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03/05/2024 18:15:33 - Farroupilha / RS
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Ata 4185 – 11/04/2022

SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: Sra. Eleonora Peters Broilo.

 

Às 18 horas a Senhora Presidente Vereadora Eleonora Peters Broilo assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes Vereadores: Alexandre Paese, Calebe Coelho, Clarice Baú, Cleonir Roque Severgnini, Davi André de Almeida, Felipe Maioli, Gilberto do Amarante, Juliano Luiz Baumgarten, Marcelo Cislaghi Broilo, Mauricio Bellaver, Sandro Trevisan, Tadeu Salib dos Santos, Thiago Pinto Brunet e Tiago Diord Ilha.

 

 

PRES. ELEONORA BROILO: Boa noite a todos. Declaro abertos os trabalhos da presente sessão ordinária. Dada à verificação do quórum, informo a presença de 14 vereadores nesta sessão do grande e pequeno expediente do dia 11/04/2022, com a ausência do vereador Thiago Brunet. Em aprovação as atas n º 4.179 de 21/03/2022 e nº 4.180 de 22/03/2022. Os senhores vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os senhores vereadores. Chegando então o vereador Thiago Brunet compondo os 15 vereadores da noite. Convido para que faça parte da mesa o tenente-coronel Luiz Fernando Becker comandante da 36 BPM para explanar sobre o seu retorno a Farroupilha pelo tempo de até 30 minutos. Muito obrigado pela sua presença é uma honra tê-lo aqui. Se o senhor quiser falar daqui se o senhor quiser falar da tribuna como o senhor quiser, fique a vontade. A casa é sua.

TENENTE-CORONEL LUIZ FERNANDO BECKER: Eu agradeço pelo convite, à senhora presidente, a todos os vereadores aqui presentes, aos assistentes, aos nossas policiais. Nós viemos para a cidade né por vontade própria; na verdade como eu até comentei na outra reunião, era para eu estar em Caxias do Sul, mas acabei indo, solicitando ao comando da brigada militar para trabalhar numa parte operacional e acabei vindo a Farroupilha. Foi me oportunizado comandar o 36 Batalhão que foi uma grande satisfação. Bem, comandar a brigada militar é uma tarefa que a gente sabe carece de muitas demandas né, nós temos um atendimento que a comunidade de Farroupilha precisa realmente algo especial. Eu sei que nós tivemos momentos turbulentos né até alguns momentos em que existia atrito entre corporações né, nós sempre temos altos e baixos né, nós temos às vezes um momento de maior tranquilidade e outros de maior complexidade e agora a gente verifica com esses casos de homicídios que afligem a nossa cidade e o importante é que eu acho que foi dado uma resposta. Aliás, eu acho que só foi conseguido dar uma resposta a altura devido essa integração, essa forma como as forças públicas estão unidas aqui no município. Bem, vou pedir para o Elton, eu trouxe algumas imagens aqui que representam o trabalho dos nossos policiais militares, porque o dia a dia às vezes o policiamento acaba não sendo totalmente perceptível, porque as viaturas se torna uma rotina né; nós temos uma atividade em que ela é ostensiva, mas como a gente muitas vezes não se preocupa em olhar ali uma viatura ela passa como um veículo normal e a gente não percebe. Mas a gente trouxe alguns comparativos aqui uma coisa mais amiúde, relatando de Farroupilha um comparativo do primeiro trimestre do ano passado e desse relativo a prisões. Então tivemos um pouquinho mais de prisões esse ano, tivemos uma arma apreendida a mais e sempre a mazela do tráfico que atinge a nossa cidade né. É uma problemática que está inserida em praticamente em todos os municípios e Farroupilha não é diferente, nós temos um atrativo muito grande né. Não me lembro se até o delegado Ederson comentou da última na outra reunião nossa, na audiência pública, que o poder aquisitivo do município é alto, então atrai acaba atraindo também o traficante; é quase que como o comércio né é um comércio da droga; então eles só usam da violência e o crime inserido nesse tipo de comércio. Mas é uma disputa entre os pontos né como se fosse um comerciante normal, eles têm regras, têm leis que, aliás, as leis deles é de quem não cumpre, né acontece que a gente tem até na data de hoje né desses casos de homicídio; então a gente tem um trabalho muito constante né na prisão desses delinquentes. Então vamos começar pelo nosso trabalho ordinário né o policiamento a pé; e nesse sentido nós, amanhã nós vamos lançar aqui ia deixar um pouco mais adiante, mas como eles estão chegando ali né Fernandes aproveita vem os dois aqui na frente, por gentileza; já peguei assim vem tu e a tua companheira ali, a tua patrulheira. Eu queria apresentar já os dois membros aqui a gente vai criar uma patrulha comercial na data de amanhã então, por gentileza, se apresentem. Nós vamos criar uma patrulha comercial, porque assim, eu estive num banco da cidade e fui conversar até com o gerente e eu fiquei muito triste quando conversando com a gerente lá falando sobre a questão de segurança e ela; pô eu estou há sete anos aqui em Farroupilha é primeira vez que vem um policial assim conversar comigo. Daí eu “bah” sabe quando cai aquela coisa né pô às vezes a gente tá muito longe né muito distante. Então surgiu essa ideia, conversei com o capitão Tonatto que comanda a companhia e a gente ele fez um malabarismo lá né, Tonatto, e a gente conseguiu trazer dois policiais que são comunicativos que eles gostam desse tipo de trabalho e a gente vai colocar eles nas ruas. Então eles vão para a viatura, vão deslocar a pé nos estabelecimentos comerciais não só no centro, mas também um pouco mais afastado para saber sobre os problemas as demandas de segurança, sobre as necessidades que o nosso comércio tem. E apesar de nós não termos casos mais peculiares né, mais graves aqui no município, né tivemos um assalto nesse primeiro trimestre aqui em Farroupilha, mas os senhores sabem a senhora, que o comércio atrai toda a população né que vem gastar o seu suado dinheiro ali para comprar os objetos de necessidade né. Então eles vão desempenhar um trabalho que eu acho que é fundamental e também que se demonstra também no serviço que eles vão estar caminhando a pé né na maior parte das vezes pelo nosso comércio. Então agradeço e só peço que vocês falem seus nomes, se apresentem.

SOLDADO ANDERSON FERNADES: Soldado Fernandes

SOLDADO GRAZIELA FERRI: Soldado Graziela.

PRES. ELEONORA BROILO: Sejam muito bem-vindos.

TENENTE-CORONEL LUIZ FERNANDO BECKER: Podem retornar, obrigado pela, agradeço né, já quis apresentar eles, amanhã a gente vai fazer o lançamento ali em frente à prefeitura desse estilo de policiamento. O policiamento motorizado que comumente é visto né no deslocamento diário e o atendimento de ocorrência. Nós temos a força tática aqui que são aqueles homens e agora uma mulher né nós não tínhamos mulheres na força tática agora né recentemente se apresentou hoje, primeiro serviço hoje? Segundo, sábado. Se apresentou na força tática né para a gente mesclar também um serviço operacional né da força tática, é um apoio né e o nosso efetivo da força tática recebeu com muito afeto a nossa nova integrante, os nossos dois novos integrantes da força tática, que também desempenham um trabalho mais voltado para as atividades especiais quando precisa de um emprego mais técnico, um emprego mais, com uma força um pouco mais não digo qualificada, mas com armamento, um equipamento um pouco mais pesado, digamos assim. Então temos o tenente Lucas que é o nosso comandante da força tática e sua equipe ali que desempenham um trabalho que, por exemplo, olha essa quantidade de drogas que tá aí nessa foto; foi aprendida aqui em Farroupilha, infelizmente. Então nós temos esse tipo de mazela, então a gente precisa também uma força mais uma força repressiva à criminalidade também para se ter uma resposta qualificada nesse sentido. Nós também temos a atuação do nosso setor de inteligência né que justamente para apoiar o policiamento, apoiar a nossa força tática, apoiar o policiamento ordinário, a gente precisa de um trabalho né de inteligência policial que a gente não faz o serviço da polícia civil, nós não investigamos, mas nós estamos muito ligados, aliás, a polícia civil, porque nas ruas o pessoal busca as informações e leva para a polícia civil. E nisso já se conseguiu vários cumprimentos de mandado esse ano, inclusive, nós temos muito mais para ser feito durante esse ano, no decorrer, e são informações que são policiais que não aparecem né eles trabalham de forma discreta, mas que muito desempenham para o nosso município. O PROERD que eu acho que é um carro chefe aqui na cidade então nesse primeiro trimestre desse ano vamos completar mais de 30 mil crianças que estiveram frequentando o PROERD. Então eu acho que é um orgulho né desde a época do coronel Leonel, dos nossos policiais mais antigos aqui o Trevisol foi uma referência por muito tempo aqui na cidade né; nós contamos com essa sapiência e o brigadiano né um policial como professor dentro da sala de aula é muito importante também para a gente desmistificar um pouco aquela rigidez da polícia. E uma coisa que a gente estava comentando, nós fomos num seminário ali palestrar num seminário do conselho tutelar que estava também o juiz Mário e a doutora Cláudia e a gente comentou né que muitas vezes para o nosso instrutor do PROERD vem os casos de abuso sexual envolvendo as nossas crianças né. Então começa a criar um vínculo com as crianças que elas chegam a conseguir se abrir a esse ponto né de trazer algo tão grave que ocorre em todo a nossa sociedade né, acaba tendo inserido esses fatos né. Até foi muito bom né aquela o semáforo do toque que eu vi no seminário foi muito interessante. Bem, eu antecipei né o nosso trabalho aqui um policiamento bancário que é também um policiamento comercial que a gente vai ter um pouco mais atuante a partir de amanhã. A nossa Patrulha Maria da Penha nós temos um trabalho especializado e é interessante assim, porque a Maria da Penha faz um trabalho que muitas vezes também não é visto, porque a gente acaba não divulgando as imagens das mulheres que necessitam desse apoio, agora é um trabalho muito importante, porque a gente tem que dar uma resposta imediata. Como se diz a Lei Maria da Penha não pode esperar um dia né. De um dia para o outro a mulher pode ser vítima de um homicídio, de uma agressão, então nós temos casos até emblemáticos que conversando com os nossos policiais que fazem a patrulha que um ex-marido ali veio se apresentar para a Patrulha dizendo “olha eu tô aqui perto da casa dela, mas eu não vim por causa disso né”. Então eles já têm aquele sentido de saber né que não deve se aproximar ali da pessoa pelas medidas né e ao mesmo tempo sabe que a patrulha está girando, está atenta. Bem, nós temos ainda algo muito antigo aqui na cidade que não foi ainda extinto que é o policiamento comunitário. Eu recordo né desde já tivemos visita inclusive de policiais lá do Japão aqui na cidade para acompanhar esse tipo de serviço, e ainda temos o policial claro uma modalidade diferente é como se fosse o estilo ‘Koban’ em que o nosso policial ele mora na comunidade, ele tem a viatura específica dele, então ele guarda sua viatura na sua casa né; então ele pode sair a qualquer momento não necessariamente quando estiver de serviço ele tem as condições de atender as demandas da comunidade o que acontece bastante né. Então ainda temos esses pontos de policiamento comunitário. E agora né o patrulhamento escolar que nós temos um grupo, um grupo de aplicativo dentro do da corporação do serviço e é incrível como o pessoal faz o acompanhamento né; até como eu trabalhava em Bento, a gente não tinha tanto essa visibilidade do trabalho desempenhado pelo nosso policial junto à rede escolar né. Porque é de noite, de dia, eles já mandam a foto “olha tão fazendo uma parada aqui na escola tal”. Então eles já colocam isso diariamente para a gente ter uma noção já que está sendo feito o policiamento escolar. E nós temos algumas demandas né aqui referente a isso né, porque tá muito difícil trabalhar com os adolescentes né; nós temos também o tráfico também tentando se inserir na rede escolar é um trabalho que carece uma atenção bastante do nosso policiamento. O vídeo monitoramento, até como se já foi mencionado antes, bem, a gente viu os dois últimos casos de acidente de trânsito ali e é até interessante ver a nitidez das imagens né que proporcionaram até o se definir ali quem estava errado, quem estava certo no acidente de trânsito né. Nós estamos na tratativa aí da melhoria do sistema né de tornar ele mais inteligente, digamos assim, e com cercamento eletrônico daí proporciona a gente ter o conhecimento de cada carro que está furtado que entre no nosso município. Isso ainda não existe. Até como falou o secretário Colloda, né, a gente tá ainda instalando as fibras óticas que carecem para fazer esse trâmite de informações aí para o sistema. Bem, então lá os nossos dois policiais. Eu gostei dessa imagem aqui né que colocaram num grupo do comércio ali, é útil todos os dias, e por acaso tinha viatura embaixo né daí eu recortei a foto e olha só né eu acho que cai bem essa imagem com essa frase né. E nós temos o mascote né eu acho que, não, mas vamos faz favor, Elton, pede para o Anderson trazer o Recruta lá no quartel lá. Vamos trazer o recruta para cá.

PRES. ELEONORA BROILO: Eu ia mesmo perguntar, cadê o recruta?

TENENTE-CORONEL LUIZ FERNANDO BECKER: É que se traz antes ele não para quieto e daí ninguém presta a atenção na gente né. Daí só cachorro. Eu digo pela notoriedade desse cachorro, uma coisa tão simples, né e que foi visto mais de 3.300.000 vezes esse vídeo. Então tá completando 250.000 curtidas, mais de 30.000 compartilhamentos esse vídeo desse cachorrinho. Uma coisa tão simples né e que a gente viu por todo o país, aliás, em São Paulo ele passou por todo o São Paulo né. A gente fica pensando pô 6/7 Caxias do Sul assistiram esse vídeo né. Então uma coisa tão simples, mas eu acho que leva o nome de Farroupilha para todo país como uma cidade que acolhe os animais né e isso é importante também. Bem, e outra coisa, eu não tenho Instagram, né, mas o cão recruta tem Instagram. Se quiserem seguir ali saber, se quiserem seguir e acompanhar o evoluir né que, aliás, ele de novo fez as necessidades dele na minha sala né; ele quer derrubar o comando, quer derrubar o comando né, mas parece que ele dobrou de tamanho de quando a gente pegou ele quando ele apareceu no batalhão parece que já dobrou de tamanho. Bem, eu quis ser bem célere na apresentação até para oportunizar aqui que consigamos conversar né, trocar algumas informações. Eu até saliento né que esse caso nós completamos o 15º homicídio na data de ontem já era um atrito já antigo numa família, mas, porém ele destoa do aspecto disputa do tráfico de drogas. Então já faz mais de 45 dias né, porque os últimos dois foram um confronto com a brigada militar né depois tivemos mais esse caso. Agora importante é que a criminalidade organizada né ela deu uma pausa nesse atrito entre elas né, não que a gente não saiba, não imagina que eles ainda planejem algo né, mas nisso também está sendo atuado e com certeza a gente vai ter mais algumas ações na sequência. Mas estamos à disposição né para maiores informações, a gente trocar algumas informações, a gente ser receptivo aí quanto às perguntas dos senhores. À disposição doutora.

PRES. ELEONORA BROILO: Muito obrigado pela sua explanação tenente-coronel Luiz Fernando Becker, excelente. E agora a palavra está à disposição dos senhores vereadores pelo espaço de até 3 minutos e o nosso convidado terá o mesmo tempo para resposta. Então o primeiro será o vereador Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Tenente-coronel o nosso convidado, a nossa presidente doutora Eleonora, a Clarice e os demais vereadores e aqui toda a corporação da brigada e os demais que estão aqui nos assistindo; capitão Tonatto o nosso tenente-coronel, aliás, o tenente Lucas e os demais todos aqui.

TENENTE-CORONEL LUIZ FERNANDO BECKER: Tenente Elton que é da nossa comunicação social.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Tenente Elton. E que bom, que bom, que a nossa segurança eu quero dizer que, tenente, nós temos segurança em Farroupilha, nós fechamos as portas; se antes tinha uma frestinha agora tá fechada, fechou né para aqueles que de repente pensavam fazer a desordem aqui né. Eu acho que nós estamos tá bem claro e por mais que o cão Recruta ser aliado um aliado da brigada ele também levou isso para o Brasil inteiro além de divulgar o nosso município de certa forma dizer aqui tem segurança né aqui está seguro. As câmeras de monitoramento, como o senhor mesmo mostrou/ilustrou, ela é uma prova que dá para utilizar e dá para servir por uma série de fatores; até mesmo nós que somos mortais que às vezes queremos queiramos mudar a situação do fato de uma batida ou até mesmo de uma situação rotineira do dia a dia não dá, nós estamos monitorado. E eu acho que até tinha o tenente atrás, nós já tivemos aqui situações de delegados que não se sintonizavam né e que hoje se vê uma aliança entre a polícia civil, a brigada militar e que isso só traz para nós mais segurança, mais estabilidade, mais resultado mais efetivo na no trabalho no dia a dia. E o que eu quero, claro que tem ainda algumas questões, principalmente nos bairros, que veio aqui na última na nossa última audiência que são bairros do bairro Alvorada, eu acho que aqui do núcleo da, foi falado aqui do bairro São José que tem principalmente as áreas invadidas né, e que lá de repente não sei se lá está instalados pontos de tráficos mais radicais mais lá está instalada, de repente, a questão até uma falta às vezes de conhecimento até mesmo de tratar com mais conhecimento, com mais educação, com mais ensino. Até eu perguntaria, tenente-coronel, como o senhor vê estas estes núcleos para ser trabalhado. Muito obrigado, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra o senhor tenente-coronel.

TENENTE-CORONEL LUIZ FERNANDO BECKER: Obrigado. Nós temos, aliás, as mortes né ocorreram justamente nesses no bairro São José e no bairro Industrial, fora as do confronto que foram ali no Monte Pasqual. Mas a nossa problemática realmente está inserida nesses bairros, porque o tráfico está inserido nesses bairros, apesar de ter muitas pessoas de bem né. Então não é simplesmente a gente chegar lá e acabar com o bairro, a gente tem que fazer algo cirúrgico/estratégico, porque a gente tem que proteger as pessoas de bem que estão lá e ao mesmo tempo vemos uma preocupação principalmente com a linha férrea que trouxe um círculo né de invasão. Ela causou né uma problemática para o município, porque não sei se chegaram a andar né em toda a linha férrea até Caxias praticamente tá tomado, a gente vê o pessoal instalando os gatos, a gente vê aquela ocupação desorganizada né que acaba também às vezes tendo negociatas de espaço, nós temos uma disputa ali às vezes na força né, porque não existe nada no papel, não existe nada formalizado lá, né, então a gente tem uma problemática do município sim. E claro né vamos atuando aos poucos, tentando inibir né o tráfico que, aliás, não sei se já comentaram, o tráfico é um crime de família né. Porque às vezes vocês podem ver às vezes os pontos de drogas não acabam, porque quando é preso lá o marido né daí a mulher assume quando prende a mulher um tio assume, quando prende o tio o sobrinho assume e quando vê tá quase toda a família lá dentro do presídio. É um crime que, por isso que às vezes não acabam as bocas de fumo, porque não deixam de ser um comércio né alguém vai cuidar do comércio que restou né. Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra o vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Boa noite, senhora presidente doutora Eleonora, boa noite vereadora Clarice, cumprimento os demais colegas vereadores. Quero fazer uma saudação especial ao nosso tenente Becker, toda a corporação, imprensa, cidadãos que nos acompanham aqui e de seus lares. Bom, quarta-feira passada nós tivemos uma grande audiência pública aqui nessa Casa e como Amarante falava antes há uma sintonia muito grande, o discurso estava muito próximo né, que vê que fechava e vê que era alguma coisa que existe um compasso que aquilo de fato era próximo que essa ligação, acho que essa parceria entre a polícia, brigada militar, polícia civil e o juizado criminal também é muito produtivo e muito vantajoso para toda a comunidade que nós que saímos ganhando. Então quero também cumprimentar todos e fazer externar meus parabéns a corporação. A gente acompanha sabe que muitas vezes as condições que se tem de trabalho elas não são condizentes com as demandas né; então por isso também reforçamos o pedido quando o que nós pudermos nos solidarizar e colaborar estamos à disposição. Também depois eu quero entregar para o senhor tenente o relatório da audiência pública com a manifestação de uma cidadã que o meu colega vereador Tadeu, que é o ouvidor parlamentar, me entregou aqui antes então são bem pontuais. Eu fiquei muito feliz com esse novo mecanismo que a brigada vai utilizar desse policiamento na rua por quê? Tu conversas com as pessoas as pessoas dizem “ah, mas se botar a brigada na rua expulsa, chama atenção”. Então sim é uma sensação de tranquilidade, de segurança para os cidadãos, para os munícipes que eles estão na rua com a presença da brigada e também coíbe qualquer tipo de infrator/delinquente ou qualquer coisa do gênero de estar cometendo um ato ali nessa localidade. Uma das coisas, pela vivência de escola, que também é muito importante principalmente na entrada e saída porque tem maus elementos lá que ficam, sejam mais jovens ou pessoas de mais idade que ficam comercializando droga em alguns pontos ou até mesmo outras questões. E era corriqueiro né, diretora Clarice, vou te nomear assim, na época que trabalhávamos juntos no Colégio Estadual Farroupilha que volta e meia sempre tinha algum problema e a brigada sempre estava à disposição, aparecia e estava resolvido o problema, afastava, enfim. E por fim né um simples ato da adoção de um cão que apareceu no portão e como que repercutiu positivamente; algo muito simples, mas que engrandeceu toda a corporação e obviamente elevou o nome da cidade. Então eu quero, mais uma vez, parabenizar/cumprimentar e me colocar à disposição dentro das nossas competências e prerrogativas o que pudermos fazer. Muito obrigado, senhora presidente.

TENENTE-CORONEL LUIZ FERNANDO BECKER: Bem, agradecemos às palavras, realmente a rede escolar e a gente tem uma atenção especial estadual porque é sempre aquele foco né terminou o turno da aula né as pessoas se aglomeram lá para acompanhar a saída né; é uma praxe do nosso jovem né e às vezes dá algum atrito, algum tipo de desavença; então os nossos policiais muitas vezes estão ali para evitar esse atrito. E realmente o Recruta foi uma benção para nós ali né trouxe muito está trazendo muitas alegrias quando não tá fazendo cocô na minha sala né. Mas eu não sei não me responsabilizo aqui doutora, porque o Recruta ainda não conseguimos treinar ele totalmente aí.

PRES. ELEONORA BROILO: Ele vai aprender. Depois a gente traz o Recruta. Com a palavra a vereadora Clarice.

VER. CLARICE BAÚ: Boa noite, presidente. Boa noite colegas vereadores. Boa noite nossa imprensa que está sempre aqui nos prestigiando, as pessoas que estão aqui presencialmente, aquelas que nos acompanham dos seus lares, todos os nossos servidores, aqui o tenente Becker, seja bem-vindo e toda a sua corporação. Eu quero destacar aqui da sua fala, tenente, a questão do policiamento a pé e de viaturas. Há muito tempo trás não quero dizer aqui a data para não denunciar minha idade, a gente via muito mais viaturas e policiais nas ruas. Então eu fiz uma leitura individual que se deu por falta de recursos humanos ou talvez a substituição pela tecnologia né que hoje nós temos câmeras, temos questões das redes sociais, os grupos dos vídeos de monitoramento que por certo substitui em muito os recursos humanos. Então acho importante essa questão do retorno mesmo que seja aos poucos o policiamento ostensivo né que se fala na questão presencial. Por isso como o meu colega vereador Juliano falou, realmente traz segurança né para população, porque tu tá vendo aí os policiais na rua. Acho importante sim essa iniciativa do retorno desse policiamento nas ruas. E também quero parabenizar aqui que é muito importante que também é uma forma de pressão, é a questão das mulheres; parabéns por mais mulheres nesta corporação. Acho que nós temos o nosso espaço e assim nós estamos sempre avançando né, é importante sim e parabenizar né a aceitação de mulher nessa corporação. E também dizer que já acompanhei muito o trabalho do Becker antes dele sair e nos deixar aqui de Farroupilha e será bem-vindo pela sua competência e a gente sabe de todo o trabalho que já executou; que eu acho que ali no coraçãozinho dele Farroupilha sempre teve o seu espaço né por isso que o seu retorno também. Parabéns e seja bem-vindo.

TENENTE-CORONEL LUIZ FERNANDO BECKER: Agradeço. Agradeço as palavras. Eu, na verdade eu penso assim que nós como comandante é claro é uma função isolada né só tem uma um comandante da unidade, mas eu não trabalho nas ruas né, não desempenho o dia a dia, quem desempenha o nosso policial que ele acaba fazendo todo esse trabalho e simplesmente a gente tem uma ação de gestão em que, claro, a gente gerencia ali os recursos humanos e os materiais, mas e vibra muito quando o pessoal traz esse resultado, traz esse desempenho que ultimamente inclusive eles estão pegando uma, estão prendendo um tráfico por dia praticamente aqui em Farroupilha; até em Flores da Cunha também está aparecendo muitos casos de tráfico que eu até perguntei para o Tonatto “o que houve né, Flores da Cunha tá diferente tá mudado agora?” Não se tinha esse tipo de ocorrência lá né. Mas a gente fica muito feliz né, porque na verdade a gente como comandante a gente não inventa a roda a gente não consegue fazer mudar totalmente o policiamento né simplesmente a gente tenta, a gente pode facilitar ou atrapalhar um pouco né o trabalho desses nossos policiais que eu admiro muito. E que eu a cada prisão a gente vibra e eu sei que o nosso policial também vibra. O orgulho de um policial é retirar uma arma da rua, ele fica extasiado né; e nisso a gente tem os nossos perdigueiros humanos ali né as nossas perdigueiras agora também né que fazem esse trabalho aí para tentar retirar todo esse lixo das ruas né que são que são as drogas e as armas.

PRES. ELEONORA BROILO: Obrigado. Tá então a palavra está com o vereador Sandro; decidam-se.

VER. SANDRO TREVISAN: Na verdade eu tô esperando aqui, presidente, boa noite, senhores vereadores, senhoras vereadoras. Comandante Becker, obrigado por ter vindo, um bom retorno de maneira oficial então aqui a toda à corporação. O trabalho de vocês realmente é muito importante. Eu estava falando agora com meus colegas foi em Minas, se não me engano, aquela vez que teve a greve dos policiais que todo mundo entrou em greve, se não me recordo uns três anos atrás, quatro, que estava em greve e tinha um amigo meu que mandava mensagem e ele dizia “são 18h da tarde e eu tenho medo de sair de casa para ir até a padaria comprar o pão”. Então na verdade o trabalho de vocês é excepcional a gente sabe da importância que tem. E que juntou algo de interessante na minha opinião o fato de se trazer policiamento, policiais caminhando na rua para falar com o cidadão, para falar com os lojistas, isso cria um cenário de boa vinda isso cria sim uma um clima muito bom entre policiamento, entre toda a brigada, entre a população. Junto com isso também, Recruta né; como que umas coisas tão simples parecem que são simples e não são tão simples porque se fossem tão simples não teria esse número de visualização, não teria essa sensação de apego. Então esse clima que estão criando que a brigada tá criando e as diretrizes dadas por ti aí eu acho que ele é extrema extremamente importante. A gente precisa disso. A gente precisa se aproximar cada vez mais da brigada e a brigada demonstrando que quer se aproximar da população. Esses fatores na minha opinião são extremamente importantes. E, por exemplo, a questão de escolas e é óbvio que é o que eu acredito sim a visão de vocês ela é muito mais técnica e estão toda hora fazendo isso, mas muito bem colocada essa, esse olhar para os nossos colégios, muito bem posicionado essa ofensiva em função dos colégios, porque ali que a gente tem as nossas crianças é ali que a gente tem os nossos umas adolescentes; e eu vivo em sala de aula e eles são extremamente inteligentes, mas às vezes são suscetíveis a influências também. Então muito importante esse tipo de iniciativa assim; claro sempre existiu tudo isso, mas aqui perceber que vocês nesse momento vocês estão aqui nos dizendo que não efetivo vai ser em função disso, em função daquilo é muito legal eu achei. E estava só comentando aqui com o Calebe né Calebe e eu disse “poxa quanto tempo” e eu perguntava para mim nossa quanto tempo eu não vejo brigadianos caminhando na rua tá.  E logo logo a gente vai ver, concluindo já, senhora presidente, logo logo a gente vai ver a população mesmo falando e dizendo “olha o pessoal tá vindo aqui, tá passando na minha loja, tá passando na frente, estou falando/falei com o brigadiano”. É muito legal mesmo eu acho que a gente vai estar entrando aí num novo patamar. Obrigado, comandante.

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra é sua.

TENENTE-CORONEL LUIZ FERNANDO BECKER: Obrigado pelas palavras também. Nós temos o policiamento né ele tem que ser repressivo quando há necessidade, eu acho que ele tem que ser próximo quando também há necessidade na maior parte do tempo. E realmente, o policial na viatura ele faz o policiamento; mas ele a pé, o Pedro e Paulo antigo né, ele em contato com a população ele traz muito mais benefícios, ele consegue trocar muito mais informações e isso que a gente vai tentar fazer né, tornar o policial mais próxima da população, tornar ele mais acessível. E realmente, até nós ficamos com saudades às vezes de ver uma dupla de policiais caminhando né na cidade, porque faz uma diferença tremenda eu acho.

PRES. ELEONORA BROILO: Obrigado, tenente-coronel. A palavra está agora com o vereador Calebe.

VER. CALEBE COELHO: Eu queria fazer um pedido especial, se a senhora depois permite, que o mascote assuma a palavra, a gente gostaria de saber também. Eu tenho percebido uma coisa que é muito legal que acontece e que sempre tem muita repercussão né. É quando acontece as coisas que você tem que fazer: prender bandido, saem vitoriosos daqueles embates, isso a gente quer saber muito né, mas a gente também gosta muito é do lado humano de vocês. Então porque que teve tanta repercussão do mascote? Porque é isso que a gente espera. Eu quero de novo ver essas postagens que a gente via de vez em quando de crianças encontrando policiais né e o filho “pai, eu quero ser que nem ele eu quero”. Sabe é tão bom isso né. Infelizmente a vida não é assim às vezes não acontece isso, porque nem sempre vocês têm espaço na mídia para essas coisas né, vocês têm espaço às vezes por motivos que não são bem intencionados por parte de quem dá o espaço na mídia né. Mas eu queria parabenizar vocês por isso né quando vocês mostram essas coisas, a gente fica, e aí eu digo a gente como o povo, né todo mundo fica muito contente. Eu me lembro uma apresentação até comentei com o senhor faz parte daquele projeto da Natalina do trânsito né, a música lá do trânsito é minha, e eu estava fazendo um show lá no Cinquentenário eu tive oportunidade de ver o senhor ali né com toda a equipe, o senhor e a sua família era um momento de descontração vocês ali tomando refri e tal né e uma hora o senhor me ofereceu lá o refri sabe, ou seja, são gente como a gente, né e é isso que a gente gosta. Sabe que a sua função e de todos vocês é muito complicada né, porque quando tá na rua não tem essa coisa de amiguinho né, o bandido não né… Mas então parabenizar vocês porque vocês têm esses dois lados aí né e principalmente agora tendo mulheres também fica uma coisa mais, porque a mulher ela é mais carinhosa, é mais né até para tratar com outras mulheres digamos né. Então parabéns eu fico orgulhoso de ter contato com alguns de vocês né de vez em quando converso com o tenente Lucas que me passa algumas informações/algumas visões que a gente também não é do ramo não sabe né “isso deveria ser assim, isso deveria ser assado né”. Então quero parabenizar todos vocês e dizer que vai ser um sucesso sempre quando vocês mostraram essas coisas, dentro do possível né, que mostrem que vocês são pessoas, seres humanos como nós, vão sofrer também né e tem aquele momento que vocês vão ter que pegar firme né. Mas parabéns muito obrigado por tudo que vocês vêm desempenhando aí em todo Brasil e principalmente na nossa comunidade né.

TENENTE-CORONEL LUIZ FERNANDO BECKER: Obrigado, agradeço as palavras. Bem, a gente estava até comentando hoje por acaso né que às vezes surpreende “olha ali um policial tá almoçando”. O pior que é que claro né tem aquela imagem né o policial sempre trabalhando né útil todo o dia, mas o policial também almoça tem que pagar suas contas, tem os seus problemas, tem os seus dias ruins né; têm os stress de casa né é mandado pela mulher né têm todas essas situações que envolvem né qualquer cidadão e o nosso policial claro ele tem que superar muitas vezes esse caso do dia a dia para incorporar né aquela farda e às vezes agir de uma forma mais firme e às vezes também sendo um pouco mais humano né tendo uma sensibilidade de ver as coisas boas também que a gente tem no município né. Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Muito bem, a palavra agora está com o vereador Alexandre.

VER. ALEXANDRE PAESE: Boa noite, coronel Becker. Aqui é minha fala mais para um agradecimento, coronel, que depois que vocês se uniram, poder público/polícias integradas, como mudou a nossa cidade, como a gente ter uma sensação de segurança. Essas prisões que estão acontecendo para alguns soa comum, mas para nós é segurança; que essas pessoas esses delinquentes estavam aí rodando nos cercando para dizer a verdade. Que o pessoal sabe que a nossa cidade como está vindo coisas boas, muitas lojas, tá vindo também o poder aquisitivo, isso chama atenção do pessoal das drogas que o nosso município ele é centralizado como disse aquele dia aqui, ele é muito bem centralizado, e o usuário de droga ou quem fornece, está vendo isso e está sendo cercado. A nossa comunidade, a Linha Paese, como citei depois que nós botamos as câmeras lá na praça interligadas com o telefone do tenente Lucas, tem uma chamada lá ele vê em tempo real na praça e todos os arredores como está o quê está acontecendo né; isso inibiu um monte lá, um monte, nós tínhamos muitos problemas na comunidade de pessoas, vândalos na sexta/sábado à noite aí na praça quebrando coisas. Praticamente que não extinguiu totalmente, mas 90%. Até eu digo eu tinha uma loja em Bento como é bom para o lojista receber visita do policial, ir lá como um amigo, se a gente sente gratificado por isso e a comunidade só vai ter a ganhar com isso, coronel, muito, muito. Ver os guardas caminhando na rua, conversando com as pessoas, que isso não tem preço sabia. Era muito tempo que não acontecia, não por vontade dos policiais a sabe, pelas demandas pelos poucos policiais que tinha né, mas eu acho que nosso município está, o poder público a brigada todos os poderes inclusos juntos nós somos mais fortes. Juntos nós somos mais fortes. E eu quero dizer assim, eu fiz trabalho voluntário uma época e a gente visitava os colégios pegava os alunos que eram considerados problemas nos colégios aí depois que a gente identificava a gente visitava as famílias e a gente percebia que o problema, às vezes, não era o aluno era raiz familiar ele não tinha uma estrutura família para aquele pudesse progredir. Isso é muito ruim, isso vem do colégio né e o PROERD vem muito a juntar essas coisas. Era isso muito obrigado, senhor presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o senhor.

TENENTE-CORONEL LUIZ FERNANDO BECKER: Obrigado pelas palavras. Nós vemos essa última frase do senhor ali que às vezes quem tá doente é a família, não a criança né. A gente viu no lá na no seminário do conselho tutelar em que às vezes tá o professor educando, tentando colocar ali né a criança né para um sentido positivo e ela vai para casa desaprende tudo aquilo que foi ensinado quando volta né mesma situação né. Então às vezes temos famílias que estão doentes né que precisam de um apoio às vezes não só a criança, não adianta trabalhar só trabalhar a criança né. Agora realmente até voltando para a rede escolar, nós percebemos como a cidade muda quando começa as aulas, a gente imagina a cidade no período de férias escolares e no momento de aula ali olha ela muda a movimentação tremendamente né o fluxo de veículo é enorme, porque são os pais levando as crianças, são até o comércio também movimenta né material escolar por tantos outros motivos; mas nós temos uma atenção especial, porque eu acho que quando envolve uma ocorrência com crianças e a gente já teve aqui em Farroupilha uma criança de 10 anos com uma faca na mão querendo agredir os professores, os outros colegas, assim como às vezes a gente tem aquela recepção de um sorriso no rosto de uma criança. Então a gente acaba tendo esse duplo sentido né, o nosso policial tem que se adaptar às vezes de uma criança estar olhando uma forma negativa ou às vezes ela tá olhando como alguém que ela se imagina no futuro né. Têm esses dois vieses aí. Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Obrigado. Eu passo a palavra ao vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhora presidente, doutora Eleonora, doutora Clarice, demais colegas vereadores, o tenente-coronel Becker; cumprimentando o senhor eu cumprimento toda sua equipe que está aqui do batalhão né, visitando a Câmara e demonstrando também a unidade do batalhão, da equipe, enfim. Cumprimentar as pessoas que nos assistem através aqui do nosso plenário e também através das plataformas digitais. E é lógico que se nós formos analisar, a brigada militar e nenhuma força de segurança pública vai poder estar em todos os locais que têm problemas ou que têm potencial de ter problemas né. Mas o quê que eu vejo na brigada militar? É muito importante as estratégias da brigada né, porque se você imaginar que vai atender a todos é muito difícil, porque vai sempre ter alguém que vai estar queixoso ou não foi atendido ou de repente não chegou lá o braço forte da brigada como o cidadão imaginava que fosse chegar. Mas se tiver a possibilidade e for oferecido à brigada militar as condições e as ferramentas, de traçar os seus planos e as suas estratégias com certeza teremos resultados positivos. Porque não adianta simplesmente ter efetivo e esse efetivo também não ter as condições para trabalhar, e não adianta ter as condições de trabalhar e não ter o ser humano, não ter o cidadão/cidadã trabalhando lá no seu efetivo para poder dar conta do recado. E essa estratégia de ter a ostensividade da brigada de poder circular, de poder estar na rua caminhando, de poder estar se mostrando, só o fato de estar aqui na Câmara de Vereadores hoje é um ponto positivo por quê? Porque a brigada militar se mostra e quando a brigada militar se mostra né ocupa um espaço e a delinquência tende a também entender que a brigada está presente. Na semana passada o vereador professor Juliano fez aqui por iniciativa dele, mas aprovado pela Câmara de Vereadores, por todos os vereadores, uma audiência pública onde se fizeram presentes aqui as forças vivas da segurança através do policiamento ostensivo representado pela brigada militar e através da polícia civil também representado pelo doutor delegado Bilhan e o poder executivo, poder legislativo, poder judiciário e a guarda municipal e o MOCOVI. Isso é uma outra demonstração também que transmite para a comunidade a questão da unidade né estamos unidos em torno da questão da segurança. Então eu não vou fazer nenhuma pergunta, mas vou parabenizar a brigada militar por cada vez dar mais demonstrações de unidade, de organicidade e de inteligência para combater o crime. Porque claro o crime também anda a passos largos em termos de inteligência então a brigada de igual forma tem que se superar todo dia. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o senhor.

TENENTE-CORONEL LUIZ FERNANDO BECKER: Obrigado pelas palavras. Nós agora temos alguns desafios nesse mês de maio né vamos ter o ENTRAI, a Surdo-olimpíadas, que é um evento internacional, vamos ter mais um Caravaggio e eu acho que o Caravaggio esse ano vai realmente ter uma movimentação muito forte né vem os romeiros todos que não tem oportunidade de fazer a romaria há tanto tempo né então eu acho que vai ser um desafio para esse nosso efetivo. E realmente, com condições ali quanto melhores condições materiais, quanto mais efetivo a gente tiver melhor vai ser melhor o nosso desempenho do policial e claro como gestores vamos tentando aprimorar né o máximo que dá com o efetivo disponível, mas lógico que para nós quanto mais recursos humanos e materiais; eu diria assim, que até viatura nós agora estamos bem, estamos muito bem. Farroupilha o 36 batalhão ali é primeiro local de arrecadação de todo o Estado no programa PISEG ali que é o reaparelhamento de materiais por parte da disponibilidade do imposto devido. Eu acho que isso pode ser até uma porta de caminho lá em Porto Alegre de pedir mais recursos humanos e materiais né porque Farroupilha contribui tanto, a gente tem tanto a comunidade ajuda tanto acho que Farroupilha merece nesse sentido. Mas realmente sempre que a gente tiver condições a gente vai tentar aprimorar e trazer uma melhoria com o que a gente tem disponível. Agradeço.

PRES. ELEONORA BROILO: Obrigado, tenente-coronel. E a palavra está com o vereador Maurício.

VER. MAURICIO BELLAVER: Boa noite, doutora presidente, boa noite Clarice, boa noite colegas vereadores, boa tenente-coronel, boa noite soldados. O vereador Roque falou da estratégia, eu sou lá do interior, São Marcos, e lá também tem estratégia. Tem o policial Cruz e quando o policial chegou lá policial comunitário não é fácil, policial comunitário não tem dia, não tem noite os caras estão sempre batendo lá, mas ele chegou lá e instalou um grupo no WhatsApp e foi ali em meados de novembro. Aí teve um auto estranho que chegou lá e a comunidade já grudou para ele. Esse auto aí foi fazer um assalto e ele já pegou o comunitário de Caravaggio já cercou já engatou. Então o policial tá de parabéns lá e que continue sempre assim. Eu sempre enxergava o comunitário dando as voltas dele lá na vila, semana passada eu enxerguei uma caminhonete da polícia, ontem estava eu e meu pai sentando/sesteando um pouco, passou três motos. Então quem vê, opa, aqui tem gente que manda tem respeito. E que continue sempre assim. E o senhor falou da farda, eu servi o quartel em 2004 fui ‘pelopiano’ então a farda essa veste é um orgulho de usar ela quem enxerga ela é um prazer de usar ela e mostra um respeito para qualquer território do Brasil aí. E que vocês continuem sempre assim, vocês são homem da lei. Muito obrigado, estão de parabéns.

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra é sua.

TENENTE-CORONEL LUIZ FERNANDO BECKER: Obrigado pelas palavras também. Nós temos policiamento comunitário hoje em Farroupilha por insistência. Porque realmente se for ver o nosso policial ele está sozinho lá, mas não está sozinho. Ele está com uma estrutura que ele se apoia entre eles e também com todo o efetivo, isso é muito importante. E os comandantes que se sucederam foram muito felizes em não acaba com esse sistema de policiamento, porque ele traz muito beneficio para a comunidade, porque ele pessoaliza muito o trabalho. Nosso policial comunitário ele é conhecido na região e nisso ele se envolve mais com os problemas, ele está inserido ele vê as dificuldades da comunidade ele tenta ajudar o máximo possível. E aí quando extrapola a possibilidade dele, ele tem várias e vários colegas de farda e amigos para poder ajudar ele a resolver o problema que aflige ele. Então eu digo assim que o nosso policial ele não está sozinho apesar de muitas vezes ele está isolado em determinado ponto e isso faz uma união, uma estratégia diga de trabalho muito proveitosa. Eu digo que o nosso policial também ele tem que se dedicar né ele tem que se se abrir né pega o seu telefone particular e coloca junto à comunidade né. Às vezes, por exemplo, a loja fecha ali e ninguém incomoda mais, mas ele continua com o telefone 24 horas sempre com a possibilidade de alguém ligar trazer algum problema; e aí claro para a pessoa aquele momento é o momento que ela precisa então é o momento que ela vai ligar. Mas a gente fica muito feliz e feliz também, porque nós temos policiais que se adaptam com esse serviço. Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Obrigado. Com a palavra o vereador Tiago Ilha:

VER. TIAGO ILHA: Colegas vereadores e vereadoras. Ao comandante Becker seja mais uma vez bem-vindo a essa comunidade e a todo o seu efetivo e as pessoas que nos acompanham em casa também. A minha fala é só de trazer o reconhecimento né. Eu observo há bastante tempo né o trabalho que a brigada militar faz. Estive à frente já dos principais eventos aqui da nossa cidade e não tem como imaginar né nós termos um evento como a gente tem na nossa cidade sem ter o apoio da Brigada Militar. A brigada sempre foi muito parceira nos últimos anos, fazendo um trabalho também voltado à comunidade, porque a comunidade também precisa se divertir e se divertir com segurança. É importante que seja feito haja vista agora que se aproxima as festividades como o ENTRAI que eu tive o prazer também de ser presidente. Então eu acompanhei de perto o trabalho de todos vocês em vários momentos e claro que o nosso gabinete se soma também em auxiliar né. Nós precisamos estar próximos né da corporação não só no ponto de vista de discurso, mas sim também no ponto de vista efetivo de buscar melhorias, melhores condições né programas que auxiliem né e que possam estar presente não só com um vereador, mas também falo isso como empresário. Acho importante essa ação. Eu comungo de ver muitos empresários e comerciantes como eu de ter esse medo né; no comércio que nós trabalhamos, por exemplo, nós trabalhamos com grade, com fechado, com câmera, o cliente tem que tocar o interfone, a gente tem que olhar para depois abrir né então isso é ruim para o empresário, para o cidadão fazer isso na sua loja. É algo muito difícil de aceitar numa sociedade que a gente contribui com a máquina pública da maneira em que a gente contribui né. Chega agora próximo do dia vinte e poucos aí, quem é empresário sabe, a importante contribuição que é dada né então nas mais diversas esferas para os nossos governos tanto municipal, estadual ou federal e a gente precisa eu sempre digo se esse recurso voltasse em serviços e oferecesse condições para a brigada né, para segurança, para saúde, gente, não teria problema nenhum né. E a gente sabe que às vezes é esse é o passo que nos preocupa. Mas no sentido de cumprimentar sim o trabalho feito/realizado me somar a essas causas. Aproveito também a minha manifestação, senhora presidente, para comunicar os colegas vereadores que fui designado pela senhora e agradecer a oportunidade e pedir também que depois da minha fala possa me retirar pelo adiantado da hora porque 19h30min eu represento essa Casa também a seu pedido, ao qual agradeço a oportunidade, na no lançamento da primeira entidade da associação do CTGs de Farroupilha né. Nós vamos ter um fato até histórico e para mim muito me orgulho, senhora presidente, poder estar representando meus colegas vereadores como o tradicionalista nato que sou. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: O senhor está liberado com sua falta abonada para representar esta Casa; ninguém melhor do que o senhor, que o senhor está sempre imbuído desta tradição gaúcha.

VER. TIAGO ILHA: Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Depois nos comunique como foi.

VER. TIAGO ILHA: Farei isso.

PRES. ELEONORA BROILO: Está liberado.

TENENTE-CORONEL LUIZ FERNANDO BECKER: Bem, obrigado pelas palavras também. E eu quero salientar né que a brigada, a história da brigada se confunde com a história do Rio Grande e a gente é muito bairrista né a única polícia militar de todo o país que tem nome/sobrenome aqui do Rio Grande do Sul. Então a gente cultua muito isso né e não é à toa que a gente às vezes canto mais o hino rio-grandense com a voz mais forte do que às vezes o hino nacional não por desrespeito, mas porque a gente gosta das nossas coisas né. E eu acho que a brigada militar tem também esse vínculo muito forte com Rio Grande do Sul e também um vínculo muito forte com a população. Veio o delegado Ederson, ele foi policial militar de Minas Gerais, e ele falou “bah, mas nós lá em Minas Gerais a gente admirava a brigada militar né”. Então a fama da brigada ela realmente é extensa pelos trabalhos, mas ao mesmo tempo é graças a esse povo né, porque a brigada não é nada mais do que o povo gaúcho que está inserido ali numa farda né nessa farda bege né. Então a gente tem orgulho da brigada porque ela é aqui do sul né. Bem, vou deixar também né o meu telefone com a senhora, presidente, por que os vereadores que ainda não possuem o contato até para poder a gente estabelecer alguma forma de contato também de trazer algumas demandas que os senhores tiverem né nas comunidades né; não tem horário ou momento ali que seja complicado para entrar em contato tá ok. Qualquer coisa também a gente retorna depois, mas estamos à disposição.

PRES. ELEONORA BROILO: Obrigado. E com a palavra o vereador Tadeu.

VER. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, senhora presidente. Cumprimentar aqui o nosso comandante Becker com satisfação, porque o bom filho à casa retorna. A saudade não foi apenas nossa, mas foi vossa também que eu sei que dentro da brigada militar o espaço das pessoas que são especiais também é disputado e eu tenho certeza que os grandes comandos o queriam para assumir também algum outro lugar e o senhor deu preferência para Farroupilha. Aos comandados, aos comandados, eu não sei muito a história de vocês, mas conheço há 40 e poucos anos. Sou da época em que as romarias duravam o final de semana todo, era algo fantástico; eu sou da época que eu sabia o nome de cada policial que caminhava pela nossa rua, a Rua Independência, porque por muitos anos eu fiquei parte da Rua Independência na frente do Moinho Covolan uma boa parte depois em frente ao Hospital Cibele. Eu sei dizer o quanto os senhores, apesar de muitos não terem ainda nem nascidos, muito menos já definido a profissão que queriam ser; imaginem, eu tenho 40 e poucos anos junto da brigada militar. Lembro, comandante Becker, do primeiro PROERD o qual eu tive o privilégio de apresentar. Então eu fiz parte juntamente com a brigada militar de muitas parcerias, de muito convívio, e saber que hoje vocês têm um representante do qual eu tenho nove que são de ruas, mas me ensinam o verdadeiro sentido que é o amor incondicional, do mascote. Lá em casa tem nove da rua eu quero que vocês continuem ostentando esse orgulho pela brigada e esse orgulho de ter entre vocês um mascote que é o símbolo do amor e não poderia ser diferente a minha gratidão. Obrigado, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: A sua palavra.

TENENTE-CORONEL LUIZ FERNANDO BECKER: Obrigado pelas palavras. Eu tenho cinco, me ganhou, eu tenho quatro gatos também resgatado e um cachorro que quase atropelei e levei para casa né acho que era destino. Aliás, a gente vai, parece que atrai né os animais ali da gente, né e realmente é uma felicidade a gente tem um animalzinho ali do nosso lado sempre. Nosso policial ele enfrenta situações às vezes divertidas né como conviver agora com o Recruta, mas a gente também teve momentos muito tristes né; nesses foram mais de 10 anos já trabalhando aqui em Farroupilha na brigada militar, desde como capitão, como major e agora como tenente-coronel; então nesses 10 anos a gente viu os extremos né de perder um policial pela criminalidade, o soldado Maier, ao mesmo tempo a situação tão benéfica para todos nós aí desse animalzinho. Mas a gente tem, a nossa vida é cercada de extremos né a cada dia nosso policial ele trabalha e assim quanto mais o nosso policial trabalha, mais ele se incomoda quanto cada prisão é uma possibilidade de um processo que normalmente ele responde né. Então o nosso policial teria tudo para cruzar os braços, ficar encolhido, mas não ele vai lá e procura uma incomodação, ele vai lá e continua trabalhando e isso nos orgulha muito. Porque essa vontade de fazer, essa vontade de trabalho, pode não acertar todas às vezes, mas ele vai tentar todas às vezes acertar. Então a gente sabe que isso é um diferencial claro pode contar com a gente sempre tentando melhorar os serviços né sempre tentando melhorar. E esse eu acho que é o sentido né a gente não conhece não sabe tudo né, mas ao mesmo tempo nosso policial vai aprendendo também a como melhor se portar. Agradeço.

PRES. ELEONORA BROILO: Muito obrigado. E a palavra está com o pastor Davi.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite, senhora presidente. Boa noite tenente-coronel Becker, é uma alegria poder ter o senhor aqui, também cumprimentar o tenente Lucas, tenente Elton, com eles eu cumprimento todos que estão aqui. E quero só parabenizar aqui o trabalho né a excelência que eu sei que vocês têm trabalhado executado suas atribuições e dizer que Farroupilha tem ganhado muito com toda a equipe que tem se dedicado e constantemente tem feito seu trabalho. E para nós nos traz essa segurança e confiança em saber que vocês estão ali executando seu trabalho, enfrentando, como o senhor colocou antes né, dias difíceis também que se enfrenta sempre e a área de vocês é esse enfrentamento diário e superação também. Então só registrar aqui nessa Casa nossa gratidão e dizer que o gabinete sempre está aberto para eu a gente possa ser um parceiro aí da segurança pública. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o senhor.

TENENTE-CORONEL LUIZ FERNANDO BECKER: Obrigado pelas palavras. Também podem contar com os nossos policiais, porque eu acho que é uma forma de também se ter uma democracia né; nossos policiais estão presentes para trazer a liberdade das pessoas. E aqui eu acho que a gente tem toda uma evolução né nosso policial hoje a maior parte deles é estudante ou já se formou num curso superior, já tem um curso de Direito normalmente que é o que eles procuram né. Então nós temos até um policial que ele foi se adaptando com o passar dos tempos e isso também repercute em melhoria dos serviços né. Aliás, o concurso para a brigada militar tem atraído muitos muitas pessoas de outros estados. Tivemos vários e vários inclusive aqui, por exemplo, tivemos dois policiais de Brasília. Na verdade eles vieram para São Marcos ali que pertence para nós também e não se adaptaram daí acabam estão voltando lá para o Distrito Federal, mas nós temos pessoas de diversas partes do país agora dentro da brigada militar. É um atrativo, o serviço público, e na brigada militar também não é diferente. Às vezes a gente perde também, perdemos para a SUSEPE né alguns policiais civis também; tudo é questão de busca a melhoria salarial por parte do nosso policial. O que é uma pena às vezes né, porque a gente investe tudo num policial militar e ele vai para uma outra instituição, às vezes. Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o vereador Thiago.

VER. THIAGO BRUNET: Boa noite, senhora presidente. Boa noite a todos que nos assistem. Tenente-coronel Becker, obrigado pela sua presença, saúdo o senhor e em seu nome saúdo todo o batalhão que está presente. As minhas palavras aqui são de agradecimento. Eu acho que o profissional que sai de casa com o objetivo de proteger a comunidade e em protegendo a comunidade botar a sua própria vida em risco, merece meu respeito e merece o respeito de toda essa Casa. Quero dizer também que todas as mortes que houveram [sic] no município no primeiro trimestre desse ano, foram pessoas ligadas ao tráfico, a grande maioria dessas mortes foram pessoas ligadas ao tráfico diretamente ao tráfico/ao roubo/ao assalto, ou seja, a bandidagem. E eu sou médico, eu acho que todas as vidas são iguais e eu acho que a gente tem que preservar todas, porém aí muitas vezes se questiona: porque que o policiamento não está lá na SFAN, porque que o policiamento não tá lá no Bairro Industrial que sabe que é lá que tá… Porque que não vai lá? Eu sou contra, tenente-coronel, porque os cidadãos que têm aqui têm filhos, tem família e por mais que ele esteja nos protegendo eu acho que enquanto não houver pessoas de bem morrendo, eu acho que tem que usar as câmeras, tem que usar a inteligência que vocês têm e tem que tentar se afastar. Como eu digo não tenho preconceito nenhum, mas eu acho que vocês estão aqui principalmente para defender a comunidade e as pessoas de bem. Quem escolheu o tráfico sabe que a expectativa de vida diminui, sabe que pode morrer e ele mesmo assim fez essa opção. Isso é democracia é escolha que esse cidadão fez, vai arcar com a sua escolha. Então se cuidem, se valorizem, façam um trabalho para aumentar a autoestima da nossa comunidade. Eu tenho dito que um povo com uma boa autoestima é um povo saudável, feliz e com sentimento de segurança aguçado. Obrigado por vocês existirem.

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com senhor tenente-coronel.

TENENTE-CORONEL LUIZ FERNANDO BECKER: Obrigado pelas palavras, pela atenção. Os nossos policiais realmente a gente até às vezes fica falando: o tem que dar atenção para toda a cidades né, onde estiver a população tem que estar presente. E é difícil realmente estar em todos os pontos né. Hoje mesmo teve uma prisão ali no São José, um traficante, e a gente sabe que cada vez que o nosso policial entra tem alguma oportunidade de dar alguma coisa errada ou até entrar no confronto. Mesmo assim os nossos policiais eles vão em frente. E hoje nós estamos muito felizes que o nosso policial está equipado, ele tem armas longas já mais aprimoradas, todos têm coletes; teve uma época lá que os nossos policiais iam com um revólver 38, 6 tiros, sem colete e enfrentava o perigo né. E olha naquela época não acontecia tantos problemas quanto hoje né. Mas claro a criminalidade evolui e o nosso policial tem que se aprimorar né. Então nós temos ali o efetivo que acaba reprimindo um pouco mais ali da força tática né que vai nesses locais né apesar de às vezes se colocarem mais em risco né. E o nosso policial fazer o policiamento aproximado do interior mais agora na área central ali, o policiamento mais a pé, então na verdade a gente tenta se desdobrar de várias formas para atender os públicos diferentes aí. Mas agradeço a preocupação também com o nosso policial.

PRES. ELEONORA BROILO: Obrigado. O senhor sabe que a falta não será justificada. Tudo certo, o senhor pode se ausentar. Por último o vereador Marcelo que, junto com a bancada do MDB, é um dos proponentes desse convite.

VER. MARCELO BROILO: Boa noite a todos. Muito obrigado, senhora presidente. Coronel, tenente-coronel Becker, colegas vereadores, pessoas que nos assistem presencialmente, assessores da Casa, imprensa, pessoas que nos assistem também de casa e principalmente nossa corporação 36º BPM parabéns pelo trabalho, pelo êxito, muito sucesso nessa nobre missão e nas suas vidas; bem como também ao Fernandes e a Graziela pela nova função também, muito sucesso. Na nossa fala, tenente Becker, você falava no telefone objetividade e praticidade e eu colocaria profissionalismo e competência também. O que eu tive o privilégio na audiência pública do dia 6 onde o senhor estava presente aonde eu citei que Farroupilha é segura sim pelo brilhante trabalho que vocês vêm desempenhando na nossa cidade e felizes por morarmos aqui. Quero agradecer também o voluntariado na nossa campanha ‘Me Respeita’ sempre muito gentil participando do treinamento e a Patrulha Maria da Penha importantíssimo nesse trabalho junto à coordenação da mulher. E quando eu tenho o privilégio também de finalizar algum treinamento eu digo que o agressor não vai ter vez em Farroupilha e agora complemento “o agressor e o crime não vai ter vez em Farroupilha”. Parabéns pelo Recruta também e se você me permitir eu gostaria de ler algumas palavras bem direcionada a esse momento de hoje. 2022 está sendo um ano rico em acontecimentos desafiadores, mas também gratificantes. Para nós, personalidades públicas, temos o compromisso de zelar pela identidade municipal subsidiando no que for necessário as instituições com os quais nossas ações estão irmanadas. E falando também em personalidade hoje é com muito entusiasmo e um sentimento de satisfação que destaco sua presença e agradeço desde já o convite falo em nome da nossa bancada, doutora Eleonora e meu colega Felipe Maioli pela aceitação, na qual você vem fortalecendo a segurança de nossa cidade juntamente com a sua corporação, conectando a sociedade farroupilhense com seus anseios. Igualmente tem tido uma atuação determinante para a manutenção da disciplina em áreas que talvez a desordem vinha ganhando algum espaço e também no combate ao crime, bem como nos proporcionando seguridade na ordem pública indispensável a nosso êxito nas situações de responsabilidade enquanto gestão e quanto ao exercício da plena cidadania. No mundo moderno a força da segurança pública incorpora funções inéditas e uma delas você comentou, justamente um trabalho de inteligência, logo envolvendo o meio científico, tecnológico e social. Para essa tarefa torna-se indispensáveis o esforço e a participação conjunta e para tanto reiteramos nosso engajamento nessa jornada. E finalizando então, tenente-coronel Becker, a segurança pública foi potencializada pela sua capacidade de coordenação, determinação, resiliência, firme ação de comando e liderança; manteve a ordem e cerceou a violência. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: O senhor está com a palavra, tenente-coronel Becker.

TENENTE-CORONEL LUIZ FERNANDO BECKER: Obrigado. Obrigado pelas palavras e pelo convite né de estar presente aqui. A gente se sente muito honrado de estar aqui, porque a Casa do povo, a Casa onde a comunidade pode se expressar através dos senhores né, ela pode dizer que caminho Farroupilha quer seguir e a gente fica muito enaltecido de estar aqui presente conversando e se colocando à disposição sempre para poder dialogar e trazer mais informações que a população tanto precisa. Eu digo que é um trabalho árduo né que a gente vai pegando experiência com o passar dos anos, nem sempre é um mar de rosas né, mas a gente tem que ir, às vezes, tropeçar e seguir em frente e assim é a nossa vida né. A gente, eu estava comentando até cada um tem a sua cruz né todo mundo todos nós temos dificuldades, problemas e quem vê ali uma pessoa não sabe o que cada um já passou pela sua vida né. Fatos que marcaram muito até de perder um afilhado de um ano e sete meses engasgado com comida aqui em Farroupilha bem na época do Caravaggio ainda, foi ter que ir lá olhar ele né já sem vida lá no hospital foi uma das coisas mais tristes aqui que aconteceu para mim, mas ao mesmo tempo a gente tem muitas alegrias que a gente passou aqui na cidade, que a gente conseguiu vivenciar e com certeza a gente acaba sempre focando nas partes mais alegres para a gente poder superar as outras dificuldades que a gente tem tantas e tantas no passar do o dia. Eu acho que a gente manter nessa simplicidade de lembrar um dia que a gente aprendeu a capinar e sabe o que é carpir um lote lá e pegar as ‘ardideiras’ no pé lá né sai pulando né, a gente lembrar às vezes das dificuldades que era de quando criança de não poder comprar um cachorro quente que era muito caro né ou um picolé né. Eu acho que hoje eu exagero um pouco, porque não tive quando era pequeno, mas eu acho que tudo é uma parte de superação e nos acaba trazendo uma evolução né. Assim como a gente ver os policiais novos/jovens ali né que vão aprendendo o seu desempenho do serviço e com certeza eu acho que é algo conjunto né, a gente não trabalha sozinho, a gente não comanda sozinho né; eu divido né a responsabilidade acaba assumindo né para mim, mas eu acho que eu o mérito a gente tem que dividir com todos esses nossos policiais que trazem todas essas alegrias do dia a dia do policiamento. Então fico muito feliz de estar à frente destes policiais, mas sabendo que a gente está lado a lado que, aliás, eu me lembrei de uma situação esses dias atrás né como é ruim a gente está sozinho. Me lembro de uma oportunidade que tinha um carro roubado vindo de Caxias para cá e eu tinha operado a perna ainda eu estava só com uma pistola, não tinha nem os carregadores, não tinha coletes e nada, eu estava numa viatura almoçando daí a gente saiu para lá, daí a gente vinha de Caxias do Sul e o pessoal estava em cerco já tinham trocado tiros eram quatro criminosos e eu acabei a gente parou a viatura e eu saí correndo, quer dizer correndo meio capenga para um lado né e quando eu vi eu não encontrava mais o meu companheiro e quando olho para frente vinha os quatro né. Naquela hora né a gente dá uns gritos lá “para é a polícia” sorte que eles acreditaram que eu não podia nem correr atrás deles né. Mas às vezes a gente se sente sozinho, mas logo logo veio todo toda a equipe né e nos livra daquele sufoco né de, de repente, até virar uma vítima né dos próprios criminosos, porque a gente se coloca em risco quando a gente está sozinho, mas a gente está muito mais forte quando a gente está em equipe e o 36 é uma grande equipe. A gente está numa grande equipe aqui. Agradeço o convite de estar aqui né e estamos sempre à disposição para trazer mais informações e a gente contribuir com a comunidade.

PRES. ELEONORA BROILO: Tenente-coronel, se o senhor assim desejar, o senhor está convidado a fazer algumas considerações finais.

TENENTE-CORONEL LUIZ FERNANDO BECKER: Eu já fui meio que direcionando né, mas só realmente dizer que a brigada militar ela está né presente junto à sociedade e, com certeza, se eu houver alguns erros né que nos chamem a atenção, nos tragam informação, porque vamos tentar resolver né e fazer o máximo possível nisso. Mas eu posso afirmar até pelos nossos policiais a dedicação e a força de vontade que eles têm né, às vezes, a gente suga um pouquinho demais eles né, mas também tem essa compreensão por parte deles. Agradeço a oportunidade novamente.

PRES. ELEONORA BROILO: Nós agradecemos a sua presença, as suas considerações maravilhosas. E nós vamos suspender a sessão por 2 a 3 minutos para que todos nós possamos tirar uma foto e convidamos todos os representantes do 36 BPM que aqui se encontram para subir ao palco, inclusive o cão Recruta para subir aqui, para que possamos tirar algumas fotos. (SESSÃO SUSPENSA). Solicito à vereadora Clarice Baú, 1ª secretária desta Casa, para que proceda à leitura do expediente da secretaria.

 

 

EXPEDIENTE

 

1ª SEC. CLARICE BAÚ: Boa noite a todos. Então expediente de 11 de abril de 2022. Pedido de uso das dependências do auditório da Câmara de Vereadores para a realização de audiência pública referente ao ‘Trem Regional da Serra Gaúcha’; assinado pelo presidente do consórcio do trem regional, senhor Arnildo Schildt. Ofício nº 12/2022 – Colégio Estadual Farroupilha, que solicita o empréstimo do plenário da Câmara de Vereadores para a realização do 10º Sarau Literário; solicitação do vice-diretor senhor Vandré Fardin. Ofício nº 47 e 48/2022 – SEGG; do poder executivo municipal que solicita apreciação do projeto de lei nº 15, de 06 de abril de 2022, que dispõe sobre a abertura de créditos especiais. Ofício nº 48/2022 – SEGG; PL 16 de 07 de abril de 2022, do poder executivo municipal que institui e inclui no calendário oficial de eventos do Município a campanha ‘Abril Verde’, e dá outras providências. Resposta ao pedido de informação: nº 18/da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente – referente ao pregão eletrônico 03/19, segue estudo comparativo financeiro entre as execuções direta e indireta dos serviços de pavimentação asfáltica; nº 19/da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Juventude – informa que o custo mensal por aluno na rede municipal e da pré-escola em espaços de esfera Estadual são de aproximadamente R$ 991,00. Já os alunos oriundos de vagas na rede particular seu custo é de R$ 770,00. Em relação ao número de vagas em aberto na educação infantil é de: 47 vagas na rede municipal e 26 nas escolas estaduais. Nas séries iniciais do ensino fundamental são 120 vagas distribuídas em 161 turmas; nas séries finais 160 vagas distribuídas em 111 turmas; nº 20 – segue em anexo documentos encontrados referente ao uso e obras da pista de caminhada da Rodovia dos Romeiros; nº 21/da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente – informa que as localidades solicitadas seguem sendo de propriedade do Município, não havendo integrado a área da Escola. Quanto à construção de novas salas segue no aguardo de liberação para execução da mesma. Pedido de informação nº 33 de autoria do vereador Gilberto do Amarante: solicita informações referentes a obras a serem realizadas no município. Pedido de informação nº 34 de autoria do vereador Juliano Baumgarten: solicita informações referentes à solicitação e distribuição de cestas básicas; nº 35 do vereador Juliano Baumgarten: solicita informações relativas a recursos repassados ao município pelo Fundo Nacional da Saúde. Pedido de providência nº 67 de autoria do vereador Gilberto do Amarante – assunto: pavimentação e notificações aos moradores, das Ruas Manoel Zangalli com Dom Pedro II, bairro Pio X.  Pedidos de providência nº 68 de autoria do vereador Juliano Baumgarten – assunto: melhoria no trafego da Rua Pedro Antonello, próximo da Escola Infantil Projeto Esperança, para coibir o excesso de velocidade. Indicação nº 10 autor Luciano Pasqual/bancada MDB – assunto: sugestão de projeto de lei que estabelece o mínimo de três horas/aula de educação física nas escolas de educação básicas. Indicação nº 11 autor Juliano Baumgarten/bancada PSB – assunto: sugestão de projeto de lei que altera o inciso I do artigo 2° da lei municipal nº 3.689 com a finalidade de inserir no PROMAAP as escadarias e viadutos. Era isso presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Muito obrigado 1ª secretária desta Casa pela leitura do expediente. Passamos agora ao espaço destinado ao grande expediente.

 

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

PRES. ELEONORA BROILO: Convido a Rede Sustentabilidade para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o pastor Davi.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite, senhora presidente. Boa noite, senhores vereadores, a imprensa que está aqui presente também e eu quero cumprimentar também o Adenílson Teles Ferreira que hoje está aqui nessa Casa com a sua mãe, sua esposa e sua filhinha e que vem trazer uma demanda para esta Casa que eu quero vos apresentar nessa noite; a necessidade de nós termos um olhar pontual para o transporte da saúde/transporte intermunicipal que Farroupilha realiza e tem sido um trabalho muito eficaz, profissionais que trabalham nessa área, mas hoje a gente vem aqui pedir uma ampliação ou que a gente possa trazer também uma sugestão ao Executivo bem como a secretaria da saúde e gostaria de pedir ao nosso vereador Marcelo Broilo, que é nosso líder de governo aqui, que a gente pudesse atentar a este pedido, vereador Marcelo, e pudesse levar ao Executivo este requerimento que eu faço que vai hoje então aqui a explanação e amanhã a votação e gostaria que os demais pares também pudessem cooperar para a aprovação desse requerimento. O nosso munícipe aqui, o Adenílson, ele é um portador de uma deficiência da cegueira né ele está fazendo tratamento em Porto Alegre e ele então diante dessa dificuldade de locomoção do bairro Industrial até o local que precisa pegar o ônibus ou a van, ele trouxe essa necessidade então ao secretário Clarimundo, conversou com o secretário Clarimundo também me parece com o Arielson Arsego que estava também na conversa, expôs a sua necessidade de que o transporte pudesse pegá-lo em casa haja vista a dificuldade de locomoção não tendo veículo e tendo já também essa dificuldade de ter que ter um acompanhante com ele o tempo todo. Ele trouxe então essa demanda a alguns vereadores aqui desta Casa né, conversou com o vereador Juliano, também conversou com o assessor Paulo Telles né e o Paulo Telles trouxe essa demanda para nós. Então a Taís fez esse agendamento e nós pudemos conversar por algumas horas e entender um pouco da necessidade que ele tem. Então o requerimento nº 31/2022 ele é um requerimento sugestão né para o Executivo Municipal para que a gente possa então ampliar este atendimento do transporte intermunicipal que já é prestado por Farroupilha e ele é demandado diante dos agendamentos que se tem em Porto Alegre ou Caxias do Sul ou demais locais. Então O Adenílson trouxe esse pedido para que se buscasse então na residência; sabedor da dificuldade que nós temos de locomoção em que nós não temos braço, doutora Eleonora, para atender toda essa demanda principalmente em casa, conversei com ele e disse “Adenílson fica difícil a gente buscar em casa”. O quê que nós precisamos? Um laudo médico né que o médico ateste para que então direcione esse transporte com laudo médico e com aprovação da secretaria então consegue se buscar em casa né. Mas é claro que a gente não tem veículos, não tem profissionais suficientes, porque a demanda ela é gigantesca que aumenta a cada dia. Então em uma conversa, de acordo com ele, fiz a sugestão para ele e disse “olha vou levar essa demanda para que a gente possa então trazer uma sugestão ao Executivo de que o embarque/desembarque de todos aqueles que necessitam do transporte para essas referências seja então nas nossas unidades”. Então os pacientes do bairro Primeiro de Maio terão uma referência, o bairro Primeiro de Maio, Cruzeiro e assim por diante. Claro que todos os as viagens elas são agendadas então existe a possibilidade de fazer um agendamento e um controle desse transporte. Ah não tenho ninguém no bairro Cinquentenário na nossa unidade lá então a van não passa lá, passa aonde tem essas referências. Isso vai trazer segurança, nós tivemos aqui há pouco o tenente-coronel Becker falando sobre segurança né para aqueles que utilizam também não ficarem vulneráveis né, então a gente traz realmente uma praticidade, ajuda essas pessoas; têm cadeirantes, têm pessoas transplantadas, têm pessoas que enfrentam realmente a cegueira e outros problemas que nós temos. Isso, vereadores, traria essa sensibilidade, vereador Amarante, do cuidado que nós temos que ter com os nossos munícipes aqui. Então o Adenílson está aqui com a sua família; quero agradecer a tua presença, Adenílson, e a tua luta que continua. Quero frisar aqui que o caso dele já está resolvido, ele já conseguiu esse transporte, vão buscá-lo, mas ele segue uma luta digna agora que quer lutar pelas outras pessoas. Então ele está aqui e eu que tenho essa passagem e o entendimento, passagem pela secretaria da saúde né, já gostaria de ter feito essa sugestão, mas nós dependemos de processo licitatório não é tão simples assim. Então agora, vereador Marcelo, que vai ter a nova licitação que a gente possa fazer então essa alteração e que as nossas unidades de saúde passem a ser referência para embarque/desembarque dessas pessoas que utilizam diariamente né e a secretaria poderá ampliar esse cuidado. Então, Adenílson, quero agradecer aqui a tua presença tua luta tua família que está aqui a mãe dele que está ali também tem o mesmo problema e mais outros familiares também têm, mas uma luta digna. E nós seguiremos aqui, Adenílson, nesta Casa, creio que todos os vereadores que estão aqui amanhã poderão aprovar essa sugestão ao Executivo e eles poderão ali então analisar esta viabilidade, trazendo aí a solução para a nossa população. Então deixo aqui minha gratidão a tua presença né que veio aqui e esses vereadores também creio que agradecem aqui a tua participação, muito obrigado. Eu quero também falar um outro assunto e trazer aqui uma clareza a nossa comunidade nessa noite que repercutiu né a nível Brasil; então que a polícia federal ela abriu inquérito para investigar a suspeita de corrupção no MEC. A gente sabe que então houve este envolvimento né até citação de alguns pastores que se envolveram ali e eu quero dizer para vocês que em todos os lugares nós temos diversas pessoas com diversos interesses, e eu como sou um pastor dessa cidade e todos aqui podem testemunhar do caráter, envolvimento e luta pela nossa comunidade; eu quero dizer para vocês que eu acredito sim que nós temos que investigar, temos que ir a fundo, se existe a corrupção temos que combatê-la. Eu quero dizer que os pastores que se envolveram já foram referências para a comunidade evangélica muito forte e hoje então infelizmente a gente tem essa suspeita. Então eu quero dizer para a comunidade farroupilhense e para todos os vereadores aqui que eu sou favorável a essa investigação, eu acho que tem que se investigar sim, sobretudo saber que em todas as áreas têm pessoas com os mais variados interesses. Então a polícia federal abriu este inquérito para investigar possível corrupção no FNDE né ligado ao MEC – Ministério da Educação; então a gente sabe que está envolvido o STF e tantas coisas; e eu quero registrar aqui nesta Casa que a gente precisa investigar, seja a corrupção em qualquer lugar, não somente no MEC ou se tiver, nós temos que investigar e temos que buscar isso e trazer a clareza de toda a comunidade. Porque eu entendo que não são todos que se corrompem por uma barra de ouro e eu quero dizer para vocês aqui que nem tudo é o dinheiro; precisamos sim continuar defendendo os interesses da nossa comunidade, precisamos prezar pelo caráter, precisamos prezar pela lealdade, pela fidelidade e, se sim, se houve corrupção temos que punir temos que investigar ,não podemos deixar passar barato. Mas eu acredito na solução deste caso e deixo aqui o meu apoio ao STF, a polícia federal e a todos aqueles que estão trabalhando nessa investigação. Senhora presidente, muito obrigado, uma boa noite a todos.

PRES. ELEONORA BROILO: Passamos a palavra agora ao Partido Democrático Trabalhista – PDT para que faça uso da tribuna; fará uso o vereador Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite, presidente. Boa noite demais vereadores, imprensa que ainda está aqui, os demais que estão nos assistindo, o Adamatti que sempre nos auxilia na imprensa, divulga e trabalha por essa Casa de forma voluntária. Eu quero voltar aqui e falar um pouco na questão das obras da CORSAN feita em nossa cidade principalmente das obras cloacal que está sendo feito lá nos bairros Bela Vista, Nova Vicenza agora, que foi feita no bairro Santa Catarina, no bairro São Miguel, desculpa, no bairro São Roque e deixou, na verdade, um rastro de destruição nas nossas ruas. Então a gente marcou aqui uma audiência pública que era para acontecer no dia 13/04, na próxima quarta-feira, mas, vereador Roque, fiquei sabendo que quem poderia falar pela CORSAN e responder as perguntas que nós queremos resposta ele não virá, então eu desmarquei. Vamos marcar para maio novamente, vamos pedir auxílio aos deputados dos quais nos temos ligação para que esse superintendente ou então o diretor da CORSAN, diretor voltado a obras, que venha aqui e fale nessa Casa. Se não é possível levar água, por exemplo, lá no Burati do qual nós fizemos essa tratativa que seria levado à água da barragem São Miguel para a barragem do Burati ou então até mesmo em outros parques industriais que aqui na nossa região está parado por condições que não tem a água naquele local. Então nós vamos continuar insistindo, cobrando, com que essa pessoa venha aqui e nos traga informações, nem que seja para dizer “olha nós vamos fazer mais nada em Farroupilha nós desistimos de Farroupilha nós só vamos continuar cobrando os valores dos quais para nós está bom, o lucro está bom, então vamos parar de fazer obra, inclusive não vamos cumprir com o contrato que está aí vigente que são muitas obras que já eram para estar sendo utilizada pela população de Farroupilha”. A ETE lá no bairro Santa Catarina que faz dois anos, faz dois anos, que a empresa que estava fazendo então abandonou a obra ou então a CORSAN retirou a empresa, era para fazer uma nova licitação, e está lá um abandono da qual a gente sabe que uma obra abandonada começa a roubar fios, começa a retirar equipamento, aqueles equipamentos que era para estar embaixo da terra elas ficam ao céu livre e então começam a ser comprometida com o próprio tempo e algo que é novo que nunca foi utilizado. Vamos buscar esse entendimento, acho que aqui foi passado acho que eu fiz um pedido de informação ou fiz um requerimento para a CORSAN onde eu fiz um dossiê de fotos aonde eu fiz um encaminhamento para CORSAN fiz um encaminhamento para o secretário responsável da área do meio ambiente do Estado, encaminhei para o executivo. Passou-se mais de quatro meses também não foi feito absolutamente nada pelo contrário os problemas continuam aumentando, pedra solta, por que aonde tem tinha aqueles buracos, aquelas pedras mal colocadas, a chuva vem, começa a tirar o pouco pó que tem e começa então e começa criar mais buracos e pedras soltas aumentando o perigo por quem lá transita. Faz um mês atrás eu encaminhei esse assunto para o ministério público do qual então o ministério público já está tomando as providências junto a CORSAN, provavelmente cobrará esse resultado. Até hoje até conversei um pouco com o Elton, que é o coordenador aqui de nossa cidade, que diga-se que é uma pessoa muito cheia de intenção de resolver os problemas, vai atrás busca, mas a gente sabe que ele tem limite. Ele vai atrás em buscar resolver os problemas, em buscar as soluções, mas ele tem limite pelo cargo que ele exerce. Temos tratado até esse assunto foi parar com ele que era ser tratado com esse diretor de obras, mas provavelmente a CORSAN irá fazer os encaminhamentos junto ao ministério público e trazer um resultado principalmente para resolver o mal feito que a CORSAN deixou. Também quero dizer aqui que amanhã, aproveitando, amanhã nós vamos ter uma reunião, agora voltando para RGE, nós vamos ter uma reunião então com o Executivo as entidades do município, os vereadores da comissão de infraestrutura e bem-estar para então trabalharmos na questão da despoluição visual do nosso município da qual muito já falamos. Eu acredito que estamos aí pertinho para dar um passo de nós iniciarmos essa obra, vereadora Clarice, da qual também marquei uma audiência virtual com o doutor Ronaldo que seria para ter sido sexta-feira; por questões de inquéritos ou audiência que ele tem em Caxias, ele mudou e vai ser na próxima terça-feira do qual vamos estar informando o Ministério Público do que será feito até para ter esse amparo legal tanto o Executivo quanto a Câmara de Vereadores perante o judiciário aí, o ministério público. Eu também quero, para terminar, eu quero falar um pouquinho sobre o pedido de informação que foi feito por esse vereador no qual custo da mensalidade de um aluno do pré 1/ensino fundamental nas redes municipais e nas redes estaduais e nas redes particulares. Eu até recebi a informação eu acho que essa informação aqui ela foi muito, não sei quem fez, mas, enfim, veio assinado aqui pela secretária da educação. Por exemplo, eu fiz o pedido de informação quanto custa um aluno que estuda na escola do ensino fundamental do estado, do município e o particular. Claro que veio aqui, eu peguei veio R$ 991,00 por mês, eu imagino que foi colocado todo o custo, a questão da manutenção de prédios, transporte, o corpo letivo todo como um todo da escola. Aí eu não aprofundei até acho que teria que ser mais ou menos um custo diário, um custo semanal e depois então fechava o mensal. O custo também que ficou o mesmo valor da escola aqui do Estado, do ensino fundamental, o mesmo valor 991. Aqui eu digo que está, eu peguei este assunto até para resumir um pouco em números e isso também foi uma rotina na minha vida lidar com números. E eu digo o seguinte: olha só, R$ 991 por aluno mensal numa Escola de Ensino Fundamental no Estado uma sala que abriga ela pode abrigar até 25 alunos vamos colocar aqui 23 alunos, não completar a sala, da R$ 22.793,00 mensal. Um custo que ainda que custa de merenda que aqui foi citado então a merenda, o lanche, enfim, o custo para uma criança mensal de merenda ele custa R$ 13,00 então mensal vai ter um custo de R$ 299,00. Mas então R$ 990,00 para toda a turma mensal. Uma turma de 23 alunos R$ 299,00. Então quanto ganha um professor desse? Que tem um professor lá e tem uma estima-se que de repente é possível que tenha um monitor, mas nem todas as turmas têm, nem todas. A gente tem aí tem passado nas escolas, a grande maioria não tem o monitor então é um professor só dando aula para 23 ou 15 ou 20 alunos. O salário desse professor é vinte e dois mil trezentos e poucos reais, isso não é verdade. O professor ganha muito menos que isso. Então essa informação aqui está equivocada. Então se a gente pede uma informação e vem como aqui, presidente, como uma desinformação é ruim, porque a população ali fora também pode estar pensando que esteja sendo desinformada em vez de informado quando pede uma informação. Está errada essa informação. Aí, muito bem, na escola particular R$ 770,00; mas eu tenho certeza absoluta que aqui não foi colocado o transporte ou o aluno não usa o transporte. Embora que as outras escolas também não têm o transporte. Então, mas para esclarecimento eu vejo que às vezes a informação que a gente pede aqui que venha uma informação objetiva, venha clara, que venha com dados mais concretos, porque se nós formos fazer numa indústria, numa empresa um custo dessa forma não sei é a mesma coisa que chutar sempre. Todos os produtos têm o mesmo preço, não importa o que se tem nesse produto, todos vão ser igual porque nós olhamos para eles com diferentes materiais, com diferentes processos, mas o custo torna-se todo igual. E se o cliente lá pelas tantas pedir aquele produto que requer uma mão de obra diferenciada ou requer um material diferenciado e como fazer toda a sua compra naquele produto, a empresa vai quebrar. Então era isso por hoje muito obrigado, senhores vereadores.

PRES. ELEONORA BROILO: Convido o Movimento Democrático Brasileiro – MDB para que faça uso da tribuna; fará uso o vereador Marcelo.

VER. MARCELO BROILO: Boa noite novamente a todos. Agradeço ao colega Felipe pelo espaço. Quero destacar alguns assuntos nessa noite, em especial a agenda da semana passada que o nosso executivo municipal esteve em Brasília juntamente com as soberanas, presidente da Fenakiwi, secretária Regina, divulgando as nossas festas. Eu quero comentar dessa exitosa viagem aonde tínhamos no prefeito Fabiano a parte mais institucional justamente divulgação aonde pudemos acompanhar nas redes sociais o sucesso que foi no momento que foi a casa né, a Câmara dos Deputados e também o Senado Federal parou as sessões para falar de Farroupilha. Então nos alegra muito, foi um momento festivo, momento brilhante de muita alegria. Faz com que Farroupilha desponte cada vez mais é uma alegria enorme e especial dedicação e a sensibilidade do Executivo e pessoas também que colaboraram para esse feito. E num segundo momento também tínhamos a agenda do nosso vice-prefeito tentando destravar algumas verbas em ministérios para alavancarmos ainda mais as obras em nossa cidade. Então parabéns a todos, parabéns Farroupilha. Quero destacar também nessa mesma satisfação e alegria o que tivemos nesse final de semana. Falamos do ENTRAI, 19º ENTRAI, que se aproxima no mês de maio aonde tivemos na Linha Caravaggeto, o 4º distrito de Farroupilha, os jogos coloniais. Leandro esteve presente fez força né, Leandro, a questão do carrinho de mão e narrou também. Mas foi algo importante para a comunidade o dia ajudou, e salientando que vamos ter mais três jogos em três comunidades fechando assim o que já é já se fazia em outros anos também; mas a questão dessa sinergia e chegando lá no início do nosso ENTRAI. Então é algo importante, Farroupilha viva e cheia de energia. Temos também a ‘Doce Páscoa’ em andamento onde a gente vê crianças e pessoas da comunidade batendo fotos, vibrantes, felizes também com a retomada dos eventos. Então isso nos alegra muito. A cidade está enfeitada isso é importante para a questão do turismo tão falado aqui, a questão de começarmos alavancarmos tão importante área. A maratona cultural do Parque dos Pinheiros também foi algo brilhante, foram 12 horas de muita música e arte. Parabéns a todos envolvidos. Destaque também para ações sociais que estiveram presentes nesses eventos inclusive com parceria junto ao SESC e SENAI, vereador Calebe, a questão do show ‘Rock de Galpão’ também. Então você que é musico entende muito mais do que eu, algo bem importante genuíno, mas que resgata também a felicidade das pessoas e de novo trazer atrativos para a nossa cidade para os turistas e para os nossos munícipes. E vem muito mais por aí. Destaco a questão, agora falo um pouquinho de assuntos mais do Executivo também, na esfera do transporte público. Um pouquinho diferenteda questão da saúde, pastor Davi, vamos ficar atento ao requerimento de amanhã, pode contar com esse vereador e todo o esforço do Executivo também. E falando do transporte público então de nossa comunidade falando com o Joel que participou de uma reunião, Roque, em novembro do ano passado, que a gente também agradece o empenho de todos né energia/soma de esforços; e falando com o Joel então nesses próximos dias está sendo aberto o edital para o estudo do nosso transporte público e após então o estudo como também já fora feita em 2018 na outra administração vamos avançar para a licitação. Então são processos claro jurídicos dentro da legalidade que se vai se avançando, mas só notícias boas sabendo que situações pontuais do instituto federal e também alguma situação de algum morador da Linha São Marcos a gente sabe que pretende conciliar a todos e que todos então tenham essa comodidade mais esse benefício para suas vidas também, o que é justo e merecido. Quero destacar também o projeto habitacional ‘a casa é sua’. Isso nos alegra muito, muito mesmo; isso foi dado o pontapé inicial pelo nosso secretário Jorge Cenci juntamente com o Executivo, Fabiano Feltrin/Jonas Tomazini, na questão deste lindo projeto. Então está sendo aberto o edital, pessoas que já começam a se inscrever na questão de atingir os protocolos e os documentos necessários e justamente o que se prevê como encaminhamento. Então nos orgulha muito. São 32 unidades um custo bastante elevado sabendo que tínhamos no orçamento cento e poucos mil e aprovamos nessa Casa, no ano anterior, mais de quatro milhões nessa rubrica. Justamente parceria com… Mas é… Isso é de louvor né, vereador Roque, pelo justamente o que estamos fazendo e destinando esse tão importante projeto e dando um passo juntamente com o nosso Governo do Estado do Rio Grande do Sul. E por fim, aproveitando mais um pouco do espaço, nessa agenda em Brasília, o que já falei também com alguns pares, na questão colaborativa teve audiência e teve uma sessão, ou melhor, uma reunião do Executivo junto a ANEEL com diálogo/colaboração aonde a entidade tinha já um estudo de nossa cidade. Então é bem em frente, ou melhor, vai juntamente o que nós queremos, propusemos; temos a questão, vereador Amarante, vereador Roque, também com essa questão e foram ouvidos pelo mais alto escalão da ANEEL no momento que Farroupilha também conseguiu essa pauta e hoje pela manhã juntamente com a RGE. De novo eu falo, compreender o estágio com números e dados comprovados faz com que a gente tenha uma situação colaborativa junto a esse Legislativo que tanto o faz por essa questão juntamente ao atendimento que a empresa CPFL executa como proprietário então da RGE para a região de ‘cima da serra’; se cobra prioridades, melhoria de serviços e ter um canal de comunicação aberto com a companhia. Então nessa questão a gente fica feliz por mais essa situação também de apoio do Executivo com essas pautas sabendo que no dia 2 de maio, vereador Roque, temos uma questão também né que já fora falada às bancadas para convidar ou trazer deputados federais das nossas bancadas ou estaduais, também alinharmos esforços, e trabalharmos juntos. Acho que esse é o objetivo na questão colaborativa destacando todo um planejamento e também cobrança por melhores serviços. Buscamos o atendimento, como foi falado, e questão de ouvir a instituição então responsável por a prestação da nossa energia elétrica em nosso município. Por fim quero agradecer então a oportunidade e desejar desde então uma boa noite a todos. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Convido agora o Progressistas – PP para que faça uso da tribuna; fará uso, mas da sua cadeira, o vereador Calebe.

VER. CALEBE COELHO: Gostaria de falar sobre uma coisa bem interessante que vai fazer algumas pessoas pensarem. Essa semana soube de um grande músico que toca violino e esse músico ele tocou por 40 minutos numa estação de Londres ele ganhou tipo US$ 40 para tocar um bom tempo lá. As pessoas passavam, viam ele tocando violino, alguns davam alguns dólares e no fim das contas ele tinha US$ 40. No dia seguinte ele tocou em um grande teatro onde cada pessoa, que lotou o teatro, pagou mais de US$ 100 para assistir ele. Então eu acho importante que assim a gente se dê conta de que tem hora e lugar para gente falar as coisas, para a gente discutir sobre as coisas e eu percebo que isso acontece aqui na Câmara também. Nós temos alguns fiéis escudeiros que estão sempre aqui né, parabéns, obrigado, essa semana eu conversei com 40 pessoas mais ou menos uma perguntinha rápida assim “e aí o quê que tu achou do que a gente falou na Câmara essa semana”? Ninguém sabia nada do que a gente falou na Câmara.  “Tá, mas tu não viu algum projeto, tu viu que eu falei né”. Nem sabiam que eu estava aí nesse lugar, sabe. Então assim é lamentável que a gente esteja aqui para falar sobre coisas que mudem a vida das pessoas e ninguém saiba. E pior que isso, ainda ridicularizem. Porque a semana passada teve um cidadão, um cidadão que poderia que é um cidadão comum como todos nós somos também cidadãos comuns né, que veio aqui para falar de um problema que ocorre na cidade. Só que como esse problema não é o problema destas pessoas a quem eu me refiro agora, esse cidadão foi ridicularizado tá. Então olha só o quê que as pessoas comentaram sobre esse cidadão: “vai arrumar um terreno para carpir”; “estamos perdidos com esses vereadores que não tem o que fazer”, que eles nem sabem que ele é um cidadão comum, que ele não é um vereador sabe; “patético”; “burguesinho de apartamento”; “tá de sacanagem com o povo só pode”; “sem noção”; “nunca vi esse vereador cobrar melhorias para a sociedade”. Olha só nunca viu, não, mas qualquer um que entrar na página social dele sabe que ele cobra todo dia como é que pode dizer que nunca viu, tudo bem nunca vi ele como vereador por enquanto tá.  “Vereadorzinho é para isso que te pagamos?”; “Nunca vi ninguém com um projeto idiota ser reeleito”. Quer dizer a pessoa vem propor uma mudança para a cidade e chamam o cara de idiota. “esse ser é vereador ou o quê?” olha o grau de, sabe, de maldade. ‘Ele é vereador ou o quê’, depois disso esse mesmo cidadão nessa reportagem né da rádio discorreu sobre um monte de xingamentos sobre esse cidadão que até eu tô falando vereador agora né e segue pedindo coisas que o suposto vereador deveria fiscalizar: “porque que tu não faz isso, porque que tu não faz aquilo”. Gente é uma pessoa comum que está aqui tentando melhorar a vida nossa de todo mundo. “Devia melhorar a saúde” sim é incrível têm pessoas que dizem assim né “ah tá lá pedindo uma parada de ônibus devia pedir lá para tapar os buracos”. Gente não é só buraco, tem buraco que a gente quase cai dentro, parece a lua, mas a mesma coisa acontece com as paradas precisa parada. Aí se alguém vier aqui pedir parada, não, aí ridiculariza né. Teve uma pessoa que disse assim “imbe…, falta do que fazer”; outro disse naquele num dos 55 comentários né “madame metida à rica” e aí usou um palavrão. “É esse aí que o povo quer, depois não adianta chorar” sugerindo que alguém votou nele e a gente tá… Sabe olha o nível de desinformação. “É pago nababescamente com o nosso dinheiro não me representa”. Gente tem que ter paciência. “Quem deu a caneta para esse assinar foi o teu voto” como dizendo assim o povo né foi teu voto a pessoa que escreveu lá na reportagem né. “Vai achar o que fazer”. 55 comentários foram na naquela reportagem quase todos xingando. Então, assim, a gente não está aqui para discutir os problemas da sociedade, porque quem vem aqui discutir os problemas da sociedade é ridicularizado. E um outro detalhe, nós que estamos aqui ninguém sabe qual o projeto que foi votado à semana passada perguntei lá para o meus 40 lá, gente que eu nem conhecia, ninguém sabia de nada. Então assim, Cazuza dizia numa música que ele era maior abandonado né, vereador é isso, gente, as pessoas nos colocam aqui aí a gente toma decisões que tem que tomar às vezes uma decisão ‘A’ às vezes uma decisão ‘B’, mas a gente é sozinho. As pessoas não sabem, sabe é legal tu poder voltar para casa e conversar com tua esposa sobre as coisas do dia, sabe seria legal a gente poder chegar para o povo dizer “tá e aí, bah tu votou errado; não, mas se tu votasse assim; é mais tu podia ter feito assado; ah é”. Sabe aquele diálogo que tu encontra uma solução, encontra um caminho né só que não existe esse caminho né; e pior ainda quando acontece assim: fulano defende Bolsonaro, fulano defende Lula; não dá para falar sobre um problema da nossa cidade? Esquece, esquece o juiz lá, vamos falar sobre a nossa cidade, sabe. O senhor tem uma paciência de Jô, parabéns tá, mas que orgulho de ter o senhor aqui. Porque muitas vezes a gente acaba falando de coisas aqui que eu vejo que não vai levar a nada e eu entendo; daí quando eu tive ali dois dias eu percebi que ninguém vai saber sabe. Tu pode vir com cabelo… É que nem uma vez eu vi um senhor contando uma palestra que ele foi conversar com… Ele ia dar palestra e antes de fazer a palestra cumprimentou todo mundo que passava no corredor e como era uma pessoa importante ele dizia para as pessoas: “matei minha mãe no café da manhã, matei minha mãe no café da manhã” de todas as pessoas só uma que você falou “o que o senhor falou mesmo?”. As pessoas elas não querem ouvir, elas querem dizer né ou esculachar, um grande número de pessoas né, a pessoa que está tentando fazer alguma coisa. Então assim, ou a gente está aqui para tentar fazer alguma coisa e conta com a população ou a gente é maior abandonado e aí esses comentários aqui, sabe, é uma coisa que mostra a realidade.  Assim, a gente tem que falar sobre a realidade sabe e eu me sinto muito nesse aspecto assim eu me sinto como aquele violonista lá, violinista, que tocou lá por duas horas lá no negócio de Londres e ninguém deu bola. Então se a gente vai discutir alguma coisa tem que ser aqui aí meu apelo para população assistam gente participem. Sabe eu sei que às vezes os assuntos se estendem, mas assim é por vocês e com vocês é a nossa vida. Ou daqui a pouco… Agora quer agora? Pode ser pode falar.

PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado pelo aparte, vereador Calebe. Na verdade, além da falta de interesse existe uma desinformação grotesca/gigantesca, porque hoje nós temos muitos meios de pesquisa, mas não se pesquisa, hoje tem muitos meios de comunicação, mas não se acompanha. E aquilo que eu já falei em diversas oportunidades e reitero, as pessoas não sabem o que é um poder legislativo. Hoje de manhã um cidadão me contatou “tu que está ali na prefeitura”. Eu não tô na prefeitura, eu trabalho na Câmara, etc. etc.. Nós vamos ter que tentar criar uma campanha interna, uma sugestão quem sabe na próxima reunião que todos os vereadores estiverem para tentar levar coisas básicas, básicas para as pessoas tentar compreender, porque senão nós ficamos literalmente o menor abandonado. Adorei a tua analogia. Obrigado pelo aparte.

VER. CALEBE COELHO: Obrigado. E é assim sabe só que é importante o que a gente tá falando. Aí que nós temos que nos questionar então, tá, porque que esse cidadão foi esculachado em rede social tá. Bom, primeiro que eu acho que rede social não é lugar para se ter postura de xingamento. Conversa com a pessoa: “Olha não gostei daquilo que tu falou lá sobre os galos”. Tá, mas tu não acha que tem gente que não dorme não sei o quê. Sabe, vamos conversar. Sabe, tipo eu não gosto de fusca; não, vai morrer não gosta de fusca; tu gosta? Não, também não gosto, mas eu quero falar que ele vai morrer porque ele falou que não gosta de fusca. Sabe é um ódio né. É a mesma coisa gente se a gente perguntar se eu tivesse perguntado desses meus 40 entrevistados, que eu nem sei quem eram, quantos assistiram BBB “o que tu acho do BBB ontem”? “Bah que sacanagem né tu viu que não sei quem lá saiu”. Sabe, BBB aí aqui que nós vamos decidir alguma coisa ninguém sabe. Eu tô falando de uma forma geral eu sei que nós temos sete pessoas que assistem todas as sessões aqui em média, sete pessoas sempre, temos uns fiéis escudeiros né que também nos assistem aqui, mas assim, para uma cidade com 75.000 habitantes é pouco, gente. A gente precisa poder discutir com as pessoas sobre as coisas da nossa cidade. Eu realmente me sinto abandonado. Eu tenho alguns algumas pessoas que a gente tinha bastante contato né, essas pessoas estão bem de vida, só que quando a gente começa a conversar com muitas pessoas que precisam de coisas básicas, comida tá, por exemplo. Aí tu vai tentar fazer alguma coisa para ajudar a vida dessa pessoa aí a pessoa que é rica “ah não fala mais comigo”. Sim, mas desculpa, eu tenho que falar com a pessoa ali que tá com câncer né. Então é importante que a gente discutisse as coisas aqui e não na rede social. Porque na rede social cai aquela coisa assim, ah aqui é como diz aquela coisa que falam a rede social deu voz as pessoas com um palavra que usaram para esse cidadão aqui. Porque colocou ali para que? Só para ser achincalhado. Ah, temos que discutir sobre escapamento de moto. Temos. Tem que morrer os motoboys? Não. Só que nós temos que discutir sobre escapamento de moto. Nós temos que discutir sobre coisas que afetam a nossa vida. Ah eu vou discutir, porque o Bolsonaro fez não sei o quê. O que eu vou mudar sabe eu não tenho o poder de dizer pô Bolsonaro tu pisou na bola ai; Lula ou o juiz lá. Sabe, mas a gente pode conversar com o cidadão que mora na nossa casa que nem eu conversei com um senhor aqui essa semana, deu uma ideia muito boa, duas pessoas que eu conversei deram ideias não sabiam que tinha acontecido na Câmara, mas deram ideias muito boas né; um com relação às urnas funerárias, um senhor que já trabalhou no cemitério e ele tem uma ideia que é muito boa que eu vou apresentar aqui e gostaria que nós fossemos ouvidos nesse sentido e poder conversar com a sociedade. Mas assim, conversar decentemente, sem esculacho né. E um outro senhor que deu uma ideia sobre as paradas de ônibus também né. Ele disse “olha porque não terceiriza? Porque que a empresa que está ali atrás da parada de ônibus não adota essa parada?” Sabe, vamos conversar sobre isso, isso é coisa construtiva né, mas sabe. Então eu fico frustrado quanto a isso acho que as coisas deveriam ser diferentes nós devíamos ter… Porque acho que talvez as pessoas devem pensar assim né: o nobre vereador vou ter que falar com dedos. Gente eu sou o Calebe que dá onde aula de violão, sabe, que vou lá botar a caixinha de leite lá; não tem nada de nobre; vamos conversar. Mas parece que a gente mesmo aqui se coloca nessa postura de “aí eu tenho, gente, olha só, eu sou nobre, tá vendo meu nome aqui em douradinho”. Grande coisa, se eu não mudar a tua vida. Então nós precisamos. Aí a gente como eu estava falando da gente olhar para si mesmo nessa ‘DR’ vereadorística né talvez a gente não esteja sendo tão interessante assim; talvez os assuntos não estejam interessantes. Alguma coisa tá errado, só que assim, vota no povo o povo vota no vereador ou prefeito tal conversa tem que ter abertura assim né. E eu vejo que existe essa abertura, mas não existe sabe. Ah tu não me procura, mas também tu não te esconde né. Mas a gente tá aqui né. Então eu gostaria que as coisas fossem diferentes que quando se tratasse assuntos importantes aqui, a gente pudesse conversar com a população né e não lá sabe por que não vai mudar nada; lá quem tem ódio vai expor seu ódio e que saco isso. É complicado. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Convido o Partido Liberal – PL para que faça uso da tribuna; abre mão. Convido o Partido Socialista Brasileiro – PSB para que faça uso da tribuna; fará uso o vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Mais uma vez boa noite. Então nessa noite trago alguns assuntos de uma variada e sucinta, mas alguns depois eu vou aprofundar. Primeiro quero cumprimentar e agradecer todos os colegas vereadores que se fizeram presentes na quarta-feira né, pastor Davi infelizmente não conseguiu me comentou, mas quero cumprimentar o Roque, o Amarante, o Broilo, o Paese, enfim, acho que foi muito produtivo tivemos poucas participações né, Calebe, de pessoas; muitas vezes as pessoas reclamam “ah, porque o vereador não faz nada”. Eu vou me somar contigo não acompanha porcaria nenhuma então reclamar acho que virou um hobby. Mas nós estamos fazendo a nossa parte. Quero fazer um agradecimento especial ao ex-secretário estadual de turismo Ronaldo Santini que recentemente deixou o governo do estado, mas que no período que esteve deu um F5, deu uma boa atualizada na questão turística do Estado e através de uma das suas ações, o programa AVANÇAR, o município aqui fez o projeto, foi contemplado e o Estado estará disponibilizando no total o montante de R$ 4.771.992,09 e eu soube que no dia 31 de março foi pago a primeira parcela. Então quero parabenizar, cumprimentar pelo trabalho e agradecer as vezes que ele nos recebeu e da melhor forma e desejamos existo no seu caminho. Um dos assuntos que eu quero aqui comentar/mencionar e eu peço, Rose, por gentileza, coloca as fotos do telão e eu costumo apresentar diversas indicações e eu estou rodando muito pela cidade, vendo alguns pontos e tem uma coisa que tem me chamado a atenção e eu tenho ficado indignado que é o quê? Nós temos uma lei municipal que é a lei municipal nº 3.689 de 14 de dezembro de 2010 que institui o programa municipal de adoção de áreas públicas. O quê que acontece? Qualquer empresa pode buscar o órgão competente, se inscrever e adotar um canteiro; mas a contrapartida de adotar esse canteiro ela pode fazer a publicidade, pode botar um banner, botar uma plaquinha. Só que o quê que está acontecendo? Depois eu vou explicar por causa dessas imagens. O quê que está acontecendo? Muitas empresas estão colocando plaquinha aleatoriamente, explorando o espaço público com fins publicitário e o que está acontecendo? Não estão fazendo sua parte, não tem o acordo celebrado. Várias vezes eu vi, inclusive uma vez eu registrei encaminhei para a ouvidoria um determinado local da cidade quem estava fazendo esta manutenção era a ECOFAR; então a ECOFAR está despendendo seu tempo, recurso/mão de obra para fazer algo que a empresa que lá está explorando aquele ambiente o que está fazendo? Só fazendo ato de publicidade e não está fazendo a sua parte enquanto contrapartida, enquanto responsável. E é preciso que? É preciso que se retome isso; como? Primeiro: fazendo o levantamento de todas as áreas públicas onde que tenha placa e chegar literalmente, olhar se tem algum dado, se tem algum cadastro; chegar e olhar a empresa ‘A’. A empresa ‘A’ adotou a rótula aqui da esquina da Câmara, estou chutando, ou se tu está lá tá tudo regular? Não. Então o que acontece? Para ti adotar esse determinado local e tu colocar a tua placa, o quê que tem que fazer? Tu vai ter que limpar essa rótula, vai ter que plantar, vai ter que cuidar dela. Porque se não assim fica muito fácil. Na hora de eu conseguir os louros, show, mas na hora do ônus nem pensar, na hora de eu contratar alguém ou fazer o serviço. E eu acho que está extremamente errado, porque é um programa para ajudar com o cuidado da área urbana principalmente. Por quê? Porque a gente sabe que o município tomou proporções maiores e é possível fazer esse meio termo, a iniciativa privada seja as entidades, empresas, quem for fazer sua parte adotar/explorar buscar comercialização, mas tem que fazer sua parte literalmente a contrapartida. E me entristece, porque tenho visto em vários locais os canteiros com mato alto, sem nenhuma flor e está lá explorando. Então tem que resgatar isso, tem que fazer esse levantamento; claro é um trabalho denso, mas precisa. E por conta disso também eu andei lendo/estudando essa lei e eu tô mandando como indicação a alteração num dos artigos que estende dois requisitos que eu quero incluir como área pública de possível de adoção: escadarias e viadutos. A gente não tem tantos viadutos na cidade, mas a gente pode embelezar. Os dois que dá para citar e usar essa, vamos dizer assim, aqui da Colombo que é uma das saídas e entradas da cidade e esteticamente é muito feio; nós estamos trabalhando há anos já essa questão do turismo e nós temos que valorizar esses espaços, embelezar de que forma? Através da arte. Cedo um aparte vereador ao Felipe Maioli.

PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Felipe Maioli.

VER. FELIPE MAIOLI: Estou um pouco ansioso isso é normal. Não sei se posso contribuir com a minha fala ou não quando você comenta, vereador Juliano, na questão de que as empresas adotam canteiros né. Talvez uma pauta para nós discutirmos, aproveitar o momento que tu já vai estar mexendo nessa lei, a questão de adotar, empresas podem adotar ou não adotar ou não áreas verdes para quem sabe manter as áreas verdes limpas, embelezadas, enfim. Surgiu uma ideia agora de repente se o senhor quiser colocar na sua pauta aí.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado pelo aparte, vereador Maioli. Já vou lhe passar após pode passar o meu aparte ali para o vereador Roque, por gentileza.

PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Vereador, obrigado pelo aparte. Nessa mesma linha que o vereador Felipe Maioli comenta, hoje existe a lei já né, já existe a lei que permite fazer o convênio com as empresas né para adoção de áreas públicas no caso canteiros etc. e tal. E pode né obviamente né talvez melhorar essa lei e fazer também com a questão das áreas públicas praças, por exemplo, né. Mas eu queria sugerir, professor Juliano, daqui a pouco fazer um trabalho junto ao próprio executivo municipal para que a gente possa demarcar aonde são as áreas públicas do município. Por exemplo, existem terrenos nos bairros, no centro e um monte de locais que não se sabe quem são os donos e às vezes é do município, e essa demarcação dessas áreas de terras pode dar ao município uma segurança para que ninguém adentre nessas áreas públicas. Talvez seria uma ação pequena de pequeno custo, mas que poderia providenciar aí uma segurança também nas áreas públicas e esclarecer de quem são as áreas que estão ali muitas vezes. Obrigado.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado pelos apartes tanto o vereador Felipe como meu colega advogado Roque. Importante, acho que é uma discussão porque muitas vezes eles estão na frente do nosso nariz quando a gente passa e eu observei muito esses últimos dias e eu disse “não, tá brotando placa aqui”. Passo todos os dias na frente e eu tenho certeza que essa empresa não adotou e tá um mato, daqui a pouco vai estar mais alto o mato do que a própria placa publicitária. E eu acho que é importante sim fazer todo esse cuidado, porque nós precisamos ter uma cidade bela, e precisa para que isso? Então essa alteração que eu trago essa sugestão para o quê? Incluir escadarias, viadutos por quê? Porque nós temos pontos que podem de fato serem agregados. Vou dar um exemplo: aqui perto da igreja do pastor Davi tem uma escadaria gigantesca; daria para quê? Passa, Rose, por gentileza, tem uma das fotos que foi vocês vão ver é um cartão postal turístico do Rio de Janeiro e tem muitas, milhares de pessoas passam todos os anos por aquele local e se você forem ver passar, pode passar, volta, volta uma, por gentileza, ficou muito pequena a imagem, essa é o mosaico da quebrada que foi um projeto próximo ao campo do Caxias que eles valorizaram aquele espaço. Foi um trabalho da comunidade. Mas porque não colorir, chamar a atenção. Tem uma escada eu não lembro agora o nome, que é essa do Rio de Janeiro que eu citei, milhares de pessoas passam todos os anos e é uma arte que foi feita; porque não uma empresa adotar quem sabe uma própria empresa de tintas. Tô aqui sugerindo. A gente consegue embelezar, valoriza o espaço, ajuda e faz o que? Faz com que a nossa cidade ganhe outras tonalidades. E quando eu falo do viaduto, pode passando as fotos, por exemplo, Porto Alegre tem vários viadutos inclusive todos na sua grande maioria feitos por artistas locais onde que se trabalha o quê? A arte do grafite; mas não é o que a gente vê algumas pichações, são artes e aqui essa Câmara já referendou e foi aprovado um projeto nesta Casa, da minha autoria, que reconhece o grafite como uma cultura a ser fomentada e ser reconhecido como cultura. Então é preciso valorizar. E olhem o antes e o depois daquele local como chama a atenção. Então eu levo mais essa sugestão para o Executivo e o quê; para alterar essa lei também não tem custo de R$ 1,00. Mas claro, não adianta só alterar a lei, se a gente quiser levar adiante tem que se fazer uma campanha, tem que chamar as entidades, tem que chamar o comércio e tem que dizer “peraí Joãozinho tu tem a loja tal tu quer adotar aqui? Beleza, o que tu pode contribuir”. Por quê? Quem ganha é a cidade. O cidadão lá, o comerciante que vai adotar aquele local, tende muito a ganhar com isso comercialmente na questão da publicidade, mas em contrapartida ele consegue avançar. Então são pequenos atos, pequenos gestos, mas que podem ajudar e contribuir literalmente com o desenvolvimento da nossa cidade. Para não prolongar com esse assunto eu quero falar de um outro tema também muito importante. E quando eu tenho dito aqui diversas vezes nas minhas manifestações que eu tenho rodado a cidade, não é apenas para vir aqui com uma bravata ou com uma apenas uma explanação. Sim, eu tenho rodado por diversos cantos. Na semana que passou, eu e a Ana fomos visitar o CRAS aqui no centro e eu fui ver como é que estava a aplicação da lei nº 4.672, de 6/10/2021, que é aquela que institui o programa da pobreza menstrual. Que foi um projeto, uma pauta que eu levantei que foi o quê? Para ajudar as meninas em condição de vulnerabilidade social que não tinham acesso ao absorvente, que faltam aula, algumas evadem, porque não tem acesso a um item básico de higiene. E depois o Executivo, numa queda de braço, mandou um projeto mais robusto foi aprovado, o da minha autoria foi vetado, por fim, foi sancionado, se passou seis meses da sanção da legislação e não foi feito nada. Nada, absolutamente nada, nenhuma menina foi atendida. Nenhuma menina foi atendida. E conversamos com uma assistente social e ela disse assim: “não, mas assistente social não tem nada que ver com esse projeto. Isso aqui deveria estar sendo criada uma logística para se trabalhar nas escolas”. Eu ri, né. Porque eu dei o caminho, dei as diretrizes, mas não porque eu sou o sabichão, o sabe tudo, mas porque é lógico. É lógico, é questão de logística. Só que também não adianta o Executivo, às vezes, criar alguns conflitos que não são necessários para também não pôr em prática. Por que literalmente foi o que? Uma lei foi barrada, da minha autoria, e foi feito uma do Executivo, mais ampla e etc., mas não foi feito nada. E aí eu perguntei: “tá, mas e porque vocês não colocaram em prática?”. A assistente social lá que me falha a memória o nome ela me disse assim “estamos analisando”. Eu no meu conhecimento, lei tu não analisa, lei tu cumpre, tu executa ela. Devia ter sido analisado lá atrás quando mandou o projeto como ia colocar na prática. E a gente sabe que veio de última hora, que veio a toque de caixa, por quê? Para uma birra política. Só que quem está perdendo com isso não é o vereador Juliano, são as meninas que precisam. Então não adianta nós aprovarmos projetos se a prática é distante. Então quero aqui que se levante isso aí de novo e que se faça o encaminhamento e atenda essas meninas, porque senão a gente vai ver outras tantas leis que foram aprovadas elas serem inócuas. Então o parlamento aprova, o parlamento chancela, mas o Executivo não executa. Era essa minha manifestação, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Encerrado o espaço do grande expediente. E passamos imediatamente ao espaço destinado ao pequeno expediente.

 

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Pelo, pela relação de inscrição, o primeiro vereador é o vereador Felipe Maioli.

VER. FELIPE MAIOLI: Boa noite a todos, colegas, principalmente as pessoas que estão nos assistindo presencialmente e através das redes sociais em suas casas. Eu quero falar sobre um tema que é que a coleta de lixo que hoje inclusive saiu na Spaço FM, também nossa rádio local, uma matéria está rodando uma imagem, para vocês poderem ficar assistindo agora. É um sistema de coleta de lixo subterrâneo. Um vereador aqui da Casa, o Tiago Ilha, já andou comentando sobre sistemas variados de coleta de lixo e eu quero só me colocar à disposição para debater sobre esse tema também; esse vídeo ele acontece na cidade de Camboriú. Nada mais é do que investimentos né com relação à tecnologia que é uma das principais coisas que temos que pensar para o futuro da nossa cidade. Rose, pode colocar o outro vídeo que nesse momento eu vou vai ter a fala, porque talvez quando nós falamos, quando nós nos dirigirmos às pessoas responsáveis e a gente dá as opiniões, a gente tenta contribuir, me sinto, às vezes, um pouco até mal, porque a gente não é ouvido. Então quem sabe agora com essa fala de algumas pessoas mais técnicas, possa surtir algum efeito e depois eu continuo a minha fala após esse vídeo. Gostaria que todos assistissem um vídeo muito interessante. (APRESENTAÇÃO DE VÍDEO)

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Maioli, o senhor pode usar então os seus 5 minutos de líder.

VER. FELIPE MAIOLI: Obrigado, presidente. Então como vocês viram no vídeo, muitas vantagens pode acontecer com esse investimento tecnológico com relação ao sistema de coleta de lixo subterrâneo. É claro que nós não precisamos minar a nossa cidade, podemos fazer um projeto piloto para ver se dá certo. É um investimento alto? Claro que é alto, mas quantas coisas a gente pode ganhar com esse investimento na tecnologia que eu acho que é o que nós temos que pensar para o nosso futuro. Eu tenho um exemplo na Linha Paese, que o Alexandre comentou aqui comigo e até tenho algumas fotos, o Rose pode até mostrar algumas fotos, então se no centro da cidade é inviável para nós fazermos um teste, quem sabe na Linha Paese que tem um local de fácil acesso para a máquina cavar o buraco, enfim, daria para fazer um teste lá com esse sistema. Ou no centro da nossa cidade também, por que não? Nossa cidade está indo para um lado turístico todo mundo fala, todo mundo quer que a nossa cidade invista nesse segmento e eu acho que é uma das coisas mais importantes. Podemos testar com um, podemos fazer um teste. Então porque que eu falo aqui com ar, com um tom de desabafo até, inclusive. Porque no ano passado essas mesmas imagens elas eu já sentei junto com o pessoal da ECOFAR e junto com a secretaria do planejamento então não podemos dizer que os vereadores não fazem nada. Aqui nós possuímos uma equipe de vereadores muito qualificada com muita vontade de ir atrás de buscar soluções para a nossa cidade, não somente fazer críticas, mas sim mostrar soluções. Isso nada mais é que ideias construtivas. Então mais adiante nos próximos meses, eu já estarei aqui trazendo mais algumas ideias, algumas dicas relacionadas à coleta de lixo e esperamos que o Executivo novamente se sensibilize com essas ideias e se não quiser pôr em prática não tem problema, mas que seja discutido o assunto. Obrigado a todos e muito obrigado pela atenção.

PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra o vereador Alexandre Paese.

VER. ALEXANDRE PAESE: Obrigado, senhora presidente. Boa noite, Clarice; boa noite, nobres pares; boa noite, imprensa que tá aqui o Zé Theodoro a TV Serra, o Renato Benacchio, prazer ter o senhor aqui, aos colegas da Casa. Calebe queria, até peço escusas não tem pedido espaço, mas como marinheiro de primeira viagem passa, né. Eu quero falar a política, Calebe. Um dia assistindo um filósofo político eu vi que ele disse assim “que o pior ser humano que tem é o analfabeto político”. É o analfabeto político. E de fato se me perguntar hoje na rua, Juliano, se eu sou político, eu digo que sim, com muito orgulho, porque eu sempre trabalhei mesmo não sendo né; essa semana, semana passada, andando aí no interior visitando as máquinas visitando as obras alguém disse “é ganhando um belo salário aqui”, mas ele não olhou para o lado que eu estava com meu carro lá visitando a obra, ele não olhou que a Casa não nos da gasolina. O vereador que quer sentar nessa cadeira e vir aqui segunda e terça sentar aqui ele tem um excelente salário, ótimo, diga-se por sinal, mas o vereador que quer trabalhar te digo né vocês sabem.  Então assim e uma vez, Maioli, lendo um livro; a gente pega poucas coisas do livro que a gente lê né, Clarice? Eu peguei uma estrofe assim “que a violência é o recurso dos incompetentes”. Quando eu jogava bola, Felipe, eu era meio nervosinho, eu comecei a me acalmar, porque eu vou lá para desestressar e não para estressar os outros né. E aqui não é diferente as pessoas, a violência não tá só lá na física, ela tá aqui na rede social, ela tá aí fora nas palavras. Eu penso assim se você não tiver uma palavra de acalento, uma palavra bonita para dar para a pessoa não dá; às vezes a pessoa ela não quer ouvir a tua ela não quer te ouvir. Se é para prejudicar falar mal da pessoa não dê a tua opinião. A gente tá aqui o nosso município só é pujante como ele é porque tiveram grandes pessoas, grandes políticos que estiveram antes de nós aqui; tanto aqui no Legislativo quanto lá no Executivo senão não seria. Senão nós seríamos aqueles municípios lá de cima de Alagoas lá que eles tiveram um presidente ‘impichimado’ e conseguiu se eleger senador da república. Não sei como é que pode. Por isso que eu sempre digo para os meus munícipes que me perguntam, aquilo lá em cima aquela sujeira que tá lá em Brasília simplesmente é um espelho nosso refletido lá, senhora presidente. Nós temos os políticos que merecemos. Enquanto nós não pensar, pessoal de casa, vamos acompanhar, acompanhe a política, a política queira ou não, queira nosso país, ele é regido por ela, e não vai mudar por muito tempo. Se nós não gostarmos de política infelizmente nós vamos ser comandados por quem gosta e se quem gosta tem má índole, nós estamos lascados né, Calebe. Era isso, senhora presidente. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Muito bem, agora a palavra está com a Ver. Clarice Baú.

VER. CLARICE BAÚ: Na verdade queria só contribuir com o meu colega Calebe que ele está bastante fazendo uns questionamentos na questão do nosso trabalho, da postura dos nossos ouvintes ou dos munícipes. Minha ideia tá, respeito a opinião de todos, mas assim se nós também temos que ir rever as nossas posturas. Porque se nós tivéssemos nos discursos com mais objetividade sem esses discursos longos, têm discursos que a gente não identifica, porque veio, para onde vão. Se a gente trouxesse assuntos de relevância coletiva, relevância social e não deixar assim de transformar aqui o nosso horário em palanque político. Que nós trouxéssemos realmente assuntos que interessam a nossa comunidade e não assuntos de autopromoção. Opinião minha. Quando eu vejo aqui, sei que eu vou receber crítica, mas é minha opinião e quero que respeite como respeito a todos, pedidos para fechar buracos, troca de lâmpadas, podas; eu vocês nunca vão ver fazer pedidos como este, porque esse é um dever de Executivo e também um dever do contribuinte ir lá e fazer o seu protocolo. Bom, não é atendido, o vereador pode sim interferir, mas vai lá direto, isso que eu falo de objetividade e não autopromoção; vai lá direto com o secretário e argumenta, esse é o dever do vereador fazer este elo do povo com o Executivo e não vir aqui e pedir “bom, olha lá eu troquei viu que eu troquei a lâmpada fui eu que pedi”. Isso é política. Por isso que as pessoas não nos assistem. Vai ter o período da campanha eleitoral, nós devemos usar esse período para fazermos a campanha eleitoral e não usar a Câmara aqui como palanque político. Talvez seja isso que as pessoas não acreditam mais no nosso trabalho. Porque não pensam que eu já não fiz várias e muitas trocas de lâmpadas, muitas podas, mas em momento algum eu vim falar aqui e fazer pedido eu fui direto lá, falei direto com o secretário “olha já foi feito esse pedido quem sabe…” e é feito e atendido. Esse é o trabalho do vereador, fazer o elo da população com o Executivo e não se autopromover, porque conseguiu trocar uma lâmpada ou fazer uma poda. Isso é muito pouco para ser vereador. E a população não é mais ingênua, eles notam muito bem quem tá aqui para se autopromover. E quando eu digo que não sou política e estou na política e daí ouço os colegas dizendo que eu estou em negação; não, isso é minha convicção. Enquanto a política está posta desta forma de autopromoção e só um palanque político, eu estou na política. Nós temos que estar aqui trabalhando para a população, ver as questões de relevância social e trabalhar isso sim, mas não quer dizer que tem que só fazer política. Vamos ter lá o horário político, vamos aguardar. Então nós devemos antes também analisar a nossa postura como vereador para depois analisar a postura dos nossos ouvintes. Nem eu não ficaria nos ouvindo, nem eu não ficaria nos ouvindo, porque assim têm sessões que a gente pode ver claramente o objetivo político aqui. Então a gente tem também saber que a população não é ingênua, ela também tem a questão das redes sociais e nós temos que respeitar. Acho até um desrespeito com a população quando é usado só aqui o eixo político do que buscar realmente os interesses dos nossos munícipes. Esta é minha opinião, respeito todas as outras. Obrigado, presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra o vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhora presidente e senhores vereadores, pessoas presentes, a imprensa. Eu tenho uma opinião que política, vereadora Clarice, não é algo ruim política é a arte de todos viverem bem; e a arte de governar e a arte de decidir. Então talvez, não, com certeza todos nós seres humanos somos seres políticos. Não há na face da terra alguém que não seja político. Porque política é aquilo que você faz no dia a dia, política partidária, política da educação, política da saúde, política da agricultura, política social, política. O problema então é quando faz mau uso então da política. Aí não é política aí é politicagem etc. etc. Então precisamos nunca negar a palavra política. Política é uma palavra que tem vários sentidos e todos eles remetem para sentidos bons. Eu tenho aqui entabulado informalmente com o vereador, líder do governo, Marcelo e aguardo então uma agenda né, Marcelo, para nós tratarmos de investimentos no município. Vamos ver se essa semana sai essa agenda, porque é importante. Nós temos agora para o dia 2 de maio a nossa reunião aqui na Casa para discutir um tema por demais relevante não só para Farroupilha, mas para a região também que é o tema da energia elétrica. E estão convidados aqui um deputado de cada bancada, deputado federal, para abordar o tema do papel da ANEEL, da Agência Nacional de Energia Elétrica nos contratos de concessões de energia elétrica, no nosso caso especificamente RGE. Quero informar a Casa que o deputado federal do PSB né, professor Juliano, vereador, já confirmou presença; então o deputado Heitor Schuch confirma presença já na sessão do dia 2; e com certeza que eu já vi diversas articulações aqui dos partidos que estão buscando, através dos seus líderes, a presença dos mesmos aqui nesta Casa. Assim como também em conversa com o secretário Duilus já está sendo enviado os convites, certamente com a anuência da presidente Eleonora, obviamente, né, para os deputados que assim cada um indicar, porque não dá para mandar para os 31 né. Então vamos lá pegar o PP indica um deputado a Câmara já manda o convite diretamente para o deputado, o caso do PSB e assim sucessivamente; e também os convites para o ministério público, o poder judiciário, a defensoria e a OAB que até inclusive foi sugestão da vereadora Clarice. Também quero fazer um comentário aqui que estive na semana passada conversando com a secretária de planejamento, não é mais planejamento como é que é o nome da secretaria agora? Urbanismo e meio ambiente, mas eternamente planejamento. E que a prefeitura municipal está fazendo estudos com relação ao plano diretor. Porque o plano diretor ele necessariamente ele precisa passar por revisões periodicamente; tem ali prazo que agora me foge aqui da memória. Mas o plano diretor ele é uma diretriz de como caminha a nossa cidade, como caminha o interior, o centro, os bairros, quais são as áreas estratégicas de desenvolvimento habitacional/industrial, área de comércio, área de turismo, rotas turísticas, etc. e tal. E também há no plano diretor os planos setoriais né que são os planos que dialogam com setores; o plano turístico, o plano, daqui a pouco, de aglomerados como, por exemplo, Caravaggio/Nova Milano/Sardenha/Jansen/São Marcos que são os planos setoriais. E o plano diretor ele é importante, porque ele define, em tese, ele define o desenvolvimento da cidade. Normalmente se há uma opinião de que o indutor do desenvolvimento econômico é o setor privado. Não está em um todo equivocado, mas a meu ver o indutor do desenvolvimento é o setor público e explico. Se você fizer uma lei aqui na Câmara de Vereadores que você proíbe, vereador Amarante, determinada atividade em determinado local você está impedindo o desenvolvimento econômico naquele local, ou se você permite determinada atividade em determinado local… Eu peço o espaço de liderança do PSB.

PRES. ELEONORA BROILO: O senhor pode usar o seu espaço de liderança.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Obrigado. Ou se você permite determinada atividade em determinado local, você também vai estar beneficiando ou prejudicando. Eu lembro de um fato em que havia aí uma discussão e ela não é segredo, foi amplamente discutido a possibilidade de se instalar em Caravaggio um abatedor de frango, se não me engano. E isso aí iria impactar e muito né, Bellaver, aquela região; uns diriam que é desenvolvimento outros diriam que iria repelir os visitantes, os turistas, os romeiros, o Santuário e etc. e tal. Então você impacta diretamente uma região positivamente ou negativamente em função de uma ação pública. Então por isso que o plano diretor ele é muito importante. Nós temos hoje a nossa região da serra gaúcha ela é organizada pela pequena propriedade rural; hoje mais de 90% das nossas terras rurais, e o Mauricio que está aqui que pode confirmar ou não também né, elas tem menos de 20 hectares de terra. Porque é a pequena propriedade. E além do mais ela é pouco utilizada em função da questão inóspita ali da propriedade muito dobrada difícil de cultivo então os nossos agricultores que são empreendedores rurais, eles tentam buscar o máximo daquele local. Obviamente que as margens das nossas rodovias elas precisam estar abertas para o desenvolvimento econômico, para se instalar indústrias, comércio, serviços e isso você vai modificando o plano diretor, porque em dado momento a necessidade é uma, passou três, quatro, cinco anos, 10 anos passa a ser outra a necessidade. Temos o surgimento das cooperativas habitacionais que embora agora um pouco mais, vamos dizer assim, contidas porque basicamente compraram as suas áreas de terras. Mas tudo isso são temas de discussão no plano diretor. Então a secretária Cris me falou que acha que até o final do mês de maio esse plano diretor internamente dentro do Executivo deve estar mais ou menos alinhavado, e depois tem que passar por audiência com o conselho municipal do meio ambiente para depois também reunir com o CONCIDADE que é um conselho da cidade não é esse conselho do desenvolvimento criado, mas um conselho que é chamado CONCIDADE que tem que passar pelo referendo desse conselho, depois far-se-á uma audiência pública com a população para que a população tome conhecimento e obviamente que todas essas audiências têm que abrir prazo para as pessoas se manifestarem e depois ele virá para a Câmara de Vereadores e aqui terá que ser feito um grande debate também. Onde eu quero chegar com isso, Marcelo, Vereador Marcelo. Eu já comentava anteriormente que o Executivo poderia ser um pouco mais articulado e convidar os vereadores para determinadas reuniões, não precisamos da reunião para destaque não, mas para contribuir; o exemplo é o plano diretor. Se em todas as audiências que tiver do plano diretor com o conselho do meio ambiente, com o CONCIDADE, com audiência pública tiver a participação dos vereadores, todos nós vamos nos familiarizando com esse tema muito complexo e técnico que é o plano diretor. E quando vir aqui para a Câmara de Vereadores todos nós estaremos melhores do ponto de vista do entendimento. Podemos inclusive modificá-lo, porque é prerrogativa do vereador inclusive fazer as modificações. Que, aliás, o plano diretor ele é muito rico o debate dele, porque nós podemos convidar para vir aqui para a Câmara de Vereadores daqui a pouco um urbanista, um arquiteto urbanista, podemos convidar um engenheiro, convidar um ambientalista, convidar um empreendedor, convidar alguém do Executivo para vir aqui, convidar a OAB, o judiciário, porque o plano diretor ele dialoga com todos os setores da sociedade; com o pobre, o rico, o agricultor, o urbano, todos se dialogam com o plano diretor. Não há nada na cidade que tu possa fazer sem a anuência do plano diretor desde constituir um loteamento novo até fazer uma edificação ou abrir um bar, vai estar relacionado com o plano diretor. Então eu creio que esse é um dos projetos mais importantes que nós vamos votar nessa Casa quando ele vier para cá e nós, todos nós, temos, aliás, não só o direito como o dever de debater esse plano e analisar todas as nuances. Porque assim como ele pode ser bom ele pode ser ruim e há muitos interesses a cerca do plano diretor sempre, sempre, sempre há, porque mexe e impacta na vida de todo mundo. Então essa é minha contribuição. Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra está senhor vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Vereadora doutora Eleonora, presidente desta Casa, seguinte seguindo nessa linha muitas vezes doutora Clarice eu não gostaria de encaminhar 10 pedidos de providência não gostaria de fazer mesmo isso, porque literalmente é um trabalho despendido de tu ir lá, ver a demanda, do pessoal te ligar 22h/23h num sábado num domingo ou constantemente mandar diversas mensagens, por quê? Na maior parte das vezes que eu encaminho são questões que as pessoas não são atendidas. Então para mim não é um não é um demérito eu fazer isso e eu não faço no sentido de dizer “meu Deus está aqui o salvador da pátria, o mito”. Porque não existe salvador da pátria isso é bobagem isso é falácia, literalmente palanque eleitoreiro, politicagem barata. Eu gostaria de estar discutindo coisas para o futuro, pensando, e se for analisar minha trajetória, a maior parte das pautas que eu levantei é curto, médio e longo prazo. Olha quanta coisa que eu apresentei que eu poderia ficar 2 horas falando, por exemplo, a questão aqui levantei a pauta da pobreza menstrual. Que é um problema social que não só Farroupilha, mas todo o país vive. E o que? Foi feito debate, foi feito estudo, tem um início um meio até agora precisa ter um fim que é o quê? Suprir essa necessidade. Muitas vezes a gente quer debater coisas pensando literalmente do futuro, eu vejo e eu compactuo contigo, Felipe, a cidade tem que evoluir a questão do recolhimento do lixo tentar quanto menos poluído. Mas o quê que eu recebi hoje ao meio-dia? Pedido para troca de lixeiras. Então têm muitos déficits, muitas coisas que poderiam ser avançadas é prerrogativa do Executivo, mas a gente tem que cobrar senão muitas coisas não andam. E não é falar por ser cricri é porque as coisas não estão acontecendo. Precisa ser feito o algo, sabe. Então a gente discute cidade. Eu gostaria literalmente de discutir estar há dois meses já discutindo isso que o Roque falou: o plano diretor. Estar discutindo, tentando compreender, buscando ou quem sabe a implantação de um centro tecnológico ou coisas do gênero, mas não, a gente fica preso em pautas que influenciam diretamente na vida das pessoas. Enquanto uma lâmpada queimada na frente de uma casa for o problema de segurança, você tem que tentar resolver esse problema pequeno. Audiência pública de quarta-feira passada lá pelas tantas um dos moradores disse assim: “não, o que está nos incomodando é a questão da perturbação do sossego”. Os jovens vão lá na praça, quebram as garrafas e as crianças não podem ir lá brincar. Isso é um problema. E vou dizer nossa eu queria estar discutindo mais, mas se esse é o problema da comunidade nós temos que olhar. O Paulo Freire já dizia isso, vamos puxar para o lado da educação, que nós temos que trabalhar com a realidade, não só do ensino, mas do que a gente vive. Nós não conseguimos dar um passo a mais se a gente não consegue resolver o problema. Tem aquele negócio tem a casca de banana na tua frente tu vai passar tu vai escorregar nela e cair ou tu vai olhar e tu vai tentar tirar a casca de banana para ti não cair. Então tu tem de fazer o básico. E de novo essa negação à política me assusta, porque no meio dessa negação à política de que a gente tem alguns que fazem a ‘M’ bem grande. Por quê? Porque vem com um discurso antissistémico, que vem com o discurso de “eu vou varrer a corrupção” e é só estudar história. Se a gente pegar 50/60 anos atrás, a gente vai ver que os discursos eles se repetem e a história é muito simples é uma ciência humana e ela tá aí. A história se repete como farsa ou como tragédia; mas ela se repete como tragédia. Não dá. Então eu não consigo e não vou aceitar. Eu não tenho problema de dizer que sou político e não concordo com conotações, com termos, com generalizações que a população e que alguns grupos fazem. Muitas vezes a gente escuta “o vereador não produz, o vereador não faz nada”. Mas tu procurou tu lembra em quem tu votou. Tu votou por que tu queria que acontecesse alguma coisa ou tu queria algo em troca? Ou tu queria um jeitinho? Eu, na campanha, me pediram de lata de tinta a banco de igreja; o que eu disse: “meu, tu quer isso aí te vira, vai trabalhar”. Não existe isso. Pesca no parque né vereador Sandro, na outra campanha a gente esteve junto. Então coisas bizarras, mas nós estamos fazendo a parte. Eu quero discutir o futuro dessa cidade por isso que ao mesmo tempo que eu sou taxativo, cobro energicamente, muitas vezes, eu proponho diversas soluções. Vou resolver o problema do mundo, da cidade? Não, mas eu tô propondo tô sendo propositivo. Obrigado, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra o vereador Calebe.

VER. CALEBE COELHO: Por favor, coloca a imagem, por favor, Rose. Muito bem, eu sou uma pessoa que eu sempre vou acreditar que o problema da humanidade é comunicação. Se a gente soubesse ser claro no que, na forma como a gente se comunica as coisas seriam muito diferentes né. É natural que isso aconteça em família e entre amigos, relacionamento; comunicação é complicado. Então eu vou responder aqui um pedido de informação para que fique claro qual a pergunta, qual a resposta e depois a gente saber qual a pergunta que ficou faltando, qual a resposta que a lacuna para que você está em casa entenda daí realmente qual é o ponto da questão. Porque às vezes uma questão tem tantos pontos que a gente perde o fio da meada né. Pedido de informação nº 19/2022: qual o custo mensal de um aluno de pré 1 e 2 e ensino fundamental na rede municipal? R$ 991,00; na rede estadual? R$ 991,00; qual o custo mensal de um aluno de pré 1 e 2 na rede particular para o município? R$770,00. Pergunta e reposta óbvia e objetiva. Esses alunos que estudaram em escolas particulares pelo ensino de município de Farroupilha terão os benefícios de cotas, institutos e universidades federais do Prouni? Sim. Os pais foram informados das possíveis perdas. Não têm perdas, porque eles entram como bolsistas. Quantas vagas têm efetivamente em aberto nas escolas municipais e estaduais para os prés 1 e 2 e ensino fundamental no início do mês de março após iniciar as aulas? Agora o textinho: o número de vagas em aberto nas escolas municipais para educação infantil é de aproximadamente 47 vagas na rede municipal, 26 nas turmas de educação infantil que funcionam nas escolas estaduais; nas séries iniciais do ensino fundamental são de aproximadamente 120 vagas distribuídas em 161 turmas; nas séries finais são 150 vagas distribuídas em 111 turmas das 22 escolas municipais; a designação de vagas respeita o zoneamento de alunos. Ressaltamos que as escolas têm mais vagas, as escolas que têm mais vagas são aquelas que não possuem transporte de um bairro para outro impossibilitando algumas matrículas. Então perguntas/respostas se ficou claro a gente avançou, talvez não tenha respondido tudo, mas aí todo mundo já entendeu um pouquinho mais da situação. Porque eu quando me deparo com um problema eu penso assim “o quê que eu posso resolver primeiro”. Ou às vezes eu estou dando aula e eu preciso saber o quê que o aluno está sabendo né e por isso que a pergunta é muito importante né. Então talvez clareou talvez não né, mas aí que vem o próximo ponto então. Clareou um pouquinho, mas aí a gente pode dar um segundo passo né para a gente saber qual é o ponto. Porque quando o senhor fez esse questionamento tem o ponto específico, mas é muita informação e às vezes embrulha tudo né. Então agora nós vamos para o próximo passo que é resolver o que faltou que de repente era o importante da questão que talvez não foi resolvido. Obrigado

PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra o vereador Sandro.

VER. SANDRO TREVISAN: Obrigado, presidente. Rapidamente então. Os pedidos eu sou alguém que viu os pedidos que vinha, Gilberto; algum detalhe de pedido sim né, Marcelo, a gente se encarrega de ir até o Executivo buscar as informações. Agora eu vivi nessa Casa eu sabia o tipo o quê vinha leiam está registrado na Casa o pedido de informação que vinha para cá eu sentia vergonha. Então assim a diferença é absurda. Embora façam lacunas, vejam busquem nas informações dessa Casa; eu tinha vergonha dos pedidos que vinham para cá e a quantidade não era não era a mesma quantidade era bem menor a quantidade. E assim então a gente se dispõe, eu me disponho, Marcelo também, para que se tiver alguma dúvida venha falar com nós. Agora gente tirem as dúvidas de vocês peguem um pedido de informação que está vindo aqui e às vezes a gente bate lá no Executivo e diz assim “respondam o que precisa ser respondido de maneira correta, a informação precisa ser dada”. A gente pergunta. Peguem algumas informações que veio para o Executivo, busquem, e aí vocês vão analisar o que é um pedido de informação esdruxulo; é uma vergonha. Desculpa resposta do pedido de informação. Sério a gente passava vergonha aqui dentro. Então, na verdade, alguns eu já vi gente pedindo informação de uma outra cidade não foi aqui né, mas eu vi esse era esdruxulo também. Mas façam essa observação aí qualquer pedido, qualquer falta de informação. Ah, faltou algum detalhe falem que a gente vai buscar sim vamos atrás. É importante isso e eu sempre disse e uma coisa que falei e falo com os vereadores aqui é que é dever do vereador pedir informação e tem de ser fornecido de maneira correta. Então precisa estar correto sim. E a gente está aqui para fazer isso. Vamos atrás para deixar isso em dia. Obrigado, presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Com a palavra o vereador Marcelo.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado, senhora presidente. Só enfatizar então essa questão dos pedidos e tenha certeza que a gente se esforça ao máximo, o Executivo está totalmente sensível e aberto às respostas e ponderações, como diz a porta aberta, e acredito sim que a gente avança, é uma prerrogativa do vereador e vamos juntos ainda construindo. Então acredito que qualquer dúvida, como o Sandro falou, a gente está à disposição e seguindo aí o que é melhor para cidade o que contempla né o anseio também dos vereadores nessa linha de alinharmos todos o mesmo objetivo. Só na questão de que ouvi alguns relatos, eu tenho na minha vida assim presente, acho que já comentei, acho que ninguém acorda de manhã cedo e diz “eu vou errar, hoje eu vou errar”. Acho que não. Acho que todo mundo além de buscar a sua felicidade quer fazer o melhor. E eu digo assim é uma frase que eu gosto muito, já falei do nosso Cortella e ele disse assim “eu sou um privilegiado por não saber quase nada”. Isso é importante, porque tu busca o aprendizado busca com todos essa noite e essa casa legislativa é para isso discussões maiores outras menores, alguns discursos mais inflamados outros não. Mas acho que na verdade eu penso que com muita humildade e trabalho a gente vai avançando e sendo mais proativo e protagonista também nas nossas vidas e buscando realmente deixar um legado para as gerações futuras. Eu digo sempre: ‘faça por merecer’; acho que com isso eu sintetizo. Na minha fala breve eu quero dizer que eu estou muito feliz eu acredito posso dizer com muita humildade é um dos melhores momentos da minha vida estando aqui trabalhando em prol da nossa cidade, conhecendo pessoas, atendendo, fazendo talvez o que se espera de mim, mas eu digo com muito amor e dedicação. Acho que quando a gente tem amor e dedicação o fardo ele não é pesado, pelo contrário; quando eu vejo que quanto mais situações no dia tu se supera e faz. Então eu penso que nesse sentido eu falo por mim que acho que é um conjunto eu penso como justificar a nossa passagem aqui nessa vida eu tenho na espiritualidade, tenho em Deus essa fé maior que faz com que eu siga sempre vibrante, quando alguma coisa não for bem, humildade para reconhecer aonde se erra e avançar da melhor maneira possível. Então da minha parte sinto orgulho de estar aqui, hoje foi um dia importante também que tu traz pessoas da comunidade, instituições da sociedade civil organizada e nos mostra conhecimento, nos dá segurança/garantia e a gente vai avançando. Amanhã tem outro assunto e a gente vai corrigindo, melhorando como um todo. Então da minha parte eu agradeço esse momento também, estou sempre à disposição para avançar nessa parte de ligar, de ser proativo na questão de demandas e tenham certeza sim que o nosso Executivo também pensa da mesma forma sendo proativa e protagonista e que nós também como casa Legislativa a gente sendo proativo e protagonista, e que nós também como casa legislativa a gente consiga os objetivos todos em conjunto. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Se nenhum mais vereador quiser fazer uso da… Amarante. Então a palavra está com o Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Meus colegas vereadores, eu até estava aqui escutando um pouquinho a questão do pedido de informação. O pedido informação é feito por quase todos nós né e têm alguns pedidos como esse aqui que às vezes não vem claro, não vem objetivo. Então eu peço aí para o líder de governo principalmente essa questão aqui do mesmo valor de um, no caso de uma mensalidade, do ensino fundamental para uma criança que está equivocadamente errado. Isto posso afirmar em qualquer momento, isto com os números né. Queria dizer também que todos nós somos políticos e que bom que o nosso prefeito tem se envolvido também nessa questão do setor elétrico indo até a ANEEL. Eu acho que tem força, nós unimos forças políticas, legislativo/executivo, assim como todos nós nos construímos. Amanhã como vamos ter uma reunião também com o Executivo para tratar o tema assim como o vereador Roque está promovendo essa conversa aí do dia 2 de maio. Em relação à Casa de vereadores eu entendo, Calebe, que eu concordo com tudo com que tu falaste em relação das opiniões ali nas redes sociais ali em relação a nós políticos, enfim, até porque nós, às vezes, não é questão da Câmara de Vereadores de Farroupilha, mas como político como um todo. Nós talvez criamos essa imagem para a população ali fora. Mas por outro lado, pode ver que a população recorre a nós a muitos momentos e há muitos momentos querem fazer uma audiência pública aqui quando o problema está lá na comunidade deles. Eles nos buscam, eles vêm até nós para buscar essa solução se às vezes eles não constroem com outra com outro órgão. E a mesma coisa quando há a aqui uma homenagem à entidade, a pessoas essa Casa ela enche, ou seja, nós somos vistos também com bons olhos. E como estar aqui também a Câmara de Vereadores sendo entidade importante para a população de Farroupilha. Então eu acho que sim nós somos vereadores e eu tenho escutado ali fora por muitas pessoas “olha tu é o meu representante lá por isso que eu não vou na Câmara de Vereadores, me represente bem”. Então muitas pessoas me cobram, me falam, tu sabe que o meu convívio nos se ‘peixamos’ por aí no dia a dia, eu sou comunicativo gosto de estar com as pessoas e eu escuto muito isso que o vereador ele é sim uma figura embora de ser uma pessoa ser uma pessoa igual a todo mundo, mas estando aqui como vereador nós somos representantes sim da população ali fora. E claro que ainda voltando na questão dos pedidos de informação, vereadora Clarice, às vezes a gente nós vereadores somos procurado eu até tenho feito poucos pedidos que não seja relevante; tenho feito sim muitos pedidos, tenho atuado muito em relação a situações do Estado, a situações de empresas privada e a gente traz para essa Casa todo um apelo da população, aquilo que a população quer de nós uma solução. Muitas vezes nós não é a nossa prerrogativa, mas nós juntos e se nós unirmos legislativo, muitas vezes o judiciário e o Executivo através dessa Casa traz um resultado. E nós temos visto isso muito e é grande o resultado não é pouquinho, é pouquinho para quem não faz. E tem uma questão assim à questão da do pequeno serviço até te dou depois vou pedir espaço de líder te dou o aparte.

PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte a vereadora Clarice.

VER. CLARICE BAÚ: Na verdade em momento algum eu fiz referência a pedido de informação. Acho justo. Mas nessa questão de pedido de informação talvez que não venha a contento com o que é pedido, talvez tem que rever a forma de pedir, porque tu pede: quantas vagas tem na escola, tantas vagas. Então pede já que venha junto com a resposta também documentos comprobatórios que daí não vai ter dúvida alguma. Então às vezes a resposta vem de forma que não satisfaça a tua expectativa ou a tua pergunta. Não passou um minuto, tá errado esse trem. Entendeu. Então daqui a pouco uma sugestão né. Para tu dizer assim que “não, mas isto está errado”. É informação que veio e de algum lugar saiu essa informação então daqui a pouco pedir que venha documentos comprobatórios da informação. É nesse sentido que eu quero contribuir. Obrigado, Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Obrigado pela contribuição, vereadora. E peço o meu espaço de líder.

PRES. ELEONORA BROILO: O senhor pode usar o seu espaço de líder a partir de agora.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Têm situações, às vezes, que até é bizarro, vereadores, e até eu vou pedir hoje para o líder do governo Marcelo Broilo, por exemplo, olha só foi decidido na comissão, na nossa comissão de infraestrutura e bem-estar, para nós fazermos uma reunião para tratarmos assuntos do instituto federal junto ao prefeito. Como resposta, olha o que o Executivo nos respondeu. O quê que nós procuramos num primeiro caminho? Justamente o diálogo através do WhatsApp para nós vermos qual seria a melhor data para o Executivo, para nós tratarmos do assunto; nós queríamos resolvermos junto essa questão, ela vem se empurrando, junto com o vereador Roque que foi uma pessoa que começou esse assunto, depois o vereador Felipe Maioli também deu mais um passo e agora nós queremos fazer um fechamento. Aí o Executivo nos respondeu que para dar esse retorno para nós estava esperando um ofício do diretor do instituto federal. Eu não sei o quê que o instituto federal está querendo, está pensando. A comissão pediu uma reunião com o Executivo. Então este assunto são coisas assim que eu acho que não precisamos trazer para o… Eu não sei, eu não entendo. A comissão, são cinco vereadores, mais o vereador Roque que estaria presente na conversa com o diretor do instituto federal. Agora então a gente pegou, fizemos o ofício, mandamos o ofício na sexta-feira está lá, na sexta ou na quinta-feira, está lá então para nos darmos um retorno. Acho que não precisamos fazer esses entrave, são coisa simples, coisa que a gente pode resolver. E este vereador ele não está aqui para fazer política tanto é que a gente levantou e continuaremos trabalhando muito sim e colhemos muito resultado no interior, por exemplo, resolvemos, o último foi trocado o transformador aqui na Linha Manginis, Linha Ely, aqui indo para o Salto Ventoso. A semana passada levantamos uma questão através da RGE também com a comissão foi trocado o transformador lá naquele parque industrial, embora não está resolvido como um todo, mas andamos, resolvemos como grupo de vereadores, como vereador que é o que a população quer de nós. Eu entendo sim que quando a gente planta uma roça, a gente faz uma roça, a planta ela vem bonita, Marcelo, a planta vem linda ela tá bem adubada de repente começa a vir um matinho pequeninho e se nós não tirarmos aquele mato, não limpar o mato, a planta vai morrer. Ou seja, o probleminha pequeno que hoje a população enfrenta ali fora que é uma falta de roçada, que é o buraco na rua, que é a lâmpada que não é trocado, daqui a pouco tá tudo no escuro, porque eles trazem para nós no dia a dia embora que eu tenho feito muito requerimento em relação a isso. Tenho sim conversado com os secretários e muitas coisas tem resolvido, algumas não. Então quando não se resolve no diálogo, a gente traz para essa Casa. Quero dizer que o fato de nós estarmos aqui também e não digo que é fazendo política ou então fazendo política, mas se nós alcançarmos o resultado para a população ali fora e deixar a população satisfeita, nós estamos cumprindo com o nosso papel e principalmente estamos dando valor ao salário que a população nos paga ali fora. E não é política, eu sempre trabalhei assim. Eu quando trabalhava, na empresa que eu trabalhava, eu tinha aquela empresa como minha e ela nunca foi minha; não tinha horário, era de noite, era sábado, era domingo, não tinha férias. Eu recebia por isso? Recebia sim em até um determinado ponto depois não até porque o meu salário equivalia o que eu estava trabalhando. Então continuo fazendo isso assim como fazia por muito tempo de forma voluntária no meu dia a dia, e não trago isso que hoje eu continuo fazendo por quê? Porque eu fazia antes, continuarei fazendo como vereador. Então muito obrigado, senhora presidente e demais vereadores.

PRES. ELEONORA BROILO: Se nenhum vereador mais quiser fazer uso da palavra, encerramos o espaço do pequeno expediente. Vereador Juliano quer usar espaço de comunicação. Dois minutinhos.

 

 

ESPAÇO DE COMUNICAÇÃO IMPORTANTE

 

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhora presidente, então esse espaço só para reforçar o convite de uma reunião, depois também vou estar postando no grupo do WhatsApp da frente parlamentar, amanhã nós teremos mais uma atividade, às 16h, após aquela reunião do cabeamento né, vereador Amarante, onde que nós vamos visitar o SENAC e o processo de aprendizagem do jovem aprendiz. E às vezes é taxativo, repetitivo, mas assim esse trabalho que a gente está tentando fazer é para tentar conscientizar que se execute a lei, porque é bem delicado. Uma lei que existe desde a década de 40 e nós temos que tentar criar mecanismos para conscientizar os entes a fazer o uso dela para levar cidadania, para levar oportunidade, tá. Então o convite externo a todos os demais pares, não só os da frente parlamentar, quem quiser nos acompanhar, nós vamos visitar o processo de ensino-aprendizagem lá no SENAC às 16h; saímos aqui da Câmara. Obrigado, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Muito bem, espaço do presidente.

 

 

ESPAÇO DO PRESIDENTE

 

PRES. ELEONORA BROILO: Bem, eu vou falar rapidamente sobre a questão do banco de ideias. Eu gostaria de dizer a todos os vereadores o seguinte: quando uma proposta chega no banco de ideias o ‘link’ dessa proposta é enviado a todas as bancadas. E, sim senhor, vereador Juliano, é encaminhada a todas as bancadas, mas eu sei quando o senhor me olha desse jeito. Ah tá bom. Posso terminar? Qualquer vereador pode então defender a ideia da proposição, qualquer vereador pode defender a ideia que foi colocada no banco de ideias. Ela vai para todas as bancadas, a proposição vai para todas as bancadas. (INAUDIVEL) sim, a câmara, a câmara recebeu e encaminhou para as bancadas, encaminhou para as bancadas e encaminhou para todas as bancadas tá. Então, só para dizer que qualquer vereador pode defender essa proposição. Se o vereador solicitar também, nós podemos discuti-la na numa reunião da mesa diretiva, pode ser discutida, não há problema nenhum tá. Em relação eu gostaria apenas de colocar este ponto tá. Outra coisa que eu queria falar rapidamente, eu gostaria de ter mais tempo, mas não vou ter, é sobre o período que eu passei como à frente do Executivo. Foram poucos dias, mas eu gostaria de dizer que foram dias muito, muito, produtivos. Eu acho mesmo que para a gente poder falar bem ou mal, para a gente poder defender ou acusar, nós precisamos conhecer as coisas, nós precisamos ter conhecimento do que nós estamos falando, caso contrário, nós podemos cair em algo que nós podemos chamar de vazio. Por exemplo, eu conversei com todos os secretários, todos, e uma coisa que eu notei em todos eles foi a paixão com que eles falaram sobre a sua secretaria, e eu vi muita coisa sendo feita e muita coisa boa. Claro que nós temos que considerar que existe, existem dificuldades em qualquer secretaria, mas todos estão trabalhando na medida do possível para resolver os problemas. As ações sociais que são feitas são muito importantes. Eu vou dar um pequeno exemplo de uma ação social, um exemplo muito pequenininho, mas que eu sei que é um grãozinho de areia, mas eu sei que ali na frente vai fazer diferença. É uma ação conjunta da secretaria de educação com um dos clubes da nossa cidade. Então, crianças em situação de vulnerabilidade são levadas a esse clube, estão aprendendo tênis, é tudo fornecido para eles, tudo de graça, são levados de volta; a prefeitura, o Executivo, a secretaria de educação estão fazendo a sua parte. Podem dizer, mas isso não é nada. É sim, ali na frente vai ser ali na frente pode modificar o futuro dessas crianças. Então eu gostaria de dizer que eu não tenho tempo para falar mais sobre isso, eu gostaria de falar sobre as obras que estão sendo feitas eu fui ver todas; eu gostaria de falar sobre o que está sendo feito na secretaria de habitação, eu gostaria de falar na secretaria de obras, eu gostaria de falar da secretaria de agricultura, de desenvolvimento, de turismo, não vou conseguir falar hoje. Com o tempo em cada um dos meus espaços eu vou falar um pouquinho. Mas eu gostaria de dizer que é um orgulho para mim fazer parte desse governo. Muito obrigado. (INAUDÍVEL) Nada mais a ser tratado declaro encerrada a presente sessão. Boa noite e obrigado a todos.

 

 

 

 

Eleonora Peters Broilo

Vereadora Presidente

 

 

 

 

Clarice Baú

Vereadora 1ª Secretária

 

 

OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.