Pular para o conteúdo
23/04/2024 12:58:04 - Farroupilha / RS
Acessibilidade

Ata 4193 – 09/05/2022

SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: Sra. Eleonora Peters Broilo.

 

Às 18 horas a Senhora Presidente Vereadora Eleonora Peters Broilo assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes Vereadores: Clarice Baú, Cleonir Roque Severgnini, Davi André de Almeida, Eurides Sutilli, Felipe Maioli, Gilberto do Amarante, Juliano Luiz Baumgarten, Marcelo Cislaghi Broilo, Mauricio Bellaver, Sandro Trevisan, Tadeu Salib dos Santos.

 

PRES. ELEONORA BROILO: Senhores vereadores ocupem seus lugares para que possamos dar início a nossa sessão ordinária do dia 09. Cumprimento a todos os presentes. Cumprimento à imprensa, Adamatti, Muller, toda a imprensa. Cumprimento os vereadores, a minha colega vereadora doutora Clarice Baú, nossos assessores; acabei não cumprimentando o Zé Theodoro que está lá atrás com nosso assessor de imprensa Gabinho, Bruxel e todos que acompanham. Meu amigo Fernando que nos dá a honra também da sua presença, Fernando… Muito bem, boa noite a todos. Declaro abertos os trabalhos da presente sessão ordinária. Dada à verificação do quórum informo a presença de 13 vereadores nesta sessão de grande e pequeno expediente de 09/05 com a ausência dos vereadores Thiago Brunet que se encontra doente e amanhã trará o atestado, portanto ausência justificada e do vereador Ilha que está ele já avisou a falta e ele está em compromisso político. Em aprovação as atas nº 4.185 de 11/04/2022 e nº 4.186 de 12/04/2022. Os vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os senhores vereadores presentes. Convido para fazer parte da mesa o senhor Gilberto Adami da comissão organizadora da 1ª romaria das pessoas com deficiência ao santuário de Caravaggio que solicitou espaço para explanar sobre o evento. O senhor pode ocupar diretamente a tribuna. A palavra é sua.

SENHOR GILBERTO ADAMI: (APRESENTAÇÃO DE VÍDEO) Muito boa tarde a todos. Agradeço desde já por essa oportunidade que nos foi dada num tempo muito precioso das nossas vidas. Eu confesso que esse vídeo ele me emociona muito porque muitas vezes a gente acha que o impossível é impossível e que muita gente não tem noção. Eu sempre digo que o impossível ele acontece nos pequenos possíveis da vida né. Então o meu nome é Gilberto Adami, eu sou vice-presidente da Associação dos Amigos dos Caminhos de Santiago de Compostela no Rio Grande do Sul, é um projeto que é um sonho meu que ele teve seu início num evento chamado ENAP que é o Encontro das Associações do Caminho de Santiago de Compostela que acontece uma vez a cada dois anos; e esse ano foi esse evento aconteceu em Aracaju aonde nós fomos, nós tivemos a oportunidade inclusive enquanto associação que também é apoiadora dos Caminhos de Caravaggio né. A gente participou de todos os eventos, eu particularmente sou de Caxias, então a gente estava como apoiadores desse projeto né que é um consórcio – Canela, Gramado, Nova Petrópolis, Caxias e Farroupilha. E na ocasião desse evento nós fomos designados para apresentar os Caminhos de Caravaggio nesse evento que engloba todas as associações do Brasil e fora do Brasil, então ela tinha uma representação muito grande. E nesse evento todos lá todos que lá estiveram eles estavam esperando para conhecer os Caminhos de Caravaggio então desse evento saiu um livro de todos os caminhos do Brasil no qual eu e minha esposa, que é a secretária da associação, a gente escreveu um capítulo desse livro divulgando esse evento Caminhos de Caravaggio. E que teve uma repercussão fantástica, não sei se vocês estavam acompanhando todas as pessoas que aqui chegam né, então o que muito nos honrou. E nesse evento tinha um senhor chamado Antônio Potrich, ele e sua esposa que é caminhante e ele cadeirante, e naquele evento eu lancei um desafio para ele “vamos fazer o Caminho de Caravaggio”. Sonhos possíveis, quer dizer botei ele numa roubada naquele dia. E de pronto lá tinha 200 pessoas, associações aí a fora e ele foi aplaudido de pé, porque eu convidei ele para vim para frente para validar esse projeto. E hoje ele está tomando forma a gente já fez todas as divulgações inclusive com o aqui presente o Giovani, que é o presidente da AMDEF aqui de Farroupilha, jornalista, nosso apoiador, uma pessoa que eu admiro muito. E esse sonho tá tomando corpo então a gente veio aqui convidar todos vocês né que não é uma pré-romaria né ele vai ser a primeira de muitas romarias. Então a gente tá nesse processo a questão de umas três ou quatro semanas né, não chega há um mês, e a gente não tem a mínima noção de quanto isso repercutiu né. A gente esteve na Câmara de Vereadores de Caxias, de Flores da Cunha, no rádio, em revistas, enfim, né e já estamos com aproximadamente 180 pessoas inscritas; e o que mais nos motiva é assim a gente não a gente não a gente se tivesse duas ou três pessoas a gente já estava feliz, mas 180 pessoas sob nossa responsabilidade. E aqui com o apoio também da de Farroupilha, da prefeitura de Farroupilha em especial do da secretária de turismo né, a Regina, que muito nos apoiou, do Colloda, enfim, citando pessoas referências aqui e Caxias do Sul. Então esse evento vai acontecer no dia 15 de maio, próximo domingo, às 14h, saindo ali da frente do Pronto Atendimento da Unimed e a gente por não conhecer o público que a gente vai receber a gente proporcionou duas saídas uma de 4.1 km que é em frente ao PA e uma de 1.5 que é lá naquela naquele entroncamento quase chegando no santuário de Caravaggio. Também fomos muito bem acolhidos pelo reitor lá o padre Ricardo que achou a ideia fantástica né. E a gente está meio na euforia né a única coisa que a gente não tem gestão é sobre o tempo né então se chover no domingo a gente vai transferir para o próximo domingo. E aqui a gente quer agradecer de pronto então a AMDEF aqui de Farroupilha, a Semearhis que é uma ‘startup’ de Caxias que trabalha com recursos humanos de pessoas com deficiências né, a SICREDI/Pioneira, a Tecmóbili, a prefeitura de Farroupilha, prefeitura de Caixas, prefeitura de Flores da Cunha, a fundação Marcopolo também que nos acolheu super bem com os ônibus que vai ser cedido para nós né Giovani, a Martiplast, a Lema, a Silversul e a CGTec. Então dizer que a gente tá colocando aqui sonhos que eram impossíveis como possíveis né e muitas vezes na vida a gente precisa fazer o algo mais. Eu sou empresário eu faço muito trabalho voluntário e o tempo para mim é uma questão de prioridade, o tempo é uma questão de prioridade. Então a gente veio aqui hoje de uma forma bem simples né e um pouco emotiva também fazer a entrega oficial e o convite para essa Casa né e quiçá essa romaria seja a primeira de muitas né e a gente conta também com apoio de vocês. Então não quero me alongar muito né, mas dizer que os Caminhos de Caravaggio como presidente da associação que tem uma repercussão muito grande a nível de Brasil e até fora do Brasil ele está sendo muito bem. E ao longo desse trajeto todas as pequenas pousadas que foram se construindo que é objetivo maior fomentar o turismo e principalmente essas pequenas comunidades como Vila Oliva, como Santa Lucia, enfim, todo esse trajeto. A gente já fez caminhos de ida e volta justamente para entender essa logística, têm muitas pessoas aqui também que são apoiadores do projeto que são voluntários e que está sustentando por nós né, voluntários; a gente precisa de muitas melhorias também ao longo do caminho como essa rota muito bacana né muitas vezes eu venho de Caxias para fazer Farroupilha/Santuário pela aquela aquele espaço reservado né que eu acho assim fantástico né justamente para adentrar um dos santuários mais bem visitados no estado do Rio do Sul com um número muito significativo. Então queria agradecer de antemão essa Mesa aos senhores vereadores pela oportunidade e é isso. Muito obrigado. Oi? Como? Ah sim, desculpe. Então a gente vai sair, então vamos lá: dia 15 de maio às 14h né. Então essas duas, esses dois pontos de 4.1 km e 1.5 km. A gente visitou todas as entidades possíveis a gente podia fazer um círculo maior, mas como é um é um projeto piloto e a gente não sabe o quê que vai acontecer, a gente tá muito preocupado principalmente com a questão segurança e hoje a gente teve uma reunião com a secretária e com o Joel, é Joel né, da parte da e eu me senti bem tranquilo, porque é uma responsabilidade muito… Uma coisa é gerir pessoas inteiras e a outra é a gente não saber qual o público. Mas o que nos alegra é que tem muita gente que comprou a ideia. Eu acho que a gente está eu tenho um lema: ‘que inclusão é igual à qualidade de vida’ tá. Eu acho que a gente tem que fazer nossa parte. Muito obrigado. Obrigado pela lembrança.

PRES. ELEONORA BROILO: Nós que agradecemos, senhor Gilberto, por esse por essa bela explanação né e pelo convite. Muito obrigado. Eu gostaria de cumprimentar também o senhor Giovani Capra que é presidente da AMDEF – Associação Municipal de Deficientes Físicos e o senhor Antônio Forest que é morador do Burati e professor de física; sejam muito bem-vindos. E convidamos para fazer parte da Mesa os senhores Leonardo Damiani e Otávio Forest, vamos começar com ele, para explanarem sobre a barragem do Burati conforme requerimento aprovado nesta Casa. Bom, então passo a palavra ao nosso primeiro convidado o senhor Otávio Forest pelo tempo de até 30 minutos.

SENHOR OTÁVIO FOREST: Bom, então eu quero primeiramente que todos olhem para a imagem quantos de vocês já conhecem esse lugar ou de fato já visitaram? Então essa é a barragem do Rio Burati. Bom, então boa noite a todos meu nome é Otavio sou estudante de engenharia biomédica e o Leonardo Damiani ele vai ser o próximo a apresentar ele é formado em engenharia mecânica. Eu agradeço a presença de todos aqui presente agradecer principalmente quem veio prestigiar do Burati e, bom, vamos para o que interessa. Para fazer o trabalho, a gente usou principalmente essas fontes, eu acho interessante ressaltar no início justamente para terem a noção da onde que vieram, da onde que são embasados os slides a seguir. Basicamente o principal que a gente usou foi o plano municipal de saneamento básico, retificado em 2019, e o laudo que nos foi fornecido pelo gerente da CORSAN acerca do plano estrutural; os demais eles seriam mídias de comunicação, relatos da comunidade e afins. Bom, para quem não conhece, a barragem do Rio Burati ela está assinalada ali em vermelho, na rodela, um pouco mais para cima ali no slide seria a barragem de São Miguel que a gente vai falar um pouco mais para frente, mas já para deixar mais ou menos situado. A barragem do Rio Burati de acordo o plano municipal de saneamento básico ela tem capacidade de 3.200.000 m3 de água, que é uma quantidade considerável, e ela abastece cerca 0,14 m3 por segundo o município de Farroupilha; e juntamente com isso tem a barragem da Julieta que abastece os outros 0,068. Bom, esse documento retiramos do plano municipal de saneamento básico retificado em 2019. Só que a questão da barragem é que primeiramente a CORSAN que deveria manter todos os cuidados ela não garante digamos o básico principalmente na questão da segurança. A gente seguido vê lá em cima na represa pescadores, caçadores, campistas, banhistas, inclusive, bom, provavelmente já estão cientes das carcaças de carros que foram encontrados quando a água baixou. E isso não é uma coisa incomum de se ver justamente pela alta movimentação e pela baixa fiscalização que havia no local. O que isso carreta? Antigamente isso era comum de se ver, pescadores/campistas jogando lixo fazendo festa inclusive portando armas; já foi acionado a brigada militar diversas vezes. Agora nesse trajeto onde foi batido a foto não é mais assim, porque as estradas elas foram fechadas e elas já estão um pouco mais decadentes, mas logo um pouco mais para frente a gente já vai abordar esse detalhe. Bom, essa foto até seria bonita se não fosse um problema né, porque provavelmente o pessoal que, não, muito certamente o pessoal que vai pescar não todos claro com certeza né eles acabam deixando o lixo no lugar. Inclusive seguido a gente acaba indo lá para cima e ver lixo nas ruas, sacolas plásticas penduradas, restos de acampamentos, de fogueiras, e já aconteceu casos onde os próprios pescadores deixaram supondo anzóis e esses anzóis algumas aves acabaram engolindo provavelmente, porque tarrafas deixaram a isca os peixes e alguns casos a gente já conseguiu salvar; a gente teve a sorte de chegar lá no local a ponto de salvar esses pássaros. Inclusive a placa que tá dizendo que ‘é expressamente proibido pescar’ ela foi atingida por um tiro certamente do pessoal que deve ir lá para cima pescar capivaras e claro que isso de acordo com a legislação é um crime né. Outro ponto também para abordar na questão lá em cima é justamente que seguido a gente vê a presença, principalmente final de semana, de famílias que elas vão lá para fazer festas/churrascos e tem criança juntos. Crianças e álcool isso com certeza é uma coisa que não combina e muitos pais entram com essas crianças na represa. Cara é muito incompetente tu levar uma criança depois de consumir álcool para uma represa sem questão de proteção nenhuma, sem salva-vidas, nada. Isso é uma coisa que por pouco até hoje nunca aconteceu nenhuma tragédia. E um das ideias que a gente acabou pensando juntamente com o gerente da CORSAN que inclusive a gente teve uma reunião com ele, esqueci de comentar, que seria se as ruas ao redor da represa elas fossem desapropriadas cara os próprios moradores da comunidade iriam lá botar uma cerca e proibir que todo mundo só que como é via pública a gente simplesmente não pode fazer isso. No caso essas ruas elas têm o cercamento ao redor já foi a um tempo atrás construído as muretas seria só colocar os portões e fazer uma melhoria nos outros trechos ao redor impossibilitando de entrarem no local. Como, bom nesse caso esse aqui é um dos portões se eu não me engano são três que estão espalhados ao redor da barragem que já daria para cercar a parte em vermelha do trajeto; não dá para ver muito claramente, mas a parte roxa é onde é que tem as casas mais próximas que eles não seriam afetado justamente, porque essas estradas já estão precárias e esses moradores eles acessam por outras vias. E atualmente assim que estão as vias lá em cima. Por isso a sugestão é: vamos desapropriar essas vias justamente por que por ser uma via pública deveria ter manutenção como não tem manutenção julgamos não ser necessária, e assim acabaria também inibindo justamente o que foi dito anteriormente. E outro ponto seria da questão também do lixo que como eu comentei o pessoal ele acaba deixando muito lixo lá. Teve até uma ação que a comunidade fez há um tempo atrás recolhemos 47 sacos de lixo ao redor da represa, isso que não é nossa responsabilidade né; a CORSAN já deveria também ter pelo menos feito alguma atividade uma vez. E no caso a gente encontrou até uma privada lá em cima, eu queria saber como e por quê? Porque isso não faz muito sentido. E sem falar nisso não são só os pescadores/caçadores esse pessoal que deixa lá em cima. A CORSAN há um tempo fez uma obra de um encanamento, que por falar nisso ele não está sendo usado ele tá lá decadente, e eles deixaram os amarradores que seguram os canos no caminhão; simplesmente jogaram aos amarradores as tirinhas verdes e deixaram. E sem falar da retroescavadeira que dá para ver um pouco mais acima da imagem que também a CORSAN, está lá ninguém tirou tá lá pelo menos faz um ano vazando óleo diesel provavelmente para dentro da represa. E como eu tinha dito oh as garrafas de bebidas é comum de ver isso lá em cima. Essa obra vai longe para terminar. E uma das nossas sugestões que eu não sei como tá a procedência, mas o Elton já tinha nos ditos que a CORSAN estava planejando, seria criar um parque ambiental. Porque um parque ambiental? Primeiro tu conseguiria fiscalizar esse lugar através da entrada das pessoas, da não deposição de lixo no local e sem falar que a grande maioria das crianças hoje em dia ou até mesmo dos adolescentes/adultos eles não sabem de onde que a água vem. Afinal quantos já visitaram a barragem? Isso não seria uma coisa boa justamente para a educação, para as escolas, para favorecer que essas pessoas cresçam sabendo da importância dos recursos hídricos? Ou até mesmo um exemplo há 20 anos atrás tinha uns projetos que a gente quando eu estudava pelo menos a gente ia nos aterros e nos centros de reciclagem e a gente via como funcionava. Hoje pode pedir para o meu pai muitas vezes eu cobro lá em casa, porque o lixo não tá sendo lavado corretamente para ir para reciclagem. Então é uma coisa que eu vejo que funciona logo eu acredito que criar um parque ambiental justamente para mostrar para as crianças e adolescentes para as escolas incentivar isso seria um ponto muito importante; também por que a vida selvagem que tem lá é algo incrível. Principalmente por isso. Na cidade tu não encontra isso, e geralmente o pessoal que não é do interior dificilmente vai ter acesso. Já partindo para outro ponto da questão dos recursos hídricos que aí é um pouco mais complicado de se abordar, a gente sabe que faz um tempinho que não estava chovendo e essa era a situação da barragem nas datas que estão referidas em cima, claro agora subiu chutando mais ou menos hoje eu acho que falta 60 cm para chegar mais ou menos a ponto de transbordo; naquela época em 2021 estava 2,5 metros para baixo. A água então ela chegou a um certo ponto pelo menos agora temos um alívio um pouco maior. Mas a questão é que naquela época estava assim uma parte da represa: cheia de mato. E o mato, que agora a água subiu, ele está em abaixo, todo o sedimento orgânico/material orgânico vai acabar dificultando a despoluição dessa água. Então por que não simplesmente aproveitar tirar o barro aumentar o reservatório e justamente evitar que isso aconteça ou até mesmo garantir uma maior quantidade de água para os próximos anos ou para as próximas estiagens? Isso seria algo prudente de se fazer, no mínimo. Oh, toda essa região aqui era água, há um tempo atrás, até o pessoal pescava ali era bom de pescar Traíra porque era bem fundo ou Jundiá mais nas beiradas que já tinha barro, e hoje está assim se tu joga um anzol tu puxa uma raiz. E tem outro ponto também que é importante ressaltar durante a nossa reunião que comentaram referente ao transposição, a ideia seria puxar a água da Represa de São Miguel de volta para barragem do Burati. Bom, é uma obra dá mais ou menos 3 km, três quilômetros e cem metros, e uma elevação de aproximadamente cem metros isso medido no ‘Maps’ sem considerar os desníveis, sem considerar as curvas, basicamente em linha reta e a grosso modo. E só seria isso só seria ativado quando ocorresse o transbordo da comunidade da Barragem de São Miguel. Mas aí tem um ponto essa é a água que tá entrando na Barragem de São Miguel, vamos ver se vai abrir agora o vídeo. Só dá o ‘play’ aí. Acho que não… Bom, qualquer coisa depois eu posso só deixa ver se consigo abrir uma foto do vídeo. Certo. Em resumo a água lá ela tá praticamente verde e cheio de depósitos, espuma, bom, não sabemos ao certo o quê, mas eu só sei que aquela água lá tá imprópria para consumo visivelmente. E outro ponto que eu gostaria de abordar é que de acordo com o plano municipal de saneamento básico a barragem de São Miguel que é a que é retratado como a sub-bacia do Burati que como eu comentei é aquela mais acima para onde que a água vai ela é classificada como classe 4. Comentando com os engenheiros ambientais que nos auxiliaram durante a apresentação eles disseram que a classe 4 ela é uma água de represa que ela é unicamente usada para ou fazer transporte hidrográfico através de navios/barcos, o que não é o caso, ou usado como paisagismo justamente pela elevada carga orgânica que recebem devido a esgoto urbano e objetos da produção agropecuária, além de encargos industriais. E, um pequeno resumo, os encargos principalmente agropecuários se resumem ao quê? Organoclorados, organofosforados, DDTs, DDDs e assim por diante que são substâncias que não se degradam elas perdem vida útil o que significa que elas vão ficar no solo até que elas se acabem, não tem uma bactéria, não tem um organismo que consiga degradar elas. E isso é altamente prejudicial para o ser humano justamente; um dos principais fatores de acordo com as pesquisas que eu estava verificando é que ela tende a causar infertilidade e, bom, eu não quero, mas fertilidade não é uma coisa muito boa né. Bom, e demais a barragem de no caso Bento pega água de São Miguel e Bento por estar justamente num outro município caso a gente, bom, a gente sabe todo o processo que a CORSAN tá passando agora, caso o município de Farroupilha pegue água de outra empresa ou talvez seja dividido qualquer coisa assim, futuramente não se sabe, quem garante que Bento continuaria ajudando a gente a pegar a água de lá; não tem uma garantia teria que fazer uns contratos, mas daí daria uma burocracia tremenda quanto a isso. E outro ponto também que não é só a gente que relata isso têm os jornais, mídias de comunicação e tudo; eles têm diversas fotos de como está a situação lá embaixo, inclusive peixes mortos. Tem muita coisa lá embaixo que a gente consegue afirmar dessa forma. E outro ponto também é que a gente tinha solicitado os laudos da Represa do Burati e da Represa de São Miguel, os laudos da água para a CORSAN, isso já faz mais ou menos o que? Um mês? Não, um pouquinho mais de um mês e até hoje não enviaram. Então estamos esperando né para fazer a comparação vendo se de fato não vai ser poluída a barragem do Burati. Até porque o nosso poço artesiano que abastece a comunidade, o SAC, ele fica na lateral do rio e o problema que se começar a ter acúmulo de sedimentos lá em cima esses eles vão descer pelo rio e o nosso poço não tem a capacidade de filtrar os sedimentos que eu acabei de falar, ou seja, a comunidade ela vai ser prejudicada também por causa desse dessa transposição que a CORSAN pretende fazer. Claro, também sem falar da questão do asfalto que tem no local que a comunidade ela pagou uma parte do asfalto e bom você sabem como fica as obras da CORSAN depois que até o próprio gerente já comentou né que a CORSAN não pode ver um asfalto novo que eles já botam as máquinas para construir encanamento. Daí uma das sugestões que a gente também discutiu com o Elton que no caso ele não ele disse que seria inviável, mas a gente não entendeu o porquê, seria a questão do desassoreamento, porque teoricamente quanto mais espaço tu tiver quando encher a barragem melhor, porque daí tu vai ter mais capacidade de água e sem falar que tu retirando material orgânico. Também a questão do parque de conscientização ambiental que eu tinha comentado. E se a ideia é puxar água bruta da barragem de São Miguel para o Burati, por que não faz uma central de tratamento em São Miguel então? Filtra a água lá, não é muito mais barato tu acabar enviando água limpa do que suja? E sem falar que a água do São Miguel é três vezes mais cara para poluir, palavras da reunião, que no caso então não seria algo muito viável já que estaria poluindo a barragem do Burati. Então por minha parte é só isso agradeço a todos por terem ouvido e passo a palavra para o Leonardo. PRES. ELEONORA BROILO: Senhor Leonardo a palavra está com o senhor.

SENHOR LEONARDO DAMIANI: Então boa noite a todos os presentes. Então depois do Otávio ter explicado essa questão da parte ambiental, da segurança, eu gostaria de falar um pouco sobre a questão da estrutura civil da barragem que no caso seria o muro de contenção da água, o atual estado e também um fator agravante que a gente tem presenciado ultimamente. Então primeiro vou falar sobre o atual estado do muro né e depois vou falar desse agravante. Qual que é aqui, Otávio? Então a gente tem um relatório que foi disponibilizado pela própria CORSAN na reunião que a gente citou antes, do dia 28 de março, de uma inspeção feita por uma empresa de engenharia chamada DW Engenharia no dia 27/05/2020; então basicamente fazem dois anos que foi feito essa inspeção no muro. Então o que eles avaliaram? A situação na data, a situação estrutural do muro e identificando possíveis problemas estruturais para serem resolvidos né. Então eu vou apontar basicamente os problemas mais graves encontrados e as maiores sugestões de manutenção que eles fizeram que, basicamente, não foram feitas pela CORSAN em dois anos né. A única coisa que eles fizeram é o que está no primeiro slide aqui que foi a colocação dos corrimões que faltavam né que no caso são os amarelos ali que parecem ser mais antigos do que os antigos, vamos dizer assim né, os novos são mais antigos do que antigos, e as duas tampas de proteção ao acesso às válvulas da barragem né que antes dessa colocação ficavam abertos esses dois fossos. Então isso foram as únicas duas coisas que eles fizeram nesses dois anos do que estava no relatório. Então a primeira situação o paramento, eles chamam de paramento a jusante, no caso é basicamente o muro lateral direito da barragem; a jusante seria após a água no caso no lado seco da barragem. Eles não conseguiram fazer a avaliação completa desse lado do muro por conta da vegetação presente no local. Segundo o próprio relatório é responsabilidade da CORSAN manter as laterais do canal do vertedor da água limpos e toda a extensão do muro da barragem; então eles não estão fazendo essa manutenção que seria básica no caso né. Segundo ponto, eles identificaram manchas úmidas no muro que indicam uma percolação que ocasiona a lixiviação; no caso basicamente são infiltrações de água que reagem com materiais do concreto e provocam essas manchas brancas que dá para ver nas imagens. Isso então significa que tá havendo uma infiltração, algumas infiltrações ainda que pequenas, e eles recomendam manutenção desses pontos e que não foram feitos. Inclusive acabei esquecendo de citar essas fotos todas que estão na apresentação foram feitas ontem, eu fui lá tirar as fotos ontem, invadi o espaço da CORSAN para fazer as fotos. Então aqui tem mais um apontamento deles é uma fissura de grande porte no paramento de montante que no lado que tem a água né, mas aparentemente ele não seria algo crítico, porque ele coincide com uma junta de contração do concreto né pé uma junta para dilatação térmica. Então a princípio ele não seria um grande problema, mas não deixa de ser uma fissura grande né. Uma um ponto outro ponto que eles citam para manutenção é essa parte que eles chamam de ogiva e soleira que no caso é o ponto mais alto do vertedouro né; a água no caso quando ela atingir o nível máximo ela vai escoar por cima desse canal arredondado. Pelo relatório eles estão apontando que os agregados do concreto, no caso a brita, ela está exposta, ou seja, ocorreu remoção de parte do concreto e que está ocasionando uma erosão nesta parte. Então eles recomendam a recomposição desse dessa desse muro assim dessa parte né para que não haja uma degradação maior ao longo do tempo. Isso também não foi feito. Aqui também eles apontam as juntas de concretagem né entre uma concretagem e outra ficam juntas né, emendas, essas juntas deveriam ser tratadas e fechadas né. E a gente consegue observar claramente que não foram tratadas né elas estão abertas e não foi seguida essa recomendação que o relatório também aponta. Esse ponto aqui seria um pouco mais grave do que todos os outros que eu já falei né, nesse ponto da imagem é apontado um fenômeno chamado cavitação do concreto. Isso é um fenômeno hidráulico que quando ocorre uma perda de pressão vamos dizer assim no escoamento ocorre uma evaporação localizada de água/bolhas de vapor e essas bolhas implodem e geram energia; essa energia gera dano, gera arrancamento de material. Então essas fissuras geralmente são mais profundas e maiores, eles recomendam a manutenção disso para que essas juntas, essas fissuras não se propaguem e não aumente de tamanho. No caso as do relatório continuam aparecendo e talvez surgiram novas né. E é bom ressaltar que nesse período não houve transbordo, nesses últimos dois anos não houve transtorno da barragem do Burati então eles teriam condições plenas de terem feito a manutenção sugerida e não fizeram absolutamente nada. E esse seria um dando grave apontado no relatório. Outro dano grave que eles apontam que pode ser um dano grave né, porque por inspeção visual eles não podem dar certeza né que nas laterais do vertedouro eles apontam que pela observação pode se tratar de uma reação chamada de álcali-agregado, uma reação expansiva. No caso o material que tá vamos dizer assim o próprio concreto ele tem o volume dele e tem espaços entre o próprio concreto, tem interstícios vamos dizer assim, e ali dentro tá acontecendo uma reação que tá aumentando o volume interno e isso vai gerando tensões no material que ao longo do tempo podem gerar fissuras né. E tanto que têm fissuras no na foto, não sei se está bem visível, mas essas fissuras geralmente são de grande profundidade né e podem gerar um dano mais grave ao longo do tempo; que também eles recomendam que pelo menos fosse tivesse sido feito uma avaliação profunda né, uma nova inspeção, mas que aparentemente também não foi feita, porque o Elton só nos mencionou que o último relatório seria esse de 2020, não teve outra inspeção depois disso. Outro ponto apontado é o final do canal do vertedouro que é o salto esqui que chamam né que é quando a água chega no final ela dá aquele… Ele tá bastante degradado e com sinais de cavitação também. Eles recomendam a recomposição de todo esse canal né, do concreto de todo esse canal e também não foi feito né continua bastante estragado. Ali talvez dê para ver uma pequena abertura na foto lá no atrás das árvores esse é o descarregador de fundo né a válvula que descarregaria água da barragem; e eles não puderam fazer a inspeção do descarregador por conta de que não tinha acesso. Então eles não puderam acessar e não puderam fazer a inspeção; então quer dizer que eles não conseguiram completar totalmente a análise né. Eles recomendaram também o recomissionamento das válvulas e comportas porque elas estão enferrujadas e com vazamentos né, para que se fosse feito uma no caso arrumar ela né; recomissionamento arrumar/consertar elas né. E isso também, aparentemente, não foi feito né a gente não tem acesso por que elas ficam no interior do dessas tampas né; Mas pelo estado do acionador ali da válvula aparentemente eles não mexeram nisso né. Na verdade a aparência em geral que se tem é que desde que a barragem foi feita basicamente não se fez manutenção nenhuma; ela tá ali e eles só estão captando água. Então a sequência do relatório né eles fazem a classificação do no caso de como é o reservatório e o dano potencial associado ele é classificado como alto por conta de que se acontecesse alguma coisa as famílias que estão abaixo seriam afetadas né; então isso gera um dano potencial alto. E outra coisa que é bem interessante no relatório é que existe uma tabela que classifica a questão de documentação da barragem e no caso o pior cenário dessa tabela seria atingir 33 pontos e a nossa barragem atinge 27 pontos. Então basicamente ela não tem projeto estrutural, não tem alguém responsável técnico pela mesma digamos assim, essas pessoas que vieram fazer o relatório são terceiro, não são uma pessoa responsável pela barragem né, não aplica procedimentos de monitoramento/ inspeção e não emitem relatório de segurança. Sem contar que eles não têm um plano de contingência em caso de acidente né, também não existe isso. Então esse essa é a situação apontada pelo laudo né a situação estrutural vamos dizer assim da barragem os apontamentos que eles fizeram e, no entanto essa não é totalmente não é somente a nossa preocupação né. A nossa preocupação é que existe um agravante nessa situação toda né. A gente tem uma empresa de britagem que está localizada, a gente até fez uma medição no ‘Google Maps’, ela tá a 2.4 km em linha reta assim né e eles fazem detonações nessa empresa né. Então essas detonações em dias da semana, geralmente são dias da semana, e geralmente é no horário do meio-dia que acontece são sentidos, inclusive o último foi na semana passada, são sentidos estrondos e tremor de terra na comunidade, no entorno da barragem. Isso tem ocasionado nas casas, nas estruturas ao redor ali da comunidade, tem causado o aparecimento de rachaduras e trincas, olha em mais de um local, que a gente não tem como afirmar obviamente, mas que a gente acredita que seja relacionado a esses estrondos. Então a gente já entrou em contato com essa empresa, a gente já questionou eles, mas eles acreditam, eles dizem que eles fazem o procedimento sempre igual, que nunca é usado uma quantidade maior de explosivo e que tudo foi aprovado pelo exército. Mas como a gente já citou, a gente tem sentido isso e mesmo com as ligações não esse processo continua. A gente está preocupado, porque com aquelas apontamentos do relatório somados a essas vibrações a gente poderia ter um agravo nessas trincas, nessas nesses nessas falhas que tem no muro vamos supor e isso poderia claro atualmente pode não ser nada, vamos assim né, mas ao longo do tempo isso poderia ir gerando um dano maior até que chegar um ponto que poderia gerar um problema mais grave. E como a gente vê ninguém se responsabiliza por isso. A CORSAN diz que tá o Elton até comentou que eles têm feito orçamentos e tal para fazer os reparos, o que tá apontando no relatório, mas como a gente vê em dois anos não fizeram praticamente nada. Nada do que é efetivamente relativo à estrutura só questão de segurança de corrimões que são coisas mais simples. Outra coisa né nenhum ponto desse relatório prevê que existe esse tipo de atividade próxima da barragem então eles avaliaram a situação do muro, mas eles não levaram em conta que existem fontes de excitação que pudessem provocar algum agravo nesses danos né. Então digamos assim o relatório ele deveria ser mais completo nesse aspecto né. A gente listou lá o número de protocolo ele a gente abriu antes dessa reunião com o Elton, já deve fazer mais ou menos um ano que foi feito isso, é 2021 até a data do protocolo; foi aberto no ministério público de Farroupilha um protocolo questionando essa questão dos estrondos, dos tremores e apontando essas situações; na época a gente não tinha conhecimento do relatório para agregar essas informações junto esse processo está acontecendo, mas pelo que a gente viu eles colocaram em sigilo então a gente não tem mais acesso aos desdobramentos e agora ele deixou de ser um processo, eu entendo muito disso, mas, enfim, ele passou a ser um inquérito civil. Então acredito que esteja andando, eles estejam investigando alguma coisa assim para tomar algum tipo de providência, porque com certeza essas detonações não estão acontecendo da maneira correta, a gente acredita. E isso pode provocar um dano na nossa comunidade que a gente não que depois tipo depois que acontecer daí já é tarde demais né vamos dizer assim. Então por isso que a gente gostaria que né se a Câmara também pudesse ajudar principalmente a entender o que está acontecendo e ver se a gente consegue alguma solução para isso né; porque eu acredito que seja uma situação grave que não devesse estar acontecendo. Então já que o tempo está terminando aí eu gostaria de agradecer o tempo que nos foi dado aqui na Câmara e agradecer a atenção de todos. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Muito obrigado, senhor Leonardo. O senhor pode se o senhor quiser sentar para ouvir as perguntas né. E de imediato então eu passo a palavra aos vereadores pelo tempo de até 3 minutos sendo que nossos convidados, um ou outro, terão o mesmo espaço de tempo, 3 minutos, para suas respostas. O primeiro vereador será o vereador Juliano que é o proponente. O senhor terá 5 minutos e os outros terão 3.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Boa noite, senhora presidente, colegas vereadores, vereadora Clarice. Cumprimento então o Otávio e o Leonardo pela importante e esclarecedora apresentação. Cumprimento à imprensa, os cidadãos, um cumprimento especial então ao professor Antônio, nosso colega professor suplente de vereador grande liderança da comunidade no Rio Burati, que bom vê-lo aqui, o Vini foi meu aluno, bom te ver também, Vini, o Giovani da AMDEF, o André da Rede e os demais membros e cidadãos que fazem parte. Bom, é um assunto né, Otávio e Leonardo, na quarta-feira que se findou nós fizemos uma audiência pública e o foco era a questão das ruas, dos buracos que a CORSAN passa onde que deixa não conserta, mas foi falado de tudo um pouco. Porque têm muitos problemas tem muita coisa a desejar. E como a gente viu têm coisas que nos indignam como, por exemplo, a própria questão 2020 teve seca, 2021 teve seca, 2022 teve; 3 anos certo. Não conseguiram a CORSAN não teve a capacidade de colocar um maquinário para mexer para limpar, um mísero maquinário. Então aí a pergunta que fica: será que isso aí é incompetência, é falta de planejamento, falta vontade, capacidade de enxergar o óbvio ou o quê? Não sei não tenho a resposta. Mas pode ser que seja tudo isso. E isso nos entristece porque é lógico se têm esses detritos, se tem essa camada de lama se tu for ali e tu remover é óbvio o buraco é maior quando chove vai ter um reservatório maior. É lógica né, Vereador Sandro, não é algo absurdo. Quanto à questão ali eu estive o ano passado com a secretária Cristiane Girelli e o Elton por conta dessa questão da pesca que tu tinha me falado, Otávio, da caça e etc., só que o problema que a CORSAN não toma posição; nunca é responsabilidade dela, nunca. Ah, mas isso? Isso aqui “ah nós precisamos apoio da prefeitura”. Tá, mas quem que detém? Quem que é o responsável hoje pela barragem? Quem que está lá para cuidar daquele manancial? Não é a CORSAN? Quem que tem que botar pessoas para cuidar, para fazer a manutenção, para fazer a limpeza? É a CORSAN. Então têm coisas que fogem dessa alçada. A própria questão da barragem da estrutura física nos preocupa. Muitos podem ver ah é um rachinho ou dois, coisa simples, mas eu vi, li aquele laudo que tu me passaste do ministério público apontando que há essas falhas; só que se há essas falhas a CORSAN reconhece que há essas falhas qual é o problema. Porque que a CORSAN não soluciona? Porque que a CORSAN não resolve? Será que falta recurso? Acho que não. Acho que tem muito lucro né, vereador Tiago Ilha. A CORSAN tem um lucro gigantesco, absurdo, e eu falava aqui na quarta-feira parece que têm pessoas dentro da própria CORSAN que são contra ela mesma né, vereador Calebe. Que querem de fato que privatize, que sucateie cada vez mais, só que não perceberam nós estamos eminentes a um bem essencial: a água. Imagine nós tomarmos aquela água lá que não deu para reproduzir o vídeo, quando a primeira vez que tu tentou, Otávio, apareceu bem rápido a imagem e desapareceu, aquela água verde de lodo de pântano. Qual que é a qualidade de água? Qual que é a qualidade de serviço que é prestado? Na hora de aumentar as taxas os tributos está tudo lindo, mas na hora de executar não pode não dá. Então quero cumprimentar vocês parabenizar pela inciativa pelo trabalho né, é um trabalho cansativo porque toda vez eu sei que vocês estão envolvidos, a comunidade do Rio Burati em especial, indo lá fazendo limpezas, tentando alertar tentando dizer “não peraí é nosso bem vamos cuidar vamos cuidar” só quê o que acontece? Não é recíproco não é recíproco pela CORSAN. A CORSAN não faz nada. Então nós precisamos fazer alguma coisa pensar de forma coletiva este parlamento para levar para cobrar nem que se nós acionamos o ministério público ou outras esferas assim como foi feito com a RGE, que aos poucos está vindo alguns avanços, para ver se criam vergonha na cara. Porque só desculpa já tem que chega. Muito obrigado senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Senhores Leonardo e Otávio se os senhores quiserem anotar e responder tudo no final ou responder um a cada vereador a fica a critério de vocês. Como os senhores querem fazer? Respondem a cada. Os senhores querem fazer algum comentário à fala do Juliano? Não? Pode falar.

SENHOR LEONARDO DAMIANI: O vereador comentou qual é a palavra que define né. Eu acabei esquecendo eu até tinha planejado falar isso que se em dois anos eles não fizeram as manutenções não fizeram basicamente nada nesses dois anos de seca eu acho que não é nem questão de descaso passa ser uma questão de negligência da própria CORSAN né. Porque sabendo que temos problemas tendo recursos e não fazer eu acho que é negligência deles.

PRES. ELEONORA BROILO: Muito obrigado. A palavra está com a vereadora doutora Clarice Baú.

VER. CLARICE BAÚ: Boa noite, presidente. Boa noite, colegas vereadores Boa noite aos nossos convidados, as pessoas que aqui nos assistem, a imprensa, todos os nossos servidores aqui, meu professor Antônio Forest, um prazer, que está nos assistindo e prestigiando seu filho, a princípio, mas nosso trabalho também.  Bom, parabéns pela explanação; bem explicativa e didática, pelo tempo que foi fornecido ficou bem clara a situação. Foram apontados então danos ambientais, com certeza danos na qualidade de vida dos moradores, dos usuários da barragem né, inclusive riscos de vida; se não há curto né quem sabe a médio e a longo prazo esses danos vão aumentar. O que deu para entender então que vocês já têm um relatório técnico conclusivo da situação, que é importante, e alguns encaminhamentos já foram feitos como reuniões administrativas a procura ao ministério público, mas não se sabe quando vamos ter então alguns avanços nesses encaminhamentos. Então penso que sempre penso na questão jurídica quando se esgotam todas todos os caminhos né e mecanismos na área administrativa nós temos que nos socorrermos do judiciário e ver realmente quais os encaminhamentos quais as medidas que foram tomadas e acompanhar toda essa questão processual por que alguém deverá ser responsabilizado por esses danos ambientais; inclusive ali se identificar algum crime ambiental também como tu falaste em negligência pode ter imperícia/imprudência já caracteriza um crime ambiental por culpa pelo menos. Então acho que é importante sim a iniciativa e parabéns pelos moradores né do ali da região do Burati que estão muito preocupados com toda situação e estão sentindo né mais latente toda a situação. Então não desistam contem sempre conosco, mas com certeza o caminho quando se esgota o administrativo tem que procurar o judiciário e acompanhar toda essa questão processual, quais as medidas que foram tomadas quais as medidas cabíveis; ministério público talvez uma ação civil pública; mas temos que realmente buscar encaminhamentos para que se ache que se chegue à solução mesmo. Obrigado, presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Os senhores querem fazer algum comentário?

SENHOR OTÁVIO FOREST: Sim. Eu só queria comentar que antes durante a apresentação esqueci de citar que a gente no caso têm dois protocolos para o ministério público; um referente à questão estrutural da barragem e outros referente a justamente a questão de segurança e os danos ambientais que isso está decorrendo. Justamente, quer dizer principalmente em relação à caça e a pesca.

VER. CLARICE BAÚ: Importante.

PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra o vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Cumprimentar aqui o Leonardo Damiani e o Otávio Forest parabéns pela explanação. Também cumprimentar aqui o Fernando Dal Ponte, o Antônio Forest, mais o colega aí e as demais pessoas presentes. A gente fala em na questão da barragem e nesse projeto que mais parece um elefante branco do que um projeto que é a transposição da água da barragem São Miguel para a barragem do Burati. Eu, primeiro que acho que isso aí não é uma coisa que sai tão fácil. A CORSAN falou aqui na Câmara de Vereadores estava sentado aqui o Tiago, se não me engano, que é o lá superintendente da CORSAN que nesse ano vai ter a transposição ou vai ter projeto licitado algo assim. Eu fiz um desafio aqui para ele sobre essa promessa, mas acho que a CORSAN poderia evitar que a água sai né; ela deixa a água sair para depois trazer de volta. Porque na verdade é isso que ocorre né, a água sai da barragem e poderia evitar que ela sai né e depois vai querer trazer de volta. É igual você ter a torneira vazando na sua casa e queria pegar água do vizinho, encanar a água do vizinho, porque não consegue fechar a torneira da sua casa. Então é uma umas questões assim de gestão que elas não encontram respaldo no discurso. Porque se você ouve alguém da CORSAN fazendo um discurso parece que nós estamos no primeiro mundo, mas não estamos. Coisas simples, por exemplo, uma máquina ali jogada num canto isso aí é exemplo, é exemplo, é igual tu chegar num local e tá tudo bagunçado. Então tu não imagina que as demais coisas vão estar bem arrumadas. É igual o teu filho não arruma a cama, não arruma o seu quarto, não arruma as coisas, não vai imaginar que na escola está fazendo as coisas certas né. Então eu acho que o discurso e a prática tem que ser minimamente adequado e coerente. Eu vi agora esse final de semana ontem eu fui a Caxias assistir lá um jogo de basquete da Surdolimpíadas e é no SESI, bem do lado de uma barragem do SAMAE que é municipal. E a barragem do SAMAE tinha problemas seríssimos de carros que eram jogados ali dentro, pessoas que eram assassinadas e jogada dentro, lixos e tudo e Caxias do sul cercou; está toda cercada e protegida ali o seu manancial de água. Então a meu ver eu defendo sempre que as coisas do município elas tendem a dar mais certo você consegue conversar com o prefeito, conversar com o secretário, conversar com os vereadores, para concluir, e você consegue tocar as coisas no âmbito do município. Para mim é claro a CORSAN, a água, só vai dar certo o dia que ela for municipalizada fora disso pode esquecer nós vamos malhar em ferro frio aqui e não vai ter solução.

PRES. ELEONORA BROILO: Vocês querem fazer algum comentário?

SENHOR OTÁVIO FOREST: Sim, gostaria de comentar também que justamente na questão da transposição foi nos passado uma noção do que seria justamente o projeto, mas, entretanto não nos passaram exatamente qual seria o custo da obra e também qual seria o custo por litro que seria transposto. Porque basicamente tu levar água 3,5 km a 100 m para cima, óbvio, que isso seria mais seguindo o fluxo das ruas e das estradas teria um custo energético extremamente alto e quem acabaria pagando por isso? Seria justamente as pessoas que consomem a água da CORSAN o que não eu não sei o quanto que seria, mas eu imagino que não seria pouca coisa porque seria um fluxo de água muito grande. E justamente que nem mencionou a questão da retroescavadeira, a retroescavadeira ela não é propriamente da CORSAN ela seria uma empresa terceirizada que deixou lá, mas quem que contratou essa empresa? Cara, se um pedreiro vem lá em casa e faz uma obra e deixa o caminhão parado na frente eu posso ir lá dizer para ele tirar, justamente tá afetando o meu lugar. Então eu sou responsável por ter contratado a pessoa que fez a besteira logo eu também tenho um pouco de responsabilidade sobre isso. Então justamente sobre esse detalhe que eu queria comentar.

PRES. ELEONORA BROILO: Obrigado, senhor Otávio.

SENHOR LEONARDO DAMIANI: Aproveitando a fala do Roque que ele comentou sobre a responsabilidade, né no andamento do protocolo ambiental que a gente abriu no ministério público uma das dos apontamentos foi que foi questionado tanto a prefeitura quanto a CORSAN sobre essa questão de responsabilidade. A prefeitura respondeu dizendo que essas terras foram desapropriadas e que são da CORSAN, é responsabilidade da CORSAN. No entanto a CORSAN respondeu de volta dizendo que eles não têm poder de polícia para expulsar as pessoas de lá. Mas então nenhum é responsável por nada, digamos, é a terra de ninguém né. Até eu questionei o Elton naquele dia da reunião, “mas vocês sabem que o pessoal pesca, vocês sabem que o pessoal frequenta, principalmente no final de semana porque vocês não acionam a PATRAM para vim fazer uma ronda todos os finais de semana e expulsar as pessoas ou multar que seja”. Se começar a ter uma fiscalização eles vão deixar de vir eu acho ou vai diminuir pelo menos o fluxo né. E tipo ele fica sem resposta e a situação fica assim basicamente ninguém tem responsabilidade.

PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra o vereador Sandro.

VER. SANDRO TREVISAN: Obrigado, presidente, senhores vereadores. Queria aqui então parabenizar a explanação, a belíssima explanação com propriedade, feita pelo Leonardo e o Otávio. Rapidamente ali cumprimentar meu grande amigo/colega/professor né; tudo bem, Toninho, Fernandinho, público presente na Casa. E transposição uma das primeiras reuniões que ouvi falar sobre transposição quando que entrei de vereador foi um comandante da CORSAN que eu nem lembro o nome e ele estava lá no gabinete do prefeito e daí mostrou para nós vereadores que iam trazer para a Farroupilha, Bento Gonçalves, Garibaldi e Carlos Barbosa a água lá debaixo do Rio das Antas; então para ti imaginar o quê que foi a primeira grande promessa, e volta e meia vem essas utopias né.  Se for transportar que nem tu diz, tem um custo absurdo de energia para trazer água de lá de baixo para cima, mas pelo jeito a CORSAN não se importa com o custo energia, porque eles querem tratar o esgoto lá em cima do morro; uma água que desce, me ajuda aí Toni “L’è va riva in zô” (ela vai rio abaixo) que nem dizem, e daí tem que pegar lá embaixo do valo e levar lá em cima do morro para tratar né. MGH é o mínimo que é gasto né. E daí então têm essas coisas desse jeito que funcionam assim. Mas tem uma preocupação que é bem grande que é o fato da barragem, há um tempo atrás estava o Amarante também numa visita estávamos eu o Amarante, que nós demos uma volta, o Chico também estava lá, acho que o Juliano naquele dia não estava, acho que era nós três se não me engano e a gente passou no Burati fomos dar uma olhada lá que é onde tem essas tampas agora aí tinha buracões não tinham essas tampas tinha um buraco gigante e fomos dar uma volta para lá e falar a respeito disso. E naquela época também eu lembro que eu falei com o pessoal da CORSAN e eles disseram que foi feito então o laudo estaria tudo bem. E, gente, esses laudos apontam esses defeitos e eu acho que nós como vereadores nós temos ir para a CORSAN e pedir para a CORSAN que sim faça um novo laudo faça uma análise criteriosa e detalhada. A questão da barragem não pode ter erros, não pode acontecer, não pode acontecer de depois querer se entrar no embargo jurídico; por quê? Porque aquilo rompeu. E queira ou não queira, essas esses tremores que aparecem lá a gente não têm condições de analisar se é um tremor pequeno ou grande e o que vai fazer numa estrutura macro extremamente rígida. Porque quando tem um tremo numa estrutura que é grande, de grande porte e rígida, só Deus sabe o que pode estar acontecendo lá dentro. Então precisa-se fazer uma análise criteriosa. O estudo tem que ser feito, terminando, presidente, o estudo tem que ser feito, acho que nós vereadores temos que pedir para a CORSAN que ela precisa urgente fazer uma nova análise daquele local, aquela estrutura. É o mínimo. Obrigado, presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Algum comentário?

SENHOR LEONARDO DAMIANI: Eu acabei esquecendo de mencionar, eu acho, não sei se apareceu na apresentação a gente sugeriu para o Elton que fosse instalado algum pelo menos um medidor de sismos né para que venha a ser monitorado se isso está acontecendo se isso chega até lá ou não, como é que é isso, e talvez um medidor de deformações também; e que também não seja algo que dependesse de uma coleta de dados, que fosse algo que tivesse uma conexão com a própria CORSAN né que eles pudessem monitorar isso. Ele até disse que seria possível, mas é aquilo lá né é possível, mas não acontece né. Mas foi sugerido isso para ser feito.

SENHOR OTÁVIO FOREST: Já aproveitando, já que tu comentou na questão de solicitar os laudos; olha, se possível, eu gostaria porque até agora eu solicitei e a CORSAN não me mandou. Então se conseguir solicitarem de novo os laudos principalmente da questão da água da Represa do Burati e da de São Miguel agradeço. Seria bom se tivesse o histórico. Mas enviaram? É aí que tá ponto né, encher de solicitação.

PRES. ELEONORA BROILO: De repente nós podemos solicitar de novo né em nome da Câmara tá.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Sim, mas foi em nome da Câmara.

PRES. ELEONORA BROILO: Sim, mas, não, como não responderam… Bom, antes de passar a palavra ao vereador Thiago Ilha eu gostaria de dizer que eu liberei o vereador Chico Sutilli, porque ele está com febre, quase 39, e eu mandei ele para casa tá; então para comunicá-los. Com a palavra o vereador Tiago Ilha.

VER. TIAGO ILHA: Obrigado, presidente Eleonora. Comunico também aos colegas né conforme já havia adiantado aí estamos chegando da capital onde que estivemos no escritório do deputado Carlos Gomes trabalhando numa emenda importante de recursos para nossa cidade e que depois no nosso espaço a gente vai falar sobre. Sobre esse assunto da CORSAN, cumprimentando todas as lideranças que estão aqui, tem sido a temática deste vereador desde o primeiro dia que aqui estive né. E falo isso com um tanto de propriedade de estudo sobre o tema não só pela condição de ter estado secretário municipal do meio ambiente por 10 meses, mas também naquele momento em que estive de secretário foi feito a maior ruptura possível de trabalho técnico, jurídico e administrativo com a CORSAN. Que nós tínhamos um prefeito chamado Claiton Gonçalves que chamou a CORSAN no ponto de vista de quebra contratual na sua primeira vez na história, o único prefeito que teve essa coragem. O quê que aconteceu naquele fato? O prefeito pediu para fazer uma grande assembleia convidando toda a sociedade para estar presente. E aí um grupo liderado por várias entidades veio num momento dar apoio para a continuação da CORSAN e o assunto logo, meses depois, foi apagado pelo cenário aberto pelo fatídico episódio do impeachment. Então nós de lá para cá parece que a CORSAN veio naquele dia aqui em Farroupilha apresentou um PowerPoint bonito/elegante dizendo que ia ter um monte de investimento, que tudo ia mudar que ia ser diferente e que seríamos felizes para sempre. O que aconteceu? Nada. Nós estamos passando por um maior crime ambiental já acontecido nessa cidade e nós vereadores nós precisamos ter a seriedade e o compromisso do que nós estamos vivendo aqui. O nosso nome na condição de vereador vai ficar para a história e fato e na esfera administrativa não tem mais conversa com a CORSAN. Me escutem; não tem mais conversa administrativa. No mínimo uma CPI da CORSAN tem que ser feito nessa Casa, no mínimo, nós estamos falando de um crime ambiental sem precedentes. Vocês viram todas essas informações a própria prefeitura tem conhecimento. Foi feito um ano e três meses do município, antes da do prefeito Claiton ter anunciado a possível ruptura de contrato, foi feito uma auditoria interna, foi ouvido todo mundo, foi olha tem aqui mais de 400 páginas de auditoria da prefeitura, sindicância interna, e foi todas canalizadas para simples e objetiva conclusão: CORSAN não está cumprindo 75% do que diz em contrato. Peraí, meus amigos, se a CORSAN não tá cumprindo 75% do que está em contrato há dois anos atrás nessa sindicância, o quê que nós estamos esperando para dizer que está tudo certo ainda. Eu não consigo entender que nós não conseguimos fazer nada, gente. As pessoas nos colocaram aqui na condição de fiscalizadores, a concessão de água é um contrato nós somos fiscais é nossa corresponsabilidade e nós estamos todos aqui estamos ciente inclusive pela comunidade que está errado. E nós não vamos fazer nada? Vamos novamente debater o assunto? Com todo o perdão eu nem vim aqui naquela na última que teve aqui olha para não… Porque eu tinha certeza absoluta que seria mais uma conta da história para o boi dormir, porque não ia adiantar em nada. A esfera administrativa não adianta mais, não adianta mais esfera administrativa, o discurso não adianta mais; ou a gente encara com seriedade e abre uma CPI precisamos de 5 assinaturas quem tá junto conosco aqui quem tá junto comigo aqui? 5 assinaturas vamos abrir uma CPI, porque isso aqui é um crime público sem precedentes na história desse município. Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Os senhores têm comentários?

SENHOR OTÁVIO FOREST: Bom, que nem comentou ali nessa questão justamente da barragem eu gostaria de lembrar que a área ao redor da barragem e o fluxo do rio ele é uma APP, no plano municipal de Farroupilha ele é visto como uma ZPAN; justamente é uma área onde deveria ter proteção ambiental e não e o que está acontecendo. Principalmente por causa dessa da CORSAN que tem a questão dos lixos também porque têm diversas obras que estão sendo realizados que não tem a devida fiscalização que justamente acabam também poluindo um pouco, mas principalmente por essa negligência que a CORSAN não faz nada. Isso que a gente já tentou falar com ele diversas vezes e nunca deu resultado.

PRES. ELEONORA BROILO: Obrigado. Com a palavra o vereador Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite, presidente.  Boa noite Otávio, Leandro, Antônio Forest, Fernandinho e os demais que estão aqui nos assistindo, vereadores. Nós tivemos uma audiência pública aqui na semana passada, até teve em torno de 30 pessoas, era importante que nós desse, tivesse um maior público, mas eu entendo também que a comunidade muitas vezes espera que nós vereadores fale por eles e os represente né através de nossos de nossas ações e de nossas cobranças. Em relação ao assunto que nós tratamos na semana passada estava mais voltada à situação que a CORSAN deixa nossas ruas após fazer suas obras, ou seja, deixa intransitável. Então debatemos muito esse assunto embora que também nós tínhamos ingressado no ministério público, a CORSAN depois, quarta, quinta, sexta e hoje fizeram tinha lá grupos de trabalho refazendo aquilo que eles tinham feito, ou seja, deu resultado? Imagino que deu. Até prometeram que agora nos próximos dias vão passar o rolo compactador então para baixar aqueles, aquelas, aqueles lugares que estão com volume mais alto. E em relação ao nosso reservatório de água do Burati, essa questão de fazer a transposição da barragem de São Miguel para o Burati é uma alternativa que a CORSAN trouxe como sendo solução. Então não foi até os vereadores que falamos e cobramos, porque a solução que disseste para nós era esta alternativa né; então a questão de falamos de abrir outros postos, enfim, a alternativa mais prática seria essa. A questão das fissuras que nós observamos aí, até o promotor citou na nossa audiência que numa situação que oferece risco no caso o promotor, o próprio judiciário entra com uma ação mais rápida, ou seja, é uma situação de emergência. E a gente viu e ouviu né, vereador Sandro, que estava aqui até citou quando na nossa visita a preocupação dos moradores e claro que estão muito preocupado. Então precisamos sim desses laudo muito rápido até para dar, de certa forma, uma maior tranquilidade para os moradores que moram abaixo da barragem. Que como que tu vai dormir tranquilo? Então precisamos sim, vereador Tiago. E quero dizer que depois das da tratativas que o Executivo fez lá naquele momento a CORSAN se movimentou, mas depois parou. E isso, para concluir, senhora presidente, e o que o promotor também nos passou e que é importante nós passar para a comunidade que o principal fiscal é o Executivo, infelizmente também da CORSAN porque quem contratou a CORSAN é o Executivo. Muito obrigado.

SENHOR LEONARDO DAMIANI: Eu só queria mencionar sobre a questão do laudo que apesar de todos os defeitos apresentados, a conclusão do laudo é que não existe um risco eminente, ou melhor, não existia um risco iminente há dois anos atrás né; claro que se foram observados todos os pontos de manutenção que eles indicaram né, mas a princípio ela foi classificada como não tendo risco eminente né na época. Mas que obviamente os reparos têm que ser feitos e também essa questão da vibração não estava inclusa na conclusão vamos dizer assim.

SENHOR OTÁVIO FOREST: Só para complementar agora que conseguiram abrir o vídeo se conseguirem olhar ali então essa é a água que tá entrando lá na barragem de São Miguel. Ela tá um pouco verde, um pouquinho cheio de espuma.

VER. ROQUE SEVERGNINI: E essa água está descendo da onde?

SENHOR OTÁVIO FOREST: Essa daí se eu não me engano ela tá descendo daquela daquela o filetezinho que tem para o lado de lá da represa; não sei o nome.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Ou seja, do Burati.

SENHOR OTÁVIO FOREST: Não, eu acho que é do outro lado; eu não tenho certeza de onde que é porque isso foi enviado para a gente aqui no caso.

PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra o vereador Marcelo.

VER. MARCELO BROILO: Boa noite. Obrigado, senhora presidente. Boa noite colegas vereadores, pessoas que nos assistem presencialmente, vejo o Jorge também do jornal o Antônio Forest, não foi meu professor, Antônio, mas foi da minhas filhas tá. Agradeço a presença de todos e pessoas que nos assistem de seus lares. Bom, um breve resumo numa frase eu digo então a CORSAN ‘responsável por todo o sistema de gestão de água e esgoto do município’ e por gestão do sistema entende-se tudo inclusive as barragens. Então quero destacar a explanação de vocês Leonardo e Otávio e dizer que isso só aumenta o passivo da CORSAN né na questão das promessas, na questão de descontentamento das pessoas. Poderia ter sido bem melhor utilizado esse período de seca, infelizmente, mais para fazer manutenções e falta um estudo de segurança e capacidade hídrica, pastor Davi, e consequentemente investimentos. Na questão esfera também administrativa o próprio município já protocolou no ministério público também, na agência reguladora do Estado, até na questão da própria confecção de contratos como é difícil o acesso a CORSAN e difícil esse o diálogo com eles. Então fico solidário a tudo isso fico um pouco preocupado também na questão no início da vossa apresentação à própria educação também das pessoas, vereador Juliano, que vão lá né, é incrível, piora o problema ainda né; pessoas que vão lá e deixam os seus lixos então cometem os seus crimes ambientais, vereador Tiago, então é complicado isso. Então tem uma questão de educação ambiental já foi falado bastante isso, questão de respeito à natureza e a questão da CORSAN; nossa CORSAN que realmente é responsável, Antônio, pela barragem e não faz as manutenções. Para finalizar, Deus nos livre, pastor, que não venhamos Farroupilha a ver nos noticiários como aconteceu alguns anos atrás desastres com barragens, isso me preocupa demais. Conheço lá e agora pelas fotos ficou mais aterrorizante a situação com essas rachaduras, me preocupa sim e não gostaria, pelo amor de nossas vidas, né, da comunidade do Burati, nossa cidade, que Deus nos proteja. Que a CORSAN se sensibilize e tome atitudes urgentes para a manutenção da barragem. É o Mínimo.

PRES. ELEONORA BROILO: Comentários?

SENHOR LEONARDO DAMIANI: Sim, até essa questão das soluções que a gente propôs para eles também estava a questão de talvez um pouco de um aumento do tamanho do muro, da altura do muro. Mas claro que depois de passar por uma avaliação muito mais criteriosa, porque isso aumentaria o esforço e tudo né; é uma questão então que precisa de muito estudo.

PRES. ELEONORA BROILO: Muito bem, com a palavra o vereador Felipe.

VER. FELIPE MAIOLI: Boa noite a todos. Otávio, Leonardo, prazer conhecer vocês e um prazer estar aqui ouvindo essa explanação perfeita. Abriu muito os meus olhos e me fez conhecer muito com relação ao assunto que não fazia parte do meu dia a dia. Mas quero fazer um uma fala especial ao professor Antônio que muito me honra estar aqui e vê-lo assistindo os nossos trabalhos, quero dizer que foi um baita professor e a gente só está aonde está tenho certeza que tu participou deste neste caminho. Obrigado mesmo. O Giovani Capra não sei se está ainda aí, mas quero dar um abraço que foi meu colega no CNEC e éramos teus alunos lá no CNEC né. Perfeito. Bom, posicionamento sobre o tema como já ando falando por aí a gente quer resultados a curto prazo e falar, falar é bacana, mas eu vou na linha do Roque que se a municipalização acho que é a principal saída mesmo e nós podemos fazer várias demandas a vários órgãos e não vamos chegar a lugar nenhum se nós não tivermos um posicionamento do executivo municipal com relação ao tema. Nós fomos eleitos fiscalizadores pelo povo para fiscalizar muitas coisas, pelo que estou percebendo a CORSAN deve ser fiscalizada pelo Executivo, é eles que têm o poder para tal. Então acho que nós podemos dar algum prazo até o final do ano, porque já fazem tantos anos para que o Executivo se posicione com relação à CORSAN. Qual vai ser os passos a serem dados futuramente? Marcelo, mais um mais um fardo aí para ti carregar como líder de governo, mas vamos lá. O que eu só não admito estando aqui onde eu estou “não tem o que fazer, nada dá”; eu acho que deu né chega disso né. Acho que nós temos buscar soluções concretas e era isso. Obrigado, parabéns a todos aí.

PRES. ELEONORA BROILO: Comentários, senhores?

SENHOR OTÁVIO FOREST: Bom, como comentou do poder executivo eu gostaria de fazer um convite direto a qualquer um do poder executivo que venha ver isso ou fique ciente. Nós convidamos a comunidade em si convida vocês a virem lá ver como é que está a situação porque só assim vocês vão conseguir ver de fato o que realmente está acontecendo no local.

PRES. ELEONORA BROILO: Obrigado. E a palavra está com o pastor Davi.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite, senhora presidente, boa noite senhores vereadores. Meu cumprimento aqui ao Otávio e ao Leonardo e também ao professor Antônio Forest que está aqui nessa noite. Quero parabenizar vocês dois pela excelente explanação que nos traz a clareza daquilo que nós estamos vivendo na realidade. A CORSAN ela brinca com a população farroupilhense né e se omite com compromisso de investir aqui em Farroupilha. Nós semana passada tivemos aqui uma audiência pública com uma representatividade um tanto quanto pequena seria bom que vocês pudessem ter estado aqui, porque teria um espaço e nós colocaríamos isso tudo para o Tiago que era o superintendente que estava aqui, colocaríamos para o Bruno que era diretor de obras que estava aqui e para o Elton que vocês já tiveram contato né. Penso eu, vereadores, que nós precisamos sim estar juntos nessas frentes eu acho que a união de esforços traz grandes resultados para nós conseguirmos; agora o quê que nós precisamos? Nós precisamos não mais só reunir para audiências públicas aqui, Felipe Maioli, para estar discutindo, nós precisamos agir. Me lembro da audiência em que o ex-prefeito Claiton Gonçalves estava sinalizando a municipalização né e tantas outras atividades e a CORSAN veio com um plano cinematográfico e nos apresentou grandes coisas; não foi diferente na audiência pública da semana passada, nós trouxeram aqui tabelas e um monte de situações para se investir em Farroupilha. Acontece que esse investimento nunca acontece. Acontece que o que nos apresentam hoje o Otávio e o Leonardo vem de encontro há uma grande necessidade. Então concluo eu, presidente, que nós precisamos sim agir e por que não né abrir então está CPI, Tiago Ilha. Já se foi feito tanta coisa né já se esperou tanto tempo, eu sou favorável de nós darmos um passo de encontro a essa demanda a qual nós somos eleitos para fiscalizar esse contrato, ver o recurso, qual investimento que ela tem feito realmente, porque os números e as planilhas aceitam tudo. Mas qual é a realidade do recurso que entra e onde está sendo investido? Em outras cidades? Porque aqui não está sendo, nós não temos um metro cúbico de esgoto tratado aqui. E aí a gente vem de novo para uma discussão precisamos agir e agir logo. Acho que até o final do ano, Felipe, contribuo contigo, mas eu acho que é muito tempo precisamos agir antes.

PRES. ELEONORA BROILO: Senhores?

SENHOR OTÁVIO FOREST: Só um pequeno comentário. A nossa apresentação ela pode não estar tão bonita quanto à da CORSAN, mas os dados que a gente apresentou aqui eles de fato estão lá na barragem. Então qualquer um que queira dar uma passada lá vai ficar ciente da situação.

PRES. ELEONORA BROILO: Certo. Com a palavra o vereador Calebe.

VER. CALEBE COELHO: Otávio, Leonardo, quero contar uma coisa para vocês. Eu sempre fui um guri quando era criança, eu fui um capeta, eu era muito todo dia, mas todo dia mesmo eu apanhava da minha mãe. Chegava às 15h eu já ia lá apanhar nem que eu não tivesse feito alguma coisa porque 15h15min eu aprontava. Só que apanhar da mãe era bom, porque às vezes a mãe me batia com pantufa sabe então tranquilo né; até que de vez em quando ela chamava o meu pai aí eu apanhava de cinta. E eu agradeço muito pelo meu pai a cada cintada. Porque que eu tô falando isso? Porque eu acho que tá chegando o momento da gente chamar o pai agora. Eu discordo da vereadora Clarice, eu acho que colocar a gente aqui à disposição, contem conosco, vocês estão contando com a gente há décadas e nada acontece. Então tá na hora de acontecer alguma coisa realmente que cause um impacto né porque até saiu na rádio um comentário de que um deputado que esteve aqui à semana passada comentou de colocar na justiça. Tá aí uma coisa boa. Vai na justiça, o prefeito Claiton também, é, mas faz outro, bota 15 processos sei lá faz qualquer coisa. O prefeito Claiton também falou em municipalizar né, foi essa a palavra, aí eles tremeram. Isso é chamar o pai. Vim aqui fazer audiência não está adiantando, contar com a gente não tá adiantando sabe, então o quê que eu vou poder fazer lá perante esse gigante. A gente só pode se unir fazendo pressão por isso que eu peço sempre público aqui. Porque daí é vocês apresentando a causa, nós defendendo a causa o público encorpando tudo isso aí nós vamos ter; a gente tem que ir para cima deles de cinta não com a pantufa da minha mãe. Então só isso que eu queria dizer que a partir de agora a gente possa fazer alguma coisa realmente efetiva né, porque do jeito que está vai continuar assim “ah tudo bem”. Que nem comentei a semana passada na audiência: a se quando está vazio tirar todo o lodo que tem lá vai aumentar só um dia a mais de água. Tá, mas e daí é um dia a população vai estar vendo que eles têm interesse, mas eles não têm; eles saem daqui rindo, eles ficam ofendidinhos com minhas ironias. Só que gente é isso eu tô cansado de ter que ironizar e olha que eu estou aqui a um ano e quatro meses. Imagina então quem já está aqui as pessoas que estão ouvindo isso há décadas. Então acho que está na hora do pai pegar a cinta. Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Muito bem. Comentários, senhores? Não. Se mais nenhum vereador quiser fazer o uso da palavra eu deixo o vereador Juliano encerrar por 2 minutos.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Mais uma vez então cumprimentar então os nossos convidados da noite. Agradecer os meus colegas deste parlamento que aprovaram de forma unanime o requerimento. E é bom quando a gente traz os agentes daquela comunidade ou daquele grupo que está inserido e evidencia e traz a pauta com conhecimento, e como o Otávio disse o nosso PowerPoint talvez não seja bonito, mas ali estão os fatos. E mais uma vez a gente externa a lamentação e claro temos que achar um mecanismo do quê que nós podemos ter feito; se é uma CPI beleza contém com meu voto, contem com meu apoio, mas acho que a gente tem que fazer algo. Tem que pegar a cinta, Calebe ou o que precisar fazer. Algo este Parlamento tem que fazer dentro das suas limitações, mas estamos aqui sim com o que a gente pode. Vamos tentar buscar, vereador Marcelo, com o Executivo o quê que o Executivo pensa a respeito a CORSAN. Porque realmente quando o prefeito Claiton ameaçou romper o contrato brotou ideias mirabolantes da CORSAN. A CORSAN apareceu e decolou. Então mais uma vez agradeço, parabéns, dentro do que nós pudermos colaborar com o processo estamos à disposição. Muito obrigado, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Antes de passar a palavra aos senhores e Leonardo Damiani e Otávio Forest eu gostaria de dizer, fazer duas colocações. A primeira, vereador Ilha, é muito importante a sua colocação da CPI, mas conversei com nossa advogada da Casa e se já tem denúncia no ministério público nós vamos chover no molhado e vamos aumentar o tempo que nós podemos ter uma resposta. O que nós temos que fazer, senhores, é formar uma comissão de no máximo cinco vereadores tá e ir no ministério público conversar com promotor. E se for preciso nós vamos uma vamos duas né quantas vezes forem preciso. Porque a função da CPI é levar ao ministério público a denúncia, mas nós já temos as denúncias lá, mais do que uma, então vamos pular esse degrau e vamos direto ao pai né vamos direto ao pai. E outra coisa que eu queria dizer eu já falei isso, mas eu vou falar de novo, porque acho que os senhores não se lembram; o Executivo está em tratamentos procurando em outras cidades que não tem a CORSAN né como fornecedora de água etc. e tal, eles estão vendo da possibilidade dá de trocar essa concessionária. Uma das preocupações de todo mundo é sobre a multa que incidiria sobre o município, mas eu estive dando uma olhada e me parece, aí eu não quero, me parece que neste caso quem tem que pagar é se, veja bem, se houver uma nova concessionária quem tem que pagar é esta concessionária e não o município; é ela que paga a multa. Me parece. Hã? Me parece, não sei, não tenho certeza, enfim, eu sei que o Executivo está fazendo reuniões com cidades que tem outra concessionária e eu acho que isso é muito importante no seguimento das tratativas. Acho que como senhores mesmo disseram já houve muito blá, blá blá e a CORSAN não faz nada acho que nisso todos os senhores têm razão. Então a minha sugestão é essa que a gente vá ao ministério público. Muito obrigado. Formemos uma comissão. Senhores, os senhores podem fazer suas considerações finais.

SENHOR LEONARDO DAMIANI: Eu queria dizer agora que eu escutando a presidente falando, essa questão de multa né, mas se o contrato não está sendo cumprido, porque que tem que ser pago uma multa?

VER. CLARICE BAÚ: Para rescindir o contrato.

PRES. ELEONORA BROILO: É que rescinde o contrato com eles.

SENHOR LEONARDO DAMIANI: Mas se ele não está sendo cumprido.

PRES. ELEONORA BROILO: Não importa. Existe um contrato, existe um contrato e tem e vai ser pago. Sim, sim, eu vou lhe dar uma questão de ordem. Um minuto.

VER. TIAGO ILHA: Não, por conhecimento de causa para ajudar na discussão eu acho que o que a presidente quis dizer que eles obviamente pedirão, mas é discutível né.

VER. CLARICE BAÚ: Sim.

VER. TIAGO ILHA: Então isso é uma questão jurídica que o município tem muito mais prova para não pagar do que para pagar, mas se pagando for, que coloque no seu edital para o concessionário assumir. Mas acho que antes disso tem uma batalha gigante inclusive as próprias denúncias do ministério público que são diversas poderão contribuir.

PRES. ELEONORA BROILO: Tem uma cidade que agora não vou citar o nome, que faz 12 anos que a concessionária está lutando/discutindo na justiça o pagamento da multa; de vinte milhões eles estão em cinco. Bom.

SENHOR LEONARDO DAMIANI: Só gostaria de agradecer o espaço que nos foi dado e se esse assunto puder avançar e chegar numa conclusão, a gente vai ficar muito agradecido. Acho que é isso.

SENHOR OTÁVIO FOREST: Bom, muito obrigado a todos então e qualquer coisa nós ficamos à disposição para qualquer demais esclarecimentos.

PRES. ELEONORA BROILO: Bom, nós agradecemos aos senhores pela bela explanação e suspendemos a sessão por 2 minutos para que possamos registrar este momento numa foto (SESSÃO SUSPENSA). Muito bem senhores vereadores ocupem os seus lugares para que possamos dar continuidade à nossa sessão. Solicito agora a vereadora doutora Clarice Baú, 1ª secretária desta Casa, para que proceda à leitura do expediente da secretaria.

 

EXPEDIENTE

 

1ª SEC. CLARICE BAÚ: Boa noite a todos. Expediente de 09/05/2022. Ofício nº 09/2022 – Departamento de compras e licitações; informa que no dia 29 de abril de 2022 foi celebrado o convênio de mútua colaboração nº 129/2022 com o SESC. E que o processo de dispensa licitatória nº 10 esta disponível para consulta no portal da transparência. Ofício nº 27/2022 – SISMUF; a cerca do projeto de lei nº 014/2022 o qual apresenta alguns pontos para análise já debatidos na comissão de orçamento, finanças e contas públicas. Documento está à disponível na secretária desta Casa. Ofício nº 65/2022 – SMGG; o qual esclarece informações do projeto de lei nº 014/2022 solicitadas pela comissão de orçamento, finanças e contas públicas. A empresa AGRIMAR agradece à Câmara pelas congratulações recebidas por seus 52 anos de fundação. Ofício nº 02/2022 – CONCIDADE; envio de ata sobre municipalização de trecho da ERS-448 para a comissão de infraestrutura, desenvolvimento e bem-estar. Ofício nº 72/2022 e nº 75/2022 – SMGG; solicita apreciação dos projetos de lei: nº 20, de 05/05/2022, que autoriza o poder executivo municipal a realizar permuta de imóveis, e dá outras providências; projeto de lei de nº 21, de 06/05/2022, que desafeta bens imóveis de propriedade do município; nº 22, de 06/05/2022, que cria e extingue cargos, e dá outras providências. Resposta ao Pedido de informação: nº 27 – referente ao recebimento e distribuição de containers na nossa cidade; nº 28 – referente ao recapeamento asfáltico não é possível responder com exatidão a previsão do início das obras; nº 29 – retorno da secretaria municipal de saúde quanto aos trâmites de castração e outros procedimentos no município; nº 30 – segue informações a respeito do trabalho realizado no PROCON de Farroupilha; nº 31 – segue as informações desenvolvidas no Centro de Convivência de Idosos São José; nº 32 – segue em anexo as informações solicitadas referente ao controle interno do município; nº 34 – segue informações referentes à distribuição de cestas básicas por parte da prefeitura municipal. Pedido de informação 42/2022 de autoria do vereador Juliano Baumgarten: solicita informações referentes à obra da piscina do Parque dos Pinheiros. Pedido de informação 43/2022 de autoria dos vereadores Juliano Baumgarten e Gilberto do Amarante: solicitam informações referentes aos patos do Parque dos Pinheiros. Pedido de Providência nº 82/2022 de autoria do vereador Felipe Maioli – assunto: ampliação de vagas no estacionamento pago na Rua Rômulo Noro.  Pedido de Providência nº 83/2022 de autoria do Vereador Calebe Coelho – assunto: manutenção de via no bairro Primeiro de Maio. Pedido de Providência nº 84 de autoria do vereador Juliano Baumgarten – assunto: troca de parada de ônibus no bairro Medianeira. Pedido de Providência nº 84 de autoria do vereador Juliano Baumgarten – assunto: manutenção de via no bairro São Francisco. Indicação nº 19/2022 – autor: vereadora Clarice Baú/bancada do PP; assunto: sugestão de projeto de lei que institui o programa de capacitação e qualificação profissional às mulheres no município de Farroupilha, e dá outras providências. Indicação nº 20/2022 – autor: vereadora Clarice Baú/bancada do PP; assunto: dispõe sobre programa de incentivo à qualificação e a inserção no mercado de trabalho aos jovens, no município de Farroupilha. Indicação nº 21/2022 – autor: vereadora Clarice Baú/bancada do PP; assunto: dispõe sobre a divulgação de listagem dos medicamentos disponíveis e os indisponíveis na rede pública municipal de saúde. Indicação nº 22/2022 – autor: Juliano Baumgarten/bancada PSB; assunto: sugestão de que seja retomada e ampliada a instalação de Ecopontos na cidade. Era isso o expediente de hoje, presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Muito obrigado 1ª secretária vereadora doutora Clarice Baú. E terminado o expediente passamos agora ao espaço destinado ao grande expediente.

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

PRES. ELEONORA BROILO: Convido o Progressistas – PP para que faça uso da palavra; abre mão. Convido o PL para que faça uso da tribuna; abre mão. Convido o PSB – Partido Socialista Brasileiro para que faça uso da tribuna; já está na tribuna o vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Me pegaram no contratempo, ia no banheiro, e não vou perder o espaço de fala né. Boa noite a todos e a todas mais uma vez. Para começar a minha fala eu quero solicitar entrada do PL nº 09 nesta Casa já foi distribuído pelas comissões, mas é de suma importância. Bom, essa noite eu venho falar sobre um tema que veio a mim na última semana a gente andou acompanhando e nos entristece. Então eu gostaria de pedir não sei se a Ana que tá ali ou o Rose, por gentileza, começa com o vídeo um videozinho que muito me preocupa e eu queria que todo mundo prestasse atenção nesse vídeo. (APRESENTAÇÃO DE VÍDEO). Pois bem, esse vídeo então é da ECOFAR fazendo trabalhos numa rodovia estadual no perímetro de Caxias do Sul. Então é algo que me entristece e preocupa, por quê? Porque as coisas não estão boas aqui na cidade não tá tudo sobre controle. Eu acredito que quando a gente tem alguns problemas a gente busca saná-los do que abraçar outros. Antes de eu cobrar que o vizinho limpe o seu pátio tenho que limpar o meu. Então o quê que a gente vê? Chegou até mim esse vídeo na quinta-feira a ECOFAR fazendo alguns trabalhos em Caxias do Sul; mas veja bem, a ECOFAR é uma empresa pública, ou seja, é um órgão público não é mais uma economia não é mais uma empresa de economia de sociedade mista, ou seja, como era antes que podia fazer trabalhos a outros municípios a eventos particulares ou coisas do gênero, pois cabia contratação. Então como vocês podem ver é a caminhonete da ECOFAR, são os funcionários da ECOFAR, logo é a ECOFAR. E eu quero aqui refletir e eu tenho total convicção que a secretária Cristiane Girelli não autorizou isso, mas alguém do Executivo autorizou. E aí a gente faz uma reunião com a ECOFAR aqui na sala de reuniões busca tentar compreender, ouvimos, vamos ser pacientes, vamos ser colaborativos, vamos ser atenciosos, mas algo está errado. E aí a gente não pode se calar diante disso. Afinal o que estava fazendo a ECOFAR realizando trabalhos no perímetro de Caxias do Sul. Aí a grande pergunta é essa: será que as coisas aqui estão em dia? Ana ou Rose, quem tá passando pode colocar a reprodução das imagens coisas que a gente tem visto todos os dias na nossa cidade e nos entristece. E aí eu quero de fato trazer isso aqui não para jogar para a plateia ou qualquer coisa do gênero, mas não é estranho, que tem algo errado. Então…

PRES. ELEONORA BROILO: Juliano, pede para o seu amigo parar quieto.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Voltando aqui. O quê que acontece? Chama atenção, porque a gente fez uma conversa e a gente ouviu muito do Paulinho de Castro e do Tartarotti que eles apontaram que tinha problemas que eles estavam tentando estruturar de uma outra forma, que eles tinham outra visão do saneamento básico, perdão da coleta do lixo, apontou um problema gravíssimo quanto à questão da educação ambiental, mostrou que têm algumas coisas que não estão se interligando, que tem alguns problemas, problemas internos, que estão dispostos a mudar a tentar achar alternativas, a melhorar, a atender a população da melhor forma, mas eu não consigo entender de verdade. O quê que a ECOFAR estava fazendo em Caxias. Eu cedo um aparte, vereador Roque, com certeza.

PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Obrigado pelo aparte, vereador. Eu também recebi esse vídeo esse material e eu sinceramente custei a entender quem estava no vídeo. Porque eu não me passou pela cabeça que uma empresa pública do município de Farroupilha fazendo obras em Caxias do Sul é igual uma secretaria de obras realizar serviço em outro município, a secretaria de educação dar aula lá na escola do município de Caxias e assim a ECOFAR. Imagina só você, mesmo que tivesse as mil maravilhas aqui, é proibido por lei é extremamente proibido o município não podem intervir em um outro município utilizando o recurso público da esfera municipal para fazer obras em outro município seja que tipo de obra for. Teve um vereador em Caxias do Sul que teve problema seríssimo, porque patrolou uma estrada em São Francisco de Paula a questão de anos atrás. Muito mais fazer da ECOFAR com vários funcionários, com caminhão, não sei se com tinta também da prefeitura municipal, fazendo serviços em Caxias do Sul. Eu já proponho aqui de pronto que esse requerimento que está na Casa a ente convoque o presidente da ECOFAR para vir aqui na Câmara no plenário dar explicação sobre esse ato. Já fica o meu pedido aqui.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado pelo aparte, vereador Roque, contribuiu. Então eu me somo a ti sim por que de fato me chamou atenção, doutora Clarice, a senhora chegou a ver o vídeo ou não? Pode por gentileza reproduzir o vídeo novamente. É que na verdade chama muita atenção, porque eu fiquei pensando quando eu recebi o vídeo tá e daí que é a ECOFAR, mas quando eu olhei disse “não é possível que a ECOFAR tá operando em Caxias”; “tem algo errado, algo não está certo”. Aqui de baixo isso reparem bem mais uma vez prestem a atenção: Caxias ali é a Cassol opa é pessoal da ECOFAR e aí não tem como não reconhecer o carro oh ECOFAR. Sinalizando buracos. Será que não podia sinalizar aqui em Farroupilha? Será que não tem aqui também?  Pois é. Me estranha. Sim lhe cedo um aparte com certeza, vereadora Clarice. Será quer usar um aparte.

PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte a vereadora Clarice

VER. CLARICE BAÚ: Obrigado, Juliano. Na verdade assim para uma melhor análise e ser justo deveríamos ter a data desse vídeo e não só do envio do Whatsapp, para nós sermos justos realmente ver se quando que foi feito isso né. Questão de justiça e não de defesa de nenhuma parte. O vídeo que aparece aí não está datado de quando ocorreu o fato e sim só quando houve o envio do Whatsapp. Então consegue né na verdade sim do envio do Whatsapp. Tudo bem, mas a data do fato acho importante nós termos…

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Acho que cabe a investigação de fato…

VER. CLARICE BAÚ: Estou falando ainda não terminou. Na questão de justiça só nada de defesa de nenhuma parte. Acho que é importante nós termos realmente a data do fato.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Então tudo certo eu posso tentar buscar essa fonte ver se tem como registrar ou buscarmos um perito né para saber. Mas é temerário né eu não queria vir aqui nesta noite falar sobre isso, de fato, eu queria vir falar sobre os projetos as minhas proposições eu queria vim falar… O senhor quer um aparte vereador Amarante? Um aparte vereador Amarante.

PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Vereador Juliano, eu quero falar, porque nós mandamos inúmeros requerimentos para essa Casa falando dos problemas que nós temos em nossa cidade, geral, geral. A ECOFAR não está funcionando em nossa casa. Quando eu falo gestão e eu coloquei isso para o nosso coordenador da ECOFAR, falta gestão, se por parte do Executivo ou da ECOFAR mais falta gestão e aqui tem uma prova disso. Acho que até o momento até de quase nós abrir abrirmos uma CPI para investigar esse negócio todo aí, porque falamos da CORSAN, mas estamos aqui com problema muito parecido. Muito obrigado, vereador

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado pela sua contribuição, vereador Amarante, muito importante no desenvolvimento. Vereador Thiago Ilha o senhor havia me solicitado um aparte; por gentileza, senhora presidente, um aparte ao vereador Tiago ilha.

PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Tiago Diord Ilha.

VER. TIAGO ILHA: Muito obrigado, senhora presidente. E só para contribuir na discussão do colega Juliano no sábado pela manhã também tinha recebido esse vídeo encontrei na cerimônia na cavalgada da fé o vice-prefeito Jonas Tomazini que então estava representando o prefeito até eu disse “olha, Jonas você está sabendo sobre isso” e mostrei o vídeo ao Jonas; ele disse que não estava sabendo disso. E que eu falei “olha me preocupa muito enquanto vereador né ver uma situação dessa, porque nós estamos falando de uma empresa pública né prestando um serviço fora do município”. Então essa aí é uma situação e acho que é importante eu acho que até eu vi aqui o pessoal dizendo que a gente precisa obviamente investigar até a veracidade, o tempo, quando foi feito a gravação como a doutora Clarice falou até por justiça né tem que ser investigado sim. Mas eu acho que uma investigação melhor é mais eficaz é perguntar ao presidente da ECOFAR que pergunte para as pessoas que aparecem no vídeo se lá elas estavam né ou se fazem parte do quadro atualmente, porque aí aparece as pessoas. Daqui a pouco alguma dessas pessoas está lá há pouco tempo pronto já dá certo para saber né. Então a gente precisa não só com essa questão desse fato mostra como a gente explica, meus colegas vereadores, para contribuir para o cidadão que nos cobra todo dia roçada/capina/recolhimento de lixo/limpeza da cidade se estão limpando em Caxias. Como é que a gente explica? Obrigado pelo aparte.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Sim, obrigado mais uma vez pelo aparte, acho que é importante essa contribuição e claro, doutora Clarice, eu concordo contigo a gente tem que investigar, mas eu trouxe porque é importante compartilhar com vocês né. Eu recebi isso e me chamou muita atenção porque eu pensei opa não é sério quando eu vi a primeira impressão disse “não, não é, não é possível”. Sim, é possível. Então a gente tem que buscar esse esclarecimento nós precisamos e Tiago muito bom isso aí acho que a gente tem que reconhecer os cidadãos ali do vídeo e o Paulinho e o Tartarotti o RH da ECOFAR deve saber é a gente pode fazer o quê? Solicitar a planilha de operação, porque eles têm um cronograma de trabalho assim creio eu né vereador Broilo para saber. O senhor quer um aparte? Com certeza lhe cedo um aparte.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado, vereador Juliano. Realmente endosso as palavras da Clarice em identificar a data, mas independente disso, esses instantes saí e falei com a secretária Cris que não está sabendo e de pronto também estarrecida vai verificar essa questão tá. É, justamente eu passei detalhes que eu vi agora também não tinha conhecimento e passei para a secretária que é a pessoa responsável né e ela realmente vai verificar esses fatos e vou trazer uma posição melhor para os senhores também tá bem. Obrigado, vereador.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Muito obrigado, vereador, pelo tenho empenho acho que é importante buscar. Nós passamos na quinta-feira de tarde eu o vereador Amarante mais o ex-prefeito Pedro Pedroso nós tínhamos uma agenda em Caxias depois a gente passou em Linha Palmeiro ver como é que tá a obra e sim vários locais estavam marcados inclusive costeando ali pela pelo viaduto ali do Campos do Bugre faz a volta e vinha. Então na verdade para concluir para não me alongar, eu acho que fica depois eu vou lhe encaminhar o vídeo, doutora Eleonora, que é bom ter esse conhecimento, o quê que na verdade fica a minha reflexão. Nós estamos aqui para fiscalizar muitas vezes nós somos taxativos/críticos, mas é preciso fazer isso; se confere isso que tá posto nesse vídeo é gravíssimo, é uma afronta, é uma falta de respeito com os nossos contribuintes com aqueles que reclamam que tem um mato alto na frente da sua casa com aqueles locais vereador vereadores que nunca mais foi passado uma pintura de meio-fio, o recolhimento de lixo, enfim, diversos problemas que poderiam hoje ser sanados. Mas a conclusão é uma pelo jeito que tá posto realmente a ECOFAR está fadada ao fracasso e falta gestão. Boa noite, meus colegas.

PRES. ELEONORA BROILO: Convido a Rede Sustentabilidade para que faça uso da tribuna; a palavra está com o pastor Davi.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Mais uma vez boa noite a todos. Boa noite, senhora presidente. Eu quero só registrar aqui nessa Casa a nossa viagem à Brasília; a gente perdeu o ‘timing’ um pouquinho a semana passada diante dos compromissos aqui dessa Casa, mas foi uma semana de muito trabalho também, mas hoje eu quero fazer este registro aqui né e dizer que foi um trabalho de uma somatória de dos 4 vereadores que foram representar esta Casa em Brasília. E eu quero aqui dizer que tivemos uma viagem de sucesso também tivemos algumas interpéries [sic], mas eu acho que a gente registra aqui que trouxemos recursos para Farroupilha num trabalho em conjunto, cansativo também, de aprendizado, mas viemos fortalecidos desta viagem, e com certeza com muito mais experiência para que a gente possa em algumas outras vezes, se assim foi possível, buscar os recursos. O quê que eu concluo dessa viagem? Que o recurso está em Brasília o dinheiro ele está em Brasília e se nós não formos uma ou duas vezes a Brasília buscar este recurso eles não virão para Farroupilha numa ligação ou numa videoconferência, num ofício, obrigado Calebe, não virão; virão se nós formos levar as demandas concretas, a necessidade da nossa comunidade. E nós tivemos então êxito com o deputado Marlon Santos de estar ali levando a demanda fizemos uma reunião ‘online’ com ele e a superintendente do hospital e veio então esse recurso né de R$ 1.000.000,00 para Farroupilha que todos já são sabedores, a qual na semana passada nós tivemos a honra de entregar ali para a superintendente que já dá o ‘start’ né para realizar as obras no nosso hospital que vai ser de serventia para não só para Farroupilha mais para os 34 municípios também; mais o recurso em que veio já concretamente também com o contato do vereador Amarante do Afonso Mota, também registro isso aqui nesta Casa, e também outros contatos que fizemos e possivelmente virão os recursos. Quero aqui também agradecer a confiança do nosso vice-prefeito, prefeito em exercício na semana, o Jonas Tomazini que nos oportunizou levar as demandas da cidade para o FNDE para o ministério da saúde também e nós tivemos a oportunidade de estar com a diretora Bonina Almeida mais o outro diretor de liberações financeiras e lá nós conseguimos concretizar esta liberação de recursos que virão no mês de julho que a somatória passa de mais de um milhão de reais também. Então são recursos que é a somatória do trabalho do executivo e legislativo por Farroupilha e que virão para os cofres públicos para a aplicabilidade de incrementos, teto MAC e assim outros investimentos de equipamentos também. Quero registrar aqui nesta Casa também a parceria de trabalho do ex-deputado Mauro Pereira que muito nos auxiliou lá em Brasília, e o Mauro então nos abriu uma agenda também na ANEEL e a gente então precisa fazer esse agradecimento a todos que nos apoiaram. Vocês que estiveram aqui, a nossa presidente que nos apoiou nesta viagem também faça o registro aqui nessa Casa. E também coloco aqui que outros recursos virão, nós tivemos em contato com a deputada federal Liziane Bayer, tivemos em contato com Maurício Dziedricki e recursos que a gente ainda não anuncia, porque virão ao decorrer do tempo, mas temos a palavra desses deputados que estiveram aqui na Casa inclusive, o Maurício Dziedricki, falando na segunda-feira passada. Então só registrar aqui, presidente, este agradecimento e o empenho ao trabalho e a parceria do trabalho com o Juliano vereador Juliano, vereador Amarante, vereador Calebe, que estivemos juntos ali em todas as horas mesmo né vereadora Calebe, inclusive no momento difícil que ele passou, mas graças a Deus está bem. Quero registrar aqui nessa Casa também as notícias do dia de hoje né a gente vê a recorrência e a gente aqui aplaude todo o trabalho que é bem executado, tivemos uma reunião agora há poucos dias com o Renato Tartarotti que é diretor da ECOFAR, mas eu penso em situações aplicáveis sabe simples, de aplicabilidade simples. Nós temos uma dificuldade ali no São Francisco a gente sabe precisam fazer ali colocar os containers a gente entende tudo isso, mas a gente precisa resolver as situações não dá para nós termos mais e eu sei que eu sou acionado outros vereadores aqui são acionados né e hoje novamente a notícia veio na rádio. Não dá mais para nós termos 4 containers lá no São Francisco. Se a comunidade não tem condições de investir né ali e não sei como é que foi quando liberaram os apartamentos, essas 240 famílias, o quê que nós temos que fazer, vereador Sandro? Eu acho assim que numa questão bem simples e aplicável colocar mais 4 containers lá para se resolver uma demanda né que é de saúde pública. Então eu vejo que nós, sabe, temos feito aqui muitas reuniões temos recebido aqui RGE/CORSAN/ECOFAR muitas coisas, mas os resultados demoram a aparecer dessas reuniões; então nós precisamos ter atitudes práticas. Então deixo este pedido aqui ao meu amigo Renato Tartarotti ao Paulinho da ECOFAR também para que a gente possa solucionar esse problema. Se de imediato é colocar quatro containers, não sei, vamos de imediato atender a nossa comunidade porque há uma necessidade latente. Muito obrigado, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Muito bem, pastor Davi. Convido agora o Republicanos para que faça uso da tribuna; com a palavra o vereador Ilha.

VER. TIAGO ILHA: Então mais uma vez, senhora presidente, colegas de vereadores, vereadora, as pessoas que nos acompanham aqui e também das suas casas. Hoje estive então em Porto Alegre trabalhando um recurso a continuação da busca de um recurso a um projeto que a comunidade tradicionalista busca e pleiteia já há algum tempo que é construção ou a volta do Parque de Rodeios da nossa cidade. Nós conseguimos uma emenda no valor de R$ 250.000,00 esta emenda já está com toda a parte do município já cumprida, projeto aprovado, recurso na Caixa e agora falta só uma liberação no ministério que nós já estamos trabalhando esse tema lá. Mas a gente já está aproveitando para que já consiga com o deputado para o próximo ano mais uma emenda e fomos pedir também um valor para dar continuidade projeto por que assim que terminar a primeira etapa da cancha de rodeio já possa dar andamento à segunda etapa. Então é um pedido da comunidade tradicionalista que está se organizando haja visto da fundação da 1ª primeira associação de todos os CTGs da nossa cidade né que foi agora há pouco tempo feito e realizada né. Então nós estivemos na cavalgada da fé e conversando com muitos tradicionalistas a gente pode perceber a ansiedade que a gauchada tá para ver de volta um rodeio crioulo. E rodeio crioulo não é só uma questão cultural ele é uma questão também de economia para o município, haja visto que no nosso estado do Rio Grande do Sul nós temos mais 250 municípios que a maior festa do seu município é o rodeio crioulo; então envolve economia, envolve a rede hoteleira, envolve diversos seguimentos da sociedade. E até pego esse gancho da importância social, cultural e histórica do rodeio crioulo para todas as cidades para falar e não poderia aqui hoje não fazer essa fala, de um deputado, um deputado do Rio Grande do Sul, que eu não quero nem mencionar o seu nome que não o merece, entrou com um projeto proibindo, que tentava ou tenta proibir, a questão do rodeio no Estado do Rio Grande do Sul por maus-tratos animais. Como se esse assunto no ponto de vista desse deputado Maroni colocou sem conhecer a causa, sem saber das às questões técnicas. Hoje nós ficamos por muitas vezes hoje o rodeio crioulo para ser realizado passa por uma enorme exigência no ponto de vista legal/sanitário, nem uma cavalgada sai sem aprovação da inspetoria veterinária. Então sem dúvida nenhuma tentar proibir os rodeios é a pior besteira que esse Deputado queira fazer, porque não vejo nenhum motivo para tal. Tanto é que eu talvez o que ele queria era o ibope, porque esse projeto nem da casca sai. Hoje um projeto de lei para que a gauchada fique bem tranquila ele precisa sair das comissões e nós conversamos com muitos deputados nos últimos dias na condição ainda de presidente da frente parlamentar dos vereadores da tradição e nenhum deputado é favorável; então ele está ‘solito’ nesse projeto de lei que não sai nem da casca. Então a gauchada fique bem tranquila que o deputado tentou é mesmo jogar para a torcida e não sei por qual motivo…

PRES. ELEONORA BROILO: O senhor me permite um aparte?

VER. TIAGO ILHA: Claro.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereadora Ilha, eu faço parte dos vereadores do Brasil que cuidam da causa animal tá.  Eu não vou defender até porque eu não, como eu digo, eu não entendo disso e não vou defender nem não defender, porque eu não entendo realmente como funciona. Mas os vereadores deste grupo, eu posso mostrar depois para o senhor, eles manifestam há muito tempo, há muito tempo que eles manifestam se manifestam contra os rodeios. Então talvez tenha saído esse projeto em função deste grupo né de vereadores pelo Brasil. Apenas para dizer que não é algo tão isolado assim. Como eu disse, esta vereadora, essa presidente, não está defendendo nem apoiando tá, não tenho opinião formada sobre isso.

VER. TIAGO ILHA: Beleza. Obrigado pela contribuição, deputada [sic]. Mas é sim sem conhecimento de causa né que o deputado faz esse argumento até porque no pedido dele a senhora pode depois dar uma lida lá ele argumenta coisas que nem existem no Rio Grande do Sul no ponto de vista de maus-tratos né; ele cita inclusive as touradas americanas; então no próprio pedido que traz estou com o requerimento aqui. Primeiro que ele nem sabe o que está dizendo. E aí o que me espanta é um deputado que tenta fazer um movimento sem explanar a real preocupação que talvez a presidente quer contar aqui que é a questão obviamente da gente garantir que todos os animais possam ter os cuidados necessários não só no ponto de vista do rodeio, mas no ponto de vista até doméstico né. Então a gente tem uma legislação ampla no ponto de vista da nossa sociedade e muitas pessoas aqui na nossa cidade na última levantamento que nós fizemos, em Farroupilha tem aproximadamente 1.000 cavalos que estão aí todos os dias né registrados, cuidados, né com todo a devida situação. Hoje num rodeio, quem já organizou o rodeio sabe eu já trabalhei em várias comissões de rodeio crioulo, hoje para tem até o limite em que o gado pode correr né num determinado ‘x’ tempo. Então controle desde quando ele sai que ele chega no rodeio tem que ter um veterinário responsável por toda de plantão 24 horas, porque tem rodeio, por exemplo, da Vacaria que nunca para né, é 24 horas o rodeio acontecendo e é plantão de veterinários 24 horas trabalhando na boca do brete olhando a saúde física do animal e por exigência legal/constitucional né. Eu sempre digo que o extremo não leva a nada, tudo o que é extremo prejudica então pensamentos extremos prejudica a sociedade né, extremidades para todos os lados fazem mal ao cidadão, posições extremas não ajudam em nada né; então eu sempre penso no caminho do meio. É possível sim, nossa vereadora presidente, termos rodeio crioulo protegendo os animais né. É nesse sentido que nós se manifestamos sim por que a cultura foi colocado por poder de lei também pratica esportiva do nosso Estado por lei inclusive. Também aproveito essa oportunidade para comunicar que nessa semana, nós já fizemos esse comunicado a todos os vereadores, nós pedimos a nossa saída também, a nossa licença né de presidente da frente parlamentar dos vereadores da tradição gaúcha e a vereadora Rose deve ser colocada então como presidente né por também nós entendermos que nesse momento nós não estamos conseguindo o tempo hábil para tal função por compromisso também no ponto de vista profissional e pessoal que esse vereador tem colocado, e todas as atenções desse vereador tem sido colocado obviamente para o seu mandato aqui e o andamento da sua vida pessoal e profissional. Também é uma decisão muito difícil que tive que tomar e nessa semana me deixou muito triste vou comunicar a partir de amanhã também, é eu pedi o meu desligamento do da Rádio Viva onde que eu trabalho já há mais de 5 anos como apresentador do programa ‘Entardecer na Querência’ por também não conseguir ter compatibilidade né de horários para cumprir tanto compromisso. Quem me conhece sabe que desde os 17 anos eu sempre fiz muitas atividades ao mesmo tempo na minha vida né nunca trabalhei em menos de dois ou três lugares ao mesmo tempo, só que ao longo em que o percurso da vida se ajusta e se encaminha, nós precisamos escolher prioridades né e nós, nesse momento, estamos dando prioridade obviamente ao mandato que aqui fomos eleitos e também principalmente também a atividade profissional da empresa familiar que a gente lidera que precisa da nossa atenção integral. E com essa situação nós temos estamos demandado com muitas viagens inclusive uma viagem no ponto de vista internacional que sairei dessa Casa agora nos próximos meses por um período para cumprir também essa agenda fora do país aí por um tempo; então que também é profissional e que também é no ponto de vista de crescimento da empresa. E nesse sentido também a gente tem procurado priorizar isso é um ajuste de vida que todo mundo em algum momento tem fazer né. A rádio sempre foi minha paixão, mas nesse momento não consigo mais ter o tempo que eu gostaria para dedicar para tal função; mas a rádio já tá colocando e vai obviamente né colocar outra pessoa que vai dar seguimento aí a essa questão tão bonita que a música tradicionalista que a gente gosta tanto e o nosso trabalho vai continuar sempre sendo de apoio né às pessoas que fazem rádio, porque amo. O rádio nunca foi a minha profissão você minha paixão então paixões a gente pode segurar né a questão profissional às vezes nem tem como fazê-lo. Então quem é empresário aqui sabe que às vezes o dia a dia nos compete dar atenção para a casa né que é mais ou menos por aí. E também quero que eu possa ter mais atenção ao mandato que aqui eleito fui e vou me dedicar para tanto. Então eram os assuntos que eu tinha para o momento, senhora presidente. E eu fico no aguardo também, para finalizar desse encaminhamento importante que a gente deu hoje aqui na fala da CORSAN cumprimentando mais uma vez a comunidade. Eu estive na cidade quando estava secretário do meio ambiente estive em cinco cidades que têm a água municipalizada, água e esgoto; e uma dessas cidades, por exemplo, a prefeitura municipal, claro que é uma cidade pequena, mas a prefeitura municipal fez todo esgoto e cuida de toda a água com uma perfeição assim incrível. Lá em Bagé conheci uma empresa que cuida da questão da água e do saneamento básico de Bagé que é uma das empresas referências no Brasil. Claro que a gente vai pensar assim eu já tive aqui posicionamentos nessa Câmara que às vezes o privado pode ser interessante, mas agora eu comecei a olhar por um outro olhar. Vamos dar o exemplo dos pedágios, se a gente anda pelo estado do Rio Grande do Sul sabe quando tinha a EGR, empresa pública, o pedágio sempre foi um pedágio relativamente justo; quando tem interesse privado nós estamos vendo aí né só uma empresa credenciada para explorar por 30 anos os pedágios aqui na serra. E que, vamos combinar, uma empresa privada jamais vai permitir que o interesse público esteja acima do privado, não tem como, gente. Não tem como o investidor de empresa privada colocar um caminhão de dinheiro numa concessão de água e depois dizer “não pera aí primeiro se está dando prejuízo o interesse é público”. Empresa privada não pensa no público. E olha é difícil amarrar um edital que fique assim, exemplo vocês vão ver o que vai acontecer com esses pedágios que agora recém foi colocado; então e é muito difícil. Agora no ponto de vista público acredito que a gente precisa encontrar um caminho do meio, mas não podemos descartar e acho que um caminho bem interessante é a questão pública, porque a água é um bem finito e responsável pela continuidade da vida de Farroupilha. Porque que ela não tem que ser pública? Nós podemos pensar em outras coisas privadas, mas o que é de ordem emergencial tem que ser público e controle estatal. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Agora convido o PDT – Partido Democrático Trabalhista para que faça uso da tribuna; fará uso da palavra o vereador Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite, senhores vereadores, senhora presidente, os demais que estão aqui nos acompanhando e acompanhando através das redes sociais. Quero trazer aqui essa noite falar um pouquinho, vereador Roque, em relação as audiência, em relação àqueles assuntos que nós estamos trazendo para essa Casa. Claro que de repente o impacto ele não é imediato, mas ele tem surtido e tem trazido a solução para as pessoas lá na ponta; aqueles vereadores que estão querendo trabalhar, que estão querendo se envolver com a comunidade, todos nós estamos de uma certa forma ou de outra, na quarta e quinta e sexta-feira tinha 3 equipes da CORSAN trabalhando lá no naqueles pontos dos quais foi feito um dossiê, foi apresentado nessa Casa e depois foi mandado para o ministério público. Então veio uma solução imediata. Vai resolver 100% o problema? Não. Mas eu quero dizer para vocês para quem mora lá já dá sinais de ter condições de circular, de andar de carro mais seguro do que até então se encontrava as ruas naqueles locais. Temos locais ainda do bairro no bairro, por exemplo, bairro São Roque que faz 7 anos que está nas mesmas condições; então de repente vamos ter que buscar agora ou através do ministério público ou através do Executivo que agora pelo que eu entendi lá já se trocou as empresas tanto a empresa contratada, quanto os terceirizados dessa própria dessa própria empresa, que a CORSAN ela contrata 3, 4, 5 empresa para executar os serviços; me parece que lá já é daqui a pouco vai estar no escopo do município resolver e não mais a CORSAN, mas vamos estar levantando, porque essas demandas vieram também do bairro São Roque. E uma outra situação também na questão da RGE, vereador Roque, avançamos, avançando em muitas questões. No interior a gente resolveu várias questões que estavam lá há anos sendo cobrado, redes inteira, postes, roçada, transformadores que foram trocados, aqui na cidade no parque industrial, vereador Juliano, aonde no mês de fevereiro, só para citar de exemplo, ficou 25% do período parado por questões de falta de energia e esse problema ele vinha se arrastando aí há um longo tempo, também foi resolvido com duas reuniões, uma lá no parque industrial outra nessa Casa, e depois com muitas cobranças. Se traz solução a todas as soluções? Não. Eu acho que é moroso a gente esteve na última viagem nessa viagem que estivemos em Brasília tivemos com a ANEEL e mesmo lá a ANEEL em alguns momentos ela cita algumas dificuldades, que é a ANEEL que regula toda energia para o país todo. Eles citam que também têm dificuldade da amplitude, porque uma coisa é apresentar os índices de satisfação do cliente, por exemplo, pega as grandes cidades onde tem o grande número de população lá é medido o índice, porque raramente falta energia, então se pegar num todo aquele pequeno grupo de pessoas lá no interior ele não vai ser ouvido ele não entra nesses índices. Então é dessa forma e também lá nós ouvimos né, pastor Davi e vereador Calebe, que eles estão olhando diferente, esse olhar eles não estão olhando só por eles estão chegando lá nesses recanto que muitas vezes não é olhado. E nós vereadores que estamos aqui no dia a dia na comunidade é que temos o dever de levar, de levantar essas bandeiras, de olhar para essa população desassistida muitas vezes. E é essa nossa obrigação de vereador que muitas vezes o deputado, o deputado estadual, deputado federal, o governo federal, ele não vê, o próprio Executivo muitas vezes não consegue ver; agora nós que estamos ali no dia a dia é que devemos de levantar essa bandeira. “Ah não vamos ter o êxito de 100% da solução imediata”, nem tudo na vida a gente consegue. Mas todas as frentes que aqui é levantado, por exemplo, a RGE vai colocar uma pessoa aqui disponível na Câmara de Vereadores a cada 15 dias, se nós quisermos, para levantar os problemas de nossa comunidade. Cedo sim, vereador Roque.

PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: O tema, vereador Amarante, da audiência pública, ao meu ver, eles são importante principalmente esses dois temas que dizem respeito à água e energia elétrica. Se você tirar a água da vida das pessoas e a energia elétrica você tira tudo porque ela não vai conseguir se comunicar não vai conseguir sobreviver sem isso. E a questão da energia elétrica, e não importa se o deputado falou aquilo que alguém queria ouvir ou não, mas ter quatro deputados aqui isso significa que os vereadores não estão sozinho nessa luta. Nós temos respaldo né tem mais gente conosco, tem gente lá em Brasília que tá sabendo disso. Uma coisa é você ouvir dizer outra coisa é vir aqui e se comprometer; tem deputado com meu caso do Heitor Schuch que já se colocou a disposição para fazer reuniões e audiências com as comissões da Câmara dos Deputados e assim outros deputados que estiveram aqui deverão encaminhar alguma outra situação em relação ao tema. Então é importante as audiência e tem que ter independente do número de pessoas, nós estamos aqui e representamos a população de Farroupilha.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Obrigado pelo aparte, vereador Roque. E uma coisa que é importantíssimo, porque as empresas elas toda hora ficam ouvindo alguém cobrando delas, por exemplo, hoje nós tivemos falando de novo da CORSAN. Nós estamos alimentando essa cobrança até de repente, Felipe Maioli, para o Executivo tomar-se uma decisão e de repente cuidar da nossa água como Executivo. Porque eu concordo com o vereador Tiago Ilha que a água tem que ser cuidada pelo poder público. Então que o nosso município através da de uma empresa junto ao município não vou dizer público-privada, mas municipal cuide desse setor e dê as condições para que nós tivemos ou tenhamos uma água boa para beber e não ter falta de água em épocas de estiagem que é a nossa preocupação maior; sempre que falta chuva, nós vamos até a barragem, porque olha sei lá quando vamos ter que racionar, o quando vai faltar água. Mas quero dizer que todo esse apelo nosso como vereador estamos fazendo o papel e acho que é muito importante todos nós trabalhando… Cedo um aparte para o vereador Juliano.

PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Juliano

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado, vereador Amarante, pelo aparte. Acho que é muito importante sim nós levantarmos esses debates e esses temas são de extrema importância. Eu acredito que essa legislatura, não desmerecendo a anterior, mas essa legislatura tem trabalhado com diversos temas com volume gigantesco, se a gente for pegar só pelo site da Câmara pelo trabalho do Gabriel: segunda RGE, terça-feira ECOFAR, quarta-feira CORSAN. Poxa, se a gente não conseguiu dentro dos trabalhos legislativos representar a população e trabalhar com assuntos que envolvem diretamente pera aí. E outra pode ter tido vamos dizer poucas pessoas, mas a gente tá tentando a gente tá fazendo. Só erra quem tenta, quem não tenta arruma desculpa, e nós vamos seguir fazendo isso até o final do mandato. Pode ter 5 pode ter 10 pode ter 50 pode ter 200, nós vamos seguir fazendo e trabalhando dessa forma, porque nós precisamos fazer botar o dedo na ferida e discutir. Muito obrigado pelo aparte.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Vereador Juliano, obrigado pelo aparte. Quero dizer para você que nós não estamos errando, acho que nós estamos avançando. E quando as pessoas dizem ali fora “você é o meu representante lá na Câmara de Vereadores” eu tenho certeza que muitos que votaram em nós ou mesmo todos os farroupilhenses hoje, independente de quem votaram, depositaram aqui nesses vereadores a questão de levantar seus problemas, de ser seus representantes municipais aqui nesse município e é o que nós estamos fazendo. Mas eu quero aproveitando aqui a fala do nosso vereador Calebe e também falar um pouquinho na questão que, às vezes, nós temos que levantar algumas situações até achar o pai né, Calebe, das situações. Porque nós chamamos aqui todas as empresas de fora e vem até essa Casa recebe os vereadores assim como de certa forma recebe o empresário estende essa receptividade para toda a população do qual estão cobrando os serviços para que melhore seus serviços; e por sua vez aqui às vezes eu vejo o Executivo com exceção de algumas, alguns secretários ou tem uma dificuldade muito grande de recebê-los de nos receber inclusive os vereadores. E falando na questão da ECOFAR, nós tivemos uma reunião recente em relação à ECOFAR e sugiro, vereador Roque, que amanhã de repente a gente coloque aquela tua teu pedido de votação para que nós trouxemos ou traremos aqui o diretor da ECOFAR e a secretaria do meio ambiente para os dois até para a gente de repente quem sabe junto buscar uma alternativa uma fluidez no serviço. E que porque eu tô vendo que para fazer o serviço aqui não é possível daí de repente parece que nós vamos fazer um serviço ali no município vizinho que a população não vai entender isso. Não há como interpretar questões como essa. E também eu quero dizer a lentidão, a lentidão dos processos ou das obras que estão sendo executadas pelo nosso município. Ali no São José, 2º distrito da Linha Palmeiro, nós temos aquela obra que era para estar pronto no mínimo há 4 meses atrás; são 4 km e 300 metros de asfalto. Aí depois eu fiz um pedido de informação era para ficar pronto final de março, não ficou, fiz um novo pedido de informação era para ficar pronto final de abril, não ficou e a obra até se tiver as fotos vai está do mesmo jeito que estava há quatro meses atrás. Ela não anda, não andou. E o que é pior nessa obra é que depois de pronta, depois de um asfalto feito, vamos ter que fazer remendo porque ficou mais estreito do que está no projeto o asfalto. Eu até pedi para pôr, não sei se têm as fotos aí? Rose se tu tem as fotos aí da Linha Palmeiro. Então tô lá eu trouxe essas fotos aqui há algum tempo atrás a largura ruazinha estreita está do mesmo jeito da mesma forma, as rochas ali ainda para dinamitar, não é uma obra difícil. Vereador Roque, nós fizemos 12 km em exatamente um ano, começou-se a obra e se terminou aqui na Linha Muller com a Linha Ely. E uma coisa me parece que quanto mais tempo passa, em vez das pessoas irem aprendendo, tomando conhecimento, me parece que nós regredimos. Por exemplo, o quebra-mola aqui na Júlio de Castilho é uma coisa muito amador me parece assim gente era só nós ter posto uma um asfalto em cima daquele assalto que já existe como foi feito lá na São Vicente como foi feito na Júlio de Castilho como foi feito lá no Bairro América, no Bairro Alvorada; saímos fora vamos dizer, da nossa urbana que vamos dizer que aqui é muito mais movimentado não desmerecendo, mas lá também foi feito de asfalto e que ficou muito bom está lá faz 2, 3, anos. Eu vou dizer que hoje eu tive com a Cris, sim, a Cris que realmente uma técnica muito competente elaborou muitos projetos e vamos ver agora que tá saindo do projeto torcemos que as coisas não aconteçam as que estão tá acontecendo; porque esse quebra mole eu imagino que não foi feito projeto, mas aquele lá da Linha Palmeiro tinha projeto. Muito obrigado, senhores.

PRES. ELEONORA BROILO: Bem, agora convidamos a última bancada que é o MDB – Movimento Democrático Brasileiro para que faça uso da tribuna; com a palavra o vereador Marcelo Broilo.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado, senhora presidente. Boa noite a todos novamente. Antes de mais nada gostaria de dar os parabéns ao dia das mães, domingo, no dia de ontem, as mães aqui presentes, as mães que estão em casa, as mães de nossa cidade de Farroupilha. Aproveito o ensejo também de convidá-los para o nosso ENTRAI, dia 13 agora, na sexta-feira em Nova Milano. Acredito que todos senhores vereadores receberam o convite então faço em nome do Executivo, em o nome do prefeito Fabiano e do vice Jonas, inclusive deve ter ido pelas bancadas acredito que hoje então todos já estão sabedores e contamos também com a presença de todos na sexta-feira, na abertura, e da comunidade. O nosso 19º ENTRAI. Amarante, eu não ia fazer essa fala, mas só vou fazer um contraponto ao que você falou, na questão da obra né, realmente está com atraso ela já foi notificada certo, secretário Schmitz está sabedor disso, e tenha certeza na que estamos na busca da solução não só da viabilidade, mas do prazo né. Então fora notificado, a empresa tem contrato para cumprir e se não fizer tem essa penalidade; mesmo nesse período de chuva a gente sabe que atrasou um pouquinho, mas não justifica. Então posso trazer maiores subsídios do secretário Schmitz, mas ele está bem preocupado e a par desse assunto. Na questão quebra-molas tão falado né então vamos pensar se o quebra-molas deu tanto né tanto comentário, mas quando a gente não acerta a humildade em reconhecer também é importante. Usando as palavras do nosso secretário talvez o mau dimensionamento, uma obra relativamente pequena, porém o solo, chuva a forma como foi tá; então realmente vai ser substituído está sendo arrumado; então a gente sabe que humildade em reconhecer também é importante, certo. Pode.

PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Eu ouvi inclusive a manifestação do secretário e sim ele reconheceu que foi erro dele inclusive, mas vai continuar errando né, porque ali não pode fazer aquele quebra-mola ali. Aquilo ali pode fazer uma lombofaixa. Deixa preserva aquele aquela base de asfalto que é um asfalto excelente inclusive. Isso era um não vou usar a palavra aqui ‘crime’, mas algo próximo né; cortaram o asfalto, 70 m2 de asfalto, retiraram, botaram o pó de brita e botar os bloquete né os PAVS intertravado para fazer uma elevada totalmente fora dos padrões urbanísticos inclusive, para não falar dos padrões de infraestrutura, sem consultar um técnico, sem ter um projeto contrariando normas inclusive do trânsito brasileiro. E ele vai refazer igual da mesma forma, vai dar problema de novo. O que deveria de fazer, ao meu ver. Refaz e dá um jeito de indenizar a prefeitura né, porque ficou muito ruim inclusive para o comércio local que teve perdas grandes aí. Obrigado, vereador Marcelo, e você sempre é ponderado eu sei que vai levar isso ao secretário lá e quiçá o prefeito. Obrigado.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado, vereador Roque pela participação. Sim, realmente no intuito de acertar a gente ouviu a comunidade na questão que ali precisava um quebra-molas, mas a questão colaborativa da forma como você mesmo falou de ser feito com certeza vai ser levado ao secretário. Aproveitando da em relação à secretária Cris, juntamente com a ECOFAR, temos a data aprazada para dia 17 de maio ok. Isso foi combinado na última reunião com os vereadores e esse fato trazido nessa noite já foi já passei ao conhecimento dela inclusive o vídeo fornecido pelo vereador Juliano. Eu até pensei comigo isso é algo, meu posicionamento conversando com o vereador Sandro, talvez, talvez, relacionado à Surdolimpíadas; mas independente disso questão Marcelo falar se pode ter sido assim, mas ainda não tenho o que realmente aconteceu e esses fatos vão ser esclarecidos, porque a pessoa que poderia sim autorizar é a secretária Cris. Então vamos fazer o levantamento. Eu pelo episódio acredito a data não temos pode estar relacionado à Surdolimpíadas, mas não vou falar nada sem ter certeza e não ver os dois lados da história. Acho que isso é peculiar é salutar inclusive para gente verificar realmente o que houve avançar corrigir procedimentos que porventura não foram tão bem feitos. Amigos, gostaria de enaltecer o elogio que recebemos do nosso Governador Ranolfo pela questão inclusive da secretária de agricultura também pela assistência aos nossos frigoríficos; projeto aprovado nesta Casa no ano anterior e através do SISBI então, o Sistema Brasileiro de Inspeção, estamos avançando com muito louvor na questão dos frigoríficos, Amarante. Isso é importante, porque os nossos frigoríficos podem vender a questão nacional podem vender para todo o Brasil a questão do SISBI. Então melhorar os procedimentos de inspeção dos produtos de origem animal para que não tenha né justamente, chamam de inocuidade, não tenha perigo de contaminação e saber que o consumidor lá na ponta também tá pegando um produto de qualidade com segurança para ele e para sua família, e a nossa empresa, a nossa empresa de Farroupilha aumentando seus lucros, fazendo movimentar a economia trazendo fronteiras para o município também. Então recebemos este parabéns através do governo do estado; e quero ler um breve comentário também nessa mesma tarde em que o prefeito municipal e o nosso vice esteve presente com mais componentes do Executivo na terça-feira passada. Gostaria até de citar, porque é muito importante para a nossa cidade para a questão da saúde, pastor Davi, ao nosso Hospital São Carlos que já é referência em traumatologia, certo, e aproveito para agradecê-lo também na nossa reunião junto à secretária, desculpa, secretário Clarimundo e a diretora Silvana; acho que avançamos também naquela vossa ideia de que sempre né de novo eu falo a questão colaborativo a gente avança e obrigado pela oportunidade. Pois bem, nesta terça-feira então citada semana passada em cerimônia no Hospital da Associação Hospitalar Vila Nova em Porto Alegre o município de Farroupilha através do prefeito Fabiano Feltrin firmou convênio com o governo do estado por meio do programa “Assistir” credenciando o Hospital São Carlos a oferecer atendimentos ambulatoriais especializados em cirurgia vascular e coloproctologia, é isso doutora?

PRES. ELEONORA BROILO: Isso aí.

VER. MARCELO BROILO: Então mais três referencias inclusive na cirurgia vascular para 12 municípios, nós participamos da região 26 se não me engano. Olha que notícia espetacular para nossa cidade para o nosso hospital. A solenidade foi conduzida pelo governador do estado Ranolfo Vieira Júnior, Tadeu, e pela secretaria estadual da saúde Arita Bergmann que anunciaram o credenciamento de especialidades então para o município; assinatura oficial se dará nos próximos dias. Só com fato dessas duas especialidades por ano o governo o estado vai repassar R$ 840.000,00 ao Hospital São Carlos para cada tipo de operação, isso é importantíssimo. E pelo protagonismo de Farroupilha o prefeito Fabiano falou para os demais prefeitos da região enaltecendo nosso hospital e enaltecendo a serra gaúcha a questão da nossa saúde. E, vereadora presidente Eleonora, me permita falar da nossa reunião em Caxias do sul, do Parlamento, aonde claro o fórum em debate era o Hospital Geral de Caxias do Sul também protagonista e referência por várias situações né em relação à saúde dos demais municípios também; mas quando o pessoal, se eu não me engano, Flores da Cunha, tomou a palavra antes da senhora e falando do São Carlos. Pessoal, olha têm municípios que estão muito longe da nossa saúde não tem um hospital de referência como o nosso inclusive ele sendo refúgio, pastor Davi, vereador Tiago, para esses municípios que recorrem ao São Carlos. E agora, pessoal, com mais duas importantes referências; olha a questão vascular olha os casos que acontecem né, olha o AVC, olha o centro do AVC, assim dizendo. Então realmente nos orgulha muito ter um hospital de referência não só para os nossos munícipes, para as regiões aqui próxima. Permito sim, doutora.

PRES. ELEONORA BROILO: Bom, um aparte para mim mesma. Vereador Marcelo, eu não sei se o senhor se lembra dessa a reunião sobre uma um prisma o senhor se lembra qual é a cidade, não consigo me recordar o nome, que não tem nenhum hospital. Qual é delas?

VER. MARCELO BROILO: Não me recordo aqui. Uma que não tem nem hospital inclusive.

PRES. ELEONORA BROILO: Bem, não tem hospital ela precisa do apoio das cidades vizinhas para hospitalização para qualquer coisa, não tem nem sequer hospital. Então assim nós estamos numa posição muito privilegiada em relação à saúde. Obrigado.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado, doutora Eleonora, pela participação. Pois bem, então eu digo sempre que bom viver em Farroupilha quem sabe das dificuldades sabe dos problemas, mas estamos muito bem; estamos bem nessa questão da saúde e o elogio, só para finalizar, ah desculpa, na questão também, doutora Eleonora, na questão do covid; tratamento ao covid na questão dos testes como o município agiu em relação à pandemia. Então que bom né isso é parabéns para toda a nossa cidade para todos nós que realmente estamos entrando no protagonismo também da saúde em relação ao hospital em relação também a essas demais especialidades. Então da minha parte agradeço a oportunidade. Muito obrigado a todos.

PRES. ELEONORA BROILO: Com a fala do vereador Marcelo Broilo encerramos o espaço do grande expediente. E vamos então ao pequeno expediente.

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está à disposição. O primeiro vereador a se inscrever foi o vereador Mauricio.

VER. MAURICIO BELLAVER: Boa noite, doutora presidente, boa noite doutora Clarice, colegas vereadores, imprensa. Sobre a ECOFAR, Juliano, vamos com calma eu peço para ti ir com calma aí, vamos olhar o lado bom dela; está sendo trocado 240 container, botado os novo tirando os velho, vamos reformar e vai ser colocado em outro lugar, outros pontos. E mais uma coisa boa que eu vi no interior eles estão fazendo um piso aonde que tem aquelas montanhas de lixo creio eu é para botar o container. Então tá crescendo também não no interior lá; então vamos com paciência aí que vai ser corrigido tudo aí. E, Tiago Ilha, tu me deixou meio triste agora acho que não só eu, mas muito gente aí da Serra Gaúcha; eu no sábado no domingo 17h sempre fazia questão de escutar o programa não tu né, o programa da Rádio Viva, mas a fera aí fazia um… Bah, fazia a diferença; ele falava para o público assim do coração para o ouvinte aí, a gente mandava mensagem ele falava, então eu acho que um dia tu vai voltar. E tu tem é uma coisa que eu acho que vai fazer falta para ti e tu vai ter que voltar para seguir essa carreira aí para uma distração tu fazia muito bem aí é uma pena que uma pessoa que nem tu carismática aí que conversava com qualquer um, saia. Mas eu acho que tu vai semear aí em outros lugares como sempre semeou né. Então, Ilha, obrigado aí que tu colaborou com toda a Serra Gaúcha falava muito bem aí. Era isso, doutora presidente. Sim.

PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado, vereador Maurício. Não, eu acho que é importante sim quando as coisas evoluem e que bom que o senhor traz esse relato dos pisos no interior, a gente sabe que é um problema gigantesco. Mas esse assunto que eu trouxe à tona ele é muito preocupante, porque primeiro né há uma empresa pública que era de economia mista e não é mais fazendo um trabalho numa rodovia estadual no limite territorial de Caxias. Então não é uma questão simplesmente para jogar, para vim com bravatas, mas é preocupante né porque é o dinheiro do nosso contribuinte fazendo serviços lá em Caxias, que poderiam estar fazendo no interior, que poderiam estar fazendo no centro e etc.. Mas obrigado pelo aparte aí.

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra é sua.

VER. MAURICIO BELLAVER: Concordo contigo aí, vereador, mas tem sempre o lado bom e o lado ruim né olha o lado bom e o lado ruim do Tiago Ilha tem um lado sempre bom né; então é isso aí.

PRES. ELEONORA BROILO: Muito bem, a palavra está com o vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: senhora presidente, senhores vereadores, demais pessoas presentes, a imprensa aqui através do Leandro Adamatti, do Zé Theodoro, as pessoas que nos assistem aqui do plenário da Casa e também de sua casa de suas casas pelas redes sociais. Eu quero trabalhar três temas aqui nessa minha fala. Primeiro eu quero dizer para o vereador Tiago Ilha e pelo vereador Thiago Brunet que não está presente, mas ficará sabendo que sim se quiserem propor a CPI da CORSAN, PSB é parceiro vamos fazer não tem problema nenhum. Temos muitas coisas para investigar e a CPI tem poderes para isso, para chamar as pessoas aqui prestar os seus depoimentos, fazer relatório, buscar documentos, entrar em repartições públicas e ter acesso a toda documentação que por vezes é sonegado para essa Casa. Aqui mesmo o representante aqui da comunidade do Burati falou que estão esperando laudos aqui né, o vereador Juliano fez pedido e não veio, então nós vamos buscar isso aí através de uma comissão parlamentar de inquérito. Vamos lá, só que temos que apresentar. Segunda questão: quero falar do decreto municipal da questão da seca, Maurício. Nós precisamos nos irmanar nessa questão, porque tem muitos agricultores que perderam e perderam muito e eu não sei se tu recebe, mas eu recebo diariamente reclamações de que houveram perdas significativas e a gente precisa saber se há ainda possibilidade de reverter alguma coisa. Quem teve PRONAF investimentos não conseguiu abater nas parcelas que vai fazer o pagamento e são valores altos; tem agricultor que chegou perdeu R$ 200.000,00. Não é pouca coisa, por uma falta de empenho da prefeitura municipal não tem como negar. Isso é falta de gestão. Faltou gestão, não é só decretar e avisar na rádio que decretou depois disso tem que fazer a coisa andar; depois do batizado feito aparece os padrinhos, mas até o batizado, precisa cuidar da criança né e fazer passo a passo vingar. Então acho que faltou alguma coisa nesse sentido já vou antecipando na próxima sessão da semana que vem farei um requerimento aqui convidando o secretário da agricultura para explicar sobre essa situação. Já vou aqui já pedi para nossa assessoria de bancada, a Ana, fazer um requerimento convidando quem quiser assinar junto já estão convidados. E a terceira fala que eu vou fazer aqui é reforçar a situação levantada pelo professor Juliano, vereador professor Juliano, da tribuna que diz respeito à questão da ECOFAR. Não vamos aqui entrar em detalhe da qualidade do serviço, de reuniões, de investimento, não, não é nada disso. O que está sendo feito em Farroupilha nós já debatemos aqui numa reunião extra aqui dos vereadores vamos debater também com a secretária de meio ambiente, a Cristiana Girelli, e isso é uma questão; falta do recolhimento de lixo, roçadas, containers, capina, número de funcionários, os valores investidos, orçamento, reajuste de tabela de preço, isso é uma questão. O que nós vamos tratar aqui que é o fato novo é a improbidade administrativa. Sim, porque você pegar recurso público do município de Farroupilha e investir em outro município é improbidade administrativa não há dúvidas disso. Isso aqui é um alerta, é um alerta, porque vai deixar o prefeito em maus lençóis pode ter certeza disso. Não estou fazendo mau agouro aqui, mas vai deixar o prefeito em maus lençóis. Porque do jeito que as coisas andam hoje em dia a comunicação, isso aí vai andar. E o prefeito Claiton aqui foi ‘impitimado’ porque fez uma compra de terrenos sem passar pela Câmara de Vereadores; fez compra abaixo do preço de mercado o patrimônio ficou para o município mesmo assim foi entendido que precisava ter passado pela Câmara de Vereadores. Estou alertando, porque é um investimento com dinheiro público num município vizinho. Aí se vocês me disserem que tem um convênio com a prefeitura de Caxias do Sul que tem um convênio com o governo do estado retiro tudo que eu tô falando aqui. Mas se não tiver um convênio é terminantemente proibido investir recursos públicos em outro município. O patrolamento nas estradas, divisas de municípios, há convênio; por exemplo, eu sei que tem um convênio lá com Pinto Bandeira para patrolar um trechinho de estrada dentro do município de Pinto Bandeira ou o município de Pinto Bandeira patrola e prefeitura de Farroupilha põe brita. É algo assim. Tem que ter convênio se não tem é problema. Por isso que nós precisamos que o presidente da ECOFAR venha nessa Casa explicar sob pena de ter outros desdobramentos. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Calebe.

VER. CALEBE COELHO: Eu gostaria de publicamente agradecer então aos meus três amigos, éramos nós os quatro cavaleiros do apocalipse em Brasília. Quinta para sexta muita dor, muita dor, os primeiros dias em Brasília foram terríveis, porque é muita coisa muita correria, gostou dessa, vereador Juliano, muita correria não sobrava tempo para comer e a gente acabou comendo algumas porcarias, “X” sabe, até porque a gente como não conhecia os locais a gente procurou coisas baratas né. Muito gordurosas e tal aí no final da nossa viagem que eu me dei conta que a gente cometeu esse erro né. Devíamos comer comida de verdade não bobagem né, mesmo que ela custasse sei lá R$5,00/R$10,00 mais caro né. Quero dizer então que de quinta para sexta muita dor resolvi ir para o hospital sozinho, porque eu não queria incomodar os colegas né, o outro dia a agenda, na sexta-feira, ia ser uma agenda muito corrida e fui para o primeiro hospital que me recomendaram; não fui atendido aí atravessei a rua com muita dor também quase cambaleando por que… Aí peguei um Uber e deitei no banco de trás do Uber e fui para o próximo hospital, no meio da viagem ele me cobrou a viagem, queria que eu pagasse antes de terminar, acho que ele achou que eu ia morrer né. Aí pelo menos se eu morresse ele ia ficar com a carteira, porque que ele está querendo? Era só dez pila. Aí naquele hospital também não era, tive que ir para um outro naquele hospital eu cheguei mostrei essa minha identidade né, porque eu não tenho carteira de vereador ainda e mesmo que tenha não vou dar nunca a carteiraço, talvez eu tivesse sido atendido bem rápido se eu tivesse mostrado uma carteira de vereador né, vereador Juliano; se nós tivéssemos a carteira de vereador talvez teríamos sido atendido rápido, mas eu nunca vou fazer isso, porque acho que nós temos que ser atendido igual ao povo tá não temos que ter vantagem nenhuma né. Aí naquele hospital então vi que eles não iam me atender já estava há uma hora lá e a moça falando que ele estava em cirurgia e que ele não tinha lido a mensagem e que eu não devia estar lá e devia estar em outro hospital. Aí chamei o vereador Juliano, porque eu pensei que seria o único que conseguiria me carregar né e me levou até o hospital particular então que aí sim eles me deram um remédio né, uma coisa básica; antes de qualquer coisa ele deu uma batidinha com a mão aqui e tal e me deu um remédio para não sentir dor. Estava me contorcendo de dor. Depois então o médico disse “não, é na vesícula eu vou fazer os exames e vou te operar” e daí ele perguntou quando que viria embora e eu disse “hoje à noite né” porque era madrugada de quinta para sexta e ele disse “não, eu não posso operar se você vai pegar um avião”. Aí ele mandou tirar os negócios aqui e ele falou “até porque essa brincadeira vai sair cara né” e aí eu tomei o remédio então que eles me deram que durou até umas 5 horas. Aí eu chamei o pastor Davi porque conhece bastante sobre área da saúde né e ele prontamente entrou em contato com o vereador então Brunet que deu a medicação que eu podia tomar e quando era 5h/6h já estava eu, ele e o Mauro Pereira procurando então nas farmácias lá onde tomar o remédio. Aí eu peço até desculpa, porque vocês tiveram que deu um trave ali né nas agendas, mas, enfim, vocês me cuidaram então quero agradecer publicamente né, também o Mauro Pereira né pela ajuda ali. Aí naquele dia como remédio é muito forte fiquei dormindo nem almocei e no final do dia daí então a ideia era pegar o avião, mas como eu estava muito mal e com medo que viesse aquela dor de novo eu falei com os guris para gente vir no outro dia né para que eu pudesse ter uma noite de repouso e assim foi. Aí quando cheguei aqui na no sábado à tarde fui direto para o hospital, fiquei das 14h até às 22h para internar, fazendo exames nenhum tratamento especial né que eu acho que político não tem que ter tratamento especial. Decepcionado com Brasília, porque eu achei que Brasília ia ser um atendimento totalmente VIP assim né no SUS e não vi nada disso sabe, pelo contrário muito decepcionado. E quero relembrar também numa outra situação, aí fiquei no hospital né de sábado de tarde até domingo até segunda de tarde, e quero relembrar também, doutora, vou pedir o tempo de líder tá quando terminar, numa ocasião que eu passei mal acho que é do fígado não sei foi uma dor muito parecida eu comi umas folhinhas, não sei se é sálvia, umas folhinhas fritas a milanesa muito boa, mas daquilo tipo um chá assim e eu passei muito, muito, muito mal mesmo né. A minha mulher me levou para o hospital aqui em Farroupilha daí cheguei na emergência toquei a campainha não deu 3 minutos eu estava na maca sendo medicado tá isso aqui em Farroupilha eu era apenas o Calebe…

PRES. ELEONORA BROILO: Seu espaço de líder.

VER. CALEBE COELHO: …como ainda sou apenas o Calebe né, mas hoje poderia dizer ele é vereador; não isso há uns três anos atrás. Então fui prontamente atendido né naquela ocasião e por isso eu tenho orgulho de ter sido atendido no hospital São Carlos naquele momento. E quando a gente começa a precisar de atendimento médico em outros lugares é que a gente se dá conta um pouco de como está a nossa saúde aqui né. Então nós temos evidentemente muitas coisas melhorar, mas temos muitas coisas também a elogiar inclusive o tratamento das enfermeiras né que elas são incansáveis e na segunda à tarde elas viram que eu estava meio deprê ali, porque eu queria ir para casa, imagina não tinha ido para casa ainda né desde sábado os colegas não já estavam com a família e tal, e as enfermeiras foram sensacionais; também o doutor Guilherme né, Generosi, que foi sensacional na minha recuperação. Encerrado esse assunto quero contar sobre uma coisa que aconteceu muito legal. Nós não tínhamos programado visitar o deputado Marlon Santos encontramos ele no corredor e aí os colegas reconheceram né “oh Marlon” e aí um papinho rapidinho ali foi incrível ele disse “vamos subi lá em cima tomar um chimarrão e tal”. E aí chegamos lá começamos a conversar e aquele olho no olho foi muito importante porque eles têm muito de querer saber para onde vai, o que, a verba, como é que é, eles querem conhecer. E aí daqui a pouco o deputado puxa uma caneta, tipo uma BIC só que dourada né, e aí ele disse “quem quer essa caneta?” E aí nós “a gente quer a gente quer essa caneta” meio que sem entender , mas “a gente quer essa caneta”. Aí ele falou de novo “quem quer essa caneta?” “Nós queremos, deputado, nós queremos a caneta né”. Aí ele disse “vocês entenderam tudo Brasília é isso a verba tá aqui quem quer levanta e vem buscar”. Então eles recebem sei lá milhares de cartas do Brasil inteiro são muitos vereadores em cada cidade, imagina né, pedindo verba para sua causa para sua situação né, mas o quê que eles realmente precisam? A gente precisa ter um entrosamento né. Veja bem, se ele ia nos dar R$ 1.000.000,00 ele queria saber o quê que era para onde era como seria né. Então agradeço muito ao deputado Marlon Santos eu nem sei de que partido ele é, aliás, nós quatro não éramos do mesmo partido, era cada um de um partido diferente e convivemos durante essa semana ali como se fosse como se fossemos irmãos inclusive contando coisas das nossas vidas que a gente nem imaginava que as pessoas tinham passado né. Então foi um momento muito gratificante para todos nós. Também quero comentar que enquanto a gente passava de gabinete em gabinete né, é um corredor, para quem não sabe é um corredor de 200 metros com gabinete dos dois lados a gente batia num batia no outro chegava no outro “ah esse aqui eu conheço, ah esse aqui é indicação…”. Alguns deputados nos receberam muito bem muito bem mesmo outros nem deram bola e alguns queriam nos vender a verba né. “Não, beleza tu precisa um milhão para Farroupilha precisa precisa setecentos mil para a AMAFA, quantos votos tu vai me conseguir?” isso é o fim da picada. A gente entende que eles precisam de voto, mas nesses termos tão diretamente assim sabe. Então é na cara dura então é decepcionante algumas coisas né que acontecem e que a gente acaba se dando conta indo para lá. É lamentável também que o deputado mais votado aqui na cidade nunca enviou um centavo para cá até onde eu sei, a não ser que me corrijam e né. Então a gente tem que entender o seguinte a função do deputado é ajudar a nossa cidade fazer coisas que façam nossa cidade crescer ou aumentar a quantidade de atendimento, por exemplo, na AMAFA, no hospital né. E tem o deputado que está aqui faturando voto e que “bah lá é legal fui o mais votado em Farroupilha”. Sim e daí? Então a gente precisa dessa retribuição a nível de “tá tu vai fazer alguma coisa por nós?” Como eles querem voto “não, vamos fazer o seguinte quando você vai mandar de verba? O senhor nunca mandou verba para a gente e a gente já votou no senhor”. Sabe então a gente tem que inverter um pouco a situação. Também queria falar que hoje nós tivemos aqui o máximo de 15 pessoas assistindo a nossa sessão. Maioli, acho que valeu a pena a gente ir para rádio dar a cara para bater, dizer que a gente precisa da população; sim vocês votaram na gente para resolver os problemas da comunidade só que é uma questão que envolve a vida de todos. Nós precisamos de vocês não só assistindo, mas a gente precisa conversar sobre as coisas. Então nós tivemos 15 hoje agora nesse momento temos 13 pessoas assistindo, muitos comentários das pessoas dizendo “olha estou aqui”. Então valeu a pena nós irmos na rádio tomar pau né, mas valeu a pena estamos aqui tem mais gente participando além daquelas nossas jóias raras né que nos assistem sempre aqui. Então muito obrigado a todos um abraço a vocês, guris, show de bola, hermanos. Valeu.

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhora presidente e colegas vereadores. Bom, eu quero… Têm assuntos diversos para a gente tratar nessa noite, daria para ficar até amanhã de manhã, mas vamos lá né. Tem um projeto que entrou em regime de urgência e eu quero falar um pouquinho sobre ele que é o projeto nº 21 que é daquele programa do governo do estado para a gente autorizar a fazer as construções naqueles locais. Então o líder de governo conversou conosco e é um projeto muito importante, mas ao mesmo tempo um projeto para algumas regiões muito polêmico; e vou falar especificamente o Bairro Cruzeiro diversos moradores me contataram e já faz uns 15/20 dias que querem informações e coisas do gênero. Pois então, hoje pela tarde eu conversava com uma das moradoras e ela me comentou que está marcada uma reunião com o senhor prefeito para tratar sobre assunto, mas é tardia essa reunião, é tardia, e pelo que o vereador passou, o Estado não estava cobrando tanta celeridade e para não perder esse recurso se pediu para se apressar as comissões darem com urgência os pareceres para na próxima terça-feira entrar na pauta e ser aprovado. Pois bem, é um projeto sim que impacta e a gente fez longas discussões na numa das comissões e o quê que eu quero fazer um pedido aqui, registrar para o vereador Marcelo, o quê que nós precisamos. O vereador Amarante depois vai fazer um pronunciamento a respeito, ele é o presidente da comissão, o quê que nós precisamos para conhecimento. Acredito que precisaríamos, perdão, de uma visita in loco nos locais para conhecer, porque inclusive o projeto veio incompleto ele só diz “bairro Cruzeiro bairro isso bairro aquilo”, mas não veio o mapa literalmente para a gente localizar. E nós temos que saber de fato o que nós estamos votando o que nós vamos aprovar para ter conhecimento. Também foi feito um pedido para o secretário de habitação, nosso colega vereador licenciado Jorge Cenci, para vir apresentar o projeto; do que se trata essa questão das moradias populares, para saber como que vai ser feito o investimento. Segundo relatos do colega vereador Marcelo são belíssimas casas. Eu não duvido, mas é importante o conhecimento. E terceiro ponto não dá para esperar não dá para ser colocado em votação o projeto antes de ter uma conversa com a comunidade, com as comunidades principalmente do Bairro Cruzeiro que a maior parte dos lotes estão postas. Por quê? Porque existe um estigma, porque existe um pré conceito estabelecido. A gente têm diversos problemas, vereadora Clarice, e eu concordo contigo quando tu falava que temos problemas na questão das políticas públicas habitacionais. Mas a nossa votação poderá ter um reflexo contrário futuramente; poderemos ter problemas ali e sim nos demos a carta branca o cheque em branco para o prefeito executar. Sabemos que é importante esse recurso não dá para se perder, mas tem que buscar o diálogo e é para ontem isso. Precisamos então conversar com o secretário de habitação nos apresentar, já lhe cedo um aparte, apresentar então sem falta com urgência esse projeto após isso visita in loco todos os vereadores ou todos que conseguirem ir para visualmente compreender a área e sim reunião do prefeito do vice do secretário com aquela comunidade para esclarecer todas as dívidas. Um aparte ao vereador Roque.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Roque um aparte.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Vereador professor Juliano, um dos medos mais comuns que existe é o medo do desconhecido. Então as pessoas desconhecem o projeto, que tipo de casa vai ter ali, desconhecem qual é o terreno, qual é a área, e seria importante ter essas informações. Nós mesmos não temos. Conversamos em ‘off’ ali com o vereador Marcelo para trazer aqui o projeto da casa, a área onde é que vai ser doada, qual a área né, especificar um pouco melhor para que a gente tenha esses conhecimentos mínimos. E sim se a reunião está marcada com o prefeito depois da reunião depois da sessão da Câmara, da votação é uma reunião tardia. Eu acho que tem inclusive alertar, porque daqui a pouco os moradores não sabem disso e se o prefeito sabe daqui a pouco vai ficar subentendido que a um querer que seja depois; então daqui a pouco alertar para não entrar nesse problema aí. Obrigado vereador Juliano.

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra continua com senhor, vereador Juliano. Não? Não. Terminou. A palavra está com o Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Senhor Calebe, vamos falar um pouquinho, rapidinho, de Brasília. O deputado Marlon Santos ele era do PDT então hoje ele tá no partido do PL e no ano passado ele alcançou R$ 200.000,00 no qual eu tive com ele na no hospital naquela ocasião. Até eu tinha comunicado os colegas a gente tinha se comunicado uma semana anterior ele até disse que sim ia alcançar valores, mas o professor Davi junto com vocês eu tenho certeza que o deputado Marlon sentiu ali uma diferença muito grande de nós vereadores estar em partidos diferentes e nenhum momento ele disse “oh vai lá fazer campanha para mim” né ele disse “olha se puderem olhar por mim lá beleza” inclusive ele almoçamos no gabinete ele mandou trazer comida naquele dia nós não gastamos nem dinheiro com o almoço né; em nenhum momento. Agora como você falaste, têm deputados que foram os mais votados aqui em Farroupilha e não mandaram um centavo sequer e continuam somente no discurso, eu acho que eles preparam a teoria que as pessoas querem ouvir né que são diferente de todos, mas na prática não fazem nada não fazem absolutamente nada. Então também em relação ao deputado Afonso Motta do qual já tinha alcançado também há menos de 60/70 dias atrás R$ 100.000,00 para nossa secretaria de município da saúde; então alcançou mais R$ 250.000,00 para pavimentação do qual hoje eu tive vendo esse assunto com a Cris Girelli que temos que colocar essa verba no destino né. Mas eu acho que sempre Brasília o dinheiro está lá e os nossos contatos as nossas… Porque os deputados, na verdade, os senadores, todos precisam do voto e por outro lado eles pregam em nós este essa ramificação nós somos um ente político também né. E, vereador Juliano, em relação ao PL nº 21/2022 que então trata da de passar de dar essa a Câmara de Vereadores autorizar o município a construir essas casas nesses terrenos ou então passar para o município esses lotes para esta finalidade eu acho que sim todos nós queremos moradia; claro que sim, todos nós queremos mais casas, mas essas comunidades assim não foram informadas. E aí chega aqui nós temos que votar. Eu concordo contigo, Marcelo, nós não vamos perder o recurso, mas como é que fica a informação; claro que aí nós ficamos numa saia justa nós temos que votar. Porque eu lembro uma vez, vereador Roque, eu fui lá no bairro Centenário, eu, tinha dois ou três da secretaria de obras, aonde a gente foi lá e o pessoal nos apresentou 23 pedidos de trabalho, mas nós ouvimos tanto, tanto, tanto, eu aguentei firme porque eu sabia que aquele resultado nós podia alcançar. Até tinha o Paulo, Paulão, que era grande, ele não tinha como se esconder nem eu nem o Vanucci, mas não fomos muito cobrado, mas nós aguentamos firme, porque nós sabíamos que aquilo nós poderia alcançar. E nós falamos nós vamos fazer todas as demandas que vocês estão solicitando e num determinado prazo. E fizemos isso. Eles pediram 23 demandas nós fizemos mais uma lá que tinha mais alguma coisa que tinha para fazer. Mas o quê que eu quero dizer com isso? Que muitas vezes aquela primeira pancada se nós tivermos as informações e o que vai ser alcançado para a comunidade eles vão entender, agora nós temos que dialogar. Muito obrigado, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra o vereador Marcelo Broilo.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Presidente, só uma questão de ordem que eu esqueci um minutinho. Então eu quero marcar com os senhores vereadores amanhã às 14h horas para nós visitar esses locais através da comissão de infraestrutura e bem-estar. E a reunião às 17h para nós dar o parecer.

PRES. ELEONORA BROILO: Certo então. Marcelo.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado novamente, senhora presidente. Bom, vamos por partes aqui. Na questão novamente até desculpa que eu me ausentei várias vezes, mas estava em relação a essa questão da ECOFAR levantado falei com a secretária Cris e as informações preliminares, vejam bem, preliminares, amanhã poderemos ter mais subsídios em relação à Surdolimpíadas; então estava talvez totalmente errado; mas a questão de uma cortesia com na iminência das provas que ali estava. Era uma questão um balde de cal um pouquinho de cal e que os funcionários da ECOFAR não trabalharam, estavam, ali as pessoas ali do vídeo identificados né, melhor, ela sabe que é o funcionário, enfim, ou falou com a ECOFAR, estavam assim aguardando, mas quem trabalhou ali foi o pessoal de Caxias do Sul. Porém a questão colaborativa, um cortesia de um cal, essa é a informação que eu passo a priori agora, amanhã a gente avança nesse nessa questão e ela também vai verificar. Tá bem, tá bem, tá bem, pode.

PRES. ELEONORA BROILO: Aparte, vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Obrigado, vereador, sempre pela gentileza de ouvir o outro lado. Veja bem, eles não estavam trabalhando, mas se deslocaram lá para quê e em horário de trabalho com equipamento público; foram levar o cal. Pois é né, mas a prefeitura de Caxias que viesse buscar o cal se quisesse né. E uma caminhonete deve ter uns 7 ou 8 funcionários ali juntos para levar um cal lá? Isso demonstra ainda mais, vereador Marcelo e, por gentileza, leve essa consideração que eu tenho por vossa excelência investigue isso, porque assim o indício de má gestão é muito grande. Para levar um balde de cal em oito funcionários e mais uma caminhonete uma F1000, uma S200, algo assim, uma Hilux para levar um balde de cal. Essa é a explicação? Olha, estão enrolando a secretária Cris pode ter certeza disso. Obrigado.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado pela colaboração, vereador Roque. A princípio acho que era um ou dois funcionários que levaram ali, mas de qualquer maneira, de novo, só quero dar essa posição agora e vamos sim avançar tenha certeza disso por isso as ligações que eu fiz…

PRES. ELEONORA BROILO: Tem 02min40s ainda.

VER. MARCELO BROILO: …junto à secretária. Então que é ver justamente o que houve independente da Surdolimpíadas, a questão colaborativa ou não, vamos identificar; essa é informação inicial tá, vereador Roque, então tenha certeza disso e inclusive após essa sessão eu continuo. Aproveitando então, vereador Roque, de novo na questão importante chamar o secretário Fernando, da agricultura, e talvez ele vai referenciar o que eu estou dizendo também, ele fez uma fala importante na rádio, rádio local, sobre a questão daquele pedido de emergência que não faltaram informações e sim o laudo da defesa civil, da EMATER e da própria secretaria não tinham subsídios para a homologação do Estado. A gente sabe que alguns municípios conseguiram, a seca não foi só em uma cidade ou em outra, mas importante sim conversar e a questão a gente sabe que em outros anos também não foi homologado pelo Estado, questão 2019/2020, fora feito sim esse pedido e foi encaminhado tudo que o governo do estado pediu, mas infelizmente ou felizmente dizendo talvez não fomos tão atingidos assim para ter a questão de perda, de novo usar a expressão Deus me livre, humana e a questão animal também com bastante apreço em relação a isso. Então fique à vontade acredito sim o secretário vindo a esta Casa vai fazer trazer todas as informações necessárias para isso. Eu ia usar o espaço da de comunicação, mas já vou falar do projeto nº 21, projeto de nosso Executivo, que realmente com um caráter de extrema urgência pelo que já foi referenciado aqui, e quero destacar que o Executivo não tem de praxe pedir urgência, pedido de urgência no trâmite, na questão dos projetos; mas devido ao prazo exíguo né do governo do estado em que nos pede documentação a todo momento em relação ao engajamento de Farroupilha nesse brilhante projeto, e veja bem, senhores, depois eu vou usar o espaço de liderança, pode ser, obrigado, nesse importante projeto em relação nessa questão tão importante para nossa cidade. E temos esse subsídio de estar nesse engajado nesse projeto, porque tínhamos recursos, que bom, de gestão de economia e tínhamos projetos; muitas cidades infelizmente não vão conseguir, Amarante, estar nesse projeto. Então é de suma importância…

PRES. ELEONORA BROILO: Espaço de líder.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado. Então é de suma importância à aprovação nossa, aqui dessa Casa, e desde já agradeço o empenho de todas as comissões e aqui vou aproveitar também para solicitar a doutora Viviane, nossa procuradora, a solicitação então por parte dela e já autorizando em nome do governo fazer a inversão sim da emissão dos pareceres jurídicos preferencialmente em tramitação ao projeto nº 21 certo. Então da nossa parte então, eu falando com o líder de governo agora, autorizo que a procuradora se assim também nos ajudar nessa questão tão importante do parecer jurídico e nós da comissão haja vista ter horários determinados vamos assim fazer a comissão de justiça e acredito que a vossa também né, Amarante, pelo relator Juliano que já referenciou também essa questão. E complemento a minha fala, presidente doutora Eleonora, nessa reivindicação e eu já vinha atrás dessa desse pedido e temos aqui então a confirmação do nosso secretário Jorge Cenci para amanhã às 17h15min. Olha só, amanhã a tarde vai estar espremida aí com os horários, mas se pudermos reunir fazer o parecer e às 17h15min inicialmente, poderia ter sido 17h30min, eu achei por bem entender um pouquinho mais né na questão de expor o material do projeto, expor a questão do formato das casas, da localização, enfim, tudo que os nobres vereadores pediram para amanhã às 17h15min; ele prometeu por volta de 17h/17h10min já estar na Casa. Então ele vem com grata satisfação sabendo já e agradecendo o empenho das comissões da questão também do jurídico até porque, colegas, temos que votar na terça que vem para não perder R$ 1.7280.000,00, é muito dinheiro, e deixar Farroupilha fora desse brilhante projeto. Então acho que demais dúvidas sugestões troca de ideias com o secretário vai ser muito importante e quem sabe lá, Amarante, você já determinou 14h, sem problema algum, eu também me prontifico fazer uma frente tarefa até sexta-feira visitamos todos, quarta, quinta e sexta junto com o secretário ou não, vamos visitar essas áreas ver certinho aonde elas vão estar locadas. E digo mais, pessoal, as pessoas não só na zona de conforto e não tiro também a razão, não tô aqui julgando, mas são os paradigmas que faz com que tudo que venha ao novo, tudo que importa mudança e tem uma palavra que eu gosto de dizer muito: ‘evoluir’, mas evoluir no na questão de mudança, doutora Clarice. Nós temos que evoluir sempre na questão de mudança, na questão do entendimento. E digo mais pelo projeto que eu vi pelo valor dessas obras, pela questão como vai ser o formato delas, eu gostaria de ser vizinho numa dessas casas. Então é questão como fora falado vamos ver, identificar… Ok, Ok, pastor Davi, depois…

PRES. ELEONORA BROILO: Não, não pode. Espaço de líder não pode não tem aparte.

VER. MARCELO BROILO: Desculpa, pastor.  Nessa questão. Então vamos avançar com o secretário se ele puder ir junto também. Mas eu digo de novo evoluir, pessoal, na questão de mudança porque até a doença evolui; pessoa está lá evoluiu para óbito, a empresa não estava bem evoluiu para a falência. Então pensar evolução, vereador Calebe, como mudança, estamos aqui para isso por isso tantas informações nesta noite. Me empenho ao máximo e conto com a ajuda de todos também, vamos levantar todas as questões nada vai ficar obscuro, tudo muito transparente como sempre pede o nosso prefeito e nosso vice.  Então aproveito esse momento para inverter a ordem então do parecer jurídico assim pela nossa procuradora e das comissões já o agradecimento todo especial pelo empenho, pela determinação e saber que isso é uma vitória importante também dessa casa legislativa pelo rápido transcurso desse projeto importantíssimo social e economicamente vai fazer a diferença nas nossas vidas. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra a vereadora doutora Clarice Baú.

VER. CLARICE BAÚ: Obrigado, presidente, quero aqui contribuir com aquela situação do vídeo em relação à ECOFAR estar executando serviços no município de Caxias. Corroborar aqui as palavras do Marcelo Broilo em alguns fatos. Bom, todo mundo me conhece meu perfil sempre será de buscar a justiça diante de qualquer situação. Nas questões de justiça sempre é importante, colega Juliano, angariar todas as etapas da situação e dos fatos, eu diria juridicamente as provas. Sempre ouvir os dois lados, porque senão acho que todo mundo conhece a fábula de abrir um travesseiro de pena e jogar ao vento depois você vai lá e tenta recolher as penas, é muito difícil. Então é imprudente de vir falar alguns fatos sem trazer todas as etapas e como ocorreram os fatos antes de ouvir todas as partes. Acho importantes sim o dever de fiscalizar, mas nesse dever de fiscalizar justamente é o momento de buscarmos como realmente aconteceram os fatos. Bom, se vocês olharem o vídeo, ele está aqui podemos passar novamente, aquele rapaz que está marcando, que está com uniforme verde claro não é da ECOFAR; tive a informação aqui diretamente da ECOFAR, eu questionei, porque justamente é meu perfil de não fazer defesas de ‘a’ ou ‘b’, mas sim mostrar sempre os dois lados e construirmos juntos aqui a situação de fiscalizar e de apontar as situações erradas ou certas e as consequências. Falar em improbidade administrativa é um pouco cedo né, a questão do impeachment realmente teve todo, do Claiton, teve todo um processo legal, então não foi né, improbidade administrativa, se for o caso, vai ter vai ter todo um processo legal para se chegar a isso. É muito temerário, muito imprudente falar numa situação assim de um mero vídeo e sem ter toda uma investigação em cima disso. Então assim, aqui eu tenho a informação diretamente do pessoal da ECOFAR que diz o seguinte: que na verdade nós vamos entregar um galão de cal para a comissão do Surdolimpíadas que eles só fizeram a marcação na estrada de Caravaggio que é o domínio de Farroupilha; esse serviço inclusive não será colocado em medição, foi a título de contribuição, não terá gastos nenhum ao município. Depois então quem marcou em Caxias foi a comissão surdolímpica e você sabe muito bem que é uma competição internacional onde houve etapas e provas aqui em Farroupilha também. Então em termos de contribuição e de cooperativismo nada impede Farroupilha também ‘emprestar’ o cal, não quer dizer que foi doado, aqui ele fala em empréstimo, nada de irregular se for realmente comprovado que está aqui na colocação. E que ele coloca aqui que realmente o rapaz de casaco verde claro é da comissão, não é uniforme da ECOFAR, então os funcionários da ECOFAR só estão lá, porque foi no momento que eles deixaram o galão. Então este na verdade é o lado da ECOFAR colocando aqui. Então eu acho assim que a gente tem sempre que cuidar nas colocações e nós como legisladores temos sempre que olhar os dois lados porque é fácil né abrir o travesseiro e largar as penas, depois a gente não recolhe todas e é uma questão meio temerária sim. E não estou fazendo defesa nem da ECOFAR nem da comissão, mas só gosto de esclarecer as situações e acho que é o nosso papel aqui investigar/fiscalizar sim, mas sempre os dois lados. E não sempre se posicionar de um lado para que na verdade acha que “ah eu já fiz minha parte eu denunciei”. Eu já ouvi muito isso “eu fiz minha parte” agora as consequências dessa parte que a gente tem que avaliar sempre né. Acho que tem que ter um pouco de responsabilidade. Esta é a minha leitura particular respeito todos aqui, mas também quero que respeite a minha leitura. Obrigado, presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra o pastor Davi.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Senhora presidente, eu só quero me unir aqui à fala do vereador Marcelo sobre este projeto extraordinário das 32 casas que nosso município recebe. Eu acredito sim na clareza, na comunicação como nós falamos nos bastidores né, nós precisamos ter essa clareza, comunicar à comunidade precisamos, enfim, eu acho que todo mundo ganha né tendo essa comunicação que tenho certeza que assim será né com uma explicação do secretário. Mas quero dizer que nós sim receberemos 32 casas né com projeto que vem de encontro à necessidade dessas pessoas que se inscreveram; quero dizer aqui que todas essas pessoas que se inscreveram, 32 famílias com mais uma reserva se não falha a memória de oito pessoas né de oito famílias na verdade, pessoas dignas merecedoras, trabalhadoras né que vem de encontro e na verdade é um presente aí que estão recebendo em parceria governo do estado/governo municipal. Então com certeza vou estar junto Marcelo para gente ir in loco e olhar as áreas direitinho e que a gente possa aprovar esse projeto aqui e com certeza é Farroupilha que ganha. Muito obrigado, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Espaço de líder ao vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: 5 minutos. Então vamos lá. Bom, doutora Clarice, eu vou te responder primeiro não foi um julgamento, foi um questionamento e se a gente não puder fazer questionamento então nós estamos ferrado né. A gente tem que questionar sim. Quando vem um vídeo dessa amplitude nos chama atenção, inclusive eu tenho a fonte desse vídeo tá, mas por questão de sigilo eu vou preservar a fonte, tu diz o pecado, mas tu não diz o pecador; então eu vou respeitar que a pessoa que passou inclusive no relato dela diz assim eu estava voltando de Caxias eu fiz propositalmente o retorno. Então, mas é importante sim deixar claro aqui esse meu posicionamento, nós precisamos de mais informações e eu me somo ao vereador Roque tem esse fato que é agravante se estava emprestando o cal, se estava lá fazendo ponte, não importa; o que importa é que a gente precisa esclarecimentos, certo, nós precisamos esclarecimentos e eu conclamo aos demais colegas vereadores têm que aprovar amanhã aquele requerimento, tem que chamar o gestor porque só mandar mensagem por Whatsapp é fácil, tem que vir explicar aqui. Primeiro fazem a caca agora que venham limpar que venham assumir né. Então as coisas elas têm que ficar. E aí me chama atenção: beleza, foram levar cal Caxias não podia vir buscar? Precisa todo aquele batalhão de pessoas para levar o cal? Só faltou fazer uma excursão. Quem sabe a próxima vez faz uma licitação loca um ônibus e leva um pouquinho mais. E esse pessoal que estava lá parado nessa hora quem que paga? Não poderia estar fazendo outra coisa? Então as coisas elas têm que ser levadas mais a sério né. Isso só reforça falta gestão, falta organização. Se não consegue, agora eu vou dar um exemplo, eu fui servidor da prefeitura, um dos carros que está cedido para a ECOFAR é a Montana logo sé é um saco de cal um balde de cal cabe na Montana logo poderia ter sido a Montana o motorista logo tem dois braços, tem duas mãos carrega/descarrega logo não precisava quatro ou cinco pessoas certo. Então às vezes tudo bem ninguém aqui tá fazendo uma acusação que houve isso, que houve aquilo, estamos levantando o assunto porque é importante. Mas precisam respostas que traga explicação sanem as dúvidas desse parlamento. Os pequenos detalhes chamam atenção.  Então o quê que acontece? Precisa sim, tem que vim explicar. E esse tempo que ficaram lá até o momento a informação que a vereadora traz é que eles apenas cederam o cal; bom, será? Então nós temos que ver mais com afinco isso aí. Tem que ter organização, falta comunicação, falta gestão, falta o quê? Falta tudo. Aí depois, aliás, falta trabalho e sobra desculpa. Desculpa a gente já tem bastante, desculpa a gente ouviu ladainha que chega terça-feira. Então não dá para levar com esse negócio “ah eu não tô defendendo”, imagina se tivesse defendendo, doutora. Então o fato está posto aí agora vocês podem dizer que ‘a’ é ‘b’ ‘b’ é ‘c’ e assim por diante. Não interessa, nós queremos respostas. Tem que vim para a Casa o diretor e tem que vim dizer peraí que patacoada é essa não conseguiram que 4 ou 5 pessoas para levar um balde, um galão, enfim, um saco de cal. Falta gestão, falta organização. Então isso é temerário, é preocupante. Próxima vez a gente de repente vai junto faz uma comitiva da Câmara de Vereadores e vai ajudar a carregar. Duilus, loca um carro aqui também de repente falta espaço. Então assim precisamos seriedade ninguém tá brincando aqui. Nós estamos tratando aqui com mais de 70 mil cidadãos e estamos aqui sim para apontar, para questionar e para cobrar. Não dá para ser assim dessa forma. Terça-feira nós ouvimos o quê? Ficou muito claro que é há desencontro, que algumas peças não estão firmadas, que não tem uma solidariedade que não existe uma harmonia no trabalho. Pois é, mas que estranho é muita história para boi dormir. Então reitero, precisamos aprovar aquele requerimento ou superintendente ou presidente ou diretor não importa tem que vim aqui dar explicação tem que vim aqui dar explicação. Agora mandar, e eu lamento por vocês, vereadores da situação, vocês têm que dar desculpa para uma coisa dessas? É vexatório, é vergonhoso tem que dar explicação, ele que tem que vim se explicar; na hora no finalzinho quando pinga o dinheiro quem que tá lá para receber? São vocês ou ele. Então ele que venha aqui. Na hora de posar para foto ter o cargo, então vai ter que vir se explicar para esse parlamento. Muito obrigado, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Bem, vereador Calebe, o senhor poderia assumir aqui, por favor.

2º VICE-PRES. CALEBE COELHO: A vereadora Eleonora então vai assumir o seu espaço como vereadora.

VER. ELEONORA BROILO: Novamente boa noite a todos né já nomeei a todos no protocolo. Primeiro eu quero dizer que no dia 2 de junho a reunião do Parlamento Regional da Serra Gaúcha será aqui em Farroupilha, tá. Nós temos uma notícia que é muito boa para todos nós; então será sediada aqui em Farroupilha por um motivo muito importante. Primeiro porque o tema do parlamento próximo diz respeito, diz muito respeito a nós, nós vamos discutir sobre as altas taxas tributárias que incidem sobre vinhos e sucos que são produzidos aqui na Serra Gaúcha. Então eu acho que esse tema será muito importante e a discussão trará muita, muito, engrandecimento para nós e para nossa região. Então eu estou convidando a todos já de antemão para que participem da reunião regional da serra gaúcha no próximo dia 2 de junho, será sediado aqui em Farroupilha. Bem, quanto ao… É sempre nas quintas-feiras às 13h30min tá. Quanto ao projeto do Executivo nº 21 eu entendo que todos falaram sobre a transparência e tudo mais, mas seja como for, acho que é uma boa todos que puderem irem conhecer as regiões, no entanto nós não podemos perder esse incentivo, é impossível quase dois milhões de reais do Estado nós não podemos perder né e serão casas muito boas, pelo que nós vimos e tudo, as casas serão muito boas. Quanto à questão da ECOFAR, a doutora Clarice não está defendendo ninguém, ela apenas os expôs os fatos, fatos, como advogada ela tem isso: expor os fatos. Eu acho que todos aqui, todos os vereadores, têm o direito de expor os fatos ela também. Aí vocês vão dizer “ah, tá defendendo”. Sim, eu tô defendendo eu estou defendendo. Primeiro porque sempre que ela vai colocar alguma coisa né, ela e eu também, sempre que nós colocamos alguma coisa tem essa história “ah, porque tá defendendo o Executivo, tá defendendo”. Nós estamos colocando fatos, assim como o senhor colocou, vereador Juliano, assim como o senhor colocou o vereador Roque; todos aqui colocaram fatos e ela também colocou. Se ela não colocasse eu ia colocá-lo, eu já estava com as explicações todas ali, porque eu também já tinha procurado. É uma questão da gente, não é uma defesa é uma questão de colocar os fatos tá. Bem, de novo falar em impeachment é precoce, vereador Roque, mas, por favor, eu sei que os senhores têm uma mágoa muito grande tá do impeachment do ex-prefeito Claiton; eu sei que existe isso, eu sei, eu estava aqui quando isso tudo aconteceu, mas aconteceu. Não dá para trazer para cá tudo que houve na gestão passada. Não dá. Não dá. Vamos considerar isso. Mas de qualquer maneira eu quero agradecer a presença de todos tá. Muito obrigado.

2º VICE-PRES. CALEBE COELHO: A vereadora Eleonora assume agora a presidência da Casa novamente. Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Ah, desculpe, desculpe, com a palavra o vereador Thiago Diord Ilha.

VER. TIAGO ILHA: Obrigado, senhora presidente. Essa uma discussão importante que se faz aqui, colega vereadora Clarice, para que esse é um fórum sempre necessário para que todos os assuntos possam ser colocados esclarecidos quando há uma dúvida né; até o Marcelo Broilo tem feito isso com propriedade buscar informação, traz a informação. E por esse acontecimento ter pegado até mesmo a maioria dos vereadores pelo que eu percebo aqui da situação de calça curta, de não saber o que estava acontecendo, ainda demora mais um dia e meio né para quê ver o que aconteceu e quem sabe possam botar em outras sessões. E o quê que eu tenho me preocupado com isso né com essa situação da do fato da ECOFAR, vamos lá, eu acho que tá me parecendo sabe o quê? Uma verdadeira bagunça no ponto de vista de organização. Vamos pontuar primeiro: Caxias é a sede da Surdolimpíadas tem um orçamento astronômico não tinha R$ 18,00 para pintar um cal? Caxias do Sul não tinha R$ 18,00 um saco de cal, nem sei se está R$ 18,00. Última vez que comprei eu acho que era isso. Caxias não tinha 20 pila e um funcionários da CODECA lá para vim marcar né. Oh, Farroupilha, do teu limite faz você do meu limite faço eu. Então eu não tô achando e olha sendo bem sincero eu não tô vendo aqui no ponto de vista do município má-fé né de, por exemplo, ah vou lá fazer para Caxias para que Caxias tenha um benefício. Eu estou vendo uma bagunça administrativa no ponto de vista que alguém errou no comando, vereadores da situação; alguém foi lá um comandado delegou para alguém que simplesmente pegou o carro e foi fazer. E aí isso debita em quem na cobrança? Obviamente que no é no líder maior que é o prefeito. Mas que daqui a pouco nem sabe que isso existiu, porque eu perguntei para o vice-prefeito e ele disse “não tô sabendo”. Entendeu. Então eu acho que deve ser cobrado no ponto de vista administrativo e é um papel muito do governo de fazer, Clarice, do gestor da pasta que comanda a ECOFAR, diretor-presidente, ele tem que dar uma explicação qual que era o cronograma do horário. Porque no ponto de vista se isso aqui fosse um pedido de informação a ECOFAR tem que apresentar o cronograma daqueles funcionários com a matrícula, o nome e a função; o que estavam fazendo naquele determinado dia, qual que era a ordem de serviço, onde deveriam estar né. Por exemplo, se nós fosse entrar numa seara de pedido inclusive a quilometragem do veículo que estava ali, hoje todos os veículos tem o GPS né sabe dizer que horas que ele saiu que hora que ele voltou quanto tempo ele ficou né, poderíamos discutir a ficha ponto. Já lhe cedo. Lhe cedo agora para depois eu concluo.

PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Só quero voltar aqui um pouquinho na questão que a vereadora presidente Eleonora falou de impeachment e tal. Eu não tô pedindo impeachment de ninguém, fique bem claro isso aqui, eu não tô pedindo impeachment de ninguém, estou apenas comentando que são por essas e por outras que acabam nisso né. E se quiser tem as câmeras da rodovia, a rodovia hoje tem câmera, vai saber. Agora assim de sã consciência não me passa pela minha cabeça que um gestor mande 5 ou 6 funcionários da ECOFAR com carro, com combustível e tudo para levar meio balde de cal para Caxias. Mas Caxias está feio o negócio pedindo meio balde de cal emprestado para Farroupilha; e Farroupilha retribui mandando uns 5 funcionários levar um balde de cal com carro e tudo né. Esse balde de cal deve ter custado caro para Farroupilha hein. A solidariedade com responsabilidade. Obrigado, vereador Tiago.

VER. TIAGO ILHA: Eu acho que acredito que no ponto de vista no ponto de vista de município, de gestão pública, eu tenho observado que há uma eu não estava aqui na reunião do diretor da ECOFAR, mas pelo que comentou a maioria dos vereadores inclusive ele deixou claro a sua falta de sintonia com a secretária da pasta que dirige. Eu já falei aqui na tribuna que ouvi da própria secretária a falta de sintonia dela com o diretor da ECOFAR, então essa falta de sintonia agregada a situações virem lambança. E no ponto de vista administrativo tá na hora de que o gestor público, que é o prefeito, possa chamar todo mundo para uma mesa e dizer “olha gente o quê que tá acontecendo aí?” Eu acho que nesse sentido que a gente tá aqui colocando, “olha, não é essa orientação que eu dei para você né não faz sentido que isso seja feito desta forma”.  Então é mais nesse sentido a minha contribuição.

PRES. ELEONORA BROILO: Se mais nenhum vereador quiser fazer uso… Vereador Tadeu a palavra está com o senhor.

VER. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, senhora presidente. Eu tô com uma certa dificuldade, limitado por falar, por vezes eu me questiono será que eu vou na minha pronúncia dizer alguma coisa em que entendam diferente e eu seja julgado por isso? Então aos senhores eu quero dizer que hoje à noite tá complicado, tá complicado. Usando o bom senso eu quero entender: as casas vão ter que medida? Qual o tamanho que elas vão proporcionar a quem morar lá, a quem se habilitar dentro de regras que sejam incontestáveis, porque acima de tudo isso é um sonho. Olhando no tempo quero dizer aos senhores que o meu bairro foi contemplado por quatro unidades, a única pergunta que eu não fiz é aonde vai ser? Porque para mim o que importa é quem vai habitar lá. Aonde que eu comprei no ano… Foi em 2000 que eu fui morar lá no Santo Antônio quero dizer aos senhores que eu me realizei como chefe de família. Apoio totalmente os senhores quando perguntaram aonde vai ser essas casas. Nós temos que saber. Como eles serão contemplados? Ninguém ganhará nada, eles terão que pagar. Mas quando nós não temos programas habitacionais há um certo tempo, eu quero dizer de que reacendeu o sonho em muitos chefes de família. Eu não sei qual a regra né que eles vão ter para poder escolher uma formiguinha no tamanho de um elefante. É uma formiguinha só. Eu não sei a qualidade, eu não sei; o que eu o que eu vi em foto hoje me chamou atenção o telhado de telha, de telha de barro. Quero dizer aos senhores que não vai se colocar telha de barro numa obra popular. A minha casa está à venda no Santo Antônio; eu quero dizer aos senhores que receber pessoas, não me comparando a ninguém, mas eu vou me sentir muito feliz que disponibizem ou disponibilizem o sonho de quatro famílias para ir para lá. O Cruzeiro deve ser oito.

PRES. ELEONORA BROILO: 12

VER. TADEU SALIB DOS SANTOS: 12. O Industrial vai ser um pouco mais, mas com a mesma qualidade do Santo Antônio e também do Cruzeiro. Agora, será que nós não estamos de repente fazendo um pré-julgamento; estou dizendo daquelas pessoas que falaram e perguntaram: “porque num bairro, porque no outro bairro”. Porque eu acho que deve haver uma diversidade aí até na localização para que todos se sintam acolhidos aonde eles forem sorteados. E que Deus ajude a todos, que nos ajude a ser conscientes de participar deste momento real e que vai ser um compromisso seja do governo do estado seja do nosso, mas dar dignidade a quem for sorteado e terá que pagar seja onde for. Mas eu estarei aqui e visitarei com os senhores amanhã, e aceito a opinião dos senhores como contribuição para todas as que querem construir alguma coisa. Boa noite. Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Mais nenhum vereador… Espaço de líder. Antes nós temos que colocar em votação então, porque a sessão provavelmente vai passar das 22h tá. Então nós temos que colocar à votação de todos a prorrogação da sessão além das 22h. Estão todos de acordo? Tá. Então tá a sessão se prolongará além das 22h. É, mas o senhor quer que eu faça o quê? São quase 22h tem a pessoa que quer falar… É regimental tem que fazer tá. Muito bem, então foi aprovado. A palavra está com o vereador Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Senhora presidente, deixa eu, vereador… Eu endosso todas as suas palavras só que nós temos que conhecer o lugar, temos que ter assim como a comunidade está querendo. É só isso. Ninguém é contra muito pelo contrário. E quero falar ainda em relação ao problema da ECOFAR lá na 122 é um problema pequeno, vereador Roque, um problema pequeno, vereador Juliano, mas diante de tanta má gestão que nós falamos aqui todos os dias; uma obra que não anda lá no São José na Linha Palmeiro, uma obra que me chamaram já duas vezes no Bairro São Francisco aquela obra também não anda, a Pedro Grendene que era para ter sido já era para estar pronta a repavimentação que era para ter sido feito o ano passado, inclusive foi anunciado, não está não foi feito, o cheiro de esgoto que tem no nosso centro da cidade que também depois que se deixou essa gestão não foi mais limpado as bocas de lobo, o capim que nós já cobramos aqui nessa Casa e também não se busca uma solução. Então é só isso. É porque um quebra-mola que é uma obrinha tão pequena e se transforma num gigante, porque foi muito mal feito. Então são essas coisas pequenas que torna-se grande, porque as grandes não são feitas e as pequenas tornam-se grande porque são mal feitas. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: O vereador Marcelo havia pedido espaço de comunicação antes. Sim será dado.

VER. MARCELO BROILO: Ok. Obrigado. Então só para alinhar vereador Amarante e colegas falei com o secretário Cenci amanhã Às 14h no CEAC nos encontramos lá. Se ele não puder ele manda alguém algum funcionário da secretaria para acompanhar a gente; eles definem vamos no Cruzeiro, no Industrial, onde eles acharem por bem, se a gente conseguir fazer uma ou duas localidades, talvez não conseguimos fazer todas, deixamos para quarta ou quinta. Então convoco a todos para quem puder vereador Felipe também pediu 14h no CEASC nos encontramos lá. Eu estarei lá Tadeu, também, quem puder se fazer presente. E depois sim as cinco e pouco o vereador com certeza desculpa o secretário Cenci estará presente para prestar os esclarecimentos e a gente avançar um pouquinho mais. Está bem. 14h pessoal no CEAC. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra então, espaço de comunicado, vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhora presidente, então comunicar né amanhã às 16h, após essa agenda, nós vamos ter mais uma reunião da frente parlamentar. Convidamos as entidade de classe para dar seguimento ao nosso trabalho. As 16h então membros pastor Davi, vereador Amarante, vereador Maurício Bellaver e Sandro fica o convite e quem quiser participar à vontade. Era essa minha manifestação. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Se mais nenhum vereador quiser fazer uso da palavra que está encerrado o espaço do pequeno expediente. Comunicado Vereador Roque.

 

ESPAÇO DE COMUNICAÇÃO IMPORTANTE

 

VER. ROQUE SEVERGNINI: Somente para avisar que quarta-feira, às 13h30min, nós iremos com a equipe da RGE lá na Janssen ver um problema de uma rede de energia elétrica que há anos está instalada lá, ainda na época que não ia pelas estradas, ia pelo caminho mais perto. Então nós assumimos um compromisso com os moradores lá de São Pauleto e estaremos lá. Quem quiser ir junto estão todos convidados sairemos da Câmara de Vereadores às 13:30. Então como disse o vereador Amarante, a RGE tem estado mais presente aí né tem se mostrado interessada. Acho que essa Câmara está fazendo história com certeza. Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Mais alguém quer usar o espaço para comunicado? Não. Então encerrado espaço de comunicação. Hã? Não. Espaço do presidente.

 

ESPAÇO DO PRESIDENTE

 

PRES. ELEONORA BROILO: Eu vou usar apenas para dois comunicados então tá. Amanhã, após a sessão, eu quero reunir a mesa diretiva primeiro com o vereador Juliano que vai para nós conversarmos sobre a questão que ele trouxe de Brasília do, agora me fugiu, do curso, exatamente. Porque eu me informei bem, a nossa advogada também e eu gostaria de conversar com o senhor sobre isso, mas com a mesa diretiva. E o a segunda reunião será acho que só com a mesa diretiva, porque eu gostaria muito de ouvir o que o vereador Calebe e o que o vereador Felipe tem a sugerir sobre como nós podemos trazer mais pessoas para cá tá. Então se for possível eu gostaria de ouvi-los e na medida do possível será extralegislativo, porque não terá validade nenhuma, mas nós podemos formar uma comissão extralegislativa da qual os senhores serão o presidente e vice-presidente e os senhores farão o que for possível então. Tá bom? Então tá. Muito obrigado, senhores. 10h22s. Muito obrigado pela atenção dos senhores.

 

 

 

 

Eleonora Peters Broilo

Vereadora Presidente

 

 

 

 

Clarice Baú

Vereadora 1ª Secretária

 

OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.