Ata 4134 – 02/08/2021
SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: Sr. Tadeu Salib dos Santos.
Às 18 horas o senhor presidente vereador Tadeu Salib dos Santos assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes vereadores: Clarice Baú, Cleonir Roque Severgnini, Davi André de Almeida, Eleonora Peters Broilo, Eurides Sutilli, Felipe Maioli, Gilberto do Amarante, Juliano Luiz Baumgarten, Marcelo Cislaghi Broilo, Mauricio Bellaver, Sandro Trevisan, Thiago Pintos Brunet e Tiago Diord Ilha.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Invocando o nome de DEUS declaro abertos os trabalhos da presente sessão ordinária. Cumprimentar aqui o excelentíssimo senhor sempre prefeito Ademir Baretta, cumprimentar aqui o Leandro Adamatti, a imprensa e também a assessoria que estão aqui todos acompanhando a sessão deste início de mês, 02/08/2021; cumprimentar as nossas vereadoras e vereadores e desejar a todos uma ótima sessão neste início do mês de agosto. E convido a todos para de pé fazermos um minuto de silêncio em virtude do passamento do senhor José Ivan Coelho pai do colega vereador Calebe Coelho. (1 MINUTO DE SILÊNCIO) Comunicamos também que, em virtude do passamento do senhor José Ivan Coelho, o vereador Calebe Coelho não se fará presente na sessão de hoje bem como na sessão de amanhã motivo este justificado. Passamos ao espaço destinado ao Grande Expediente.
GRANDE EXPEDIENTE
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: E por solicitação do vereador Juliano Luiz Baumgarten foi solicitado de que quando do uso da tribuna pelo desconforto que a máscara proporciona por medida também de segurança ele irá retirar a máscara, porém o uso da máscara se fará no restante de toda a sessão em virtude da dificuldade no falar, e com isso também justificando porque ele também fará isso no momento em que ele estiver no plenário. Passamos ao espaço destinado ao Grande Expediente. Convido o partido do Movimento Democrático Brasileiro – MDB – para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna a doutora Eleonora Broilo.
VER. ELEONORA BROILO: Boa noite. Boa noite a todos. Boa noite, senhor presidente vereador Tadeu Salib dos Santos, todos os colegas vereadores, colega vereadora, os colegas de minha bancada que me cederam o espaço para que eu os representasse, o Marcelo e o Felipe, os representantes da imprensa, em nome do Adamatti eu cumprimento a todos que estão aqui, nossos funcionários, em nome do Duilus eu cumprimento a todos, o Kiko que está aqui nos prestigiando hoje e todos os que se encontram aqui e aqueles que nos acompanham de casa. Eu tinha 3 assuntos para tratar hoje, dois deles eu vou ter que protelar, porque nós estamos sem o uso do telão, o projetor está estragado, então eu não tenho como, estes dois assuntos precisam realmente das projeções para que eu possa explicá-los. Então os dois assuntos serão protelados. O outro assunto, mas um dos assuntos que me traz aqui e eu sinto muito que o vereador Tiago Diord Ilha não esteja no recinto; absolutamente nenhum confrontamento, apenas uma questão de simples explicação de uma fala do vereador na outra semana sobre o fato de que Farroupilha não está inscrita no auxilio emergencial a trabalhadores da cultura e com coinvestimento do município. Bem, eu confesso que naquele momento eu tinha um total desconhecimento do assunto, se vocês falassem na saúde era diferente, mas quanto a essa questão muito específica dentro da cultura, eu realmente não tinha conhecimento então nós procuramos saber o que tinha acontecido. E o pessoal do departamento de cultura muito solicitamente nos mostrou o que realmente tinha acontecido e porque Farroupilha não fazia parte então. A história é comprida né, mas vou tentar aqui, sucintamente, falar um pouquinho sobre isso. Olha só, na realidade houve sim a tentativa de Farroupilha se inscrever nesse programa e fazer parte né deste auxílio emergencial para os trabalhadores da cultura e havia inclusive coinvestimento do município para isso. Após a entrega dos documentos todos, porque havia vários documentos que havia necessidade de serem entregues; após a entrega de toda a documentação, veio a resposta da Secretaria de Turismo e Cultura que eles não, que Farroupilha não estava apta, não estava apta a se inscrever para receber esse auxílio. Aí claro que as pessoas, em especial o Kiko Paesi e o Rodrigo, né, foram atrás do que realmente havia acontecido e para surpresa deles Farroupilha está numa situação irregular e isso vem de tempo, isso não é de agora. E essa situação irregular cadastrada se refere à restauração da Capela São José. Uma obra realizada de fevereiro de 2013 a fevereiro de 2014 né foi recebido verba do Estado para isso e na realidade várias, várias, várias empresas destinaram o recurso que elas estariam pagando para o Estado, estariam pagando para o Estado de impostos né, o Estado abriu mão desses impostos então essas firmas, essas empresas destinaram para restauração da Capela São José. E a obra então foi realizada durante um ano, de 2013/2014, só que na realidade o que tinha que ser feito era uma restauração por ser uma obra né uma obra praticamente histórica; é uma obra é um patrimônio, né. E o que de fato aconteceu foi uma reforma. Então eles estão solicitando desde 2015, nós temos aqui todas as solicitações de diligências que não foram respondidas, não foram respondidas. Existem diligências desde 2015 que não foram respondidas; tem as notificações e tudo mais. E o quê que aconteceu? Aconteceu isso aqui. Por fim, então considerando que esgotou-se o prazo concedido, isso é uma notificação tá é uma notificação da Secretaria de Cultura para Farroupilha, ‘considerando que esgotou-se o prazo concedido a vossa senhoria para atender as solicitações expostas na diligência emitida pelo parecer nº 052/2018 de 16/10/2018 através do presente informamos que vossa senhoria tem o prazo de 15 dias a contar do recebimento para sanar o que foi solicitado do contrário notificamos que tomaremos as seguintes providências; aí são várias providências, mas dentre elas né então: inscrição no CADIM. E a rejeição da prestação de contas a ser publicada no Diário Oficial do Estado e o envio do processo a Procuradoria Geral do Estado para ação de cobrança. Então né o que aconteceu na realidade é que realmente Farroupilha está numa situação irregular nessa Secretaria em função das de não haver a resposta, porque uma vez que não está na conformidade com que foi acordado, né, tem que haver ou fazem ou devolvem o dinheiro. Em resumo, Farroupilha esta irregular no Pró-Cultura em virtude de problemas no projeto de restauro da Capela São José, o que nos impede de inscrever o município de edital de auxílio emergencial para o setor cultural neste momento. Foi concedido 180 dias né, um prazo de 180 dias para revisão dessa diligência, mas isso não modifica o fato de que continua irregular, e irregular estando, nem esse, nem nenhum outro edital Farroupilha poderá participar. Farroupilha está fora então de qualquer edital no que se refere a ao Pró-Cultura o que é uma pena realmente né que nós estejamos sendo penalizados então. Mas enfim, né era mais para a gente poder dar uma explicação em relação ao fato de Farroupilha não estar inscrito nesse programa emergencial e ver o quê que poderemos fazer nesses 180 dias. De qualquer maneira, muito obrigado e os outros, minhas outras falas eu deixarei para a outra semana. Muito obrigado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereadora. E nós informamos que os vereadores Thiago Pintos Brunet, bem como o vereador Tiago Ilha não estão presente até o momento na sessão de hoje. Convido o Partido Liberal – PL – para que faça uso da tribuna. Então liberado? Ah, me perdoe me perdoe; pulei, pulei o Partido Progressista. Então convido o Partido Progressista – PP – para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna a doutora Clarice que falará pelo Partido Progressista.
VER. CLARICE BAÚ: Boa noite presidente, boa noite colegas vereadores, minha colega doutora Eleonora, aqueles que nos acompanham aqui e nos seus lares, imprensa funcionários da Casa, professor Kiko sempre professor né desde o estadual trabalhamos juntos e continua na lida e diretor da Casa de Cultura e os demais aqui que estão nos prestigiando. Bom, hoje eu gostaria de aqui socializar com todos que nos acompanham mais um dos reflexos da pandemia que ainda enfrentamos que é o fechamento dos fóruns e as consequências que isso traz a toda a população porque existe dois milhões de processos físicos não digitalizados que estão à espera da abertura dos fóruns. Ainda nesse sentido como reflexo negativo, temos que apontar que os advogados nesse período todo estão com suas atividades restritas e muitos sem receber honorários. Essa máscara não é fácil. Mas o problema não se resume só em função da pandemia, porque não podemos achar que tudo é culpa da pandemia; também da pandemia, mas o problema se agrava pela atual instabilidade no sistema do portal do processo eletrônico no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. O que é pior, não possui previsão de retorno à normalidade o que inviabiliza a advocacia de exercer o trabalho em nome da cidadania. Com a suspensão dos prazos, a dificuldade da consulta, a inviabilidade de anexar petições, bem como as falhas no controle processual são alguns dos elementos que foram fundamentais para a grave crise histórica do judiciário do Rio Grande do Sul; estas também foram uma das fundamentações da ação junto ao Conselho Nacional de Justiça que a OAB protocolou buscando uma possível solução. Além desta crise do judiciário gaúcho, o que mais nos traz estranheza é a falta de informações do que realmente trata-se esta crise e quais as ações e previsão para acabar e voltarmos à normalidade. Isso se chama falta de transparência. Quando não temos a transferência dos serviços prestados por órgãos, principalmente os públicos, vai se perdendo a credibilidade, a confiabilidade nesse serviço. Aliás, declarou o presidente Estadual da OAB que sendo extremamente necessário que se tenha um mínimo de transparência e efetiva prestação jurisd,icional por parte do tribunal do Rio Grande do Sul. Justifica-se então essa declaração em função dos problemas enfrentados na questão da informatização do sistema eletrônico do Poder Judiciário Gaúcho. Assim não sei se ainda é mais grave essa crise gaúcha do judiciário ou esta prática, não só do Tribunal de Justiça que é um desses representantes do poder judiciário, mas a esta prática da falta de transparência que acabamos observando em outros poderes, em outros órgãos públicos. Até porque nesse sentido inclusive já tivemos notícias que foi ‘hackeado’ o sistema do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que enfrentou uma instabilidade nos sistemas de informática por causa de um ataque cibernético. A questão ainda é mais grave, os sistemas foram invadidos, arquivos corrompidos; e pela falta de transparência ainda não temos a segurança das reais consequências e o que é lamentável e está insustentável. Ninguém sabe com certeza o que aconteceu e a extensão desses acontecimentos. E eu digo sempre pior quando tudo isso vai voltar ao normal? Ninguém sabe. Pois bem, coloquei aqui rapidamente toda essa situação que nós advogados enfrentamos no sentido de solidarizar-me com todos os colegas, mas isso não é somente pelos reflexos da pandemia, mas sim por problemas de falta de transparência em relação do que está acontecendo com o processo eletrônico judicial. E agora também eu quero trocar de assunto aqui usando este gancho da falta de transparência, quero trazer alguns apontamentos e por fim aguçar aqui uma discussão pelo fato que não somente o poder judiciário estar somente, estar sujeito a uma invasão no sistema como também todos os sistemas em função da vulnerabilidade diante de hacker ou até mesmo profissionais mal-intencionados que interferem nos sistemas de informática. Com tudo isso, quero aqui me reportar a outro assunto que tem muita relação no que tratei até agora na questão da falta de transparência que também poderá estar presente nas próximas eleições; como poderá ter ocorrido nas eleições que já se passaram. Então sabemos de que estamos às vésperas de uma eleição e em meio a uma polêmica relacionada ao voto impresso, impresso auditável. Pois é todo mundo fala desse voto impresso auditável. Uns afirmam que com certeza se não atenderia outra necessidade, atenderia sem sombra de dúvidas a necessidade de transparência, essa seria totalmente superada o que de direito do exercício da cidadania. Sabemos que temos aí para votação a PEC nº 135/19 que institui o voto impresso auditável nas eleições. Porém tudo ainda está um pouco nebuloso entre os contras e os favoráveis. Necessário sim se faz mais debates no sentido de entendermos inclusive o que poderá estar por trás de tudo isso; inclusive o custo desse voto impresso auditável. Por um lado, temos o TSE – Tribunal Superior Eleitoral – que alega que a implementação de urnas do voto impresso traria um custo aproximado de 2 bilhões aos cofres públicos. Por outro lado temos o relator da PEC, o deputado Felipe Barros, que informa que para 2021 a autorização para justiça eleitoral gastar 1,19 bilhão destinado às questões eleitorais sendo 1,4 bilhão para investimento. Ainda os especialistas nessa área defendem que a impressão do voto é a única forma auditável para pessoas comuns inclusive sem conhecimento em informática é a única maneira de detectar eventual fraude digital quem sabe no caso de apagamento completo dos rastros digitais. Inclusive trago aqui o que diz o professor Paulo Matias da Universidade Federal de São Carlos de São Paulo, mestre em informática e sistemas, ele afirma que “todo software está sujeito a vulnerabilidades isso não deveria ser surpresa para ninguém”. Ele conta que sua equipe invadiu uma das urnas em testes públicos promovidos pelo TSE em 2017 que na época foi feita uma execução arbitrária do código que é literalmente o termo técnico para descrever a invasão a um sistema computacional. Então a vulnerabilidade existe comprovada. Assim temos que realmente começarmos a nos preocuparmos. Só deixa eu terminar pode ser? Quanto até onde podemos confiar no sistema de informática inclusive a de votação? O que o relatório da PEC sustenta é que voto impresso auditável traz a possibilidade de o leitor poder checar, auditar seu próprio voto, acrescenta que até porque essa prática aumenta a confiança do eleitor que poderia vir a participar do processo de escrutinação que é público por lei. E hoje é feito em computadores dentro de uma sala cofre contrariando a Constituição. Então se analisarmos os termos da PEC para o voto impresso auditado e o que entende o TSE, podemos concluir nesta fase no desenrolar da polêmica que o custo dessa mudança não afetaria o orçamento existente, porque conforme informações há autorização para justiça eleitoral gastar 1,19 bilhão só para as eleições e 1,4 só para investimento. Temos também há possibilidade de uma porcentagem desse fundo eleitoral para esse fim quem sabe, já que está aí mesmo é só adequar o valor e a destinação. Talvez algumas adaptações, redimensionar onde se gastar. Transparência sem sombra de dúvidas, porque o eleitor vai ver um recibo de seu voto não vai poder pegar, mas vai poder ver realmente se o candidato que ele votou é o que está registrado na urna. Até porque somente três países ainda não possuem o sistema de voto impresso auditável Butão, Bangladesh e o Brasil num universo de 46 países que possuem voto eletrônico. Isto não significa nada, porque isso é um sistema eleitoral de cada país diante da segurança que traria o voto impresso auditável é isso que nós temos que pensar. Eu não penso nessa questão de fraude ou de nesse sentido aí, eu penso como um direito como cidadão de eu ter o comprovante e eu poder auditar o meu voto é só isso que defendo. Se está certo, se está errado, se tem custo ou não isso vai ser, vai ter análise administrativa para se fazer. Mas acho que sim que temos que debater e não pensar que existe realmente uma perseguição em tudo. Não. Mas existe provas de vulnerabilidade no sistema sim isso a gente não pode fugir. Lembra-se que nas eleições nossas aqui de 2020 tivemos problemas na apuração, o sistema ficou fora do ar por muito tempo. Pois então alguém sabe com certeza o que aconteceu? As causas? O que gerou a demora da apuração? Alguém sabe o que aconteceu? Ninguém sabe. Onde está a transparência? Ninguém está dizendo que houve fraude ou não. Não é isso, não tenho mania de perseguição, mas eu acho que nós temos o direito como cidadão da transparência. Assim falta transparência, falta prestação do que o cidadão tem direito e ele é merecedor disso. Então trouxe aqui algumas posições inclusive do relator da PEC do TSE para fins de podermos formar nossa opinião, nossa posição. Mas o ideal mesmo seria formar opinião independente de bandeira partidária somente a bandeira brasileira. Mas assim né muito temos ainda para entendermos tudo isso que está por trás, o que é certo o que é errado, por isso precisamos mesmo nos inteirar do assunto, não ficar alheio a ele e nos posicionarmos e debatermos muito. Eu vou dar um aparte do meu colega e depois eu tenho outro assunto.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Aparte ao vereador Roque Severgnini.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Obrigado pelo aparte, vereadora. Eu sempre fico me imaginando aqui o cidadão votando e recebendo um bilhetinho do seu voto impresso. Ele olha e grita “opa não foi nesse que votei, eu votei num outro, para tudo”. Vamos ter então que fazer uma auditoria para ver o quê que aconteceu. É a mesma coisa, ele vai olhar e vai dizer que votou e talvez não tenha votado. Quando se votava pelo papel, a fraude eleitoral sim existia, porque os donos do poder os grandes coronéis eles mandavam e decidiam, não vamos analisar por Farroupilha. As pessoas se reuniam, deixavam os empregados presos para no outro dia votar em quem eles queriam. Esse tempo se foi. E eu não acredito que há fraude, porque até agora todos que dizem que tem fraude não conseguiram provar. O Presidente da República fez uma ‘live’ patética, ridícula, de estudante de 4º ano, usando o dinheiro público para justificar o pedido de voto impresso. Então, vereadora, com todo respeito que eu tenho por vossa excelência eu sei que não é um ato de desafio, de afronta, mas é uma coisa patética para esconder os 550.000 mortos da cloroquina e agora ele vem com voto impresso ao invés de cuidar da população que está morrendo em função do vírus. Obrigado.
VER. CLARICE BAÚ: Eu vou pegar o líder…
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Espaço…
VER. CLARICE BAÚ: …de líder. Ah, não posso. Então só deixa eu terminar eu ia te responder, mas… Na verdade, aqui, colega, eu coloco que nós precisamos debater, porque existe a falta de transparência; não falo aqui de fraude isso é questão de perseguição que tem as manias que todo mundo persegue todo mundo. Não é isso tá. Acho que nós temos sim o direito de ter, se não tiver custo além do que já está no orçamento, porque não? Bom, eu só quero um só uns minutinhos aqui dar uma boa notícia para Farroupilha hoje eu fiz a entrega oficial de 250, uma emenda parlamentar do deputado federal Covatti Filho ao Hospital para custeio de R$ 250.000,00. Obrigado, presidente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereadora doutora Clarice. E antes de convidar o PL para fazer uso da tribuna, eu comunico que estão presentes à sessão a dupla de vereadores Tiago Ilha e Thiago Brunet; ausente o vereador Calebe Coelho por motivo já justificado. Convido o Partido Liberal – PL – para que faça uso da tribuna; abre mão. Convido o Partido Socialista Brasileiro – PSB – para que faça uso da tribuna com o vereador Juliano Baumgarten.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, colegas vereadoras, vereadores, imprensa, cidadãos, o Kiko, Fabrício, demais; peço com licença aos pouquinhos a gente vai retomando a questão do protocolo sempre com consciência né a pandemia não acabou. Eu tenho alguns temas que me trazem nessa noite para gente falar um pouquinho. Primeiro vamos falar do assunto a cortina de fumaça do governo Bolsonaro: o voto impresso. Eu quero que anulem a eleição de 2020 eu fiz mais votos, foi fraudado. Cada dia é um que passa na rua e diz que votou em mim então… Então eu acho que infelizmente é muito tempo que a gente tá gastando com uma coisa fútil que é para sim esconder né, vereador Roque, os 550.000 mortos e a crise econômica e toda inflação que tá vindo aí, aumento de gás, aumento de gasolina; então acho que é bem, bem, importante isso. E sim que tem como auditar é só querer ir lá no TSE tá. Enfim esse é meu posicionamento. Eu acho que já é gasto tanto recurso público em bobagem, a gente falou duas três semanas sobre o fundão e agora gasta mais com isso também. Esquece, pastor Davi, que vão tirar do fundão, vão aumentar, é só um jogo o Bolsonaro está preso pelo centrão ele não quer admitir, mas é. Mas enfim eu quero solicitar, presidente, para dar entrada na Casa duas emendas. A emenda nº 1 e a emenda nº 2 do PL nº 25/2021 de minha autoria. Após conversar com os colegas analisar, refletir, então para tramitar ir para o jurídico para as comissões. E também quero dar entrada no PL nº 31/2021 que é um programa que dispõe sobre distribuição de absorventes para as meninas das escolas da rede municipal. É um assunto que tomou muita proporção nesse ano né depois que houve uma exibição na no Fantástico sobre esse problema que é um problema que ele afeta muitas meninas a nível de Brasil. Claro, dados da cidade, doutora Clarice, eu já estou conversando com a secretária Luciana, semana que vou encaminhar um pedido de informações lá para nosso Secretário de Assistência Social que tem os dados do cadastro único do bolsa família que correspondem então de fato. E muitas vezes a gente fala diversas vezes sobre políticas públicas. O que são políticas públicas? De uma forma bem simples e didática: política pública é uma política que tu vem para suprir uma necessidade real, uma lacuna; quanto tu tem um problema tu tem que buscar uma solução. E para existir a política pública sim o Estado, e quando eu falo não falo Estado do Rio Grande do Sul falo Estado naquela organização federativa, então de usar o dinheiro dos contribuintes do imposto para suprir uma necessidade. E nesse caso porque se vocês forem pegar e ver, nas escolas sempre as professoras ou diretoras que na maioria das vezes são que estão no comando das escolas por serem mulheres elas têm esse cuidado, esse olhar e encontrado sim, sem sombra de dúvidas, em algum canto um absorvente para essa menina num caso poder utilizar. Mas fora da escola será que essa menina tem como utilizar? Infelizmente muito difícil, porque a gente tem que usar uma questão bem simples e lógica. Se muitas vezes a menina faz uma única alimentação na escola, que dirá um item de consumo que dentro do mercado, dentro da visão nacional, não é um item de cesta básica é um item de higiene, ou seja, tem um imposto mais alto e dificulta. E muitas vezes o que acontece, na maior parte delas essas meninas elas acabam não indo para escola fato que ajuda a contribuir na evasão escolar; dados, pesquisas apontam que no Brasil cerca de uma a cada quatro meninas nesse período menstrual faltam aula por não terem o absorvente. Então isso tudo é chamado da pobreza menstrual que falta itens básicos de higiene do dia a dia. E quais os motivos? Sim, principalmente o social a questão do recurso que atrapalha e impede essa aquisição e também a própria questão da falta de informação. Em muitos casos desse quando as meninas não tem o absorvente para utilizar, elas acabam utilizando miolo de pão, algodão, jornal e até mesmo alguns panos. Então dentro disso fui buscar também na nossa própria legislação a nível nacional, nós temos o princípio da dignidade que é regido pela nossa Constituição cidadã de 88, o próprio Estatuto da Criança e do Adolescente que trata da dignidade de crianças como sendo dever da família e comunidade do poder público, o próprio estatuto da juventude que fala sobre a questão da ênfase do atendimento e prevenção e claro proteger as adolescentes de qualquer tratamento vexatório ou constrangedor. Porque nessas pesquisas mostram que as meninas quando elas não têm o absorvente acaba passando, vazando e acabam sofrendo propriamente preconceito e ‘bullying’, piadas de mau gosto. E o quê que acontece que é uma questão muito simples biológica da menina, da mulher e que vai até uma certa idade. Então o projeto ele tem por objetivo distribuir para essas meninas que não tem condições. E depois também quem vai regulamentar claro que a gente vai curtir bastante esse projeto, quem vai regulamentar vai ser Poder Executivo Municipal se aprovado o projeto for. Também no ano de 2020 o Conselho Nacional de Direitos Humanos tratou com diversas recomendações sobre políticas públicas e dentre uma delas é a questão de tratar a pobreza menstrual. Além, essa falta desse absorvente, desse item básico feminino, faz com que muitas dessas meninas além de evadir, as que ficam na escola acabam tendo seu rendimento prejudicado e a própria questão de desenvolvimento. E a UNICEF também aponta os riscos presentes não só quanto à questão da exposição da menina, mas também quanto à questão das doenças que são causadas por não tratar essa questão. Então claro que vai, nós vamos discutir bastante esse assunto, é um assunto vem sendo discutido a nível nacional, Bento está discutindo, Caxias está discutindo, então as câmeras estão tomando propriedade dessa temática, porque por mais distante que ela pareça ela está cada vez mais próxima e por isso que vou buscar dentre as prerrogativas buscar dados para a gente tabular e fazer um percentual. Tem em torno de 1.000 meninas que estão na rede municipal e se estima que no mínimo 10% delas não tenha acesso. É uma suposição aqui levantando de acordo com as possibilidades. Dando sequência aqui depois no finalzinho, doutora, só para mim não me perder aqui. Dando sequência né as nossas atividades, quinta-feira passada estivemos presente numa audiência pública para tratar sobre a questão dos pedágios deu para ver que sim é um discurso sereno, fechado, do Governo do Estado quanto à questão e não tem volta dos pedágios e um desconhecimento de causa do secretário Leonardo Busatto; até inclusive na minha manifestação eu questionei o quê que ele estava fazendo, ele vinha para a cidade ele não sabia nem onde que ficava a praça de pedágio que ele vinha defender. É a mesma coisa se eu sou o empreendedor, eu quero abrir um negócio e eu vou dizer para a doutora Clarice “oh eu vou abrir um negócio” ela pede “onde” e eu “não sei”. Então vexatório. Um amadorismo 106% não é nem 100%. Nós precisamos sim continuar a questão da discussão e como eu falava também, a população precisa ser mais ouvida e nós temos que tentar tornar de uma forma didática a questão dos pedágios, pois a maioria da população não sabe de fato os reais problemas, toda a dificuldade que vamos enfrentar nesse percalço que afinal são 30 anos. A concessão muito mal feita, só que agora nos resta o que? Lutar para amenizar os impactos e sim representar todos os cidadãos e tentar para a gente tentar baixar a taxa, porque não basta, o que nós temos que entender como macro como ideia principal para discernirmos sobre o assunto. Ah, eu não estou indo para Porto Alegre então eu não vou pagar pedágio; eu não, mas a mercadoria que vai passar que vai chegar no mercado passa o combustível passa e nós vamos pagar a conta diretamente ou indiretamente nas duas. E esse é o movimento que a gente, sem sombra de dúvidas, precisa estar ligado. E também quero fazer um convite quarta-feira às 18h30min estaremos aqui mais uma vez o grupo suprapartidário dos vereadores da região para discutir essa questão e vermos quais serão os passos que vamos dar para tentar achar alternativas e cobrar que o governador nos ouça e avalie. Porque aquele discurso que o Busatto apresentou que não se quer implantar pedágio em 2022 por conta do período eleitoral, isso aí é balela, história para boi dormir. Aquilo para mim não cola então aquilo só mostrou o que? Está agindo nas coxas, vamos dizer ‘moda miguelão’ para que? Porque está mais defendendo o interesse privado do que o interesse público né, e teve uma fala também infeliz do presidente da CICS Serra “ah, é dois litro de coca o pedágio”. Se vocês não acreditam no que eu falo Leandro Adamatti filmou lá e está registrado nas câmeras da TV Serra. Então também dando sequência o outro projeto que eu tenho trabalhado bastante nós vamos discutir mais essa temática essa questão sobre economia criativa. Estive conversando nos últimos dias também com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais e buscando encontro conversar com as artesãs que nós queremos reconhecer e valorizar cada vez mais a nossa identidade, as nossas localidades para quê? Para vendermos o conceito de Farroupilha, levar, e parte sim da economia criativa. Até peguei um conceito aqui ‘a economia criativa se apresenta como um conjunto de atividades embasadas no conhecimento, criatividade e inovação que ampliam novas possibilidades de desenvolvimento econômico local, o potencial de influenciar o crescimento econômico, social e cultural de cidades torna a economia criativa um setor estratégico que induz ao desenvolvimento e fortalecimento de vocações locais’. Ou seja, isso aqui é um conceito inclusive apontado por pesquisadores como Caiado Medeiros, a própria FIRJAN apresenta isso que é uma alternativa que é real e nós sim temos um potencial. E aquilo que eu sempre falo o que é nosso nós temos que valorizar potencializar e sem sombra de dúvidas economia criativa é um conjunto que vai levar, e nós estamos tentando o quê? Abrir as discussões, abrir o leque para primeiro a cidade compreender, conhecer e sim investirmos nela para poder gerar desenvolvimento local sustentável e acima de tudo econômico. E também a abertura da economia criativa ela traz um fator chamado inovação social. Que a inovação social ela vem trazer e gerar um impacto positivo onde que a gente vai olhar para o viés da sustentabilidade que vai se tentar buscar gerar novas práticas e novos hábitos. E, além disso, nós vamos estar dando oportunidades. Quando nós temos uma diversidade, nós temos que olhar de uma forma ampla, olhar para todos eles e ver qual lado que precisa um apelo, qual lado que precisa maior investimento e qual forma que a gente pode vender e conceituar. Nossa região muitos ‘cases’ que embaseam [sic] e trabalham essa própria questão. O próprio Caminhos de Pedra estive estudando o ‘case’ do seu Tarcísio Michelon até o próprio discurso, a própria questão de valorizar o que é dali primeiro com as propriedades, com os patrimônios e ali sim utilizar o fator local como renda e como desenvolvimento do turismo; tanto que hoje o Caminhos de Pedra, o roteiro, é patrimônio cultural do nosso Estado do Rio Grande do Sul, ou seja, temos uma política que começou, mas precisamos o que? Primeiro discutir trazer os profissionais trazer a sociedade e apresentar as possibilidades perante a economia criativa. É um momento de crise, a pandemia não acabou, mas temos que sim buscar alternativas e nós vereadores temos uma das prerrogativas propor/apresentar e eu tenho. E aquilo que eu falo com total convicção, com total certeza, o pulo do gato a falta para nós alçarmos aquele voo maior e nos fixarmos e bater o pé e cravar a bandeira como polo turístico e de permanência, que as pessoas não fiquem só de passagem ou visitem um ponto, ou façam compras, é ter opções é ter um entretenimento e a economia criativa vem a somar e vem ser, com certeza, o fator decisivo para a gente alcançar isso. Muito obrigado, senhor presidente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Juliano Baumgarten. Convidamos a Rede Sustentabilidade para que faça uso da tribuna; abre mão vereador pastor Davi. Convido o Republicanos para que faça uso da Tribuna; abre mão vereador Tiago Ilha. Convido o Partido Democrático Trabalhista – PDT – para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite, senhor presidente, boa noite vereadores, boa noite vereadoras, boa noite pessoal que está nos acompanhando aqui na Casa em suas casas através das redes sociais e toda nossa equipe que sempre nos ajuda aqui no dia a dia. Senhor presidente, eu sei que nós estamos aí discutindo alguns assuntos um deles claro que está muito em evidência embora os dois um no Estado e outro a nível Federal têm algumas coisas que claro às vezes até me preocupa um pouquinho. A questão do voto impresso parece que nós queremos voltar ao passado, daqui a pouco nós queremos vamos buscar as máquinas de datilografia de volta e botar os notebook guardar/tirar os celulares de circulação, porque estamos retroagindo. Claro que há uma falta sim de transparência muito grande por parte de muitos políticos principalmente do nosso centrão; por exemplo, se nós formos buscar quanto custou eleger o presidente da Câmara. Está lá ninguém falou nisso, mas foi uns três bilhões, se eu não me engano, vereador Roque, mas está lá. Quanto está? Hoje aumentou de novo preço da gasolina ninguém se fala, ninguém fala disso, aumentou hoje de novo e assim tá sequentemente aumentando os preços. E quando eu falo é alguns políticos. Nós aqui em Farroupilha somos pequeninho neste emaranhado, mas aí nós estamos discutindo do voto impresso do qual esse mesmo voto que elegeu o presidente da república aí na última eleição. Nós tivemos uma audiência pública quinta-feira passada, senhor presidente e vereadores, que até quero agradecer aqui a presença do senhor e de mais vereadores desta Casa que estiveram presente. Essa reunião então foi organizado por alguns vereadores e também pela equipe da Fran Somensi, deputada, e ela mesmo interviu para trazer então um representante aqui, um secretário do estado, para explanar um pouco mais sobre os pedágios do qual eu tenho acompanhado desde que se começou a discutir os pedágios até uma semana ou 15 dias antes sobre o assunto vendo que não tinha como reverter isso; isso já estava consolidado, como já falamos, lá em 2016 do mês de junho. Vamos temos trabalhado sim, temos buscado alternativa para diminuir o impacto desses pedágios, ou seja, no valor e também que venha trazer para nós então mais benefícios. Até eu cito aqui, vereadora Clarice, como nós todos os vereadores os vereadores então como representante da população, como recomenda a Constituição Federal, deve esclarecer as questões possíveis e intervir nas questões que venham a negativamente trazer prejuízo para população ou atos que às vezes não são bem esclarecidos. Então estamos aqui também para fazer isso e acho que todo debate, eu sei que às vezes uns são contra uns são a favor, mas é o debate que nós viemos a fazer. E claro que as questões negativas, se não foi possível excluir, trabalharemos para diminuir os impactos. E quando os agentes políticos se somam em defesa da comunidade com o mesmo objetivo é mais fácil de alcançar o resultado. Até relato aqui, por exemplo, os croquis projetos que será feito pelo nosso Executivo citando pontos exatos de passarelas que estão aí prevista 4 para Farroupilha, elevada na frente da Grendene, elevada na frente da Tramontina, elevada na Via dos Romeiros que liga a VRS-813 com a ERS-122 que aqui tem uma intenção de retirar fluxo de caminhões, carros leves da área central do município criando aí um novo trajeto e assim procurando retirar principalmente os caminhões que continuam circulando no nosso não sendo o ponto ideal ainda mais uma breve alternativa que logo ali na frente teremos que sim e quem sabe ainda numa audiência pública discutir um fator maior de nós tentarmos tirar os caminhões criando uma perimetral como já previsto no passado ali em torno do próximo do Pituchinhus que é algo que nós temos que discutir, porque senão por 30 anos nós vamos ter que conviver com esse problema em nossa em nossa área central. O retorno alongado do Burati e tantos outros mencionados pelo secretário do governo do estado que em outras reuniões que nós tínhamos participado não estava claro isso, estava muito obscuro; se esclareceu algumas coisas. A gente sabe que o governo do estado vai querer fazer, de repente, não pensando em nós aqui na serra em beneficiarmos nós e sim um projeto de governo que venha acarear politicamente em seu governo. Porque, por exemplo, o valor de outorga em valor de deságio e que foi muito debatido nessa nossa conversa e continuaremos debatendo para retirar o valor de deságio de 25% que limita o preço de pedágio e aí as empresas que participarão dos leilões ganharão aquela que pagar mais deságio, pagar mais a outorga sendo esse valor de outorga que vai para o cofre do Estado para investir em outras rodovias. Então é isso sim que nós estaremos debatendo sempre para abaixar ou reduzir os impactos desse pedágio que vem a aumentar o nosso transporte que vem a aumentar as nossas viagens e que venha trazer este desconforto para todos nós da serra gaúcha. E como nós sendo uma cidade do centro, da região metropolitana da serra gaúcha somos os que mais que mais vamos sofrer esse impacto das mudanças que virão logo ali na frente; ou seja, ele de ruído, ou seja, ele de atravessar uma ERS ou uma RS ou uma RSC para se deslocar de bairro para bairro ou de centro para bairro e que isso então nos dê segurança. E tem alguns fatores que está faltando nesse projeto, doutora Clarice, que não está lá. Tem a questão da Avenida Santa Rita que não está; tem uma elevada, por exemplo, que quem chega de Porto Alegre e contorna lá na frente da Tramontina e vai para Bento Gonçalves, não está lá esse projeto, tem esses pontos críticos, aonde que será exatamente o ponto onde terá essas passarelas não está bem claro. Isso até ficou dito pelo prefeito Fabiano Feltrin que irá fazer projeto, croqui ou projeto, estará alcançando para o governo do estado identificando esses pontos, embora que alguns pontos sim ele está identificando os pontos reais das obras; não se falou se ele apresentará também esse resultado aí. A questão ali de uma elevada, por exemplo, nas Máquinas Sazi também não tem. Então são pontos que se nós queremos segurança em nossas estradas e queremos agilidade, não podemos por mais que seja por mais que seja eles esse retorno alongado como eles têm citado, o caminhão vai ter que fazer a travessia para outro lado então nesta a travessia causa sim perigo causa lá ter pontos a 60 km/h a 70 km/h. Então nós o ideal era nós termos aqui todos os pontos de fazer travessia elevada. Sei que isso o governo do estado não vai fazer. Mas então esses pontos estratégicos e mais perto do centro nós vamos ter que sim cobrar principalmente para nossa segurança já que também foi citado pelo próprio secretário que não terá sinaleiras; então no mínimo são elevadas ou tuneis que nós possamos trafegar/passar/caminhar com segurança no nosso dia a dia. Até porque isso ficará pendurado por mais de 30 anos em nossa cidade em nossa região e nós pagando; então tudo que nós pudermos buscar de melhoria nós vamos buscar. Até estaremos aqui logo ali na frente procurando esclarecer um pouco para nossa comunidade. Que eu entendo que esse ato de quinta-feira foi um ato político com agentes políticos; tinha lá em torno de vinte e poucos vereadores representados, vereadores de Flores da Cunha, Farroupilha, Caxias, Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira, Nova Prata, Garibaldi, prefeito Adiló, presidente da CICS, presidente da AMESNE, outras entidades representadas das quais e poucos de Farroupilha até, porque a reunião foi feita de forma muito rápida e com pouco tempo até para comunicar a comunidade em geral aqui de Farroupilha. Eu quero depois então eu vou apresentar um requerimento voltado a esse assunto para que nós possamos estender a discussão aí com a sociedade organizada de Farroupilha. Cedo, posso ceder e depois eu continuo. Agora
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Espaço para a vereadora Clarice Baú. Um aparte.
VER. CLARICE BAÚ: Obrigado, presidente, obrigado colega Amarante por me conceder. Na verdade ia aguardar no final, porque eu quero só fazer uma fala nessa questão. Acho que realmente eu não sou política, eu estou na política realmente, porque em momento algum da minha fala eu citei o presidente Bolsonaro ou o que ele defende. Eu estou aqui nós temos uma PEC rolando nós somos favoráveis? Nós somos legislativos, nós temos que nos posicionar e criar uma opinião; independente do que o Bolsonaro defende, eu defendo a transparência. Ah, mas ele está tirando o foco dos 500.000 mortos. E a CPI que está aí? Mesmo que ele quisesse, né, tem a CPI. O aumento da gasolina; não quer que tenha o aumento da gasolina, sim, mas isso é imposto estadual, não é federal. Então existe sempre a bandeira partidária. Não sou política, não adianta eu estou realmente me decepcionando cada vez mais com a política, porque sempre todos os fatos que a gente traz, a bandeira política. Vamos levantar bandeira do Brasil na falta de transparência isso que eu defendo né. Então eu acho que realmente eu estou no lugar errado ou… Graças a Deus que eu não segui. Tá bom só queria colocar isso, porque eu acho assim sempre né buscam a bandeira partidária isso é ruim, é meu posicionamento, mas respeito a todos. Obrigada o aparte.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereadora. E devolvemos a palavra ao vereador Gilberto do Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Vereadora, e que bom que nós podemos nos posicionar diferentes, que bom, aí enriquece o debate né. Eu acho que os impostos, por exemplo, do aumento dos impostos estaduais, sempre tiveram nunca ficou de fora ou alguma vez o Estado deixou de cobrar os impostos só que está aumentando está aumentando muito. São atos políticos que fará travar os aumentos e é só atos políticos não tem outra maneira. Eu queria só cogitar falar algumas, umas, terminar um assunto bem rapidinho. Eu vi, o nosso prefeito até citou alguma situação na imprensa que de repente a gente fez politicagem em relação ao pedágio. Não. Nós estamos fazendo uma construção e tudo é construção. Política todo mundo faz, todos fazem política. Claro que algumas pessoas até no final de semana me perguntaram “olha, mas vai sair o pedágio lá entre Farroupilha e Caxias?” eu digo “não, nunca foi cogitado”. “Não, mas o nosso prefeito fez uma um manifesto lá e tal dizendo” “não, lá não vai sair pedágio”. Então às vezes a gente confunde. Esse sim para mim foi uma política desnecessária, então vamos fazer política construtiva. Muito obrigado, senhor presidente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, Ver. Gilberto do Amarante. E assim nós fechamos o Grande Expediente e passamos ao espaço destinado ao Pequeno Expediente.
PEQUENO EXPEDIENTE
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Se não houver se não houver solicitação, nós dizemos nada mais a ser tratado… A palavra está como vereador Marcelo Broilo.
VER. MARCELO BROILO: Boa noite, senhor presidente, senhores nobres vereadores, vereadoras, Adamatti, Jorge, Zé estava por aí também, assessores da Casa, pessoas que nos acompanham de casa, de seus lares, o Diogo, professor Kiko, satisfação em tê-lo aqui em nossa Casa. Na verdade, eu gostaria de, presidente, fazer um convite e vou lê-lo aqui: os vereadores signatários após ouvirem a Casa, requerem a vossa excelência que seja convidada a senhora Marijane Paese, diretora do comitê técnico regional da AMESNE – Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste – para que venha a esta Câmara Municipal de Vereadores explanar a respeito da atuação, papel e missão da AMESNE principalmente em época de pandemia. Eu acho muito importante, senhor presidente, essa explanação que a senhora Marijane possa nos fazer como diretora do comitê para aprofundarmos o conhecimento sobre tão nobre Associação dos nossos municípios aqui da encosta superior do nordeste. Depois da minha fala gostaria então de proceder à votação do presente requerimento. E exaltar, senhores colegas e pessoas aqui presentes e de casa, ações do gabinete da primeira-dama Ariane, que várias frentes já em segmento, mas nessa última denominada ação campanha ‘Farroupilha protegida’ que começou na terça-feira passada como enfrentamento ao enorme frio da semana anterior e fora até domingo. Então gostaria de exaltar em seguimento ao que já a campanha anterior ‘doses de solidariedade’, doutora Eleonora, o que fora feito com grande louvor na questão para as pessoas que mais precisam. A título de informação a todos, foi feito um ‘drive-thru’ de agasalho, uma edição especial; pessoas de coração enorme doaram 120 cobertores e mais de 2.000 peças de roupas nesse drive-thru. Peças doadas nessa semana no CEAC, nas UBSs, mais de 1.739 peças, agasalhos, doutora Clarice, Chico, e calçados e mais 165 cobertores. Olha só que coisa fantástica. Pessoas atendidas no albergue municipal, aliás, com horário diferenciado nestes dias, não fechando, ficando 24 horas em aberto, e foram atendidas 50 pessoas no local, Duilus, algo importantíssimo. Na quarta-feira de neve né, senhores, foi algo, meu Deus do Céu, tantas pessoas precisando. Atendimentos feitos pelo celular do gabinete da primeira-dama e também da ouvidoria, 65 encaminhamentos para o banco social aonde arrecada e destina donativos, 6 para verificação de situações de pessoas em vulnerabilidade grave e 26 pedidos de roupas através dos telefones. E não podemos esquecer nossos animais, foram 24 atendimentos devido ao enorme frio, com entrega de ração e cobertores também para esse fim. Então eu quero dizer que a soma de esforços sempre valeu muito a pena então quero exaltar o trabalho da nossa primeira-dama juntamente com a Prefeitura Municipal então através do gabinete. E dizer mais, que sempre o foco nas pessoas. As pessoas generosas de enorme coração juntamente com o poder público, juntamente com nós que fizemos também sempre as doações e exaltar. Então quero dizer que mais uma vez encerro minha fala dizendo DEUS no comando. Muito obrigado e gostaria então, presidente, de colocar o requerimento de nº 243/2021 em votação para os nobres pares. Muito obrigado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Marcelo Broilo. E colocamos em votação o requerimento de nº 243/2021. E os senhores vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os senhores vereadores. Por ordem de inscrição, a palavra está com o vereador Juliano Luiz Baumgarten.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, colegas vereadoras, vereadores. Trago essa noite três requerimentos. O nº 235 que solicita então a: os vereadores abaixo firmados solicitam a anuência dos demais, para que seja oficiado o Poder Municipal de que providencie uma revisão geral para trocar as lâmpadas entre a Capela Assunta e o Capitel na Linha 100, 2° distrito. O Diogo está aí depois se ele já puder botar na pauta dar uma olhada. Agradecer o colega Roque que subscreveu também esse requerimento; depois quero que coloque em votação esse requerimento também. Para mim não me esquecer, quero registrar meus votos de pesar ao colega vereador Calebe, acabei me esquecendo de falar antes e também parabenizar o colega Roque pela colação de grau em Direito semana passada né, colega Roque. O outro requerimento que me traz essa noite aqui é uma operação tapa-buracos, o nº 237, depois quero que o vereador Maurício e o vereador Chico e obviamente os demais colegas que quiserem subscrever juntos é importante, né. Tanto eu quanto o vereador Mauricio e o Chico protocolamos um requerimento do conteúdo mesmo para tentar solucionar alguns problemas frequentes nesta localidade para quem vai de Farroupilha a Bento ali da Máquinas Sazi até o entroncamento do que vai para o Barracão pode ver que tem buracos, não são tantos, mas o que tem, se cair um carro dentro além do dano material é bem provável que pode levar um dano para a pessoa, para o usuário e também os próprios caminhões que ali trafegam quando eles vão desviar do buraco eles jogam o caminhão com força por cima dos motoristas, então vamos lá. E semana passada também agradeci a Camila, assessora do Costella, já vamos fazer, externar esse pedido para ela também então deixa eu ler o requerimento: O vereador abaixo firmado solicita a anuência dos demais pares para que seja encaminhada ao Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem, em cópia para a Secretaria de Logística e Transportes do Governo do Estado, solicitação de que seja feita uma operação tapa-buracos na RS-453, no trecho entre a empresa Máquinas Sazi e o entroncamento com a RS-448, conforme ilustrado no mapa abaixo. Nas fotos em anexo pode-se notar o péssimo estado da rodovia; ainda os caminhões que passam pelo local desviam dos buracos e colocam em perigo os veículos menores. O outro requerimento, quero também agradecer os colegas que estiveram aqui naquela noite fria né, vereador Marcelo Broilo, vereador Sandro, nosso presidente, servidores da Casa, e lamentaram né o governo do estado fez o… Oi? Na quarta, na quarta da audiência pública da CORSAN né e também cumprimento à doutora Eleonora quinta que esteve presente, no frio se tiver um pau ferro lá não tem não tem erro estivemos firmes e forte; e aqui quarta saímos daqui o carro estava congelado, né. Não tinha neve que nos travasse. O Adamatti também fazendo a cobertura ali. E lamentar também a falta de sensibilidade e de senso de diplomacia do governo do estado que não mandou nenhum representante para tratar de uma temática de muita importância. Mas nós, Câmara de Vereadores, fizemos o nosso papel e o presidente Arilson Wünsch fez uma bela explanação e eu acho que trouxe alguns argumentos para subsidiar e corroborar a discussão. E também eu quero o requerimento aqui, o nº 236, a criação de uma comissão: o vereador abaixo firmado solicita anuência dos demais pares para que seja criada nesta Casa Legislativa a Comissão Especial para tratar do Projeto Legislativo em Ação com o objetivo de estudar e propor atividades para a prática do mesmo. Foi um projeto bem bacana e que nas outras legislaturas né, doutora Eleonora e os demais colegas, foram tratados diversos assuntos e de formas diferentes. Eu tô trazendo essa proposição que depois, se aprovarem e implantarem, instituírem a comissão, eu quero apresentar uma ideia para gente debater para ser um fórum, um seminário algo diferente do tradicional, audiência publica para não ser um negócio maçante e chato literalmente; e para ser algo que nos possamos trazer a comunidade para esse assunto. Então eu quero agradecer e colocar em votação esses 3 requerimentos. Muito obrigado, senhor presidente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Juliano Baumgarten. Colocamos por ordem o requerimento nº 235 e os senhores vereadores que aprovam permaneçam como estão; aprovado por todos os senhores vereadores com a ausência justificada do vereador Calebe Coelho. Colocamos em votação o requerimento nº 237/2021 e os senhores vereadores que estão de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os senhores vereadores. E por último colocamos o requerimento nº 236/2021 formulado pelo vereador Juliano Luiz Baumgarten. E os senhores vereadores que estão de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os senhores vereadores. Por ordem de inscrição, a palavra está com a vereadora doutora Clarice Baú.
VER. CLARICE BAÚ: Obrigado, presidente. Então o requerimento nº 238, sugiro aqui um projeto de lei que institui no âmbito do município de Farroupilha o programa municipal de incentivo a contratação de mulheres vítimas de violência doméstica, e que dá outras providências. Esse projeto sugestão, na verdade, vocês sabem que trabalhei muito tempo na Coordenadoria Municipal da Mulher e aí a gente identifica realmente a problemática que é público na questão das mulheres vítima de violência doméstica e familiar né, que muitas mulheres são vítimas e nós temos um número bem alto aqui em Farroupilha. Então essas mulheres vítimas de abuso e violência doméstica sofrem consequências de ordem física, emocional, moral, social e patrimonial impedindo que elas consigam seu desenvolvimento e exercício da cidadania. Então nós temos sim obrigação de romper com essa situação. Torna-se algo complexo e muito difícil principalmente na decorrência da dependência financeira. O quê que eu via quando eu trabalhava na Coordenadoria Municipal da Mulher? A mulher que é vítima de violência entrava na rede de apoio do município, mas ela acabava retornando para o agressor em função de não ter a independência financeira, depender do agressor para se sustentar e sustentar seus filhos. Então é importante um programa de incentivo de contratação das mulheres vítimas de violência para que se possa, elas possam recomeçar; recomeçar porque elas tendo a sua dependência financeira será mais fácil de dar continuidade a sua vida normal né. Então por fim ela tem que obter a renda dela; pode ser o caminho mais perto né e mais curto que é realmente essa questão do município colocar junto a Coordenadoria Municipal da Mulher um programa de incentivo junto às empresas. Então aqui dá muitas providências, quem leu o projeto vê que aqui nós temos muitas, muita condição de dar esse recomeço as mulheres vítimas de violência doméstica. Obrigado, presidente, gostaria que colocasse em votação.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereadora doutora Clarice Baú. E colocamos em votação o requerimento nº 238/2021. Os senhores vereadores que estão de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os senhores vereadores. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Thiago Brunet.
VER. THIAGO BRUNET: Boa noite, senhor presidente, boa noite demais colegas vereadores, imprensa, funcionários da Casa e todos que nos prestigiam até o momento nas mídias sociais. Ocupo essa tribuna para que a gente possa fazer uma lembrança de ontem, dia 1º de agosto, dia mundial da amamentação. Como obstetra e parlamentar desse município, eu não poderia deixar de divulgar esta notícia, esta data. Desde 92 quando a Organização Mundial da Saúde e a UNICEF se juntaram para discutir esse tema tão importante, o mundo vem fazendo ações globais com o intuito de incentivar a amamentação. No Brasil, desde 2017, vocês percebam que houve uma demora né para que a gente pudesse também fomentar a amamentação através de uma lei do presidente então Michel Temer que tornou o ‘agosto dourado’; dourado remetendo à importância de ouro que tem a amamentação materna num espectro mundial. Então a gente vem aqui para que as pessoas, primeiro possam discutir, possam entender e possam saber e ter mais informações da amamentação materna. A WABA que é a Organização Mundial da Amamentação Materna todos os anos ela tem um tema, ela faz com que o mundo todo discuta esse tema. Para vocês terem uma noção, ela estabelece em 16 línguas para mais de 120 países então o que nós estamos discutindo aqui em Farroupilha está discutindo hoje em quase todo o planeta terra que é: proteger a amamentação é uma responsabilidade de todos. O quê que a WABA quer dizer com essa frase? Que a responsabilidade da amamentação não pode recair apenas para a mãe, ela tem que estar num contexto social, ela tem que ser incentivada, estimulada pelo seu marido, pelos seus filhos, pelos seus conhecidos; por quê? Porque amamentar uma criança desde as primeiras horas quando ela nasce até pelo menos os seis meses de vida gera uma situação de saúde muito melhor em relação aos outras pessoas, as outras crianças. Só para você ter uma noção, quando se nós tivéssemos uma amamentação plena hoje no mundo, nós poderíamos ter quase um milhão de mortes a menos de crianças da idade infantil até os cinco anos de idade; ou cerca de 20 mil mulheres poderiam poupar a sua vida com câncer de mama, tamanho é a grandeza do ato de amamentar quando a gente vê ele em larga escala. Amamentar é fazer com que se crie um vínculo muito maior do bebê com a mãe, amamentar é fazer com que esta criança possa sim ser uma boa sementinha para nossa sociedade, se tornar um jovem adulto maduro, saudável e produtivo para o nosso país. É isso que a gente quer, é isso que a gente deseja e por isso que a gente tem que olhar para nossas crianças fazer com que elas tenham amamentação plena até os 6 meses de vida e depois com complemento até os dois anos ou mais. Este é o meu desejo, este é o meu recado. O leite materno está ali na temperatura certa na hora que o bebê quiser, não precisa esquentar, não precisa ter hora; então vamos fazer isso desde os hospitais, né. Quando muitos hospitais no Brasil ainda infelizmente oferecem mamadeira. Tem um trabalho que diz assim: uma vez oferecido mamadeira para criança acabou, nunca mais ela vai conseguir pegar o leite materno; dificilmente, né, dificilmente, né. Eu digo isso porque o ato de amamentar… Eu peço espaço de líder. O ato de amamentar, por exemplo, em todos os animais ele é intuitivo ele é… Tu largas um cachorrinho, um gatinho, ele vai ali e pega e começa a mamar. A criança não faz isso né. A gente não tem, o ato de amamentar é um ato de aprendizado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Seu espaço de liderança.
VER. THIAGO BRUNET: Tem que ter um vínculo entre a mãe, entre o bebê, tem que ter um olhar, tem que ter um carinho, tem que ter um afeto e tem que aprender a amamentar. A criança, não precisem se preocupar muitas vezes dentro dos hospitais ou mesmo em casa e eu tive um filho que demorou acho uma semana para amamentar e eu nunca dei mamadeira para ele, porque sabia que quando a gente dá uma mamadeira a criança tem facilidade para pegar e dificilmente vai querer largar, né. Então sempre quando a gente não consegue fazer com que o leite materno chegue até essa criança, a gente dá em copinho, da em colherinha, né, faça com que ele tenha dificuldade. Criança desde pequeno o ser humano é assim né se ele tiver facilidade ele vai. Então são políticas assim, políticas públicas mundiais em larga escala nem de direita nem de esquerda; políticas neutras que ao meu ver modificam a vida das pessoas modificam os indicadores socioeconômicos e a expectativa de vida das pessoas. Então esperamos que nesse mês de agosto nosso município bem como o Estado e Nação possam ter políticas públicas que divulguem, fomentem e incentivem o aleitamento materno. Esse é meu desejo, essa é a minha fala de hoje. Muito obrigado, senhor presidente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador doutor Thiago Brunet. A palavra agora está com o vereador Roque Severgnini por ordem de inscrição.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente, senhoras vereadoras, senhores vereadores, nossa imprensa, as pessoas que nos assistem daqui e das suas casas. Sobre a questão do voto impresso, a vereadora Clarice falou de transparência né e falou que tem um relator da PEC, um deputado Paulo Martins do PSC do Paraná; deputado Paulo Martins é intimado pelo Supremo Tribunal Federal a depor em inquérito sobre atos antidemocráticos em 2020. É um cidadão que tem o braço comprido para alcançar retirada dos direitos democrático do Brasil. Então esse é o cara que vai relatar a PEC do voto impresso. O quê que eu tenho do voto impresso na minha humilde concepção? Primeiro que tem que ficar claro que isso não é um movimento com objetivo de trazer para as eleições mais transparência, não é. Segundo, não é um movimento que visa trazer mais segurança para as eleições, não é. Eu fui candidato em 92 e os voto era contadinho, fui em 96 e os votos era contado. Quando se tinha um voto que não se tinha certeza, era uma aglomeração ao redor da mesa, uma pressão em cima do juiz ou da juíza, porque acompanhava né a votação e ganhava que gritava mais alto, quem tinha mais fiscal; tinha que ter um fiscal lá atrás de cada cara que estava contando. Ah não mais não é isso. É que vai sair um papelzinho. Tá e se o cidadão chegar lá e disser o seguinte “eu ia votar aqui no Felipe Maioli e não saiu o nome dele”. Ah, pode ser que ele se enganou de votar, digitou o numero errado e confirmou equivocadamente. E aí vai fazer o quê? Vai parar todo o processo, vai chamar quem para resolver isso. Não tenham dúvidas nenhuma de que é um movimento, uma cortina de fumaça para um governo que até hoje a maior obra que fez foi retirar o horário de verão; que eu concordo com ele inclusive. Não dá para entender um governo que o preço dos alimentos estratosfericamente subiu, se exponencializou o peço da gasolina, do diesel, do álcool. Tem um vídeo do ministro Paulo Guedes de 18, eu acho que foi, ou 19 dizendo que em um ano, porque iam quebrar o monopólio da Petrobrás e que voltaria a ser 35. Eu comprei agora a semana passada o botijão a 110 e foi feito o que ele disse. Venderam lá parte e tal e não resolveu. Essa gente não tem o compromisso com o Brasil, essa gente tem compromisso com bravatas, com barulhos, com falas, com dúvidas sobre o STF, o TSE, sobre o STJ, sobre sabe. Pode ter dúvida sobre o vereador, mas a hora que o vereador não estiver mais aqui o poder legislativo vai continuar. O STF vai continuar apesar de que poderá ter algum ministro lá que não esteja ou a presidência, o Brasil vai continuar apesar de ter o presidente que tem. Mas não dá para a gente terminar entregando o Brasil às traças. A gente tinha dez milhões de pessoas com fome, passando fome, quando o presidente assumiu, estamos com vinte milhões. O preço da gasolina era três reais, estamos pagando sete; o gás de cozinha era menos de 50 estamos pagando 110; a carne de panela se pagava R$10,00/R$12,00 agora está 35; o óleo de cozinha era três reais, está nove dez. Pelo amor de DEUS. Então esse barulho do voto impresso é cortina de fumaça para se livrar das questões graves do Brasil. Pode ser que um número ou outro, doutora Eleonora, esteja equivocado que eu falei, mas no geral é mais ou menos isso; não peguei aqui, mas no geral é mais ou menos isso. Olha só eu vi uma ‘charge’ de uma caixinha de cloroquina se sentindo em depressão, porque não falam mais da cloroquina agora o negócio dele e voto impresso. Esses dias, sábado ou domingo agora, teve um evento em Presidente Prudente e ele disse que o Brasil tinha quatro problemas sérios: um problema a pandemia; dois: problema hidrológico; três: a geada; e um quarto problema que era maior do que todos, maior do que todos e que ele não ia revelar. Para concluir. Porque ele tinha revelado no avião quando ele embarcou e que ele ia tomar uma decisão quando chegasse em São Paulo, porque o pessoal sabe que ele decide e que era um problema muito grave, maior que a pandemia maior que a hidrologia maior que a geada, mas graças a DEUS que ele pediu para o bispo JB no avião fazer uma oração e quando o avião pousou um ministro ligou para ele que o problema tinha sido resolvido. A gente não sabe qual era o problema, não sabe quem era o bispo e não sabe como resolveu. Mas enfim está resolvido. Esse é o nosso presidente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Roque Severgnini. Eu passo a palavra à doutora Eleonora Broilo. Doutora, tudo bem com a senhora hoje? Guarda-chuva, sombrinha, está tudo bem?
VER. ELEONORA BROILO: Eu trouxe meu guarda-chuva com grafeno.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: O seu guarda-chuva acabou me fazendo lembrar se a senhora tinha feito referência ao guarda-chuva ou uma sombrinha especial.
VER. ELEONORA BROILO: Guarda-chuva.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Muito boa noite à senhora.
VER. ELEONORA BROILO: Bom, boa noite a todos. Na minha fala no Grande Expediente eu já cumprimentei a todos então vou direto ao assunto. Primeiro, quero fazer uma retificação na minha fala do Grande Expediente. Quando eu falei que houve uma suspensão da análise de prestação de contas por 180 dias. Houve, mas isto foi em 2019 tá; então isso já foi, já passou e nós continuamos irregulares. Com 180 dias suspensos de análise de contas ou sem, nós continuamos infelizmente irregulares. Eu só queria fazer essa correção. Pena que o vereador Tiago Ilha não estava aí quando eu falei para explicar o porquê que Farroupilha não está fazendo parte do auxílio emergencial a trabalhadores da cultura; mas se o senhor tiver interesse, o senhor pode conversar comigo ou com o Kiko que está aí, nós teremos prazer em lhe explicar. Bom, um outro assunto, vereador Juliano, sobre seu projeto dos absorventes nas escolas. Esse projeto, se não estou enganada, tá, porque eu acompanho muito os projetos das minhas colegas vereadoras então ele é um projeto da Ieda Bilhalva; estou errada? Bom, a Ieda Bilhalva tem um projeto exatamente igual né na cidade de Nova Santa Rita, que é uma cidade muito nova tem 29 anos só né de emancipação e têm 29 mil habitantes. Bem, eu não conheço Nova Santa Rita embora tenha sido convidado a ir até lá eu não conheço não sei como é a realidade da cidade, mas eu acho que as cidades em si elas têm que haver um estudo sobre isso. Sobre a necessidade real de haver deste programa ser colocado em prática ou não. Eu acho que tem que ser feito um estudo, porque eu acho que não é realidade de todas as cidades. Se é ou não da nossa, eu não sei lhe dizer, só um pouquinho, se é ou não da nossa, eu não sei lhe dizer; se for acho um excelente projeto, o senhor está de parabéns se não for eu acho que é um gasto desnecessário. Então acho que precisa ser feito um estudo. Bom, eu queria fazer uma correção, vereador Brunet, do que o senhor falou. Eu achei maravilhoso tudo o que o senhor disse, mas o senhor disse uma coisa que me fez pular da cadeira. Como pediatra há 30 anos e com uma vasta experiência, eu não posso ficar quieta quando o senhor diz que existe um estudo que apenas uma mamadeira poderia ser o fim da amamentação. Isto não é verdade. Não funciona desta maneira. Não é assim que funciona a amamentação. Outra coisa, eu vou usar meu espaço de liderança. Outra coisa, se o bebê ele receber aquela mamadeira, a mãe olhando no olho do bebê, segurando com carinho e tudo mais isso não vai fazer diferença nenhuma, uma ou duas mamadeiras não vão fazer diferença. Agora eu quero que o senhor observe, eu sei que o senhor faz isso, senhor observe…
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Seu espaço de liderança.
VER. ELEONORA BROILO: Muito obrigada. Eu quero que o senhor observe e isso é uma experiência minha, é uma experiência tipo ‘se’ tá. Veja o bebê que está recebendo o seu leitinho no copinho, quando colocam ele depois para mamar, olha o que ele faz. Colocam ele na mama, ele abre a boca e ele não abocanha e ele não suga, ele espera que o leite caia como acontece com o copinho. Eu tenho mais de 90% de sucesso em amamentação no meu consultório. Eu tenho crianças de dois anos e meio que ainda mamam no peito e nenhum usou copinho. Não, não tenho vergonha de dizer isso, nenhum usou copinho, porque eu vejo isso acontecer, eu vejo acontecer, eles não abocanham mais a mama, não abocanham, eles ficam aguardando que o leite caia na boquinha. Como o senhor mesmo falou, o bebe humano ele não nasce sabendo as coisas como os bebês de outras espécies. Muitos dos bebês humanos têm que ser ensinados a mamar. Este bebê como é que ele vai aprender a mamar num copinho? Como que ele aprende a mamar num copinho? Sem contar que nós determinamos, olha esse bebê tem que mamar 10 ml/15 ml metade vai para o babeiro metade está indo para o babador. A gente não sabe quanto ele mamou. Quem, para quem é que nós damos o complemento? Para os GIGs que são grandes para idade gestacional e pelo risco que eles têm de fazer hipoglicemia e, portanto eles precisam mamar ou para os PIGs que são os pequenos para a idade gestacional e pelo risco que eles têm de fazer hipoglicemia; por motivos distintos, mas os dois têm. Nós não podemos permitir que esses bebês mamem pelo babeiro, que o babeiro que mame. Eles têm que mamar. Nós não podemos permitir que eles façam hipoglicemia, porque eles vão acabar indo para o soro vão ser talvez afastados da sua mãe o que é muito pior, o trauma é mil vezes pior. Um afastamento da mãe é mil vezes pior do que receber uma mamadeira; mil vezes pior. O afastamento do RN da sua mãe confere um trauma absurdo, talvez até mais para mãe do que para o RN. Esta pediatra e agora não é a vereadora que fala, esta pediatra considera tudo quando decide dar uma mamadeira. Tudo. Eu sempre recomendo eu não vou dizer a marca, porque eu não posso, mas eu sempre recomendo uma madeira específica. Porque o bico dela é muito semelhante ao bico do seio, muito semelhante; e o bico é duro o bebê faz força para sugar. Então ele não vê grande diferença em mamar ali ou mamar no peito; às vezes tem uns que até preferem o peito, porque tem que fazer muito mais força na mamadeira. Se eu estou certa eu estou errada não sei, mas o sucesso que eu tenho na amamentação prova que muito errada não estou. Eu apenas queria colocar isso, porque achei maravilhoso o que o senhor falou, mas nós não podemos também ser tão, porque às vezes têm mães que não conseguem amamentar e se cria um problema tão grande na cabeça dessas mães que a gente custa, custa, a dar a volta. Por isso que é tão importante nós sabermos como lidar com essas situações. Obrigado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereadora doutora Eleonora Broilo. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Espaço de liderança ao vereador doutor Thiago Brunet.
VER. THIAGO BRUNET: Bom, boa noite. Eu, doutora Eleonora, a senhora trouxe uma polêmica médica aqui no meio do parlamento, mas que bom que no final a senhora disse essa é uma experiência minha, essa é uma experiência minha. Aí eu sinceramente fiquei mais tranquilo, porque eu estudei o tema. E hospitais amigos da criança não podem ter a mamadeira dentro dos hospitais, não podem… Ah tá, então tá. Não, não, então tá. Não, porque quando a senhora me diz que pode dar mamadeira a senhora tem autoridade, é médica, mas quando a gente fala políticas públicas que não é de consultório, que são amplas, que pega na periferia aí é o que eu falei, doutora Eleonora. Não tem, por exemplo, assim eu trabalhei no hospital da FAU em Pelotas nós demoramos anos para conseguir que o hospital fosse amigo da criança e nós tinha que tirar chupeta, tinha que tirar mamadeira tinha que ser dado em copinho tem que ser assim; se é melhor ou pior. Na sua experiência a senhora disse que é melhor com a mamadeira e não copinho. Nas nos trabalhos e eu preciso falar, porque nada contra eu lhe respeito, à senhora sabe, mas preciso me defender aqui, porque eu sei do tema eu estudei o tema antes de vir aqui trazer. E eu sei que é proscrito, mamadeira não pode dar. Não isso em nível social, isso no nível que eu estou falando aqui na Semana Nacional de Amamentação ninguém pode pegar e dizer que um bebê tem que mamar na mamadeira. Não pode. Outra coisa que eu me esqueci e que eu achei que eu acho que nós temos que discutir, muito interessante tá, com relação à separação da mãe e do bebê nós erramos muito. E eu errei, a senhora deve ter errado também, por quê? Porque a WABA – Organização Mundial das pessoas que orientam o aleitamento materno no mundo disseram que não é necessário, não é saudável tirar o bebê da mãe covid positivo e nós tiramos todos aqui. A orientação que nós tínhamos, inclusive do Estado, era para que a gente, a mãe quando fosse positiva, tirava o feto e deixava uma semana sem a mãe, sem leite, sem nada, né. Mas isso eu vi acontecer, aconteceu no Hospital que eu trabalho, que a senhora trabalha né, não foi um caso ou dois isto então aconteceu. Isto é uma crítica que eu estou fazendo a nossa classe né e que hoje a gente viu que jamais deveriam ter sido feito. Que o vínculo que tem a questão do alimento, dos nutrientes necessários, do colostro, por exemplo, uma criança quantos só para vocês ter uma noção aqui uma criança tem um estômago quando nasce 5 ml, é uma colherzinha de chá, então por quê? Porque no começo vem só aquele colostro muitas vezes não sai nada; a criança tem energia, a senhora sabe, para ficar 36 horas ali sem ter que dar leite industrial para ela ou de vaca, muito pior, né. Porque, por exemplo, assim no seu consultório a senhora consegue dar mamadeira, mas com leitinho de caixinha, de latinha, de caixa de latinha sim, sim. Num espectro social amplo tu não consegue fazer isso, tu sabe disso né. A gente não tem como para pessoas que não têm poder aquisitivo dar aquelas latinhas caríssimas, inclusive uma das abordagens que se tem nessa semana mundial é que nós devemos divulgar né contra as empresas que forçam a venda de enlatados para os bebês, porque isso é um atentado né. Segundo a semana, segundo as pessoas que versam sobre esse tema. Claro que dentro dos consultórios a gente sabe que todos nós, como médicos, temos autonomia para prescrever e fornecer aquilo que a gente tem de experiência, aquilo que a gente tem de comprovação. Mas, cientificamente, eu pedi a palavra para lhe dizer mamadeira é proscrito isso é em trabalhos. Eu sei que tem muitos pediatras que fornecem, mas o certo é o copinho e não é dar a mamadeira. Muito obrigado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Thiago Brunet. E eu peço escusas pela falha da presidência na condução, porque na verdade doutor Thiago havia usado o espaço de liderança quando ocupou a tribuna. Mas está tudo bem. De uma maneira. Desculpa, mas de uma maneira democrática e o que é mais importante, errar é humano, não aceitar o erro é ignorância. Então, doutora Eleonora, a senhora pode usar mais um tempo até para redimir dúvidas e a gente ter de uma maneira bem democrática uma resposta também à senhora para que nós tenhamos aí. É muito importante quando pessoas com a credibilidade de vossa excelência, do doutor Thiago, emite alguma coisa e a gente fica meio que na dúvida, claro que de opinião já formada, enfim, mas como a medicina está tão avançada e tantas coisas são modificadas eu incorri exatamente na ingenuidade de não tomar atenção e dar um tempo a mais. Acho que isso é muito proveitoso e esclarecedor e formador de opinião tamanho é a importância de vossas excelências.
VER. ELEONORA BROILO: Muito obrigado, presidente, e parabéns pela sua condução. Eu acho que realmente o vereador Thiago Brunet tinha muito interesse no tema, eu acho que é muito importante que ele tenha falado de novo. Vereador Thiago em nenhum momento eu disse que tinha que ser dado mamadeira, o que eu falei é que se tiver que ser dado um complemento que não haveria problema de que fosse dado uma vez duas, enfim, mamadeira para o recém-nascido, ele não vai acostumar. Eu falei isso. Segundo eu falei que os bebês que necessitam do complemento são aqueles que têm algum problema, os outros podem aguardar; os que têm peso normal que são AIG – adequado para idade gestacional – esses podem tranquilamente aguardar que desça o leite da mamãe e tudo mais. Os bebês que são GIG ou PIG, como eu já expliquei, esses a gente não pode brincar, a gente não pode simplesmente “ah tá vamos dar no copinho”. Eu canso de ver, quer dizer, a gente não, eu, eu não deixo. Eu canso de ver eles escorrendo pelos lados escorrendo para o babeiro a gente não sabe quanto esses bebês mamaram e aí eles fazem hipoglicemia e eles aí tem que botar soro e aí tem que, às vezes, tem que separar da mãe, muitas vezes vão para UTI. Então a gente sempre pondera risco/benefício. Mas eu quero dizer uma coisa, o senhor tem razão, por exemplo, nas UTIs Neo o bico não está proscrito. Não está, pelo contrário, quando o bebê começa a querer sugar, a gente já dá o biquinho, porque a gente tem que estimular a sucção. E para esses bebês é dado mamadeira, eles não tomam de copinho, porque a gente precisa ter certeza do que eles mamaram. Sim, eu entendo, eu entendo. Mas como nós falamos de uma maneira geral, eu estou falando que existe casos em que a gente vai dar mamadeira é isso que eu tô falando, nós vamos dar sim. Agora num hospital onde os bebês são absolutamente normais, eu concordo com o senhor é o copinho que é dado, salvo pediatras raízes com eu né, não os ‘nutellas’ os raízes, esses vão dar, vão dizer vão prescrever “os meus bebês recebem mamadeira”. Tá. Mas eu concordo absolutamente com o senhor que as mamadeiras estão proscritas nos hospitais, tá. Quanto aos bicos, existem trabalhos que provam, provam que a chupeta, desde que suspenderam a chupeta, houve um aumento de morte súbita do berço; que o bebê quando dorme, quando ele chupa bico ao dormir, diminui a chance de morte súbita do berço. Por quê? O que é a morte súbita do berço? O bebê esquece de respirar, esquece de respirar. Quando o bebê tem um estímulo do bico, ele está ali nem que o bico fique pendurado ali só aquela coisinha, né ele está, ele está mantendo um estimulo e ele não esquece de respirar. Se os trabalhos são fidedignos ou não, eu não sei, mas ‘pero si pero no’ eu mantenho a chupeta para os meus bebês, tá. Eu não tenho essa “ah, não pode chupar”. Não. Isto eu mantenho. E a gente vê isso principalmente como eu disse nos prematuros que estão em UTI Neo. Mas eu acho que é como eu disse, sua fala foi extremamente bem vinda e nós estamos no mês da amamentação, então vamos não, né eu já não amamento mais ninguém, né, mas, enfim, quem, as mamães né, as mamães vamos amamentar os nossos bebês. Obrigado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Fantástico. Em resumo, a vida é tão preciosa e principalmente quando se fala de criança e de processos que farão a diferença, não o debate só, mas fundamentalmente essas pessoas enriquecidas pela sabedoria nos reforçam o cuidado que devemos ter. Que seja leite ‘A’ né que seja leite ‘A’. A palavra está com o vereador Mauricio Bellaver.
VER. MAURICIO BELLAVER: Boa noite, senhor presidente, boa noite colegas vereadores aí. Quero agradecer o Thiago Brunet e a doutora Eleonora aí que me deu uma aula de ciências agora aí que minha ideia é daqui uns cinco seis anos ter um filho já tô afinado, na frente da minha guria já. Muito obrigado. Senhor presidente, retiro esse requerimento nº 239; copiou lá, Duilus? Nº 239. Eu e o Juliano colocamos junto o requerimento e tá muito péssima a estrada lá de Bento a Farroupilha. E sobre a geada, Roque, que tu citou aí, a geada, não sei se foi tu ou o presidente que citou aí, mas a geada para as parreira, para os caqui foi boa, mas para o pêssego já não é 100% de safra. A safra do pêssego já perdemos por causa da geada. Então e estamos em agosto ainda temos todo esse mês de agosto que vem frio; então aí sobre a geada já temos perca na agricultura e bastante isso aí. Senhor presidente, era isso aí.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: O senhor está retirando vereador Mauricio?
VER. MAURICIO BELLAVER: É que eu e o Juliano coloquemo [sic] o requerimento junto e saiu junto aí.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Ok.
VER. MAURICIO BELLAVER: Tô retirando o requerimento nº 239.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Tá ok. Retirado. Ok.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado, vereador Mauricio, pelo aparte.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Aparte então autorizado ao vereador Juliano Baumgarten.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Tem que só acrescer depois o Mauricio naquele requerimento lá o nº 237 acho que é, o nome que ele está junto também. Obrigado pelo aparte. Só para responder a doutora Eleonora, depois eu mostro a mensagem uma escola quando viu o que eu postei nas redes sociais me contatou, uma escola estadual, e disse o seguinte: “tu poderia estender para a parte estadual”. Aí eu respondi para ela “infelizmente não porque eu não sou deputado estadual né”. Prerrogativa. Quem sabe né o tempo nos dirá ou não. Mas enfim e eu concordo contigo por isso, doutora, que ao longo desses próximos debates porque que eu trouxe o projeto? A gente vai discutir a gente vai se apropriar e eu vou buscar mais subsídios porque eu concordo quando a gente está falando em política pública é importante ter dados e também não vou trazer ‘ao leo’ simplesmente ah está aqui faça. Não, realmente tem. E aquela lógica né muitas meninas ainda procuram muitos geral, alunos, buscam alimentação, para concluir, então se falta alimentação, falta higiene. Obrigado, vereador Mauricio.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Juliano. A palavra está com o senhor vereador Mauricio.
VER. MAURICIO BELLAVER: Era isso, senhor presidente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Ok. Muito obrigado.
VER. MAURICIO BELLAVER: Aparte para a doutora Clarice.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Aparte à doutora Clarice.
VER. CLARICE BAÚ: Obrigado, colega Mauricio, e obrigado, presidente. Nessa questão das baixas temperaturas, eu estive conversando e visitando alguns agricultores e realmente a neve é muito bonita, a gente comemora e com certeza é natural e devemos comemorar, porque não é sempre que a gente consegue ver a neve né; mas têm muitos agricultores muito preocupados e me mandaram até um vídeo depois da questão de que congelou né o pêssego principalmente que já está florido. Então nós temos também que se solidarizar aos agricultores que a gente sabe todo o trabalho que da até chegar à floração e quando chega vem a geada. Então eles estão ainda avaliando né e tu como agricultor sabe muito bem se vai ter as perdas ou não ou a intensidade né a proporção dessas perdas. Infelizmente sempre tem o lado bom e ruim né. Vêm as baixas temperaturas, mas vêm também às vezes os prejuízos. Me solidarizo com o trabalho do agricultor, a gente sabe que é bem difícil às vezes trabalham muito e chega na hora da colheita o clima estraga tudo. Tá bom. É só isso colega. Obrigado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereadora doutora Calrice. E o senhor já encerrou a sua fala?
VER. MAURICIO BELLAVER: Sim.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Mauricio Bellaver. Eu pediria aos senhores vereadores para que quando solicitado o aparte, que nós mantenhamos ao que diz o nosso Regimento no mesmo assunto; que nós não venhamos a dar a resposta de um assunto que foi lá no início do Pequeno Expediente e não sobre a fala do vereador no momento em que acontece. Então eu peço aos senhores que mantenham o mesmo o mesmo contexto. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Por solicitação, o vereador Tiago Ilha.
VER. TIAGO ILHA: Senhor presidente, colegas vereadores, vereadoras, as pessoas que nos acompanham. Nós nos inteiramos, chegamos uns minutos atrasados à sessão e numa fala que foi nos trazida aqui da colega vereadora Eleonora e que depois foi confirmada aqui pelo nosso diretor de cultura né, o professor Kiko, sobre porque o município não fez a inscrição no edital importante do auxílio emergencial da cultura. E colocado as questões em que nós estamos o município de Farroupilha está lá e com esse impedimento. Primeiro que é lamentável né o município estar impedido por um encaminhamento mal feito né que é o que se parece no momento. E que não sou, nunca estive nessa pasta quando estive no governo municipal, mas que o momento que a gente não pode entender que depois que o leite derramou, a gente tem que ir lá e limpar de uma vez né. Então no sentido que a gente entendeu que o erro de encaminhamento aqui, segundo o departamento de cultura nos colocou aqui na Câmara, é que foi um encaminhamento técnico que teve um entendimento diverso da secretaria pelo entendimento do município. Se há um entendimento diverso, né o quê que a gente precisa fazer? Eu sempre, eu nunca gostei daquela resposta assim “estamos com problema não tem o que fazer né, vamos ter que esperar vamos ter que encaminhar”. Então essa morosidade faz com que de certa forma nós ficamos eu fico muito inquieto né com essa morosidade apresentada pela situação. Então eu estou aqui me somando né a fala aqui da vereadora Eleonora, da nossa líder de governo, para também aproveitar o trânsito que nós temos na Secretaria de Cultura, em especial com a Secretária de Cultura né, para estarmos trabalhando projetos em conjunto em outras esferas principalmente com projetos ligados à tradição gaúcha era que a gente pudesse né trazer o nosso trabalho do nosso gabinete para que nos próximos dias, professor Kiko, a gente conseguisse uma reunião nem que seja virtual nesse momento para que a gente encontre um caminho com a Secretária de que ela possa nos apresentar algumas opções para que a gente consiga; hoje é dia 2 já talvez fique um pouco inviável para o edital que termina dia 15. Mas o quanto antes nós conseguirmos resolver né, professor Kiko, mais a gente vai poder participar dos próximos editais. E pelo que acompanha o dia a dia da Secretária de Cultura, aliás, tem feito um trabalho esplendido, já tem um edital logo para sair aí ligado a tradição gaúcha né então pelo que a gente tem de informações lá da Secretaria. Inclusive nós temos na Secretaria Estadual de Cultura um farroupilhense, o Rodrigo dos Santos o Tibiquinha né, que foi coordenador de Semana Farroupilha em alguns anos trabalha lá na Secretaria Estadual e é responsável pelas partes dos editais né. Então tem um farroupilhense lá que pode também servir de uma ponte para que a gente consiga tentar buscar um encaminhamento para essa situação. Eu aproveito essa situação da cultura de me somar, doutora Eleonora, para que a gente possa tentar resolver essa pendência do passado do município né para que a gente o mais rápido possível consiga encontrar um encaminhamento. E um outro projeto de uma cidade que eu auxiliei através da frente parlamentar semelhante do que aconteceu aqui do que vocês me relatam, foi colocado, foi feito pela uma diligência pela Secretaria colocando um prazo para resolver o problema apresentado, apresentar, enquanto isso o município ficava livre para se inscrever no edital né dentro daquele prazo. Eu acho que isso não esfera política é possível buscar e pleitear junto a Secretaria e nesse sentido esse vereador se coloca à disposição. Eu aproveito a minha fala quando estamos aqui falando sobre cultura, fui procurado por alguns integrantes, professor Kiko, do movimento nacionalista e do Conselho de Cultura me comentando que o município teria decidido, eu não sei se é verdade, abortar o nome Farroupilha bem Gaúcha das comemorações da Semana Farroupilha, né. Abortar um projeto de mais de 8 anos que está aí, tomara que não seja verdade, porque eu não vejo fazer nenhum sentido né a gente abortar um projeto tão importante quanto o Farroupilha bem Gaúcha que está consolidado oito anos presente em todas as escolas e que já é sinônimo de sucesso na nossa cidade. E que acredito ser só um boato né por isso estou aqui só largando como uma reflexão. Obrigado, senhor presidente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Tiago Ilha. Por ordem de inscrição a palavra está com o vereador Gilberto do Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Senhor presidente, Adamatti, que eu não tinha citado antes. Eu vou fazer, vou fazer aqui alguns requerimentos. O vereador signatário, após ouvida a Casa, requerem a vossa excelência, em substituição ao requerimento nº 197/2021, a realização de audiência pública para debater sobre as concessões e praças de pedágios que constam no ‘Programa Avançar’ suas políticas tarifárias impostas do Governo Estadual. A realização de audiência pública tem o intuito de discutirmos as proposições, posicionamentos e ouvirmos a comunidade em geral. Sendo assim, gostaríamos de convidar o Prefeito Municipal Fabiano Feltrin ou um servidor da pasta de Planejamento designado por ele, representando o Poder Executivo Municipal para explanar à população presente as sugestões de pontos de localização das obras a serem desenvolvidas como: passarelas, elevadas e outras em nosso município. Assim como a AFEA – Associação Farroupilhense de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos para propor sugestões técnicas sobre o assunto. O evento é de extrema relevância, pois o tema impacta a vida da comunidade para os próximos 30 anos e algumas obras necessárias não estão sendo propostas no atual programa do governo como, por exemplo, elevadas na RSC-453 nos seguintes pontos: – trevo Santa Rita (para fluidez e segurança dos que trafegam naquele ponto); – entre as empresas Máquinas Sazi e ITM (para auxiliar na fluidez e segurança do aglomerado das fábricas); – entre as empresas Trombini e Soprano (para fazer o retorno de quem chega de Porto Alegre e retorna até Bento Gonçalves). Depois eu boto em votação E também o requerimento nº 242: Os vereadores signatários, após ouvida a Casa, requerem a vossa excelência, que seja convidado a esta Casa Legislativa o Delegado de Polícia Dr. Ederson Bilhan, responsável pelo comando local para explanar sobre os golpes que os farroupilhenses vêm enfrentando por criminosos, além de assuntos diversos relacionados ao Comando e orientações gerais para a comunidade sobre os serviços prestados pela Polícia Civil. Os vereadores signatários após ouvir a Casa requerem, então aqui o requerimento nº 240, requerem a vossa excelência que seja encaminhada ao Poder Executivo Municipal, no seu setor competente, para que seja realizada a troca de lâmpada em Nova Sardenha, 3º distrito de Farroupilha, no caminho para Linha Müller próximo à casa nº 1902, anexo 1. Então depois eu boto em votação, senhor presidente. Queria fazer uma fala bem rapidinho aqui. Eu vou fazer essa fala porque ficou dias aí sendo comentado na imprensa sobre boca de lobo. Eu entendo sim que tem duas três bocas de lobo, vereador Roque, acho que ficou 5 ou 8 cm abaixo do que seria o ponto exato; claro que essas bocas de lobo o quê que acontece? Bem ao entorno da boca de lobo ela tem um desnível e quando você vai fazer o emparelhamento com asfalto, você vai ter que emparelhar o asfalto. A máquina niveladora não vai cavoucar o entorno então fica esse desnível automaticamente depois claro tem que levantar a boca de lobo. Uma coisa normal. E se foi esquecido isso lá atrás eu quero dizer que a gente faz fez isso na Júlio de Castilhos e fizemos isso muito rápido, fácil. Eu quero dizer que eu que não tenho prática de fazer o serviço, eu vou lá em 2 horas no máximo com a retroescavadeira de cabo com a retroescavadeira não com a cavadeira de cabo e a gente faz. E aqueles profissionais que tem lá na prefeitura não tenho dúvida que em uma hora no máximo fazem isso. Gente, às vezes, vamos lá parece que é falta de ter o que notificar na imprensa, vamos lá, vamos trocou o comando. Então são coisas muito pequena que a gente traz para o debate desnecessário, às vezes. É tão rápido, tão fácil de resolver. E aí parece que querem criar fumaça para criar tantas obras que foram feitas e isso fica na imprensa, por isso, doutora Clarice, que a gente traz essas conversas. Se não tivesse lá sendo debatido a gente não vem debater coisas tão insignificante para a população, mas nós temos que trazer, porque está lá. Obrigado, senhor presidente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Gilberto do Amarante. E colocamos pela ordem solicitada, o primeiro requerimento apresentado pelo vereador Gilberto do Amarante de nº 241/2021 que fala sobre a realização de audiência pública. Os senhores vereadores que estão de acordo, permaneçam como estão; aprovado por todos os senhores vereadores. Colocamos em votação o requerimento nº 242/2021 solicitação do vereador Gilberto do Amarante e Thiago Brunet a vinda do Delegado de Polícia de Farroupilha, o doutor Ederson Bilhan. Os vereadores que estão de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os senhores vereadores. E o requerimento nº 240/2021 solicitação de troca de lâmpadas em Nova Sardenha. Encaminhamento de votação ao vereador Roque Severgnini.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente, eu gostaria de encaminhar a minha votação sobre esse requerimento de troca de lâmpadas. Mas além de colocar o meu apoio, eu gostaria de pedir, vereadora Clarice, líder do governo, para que houvesse um empenho da Prefeitura Municipal no sentido de atender a grande demanda de falta de lâmpadas no interior. Eu tenho certeza que se nós recebemos pedidos, vocês da situação talvez recebam muito mais; mas assim o interior está com muita dificuldade de troca de lâmpada. Olha, recentemente o Juliano fez aqui um que é lá da Comunidade São José da Linha Palmeiro, agora esse aqui é da Linha Paese?
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Nova Sardenha.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Nova Sardenha, desculpa. Aí a semana passada teve de São João, teve do Caravaggeto, teve da do 47, tem da Linha República, tem de Santo André. Há muita necessidade de troca de lâmpadas. Eu recebi uma ligação de uma senhora aqui do 47 e ela disse: “Roque eu não sei mais para quem eu peço”. Muita dificuldade de atender o setor do interior. Eu não tô aqui falando que está tudo errado. Não. Mas eu acho que teria que dar uma analisada, tentar dar uma concentrada assim no interior; e o vereador Mauricio também deve receber essas reclamações. E não é que o governo tá mal não é isso tá nesse ponto precisa dar uma melhorada, precisa dar uma concentrada. Parece que hoje bateram um caminhão, mas parece que não é de troca de lâmpada né. Eu vi um caminhão sinistrado que tomara que não tenha acontecido nada de muito grave. Mas assim, tentar dar uma força para os colonos que está precisando tá bem. Muito obrigado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Roque Severgnini. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Se nenhum vereador quiser mais fazer uso da palavra colocamos em votação o requerimento nº 240/2021. E os senhores vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os senhores vereadores. O senhor deseja fazer o uso da palavra? A palavra está à disposição do vereador ao vereador Roque Severgnini por ordem de inscrição.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente, já cumprimentei na outra fala que fiz, as pessoas, os vereadores e os que nos assistem. Eu gostaria de fazer aqui uma homenagem de sentimentos ao nosso vereador Calebe né que teve o passamento do seu querido pai nesse final de semana, desejar força a ele, a toda sua família. Eu sei que não é um momento fácil, sei porque eu perdi o meu pai muito guri ainda tinha 12 anos, meu pai morreu com 48 anos, então eu sei que é uma perda, embora com idades diferentes, mas a gente sabe o quê que é isso. Então meus sentimentos a ele. Gostaria também de dizer que por outro lado estou feliz por ter colado grau em Direito nesse último final de semana depois de uma longa jornada, né, conclui mais uma graduação; tenho uma graduação em gestão pública e uma em direito. E eu me sinto feliz e me permitem compartilhar com vocês, porque eu cheguei aqui em Farroupilha com 18 anos e tinha a 4ª série, aí fiz SENAI dois anos, mas já tinha 20 anos quando fui fazer o SENAI; fiz dois anos de SENAI não existia aqui em Farroupilha, era em Caxias. E depois que eu fui fazer o meu 1º grau num supletivo e o 2º grau de novo. Aí quando fui fazer o 1º grau, me disseram lá o seguinte: nós vamos fazer uma prova contigo se tu passar na prova, quem é professor vai entender o que eu estou dizendo, se tu passar na prova, tu já pode fazer o 2º grau direto. E o segundo grau é um ano e meio. Então tu imaginas que para o 1º grau e o ensino médio né, que agora é, isso lá se vão 7 anos de estudo e eu fiz em um ano e meio. Então tu imaginas o preparo que era estudando de noite e trabalhando de dia. Mas felizmente depois eu segui e eu sou feliz por isso pelo incentivo que eu recebi dos amigos, dos familiares, enfim, fiz a minha primeira prova da Ordem e passei na primeira e pretendo fazer a segunda agora domingo. Espero passar. Mas isso é uma situação mais individual, enfim, mas me permitam só repartir. Eu gostaria também de comentar aqui, vereador Mauricio, realmente essa geada ela foi um pouco um ponto fora da curva né. A gente comentou até a semana passada que se viesse um frio e não fosse tão intenso ele ia ser bom, porque para as parreira e para os caqui esse período de dormência é bom ter um frio, mas o pêssego quem andava pelos pomares aí está todo florido né; então com certeza teremos novamente esse ano um ano com prejuízo. Já viemos de outros anos então nossa solidariedade aos nossos agricultores. Eu queria fazer um outro pedido aqui sem fazer por escrito, vereadora Clarice, que pudesse eu sei que a senhora consegue transitar e consegue conversar lá dentro do executivo municipal que é no sentido de buscar uma regulamentação, de buscar um padrão de entendimento com relação à questão do esporte no sentido do funcionamento do esporte. Vou mais ou menos exemplificar: as comunidades do interior e até da cidade, mas do interior principalmente, eles têm os salões comunitários que eles fazem jogos de futebol e é o que mais ou menos mantém o salão, as despesas, porque as taxinhas ali e tal. E hoje eles encontram uma dificuldade porque eles não sabem se podem fazer ou não podem fazer. Aí olha, pela lei não pode: “ah, mas está todo mundo fazendo, então vamos fazer também”. Então o quê que eu gostaria de sugerir: que a prefeitura municipal tivesse ali um padrão do que pode e o que não pode. Que quando ligar para a Ouvidoria, ou ligar para o setor que cuida dessa área, pudesse ter olha aqui a comunidade de Santos Anjos, por exemplo, que faz lá futebol que usa a quadra para jogar bola. Pode ou não pode? “Olha, pode, contanto que vocês usem de tal forma, respeitem as normas de higiene, não façam aglomeração, façam a higienização após o uso da quadra, façam um período de intervalo entre um jogo e outro”. Precisa ter essas questões claras. E logo, logo, mais adiante vai aparecer comunidades que vão querer fazer pequenos eventos, só para concluir, pequenos eventos lá de 50/100 pessoas que já daqui a pouco mais um mês dois meses vamos estar lá com 130/140 milhões de vacinados. Então eu acho que precisa ter esse critério, isso não custa nada, basta elaborar um critério baseado em orientações da saúde, né. Então gostaria de deixar esse apelo, se pudesse conversar com Executivo no sentido de encontrar uma saída para isso. Muito obrigado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Roque Severgnini. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Sutilli. Está com o senhor.
VER. EURIDES SUTILLI: Boa noite a todos os presentes. Boa noite a quem nos acompanha dos seus lares. No domingo de manhã tive assistindo um pouco das Olimpíadas que não me tirei o tempo de assistir esse ano e tive duas sensações uma muito boa e uma não muito boa. Nós temos que agradecer muito esse pessoal que está nos representando a nível mundial, pelo desempenho, mas tu olha na classificação a gente se decepciona por nós não termos ninguém que olhe pelo nosso esporte a nível, a todos os nível né. Quem está lá são guerreiros que superam todos os momentos, trabalham para se manter, porque nós não temos uma visão em criar nossos atletas; nossas empresas, nós mesmos de poder a nível aqui do início até os níveis mais superiores né. Quem está lá são realmente os guerreiros que estão nos defendendo de todas as formas e nós não temos um a nível político, a nível de estrutura de empresa assim de poder abraçar esse pessoal e dar um apoio de criar esses jovens desde o início né ligado a vários segmentos né. Só quem se supera aí é por muita dedicação, muito esforço e às vezes passa fome, passa necessidades para estar lá nos representando. Eu acho que nós teríamos que ter uma visão mais ampla nesse setor. Obrigado, senhor presidente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Um aparte ao vereador Juliano Baumgarten.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado, vereador Chico. Não, eu concordo contigo. Acho que é importante as Olimpíadas têm mostrado se a gente foi pegar o quadro de medalhas nós vamos ver que o Brasil está bem aquém do que poderia. Nós somos uma potência só falta fomento à política pública do esporte. Porque o esporte ele vai muito além do que um entretenimento, do que um passatempo, do que uma atividade física, né, vereador Maioli. O esporte é cidadania é inclusão social. E quando a gente vê que sempre o brasileiro tem que sempre se superar, superar, porque a gente vê as medalhistas os medalhistas olímpicos até o momento as histórias são de superação, ou seja, nós temos que olhar, temos que discutir e tenho certeza que essa área nós vamos debater bastante e tentar fomentar o nosso esporte aqui na cidade. Muito obrigado pelo aparte.
VER. EURIDES SUTILLI: Obrigado pelo aparte.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Juliano Baumgarten. A palavra retorna ao senhor vereador Chico Sutilli.
VER. EURIDES SUTILLI: Obrigado, colega. Obrigado, senhor presidente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Chico Sutilli. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Bem, se nenhum dos senhores vereadores quiser mais fazer uso da palavra permita-me que eu me refira ao vereador Roque Severgnini. Vereador, eu estava ouvindo os cumprimentos a vossa excelência e que bom que o senhor falou antes de mim, porque no decorrer da sessão, às vezes, a gente embaralha algumas coisinhas e perde o foco assim como eu perdi nas falas e acabei estendendo tempo em vez de dois em três tempos, mas até por uma justifica muito especial. Eu não poderia deixar de fazer uma alusão ao senhor. Nós estamos aqui dizendo de que a boa política ela sempre vai ter espaço democrático e principalmente para vencedores, que esse nós independente de termos uma visão pela comunidade, às vezes, até de julgamento a gente sabe o valor que se dá para gente poder chegar aqui. Eu imagino o quanto foi difícil para o senhor trabalhar, estudar, enfim, mas o senhor é um exemplo que nós temos de seguir. De seguir copiando coisas boas, com a democracia nos ajudando a incentivar as pessoas; eu quero lhe dizer assim oh: de tanto que o senhor já conquistou essa conquista é de todos nós. Porque assim nós temos entre os nossos companheiros alguém que está buscando conhecimento para ser também um servidor do povo qualificado. Parabéns e que DEUS e lhe auxilie sempre nas suas conquistas e que elas sejam exitosas tanto quanto esta. Parabéns. Nós temos ainda antes de encerrar a sessão de hoje encaminhamos às comissões de Constituição e Justiça, Saúde e Meio Ambiente o projeto de lei do legislativo nº 31/2021. Nada mais a ser tratado nesta noite, declaro encerrados os trabalhos da presente sessão ordinária. Uma boa noite a todos e até amanhã.
Tadeu Salib dos Santos
Vereador presidente
Felipe Maioli
Vereador 1º secretário
OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.