Ata 4187 – 18/04/2022
SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: Sra. Eleonora Peters Broilo.
Às 18 horas a Senhora Presidente Vereadora Eleonora Peters Broilo assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes Vereadores: Alexandre Paese, Calebe Coelho, Clarice Baú, Cleonir Roque Severgnini, Davi André de Almeida, Felipe Maioli, Gilberto do Amarante, Juliano Luiz Baumgarten, Marcelo Cislaghi Broilo, Mauricio Bellaver, Sandro Trevisan, Tadeu Salib dos Santos, Thiago Pinto Brunet e Tiago Diord Ilha.
PRES. ELEONORA BROILO: Boa noite, por favor, senhores vereadores, ocupem seus lugares. Ocupem seus lugares, senhores vereadores, para que possamos dar início a nossa sessão. Vereador Davi, vereadora Clarice, vereador Brunet, por favor, ocupem seus lugares; vejam que não há distinção, é todo mundo parelho. Vereador Roque, por favor, vereador Roque, vereador Ilha, vereador Roque, por favor, assumam os seus lugares. Já são 18h01min19s. Boa noite a todos. Boa noite aos vereadores, boa noite à imprensa, boa noite às pessoas que nos acompanham, a nossa convidada de honra; boa noite a todos. Declaro abertos os trabalhos da presente sessão ordinária. Dada à verificação do quórum, informo a presença de 15 vereadores nesta sessão do grande e pequeno expediente do dia 18/04/2022 sem ausência de vereadores. Convido, de imediato, para que faça parte da mesa a doutora Kátia Rössler Roncatto para explanar sobre o propósito e missão da Campanha Joaninha pelo tempo de até 30 minutos, e já passamos a palavra para nossa convidada; doutora Kátia, a senhora pode assumir a tribuna ou falar aqui da cadeira como achar melhor.
SENHORA KATIA ROSSLER RONCATTO: Boa noite a todos os presentes, a todos da casa legislativa e representantes do executivo municipal. É uma honra estar aqui nesta noite podendo explicar um pouquinho do nosso trabalho. Então vamos do início né: como surgiu a Campanha Joaninha? A Campanha Joaninha é uma homenagem a minha filha Joana que ela nos deixou precocemente com 19 anos. Eu sempre tive na minha família o hábito de a gente conversar e que as pessoas às vezes tem medo, preconceito de falar sobre a morte e isso é uma coisa que a gente faz na nossa família. Quando você morrer o que tu quer? Quer ser cremado, quer ser enterrado, o que você quer? Então, um dia voltando, que eu fui buscá-la na faculdade, voltando eu disse: “Mana, vamos rapidinho que a mãe ainda quer passar num velório para se despedir da mãe de uma amiga”. Daí eu contei da dona Joana, que era o mesmo nome da Mana né, e que eles estavam pedindo doações para doar para o lar dos idosos e asilos que eles ela não queria flores. Ela disse: “mãe, que gesto legal quando tu morrer posso fazer assim?” Eu disse “pode”. “E eu também quando eu morrer quero que seja assim”. Então o dia que eu fui lá para preparar a despedida da Joana, eu pensei, falei lá “quero que divulguem que a Joana não quer flores” e o que ela mais amava era os bichinhos e eu pensei vou pedir rações e foi o que a gente fez. É nós nos surpreendemos com a resposta. A gente arrecadou aproximadamente 500 Kg de rações na despedida da Joana. Diante dessa quantidade, a prima segunda dela, a Laura Cunha, e a Valentina Piazza chegaram: “Kátia, olha só que legal vamos manter essa coleta de rações a Joana ia ficar tão feliz”. Eu disse “sim, meninas, só que eu sozinha não dou conta preciso da turma jovem aqui para me ajudar”. Então a Valentina e a Joana, a Valentina e a Laura prontamente se dispuseram e várias pessoas quiseram participar então a gente criou o grupo das ajudantes da Campanha Joaninha que então são assim primas, parentes, amigos que entraram; então assim todo mundo colabora. Então a Campanha Joaninha não é uma ONG, não foi instituída nenhuma empresa, nada, é só uma união de pessoas com o intuito de ajudar os animais. Já me perguntaram onde é que é a sede da Campanha Joaninha? A sede da Campanha Joaninha é uma sede virtual todo mundo que está participando e ajudando; então o fato de vocês terem o interesse de nos receber esta noite e saber da Campanha Joaninha vocês já são a Campanha Joaninha. Que a Campanha Joaninha é fazer essa rede de ajudas e de divulgação para auxiliar os animais. A Campanha Joaninha ela é basicamente a gente recolhe rações para ajudar os animais que estão passando fome. Mas no decorrer, devido à pandemia, nós precisamos nos reinventar, porque nossos pontos de coletas que eram escolas, escolas de línguas, tudo fechou, o comércio fechou; então a gente começou a inventar coisas e tudo que nos doam a gente reaproveita. Exemplo: eu recebo doações de mostruários de cortinas de lojas o quê que eu tenho? Voluntárias que a gente inventa, a gente já fez tapete com esses mostruários, a gente já fez bolsa, agora a gente tá fazendo almofadas que a gente vende e compra rações. Então é sempre assim o quê que a campanha recolhe? Tudo que der para ser transformado e transformado em dinheiro para comprar rações. E para quem a gente dá estas rações? No começo a gente ia distribuindo, mas só que assim é muita gente pedindo auxílio. Então conversando com o pessoal das ONGs essas pessoas que estão na digo na luta há muito tempo na proteção dos animais, a gente chegou à conclusão que a campanha iria ajudar cuidadores com um grande número de animais. Então assim, atualmente a gente tem mais ou menos cinco pessoas fixas que a gente auxilia que são pessoas assim que não tem 1, 2 ou 3 cachorrinhos eles têm 40, tem uma que tem mais de 60 cães; então para ti sustentar 60 cães não é só alimentação; é a vacina, é o vermífugo, é o antipulgas, às vezes, tem que ir no veterinário ficam doentes. Então assim é um gasto muito grande e a gente dando as rações, daí sobra um pouquinho mais para essa pessoa poder gastar com essas outras coisas que são necessárias para os bichinhos né. E quando a doação é muito boa, a gente também repassa isso lá para a ONG dos peludos e para outros cuidadores menores né que vai ser distribuído para pessoas que necessitam. Então o quê que o pessoal faz agora lá na prefeitura? Eles estão fazendo um trabalho bem legal que eles entregam a cesta básica para as famílias, dos humanos, mas só que quem vai lá entregar já corre o olho para ver se não tem um gatinho um cachorrinho lá passando fome. O quê que faz? Então o gabinete da primeira-dama com o que ela consegue recolher também e o que a gente repassa da Campanha Joaninha vai receber a família a cesta básica e junto vai alimentação para o cachorrinho para o gatinho. Por quê? Se esse cachorrinho, esse gatinho não for alimentado daqui a pouco vai estar na rua vai estar abandonado então o trabalho é de manter esses bichinhos junto com a família. Que às vezes a família só tem amor para dar e não tem comida para dar. Então a gente tenta auxiliar desta maneira. Agora a Campanha Joaninha também vai entrar bem firme né quando começar a farmácia pet né que já estamos, ainda não tem local físico, mas em breve vai ter então nós também vamos nos empenhar para a coleta de medicamentos tanto de bichinhos né que pode ser e a gente tem muita medicação de humanos que podem ser aproveitados para os animais. Então essa é uma nova frente que a Campanha Joaninha vai participar também. E o quê mais que a gente faz? A gente na verdade intermedia as pessoas que muitas pessoas têm vontade de ajudar e não sabem como; então que a Campanha Joaninha faz? Ajuda, dá ideia. Então “ah tenho minha loja lá e queria ajudar”. Então vamos por lá, vamos coletar. “Ah, mas aqui o pessoal não vai trazer”. Eu disse “então tá, vamos, coleta valor e depois compra ração e nos entrega”. Ou deixa geralmente a pessoa deixa um valor numa loja para a gente ir lá retirar e esse valor em rações. Então assim toda ajuda é bem-vinda. Então agora como as coisas estão normalizando, a gente vai poder voltar a fazer as coisas normais daqui a pouco vamos poder fazer um bingo, vamos poder fazer uma janta e nisso conseguir mais fundos, porque nesses últimos dois anos a gente ficou como todo mundo né sem muitas opções né, mas mesmo assim a gente sempre deu um jeitinho e não deixamos os nossos bichinhos passarem fome. Então assim esse é o nosso trabalho. Então quem são? As duas meninas né, a Laura e a Valentina, que me ajudam nas redes sociais fazer as postagens e divulgação e as ajudantes e a comunidade. Então assim eu convido vocês a visitarem a nossa página no Instagram e no Facebook que é: @campanhajoaninha que está aqui no mural né e também vocês visitando a nossa página ‘curtindo’ isso nos traz mais seguidores, maior divulgação e nos ajuda. Nós ajudamos também a divulgar os bichinhos junto com o projeto ‘Me leva para casa’ de estimular as adoções né, estamos participando junto do executivo municipal de uma campanha agora para a gente evitar os maus tratos dos animais e estimular a castração né; então tem um projeto bem legal que mais adiante as pessoas vão ter conhecimento e que vai ser que a gente chegou à conclusão que a gente tem que partir das crianças então nós vamos educar as crianças. Que as crianças vão chegar em casa e vão educar as famílias e os pais, porque as pessoas de mais idade tem aquela coisa ah cachorro joga lá um ossinho, joga lá uma comidinha, come resto e não sei o quê, deixa amarradinho lá numa cordinha desse tamanho, às vezes o potinho da água vira e o bichinho fica lá amarrado sem poder se defender, sem poder tomar água. Então nós vamos educar as crianças para mostrar o que é cuidar do bichinho o que é ter amor, o quê que os bichinhos precisam para ter uma vida com dignidade né. Então esse trabalho vai ser feito na educação das crianças. que eu sempre digo assim a educação e as crianças transformam o mundo né. Seria isso. E estou à disposição para perguntas.
PRES. ELEONORA BROILO: Muito obrigado, doutora Kátia, pela sua excelente…
SENHORA KATIA ROSSLER RONCATTO: Ah, deixa só falar uma coisa que já estava esquecendo nós já chegamos aos 10.500 kg de rações distribuídas desde o início da campanha tá, e a nossa meta é até o ano que vem dobrar isso. A gente doa, os meses fracos em torno de 150 kg/mês e os meses bons a gente chega a doar 300 e já teve meses que eu consegui doar 400 kg de rações. Então e é uma batalha né diária.
PRES. ELEONORA BROILO: Maravilha. Estão de parabéns. Eu passo então agora; a palavra está à disposição dos senhores vereadores por até 3 minutos para perguntas e a nossa convidada terá o mesmo espaço de tempo para respostas. A palavra está à disposição quem gostaria então de falar. Vereador Tadeu.
VER. TADEU SALIB DOS SANTOS: Senhora presidente, demais vereadores, doutora Kátia; estou vendo alguns rostos aqui conhecidos nossos né a Rose, Arlene e mais pessoas. Diga de onde vens e eu direi quem tu és. Doutora, eu lembro com muita saudade, o seu exemplo vem desde a história do seu avô, do seu pai, do seu tio, do seu irmão, enfim, da família Rössler. E hoje quero dizer que a sua credibilidade e a da Joaninha elas são algo para a história de Farroupilha de alguém que já fez história. O doutor Jaime quando ele pensou em uma campanha para o ser humano ele conseguiu um veículo zero quilômetro por mais de uma década com motorista 24 horas do dia. Eu imaginei quando a senhora começou a Campanha Joaninha e eu sei a dificuldade até para que a senhora pudesse atender o pedido da Joaninha, da Joana, porque nós não temos a preparação das pessoas para administrar num primeiro momento algo tão diferente, um pedido bem diferente. Mas eu tô acompanhando o seu trabalho e o que eu desejo é que a senhora seja sempre muito abençoada com saúde, porque eu sei de onde a senhora vem, portanto sei a força que tem a Campanha Joaninha. E nós estamos aqui apenas com a parte mais fácil, aplaudi-la e a Joaninha também. Então que Deus lhe abençoe nessa missão. Eu quero dizer de que no que depender de mim como pessoa eu estou à disposição e a minha família também. Muito obrigado.
SENHORA KATIA ROSSLER RONCATTO: Agradeço de coração.
PRES. ELEONORA BROILO: A senhora gostaria de comentar alguma coisa?
SENHORA KATIA ROSSLER RONCATTO: Essa não tem muito que falar né. Só agradecer né; gratidão, gratidão. Uma parceria de muitos anos, uma amizade de muitos anos né. Então o Tadeu também foi uma pessoa muito especial para a minha família, lembro de quando ele levou minha mãe, não vou falar muito, porque vou me emocionar, levou minha mãe muito mal uma vez para Porto Alegre ele foi assim um motorista nota 10.
VER. TADEU SALIB DOS SANTOS: Apenas retribui o que eu recebi durante toda uma vida e só controlei a emoção, porque senão não teria como; eu apenas substituí a minha emoção dizendo o que eu acho justo. Diga de onde vens e eu direi quem tu és. Então tá tudo dito.
SENHORA KATIA ROSSLER RONCATTO: Só gratidão.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra continua à disposição dos senhores. Com a palavra o vereador Juliano.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Boa noite, senhora presidente, colega vereadora Clarice, demais colegas vereadores. Cumprimentar a nossa convidada da noite a doutora Kátia, saudar a imprensa, cidadãos e cidadãs que se fazem que presentes. Bom, é sempre bom ouvir histórias que tratam da verdade, do sentimento, da relação que o ser humano tem. Eu me manifesto em nome da bancada do PSB, em nome do vereador Roque, em nome do meu nome, para fazer uma explanação breve, mas comentar, parabenizar. Eu acho que é um projeto lindo/bonito/verdadeiro é algo que toda cidade já abraçou e já reconheceu a seriedade, porque muitas vezes a gente vê elas dão ‘start’ e elas travam e a campanha só tem crescido/desenvolvido. E no ano passado nos aprovamos aqui uma lei muito importante para instituir a farmácia pet que eu acho que é, sem sombra de dúvidas, que vai ajudar porque muitas famílias às vezes, como tu dissestes, não tem condições de dar ração e a gente primeiro tem que ver se tem carinho né. Então acompanhando algumas coisas a gente vê o quão o ser humano é cruel, atos de covardia, de violência, a gente teve vários casos aqui na cidade que presenciamos e essas questões elas ajudam a resgatar o sentimento humano e elas são muito importantes né. Até contar um fato muito cômico, mas um final muito feliz, segunda-feira passada né, Paese, Felipe; o vereador chegou aqui parou o carro um barulho de miado e miado e miado o quê que tem? Abrimos o capô do carro, fomos com a lanterna achamos um gato; demoramos uns 10 minutos, fuça daqui fuça dali, conseguimos resgatar o gato. O Paese disse “não, não vi”; provavelmente foi sair do frio foi buscar um espaço quentinho. Então ele disse assim “bah, não tenho o que fazer agora tenho umas coisas”. Então vamos ter que achar uma doação para esse gato. Pegamos, levamos aqui na bancada, fechamos a porta fui buscar uma ração um sachê demos o sachê o gato estava faminto sei lá da onde que veio, conseguimos de uma forma bem mansa tranquila veio com nós brincamos e depois várias pessoas me procuraram pela rede social para querer adotar o gato e no meio da tarde então o Felipe Maioli, a família dele, a esposa e a cunhada, se não me falha a memória, vieram aqui se encantaram pelo gatinho e levaram. Ganhou um lar. Então isso é bom. Um pequeno gesto, mas que com certeza vai fazer muita diferença naquela família e levar alegria para as crianças. Então mais uma vez parabéns e do que for da nossa alçada né, vereador Roque, nós estamos à disposição para poder ajudar. Muito obrigado, senhora presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: Obrigado, pelas suas palavras. A senhora gostaria de comentar mais alguma coisa?
SENHORA KATIA ROSSLER RONCATTO: Não, só agradecer. E esse é um exemplo né que os animais são indefesos né; então a gente tem que proteger esses bichinhos né e toda uma boa ação o gatinho está numa boa família. Então se todo mundo em vez de comprar um bichinho adotasse, a realidade seria muito melhor tá. Que isso é outra coisa que a campanha junto com o pessoal do projeto ‘Me leva para casa’ junto com a prefeitura a gente está estimulando a adoção, porque a compra de animais você sabe que aquelas cachorrinhas viram umas escravas reprodutoras, são maltratadas e tem crias e crias, e quando ela não serve mais para procriar são largadas na rua. Então isso é outra coisa que a Campanha Joaninha quer participar e estimular a adoção dos bichinhos.
PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra o vereador Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite a nossa imprensa, às pessoas aqui presente, a Arlene estava aqui, os demais presentes aqui todos e nossa presidente doutora Eleonora, doutora Clarice e os demais vereadores e a nossa convidada aqui a doutora Kátia Rössler Roncatto. Eu queria dizer, doutora, que hoje muitas pessoas fazem trabalhos voluntários em escolas, bairros, associações, comunidades, né, sempre visando o ser humano e a senhora faz um trabalho tão lindo que tem tudo a ver com o ser humano. Porque o ser humano na medida que ele adota um animal e começa a gostar desse animal esse cachorro ele torna-se pertencente aquela família, porque o filho gosta, o amiguinho do filho; até nós sempre tivemos cachorro e o nosso filho quando ele era pequeno muitas vezes e hoje cada dia mais o ser humano está muito mais voltado ao seu dia a dia, ao seu trabalho muito mais os nossos filhos se apegam também. Claro que não podemos deixar, nós pais, de ter atenção com nossos filhos, mas o cachorro torna-se, o cachorro/gato/animal, um companheiro, um amigo inseparável, porque na medida que a criança adota aquele cachorro o pai não tira mais da família; então ela passa a ser parte. E por outra questão também eu penso que o amor que a senhora carrega consigo e com a própria que tem em relação a sua filha que nos deixou né, mantém ela viva, mantém ela viva com esse gesto de cuidado, de amor, de carinho, de atenção, de estar preocupado com um todo. Queria fazer uma pergunta em relação à questão das rações a senhora até falaste aqui que têm meses que arrecada 150 kg outros meses quase que o dobro dessa quantia né e essas pessoas que recebem essa maior quantidade mês, a senhora têm acompanhado como que ele se viram, como que eles articulam? E como a senhora mesmo falaste em propagar né o seu trabalho em relação ao recolhimento da ração, com certeza a trazendo para a Câmara de Vereadores é um assunto que ele se espalha ele também é uma forma de nós trabalharmos e compartilhar desse seu trabalho. Muito obrigado.
SENHORA KATIA ROSSLER RONCATTO: O pessoal assim que têm os animais, o mês que a gente não consegue dar uma quantidade significativa de rações, eles fazem quirela, é um arrozinho, tem vários açougues na cidade que fazem doação de restinhos de carne e ossos, eles cozinham para ter uma proteína e dão aquela que fica uma polenta de arroz com carne e é assim. Têm pessoas que já, tem um senhor que eu ajudo que ele não consegue fazer isso daí os animais tem que se virar e comer ir para o mato caçar para conseguir comer; então assim têm bichinhos que ficam muito desnutridos. Então assim a gente tentar descobrir onde que a pessoa é mais carente, onde a gente dá uma maior atenção. E eu tenho assim um outro cuidador que ele tem deve estar com uns 40 e poucos cães que ele quando ele tá bem ele diz: “doutora, eu tô bem este mês não precisa” e ele está com um problema de saúde bem sério então quando ele fica ruim que não consegue trabalhar ele me diz “doutora, esse mês aqui não consegui trabalhar eu tô precisando de ajuda”. A gente vai lá e ajuda. Então assim a gente tem que ter esse essa avaliação. Outra coisa também que a gente vê como a gente publica tudo que a gente doa, a gente faz publicação, então muita gente vê essas publicações de doações e tem muita gente que começa a chamar no ‘Face’ no ‘Insta’ para pedir ração como se fosse fácil conseguir essa ração né. Então às vezes a gente entra e conversa “quantos bichinhos tem?” “Ah eu tenho três cães e dois gatos”. Então se tu pegou os três cães e dois gatos daí tu vai ter que te virar, se tu não tá conseguindo, pede para um parente, pede para um vizinho né daí a pessoa tem que ser tem que assumir a responsabilidade vai ter que alimentar. Então se for um caso muito sério a gente pede para ser avaliado pela assistente, assistência social, para ver se realmente necessita, a gente vai ajudar. Mas o foco da campanha são pessoas que tem muitos cães e essas pessoas também auxiliam quando são recolhidos cães que o canil municipal está lotado não tem como colocar, muitas vezes, porque o bichinho não tá nem vacinado para ir para o canil, essas pessoas também se dispõem a ficar com os bichinhos até conseguirmos uma família ou ele estar com a vacinação completa para poder ir para o canil. Então é essas pessoas que a gente foca em ajudar.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o pastor Davi.
VER. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite, senhora presidente, boa noite senhores vereadores. Cumprimentar a doutora Kátia que está aqui, agradecer pela sua presença, cumprimentar também a Arlene, diretora também da proteção animal, e todas as pessoas que estão aqui; cumprimentar o Adamatti, o Jorge também e todos que estão aqui nessa noite. Eu quero só registrar aqui nessa Casa a nossa gratidão pela sua vida né, porque no seu olhar tem amor, no seu olhar transmite uma atitude concreta de amor; essa Campanha Joaninha né que retrata o carinho que a senhora tem pela sua filha, pela sua família e também pelos animaizinhos né que a gente tem. E a gente realmente ama, porque eles se tornam da família, né tornam-se tão próximos quanto as pessoas que nós amamos. E desejar que a senhora tenha saúde que possa levar essa causa levando o nome da sua filha e que a gente possa sempre te ajudar a lembrar da vida da Joana que passou tão rapidamente aqui né Mas deixou aqui o seu legado também hoje quantos estão aqui recebendo com muita alegria essas doações e esse projeto que vem de encontro aqui a nossa comunidade e é exemplo para o Brasil inteiro. Também quero registrar o trabalho da Arlene aqui, essa semana que passou eu precisei, acho que era umas 22h né, liguei para Arlene ela prontamente me atendeu e o engraçado disso, vereador Tadeu, é que não era um cachorrinho ou um gatinho que a gente está acostumado né ou um cavalo que às vezes né vai para BR, enfim, mas era um ouriço. Então ela me deu a orientação e o que me chamou a atenção que toda a equipe chegou no outro dia muito bem preparada e com carinho extraordinário por aquele ouriço né, e ela chegou com muito carinho tudo lá e entrou na gaiolinha e depois então colocaram no seu destino. Porque realmente toda a criação merece esse carinho né. Eu para mim, ato inusitado, mas recebemos a orientação, cuidamos, então está de parabéns pelo trabalho e a gente é grata por tudo. Que Deus abençoe a senhora.
SENHORA KATIA ROSSLER RONCATTO: Muito obrigado. Perante Deus todos nós somos criaturas dele né; então é muito importante esse carinho com os animais. Eu sempre digo veja como uma pessoa trata um animal e você vai saber como é que é essa pessoa né. Uma pessoa que trata os bichinhos com carinho, com atenção, certamente vai tratar da mesma maneira o seu semelhante.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra continua à disposição dos senhores vereadores. A palavra está com o vereador Sandro Trevisan.
VER. SANDRO TREVISAN: Boa noite, presidente, vereadora Clarice, senhores vereadores, doutora Kátia, tudo bem, obrigado pela presença, público presente, imprensa, funcionários da Casa, nossa sempre vereadora Arlene a gente sabe da dedicação da tua vida né em função desses animaizinhos; parabéns por todo esse trabalho muito bonito. E rapidamente, doutora, dizer e te parabenizar no sentido de que a gente sabe, todos sabem aqui de Farroupilha né a passagem breve que teve a Joana aqui, infelizmente tem coisas que a gente não consegue modificar e são assim, a gente tem que aceitar. Mas daí a gente vê a campanha que você com os ajudantes, com as pessoas que ajudam, a gente vê a campanha que você faz é a gente vê que é uma campanha pura uma campanha de amor. E onde ela estiver, com certeza absoluta, ela está muito orgulhosa. Eu acho que esse ‘link’ que você está fazendo é extremamente bonito, importante e te faz bem tá; então é isso que a gente tem que buscar. O que nos faz bem. E a gente vê no rosto seu que isso te faz muito bem e é isso que importa. Parabéns. E ela tá muito muito, muito, orgulhosa com certeza de ti. Deus dê saúde muita saúde para ti continuar nessa batalha.
SENHORA KATIA ROSSLER RONCATTO: Muito obrigado.
VER. SANDRO TREVISAN: Parabéns.
SENHORA KATIA ROSSLER RONCATTO: Eu sempre digo que fazer o bem faz mais bem para a gente do que para quem a gente faz. Então assim poder ajudar os animais ver um bichinho desnutrido ganhando comida, engordando, ficando feliz, isso dá uma alegria para gente muito grande.
VER. SANDRO TREVISAN: É isso, presidente, muito obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra continua à disposição dos senhores vereadores. Vereador Marcelo, a palavra está com senhor.
VER. MARCELO BROILO: Obrigado, senhora presidente. Boa noite colegas vereadores, vereadora Clarice, doutora Kátia a senhora sabe que a sua luta é uma dádiva. Quero agradecer a presença da imprensa; Arlene, parabéns por teu trabalho; a Rose e a Márcia, colaboradoras firmes na Campanha Joaninha, pessoas que nos assistem presencialmente e pessoal de casa. Ano passado tínhamos comentado né, doutora Kátia, da sua vinda na promoção do projeto nº 50 da farmácia pet e que já foi comentado por alguns colegas nosso aqui o que nos orgulha né da Joana, Joaninha, e que também o nosso Executivo teve a sensibilidade né pela homenagem justa e merecida. Que Deus continue te protegendo abençoando por essa missão que você tem na nossa cidade, nas nossas vidas, fico muito orgulhoso quando também conseguimos ajudar, de certa forma, e podem contar com essa câmara legislativa. E hoje é mais uma dessas noites né, senhora presidente, que nos orgulha muito pela presença ilustre da doutora Kátia. Falar da senhora em nosso município é falar de gente que participa, gente que faz, falar de mão amiga, de uma obra que vai além do sentido comum. É a materialização de um desejo que transcende a matéria cuja inspiração é sinônimo de verticalidade, de permanência e de amor. É assim que a Joaninha permanece entre nós. Ela buscou uma ciência tão pura, tão plural também, a veterinária, com a paixão incansável pelos animais; o cuidado com o todo fez da sua missão um legado doutora Kátia, seus sonhos continuam vivos como espelhos que refletem. Hoje com certeza lembranças, emoções e mais uma mistura de vários sentimentos dos quais certamente se destaca a saudade. Então eu digo, não sei, não sei se a vida é curta ou longa demais para nós, mas sei que nada do que vivemos teria sentido se não tocássemos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove. Isso não é coisa de outro mundo, doutora Kátia, é o que dá sentido à vida e o que faz com que ela não seja nem curta nem longa demais, mas que seja intensa/verdadeira/pura enquanto durar. Com certeza a vida de Joaninha na terra foi uma experiência completa e que está destinada a eternidade, pois o que é verdadeiro fica eternizado. Gratidão por tudo, pelo seu trabalho e que Deus a abençoe. Muito obrigado.
SENHORA KATIA ROSSLER RONCATTO: Eu quero externar aqui meus agradecimentos ao vereador Marcelo Broilo que ele oportunizou a nossa vinda aqui e também no outro evento que ele organizou né que teve um recolhimento de rações que foi bem importante. E a Joana realmente ela teve uma vida breve, mas intensa e ela desde pequena né, o pai dela veterinário, ela aprendeu a amar os bichinhos com o pai, teve um exemplo, e assim ela era uma menina muito feliz, não tem quem não gostasse dela. Então ela foi um exemplo para a gente. Então assim com a perda dela eu sempre disse “a gente tem que manter essa energia positiva dela, a vontade de ajudar os animais e não cair na tristeza, porque o que ela menos gostaria de ver era seria a tristeza”. Então assim, a gente se consolou levando a vontade dela de ajudar os animais. Muito agradecida pela essa oportunidade de estar aqui conversando com todos vocês.
PRES. ELEONORA BROILO: Doutora Kátia, eu vou usar os meus três minutos como vereadora né, então embora eu permaneça aqui o senhor vai assumir a presidência por estes 3 minutos.
2º VICE-PRES. CALEBE COELHO: Então vamos ouvir a doutora Eleonora agora.
VER. ELEONORA BROILO: Doutora Kátia, são poucas as vezes em que eu fico sem palavras; tu me conhece e sabe disso. Essa é uma das vezes em que eu tenho poucas palavras para dizer a não ser agradecer, agradecer muito a sua dedicação. Mas eu gostaria de dizer para senhora e para todas essas pessoas, essas senhoras que são fieis escudeiras da sua Campanha Joaninha que com certeza a senhora arranjou forças para superar a perda da Joana com esse trabalho. A senhora arranjou forças ali. Porque não há nada que gratifique mais do que fazer alguma coisa por alguém que realmente precise, eu digo alguém, porque no momento em que os pets fazem parte da nossa vida eles são alguém; eles não são algo, eles são alguém, né. Então a importância disso, a importância de pessoas que se preocupem e que corram atrás e distribuam realmente alimento, tem uma importância fundamental hoje e logo ali na frente. Então eu só posso parabenizar a senhora, desejar muita saúde para todas vocês, dizer que podem contar comigo para aquilo que precisar e dizer do orgulho que eu tenho de ter pessoas como a senhora aqui tão perto de nós. Muito obrigado por tudo. Se a senhora quiser fazer alguma colocação ainda.
SENHORA KATIA ROSSLER RONCATTO: Novamente somente agradecer a oportunidade e dentro das próximas ações da Campanha Joaninha que vocês possam participar né. Então nós temos os pontos fixos de doações nas recepções da Clínica Rössler Diagnósticos, no brechó da ONG dos Peludos, no Auto Posto Benvenutti, agora nós estamos com ponto também lá na Central de Rações; então assim quando vocês tiverem uma disponibilidade e quiserem fazer a doação vai ser muito bem-vinda. E agora nos novos projetos que estão sendo montados pelo Executivo né, encabeçado pela Arlene, que vocês também venham a participar na formação da Farmácia Joaninha né com doações de medicações e o projeto que está sendo de educação nas escolas municipais, inicialmente, e depois vamos partir para as estaduais e para as particulares. Que é sempre aquela velha história vamos ensinar as crianças a respeitar e ter carinho pelos animais que elas vão levar essa educação para dentro das famílias né. Então essa aí vai ser a nossa ideia; então educando a criança, a gente educa a população toda. E foi muito emocionante, muito bom estar aqui com vocês nessa noite. Que Deus abençoe todos vocês e que a Joana, lá de cima, está nos olhando.
PRES. ELEONORA BROILO: Doutora Kátia, nós agradecemos muito a sua presença. E eu gostaria de suspender a sessão por um minutinho para que nós possamos tirar uma foto e registrar esse momento único (SESSÃO SUSPENSA). Vamos dar continuidade então a nossa sessão. Solicito à vereadora Clarice Baú, 1ª secretária desta Casa, para que proceda à leitura do expediente da secretaria.
EXPEDIENTE
1ª SEC. CLARICE BAÚ: Boa noite a todos. Expediente de 18 de abril de 2022. Ofício nº 18/2022 – ADPERGS; Associação das Defensoras e dos Defensores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul que solicita que a Câmara Municipal de Vereadores utilize a cor verde em sua iluminação, entre os dias 19 a 26 de maio, em homenagem ao Dia Nacional da Defensoria Pública comemorado no dia 19 de maio. Ofício nº 46/2022 – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação; notificação para fins de acompanhamento, fiscalização e avaliação das ações sobre o convênio firmado para a implantação da rota de cicloturismo ‘Desvio da Cerveja’. O plano de trabalho se encontra em anexo na secretaria desta Casa. Declaração: Declaramos para os devidos fins que o impacto orçamentário-financeiro nº 03/2022 anexado ao Projeto de Lei nº 13/2022, relativo à atualização da concessão do auxílio permanência contempla os bombeiros militares. Assinado por Plínio Balbinot – Secretário Municipal de Finanças. Ofício nº 58/2022 – SMGG; que solicita a apreciação da mensagem retificativa ao projeto de lei n°15/2022. Resposta ao pedido de informação nº 22 – a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, informa que o valor total gasto com a decoração de Páscoa foi de R$ 208.385,13. Resposta ao pedido de informação nº 23 – segue em anexo respostas aos questionamentos solicitados junto à secretaria de obras e trânsito; está então à disposição na secretaria desta Casa. Resposta ao pedido de informação nº 24 – Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente informa que, após realizadas buscas internas em torno do assunto, encontraram em e-mail de 2013, onde o prefeito da época sinalizava o interesse de municipalizar a via, porém, não foi verificado se houve retorno deste ofício. Também apresentam os critérios para a municipalização de rodovias estaduais ou de trechos de rodovias estaduais publicados pelo governo do Estado. Resposta ao pedido de informação nº 26 – da Secretaria Municipal de Obras e Trânsito, segue em anexo resposta emitida pelo engenheiro civil Márcio Borsoi. Pedido de informação nº 36 de autoria do vereador Gilberto do Amarante: solicita informações referentes ao pedido de providência nº 50/2021. Pedido de Informação nº 37/2022 de autoria do vereador Juliano Baumgarten: solicita informações referentes à ouvidoria no ano de 2021; pedido de informação nº 38/2022: solicita informações relativas às licenças e agendas de compromissos do prefeito e secretária da educação Luciana Zanfeliz. Pedidos de Providência nº 69/2022 de autoria do Vereador Juliano Baumgarten – assunto: retirada de árvore e conserto de tela, Praça do bairro 1º de Maio; Pedidos de Providência nº 70/2022 – assunto: substituição de container de lixo na Rua Pedro Grendene, esquina com Raineri Petrini; Pedidos de Providência nº 71/2022 – assunto: recolhimento de entulhos na Rua Antônio Henkemaier, cooperativa Vitoria. Pedido de Providência nº 72/2022 de autoria do Vereador Felipe Maioli – assunto: pavimentação na Rua Adelina Fae Guerra, bairro Cruzeiro. Pedido de Providência nº 73/2022 de autoria dos Vereadores Juliano Baumgarten e Roque Severgnini – assunto: colocação de boca de lobo e finalização de obra na Rua Antônio Sachet. Indicação nº 12/2022 – autor: Juliano Baumgarten/bancada PSB; Assunto: Programa formação e geração de renda para mães que não trabalham. Indicação nº 13/2022 – autor: Juliano Baumgarten/bancada PSB; Assunto: Sugestão de Projeto de Lei que reconhece a Romaria de Caravaggio como patrimônio cultural imaterial de Farroupilha. Era isso, presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: Obrigado, 1ª secretária vereadora doutora Clarice Baú. Passamos agora ao espaço destinado ao grande expediente.
GRANDE EXPEDIENTE
PRES. ELEONORA BROILO: Convido o Partido Socialista Brasileiro – PSB para que faça uso da tribuna; fará uso o vereador Roque Severgnini.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhora presidente doutora Eleonora, doutora Clarice vereadora, os demais vereadores, as pessoas que nos assistem aqui do plenário do poder legislativo, as pessoas que nos assistem também de suas casas e a imprensa. Quero iniciar relatando aqui um fato relacionado ao Hospital Beneficente São Carlos, tem um ano e quatro meses que eu estou aqui aproximadamente nessa Casa, nunca toquei no assunto do Hospital São Carlos a não ser para elogiar ou para votar alguma verba, ou fazer alguma pontuação, mas diante as informações que tem chegado nos últimos dias, eu abro um parêntese aqui no meu mandato para fazer uma observação que deveras me deixou muito preocupado. Eu recebi uma ligação na quinta-feira, não me lembro se no início da tarde ou por aí talvez tenha sido, no meu escritório, de uma senhora que relatava um fato que aconteceu na quarta-feira à noite no Hospital São Carlos: falta de pediatra para atendimento. Segundo o relato que me chegou que essa pessoa chegou às 16h30min, ou melhor, 18h30min e até às 21h40min nenhuma criança havia sido atendida; e que por isso fez com que essa pessoa foi até a Unimed e teve de pagar uma consulta particular para o seu filho, ou melhor, o seu parente, filho parece de uma sobrinha, ser atendido na Unimed. Me causou espanto, doutora Eleonora e doutor Thiago. Inclusive essa pessoa me relatou que ligou inclusive para o doutor Thiago e obviamente que o doutor Thiago não é pediatra, Mas pedindo para que ele pudesse interferir no sentido de ter o atendimento. Segundo informações que essa pessoa me relatou, inclusive mau atendimento no sentido de se dirigir às pessoas para dar explicação e dar satisfação lá no hospital. É natural que todo o cidadão quando está doente entenda que ele é prioridade e principalmente quando se trata de criança do tipo dizer: “porque que você não medicou em casa se está com febre”, “se aclama tu não é o único caso que nós temos aqui, têm várias pessoas”, mas não atendendo nenhuma pessoa até aquele período, ou seja, de 3 horas e pouco não atendeu ninguém, porque não tinha pediatra lá ou então alguma coisa aconteceu naquele momento. Pode ser que seja um fato isolado, pode ser, mas eu relato, porque eu me comprometi com essa senhora que faria essas observações aqui do plenário da Câmara de Vereadores e pedi aí, Marcelo, vira e mexe nós compramos saúde do hospital quem paga a saúde é o poder público então é obrigação e dever nosso e direito inclusive de cobrar que se de andamento nessa situação. Vereador Juliano, quando puder conseguir para mim o documento ali se já tiver todos, então aguardo que ele assine ali. Eu faço um outro pronunciamento antes. Um outro assunto que eu quero me reportar aqui sobre um decreto do governo federal que, aliás, havia sido revogado inclusive um decreto que se andou circulando num período e a ex-presidente Dilma revogou e agora o presidente Jair Bolsonaro voltou com esse decreto que é o emplacamento das máquinas agrícolas. Isso aí é bastante impactante do ponto de vista de que todo agricultor terá obrigatoriamente de registrar/emplacar a sua máquina. E, veja bem, nós não estamos aqui falando de máquinas pesadas, por exemplo, se o cidadão tem uma empresa de terraplanagem, ele não está obrigado emplacar, mas o cidadão que tem lá o seu trator agrícola ele vai ter que emplacar e só poderá rodar nas estradas com ele devidamente emplacado. Isso é uma maneira de burocratizar é bem típico de quem não conhece a atividade agrícola, não conhece o cotidiano do dia a dia dos agricultores que tira o trator do galpão para ir para a propriedade e vice-versa e normalmente tem lá o seu pulverizador, tem lá outros equipamentos e todos esses vão ser obrigatório o uso de emplacamento. Onde certamente irão desembocar essas ações? Certamente é ali na frente cobrar IPVA, ali na frente fazer com que o agricultor tenha que fazer o pagamento do seu IPVA. Então deixo registrado essa questão, porque há um movimento liderado pelo presidente da agricultura, da frente parlamentar da agricultura, que é o deputado gaúcho deputado Heitor Schuch que tem uma relação muito forte na agricultura, que tem encampado essa luta, e eu quero na próxima sessão aqui já deixo até aqui para nossa assessoria encaminhar uma moção né que a gente possa talvez encaminhar em nome de mais vereadores, em nome da frente parlamentar em defesa da agricultura e da pecuária, que nós possamos encaminhar uma moção pedindo para que o governo federal reveja esse decreto que certamente vai causar problema junto aos nossos agricultores. Eu certamente não é hoje o dia que nós vamos encaminhar esse requerimento, mas ele está pronto aqui já com as assinaturas minha, do vereador Juliano, do vereador Gilberto do Amarante, vereador Thiago Brunet, vereador Tiago Ilha e vereador David de Almeida. Nós temos nos deparado sistematicamente, de a olhos nus, a situação do recolhimento de lixo, da varrição, da capina, da manutenção dos containers e da falta dos containers na nossa cidade, isso não é novidade nenhuma o que eu trago aqui. Tenho certeza que embora tenhamos aqui vereadores de matizes políticas diferentes e de partidos diferentes, todos hão de concordar que a cidade passa por um momento muito complicado na sua manutenção. E eu defini isso há muito tempo que é falta de gestão. Falta gestão, porque recursos têm todos nós somos sabedores que recursos têm; todos nós somos sabedores que a ECOFAR aumentou em 10/15% seu número de funcionários, todos nós somos sabedores que a ECOFAR não faz mais asfalto e, portanto não tem essa incumbência a mais a não ser só fazer a roçada, fazer a capina, fazer a varrição, recolher o lixo, dar manutenção aos container e cuidar do aterro sanitário que não é pouca coisa. Não é pouca coisa, exige certamente muito. É unânime em todos os bairros e inclusive o centro da cidade que está faltando o serviço de asseio, de conservação da nossa cidade. Nós vimos/observamos ao redores de colégios, praças públicas, meio fio containers com lixo transbordando, agora nesse feriadão de páscoa tem locais e bom foi manchete aí nos meios de comunicação da nossa cidade o lixo transbordando; sem contar que nunca mais se ouviu falar de uma política de educação, vereador Tiago, tu que foi secretário de meio ambiente, de educação ambiental para a separação do lixo. Não se ouviu mais falar disso. A gente tem na cidade programas criados e programas abandonados como, por exemplo, o programa do ‘pet’ que existe nas escolas municipais que nunca mais se ouviu falar. Então nós estamos fazendo um requerimento pedindo ao senhor prefeito municipal que determine, não é convite, é convocação, que determine a vinda do presidente da ECOFAR aqui nessa Casa, em plenário, em uma sessão, para tratar do tema especificamente limpeza da cidade: roçada, capina, varrição, recolhimento de lixo, falta de containers e mau estado de conservação dos mesmos. Gostaríamos, obviamente, nós vamos protocolar isso aqui até sexta-feira para que na segunda-feira nós possamos aqui na Casa dar o andamento interno, mas desde já fica aqui o pronunciamento em nome aqui dos vereadores Tiago Ilha/Thiago Brunet/Gilberto do Amarante/David Almeida/vereador Juliano e se mais algum outro vereador quiser né assinar ou subscrever, se alguém mais quiser assinar, só nos avisar o vereador Maurício acena que gostaria de subscrever o vereador Felipe também vereador Alexandre também. Então já vou pedir para que depois a gente possa incluir esses novos nomes aqui que gostariam de ter a presença aqui da ECOFAR para falar sobre esse tema. Não é um tema recente, é um tema que nós viemos aqui debatendo há tempo, tanto assim que agora a vereadora Clarice, fazer justiça, comentou do presidente da ECOFAR vir até essa Casa participar de uma reunião de comissões, mas pelo que eu notei, parece-me que não prosperou a ideia. Então, vereadora Clarice, vamos convidá-lo para uma sessão plenária aqui. Eu hoje à tarde eu recebi diversas ligações e até vou dizer aqui: Raineri Petrini passando o loteamento Milanez um morador me disse que lá há um depósito clandestino, um lixão, numa área nobre da cidade, vamos dizer assim, né que tem uma indústria inclusive que há pouco se estabeleceu, e a gente tem notado isso sistematicamente. Volto a dizer: falta gestão recurso tem, recurso financeiro tem e recursos humanos também. Então fico feliz aqui com o aceno do vereador Felipe Maioli, do Alexandre Paese e do vereador Mauricio Bellaver também para que a gente possa incluir o nome, vereador Calebe, e se mais alguém gostaria, a gente inclui aqui. Obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Passo a palavra para a Rede Sustentabilidade para que faça uso da tribuna; com a palavra o pastor Davi.
VER. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite, senhora presidente. Boa noite, senhores vereadores, à imprensa aqui presente, as demais pessoas que nos acompanham presencialmente e também através do canal do Youtube. Eu trago um assunto que já veio em discussão a essa Casa, mas hoje eu quero trazer novamente este assunto: o uso das máscaras de proteção contra covid-19 nas escolas. É um assunto que nós já temos explanado, já temos falado, mas diante do fim da emergência em saúde pública de importância nacional, a SPIN, hoje eu trago esse assunto, porque não dá mais para nós aceitarmos a utilização de máscaras nas escolas pelas nossas crianças. Nós estamos hoje aqui num plenário, esta Casa poderia estar aqui lotada, não está porque algumas pessoas optam ainda por não vir, por acompanhar pela rede social, mas aqui a gente retrata outros eventos: festas, reuniões de igrejas, trabalho e tantas outras coisas que já não se utiliza mais a máscara. Inclusive, se não me falha a memória, no restaurante vereador Tiago Ilha poderia me auxiliar não tem mais a obrigatoriedade da utilização de luva para que a gente possa então se servir.
PRES. ELEONORA BROILO: Não tem.
VER. DAVI DE ALMEIDA: Não tem né, doutora. Obrigado. Então eu vejo que não há mais a necessidade de nós utilizarmos a máscara em nossas crianças; porque que nós vamos estar obrigando. É claro que não compete a este poder e nem ao Executivo, porque em março uma determinação judicial né, a justiça aqui do Rio Grande do Sul, ela manteve a decisão que obriga o uso de máscaras para crianças até 12 anos. Então eu trago a essa Casa para que a gente possa aqui conversar mais uma vez e pedir né que seja realmente liberado. É claro que agora diante do fim dessa emergência em saúde não o fim da pandemia né, porque não se pode somente a OMS pode trazer o final de pandemia e mudar para endemia, aqui nós vemos que duas coisas importantes acontecem nesse processo da utilização de máscaras, coisas bem simples que nós fizemos e temos que fazer todos os dias para poder respirar: primeiro o oxigênio né e a segunda é o gás carbônico que nós liberamos e aquela utilização de máscara das crianças fazendo as suas atividades né correndo, estudando, enfim, não tem sentido, não tem mais sentido. E nós vemos que o ministro Marcelo Queiroga ontem ele faz essa colocação sobre a retirada da emergência pública colocando então sobre alguns pilares que a gente vê que está claro hoje. Nós temos então 73% da população brasileira com seu esquema vacinal completo, 73% da população brasileira, os normativos né que virão a seguir vão retratar muito isso, mas um dos pontos que ele destaca e eu quero destacar aqui com vocês que é a melhoria do cenário epidemiológico. Então a gente vê isso claramente né a melhoria deste cenário. Em segundo lugar a alta cobertura vacinal. Nós vemos que a vacina não traz a solução, mas ela traz aqui uma cobertura vacinal importantíssima que nós passamos de primeira/segunda/terceira dose e mais os reforços que vem né mais de 476 milhões de vacinas já foram distribuídas né para toda a população aqui no Brasil e trata-se que o Brasil é referência mundial em vacinação, é exemplo para o mundo na vacinação. E terceiro lugar ele coloca então a alta capacidade de resposta do SUS; então nós sabemos que o SUS há muita coisa a se fazer a se melhor, mas nós temos uma grande resposta haja vista o número de leitos de UTI que foram ampliados aqui no nosso Estado, muito, na nossa cidade nós tivemos essa ampliação passamos de 10 para 20 né e depois uma ampliação de mais dez leitos, ou seja, nós temos aí um quantitativo significativo para atender a nossa população a qual nós somos referência para 11 municípios aqui. Então em quarto lugar né a queda de 85% dos óbitos desde o pico da ômicron; então nós tivemos essa queda significativa que hoje não nos assola mais né e não temos situações de óbito como vinha né todo dia uma grande quantidade, mas justo ao trabalho de todos e aqui eu destaco mais uma vez o trabalho da equipe epidemiológica do nosso município que é coordenada pela enfermeira Paulina; então destaco aqui esse trabalho que muitas vezes, in loco, né com tantas situações que nos proporcionaram essa vacinação. Em quinto lugar, então, a circulação do vírus que vem baixando significativamente e na média do país a positividade, ou seja, o resultado dos testes ficou abaixo de 10%. Então todos os testes que são realizados todos os dias nós temos um número inferior a 10% no Brasil. É claro que essa análise toda a gente traz para que a gente possa atentar para os números para que as nossas crianças possam ter essa liberdade de não usar máscara mais na escola. Não é possível que a gente tenha que suportar isso por mais tempo. E agora uns números da nossa cidade né aqui que a… Números da nossa cidade, por exemplo, Farroupilha: de 60 anos acima 99% do quadro vacinal completo acima de 60 anos, ou seja, nós temos 1% para concluir né o quadro vacinal primeira, segunda e terceira dose. De 30 anos acima até os 60 anos: 90% do quadro vacinal completo. E aí nós temos então as crianças e jovens olha só importância desse dado 80% do quadro vacinal completo na nossa cidade. Então veja bem a importância que nós temos de trazer esse assunto que já foi tema aqui abordado pelo doutor Thiago Brunet né e por outros aqui que abordaram da importância da gente liberar as nossas crianças para voltarem a sua normalidade e poder ter saúde. Daqui a pouco vamos ter as nossas crianças com problema, respirando o gás carbônico né com tantas outras situações que poderão afetar até mesmo o cérebro que precisa de oxigenação né, o coração que precise e aqui áreas mais técnicas eu não vou entrar, porque deixo para os doutores aqui se quiserem comentar, mas eu vejo a necessidade que nós temos. E aí eu trago agora recentemente o dado de que o uso de máscaras para proteção contra covid-19 deixou de ser obrigatório nas escolas no estado de São Paulo quinta-feira 17 de abril. Então veja bem, será que tudo precisa começar lá em São Paulo/Rio para depois nós tomarmos decisões que estão claras aqui de números que nós estamos trazendo. Nós não estamos aqui com achismo nós estamos aqui com números concretos de uma equipe que vem desempenhando um trabalho extraordinário né. E hoje no Brasil nós pela manhã nós tínhamos um registro de 13 mortes por covid no Brasil hoje, até no final do dia, se não me falha a memória, acho que 22 óbitos registrados; vamos pegar quantos óbitos no trânsito hoje? Quantos óbitos naturais e tantas outras situações; quantas pessoas morreram no dia de hoje por outras situações? Nós não queremos perder ninguém esta é a verdade, mas nós precisamos cuidar do nosso maior bem: nossos filhos/nossas crianças que já foram prejudicadas pela covid-19; dois anos que tiveram seus ensinos prejudicados e agora essa recuperação. Então nós precisamos dar qualidade em saúde para que elas possam então exercer o aprendizado né e ter uma qualidade na sua educação, educação física e outras atividades que podem estar realizando diariamente. Então, senhora presidente, eu cedo um aparte ao vereador Juliano que vem a contribuir essa noite.
PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Juliano.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Vereador Davi, muito obrigado pelo aparte. Eu concordo contigo e compactuo com suas palavras eu acho que passou, acho que chegou ao fim, não tem mais como admitir agora o uso da máscara nas crianças, porque é muito estranho; fora da escola nos arredores todo mundo sem máscara correndo/brincando. Agora todas as famílias estão se reunindo para as festividades, por exemplo, ontem Páscoa todo mundo junto, está acontecendo diversos eventos. E agora é muito estranho, parece que agora o local de contágio é a escola. Então eu acho que chegou um ponto que está beirando o ridículo e ultrapassou. Hoje pela manhã estive numa escola conversando com estudantes do ensino médio e era gritante que eles não aguentam mais é insuportável e aquilo fora/nos arredores ninguém mais usa e foi liberado. Então agora cabe revogar aquela decisão judicial e que as nossas crianças têm a dignidade agora de poder ir sem a máscara. Passou. Muito obrigado pelo aparte.
PRES. ELEONORA BROILO: Pode retornar a palavra, pastor Davi.
VER. DAVI DE ALMEIDA: Senhora presidente, para concluir então essa mudança no estado de São Paulo ela ocorre através de um decreto do governo estadual que deixa então. E aqui eu trago o entendimento que nós precisamos conservar, eu acredito, né nos serviços de saúde né eu acho que é de extrema importância e relevância a gente ter esse cuidado, mas acredito que é um tempo de nós então ter esse entendimento que precisamos liberar a não utilização de máscaras nas escolas. Boa noite e muito obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Segue a palavra com o Partido Democrático Trabalhista… Ah, desculpa eu pulei o Republicanos. É o Republicanos; o senhor fará uso da tribuna? Sim. Então com a palavra o vereador Ilha. Desculpe, eu pulei o senhor.
VER. TIAGO ILHA: Sou um menino obediente só venho quando me chamam. Obrigado, senhora presidente. Quero cumprimentar a todos os vereadores/vereadoras, pessoas que nos acompanha na Casa e as pessoas que nos acompanham em casa. Quero trazer a minha manifestação muito de acordo aqui com a já iniciada pelo meu colega Roque que é a pauta, uma das pautas principais que esse vereador traz à tribuna que é a questão do meio ambiente. É uma causa que impacta diretamente a vida do cidadão é o que eu acredito não só a questão do esgoto da água né e principalmente da questão do lixo que hoje dessa situação que acaba envolvendo a nossa cidade. Essa falta de agenda ambiental que está explicitamente aqui abordada e apresentada pelo governo municipal, entristece a gente como cidadão muito mais do que como vereador ou como representante da comunidade. Porque me parece que vamos fazer aqui uma narrativa que não é uma narrativa de crítica, é apenas uma narrativa da verdade. Logo quando o então vice-prefeito e depois prefeito Pedrozo assumiu tomou uma decisão de fechar algumas secretarias naquele momento que estava da pandemia por alguns ajustes que segundo o prefeito da época de ordem de economizar recursos públicos. Pois bem, entre elas a primeira foi a secretaria do meio ambiente. Logo em que o prefeito Feltrin assumiu, mandou para essa Casa um projeto eu falei aqui no dia da votação do projeto, que colocar as atividades da secretaria de meio ambiente dentro da secretaria do planejamento é um teste que já foi feito na cidade e que nunca funcionou. Todas as vezes que a secretaria do meio ambiente esteve com planejamento não funcionou; nenhuma vez funcionou inclusive no governo que nós participávamos. Porque teve uma época em que o secretário de planejamento assumiu as duas secretarias por um período e não deu certo, teve que voltar com a secretaria do meio ambiente, porque ela é uma agenda muito específica e importante, porque ela é uma agenda ambiental complexa. Nós estamos falando aqui que o trabalho, por exemplo, de educação ambiental é que nem água mole em pedra dura tem que ficar batendo até um dia dar certo; e ela tem que ser perene, tem que ser constante, ela não pode simplesmente fazer de quando em quando. A secretaria do meio ambiente não se resume dar liberação para os empresários poder cortar árvore ou poder liberar as empresas é muito mais complexa, é muito mais importante e séria do que isso. Quando nós estivemos na secretaria, nós fizemos um simples trabalho que os fiscais sugeriram e eu achei uma boa que era geolocalizar todos os containers e colocar eles em acompanhamento em tempo real para que o município pudesse cobrar da ECOFAR a manutenção, porque chegava até lá a secretaria uma manutenção de container muitas vezes na ordem de R$ 50.000,00 em manutenção de containers e nós gostaríamos de saber o que foi feito com cada container; porque obviamente a gente se deparava com uma pergunta: porque nós não compramos mais container então se custa tanto para dar manutenção? Ou buscamos alternativas né. Falava com o vereador Felipe Maioli exemplos de outras cidades que fazem o container de forma subterrânea, colocam na cidade um aspecto muito moderno e ao mesmo tempo não colocam problemas com insetos, enfim, com animais, com catadores que por vezes podem ir lá e derramar todo o lixo. A gente nem nunca tentou fazer uma experiência, porque essa agenda ambiental parece que está escondida dentro do porão da prefeitura. Porque, gente, não estamos dois anos fechando a administração me mostrem uma agenda ambiental que funcionou. Eu conversava com a secretária de planejamento e meio ambiente a Cristiane Girelli, uma profissional extraordinária, só que tenho sentido no dia a dia dela que ela está sobrecarregada em ser secretaria do planejamento; olha a quantidade de projetos que tem que tocar e ela tem dado continuidade a todos os projetos que já estavam, mais os projetos da nova administração e volta e meia ela tem que ir lá ver se tá tudo certo com o meio ambiente, mas não tem ninguém estrategicamente pensando nisso. Educação ambiental nós fizemos até um plano de educação ambiental que tá lá, esses dias uma ‘profe’ me ligou: “Tiago, o que aconteceu com plano de educação ambiental”? Está fechado em alguma gaveta da prefeitura. O quê que aconteceu com o projeto do Santa Rita que estava pronto/orçado todo o estudo ambiental da fauna da flora aprovado em Porto Alegre, encaminhado para o setor de licitação. Onde é que tá? Em alguma gaveta da prefeitura. Eu estou perguntando sou vereador preciso fazer essas perguntas; onde é que estão? Tá no porão, tá numa gaveta, aonde? Nós precisamos que essa agenda ambiental ela possa ser perene/constante. Gente, o que custa com pessoas tão competentes que fazem parte do elo de colisão do governo Feltrin que estão no governo e muitos que ainda não estão no governo. De forma assustadora vejo fora do governo que poderiam dar ótimas contribuições; porque que não colocam uma pessoa qualificada tocar a parte ambiental da cidade? Pensar em educação ambiental, pensar numa forma de conversa. Bom, eu ouvi da própria secretária de planejamento e meio ambiente que ela disse: “Tiago, eu abandonei de falar com a ECOFAR não dá mais”. A própria secretária “eu abandonei de conversar com a ECOFAR”. E esses problemas que acontecem que a gente está vendo aqui, por justiça, vereador Roque, não é culpa da dos funcionários que estão lá no dia a dia, eles estão tentando o seu máximo. E eu conversava com eles antes de ontem proseei um pouco com alguns que estavam na rua me falando das suas dificuldades, nós estamos falando da questão de gestão. Gestão ambiental é um complexo que tem que ser olhado, é uma agenda ambiental né. Olha que Fórum de Meio Ambiente foi feito gente nos dois anos? Qual apresentação de curto, médio e longo prazo da questão do lixo, dos resíduos, do nosso aterro que já é obrigação de lei tratar o chorume, onde é que está o projeto para que a gente possa fazer com que nosso resíduo seja compostado. Nós deixamos na secretaria o projeto pronto, aprovado, área licenciada no lado do aterro sanitário; em que porão da prefeitura está este projeto? Em que gaveta foi guardada? Então o discurso que o prefeito Feltrin sempre disse que eu estava acreditando até esse momento é que tudo que estava bom ia dar continuidade no dia dois do seu governo, três ou quatro, na primeira semana eu pessoalmente estive lá e apresentei todos esses projetos escrito/numerado onde que estava com quem estava porque estava de que forma estava. Peguei um ‘recebido’ tá ali na minha gaveta guardado. Nós passamos um ano e oito meses e nenhum desses projetos foram retomados. E aí eu pergunto: “bah, poderia ser alguma revanche ao Partido Republicano que nem esteve nem um lado na última eleição, presidente Paulo?”. Tivemos uma posição de neutralidade e só fomos candidatos à Câmara Municipal, não apoiamos nenhuma das candidaturas; então não pode ser isso, vereadora Clarice, porque o Republicano muito pelo contrário e nos apontamentos que fez aqui nessa tribuna sempre foram no intuito de construção. E eu pergunto para muitos vereadores inclusive da situação que vejam a situação que está nossa cidade. Porque, gente, não é crítica pela crítica pega hoje termina a sessão ou amanhã de manhã e sai dá uma voltinha, não precisa fugir muito do centro, só dá uma voltinha aqui na volta e olha os containers, olha a capina, olha a roçada, olha o lixo clandestino; hoje eu passei ali na próxima à empresa Sazi que tem um acesso interno ali quem vem de Bento entra à direita e depois vai sair aqui no bairro São Luís/São Francisco, antes da reciclagem, logo depois que passou ali a casa do seu Zini, logo entrando à direita, quando vira a curva para subir de novo, tem um depósito gigantesco de lixo, de novo, e no passado já tinha encontrado aquele foco. E se nós olharmos hoje na cidade no interior vindo do Monte Verde, você vem lá do Monte Verde vai acessar para sair no outro lado aqui na empresa Tecnova, passa a cooperativa Vitória entre Monte Verde, o final do Primeiro de Maio Monte e o Monte Verde e a cooperativa Vitória, à direita você vai encontrar ali num terreno baldio gente um lixo clandestino que é vergonhoso de ver ali na nossa cidade. Que a gente precisa ter ação de novo de fiscalização tem que ter o fiscal da prefeitura todo o dia tentando descobrir, “mas, Tiago, o pessoal vai lá larga de madrugada”. Mas tem que criar mecanismos de poder fiscalizar, tentar encontrar com o presidente do bairro, Broilo, ou daquela comunidade uma forma de que ele possa ser o vigia junto com a prefeitura, que possa mandar um Whatsapp anônimo para a prefeitura dizendo: “olha eu sei quem está fazendo isso aqui, eu consegui fazer uma foto da placa”. Esses dias mesmo vi a secretária dando entrevista na rádio em que de novo nos containers central da cidade alguém parou que a secretaria ia descobrir e descarregou um monte de dejetos ali no centro. Na época que eu era secretário teve uma oportunidade que colocaram carcaças de carro inteiro ali próximo na Paulo Broilo próximo à rádio Spaço; na madrugada teve situações que lá no Santa Rita colocaram tinta vocês lembram disso aí? Então essas coisas acontecem muitas vezes pela questão da própria sociedade, mas só que quem que é a ferramenta fiscalizadora? É o município. Quem que é a ferramenta que pode oferecer à comunidade alternativas? Eu estou curioso para ver não só a questão dos números da ECOFAR, mas que eu fico me perguntando o quê que a ECOFAR vai dizer aqui. Porque o que tá aí na cidade precisa ser melhorado e para ontem; e tem habilidade para fazer isso. Eu não sei se está faltando comunicação entre a prefeitura e a ECOFAR. Pelo que observo nas conversas de bastidores tenho evidentemente visto isso né, não tem um diálogo muito legal entre a secretaria e a EOCFAR, isso é ruim. Porque a ECOFAR é a principal prestadora de serviço do único, a única prestadora de serviço para esse fim né. Então precisa ajustar isso, isso também é gestão. Agora nós precisamos sim apresentar uma gestão ambiental eficaz. A comunidade está querendo saber do plano de arborização, foi aprovada nessa Câmara, foi sancionado pelo prefeito. O quê que foi feito e foi colocado em prática do plano de arborização? Plano de arborização da cidade! Cedo um aparte ao vereador Roque.
PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Roque.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Eu só queria contribuir que um outro debate que nós teríamos que fazer nessa Casa na questão ambiental é que foi criado uma lei que trata de incentivos…
VER. TIAGO ILHA: IPTU verde.
VER. ROQUE SEVERGNINI: IPTU verde.
VER. TIAGO ILHA: IPTU sustentável.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Sustentável. Vamos dar um exemplo. O cidadão tem energia solar, capta a água da chuva, tem permeabilização no seu pátio, tem a calçada conjugada com verde com concreto, enfim, algumas questões, você tem um desconto no IPTU. Pois cortaram isso. Cortaram, não tem mais, quem tinha tem quem não teve não tem mais. Mas isso é uma birra política tchê, mas uma coisa boa para a cidade e só porque não é projeto da atual administração. Então façam um melhor, simplesmente cortaram, não tem mais isso então perde-se um incentivo e uma motivação para que o cidadão possa contribuir com o meio ambiente.
VER. TIAGO ILHA: Então dizem que o melhor de uma boa crítica é uma sugestão, eu aprendi isso em casa; antes de criticar, antes de passar para o vereador Amarante, sugira e eu estou sugerindo ao prefeito que coloque uma agenda ambiental e planeje pelo menos 12 meses que na verdade deveria ser o contrário né; apresentar um planejamento de no mínimo 4 anos de agenda ambiental que eu vou ser o principal soldado, seu prefeito, para defender isso. E se o senhor precisar contar com a minha ajuda, com a minha experiência, com a minha contribuição, eu vou estar no lado do senhor mesmo não tendo nenhum cargo no seu governo porque o meu interesse é que a minha comunidade funcione e agenda ambiental ela é decisiva para o futuro da vida dessa cidade. Cedo um aparte ao vereador Amarante.
PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte para o vereador Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Obrigado, vereador Tiago pelo aparte. Eu quero contribuir em relação a uma questão de saúde pública de muitas ações que nós fizemos no passado de retirada de lixo/entulho das áreas invadidas. Eu lembro que uma vez, uma dessas retirada, a gente tirou em torno de 20 ‘trucks’ de caminhões. E depois, Tiago, acho que tu era na tua gestão também a gente fez outras ações. Então no mínimo uma vez por ano tem que fazer as ações. Isso é uma questão de saúde pública. Eu não vi mais esses movimentos nos últimos anos ou nesses últimos ano e meio aí que se passou até porque na pandemia os lixos continuam sendo gerado, eles continuam, talvez até aumentados né porque as pessoas ficam mais em casa. Então eu clamo para que isso seja dado continuidade também.
VER. TIAGO ILHA: Sem dúvida. É a questão da educação ambiental. E o vereador Roque falava aqui, vereador, eu espero e vou contar com a sua contribuição e a sua ajuda eu espero que não seja tão verdade assim essa questão da lei municipal IPTU sustentável que foi a lei de maior avanço na área tributária que já teve nesse Estado copiada por muitas cidades do país. Se essa lei, gente, nós somos vereadores, se essa lei foi estagnada ou pararam de dar o desconto, pelo amor de Deus; foi aprovada e sancionada gente. Uma lei boa dessa para incentivar a pessoa para usar energia limpa num planeta que consome um planeta e meio por ano. Nós estamos voltando, retrocedendo a um a avanço que foi ‘case’ no Brasil. Não é possível. Espero que o que essa informação não seja verdadeira ou que se seja né, vereador Roque, a informação que o senhor receba, o município volte atrás, porque isso é um retrocesso gigante, imenso, sem precedentes na história dessa cidade. E que nós vamos também se somar, vereador Roque, para que não possa acontecer isso, porque eu me lembro do enorme avança que foi o IPTU sustentável aprovado por essa Câmara, por unanimidade, sancionado naquela época e que no primeiro ano já foi um dos maiores avanços no ponto de vista de incentivo a área ambiental. Obrigado, senhora presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: Agora sim a palavra está com o Partido Democrático Trabalhista – PDT para que faça uso da tribuna; com a palavra o vereador Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite, senhora presidente, demais vereadores, imprensa, o Adamatti, o Zé Theodoro que estava está aqui, o nosso Adair Casa que está nos assistindo pai da nossa rainha, não, da nossa princesa Ana, nosso amigo Regis aqui sempre presente e os demais, funcionários da Casa, Jorge do Jornal Farroupilha né, Jorge. Eu queria trazer um assunto aqui eu quero já concluir esse assunto e depois não vamos mais tratar disso, porque eu acho que já é quase como um passado né. A questão dos pedágios. Nós fizemos em torno, eu participo em torno de umas 25 audiências públicas vereador Juliano, assim como você também, o governo ele tratou nós como criança, porque ele deu um pirulito e depois ele deu um fel amargo né. Porque de tantas reivindicações e tanto pedido que foi feito para retirada da outorga e o travamento do deságio que estava limitando em 25%; depois então ele colocou uma multa de milhões para a empresa que fosse vender vencer aí a concessão se desse desconto, esses milhões seriam aplicado, vamos chamar assim, de multa né que iria para os cofres do governo. Então essa concessão ela aconteceu o governo do estado colocou em licitação, colocou aí nas bolsas de valores, no fim a empresa não deu desconto nenhum nem o governo lucrou, mas principalmente nós da comunidade perdemos e perdemos muito. Porque primeiro que o governo articulou muito, muito, mal só tinha uma empresa participando desse leilão, quando que em outros pedágios sempre havia duas três quatro empresas nesse aqui só tinha um. O momento era impróprio. O momento que estamos vivendo de turbulência mundial que o petróleo está com preço altíssimo não soubemos o que vai acontecer amanhã claro que toda a empresa ela também ela se carrega de segurança; foi o que essa empresa fez com toda a razão. Foi lá e colocou o preço máximo que o governo tinha colocado lá dando 1% de desconto, ou seja, nada. Um e alguma coisa. Na última nas últimas audiência pública que nós participamos até o vereador Juliano também estava junto, que uma foi do parlamento, o Marcelo Broilo também, que foi do parlamento regional que foi entrou em Antônio Prado nós pedimos encarecidamente para o governo do estado não colocar esse assunto em licitação, não promover nesse momento este leilão, mas eu vejo que a nossa fala foi em vão, o governo ele se afastou, ele se licenciou do cargo e deixou esse problema para nós aí para os próximos 30 anos que de fato mesmo ficamos com a conta para pagar e o valor alto. Têm obras nessas discussões que a gente pediu para o governo, porque na verdade é nós que moramos aqui na comunidade aqui próximo das rodovias, as rodovias tanto a 453 quanto a 122, elas cortam a nossa cidade então nós conhecemos o dia a dia. A gente pediu obras importantíssimas, mas também a grande parte foi retirada. Muito embora sim que foi incluído uma obra que é de importante que é de muita importância para toda a nossa região que é a curva da morte que muitas vezes nós até citamos como pode nós ainda conviver com uma com nome de uma estrada a curva da morte aí pensando que duplicado as pessoas ainda aumentar sua velocidade e com aquele traçado fechado do jeito que é isso ia proporcionar ainda mais os acidente então isso vai ser mudado. É uma obra sim que envulta [sic] muitos valores. Outra coisa que o governo do estado não tinha colocado e que até foi uma das questões que até levantei no início até porque nós não circulamos era o entorno ali do depois do viaduto torto que liga a Rota do Sol este trecho não estava duplicado e tão pouco tinha também lá a duplicação da ponte de que é chamado a ponte seca depois entre a Rota do Sol e Caxias, ali a entrada de Flores da Cunha. E lá inclusive vai ser remodelado o atual viaduto torto, porque hoje tem muitos problemas. Mas independente disso, nós poderíamos sim fazer esta deixar passar este momento, o governo ele não precisava licitar agora, foi debatido, debatido com a comunidade, debatido, debatido, debatido e o que mais se falou ele não fez. Claro que é eu vejo que alguns deputados, de repente, votaram equivocadamente em alguns momentos tanto em relação ao pedágio quanto em relação à colocação da outorga depois e travamento de deságio, e teve alguns momentos que eu acho que reviram isso nós discutimos e a deputada Fran foi uma das pessoas que também sempre defendeu essa situação, principalmente da ponte aqui da curva da morte; mas teve deputados também, vereador Juliano, que tu acompanhou que ficaram muito irritado conosco quando nós citamos que os investimentos arrecadados com esse pedágio só seria investido em torno de 20% nas estradas, ou seja, para fazer a recuperação e infraestrutura e que o restante seria para pagar impostos e outros tributos e outras questões de lucros e esses deputados ficaram irritadíssimo conosco. Então não olha o que votam? Então por isso que eu digo, nós muitas vezes, aqui na Câmara de Vereadores, temos que saber que estamos votando assim como os deputados estaduais, assim como os deputados federais, porque depois agora tão agora eles mesmo estão citando agora então nós vamos articular alguma coisa para mudar esse processo de licitação. Agora é só judicializando, porque não tem mais o que fazer. Se judicializar até porque a empresa já ganhou essa licitação foi ocorreu num trâmite normal, dentro das normas, dentro da lei, se judicializar pode ser que se avance em alguma coisa. Nem o governo mais tem poder sobre essa questão. Por isso que eu disse “ah, vamos continuar de repente lá na frente e tentar buscar novas obras”, por exemplo, de uma situação que sempre foi levantada aqui nessa Casa de colocar um viaduto, um viaduto com trincheira aqui chamado aqui na Forqueta que não foi incluído nesta nessa licitação. Lá mesmo lá na frente da UCS embora que ali logo na frente tem o viaduto torto eu acho que até da para trabalhar e lá vai ser trabalhado e vai ser remodelado aquela situação. Mas muitas das obras que nós citamos aqui, por exemplo, aqui na o retorno de quem chega a Caxias e retorna para Bento Gonçalves para o lado norte da cidade não foi colocado, foi retirado. Então fica aqui esta fala como da minha parte conclusão, eu acho, vereador Juliano, que nós do parlamento junto com o parlamento naquele dia, Broilo, nós tinha falado que nós íamos fazer um manifesto nós também se acovardamos porque nós não fizemos esse manifesta do qual nós tinha falado e que de repente iríamos para a frente do Palácio do Governo, que nós íamos fazer aqui em alguns pontos do pedágio isso nós mingamos; e assim como os deputados e todos os mais articuladores da política perante ao governo do estado para juntar força e quem sabe convencer o governo naqueles últimos momentos de não fazer essa licitação. Cedo sim, vereador Juliano.
PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Juliano.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado pelo aparte, meu colega Amarante. Seguinte, na verdade nós temos que deixar bem claro e colocar os pinguinhos nos ‘is’. A Assembleia Legislativa falhou e muito, deu carta branca e o tapinha nas costas para o governador de fazer o que quiser; onde que estavam os deputados e deputadas? Não vamos poupar partido, inclusive do PSB que erraram. E quanto à questão do parlamento regional, o parlamento eu havia conversado com o presidente que a questão “ah não nós vamos esgotar na conversa”. Agora nós vamos ficar 30 anos tentando a conversa. Infelizmente os poderes falharam seja as câmaras municipais, todas da região, que poucos vereadores se envolveram quer queira quer não, as associações, as entidades, a própria CICS Serra depois que o boi tinha passado caiu a ficha que até então estava tudo lindo defendendo inclusive em propagandas. Então têm muitos culpados. Faltou atitude. Vamos tentar agora, para concluir, a última possibilidade antes da pazada de cal é o governador não assinar. Muito obrigado pelo aparte.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Obrigado pelo aparte, vereador Juliano. Eu queria citar entre essas entidades o próprio CORED que é quem controla essa questão do pedágio que eu não sei, mas estava muito mais ligado ao governo do estado do que a comunidade. Cedo sim, vereador Roque.
PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Roque.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Importante sim essa reflexão. E também é importante dizer que houveram muitos discursos inclusive discursos inflamados né de grandes conhecedores dizendo que o pedágio teria um deságio e que seria uma leviandade de quem estava já fazendo cálculos de quanto custaria o pedágio. Inclusive um energúmeno também falou que teria uma um desconto né e daqui a Porto Alegre ia chegar a 30% de desconto, porque as empresas iam baixar o preço, porque é a livre competição e tal. Tá aí né. É claro que não ia baixar né, ninguém é maluco entrar num negócio desses para perder dinheiro né ele vai para ganhar dinheiro né. E aí eu acho que o governo dimensionou mal, penso eu, essa situação.
PRES. ELEONORA BROILO: O senhor ainda tem 4 minutos.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Obrigado, vereador Roque, pela contribuição. Aparte para ti, vereador.
PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Tiago.
VER. TIAGO ILHA: Ainda nesse tema, vereador Amarante, eu tenho observado também esses movimentos né tenho inclusive também falado com a deputada Fran, que é nossa representante da do nosso município na Assembleia, e ela tentou um movimento ainda na véspera desse projeto para que esse percentual fosse pelo mínimo né, mais expressivo do que foi, e a forma com que foi apresentada essa licitação eu vou dizer para vocês vai ser o maior retrocesso no ponto de vista político-administrativo que o nosso Estado vai dar. Porque nós estávamos esses dias falando da concessão da RGE né que a RGE não precisava de nada de tratar bem o cidadão que ela tinha uma concessão né. Então essa empresa está pegando uma concessão desse tamanho por 30 anos, gente. Vocês já imaginaram no ponto de vista financeiro o que representa isso. A serra gaúcha é o grande polo logístico do Rio Grande do Sul, o 2º PIB do Estado. Só um empresário aqui fez as contas que vai ter de noventa a cem mil reais por ano de despesa adicional. E aí no escalamento das obras a serem realizadas nós vamos demorar muitos anos para sentir né a volta desse recurso. Então eu tenho observado o movimento sim, Amarante, nos bastidores para daqui a pouco possa ter, mas eu duvido muito ser possível nesse momento no estágio da do processo que está. Obrigado pelo aparte.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Obrigado, vereador Tiago Ilha, pela contribuição. E quero fazer um comentário aqui que eu ouvi até na Rádio Gaúcha o secretário Busato do qual participou de todas as nossas audiência dizendo que o momento é impróprio. Mas poxa se o momento é impróprio porque fez? Por que fez? Mas porque essa teimosia? O que tem por trás desse negócio, tchê? Porque essa teimosia de fazer nesse momento. O secretário Busato dizendo nos meios de comunicação que o momento não é impróprio [sic]. Todos nós naquela reunião do Parlamento assim como da última, da última, audiência pública na Câmara dos Deputados, dia 8, vereador Juliano, todo mundo pedindo para não colocar não colocar em licitação. Bom, não dá para entender. Mas eu quero deixar registrado aqui. Na nós temos eu tenho um pedido de informação em relação à realização lá de um trabalho na no Monte Verde, na Rua Aurora Dalla Riva Tartarotti. Então quero eu quero dizer que a gente esteve já esse aqui já foi encaminhado para o Joel no sábado à tarde a gente esteve nos outros pontos aí da cidade para tratar de alguns assuntos referente ao trânsito e aqui me parece que foi bem encaminhado. Obrigado, senhora presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: Muito bem, agora a palavra está com o Movimento Democrático Brasileiro – MDB para que faça uso da tribuna; fará uso o vereador Marcelo Broilo.
VER. MARCELO BROILO: Obrigado, senhora presidente. Inicialmente agradecer ao meu colega Felipe Maioli pelo espaço e seu Casa não tinha lhe visto antes parabéns pela filhota ela esteve aqui pouco antes da sessão conosco está linda, ela é linda. Quero cumprimentar o Jorge, Zé Theodoro e o nosso ex-prefeito sempre prefeito Baretta nas dependências da Casa. Bom, o que eu venho trazer aqui nessa noite e eu acho oportuna as discussões que acontecem nessa casa legislativa. Primeiro verificar ou eu estou com calor ou não esfriou não me avisaram, porque eu vejo o pessoal todos encasacados e eu de manga curta né.
PRES. ELEONORA BROILO: Tu é sempre calorento né, querido, tu é sempre calorento.
VER. MARCELO BROILO: Sempre calorento né, doutora… Mas, enfim, brincadeiras à parte oportuno o que o vereador Roque, Tiago Ilha nos trazem e pastor Davi. A gente procura e vocês observam ao lado eu anoto muito e procuro levar todas essas considerações, aqui tá o reflexo disso, e preocupado com tudo; a gente se orgulha, a gente celebra fatos importantes quando acontece que tenho alguns para trazer aqui e humildade também para saber quando tem que fazer ajustes né. Tenham certeza absoluta que tudo que foi referenciado aqui vai ser levado ao nosso Executivo que também com certeza está preocupado as situações que possam nesse momento não estar tão boas. Exemplo, pastor Davi, também na questão da saúde né estamos avançando; vereador Roque, também um assunto importante e a gente consegue conciliar e avançar. Então tenham certeza que contém sempre comigo para a gente alinhar todas as situações possíveis e melhorar cada vez mais nossos atendimentos, serviços, enfim, o que os farroupilhenses esperam de nós. Em relação também a trazer um retorno, eu falei na sessão anterior, na questão do nosso projeto habitacional juntamente com a parceria ao governo do estado e eu fui atrás de mais informações então trago ao conhecimento de todos se por ventura alguns pares não ainda tem esse conhecimento e pessoas que nos assistem aqui e de casa. Serão 32 unidades distribuídas assim: 11 no bairro Industrial, 12 no bairro Cruzeiro, 4 no Santo Antônio e 5 no Alvorada. Estive com o secretário Jorge Cenci, da pasta em questão, aonde levantamos também valores haja vista a própria rubrica que essa Casa votou em termos de orçamento e ele uma parte vai ser usada assim até porque o governo do estado entra com R$ 54.000,00 em cada residência. Então fora isso não obstante a isso, nós entramos com o terreno e o restante da casa; casas com custo até um pouco maior do que o tradicional haja vista a questão de buscarmos também pessoas aptas a isso/pessoas com deficiências então são casas mais estruturadas, com acessos mais fáceis à questão de deixá-los num ambiente melhor. Casa por volta de R$ 140.000,00 então olha o custo vai dar por volta de R$ 3.000.000,00 pelo município e R$ 1.728.000,00 para o governo; é quase o dobro do investimento. Então isso a gente fica feliz, acabaram sim já as inscrições foram 270 famílias ou pessoas que se inscreveram; agora vai para um crivo toda a secretaria sabendo que são 32, mas mesmo assim um cadastro de reserva; se busca quarenta/quarenta e poucas famílias para estarem aptas sabendo do enquadramento até três salários mínimos, a questão vulnerabilidade e tudo mais. Então quis trazer a essa Casa dados mais realistas, mais em termos numéricos que eu não tinha na outra ocasião e fiquei devendo a essa Casa e estamos aqui à disposição para qualquer dúvida a ser esclarecida. E por fim, um assunto importante e tivemos a companhia de colegas na quinta-feira, Tiago, né estivemos por duas vezes juntos lá em Nova Milano onde foi referenciado o seu nome pelo que você já fez em relação ao estudante, a estudante, enfim, com uma obra dado o pontapé inicial senhores de 2.100 metros de asfalto. Reivindicação da comunidade do Colégio Santa Cruz, vai ficar um espaço belíssimo… Perfeito então quer já falar talvez? Pode falar pode falar Tiago.
PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Ilha.
VER. TIAGO ILHA: Eu quero também ser justo até porque eu sempre vou ser enquanto estiver de vereador aqui, de referenciar projetos positivos. Hoje eu cobrei aqui de uma situação que eu acho que precisa ser melhorada, mas tem coisas que o governo Feltrin tem feito muito bem na cidade né no ponto de vista de dar andamento a projetos estratégicos para o município. O exemplo da pavimentação na frente da escola Nova Milano, exemplo do espaço destinado ao ‘Food Truck’ na frente do Sindilojas, ‘Food Park’, isso vai dar um novo olhar para a cidade na área central. No ponto de vista educacional então da questão das creches do tratamento com as reformas das escolas, tenho percebido os diretores muito contentes no ponto de vista do andamento; então não é terra arrasada. E aqui eu trago finalizo meu aparte com uma sugestão: sabe que nós temos, Tadeu, e o senhor tem na sua casa a solução do problema ambiental e eu já falei isso aqui em outro momento, aproveito o líder do governo e o senhor, o nome para conduzir a pauta da agenda ambiental é Ariane Feltrin. Coloca a 1ª dama fazer trabalho de botar a agenda ambiental que vai dar certo e depois vocês me cobram isso aí que estou falando.
VER. MARCELO BROILO: Obrigado, Tiago Ilha, pelas contribuições. E realmente estávamos naquela tarde em Nova Milano; então foi algo importante e foi muito bem. Tinha muitas pessoas lá né, Tiago, e tínhamos a presença do Sandro também do Calebe né, o Calebe estava lá em Nova Milano, e ia comentar agora, pessoal, assim convido a todos acredito que quarta-feira vamos ter mais inícios de obras ou semana que vem e estão todos convidados tá. Perfeito, Juliano, perfeito.
PRES. ELEONORA BROILO: Aparte ao vereador Juliano.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Vereador Marcelo, teu esforço é de parabéns; parabenizá-lo né mais uma vez. Mas assim o governo tem umas picuinhas umas bobagenzinhas e não conseguem convidar para nada. Quando é evento glamoroso, quando é para rasgar seda as coisas estapafúrdias aí vem o convite, mas quando as coisas que de fato interessam a comunidade e a comunidade nos cobra nós não somos convidados; daí as pessoas nos pedem “ah, tu viu o prefeito deu início da obra” e eu disse “Ah é que obra”? “Tu não foi”? Disse “não, não tenho bola de cristal, porque até se eu ter quero descobrir os seis números da mega-sena”. Obrigado, vereador.
VER. MARCELO BROILO: Obrigado, Juliano. Estivemos então nessa data né com os pares que eu comentei e após no Food Park. Food Park com 560 metros de área a ser construída no Largo Carlos Fetter justamente trazendo desenvolvimento, trazendo limpeza, trazendo a questão de segurança aos produtos; é um avanço importante naquele local e a gente sabe que mais obras vão se desenhar também ali. E depois o vereador Felipe estava também presente na entrada do bairro São José em mais 1.200 metros, opa o Maurício também isso né Maurício? Esqueci, desculpa. E mais 1.200 então m2 de área mais uma etapa da ciclovia. Então, pessoal, eu assim que tiver conhecimento não tem porque né eu fico feliz quando mais pessoas contemplam o que é bom como vocês falaram e tenha certeza que não é… É muito mais uma questão de rapidez de agenda haja vista que eu cheguei, confesso né 16h10min, e não peguei a o início da obra ali no São José. Mas a gente vai melhorando sempre e estão todos convidados com certeza absoluta e assim que tiver próxima pauta me encarrego então de comunicá-los tenham certeza disso tá vereador Roque, Juliano, pastor Davi contem comigo sempre. Isso é louvável né comemorarmos início de obras e vem muito mais por aí, certo. Muito obrigado pela oportunidade e uma boa noite a todos.
PRES. ELEONORA BROILO: Obrigado, vereador Marcelo. Convidamos o Progressistas – PP para que faça uso da palavra; abre mão. Convidamos o PL para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador Alexandre.
VER. ALEXANDRE PAESE: Boa noite, senhora presidente. Boa noite, Clarice; boa noite, nobres pares; aos colegas de trabalho, aos que nos visitam nessa noite, à imprensa, às pessoas que estão em casa. Agradeço ao Maurício à parte. Eu quero aqui presidente fazer um agradecimento mais uma vez ao comandante Becker né que hoje na Linha Nova Sardenha foi feita uma grande apreensão lá né; a inteligência da polícia que funcionou lá. Foi pego hoje. pelo Tenente Lucas e sua equipe. um indivíduo com crack, maconha, cocaína e haxixe, uma pistola 9 mm, um revólver 32, uma espingarda e duas balanças de precisão e uma grande quantidade de drogas demonstrando que a nossa polícia está atenta. está trabalhando e que bom; fazer esse agradecimento aqui. Mas. Pessoal. hoje eu vim falar sobre o nosso interior que mesmo morando lá eu comecei a pensar e colocar no papel e colocar na cabeça como é pujante o nosso interior, gente, né. A nossa agricultura representa 11/12% da arrecadação anual do município. Ah, muitos podem dizer “pouco” em torno de R$ 38/40.000.000,00 não é pouco né, seu Tadeu, é muito. Mas aí vasculhando mais um pouco eu comecei a pensar e as empresas. Gente, vocês têm noção que nós temos em torno de 200/250 municípios que gostariam de ter o PIB das empresas que o nosso interior tem e que eles não têm. Vou citar a Vila Rica: dois frigoríficos em torno de 100.000 aves/dia, uma adega que visitam em torno de 4.000 a 4.500 pessoas de visitação lá presidente, uma empresa lá que exporta né, pega as olarias que nós temos no nosso município 3 olarias que produzem em torno de 3.000.000 de tijolos/mês. Tem noção o que é isso? Farroupilha não consegue consumir tudo isso e vai para fora para municípios lindeiros. Temos aqui na Sardenha temos a Tremarin, temos a Olaria Secco, temos a rota das cervejarias, três cervejarias, com uma visitação que vocês não têm ideia o que é a gente mora ali perto da para ver, o próprio pesque e pague ali do Mützenberg; o que vem de gente de outros municípios nos visitar, deixar o a contribuição deles para o nosso município. Tenho pensado assim: em outros governos se olhava muito pouco para o interior começou-se a ter uma visão diferenciada. Porque nós temos que manter o nosso colono, o nosso agricultor, as pessoas lá, mas como fazer isso, presidente? Devolvendo um pouco desse capital, desse imposto que vai. Se nós botarmos 70% desse imposto dentro do nosso interior, gente, eles vão ter que nos segurar no Estado. Eu duvido um município no interior pujante que nem tem Farroupilha, eu duvido, quero que citem aqui. Então quero dizer a vocês assim, o governo Feltrin/Jonas eu vejo pelas ações e tem uns projetos bom para vir aqui então tem que ter um olhar um pouco diferenciado pra o nosso interior. Porque hoje senhora presidente para nós o pó é questão de saúde e saúde pública tá. Uma vez que tinha um carro ou outro agora vai no interior. Eu vou citar por mim, eu não consigo no verão abrir as portas da frente da casa, não consigo, é muito pó, ainda mais esse verão que foi um verão seco e pujante. Então assim eu quero dizer assim: pessoal, visitem o nosso interior vocês vão ver as empresas vão ver o quão lindo é. O Maurício, que para muito que não sabem, o Maurício é um dos maiores produtores de fruto de caroço da região né; o Maurício tem que tirar o chapéu, porque trabalha. Visitei a propriedade dele “cara, Maurício tu é um herói”; mais herói ainda teu pai que te segurou em casa. Leva meu agradecimento a tua família lá que olha é difícil ver isso. Pega a região lá do 47, você sobe em cima daquelas ladeiras, que eu digo ladeiras não sei como é que se chama, quão lindo é aquelas roças. Presidente, aqueles pêssegos florindo isso é cenário de filme, gente, aquela aquelas videiras com sistema diferenciado né, os caquis né, Maurício. Gente, é de tirar o chapéu. Mas aqui eu quero fazer um agradecimento muito, mas muito especial ao doutor Thiago: doutor, mais uma vez quero dizer ao senhor que independente de siglas partidárias e coisas, como o senhor é importante para nossa comunidade. As demandas que vem do interior de pessoas que nos procuram, a gente liga o senhor atende prontamente e se o senhor não puder atender o senhor dá o retorno, isso se chama profissionalismo. E voltando ao hospital, doutora, depois você, e voltando ao hospital nesse fim de semana eu tenho que agradecer aos profissionais que lá dentro trabalham, doutor Thiago, que uma pessoa me disse que até a mãezinha dela internada há 20 dias; o quão dedicado são as pessoas que trabalham dentro do hospital. Eu quero dar aqui o meu agradecimento às pessoas. E não sei quem pediu primeiro aí o aparte.
PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Roque.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Vereador Alexandre, primeiro me engajar nessa tua ideia de que o interior é muito importante, e ele é tão importante que o nosso governo fez 50 km de asfalto no interior inclusive você era ‘CC’ do nosso governo, cargo de confiança, e filiado ao meu partido; então o nosso governo fez. E nem dá para dizer que o governo passado não fez, porque o secretário da agricultura atual, do seu partido, que era do meu partido, e hoje ‘CC’ de um outro governo, era o mesmo secretário de agricultura. Então as obras feitas no governo passado certamente elas contribuíram muito para acabar com o pó, a poeira, melhoramento da qualidade da fruta, da qualidade de vida, escoamento da produção, e se foi aquele tempo que se puxava os caminhão com patrola; tinha que botar uma patrola, por exemplo, lá na vitivinícola na cooperativa Linha Jacinto lá, Bellaver, o Elmar Busetti dizia o seguinte “deixa a patrola na safra aqui para puxar os caminhões”. Aquilo terminou, porque hoje é asfalto. Tomara que a gente consiga continuar com esse projeto de asfalto, porque o interior cada vez precisa ser melhor olhado. Então parabéns inclusive pelo teu pronunciamento aí.
PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Parabéns, vereador, pela tua fala. Eu quero dizer que desses 11/12% que o interior contribui em alimentos, em produto para trazer para nossa mesa e manda para o Estado/Brasil afora, os produtos que o Maurício produz lá, fruta de caroço, e aí por diante. Claro que as indústrias é de extrema importância, eu quero ressaltar aqui que nós temos o Vale Trentino que é muito forte no setor de uva/de turismo, Mato Perso, Jansen, Linha 30, todos os nossos distritos e todo o nosso interior levando esta contribuição né, de certa forma, exaustiva para que o nosso interior seja cada vez mais forte. E claro que eu volto a dizer: foi feito muita até citastes que nos governos anteriores não foi feito. Foi feito muito. Então que tenha que dê continuidade a este olhar sim para fazer mais obras e realmente olhar para o agricultor da forma que ele precisa a olhar e o merecimento que ele tem. Muito obrigado.
VER. ALEXANDRE PAESE: Obrigado pela contribuição dos nobres vereadores. Eu quero dizer que sim trabalhei no governo passado e não quis me referir ao governo passado, a governos anteriores. E quero dizer que o governo Feltrin/Jonas tem grandes projetos também para o nosso interior; vêm grandes obras por aí que não seria diferente né, Felipe, e assim dizer para o pessoal que olhem para o nosso interior que o nosso interior é muito pujante gente. Nós vamos ter muita coisa boa por aí. Muito obrigado, senhores vereadores. Obrigado, presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: Muito bem, com a explanação do vereador Alexandre, do PL, encerramos o espaço do grande expediente. E de imediato passamos ao espaço do pequeno expediente.
PEQUENO EXPEDIENTE
PRES. ELEONORA BROILO: O primeiro inscrito foi o vereador Juliano.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhora presidente, Ana, Rose, vou precisar de ajuda; abre a primeira reportagem sobre a questão da evasão. Bom, o ano passado eu apresentei um projeto de lei nº 37/2021 e ele foi reprovado né. Na ocasião eu ouvi que estava tudo certo, que já tinham diversos problemas, que não tinha casos, etc., etc., mas eis que me surpreendeu, o conselho tutelar promover o evento envolvendo promotoria, judiciário, e qual foi a pauta? Evasão escolar. Ou seja, naquele momento não tinha números, por quê? Porque o fato ainda estava rodando e não tinha voltado integralmente a aula. O ano que vem o número vai aumentar, por quê? Porque agora que está voltando 100% a todo vapor. Então quando a gente levanta um assunto, uma pauta aqui nessa Casa, não é algo que surgiu na mente aleatório, que foi uma coisa que chutei uma pedra e apareceu. É algo que foi feito um estudo é algo que estava caindo de maduro; já ao longo dos anos a gente tem problemas com a evasão escolar e a pandemia veio e deu uma machadada. Então eu quero lamentar um fato que tá acontecendo e que lá no ano passado este vereador levantou essa pauta à Casa e o projeto foi reprovado. Então triste isso, mas com a minha consciência super tranquila. O outro assunto que eu quero falar pode trocar, Ana, e pode começar a colocar as outras fotos, eu quero falar um pouquinho de história, minha formação. Aquilo que eu digo: a história se repete como farsa ou como tragédia e infelizmente o que nós vivemos hoje no município é a política do pão e o circo. Lá dá para usar o mesmo exemplo que Roma, enquanto têm muitos problemas a gente acha a forma de entreter; eis que mais uma vez dinheiro gasto superficialmente R$ 208.000,00 com a decoração de Páscoa. E eu gostaria de saber onde que tá a ligação, identidade, a história de Farroupilha com a Páscoa. Nenhuma. Inclusive daria para fazermos atividades lúdicas na Páscoa sem decoração, inclusive procurar os ovos no meio do mato da cidade; daria para fazer várias brincadeiras com as crianças. E aí tu pode colocar, Ana, passando aquelas fotos que são na área central e uma vergonha e eu não tenho como me calar. Daí muitos vão dizer de novo tu falando de mato, de sujeira. Oh, é buraco, é buraco, é mato, isso é um ponto. Bota lá nas fotos que a gente vai ver que tá quase um metro. E o mais bonito que um dos servidores da ECOFAR chegou um áudio até mim, isso vem subindo a Paim Filho, olha só que bacana da para fazer várias atividades ali: caça ao coelho, procura dos ovos. E um áudio que chegou até mim que ele diz assim “não, mas o mato cresceu muito rápido”. Ah, vai, não precisa dizer né a gente está enxergando e a incompetência está proliferando e tomando conta. Skate Park, lixo, isso aí faz mais de 15 dias tá. Eu estive lá e eu olhei, eu tenho a foto registrada no celular para depois não dizer que “ah, alguém te mandou”. Eu fui lá e olhei. Pode colocar. Olha só: lixo 4 containers, sujeira, abarrotado na frente do condomínio São Francisco. E o ano passado a gente já falou sobre isso, nós fomos visitar… Por gentileza, doutora Eleonora, eu estou falando gostaria de respeito no meu espaço. Assim como no ano passado…
PRES. ELEONORA BROILO: Eu não falei nada… Eu não estava falando, desculpe.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: É, assim, várias vezes a senhora me cortou a palavra e eu nem falando estava.
PRES. ELEONORA BROILO: Desculpe, eu não estava falando.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Por gentileza, estou no meu espaço regimental. O quê que acaba acontecendo? Acaba acontecendo que a gente fala as coisas, mas é chato é taxativo. Nós fomos visitar a ECOFAR, tinham 120 containers azul. Estão lá pegando poeira acho que criou mato ao redor, se eles não conseguiram limpar lá. Então é uma incompetência absurda. Enquanto isso se queima dinheiro público, se gasta dinheiro público. Tu foca ali, tu bota meia dúzia de enfeite e tu acha que resolve o problema da cidade. E acham que os cidadãos são idiotas, que os cidadãos não enxergam. Então tem uma série de problemas. Esse aí, segura, depois num segundo momento. Então o quê que acontece? A gente precisa olhar e precisa fazer o feijão com arroz. Nós temos diversos problemas tem que tapar buraco, tem que trocar lâmpada, tem que roçar. Falta de diversos agentes comunitários de saúde; só o bairro Primeiro de Maio nós fomos visitar, vereador Amarante, de acordo com o perímetro com atende as especialidades a região, faltam no mínimo sete agentes comunitário. Aí falta recurso, falta gestão, ou quer o quê? Vender ‘business’ para a cidade e ficar passeando. O quê que quer? O quê que se espera? Tá brincando. Tem que fazer liturgia ao cargo que foi eleito, tem que administrar, tem que gerir. É inadmissível que a cidade fica às traças e aí nós vamos botar Páscoa, nós vamos decorar cidade com a Páscoa e pronto, está resolvido os problemas. Não. Isso é tapar o sol com a peneira. Que bom que a população que conversa comigo está enxergando e tem apresentado. Precisa olhar, chega de gastar dinheiro com bobagem. Isso que eu vou deixar passar a Fenakiwi e vou fazer um apanhado de quanto dinheiro que estão gastando com tudo isso. Nesse primeiro momento, senhora presidente, era essa minha manifestação.
PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Maurício, a palavra está com o senhor.
VER. MAURÍCIO BELLAVER: Boa noite, senhora presidente, doutora Clarice, colegas vereadores, imprensa, assessores. Quero agradecer ai os elogios que me deram que hoje saio daqui grandão. Quero informar que nós estamos, já que falaram sobre agricultura aí, nós estamos na época de colher caqui só que o caqui está em torno de 20% a menos fruta por causa devido à seca. E a questão aí eu vou levantar, já que levantaram o interior, os grandes empresários daqui de Farroupilha vieram da agricultura. É de se pensar né. Então tem que investir na agricultura, bastante, sem a ‘colonada’ aí ninguém come né. É isso aí, não vão dar risada né que sem a ‘colonada’ ninguém come né. Então tem que dar valor, tem que dar valor, muito para essa agricultura aí e nós estamos num ponto que nós estamos trocando figurinha. Os insumos tá muito caro e tornou tudo muito caro, e sobe aqui e o produto nosso não sobe, estamos colhendo menos e o preço tá mantendo, vamos torcer que mude. E questão aí que vamos, agradecemos os governos que passaram que asfaltaram bastante aí estão de parabéns só que eu acho que é obrigação do governo manter as estradas em dia, investindo, porque as empresas não deixam de pagar imposto, eu acho, que não deixam. Então o município/o governo não tem que deixar de investir na agricultura, na saúde, tem que… Não sei se estou errado né, mas se eu estou errado me corrige amanhã ou depois. Então tem que investir, é obrigação não tem aqui e ali é isso aí. Então tem que focar na agricultura,os empresários saem de lá, tem que investir; têm muitas empresas que estão indo para se instalando por fora; o vereador Roque ele sabe, ele percorre muito aí. E era isso aí. Sempre
PRES. ELEONORA BROILO: Aparte ao vereador Roque.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Obrigado, vereador Maurício. Essa leitura é perfeita. O agricultor da nossa região ele tem um diferencial com o agricultor do agronegócio que trabalha muito com exportação né. Tu pega lá soja, o milho, trigo, o sorgo, etc. e tal vai muito exportação; o nosso agricultor trabalha essencialmente para o consumo doméstico, é para nós aqui. Ele não exporta caqui, não exporta pêssego, não exporta muda, não exporta hortaliça, não exporta uva, é para nós aqui, para o nosso consumo. E além do mais o agricultor daqui investe na nossa cidade, ele cria empresa aqui, ele compra ele investe na construção civil aqui, ele diversifica os investimentos dele, mas dentro da cidade ou no máximo na região. Então tem muita importância um investimento no interior, porque não é só um ‘asfaltinho’ que passa na frente de uma propriedade o que sai de lá sustenta a cidade Porque na colônia não tem coronavírus, não tem covid, não tem isso não tem aquilo é direto precisa trabalhar direto. Então tem que tirar o chapéu para agricultor e tem que investir sempre na colônia em todos os sentidos.
PRES. ELEONORA BROILO: O senhor ainda tem um minuto e cinco segundos.
VER. MAURÍCIO BELLAVER: (INAUDÍVEL) que está cada vez crescendo mais na agricultura ali, no ramo ali, no interior é o tal do turismo. Esse tá crescendo cada dia mais. E mais uma coisa, de foco que estavam falando de lixo e ‘coisarada’. Foi falado só aqui na cidade, lá, que tem um lixo amontoado, lá também tem bastante. Muito obrigado aí, doutora presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com senhor, vereador Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Eu quero, eu fiz um fiz uma fala aí na última sexta-feira numa emissora da cidade, da qual fui provocado por alguns moradores de Farroupilha, alguns cidadãos da classe empresarial, aonde claro, fizeram alguns questionamento sobre a as viagem do prefeito, enfim. Eu concordo que o prefeito precisa ir viajar, ele precisa ir atrás de emenda parlamentar, precisa divulgar o município e de preferência não sendo os dois né, porque às vezes o vice e o, que estão alinhado estão com as agendas alinhadas, mas quando se ausenta os dois, piora um pouco essa comunicação dos assuntos que estão em andamento com a comunidade. E também tem uma questão que foi muito levantada, a questão da divulgação, por parte do prefeito, do executivo, divulgar os seus negócios tá. Isso trago, porque o vereador está atendendo a demanda da comunidade, a fala da comunidade, ou seja, nós como representante somos a fala da comunidade. Não acho que, a comunidade acha que não é prudente divulgar os seus negócios já que ele não consegue divulgar de todas as empresas. Quando mesmo estando no exercício ou não, ele continua sendo prefeito como nós somos vereadores de um diferente modo assim como nós temos prerrogativas diferentes também né. Então até fiz esse pedido de informação aqui para a Casa em relação das ausências do prefeito, se estava em exercício ou não estava, enfim. É claro que se a cidade estivesse em pleno funcionamento, todo estivesse de acordo, nós estivesse com as coisas todas despachada, a comunidade estivesse sendo atendido, esse pedido talvez fosse irrelevante, mas como também citei nesta emissora, nós pedimos através da comissão de infraestrutura e bem-estar uma reunião com nosso prefeito mais o vereador Roque, que dava 6 vereadores, e não fomos recebido. Então ele mandou através de Whatsapp que se que ele estava esperando ali um ofício do diretor do IF então para falar com o diretor do IF; nós como a nossa comissão trata da educação; então quero deixar claro para o nosso prefeito se ele não tem conhecimento disso, nós somos tratadores, a comissão como foi recebido por muitas entidades. Quero dizer aqui para essa Casa, que claro que teve aí o apoio de repente de deputados e quem articulou também em alguns momentos foi a deputada a Fran Somensi, nós fomos recebidos o ano passado, vereador Juliano, duas vezes pelo governo do estado e mais uma que a gente foi lá na frente, e por secretários então do Estado nós fomos recebido a hora que nós ligar para ele. Inclusive, vereador Felipe, aquela pauta que foi feito com o secretário, do Santini, do turismo, foi uma pauta muito importante que você levantou aquela questão da pista de caminhada lá da 813 e eu tenho certeza que a primeira conversa saiu ali. Não sei se teve outras conversas, mas nós fomos muito acintoso em provocar que ele viesse até o nosso município e veio. Então essa essas tratativas dos vereadores muitas vezes faz acontecer, fazem as coisas e realizar. E quando o Executivo, o prefeito que as pessoas querem muitas vezes falar com o Executivo e com o prefeito e às vezes o secretário não pode atender aquela determinada demanda da pasta. Enfim. Que está ligada, está ‘linkada’, os moradores procuram os vereadores, assim como todos nós temos falado, eles procuram muito os vereadores. E nós com o pouco que podemos atender nós procuramos ouvi-lo e encaminhar como fizemos nesta Casa em todos os setores: a situação da RGE, a situação da CORSAN, situação do Governo do Estado, e é sempre uma segunda opção do morador quando executivo não o atende. Muito obrigado, senhora presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Roque.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Eu quero me reportar aqui à questão da ECOFAR novamente e reforçar né a importância da vinda do presidente da ECOFAR para essa Casa e incluir aqui certamente no momento oportuno que a área rural sim ela tem que ser atendida também pelo recolhimento do lixo. Não há dúvida nenhuma. E também recebi essa semana por parte do vereador Marcelo, na verdade semana passada né, uma ligação após a nossa manifestação pública de que teremos uma reunião sexta-feira próxima né não com o prefeito, obviamente, com vice-prefeito, para tratar da vinda de uma empresa para Farroupilha que é uma empresa importante de investimento considerado. E fiquei feliz também que vi no Facebook do prefeito, parece que estava atendendo uma empresa, ele foi a Florianópolis e depois no outro dia de manhã estava com pessoal de Florianópolis não na prefeitura, mas em algum lugar atendendo; imagino que seja alguma empresa, depois, Marcelo, se pudesse nos fornecer o nome da empresa entende que esteve fazendo a visita em Farroupilha. Mas de qualquer forma é isso aí precisamos atender sempre, estar definitivamente de portas abertas do gabinete para que a gente possa atender a todos que quiserem conversar com o prefeito ou com os secretários, enfim. E também comentar aqui sobre a questão que eu tenho, reiteradas vezes, ouvido/lido que Farroupilha é diamante pelo SEBRAE; e é verdade, Farroupilha conquistou o selo diamante pelo SEBRAE agora em 2021. Eu até fiz uma cronologia dos fatos do porquê que Farroupilha hoje é diamante pelo SEBRAE. Primeiro do que o prêmio diamante só foi instituído em 2021 então não tinha nem como ser diamante antes, mas Farroupilha em 2015 levava 400 dias para abrir uma empresa. Você pedia para abrir uma empresa em 400 dias, em média, saia o alvará; nós em novembro em maio/2015 inauguramos a sala do empreendedor. Novembro/2015 criamos a lei geral da micro e pequena empresa e abrimos o escritório regional da junta comercial em Farroupilha para atender na sala do empreendedor. Em dezembro/2015 fizemos a integração da rede simples, em maio/2016 recebemos o prêmio SEBRAE prefeito empreendedor compras públicas e participação da sala com certidão expresso simplificado. Em agosto/2017 recebemos o prêmio do projeto inovador rede cidade digital, novembro/2017 Farroupilha palestrou na rede Brasil mais simples em Santa Maria, novembro/2017 prêmio SEBRAE de reconhecimento de boas práticas, dezembro/2017 Farroupilha palestrou no Brasil mais simples em Salvador na Bahia, Novembro/2018 recebemos o prêmio SEBRAE prefeito empreendedor categoria principal; ainda em novembro/2018 prêmio SEBRAE prefeito empreendedor categoria compras públicas, em abril/2019 cooperação na confecção da lei de liberdade econômica, que inclusive passou por essa Casa; agosto/2019 implantação do alvará digital e 2019 também a convite do SEBRAE palestramos no delta fórum de Belo Horizonte e no Acre. Outubro/2019 palestra da prefeitura de Farroupilha Brasil mais simples em Caxias do Sul. Em 2019 selo ouro do SEBRAE e também em 2019 nova lei geral da micro e pequena empresa e lei municipal da liberdade econômica. Em 2020 alvará digital; em 2020 ainda, novamente selo ouro da sala do empreendedor. Em 2021, que é o novo governo, início do projeto de viabilidade automática/viabilidade de instalação e 2021 selo diamante SEBRAE. Então é por isso que agora nós somos diamante, é por tudo isso. O quê que eu quero dizer com isso? Não é desmerecer o governo não, atual, é reconhecer que todos nós temos um papel no governo. Esse governo vai ter um papel lá na frente a ser avaliado, espero que seja positivo, o nosso governo teve um papel e há muito nisso a visão empreendedora do prefeito Claiton. Embora muitos discordem, mas o prefeito Claiton é, foi e é um grande empreendedor, um homem de visão, de futuro; algumas vezes cometeu alguns equívocos? Pode ser que sim. Assim como esse também vai cometer se já não cometeu. Obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra continua à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Juliano no seu espaço líder.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Vamos lá, senhora presidente. Rose, por gentileza, coloca as outras fotos no telão. Eu quero fazer uma denúncia, um assunto muito sério, muito grave e que me assustou muito: a mortandade dos patos do Parque dos Pinheiros. O que está acontecendo ali é uma tragédia, uma tragédia. Quando eu falo e vou repetir até o final do mandato que eu caminho muito pela cidade, estou aqui, estou por ali até eu brinco que meu slogan é ‘tamo por tudo’, eu comecei passo que um dia ou outro no parque e eu comecei a reparar que tinha diminuído o número de patos. Diminuiu. Passou uns dias fui lá de novo diminui mais, fui lá hoje, menor ainda. Então é um assunto que nos preocupa e me deixa muito triste, porque no começo dessa sessão nós recebemos um projeto fantástico, com uma superação, uma empatia e um amor dedicado à vida animal que se levou da mãe que herdou da filha e infelizmente essa situação não tem como mensurar. Mas chegou até mim essas fotos e pelo que, junto com essas fotos chegou, passa de 30. 30 patos mais. Então é uma questão que a gente precisa verificar, ver o que está acontecendo, muitos têm muitos filhotinhos de pato e tem que ver agora também se eles vão sobreviver, se aqueles lá que estão, porque além de uma vida animal, o Parque dos Pinheiros é um cartão postal da cidade muito movimentada, muito movimentado. E o que me entristece que nós perdemos diversos patinhos que é a alegria da criançada/das famílias. Quem nunca viu num final de tarde as crianças dando pão para os patos, compra no quiosquezinho lá uma ração joga. E o que me deparo? Isso, essa mortandade. Então até onde que eu sei nada foi feito e, das mesmas fontes que me chegam, a ideia era o quê? Esconder. Tirar o que morreu, esconder, esconder, enterrar, tira daqui, tira dali para ninguém ver. Mas eu vi chegou até mim. Estou vigilante. Não queria estar vigilando isso, queria estar vigilando outras coisas, mas chegou até mim e me entristece. Então nós precisamos olhar para todos os animais, todos merecem, e quando a gente vê uma quantidade exorbitante que veio a óbito, nos preocupa, algo de errado tem. O ano passado discutimos diversos assuntos da pauta animal e inclusive através de um pedido de informação deste vereador descobrimos a morte de 25 cachorros no canil municipal, os que veio de registros oficiais, através de surto etc. etc. e assim vai. E agora está ali, as fotos mostram, não sou eu que estou criando um factoide. E vocês para quem acompanha, caminha, vai lá, vocês vão ver é visual, vocês vão perceber que a quantidade de patos diminuiu. Então é preciso que se faça urgentemente uma varredura, descobrir qual que é a causa que ocasionou a morte desses patos e para que os outros que lá estão não venham a óbito, que não partam também e é importante se fazer um controle dessa natalidade e um controle dos habitantes de lá como, por exemplo, o que? Uma argolinha na pata para ter a quantidade, para se saber, afinal são vidas. Não adianta a gente defender só os gatos, só os cachorros, porque já falei todo o simbólico toda a importância destes seres ali postados. Mas se aconteceu essas mortes, têm falhas. E fora as outras coisas que chegaram até mim sem contar dos patos lá no parque como, por exemplo, ordens de serviço que não chegam para consertar roçadeiras, pedido simples como, por exemplo, alças para roçadeiras. Parece que não tem recurso. Coisas simplórias. E que lá parece que a pessoa que gere lá, um ex-candidato a vereador, nunca aparece e quando aparece leva um óleo diesel, nem sabe o que tá fazendo, pouco produz. Então para que estar lá? Então é importante que quem ocupe um espaço público faça jus a sua função a sua responsabilidade e a sua remuneração. Então eu trago nessa noite aqui essa denúncia, essa minha preocupação e reitero estarei fazendo amanhã já um pedido de informações sobre toda a questão envolvendo a mortandade dos patos. E vamos cobrar. Obrigado, senhora presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra a vereadora Clarice.
VER. CLARICE BAÚ: Obrigado, presidente. Boa noite a todos. Na verdade eu nem ia falar, mas me animei com a animação dos meus colegas de oposição em falar em críticas e críticas construtivas. Que bom que também é na forma de contribuir como eu vi a fala, porque só criticar não daria mesmo, porque eu fiz parte do outro governo como ‘CC’, fui coordenadora municipal da mulher e trabalhei também como secretária adjunta da saúde. Então participei e sei também que só criticar não daria mesmo, tem que ser no sentido de contribuir. Porque o que vem acontecendo na questão do lixo e apontado pelos colegas, isso não é novidade, isso acontecia na outra gestão também. Não é nada inédito o que tá acontecendo agora. Porque os containers sempre lotados já aconteciam, fotos a gente pode trazer também, lixos fora desses containers também acontecia, depredação dos containers também sempre aconteceram, por quê? Porque a população é a mesma. Pode trocar a gestão, mas a população é a mesma; esses hábitos vêm sim de gestão em gestão. É evidente que temos que sempre contribuir com as críticas construtivas, porque não daria só para criticar mesmo. Porque quem já foi do outro governo sabe que não pode chegar aqui e só criticar, seria um exagero. Essas coisas aconteciam sim podem continuar a acontecer agora porque já falei a população é a mesma. Isso não exime do poder público de fazer a sua parte, isso é verdade também, importante sim o papel do vereador de fiscalizar e contribuir; isso sim, só criticar não adianta, porque não vai conseguir. E a questão também da pauta ambiental, eu estive também já com o vereador Tiago Ilha falando com a secretária na questão também lá do Santa Rita né, conversamos e sabemos que isso está sendo encaminhado; mas tão bem a outra gestão ficou 8 anos, isso já era pauta também, e não foi resolvido. Então criticar para contribuir sim, só criticar não vai adiantar. Também outra questão que a gente tem que levar em consideração que o Amarante falou, da questão da saúde pública na questão da higienização também dos containers, a questão do lixo, a saúde pública; sim, mas que me apontem quantos containers foram higienizados na outra gestão. Não eram higienizados, não eram reposto também. Se agora não está sendo feito não sei, isso não chegou a mim essa essas informações, mas informações sim que não eram higienizados a contento na outra gestão também não eram. Então só criticar realmente não dava, que bom que vocês falam que é para contribuir tá. Então acho que sem exageros né, acho que é o papel da gente fiscalizar. Outra questão também, por questão de justiça, é a questão do presidente da ECOFAR. Eu estava, fiz o convite para ele vir aqui conversando com o colega Roque de nós conversarmos né e tirar algumas dúvidas. Naquele momento ele estava em licença saúde e ficou para ele vir. Ele estava com covid me parece, se não me falha a memória. Ele ficou de vir né então na verdade seria para essa semana ou a semana que vem que seria esse nosso encontro; só para questão de justiça tá ele só não veio, porque ele estava em licença saúde. Isso eu até comentei na outra vez. Mas que bom que tomaram iniciativa de convocar e acho que aqui é um fórum de debate, importante sempre o diálogo, e nós sabermos realmente os indicadores né do que está sendo feito com o dinheiro público. Isso é importante também. Só para questão de justiça e não está o presidente da ECOFAR não tô fazendo defesa e ele não me passou essa procuração, mas é que já ele já tinha assinado que viria para a Câmara tá. Isso só que ele estava em licença saúde. Então acho importante a gente sempre ser usar a razoabilidade, porque me parece assim que às vezes a questão ambiental se torna uma pauta política e não é privilégio dessa gestão se há problemas na coleta de lixos tanto no rural como aqui. Isso sempre aconteceu, porque a população também não faz a sua parte e o poder público também não pode se eximir de fazer a sua. Só para dizer que achei muito importante que quando falavam que não é só crítica e sim uma contribuição, porque criticar não podiam mesmo, porque esses problemas vêm se arrastando, se é que existem os problemas apontados aqui, da outra gestão ainda. Obrigado, presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o vereador Marcelo.
VER. MARCELO BROILO: Obrigado, senhora presidente. Sinalizar alguns assuntos na questão, vereador Juliano, sim vou levantar essa questão até claro fica a teu critério a questão de um pedido de informação, mas amanhã mesmo trago essa situação do dessa mortandade de patos tá até para gente, confesso que não estava sabendo, isso é importante, eu acredito, falando com o vereador Sandro, essas aves pode acontecer uma enfermidade que leve a uma grande quantidade, mas vamos levantar sim. Só fazer uma ressalva não é a questão de esconder acho que a transparência é tudo então não vejo nesse sentido, por isso levantar bem certinho o que aconteceu e reforço que amanhã mesmo terei posições aí para falar para os senhores tá. A questão das viagens que na semana anterior o prefeito Fabiano Feltrin juntamente com o Jonas Tomazini, nosso vice, a comitiva também das soberanas na divulgação das nossas festas. Então reitero o que eu já falei naquele episódio eram duas pautas e tínhamos que tentar junto a ministérios, pastor Davi, tentar algo até para fazer justamente as obras aqui para ajudar nesse desenrolar das obras então o vice teve um papel importantíssimo junto a ministérios para desenfrear algumas valores né e emendas parlamentares que lá estavam. Então eu vi uma viagem muito rápida com muito êxito, com pouco custo haja vista no portal da transparência só o custo de passagens aéreas; então é louvável que o Executivo se preocupa com a questão do nosso dinheiro, o erário público. A questão, e a próxima viagem está marcada e foi aprovado por esta Câmara de Vereadores, a viagem internacional a primeira e isso é um projeto anterior, a outra administração, de Portugal então nosso prefeito irá só com um assessor, são duas pessoas apenas para esse translado ao país de Portugal objeto então de projeto já da outra administração que vamos dar continuidade e assim realmente fazer a parte que se espera de Farroupilha. A questão, sim, do diamante, Roque, perfeito isso é uma construção é um somatório e em 2021 chega à ponta do diamante assim dizendo, e hoje a questão da viabilidade automática que só município de Porto Alegre detém. Isso é importante. Então a construção vem, a gente fica feliz por isso, são várias mãos que colaboram, que pensam o melhor para cidade e trazem tão importantes progressos; e hoje estamos avançando ainda mais e com o passar dos anos acredito que muito mais na questão da sala do empreendedor, a questão das nossas empresas a rapidez em trazer as empresas, em abrir empresas num processo bastante bastante rápido. A questão da Páscoa, vou aproveitar meu tempo aqui, vereador Juliano, R$ 208.000,00 sim o custo, mas a gente sabe que não conseguimos fazer de graça. Quando se pensa no turismo e o turismo leia-se não só Farroupilha mais um turismo de cidades, um turismo de negócios, a gente tem que dar um passo inicial, Juliano. Eu vejo assim. Eu sou natural da cidade de Canela e lá claro é outro, diz assim, é outro patamar pensando assim, mas se nós buscássemos Gramado hoje Canela investiram bastante com certeza, toda festividade claro são cidades bem turísticas e a gente parte um pouquinho para isso. Com muita humildade quem sabe um dia, com o passar dos anos, presidente vereadora doutora Eleonora, chegar num momento assim, mas tem que investir e com certeza, pessoal, se nós formos em Gramado ou no interior ou formos no bairro, vai ter uma lâmpada queimada, infelizmente vai ter um buraco a ser tapado. Então eu penso assim, que é somar esforços, é ficar feliz pela Páscoa, pela alegria das pessoas e realmente são custos, mas ficou muito bonito nossa cidade; R$ 208.000,00 se nós olharmos pelo que nós vamos angariar, o que a cidade foi referenciada a nível estadual, as pessoas comentando, eu vejo a retomada dos eventos, eu fico eufórico com isso e trago para vocês essa alegria de termos sim esse custo. É uma prerrogativa do prefeito a gente sabe disso, porém e vai ter outras ações, pessoal; o turismo, vamos trazer sim o turismo para Farroupilha e vamos buscar nossos asfaltos no interior vamos dar prosseguimento a várias frentes como eu disse no grande expediente e essa semana quero convidá-los para mais início de obras tenham certeza disso. Farei com muita alegria comentando de horário e a obra a ser iniciada. Então é um momento festivo que quero referenciar. De novo, sabemos que nem tudo né, a gente sabe que nem tudo está perfeito, mas vamos corrigir o que não está. Vamos se alegrar porque a gente tem perfeito, mas vamos corrigir o que não está, vamos se alegrar com o que a gente tem conseguido fazer com o esforço de todos. É o Executivo, vereador Amarante, é essa Câmara, todas as pessoas são voluntários, tudo, temos a questão do Hospital São Carlos que vou também ver o quê que aconteceu para trazer uma resposta aos colegas e à comunidade. Mas eu endosso, só para finalizar, as palavras da doutora Clarice: ser colaborativo é importante. É importante, porque eu já disse outras vezes ninguém acorda de manhã e diz assim “hoje eu vou errar, hoje eu erro”. Vereador Tadeu, e não é por aí, todos querem acertar; então a gente, somos humanos, pessoal. E vejo assim então todos por Farroupilha esse é o objetivo comum de todos. Então colaboração é sempre bem-vinda para o sucesso da nossa cidade. Muito obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Sandro, a palavra está com o senhor.
VER. SANDRO TREVISAN: Obrigado, presidente. Eu acho que algumas falas aqui, então a complementar algumas falas feitas nessa noite e concordar com a vereadora Clarice nesse sentido de que pode ser sim em função do que apresentado aqui do que a gente vê que têm algumas coisas que devem ser ajustados sim. Devem ser ajustadas. Estava até comentando aqui com o vereador líder de governo Marcelo, algumas propostas que a gente vai, cobranças que a gente faz. Agora a importância de ser sim construtiva. Eu estava nessa Câmara de Vereadores e vídeos aqui juntando lixo jogando seletivo, orgânico, tudo dentro do caminhão que arrecadava e jogava para lá. Então ‘know-how’ de ter feito algo extremamente brilhante na nessa área; não! Temos que mudar? Acredito que sim. A ECOFAR vai ter o seu representante vindo nessa Casa precisamos fazer as cobranças que são necessárias. Precisamos, mas acho que em função de mudar uma coisa que há muito tempo vem feita de maneira equivocada. Porque, gente, eu estava de vereador aqui nessa Casa com o vereador Thiago durante, os dois Tiagos né, durante um tempo o Tiago Ilha e o Thiago Brunet em tempo integral né estávamos nessa Casa o vereador Tadeu também a doutora Eleonora também e a quantidade de vezes que apareceram requerimentos e fotos daqueles tambores cheios do mesmo jeito que estão aí, cheios, apresentados aí nesse telão, no telão da Casa, e existem registros na Casa provando isso, não foi uma vez. Concordo, só um momentinho vereador, concluindo mais o meu pensamento depois eu te passo tem bastante tempo. Outra coisa que tenho que acordar também com o vereador Roque que a gestão veio sim durante uma crescente, com os prefeitos daqui da cidade, que bom para a nossa cidade isso a nível de SEBRAE quantas medalhas né, algumas medalhas fora do SEBRAE e assim por diante. Mas que bom que se tem uma gestão decente nesse nosso município, que isso continua, porque é a cidade que se beneficia com tudo isso. Então muito bom tomará que continue assim independente de qual partido venha assumir a frente do Executivo, que a gente sempre tenha aqui na nossa cidade gestores de extrema qualidade ganhando todos os prêmios a nível de Estado, de Brasil, porque quem ganha aí com isso é a nossa cidade. Falar que a Páscoa eu sou italiano né e o italiano é aquele cara que não gosta de gastar né, é o conservador que… Mas a gente precisa investir, a gente precisa investir na questão de turismo. A gente precisa. Eu vi aqui uma reportagem que estava mostrando Gramado e absurda a quantidade de gente lá na Páscoa, no Natal e Gramado não começou com essa quantidade de pessoas. E daí a gente diz assim “ah, mas tem um buraco naquela rua” e tem mesmo, tem um mato, tem mesmo. Mas, pessoal, quantas vezes na vida, na nossa vida, vocês terminaram de fazer todos todos, todos os investimentos necessários na tua pessoa mesmo ou na tua casa para depois investir em conhecimento, investir em melhorias, investir nessas coisas que tu acredita que é um investimento para aí na frente poder receber mais. Eu não sei se eu vou conseguir ceder aparte a todos, porque tô vendo… Aparte ao Roque que pediu primeiro; então aparte para o Roque.
PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Roque.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Eu, obrigado Sandro, eu vou só voltar um pouquinho ali na questão da ECOFAR. Não é essa pretensão de dizer que antes estava tudo certo. O problema é o seguinte: se a gente não enxerga o que sendo feito agora e fica dizendo “não, porque no passado estava errado continua assim”. Se o passado estava errado tanto assim que se perdeu a eleição. Então ganhou-se a eleição com a expectativa de melhoras, e eu ouso dizer que tá um pouco pior do que antes; sabe então nós precisamos melhorar é nesse sentido. Não estou dizendo que antes estava mil maravilhas, têm muita coisa que foi errado, com certeza, vamos dizer assim, na equalização tem mais bom do que ruim, é certo, tanto na administração anterior quanto nesta, mas precisa equalizar. Assim como, por exemplo, a questão da Páscoa precisa equalizar, é hora de investir, tem coisa mais importante ou não? Enfim. São questões que precisam ser respondidas. Obrigado.
VER. SANDRO TREVISAN: Obrigado, vereador. Mas sim, seguindo essa ideia, tanto é que não fugi em momento algum na responsabilidade de como estava o andamento, das fotos apresentadas aqui, que nós cobramos o Executivo que vamos levar lá, que estamos junto nesse convite feito então ao representante da ECOFAR para que venha nessa Casa para a gente discutir sobre assunto, porque o que é certo é certo. Vamos tratar de maneira bem coerente, vamos tratar com de maneira bem lógica. Só essa esse detalhe que eu falei que eu vi, então quem sabe agora a gente consiga começar a resolver uma coisa que vem se arrastando né. Aparte ao vereador (INAUDÍVEL)
PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Juliano.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado, vereador Sandro pelo aparte. Não, na verdade é aquilo que venho falando desde o ano passado investimentos fazem parte, eu não sou contra, mas é que eu acho que antes de fazer tem que fazer o básico. É aquilo que eu apresentei tempos atrás, dias atrás quanto à questão de que tange o próprio, por exemplo, o próprio calçadão da Júlio; botou o adereço e no lado estava sujo, não tinha flor; então antes de botar um enfeite tem que tapar o buraco, antes de botar o enfeite tem que cortar o mato. Obrigado pelo aparte.
PRES. ELEONORA BROILO: O senhor tem mais 48 segundos.
VER. SANDRO TREVISAN: Perfeito, presidente. Não, eu sigo por isso que eu sigo nessa ordem eu acho que esses investimentos são investimentos de primeira ordem. Por isso que eu falo a respeito disso. Quantas vezes a gente não faz um investimento a respeito de um determinado assunto que traz conhecimento e esse investimento é alto. Então esses investimentos a nível de turismo, como falou o Maurício há pouco tempo atrás, que a gente tem uma empresa vindo para cá que é uma empresa limpa que é o quê? Que é o turismo. Pessoal, isso não vem de graça. Isso precisa, eu acredito que é um investimento de primeira ordem, tem que ser colocado como uma necessidade sim; como as ruas são colocadas, mas ele precisa ser colocado como uma necessidade. A gente precisa investir para que se tenha um retorno depois. Eu continuo com o espaço de líder por enquanto. E daí se não tiver esses investimentos aí na frente vão reclamar de que não foram feitos investimentos para que se tivesse aqui então um turismo de qualidade. De novo reitero, muitas vezes a gente precisa investir para ter retorno, quer dizer sempre a gente precisa investir para que se tenha o retorno. Eu inventei de fazer uma coisa que é um pouco diferente e estou vendo a quantidade de investimento que eu tô tendo investindo e o tempo que vai para depois ter retorno. Maurício faz a plantação, primeiro tem que fazer o quê? Investir. É pouco o dinheiro investido? Para cada coisa se tem um valor absurdo de investimento. E assim óh eu discutiria se esses valores são valores que foram investidos de maneira inadequada que não é o caso. Eles foram investidos de uma maneira onde a lei não permite que seja investido que não é o caso. Agora esse dinheiro precisa ser investido para que a gente traga o retorno, porque todo negócio precisa sim ter um investimento para que se tenha um retorno. E esse retorno não é imediato é um retorno lento que demora, mas compensa. Então vamos lá. Senhora presidente, era isso que eu tinha para essa noite. Muito obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Seguimos. Com a palavra o vereador Ilha.
VER. TIAGO ILHA: Senhora presidente, colegas vereadores e vereadoras. Quero, vereadora Clarice, dizer que a minha fala e, aliás, não só nesse contexto que falei aqui, mas em todos os contextos que sempre usei, sempre usei e hoje utilizei, que no governo que eu fazia parte né inclusive tinha problemas. Hoje quando me pronunciei sobre a ECOFAR falava que os mesmos problemas que vejo hoje já existiam na época em que fui secretário do meio ambiente inclusive citei que notifiquei a ECOFAR por várias situações. Então de minha parte jamais usarei esse negócio até porque tem coisa que eu mais detesto é esse negócio de ficar dizendo que o meu era bom e o teu era ruim, porque isso não adianta em nada. Mas é absolutamente desnecessário, porque se fez bem não fez nada que a obrigação e se não fez bem é nosso papel fazer corrigir que faça certo. Porque não está lá de enfeite, está lá para trabalhar. Então quem está lá independente seja Pedro/Paulo/João/Maria nós temos que cobrar e é nosso dever inclusive independente de sermos vereador de situação ou oposição; mesmo sendo vereador de situação eu tenho certeza que vocês muitas vezes cobram internamente “olha pessoal precisamos dar uma ajeitada na cidade”, “precisamos ajeitar a ECOFAR, olha os lixos lá os containers tá assim”. Porque vamos lá, se a gente justifica dizendo que antes era assim e que continue assim então porque que elegemos o nosso governo né. Se a população trocou, porque ela quis trocar né. Então eu sempre gosto de ver aqui quando o Broilo comenta, a população escolheu esse projeto de governo e a gente precisa respeitá-lo. O prefeito sempre diz isso também, o Jonas também fala: olha, a população escolheu esse projeto de governo então nós temos que respeitar e ajudá-lo. Agora nós não podemos enxergar a cidade como está aí e não achar uma forma de que essa pauta não possa ser discutida, e que juntos, Broilo, a gente possa encontrar solução né. E na tua humildade aqui da mesma forma a Clarice fazia quando era líder do governo, tem que absorver essa situação, ponderar que isso é um problema que é recorrente, realmente é, e que precisa encontrar uma solução né. Porque o que a gente não pode deixar que aquele problema que já acontecia na administração passada bastante ou pouco continue acontecendo agora né independente de quem é o prefeito. Então nós precisamos com o nosso papel que eleito fomos quanto a vereadores nós precisamos ser bem objetivos no ponto de vista. A gente entende que tá com problema? Então, primeiro, tu falou bem aqui sobre a questão da população, que eu concordo contigo, isso é o que? É um projeto educação ambiental. Que projeto de educação ambiental foi apresentado em dois anos do governo? Nós temos que cobrar. Cobrar que a prefeitura apresente um projeto de educação ambiental. Porque não depende da prefeitura arrecadar bem o lixo se as pessoas jogam o lixo de forma errada; separam de forma errada, botam no container errado, botam coisa que não é para botar no container, entendeu. E isso nós precisamos o quê? Educação ambiental; fiscalização nos lixos clandestinos. E isso é papel de quem? Prefeitura. Independente do prefeito ser o Fabiano é da prefeitura. Nós não podemos chegar aqui “quem que nós vamos cobrar aqui”. Nós temos que cobrar do órgão executor e nós somos o ente legislativo que o nosso papel e nossa prerrogativa é de legislar e fiscalizar os atos do prefeito, independente de quem seja. Então nesse sentido sim uma crítica só pela crítica concordo em gênero e grau com a senhora não soma em nada vira só um ‘gritedo’ político que é desnecessário. O que nós estamos buscando aqui é que o governo possa apresentar e estou sugerindo isso, vereadora Clarice, um projeto, uma pauta ambiental para a cidade. Que ela tenha um dorso ela tenha um planejamento, ela foi alicerçada no conselho municipal do meio ambiente, ela tenha justificativa técnica/teórica, ela aproveitou as leis existentes, ela tem meio, começo, fim, ela tem planejamento; apresenta aqui. Vamos ajudar a fazer como que ela vire realidade. Eu falei aqui e retorno e reitero, o papel da primeira-dama já que não tem a prerrogativa de criar a secretaria, a primeira-dama pode agir em qualquer área né. Tenho certeza bota ela liderar o projeto, bota alguém todo dia ou uma vez a cada dois dias reunir a equipe da secretaria do meio ambiente “gente como é que tá o projeto educação ambiental”? “quem fez como fez”? “Já falaram com alguém”? “Botaram aqui”? “Quem que vai tocar”? “Como é que tá a questão lá dos containers; a gente sabe quantos têm, quantos foram arrumados”? “Quanto custou”? “Como é que nós vamos fazer para arrumar”? A ECOFAR tem que vir aqui e apresentar um planejamento de coleta de lixo. Como é que vai ser no interior? Nós vamos continuar assim. Bom, se esse problema já era então nós precisamos, porque a população decidiu que o projeto tinha que mudar; então só essa justificativa me diz que não pode ser como era né. E eu jamais vou defender coisas que não funcionavam ou que tem que continuar não funcionando independente de eu estar lá naquele governo junto com a senhora. Muito obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte à vereadora Clarice.
VER. CLARICE BAÚ: Com certeza, obrigado pelo aparte. Com certeza corroboro a tua fala nessa questão de que tu sempre fala isso realmente que vem para colaborar né. O que me preocupa muito é quando é usado, não falei que foi tu que faz, nessa questão da pauta política né. Com certeza a gente tem que contribuir sim e só me estranha um pouco quando parece que apresentam as situações como sendo uma novidade que só tá acontecendo agora e isso não pode acontecer. A questão também do chorume que tu citaste antes quanto tempo poderia já ter sido tratado o chorume; nós podemos transformar o chorume em água potável se a gente quiser ou mesmo água só para lavar os containers, lavar os caminhões. Quanto nós pouparíamos. Mas isso não é novidade, isso poderia ter sido feito há muito tempo inclusive notificações na época anterior foram feitas ao município função de não cumprir a legislação de tratar o chorume. Então não é nenhuma novidade. E também concordo dizer que é prerrogativa sim do vereador fiscalizar e sugerir. Isso ninguém discute. Obrigado, presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra o vereador Amarante no espaço de líder.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Eu quero só fazer um comentário também em cima da fala que foi feita em relação dos problemas que tinham antes e tem hoje. Vou falar um pouco diferente, eu vou falar do que se deixou de fazer o que se fazia antes que são coisas básicas. Por exemplo: faz mais de um ano e meio que não se recolhe nada lá na área invadida. É muito comum nós andar por qualquer canto do nosso município e ver montões de lixo e antes era feito periodicamente; limpeza de boca de lobo, doutora Clarice, não se não se fez mais. Nós, teve um período que foi muito cobrado e a gente passou a fazer acho que o vereador Roque fez, era secretário fez num momento, eu fiz por duas vezes; se fizer isso uma vez por ano vai diminuir muito o odor. Então são sugestões que eram feita e deixaram de ser feitas. Vamos pensar diferente e se nós pensarmos que de certa forma a pauta ela é sempre política não vamos nunca dizer “a pauta não é política”; ela é sempre política, embora que a intenção é resolver o problema, mas ela nunca deixa de ser política. Então todas as falas que é feito aqui é para nós trazermos solução tanto que a gente buscou uma solução e nós estava discutindo hoje na frente na nossa comissão de fazer uma reunião no interior e convidar o Executivo para estar junto, porque não… Sabe eu acho que é importante nós ouvirmos os problemas e ter alguém do Executivo, de repente, para anotar os problemas. E de repente quem sabe já buscar uma solução ou definir junto lá de 7 ou 8 prioridades talvez definir as mais urgentes que lá tem que ser resolvido. Então são essas questões que é levantado pelos vereadores e que na maioria das vezes é provocar também o Executivo de certa forma que às vezes vamos lá pode ter pode ter alguma alguns momentos que está na zona de conforto então é uma forma de sacudir. Será que o que está fazendo está certo? Então esse apelo vem pelos vereadores que representam a comunidade e também vem da comunidade com o objetivo de quê? De alinharmos. Por exemplo, não se apresentou projeto, se apresentou esses últimos três projetos agora que vai ser feito essas obras. Que bom! Estava um pouco demorado. “Ah, mas tem que alinhar, são seis meses, um ano”, mas já se passou um ano e meio daqui a pouco vem dois daqui a pouco vem três. Por que a população também antes se fazia muitas obras. Como o próprio vereador Roque aqui, não quero ser repetitivo, falou que foi feito 50 km de asfalto no interior; isso não se fez no último ano, isso se fez durante os oito anos. A mesma coisa como foi dito para o vereador Maurício nós pagamos impostos frequentemente as obras tem que ser feito frequentemente em todas as frentes na secretaria de obra, na saúde, no meio ambiente, em todos os setores. Diminuir pessoas, por exemplo, foi diminuído pessoas, se citou aqui que temos a menor folha de pagamento. Mas tudo bem, quantos foram contratados que eram “CC” antes que hoje estão em empresa terceirizada, em prestação de serviço? Esse é um número que nós temos que pedir aqui até para dar uma comparada do que realmente se tinha de gasto com folha de pagamento, nós mesmos, antes e agora, porque temos que ter esse comparativo. A ECOFAR a gente sabe que aumentou em torno de 15% o número de pessoas, aumentou em torno de 20% o seu valor econômico para a empresa. Ah, mas teve a inflação. A inflação nós soubemos que todos para todos era 6%/7% de aumento, não ganhou 20%. As coisas aumentaram? sim aumentaram. Então são todas essas questões que é falada aqui e que a comunidade ali fora faz essa cobrança para nós e trouxemos para cá a fala da comunidade com a intenção sim de ajudar; não, não vou dizer de ajudar, já que a senhora fala que é política, de fazer o encaminhamento para o Executivo para que trate desses assuntos através do Marcelo Broilo que tem encaminhado à maioria das reivindicações. Eu vejo que às vezes ele não consegue não sei porque razão, às vezes de repente não tem toda essa esse retorno, mas vamos lá. Muito obrigado, presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra o vereador Alexandre.
VER. ALEXANDRE PAESE: Boa noite a todos mais uma vez, senhora presidente; Clarice e a imprensa que está aqui presente. Quero fazer uma reflexão aqui todo mundo falou aqui parece que é um algo político que, gente, nós temos que fazer, a prefeitura tem que fazer a parte dela, mas e o munícipe? Onde entra o munícipe aí? Eu vejo lá, eu tenho um lixão na frente da minha casa é inadmissível no interior, doutora Eleonora, você chegar lá no lixo e ver comida, cascas de frutas jogadas no lixo, se pode fazer uma compostagem para uma horta lá que é um excelente adubo. Sofás, guarda-roupas como eu tive que recolher lá, fogão, ou a pessoa acha que ela tira a sujeira da casa dela e larga na frente da casa do outro assim. É simples assim. Eu faço aqui e peço aqui olhando para essa câmera aqui encarecidamente ao munícipe, nos ajudem, não só cobrar do poder público. O poder público faz a parte faz, mas nós munícipes temos que dar a nossa contribuição senão nada resolve. Eu tinha uma empresa do lado de um prédio, Juliano, de 20 famílias; doutora, duas, duas separavam o lixo; que eu contava o lixo era do lado da minha empresa. E aí? Poder público sim tem que dar, tem que ajudar o munícipe, mas o munícipe precisa ajudar o poder público. A união faz a força né. Eu não tô aqui pensando, doutora, em eleitores, em votos, aqui eu tô trabalhando e tô trabalhando para a minha cidade agora. Se alguém não gostar paciência vou fazer o quê, mas é a verdade a gente tem que dizer a verdade seja ela nua e crua. O munícipe precisa ajudar o poder público também, Tiago, senão a coisa não funciona. Como é que eu vou tirar um lixo lá da minha casa, doutora, e jogar lá no riacho como acontece aí que eu ando bastante e a gente vê. Eu já vi um dia um cara tirando tudo que tinha no porta-malas do carro jogando do lado do riacho lá; é justo isso, doutora? Então era essa minha contribuição.
PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Juliano.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: É a chuva de apartes. Obrigado, vereador Paese, pelo aparte. Não, eu concordo contigo quando tu fala realmente o cidadão, a cidadã precisa fazer sua parte ter sua consciência social, porém, entretanto nós temos um problema enraizado na educação que é aquilo que eu falo e repito repito e isso não vai mudar da noite para o dia. Vai mudar de uma geração para outra. Mas para que essa geração mude para a outra é preciso focar na educação e quando o vereador Tiago Ilha fala da agenda ambiental, a educação ambiental passa por isso. Passa, precisa-se fazer. É o que eu falo as pessoas me mandam mensagem: “vereador Juliano, como é que tá lá na prefeitura”. As pessoas tem que de novo têm algumas que parecem que elas se perderam ou se fazem não sei precisa ter essa cobrança. Voltar a trabalhar bater nisso. E outro ponto para fechar o meu aparte, vereador, tudo que a gente faz aqui dentro é política, não é um convento, não é um seminário; nós somos agentes políticos. Essa repulsa política, essa negação à política que elege os falsos profetas que ferram com nós. Obrigado, senhora presidente.
VER. ALEXANDRE PAESE: Cedido aparte ao Tiago.
PRES. ELEONORA BROILO: Espaço de líder ao vereador Tiago.
VER. TIAGO ILHA: Primeiro quero dizer vereador Paese que eu concordo…
PRES. ELEONORA BROILO: Aparte.
VER. TIAGO ILHA: Um aparte. Vereador Paese, quero dizer que eu concordo muito com que tu falou. Eu acho que o que tu quis dizer aqui era não ter a questão de política e ter a politicagem né que é aproveitar um assunto para tentar fazer algum tipo de promoção e tal. Eu acho que eu entendi por aí a tua fala, tanto é que se é por aí também eu concordo contigo a gente precisa sim ter, claro, obviamente, a responsabilidade sobre o quê a gente está dizendo aqui. Mas muito importante no ponto de vista de dar o meu aparte aqui é que você possa ter a certeza de que se o município não fiscalizar/não multar o cidadão ele não faz, se não tiver provocado por educação ambiental na escola que o filho chega em casa e fala para o pai como separar lixo não faz; se não tiver água mole em pedra dura batendo até que fura não faz e nós precisamos que o município faça sua parte para que a população seja motivada e mesmo assim é difícil. E tem que ser muito trabalho.
VER. ALEXANDRE PAESE: Obrigado pela contribuição aí, Tiago e Juliano. Muito obrigado. E era isso, doutora.
PRES. ELEONORA BROILO: Bem, agora com a palavra o vereador Felipe Maioli.
VER. FELIPE MAIOLI: Boa noite a todos os colegas vereadores e quem está em casa nos assistindo através das redes sociais. Bom, preciso falar é importante que a gente fale, porque se nós não nos manifestarmos vai chegar o dia que algumas pessoas vão começar a questionar o quê que estão fazendo lá né 15 vereadores, talvez seja um número até um tanto quanto elevado, se nós não defendermos algo que nos interesse que é se colocarmos na real função de vereador. Falar nesse momento eu quero também agradecer a Deus que nós temos Adamatti aqui, temos que agradecer a Deus, porque se tu não tivesse aqui, essas nossas falas iam se perder né, porque as pessoas não vêm até aqui também às 21h né. Depois de duas horas o pessoal fica cheio de ver as conversas vão e vêm e vão e vem. Então como eu quero só lançar um assunto polêmico já então tá só para marcar o final aí. Pegando a linha da nossa valorização como vereadores e antes que alguém chegue e comece a questionar o número de vereadores, eu sou um deles até que pensei nisso já também tá, porque de 15 vereadores, se está sendo construído, se está sendo debatido, se a gente vê aí na nos meios de comunicação, está surgindo algo que possa nos prejudicar no meu ponto de vista que é a criação dos… Não é que possa nos prejudicar é que acho que as pessoas não estão dando o real valor que o vereador mereça. O conselho gestor comunitário, por exemplo, é um tema que eu gostaria de levantar para que todos começassem a pensar sobre isso. Eu tenho minha posição, tenho o meu ponto de vista, mas queria só dar um pequeno uma pequena pincelada, porque quem sabe a gente possa debater sobre isso nas próximas sessões para que nós não, para que não chegue o dia que a nossa função seje [sic] talvez questionada por algumas pessoas. Então só isso. Queria levantar a questão dos conselhos, do conselho gestor comunitário, porque pelo que eu vi por aí muitas coisas que estão sendo debatidas pelo conselho aqui já passou oh faz um ano, um ano e quatro meses e que tá me dando a impressão de que talvez volte para cá somente na hora de nós votarmos né sobre algum tema específico. E o debate ele acontece aqui, realmente nós que somos os verdadeiros representantes do povo, os verdadeiros fiscais do povo. Então eu quero que vocês pensem sobre esse tema e a gente comece a debater aí nos próximos dias. Muito… Desculpa, um aparte para o Juliano. Calma né, Juliano, é um assunto que vamos começar a discutir né. Eu tenho meu ponto de vista, mas vamos com calma.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Vereador Felipe, obrigado pelo aparte. Eu concordo contigo.
PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Juliano.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Eu concordo contigo viu. É um questionamento muito importante de se fazer, porque afinal sabemos da importância das organizações da sociedade civil, as organizações do terceiro setor, mas nós fomos chancelados através da Constituição Federal onde que fomos eleitos democraticamente. E tem alguns que eu acho que se eles quiserem sentar nas cadeiras eles têm que se filiar a um partido ou já são e são chapa branca, se fazem, e vim aqui concorrer e dar a cara a tapa, bater de porta em porta, pedir votos. Porque daí depois o quê que vai ser fácil qual que é a estratégia que está posta? Que depois vocês cobram quando vir alguns projetos na justificativa ‘aprovado pelo conselho gestor comunitário’. Tá e o vereador é o quê? O quê que é? A pulga. O carrapato. o quê que é? Qual é a valorização? Estamos aqui para isso e vamos debater. Concordo contigo conta comigo não vamos aceitar algumas coisas.
VER. FELIPE MAIOLI: Senhora presidente, muito obrigado. 40 segundos.
PRES. ELEONORA BROILO: Aparte ao vereador Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Felipe Maioli, é um assunto muito importante que nós ouvimos da comunidade em alguns momentos esta questão até porque nós vereadores muitas vezes buscamos as emenda parlamentar, vereador Sandro. Não sei se o senhor busca também ou não a doutora Clarice busca ou não, mas nós buscamos né as emenda para fazer as devidas obras. E muitas vezes lançam essas obras e nem comunicam né aqueles que foram buscar, aqueles que trabalharam e que quer queira quer não esse também é uma maneira de fazer política, é político, você está ‘linkado’ há um político acima de nós e que trabalhamos para o desenvolvimento do município. Então muito obrigado. Esse é um assunto muito importante sim de nós debatermos.
VER. FELIPE MAIOLI: Obrigado, senhora presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra o vereador Maurício no seu espaço de líder.
VER. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado, doutora presidente. Eu quero fazer, já que falaram tanto de lixo, eu quero que prestem atenção o que eu vou falar aqui já que muita gente não dá bola para o agricultor né. O agricultor compra o seu agrotóxico na loja aí, vem para casa bota no galpão dele, tem que ser guardado, ai ele vai tratar, ele esvazia os recipiente dele, o saco, ele leva de volta, bota no galpão bem guardado. Uma vez por ano a prefeitura com mais não sei quem, uma empresa, recolhe tudo e vai embora; uma vez por ano. Viu como é que ele tá bem educado. Porque que ele não deixa o seu lixo lá no meio do pomar? A PATRAM pega né, multa, crime ambiental. Será que de repente ele aprendeu assim? Não sei. Eu também aprendi assim. Então segue o exemplo dos agricultores aí que lixo não tem em pomar nenhum. Se vocês vão passear e vê pomar com embalagem jogada para cá e para lá. Duvido. Então segue o exemplo da ‘colonada’ aí. Muito obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Marcelo, no seu espaço de líder. Não? Tu não pediu? Não. Com a palavra o vereador Tadeu.
VER. TADEU SALIB DOS SANTOS: Bem, senhora presidente, doutora Clarice e os colegas vereadores. Eu acho que tudo é uma forma de colocação. Eu fiquei espantado hoje, Juliano, eu sei que tu vai pedir um aparte também, eu sei, eu sei, eu fiquei espantado de ver a foto que tu mostrou aqui e não ter trazido esse assunto; eu sei que o Leandro está captando todas as imagens, todos os sons, mas eu fiquei decepcionado, porque é uma questão de sensibilidade e de coerência também. Porque olha que eu não sou tão crítico não, às vezes nem abro a boca, mas hoje tu me decepcionou como frequentador do Parque dos Pinheiros. E eu faço isso todos os domingos, todos, o objetivo tem um só: levar pão para os patos. Se o pão estiver com uma qualidade duvidosa eu não levo, eu gosto de levar o pão para eles que eu comeria. Eu imagino quantas pessoas hoje ficaram decepcionadas. Nós tentando motivar para salvar alguns animaizinhos, eu te digo, eu não sei o que o Marcelo vai ouvir amanhã, mas eu acho que ele vai ouvir: “Marcelo, estamos aguardando exames”. A preocupação animal ela não pode ser um gato um cachorro uma vaca um cavalo, porque, olha, eu tô decepcionado, honestamente, e eu espero que o Marcelo amanhã venha aqui e diga: “olha, aconteceu isso e não aquilo que cada um acabou definindo”. Outra coisa que me leva a pensar, quando condomínio constrói um prédio, ele não tem que calcular quantos precisa o mínimo para ele não tem que repor essa quantidade de containers; quer dizer, a partir daí o condomínio ele acabou não tendo mais a responsabilidade dele e usa o vereador para vim aqui e dizer que o trabalho está sendo mal executado. Que decepção. Ele não deu um jeito para resolver o seu problema. Outra coisa, hoje à tarde, doutora Clarice, a senhora pagou por uma coisa que, a senhora não pode ir à reunião, mas que foi dito que poderia marcar qualquer horário para falar com o diretor da ECOFAR. E pediram que eu transmitisse à senhora esse recado. Chegando aqui, tinha uma reunião antes e eu não conseguia falar com a senhora, porém, assim que foi possível, eu lhe disse: “olha, doutora, foi dito isto e tal a senhora pode marcar porque ele estará à disposição da senhora, enfim, de toda a comissão”. Posso usar o espaço?
PRES. ELEONORA BROILO: Eu acho que já usaram o espaço, o Sandro usou.
VER. TADEU SALIB DOS SANTOS: Então para encerrar, tentando ser breve, doutora, eu acho que seja muito pertinente o que foi pedido e devido à urgência que foi tema pra vários vereadores, eu acho que a sugestão é que se a senhora marcar para amanhã ou para quarta-feira nós estaríamos, quem sabe, resolvendo alguma coisa e contribuindo para resolver outras né. Então se a senhora conseguir falar com o diretor da ECOFAR, para quarta-feira eu estou a qualquer horário disponível e seus colegas também, eu acho que nós também queremos propor alguma coisa aonde que a gente possa lavar alguma coisa, porque se os condomínios não tem responsabilidade deixem faltar 50% é difícil né. Obrigado, senhora presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: Agora com a palavra o vereador Ilha no seu espaço de líder.
VER. TIAGO ILHA: Senhora presidente, eu gostaria de mais uma vez aqui reiterar o meu agradecimento né, a oportunidade que a senhora deste vereador representar essa Casa na semana passada neste ato importante de fundação da primeira entidade que engloba todos os centros de tradição gaúchas e até tornar público que quando conversei dessa possibilidade, a senhora disse que via na nossa pessoa talvez essa representatividade de o fazê-lo por enxergar essa identidade que nós temos com a questão da cultura gaúcha. E mais uma vez eu publicamente aqui lhe agradeço. Da mesma forma quero dizer, vereador Tadeu, como tem me tocado nos últimos anos dividir aqui com o senhor o trabalho legislativo pela humildade e pela forma que o senhor encara as críticas mesmo sabendo que toda essa seara tá dentro da sua família né. Porque isso não tem como separar, não tem como separar o familiar do prefeito, isso é difícil né; e pela sua simplicidade de colocação, de entender né o quê que é necessário ser feito e colocar com essa categoria, com essa simplicidade, com essa postura de sabe de homem reto e correto, eu quero lhe agradecer por essa essas formas de condução. Da mesma forma corajosa que o Felipe Maioli expressou aqui sua opinião. Olha que difícil é um vereador governista né de um partido super tradicional que é o maior partido desta dessa coligação, um dos maiores partidos junto com o partido progressista né pelo menos aqui em numero de composições, de vir aqui também expor e eu vejo, vereador Felipe, que não é a primeira vez que muitas vezes você coloca sua posição talvez de a gente olhar de novo para o mesmo assunto que já foi decidido pelo governo né. E isso não vejo problema nenhum né. E eu vou dizer que aqui muitos vereadores e secretários que tivemos no governo anterior muitas vezes nós também tínhamos esse sentimento de alertar, de conversar, dizer olha não é este o caminho nós precisamos encontrar outros caminhos né. Nós estamos no mesmo grupo, mas precisamos encontrar alternativas diferentes. Não é porque nós somos governo que tudo que nós fizemos é certo; que nós precisamos rever atitudes, reposicionar projetos, olhar para agenda da cidade de forma diferente. E esse apontamento que tu faz é muito interessante, porque a fortalecimento, vereadora Eleonora, nossa presidente da Casa, passa por esse protagonismo dos vereadores. Eu acho que pode ter sim um conselho comunitário, os conselhos municipais e outras formas de fórum como presidente de bairro como associações; mas o primeiro fórum de discussão precisa ser o vereador, porque essa é a prerrogativa constitucional. Porque vocês imaginem que a gente esteve colocando nosso nome à disposição e falou, lá para as pessoas: “vote em mim, acredite em mim, que vou ser tua voz na Câmara de Vereadores”. E quando o cidadão enxerga que é a decisão é tomada pelo representante de uma entidade ele não tá se sentindo representado por alguém que ele botou aqui para que muitas vezes fosse o olhar dele na Câmara de Vereadores sobre os atos do Executivo. Sabe que muitas vezes o eleitor escolhe o prefeito de um lado e o vereador do outro para o equilíbrio. Porque a vida precisa ter equilíbrio, porque se a gente dar poder demais para um lado ou para o outro a gente já viu vários exemplos que não funcionam e acaba sempre da pior maneira possível. E fazer a gente pensar, vereador Felipe, não é nenhum problema e nem um desprestígio e tenho certeza que o senhor vai ser entendido nos seus posicionamentos pela forma claro que você coloca os assuntos de que fazer pensar muitas vezes; olha, gente, que eu tenho visto aqui na nossa cidade isso; aquela turma que chega e diz “fulano tu tá arrasando, olha continua assim que tá ótimo”. Olha se preocupe, Tadeu, se preocupe, porque a primeira a botar faquinha nas costas e eu já vi aqui nessa cidade acontecer. Aquilo que tu dá mais o pão que mais elogia é o primeiro a te botar a punhalada nas costas, é o primeiro que abraça que beija que diz que está tudo ótimo, e aí quando não favoreceu ele já não presta mais e bota nas costas. Eu já vi isso aqui nessa cidade. Então aquelas pessoas que criticam o nosso trabalho, elogiem e olhem façam pensar, porque às vezes dentro de uma boa crítica pode ter uma sugestão e não vai ter problema nenhum, porque a gerente não precisa ter contrato nenhum assinado com o tal de erro. Reposicione e toque a vida que dói menos.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra continua à disposição dos senhores vereadores. Se nenhum vereador quiser fazer uso da palavra, eu convidaria o vereador Calebe para assumir o lugar desta presidente para que essa presidente possa assumir o lugar de vereadora.
2º VICE-PRES. CALEBE COELHO: Por favor, vereadora Eleonora, vamos ouvir a sua fala.
VER. ELEONORA BROILO: Vou falar do lugar que devo assumir. Novamente boa noite a todos, a imprensa, todos que nos acompanham apesar do adiantado da hora, meu marido que está aí há horas, já saiu, já entrou, já saiu, já entrou, já dormiu né, a todos então que estão nos acompanhando ainda de suas casas também. Eu gostaria de dizer o seguinte: bom, primeiro que eu não vou falar sobre ECOFAR, eu não vou falar sobre IPTU sustentável, não vou falar sobre nada disso, porque tudo isso já foi amplamente discutido aqui nessa noite tanto pela base, quanto pela oposição. Eu acho que não há necessidade que eu use meu espaço para falar sobre isso até porque eu tenho um assunto que ninguém comentou, até porque eu acho que ninguém comentou por falta de experiência médica. Doutor Thiago não é clínico, ele é gineco-obstetra, então ele não faz clínica, não faz plantão clínico então é obvio que ele também não tenha encontrado essa situação como os médicos clínicos, seja clínica de adulto ou pediátrico, têm encontrado no seu dia a dia. Que é uma situação que está preocupando a todos nós clínicos que é o número absurdamente aumentado de pneumonias que nós estamos enfrentando a mais ou menos um mês e meio talvez pouco mais, pouco menos na nossa cidade. E eu posso dizer que em 30 anos de experiência pediatria eu nunca vi tanta pneumonia em crianças e pneumonias graves, com algumas crianças indo para UTI e tudo mais. Aí se alguém vai me perguntar, “mas a senhora tem o por quê?” Olha, várias dessas crianças nós coletamos culturais, tanto de sangue quanto de orofaringe, e não conseguimos separar nenhum germe que pudesse justificar a agressividade. Alguns desses pacientes mostraram comemorativos que lembram, lembram, um strepto-pneumoniae, ou seja, nosso velho pneumococo. De uma maneira muito agressiva, mas nos lembra o pneumococo. Mas porque que isso está acontecendo agora? Talvez alguns contra vacina do covid digam “isso tem a ver com a vacina do covid”. Nada. São crianças pequenas não fizeram vacina. Isso tem a ver talvez com o fato de terem pegado covid, mas muitas dessas crianças não tiveram covid a não ser que foi muito assintomático, porque eu tenho feito exame em todos. Não tem estudo sobre isso, então eu vou dizer apenas o que eu acho, o que eu acho. Eu acho que nossas crianças ficaram em casa durante quase dois anos, não tiveram contato com doenças, não ficaram doentes por quase dois anos, pelo menos um ano e meio as nossas crianças não ficaram doentes, não ficaram doentes. Nós não tínhamos crianças doentes. As consultas pediátricas eram apenas consultas de revisão. Não tinha criança doente. Eu posso usar? Posso. Então eu vou usar meu espaço de líder.
2º VICE-PRES. CALEBE COELHO: Pode usar, doutora.
VER. ELEONORA BROILO: Então essas crianças, por alguma razão, perderam a imunidade que elas adquiriram no decorrer da sua curta vida até então, elas perderam a imunidade; elas não tiveram contato com outras crianças doentes. Porque querendo ou não, as nossas crianças pequeninhas vão para escolinha e na escolinha elas têm um contato diário com doenças; as crianças até 12 anos elas apresentam uma média de 80 doenças virais sendo que dessas mais da metade ocorre na 1ª infância e a gente vê claramente isso. A criança quando entra na escolinha ele está no pediatra uma semana sim outra também. Tu abre a porta do consultório, tu olha, está lá a criança. Tu sabe como é que funciona. Isso é falta de cuidado? Não. O pediatra está errando? Também não. A escolinha tá errando? Não. É apenas que esta criança que estava por 4 meses com a sua mamãe tomando leitinho materno, de repente, foi exposta a germes agressivos; além de tudo, ela tem uma diminuição de imunidade, porque foi separada da mãe, foi separada do seio materno. Então essa criança, além de tudo, ela vai ter e justamente quando a imunidade dela começa a diminuir, porque os anticorpos maternos estão diminuindo e ela não formou a sua imunidade ainda. Então ela vai pegar, tudo quanto for pereba que tem ela vai pegar; depois de uma certa de um certo tempo isso para, ela já adquiriu anticorpos e de vez em quando ela vai ter alguma coisa. Só que isso não aconteceu nesse um ano e meio, as crianças ficaram totalmente imunes a tudo, elas não pegaram nada. Então agora, de repente, abriu tudo, as crianças voltaram para escola, ninguém tá usando máscara, as crianças estão expostas a tudo, está tudo livre e quem é que tá sofrendo com isso? Elas né. São elas que estão sofrendo com isso, porque são elas que têm a imunidade menor e os idosos também. Qual é a minha preocupação? Minha maior preocupação é que esses quadros em vez de melhorar estão piorando, nós estamos cada vez mais com crianças com pneumonia e eu vejo isso no consultório. Se eu atendia um ‘X’ de criança, agora eu tendo 5x de criança por dia, e todas doentes; a maior parte são crianças que estão doentes. Não são crianças que têm “ah, está só espirrando”. Não, são crianças que estão com febre, tossindo, dor de barriga né. E a gente tem que pensar que criança com febre, com tosse e dor de barriga a gente tem que pensar em pneumonia; pneumonia dá dor de barriga em criança né. Então são quadros que preocupam os pediatras também. Eu não consigo deixar de atender uma criança que a mãe liga e diz que a criança está com esses sintomas. Aí ou eu não almoço, ou eu vou almoçar às 14h, né então isso tem acontecido eu acho que com a maioria dos pediatras. Então longe de pensar que os outros assuntos não são importantes, não, não é isso, são muito importantes, mas eles foram debatidos. Mas este assunto é de vital importância neste momento, nós temos que abrir o olho para essas crianças. Obrigado, senhores.
2º VICE-PRES. CALEBE COELHO: Obrigado, vereadora. A senhora, por favor, assuma seu cargo de presidente. Muito obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Muito bem, então, tem espaço de comunicação que a doutora Clarice já tinha solicitado. Espaço de comunicação, à doutora Clarice e se mais alguém quiser o espaço de comunicação.
ESPAÇO DE COMUNICAÇÃO IMPORTANTE
VER. CLARICE BAÚ: Obrigada, presidente. É bem rapidinho, na verdade depois da fala do vereador Tadeu na questão do diretor ou presidente da ECOFAR e como eu já tinha realmente encaminhado esse assunto para que ele viesse e conversasse conosco, e acho que nós temos que abrir esse diálogo, penso que nós poderíamos marcar sim esse horário para todos nós conversarmos com ele e não satisfeitos e não dirimidas as dúvidas, daí sim convocar; e também convocar, conversar e convocar também. Mas eu acho que como já tinha sido encaminhado eu peço que os vereadores me autorizam para que a gente marque realmente este horário. Esse é o pedido.
PRES. ELEONORA BROILO: Espaço de comunicação ao vereador Roque.
VER. ROQUE SEVERGNINI: É sobre esse mesmo assunto. Nós temos um documento assinado por dez vereadores né então não é pouca coisa né 2/3 do legislativo que acha que ele deve vir aqui para a Câmara conversar, mas eu me rendo né se 9 dos vereadores que estão, além de eu mais nove, acharem que não; porque eu acho que ele não precisa vir pelo requerimento, mas se ele quiser vir na próxima sessão independentemente de ser votado o requerimento ou não, porque o requerimento só vai ser votado n aproxima sessão. Então se ele quiser vir antes do requerimento ser votado por mim tudo bem, mas contanto que ele venha na sessão né. Aqui na sessão da Câmara para poder ser perguntado ficar gravado poder responder e tal. Não pode ser numa quarta-feira, vir numa segunda ou numa terça, antes inclusive do requerimento ser votado. Eu não tenho problema quanto a isso agora eu acho que não pode ser na reunião lá dos vereadores na salinha ou aqui informalmente. Fazer formal. E acho que ninguém vai também extrapolar do seu direito ou dever do vereador, é um ‘feedback’; é ouvir o que está sendo feito e ele pode se preparar muito bem inclusive se ele quiser trazer alguém para auxiliá-lo fique à vontade. É isso. Mas claro que a sugestão sua é boa daí pode-se antecipar aos fatos inclusive.
PRES. ELEONORA BROILO: Bom. Ah é vocês vão a Brasília. Muito bem, espaço de presidente 5 minutos para avisos e informações sobre assuntos institucionais do legislativo.
ESPAÇO DO PRESIDENTE
PRES. ELEONORA BROILO: Eu vou usar apenas para lembrar que às 17 horas temos reunião da mesa diretiva, amanhã, certo; da mesa diretiva. Mas está uma confusão né. Bom, nada mais a ser tratado nessa noite declaro encerrada a presente sessão do dia 18 de abril. Muito obrigado a todos.
Eleonora Peters Broilo
Vereadora Presidente
Clarice Baú
Vereadora 1ª Secretária
OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.