer assim “a gente precisa fazer uma lei para isso” a gente entende que precisa, mas como fazer uma lei que seja executável, como ter fiscalização né. E gostaria que num outro momento tu pudesse nos elencar quais as prioridades “oh parte dos vereadores criar uma lei para isso que consiga ter fiscalização para isso para aquilo para aquele outro” para que a gente pudesse fazer as coisas num grau de gravidade assim né: olha pior coisa que acontece é tal coisa, vamos resolver isso primeiro; beleza, então vamos trabalhar em cima disso aí. Minha pergunta é sobre os motoboys. Obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o senhor.
COORDENADOR DA DEFESA CIVIL ÊNIO FERREIRA: Bem, nós não precisamos criar nada. Existe uma lei se não me falha a memória e lei 12.009 feita pela Dilma, presidente Dilma, que é a lei do motoboy e ali diz os requisitos que o motoboy deve seguir; inclusive o motoboy a atividade dele é periculosa. Então todo esse motoboy que está trabalhando deve estar registrado né para que ele tenha caso ele sofra algum acidente ou futuramente na aposentadoria dele ele também possa usufruir desse benefício, porém ali mostra que a atividade dele é periculosa por isso que ele deve cumprir alguns requisitos como, por exemplo, a moto dele deve ter a proteção das pernas que é o mata cachorro deve ter aqui eu acho ridículo aqui, mas é lei, a linha corta pipa, ele tem que ter o capacete, ele tem que ter o baú para carregar a carga, enfim. E uma das coisas que não está bem definida é a dimensão do baú da mochila que ele carrega que aquilo ali é antiergonômico e em caso de acidente ele é projetado acrescido daquela carga. Energia (e) = massa (m) x (v) velocidade né; rapidamente a massa dele vai ser aumentado pelo baú; então ele é projetado arrastado pelo peso do baú também então isso causa mais lesões. Então não está bem definido o tamanho do baú, mas que exista o resto da motocicleta que seja cumprido né. Eu ainda iria um pouco mais longe tá, se querem fazer alguma coisa municipal, que a gente possa identificar o motociclista evitando o que já está acontecendo em São Paulo do motoboy ser assaltante né, do entregador de pizza já ser assaltante; então que a gente possa identificar o número do capacete, o número da moto, o número da jaqueta, o número do baú, alguma coisa assim que de longe já sabe “ah essa moto aqui é da pizzaria tal essa aqui não é”. Que a gente possa correr na frente antes disso começar a chegar em Farroupilha. A exemplo de educação no trânsito e nas crianças, rapidinho para terminar, a minha neta tem dois anos ela não fala ainda, ela mal balbucia algumas palavras e a minha filha deu problema na cadeirinha e botou ela só no cinto de segurança, errado, mas era o que tinha na hora, botou ela no cinto e disse “olha o carro só anda com o cinto tá”; ela ficou sentadinha quando a minha filha foi arrancar ela diz mamã e apontou para o cinto. Com dois aninhos apontou para o cinto que a minha filha não tinha posto o cinto aí minha filha botou também. Isso acontece com as crianças que são educadas na pré-escola e etc. nessas educações que a Natalina faz com seu pessoal que chega no carro e diz “pai, cinto; pai, o sinal tá vermelho pai aqui é Pare”. Então isso nós temos que começa aprender com as crianças.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o vereador Roque.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Cumprimentar o Ênio pelo seu trabalho pela sua dedicação, não de hoje, mas de sempre né em prol da nossa comunidade de Farroupilha e sempre fazendo de forma espontânea, de forma gratuita. E eu sempre te vejo, Ênio, cada vez com mais garra porque tu acredita tu conhece e tu não é daquelas lideranças que quer só estar na direção tu quer contribuir e tu vai atrás tu te esforça. E eu te vi muitas vezes lá em Brasília indo procurando legislação participando de reunião de comissões na Câmara de Deputados. Então parabéns por esse teu trabalho que já vêm de longa data e certamente tu é uma das pessoas mais conhecedores desse assunto aqui de Farroupilha e quem sabe da região e do Estado. E eu me lembro quando fui secretário de obras que nós conversamos muitas vezes a cerca de um tema que ao meu ver é um dos mais importantes que é o transporte escolar. Porque tu tá transportando aí crianças inocentes, pessoas que não têm condições às vezes nem de se defender, nem de escolher, vai para dentro de uma van e o pai e a mãe coloca nas mãos do motorista isso. E me preocupou bastante por que nós tínhamos um sistema que funcionava e funcionava muito bem da questão da fiscalização dos veículos. Na tua fala tu mencionou que temos aproximadamente 130 vans e deverá ter umas 7 ou 8 que estão exatamente ou totalmente fiscalizada e em dia para o transporte. Isso a mim me preocupa bastante, não sei se talvez tá faltando uma política de conversar, de incentivar, de auxiliar, de orientar o pessoal das vans, mas eu acho que alguma coisa precisa ser feito. Gostaria de ouvir de você um arrazoado o porquê que se negligenciou tanto com essa fiscalização, porque para mim é um assunto muito sério e me surpreendeu esse baixo índice de veículos licenciados de acordo com a lei e o quê que a gente poderia fazer para melhorar. Obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o senhor Ênio Ferreira.
COORDENADOR DA DEFESA CIVIL ÊNIO FERREIRA: Bem, o assunto transporte escolar é um pouquinho mais profundo, Roque. vamos falar o caso de Farroupilha eu acho que na época da pandemia esse pessoal ficou muito sacrificado e entrou saímos da pandemia começou agora a movimentação e ficaram de repente no mesmo segmento sem se regularizar perante a prefeitura. Mas a preocupação é tão grande com os escolares, nossa pelo menos, a nível nacional e a nível estadual onde o CREA, irresponsavelmente falando, autoriza a qualquer engenheiro a fazer a inspeção, inspeção não estou falando em vistoria, num veículo escolar. Semana passada estivemos numa reunião ‘online’ com o CREA com a câmara temática com a câmara industrial do CREA e ainda citei o conselho regional de medicina aonde autoriza o médico a fazer qualquer coisa; mas um raio-x o médico deve ter para poder tratar uma fratura, um bisturi para fazer uma cirurgia perdão pelo termo, mas muito leigo e o CREA autoriza ao engenheiro por estar habilitado a fazer uma inspeção no veículo sem ter um macaco para levantar uma roda para verificar a condição de rolamento de roda. E ainda, senhores, aviltando o preço cobrando R$ 100,00 uma inspeção de um veículo escolar. Roque nenhum de nós aqui levantaria um carro ou tiraria uma roda de um caminhão para ver se tem freio ou não, uma roda, e cobraria R$ 100,00 quanto mais um engenheiro. Então por isso que eu disse irresponsavelmente tá e digo isso na frente de qualquer um do CREA é uma a irresponsabilidade o que o CREA fez e fez com que o DETRAN do Rio Grande do Sul retroagisse fazendo com que a portaria que o DETRAN/RS exigiu inspeção veicular trazendo para qualquer engenheiro. Não sei se consegui me fazer entender, mas eu acho que nós para fazer uma inspeção nós devemos ter procedimentos e principalmente fazer a inspeção e não vender papel como foi alguns anos atrás matéria do Fantástico onde o Giovani Grizotti levou uma carcaça de ônibus na frente do DAER dizendo que aquele ônibus tinha sido inspecionado. Tem mais assunto para falar se tiver tempo. Tem mais 21 minutos… Segundos desculpa.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o vereador Marcelo.
VER. MARCELO BROILO: Obrigado, senhora presidente. Agradeço a presença de todos, nossa imprensa, nossos assessores/assessoras, pessoal de casa e hoje em especial ao Ênio profundo conhecedor. Importante o que você nos traz nessa noite na nossa casa legislativa. Se me permita, Ênio, o tempo é curto, só gostaria de só complementar o que nosso colega Calebe falou em relação à lei da ex-presidente Dilma na questão dos motoqueiros. O que se observa né, Calebe, que o pessoal, enfim, não vamos julgar, mas o pessoal tira o escapamento dessas motos né ou são entregadores ou para avisar ou para justamente com antecedência prévia a pessoa saber que estão chegando. Isso é um fato novo que talvez não está arrolado lá na presente lei. Na questão trânsito e verificamos aí em duas fatalidades em poucas horas agora mais um acidente; eu avancei, Ênio, nessa questão inclusive algumas escolas e com a secretária na parte da educação do trânsito como disciplina nas primeiras séries, enfim, ensino infantil/médio; porém é uma questão muito mais difícil de fazer num primeiro momento por ser uma grade curricular certo. O que eu penso e tem algum estudo prévio e vou avançar nessa parte a questão da filosofia, a questão de pensar, a questão da vida em sociedade em comunidade. O trânsito é um, mas tem todo um aparato que faz com que a gente se relacione. Então pela filosofia no meu entendimento a gente pode avançar no trânsito, é mais fácil de colocar dá para fazer algum projeto para a nossa cidade a questão da filosofia nas escolas como disciplina que já existe mais fácil de introduzi-la e a gente vai avançar eu acredito que muito bem nessa parte do trânsito certo. E se você me permita, Ênio, eu teria três perguntas tá: a questão do 199, o telefone da central, além do que você referenciou o seu número de contato, podemos utilizá-lo? Como está sendo feito? Se a central passa a Farroupilha? Como está esse procedimento do 199? Outra questão falando em desastres naturais e que bom que Farroupilhas acho que tem um anjo da guarda que nos ajuda nessa parte, mas pois bem qual a sua preocupação maior neste quesito desastres naturais para Farroupilha? E por fim o que precisamos nós comunidade/vereadores para ajudar se tornar um voluntário também junto à defesa civil. Muito obrigado
PRES. ELEONORA BROILO: O senhor pode responder.
COORDENADOR DA DEFESA CIVIL ÊNIO FERREIRA: O 199 não funciona no município. Então hoje o primeiro contato com defesa civil seria corpo de bombeiros e daí acredite-se que flua a informação que chega até a defesa civil. Como tornar-se um voluntário: basta ter vontade, mas é vontade para trabalhar, não é vontade de só para “ah eu quero participar”. Ninguém é obrigado a joelhar, mas se ajoelhar reza né. Qual é a terceira pergunta?
VER. MARCELO BROILO: Qual a sua preocupação maior em relação a desastres naturais para a nossa cidade.
COORDENADOR DA DEFESA CIVIL ÊNIO FERREIRA: Eu vejo que a cada ameaça de temporal eu começo a ter receio né, o meu maior receio é vento onde pode de repente destelhar várias casas, nós termos uma comunidade inteira atingida como teve em Antônio Prado aonde o próprio telhado da escola levantou e caiu em cima das crianças que estavam no sótão fazendo um teatro se não me engano. Então esse é o maior receio que eu tenho; é vento mesmo.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o vereador Sandro.
VER. SANDRO TREVISAN: Boa noite. Obrigado, presidente, senhores vereadores; Ênio, obrigado pela disponibilidade já pelo trabalho voluntário e também vir a essa Casa. E achei interessante aquela colocação tua a respeito de educação das crianças né. As crianças na verdade elas são os pilares. Nós com uma certa idade a gente muda muito pouco, mas as crianças elas criam uma cultura e elas conseguem; se alguém consegue mudar uma pessoa com mais idade é uma criança. Ela com a atitude dela de te cobrar ela muda. O meu filho ele fez 5 anos e há mais de um ano ele já consegue colocar o cinto sozinho, e ele entra no carro se por ventura tu esquecer ele estiver na cadeirinha e tu esquecer de colocar o cinto ele mesmo cobra “e o cinto”. Parece que ele vai sair e falta alguma coisa. E eu me apavoro com um monte de gente andando na no centro de Farroupilha e os filhos no colo do pai dirigindo ou no colo da mãe. Eu saio preocupado “tá dirigindo com o papai, que legal, papai ainda acha que tá fazendo uma coisa bacana”. E daí como tinha comentado a respeito de leis da física sim e o pessoal não tem noção que a energia cinética (Ec) que é a energia que acaba deformando esses carros ela é a velocidade ao quadrado (V2)… é ½ massa (m) X velocidade ao quadrado (v2); se tu dobrar a velocidade o acidente é 4 vezes pior. Ele tem 4 vezes contida a quantidade de energia. E outra coisa que as pessoas não se flagram é o seguinte:olha, se tu tiver andando numa rodovia andando numa rodovia, por exemplo, aqui no centro em algumas rodovias 70 km/h, 72 para ser exato isso dá 20 m/s; 20 m/s é pegar teu carro com guindaste erguer a 20 m porque coincidentemente ele a 20 m de altura ele tem 20 m/s de velocidade quando chega no chão e é 72 km/h. Quem dos senhores aqui colocaria mesmo um cinto pegaria um carro ficaria no volante o guindaste ergue vocês até sete andares de altura e lá do 7º andar 7 X 3 = 21 passou um metro volta um pouquinho então do 6º andar tira o térreo, do 6º andar e larga teu carro. Alguém teria coragem de fazer isso batendo de frente com chão? Pois bem, isso é 72 km/h se colidir de frente. Terminando já, presidente, eu lembro que esse tempo atrás há um bom tempo atrás na Europa eles tinham uma campanha para diminuir 6 km/h; parece pouco, mas 6 km de um lado, 6 km do outro e levando em consideração que a velocidade é ao quadrado isso pode ser a diferença entre um acidente poder causar lesões e ser fatal. Obrigado, presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o senhor.
COORDENADOR DA DEFESA CIVIL ÊNIO FERREIRA: Excelente a tua colocação. E me vem à cabeça o seguinte os ‘crash test’ dos veículos são sempre em torno de 45-60 km/h e são aqueles danos que a gente vê nos veículos. Por quê? Porque se quando trafega a 80 km/h e antes do impacto normalmente nós temos a frenagem e isso o veículo bate a 60 km/h e ele é feito para se desmanchar sendo que a célula de sobrevida é que vai ficar intacta; mas a pessoa lá dentro está também a 60 km/h se ela não estiver usando cinto ela vai bater no painel, no vidro, no volante a 60 km/h e depois que bater ali os seus órgãos internos né, os médicos que me apoiem aí, também colidirão entre eles rompendo os tecidos mais sensíveis. Eu participei de uma perícia 60 dias atrás onde a menina bateu no carro e não está usando o cinto segurança teve rompimento da aorta, simplesmente ela está perfeita, se dá para dizer, só que houve o rompimento da aorta. Então é importantíssimo o comentário que fizeste sobre energia.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o vereador Eurides Sutilli.
VER. EURIDES SUTILLI: Boa noite a todos. Boa noite seu Ênio. Sobre a segurança no transporte escolar até o ano 2000 eu tinha uma van, uma mini empresa, e fazia transporte né. Daí tinha as empresas maiores que como o Calebe falou de aluguel de pneus né eles calçavam uma van, colocavam tudo certinho e no dia da vistoria só fazia o rodízio; ia essa depois trocava os pneus, o cinto, o tacógrafo, tudo isso eles faziam de uma para outra, para outra, para outra, para passar na vistoria. e aí onde fica a segurança de quem tu transporta fazendo dessa forma?
PRES. ELEONORA BROILO: O senhor está com a palavra.
COORDENADOR DA DEFESA CIVIL ÊNIO FERREIRA: Bem, isso é bastante normal e quando se veio para Farroupilha, nos viemos para Farroupilha em 2001, e aí conversando com o prefeito a época trouxemos a inspeção para dentro de um organismo de inspeção acreditado pelo Inmetro licenciados agora pelo SENATRAN que era o antigo DENATRAN. Eu convido a todos que não estiveram ainda na minha empresa que façam uma visita para ver o quê que é uma inspeção veicular né para saber o rigor que é uma inspeção veicular. Quando se chegou aqui em Farroupilha e nós quem tem quem mora na aldeia conhece os caboclos né então a gente já começa a ficar um pouco mais velho né a gente começa a saber das malandragens então o quê que se fez. Nós tínhamos um esmalte feminino que a gente misturou três quatro cores para não ter uma cor semelhante aquelas ali então para cada van que passava por ali nós pintávamos o extintor de incêndio, as rodas, o extintor, as rodas, pneus, enfim, alguns, o tacógrafo, algumas coisas. Então quando o outro carro chegava, escondidinho aquilo ali né, então a gente dizia “olha o carro está aprovado só que estes pneus já passaram por aqui”. “Como? Como é que tu sabe”? “Não porque nós anotamos o número nós tínhamos aquele lacrezinho”. Então o pessoal começou a criar. Isso era muito normal. Um cidadão de Bom Princípio, veio ele e o genro aqui fazer uma inspeção e reprovamos justamente, junto com o neto, e nós reprovamos o golzinho dele por pneu, pneu careca, e o sogro disse para o genro né “viu, eu te disse para botar os pneus do meu carro e vim aqui fazer a inspeção que teria passado”. Eu respondi “sim, teria passado” e eu dormiria tranquilo só que se eu fosse um avô eu não dormia tranquilo, porque o meu neto estaria sendo transportado num carro com pneu liso. Então isso é muito normal nos vermos numa inspeção essa malandragem para o carro ser aprovado e infelizmente essa a responsabilidade que a gente vê no condutor. Especialistas dizem que o veículo participa de somente 4% nos acidentes de trânsito e eu tenho combatido muito inclusive questionamos a polícia rodoviária federal que no mês passado saiu uma estatística perto de 50% agora depois de uma pesquisa feita pela polícia rodoviária federal, perto de 50% o veículo participa em acidentes de trânsito. Então como é que nós vamos tentar corrigir um erro né se nós não sabemos aonde atuar; se nós não sabemos qual é a doença, qual é o remédio que nós vamos tomar.
PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Tadeu.
VER. TADEU SALIB DOS SANTOS: Boa noite, Ênio, prazer muito grande em recebê-lo aqui e saber que tu fez da tua vida uma missão; uma missão sem hora, sem tempo, dedicando a salvar vidas. No início da tua fala tu dissestes que nós temos oficialmente quantas ambulância em Farroupilha: ao redor de três. Um trabalho feito pelo resgate isso eu sei principalmente às pessoas que deixam os hospitais não aqueles que precisam do socorro, mas precisam da condução adequada para levá-los para casa. O resgate vive de onde; da onde vem essa fonte para poder fazer isso sem custo nenhum para quem precisa. Porque eu não sei se a legislação ou quem, mas mudou muito muito do que era anos atrás. Qualquer pessoa podia ter uma um veículo, transformá-lo em ambulância e prestar socorro vendo uma legislação a posterior não podendo nem o condutor estando habilitado para conduzir um veículo como ambulância e com experiência tem que ter um enfermeiro ou um médico acompanhando; essa legislação vem a atrapalhar nos dias de hoje. Como é que o resgate sobrevive e da onde vem às fontes para ajudar realmente a quem precisa?
COORDENADOR DA DEFESA CIVIL ÊNIO FERREIRA: Bem, o resgate sobrevive hoje, nós conseguimos no ano passado e neste ano, no ano passado nós conseguimos R$ 5.000,00 da prefeitura e esse ano eu negociei com a prefeitura, porque muitas das atividades eu tenho feito com o meu próprio carro. Então uma forma de ser ressarcido por essa despesa eu solicitei à administração que repassasse R$ 10.000,00 ao resgate voluntário e eu me valeria das viaturas do resgate e eu me entenderia com o resgate. Então este ano nós estamos contando com R$ 10.000,00 para sobreviver, com preço do combustível é quase inviável; então a gente sempre tem quando possível ter solicitado às pessoas doações e as pessoas sentem por melhor condição financeira que tenha não tem uma ambulância e necessita. Muitas vezes nós somos convidados a levar um paciente ao quarto andar no edifício sem elevador e nós levamos e lá em cima, depois de muito suor, a pessoa pergunta o quê que eu devo? Não deve nada, mas posso ajudar? Pode. E vai ser agradecido do fundo do tanque de gasolina e as pessoas nos fazem ‘pix’ normalmente, que agora tá fácil de fazer o ‘pix’ e tem a certeza de que o dinheiro entra na conta do resgate. Isso nós conseguimos nos manter, nós vendemos uma Blazer que nós tínhamos conseguimos vender no início do mês e estamos vendendo uma outra ambulância mais antiga que é a 01 que nós temos para os bombeiros de Arroio dos Ratos né parcelado, porque eles também não têm dinheiro, mas esse parcelamento nos dá a programação de manutenção das outras viaturas. Então com isso nós vamos sobreviver 2022 tranquilamente. A legislação a resolução 2015, se não me engano, do Conselho Federal de Medicina da algumas atribuições às viaturas de resgate aonde que possibilitam que nós tenhamos socorristas e a viatura de resgate ela é multiprofissional né então nos possibilita que nos possamos fazer algumas coisas que não sejam invasivas, atividades médicas, etc., que possamos atuar nessa área. Então acho que com isso a gente tem conseguido ajudar sem ser atrapalhado pela legislação. Por que é maravilhoso né como queriam fazer com que cada ambulância tivesse um enfermeiro agora, que as ambulâncias fossem sofisticadérrimas, mas nós mal e porcamente conseguimos pequenas viaturas como a Saveiro quanto mais viaturas maravilhosas.
PRES. ELEONORA BROILO: Muito bem, vereador Maurício,
VER. MAURÍCIO BELLAVER: Boa noitem doutora presidente. Boa noitem Ênio, belo trabalho que o senhor faz. Vou falar sobre mais o trânsito. O trânsito teria que ter mais educação cada condutor tem que ter educação. Você falou a fala da malandragem às vezes eu também sigo no ramo do transporte, um caminhão geralmente tem gente que pega e isola as rodas do caminhão, que isolou a roda não tem mais freio né e vai embora e faz o desenho de novo nos pneus para o guarda ver que tem garradeira né. Como é que pode um cara ter uma consciência dessa, descer uma serra com isolado, umas rodas isoladas. Isso é o fim da picada. Também eu digo que deveriam ter uma lei que tem essa lei que só é para carteira ‘C’ o exame toxicológico, porque que essa lei não é do ‘A’ ao ‘E’, todo mundo. E nos fim de semana, porque que não se tem mais bafômetro; bafômetro deveria ser fim de semana direto, por mim. Quer dirigir não toma. Pode ver que os acidentes que dá mais problema é fim de semana. É isso aí. Obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o senhor.
COORDENADOR DA DEFESA CIVIL ÊNIO FERREIRA: Realmente. Acredito que tenha sido 97/98 por aí quando faleceu o Thiago Gonzaga que daí surgiu, participei também lá na época da fundação da fundação Thiago Gonzaga, e se fez algumas atividades com ônibus só com jovens bonitos né entrando nos bares, porque fica difícil para um rapaz dizer para uma menina bonita bem vestida que esta na frente dele dizendo para ele “não bebe, tu é o motorista da vez tá”. Então nós precisamos convencer a gurizada. É muito complicado a gente não ter fiscalização nós deveríamos ter o bafômetro e principalmente nas madrugadas atuarmos. Nós alguns anos atrás nós chegávamos a ter duas três na 813 porque tinha uma boate em Garibaldi não me recordo o nome agora… Eletric. O que nós fizemos? Lá no início da 813 tem a Metalfonta lá nós colocamos um caminhão, algumas viaturas do Resgate e nós atacávamos o pessoal na volta e nós dávamos brodo, chimarrão, cafezinho e se o cara estivesse embriagado a gente dizia “olha não vai adiante fica aqui mais um pouquinho, porque a polícia rodoviária e a viatura estava 100 m adiante só com o flash ligado; não vai, porque eles vão te pegar ali”. Numa daquelas noites o rapaz manobrou e saiu ao lado contrário com um Passat e veio bater na frente do posto Texacão aqui na frente do Hotel Adoro ali e morreu; foi um dos que fugiu dessa nossa blitz cidadã digamos, porque a gente não tinha condições de fazer o bafômetro. Mas hoje acredito que tá todo mundo bem educado e só blitz e muita fiscalização para nós evitarmos que o alcoolizado continue no trânsito. Isso aí não tem outra forma quem bebeu e vai para dirigir para mim já é crime doloso não tem como dizer que é culposo.
PRES. ELEONORA BROILO: Muito bem. Pastor Davi.
VER. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite, senhora presidente. Boa noite, senhores vereadores, todos que já foram aqui declarados no protocolo. Ênio, boa noite também; conheci o Ênio quando cheguei na saúde em 2019 e a gente esteve mais próximo trabalhando juntos. Eu sempre penso que as pessoas eles trazem o seguinte pensamento: nunca acontece conosco né acontece com os outros; e aí então não se usa o cinto, não se coloca a cadeirinha, enfim, essas questões do trânsito. Mas falando um pouco da defesa civil também, quão importante também a gente estar organizado né e a gente teve essa pandemia que a gente pode se organizar um pouco mais; eu vejo quanto a gente tem que evoluir e já evoluiu. A apresentação que tu traz hoje nos traz esse senso de organização e quero te parabenizar pelo trabalho desenvolvido né aqui na nossa cidade e colocar à disposição para aquilo que a gente puder também contribuir, como tu disseste tu trouxe algumas ideias algumas coisas para nós muitos e a gente está aqui à disposição. Tu falaste também aqui da ajuda do resgate voluntário na época que eu estive na secretaria a gente teve o privilégio de contribuir com ideias, sentando, ouvindo e ampliando isso; e me lembro que em 2019/2020 também tinha um recurso que era dispensado pelo município ao resgate, se não me engano, aos bombeiros voluntários também. Mas que bom que esse valor foi acrescido né e tomara que a gente possa criar políticas públicas a gente possa investir no cuidado a nossa população. Então mais uma vez parabéns ao teu trabalho e toda a equipe do resgate e é claro toda a equipe também que vem guardando a nossa cidade. Um abraço.
PRES. ELEONORA BROILO: O senhor tem a resposta.
COORDENADOR DA DEFESA CIVIL ÊNIO FERREIRA: Essa verba realmente foi, eram R$ 5.00,00 para o resgate voluntário R$ 5.00,00 para os bombeiros voluntários que ao final do ano eles devolveram, porque eles não atuaram, digamos, conforme o contrato que foi feito com a prefeitura; tanto que no ano seguinte então sabendo dessa devolução dessa verba eu solicitei que fosse repassado para a defesa civil via resgate voluntário. Mas a nossa atividade continua sempre disposta a ajudar então sempre que for necessário estaremos aí. Eu não sei se tem mais algum vereador, presidente?
PRES. ELEONORA BROILO: Mais algum vereador gostaria de fazer uso da palavra? Se mais nenhum vereador quiser fazer o uso da palavra agradecemos ao senhor Ênio Ferreira pela sua explanação e lhe damos 3 minutos para suas considerações finais.
COORDENADOR DA DEFESA CIVIL ÊNIO FERREIRA: Muito obrigado. Alguns anos atrás nós, e continuamos tendo, a seguinte situação: cidadão caído tanto que a Câmara de Vereadores doou essa ambulância para os bombeiros naquela época, porque os bombeiros diziam que a viatura deles era para emergência/urgência assim como o SAMU é urgência/emergência. Então aparece para nós muitas vezes o cidadão caído na calçada, não é de ‘A’ não é de ‘B’ não é de ‘C’ então cai o telefone para o resgate voluntário. Nós chegamos lá é um cidadão embriagado muitas vezes desacordado e nós não temos o que fazer. Uma certa madrugada na frente do Cartório Kunzler uma menina creio que uns 17/18 anos estava desacordada junto com dois amigos que quando viram os flashes eles correram e a menina ficou desacordada. Vocês sabem que sou engenheiro, que eu sou pai, a minha preocupação foi pegar essa menina colocamos na maca e levamos para o hospital. Foi motivo de chacota, porque ela estava embriagada. Então ela deveria ser levado para outro lugar, mas não para o hospital. Depois fiquei sabendo que o hospital é portas abertas e deve receber tudo independente de qualquer coisa. Então eu fiquei com mais vontade ainda de ajudar. Mas eu trago uma sugestão assim como aquela lojas que vendem lâmpada, aquelas lojas que vendem pilha, são obrigadas a recolher os seus resíduos uma sugestão aos senhores vereadores, vamos ver quem é que tem coragem de fazer uma legislação, para aquele estabelecimento que vende álcool sem comida, vou colocar sem comida é só o álcool só a biritinha aquela, que pudesse contribuir com uma taxinha pequenininha para que pudéssemos ter um leito no hospital pago por esta verba; fosse um leito particular, um cantinho lá gente pudesse levar esse cidadão que está embriagado para que passasse o resto da noite lá naquele leito particular pago por este fundo. Alguma coisa nesse sentido, não sei se me fiz entender? Cada botequinho que vende a cachacinha, não estou dizendo o Butelinho que vende uma janta ou um vinho, não, a cachacinha, aquele que enquanto o cara tiver dinheiro ele tá vendendo a cachacinha quando o cara não tem mais dinheiro como aconteceu aqui perto atrás dos bombeiros o cidadão empurrou o cliente dele para rua e fechou as portas e ligou “oh o cara está desmaiado aqui na porta vem buscar”, ou seja, ele vendeu até quanto podia. Então essa é minha sugestão. Senhores, muito obrigado perdão por alguma algum excesso que eu tenho cometido, mas eu sou o que sou, né meio agressivo, às vezes, meio espontâneo demais; mas agradeço demais a atenção dos senhores e a oportunidade de falar para vocês. Muito obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Agradecemos ao senhor Ênio Ferreira. E eu suspendo a sessão por 2 minutos para que a gente possa registrar esse momento em foto. (SESSÃO SUSPENSA) Senhores vereadores, por favor, retornem aos seus lugares para que possamos dar prosseguimento à sessão. Solicito agora ao vereador Tadeu Salib dos Santos, 1º secretário desta Casa, para que proceda a leitura do expediente da secretaria.
EXPEDIENTE
1º SEC. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, senhora presidente. Estes são assuntos referentes aos recebimentos na secretaria. Ofício nº 53/2022 – Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento e Bem-Estar Social; assunto: marcação de audiência pública. Ofício nº 352/2022 – Gabinete; assunto resposta ao ofício nº 378/2022. Comunicado – Lions Clube Farroupilha/Centro; agradecimento pela participação no mutirão de plantio de hortênsias. Solicitação: Uso do espaço da tribuna popular por Érico Razzera. Ofício nº 097/2022 – SMGG (Secretaria Municipal de Gestão e Governo); assunto: resposta ao pedido de informação nº 43/2022. Ofício nº 098/2022 – SMGG (Secretaria Municipal de Gestão e Governo); assunto: resposta ao pedido de informação nº 42/2022. Pedido de Informação nº 63/2022 de autoria do vereador Gilberto do Amarante; solicita informações a respeito da instalação de lombofaixa na Rua João Fabbro Filho conforme pedido de providência de nº 68/2021. Pedido de Informação nº 64/2022 de autoria do vereador Juliano Baumgarten; informações a respeito da assinatura ou não de termo de adesão com a secretaria da previdência e do contrato com o DataPrev. Pedido de Informação nº 65/2022 de autoria das bancadas do PDT, PSB e Republicanos; solicita informações a respeito do contrato administrativo de prestação de serviços nº 212/2021. Pedido de Informação nº 66/2022 de autoria da bancada do PDT e do vereador Juliano Baumgarten; solicita informações a respeito de imóvel público localizado na Rua Júlio de Castilhos em Vila Jansen/2º distrito. Pedido de Providência nº 104/2022 de autoria do ver. Juliano Baumgarten – assunto: Manutenção da estrada da Linha São Miguel próximo à empresa Multinova. Pedido de Providência nº 105/2022 de autoria do ver. Juliano Baumgarten – assunto: roçada, capina e pintura do meio fio na comunidade de Linha Jansen. Pedido de Providência nº 106/2022 de autoria do ver. Juliano Baumgarten – assunto: Troca de lâmpadas no Primeiro de Maio, Vila Jansen e Monte Pasqual. Pedido de Providência nº 107/2022 de autoria do ver. Juliano Baumgarten – assunto: cascalhamento e britagem da Rua Rosa Beltrame Aguiar no bairro Primeiro de Maio. Pedido de Providência nº 108/2022 de autoria do ver. Gilberto do Amarante – assunto: raspas de asfalto em torno da escola Padre Vicente Bertoni no 4º distrito. Indicação nº 32/2022 – autor: Juliano Baumgarten; assunto: elaboração e distribuição de cartilha sobre o bem-estar animal. Estas as informações e correspondências da secretaria, senhora presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: Obrigado, vereador Tadeu. Terminada a leitura do expediente da secretaria passamos ao espaço destinado ao grande expediente.
GRANDE EXPEDIENTE
PRES. ELEONORA BROILO: Convido o Partido Socialista Brasileiro – PSB para que faça uso da tribuna; fará uso o vereador Juliano Baumgarten.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhora presidente, colegas vereadores, cidadãos, imprensa mais uma vez. Bom, começando a minha fala nesta noite quero solicitar a entrada do PL 12/2022 que institui o estímulo à difusão da leitura, a formação de uma sociedade leitora, estimulo à memória, ao patrimônio; por gentileza seguindo o rito. Um dos assuntos que eu queria falar nessa noite é um são algumas palavras, mas eu precisava falar essas palavras em homenagem a passagem de um grande amigo, de uma pessoa muito importante na história da cidade, da comunicação, da cultura e do esporte o nosso saudoso Ricardo Ló. Foi uma notícia que pegou todos de surpresa e comoveu toda a cidade né, o Ricardo deixou um legado e a gente sempre lembra de muitas coisas quando vem o nome dele; o riso, a luta pela preservação do talian, a cobertura dos eventos esportivos, a sua atuação na rádio, o seu envolvimento junto à comunidade. E quase quatro anos eu acompanhei semanalmente o Ricardo participando dos programas principalmente o tribuna de esportes da Rádio Miriam, uma da tarde, onde que era comum eu me fazer presente nesses últimos dois anos principalmente 2021/2022 com mais afinco; infelizmente na semana que se passou eu não consegui me fazer presente no programa. E triste tudo que acontece e quero agradecimento aqui registrar toda vez o espaço que me foi dado. Se aprendeu muito, muitas histórias, muitas memórias e acima de tudo obrigado, Ricardo, por tu ter me dado esse espaço, por mim ter aprendido muitas coisas contigo e acima de tudo a própria questão da fala, melhorei muito ao longo dos anos a minha dicção e graças a essas oportunidades essas inserções. Obrigado por tudo que tu deixa. E hoje pela manhã conversando com um cidadão também batalhador da cultura, o Érico Razzera que se inscreveu para a tribuna, conversávamos sobre a questão do talian que foi mandado uma sugestão da minha autoria o ex-vereador Fabiano Piccoli também tinha mandado e eu tenho uma sugestão né conversando com ele; o anexo do museu Casa de Pedra, a parte de cima, construir um memorial do talian e se chamar memorial do talian Ricardo Ló. Acho que além de manter viva a cultura dos imigrantes o dialeto que era uma coisa que ele lutava muito, acreditava, é digno de uma homenagem por tudo que representou e com certeza fará falta para a nossa cidade. O tema, um dos temas além desse, a questão da mobilidade urbana. Nesse final de semana eu vinha pensando em algumas coisas, caminhando, olhando, e realmente os últimos dias foram preocupantes principalmente pelo número elevado de acidentes. A maior parte deles foi de danos materiais, mas sim gera transtorno, gera acima de tudo preocupação. Então nós tivemos em questão de dois dias dois acidentes no mesmo local: Treze de Maio com a Pinheiro Machado. Fora esse que eu falei os demais. então sim é preciso que se aja o quanto antes, que se pense algo para ser trabalhado. Acho que sim que é importante trabalhar na educação do trânsito com as crianças, mas é preciso ações mais momentâneas, ações que impactem direto. A gente tem visto isso, toda essa violência, e infelizmente nesses acidentes a qual mencionei não houve nenhuma vítima apenas danos materiais. E isso leva uma série de fatores, esse problema da mobilidade urbana é um deles, algumas vias estão precárias demais. Então quero fazer um pedido, Marcelo, por gentileza, precisa fazer urgente uma operação tapa buracos, alguns lugares que estão aqui na nossa frente, por exemplo, aqui esquina aqui da Câmara de Vereadores Júlio de Castilhos com a Pedro Grendene; tá horrível, tá difícil de trafegar no local, fora a Papa João XXIII, enfim, daria para citar infinitas ruas, porque sim tem muitas coisas e precisa. A gente sabe que algumas coisas existem algumas falas, algumas manifestações que vão ser feito nova camada etc., mas precisa fazer literalmente o básico. Agora parou de chover deu uma assentada melhorou o clima nós precisamos sim com urgência que se faça uma operação tapa buracos. Precisa e nós temos que buscar uma forma de pensar e desafogar o trânsito. Se vocês passarem 17h30min/17h40min nessa região principal de movimento vou dar um exemplo Barão do Rio Branco vocês vão ver que está quase difícil de trafegar neste local. O governo passado na qual eu fazia parte tinha uma proposta para a Barão do Rio Branco que era mudar o sentido transformar ela em única, ou para subir ou para descer. Tem que se retomar esse assunto e demais, porque tá difícil a cidade cresceu, se a gente for pegar os números e eu não fiz essa pesquisa, mas com certeza nós temos a cada ano que passa um número a mais de carros. No ano passado tinha um número ‘X’ nesse a mais no ano seguinte sucessivamente; então é preciso a gente tentar fazer buscar alternativas. Por exemplo, a própria conclusão de um trecho próximo ao capitel de Santo Antônio ali na Linha Vicentina vereador Amarante onde que foi desapropriado uma casa, foi tirada a casa para ampliação, para usar essa via ali na Armando Antonello e seguir; e a gente sim precisa fazer alguns desafogamentos. Precisamos botar algumas placas com intuito de organização e de orientação, todo mundo teve conhecimento daquele caminhão que se perdeu, destruiu o canteiro né. Então a gente tem que tentar melhorar algumas coisas e algumas coisas pontuais. Eu sei que conversando com Joel eu sei que o Joel tem um bom entendimento uma boa vontade, mas pelo que vê ele tá sobrecarregado de tarefas que assim não vai conseguir dar conta. Então tem que dar uma olhada, tem que separar algumas coisas, tem que buscar mais pessoas para ampara o departamento de trânsito seja a parte burocrática, ou seja, a parte de estar nas ruas. Outra questão também fica um questionamento semana passada o meu colega vereador Roque trouxe a Casa um questionamento porque que a ECOFAR não havia respondido a prefeitura, enfim, o oficio o requerimento perdão que foi aprovado nessa Casa para vir explanar. Então já se passou um bom tempo, a gente pede uma celeridade vamos tentar acertar aparar algumas arestas que ficaram. Mas é estranho porque a gente quer o quê? Conversar, dialogar. E quando se demora tanto para vir um retorno para participar nessa Casa parece que está se temendo algo. Mas não tem nada a se temer, a gente precisa conversar, a gente precisa ajustar e de fato finalizar essa etapa dessa pauta que envolve questão da coleta, da pintura, enfim, da limpeza da cidade. A própria questão também que ocorreu, mas de uma forma velada e de uma forma bem, bem murcha, vamos dizer assim, e eu vi pela rede social da nossa secretaria de meio ambiente a semana do meio ambiente, vereador Tiago Ilha, tu que tem uma história uma caminhada ali foi secretário; foi curtinha muito fraca no sentido de divulgação, no sentido de construção. Soube que algumas entidades, a FAPAM, COMAM, cobraram porque que Farroupilha não tinha nada previsto de realização e é importante. Então foi de uma forma muito tímida e eu acho que a gente pode e deve fazer algumas ações, isso literalmente é investimento; é investimento desde que se a gente passar conversar com alguma pessoa na rua um material educativo ou uma ação, com certeza ela enobrece ela engrandece. Inclusive a própria CORSAN, vereador Thiago Brunet, estava com funcionários ali na Rua Vêneto distribuindo materiais sobre a questão de conscientização do meio ambiente. Então me chamou muita atenção eu passando ver essa cena. Então sim precisa se investir mais em educação ambiental permanente, porque é para hoje, é urgente. O vereador Calebe traz à tona seguido esses temas de a preocupação com o resíduo desde a caixinha de leite, desde formas das tampinhas, a reciclagem então, mas nós precisamos ter essas motivações. E questionado aqui nas reuniões ficou muito claro que há uma defasagem e aquilo que se disse se constrói, é uma tripartite, se constrói entre as partes educação/meio ambiente/ECOFAR sim, mas alguém tem que puxar a frente. Tem um ditado que diz assim: cachorro que todo mundo trata morre de fome. Então a gente precisa ter um olhar e faça uma fala bem tranquila no sentido de registrar que a importância de fazer e elaborar ações desta temática. Por fim, um assunto bom e um assunto que eu fiquei muito feliz eu quero aqui fazer um parabéns externar meus parabéns a administração: o tombamento do Moinho Covolan; saiu na semana passada no Diário Oficial agora me falha a memória o número do decreto. Eu particularmente, eu Juliano, na condição de cidadão e na condição de historiador tendo o meu registro profissional de historiador eu acredito que o moinho deveria ter sido tombado de uma forma plena, todo, e só foi feito um tombamento de volumetria de fachada, mas antes isso do que nunca. Então é uma batalha de anos e anos que se estendeu e quem ganha com o tombamento é a cidade, é a cultura. E conversando com algumas pessoas da associação deu um gás, porque aquilo que a gente ouvia para nós buscarmos financiamentos públicos inclusive com edital robusto da Petrobras que havia onde que podia se tranquilamente captar 2 milhões/3 milhões de reais precisava o que? A garantia, a segurança jurídica e legal de que o imóvel lá não ia ser derrubado. Então agora se mantém a luta para o quê? Para simplesmente resgatar alguns programas, alguns editais e conseguir sim a compra do prédio agora sim preservado/tombado reconhecido como patrimônio cultural histórico e artístico da nossa cidade e sim transformar em mais um espaço cultural, mas definitivamente onde que possa ser alicerçado diversos projetos de valorização de participação e de inclusão dos moradores de Farroupilha difundindo essa questão cultural. Era essa minha manifestação; muito obrigado, senhora presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: Convido a Rede Sustentabilidade; abre mão. Convido o Republicanos para uso da tribuna; vereador Ilha.
VER. TIAGO ILHA: Boa noite, senhora presidente, colegas vereadores e vereadoras, as pessoas que prestigiam a sessão aqui dessa Casa, as pessoas que estão nas suas casas também acompanhando ou que irão acompanhar em outro momento aqui o trabalho as discussões relativas à nossa cidade. É claro que eu começo a minha fala aqui lamentando né, Farroupilha perde um grande entusiasta da cultura né das nossas tradições nosso amigo Ricardo Ló. O Ricardo conseguiu fazer um trabalho tão lindo da nossa cidade com humildade o seu carisma e também fez parte profundamente da minha vida não só como referência do seu trabalho também pela tradição gaúcha, mas em especial pelo amor que eu tenho hoje pelo rádio né. O primeiro programa de rádio que eu tive a felicidade de dar entrevista aqui em Farroupilha foi justamente o do Ricardo Ló que se chamava ‘Alma Gaúcha’; era um programa no final de tarde na Rádio Miriam, o Leandro trabalhava na Miriam naquele momento em que o Ricardo me convida para dar uma entrevista depois de ter participado de um festival de poesia que eu tinha sido o escolhido daquele concurso de ter escrito um poema para o programa e fui dar entrevista no dia seguinte né pela manhã e logo após ter saído, o Ricardo chamo o Leandro chama o Jacó na época e diz olha esse menino aqui deveria fazer rádio né. E foi aí que começou a paixão que eu tenho até hoje pela comunicação. Me lembro como fosse hoje né do da pessoa que é o Ricardo né para nossa sociedade e sim né, vereador Juliano, todos sentimos né profundamente essa perda que merece ser lembrada e esse vereador será parceiro em qualquer justa e merecida homenagem. Hoje eu gostaria de render a minha fala aqui sobre uma pauta que toma conta da agenda deste vereador republicano que é a questão ambiental né. Todos sabem e desde o nosso desde a campanha né desde a nossa participação na última legislatura e em especial a tradição gaúcha e a questão ambiental tem sido a minha preocupação tanto é que nos primeiros dias do governo Feltrin eu fui gentilmente até o gabinete do prefeito numa oportunidade de sugerir a ele, Paulo estava junto comigo, fizemos um documento né Paulo, com todas as diretrizes de projetos que nós havíamos coparticipado, mas que não eram do vereador Ilha e sim eram dos técnicos da secretaria do meio ambiente. Projetos estruturantes, bem organizados, bem feitos pelos técnicos da secretaria, lamentando já naquele momento e já falei hoje inclusive quando encontrei o ex-prefeito Pedrozo que de forma equivocada já tinha fechado a secretaria do meio ambiente e que continuou com essa mesma posição quando o governo Feltrin iniciou, inclusive mandando para essa Câmara um projeto, vereador Broilo, que terminava com a secretaria do meio ambiente. falei aqui inúmeras vezes que essa falta de agenda ambiental ia resultar em problemas que iriam influir na comunidade. Estava lá embaixo quando votei a favor do projeto que mudava a estrutura dando um voto de confiança ao prefeito e falei que toda a vez que essa decisão administrativa que cabe muito mais ao prefeito do que o vereador não funcionasse algum serviço na nossa comunidade viria até essa Casa e colocar minha posição contrária, porque sou um representante como todos nós somos das pessoas. Veja bem, então nós tivemos aqui só nas últimas semanas quase que muitas sessões dominadas pelo assunto ambiental. ora era a questão da CORSAN que nos faz ficar impotentes a um contrato que não ajuda nada a nossa cidade, não tem um metro de esgoto tratado doutor Thiago; problemas com nosso fornecimento de água sugerindo e inclusive falando até mesmo de CPI que eu acho que pode ser um grande caminho. Falamos aqui sobre a questão da sujeira e da falta de organização dos nossos containers. Falamos aqui das situações precárias da roçada e da capina. Chamamos aqui a ECOFAR para conversar inclusive estou ainda aguardando, vereadora Clarice, que a ECOFAR venha aqui na tribuna para que fique registrado não só numa sala fechada em outros momentos para que a ECOFAR venha aqui na tribuna responder aos vereadores questionamentos inclusive que vão além dos que a gente já aprontou aqui por denúncias que estamos recebendo inclusive no dia de hoje né; assuntos bem delicados que vão fazer parte do meu pedido de informação segunda da próxima semana e que a ECOFAR precisa junto com a prefeitura e a secretaria de meio que hoje é secretaria de meio ambiente dentro é um puxadinho dentro da secretaria do planejamento. Secretária Cristiane Girelli tem uma competência das mais extraordinárias que eu já vi trabalhar pela pelo seu currículo por ser técnica da área e eu sempre rendo aqui o meu agradecimento do prefeito Fabiano ter escolhido ela; mas, gente, não existe ninguém de nós tão bom que consiga administrador duas secretarias tão importantes e com tanta complexidade que é a secretaria do meio ambiente e secretaria de planejamento. Ia dar o que deu. Olha aqui, o conselho municipal de meio ambiente deveria ser convidado para essa Casa e talvez seja também parte do entendimento desse vereador para vir contar pelo próprio conselho municipal do meio ambiente. Mas antes disso estou fazendo um pedido de informação junto com os demais vereadores que assinam esse pedido né, junto comigo assinam os vereadores da bancada do PSB, do PDT, o qual agradeço o vereador Roque, vereador Juliano, vereador Amarante, vereador Thiago/doutor Thiago, que nós estamos solicitando a secretaria à prefeitura municipal/senhor prefeito no que diz a lei orgânica no seu artigo 23 combinado com nosso regimento interno que o município traga para essa Casa informações sobre um contrato de prestação de serviços nº 202/2021 oriundo do processo licitatório na modalidade pregão eletrônico, prerrogativa total nossa do vereador de acompanhar as licitações do município, informações que infelizmente nós já temos conhecimento pelos grupos do WhatsApp ou até mesmo para o WhatsApp anônimo que o vereador recebe. Mas jamais vou ser leviano de mostrar aqui os documentos que eu recebi se eu não pedi eles de forma oficial né; não vou ser leviano de trazer coisas que eu não tive resposta de forma oficial. Porém estou solicitando o detalhamento do orçamento base desse processo licitatório com a quantificação dos serviços solicitados, a quantificação e a justificativa do termo aditivo que foi feito nesse contrato nº 01/2021 que alterou o valor objeto licitado, a justificativa dos termos aditivos nº 02/2021 e nº 03 – duas justificativas – que alteraram o prazo de execução desse projeto licitado, o relato detalhado da apresentação do relatório final do marco regulatório municipal das áreas de proteção permanente –APPs feitas ao COMAM no dia 1º/06/2022 com as conclusões feitas pelo conselho. 5) motivo do cancelamento da audiência pública que seria realizado no dia 9, logo após essa reunião do conselho, referente à apresentação do levantamento realizado para o estudo e definição do marco regulatório das áreas de preservação permanentes urbanas – APPs e as elucidação dos trâmites anteriores que não puderam ser finalizados. Ainda o detalhamento das próximas ações referentes ao tema. Todos eles versam sobre um movimento de discussão por parte do Executivo que versa sobre o marco regulatório das áreas de proteção permanente. Gente, para tentar discutir aqui numa forma até mais fácil de nós todos entendermos, o município está contratou uma empresa para fazer um estudo, um que poderia ser tranquilamente feito pelos técnicos da secretaria né que têm qualificações, técnicos concursados, inclusive, da secretaria, e melhor boa parte desse estudo já estavam inclusive já feito na própria secretaria né. E que nós agora estamos pedindo que informações inclusive da própria dos próprios bastidores indicam que a prefeitura ficou tão descontente com esse estudo apresentado que na hora do responsável pela secretaria apresentar ao conselho o mesmo mandou o projeto errado ou equivocado e, quando, mandou um projeto e quando chegou na discussão no conselho era outro projeto. Aí o conselho disse “não, mas esse não é o projeto”. E mesmo esse outro projeto que foi segundo uma interpretação mudado até que chegava o dia da reunião ainda assim esse segundo projeto cheio de equívocos no ponto de vista técnico. Eu não sou técnico do meio ambiente, nunca fui, por isso que como secretário sempre respeitei a opinião dos técnicos da secretaria. Estão lá, concursados, tem a memória. Mas para que eu possa explicar as pessoas que nos assistem é como se o município dissesse de uma forma legal que determinada área que hoje é APP pode ter um marco regulatório de naquele momento aquele entendimento poder não ser mais ou ao contrário lugares que não são poder ser, sem sequer o técnico da secretaria ter botado a bota e ido em cada um dos lugares fazer a verificação. Podia ter pedido aqui inclusive os vídeos ou fotos da secretaria com data e horário que os técnicos da secretaria ou da empresa contratada fez para ou foi no ‘Google’ né e pegou as áreas que estavam demarcadas e disse que era lá. Os técnicos que viram esse estudo atentaram a este vereador essa preocupação e então como eu falei anteriormente eu não sou técnico da área e preciso pedir de forma oficial isso ao Executivo para que o Executivo responda a esse vereador que é uma prerrogativa legal do nosso cargo para que esse vereador possa prestar contas aos técnicos que colocaram para mim essas dúvidas. Então estou fazendo meu papel de vereador. Eu não sou técnico eu preciso inclusive não só pegar todos esses documentos que estou solicitando aqui junto com meus colegas vereadores e chamar os técnicos que pediram que a gente atentasse a essa questão; não só eles como também ativei alguns outros técnicos do Estado a qual tive o prazer de conhecer e trabalhar enquanto integrante da associação nacional dos órgãos do meio ambiente e também da Amazônia legal né, pessoas que tem doutorado na área ambiental né e já se colocaram à disposição hoje numa reunião ‘online’ que fizemos. Para que de posse desses documentos do Executivo eu possa encaminhar para esses especialistas, nossos colegas vereadores, da área para que nos entreguem um parecer para que nós na condição de vereador possamos “bom, tá tudo certo” vamos provavelmente receber esse projeto aqui na câmara em algum momento, mas se não estiver tudo certo nós vamos tomar as medidas cabíveis que nos cabem à prerrogativa de sermos vereadores. Então nós precisamos sim entender isso para dar o próximo passo. Tudo isso me mostra um apelo que eu fiz aqui, eu fiz um apelo e disse que gostaria de ver isso acontecido que eu seria o primeiro o primeiro soldado, vereador Broilo, a defender a volta de uma agenda ambiental robusta que possa estabelecer metas, prazos; poderia aqui falar então que o Balneário Santa Rita ainda está aguardando uma resposta né não só desta administração de diversas administrações; que nós estamos aguardando uma resposta sobre a questão que falei anteriormente e que essas respostas levam ao acúmulo de trabalho que imagina que possa ter entre um quebra-mola e outro da secretaria municipal de planejamento com a questão de que a gente possa olhar para a área ambiental. Porque se a gente não tiver essa agenda esse olhar atento para a questão da área ambiental, essa agenda de município, a gente vai ter exemplos como os últimos que eu vou trazer aqui. 1) visitei junto com outro colega vereador uma família de um agricultor que teve tem uma multa de R$ 60.000,00 dada R$ 94.000,00 colocada em sua propriedade e aqui não estou fazendo juízo, porque como eu falei não sou técnico da área ambiental, enquanto nós estamos vendo movimentos estruturantes que vão desde a não ter o foco na área ambiental e algumas dúvidas pairam no ar e nós precisamos descobrir quais são os reais objetivos disso. Porque a gente não pode de forma nenhuma deixar a boiada passar. A lei ambiental ela é rígida, tem prerrogativas inclusive de crime né. Falava hoje com o Mauro Mantovani, uma das principais lideranças da área ambiental do Brasil, que me disse inclusive sobre esse nosso essa questão das APPs que já levou muito Prefeito a perda de mandato. Então não imagino que é essa ideia que o nosso prefeito queira aqui. Muito obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Convido o Partido Democrático Trabalhista – PDT para que use a tribuna; abre mão. Convido o Movimento Democrático Brasileiro – MDB para que use a tribuna; fará uso da tribuna o vereador Marcelo.
VER. MARCELO BROILO: Boa noite novamente a todos. Obrigado, senhora presidente. Obrigado colega Felipe pelo espaço. O que me traz aqui é uma fala no meu entendimento importante também para questão de vida questão de pensar. A tragédia não é só quando um homem uma mulher morre, a tragédia é aquilo que morre dentro de cada um de nós quando ainda estamos vivos. E o que não pode morrer? A capacidade de esperançar. Isso nosso amigo Ricardo tinha bastante né, Leandro. O que eu quero dizer com a capacidade de esperançar. isso é a possibilidade de construir uma vida que mesmo sendo curta não se apequene, portanto como eu digo sempre façamos o nosso melhor: cautela, capricho. Pergunto a todos: qual o nosso propósito? Quando alguém disser o que eu posso fazer com reticências ao final, no meu entendimento, penso que essa pessoa cairá na linha da mediocridade se tornará mediano e nem Deus gosta de pessoas medianas, certo, Tadeu; a pessoa desistirá ou ficará na zona do conforto. Agora quando alguém diz o que eu posso fazer, com ponto de interrogação no final, assume um compromisso, fica disponível faz com excelência; ou seja faz mais que suas obrigações ou possibilidades. Encanta todos. E aí que eu quero entrar na parte do voluntariado. Pois bem, senhores, alguém faz tudo isso é pró- ativo, tem enorme coração, pratica com maestria o voluntariado e mesmo assim e muitas vezes é atacado, é agredido com palavras de forma em muitos casos também inescrupulosa, ferido inclusive sua integridade como ser humano e esta parte eu quero frisar. O que resta dizer disso é cruel, é muito cruel. Para os críticos de plantão podem dizer por que fez dessa forma ou de outra; e eu digo por que você não vai lá fazer; tenta fazer até o melhor quem sabe. É muito fácil criticar, é bom criticar, portanto cuidem não julguem pratiquem empatia, vereadora Clarice, se colocar no lugar do outro, isso serve para todos. Somos um eco de nós mesmos tudo que vai volta, lei do retorno, simples assim. O que eu peço com a minha fala? Respeito e bom senso. Mas mesmo assim segue tendo em suas obras e ações dores também desse esforço, mas que emudece e avança com seus bons propósitos. Amigos no último show beneficente que fez, tinha intenção de arrecadar R$ 15.000,00 para o projeto do Frei Jaime Bettega, o recanto da compaixão, aonde irá acolher idosos em vulnerabilidade social; para quem não conhece, trata-se de uma linda iniciativa capaz de atender demandas de toda a região. Mas para alegria, doutora Eleonora, e acalento da alma superou os R$ 42.000,00. Assim como o ‘mão amiga’ se tornou um projeto regional o ‘recanto da compaixão’ vai se tornar referência, cena sendo dos principais projetos sociais país, Felipe. Os valores foram revertidos para um projeto que chama a atenção e que já começa a perceber o movimento de prefeituras em um novo cenário, investimentos em políticas públicas para idosos, Pastor Davi. Nesse sentido Farroupilha avança em passos largos para apresentar em breve um projeto com serviços inovadores nessa área. Pois bem amigos, em apenas dois projetos voluntários em algum tempinho atrás, arrecadou-se R$ 10.500,00 para castração de animais e agora R$ 42.000,00, ou seja, R$ 52.500,00, Thiago, em duas ações de voluntariado desse artista que também o é. Quando eu vejo redes sociais agressivas, a leitura que eu faço, amigos, talvez incomode alguns. Seguindo então, dentro de tantos predicados que podem ser atribuídos ao nosso prefeito municipal podemos destacar a dedicação, o comprometimento e a seriedade; destaco apenas esses traços que me parece mais apropriado do ponto de vista da gestão pública. Fabiano Feltrin, Maurício, trouxe uma nova política para Farroupilha sempre se utilizou de um discurso que se confirma em suas práticas demonstrando ao assumir o governo num cenário pandêmico e ao extremo, mas que não lhe faltou energia para desenhar o futuro. As medidas emergenciais foram cumpridas com louvor e ainda assim serão efetuadas mais entregas do que aquelas mesmos que se comprometeram em campanha. Vou falar apenas de duas áreas agora, saúde educação, pois não conseguiria nesse meu espaço falar de todas as frentes que temos no município. Na saúde referência para muitas cidades; na pandemia um ‘case’ de sucesso com o ‘drive’ de testagens e vacinação, andamento em exames e cirurgias represadas desde 2017, investimentos em compra de 800 mamografias, 88 cirurgias de alta complexidade em traumato-ortopedia doutora, biópsia de mama/tireoide/próstata, ressonâncias magnéticas e tomografias. Parceria com o CISGA nesse quesito também. Investimentos na estrutura geral da saúde farroupilhense: 15 novos leitos de UTI e assim vai. Projetos avançando com novas unidades básicas de saúde em projetos e depois em construção. Ao mesmo tempo em que se atendia às demandas da saúde, Sandro, fortalecia a educação criando uma identidade municipal para o ensino em tempo de isolamento social cujo direito de acesso ao ensino foi garantido com um crescente sentimento de pertencimento alcançado aos estudantes da nossa rede municipal. Isso quer dizer que fora alcançado recursos para os profissionais da educação que com eximia maestria exerceram sua pedagogia em aulas remotas e presenciais. Na mesma esteira estava os coordenadores, equipes técnicas e demais gestores envolvidos em um mesmo ideal a garantia de um ensino de qualidade; sem falar no quê? Dobramos as vagas da educação infantil. Novas escolas e creches chegando por aí. Falando em nosso prefeito a transparência dos atos de gestão sempre foi uma de suas máximas, em outras palavras sempre que entende que preciso ser transparente sempre e também na utilização dos recursos públicos pois é preciso prestar contas de cada centavo ao contribuinte pois é ele quem financia a saúde e a educação de qualidade que ofertamos à sociedade e que referenciei acima. E assim o fez e o faz. Foram momentos ímpares cujos esforços não foram medidos para favorecer o desenvolvimento social nas mais diversas interfaces da nossa Farroupilha, afinal a facilidade para ter uma participação ativa na gestão depende que o governo possibilite ao cidadão entender os mecanismos que levam a consolidação do regime democrático. E é nesse sentido que temos o privilégio de ter um prefeito no exercício do seu mandato que demonstra não só a responsabilidade que a gestão tem com a cidade de Farroupilha, mas pela boa relação com os munícipes, com as entidades civis organizadas e com o nosso poder legislativo que é tão plural e tão representativo. Consideramos aqui a importância do nosso parlamento em comunhão com o Executivo na concretização de ideais para a cidade e também consideramos natural que na democracia as divergências também surjam, porém há momentos que o silêncio de agora falará logo ali adiante em frente. Apesar de posicionamentos que reproduzem em muitos casos no meu entendimento uma oposição desnecessária às vezes sendo essas contradições em alguns casos desvirtuando um trabalho sério com firmeza de propósito em prol dos nossos munícipes. Para finalizar, como diria a letra da Legião Urbana, música Pais e Filhos, numa parte, Calebe, você entende mais do que eu, ele pergunta “me explica a grande fúria do mundo”. Olhemos para a nossa realidade, Leandro, porque essa fúria eu vejo em muitos casos nas redes sociais nada construtivo, amigos, nada construtivo. Reflitamos um pouquinho e sabendo que a vida é breve, ou que estamos homenageando né pessoas que nos deixaram, Tadeu, é muito breve façamos por merecer. Reflitamos eu peço e quem sabe arregaçamos as mangas todos em prol da nossa Farroupilha. Muito obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Convido o Progressistas – PP para que faça uso da tribuna; abre mão. Convido o Partido Liberal para que faça uso da tribuna; fará uso o vereador Maurício, desculpe.
VER. MAURÍCIO BELLAVER: Boa noite, doutora presidente, boa noite colegas vereadores, imprensa. Senhora presidente, quero lembrar que ontem foi o meu dia, dia de vocês também, dia dos namorados né muito bonito acho que todo mundo deu um abraço aí; e hoje, Leandro, é dia de Santo Antônio né então isso aí. Doutora presidente, sexta-feira nós tivemos um encontro 1º fórum regional da apicultura ali na UCS, o Marcelo estava lá também, vereador. La teve vários debates sobre polinização de frutas, a importância do mel, como é que se trata com as abelhas; teve gente de Santa Catarina lá também. Então a secretaria da agricultura tá trabalhando muito bem e incentivando para criação de abelhas. também sábado, doutora, quem alevantou cedo viu uma bela camada de gelo, bem bonito ficou a paisagem; quem levanta cedo né quem levanta tarde não viu nada aí, mas tudo bem, levantei cedo. Domingo também Vila Jansen estava em festa 2º distrito, o 1º distrito também aí, foi inaugurado o ginásio poliesportivo através de uma emenda do Giovani Cherini no colégio Júlio Mangoni; e também foi realizado um almoço que tinha o vereador Roque, o vereador Amarante, tinha vários tinha o Marcelo, Chico, e foi pelo CPM para comprar rede para eles lá. Foi um belo evento aí. E também o deputado Giovani Cherini trouxe para nossa cidade R$ 2.000.000,00 de emenda e pela bancada gaúcha também levou R$ 4.500.000,00 em 8 anos. E também tem novidade que é conterrâneo do Amarante lá da terra dele que disse que vai vir morar aqui em Farroupilha futuramente. E cumprimentar com as palavras do Marcelo aí quando completar a obra do São José é 11,5 km de asfalto, Roque, nós que vamos inaugurar. É o que vale. Tá vindo muita obra pela frente aí. É isso aí. E agora também foi feita também já a etapa ali de construção, Sandro, para a Linha Amadeu está sendo construído isso aí e vai sair ainda esse ano. Então nós vamos bater bastante que vai ter muita obra aí. Muito obrigado, doutora presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: Obrigado, vereador Maurício. E com a fala do PL eu encerro o espaço destinado ao grande expediente. Passamos então ao espaço destinado ao pequeno expediente.
PEQUENO EXPEDIENTE
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o vereador Tadeu.
VER. TADEU SALIB DOS SANTOS: Senhora presidente e senhores vereadores. Eu imagino que os senhores respeitem esse momento, porque eu digo a vocês falar sobre a pessoa Ricardo Ló para alguns pode ser até fácil. Quem teve uma convivência com este menino de 71 anos durante 42 anos da minha vida, foi muito difícil imaginar que o assunto que nós falamos sábado pela manhã de Caravaggio a Farroupilha a uma distância que parece tão próxima, mas quantas pessoas passavam por nós pensando “será que esses dois pensam que estão indo/voltando de Caravaggio a pé ou de carro”; é que o assunto era tão interessante e tão importante. Falar com o Ricardo era um momento muito especial. Há pouco, Tiago, falaste no ‘alma gaúcha’, ‘alma gaúcha’ com o auxílio do Ricardo ele foi o primeiro programa que eu apresentei há muitos anos atrás ‘para ti guria’ era a mensagem e o fundo musical. Falar do Ricardo, eu quero dizer ao Zé Theodoro, que tudo que tu tem de experiência, meu irmão, todo o teu talento vai ser pouco sobre o teu emocional, e eu quero dizer aqui que eu confio em ti para manter viva essa chama. Leandro, tu tem como fazer esse segmento ir adiante, porque o ícone partiu, ele foi o único que lutou pelos italianos como ninguém lutou, essa cultura que está viva aqui e ele me dizia sábado pela manhã: “Tadeu, eu vou um programa ‘tribuna do esporte’ nos próximos dias em alemão, porque essa colonização aqui merece”. Essa colonização alemã uma senhora de Caruara agora vai vir apresentar tudo em alemão. Eu disse “Ricardo, tu fala alemão meu irmão? Quem é que vai traduzir em alemão?” Ele disse: “Tadeu nós temos aqui uma miscigenação de raças, o italiano já está consolidada porque graças aos italianos que essa região produziu, produz com toda essa miscigenação de raças. Até tu que veio para cá teve o seu espaço aqui também para colocar alguma coisa que foi importante para o crescimento de Farroupilha”. Zé Theodoro, que Deus te abençoe meu irmão. Que abençoe as rezas as quais o Ricardo empunhava um terço e tinha na sua mão domingo pela manhã e dizia um padre hoje pela manhã: o Ricardo pediu para que eu abençoasse todas as imagens de Nossa Senhora, porque ele ia distribuir no fim de semana; e também o terço abençoasse. Que o Ricardo abençoe a cada um de nós na nossa vida, nas nossas ações. Eu digo para vocês, 42 anos e eu acho que eu tinha que ter tido no mínimo, no mínimo, um tempo para entender porque que alguém tão bom partiu tão rápido; talvez porque ele tinha já o marca-passo. A Rádio Miriam eu acho que vai encontrar forças para seguir adiante, queira Deus que o 95.7 sejam uma homenagem aso Ricardo Ló o sucesso dessa emissora que vai mudar no dial do seu rádio; vai sair de AM para FM e eu acho que o Ricardo, não sei se ele não enfartaria de tanta emoção. E no dia dos namorados, sua namorada e quem lhe deu a maior paixão na vida que ele dedicou uma vida toda, ele partiu talvez para não enfartar logo aí à frente. Que Nossa Senhora ilumine a todos nós e Ricardo a gente sabe que o coração do Adamatti é muito grande, do Zé Theodoro também, fiquem quanto mais tempo para divulgar essas que serão para sempre a história mais linda que a gente pode ter: ensinar, ensinar e ensinar e aprender a ter fé. Porque somente a fé me deixou a dar algumas palavras aqui. Eu acredito que Deus sabe o que está fazendo e nossa senhora está nos abençoando com um anjo que parte para o céu com 71 anos; que vai ficar aqui dentro saudades.
PRES. ELEONORA BROILO: Suspendo a sessão por um minuto para que nós possamos todos nós nos restabelecer. (SESSÃO SUSPENSA) Acho bastante difícil para todos nós neste momento a gente se recompor e dar seguimento a essa sessão pensando que pessoas fazem tanta falta para outras, mas, enfim, esta é a vida e a gente tem que pensar que tudo tem um motivo e que provavelmente uma pessoa tão boa quanto o Ricardo havia cumprido sua missão nesta vida e por isso ele foi chamado. Então por mais que doa na gente, nós temos que continuar. A palavra continua à disposição dos senhores vereadores. Vereador Roque.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhora presidente e senhores vereadores. Realmente nós tivemos uma surpresa bastante desagradável no final de semana né ou no domingo início de semana com o passamento do nosso amigo Ricardo Ló tragicamente. Cada um de nós metaforicamente temos o nosso primeiro passo e o nosso último passo nessa caminhada e na verdade e na realidade o Ricardo literalmente deu o último passo. Estava caminhando em direção ao seu trabalho para fazer aquilo, Tadeu, que ele mais gostava todos os domingos indo lá no santuário de Caravaggio na Rádio Miriam fazendo seu programa, oferecendo para os ouvintes os seus conhecimentos, seu talento, a sua voz né e transmitindo alegria para as pessoas. Espero que ele esteja bem, certamente estará, que a gente possa ter a certeza que ele partiu de uma forma que ninguém quer, mas partiu e que ele esteja bem é isso que a gente deseja. Gostaria de pedir para o Rose passar a imagem aqui, Marcelo, só para reforçar. Eu sei que você fez um esforço grande para defender o governo, enfim, nós podemos discutir item por item, mas eu peço mais uma vez que ou o secretário de obras ele não tá indo, alguém tá dando uma enrolada no negócio; porque você me disse que falou com ele, que ele ia tomar providência e continua assim Loteamento Larissa entre o bairro Medianeira e bairro Centenário. Continue tal e qual sem sequer uma visita lá para conversar com o morador. Então já falei anteriormente com o vereador Marcelo que representa o governo aqui na Câmara e eu sei do teu esforço Marcelo, mas lá me parece que não está andando; então peço novamente o seu empenho; e eu vou falar todas as sessões aqui inclusive quando for resolvido eu vou agradecer, mas vou comentar todas às vezes aqui. Vereador Maurício, tivemos sim na Jansen né no último final de semana muito bom lá a atividade um projeto importante uma quadra coberta, cercada com infraestrutura para atender a comunidade escolar lá da Júlio Mangoni, a comunidade também da Linha Jansen. Uma emenda importante do deputado Giovani Cherini, um projeto que lá foi muito bem reconhecido do prefeito Claiton que agora esse governo inaugura, mas é assim mesmo né a gente iniciou lá esse governo concluiu. E também né, vereador Maurício, é o nosso governo que iniciou todos esses quilômetros de asfalto inclusive tu era da base do nosso governo, isso é um orgulho para nós, quem sabe um dia ainda estaremos juntos novamente. E esses 11,5 km são projetos licitados, contratados e dado andamento ainda no nosso governo e foi concluído agora assim como a VRS-813 aquele trecho que tá demorando para concluir é uma emenda do deputado federal Paulo Pimenta também projeto iniciado e concluído no nosso governo, mas desculpa, iniciado licitado e deixado o dinheiro e concluído, concluído não, tentando concluir nesse governo; mas faz parte. Então importante dizer que esses 11,5 km que o Mauricio cita são projetos do governo anterior que foi concluído nesse governo; nós queremos e apostamos. Hoje estivemos lá em Santo Antônio da Linha República que hoje é dia de Santo Antônio estivemos desculpa Santo Antônio da Linha Jacinto estivemos lá almoçando também estava lá o secretário de agricultura, o Fernando, tinha mais acho que o secretário de obras, secretaria de planejamento e mais algumas outras pessoas, isso demonstra também envolvimento né junto à comunidade e a gente quer que continue; continue os projetos e que se inicie novos projetos, porque é assim que funciona. De mais dizer também que a gente está ansioso que se conclua o projeto também deixado licitado pronto com verba da estrada de São José da Linha Palmeiro né que são 4 quilômetros e pouco né, vereador Amarante, e estamos no na expectativa. e somente para concluir dizer vereador Tiago a gente apoia o teu pedido de informação acho que é importante essa questão do meio ambiente e também reforçamos aquilo que o vereador Juliano falou na tribuna a vinda da ECOFAR para a Câmara de Vereadores para nós tratamos desse assunto relacionado à ECOFAR. Muito obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra continua à disposição. Vereador Amarante. Vereador Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Obrigado, presidente. Saudar aqui a nossa imprensa, o Adamatti, o Zé Theodoro. Falar um pouquinho da passagem do nosso amigo Ricardo Ló que era uma pessoa Ricardo Ló um voluntário, Ricardo Ló Rádio Miriam, Zé Theodoro e Adamatti. O Ricardo Ló ‘dei filó’, o Ricardo Ló a cultura italiana, o Ricardo Ló o dialeto italiano, Tadeu, o Ricardo Ló amante do esporte, o Ricardo Ló tradicionalista muitas vezes acampava com nós nas épocas de CTG e acampamento, o Ricardo Ló gremista e todo amante do esporte. Quero dizer que nós passamos por aqui, deixamos uma história e que essa história eu não tenho dúvida que será lembrada e lida muitas vezes o que o nosso amigo registrou aqui, porque é dele isso. A simplicidade, a simpatia e tudo que ele fazia; quero aproveitar aqui também, Marcelo, e deixar tô fazendo e fiz alguns requerimentos lá para escola a Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Vicente Bertoni que lá hoje a ECOFAR ela recolhe o lixo da escola uma vez por mês e passando por lá no Vale Trentino e que também vale para toda a região, que faça esse recolhimento de repente há 15 dias principalmente na escola, porque lá também ele tem lixo orgânico né e fica todo ele guardado; e esse lixo gera ratos e outros animais, outros bichos lá que acabam por mais que está todo empacotado, todo bem bem guardado, mas vamos ver aí principalmente na escola. Então leva esse pedido aí para a ECOFAR; não vou fazer requerimento desse quesito. Também quero dizer Maurício que estive lá sim na Jansen prestigiando eu acho que na época o Cherini era do PDT, acho que tu nem conhecia o Cherini na época que ele trouxe aquelas emenda né. E é a política, a política é assim mesmo ela é rotineira né mudamos de partido e vamos lá. e que o Cherini é um deputado que tem trabalhado muito inclusive pela região aqui da Serra, região lá da de Soledade e de outras regiões, tem se empenhado muito por todo o Rio Grande do Sul. E o Cherini ele tem uma fala muito bonita ele não desqualifica ninguém pelo contrário ele atrai, ele busca agrupar a todos né e trabalhar com todos. E claro que quando falamos dos 11 quilômetros de asfalto é do nosso governo anterior e tenho muito orgulho de fazer parte daquele governo que fez muitas obras. Então agora estamos numa finaleira, claro que se começou e o importante é que esse governo agora comece né, comece obras. E é importantíssimo, porque às vezes eu entendo que todos nós somos vereadores eleitos para defender o povo, defender aclamação e aquilo que está bom vamos prestigiar aquilo que não está tão bom vamos tentar buscar melhorar, cobrar para que melhore e aquilo que está faltando vamos cobrar. E muito natural que eu acho que todos nós vereadores deveria de fazer isso. Enfim, somos vereadores quando nós vamos pedir voto, nós amos falamos para as pessoas assim “olha, fulano, vota em mim porque se eu for eleito vou defender o teu interesse”. Volto a dizer não sei nunca fui vereador de oposição, não sei como seria vereador de situação, mas eu entendo que todos nós vereadores não fomos eleitos para defender o governo ‘A o ‘B’ e sim em defesa da população. Muito obrigado, senhora presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra continua à disposição dos senhores vereadores. Se mais nenhum vereador quiser fazer uso da palavra considero encerrado… Ver. Felipe.
VER. FELIPE MAIOLI: Boa noite a todos, senhora presidente, colegas vereadores. Só pedi a palavra para fazer um relato desse final de semana que no sábado eu fui contatado para visitar algumas famílias no interior, Machadinho, e eu aproveitei para fazer exercer a nossa a nossa função de fiscalizador. Então nós passamos pelo Amizade saímos do Machadinho entramos em São João, utilizamos um asfalto depois fomos em direção a Linha Muller depois, tudo isso em estrada de chão, utilizamos um asfalto depois novamente lá em Linha Muller, até Mundo Novo e subimos pela 813. Bom, como é bom andar em asfalto; quero parabenizar o governo passado por ter feito muito asfalto no interior, quero parabenizar o governo atual por estar fazendo um planejamento muito importante com relação ao asfalto no interior novamente e quero também dizer que as estradas de chão nesses lugares que eu andei elas estão em ótimas condições. Parabenizar a secretaria da agricultura por estar cuidando tão bem dessas estradas. E na próxima semana então vamos nos dirigir a outras localidades para verificar como isso está realmente pois a gente ouve muitas falas negacionistas; então quis tirar a limpo para ver o que realmente está ocorrendo. Nesse lugar específico tudo dentro da normalidade. Como eu vivi na colônia até os 15 anos também nada mudou de 40 anos para cá, estradas boas com alguns buraquinhos localizados que isso tudo faz parte. Muito obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra continua à disposição. Com a palavra o vereador Maurício.
VER. MAURÍCIO BELLAVER: Então o Roque falou e o Amarante falou que faz parte a obra deles e nós acabemo, eu tenho um dever de casa que eu acho que então nós somos sócios né, mas eu não quero ser sócio não aí de vocês. Muito obrigado, doutora.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra continua à disposição dos senhores vereadores. Se nenhum mais vereador quiser fazer uso da palavra está encerrado espaço do pequeno expediente. E passamos ao de comunicação importante para os senhores vereadores de dois minutos.
ESPAÇO DE COMUNICAÇÃO IMPORTANTE
PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Presidente, bem rapidinho, então amanhã eu convido o vereador Calebe, o vereador Juliano e o vereador Davi que nós vamos estar no hospital então às 14h que nós tinha marcado essa reunião com uma coordenadora do hospital Janete Toigo, mas pelo fator do secretário Clarimundo não poder estar presente a gente remarcou. Muito obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Desculpe, eu só estava resolvendo assunto pertinente a Câmara. Vereador Marcelo.
VER. MARCELO BROILO: Obrigado, senhora presidente. Só a lembrar os nobres pares que ficou agendado para quarta-feira então dia 15/06, 10h30min, lá na secretaria do Schmitz, de obras, aquela questão da pavimentação da estrada da Linha Alencastro como André Colombo falou né. Quarta-feira, 10h30min, convido novamente os colegas para ali junto a gente construir, dialogar e avançar em importante pauta. Então 10h30min lá no CEAC/secretaria de obras com o Schmitz ok. E aproveitar também, senhora presidente, após ouvida a Casa e preocupado também com a questão do trânsito, as fatalidades que ceifaram vidas tão importantes em nossa cidade, liguei para Joel da secretaria de obras na parte do trânsito e ele sensível a tudo isso se prontificou de ouvir nós vereadores, então eu tomei a liberdade sem ser amanhã terça que vem por volta de 16h30min se todos assim concordarem na nossa sala de reuniões. O Joel também querendo ouvir um pouco mais de nós vereadores, avançar, trazer também o que a secretaria está fazendo em importante pauta do trânsito. Então se assim vocês concordarem podemos agendar 16h30min na terça próxima, não amanhã, para vermos essa questão do trânsito e o que a gente pode alinhar; podemos avançar juntos trazer sugestões/pautas para tentar minimizar ou quem sabe também acabar com os nossos acidentes em nossa cidade. Muito obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Espaço de comunicação está à disposição dos senhores vereadores. Se ninguém mais quiser fazer uso desse espaço está encerrado então o espaço de comunicação importante. Espaço do presidente.
ESPAÇO DO PRESIDENTE
PRES. ELEONORA BROILO: Eu apenas queria convidar a todos para uma reunião amanhã após a sessão, todos os vereadores, para que se possa discutir resolver e planificar a questão da Fenakiwi; como será distribuído o atendimento dos vereadores na Fenakiwi. Mas isso é uma discussão que tem que ser feito com todos os vereadores. Então eu desde já agradeço e está marcado para amanhã após a sessão. Obrigado. Nada mais a ser tratado declaro encerrada a presente sessão. Boa noite a todos.
Eleonora Peters Broilo
Vereadora Presidente
Tadeu Salib dos Santos
Vereador 1º Secretário
OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.