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20/04/2024 00:02:51 - Farroupilha / RS
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Ata 4122 – 21/06/2021

SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: Sr. Tadeu Salib dos Santos.

 

Às 18 horas o senhor presidente vereador Tadeu Salib dos Santos assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes vereadores: Calebe Coelho, Clarice Baú, Cleonir Roque Severgnini, Davi André de Almeida, Eleonora Peters Broilo, Eurides Sutilli, Felipe Maioli, Gilberto do Amarante, Juliano Luiz Baumgarten, Marcelo Cislaghi Broilo, Mauricio Bellaver, Sandro Trevisan, Thiago Pintos Brunet e Tiago Diord Ilha.

 

 

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Invocando o nome de DEUS declaro abertos os trabalhos da presente sessão ordinária. Convido a todos para fazermos um minuto de silêncio em virtude do passamento do ex-vereador e ex-presidente desta Casa Juvelino Ângelo de Bortoli. (1 MINUTO DE SILÊNCIO) Convido ao vereador Felipe Maioli, 1º secretário, para que proceda à leitura do expediente da secretaria.

1º SECRETÁRIO FELIPE MAIOLI: Ofício nº 192/2021 – CNTS; Brasília, 17 de junho de 2021. Exmo. Senhor vereador Tadeu Salib dos Santos Presidente da Câmara de Vereadores do Município de Farroupilha/RS. Ref.: Convite para explanar em audiência pública. Senhor Presidente, a CNTS — Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde vem pelo presente, registrar que foi com grande satisfação que recebemos o convite para participar da audiência pública que tem como objetivo discutir e apoiar a tramitação do PL nº 2564/2020 que trata da criação do piso salarial e jornada de trabalho para área da enfermagem, a ser realizada em 23/06/2021. De antemão, queremos parabenizar a iniciativa proposta pelos vereadores da bancada do PDT, vereadores Thiago Brunet e Gilberto do Amarante, e em nome dos profissionais da enfermagem agradecer o acolhimento desta presidência para pautar este importante tema para a enfermagem no legislativo municipal. Informo que por razões de logística, infelizmente, não terei como estar pessoalmente ao evento. Contudo, a CNTS se fará presente sendo representada pelo presidente da FEESSERS – Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul, Milton Francisco Kempfer, que já está orientado quanto ao horário e forma que acontecerá a audiência. Diante do exposto, deixo meus sinceros votos de que a audiência atinja plenamente os objetivos propostos, informando que esta confederação estará sempre à disposição para colaborar e debater assuntos que sejam do interesse da sociedade, em especial a categoria que representamos.

Sendo o que tínhamos, nos colocamos à disposição. Atenciosamente, Valdirlei Castagna Presidente. Ofício nº 75/2021 – SEGDH; Farroupilha, 21 de junho de 2021. Exmo. Senhor Tadeu Salib dos Santos Presidente da Câmara Municipal de Vereadores – Farroupilha/RS. Assunto: Retirada do Projeto de Lei nº 22/2021. Senhor Presidente, honra-nos cumprimentar vossa excelência, na oportunidade em que solicitamos a essa egrégia Câmara de Vereadores, com fundamento no art. 60, da Lei Orgânica Municipal, a retirada do Projeto de Lei nº 22/2021, ora tramitando nessa Câmara Municipal, que altera a Lei Municipal nº 4.191, de 09/12/2015, e dá outras providências, bem como a Mensagem Retificativa ao referido Projeto, ofício nº 070/2021 – SEGDH de 02/06/2021, tendo em vista razões de interesse público. Atenciosamente, Fabiano Feltrin, prefeito municipal. Senhor presidente, bom trabalho, era isso.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Muito obrigado, 1º secretário Felipe Maioli. Queremos cumprimentar a imprensa, Leandro Adamatti também a Rádio Miriam está aqui com a Gleici, e cumprimentar a todos que estão no nosso plenário. E em seguida nós teremos a presença aqui do Senhor Reitor da Universidade de Caxias do Sul, prof. Evaldo Antônio Kuiava e também do professor doutor Diego Piazza assessor da pró-reitoria de pesquisa e pós-graduação da Universidade de Caxias do Sul para explanarem sobre o projeto UCS/Grafeno. Enquanto isso, nós vamos pedir aos partidos e vamos dar início ao Grande Expediente e fazendo uma interrupção assim que os nossos convidados chegarem.

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Eu convido na abertura do grande expediente fazer uso da tribuna o Partido Democrático Trabalhista – PDT – para que no espaço de 15 minutos possa usar a tribuna. Fará uso da tribuna o vereador Gilberto do Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite, senhor presidente, boa noite vereadores, boa noite vereadoras, boa noite imprensa em nome do Adamatti, a Gleici, ao pessoal da UCS que está aqui hoje para nos trazer novidades e apresentar aí a nova tecnologia do futuro e vai explanar isso muito bem para nós. Senhor presidente, eu venho até a tribuna hoje para falar, pera aí que eu acho que houve um equívoco aqui deixei meu… eu, para falar de nossos pedágios. O quê que acontece? Nosso governo do estado está propondo em colocar diversas praças de pedágio em todas as nossas ERS, VRS, estradas aqui, principalmente, se tratando de nós vereadores aqui da serra gaúcha; sendo que hoje a Serra, um levantamento feito recente as quatro cidades Caxias do Sul/Bento Gonçalves/Carlos Barbosa/Garibaldi/Farroupilha representam 8% de todo o imposto arrecadado pelo governo do estado e em troca nós não temos obras efetivas de manutenções e obras de expansões. A última feita já dito aqui foi a do viaduto da Colombo, a duplicação da 122 que liga Farroupilha a Caxias e que essas obras se acabaram foi dado o término há 20 anos. E de lá para cá teve pequenas obras de manutenção mesmo com os pedágios colocado lá na era Brito que ficou aí numa grande discussão por 15 anos. Agora então estamos falando num pedágio que ficará para nós pagar por 30 anos, ou seja, eu quero dizer aqui que o pedágio em nossa região da serra nós seremos penalizado três vezes mais pelo Governo do Estado. Primeiro: o Estado deveria fazer as obras de recuperação e expansão pelos tributos pago de IPVA e outros que tanto pagamos. Segundo: irá colocar pedágio ou concessões na ERS-122 em 4 pontos e chama atenção a ERS-446 entre Carlos Barbosa e São Vendelino que 12,5 km, hoje federal, que passará a ser estadual, esses valores que na proposta estão taxado propositalmente para aumentar a outorga; e fica a dúvida será que é para beneficiar as concessionárias de pedágio ou porque o povo irá pagar. Porque hoje o governo federal que fez as obras que lá estão feito e continuará fazendo a manutenção, ou seja, o governo estadual retira do governo federal ali propositivamente para pôr mais uma praça de pedágio naquele percurso entre Carlos Barbosa e São Vendelino para ter mais um ponto de pedágio que é aqui entre a 122 aqui na nossa região e mais ali um ponto na 446 somam 5 pontos. Terceiro: eu acho que o mais importante para todos nós: o valor de outorga que o Governo do Estado cobrará pelos pontos de pedágio que representará em torno de 30 a 50% do valor a ser cobrado do pedágio. Observe, estes valores o governo receberá e investirá onde quiser, ou seja, estará fazendo uma dívida para nós pagar por 30 anos retirando o governo ele retira o valor mínimo das concessionárias, até foi feito um pedágio recente em Santa Maria que não foi não tinha valor mínimo. Aqui ele estabelece valores mínimos. Retirando, se fosse retirar o valor mínimo estabelecido nesta outorga, os valores podem baixar de 30 a 50% conforme mencionado antes do valor estimado da proposta do governo atual. Considerando que nossas estradas hoje já não atendem mais com fluidez pelo aumento de trafegabilidade de caminhões e veículos, as obras de manutenções e expansões proposto pelo governo já eram para estar pronta nos dias de hoje. O crescimento na Serra será que o contrato é uma coisa que vamos ter que discutir também? Tem previsão para redimensionar inclusive nas estradas de concessão daqui a 30, ou seja, nesses próximos 30 anos o quanto nós, o quanto a Serra estará crescendo, o quanto a Serra estará evoluindo. Porque hoje nós soubemos que temos sim uma arrecadação per capita diferenciada do estado e até mesmo no país; isso traz junto o crescimento, traz junto o aumento também da trafegabilidade de veículos e caminhões que requer este aumento de manutenções e que esse contrato vamos ter que aí questionar para ver se, se tem estes aditivos ou possíveis reequilíbrio por parte da concessionária. Daqui a 30 anos estarei com 80 e o jovem de 20 estará com 50, o governo atual fará uma dívida que parte do Rio Grande do Sul muitos que aí não nasceram, que não nasceram ainda estarão herdando está dívida e pagarão, ou seja, eu quero dizer o seguinte: que este valor, vamos separar o pedágio que hoje eu acho que já se entende que o pedágio ele já passa a ser aceitável; o que nós não podemos aceitar é esse valor que o governo do estado receberá agora neste, nesta venda destes pontos, não aplicará em nossa região e de certa forma de repente poderá até fazer uma certa propaganda política, ou seja, lá como vai ser entendido, e nós moradores desta região e de outros pontos que terá concessão, continuará pagando esta dívida que o governo fará que nós não seremos beneficiados e continuaremos pagando o pedágio, Tiago Ilha, o pedágio, para fazer a manutenção das estradas. Se o governo do estado não limitasse este valor chamado de outorga, poderia baixar estes pedágios e aí sim chegar quem sabe a R$ 4,00/3,50/4,80/5,00. E não esse absurdo que poderá chegar a R$ 9,00. E essa dívida lá na frente nós podemos essa empresa para manter o que está no contrato ah, nós vivemos num país que tem que o dólar é flexível, que o petróleo tem altas e baixo e o asfalto todo o CAP que é feito, a base do asfalto, ele é derivado do petróleo. Isso pode ter aumentos, porque se tiver baixa a concessionária vai ficar quietinha agora se tiver aumento com certeza ela vai pedir reequilíbrio e poderá sim aumentar ainda mais este valor. O quê que eu tô propondo hoje, senhor presidente, para que nós fizéssemos então, depois eu vou estar apresentando uma assembleia onde nós possamos envolver a nossa comunidade principalmente aqueles representantes dos trabalhadores que hoje de certa forma não se sente representado. Muito bem talvez a CICS e outras entidades possam fazer isso muito bem sim, mas quero dizer que muito sim talvez esse valor do pedágio seja insignificante, mas aquele que ganha 2, 3, 4, 5 salários eu tenho certeza que esse pedágio, de repente, ter que pagar no dia a dia fará muita diferença. Então vamos estar discutindo com esses, com essas entidades; aqui na nossa cidade de Farroupilha, eu sei que em Caxias a uma comissão trabalhando nessa frente aonde teremos convidados e depois estarei apresentando esse requerimento, senhor presidente. E também aproveitando eu estive lá na no início da obra da 813, Felipe Maioli, na última semana aonde também estarei apresentando um requerimento para o DAER para pedir informações do método de trabalho, das condições que está sendo aplicada o CAP e aí corpo de prova e tudo mais que nós precisamos sim para manter a fiscalização que cabe a todos nós fazer aí nas obras, ou seja, do município ou do estado. Por hoje é isso, senhor presidente, muito obrigado. Cedo sim, Juliano, vereador Juliano.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Aparte ao vereador Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, colegas vereadoras, vereadores; obrigado colega Amarante, saudar todos e todas que se fazem presentes essa noite. Pegar um gancho né quando tu fala do pedágio da para a legítima definição é o presente grego. Primeiro nós vamos mostrar uma benfeitoria começou a VRS 813, o recapeamento, quinta-feira eu e o vereador Felipe Maioli estivemos lá olhando, acompanhando um pouquinho do processo, mas a surpresa veio né, os pedágios. Acho importante vereador conte comigo vamos ampliar os fóruns, vamos debater, porque mais uma vez a conta chega a nossa população que já está cansada de pagar tantos impostos e não têm serviços a altura do que se paga. E além do mais, volto a falar o que eu falei semana passada, sempre mendigar, chorar daí agora vem o pedágio goela abaixo. Então vamos lutar contra esse pedágio. Muito obrigado vereador.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Juliano, só para complementar eu acho que o pedágio vamos lutar sim também de repente diminuir a quantidade de pedágio, tá. E mais uma coisa muito importante, mesmo nesta colocação de valores que o governo do estado ele botou 170 milhões que foi dividido em três regiões, cento e poucos milhões. E nós tínhamos o governo do estado ele distribuiu um bilhão e trezentos, ou seja, as outras regiões foram muito mais beneficiada. E agora nós vamos ser de novo calejado. Eu vou dizer assim: não pelo pedágio, mas sim por essa outorga que nós temos que retirar e que o governo seja um pouco mais justo conosco. Muito obrigado.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Tem aparte, doutora Clarice.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Gilberto do Amarante cedendo aparte à doutora Clarice Baú.

VER. CLARICE BAÚ: Obrigado, colega Amarante. Boa noite, presidente. Boa noite, colegas e todos que estão aqui nos prestigiando nessa noite e aqueles que estão também em seus lares e deixando que a gente entra e faça nossas colocações. Nessa questão do pedágio, eu acho que nós estamos um pouco cansados de o contribuinte sempre de pagar a conta. Para ter esse reequilíbrio, só quero contribuir aqui, que nós deveríamos tudo bem se a situação é essa concessão, mas então diminuir a carga tributária né, porque nós já pagamos impostos suficientes para que nós tenhamos o direito constitucional garantindo que é a segurança inclusive na nossas estradas, né. Então acho que para ter esse reequilíbrio não pode vir sempre a conta para o contribuinte senão fica muito fácil termos as nossas estradas em dia, mas nós ainda, além de pagarmos todos os tributos, que é uma carga tributária alta, ainda mais o pedágio. Então eu acho que nós temos que pensar realmente, discutir, aqui é um fórum de discussão, para que nós entendemos melhor toda essa situação. Porque antes não teria praça de pedágio aqui agora parece que tem notícias que vão ter então parece que não tá bem clara a situação. É só isso obrigado, presidente.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereadora. Vereador Gilberto?

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Obrigado, senhor presidente.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Gilberto do Amarante. Eu peço senhores vereadores licença para interromper o Grande Expediente. (SUSPENSO O GRANDE EXPEDIENTE) E ao mesmo tempo convidamos para fazerem parte da mesa o magnífico reitor da Universidade de Caxias do Sul doutor Evaldo Antônio Kuiava e o professor doutor Diego Piazza assessor da pró-reitoria da Universidade ou de pesquisa e pós-graduação da Universidade de Caxias do Sul. Bem, estão aqui para explanar o professor doutor Evaldo e também o doutor Diego para explanarem sobre o projeto UCS/Grafeno por solicitação do vereador Roque Severgnini, da bancada do PSB, o qual passo a palavra; porém peço licença apenas para cumprimentar também a nossa prata da casa professora da nossa Universidade e demais pessoas que chegaram juntamente com os nossos representantes da Universidade de Caxias do Sul, a professora Fernanda o carinho de sempre e é uma honra também em recebê-la na nossa Casa Legislativa. Agora sim, por gentileza, vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente, senhores vereadores, senhoras vereadoras, pessoas que nos assistem aqui da nossa Casa e também das suas casas. Cumprimento especial ao magnífico reitor Kuiava, professor Diego, cadê o Diego? Professor Diego Piazza, professora Fernanda aqui do núcleo de Farroupilha, também demais professores da UCS. Cumprimentar aqui o Leandro Lumbieri, diretor do Instituto Federal de Farroupilha – IFFRS – demais pessoas que o acompanham, demais pessoas presentes. É motivo de muita satisfação nossa podermos contar aqui com o magnífico reitor e também o professor Diego para falar sobre o grafeno. O grafeno que com certeza a UCS muito já estuda, mas eu tenho uma satisfação dobrada e imensa de poder também ter participado desse processo lá no início quando fomos a Universidade do Mackenzie, em São Paulo, conhecer também lá o projeto que já estava em estágio de estudo avançado. E formos para lá três vezes, uma delas foi no dia 23 de novembro de 2017 com um grupo de empresas, instituições, cito aqui  também a presença do Instituto Federal que e fez presente na ocasião, representantes da Universidade de Caxias também, aqui de Farroupilha: Defar Engenharia, ITM, Planeta Água, Tecnova, Tramontina, Marcopolo, Greentec, Instituto Federal, SEBRAE, UCS, SIMPLAS, a CICS aqui de Farroupilha, AFEA – Associação dos Engenheiros e Arquitetos, enfim fomos lá conhecer o grafeno. Pela primeira vez eu pude ter contato com alguém que falasse sobre o tema e hoje a gente vê que a nossa universidade aqui de Caxias do Sul está com esse processo avançadíssimo e trabalhando já para atender a indústria, a tecnologia, aquilo que tem de mais moderno hoje nesta área. Com certeza nós teremos aqui uma ótima explanação e quem vai poder explanar são vocês que vocês é que conhecem sobre o grafeno. A gente sabe um pouco, mas muito pouco desse produto que é tão resistente e mais resistente do que o aço, mais condutor do que a prata, do que cobre, mais leve do que o ar, o produto mais translúcido e maleável que já se conhece, né, um produto que tem as características bidimensionais por ser tão fino que se despreza inclusive a altura, né. E com certeza teremos aqui uma aula e estamos ansiosos para ouvi-los e depois oportunamente faremos novamente alguns comentários sobre o assunto. Era isso, senhor presidente, muito obrigado.

REITOR DA UCS PROF. EVALDO ANTÔNIO KUIAVA: Boa noite a todos. Quero saudar o presidente da Câmara, Tadeu Salib dos Santos e de modo especial também ao Roque Severgnini pelo convite e em nome do presidente quero saudar os demais vereadores, vereadoras presentes. Saudar a nossa diretora Fernanda, Godolphim está aqui o professor presente, a nossa analista de mercado temos que trazer a nossa analista junto claro, né. Já que estamos falando de grafeno aplicação temos que pensar em negócios viu, em negócios essa é a lógica né. Nós temos eu e o Diego sempre falamos isso né do “paper à nota fiscal”, ou seja, do artigo científico, da patente, à nota fiscal. De nada adianta nós produzirmos muitos artigos científicos termos muitos patentes, nós temos cento e poucas patentes registradas, uma das instituições que mais produz “paper” e patentes aqui no estado e no país também e nós temos que transformar isso em nota fiscal. Quero saudar o Diego que desde o início assumiu comigo esse projeto e nós discutimos no gabinete, nós identificamos uma oportunidade; não era a principal pesquisa dentro da Universidade nos últimos anos, mas nós identificamos que nessa área nós podíamos investir e ter sucesso. Modulamos uma um projeto inicialmente estranho para muitos, porque como montar uma planta de produção de grafeno em escala industrial sendo que essa produtora é a própria universidade, uma vez, que a universidade pesquisa/ensina pesquisa/produz conhecimento e quem aplica não é a própria universidade, é a empresa. Mas nós pensamos na nessa estratégia, porque as empresas também não tinham esse domínio cientifico e tecnológico quem tínhamos somos nós e por isso que nós precisávamos ter domínio da produção, principalmente, de grafeno e também ensinar como é possível aplicar, porque as empresas também não tem domínio tendo em vista que não tem como comprar no mercado um laboratório, um reator e começar a produzir por aí. Quando se trata de nanomateriais, nanopartículas nesse nível, um milímetro é dividido por quanto?

PROFESSOR DIEGO PIAZZA: Três milhões.

REITOR DA UCS PROF. EVALDO ANTÔNIO KUIAVA: Três milhões. Um milímetro é dividido por três milhões aí nós temos a partícula grafeno; então vejam que em proporção que nós estamos falando. E dentro desse, dessa modulação de negócio,, nós então conseguimos ter domínio científico-tecnológico de produzir essa nanopartícula a partir do grafite e modulamos um plano de negócio em que além de termos o produto, o grafeno, nós estamos trabalhando junto com as empresas na aplicação e também no desenvolvimento como um todo e também caracterização. Ou seja, se alguma empresa comprar o grafeno, Estados Unidos, a China, e quer saber se lá está comprando o grafite, o grafeno, com quantas camadas, nós temos laboratórios, né, suficientes para analisar e dizer “aqui tem tantas camadas, esse grafeno é bom ou não e dá para aplicar nisso”; porque tem muito muito grafite sendo vendido por aí e o pessoal diz que é grafeno. Então nós hoje temos uma relação muito próxima junto ao Ministério Ciência e Tecnologia, desenvolvemos vários produtos com as empresas, dia 9 nós temos o lançamento junto com o Ministério Ciência e Tecnologia com a presença do ministro Pontes, toda a equipe do ministério Ciência e Tecnologia, mais o Presidente em que junto com o ministério nós vamos lançar a 1ª feira Brasileira de produtos desenvolvidos a partir de grafeno. Esses dias nós recebemos representantes da China e a representante dizia que nem na China estão avançados tanto quanto nós por isso que eles estão interessados também fazer parcerias conosco. Então de fato para nós é muito orgulho, muito orgulho mesmo, evidentemente que tem outras instituições que também estão trabalhando nisso até algumas anunciando há mais tempo na produção, mas em escala industrial somos nós no Brasil, na América Latina não tem ninguém que produz e possa entregar; se quiser amanhã pegar 5 kg de grafeno lá, nossa planta de produção, nós temos lá no nosso estoque e já podemos entregar. Então é nesse nível que nós estamos trabalhando. Em termos gerais cabe a mim dizer isso e estamos aqui com o principal pesquisador que abraçou essa causa comigo e com a equipe, enfim, da reitoria e nós temos orgulho de dizer que aqui em Caxias do Sul, nessa região, nós temos a maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina. Isso não é discurso, isso é uma realidade. A partir do mês que vem já têm produtos desenvolvidos junto com as empresas já sendo aplicado por aí e logo logo queremos ver alguns carros né que os senhores vão andar por aí já com alguma peça produzida por nós ou a empresa que interage conosco com aplicação de grafeno; só para citar, algum exemplo quem sabe no óleo lubrificante e assim por diante. Obrigado. E não sei se já podemos passar a palavra para o Diego Piazza.

PROFESSOR DIEGO PIAZZA: Boa noite. Boa noite, presidente dessa Casa, senhor Tadeu, muito obrigado pelo convite de estar aqui, Roque, obrigado por estar aqui, Fernanda, obrigado em seu nome, demais autoridades já. Professor Kuiava, muito obrigado pela oportunidade também pela parceria de sempre né, e poder compartilhar com vocês um pouquinho mais sobre o mercado do grafeno, as aplicações. E a ideia de hoje é falar um pouco sobre como é que esse produto, né, essa aplicação esse mercado como um todo tem desenvolvido e tornar um pouco né o assunto mais conhecido como Roque comentou até então. Então rapidamente né o quê que é o grafeno, só para todo mundo entender um pouco mais? O grafeno basicamente ele é derivado do grafite; e aí tem um ponto importantíssimo né o Brasil detém 56% das reservas mundiais de grafite e não tem sentido nenhum do Brasil importar grafeno se a gente tem a principal fonte de matéria-prima aqui. Então já adianto para vocês que é uma missão da Universidade de Caxias do Sul enquanto projeto UCS/Graphene fazer com que o Brasil seja portador de futuro e não transformado não transferidor apenas de commodities. Então esse é um ponto importante que a gente acredita. O grafeno ele se torna mais popular a partir de 2004 quando o Konstantin Novoselov e o professor André Geim eles conseguem sintetizar uma folha de grafeno a partir de uma combinação de grafites. O professor Kuiava comentaste com vocês sobre o tamanho da partícula do grafeno, então quando eles conseguiram isolar uma folha de grafeno com uma espessura de 033 nanômetros, a trilionésima parte do milímetro, eles conseguiram né em 2010 ganhar um prêmio nobel de física. Bom, todo mundo acredita que o grafeno começou estudos em 2010, né, a gente está falando a mais de sessenta anos que se estuda grafeno, porém com uma característica, né muito focado em pesquisas acadêmicas como o professor muito bem destacou. A partir de 2010 ele se torna popular, porém nós estamos em 2021 já se passaram 11 anos disso tudo e ainda a gente tem muito caminho a percorrer; por quê? Porque a gente entende que o grande desafio hoje no Brasil é tornar conhecida essa tecnologia então por isso a importância desse convite e estarmos aqui compartilhando com vocês um pouco do conhecimento do quê que é o grafeno. Então o grafeno, basicamente você imaginem uma carta uma pilha de carta de baralhos né é como se fosse essa pilha de carta de baralhos fosse o grafite e o grafeno é uma folha apenas. Apenas uma das laminas a gente está falando do que é esse grafeno que é produzido né pela Universidade de Caxias do Sul do modo geral para compartilhar com vocês. No mercado de grafeno, ele tem crescido significativamente e há uma expectativa né dentro do mercado que mais de 35% se cresça a área das nanofolhas de grafeno até 2026. A gente está falando de um mercado significativo em que a área de eletroeletrônicos e de aeroespacial a gente está igual ou tão mais em termos de crescimento desta tecnologia tão disruptiva como o Roque destacou do material fantástico com propriedades significativas de um modo geral. Mas o quê que é ele, né? Eu acho que é importante todo mundo pensar que a gente vai mudar toda a forma de pensar, de se divertir, de trabalhar, de construir a partir do grafeno. Por quê? A partir do grafeno, eu vou tomar a liberdade de trocar de lugar aqui, vocês vão poder pensar em termos de construção de produtos né e quando a gente fala pensar em termos de diversão, você já podem imaginar aquela sacolinha de supermercado e durante a fala inteira eu poder ficar aquecendo ela e nada acontecer. Então a gente pode ficar conversando isso tudo graças ao grafeno e vocês podem perceber que continua intacto. Então a forma de construir, de pensar e desenvolver aplicações muda totalmente, né, justamente, por quê? Porque ele permite que novos produtos, novos materiais sejam desenvolvidos com a tecnologia que até então não era possível. Então as empresas de Farroupilha, o mercado de desenvolvimento de materiais de Farroupilha que por muito tempo talvez deixou alguns projetos engavetados por talvez não ter uma tecnologia que pudesse entregar aquele projeto, hoje a gente acredita que já é possível. Então esse é um aspecto muito importante. E o mercado ele é extremamente amplo das mais diversas áreas possíveis. E é dentro desse conceito que a UCS/Graphene nasce em potencializar as áreas e mercados de aplicações mais incríveis possíveis que vocês puderem imaginar. Então existe no mercado alguns produtos, né, desde uma raquete, roupas, baterias, aparelhos eletrônicos, armazenadores, revestimentos, bicicletas, aplicações na indústria têxtil; de um modo geral, a gente enxerga as inúmeras aplicações possíveis do grafeno, mas sempre com um detalhe. Aplicações que não são tão corriqueiras e no dia a dia. E esse é o grande desafio que nós enquanto UCS/Graphene queremos entregar. Enquanto o mundo né pensou em desenvolver aplicações e produtos com grafeno como, por exemplo, né produzir um grafeno de apenas uma camada para uma indústria de semicondutores, eu perguntaria para vocês: quantas indústrias de semicondutores nós temos no Brasil? Nenhuma. Então o que a gente foca é realmente entregar soluções para indústria que Farroupilha tem, que a Serra tem, que o Brasil tem; que eu acho que isso é um ponto importante é a missão de uma universidade. É fazer com que o desenvolvimento que exista tenha condições de chegar. Não que a gente não possa vir a desenvolver uma indústria de semicondutores, mas o tempo disso chegar no mercado, fazer sentido e gerar valor para uma sociedade é ainda um pouco distante. Então o que a gente quer com a UCS/Graphene é realmente gerar valor, transformar conhecimento em nota fiscal e a inovação chegar na casa de vocês. E esse é o aspecto mais importante que a UCS/Graphene carrega. Então dentro desse conceito, a universidade com uma estrutura completa nasce a UCS/Graphene; a UCS/Graphene muito já bem contextualizada né, professor Kuiava, que é uma unidade de negócios vinculada a Universidade de Caxias do Sul. Estamos instalados dentro do campus, mas uma característica: nós somos a única unidade de negócios, e aí a Fer sabe disso também, que a gente tem autonomia total para conversar, discutir, desenvolver projetos numa velocidade de empresa. Ou seja, a gente conversa com as empresas com a sociedade, a gente foca e a gente muda o nosso ponto de ótica e conversa realmente com o que as empresas precisam ter. Dentro desse conceito, a gente visa sermos portadoras de futuro e nasce né, qual que é o histórico do UCS/Graphene. Porque que a gente começou a UCS/Graphene? Ela não aconteceu lá em 2018 quando nós estávamos no gabinete. Lá em 2018 teve um ponto, um marco importante, que foi a visão disruptiva do nosso reitor aqui; então dentro de um conceito de universidades é a primeira vez que eu vejo uma universidade se propor a produzir algo em grande escala e colocar isso para o mercado. Então aqui, professor, é totalmente o teu mérito. O segundo ponto importante: que são mais de 17 anos que a gente trabalha com desenvolvimento de nanotecnologia isso gerou muitas patentes muitas publicações muito desenvolvimento que foi para o mercado. Dentro desse conceito, em 2017 nós nos tornamos autossuficiente na produção de grafeno, ou seja, todas as pesquisas que a universidade fazia com grafeno nos já consumíamos o próprio material. Isso foi um gatilho fundamental para que a gente pudesse avançar nas aplicações. E aí fica, né, uma pergunta: porque que tantas coisas que são desenvolvidas e que a gente consome a gente não dá um passo como esse né? A partir disso, decidimos implantar a produção, em 2018 realizamos uma estratégia bem diferente. Nos posicionamos no mercado a partir do plano de negócios, apresentamos uma solução e avaliamos se isso teria aceitação ou não no mercado; se esse mercado fazia sentido ter no Brasil uma planta de produção. E nós descobrimos que faz sentido em toda América Latina e todo o mundo ter um planta de produção em escala de grafeno. Avançamos por aqui, em 2019 iniciamos né a construção da estrutura, em 2020 nós inauguramos a planta então nós somos um bebê em termos de inovação e desenvolvimento, temos pouco mais de um ano, colocamos em operação em abril, 15 de abril de 2020; formalmente apresentamos. E dentro dessa caminhada é importante destacar que nós tínhamos um viés fomentar a indústria e a economia local, a matriz produtiva, potencializar, gerar novas matrizes produtivas e quiçá desenvolver novas empresas, startups, spin-offs e assim por diante. O quê que a UCS/Graphene se posiciona? Não a Universidade de Caxias do Sul se posicionar no cenário nacional e sim o Brasil se posicionar no cenário mundial. Muda totalmente o conceito quando a gente olha; a gente não está olhando para nós, a gente olha para fora da universidade e que de forma a gente pode acelerar todo o desenvolvimento. Em 2020, em outubro, nós formamos uma parceria com a ZEXTEC Nano que é uma holding, entre a UCS/Graphene e a ZEXTEC Nano, para que a gente pudesse né acelerar a potencialização de mercado. Então quando vocês enxergarem as marcas ZEXTEC Nano e UCS/Graphene é que a ZEXTEC Nano é o nosso braço comercial do grafeno. E como que a gente atua? Produzindo grafeno. Temos uma capacidade instalada de até 5 toneladas/ano; para quem imagina né 5 toneladas/ano a gente precisaria de quatro cinco espaços como esse para armazenar né de tão volumoso que é o material. Além disso tudo a gente tem a parte de caracterização que eu vou falar um pouquinho mais e as aplicações de um modo geral. Dentro disso, a gente se posiciona e hoje nós tivemos uma resposta do Ministério Ciência e Tecnologia não deu tempo de eu atualizar, porque eu estava em transito né, mas a gente lançou o primeiro selo para garantir a qualidade de um produto com a chancela do Ministério da Ciência e Tecnologia garantindo que aquilo que a gente está fazendo realmente tem grafeno. Como é que o time está estruturado, né? Então hoje a gente tem uma equipe e é importante realmente nesse mapa para vocês entenderem como a gente se conecta, como a Serra Gaúcha, como Farroupilha, né, como Caxias do Sul se conecta com o mundo inteiro. Então nós temos uma estrutura e quando a gente fala de pesquisadores é importante que a gente tenha uma flexibilidade; não são pesquisadores inseridos lá dentro cabeça baixa, não, eles são acionados por demanda. Então isso é uma característica que a gente tem, né, de ação com os pesquisadores também. A gente acelerou tudo isso, nós tínhamos 24 meses para estabilizar a planta de produção esse era o nosso plano de negócios e aí eu fui ameaçado ser enforcado, né, professor, professor Kuiava quase ameaçou de me pendurar lá no bosque da UCS, brincadeira, né, professor, mas era verdade vi a corda lá. Então para vocês entenderem como foi isso, tá, esses 24 meses a gente achatou em 8 meses; em 8 meses a planta de produção de grafeno se estabilizou, alcançou a capacidade instalada de 500 Kg, trabalhamos no desenvolvimento de aplicações e hoje já estamos trabalhando com produtos. Então uma das características que aqui fica comprovada é que quando a gente quer desenvolver as coisas, a gente acontece numa velocidade muito grande e importante tá no meio de uma pandemia. Montar uma empresa nos dias de hoje já é complicado imagina com a característica de estar dentro de uma universidade que era algo totalmente disruptivo e ainda tendo uma pandemia.   Então cada vez que eu passava por aquele galho e via aquela corda, né, professor, eu me assustava um pouquinho. E sem recursos! Importante, tá, 100% do que foi desenvolvido, recursos da universidade. Zero investimento de qualquer órgão ou de qualquer entidade ou qualquer empresa que financiou. Eu acho que isso é um mérito, né, da comunidade mostrando a força que a gente tem em termos de universidade. Nós hoje possuímos, né, total condições de processo, né. Nós temos um processo totalmente inovador que a gente detém toda a tecnologia, 100% da tecnologia de produção. No início nos visamos, né, trabalhar com modelos que aconteciam fora, a gente ligou a planta durou três dias parou todo o processo. Reinventa tudo, não funcionou, tivemos que nos reinventar e aí aquela vez que eu fiquei apavorado com a corda, né; aquele dia me apavorei, mas aí a gente… O nó já estava pronto.  Naquele momento a gente se reorganizou e aí é importante né as conexões, por isso que vocês enxergam o nome da ZEXTEC né, obviamente ela é o braço comercial então ela tem interesse que a gente avance na produção para vender mais e obviamente é o ganho. Então hoje a gente tem um processo 100% brasileiro, 100% da tecnologia é nacional todos os equipamentos que a gente utiliza para o processo produtivo são aqui da Serra Gaúcha acho que esse é um ponto importante. A gente teve que desenvolver, não existe hoje o equipamento que tu conecta na tomada e sai produzindo o grafeno, a gente teve que desenvolver, desenhar, fazer tudo isso. E 100% dos insumos que estão presentes na cadeia produtiva são nacionais. Então isso é uma coisa importante, né, além de nós termos a maior planta de produção de grafeno da América Latina nós produzimos um grafeno genuinamente brasileiro. Então esses são aspectos muito importantes. Além disso, né nós avançamos em parcerias, em desenvolvimento, hoje são mais de 130 empresas que já se conectam com a UCS/Graphene Desenvolvimento de Aplicações. E aí tem um detalhe importante: só 7% são do Estado do Rio Grande do Sul, a grande maioria dos nossos desenvolvimentos acontecem fora do Estado do Rio Grande do Sul, então isso mostra que a gente tem muita coisa para fazer no Estado também, muito para avançar e dentro da Serra Gaúcha não chega a 2%.  Então a gente tem um parque fabril incrível, mas que a gente precisa né um poder de convencimento. Então ações como essa que vocês são formadores de opinião da importância das aplicações da tecnologia ser daqui, é fundamental para que a gente possa crescer cada vez mais fortes e juntos, né. Isso é importante. Nós temos um ano, né, em um ano a gente já tem parcerias com o INMETRO então hoje nós fazemos parte da rede laica do qual nós temos capacidade para certificar como o professor Kuiava comentou, grafenos e grafites. Além disso tudo nós ocupamos uma cadeira na ABNT então nós somos fazemos parte do comitê e gerenciamos todos todas as conversas que a ABNT tem na área de nanotecnologia, hoje são lideradas pela UCS/Graphene, e a UCS/Graphene é representante oficial da ABNT, ou seja, nós somos os representantes do Brasil junto a ISO para tratar aplicações de grafeno. E quando a gente UCS/Graphene a gente está aqui, né, é Farroupilha representando o Brasil mundialmente. Então o comitê que a gente faz parte. Recentemente nós nos tornamos uma unidade EMBRAPII; o que é uma unidade EMBRAPII? Assim como a EMBRAPA é para a agricultura a EMBRAPII é para a indústria. Então nós fomos atrás de recursos para auxiliar as empresas no desenvolvimento de aplicações. Então havendo aplicações, por exemplo, na área de mobilidade urbana, sendo projetos inovadores, têm recursos disponíveis para que as empresas possam desenvolver também. Que recursos são esses, né? Hipoteticamente fazendo um cálculo aqui: se nós temos seiscentos mil para desenvolver um projeto, a empresa entra com duzentos mil e o restante é aportado pela Universidade e pela EMBRAPII. Então a dificuldade que se teria, né, Fernanda, de se buscar recursos e possibilidades de desenvolver aplicações, também já buscamos soluções. Então quando a UCS/Graphene se posiciona no mercado não é simplesmente para se ter uma pesquisa é realmente para entregar soluções e esse é a forma como a gente trabalha. Então aqui um pouco do que a gente trabalha na área de materiais poliméricos, nossos compósitos, nós falávamos, né, de uma empresa aqui de Farroupilha na parte de filtros se encaixa perfeitamente, a gente pode avançar em alguns critérios Além disso tudo, hoje nós temos um relacionamento muito forte no Ministério da Ciência e Tecnologia; nós somos considerados os conselheiros do Ministério da Ciência e Tecnologia tudo que trata de grafeno eles conversam com nós inclusive hoje de tarde né dois técnicos do Ministério estiveram conosco aqui na universidade para avançar na feira. Nós temos parcerias com o Ministério das Relações Exteriores, então sempre que tem um evento para tratar de grafeno como aconteceu em Estocolmo, como aconteceu com o Japão, a gente é convidado para representar o Brasil também nesse aspecto. Temos acordos né com a FINEP então sempre que vocês tiverem um projeto, souber de uma empresa que precisa de recursos não fiquem melindrados da dificuldade, 100% dos projetos que a gente submete para a FINEP para tratar de aplicações de grafeno foram aprovados. Nós estamos falando ali num montante, né, de recursos que não vem para a universidade são recursos para as empresas desenvolverem aplicações. Então a gente auxilia as empresas a captar recursos também para desenvolver projetos. E hoje nós estávamos conversando com o Jonas, né, já tivemos oportunidade de conversar com o prefeito Feltrin também, para que Farroupilha também faça parte desse panorama de parceiros para que a gente possa acelerar todas as conexões possíveis. A UCS/Graphene junto com a ZEXTEC Nano conversa né desde Singapura, Japão, Emirados Árabes, Portugal, Holanda, Suécia e recentemente com a Argentina para que a gente possa avançar em diversas aplicações. Exemplo disso, nós temos a Mitutoyo, Hitachi, né que são algumas empresas do Japão que já estão trabalhando com desenvolvimento de aplicações do grafeno daqui feito a poucos quilômetros da onde a gente está agora. Então acho que isso mostra né a capacidade do que a gente está falando de desenvolvimento. Então a Okuma, Hitachi, Mitutoyo, desde pesquisa, aplicações; quinta-feira passada o presidente da Hitachi japonesa estava aqui na universidade acompanhando todo o processo produtivo justamente para fidelizar. Para quem já negociou com japoneses sabe que eles pagam, mas eles querem ver as coisas, né, eles estavam visitando a planta também. A gente se relaciona né de forma direto, né, com a quádrupla hélice então embora seja uma universidade, uma empresa, um governo, se não fizer sentido para esse cara aqui a inovação não está valendo. Não adianta a empresa ter um produto inovador se no final do mês a empresa não ganhou um centavo. Para quem trabalha com inovação sabe que se não fatura nota fiscal a gente só tá inventando, né; a gente só fala de inovação quando começa faturar uma nota fiscal mesmo. Então nós trabalhamos nas mais diversas áreas, né, de forma conectada em pesquisa/desenvolvimento/inovação com a indústria. Percebam que a gente usa a produção acadêmica para gargalos da indústria, eu acho que esse é uma revolução importantíssima do método de trabalho. As mais diversas áreas que a gente já atua, né, desde uma medicina regenerativa nós estamos falando de um curativo que consegue acelerar o processo de recuperação cutânea de uma pele; aqui nós temos players, né, muito grande, interessados para desenvolvimento de cremes; a impressão 3D conectadas com biomateriais já olhando para impressão de próteses né então nos próximos meses a gente já vai ter a possibilidade de uma impressora imprimir uma prótese contendo DNA humano então a chance de uma rejeição é mínima, né, porque não tem como aquele produto já conter isso. Área de energia, e aqui vocês podem me perguntar: “puxa vida com está o desenvolvimento de baterias com grafeno?” A gente fala muito de baterias, baterias, baterias, e vamos falar de bateria de novo. Pergunta que eu faço para vocês: adianta a gente tem as melhores baterias se os motores continuam consumindo da mesma forma? Né, os motores elétricos continuarem consumindo da mesma forma. Então a gente faz muito esse tipo de pergunta e acelera as cadeias, né, que é o que o professor Kuiava comentou. Então a gente já tem empresas desenvolvendo motores mais eficientes para consumirem menos bateria; então isso já são empresas instaladas, né, conectadas com parque também além da própria bateria. Biomateriais, área de lubrificantes, né, área de compósito, enfim, é uma área extremamente vasta e eu vou mostrar para vocês um pouco do que a gente faz. Então na área da agricultura então hoje a gente já tem uma eficiência maior do crescimento, a gente está falando em um sistema de plantas em que consegue reter até 20% mais de unidade. Vocês imaginem em momentos de seca ou regiões mais áridas ao redor do mundo, os Emirados Árabes essa é uma das conexões, né, aumentar significativamente a retenção de água. Aqui são sistemas lubrificantes másters, né, que geram produtos. Aqui são, o Roque quando comentou, é um produto mais leve que o ar; a gente está falando de sistemas extremamente leves que são aerogeis; aerogeis para vocês terem uma ideia podem ser divisórias com efeito acústica de barreira térmica extremamente leves e que não aumentam em nada o peso de um avião. Então a gente está falando em ganhos significativos, né. Além disso tudo então filmes como acabei de mostrar para vocês. Peças técnicas que a gente tem uma peça técnica aqui e depois eu posso mostrar; aplicações na indústria automobilística e para se ter uma ideia peças utilizando 100% de material reciclado que iria para aterro, o grafeno consegue gerar propriedades que antes não tinham né. Fato disso a gente tem tecnologias de um colete balístico que já são patentes da Universidade junto com o exército. Adsorventes poliméricos. Aqui só para vocês perceberem para nós até a gente nem sinta tanto isso, né, porque a gente não é numa região litorânea, mas hoje os adsorventes que captam qualquer derramamento de óleo no mar, por exemplo, ou numa lagoa, eles conseguem absorver em torno de 60% o restante vem água junto, e inviabiliza ser reciclado; quando a gente coloca grafeno, a gente passa absorver 99% de óleo e 1% de água só e eu consigo reciclar esse mesmo cara 7 vezes. Ou seja, a gente muda totalmente, porque é a viabilidade de uma tecnologia que mexe na hidrofobicidade do material. Aqui é uma tinta né, desenvolvida pela Universidade também, patenteada que a gente muda a tensão superficial, vocês enxergam e funcionando exatamente, né; sem grafeno e a medida que aumenta o teor de grafeno na tinta não na superfície a gente reduz o crescimento de bactérias. Então no meio de uma pandemia a gente está falando numa solução para a área da saúde incrível né, imagina todo mobiliário hospitalar tendo esse tipo de revestimento a incidência de qualquer contaminante cai significativamente. Recentemente a gente lançou né, juntamente com a ZEXTEC Nano, UCS/Graphene e um grupo de arquitetos de São Paulo o primeiro módulo de casa a partir daquele polímero reciclado que comentei com vocês; casa 100% sustentável. Aonde vocês enxergarem a gente coloca grafeno sem problema nenhum com várias melhorias de propriedades. Uma infraestrutura completa disponível, né, da Universidade Caxias do Sul. O modelo de negócios da UCS/Graphene é um modelo bem disruptivo, né, para quem conhece a universidade a gente montaria laboratórios, montaria estruturas robustas e tudo mais. Foi uma das conversas que eu tive com o professor Kuiava que a gente não ia inchar e duplicar nenhuma estrutura. Nós enquanto UCS/Graphene nós vamos contratar os laboratórios da universidade, subcontratamos o serviço da universidade e a gente faz com que os recursos possam ser direcionados da melhor forma possível. Isso é um modelo totalmente diferente, né. Então aqui a gente quer realmente que o grafeno, né, potencialize o Brasil e fica o nosso agradecimento né. Para qualquer dúvida, e importante, uma nanotecnologia, uma tecnologia desenvolvida aqui no quintal de casa, né. Enquanto muitos atravessam oceanos para buscar tecnologia, ela está disponível aqui para vocês, para nós e a gente fica muito feliz e mais uma vez obrigado pela oportunidade.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Bem, imagem os senhores o orgulho da Câmara de Vereadores hoje em receber aqui o professor Kuiava, a quem já tive o prazer de conversar e saber um pouquinho da história deste vencedor, receber o professor Diego aqui fazendo essa explanação que a gente começa olhar para o mundo e dizer: Caxias do Sul está no cenário mundial, mundial. Roque, parabéns por este convite. Farroupilha realmente eu só poderia definir quando aquele guri lá de casa, o Feltrin, olhou para o presidente e disse: “o senhor tem um compromisso conosco em Caxias do Sul no mês de julho, dia 9, e o senhor vai estar em Caxias do Sul, porque o grafeno é uma realidade da qual o senhor vai se emocionar de ver, e vai ver o Brasil de outra forma”. Então eu queria dizer aos senhores que realmente nós da Câmara de Vereadores estamos muitos felizes e quando falei no nosso excelentíssimo senhor prefeito eu falei com uma certa intimidade, porque, por acaso, ele é o pai da minha neta; então por isso que… Quando ouvi sua história lindíssima no ‘gente que faz’, eu queria que o senhor levasse também um pouquinho da minha história e daquilo que me orgulho tanto. A palavra agora está à disposição; primeiro a solicitar o vereador Tiago Ilha.

VER. TIAGO ILHA: Senhor presidente, gostaria de cumprimentar a todos que estão aqui nos acompanhando que estão também nas suas casas, especial nossos convidados da nossa querida Universidade de Caxias do Sul que é há muito tempo a extensão da minha casa; lá me formei, lá me pós-graduei e lá estou agora terminando o meu mestrado e sei a importância que essa universidade fez na minha formação, tem feito também na minha vida e hoje estar aqui dividindo esse momento também é muito importante. Veja como que a nossa cidade de Farroupilha também tem vindo no mesmo tranco em apoiar projetos e ser protagonista nesse assunto grafeno. Me lembro e fazia parte do governo do prefeito Claiton que desde o início do seu governo trazia essa agenda para dentro do município, né. O secretário Roque, na época, que liderou esse processo sabe muito bem e me lembro nas primeiras conversas em que o prefeito Claiton trazia esse assunto para dentro do governo, dividia com os vereadores, era um assunto muitas vezes olhassem “o quê que é esse grafeno?” que é aquela barreira que a gente precisa romper do desconhecimento, né, da do medo de enfrentar um assunto diferente que muda a forma com que a gente possa pensar e olhar para essa pesquisa, para esse estudo e para esse produto. E ao nosso Reitor eu quero dar os parabéns por essa visão que eu acredito ser muito importante para o futuro da universidade. Nós precisamos pensar que a universidade tem que ter um pensamento de contexto que está desde a ideia de estudar, mas de faturar. Nós precisamos que esse processo possa ser olhado de forma conjunta, porque em algum momento se pensar em forma separada ela pode não sentido. Um estudo tão elaborado pode ficar engavetado como uma proposta sem base também ela pode não ter um mercado e pode, enfim, causar até um prejuízo para esse mercado lá na frente. Então minha fala, senhor presidente, era mais de dar os parabéns por esse caminho reconhecer também esse olhar que Farroupilha tem trazido com essa agenda importante com o Prefeito Claiton pelo que traz aqui as informações está sendo dando sequência com o governo do Feltrin/Jonas, porque a nossa cidade mostra então essa preocupação pública com esse assunto né. E que essa parceria possa ser ampliada e que desta Casa certamente terá todo o apoio necessário; parabéns ao meu colega Roque por trazer esse assunto tão importante, né, e hoje para nós foi um presente tenho certeza que através das lentes importantes aqui da imprensa, né, Leandro, nós vamos chegar também na casa das pessoas contando né essa magnífica notícia importante. E pode ter certeza que esse vereador será um embaixador também do grafeno dessa importante parceria que a Universidade de Caxias do Sul está trazendo para o mundo, né. Que felicidade, vereador Tadeu, nosso presidente, de saber que a nossa região está no mundo fazendo jus ao velho antigo lema da Universidade de Caxias. Parabéns e minha fala é só no intuito de apoiar, de agradecer, de reconhecer, senhor presidente.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Tiago Ilha. Vou pedir ao nosso Reitor e também ao professor Diego que vamos fazer um apanhado e depois os senhores fazem, pode ser? A palavra está com vereador Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, colegas vereadoras, quero agora saudar aqui então a presença do doutor Evaldo Kuiava, o professor Diego, saudar também o professor João Vicente, saudar a diretora Fernanda, diretor Leandro Lumbieri, todos os demais, a imprensa aqui presente, Jornal Farroupilha, TV Serra, Rádio Miriam e todos. Primeiramente parabéns, colega Roque, por apresentar levar esse tema até a mim desconhecido, mas muito fiquei muito feliz de ouvir, acompanhar, impressionado com muitas coisas que a gente ouve nessa noite. Nos traz uma alegria, né, presidente Tadeu, de ver a universidade dentro do parlamento farroupilhense, a ciência num tempo de negacionismo, num tempo de achismo, onde que a luz do conhecimento, a ciência e a verdade prevalecem. Também sou cria da casa da universidade de Caxias do Sul, me graduei em História atualmente estou ministrando um curso de extensão sobre história do Rio Grande do Sul pela instituição e fico muito feliz. E quero também, de antemão, dizer que quero conhecer lá o espaço, que bom também isso nos mostra essa disruptura novos conceitos, novos formatos onde que a academia vem se moldando onde a gente vê que toda aquela teoria, todo aquele discurso, a gente consegue ver a outra ponta, a prática, então é fico muito feliz. E minha única, eu quero fazer mais um agradecimento antes de fazer minha pergunta; agradecer em especial a Universidade de Caxias do Sul por todo tempo a parceria, todo esse viés comunitário, enquanto estive como coordenador/diretor do Departamento de Juventude e todas as parcerias que realizamos, o Pré-ENEM e assim sucessivamente. Para termos, a minha dúvida é a seguinte: quantos anos tem uma projeção de estar em sintonia, em andamento a prática já numa escala industrial ou vivenciando; porque como tu dissestes né, professor Diego, para ter a bateria de grafeno tem que ter o suporte que assim faz essa junção. Existe uma expectativa, uma projeção? Era essa minha dúvida. Muito obrigado, senhor presidente.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Juliano Baumgarten. Vou até colocar um rascunhozinho aqui para o nosso reitor até para algumas questionamentos e perguntas nós podermos responder a todos. Vereadora doutora Eleonora Broilo.

VER. ELEONORA BROILO: Boa noite, presidente, boa noite, colegas vereadores, colega vereadora, magnífico reitor Evaldo Antônio Kuiava, professor doutor Diego Piazza, professora Fernanda e, do nosso núcleo aqui de Farroupilha, e todos os representantes da UCS que aqui se encontram assim como todas as pessoas quero não posso deixar de falar no Leandro da TV Serra, na Gleici da Rádio Miriam, as pessoas que nos acompanham, assim como as pessoas que nos acompanham do aconchego de suas casas. Ah, desculpa, jornal Farroupilha também, desculpe não tinha visto. Bem, eu não tenho pergunta nenhuma para os senhores; inclusive eu dizia aqui para minha colega que foi uma explanação tão boa que deixou muito pouca pergunta, aliás, eu não tenho nenhuma. Eu entendi muito bem todo o processo, né. Eu tenho apenas que dizer do orgulho que eu sinto em partir da nossa região, né. Eu não estudei na UCS, sou pediatra, sou formada pela Universidade Federal, não me formei na UCS, mas vejam os senhores que trabalhei 18 anos, durante 18 anos eu trabalhei no Hospital Geral como extensão da UCS, né, recebendo os alunos, os doutorandos e depois os residentes. E muito me orgulhei desse período em que eu trabalhei lá, sempre considerei uma excelente instituição. E na entrada tem um dizer que eu sempre levo comigo: ‘A UCS têm os pés no chão e olhos no futuro’. Eu sempre passava por esse cartaz, por assim dizer, não era um cartaz era uma placa, e está aí uma prova do que realmente diz neste cartaz. O projeto UCS/Graphene é uma obra viva do que diz esse cartaz. E tenho muito orgulho, mas muito orgulho de poder dizer isso aos senhores: meus parabéns, meus parabéns pelo projeto, meus parabéns pela excelente apresentação. Nós podemos fazer muito pouco, mas aquilo que pudermos fazer tenho certeza que todos nós estaremos à disposição dos senhores. Muito obrigado.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, doutora Eleonora. E passamos a palavra à doutora Clarice Baú.

VER. CLARICE BAÚ: Boa noite a todos novamente. Boa noite especial ao nosso magnífico reitor Kuiava, ao professor e doutor Diego Piazza que aqui nos prestigia com todo o conhecimento, realmente uma aula para nós que não temos tanta propriedade, pelo menos eu falo em meu nome nessa questão, para nós tudo, para mim é novo, né, e acho importante sempre termos esse conhecimento. Quero dizer também o orgulho que tenho de ter sido por duas vezes formanda da UCS, minha filha, minhas irmãs, meu genro, toda a família, tá, também é fruto da UCS. E bem aqui a professora Fernanda, né, que sempre acompanhou a minha filha, então eu acho que nós estamos em boas mãos nunca tive duvida disso. Então só temos a agradecer, sempre é tempo de agradecer, eu acho que é uma gratidão e parabenizar pela iniciativa, pela coragem, porque precisa de muita coragem de passar e ver a corda, o nó, e continuar insistindo no projeto. E como a primeira fala do nosso reitor foi na questão de que tudo virá em negócios e é a realidade, né. Eu como uma boa gringa faço parte daquela daqueles 2% da Serra que precisa ver os lucros e saber, né, se realmente é vantajoso. A gente viu, né, e aqui pode a explanação muito didática do professor também fui professor a gente sabe e identifica quando se tem didática, né, está de parabéns pela didática, mas assim o custo final desses produtos, né, vai aumentar com certeza tecnologia, né, a gente vê a gente sabe disso que vai ter um avanço, né. Mas o produto final, população, vai ter um custo alto nessa questão ou a tecnologia que vai claro, com certeza a qualidade será imensurável, mas a quantidade isso é importante como uma boa gringa como falei, a gente se preocupa muito nos lucros. Acho importante na relação dos negócios ter essa percepção também. Parabéns, colega Roque, por essa iniciativa nos trazer essa verdadeira lição, né, essa aula de conhecimento hoje. Obrigada, presidente.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereadora doutora Clarice Baú. Vamos deixar a palavra ao nosso vereador Gilberto do Amarante. OK, agora funcionando.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite. Boa noite, presidente, boa noite, reitor Evaldo Kuiava, professor Diego, é muito prazeroso ter vocês aqui essa noite falando de tecnologia, de inovação. Eu trabalhei muitos anos numa indústria onde fiz parte, fazia parte sempre do desenvolvimento e tecnologia aonde tinha algumas pessoas que estavam avançado no tempo, né, às vezes não se entendia o que essas pessoas queriam nos dizer; embora que esse tempo com a tecnologia ele vem se aproximando. Uma vez poderia se falar de 10 anos hoje a gente já se fala de meses, às vezes, até de semanas né. Um computador as vezes que demorava seis meses ou dois anos para fazer um novo software, enfim, uma nova implementação hoje se faz num dia ou em horas. A minha pergunta para vocês quero dizer também que nós aqui da Serra eu sempre vejo que nós somos uma economia diferenciada, uma indústria com tecnologias diferenciadas também, e a UCS vem sim a trazer essa tão diferenciação, estar na frente, estar à frente do que nós estamos hoje, muito na frente. Como implementar, que hoje o grafeno como nós estamos falando aqui ele tá quase como um commodities, né, não temos ainda a matéria-prima consolidada, a tecnologia, a implantação como produto aqui na nossa região. De repente, vocês já estão vendendo aí para China para outros países que é muito ruim para nós, né, nós temos um excelente produto e, de repente, vamos em vez de nós usarmos essa tecnologias ampliar nosso parque fabril, utilizar, nós sermos o primeiro do mundo a ter isso como produto, nós às vezes, ficamos atrás esperamos os outros utilizar. Como está esta fala com a nossa indústria para colocar em prática aqui na nossa região? E uma outra situação, quando a Clarice fala em valor, como fica o valor agregado por que às vezes o valor ele ser mais caro ele não significa que ele está sendo mais caro lá na ponta, por exemplo, num, se nós pudermos diminuir o peso de um avião de um 1/3, por exemplo, nós vamos estar economizando em combustível, vamos estar poluindo menos e assim por diante com utilizando desta técnica, dessa tecnologia. Então são essas minhas pergunta. Parabéns a vocês eu acho que nós temos aqui uma universidade que hoje dá para se colocar aí, principalmente, a nível de grafeno entre as primeiras senão a melhor do mundo isso é muito orgulho para nós e muito obrigado pela presença de vocês e muito obrigado, Roque, por trazer aqui esse esplêndido de tecnologia. Muito obrigado.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Gilberto do Amarante e nós passamos a palavra ao professor Sandro Trevisan.

VER. SANDRO TREVISAN: Boa noite, senhor presidente, senhores vereadores. Cumprimentar aqui professor Kuiava, professor Diego também, aliás, toda a família UCS aqui presente, todos já foram cumprimentados nessa noite e tem que ser cumprimentados novamente. E têm algumas perguntas que não tem como não fazer o assunto é extremamente interessante. E parabenizar vocês, porque esse é o futuro, o futuro é o estudo da tecnologia essas coisas fazem parte e são características intrínsecas do processo de desenvolvimento e a gente precisa disso. Eu gostaria de ver algumas questões no sentido de que quando se pesquisa, por exemplo, a densidade, eu pesquisei em alguns lugares onde a pesquisa de densidade do grafeno aparece até por metro quadrado e não por volume né. Então o que se determina que deve ter uma camada, tenha camada espessura constante. Outra coisa interessante quando se diz que a densidade é menor do que a do ar, então ele poderia ter criar um avião sem motor nenhum o próprio empuxo feito por ele ergue né. A durabilidade, a condutividade, imagina tornar ele um semicondutor, se tornar um semicondutor, as empresas que produzem eletricidade perdem uma quantidade extremamente significativa na condução e isso é uma quantidade absurda de dinheiro. Então a minha pergunta vem na seguinte forma: como é realmente feita, é uma curiosidade que até em pesquisas não encontrei como é realmente feito esse processo? Porque eu sei que o custo de produção é um custo alto em função do que se produz né. Por exemplo, eu sei que não vou poder fazer um avião totalmente feito de grafeno, porque o custo seria exorbitante embora a tecnologia seja maravilhosa. Mas é essa minha pergunta, cada produto de repente tem uma composição diferente, mas qual é a composição básica? Por exemplo, eu recebi aqui a gente recebeu um material que é um colete à prova de balas e recebemos mais um outro que parece então peça de automóvel. Como é feito essa composição entre produto original que forma esse material, plástico, por exemplo, e junto com ele o grafeno? Como é colocado isso? Quanto é o percentual? Porque isso que realmente vai dar a dimensão do preço. Vamos pensar que o condutor, um condutor excelente é ouro, prata, né, e a gente não vê fios de ouro nas ruas sendo condutores de eletricidade para casa…

PROFESSOR DIEGO PIAZZA: Não ia sobrar nenhum, né…

VER. SANDRO TREVISAN: Não tem por que né. Ai então se utiliza fora dali onde a espessura é maior e um alumínio ou cobre é mais condutor mais ele custa mais caro então como é a relação que estou te pedindo que estou extremamente curioso. Como se coloca isso como é que se utiliza o grafeno para fazer essa cola? Quanto coloca? Como coloco? É uma camada? Duas?

PROFESSOR DIEGO PIAZZA: Perfeito.

VER. SANDRO TREVISAN: Essa junção. Por favor. Obrigado.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, professor Sandro. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente, senhores e senhoras vereadoras, a nossa imprensa que está aqui participando, transmitindo e especialmente ao magnífico reitor Kuiava e o professor Diego. Bom, eu também vou fazer o meu merchant aqui né também estou me formando agora dia 30 de julho, né, estarei lá me assenhorando do diploma de direito, né, pela Universidade de Caxias do Sul também. Então estou muito feliz por esse momento. Mas o grafeno ele obviamente que está em boas mãos, com certeza, através da nossa Universidade de Caxias do Sul pela sua capacidade técnica, pelo seu quadro, mas principalmente pela gestão inovadora que é, né e aí pela capacidade empreendedora também. Nós temos meio que um estilo empreendedor aqui na nossa região da serra. Com certeza, sem desprezar nenhuma região, mas aqui se produz se produz muito tem se muita vontade se produz conhecimento, porque nada vem de graça né. É trabalhar, trabalhar, trabalhar, levantar cedo, dormir tarde, estudar, se aprofundar, valorizar a ciência, valorizar a tecnologia, valorizar a pesquisa, valorizar o conhecimento. E esse conjunto todo, com boa vontade, se acaba, né, buscando ótimos resultados. Com certeza a gente têm muitas e muitas variantes possíveis através do grafeno. Lembro muito que a gente conversava também da possibilidade de dessalinizar a água do mar, né, que é uma das possibilidades, né. Você pode atuar na saúde, na questão da agricultura, produzir aeronaves, né, porque é leve e resistente, pode, é material filtrante, quem sabe para nossas cantinas de vinho também, né; então você tem uma série de possibilidades através do grafeno. E existia muito, muito, folclore: “ah, pega um grafeno lá, pega uma pedra lá de grafite, enfim”. Isso aí não é nada se você não puder agregar valor/conhecimento/tecnologia nesse produto. Então é transformar um material bruto em tecnologia e para ganhar dinheiro é isso, para tirar nota fiscal lá no final, né. Então é isso que precisa e para que os nossos produtos sejam competitivos, porque se a gente não conseguir implementar uma tecnologia aos nossos produtos, outros implementarão e outros ganharão e outros irão evoluir e nos iremos ficar aqui chorando, né, o leite derramado. Então precisamos agir. Quem sabe, talvez, a gente consiga implementar também essa tecnologia para as rodovias né. Que talvez uma mistura de grafeno com o CBUQ com o CAP com os produtos derivados de petróleo, agregar dureza as nossas rodovias para que a gente possa, né; quem sabe, se usa para tanta coisa, quem sabe aí não se descobre também uma possibilidade de ter rodovias mais resistente. Eu gostaria de agradecer muito a oportunidade de poder nós conversar sobre esse tema, o acolhimento dos vereadores, das vereadoras, do presidente dessa Casa, quando foi sugerido o convite para que a Universidade de Caxias do Sul viesse a esta Casa e também ao Instituto Federal que se faz presente aqui, nosso instituto de Farroupilha. E também gostaria de falar que em 2018 nós fizemos a 1ª semana do empreendedorismo aqui em Farroupilha; primeira e única por enquanto. Naquela ocasião, o professor Diego esteve aqui palestrando em Farroupilha, em nome da Universidade de Caxias do Sul, e o tema foi as novas profissões do futuro. Foi uma bela palestra, fizemos com galhardia, foi muito importante naquele momento e ainda continua sendo, sem dúvida. E um palestrante que veio da Universidade do Mackenzie que falou sobre grafeno/a tecnologia do futuro que foi o professor Brito, isso aí, e o Instituto Federal que está aqui presente também palestrou no dia 15 de junho sobre inovação, desafios e oportunidades. Fiz aqui algumas citações de alguns palestrantes que estiveram naquela ocasião, mas tiveram outros também. E nós juntos vamos construindo. Que bom, presidente Tadeu, que o nosso prefeito Feltrin também assim entende que o grafeno é uma tecnologia importante. Eu lembro-me, como se fosse hoje, numa reunião que o prefeito Claiton puxou o seu celular pegou um vídeo de um jornalista da TV Band que morreu depois num acidente, que era o Boechat, que falava sobre o grafeno e ele disse “eu quero esse assunto dentro da Prefeitura de Farroupilha, quero dentro da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, que nós vamos começar a trabalhar; quero presente a academia que são as universidades, os institutos, enfim, o setor das empresas, o setor de governo”. E eu vi uma questão importante aqui que talvez eu esteja um pouco desatualizado, mas eu vi pela primeira vez que é academia, governo, sociedade e empresa. Entrou a sociedade ali né.

PROFESSOR DIEGO PIAZZA: Quatro hélices.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Quatro, né, não é mais a tríplice, é quatro.  Eu acho interessante, porque nós vamos devagarinho acolhendo novas novos componentes para esse projeto tão importante. Então fico muito feliz, muito honrado e eu acho que naquele potinho aí deve ter alguma coisa de grafeno né. Pessoal está curioso pelo peso né. Então muito obrigado.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Muito obrigado, vereador Roque Severgnini. Vejam os senhores que quando se tem algo importante, não se precisa de tanto tempo, precisa sim conhecer o assunto, dominar o assunto, como o professor Diego o fez na apresentação e o nosso digníssimo reitor também de uma maneira, num linguajar muito fácil de entender, nós compreendemos a importância do grafeno. Então eu gostaria que os senhores, dentro do possível, pudessem fechar com chave de ouro nos questionamentos e até nos próprios elogios de todas as bancadas que estão na Câmara; e pudessem fazer a sua, a sua avaliação final com as respostas. Professor Diego.

PROFESSOR DIEGO PIAZZA: Mais uma vez obrigado, presidente desta Casa, obrigado pelas considerações, parabenizações, aqui registradas e pelos questionamentos também. A gente entende que são dúvidas, indagações todas elas extremamente pertinentes e que bom que a gente possa estar conversando aqui. Eu sou suspeito em falar do grafeno, porque eu sou um entusiasta, né, assim como o professor Kuiava; a gente brinca que a gente é fiel escudeiro um do outro, né, embora ele tenha ameaçado de me enforcar, né, deixar registrado aqui se acontecer alguma coisa lá no campus, né, tem um registro oficial aqui agora. Bem, um dos questionamentos, né, colocados aqui de certa forma de diferentes contextos, mas está associado com questões de custos, né; eu sempre brinco que a gente pode produzir grafenos de US$ 800,00 o grama, né, até grafenos em alguns dólares de grama. Muito se falou, quando a gente começou a trabalhar e eu sempre brinquei com o professor Kuiava e com toda a equipe que não era para gente se empolgar com os números no primeiro momento né. US$ 100,00 o grama, né, puxa vida eu queria ter produção própria em casa, eu acho que eu nem nós iríamos estar fazendo um mercado incrível então quando a gente escuta que um grafeno custa US$ 800,00 o grama, US$ 1.000,00 o grama ou US$ 10,00 o grama. Então uma das coisas que a gente, eu sempre registro, né; o melhor grafeno é aquele que atende a viabilidade técnica e econômica da empresa acho que esse é o ponto fundamental. Não existe o melhor grafeno tem aquele que atende a especificação e a demanda da empresa. Se nós vamos ter um grafeno que custa US$ 100,00 o grama porque ele é feito de uma camada, mas que torna viável um projeto de condutividade significativo e inibe as perdas e lá na frente a empresa está ganhando mais do que estava fazendo esse é o melhor grafeno né. E para aquela outra empresa que vai utilizar nesse filme aqui talvez seja o grafeno de US$ 2,00 o grama para fazer sentido. Então acho que esse é um primeiro apontamento. O primeiro apontamento importante para gente colocar em termos de custos, né, e muito bem colocado pelo vereador que a gente defende que o grafeno pode ser aplicado em qualquer lugar, desde que ele não seja custo para a empresa. Ele não pode ser um custo para a empresa, ele tem que ser uma agregação de valor e o resultado final tem que fazer sentido. Então essa é uma discussão que a gente sempre tem. Hoje, para vocês terem uma ideia, nessa peça técnica aqui como, por exemplo, ela só tem material polimérico e grafeno eu consigo tirar todos os outros custos de aditivos que a peça tem e eu consigo incorporar grafeno aqui. O custo dessa peça é menor mesmo contendo grafeno, né. Então acho esse um ponto importante para gente entender as questões de custos embora sejam respostas indiretas, mas elas são de projetos por projetos, aplicações por aplicações. E como um bom gringo de Antônio Prado, né, eu também só entendo que quando a gente começa a ter uma potencialização de valor, geração de valor e muitas vezes o custo pode ser até maior desde que eu consiga entrar num mercado que não estava conseguindo entregar o que não existia no mercado. Então aí a gente já está aumentando a nossa capacidade, a nossa capabilidade de produção também da empresa. Então dentro desse contexto geral, quando a gente fala de custos, muito bem colocado, a agregação de valor é importante. Se eu desenvolver um revestimento, né, como a gente já tem e aí eu vou falando um pouquinho das aplicações também, né, se eu desenvolvo um revestimento para uma indústria automobilística em especial uma aeronave, né, e essa aeronave não tiver mais problema de congelamento da superfície da asa, para mim isso é geração de valor; isso é geração de oportunidade e incidência menor de custos, porque uma aeronave parada para descongelar uma asa num aeroporto gera muito custo. Então esses são os valores agregados que o grafeno consegue. Vocês imaginem uma asa de uma aeronave pintada com revestimento de grafeno que não tem mais problema de congelamento, porque dissipa calor; eu posso pegar qualquer peça e durante toda a fala ficar conversando com vocês e isso, né, não tem problema de dissipação de energia, né. Então eu já fiquei de olho aí já fiquei de olho, né. Mas dentro desse contexto, eu enxergo o valor agregado. Puxa vida, mas no meu dia a dia, né, e que vai ao encontro da colocação. A gente fez um desenvolvimento de uma peça de parede fina e quando a gente fala de parede fina são espessuras bem finas né em que a gente reduziu 90% uma das etapas de processamento. Então a empresa que antes tinha um ciclo de injeção daquela peça que era em torno de 12 segundos, consegui tirar a peça em 4 segundos é incrível para a indústria. Então a gente começa a ter agregação de valor nesse sentido também. Além disso tudo, eu tenho propriedades em que posso ter maior vida útil do produto, e aí as pessoas perguntam né da sustentabilidade. Invés de eu ter uma peça que tem que ser substituída ano a ano como é um filme desses na agricultura, eu consigo substituir a cada 3 anos. Então a gente tem menos consumo de matéria-prima e vem agregação de valor, tempo, produção em cima disso tudo. E mesmo assim a gente está falando em produtos com custo acessível. Então dentro desse paradigma, né, do custo é importante que a gente fala, né, o melhor grafeno é aquele que tem a viabilidade técnica e econômica que se adapta a cada realidade de empresa. Outra questão importante, né, com relações às aplicações específicas, eu vou tentar contextualizar algumas até, porque têm algumas que é a pergunta de um milhão, né, se eu contar aqui o professor amanhã me tira da empresa, né, brincadeiras a parte. Mas uma das coisas importantes circulou ali por vocês o pó do grafeno, né, e com relação ao pó essa esse é o diferencial, né. Se nós entregarmos o pó da forma como ele está, muitas empresas talvez vão ter um apenas um peso de papel lá no escritório pensando uma forma de aplicar. Então hoje já existe formas de incorporação nos materiais então sejam eles na forma de masterbatch, aditivos, que viabiliza o uso na empresa. O quê que é o nosso foco? A gente não quer mudar o conceito de produção das indústrias, a gente não quer gerar custo para empresa para poder incorporar o grafeno; então hoje se adiciona na forma de máster aditivos que já são comuns na indústria. Então esse é uma das formas de incorporar aqui. Vocês viram que tinha uma peça que era uma placa balística, né, aqui a gente substituiu a cerâmica da balística, né, pelo uso deste filme, um filme polimérico do qual a gente tem resistências mecânicas altíssimas e a gente não rompe esse filme polimérico de forma nenhuma. Então isso entra no conceito de uma balística com 27% mais leve um colete; aí a gente já está falando em aplicações de forma direta, né. Porque que ainda algumas áreas têm uma distância, né, de aplicação? Realmente porque é uma diversificação extremamente ampla e eu confesso que nós, enquanto a academia, não, também precisamos de tempo e perna para conseguir desenvolver todas as aplicações possíveis, né. Gostaríamos de ter um time ‘fulltime’ pesquisando e atendendo, mas também há uma limitação de capacidade humana e não por não existir pessoas, mas realmente dentro de um limite técnico mesmo de aplicação. Dentro do conceito de ser um material extremamente leve, eu concordo, professor, que o custo seria inviável construir um avião de folhas de grafeno, né, por que aí sim para construir 100% de grafeno, nós estaríamos falando em grafenos na ordem de US$ 250,00 o grama, então isto estaria totalmente inviável economicamente. E como é que a gente está falando, né, para tornar isso viável? Aí gente está falando em alguns, né, a gente tá falando um dois gramas que é o que a gente entende de um US$ 1,00/US$ 2,00 o grama que a gente entende que é viável; isso que passou para vocês aqui que é um filme extremamente resistente, a gente colocou 0.1% de grafeno. Então os teores de incorporação são muito baixos e as propriedades são incríveis, né. Tudo que você enxergarem de aplicação, não passa de 0,5%. Então são teores extremamente baixos e de viabilidade econômica e técnica; então esses são alguns dos aspectos. Na área da condutividade, hoje, pena que a gente não trouxe todas as aplicações, né, professor, mas fica o convite para conhecerem lá as aplicações, hoje a gente já têm tintas condutoras, né, que já substituem circuitos impressos já pela tinta, né; então hoje já é realidade feita pela própria universidade e que é possível a gente ter lá demonstrando para vocês enxergarem isso. E quando a gente entende na condutividade, e eu acho que isso é importante, nós enquanto UCS, neste momento, quiçá no futuro seja diferente, mas neste momento, a gente não acredita no uso do grafeno como a solução de todos os problemas. Mas a geração de soluções em que as pessoas nem saibam que têm problemas ainda. Então muitas vezes as pessoas só enxergam por problema momentâneo e a gente sabe que tem solução para além disso tudo. E o grafeno sozinho dificilmente a gente vai encontrar ele, que vocês viram, na forma de pó. O que o grafeno faz? Ele é combinado com outros materiais e ele empresta as propriedades para esses outros materiais que enquanto sozinho não conseguiriam chegar; então talvez aí seja o caminho de incorporação. Então na área de materiais poliméricos processo convencional, na área de cerâmica processo de sinterização, na área de metais a gente tem algumas alguns gargalos que são limites; eu também tenho algumas limitações de aplicação como questões de altíssimas temperaturas em que o carbono acaba se decompondo a partir de um limite de aplicação. Então a gente também existe algumas combinações, mas nós já temos soluções com outros nanometais, né, professor, que a gente vai aguardar dia 9 respondendo, né, não me lembro quem é que fez as conexões com o mercado, como é que a gente pode, né. A partir do dia 9 acontece a 1ª Mostra Brasileira de Produtos Contendo Grafeno, na sede da UCS/Graphene, apoiada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia onde serão apresentados os primeiros produtos já em escala industrial. Então essa pergunta da escalabilidade, enquanto muito, né, a gente estava numa distância hoje eu posso dizer para vocês que a gente já tem produtos né para pelo menos eu sou da área de materiais poliméricos, a gente brinca né, já tem peças sendo, desculpa a expressão, mas cuspidas, ou seja, produção continua em máquinas injetoras/extrusão/filme. Ou seja, aquela distância entre o futuro, né, com o presente a gente tem algumas visões bem disruptivas que é hoje, né, aquilo que a gente imaginava que só aconteceria daqui 10, 20, 30 anos, a gente já está acontecendo agora. Então nós atuamos com escala de produtividade, desde na área balística então já temos avanços significativos, que é a parte de segurança pública, desenvolvimento de filmes né para área da agricultura, embalagens e assim por diante. Nós temos empresas já na indústria automobilística, peças em escala, a área de combustíveis, né, professor já desenvolvendo também, a parte da construção civil também, e a parte da educação. Então se vocês puderem acompanhar a feira, uma empresa que desenvolveu todo o material didático com impressão de circuitos para ensinar as crianças a fazer a parte da eletroeletrônica em livros e a tinta desses livros é o grafeno da universidade. Então isso já em escala que é à distância né. Então talvez lá em 2017 nós não projetávamos que em 2021 estaríamos aqui. Hoje eu vou dizer para vocês que a gente espera em 2022 estarmos aqui falando de outras nanotecnologias, porque o grafeno já é passado. Então para nós produzir grafeno é passado, né, professor, o desafio é que as empresas entendam e nós também queremos entender com as empresas o grande valor que isso pode gerar para a cadeia como um todo, né, para a cadeia como um todo. Então rapidamente acho que essas eram as perguntas/dúvidas, né. Depois a gente tem um material tem o meu contato também se alguém quiser a gente pode emitir uma nota de venda de grafeno sem problema nenhum, né, tem a área comercial, podemos vender. Eu vim, eu já vim até com os contratos em branco para preencher, né; então não tem problema nenhum. Obrigado mais uma vez. Fico à disposição, mais uma vez obrigado pela essa Casa. Fernanda, estenda a todos os agradecimentos, professor Kuiava também obrigado.

REITOR DA UCS PROF. EVALDO ANTÔNIO KUIAVA: Também agradecer em nome da instituição por essa escuta, nós apresentarmos, de fato, um projeto que é realidade não é sonho, pelos questionamentos pelas dúvidas. Dizer que grafeno não é só pegar e moer ele e fazer um pozinho fino; para chegar, esfoliar esse processo não foi um processo fácil de encontrarmos caminhos. E a ideia do enforcamento é uma brincadeira que eu tenho com o Diego e mais o pró-reitor, é uma forma de dizer que eles têm que encontrar a solução, os pesquisadores, então é um pouco nesse sentido. E dizer que também não é botar num liquidificador fazer tipo um milk-shake e misturar e vai sair o produto. Tem tecnologia, tem conhecimento por trás disso, por isso senão qualquer um faria então por isso que agora que nós sabemos o processo para nós parece simples e fácil, mas para chegarmos a isso não foi algo fácil. E dizer também que o grafeno é apenas uma pesquisa que estamos fazendo na universidade. Disse antes que quando nós iniciamos e vimos uma oportunidade de pesquisar grafeno nem era a principal pesquisa; nós temos outras pesquisas na UCS muito importantes e cito as mais de 100 patentes que nós temos produzidas. Mas nós sempre olhamos com dificuldade de transformar isso em produtos com as empresas. Então essa guinada com o grafeno nós estamos aprendendo a como fazer isso. As universidades não sabem, as empresas também não sabem; então nós fizemos um movimento em direção as empresas, as empresas também começaram a gerar uma relação de confiança na medida em que nós levávamos um ano para produzir um paper, uma patente que às vezes demora até 10 anos para todo o processo, né, de registro e assim por diante, e nós em 2, 3 meses nem isso às vezes 15 dias estamos modelando um produto com a empresa. Muda a relação e toda essa questão da confiança. Nós temos, por exemplo, nesse período da covid, nós registramos um medicamento, uma patente, um medicamento que é antiviral para covid. Então agora o nosso desafio é como esse medicamento, né, possa estar disponível numa farmácia, e nós sabemos o que é passar por uma ANVISA; que nós em seis meses fizemos um respirador pulmonar e ele funciona numa UTI tal quanto qualquer um em termos de potência. A única coisa é que ele é analógico, não é digital, então temos resistência de uso, porque hoje é muito mais fácil apertar um botão e ele por um programa já faz tudo sem precisar fazer um cálculo, lá medir o peso do paciente assim para… Então ele é capaz de fazer e nós em seis meses aprovamos na ANVISA. Isso foi um aprendizado para nós, nós quebramos um paradigma. E foi o mesmo desafio lançado como nós eu lancei para o pessoal para produzir grafeno. E agora nós temos a produção de um novo respirador muito mais potente que os importados, né, e 200 vezes mais barato. Está sendo desenvolvido junto com as empresas, junto com a universidade em Caxias do Sul; vai concorrer com inclusive com os chineses, né. É o Thor, não é mais o Frank, é o Thor e tu pode, esse equipamento tu pode acoplar numa cadeira em casa, porque vai ser barato então aquele que em vez de estar num hospital ele pode estar sendo atendido em casa com respirador, pode ser acoplado numa van, pode ser acoplado em várias situações, porque ele é compacto. E tem e contém grafeno também no material polimérico, né. Veja bem, então só para apontar algumas pesquisas, nós temos muitas pesquisas a universidade não é por acaso que é 6ª no país em termos de produção científica entre as privadas e comunitárias, estou deixando as federais de fora, porque é outra condição e outro investimento. Então mais uma vez, meu caro presidente, obrigado por esse espaço falarmos da universidade esperamos em breve trazer mais notícias para a comunidade envolvendo as empresas, sim, na medida que nós estamos fazendo as entregas, as empresas também vão confiar, estão confiando em nós, então é uma relação dos dois caminhos. E agora com essas entregas, com esses resultados, nós vamos também gerar uma relação muito mais profícua, né. A universidade muitas vezes não consegue fazer as entregas também e, às vezes, se procura fora do Estado inclusive prestação de serviços e laboratórios que nós temos e podemos fazer essas entregas. Então esse movimento precisava ser feito, alguém precisava fazer, somos felizes por conseguirmos fazer isso na nossa instituição e com isso contribuirmos aí em vez de importar tanto produto, exportar grafite. Vamos produzir grafeno, vamos exportar produtos, né, com valor agregado. Se nós fizermos isso com outras coisas também esse país vai crescer muito e temos muitas oportunidades. Falei demais? Muito obrigado a todos.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado aos nossos professores Evaldo e Diego. E eu vou suspender a sessão por 2, 3 minutinhos para que nós possamos registrar esse momento que está, com certeza absoluta, credenciado a fazer parte de uma grande história. (SESSÃO SUSPENSA)

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: …a sessão ordinária dessa noite e convidamos o Movimento Democrático Brasileiro – MDB – para fazer uso da tribuna com a doutora Eleonora Broilo.

VER. ELEONORA BROILO: Boa noite a todos. Eu não vou citar o protocolo novamente, porque já o fiz quando da minha fala sobre o grafeno, então não vou citar novamente. No entanto, quero dizer mais uma vez do orgulho que eu sinto no desenvolvimento do projeto UCS/Graphene. Gostaria de dizer mais uma vez o quanto é importante para nós essa ciência toda que, com certeza, será uma ferramenta importante do presente e do futuro também. Quero agradecer os meus colegas de bancada, o Felipe e o Marcelo, por me cederem o espaço do Grande Expediente e eu sei que eu vou estar representando ambos na minha manifestação de hoje que será breve, mas não menos importante em função de que por um reconhecimento eu vou falar sobre o nosso ex-vereador Juvelino Ângelo de Bortoli que faleceu a semana passada aos 63 anos. Eu não poderia deixar de falar sobre o Juvelino, sindicalista, político, marido, pai e amigo. O Juvelino foi sindicalista por décadas, por décadas ele esteve à frente diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria do Calçado e Vestuário de Farroupilha. Político ele teve uma participação na nossa vida na vida política da nossa cidade que foi irrepreensível; foi vereador, foi vereador três vezes, mas ele foi eleito quatro vezes de 2001/2004, 2005/2008, em 2009 eleito, mas deixou a cadeira do legislativo para assumir a Secretaria de Habitação no Executivo Municipal; em 2013 volta novamente a assumir uma cadeira no nosso legislativo até 2016. Casado com Vânia Mognon de Bortoli, teve dois filhos: a Manuela que hoje está com 17 anos e o Pedro Henrique com 14, logo em setembro fará 15 anos, são crianças maravilhosas. Assim como político, com conduta irrepreensível, Juvelino junto com sua fiel companheira de 30 anos criaram os filhos de maneira também irrepreensível, crianças educadas, crianças que também tem uma conduta que sempre estiveram dentro da dos ensinamentos deste pai e desta mãe. Um casal alegre, um casal que participava de festas, um casal que tinha muitos amigos, muitos amigos, e que vivia para a família. Juvelino foi um exemplo de pessoa, de pai, de marido, de amigo e de político. Seus filhos Manuela e Pedro Henrique terão orgulho do pai para a vida toda. Sentiremos sua falta, meu amigo. Meu amigo Juvelino, sentiremos muito a sua falta. Vai com Deus e olha por nós que ficaremos na saudade. Muito obrigado a todos. Sim.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Um aparte ao vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Obrigado pelo aparte, vereadora. Eu também gostaria de aproveitar a oportunidade já lhe agradecendo pelo aparte para render a nossa homenagem a esse grande cidadão que foi o Juvelino. Tive a oportunidade de ser vereador com ele nesta Casa por quatro anos pelo menos, mas sempre o conheci trabalhando. Lembro que quando eu cheguei a Farroupilha fui trabalhar no Calçados Siprana e ele trabalhava lá e daí que ele foi para o sindicato. Então conhecia ele de muitos anos, ele e a família dele, e certamente foi uma grande perda para Farroupilha uma perda irreparável certamente para sua família. E fica nesse momento então em meu nome e creio que em nome do PSB também as nossas homenagens e que Deus o receba de braços abertos, porque é esse o lugar que ele deve ir, e muita luz para ele muita força para família dele. Muito obrigado.

VER. ELEONORA BROILO: Muito obrigado, vereador. Claro.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Um aparte ao vereador Gilberto do Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Obrigado, doutora Eleonora. Também quero homenagear um pouquinho nosso amigo. Pude passar lá, tenho bastante contato com a esposa dele que sempre fizemos trabalho junto na comunidade de Nova Vicenza. Uma pessoa calma, uma pessoa sempre tranquila na sua maneira de lidar com as coisas, na sua maneira política, esse tempo no sindicato. Então, Juvelino, que descanse em paz, meus sentimentos para tua família. E que até sugeri para o presidente Tadeu que, claro hoje não deu, mas numa próxima e vai ter outros vereadores que nós colocamos aqui na tela aqueles que não tiveram oportunidade de estar lá nesse momento que estamos vivendo e, de repente, por diferentes razões, nós possamos então estar de repente um pouquinho dele. Muito obrigado, doutora.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador.

VER. ELEONORA BROILO: Vou só concluir então dizendo que realmente o nosso ex-vereador Juvelino deixará muita falta. Muita falta para a comunidade, para a comunidade política, para a família emedebista e principalmente para sua família e seus amigos. Obrigado. Sim.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Um aparte ao vereador Tiago Ilha

VER. TIAGO ILHA: Eu agradeço, vereadora, o aparte. Eu queria aproveitar sua manifestação para que não só no nome desse vereador e da nossa bancada também o nosso sentimento, né, a nossa homenagem ao Juvelino. Eu era um menino lá no Medianeira, aonde me criei boa parte da minha adolescência e percebia não só lá e como em outras comunidades o trabalho que o Juvelino sempre fez como líder comunitário, né. Me lembro de vários movimentos na cidade vendo a vida política de fora, nem imaginava estar nela hoje, e uma das últimas conversas que tive com o Juvelino sobre política eu me lembro de uma frase que ele disse que até hoje eu lembro assim ele disse: “a política querendo ou não te deixar marcas que você irá carregar para o resto da vida querendo ou não”. E é exatamente isso, né. E a gente decidiu esse estar nessa caminhada e pode ter certeza que a gente querendo ou não, a gente vai levar essas marcas e certamente ele leva a marca de um homem público que fez a diferença nessa cidade. Obrigado.

VER. ELEONORA BROILO: Obrigado, vereador. Muito obrigado a todos.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Muito obrigado, vereadora doutora Eleonora. Se eu fosse dizer alguma coisa ao Juvelino hoje, eu diria o seguinte: se alguém for visitá-lo lá no Campo Santo aonde que ele está e olhar para a lápide da sepultura dele e ver que está escrito alguma coisa tipo assim: ‘eu não estou aqui’. Eu só queria confirmar ao Juvelino que lá ele não vai estar, mas aqui e aqui ele vai ser eterno, no pensamento de quem o admirou, admira e sempre irá admirá-lo. A palavra está à disposição, não, convido o progressistas, o Partido Progressistas, para fazer uso da tribuna; abre mão. Convido o Partido Liberal para que faça uso da tribuna; abre mão também. Convido Partido Socialista Brasileiro – PSB – para que faça uso da tribuna; fará uso o vereador Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, então vamos lá. Tem um PowerPoint aí, Rose, por gentileza, coloque ali para nós. Seguindo a prerrogativa da inovação, da criatividade, do fazer diferente, hoje eu vou apresentar esmiuçar um pouquinho o PL de minha autoria que trata sobre instituir uma política pública municipal de incentivo à economia criativa no nosso município. É o PL nº 29. Então a grande diferença da economia criativa, ela tem por base usar alguns capitais diferentes, primeiro o intelectual, o cultural e a criatividade. Diferente da tradicional economia que é baseada naquela mão de obra/produção/estilo fabril, a economia criativa ela tem por objetivo processos de criação/produção/distribuição de bens e serviços. Pode passar o primeiro slide. Então existe mudanças na própria relação de trabalho com novos elementos, novos conceitos e uma das principais bandeiras delas é o viés de sustentabilidade, ou seja, utilizar a cabeça para pensar, agir e tentar fugir desses modelos padrões, modelos seculares que vêm se reproduzido. Dá para se chamar de ela foi implantada, se começou a trabalhar esse conceito no ano de 2001, ou seja, no século XXI então é algo um tanto quanto novo, mas profícuo e que tem movimentado bastante a economia. E a minha ideia com esse projeto é fomentar desenvolver mais e vou apresentar depois no final alguns prós, porque que é importante esse projeto quando eu estudei e apresentei. Então além dele trabalhar com novos modelos de produção de pensar de agir, novas profissões se desenvolvem, vem ao encontro também aquela fala do uso de uma nova tecnologia que nem propriamente dito falamos do grafeno. É uma forma de buscar trabalho, geração de emprego e renda, produtividade, diversidade cultural, inovação, e também ela tem um olhar forte ao ser humano; por quê? Porque quem vai usufruir. quem vai aplicar esse bem, é o ser humano, ou seja, é algo diferente do que estamos acostumados. A própria Organização das Nações Unidas vem reconhecendo esse modelo, esse formato de economia, por ser algo que vem a contemplar, que vem a olhar para essas gerações novas que vem vindo. E uma das coisas que muito se fala e se discute lá em sala de aula para contextualizar é quando a gente fala que muitos talentos são perdidos por não terem oportunidades ou por não ter afinco com determinado, com determinada disciplina, com uma determinada avaliação; que aquilo não serve como base por isso que é importante mais do que um instrumento avaliativo. E está ali dividido entre os três pontos, né: questão intelectual, que é aquilo que eu falei, usar o conhecimento, buscar, estudar para implantar; a questão cultural sim que pode influenciar diretamente e cada local tem sua cultura, tem suas expressões isso faz com que as pessoas, principalmente quando a gente fala em turismo, vem de fora, buscam experiências, viver algo diferente; e claro a criatividade que nós, vamos falar nós brasileiros, temos muito principalmente por todo nosso contexto social que toda hora a gente tem que se reinventar. Pode passar o slide. Então dentre delas dá para classificar, sim, fazer um pequeno recorte consumo/mídias/cultura/tecnologia. O consumo quando a gente fala dá para apresentar a questão do design seja ele gráfico/digital, a própria questão da arquitetura, a moda e a publicidade. E quando falamos mídia vem a questão audiovisual dá para citar o cinema, dá para citar vídeos, dá para citar publicações, editoriais. E cultura sim toda aquela questão ampla música, teatro, livros, poesia, expressão cultural, valor de um povo, de uma região, de um país. E a própria questão da tecnologia: pesquisa, desenvolvimento, desenvolvimento de games que é uma profissão que tem crescido muito a nível de Brasil, depois eu vou citar um ‘case’ aqui de Farroupilha, e também propriamente dito sites e hoje vem como uma alternativa a isso as plataformas digitais, né. Elas são muito, muito, comuns e têm movimentado muito o mercado. Pode passar. Então elas buscam a questão de olhar o cliente, analisar persona, olhar, até próprios mecanismos que se desenvolve hoje basta você acessar um site e você procurar um determinado produto, você vai ver que os próprios mecanismos tecnológicos vão lhe apresentar várias opções de produtos com viés que tu olhou, tu procurou. A própria questão de pensar fora da caixa. Prever tendências, olhar, analisar qual que vai ser o impacto, porque essa nova geração ela tem olhado muito para essa questão. E também olhar mais essa parte social, alguns termos que ajudam a compreender: a imaginação, a vivência, a experiência, o valor agregado e o conhecimento. Quando eu falo isso, a gente poderia discutir horas. Falar sobre os aspectos sociológicos, aspectos filosóficos, que estão em busca para compreender esta geração e outras que já mudaram já passaram, o cabelo ficou branquinho, que conforme vai mudando. Haja vista a própria personalidade e a forma que anos atrás muito se ouvia assim vamos buscar vamos trabalhar adquirir um bem. Vamos pensar um carro? Hoje não.  Hoje é muito comum se desprender dessa questão de ter um bem material e ter facilidade, usar aplicativos de transporte com, por exemplo, UBER, enfim, determinados. Além do mais, os próprios jovens eles costumam o quê? Eles não estão preso a raízes eles querem vivenciar, aprender, e para isso então o que eles fazem? Viajam de um lugar para o outro fazem espécies de mochilões e usam ferramentas até então que eram desconhecidas como, por exemplo, locação de um quarto numa casa. São tendências desse mundo contemporâneo. Pode passar. Então alguns elementos que os desenhos que ilustram então um pouco desse dessa questão desse projeto. Pode passar. O próprio SEBRAE trabalha também como a questão dessa linha que ele fala que é um conjunto baseado na criatividade e ela gera, vamos dizer assim, uma economia mais limpa, diferente de outras por essa questão de abranger vários aspectos, principalmente de cunho cultural. Pode passar. O ‘case’ que eu falei ali então está para estrear agora mês que vem o ‘playercity’ que é um jogo; um jogo de computador que foi desenvolvido pelo nosso cidadão farroupilhense, o Leandro Menzen, foi meu aluno, muito feliz de estar falando isso. Que o que qual que é objetivo desse jogo? Ele pegou o kiwi, o kiwito, símbolo da nossa cidade representado principalmente pela produção, pela Fenakiwi e ele desenvolveu um jogo que é possível viajar pela cidade conhecer, vivenciar alguns pontos turísticos através do jogo. Pode passando para mostrar. Então passa no Salto Ventoso, passa no Parque dos Pinheiros, vai passando, então ali tem até os patinhos, enfim, é algo que está para ser lançado agora no mês que vem. Pode passar também. Então, projeto eu esmiucei um pouquinho para falar claro que a gente vai discutir, está no aguardo dos pareceres, mas algumas coisas que vem, que contemplam no projeto. Primeiro a questão do que define conceitua o quê que é economia criativa, que eu vinha falando um pouquinho que é uma produção de bens que usa o capital intelectual/criativo, que usa mais a questão da produção de conhecimento do que propriamente dita a produção material. Depois, pode passar também, Ana, o segundo ponto né classifica e estabelece os ramos, os produtos que podem ser analisados através da economia criativa. Depois a gente trabalha aí com os princípios norteadores dessa política, os eixos de atuação e os instrumentos da política municipal. Então pode passar. Dentre eles eu citei o quê? O quê que eu levantei dentro do PL nº 29? A própria questão de setor do patrimônio cultural. Dá para citar um exemplo pontual do que, por exemplo, o projeto da Associação Cultural Moinho Covolan, o Moinho de Mérica, é muito forte com isso. A própria questão de tu vivenciar uma experiência como, por exemplo, tem algo tradicional que determinado lugar tu vai e aquilo é vamos pensar é tu ir numa cidade cuja gastronomia é o principal cartão-postal e tu não provar é quase impossível. Então tu vivenciar, tu tá aquilo, tu compreender todo o processo. Porque a gente vai pegar, por exemplo, vamos pegar os índios caingangues, a própria produção da sua arte que foi passado de geração em geração. A própria questão do que se desenvolveu, do que se buscou aprender. Depois a questão das expressões culturais que é música, dança e etc.; artes de espetáculos que só foge um pouquinho da classificação, mas vem também ao encontro do que eu acabei de falar; o setor audiovisual do livro da leitura e da literatura, temos muitos escritores nas cidades; então é importante também essa ferramenta; o setor das criações culturais e funcionais; então a gente pode fazer essa relação com bem, com produto e levar adiante; o setor tecnológico que esse o maior exemplo que eu trouxe do Leandro Menzen, o caso, que é importante que dá fomentar. E depois, pode passar, Ana, os princípios norteadores a própria questão da diversidade cultural, a sustentabilidade, a inovação criativa quando a gente faz diferente, a inclusão social; esse ponto aqui é muito importante, porque quando a gente fala em inclusão social, a gente vê que vários grupos, várias tribos urbanas, muitas vezes elas não são aceitas por suas determinadas, suas formas de expressão. E o projeto ele vem valorizar essa possibilidade. Os eixos de atuação, pode passar também, que é a questão da produção de informação, ou seja, estudar e elencar, apresentar prioridades, apresentar o funcionamento, a formação para profissionais empreendedores, ou seja, aquela questão contínua aprendendo sempre dando F5/atualizando, o fomento, empreendimentos, criação legal de uma política, a institucionalização como uma forma muito importante. E os instrumentos que aqui cito que depois ao longo das discussões do projeto vou defendendo mais, sustentando, a questão do crédito, da pesquisa da assistência. A formação de mão de obra qualificada que é muito importante cada vez mais se tem esse olhar, o cooperativismo, certificações, informações de mercados, espaços democráticos. E pode passar penúltimo slide, e tudo isso pode ser muito importante no andar da carruagem para as coisas voltarem na tentativa normal. Haja vista o ano que vem, em maio, nós teremos a Surdolimpíadas. A Surdolimpíadas vai ser um evento que vai impactar diretamente a nossa região por quê? Porque virão 100 países, 100 delegações e com muitas pessoas; há uma previsão de lotação da rede hoteleira de Caxias, Farroupilha, Nova Petrópolis e Bento Gonçalves. Então vai sim gerar renda, vai gerar trabalho, vai gerar o desenvolvimento, mas é importante também tem o complemento para não ser só uma cidade de passagem. Para ter um atrativo para as pessoas venham. E é uma ferramenta para desenvolver o turismo local, uma fonte limpa, como já falei desenvolvimento humano, geração de emprego e renda; sustentabilidade, muito importante, está muito presente, várias cidades que aplicaram isso apresentam, ganham selos, coisas do gênero. E o desenvolvimento de potencialidades que aquilo que, infelizmente, é uma coisa que se perde muito que não se tem espaços adequados para se desenvolver o seu ramo, seu negócio. E por fim, a última frase, pode passar, tá, enfim, cidades que tem ali de exemplo. Pode passar última frase: pense, acredite, sonhe e atreva-se. Eu citei o Walt Disney, porque ele é o maior exemplo sem sombra de duvidas a nível mundial da economia criativa; um simples desenho de um camundongo lá onde que começou olha tudo que gerou. Que a nossa população de Farroupilha é muito criativa, muito trabalhadora e nós precisamos juntos desenvolver uma política para ajudar esses setores a conseguir melhorar, gerar alternativas para sair dessa crise. Muito obrigado.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Juliano Baumgarten. Convidamos a Rede Sustentabilidade para fazer uso da tribuna; abre mão. Convidamos o Republicanos para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador Tiago Ilha.

VER. TIAGO ILHA: Senhor presidente, colegas vereadores e vereadoras, mais uma vez o cumprimento respeitoso à imprensa as pessoas que estão na sua casa acompanhando essa sessão; que já estiveram em alguns momentos aqui durante essa sessão muito importante que nós trouxemos temas aqui complementares, né, seja no primeiro momento em que falamos sobre o grafeno e agora o Vereador Juliano trazendo um tema que me encanta muito, e parabéns vereador Juliano, e tem o meu apoio também que é economia criativa, né. O mundo caminha para isso, né. O mundo caminha para dar asas à indústria criativa, né. Dentro do marketing, a gente fala muito do marketing 4.0 que é exatamente isso, né, é dar voos para novas formas principalmente sustentáveis de se poder gerar economia, alavancar o crescimento da sociedade usando o nosso talento. Olha que coisa boa, né. E como tem valor isso, Juliano, que o talento é algo que não tem como se precificar, ele só tem que ser incentivado, né. E importante essa agenda estar aqui na sua liderança e tenho certeza que muitos outros debates e PLs e audiências públicas, né, vão nortear esse assunto tão importante. E sempre que precisares o apoio dessa bancada, desse vereador, o senhor vereador tem o meu apoio. Hoje gostaria de trazer primeiramente um tema que foi abordado aqui pelo meu colega vereador Amarante, no início da sua fala, que tem nos assustado, né. Nós estivemos alguns dias atrás lá em Porto Alegre onde que falava-se de investimentos robustos de uma ordem de valor muito importante, falávamos também de que o fantasma de ter o pedágio em Farroupilha estaria distante, né. Agora eu já tenho algumas dúvidas disso e nós precisamos ir atrás desse assunto e a minha posição sempre foi muito clara, transparente e vou continuar mantendo de totalidade contrária a instalação de qualquer formato de pedágio em Farroupilha; Farroupilha não merece isso, já passou por muitas situações. Haja visto, que se vocês lembrarem um pouco, numa atitude também muito corajosa e saindo até de sua prorrogativa, Amarante, você era secretário, o prefeito Claiton mandou pavimentar a estrada que era de obrigação do Estado aqui na chegada, estava uma situação muito caótica e precária, gastou um dinheiro de enorme volume do município, né, um compromisso que sempre foi do Estado, mostrando que Farroupilha precisava garantir que o seu cidadão pudesse ter acesso, segurança, mas não é com pedágio. Ele merece ter sim segurança, né, trafegabilidade, mas não com pedágio. Nós precisamos encontrar caminhos. Se numa extensão como você colocava daqui de Flores da Cunha a Porto Alegre não pode ter no intervalo tão pequeno duas ou três praça de pedágio. Não faz o menor sentido. Se a gente precisa evoluir para um sistema pedagiado, precisamos discutir formato, precisamos discutir valores, precisamos discutir trechos, investimento e outras situações que vem muito antes de aceitarmos goela abaixo qualquer situação que seja. Hoje meu tema que eu gostaria de compartilhar com vocês, nós tivemos, foi noticiado pela imprensa local, a morte de um tamanduá-bandeira nas proximidades do antigo Balneário Santa Rita. Uma espécie ameaçada de extinção que está dentro das espécies protegidas, né, pela, pelos órgãos de proteção animal. E veja bem a situação como é difícil entender porque que as coisas não evoluem não avançam e a resposta eu não tenho para dizer para vocês, só tenho a angustia de falar mais uma vez o mesmo tema aqui. Quando há menos de um ano atrás, assumimos a Secretaria do Meio Ambiente no momento de muita dificuldade, lá estava o Balneário Santa Rita, vereador Chico, abandonado, com mato, como está hoje igual. Estava lá abandonado, tal, e aí nós chamamos a equipe técnica da Secretaria isso não é o Tiago fez, não. Eu estava como secretário e liderei o processo como qualquer um que lá estivesse pedindo ajuda, senhor presidente, pedindo ajuda da equipe técnica da secretaria; e eu não era técnico do meio ambiente precisava dessa ajuda. Então os técnicos da secretaria desenvolveram o maior estudo ambiental que essa cidade já teve de um determinada região que foi do Balneário Santa Rita. Um estudo que passam de 300 páginas, vereador Chico, feito em parceria com a universidade. Foi feito estudo da fauna, da flora, filmado, fotografado, levantado todas as espécies. Foi feito um texto pronto, pronto, está lá na secretaria para mandar para essa Casa para tornar o entorno do Balneário Santa Rita uma unidade de conservação. Com isso nós poderíamos buscar recursos estaduais e federais e termos naquele espaço que outrora foi um dos espaços turísticos mais bonitos da nossa cidade, um lugar de proteção ambiental. E deixamos com licitação marcada dinheiro em caixa para fazer lá no antigo restaurante um centro de educação ambiental para que as crianças, os jovens, adolescentes, a universidade, pudessem ir lá estudar sobre o meio ambiente. Transformando um lugar degradado em algo de estudo ambiental. E o que eu estou falando aqui tem todos os documentos que comprovam isso; licitação pronta, estudo pronto, peça para vir para essa Casa pronta já olhada juridicamente. Acompanhamos cada um dos processos. Saímos da eleição, veio toda a situação política de impeachment, veio mudança de governo, veio nova eleição assumiu também o novo governo. A primeira coisa que fiz, nossa líder do governo, foi prestar e continuo prestando o meu trabalho não só como legislador como amante do meio ambiente à Prefeitura para que a gente destrave algumas situações. E lá coloquei nesse documento quando estive com o Prefeito, um documento que pautava, vereador Sandro, tudo que tinha sido feito, onde estava, com quem estava, quem estava fazendo, onde estava o dinheiro, onde que estava tudo. Era só dar andamento. E quando a gente passa, e a gente sabe das dificuldades que é administrar o município e eu jamais vou vir aqui jogando para a torcida, porque até alguns vereadores e alguém aqui das lideranças políticas muitas vezes me cobram: “mas, Tiago, tu tinha que estar lá, não sei o quê”. Eu falei jamais vou estar batendo por bater, querendo que dê errado ou querendo criticar por criticar. Eu vou tá pontuando, quando necessário for e vou estar ajudando sempre que preciso for. Essa é a postura do vereador. Essa é minha postura de vereador. Por isso que eu tô aqui levantando uma situação que era já previsto, né. Claro que pode acontecer um acidente, o animal silvestre pode morrer, mas se essa área já tem uma vocação e o estudo demonstrou isso. Nós fizemos um pré, na época o biólogo Nelson fez um pré, uma pré-consulta aos órgãos estaduais e federais e eles vieram aqui no município fizemos uma audiência pública com a sociedade, estiveram lá os técnicos e todos eles avaliaram que o Balneário Santa Rita tinha todas as vocações necessárias para ser uma unidade de conservação. E o que é uma unidade de conservação, gente? Ela é uma possibilidade de fazer com que aquele local fique preservado, de preservar o meio ambiente e transformar aquele lugar que outrora está assim, num lugar totalmente revitalizado. Claro que precisa recurso para isso. Nós precisamos dar o primeiro passo, porque nós já vamos agora para a metade do ano novamente, já estamos na metade do ano, e o Balneário Santa Rita continua da mesma forma que estava. Isso, sem dúvida nenhuma, deve ser angustiante para a Administração Municipal como é angustiante para nós como vereadore, como é angustiante para nós como cidadão desta cidade. Então nós precisamos que essa agenda ambiental, e a gente sabe que o acúmulo de funções que faz com que a secretária de planejamento Cristiane também seja secretária do meio ambiente, obviamente que a gente entende as limitações de tempo e de absorção de tantas agendas importantes para o município. Mas agenda ambiental é crucial para qualquer garantia de futuro que a nossa cidade de Farroupilha possa ter. Porque nós estamos falando da água, estamos falando do ar, estamos falando dos animais, estamos falando da vida de forma equilibrada. Vereador Juliano falava da sustentabilidade aqui. Uma cidade que não pensa a sustentabilidade, que não tem agenda ambiental, ela não avança. E aí eu pego em gancho sobre a questão do resíduo. Nós precisamos encontrar vocações, precisamos encontrar vocações para discutir a situação do resíduo na nossa cidade. Seis meses se passaram e a gente precisa que essa agenda esteja no foco da gestão municipal. Nós precisamos discutir e aqui a gente tem trazido alguns debates sobre a questão da água e do esgoto, sobre toda a situação que envolve essa situação contratual que agora nos amedronta ainda mais por saber o quê que vai acontecer se privatiza/não privatiza, como é que fica Farroupilha. Mas aqui tá o Érico Razzera também integrante do Conselho, né, Érico, quero te cumprimentar, e parece que foi coincidência tua chegada aqui, mas você travou junto conosco quanto conselheiro do nosso Conselho do Meio Ambiente da Cidade, a importância, e eu falava aqui, sobre o incidente que aconteceu a poucos dias da morte de um tamanduá-bandeira próximo à localidade do Balneário Santa Rita que nós deixamos todo alicerce dorsal pronta para transformar em unidade de conservação. E que nós precisamos que essa agenda não fique dentro de uma gaveta, porque se era de um governo anterior, se era, gente, eu falo aqui sem vaidade nenhuma 90%, desse trabalho jamais colocaria minha pessoa ou a minha liderança como secretário. Mais de 90% eu credito aos funcionários de carreira da Prefeitura, competentes, biólogos, geólogos que estão lá e conhecem do que estão fazendo. Fizeram o maior estudo ambiental já feito daquela área do Balneário. Nós vamos fazer o quê com aquele estudo? Botar na lata do lixo? Deixar na gaveta mofando, trancado? Não. Nós precisamos colocar esse assunto para fora e essa agenda ambiental vai ter um grito aqui na Câmara de Vereadores meu sim. E jamais vou desistir dessa briga. Aliás, muitas vezes a gente se cala quando percebe e parece que, ah, só não tem o secretário do meio ambiente e o serviço tem todo igual. Gente, não é isso que acontece no definitivo. Quando a Secretária e aqui vários Secretários que estão aqui já foram Secretários, olha a demanda da Secretaria do Planejamento. Como tu vai ter energia para liderar uma agenda ambiental complexa, difícil. Quem milita nessa área sabe o quanto é difícil essa agenda. E nós precisamos que esse olhar o município de Farroupilha tenha. E nós vamos continuar cobrando e ajudando a gestão municipal que não se esqueça desse tema. Senhor Prefeito Fabiano Feltrin, não esqueça dessa agenda ambiental é uma agenda importante, crucial, definitiva, que muda o rumo da nossa sociedade. E nós precisamos que esse assunto posso estar sendo discutido, amadurecido, né, e o que, Prefeito, você precisar ajuda desse vereador, o senhor vai ter para que a gente possa buscar soluções para esses gargalos ambientais. E a gente sabe, o Erico é um desses apaixonados pelo meio ambiente, sabe que essa agenda ambiental ela precisa estar como artista principal de uma gestão municipal. Porque se ela for o patinho feio e ficar escondida, ela só vai estar lá para dar licença, enquanto ela existir só para dar licença, as grandes mudanças na questão ambiental de uma cidade ficarão escondidas em segundo plano. Ela precisa ser artista principal e é isso que nós vamos, estamos aqui para cobrar. E era isso, senhor presidente, meu muito obrigado.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Tiago Ilha. E passamos ao espaço destinado ao Pequeno Expediente.

 

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Vereador Gilberto do Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite, senhor presidente. Boa noite aos demais que acompanham nessa Casa. Eu trago aqui o requerimento nº 198: os vereadores signatários após ouvida a Casa, requerem a vossa excelência que se oficie o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem, DAER, no seu setor competente, para que informe esta Casa Legislativa as seguintes informações: referente às obras de asfaltamento na VRS-813; quais os ensaios laboratoriais que estão sendo solicitados do departamento referente à obra de pavimentação e quais estão sendo executados e os relatórios/testes/ensaios; quais os parâmetros técnicos de projeto de asfaltamento e detalhamentos. Estou pedindo isso, senhor presidente, porque claro que nós queremos, Roque, asfalto, queremos o mais rápido possível que essa obra seja efetuada, mas nós queremos garantia. Queremos que esse asfalto dure os cinco anos conforme está no contrato e a empresa que está executando assinou, mas a gente sabe também que quando não acontece isso, para cobrar é muito difícil; como aconteceu no passado, houve sim uma reposição, inclusive nesse asfalto que nós fizemos na 122, mas com muita dificuldade com muita cobrança inclusive dessa Casa. Foi mandado por requerimento pedido para o DAER. Então agora está sendo executado, é a hora de nós pedirmos as informações. Também quero apresentar o requerimento nº 197: os vereadores signatários, após ouvida a Casa, requerem a vossa excelência a utilização de audiência pública para debater sobre as concessões e praças de pedágio que constam no Programa Avançar de sua política tarifária imposta do Governo Estadual. A realização de audiência pública tem o intuito de discutirmos as propostas e posicionamentos, ouvirmos as autoridades da região como presidente da AMESNE, Fabiano Feltrin, a presidente do COREDE-SERRA, Mônica Beatriz Mattia e os representantes da região da Serra na Assembleia Legislativa do Estado os deputados estaduais Fran Somensi, Elton Weber, Neri o Carteiro, Pepe Vargas e Carlos Búrigo. Esses deputados estão sendo convidados, senhor presidente, é uma fala que nós precisamos trazer para nossa comunidade, porque de repente está sendo sim tratado pela por alguns setores, mas de repente aquele setor trabalhador, o setor das cooperativas, por exemplo, de caminhões, não sei se está sendo, temos que ouvi-los, trazer esses deputados quem sabe, Roque, nós avançar adiante levar para aqueles deputados também que receberão o pedágio. Porque nós temos uma situação aqui, nós temos duas situação. Primeiro, acho que nós temos que discutir a quantidade de praças de pedágio, Tiago Ilha; depois a questão da outorga que na verdade essa outorga nada é mais do que uma multa que estão cobrando por colocar pedágio nas nossas rodovias. E essa multa ela pode chegar de dois a três bilhões de reais para nós pagar nos próximos 30 anos somado todas as praças de pedágio do Rio Grande do Sul. E nós continuaremos com o pedágio mais caro do país. Então temos que debater, sim, e o nosso governo, porque, de repente, os órgãos que estão discutindo, não sei, eles dizem que tudo bem a questão do da outorga pode ser aplicado no nosso município, mas não é isso que o Governo do Estado deixou muito claro. Ele não aplicará nas regiões pedagiada, ele fará uso desse dinheiro aonde ele quiser. Muito obrigado, senhor presidente.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Gilberto do Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Aí bota em votação essas duas esses dois requerimentos.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Começamos pelo requerimento nº 198/2021. Os vereadores que estão de acordo permaneçam como estão. Aprovado por todos os senhores vereadores com a ausência do vereador Thiago Brunet que teve que se ausentar enquanto nós tínhamos aqui alguém na tribuna, ele veio e solicitou à Presidência desta Casa, por motivos profissionais e por ter uma paciente necessitando de sua presença, ele foi autorizado a sair. Colocamos em votação o requerimento 197/2021. Os vereadores que estão de acordo, permaneçam como estão. Aprovado por todos os senhores vereadores menos pelo vereador Thiago Brunet que teve que sair. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, então tenho três: dois requerimentos e um pedido de informação. Começar pela moção de apoio nº 196/2021: o vereador abaixo firmado solicita anuência dos demais pares para que seja encaminhada ao Governador do Estado do Rio Grande do Sul e ao Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul a Moção de Apoio à reposição das perdas salariais dos trabalhadores e trabalhadoras da rede estadual de educação. Só para vocês terem noção, fiz uma síntese no que trata o documento, não há uma reposição do para os trabalhadores da educação da rede estadual desde 2014, mais de 60 meses se ficou entre salários parcelados e atrasados, a inflação acumulada nesse período chega a 44,18% ferindo também a questão constitucional e também o auxílio refeição da categoria é defasado. Então este primeiro, sendo fui professor do Governo do Estado e sei as dificuldades; o município é um paraíso comparando com muitas coisas então é importante que se olhe. E também quando se tem uma legislação estadual que torna a educação como fundamental, como essencial, é essencial também valorizar os profissionais, não só os professores, mas todo o corpo que envolve em torno da educação. Porque não se faz educação sem condições de infraestrutura e propriamente dito questões salariais. Só elogio não serve. Seguindo, então, o nº 195 deixando claro que é uma sugestão e nem se cogita nesse ano é para o ano que vem ou depois que passar até que a PEC, perdão, a Lei Complementar nº 173. Como terça-feira eu disse que não podia ter gastos, eu não vou trazer uma ideia para gastar e me contradizer com que eu tô falando por isso que eu reafirmo isso. O vereador abaixo firmado solicita anuência dos demais pares para que seja encaminhada a Prefeitura Municipal sugestão de que se realize processo seletivo para contratação de estagiários em nome da isonomia e transparência assim como fazem outros municípios como Caxias do Sul. Na oportunidade requer-se também que a bolsa dos estagiários seja reajustada para um valor mínimo de 650 para ensino médio e 850 para ensino superior, garantindo maior atratividade e dignidade além de evitar a rotatividade. Então vai agora, porque vai se passar todo por um plano plurianual toda uma discussão de orçamento, enfim, é uma sugestão. Um pedido de informação aqui nº 25/2020; o vereador signatário, após ouvida a Casa, requer a vossa excelência, nos termos da Lei Orgânica artigo 23, inciso XII, combinado com o Regimento Interno, artigo 141, §1º, que seja encaminhado o pedido de informação ao setor responsável da Prefeitura Municipal de Farroupilha para que responda o seguinte: Quais foram os gastos do Município com a decoração para o Dia das Mães e Dia dos Namorados deste ano de 2021 exposta nos logradouros e prédios públicos, discriminado. Para finalizar minha fala e depois botar em votação, senhor presidente, sobre os pedágios. Que bom, vereador Amarante, que o senhor levantou essa questão e sim é importante trazer a essa Casa que é um fórum de debate e discussões discutir amplamente essa questão dos pedágios. Porque como tu traz números exorbitantes, impactantes, e para nós comunidade sabermos, porque a população ali fora quando chegar próximo do ato que culminará, eu vou lutar para que não tenha pedágio. Vamos lutar. Vamos ser o Dom Quixote contra os moinhos de vento, mas tudo certo vamos continuar seguindo na nossa utopia, nos nossos sonhos e assim por diante. Mas é importante que a gente discute, porque a população vai nos cobrar. O quê que nós vereadores estamos fazendo. E não adianta vai chegar quando chegar a hora de votação, os deputados não vão ligar para nós e vão dizer “olha vou votar favorável por isso, vou votar contra por isso”. Então é importante que se traga sim os cinco representantes para aqui explanar e ficar registrado aqui nessa Casa e para que a população também acompanhe, participe e entenda o processo. Porque isso pode impactar diretamente não só pela questão do tráfego, mas sim pelo aumento das mercadorias. A cesta básica aumenta, por quê? Porque vai ter o freteiro que vai passar lá ou a empresa ela vai ter que pagar um tributo e essa conta vem e sempre vem; já não chega aumento de gasolina, de óleo diesel, de gás e agora os pedágios né. Legítimo cavalo é o legítimo presente grego um cavalo de Tróia que o Dudu está colocando aqui no nosso Estado né, na Serra. E 4 praças é muita coisa. Obrigado, senhor presidente, por gentileza coloque em votação.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador. Começamos a votação pelo requerimento nº 196/2021. E os senhores vereadores que estão de acordo permaneçam como estão. Encaminhamento de votação ao vereador pastor Davi.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite, senhor presidente. Boa noite a todos os vereadores aqui todos nominados já. A bancada da Rede aprova, né, aqui e pede para subscrever também o nº 196. Obrigado, senhor presidente. .

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Perfeito, subscrito pela Rede. E os vereadores que estão de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os senhores vereadores somente com a ausência justificada do vereador Thiago Brunet. Requerimento nº 195; colocamos em votação o requerimento nº 195 e os vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão. Encaminhamento de votação a vereadora doutora Eleonora Broilo.

VER. ELEONORA BROILO: Obrigado, senhor presidente, pelo encaminhamento de votação. Bem, minha bancada vai votar favorável, mas eu gostaria de deixar gravado em ata que apesar de que a gente sabe que é muito nobre essa sugestão e é uma sugestão, mesmo assim, né, nós sabemos que nós vereadores não podemos legislar quando existe gasto de erário público. É uma sugestão, por isso que votaremos favorável, embora a gente saiba que em época de pandemia nós estamos jogando no colo do Executivo, né, essa questão. Mas enfim, eu acho que é louvável aqui, né, esse reajuste, por assim dizer, né, então nós vamos votar favorável. Mas quero deixar que nós não podemos fazer nada, legislar sobre nada que inclua gasto do erário público. Obrigado

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereadora doutora Eleonora Broilo. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Encaminhamento de votação.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Ah, está no encaminhamento de votação? Não, não, achei que a palavra estava à disposição.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Não?

VER. ROQUE SEVERGNINI: Encaminhamento de votação… Estou enlouquecendo. Obrigado.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Ok. Agora sim, os vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão. Aprovado por todos os vereadores com exceção do vereador Thiago Brunet que teve a sua saída justificada e antecipada na sessão de hoje. Pedido de informações nº 25/2021. E os vereadores que estão de acordo permaneçam como estão. Aprovado por todos os senhores vereadores com exceção do vereador Thiago Brunet por ter sua saída antecipada e justificada. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Agora sim com a palavra o vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: É que estava lendo aqui o programa de pedagiamento do Estado enquanto que prestava atenção na sessão, mas lendo aqui, porque também é importante a gente ler e se informar. Ele é um plano bastante complexo; não é um plano para se apaixonar e nem se afastar tanto, mas é um plano para ser analisado. Eu não me garanto dar uma opinião sobre o assunto, porque eu quero me aprofundar. Eu vi é um plano eu recebi hoje, agora de noite, é um plano de 120 páginas então vem lá desde o dia que se pensou em privatizar a CEEE, em readequar a economia do Estado e enfim vai e chega até nas praças de pedágio. A gente tem muito medo sobre isso e não tem que ter preocupação do quanto temos que debater esse tema, por quê? Quando se instalou o pedágio aqui na região, se fez de forma muito oculta, sem debate, sem conversar e nós, vereadores, eu me lembro como fosse hoje lá na Câmara de Vereadores na frente da Prefeitura estava presente lá, primeira reunião que a gente fez tinha o saudoso Prefeito Avelino Maggioni e tinham lá representantes das empresas. Foi lá que surgiu a promessa de asfaltar o desvio do pedágio por que o Maggioni disse para ele “onde é que tu vai botar o pedágio?” Aí o cara da concessionária disse “nesse ponto divida Farroupilha/Caxias”. Ele falou “vou asfaltar um desvio” e aí surgiu a ideia de asfaltamento do desvio que depois trouxe tantos problemas dessa concessão que foi dada sem discussão com a comunidade. Então eu vejo com uma certa preocupação, porque não está se debatendo esse tema. Está muito tímido esse tema, está em algumas linhas de jornais, algumas entrevistas de rádio, mas amiúde ninguém está debatendo muito bem esse tema. Então nós precisamos debater. Precisa análise, precisa técnica, precisa ter pessoas que compreendam do assunto para saber dizer se esse período de pedagiamento, de concessão, é muito longo, se o valor cobrado é muito alto, se o serviço prestado é muito pouco ou se se é suficiente. O que é que nós vamos ter de retorno. Se vamos duplicar Farroupilha a Bento, Farroupilha a São Vendelino, São Vendelino a Carlos Barbosa, se vai triplicar a ida a Caxias, né. Alguém vai pagar a conta. Não é porque não vai ter um pedágio entre Farroupilha e Caxias que nós vamos escapar. Não vai ter nenhuma concessão que vai botar um negócio no Estado para ter prejuízo, né. Eles vão tirar dinheiro de algum lugar. Então eles têm na ponta do lápis por onde vai passar, porque vai ter pedágio também que vai a Flores da Cunha, vai ter pedágio que vai a Antônio Prado, vai ter pedágio que vai a Gramado, vai ter pedágio que vai a Montenegro, vai ter pedágio que vai a Barbosa, vai ter pedágio que vai a São Vendelino, em Nova Milano vai ter um pedágio. Então não é assim que olha essa vez é diferente. Por isso que eu digo que nós precisamos analisar com bastante profundidade. Acho que a ideia do vereador Amarante é muito boa, se nós conseguirmos reunir aqui, né, não sei se conseguiremos, mas os deputados, prefeito, presidente da AMESNE, porque a AMESNE é importantíssimo nesse debate, né, por que afinal das contas, é exatamente essa região tão abandonada, né, pelo Estado. E eu fico um pouco preocupado quando eu vi que dependendo o número de pessoas que passarão a quantidade de vezes que a pessoa passar pelo pedágio poderá ter desconto, no entanto esse desconto de usuário frequente, alguma coisa assim, se houver prejuízo à empresa, o Estado aporta. Então na verdade não é desconto que a empresa vai dar, né, é desconto que o Estado vai ter que dar. E isso eu me lembro do pedágio instalado aqui à época que tinha a garantia do equilíbrio econômico e financeiro, ou seja, é um negócio que o Estado te concede e se caso tu vier a dar prejuízo, tuas contas, Calebe, não ficar no azul com o lucro garantido de ‘X%’, o Estado te embolsa e te dá. Experimenta montar uma empresa e pedir se o Estado garante, caso tu não tenha lucro. Não tem né, não tem. Então eu creio que esse tema é um tema que a gente recém está começando a debater. Eu vou pedir espaço liderança.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Espaço de liderança vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: É um tema que a gente recém está começando a debater. Eu me lembro que àquela época nós criamos a ASSURCON – Associação dos Usuários das Rodovias Concedidas da Serra – e depois criamos a Associação dos Usuários das Rodovias Concedidas do Estado do Rio Grande do Sul. E havia muito debate sobre o tema, embora a gente criou ela depois que o bode estava na sala, porque não se sabia, né, que o bode ia entrar na sala. A gente não conseguiu tirar o bode; depois de uns anos, o bode saiu, mas o cheiro ficou, né. Então nós estamos com medo desse cheiro, que o bode volta. E aí o presidente, o 1º presidente, foi o doutor Alceu Barbosa Velho, que era vereador em Caxias, e eu fui o vice-presidente, que eu era vereador em Farroupilha. Depois fomos sucedidos pelo Juarez Colombo, se não me falha a memória, mas foi ele, que eu acho que ainda é e eu não sei como é que ASSURCON está fazendo esse debate; se está fazendo o debate ou não. Porque assim, eu tenho um entendimento que este é um projeto não é para a gente saber se a gente é do governo que está propondo ou se é contra o Governo que está propondo. Porque como disse o Amarante, se vai durar 30 anos, Tiago, quantos governos? O Estado do Rio Grande do Sul tem mania de não reeleger governo, né. Quantos governos vai ter? Sete governos e meio, né; mais sete governos além desse. Então é um governo é um projeto que vai passar por muitos governos.  Não adianta agora o PSB estar no governo e dizer: “não, eu sou a favor” ou dizer “eu sou contra”. Eu acho que nesse momento a gente precisa ter a responsabilidade de olhar para nossa região, as necessidades que a região tem, olhar para o projeto que está sendo apresentado e fazer um balanceamento. Vê se o Estado me dá isso, em contrapartida eu pago isso. Vale a pena ou não vale a pena. Se eu for para Caxias do Sul hoje à noite com o meu carro posso ir ou não posso ir? Olha acho que já nem é bom à gente ir, né, pega um Uber que é mais barato. Um empresário me dizia: “Roque, eu vim de Caxias tu não sabe a tristeza e medo que dá, o pavor, furei o pneu do carro de noite e meia noite eu trocando pneu na beira da rodovia” dizia ele; não tem é inexplicável o medo que a gente passa. Por vários motivos, né, que não precisamos relatar aqui. Então eu acho que é bom nós fazer esse debate, buscar todas as fontes possíveis de informação sem paixão política e não ter medo, né. Se tiver posição contrária, seja contra, tenha lá os argumentos convicção e se tiver elementos a favor busque estes elementos, justifique de forma menos apaixonado, mas com qualidade, com conhecimento. Por isso que eu quero fazer, buscar esse conhecimento, mas eu faço agora um arrazoado para dizer que o que nós conhecíamos desse pedágio foi muito ruim para nós aqui, Sutilli. Foi muito ruim, né. Era uma coisa, era um assalto de valor, pouca obra, pouco investimento. Ah, bom se pagava caro, mas deixou o quê? Deixou passarelas, viadutos, pistas duplicadas, deixou rodoanel; o quê que deixou? Não deixou nada, né, não deixou nada. Foi embora e não deixou nada. Então isso é uma coisa que a gente fica com temor. Porque tu viaja para Santa Catarina, para o Paraná, para São Paulo, tu vê São Paulo tem muitos pedágios, mas é uma maravilha aquelas estradas também, né. E barato, né. Tu vai tu sai aqui do Rio Grande do Sul tu encontra muitos pedágios baratos. Quem vai para o litoral aqui pega a 101, você anda com prazer, porque é uma rodovia segura, tem pedágio, uns pedágios que foi implantado no governo federal ainda na época do governo Lula/Dilma, enfim, mas uma tarifa boa de pagar. Agora não dá para ser aqueles pedágios para assaltar os gringos aqui da Serra, né; os cara não tem estrada, tem produção, vou meter um pedágio para os gringos pagar lá. Não dá, né. Então eu acho assim, que temos que ter prudência e conhecer o que nós vamos falar; então eu quero parabenizar aqui todas as iniciativas que dão oportunidade para gente conhecer esse tema. E acho que essa oportunidade de ter o debate aqui da Câmara é importante e aqui todos os vereadores têm deputados. Peguem seus deputados estaduais, conversem com eles tenta entender como é que é o processo, eles têm que ter tempo para explicar não tem que ter pressa para votar. Enquanto que não tiver as pessoas suficientemente esclarecidas, não adianta votar lá para agradar o governador, tem que votar se vai ser bom para o Estado. Obrigado.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Roque Severgnini. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Por ordem de inscrição com a vereadora Clarice Baú.

VER. CLARICE BAÚ: Obrigado, presidente. Nessa questão das praças pedagiadas, o que realmente tudo que foi falado aqui já demonstra a necessidade de nós conversarmos, debatermos, né, ver realmente se está todo esse projeto de 120 páginas está a contento das nossas necessidades, da nossa prioridade aqui da nossa região. Mas também eu quero contribuir aqui que esse debate tem que ser realmente com profundidade. E eu não é aqui fico me perguntando e refletindo e quero passar isso para uma reflexão se o instrumento mais eficaz realmente são as audiências públicas. Porque nós estamos em meio a uma pandemia, a audiência publica é para promover que a nossa população, nossa comunidade participe. Quantos poderão participar? Quem sabe comecemos com reuniões online onde nossos deputados poderão realmente vir e botar a cara para bater, os representantes que estão aí defendendo o projeto, os prós e os contra, nós teríamos melhores resultados, resultados eficazes se nós também usássemos outros instrumentos que não só audiências públicas; que eu vejo que se tornou uma prática aqui na nossa Câmara de Vereadores audiências públicas. Não é nenhuma crítica; importantíssimo nós promovermos este tipo de debate, porque é aqui que nós temos que debater, colocar opiniões, mas até que ponto até que extensão nós estamos atingindo realmente a nossa população, a nossa comunidade e querer trazer para a Casa a nossa população. Quem sabe nós vamos até a nossa população, comecemos com outros instrumentos mais eficazes. Eu já tenho participado de algumas audiências públicas e eu acho, assim, importante iniciativa, não estou aqui criticando nada disso, mas temos que pensar que seja exitosas e não inexitosas e nós pegarmos só uma parcela da população, porque vejo que tem pouca adesão às pessoas virem até a nossa Casa para debatermos. É uma sugestão, não quer dizer que temos que abandonar as audiências públicas, mas quem sabe, somar aqui com outros instrumentos mais eficazes. Agora em meio de pandemia, principalmente, as questões onlines/virtuais está muito em voga. Nós poderíamos, começarmos também a inserir esse tipo de iniciativa. É essa minha contribuição. Obrigado, presidente.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereadora Clarice Baú. Foi solicitado anteriormente por ordem, a palavra está com o vereador Tiago Ilha e depois já passo a senhora.

VER. TIAGO ILHA: Senhor presidente e colegas vereadores. Ainda me somando com essa discussão, queria aqui trazer uma reflexão e até mesmo o reconhecimento à conduta e o trabalho da nossa deputada Fran Somensi, deputada do Partido Republicano, o qual sou presidente. Acredito muito no poder da articulação que a Fran tem de conversar, de buscar também entender essa situação com profundidade. Eu acho que a vereadora Clarice falou muito bem, nós em diversos momentos sempre divergimos em alguns aspectos sobre essa liderança, sobre essa situação, mas a liderança da Fran demonstra uma um ponto de vista muito positivo. Que ela tem dito: “eu quero nesse momento antes de formar o meu voto e a e a minha opinião sobre esse tema; conversar muito com a nossa cidade, com a nossa região com o Estado do Rio Grande do Sul”. Ela tem procurado também promover alguns encontros dentro da possibilidade que momento nos propicia, é bem verdade, mas um assunto que vai decidir o futuro nosso por 30 anos tem que ser bem discutido, né. Porque vamos olhar toda a cronologia. Aqui a fala sempre o assunto do contrato da CORSAN, né, ou fala daquela época do pedágio. Sabe, Roque, o que o pedágio deixou? Deixou um monte de cancela abandonada que tivemos que gastar para tirar; o setor público teve que gastar né para transformar em posto policial e tirar todas aquelas cancelas, porque nem isso a companhia fez. Então veja bem só isso que nos deixou. Porque se a gente olhar em estrada, em número, em melhoria, a praça de pedágio entre Farroupilha e Caxias do Sul foi péssima para a região né. Não trouxe benefícios que pudessem dizer: “nossa que bom era pagar o pedágio”. Mesmo que eu reafirmo aqui que é quase que um absurdo a gente se conformar com tanto imposto que se paga neste país que temos que pagar mais pedágio. Bom, pois bem, nós precisamos também ter coerência, o Roque comentava aqui que nós, por mais que não aceitamos algumas coisas nós precisamos discutir essa questão e encontrar o melhor caminho para sociedade. E eu me somo aqui à fala dos vereadores de que estarei, sim, junto com a deputada que me representa que representa o Partido Republicano, representa nossa cidade que é a deputada Fran Somensi buscando encontrar uma posição que possa pensar no Rio Grande do Sul e no futuro da nossa região. Nós precisamos, sim, ter estradas melhores nós precisamos, sim, ter condições de tráfego melhores e se a gente tiver que discutir passar essa discussão para o pedágio ela precisa ser muito aprofundada, né. Porque existem bons exemplos, né, no país inteiro, né, ou para não dizer bons razoáveis exemplos de quando a cobrança do pedágio ela consegue oferecer à população um bom custo/benefício, né. Mesmo nessas condições a gente se esquece que a gente já pagou essa conta antes dela acontecer. Isso, gente, é só olhar a prerrogativa do Estado, do Município e da União; de como é formado cada um dos impostos que nós pagamos. Cada imposto que nós pagamos principalmente os ligados ao IPVA, por exemplo, eles precisam garantir ao usuário, né, diversas situações inclusive a segurança para andar pelas estradas, estradas em boas condições. Então, bom, entre o possível, né, e o ideal, nós, ideal e possível, nós temos que encontrar o que o que realmente nós vamos conseguir trazer e trilhar. Então nessa discussão a gente vai estar, sim, né, procurando encontrar não só na Fran como em todas as lideranças regionais e até mesmo estaduais que têm ligação com os nossos partidos aqui, né, um maior diálogo possível para tentar levar eles o que vem da sociedade, né. Porque se nós somos representantes da sociedade aqui em Farroupilha, o deputado também é nossa representante e nós precisamos junto com ele, né, Juliano, encontrar a melhor solução para esse assunto. Senhor presidente, eu gostaria de encerrar a minha fala solicitando que ao final dessa sessão, se possível for e o senhor entender que sim, a gente possa fazer um minuto de silêncio em homenagem ao seu Homero Prestes, né, um tradicionalista convicto da nossa cidade de Farroupilha. Que foi um dos primeiros tradicionalista dessa cidade, né, que tem uma história lindíssima, né com a tradição gaúcha, com a formação das primeiras entidades da tradição gaúcha aqui na cidade, com rodeio crioulo da cidade, né. Que a gente possa numa situação de respeito a sua memória a sua família sua liderança nessa cidade fazer um minuto de silêncio ao final dessa sessão. Obrigado, senhor presidente.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Sem dúvida. A palavra está com a vereadora doutora Eleonora Broilo.

VER. ELEONORA BROILO: Bom, eu ouvi o que todos falaram a respeito do pedágio, na realidade não é bem a respeito do pedágio e sim a respeito da audiência pública, né. Eu quero deixar bem claro que eu não sou contra audiência pública, por favor, não entendam de maneira errada. Eu acho que audiência pública se faz absolutamente necessária em várias situações, tá, mas eu acho que nessa situação específica onde nós, tá bom, onde a gente tem que discutir e muito bem discutido a questão, eu acho que talvez não seja a ferramenta adequada. Na audiência pública acaba que é um fórum onde deveria, deveria, as pessoas darem a sua opinião, dizer o que pensam, né, e não um debate. Isso é uma audiência pública. Cada um vai dizer o que pensa e não estabelecer um debate. Um debate vai ser feito numa reunião. Então nós temos que pensar sobre a melhor maneira disso acontecer, né. Uma reunião com esses deputados, com essas autoridades, uma reunião que seja virtual ou conjuntamente para a comunidade. Eu não sei, como vai ser feita é uma coisa que tem que ser pensada. Mas esta ferramenta de audiência pública para este caso eu acho que não vai funcionar. Primeiro porque as pessoas não vem. As pessoas não vem e não é agora. Nós estamos culpando nós estamos culpando a pandemia, mas o senhor, senhor presidente, senhor Sandro professor Sandro, está lá ele, as pessoas que estavam aqui sabem muito bem que nos quatro anos que antecederam este ano atual, as audiências públicas nunca tiveram um público adequado. Nunca, e não tinha pandemia. Nós sabemos muito bem que a comunidade não comparece, né. Então nós temos que pensar em alguma maneira, porque como os vereadores disseram é realmente uma questão de suma importância nós temos que discuti-la. Nós temos que discuti-la. De uma maneira ou de outra vai ter que ser discutida e acho que audiência pública não é o fórum adequado para isso. Muito obrigado.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereadora doutora Eleonora. E a palavra está com o vereador Gilberto do Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Senhor presidente, eu quero eu também não sei se a audiência pública é o melhor caminho, mas eu vejo que muitas pessoas, às vezes, também tem a dificuldade ainda de se comunicar em audiência por via online, né. O que a gente já tem conversado com alguns deputados, eu acho que os nossos, todos os nossos deputados, os nossos, as nossas lideranças daqui poderão estar fazendo isso também. Mas também pensei que a Câmara de Vereadores, vamos supor que a doutora Eleonora até citou agora que vem poucas pessoas, me sinalizaram o querer discutir, por exemplo, vereadores de Carlos Barbosa já disseram que vem, um vereador de Garibaldi, alguns vereadores de Caxias. E nós estamos falando em uma questão regional aquela cooperativa agora acho que agora me fugiu o nome, da Trombini, sindical, o presidente do sindicato dos produtores rurais – SINTRAFAR – presidentes de bairro, ou seja, essas lideranças e outras que a gente ainda não convidou. Mas eu imagino, sim, que é um assunto de muita importância e que todo mundo se preocupa com seu bolso. Até porque essa questão aí de nós ficar pagando 30 anos para frente é uma coisa que nós temos que debater agora. E até claro que a própria nossa imprensa com isso pode ser convocada e ser esclarecida, como o vereador Roque mesmo citou, nós temos que esclarecer isso para nossa comunidade. Me parece que tá muito obscuro. Não sei qual é o interesse do próprio governo, de repente, em não ser bem objetivo que é o que aconteceu lá no passado Vereador Roque. Hoje tem meia dúzia de pessoas tratando disso, parece bem no escondidinho no calar da noite, então assim eu acho que temos que trazer isso por uma discussão ampla. Se a audiência não for atingir o objetivo que nós queremos, de repente buscamos outras alternativa. Também se tiver muitos escritos podemos pegar um salão de uma comunidade maior aonde tenha espaço e pode dar aí uma comodidade e também obedecendo e nós organizando aí o distanciamento social necessário. Mas precisamos, sim, debater esses assuntos de forma geral, porque eu volto, vereador Roque, para nós aprofundar mesmo na questão deste valor da outorga que as pessoas não estão entendendo. Estes valores que serão cobrados, se fosse tirado, nós poderia ter pedágio quem sabe de R$ 3,00/R$ 4,20/R$ 4,80 como tem lá na 386 que é quatro e oitenta e vão ser duplicado toda boa parte da 46; assim como tem lá pedágio na 101 que custa dois e oitenta e oito se eu não me engano, dois e noventa. Então acho que é isso é o preço do pedágio que nós temos que debater. O preço. E de repente a quantidade de praças. Cedo sim, vereador Roque.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Espaço para o vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Eu acho que todos os debates são importantes. Eu não me preocuparia tanto que as pessoas vão vir ou não vão vir para a Câmara; nós vamos ter aqui a TV que vai levar a todos os lares o debate, o posicionamento dos deputados que aqui estarão. Então eu acho, que eu acho que é tranquilo e até, porque a sessão também é transmitida através da plataforma Youtube. E essa questão da outorga tu tem toda a razão porque o quê o Estado está dizendo: “oh, eu vou te dar um trecho, você vai cobrar um pedágio da população, vai me dar uma grana para mim botar aqui para dar uma equilibrada nas contas do Estado e vai embutir esse valor lá no preço do pedágio”. Em tese mais ou menos é isso. Então nós temos que fazer esse bom debate. E sermos leais, fraternos com nós mesmos, os debates devem ser públicos devem ser de todos e não daqui a pouco alguém pegar uma caroninha e ir lá na rádio que nem aconteceu há pouco aqui com o debate e ir lá e ser o pai da criança. Nós temos que ser todos, colegas parceiros em nome de Farroupilha.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Roque.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Senhor presidente, só para terminar eu concordo, Tiago, que a deputada Fran é muito importante nesse processo, mas também quero dizer que todos os deputados aqui da Serra, principalmente, Juliano, Roque e demais vereadores, os deputados aqui da Serra nos defender junto essa causa e tenho certeza que eles defenderão. Muito obrigado.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Gilberto do Amarante. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Nada mais… Comunicado, vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, lembrar então a nossa comissão quinta-feira, às 14h, aqui na sala de reuniões dando sequência aos trabalhos sobre o comércio ambulante. Estaremos aguardando as entidades CISC, CDL, Sindilojas para tratar dessa temática que levantamos e contamos com a presença dos nobres colegas vereadores e também das entidades. Muito obrigado, senhor presidente.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Juliano. Com a palavra, comunicado ao vereador Gilberto do Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Amanhã a gente estará fazendo a visita no terreno lá no Caminhos de Pedra, só para avisar os vereadores, junto com a comissão de obras. Obrigado.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Ok. Obrigado.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: 14h30min/15h.

PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: 14h30min/15h. Bem, por solicitação do vereador Tiago Ilha, vamos fazer um minuto de silêncio pelo passamento do tradicionalista, me perdoem… Tiago, me pegou de surpresa também viu, porque não sabia do senhor Homero. Fiquei sabendo agora; então justa e merecida a tua solicitação. (1 MINUTO DE SILÊNCIO)

 

 

 

 

Tadeu Salib dos Santos

Vereador presidente

 

 

 

 

 

Felipe Maioli

Vereador 1º secretário

 

 

OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.