Ata 4110 – 10/05/2021
SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: Sr. Tadeu Salib dos Santos.
Às 18 horas o senhor presidente vereador Tadeu Salib dos Santos assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes vereadores: Calebe Coelho, Clarice Baú, Cleonir Roque Severgnini, Davi André de Almeida, Eleonora Peters Broilo, Eurides Sutilli, Felipe Maioli, Gilberto do Amarante, Juliano Luiz Baumgarten, Marcelo Cislaghi Broilo, Mauricio Bellaver, Sandro Trevisan, Thiago Pintos Brunet e Tiago Diord Ilha.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Invocando o nome de DEUS, declaro abertos os trabalhos da presente sessão ordinária. Antes de solicitar ao 1º secretário Felipe Maioli para que proceda à leitura do expediente da secretaria, vou pedir a ele que aguarde um segundo só porque eu queria aqui fazer um agradecimento, mesmo que rápido, a todos os nobres vereadores, as senhoras vereadoras, aos funcionários desta Casa; todos eles começando por essa pessoa tão importante que é a pessoa que nos passa tudo aquilo que acontece nessa Casa que é o Duilus Pigozzi, bem tem como agradecer a cada assessora, a cada vereador e todas as pessoas que de alguma forma, durante a nossa ausência, se manifestaram através de palavras mesmo com algumas coisas que jamais esqueceremos como, por exemplo, pessoas que se somaram as nossas orações, aos nossos pedidos, independente da religião a que eu pertenço ou que outras pessoas pertencem, mas que foi uma corrente que eu quero dizer aos senhores com toda humildade do mundo: quando se fala em covid, a nossa vida já muda; quando se fala na expectativa de ser o covid como tivemos aqui através Sandra que isso foi fato e também foi também o motivo de oração, foi o motivo de pensamentos positivos, foi motivo para todos nós nos unirmos por uma única causa, seja ela por simpatia, seja ela por questões humanas, seja ela por uma questão fundamental que é exatamente aquela que muitas vezes a gente esquece em alguns momentos da nossa vida que é exatamente a valorização do ser e não a do ter. Porque há momentos em que por mais que nós tivéssemos tudo e todas as amizades, sejam aquelas de nosso conhecimento ou até mesmo aquelas que se juntaram a nossa ansiedade de cura e também de tratamento, eu quero dizer a vocês de que são gestos que jamais a gente esquecerá. E que eu quero dizer a vocês que a doutora Eleonora, eu queria lhe dizer, doutora, se não fosse uma missão tão árdua de substituir alguém que a senhora sabe que tem um respeito e um amor muito especial pela senhora, pela sua profissão, pelas suas atitudes e por aquilo que a gente já pode comprovar do que se trata uma pessoa do bem e uma pessoa que sentou nesta cadeira em momento nenhum para senhora nada foi mais importante do que seguir exatamente o que diz as regras do nosso parlamento. Eu quero lhe dizer que a sua maneira humilde e uma maneira tão dedicada, marcam para gente isso como amizade algo mais importante do que qualquer posição que possamos ocupar ou que esporadicamente estejamos aí para cobrir na sequência o trabalho de um companheiro nosso. De coração, que DEUS lhe abençoe bem como a doutora Clarice. E é claro não vou esquecer a sua visita no hospital que a senhora através do meio o qual a senhora podia e o doutor Thiago também, fizeram isso e que deixou a gente com o coração na mão e espero nunca retribuir desta forma, mas sempre em algum dia, quando vocês imaginarem que eu posso ser alguém para auxiliá-los eu quero dizer que vocês fizeram o melhor que vocês podiam fazer para um ser humano que estava fragilizado e dependendo do carinho, do amor e da solidariedade humana. Muito obrigado de todo o coração. E assim eu agradeço a cada vereador, a cada vereadora, a cada colega de trabalho aqui desta Casa e dizer assim oh: muito obrigado, muito obrigado, que DEUS dê em dobro para vocês tudo aquilo que vocês desejaram para essa humilde e sempre acima de tudo valorizando cada vez mais o ser humano acima de tudo a obra-prima do universo, criação de DEUS seja ele o DEUS ao qual nós damos o nome, ao qual nós pertencemos a algum segmento religioso. Mas o importante que acima de tudo tem um momento em que nos curvamos diante do que é a preocupação de toda uma humanidade. Obrigado a vocês e que DEUS abençoe a cada um dos senhores. Retomando o nosso trabalho, eu peço ao vereador Felipe Maioli, 1º secretário, para que proceda à leitura do expediente da secretaria.
EXPEDIENTE
1º SEC. FELIPE MAIOLI: Ofício nº 133/2021 – SEMS; Farroupilha, 05 de maio de 2021. Ilustríssimo senhor Tadeu Salib dos Santos, Presidente da Câmara Municipal de Vereadores – nesta cidade. Assunto: realização de audiência pública. Senhor Presidente, dirigimo-nos a vossa senhoria para solicitar a realização de audiência pública no dia 19/05/2021, às 10h, para apresentação do Relatório de Gestão da Secretaria Municipal de Saúde, 3º quadrimestre/2020 e o Anual/2020 – financeiro, conforme estabelece a Lei Federal nº 8689/93 de 27/07/1993, Decreto Federal nº 1651/95, Lei Complementar nº 101/00, Portaria Estadual nº 37/03, Resolução CIB nº 38/03 e Portaria Estadual nº 882/2012. Certos de podermos contar com a vossa colaboração, desde já agradecemos. Atenciosamente, Clarimundo Gründmann Secretário Municipal de Saúde. Era isso, Senhor Presidente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado 1º secretário, Felipe Maioli. E neste instante convidamos para fazer parte da mesa o senhor Carlos André Constantin; já se postando junto à tribuna, o senhor Carlos André Constantin é produtor audiovisual e para falar e explanar sobre o projeto Moinho América ou Moinho Mérica por solicitação do vereador Juliano Baumgarten o qual passo a palavra.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Boa noite, senhor presidente, demais colegas vereadoras, vereadores; saudação especial aos representantes da Associação Cultural Moinho Covolan muito obrigado também por se fazerem presentes e trazer informação a nossa comunidade de um projeto tão importante e de grande relevância. E também saudar todos os cidadãos que nos acompanham da forma presencial e da forma virtual. O assunto que eu trouxe à tona, ele é muito importante, porque primeiro ele faz parte da nossa história da nossa raiz. Se buscarmos a construção de Farroupilha lá em 1875 nós temos um marco inclusive reconhecido não só pelo governo do Rio Grande do Sul, governo brasileiro, mas o governo italiano onde reconhece Farroupilha como berço da imigração italiana no Rio Grande do Sul. Então é muito importante que mantenhamos espaços de memória coletiva, espaços de difusão cultural. E eu acredito que no momento que Farroupilha vive e também no processo de reconstrução cultural e econômica pós-pandêmica, isso será muito útil, por quê? Porque estamos unindo diversas forças para um rumo só o desenvolvimento da nossa cidade. E quando falava esses dias patrimônio cultural ele faz parte e ele está muito ultrapassado aquele conceito arcaico que o progresso vem com demolição de prédios, muito pelo contrário o empreendedorismo, a economia, ela se estabelece e ela se desenvolve em vários espaços sejam eles históricos ou não. E o Moinho Covolan além de todo o histórico e de toda importância, ele está tentando trazer mais um atrativo comercial, econômico e acima de tudo turístico para o desenvolvimento da nossa cidade. Obrigado, André, tu estás representando né a Associação então também quero agradecer os colegas vereadores que na sessão passada aprovaram unanimemente o requerimento desse autor. Obrigado, senhor presidente, era isso.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Voltaremos a falar ainda durante ou logo depois da explanação do senhor Carlos André Constantin o qual passamos a palavra; lhe dizendo de quê nós colocamos a sua disposição um tempo de aproximadamente 15 minutos para o senhor explanar com tranquilidade, caso seja necessário, avançar alguma coisinha também sem maiores problemas. E depois colocaremos também à disposição a palavra aos nobres vereadores e aí o tempo que seja necessário para que o senhor também responda. E lhe agradecemos muito por estar também nesta Casa do povo nesta noite falando sobre um tema ao qual foi solicitado pelo vereador Juliano Baumgarten. Seja bem vindo.
- CARLOS ANDRÉ CONSTANTIN: Em primeiro lugar, boa noite, senhor presidente, a todos os vereadores; em primeiríssimo lugar agradecer muito espaço tá. Até me chamam de Carlos André só no cartório, mas eu me chamo na verdade na minha profissão André Constantin, podem cortar o Carlos. Estou aqui hoje representando a Associação, têm outros integrantes que estão aqui juntos né de modo especial também a Ana Paula Soares que é presidente da Associação ela não pode vir, porque está cuidando de familiares com covid. Então por uma precaução não veio. Então agradecer muito esse espaço, essa Casa que eu tenho certeza que esse poderá ser um momento de abertura de muitos diálogos envolvendo essa temática do Moinho. Obrigado ao vereador também que apresentou essa requisição né. Só me apresentar um pouco melhor eu sou, eu trabalho com audiovisual, mas eu sou um empresário também por que eu tenho uma produtora há 20 anos já né. Por um acidente geográfico eu tenho que dizer que moro em Caxias, mas eu moro em Monte Bérico que alguns metros a mais seria Farroupilha; mas eu tenho sempre muitos laços aqui de amizades, pessoas que eu conheço e a minha relação com o Moinho ampliou essas minhas amizades e minhas relações aqui né. E eu sou um voluntário assim como vários outros que estão aqui né da Associação trabalhamos de forma voluntária. Pediram para mim vir aqui hoje de modo especial para apresentar esse projeto que eu queria dizer já para vocês, a gente vai passar ele rapidamente, ele é um projeto para, contrariando talvez um pouco a perspectiva e a visão que se tem sobre esse tema, não é para trazer nem problemas nem divergências e nem qualquer forma de reclamação. É um projeto para abrir possibilidades que eu acho que o momento mesmo de construir pontes e diálogos né. E obrigado a Câmara de Vereadores aqui nos escuta acho que isso é transmitido também por abrir essa possibilidade de diálogo; acho muito importante, muito sensível da parte de vocês né. A questão do Moinho, vocês sabem muito bem, ela já é uma questão antiga não só pelo prédio que antigo, mas todo o enredo que envolve o moinho né, questões familiares; ele foi evoluindo para uma perspectiva não muito positiva né que desencadeou até agora num leilão recente né. A Associação ela é nova diante dessa história, senhores. Ela é bem jovem, né ela tem 3 anos de atividade. Então a própria Associação foi descobrindo nesses 3 anos qual é a história do Moinho, quais são as múltiplas histórias e camadas que tem essa história né. Então a Associação ela é jovem e ela tomou parte desse processo; assim não foi nada premeditado, foi uma forma que se achou que era uma última alternativa para poder debater esse assunto um pouquinho melhor antes de um desfecho né. Então os últimos 60 dias a gente veio trabalhando para construir alternativas de viabilizar, de tentar viabilizar um projeto para Moinho. Esse não é o primeiro projeto esse já é uma evolução de 5 que vieram se somando e nesse período a gente veio dialogando com possíveis parceiros, com organizações governamentais e não governamentais, com a Secretaria de Cultura do Estado, por isso hoje é muito importante poder abrir essa temática para a cidade através da Câmara de Vereadores. Então é um projeto muito trabalhoso, mas muito bem feito, e ele evoluiu para essa questão que está se chamando de Moinho da Mérica por que recentemente a gente conseguiu colaboradores muito interessantes na perspectiva de uma possível colaboração Brasil-Itália pela questão da imigração, pelo fato de Farroupilha ser o berço da colonização italiana no Rio Grande do Sul e um dos principais polos da imigração no Brasil. Então esse projeto evoluiu muito nessa perspectiva de apoiadores institucionais bem interessantes. Então vou dar uma passadinha rápida nesse projeto para deixar um espaço para possíveis questões que possam surgir né. A gente batizou de Moinho da Mérica, porque a gente está na perspectiva de 2025 vai se completar 150 anos da imigração italiana né. O Brasil assim como foi o país que mais recebeu escravos africanos no mundo, mais que o Estados Unidos, também é o país que recebeu mais imigrantes italianos de todos os países do mundo nas grandes migrações né. Então o moinho ele poderia e pode estar no embrião desses 150 anos da imigração italiana como um projeto muito interessante que posso alavancar não só a cidade, mas a região também nessa respectiva né. Então a gente construiu esse projeto achando que ele pode ser um centro de memória; eu estou com a versão italiana, deixa botar a versão em português, a gente fez uma versão italiana justamente, porque a gente está diálogo com a embaixada e o consulado, desculpe. Um centro de memória e interpretação da imigração italiana no Brasil. Seria uma boa forma de olharmos para o moinho numa perspectiva nova aproveitando o que ele tem de história e propondo coisas novas né. Então esse projeto vem como um plano de possível salvamento do Moinho e poderia estar na origem dessa grande comemoração que vai ser os 150 anos da imigração italiana no Rio Grande do Sul que abriu em 1875. Para embasar esse projeto, nós usamos inclusive a mais popular canção da imigração italiana no Brasil que é ‘Mèrica Mèrica’ no sentido de que América como é está escrito aqui que é no nosso talian “come se parla qua”; América é um conceito universal. Todos os povos de certa forma que migravam sonhavam ir para a América e até hoje a América não deixa de ser esse simbolismo né. Até os antigos falavam “lunga e l’è larga e la mèrica” quando descobria algo muito interessante. Então a gente partiu dessa questão da música até para apresentar melhor o projeto não só aqui, mas nesses interlocutores que a gente vem tendo né. E o importante também que a gente acha que o moinho ele pode ser um diálogo da história com as novas identidades regionais, porque a gente tem uma identidade que foi fundada lá na imigração, na colônia praticamente, mas a gente tem que estar aberto para essas novas identidades. O quê que esse centro de projetos do Moinho poderia abrigar que a gente já vem sondando né com possíveis apoiadores? Um museu dos nonos, um museu da língua talian, restaurante, auditório, lugar das juventudes, escola aberta e também um importante centro de turismo cultural. Então aqui a gente abre cada um e logo em seguida eu abro cada um desses itens. Fizemos aqui uma questão também de localização de Farroupilha como ela é estratégica né para poder atrair investidores e apoiadores para esse projeto. Se nós tivermos tempo para fazer isso né. Porque a Associação vem trabalhando agora para tentar conseguir tempo para mostrar que isso é viável para mostrar soluções mostrar parcerias concretas né. Então o projeto ele pode ajudar a salvar esse sítio urbano do antigo Moinho Covolan no centro de Farroupilha né, considerando que Farroupilha é o berço da imigração italiana no Rio Grande do Sul, é o título que a cidade tem. Há hoje estudos históricos, por exemplo, dizendo “ah, foi em Garibaldi, foi Carlos Barbosa aonde chegou a primeira família”. Mas a gente tem que pensar no simbolismo, o simbolismo é Farroupilha. Por exemplo, a questão da Festa da Uva em Caxias né; Caxias já não produz mais uva como Flores da Cunha e nem Farroupilha há muito tempo, mas a Festa da Uva ficou como marca de Caxias no Brasil inteiro. O simbolismo se associou à cidade né. Eu acho que Farroupilha tem esse simbolismo forte e deveria aproveitar isso reforçar isso sabe nós 150 anos da imigração para atrair projetos e apoiadores né. E a situação também geográfica de Farroupilha entre dois dos principais polos turísticos do Brasil: Gramado e Vale dos Vinhedos estão entre os destinos turísticos mais movimentados do Brasil em qualquer pesquisa. Farroupilha está exatamente no meio né. Outra ponte de forte conexão dois pontos de forte conexão com a Itália e que estão na origem agora desse projeto é a questão do próprio Garibaldi né que tomou parte na Revolução Farroupilha, chamado de herói de dois mundos, e que veio a ser o nome da cidade depois de Nova Vicenza com a guerra toda aquela mudança. Então o nome Farroupilha também pode remeter a imagem do Giuseppe Garibaldi e sua vida aqui no sul do Brasil, sua passagem por aqui. E a questão mais forte que é a questão o Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio né que está ancorada diretamente na questão da imigração das origens né e é hoje uma das principais romarias do Brasil. A gente também caracterizou para esses possíveis apoiadores que estão surgindo um pouco de como é o sítio urbano do Moinho Covolan. A gente não pode enxergar ele só como um prédio antigo né. Ele é um sítio que tem uma área integrada e que torna possível imaginar ali um complexo cultural e turístico muito interessante né. Ele é um dos prédios históricos mais altos da região construído nessa estrutura e nessa técnica que é basicamente tijolos e barro, não é nem cimento né. É aquela mistura que se encontrava muito nas cantinas e nas casas de colônia, ele não tem nenhuma viga de concreto na estrutura original. Então o estudo da Clarissa Zanatta, que é um estudo bem aprofundado de uma arquiteta de Caxias, mostrou já que ele é um dos prédios mais elevados da região nesta técnica construtiva só de tijolo e essa argamassa que se fazia muito com barro e uma liga né; e ele tem essa área anexa aí do terreno que pode ser um lugar né para múltiplas intervenções né. Então agora é só passar rapidamente por aqueles projetos que a gente já encontrou fundamentos que podem vir a ser concretizadas se nós conseguirmos salvar o moinho, todos juntos, e que já com colaboradores concretos né. Um dos primeiros projetos que veio à tona seria o inédito museu dos ‘nonos’, ou museo ‘dei nonni’ ou dos ‘nonos e das ‘nonas’ né. Este senhor que está aí a direita é Oliveiro Pluviano ele é um jornalista italiano, mas ele mora há 30 anos no Brasil e na América Latina. Ele conhece muito bem a região, porque ele já documentou muitos ‘nonos’ e ‘nonas’ aqui então ele tem um carinho pela região e já tem um acervo muito grande de ‘nonos’ claro especialmente em São Paulo onde é à base dele né. Ele é natural de Genova. E ele está ajudando a fortalecer essa possível conexão com a embaixada e de uma relação bilateral com a Itália, e se disporia a trazer esse acervo se a gente conseguisse criar um espaço para uma narrativa, um museu que seria inédito que é as histórias das ‘nonas’ e dos ‘nonos. Eu até trouxe aqui a título de ilustração: esse livro aqui é dos ‘nonos’ de São Paulo ele lançou agora em novembro do ano passado dedicando especialmente para os ‘nonos’ da imigração em São Paulo né. E já tem um acervo muito interessante de ‘nonos’ e ‘nonas’ aqui da nossa região e muitos outros que nós poderíamos pesquisar né. Eu como trabalho com produção de filmes eu já também tenho muita coisa guardada, mas muitos nós precisaríamos ouvir para que a nossa identidade estivesse bem guardada né. Aqui para ilustração, por exemplo, uma coisa muito interessante, esse primeiro ‘nono’ que aparece ali de chapeuzinho é nada mais nada menos que o Adoniran Barbosa né, um dos grande sambistas brasileiros e que nasceu na Itália. E ele e tantos outros que a gente poderia encontrar no Brasil inteiro e o moinho poderia ser um excelente lugar sendo esse centro da imigração para um museu dos ‘nonos’ né. Um outro espaço que a gente viu que poderia ser muito interessante para captar apoiadores nacionais seria um museu dedicado a língua talian. A língua talian que é a língua da imigração ela foi estudada e reconhecida em 2008 como a primeira língua de imigração brasileira reconhecida pelo Brasil como uma língua oficial inscrita no livro das línguas brasileiras. Existem cerca de 30 línguas de imigração ainda no Brasil que se fala integralmente ou expressões, a mais rica, a mais pujante e a mais falada no Brasil é o talian que se fala do Rio Grande do Sul, Santa Catarina Paraná, Espírito Santo, as migrações do oeste brasileiro levaram essa língua também para lugares de Mato Grosso e Rondônia; e o Brasil já tem o Museu da Língua Portuguesa a gente tem contatos com os curadores do Museu da Língua Portuguesa e seria talvez inédito e muito interessante se o moinho pudesse vir a abrigar o Museu da Língua Talian; que é língua que os nossos antepassados e muita gente ainda melhor se expressa hoje. Também a Paola Tedeschi que está aqui nesse projeto do restaurante/enoteca Molin Covolan também está disposta a ajudar e já vem ajudando a gente. A Paola Tedeschi ela mora em São Paulo ela esteve na origem da escola de gastronomia que tem em Flores da Cunha, acho que vocês já ouviram falar, que é Escola UCS/ITIF que é em convênio com a região do Vêneto. É uma escola que deu muito certo vêm estudantes do Brasil inteiro né para fazer formação em Flores da Cunha em alta gastronomia e ela está disposta e ela já disse: “olha o que for preciso para viabilizar o moinho e quem sabe ali fazer um pequeno laboratório dessa escola, puxar os professores dessa escola para um restaurante que pudesse colocar em diálogo as receitas da colônia né com a alta gastronomia seria muito interessante”. E ela disse nesse caso o restaurante poderia homenagear o imigrante que veio da Itália né e que fez o moinho. Seria muito interessante a gente pensar no espaço para auditório e manter a vocação do Moinho que nos últimos 15 anos se tornou um lugar das juventudes, das artes naturalmente, eu mesmo conheci o Moinho, porque eu passava na frente sempre e via as janelas e um dia eu resolvi entrar e depois eu vim num evento; e antes da pandemia, por exemplo, eu vinha em certas atividades do Moinho trazer minha filha adolescente ele tem essa vibração muito interessante como lugar de artes e juventudes. O aspecto social do Moinho teria que estar contemplado em uma escola aberta para projetos educacionais e sociais e a gente acha que já poderia ter uma homenagem a Ângelo Giusti que foi o primeiro agricultor a escrever em talian na região né ele trabalhava na roça e escrevia em talian os poemas. E também um centro de turismo cultural e compras né, porque acho que é justamente o caráter assim estratégico, geográfico de Farroupilha que já tem esse apelo né das compras, o Moinho poderia ser um bom lugar para isso né. Rapidamente só passar pela questão histórica do Moinho com algumas imagens de época; sabe-se que o Moinho ele foi fazer a farinha para o pão e ele foi um marco do processo industrial até então os moinhos ficavam nas rodas d’água pero dos riachos aqui, foi um processo industrial isso é muito interessante, e durante um tempo ele chegou a gerar energia elétrica para a cidade de Farroupilha com os motores que ele tinha. Então ele tem essa ligação muito embrionária assim com o desenvolvimento da cidade. Nos anos 80, depois de vários negócios que funcionaram ali, ele já rumava para a ruína, já tinha até uma ocupação de rua que foi quando um dos herdeiros que é o Gustavo começou a fazer intervenções no prédio. E isso passa a ser um novo capítulo do Moinho. São intervenções espontâneas feitas num conceito, na verdade, de modernidade o caráter espontâneo das intervenções com mosaicos e que foi o que permitiu que não ficasse em ruína, porque daí pelo menos o prédio se mantivesse até hoje dessa forma espontânea. Aqui tem um pouco de fotos que a gente recuperou desse restauro espontâneo que foi feito né. Com essa ocupação, o Moinho esteve aí durante muitos anos essa ocupação muito ligada à juventude né; shows, eventos, projeto sociais também, passava o jogo do Grêmio e eu cheguei a vir ver também alguns, mas hoje já passava do Inter também. Então ele teve esse percurso. Também já há no Moinho um pequeno museu, é um pequeno museu, mas ele já tem o reconhecimento do IBRAM – Instituto Nacional dos Museus – ele já tem a matrícula no IBRAM e devido a esse museu que já tem um trabalho profissional de museugrafia e vai ser melhorado agora se o tempo e as circunstâncias permitirem né, senhores. O IBRAM já declarou então o prédio que abriga o Moinho como uma área de interesse histórico então ele tem essa proteção do Instituto Brasileiro de Museus. E como eu comentei antes, a Associação ela é jovem, é recente, né, então ela tem só três anos; ela se associou muito no início a essa ideia de preservação do Moinho, mas nessa caminhada a Associação percebeu que ela tem que pensar no Moinho para o futuro da cidade como um espaço social coletivo não de um segmento, ele teria que ser um espaço para todos os segmentos da sociedade local e regional né. Aí não seria só mais juventude quem participa ele teria que ser aberto para todo mundo. Então a Associação ela veio fazendo esse percurso ela tem um número de sócios amigos que são muito pela rede de internet que são apoiadores, tem abaixo assinado e ela chega até esse momento tentando fazer essa proposta que hoje é um pouco apresentado para os senhores né. Colocamos também como ele já vem tendo repercussão regional. Isso é interessante assim, a gente percebe que há um grande interesse pela questão do Moinho por tudo que ele representa, mas pelo que a cidade representa no contexto regional. Então isso é um dado muito interessante, porque para possíveis investidores esse é um dado fundamental, quem vier a botar a sua marca ou instituição que vier apoiar, ela sabe que vai estar se agregando a uma causa positiva e de repercussão no mínimo regional. A Associação daí começou, começou não, intensificou nesses dois meses já que se passam diversas formas de busca de apoiadores. Temos que fazer esse registro um período extremamente difícil não só para a Associação, mas para todo mundo que é esse período da covid né. Mesmo assim foi se batalhando, se visitou uma série de investidores, muita gente disposta a apoiar, mas a dificuldade do momento é muito grave. Mas a gente abriu caminhos muito interessantes que logo a gente vai como, por exemplo, Secretaria de Cultura com projeto de ICMS, apoio bilateral Brasil-Itália já com sondagens de possíveis apoiadores financeiros né para tentar encontrar uma solução para o moinho né. Aqui eu vou passar direto, porque são contrapartidas possíveis que a gente já vem dialogando com possíveis apoiadores do projeto; marketing cultural, utilização dos espaços, tornar o Moinho um laboratório de economia criativa onde os apoiadores e todas as empresas e instituições possam fazer projetos de pesquisa educacionais/criação de produtos, fazer um memorial vitalício de quem apoiou a questão do Moinho. Qual é a perspectiva que a gente teria ao salvar o moinho tornar ele viável no tempo? O primeiro apoio significativo que a gente teve foi na própria figura da Secretária de Cultura do Estado que recebeu a gente, visitou, veio para Farroupilha antes mesmo do leilão para visitar o moinho, passou duas horas lá, conheceu todo mundo tinha vários jovens com exposições ela conversou com todo mundo. E ela colocou à disposição a linha de projetos da Secretaria. Isso é uma estratégia de médio prazo, a gente vai precisar de três a cinco meses para tramitar com os projetos que já estamos montando para daí poder chegar nos investidores com os quais a gente já fez diálogo e poderem destinar ICMS/imposto de renda e a região tem um grande potencial de captação e destinação de recursos que muitas vezes está indo para fora. O Moinho seria essa possibilidade de garantir esse aporte de recursos para a cidade, para região né. Essa linha já está francamente aberta para nós e a gente corre agora nessa formatação de projetos. E uma parceira importante para essa formatação é a Cristina Schneider, é natural de Farroupilha não mora mais em Farroupilha, mas ela já esteja à frente de importantes projetos nessa área de estruturação e captação de recursos. Esse é um campo já bem costurado e bem consolidado para médio prazo né. Precisamos falar também que o Moinho se constitui através da Associação num grupo capaz de fazer projetos. Esse projeto chamado Rodamoinho Cultural foi inscrito no edital da Marco Polo teve nada mais que 6 mil propostas em todo o Rio Grande do Sul. O projeto do Moinho ficou entre os 10 melhores pontuados e o melhor da região COREDE Serra então ele está sendo realizado já. Não é uma verba grande é uma verba pequena com essa verba vai se melhorar um pouquinho mais o museu, vários espaços e atividades de artistas locais não só artistas, mas trabalhadores locais também; mas ele é um laboratório para dizer olha: o Moinho tem apelo brilha os olhos de quem lê um projeto bem feito sobre esse Moinho. Esse foi um bem interessante assim foi o 1º colocado na região né. E aqui é muito importante a gente olhar para alguns projetos que foram já realizados que podem ser modelos em parte para o que a gente possa vir a construir nesse salvamento do Moinho. Esse caso aqui é o casarão dos Veronese em Otávio Rocha ali em Flores da Cunha que ele foi uma longa história também. Ele passou 20 anos também em ruínas, mais de 20 anos, foi 20 anos tentando encontrar uma forma de fazer um projeto de restauro. Claro esse casarão é mais antigo ele é de 1890, 1896 eu acho, todo de pedra. Mas ali foi no caso em Flores da Cunha foi feito um arranjo colaborativo que envolveu a Prefeitura que não entrou com um tostão entrou sim com estrutura, estrutura de projeto, facilitou o diálogo entre iniciativa privada e os empreendedores do projeto; aí foi feito através de projetos de incentivo e captação e as principais marcas apoiadoras foram a Florense e Keko. A gente já está organizando uma visita guiada ao Casarão dos Veronese a convite do Gelson Castellan, da Florense, porque ele é um entusiasta, se tornou um entusiasta destas causas; ele botou muito dinheiro ali através do grupo empresarial e ele vem dialogando conosco também na condição de cônsul honorário. Ele está abrindo também essa porta de possível atração de cooperação bilateral com a Itália no caso agora do Moinho Covolan. Então é um campo bem aberto assim acho que valeria muito a pena quem pudesse também conhecer esse projeto ele é maravilhoso né está funcionando. E digo mais, o Moinho teria até uma vantagem né, porque o moinho já tem uma vida cultural que está baseada nele o Casarão Veronese eles precisam atrair vida cultural até porque ele é em Otávio Rocha então às vezes tem que fazer né trazer pessoas excursões promover eventos. O Moinho com todo mundo que a gente conversa diz vocês já tem a vantagem que ha uma vida cultural ele está no centro da cidade e não precisa ter um restauro imediato. Claro, ele vai precisar ter intervenções partes modernas né, mas ele teria vantagem de ter uma vida já circulando em torno dele. E um outro exemplo, já vai finalizar aqui, não sei se já puderam conhecer o museu do pão aqui em Ilópolis aqui no Vale do Taquari; ali foi um projeto, essa casa aqui o casarão é um moinho de madeira que é o Moinho Colognese e na ocasião em 2008 surgiu um projeto que foi financiado pela Fundação Nestlé junto com o IILA – Instituto Italiano para América Latina mais a Associação dos Moinhos lá do Vale do taquari. Então sempre tem que ter uma coletividade que abrace a causa, os municípios de entorno, e ali se fez um museu de arquitetura moderníssima junto ao moinho, junto ao restauro do moinho, com uma escola de panificação bancada pela Nestlé. Esse projeto está lá está vivo e ele está sendo integrado agora ao Caminho dos Moinhos no Vale do Taquari. Se a gente pudesse imaginar, por exemplo, intervenções contemporâneas junto ao Moinho Covolan seria uma coisa fantástica. São exemplos onde foram construídos projetos basicamente com cooperação e captação de recursos via leis de incentivo que estão acessíveis né. A gente encerra com a última, o último verso da canção, só para fechar dar esse fechamento à questão do Moinho. Bem rapidamente só mostrar para vocês um elenco dos apoios que a gente tem conseguido de forma muito concreta. Então a SEDAC – Secretaria de Cultura do Estado – já abriu a linha de projetos para nós inclusive na perspectiva de adquirir um bem que isso não era viável até uma mudança recente na lei. Então a própria Secretária e Diretor de Fomento nós orientaram: escrevam o projeto e a gente promove uma reunião com o Conselho Estadual de Cultura a gente vai ter uma reunião semana que vem para ver se é possível captar esses recursos para inclusive adquirir um bem se isso for possível, se nós pudermos fazer isso por que a gente depende das circunstâncias que estão em curso. Então esse é um apoio muito interessante que a gente conseguiu. Tem esse apoio formal que foi lido na semana passada da Embaixada e do Consulado Geral da Itália no Brasil que é muito significativo, esse apoio pode nos aportar algum recurso interessante. Nessa semana a gente fez a tradução do projeto para mandar para um banco estatal italiano através de um representante em São Paulo. Eles gostaram da ideia dos 150 anos da imigração para eles a questão da preservação do patrimônio já não é mais uma dúvida como é para nós. Na realidade deles não se discute mais se deve preservar ou não um patrimônio histórico; eles só pensam como fazer isso. E é esse o papel da Associação. A gente está pensando em como a gente poderia fazer isso e digo mais, outra vez eu repito, muito significativo para a Associação poder apresentar isso na Câmara de Vereadores. Acho que vai ser uma abertura incrível de horizontes a partir do entendimento do Moinho e da Associação. O ICOMOS também já está se manifestando oficialmente inclusive no âmbito legal. O ICOMOS é um Conselho Internacional de Museus e Sítios e tem representação no Brasil e no Rio Grande do Sul através da Jacqueline Custódio. Então ela está acompanhando e tem nos dado excelentes informações e dicas de como levar um projeto de qualidade para frente. E mais recentemente o CAU que é o Conselho de Arquitetura e Urbanismo através do IAB, que é dos arquitetos, também está já estudando possibilidades de agregar soluções para o Moinho num projeto de médio e longo prazo. E as instituições que estão acompanhando mais diretamente é o próprio IBRAM pela questão do museu que já existe no moinho. Quem está acompanhando o processo de tombamento e também do desenlace do que está em curso é a Procuradora da República em Caxias do Sul, a Luciana Guarnieri, ela está acompanhando porque ela já, por exemplo, cuida do caso de Antônio Prado; os efeitos do tombamento em Antônio Prado. Antônio Prado foi muito traumático, porque foi feito um tombamento de 48 casas, foi o centro histórico inteiro da cidade, então ela tem muita experiência nessa área é vem acompanhado agora o caso do Moinho Covolan. E também tem um comitê com representação no Brasil que cuida do patrimônio industrial, o patrimônio histórico que fez parte da industrialização das regiões. A gente então gostaria de agradecer muito. Dizer que é muito importante mostrar um pouquinho desse projeto, um pouquinho da trajetória da Associação. Eu tenho certeza que vocês, os senhores, também poderão abrir esse horizonte no âmbito da Administração Municipal de Farroupilha por que com todos os interlocutores com quem nós conversamos a gente fez muita coisa nesses dois meses. Todos perguntam, mas olha esse projeto precisa ter um envolvimento da comunidade local né; não é possível fazer um projeto como esse se não há envolvimento muito forte da comunidade local em todas as instâncias. Então a Associação ela realmente de forma muito sincera se bota como uma apoiadora, como mediadora de soluções, trazer ideias, buscar recursos, buscar apoiadores, buscar investidores, a gente já vem fazendo isso e nos colocamos à disposição mesmo assim né de articular todas as frentes possíveis numa perspectiva de diálogo constante. E também só para encerrar, a Associação hoje ela dá um passo importante inclusive ela não está mais se autodefinindo como Associação Cultural Moinho Covolan, ela se define hoje como Associação Moinho Cultural. Porque a gente está fazendo esse movimento, presidente? Por que a gente não está defendendo mais uma causa familiar, nenhum prédio que pertenceu a uma família, a gente está defendendo um patrimônio que é da cidade. A gente está pensando em soluções para um patrimônio que é de todos, que poderá ser importantíssimo para as futuras gerações. Então hoje a Associação ela se intitula Associação Moinho Cultural. Um nome mais aberto, que possa envolver assim acho todas as frentes e também meio que aplainar o terreno sabe do que passou; fazer um arranjo que todos saiam ganhando. Sabe, acho que é possível. A gente acha que é possível com um pouco de tempo que todo mundo que tomou parte nessa história seja beneficiado, sejam os herdeiros, seja a cidade, seja quem tá chegando. A gente acredita muito numa cooperação, esse é o nosso papel. Se isso será possível? A gente gostaria muito que fosse a gente vai continuar trabalhando, mas depende muito também dos senhores assim o quê que vocês acham né. Nós temos aqui outros integrantes, o Érico, a Ana, o Daniel, e a gente está à disposição caso queiram né fazer alguma consideração. E mais uma vez muito obrigado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Nós agradecemos e colocamos a palavra à disposição dos senhores vereadores para algum questionamento para alguma pergunta a qual o André Constantin vai permanecer por alguns minutinhos, poderá responder dentro daquilo que ele está inserido no conhecimento do Moinho Covolan. A palavra está à disposição dos senhores. Vereador doutor Thiago Brunet.
VER. THIAGO BRUNET: Boa noite a todos. Não tenho nenhuma pergunta para fazer, senhor presidente, apenas para parabenizar essas pessoas que se dedicam aí a manter a nossa cultura viva, a nossa história. Eu antes de vir para Farroupilha, eu morei 11 anos em Pelotas e essa ligação que eles têm lá com as charqueadas, com a baronesa, com a escravidão, a gente enxerga mais na rua do que aqui né. A gente vai na rua lá tu vê a própria arquitetura conservada, então isso me chama atenção né. E aí muitas vezes a gente vem aqui no berço da colonização italiana e parece que não tem essa identificação. Ele estava falando aqui, eu estava pensando como eu sou forasteiro né, eu já andei por todo esse Rio Grande; então a gente nasceu na fronteira, fomos para as Missões, depois voltei para Pelotas, fui para Passo Fundo, morei em Santa Maria e agora estou aqui e adotei essa terra como minha, adoro essa terra, pretendo ficar aqui por muitos e muitos anos. Então é legal bacana isso eu acho que é necessário, é importante precisamos saber de onde viemos para saber para onde vamos como diz sempre o nosso Vereador Tiago Ilha. Então parabéns pelo trabalho de vocês. Era apenas isso.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Thiago Brunet. E a palavra continua à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra, primeiro, o vereador Gilberto do Amarante, logo em seguida com o vereador Roque Severgnini.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite, senhor presidente, Boa noite aos demais que estão na Casa, temos o nosso sempre vereador Gasolina, o secretário de obras Schmitz, o nosso presidente da UAB Dilço e os demais, seu Menzen que está nos assistindo, o Graxinha e os demais todos que estão e a Associação do Moinho Covolan. Primeiro parabenizar a equipe do Moinho Covolan que vem trabalhando arduamente, a gente tem acompanhado o trabalho dessa equipe através não de vocês, mas dos demais outros jovens que compartilham do mesmo pensamento e do mesmo trabalho de vocês e que nos cobram uma posição muitas vezes e nos colocam sempre o que vocês estão fazendo. Haja visto que hoje se nós olharmos os países da Europa, eles, o próprio México na região a não ser Cancun as visitações o turismo o legado são as construções antigas. Se nós olharmos aqui no Brasil Olinda, Recife na parte antiga, o que movimenta o turismo é as construções e o que se construiu lá no passado; e se nós olharmos Gramado e Canela também as características sempre são direcionada ou da origem alemães ou em outros locais italiano. E nós aqui, na nossa região, por ser uma região italiana a gente, de repente, preservou pouco ou até porque o italiano tem o instinto de construir e fazer mais embora que lá na Itália hoje tem os castelos que estão lá preservando e ajudando a fomentar o turismo. Eu queria perguntar para fazer uma pergunta de como está, como ficou então o leilão do Moinho né; sei que tem uma ação do Ministério Público Federal em favor de vocês na conservação do Moinho como patrimônio cultural e que seja preservado. Então seria essas duas perguntas e claro estendo o apoio esse vereador e na medida que eu que esse vereador possa contribuir também com a Associação de vocês estarei à disposição. Muito obrigado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Gilberto do Amarante. Colocamos à disposição o Senhor André Constantin para a resposta.
- CARLOS ANDRÉ CONSTANTIN: Então temos aqui também o Érico que faz parte da Associação que pode dar um panorama mais jurídico que também não é minha área, mas eu posso falar sobre essa sua colocação. Que a própria Associação nós precisamos, nós levamos um tempo para entender que tem duas camadas muito fortes na história do Moinho né. Uma camada e que é a questão patrimonial né, ele é motivo de uma questão patrimonial que está em curso que motivou o leilão. Então nós mesmos como Associação que sempre pensamos e enxergamos o Moinho como um sítio histórico, um lugar cultural, tivemos que nesses últimos 60 dias aprender, entender que há essa camada da disputa patrimonial né. São duas coisas. O mérito do Moinho como um prédio como um lugar histórico e também como vida cultural, ele é inquestionável ele está dado já no horizonte da cidade, mas a gente precisou entender que tem essa camada que é da questão patrimonial. Que as coisas se misturaram. Então um pouco é isso que eu tentei relatar antes que até para sinalizar para a cidade que a Associação ela tenta resolver e aportar possíveis soluções inclusive para questão patrimonial agora. Porque a busca de recursos, visitar empreendedores, bater na porta de repente ser atendido por um Gelson Castellan, via Consulado da Itália, para ver se há formas de cooperação bilateral, ver projetos na Secretaria de Cultura como se faz para captar ICMS é para resolver inclusive a questão patrimonial, se for possível. Porque a gente sabe como Associação a gente não é um ente judicial a gente está tentando buscar soluções e ter um pouco de tempo para fazer isso. Acredito que no decurso, se for possível, no decurso de 6 meses a gente já conseguiria captações significativas para resolver essa questão patrimonial. A questão histórica cultural isso já está bem assimilado acho né e hoje vai ser muito importante para isso também. Porque Moinho é um prédio que ele teve só intervenções espontâneas né senhores o que torna ele muito interessante. Ele tem um traço contemporâneo misturado ao antigo, mas imaginem aquele espaço com intervenções modernas de arquitetura com uma qualificação dos espaços. Então primeiro passo seria tentar resolver essa questão patrimonial na qual nós quase que involuntariamente nos colocamos como um gesto assim vamos tentar um pouco mais né sabendo que isso tem implicações. Mas a gente vem trabalhando bastante nesses 60 dias e sempre com o coração na mão né; pô vai dar, não vai dar. Mas foi um período fundamental para abrir o entendimento para conseguir apoiadores. Teve interlocutores nossos que quando viram o termo oficial que veio da Embaixada do Consulado não acreditaram. Têm cidades que batalham algum tipo de apoio institucional há anos por um projeto. Então são apoios bem interessantes acho que abre um futuro muito interessante. Essa linha com a SEDAC daria segurança para uma solução, porque captar recursos de impostos basta ter um projeto bem feito e com mérito, hoje as empresas já dedicam seus impostos para múltiplos projetos, seria uma forma inclusive de ter captação econômica inclusive para a cidade. Então muitos investidores e possíveis apoiadores que a gente visitou ao longo desse tempo disseram “olha durante esse período de covid que a gente está batalhando praticamente para manter empregos é praticamente impossível a gente dar uma contribuição direta, mas me voltem aqui com um projeto que obviamente é só eu destinar esse recurso que já iria para o governo”. Então essas duas camadas aí né. Tem a questão patrimonial que é uma questão importante, por isso que eu acho que o Moinho teria que ser uma solução onde todos saíssem ganhando. E tenho que dizer para os senhores que por tudo que já percebi, porque eu não sou tão jovem como os outros integrantes do Moinho né, já sou um tiozão quase, mas assim o Moinho chegou num ponto por todos esses apoios que estão vindo que vai chegar um ponto que ou todos saem perdendo ou todos saem ganhando. Eu acho que tem que buscar essa solução de todas as partes sejam ressarcidas e a cidade saia ganhando em todos os campos no campo cultural, econômico, no campo da sua identidade né que é basicamente o que o outro vereador colocou né. Mais ou menos isso que eu queria colocar.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado André. E colocamos à disposição a palavra ao vereador Roque Severgnini.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente, aproveito para lhe cumprimentar desejar bom retorno a Casa bem de saúde, cumprimentar os demais vereadores e vereadoras, o André que fez uma explanação muito importante e esclarecedora e muito qualificada em relação ao Moinho, os demais integrantes também, o Érico e o pessoal que acompanha aí, também cumprimentar aqui o Dilço, presidente da União de Bairros integrante do Conselho Tutelar, o Arielson e demais pessoas que estão na Casa; nem sempre a gente consegue identificar por causa da máscara, mas sejam todos bem vindos e também as pessoas que nos assistem de suas casas. O quê que eu em relação à questão do Moinho Covolan? Eu fiz uma fala aqui um tempo atrás, não me lembro quando, mas eu acho que tem que fazer um divórcio do que é o patrimônio físico, a estrutura física, o terreno e o prédio, do patrimônio cultural. Bom, se a gente tem pendências aí a serem resolvidas de heranças, de hipoteca, etc. isso é uma questão que o tempo ou a justiça ou enfim alguém vai resolver isso de uma forma ou de outra. Solução sempre terá. E a outra parte que eu acho importante é a questão cultural; é o que isso representa em termos de cultura, em termos de história, em termos de conhecimento, de valorização do nosso patrimônio cultural. Isso eu acho que não há dúvida de ninguém quanto a isso da importância que tem essa simbologia que não está somente dentro de Farroupilha, mas também na região, porque a uma similaridade da história dos italianos na região nossa aqui da Serra como você já levantou ali em Ilópolis, Encantado, Anta Gorda, Arvorezinha, aquela região ali que também é uma região italiana que criou ali o museu do pão e o vinho. Então essas similaridades que existe de projetos também atiçam o desejo de investidor e eu acho que sempre quando houver bons projetos sempre terá quem vai financiar; sempre terão financiadores. E acho que vocês estão muito bem organizados nesse ponto e me parece que está faltando alguma coisa nesse sentido e eu vou aqui dizer o que eu penso e poderei ser contestado por isso também. Mas eu creio que deveria o município agilizar o processo de tombamento. Por que ao ponto que você tomba, você dá uma segurança também para quem quer investir. Por que como é que vai ter o investidor da Itália que vai querer investir e até me chamou atenção porque não tem ninguém de Farroupilha nesse processo aí. Então você vê lá o pessoal de Flores da Cunha, eu acho que eu vi, de Caxias da Itália do Estado, mas não se vê um abraço da cidade a não ser das pessoas físicas, dos sócios, amigos, enfim, que contribui de alguma forma. Mas onde é que eu acho que nós temos que assentar os nossos esforços. E aqui não é fazer crítica, aqui é se juntar, é se ajudar. Se o município conseguisse fazer o tombamento disso pronto está resolvido uma boa parte eu creio disso. Não é um processo fácil de fazer, mas a partir do momento de que houver o tombamento você integra o esforço do município enquanto ente público municipal para dar respaldo a todos os demais. Por exemplo, a Secretaria de Estado de Cultura, o governo, enfim, a entidade italiana que está se interagindo com o projeto também vai interagir com o município de Farroupilha. Porque queira ou não as pessoas não vão vir para Farroupilha para apreciar aqui um shopping moderno, isso, shopping moderno, tem em qualquer lugar do Brasil, mas um projeto que resgata a história italiana do moinho, do museu, da enogastronomia, da gastronomia, da enologia, você vai ter dentro desse projeto. E quem vem para cá não vem só por esse projeto, mas vem também por esse projeto. É igual quem vem aqui no Salto Ventoso; ele não sai de São Paulo para vir para o Salto Ventoso. Ele sai de São Paulo para vir para Serra Gaúcha e ele vai inclusive então para o Salto Ventoso e ele poderá vir tomar um café no moinho, poderá vir comer alguma coisa nossa aqui conhecer a história, assistir alguma peça. Porque na Itália não é muito diferente as coisas. Você chega na Itália lá em determinados locais tem projetos muito simples e casas que eram casa exatamente desse estilo que se transformaram e abrigam ali excursões para compreender e para conhecer e ganham dinheiro com isso. Então quero dar os parabéns e como sugestão eu queria aqui, doutora Clarice, dar uma sugestão e que a gente pode ajudar de ajudar e volto a dizer não é para cobrar e nem tampouco criticar, mas ajudar para ver onde é que nós podemos contribuir no processo de tombamento. Em que pé que está? Como é que está? O quê que é possível fazer? Onde é a Câmara pode ajudar nisso para a gente repartir também essas angustias que certamente o governo tem no sentido de buscar uma solução. Então muito obrigado e parabéns pelo trabalho.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Roque Severgnini. André algum comentário?
- CARLOS ANDRÉ CONSTANTIN: Sim, brevíssimo.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Depois passamos a palavra ao vereador Tiago Ilha.
- CARLOS ANDRÉ CONSTANTIN: Tem uma, foi instituída uma comissão, recentemente, para analisar a questão do tombamento e já deu um parecer positivo para o tombamento provisório. As questões de trâmite eu realmente não domino talvez o Erico logo em seguida pudesse dar uma panorama sobre isso né. Então já há uma percepção dessa comissão para o tombamento provisório do Moinho. Eu não sei por que provisório por que eu não domino essa terminologia. Mas isso veio à tona claramente quando a gente conversou com o Gelson Castellan por causa do Casarão Veronese que é um caso assim muito positivo na região e foi a primeira pergunta que eles nos fez também: “mas como é que vocês querem captar apoiadores se o imóvel não é tombado. Nenhum investidor fará um investimento se o imóvel não tiver uma proteção”. E de forma muito sutil também e também gostaria de passar de uma forma muito sutil o questionamento sobre o envolvimento local. É isso. A gente precisa ter uma mediação local da administração local. Eu queria relatar uma experiência muito breve para vocês que nunca veio à tona, mas há dois anos atrás, já preocupados, surgiu Associação né; eu, por exemplo, na minha área na minha atividade, eu faço muitos projetos inclusive de envergadura nacional batalhando editais né, editais públicos de incentivo, de aporte direto. Então há dois anos atrás a gente procurou a Prefeitura, porque a gente localizou uma janela aberta do fundo dos direitos difusos que é um fundo abrigado no Ministério da Justiça é um fundo poderosíssimo, ele tem em média setecentos milhões a oitocentos milhões por ano estacionários e é alimentado basicamente por multas que eles aplicam ao sistema financeiro, vai tudo para um fundo do Ministério da Justiça. Eu disse vamos tentar captar esse recurso para o Moinho na época; vamos fazer um projeto só que tinha que ser inscrito por um ente municipal. Então na ocasião, como Associação, abriu diálogo com a Prefeitura e disse “a gente pode apresentar um projeto para o Moinho batalhar esse recurso a gente já tem experiência com projetos”. A coisa foi um pouco lenta e quando a gente conseguiu a janela faltava dois ou três dias não foi possível. Com esse relato eu queria dizer o seguinte, a gente só pode mesmo conseguir articular uma solução para o Moinho se tiver essa instância local também não só para o tombamento, mas por quê? Porque a instância local é quem representa os anseios da cidade. Se não tiver, a gente sempre vai operar no âmbito da dissonância; se não tiver aí uma um arranjo que eu chamaria um arranjo colaborativo moderno onde a Prefeitura não precisa botar dinheiro, aliás, nenhuma Prefeitura da região conseguiria sustentar um centro cultural daquele tamanho. É inviável. As Prefeituras têm muitas demandas, a gente sabe disso, mas ela pode ser a mediadora para que outros agentes façam projetos para que o patrimônio seja projetado ao longo do tempo. Tem uma energia muito grande de gente disposta a buscar projetos e apoiadores só que precisa ter essa mediação que é fundamental. Acho que isso vai amadurecer a gente tem muita esperança que haja tempo para que esse arranjo colaborativo seja construído, e acredito muito que esse momento pode ser demarcador disso. Eu acho que essa Casa aqui pode ser um ponto de curva bem interessante nessa história do Moinho para que não venha a ser só uma cicatriz na região como foi o caso do Cine Teatro Ópera em Caxias, famoso Cine Teatro Ópera né, era um grande teatro que acabou incendiando numa véspera de natal. Então por isso que eu digo eu acho que ainda há tempo para se buscar um arranjo colaborativo de todas as partes para tornar um Moinho um grande projeto. Um grande projeto mesmo.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, André. Agora colocamos por ordem a palavra à disposição do vereador Tiago Ilha.
VER. TIAGO ILHA: Muito bem, senhor presidente, colegas vereadores e vereadoras, as pessoas que nos prestigiam aqui em especial todas as pessoas que estão lutando por essa causa justa e cultural importante para a memória histórica da nossa cidade. Cumprimentar todos que estão aqui, o Dilço que representa os bairros, presidentes, as lideranças locais, imprensa que nos acompanha. E que hoje cheguei aqui, senhor presidente, um pouco atrasado porque estava lá bem no próximo da nossa barragem do Burati vendo uma situação lamentável de esgoto dentro da nossa barragem. Mais um né; mais um esgoto a céu aberto dentro da nossa barragem que já tem sofrido muito né pela questão da estiagem e que esse problema só continua aumentando e vou fazer essa fala no meu espaço de vereador daqui a pouquinho. Mas em respeito da situação do Moinho, eu gostaria de trazer aqui uma sugestão. Eu acho que importante o vereador o legislador se somar nisso, eu conversava no final de semana até depois que o Érico me fez uma ligação para que a gente conversasse e buscasse alternativas. Fiz uma conversa com a deputada Fran Somensi, nossa deputada de Farroupilha, que se colocou à disposição e trouxe hoje na minha pessoa também aqui a sua representação, porque ela não poderia estar aqui hoje presente. Mas que a gente talvez possa encontrar uma solução com uma decisão política e que infelizmente não cabe só, aliás, não cabe a nós vereadores, mas pode ser fomentada por nós vereadores, apoiada por nós vereadores, porque é uma decisão do chefe do executivo municipal. Recentemente nós observamos também uma situação que o município pode intervir nisso buscando um caminho jurídico dentro da lei, dentro do processo licitatório de adquirir esse imóvel e eu fiz algumas contas aqui hoje à tarde para dividir com vocês aqui. Uma delas a dívida estimada nesse processo de R$ 2.150.000,00 se hoje colocada no financiamento como foi o caso do Badesul, recentemente financiado que tem linhas para essa atividade, fui me informar hoje à tarde também, num financiamento do município que no caso nem precisaria, porque inclusive a Prefeitura anunciou cinco milhões de economia, que eu dou os parabéns por essa inciativa, quem sabe até mesmo um caixa desse poderia nos ajudar nesse momento. Mas eu concordo com o que foi falado que não adianta jogar no colo da prefeitura e dizer “Prefeitura te vira”. Eu acho que isso não é cabível e jamais vou jogar para a torcida. O que eu imagino que poderia acontecer? Se o município consegue garantir, o que a gente precisa garantir agora? A divisão entre patrimônio né que tem que ser colocado não tem a gente vir aqui e dizer “não, esquece do patrimônio”. O patrimônio é de alguém, não adianta, e a gente tem que preservar a questão histórica. Mas se o município pudesse ser vamos dizer uma espécie do avaliador dessa situação, dessa operação, logo ali adiante ele vai tirar isso ônus dele e transformar isso em receita. Simples. Porque se o município se torna proprietário, ele pode abrir uma licitação, abrindo para a iniciativa privada que vai ter um ‘x’ tempo para manter, reformar, ampliar, fazer investimento naquilo. Porque o município talvez nessa situação toda que a gente está conversando é o que tem a maior capacidade hoje de pagamento na história. Porque hoje eu não imagino, gente, com todo respeito à Associação ou a maior força que a gente possa fazer que a gente vai levantar R$ 2.150.000,00. Não vamos também aqui gente falar, que é difícil não é um valor pequeno. O município fazendo isso, ele automaticamente poderia abrir uma brecha para colocar logo aí na frente para iniciativa privada poder operar uma parte desse Moinho e transformar esse investimento de volta aos cofres públicos preservando patrimônio histórico. Outra saída, levar a casa da cultura para lá. Hoje nós pagamos um valor de aluguel na Casa da Cultura que é num antigo prédio é no prédio né que hoje paga um aluguel ao proprietário, para a família, e que funciona super bem a Casa da Cultura já mostrou que deu certo, mas quem sabe também é uma alternativa de levar toda a estrutura que já é s custeada pelo município no aluguel por um prédio próprio. Talvez também pudesse ser uma alternativa. Jamais vou dizer aqui que a responsabilidade é que o município tem que resolver, eu acredito que o município precisa estar presente nessa história, porque senão chances as chances de a gente resolver vão diminuindo a cada minuto. Porque nesse momento todo a gente imagina que na gangorra mais forte de dizer assim dentro de um processo né público que passe pela Câmara de Vereadores, obviamente, o município tenha condição de dizer vou comprar vou abrir uma licitação colocar para a iniciativa privada, colocar investimentos aqui, vou trazer a Casa da Cultura para cá, vou achar um outro caminho. Então também são sugestões que poderão ser válidas, mas eu ocupo o meu espaço aqui para trazer alguma fala nesse sentido de novo ressaltando de não jogar o problema para a Prefeitura, vejam bem, queria deixar isso aqui bem claro na minha fala, mas é que talvez a Prefeitura seja e aí quando falo Prefeitura não estou jogando para o Prefeito estou falando Prefeitura instituição que é administrada por um Prefeito; mas a Prefeitura instituição é a que tem maior capacidade hoje na nessa gangorra que nós estamos falando. E que talvez tenha maior poder também de captar outras pessoas para estar no projeto mesmo nós estando com um problema gigantesco dessa situação da pandemia e com outras prioridades talvez mais urgentes que essa. Se a Prefeitura, bom, não tem capacidade de compra; bom, a prefeitura tem uma capacidade de intermediar essa situação né buscando uma alternativa um financiamento alguma outra algum outro ‘gap’ que possa oferecer uma saída. Acho que nesse sentido sim o município pode ser decisivo para a gente encontrar um caminho para essa solução. Quero aproveitar oportunidade de dar os parabéns né à Associação por todas as pessoas que estão envolvidos nesse processo. Eu sempre digo e o Thiago lembrou aqui que só sabe para onde vai quem sabe da onde veio né então preservar nossa história sempre terá o apoio deste vereador em tudo que for necessário e possível né tanto do meu mandato como também provocar e buscar toda ajuda política da do gabinete da deputada Fran; nesse sentido também me coloco à disposição aqui para estar junto na luta de vocês e a gente encontrar o melhor caminho para essa situação. Muito obrigado, senhor presidente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Tiago Ilha. Por uma questão de tempo, de bom senso, até pelo que falamos no início né André nós estamos aí há uma hora e dezoito minutos propriamente e hoje nós temos alguns compromissos que estão dentro do nosso trabalho da segunda-feira aonde há disponibilidade também no grande expediente 15 minutos para ser usado por vereadores de cada bancada. E para não prejudicar ainda quem não falou e até mesmo quem veio explanar sobre a questão do Moinho então nós de uma maneira bem leve, vamos pedir, vamos pedir, e sugerir de que nós sejamos o quanto mais rápidos e objetivos em questionamentos, assim como pedimos também ao André a brevidade em termos quando houver resposta. Entendo agora que o vereador Tiago Ilha sugeriu algumas coisas vai constar em ata, vai constar também em todas as explanações e como foi sugestões, quem sabe depois os senhores também possam usar isso como atribuição a uma sequência de trabalhos. E colocamos à disposição agora a palavra da vereadora Clarice Baú, líder de governo aqui na Câmara.
VER. CLARICE BAÚ: Boa noite, presidente. Quero lhe dar as boas-vindas e um excelente retorno né que agora que seja permanente conosco aqui. E dando também boa noite ao presidente, quero dar boa noite a nossa sempre vereadora Maristela Rodolfo Pessin e em nome dela então cumprimentar a todos que estão aqui e também aqueles que estão nos assistindo em casa e os nossos vereadores aqui. Parabenizar a iniciativa e essa luta incansável da Associação do Moinho. A gente tem acompanhado, isso é uma longa luta não é de agora, a gente sabe que fazem muitos anos e que passaram várias administrações e que a situação não tem avançado muito né. No início, na primeira intervenção do Moinho, ou durante a sessão ou fora dos bastidores aqui a gente tem acompanhado muito né essas intervenções. Fui ver o processo, porque existe o processo administrativo e o processo judicial. É isso que nós temos que entender. Não é falta de vontade da administração que quando eu fui fazer essa análise, o quê que me surpreendeu? O estado em que foi deixado esse processo pela administração anterior. Tinha folhas fora da ordem não se entendia o que se precisava aí encaminhar, ata faltando, então isso foi tudo levou um tempo para se organizar. E foi feito também um cálculo que nessa administração foi feito muito mais né naquela época em um mês de gestão ou dois, não lembro bem, do que todo o tempo da outra gestão. Então assim eu acho que não é falta de vontade, mas nós temos que separar realmente como disse o colega Roque então assim que nós tínhamos feito muito mais; nós fizemos várias reuniões lá com a Associação, as portas abertas da Prefeitura eu sei que estão, se está difícil alguma agenda com certeza está para todos né nessa pandemia fica difícil. Mas eu quero esclarecer aqui que o projeto, parabéns, acho que vem de encontro com toda a nossa necessidade na questão da imigração acho que é uma excelente ideia, todos os colaboradores que estão inseridos nesse projeto estão todos de parabéns. O que nós temos que somar esforços é decidir essa luta dos herdeiros; existe uma luta entre os herdeiros que ninguém consegue chegar e dirimir. Oh realmente agora está à disposição para tombamento, agora todos os herdeiros estão de acordo; quando um acorda o outro não quer mais, um quer vender outro não quer e a gente não está conseguindo mediar essa situação. E isso tem o jurídico que já está mediando, porque existe a questão dos aluguéis atrasados todo aquele processo que foi para leilão. Então penso assim que nós temos que somar esforços nessa questão de resolver: está a disposição agora para o projeto? Então vamos lá. Acho que apoiadores não vão faltar, colaboradores não vão faltar, toda a Câmara de Vereadores está sempre aqui de portas abertas para ouvir né; estamos sensibilizados a isso concordamos com essa luta, mas daí né o que falta realmente é um esforço aí dos herdeiros dizer: “não, vamos resolver essa parada depois é com vocês”. Daí acredito que a questão administrativa vai apoiar 100%; já está apoiando, mas tem esse entrave nessa questão dos herdeiros é isso que eu penso. Obrigado, presidente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereadora. A palavra colocamos a disposição Carlos André Constantin eu me referi anteriormente ao André Constantin, porque foi um critério que ele nos disse que ele é mais conhecido como André Constantin do que propriamente como Carlos.
- CARLOS ANDRÉ CONSTANTIN: Eu que me esqueço como Carlos, aí é um problema né.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: OK.
- CARLOS ANDRÉ CONSTANTIN: A Associação percebeu já isso, como coloquei antes né. Esse processo do leilão ele está correto na verdade, porque ele é um processo de extinção de condomínio. Ele viria para justamente resolver essa questão patrimonial. Acontece que tudo atropelou né ficou tudo misturado, a questão da luta pelo patrimônio com a questão… A Associação vem numa perspectiva de se é possível ganhar um tempo e ela se habilitou a ir atrás de projetos e apoiadores para inclusive atrair investidores através de projetos para resolver essa questão patrimonial. A gente realmente vem assim visitando muitas pessoas e isso tem sido muito interessante né; nem ouvindo ‘sim’ definitivo e nem ‘nãos’ definitivos. Na verdade se abriu diálogo com muitas frentes. Nessa caminhada, por exemplo, teve um investidor local que queria inclusive em conjunto com a Associação fazer o investimento necessário. Chegou à reunião, conselho da empresa, para discutir essa questão, ele achava muito interessante, só que há um complicador que é o uso cultural do edifício que já está garantido através de instituições que cuidam dessa parte ao longo do tempo. Então para um investidor apenas da iniciativa privada é difícil ali tem que ser uma solução híbrida que envolva o Poder Público local o Poder Público Regional onde a gente abriu as frentes, a Secretaria do Estado, investidores, uma coletividade que vá cuidar e gerenciar os projetos né. É um arranjo colaborativo bem interessante que precisa aí. Então acho que é esse o caminho assim né.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Dra. Eleonora Broilo nos solicitou e logo depois Juliano Baumgarten; e até pediríamos ao Juliano, se possível, até para ele fazer as considerações finais e se nós podemos deixar o teu nome para já aproveitar fazer as considerações também o teu, a tua fala nesse momento. Dra. Eleonora Broilo.
VER. ELEONORA BROILO: Boa noite presidente, boa noite colegas vereadores, boa noite senhor André Constantin. Presidente, eu vou ficar nos meus três minutos ao qual eu tenho direito tá. O que eu gostaria é de parabenizar o senhor pela sua excelente explanação. O senhor foi muito claro, o senhor nos deixou numa situação bastante confortável ao entender que tudo que está acontecendo; acho que o senhor nos deixou bastante tranquilos em algumas situações. Contudo, eu acho, claro que os vereadores devem fazer sua parte sim e considero que o Executivo fará sua parte no momento em que for possível. Eu acho que o Executivo já está fazendo a sua parte desde que assumiu essa gestão, até mais do que a outra gestão fez, e no momento em que as coisas estiverem definidas, relacionadas principalmente no que diz respeito à divisão patrimonial, eu acho que aí sim o Executivo poderá tomar algum poderá tomar, enfim, uma decisão a respeito dessa situação. No momento eu quero lhe parabenizar novamente e dizer que tudo que for possível, dentro do que é viável, esta vereadora assim como vários outros que já se manifestaram estará à disposição. Obrigado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereadora doutora Eleonora Broilo. Quero aproveitar e agradecer a presença aqui da ex-vereadora e também presidente desta Casa, Tetela, a qual nos envaidece, nos deixa muito orgulhosos por estar aqui presente também acompanhando um tema de tamanha importância que é o que estamos hoje colocando também a debate e também indagações aqui nessa Casa do povo; agradecer a presença do secretário Argídio Schmitz, também agradecer a presença do Arielson, sempre Vereador e atuante, e as demais pessoas que estão nos acompanhando nesta sessão do dia de hoje. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Colocamos a palavra à disposição do vereador Juliano Baumgarten e também solicitamos ao vereador proponente deste convite feito ao projeto Moinho Mérica e que também possa fazer uma avaliação e as suas considerações finais. E depois passaremos para o André e assim encerrando também esta parte da nossa sessão de hoje.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, duas perguntinhas bem rápidas depois encaminho minha fala final. Quanto tempo depois de captado o recurso vai se colocar na prática o projeto? Que eu acho que só isso que na verdade para mim não ficou. Segundo, não sei se foi conversado com o Executivo, mas se também puder levar e apresentar acho que é importante um projeto desse nível né. E bom, passando para as considerações finais a primeira coisa reforçar o convite então semana que vem dia 19, às 18h, teremos uma audiência pública aqui nesta Casa. Dizer que nós aqui da Câmara dentro das possibilidades estamos tentando fazer e estamos fazendo a nossa parte né. Abrimos já esse fórum, abrimos várias discussões em torno disso, inclusive quarta-feira que vem importante para envolver toda a comunidade para ter espaço de fala e representatividade através da audiência pública. E parabenizar mais uma vez todos os esforços né que todos vêm desenvolvendo há um bom tempo, é uma luta árdua é uma luta constante né Constantin e, com certeza, estou à disposição para tentar ajudar de que forma possível for do alcance para termos isso esse prédio histórico de pé e acima de tudo esse projeto na prática. Que quem ganha com tudo isso não é a Associação e sim a cidade de Farroupilha. Muito obrigado, senhor presidente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Juliano Baumgarten. A palavra ainda continua à disposição. Colocamos então… Vereador…
VER. CALEBE COELHO: Calebe Coelho
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Calebe Coelho, muito obrigado, a palavra está com o senhor.
VER. CALEBE COELHO: Bem rapidinho. Só para comentar com o senhor nós tivemos uma reunião hoje com o prefeito, hoje à tarde né, e ele nos passou que então está avançando até como o senhor já sabe né que já uma pré-aceitação ao tombamento alguma coisa assim o senhor comentou né. Mas ele está sentindo falta, porque falta alguns detalhezinhos parece que para ser conversado com todas as pessoas falta para a Prefeitura o nome de todos os herdeiros para que todos possam ser comunicados e falados. Então só esse detalhezinho que acho que pode agilizar muito daí. Tá bom. Muito obrigado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Calebe. E colocamos também sua fala em resposta ao vereador Calebe bem como se o senhor já puder engatar também as suas considerações finais para que nós possamos assim dar sequência ao trabalho que a segunda-feira é um pouquinho mais acelerada aqui na Câmara.
- CARLOS ANDRÉ CONSTANTIN: Obrigado, Presidente. Sobre a questão dos prazos, a Associação vem trabalhando com três linhas né. Os projetos que a gente vai encaminhar agora para a Secretaria de Estado da Cultura, eles normalmente tem um trâmite de 4 meses para serem aprovados. Ela colocou a Secretaria à disposição do chefe de fomento de fazer um tramite emergencial puxando isso para dois meses de trâmite. Então se nós conseguirmos esse tempo necessário, dependendo das circunstâncias que estão em curso, né, que há muitas circunstâncias já há uma perspectiva ali de acho que em quatro ou cinco meses poder começar a captar ICMS que é a principal fonte. Outros recursos vêm de forma imediata, a gente abriu mais como mobilização doações espontâneas e a gente tem que agradecer a todas as pessoas que já doaram desde a pessoa que doou R$ 10,00 a uma pessoa de fora da cidade que doou R$ 2.0000,00; não é um grande volume, mas mostra que há assim um interesse a pessoa se dispõe a colaborar. Então a gente agradece a todos nesse sentido. É muito interessante isso tem sido um incentivo muito forte. E outras perspectivas que a gente está sondando de fato tem o Banca d’Itália que se interessou de talvez apoiar. Seria ótimo, para eles são €360.000,00 é outra moeda né. A gente está chuleando no bom sentido, vai que apareça uma solução mais imediata para contribuir nessa questão. A gente está tentando todas as formas, a gente torce para que as circunstâncias permitam que a gente tenha um pouco de tempo. Agradecemos muito né toda a abertura que a administração puder dar a este tema. Só para descontrair, eu tenho que confessar que eu sou um pouco culpado, não culpado responsável pela fama do senhor Prefeito Municipal. Ele foi meu personagem num curta-metragem da RBS TV há uns anos atrás de um filme chamado ‘A jaqueta do Elvis’. Eu dirigi esse curta-metragem, então eu tenho até assim tomado certa liberdade até do ponto de vista pessoal de tentar chamar né o excelentíssimo prefeito Fabiano Feltrin e “olha vamos lá”. O Moinho só pode, se encontrarmos uma solução construtiva para a cidade, ele só pode aportar valor simbólico positivo para a cidade né. Então eu acho que essa sinalização um pouquinho a mais poderá ser muito importante para os investidores; não só que o tombamento é necessário, mas que haja uma sinalização muito forte de vontade assim de fazer brilhar esse projeto. A gente tem tentado construir esse brilho nesse projeto. Que brilhe os olhos das pessoas. E é isso. Agradecer muito, muito, a abertura que vocês nos deram, eu posso dizer assim que pelo que já acompanhei como voluntário na Associação, foi acho talvez o momento de maior abertura dentro da cidade que nós tivemos até agora. Claro, deixando de fora todas as aberturas que tivemos a Associação já teve com a Administração Municipal, mas esse momento é um momento de escuta muito qualificado que a gente percebe. Percebo no seu olhar, presidente, assim uma abertura uma disposição de ouvir. Pedimos desculpa por nos estender, mas a gente já está ficando os ‘malas’ do Moinho. A gente já vai conversar com as pessoas a reunião é para durar uma hora dura três; é que é muito assunto é muita história as pessoas gostam de ouvir né. Potenciais investidores falando em dinheiro inclusive gostam de ouvir as histórias do Moinho e enxergam isso aqui uma grande possibilidade. A gente continua trabalhando, torcendo que a circunstâncias que já não dependem só de nós depende de toda a cidade, de vários atores sociais, permitam que a gente consiga avançar né. E convidar vocês para sempre tomar parte nessa história. Obrigado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Então estendemos também, Carlos, o convite para o dia 19, como foi dito pelo vereador Juliano Baumgarten, aonde nós teremos aí um espaço também para questionamentos, para as pessoas também tirarem as suas dúvidas, colocarem algo com o tempo, quem sabe, até mais expressivo do que o tempo ao qual pudemos disponibilizar no dia de hoje; mesmo é claro que ultrapassando aquilo que era o nosso planejamento, mas por se tratar de um tema tão importante que é exatamente algo envolvendo o povo de Farroupilha, o futuro de Farroupilha, a cultura de Farroupilha. Então nada melhor do que a Casa do povo também abrir a sua exceção e transcorrer isso de uma maneira que possa, é claro, trazer e redimir qualquer dúvida daquilo que foi questionado aqui na noite hoje. Agradeço pela presença, leve o nosso abraço a todos e é claro que estaremos sempre à disposição quando o tema for assuntos relacionados ao povo, em dar o espaço a qual nós aqui nos propomos a trabalhar pelo povo, na Casa do povo.
- CARLOS ANDRÉ CONSTANTIN: Só para despedida, eu queria deixar com a Câmara de Vereadores, na pessoa do presidente, esse livro que foi recém-lançado ‘Nonos de São Paulo’; o Oliviero manda um abraço, que é o autor, e que é parceiro de tentar salvar o Moinho, criar talvez no Moinho um dos museus que nós apresentamos aqui. Acho que vocês poderão fazer um bom proveito dessa sequência de histórias muito lindas que tem aqui e que tem muito a ver com a nossa região também.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Muito obrigado, Carlos. E eu quero a colocar à disposição dos nobres vereadores também para que retirem por algum tempo com a Daniela para que nós possamos assim oportunizar. Que ele fique na nossa Casa, mas também disponibilizando a todos que tiverem interesse. Desejamos a todos é claro que fazem parte do Moinho uma excelente noite, agradecemos pela presença. E vamos interromper por um ou dois minutinhos a sessão e já voltaremos aí já como o grande expediente. (SESSÃO SUSPENSA)
GRANDE EXPEDIENTE
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: (FALHA DE ÁUDIO)
VER. DAVI DE ALMEIDA: (FALHA DE ÁUDIO) Excelentíssimos vereadores e quero saudar aqui as autoridades presentes, a imprensa bem como as pessoas que nos acompanham através dessa transmissão. E saudar aqui a presença do ex-secretário de obras Dilço Batista né e coordenador hoje do colegiado do conselho tutelar e saudando ele, eu saúdo todas as autoridades; é uma alegria te ter aqui nesta, Casa Dilço, diante da representatividade e do trabalho que você e toda a equipe do conselho tutelar desempenham aqui no nosso município. Muito obrigado. Quero lembrar vossas excelências e também os presentes que estão aqui conosco que nós estamos neste mês de maio, maio laranja, que trata sobre o combate ao abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes, não só com aqui na cidade, mas em todos os lugares. E em visita ao Conselho Tutelar na semana que antecedeu já trouxe a esta Casa o tema alguns números também que retratam a realidade do nosso município, mais de 17.000 procedimentos administrativos e nesse primeiro quadrimestre em torno de 4.000 atendimentos e procedimentos administrativos, trazendo para nós uma grande reflexão, senhor presidente, de que nós precisamos trazer este tema à tona. E vejo a importância de nós falarmos aqui nesta Casa, neste mês de extrema relevância. E eu trago hoje para vossas excelências um pedido aqui e quero pedir que vossas excelências analisem para que possamos votar um requerimento em que neste requerimento, senhor presidente, eu faço a solicitação ao Executivo Municipal, sempre vereador Arielson Arsego que está aqui, de que a gente possa trazer um atendimento aos nossos queridos conselheiros que fazem um trabalho incansável em determinados plantões 24 horas por dia; e é difícil a desconexão, vereadora Clarice, de que às 17h30min se encerra um trabalho onde você teve várias demandas, várias solicitações enfrentamentos dos mais diferentes tipos e às 5h30min da tarde você sai para ir para sua casa e retomar a sua vida. É quase que impossível. Você fica na memória os atendimentos as crianças as situações. E eu tendo esse entendimento eu faço um pedido aqui, vereador Sandro, você que trabalha diretamente com alunos e toda sua vivência no Poder Público né aqui nessa Casa, de que é importante nós tratarmos aquele e cuidarmos daqueles que cuidam de nós também. Então eu faço um pedido no requerimento nº 153 que a gente possa disponibilizar, vereador Arielson Arsego, um cuidado com os nossos conselheiros tutelares, de que a gente possa dentro da necessidade deles e dentro daquilo que eles apresentarem em suas demandas, ter um cuidado psicológico; que eles possam ter acesso a um contato com uma psicóloga para poder conversar, para poder contar coisas ao psicólogo que não poderiam contar nem aos seus familiares daquilo que eles levam dentro de si. E todos nós somos humanos temos a nossa humanidade precisamos compartilhar, vereador Amarante, e ter esse cuidado com aqueles que estão na linha de frente atendendo a muitas demandas como nesse primeiro quadrimestre mais de 4.000 atendimentos/procedimentos administrativos. Então eu trago aqui esse cuidado para com eles; desses que são amigos da nossa sociedade. Conselho tutelar que é amigo que traz conciliação né e que muitas vezes tem até um olhar de que qualquer coisa chama o Conselho Tutelar; chama, retira a criança, causa isso na família, não é essa a verdade. A verdade é que eles estão ali para auxiliar, para encaminhar, para ajudar as famílias. Então com a presença do nosso coordenador hoje eu faço esse apelo e trago um requerimento a esta Casa para que juntos a gente possa dar condições né a eles principalmente neste tempo em que a gente traz esse combate ao abuso e exploração sexual de crianças que vem numa crescente e a gente não pode fechar os olhos; e precisamos então atender essa demanda. Trago também, senhor presidente, a esta Casa, uma sugestão de lei que vem ao encontro a essa demanda como já havia falado aqui nessa tribuna. Hoje trago aqui um projeto de lei que cria o programa de acolhimento a crianças e adolescentes vítimas de abuso e violência sexual no município de Farroupilha. Um projeto muito simples, uma sugestão para gente despertar no nosso Executivo, despertar, doutor Thiago Brunet, em nós mesmos a necessidade do cuidado. Hoje nós não temos um local apropriado para que se encaminhe uma família que tenha passado por algum dano algum abuso; um lugar para ter um tempo de cuidado para essa família para que depois ela possa ser inserida novamente na sociedade. Então este projeto de lei ele vem de encontro a essa necessidade. E eu conversava com a ex-secretária da saúde deste município Rosane da Rosa, que hoje está em Venâncio Aires, de que eles enfrentam uma necessidade semelhante a essa diante da crescente situação no município vizinho. Então essa sugestão de projeto de lei ela tem como principal objetivo criar políticas públicas de prevenção e cuidar das nossas crianças e adolescentes bem como também a família. Existem dados em nosso município que mostram que só no ano de 2020 mais de 35 crianças sofreram algum tipo de violência sexual e este número tende a crescer. Passamos por um momento de pandemia, o retorno às escolas agora é fantástico, mas a gente pensa o futuro como será? E as pessoas que já passaram por essa situação como elas estão sendo tratadas, como elas estão sendo cuidados? Nós sabemos da grande demanda do nosso município né do cuidado à saúde mental a fila ela aumenta dia a dia porque as demandas elas são infinitas e os recursos são finitos a gente sabe. Mas a gente precisa ter esse olhar de cuidado, precisamos investir na prevenção, não podemos deixar de pensar nessa situação que nos é presente. Este programa visa por esse acolhimento, ou seja, Farroupilha acolhedora. Farroupilha quando se tem alguma demanda todo mundo se move né para aquela situação e nós alcançamos o objetivo. Porque Farroupilha aprendeu a cuidar dos seus farroupilhenses. E hoje eu trago esta demanda que se faz referência aonde as crianças e adolescentes terão todo o necessário para que possam voltar a sociedade, ser reinseridas; o programa terá foco em dar além de um suporte emocional físico, também estabelecer oficinas, palestras, atividades pedagógicas, acompanhamento psicológico e aí por diante. E é claro, é um projeto de sugestão de lei que o Executivo, juntamente conosco, pode aqui dar as suas diretrizes, né regulamentar conforme lhe couber. Mas eu trago aqui, líder de governo, nossa preocupação principalmente neste mês que nós estamos e de extrema necessidade conhecendo a causa quando estive com nossos queridos conselheiros tutelares. Então trago aqui para que a gente possa acolher os nossos conselheiros e todos eles têm formação, inclusive psicológica, mas no momento que assumem um trabalho de conselheiro eles precisam ser conselheiros tutelares e nós precisamos cuidar então de quem está à frente deste trabalho. Trago também o requerimento, nessa noite, nº 157. Este requerimento faz um convite para que nós possamos também neste mês de maio trazer esta discussão para esta Casa; dia 25 de maio comemora-se o dia nacional da adoção. E mais um tema polêmico de grande discussão que trago a essa Casa para que a gente possa aqui trabalhar juntos nesta grande debilidade que temos. Um problema que se alastra por anos e atualmente conforme dados da CNA – Cadastro Nacional de Adoção, o Brasil há cerca de 46.000 pessoas cadastradas aguardando uma criança para adotar. Veja bem, 46.000 pessoas aguardando para realizar a adoção. O relatório aponta também que há 8.000 crianças aptas para adoção no Brasil. e qual é o impasse? Têm pessoas querendo adotar, crianças esperando para ser adotadas; Qual é o impasse que nós temos? Então quero trazer também esse requerimento para que vossas excelências entendam a necessidade de nós discutirmos esse assunto. E aqui em Farroupilha nós temos então o DNA da Alma que cuida muito bem né e vem trabalhando isso já há alguns anos aqui no nosso município e nós gostaríamos de recebê-los aqui. E apesar do grande número de pretendentes, comparando ao número de crianças a serem adotadas, a discrepância se dá pelos requisitos apresentados pelos pais para adoção. Ou seja, preste bem atenção nesse detalhe, cerca de 1,7% dos casais aceitam crianças acima de 9 anos. Olha que percentual pequeno. 1,7% crianças acima de 9 anos e 0,7% concordam em adotar crianças de 12 anos. Ou seja, nós precisamos trabalhar, precisamos falar, porque a uma demanda crescente e a gente se põe: o que faremos com essas crianças? De que maneira não adianta só ficarmos em projetos públicos, mas precisamos trazer, fomentar, falar para que a gente entenda a necessidade de nós fazermos a nossa parte. Diante disso Farroupilha possui então esta organização na capacitação de famílias para adoção, o DNA da Alma né, que age juntamente com a Casa Lar, Poder Judiciário e aí por diante. Então nós trazemos essa discussão para essa Casa e o requerimento 157 então faz esse convite e sugere uma data do dia 24 de maio né que observando a agenda desta Casa é uma data que nós temos à disposição para ouvi-los e o que podemos fazer para contribuir né para que a gente possa ser uma ponte entre essas famílias que querem adotar essas crianças e as crianças que precisam de um lar. Não precisam só de uma casa, precisam de um lar, tendo cuidado tendo seus direitos assistidos né, e que possamos assim garantir um bem-estar para todos aqueles que necessitam. Senhor presidente… Um aparte à vereadora.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Um aparte a vereadora Clarice Baú.
VER. CLARICE BAÚ: Obrigado, presidente. Só quero colaborar aqui e realmente um testemunho; trabalhei muito no tempo que fui Coordenadora Municipal da Mulher ou enquanto diretora de escola/professora com conselho tutelar né. E eu aqui quero testemunhar que são profissionais altamente capacitados e nem sempre têm as condições de trabalho que necessitam. Haja vista esse projeto sugestão que vem para tratarmos psicologicamente quem trata os conflitos né então nem sempre tem as condições necessárias. E eu acho que sim, louvável essa iniciativa do colega vereador e que nós temos os nossos conselheiros e aqui representado pelo nosso coordenador Dilço, que muito trabalhamos juntos, sabemos das dificuldades. Porque sempre é fácil trabalhar onde não têm conflitos, mas trabalhar diariamente só com conflitos esse sim é o diferencial e este demonstra a capacitação dos nossos coordenadores e dos nossos conselheiros. Parabéns pelo esse nobre trabalho. Obrigado, Presidente
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereadora. Pastor o Davi, ainda há o tempo disponível a vossa excelência.
VER. DAVI DE ALMEIDA: Aparte ao vereador Amarante.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Não dá um minuto; 30 segundos. Pode ser?
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Pastor Davi, depois então eu vou subscrever esse requerimento para assistência do conselho dos conselheiros tutelar. E quero dizer, Dilço, que nesse momento em que nós vivemos numa pandemia onde as famílias estão mais acolhida em suas casas pelos relatos que temos a violência aumenta, ou seja, quem deveria de proteger faz o oposto. Então, Dilço, parabéns pela tua profissão.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Gilberto do Amarante. Pastor Davi.
VER. DAVI DE ALMEIDA: Senhor presidente, só agradecer a oportunidade e lhe desejar um bom retorno né, que o senhor possa ter saúde, uma suade duradoura, conduzindo aqui os trabalhos nessa Casa. Boa noite a todos, muito obrigado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Muito obrigado, Pastor Davi, falando em nome da rede sustentabilidade; que, aliás, poderíamos até dizer de que o pastor Davi quantas vezes ele foi conselheiro em alguns momentos pela missão a qual DEUS o colocou aqui neste mundo também. Convido agora o Republicanos para o uso da tribuna; vereador Tiago Ilha.
VER. TIAGO ILHA: Senhor presidente, colegas vereadores e vereadoras, pessoas que ainda estão presentes aqui na nossa Casa Legislativa, as pessoas que estão presentes lá no seu lar, no seu rancho, na sua casa. Cumprimento de forma respeitosa todas as nossas lideranças que aqui estão, meus colegas vereadores. Hoje eu queria trazer alguns temas importantes para dividir com vocês e dizer da imensa alegria e gratidão que eu tenho a oportunidade de toda semana estar aqui colocando não só minha opinião, meus projetos né, que presente que DEUS colocou nas nossas vidas né dado pela população. Então veja quanto isso, presidente, é importante né. E tenho certeza que na vida de vocês têm sido única essa experiência de estar aqui representando as pessoas Pastor Davi. O tema que você colocava hoje então ele é de fundamental importância ter alguém sendo a voz dessas pessoas, nosso conselheiro Dilço. Então essa é a oportunidade que nós temos de estar aqui expressando o que nós pensamos, essa é a grande diferença e hoje eu quero trazer nesse sentido. O primeiro tema que eu quero abordar aqui é sobre a questão da barragem do Burati, estive lá um pouquinho antes de chegar aqui na Câmara de Vereadores, aonde nós não deu tempo hábil de colocar aqui no telão, mas não teremos oportunidade de fazê-lo; mais construções irregulares que a gente imagina que sejam colocando esgoto direto na nossa barragem que já tá sofrendo com a estiagem uma barbaridade e ainda nós estamos com um problema recorrente lá. O Érico não sei se ainda está aqui, mas nós trabalhamos juntos lá no conselho do meio ambiente e sempre foi uma preocupação muito grande do conselho né, Erico, a questão do Burati. Nós não ao longo dos tempos eu fui secretário do meio ambiente eu sei da dificuldade que é na questão da fiscalização, mas a companhia tem que honrar o compromisso que é dela. Porque se ela detém dessa concessão na nossa cidade, companhia CORSAN, ela tem a obrigação de oferecer ao município a fiscalização imediata no entorno da barragem. Bom, se não coube ela não conseguiu resolver pelo menos ela informe ao município da situação ocorrida para que ele possa envolver a Secretaria de Assistência Social que ele possa envolver Secretaria da Habitação né que possa envolver outras secretarias ou até mesmo mandar a polícia em alguns casos para que esse dano ambiental não continue ocorrendo. Porque esse é um dano ambiental e que nós vamos agora também ver essa questão junto à promotoria do município para ver qual o caminho a gente encontra o mais adequado. Ainda sobre a CORSAN, nós falamos aqui na Câmara de Vereadores e falamos na imprensa que a Companhia colocou uma frase que até acho que fora de contexto, mas infeliz do gerente, aonde que ele disse que nós temos que rezar a DEUS que faça chover né. Então essa só a preocupação que a gente tem quanto companhia. Não é assim gente. Claro que o nosso bom DEUS a gente deve a vida a ele, mas a gente tem que fazer a nossa parte, Pastor Davi. O planejamento que eu como companhia de concessão da água, que é um bem finito, tem que ser feito ao longo do ano. Não adianta vim falar quando não tem mais água. Tanto é que isso é verdade que eu fui contestado aqui inclusive na sessão que isso não adiantava. O quê que a CORSAN está fazendo hoje? Divulgou na rádio. O quê que a CORSAN está fazendo hoje? Exatamente o que eu falei aqui, fui contestado que não adiantava. É o que ela está fazendo agora. Saiu a matéria agora de tarde. Aprofundando, criando novas vazões para poder ter a lâmina de água mais produtiva. Planejamento. Nós estamos falando de novo nessa situação. E quem sofre com isso? É o cidadão como sempre nessa nesse contrato que se arrasta já há 12 anos. Quem sofre com isso? O cidadão. Nós vamos, estivemos também numa agenda com o governador do estado gostaria que fosse para tratar da CORSAN, mas infelizmente essa agenda não foi; mas foi para tratar de um assunto também importante que é recomeçar principalmente na área da cultura. Eu sou oriundo da cultura tradicionalista, da cultura gaúcha e todo mundo sabe disso, e sempre tive um compromisso de trabalhar e aos últimos dois meses fui convidado para presidir um grupo de 72 vereadores que já formam chamado Frente Parlamentar de Apoio à Tradição Gaúcha. Através desses vereadores aprovamos nas 72 cidades inclusive vocês junto comigo aprovamos aqui uma moção ao governador pedindo para inclusão na nota fiscal gaúcha da cultura e do esporte. Que isso vai beneficiar diretamente não só o tradicionalista, o CTGs, mas sim todas as manifestações de cultura e todas as manifestações esportivas. Porque hoje a nota fiscal gaúcha uma parte dela volta para ser indicada pelo doador né aquela que a gente vai no supermercado e pede “quer botar o CPF?” A gente sempre diz não né. Inclusive eu dizia não né por talvez não entender. Fui pesquisar, gente, depois eu fiz meu cadastro você entra lá coloca o teu CPF no final de um período você pode destinar a uma entidade indicar lá na sua conta que fica lá no governo do estado para retornar esse recurso que no ano passado foi o recurso próximo de 20 milhões. Muito recurso. Então nós fomos pleitear ao governador com isso não só os CTGs, não só as entidades culturais, as mais diversas, poderão ter a possibilidade de ser indicado pelo doador e fazer os projetos para receber esse recurso da nota fiscal gaúcha. Nós estamos e tratamos também nos últimos dias desse assunto com a nossa deputada Fran Somensi para que a gente possa junto com o governo municipal buscar o mais urgente possível uma agenda com a companhia CORSAN, Arielson. Estive lá com o prefeito Fabiano e o Jonas que se colocaram juntos para que a gente tivesse na mesma, no mesmo lado travando a mesma batalha que é de interesse da comunidade. Coloquei meu nome à disposição e recebi do Prefeito o retorno positivo para que a gente estivesse juntos nessa briga. Eu quero também, líder de governo, colocar reiterar para que a gente consiga logo o quanto antes ir numa reunião respeitosa, mas cobrando o que é de direito do município. Também falando sobre essa questão da nota fiscal gaúcha, eu entro numa sugestão que virou projeto de lei, que foi aprovado aqui na Câmara de Vereadores, já contei essa história, ainda no governo anterior que eu mesmo participava e que infelizmente ficou mais de ano lá o projeto aprovado, sancionado e sem funcionar que é a lei do IPTU solidário. Que faz com que as entidades sejam elas culturais, esportivas ou filantrópicas possam buscar e inscrever projetos e o doador que paga o seu imposto seu IPTU pode doar até 5% do imposto devido a um projeto da cidade. Isso colocaria aproximadamente R$ 700.000,00/ano nas entidades da nossa cidade. Bom, quem vai ganhar mais? Quem se organizar melhor. Quem captar melhor, quem fizer melhores projetos. Mas para isso precisa colocar o edital na rua. Eu estive numa reunião, o Arielson nos acompanhou, vice-prefeito Jonas com o prefeito Fabiano, inclusive tive um retorno positivo do prefeito de colocar esse projeto em prática inclusive ele tornou isso público numa entrevista que ele deu na emissora local. E que agora daquela última agenda para cá, já se foram alguns dias e nós precisamos encontrar maneiras de botar esse edital na rua, porque daí as entidades terão um ano inteiro para se inscrever para fazer todo o processo para que no ano que vem quando for pagar o seu IPTU o doador já posso escolher “olha meus 5% vai para AMAFA”, “meus 5% vai para o rancho de gaudérios”, “meus 5% vai para APAE”, “meus 5% vai para o hospital”. O doador pode escolher do que ele paga do IPTU. Veja bem que projeto importante e fico feliz desse reconhecimento que o prefeito Feltrin tem dado para esse tema. Hoje eu fui perguntado e até acabei não conseguindo dar a entrevista, a emissora perguntou para mim: “olha eu quero fazer uma entrevista com você, vereador, perguntando o que você tem a dizer dos cinco milhões que o governo municipal divulgou na imprensa que economizou nos últimos cinco meses”. Aí passou o tempo, eu acho que, enfim, o repórter que é o Müller né já acabou indo, mas o que eu quero trazer essa provocação e comentar sobre esse assunto. Primeiro: se essa economia foi feita com a redução de cargos e salários, parabéns, isso é música para os ouvidos não só meu como boa parte da população. Parabéns. Tá nota 10 o reconhecimento e inclusive o apoio deste vereador; economizar na carne, cortar na carne, acho que é um bom caminho saudável para o município. Agora mais importante ainda é nós estarmos aqui olhando para um cenário que nós temos cinco milhões, Sandro, e nós precisamos imaginar sugerir, que só isso que nós podemos fazer, para como gastar esses cinco milhões. Obviamente que a decisão final será do prefeito; mas que a gente possa escolher, o prefeito possa escolher com o apoio dos vereadores da comunidade onde gastar esses cinco milhões. Por que a comunidade certamente faz algumas expectativas quando ouve que temos cinco milhões em caixa para fazer investimento. Se nós somarmos esses cinco milhões com o que foi informado na saída do governo anterior, nós vamos perto de trinta milhões aproximadamente. Então um recurso importante para que a gente possa ver um projeto sendo colocado em prática né. E aí uma das minhas sugestões neste meu espaço de vereador ao prefeito municipal, nós também aprovamos aqui na Câmara de Vereadores sugestão desse vereador a criação de um programa que chamei de Auxílio Emergencial Municipal de Farroupilha, mas pode ser qualquer outro nome. Que ele possa ser dividido em duas partes. Uma parte que ajude as famílias que estão com difícil necessidade de se alimentar, de comer, gente, passando fome; e a outra parte de minha sugestão de lei é que auxilie as pequenas empresas que estão sendo judiadas, massacradas pela questão da pandemia. Fiz uma conta aproximada aqui, se a gente se o prefeito decidisse colocar esses cinco milhões numa ajuda emergencial para a comunidade poderia investir dois milhões e meio aproximadamente para beneficiar de 5 a 10 mil famílias na nossa cidade com ajuda para alimentos, com ajuda para sobrevivência. E poderia ajudar aproximadamente 5.000 pequenas e médias empresas com auxílios que muitas vezes já existem na prefeitura e podem ser potencializados dentro de um regramento, dentro de uma né, todo um, desde que para que o pequeno e médio empresário, gente, não tomasse atitudes que a gente tem visto no dia a dia. Muitas empresas têm, não tem mais o que fazer né, não tem mais, simplesmente não tem mais o que fazer. Eu acho que o município precisa olhar por que a força produtiva de uma comunidade é suas empresas. Então Canoas criou junto com auxílio emergencial um programa que a prefeitura paga o juro do financiamento da empresa, uma parte do juro, um programa municipal, onde que a empresa nos bancos estatais faz um financiamento dentro de uma série de critérios e uma parte desse juro é subsidiada pelo próprio município. Canoas aprovou uma lei. Canoas aprovou também um auxílio que dá diretamente ao cidadão mediante uma comprovação de que ele recebe o dinheiro e ele investe na sua formação para voltar agora durante ou após a pandemia para sua atividade profissional ou encontrar outras formas de ganhar o seu recurso da sua vida. Então não é só dar. É dar, ajudar, dar uma força e mostrar o caminho de como faz para vencer. Então se isso é possível em Canoas, se é possível em outras cidades, acredito ser possível na nossa cidade. E que essa boa notícia dessa economia de cinco milhões que poderiam aqui né ser decidido para investimento nas estradas do interior, reabertura dos postos que depois de um período da pandemia ainda não estão funcionando ou quiçá a potencialização dos postos já existentes ou até mesmo eu não sei qual é o planejamento de saúde do município ou, enfim, outra área que o município pudesse achar importante. Mas me parece que nesse momento emergencial as pessoas precisam de um fôlego para respirar. E quando você não tem o que comer não tem o que trabalhar fica difícil viver; não come não trabalha. Então precisamos encontrar um meio termo para oferecer uma alternativa ao cidadão. Posição desse vereador sempre será de propor, construir e sugerir que é o que cabe a prerrogativa do mandato de estarmos aqui. Uma boa noite a todos; muito obrigado, senhor presidente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Tiago Ilha ocupando a tribuna no espaço do republicanos. Convido o Partido Democrático Trabalhista – PDT – para que faça uso da tribuna com o vereador Gilberto do Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite, senhor presidente, boa noite vereadoras e vereadores, Adamatti e toda a imprensa que está aqui nos assistindo e os demais que ainda continua nessa Casa aqui. O papel do vereador é trazer muitas temáticas aqui para nós debater e na grande maioria né, Pastor Davi, assim como você trouxe aqui a questão da adoção, assim como o Tiago trouxe a questão do tradicionalismo, assim como estávamos discutindo outro dia, Sandro e Clarice, a questão da RGE e parece que a gente já tem sinais aí que nós vamos ter resultado, assim como na próxima semana a gente vai estar discutindo a questão do DAER, discutimos hoje também a situação do Moinho Covolan. Então o papel do vereador é ser a representação e a fala da população do que eles pensam ali fora e falam e também nos apontam e nos cobram para que seja explanado. Eu não teria como deixar de falar do tema do fechamento do posto de saúde do bairro Belvedere. Então eu não sei se o nosso como foi que o nosso prefeito tomou a decisão em fechar o posto de saúde do bairro Belvedere. Imagino que claro que sempre quando se toma decisão em fechar um trabalho que já vem sendo executado há muitos anos, que inclusive esse posto, Gasolina, foi construído foi constituído na época do prefeito Baretta e teve aí pequenos, teve um período de fechamento para manutenção então tomou-se essa decisão. Penso assim que é uma decisão econômica até com menos trabalho para sua equipe e é o que a comunidade desses três bairros nesse momento pensa até pela uma questão da própria fala do prefeito em economizar/cortar gastos. Mas acredito que já passou-se quatro meses, o governo deveria sim ter contratado, doutora Eleonora, porque a saúde é o que nós discutimos todos os dias no nosso município e no país e no mundo inteiro afora. E nesse momento, nesse momento que os setores estão voltando, a economia está voltando, a educação está voltando, é hora de nós ter plena atenção, principalmente, na saúde doutor Thiago. Porque é lá onde as pessoas vão consultar muitas vezes e às vezes levam lá junto o coronavírus. Então nesses locais quanto menos aglomeração, muito estamos protegendo a população. Claro aqui quero me relatar também aos postos que estão fechado tanto o do Burati quanto o do Vila Esperança que também temos que reabrir esses postos, ou seja, nem que seja trabalhar um dia por semana utilizando/otimizando a mesma equipe; daqui a pouco numa quinta-feira no Burati na sexta-feira na Vila Esperança e assim por diante até sugiro que nós temos um, foi construído, acho que até pela questão do orçamento que tinha na licitação, um grande posto lá no Burati, que parte disso possa ser utilizado, Pastor Davi, para fazer lá uma creche enfim, mas nunca deixar nossos prédios públicos sem utilização. Porque os próprios equipamentos que hoje se utiliza para a saúde, para a questão dentária, cria-se um vazamento de água uma goteira começa a pegar nesses equipamentos daqui a pouco se perde, porque não se visita mais não se acompanha mais. Têm como otimizar os custos e tem como deixar esse benefício para a comunidade haja visto que eu tenho certeza que a intenção de todo gestor é estender mais serviços muito embora aqui nós falamos até também fui questionado da economia de cinco milhões que acho até, Roque, vereador Roque, que é uma economia que já vinha sendo estendida do governo anterior. Então com essa questão da pandemia muitas decisões foram tomadas até acho que veio, no ano passado veio para essa Casa para ser apreciado a votação de extinguir algumas secretarias e não foi aceito não sei por que razão pela Casa na ocasião. Então tudo é economia. Se não juntar os vinte três milhões mais os cinco são vinte e oito, temos dinheiro sim para fazer muitos serviços. E quando nós falamos em serviço para a população, não é guardar dinheiro. Guardar dinheiro, claro que temos que pensar em buscar alternativa para prevenir que o nosso Executivo daqui três ou quatro ou cinco anos não entre em colapso na sua economia por fatores que pode ser do funcionalismo enfim e que os governos anteriores sempre buscaram fazer isso e esse também está fazendo. Então eu digo que sempre otimizar/utilizar o custo, utilizar o dinheiro público, ou seja, de economia, ou seja, do orçamento que já está orçado de um ano anterior que inclusive é votado por esta Casa e sacramentado é fazer mais com esse dinheiro. É buscar construir mais. Este é o legado que qualquer gestor poderá deixar no futuro para as populações que virão ali no futuro e é a sua história que está escrito através do seu serviço, através das obras, ou seja, na infraestrutura na educação na saúde na segurança que todo mundo assim como até hoje escuta no dia a dia o legado que o falecido Maggioni deixou. Conheci pouco ele, mas a sua história está muito viva no nosso município por todo o legado de construção que ele deixou, a forma que ele conduzia as contas do município. Assim como o próprio prefeito Claiton e depois veio o Pedrozo deixou um rastro de obras muito grande, pastor Davi. E assim são todos os executivos que passam pela prefeitura e eu como já disse em outras vezes, eu quero que o nosso prefeito Feltrin, que é nosso hoje, seja muito mais construtivo, seja muito maior que aqueles que já passaram, porque enfim o mundo é assim a tecnologia é assim; a inovação do dia a dia nos mostra que nós temos que ser hoje melhor que ontem e amanhã melhor que hoje e é o que nós temos que fazer. E quando nós falamos em economia, economia, economia, e às vezes nós deixamos de fazer o serviço básico e principalmente de saúde e o que acho que foi que tomou-se uma decisão aí muito que deixou aquelas comunidades que são três bairros muito entristecido é porque se tomou uma decisão no entardecer e no dia seguinte estava fechado o posto sem comunicar a comunidade, sem comunicar os presidentes de bairro que tem essa interação àqueles moradores daquela região. Naquele lado de lá tem em torno de 3.000 moradores mais ou menos; então essas três mil pessoas ficaram desassistido. Eu sei que é um bairro mais pacato, é um bairro aonde o movimento nas ruas é pouco, mas lá também têm pessoas acamadas, têm pessoas com dificuldade de locomoção, teêm pessoas de idade, têm pessoas que ocupam aquela casa de saúde. Eu por três vezes fui naquela casa de saúde para mim fazer uma consulta, pedir uma receita. Não pude ser atendido porque não tinha vaga. Ou seja, tem sim, tem sim pessoas querendo se consultar, têm pacientes. Muitas vezes nós até podemos pensar assim: não, mas naquela casa de saúde tal diminuiu não tem ou tem menos paciente. Será que tem menos paciente? Será que nós não temos que dar uma olhada de como está aquela equipe? Como é que está o funcionamento? Pode ser no governo Claiton, no Pedrozo no governo Pedrozo, assim como pode no nosso governo agora. Será que as pessoas será que estão atendendo adequadamente? Será que, de repente, não tem que fazer ali uma pequena alteração? Não quero dizer que no Belvedere estava sendo mal atendido, muito pelo contrário, porque as pessoas estão muito entristecida pelo fechamento. Eles querem de volta o mais urgente possível. Conversei contigo, Gasolina, sobre esse assunto, até fui na quarta-feira antes de manifestar para conversar com o Executivo, ele não estava e aí então ficou até de me dar um retorno não me deu. Por isso que eu também me manifestei não tive esse retorno se nós íamos conversar ou não. Entendo eu acho, Gasolina, peço o mais urgente possível para a abertura do posto, porque hoje já se tem uma informação que nos próximos 30 ou até menos dias volte a funcionar, mas quando foi fechado nós não tínhamos essa informação; aliás, ninguém tinha aí. Até vosso secretário lá e outros secretários que nós também conversamos também não tinha informação. Então vamos ter o cuidado, o Executivo, porque mexe com a população, mexe com as pessoas e os vereadores estão aqui para trazer as coisas boas e também as falas que, às vezes, não é muito bom para fazer. Quero, presidente, também deixar aqui um recado, Gasolina, ajuda a movimentar para que volte o mais rápido possível o funcionamento do posto. E também falar um pouquinho, presidente, já te cedo, Roque, em relação seja bem-vindo de volta, presidente. Acho que a saúde quando nós estamos bem acho que é o melhor presente de DEUS que a gente ganha é nós está de pé, nós acordar todos os dias e poder continuar fazendo as nossas funções. E só para encerrar aqui, Roque, eu já te passo a fala, eu quero também aqui hoje falar de alguns trabalhos voluntários que é feito pela nossa cidade do qual eu sempre participei e continuarei participando. E nesse final de semana teve um Food Truck na Escola Carlos Fetter para acarear alimentos para família daquela comunidade escolar; terá no próximo final de semana de 16 um almoço Food Truck também Felipe Maioli na Escola 1º de Maio também para acarear recursos para aquela comunidade escolar que haja muito bem que a gente já falou aqui da qualidade daquele trabalho. E também citar o show do nosso prefeito que também foi voluntário foi fora do expediente de trabalho que foi muito bom para acarear fundos para as entidades aqui para entidade, para as fraldas aí que também muito necessitam. Cedo teu aparte, Roque.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Aparte ao vereador Roque Servegnini.
VER. ROQUE SERVEGNINI: Vereador Gilberto, eu queria só fazer um comentário em relação essa questão dos postos de saúde. Tem na página do Facebook do MDB que, aliás, muito bem organizada, uma página que diz o seguinte: em 5 de maio, o deputado federal Márcio Biolchi enviou uma emenda parlamentar de R$ 400.000,00 para construção de uma unidade básica de saúde no bairro Industrial de Farroupilha. Esse recurso foi solicitado pela bancada do partido através dos vereadores Marcelo Broilo/Felipe Maioli/Eleonora Broilo. Isso é elogiável. Parabéns. É isso mesmo. Mas daí causa uma estranheza que essa ação do prefeito vai na contra mão desse trabalho. Porque já fechou Vila Esperança, fechou o Burati e Belvedere e tem uma proposta de abrir um posto de saúde no Industrial. É isso que talvez precisa dar um entendimento o porquê dessas ações, porque deixou um pouco confuso o meio de campo aí. Obrigado, vereador Gilberto.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Roque. Retorna com o vereador Gilberto do Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Eu quero, presidente, então para encerrar, vereador Roque, eu entendo, professor Davi, que as casas de saúde pelo SUS nós sempre temos que ter, tem que ser estendido. Eu acho que até nós erramos, vereador Roque, quando foi construído o posto do América e foi fechado aquele do Industrial. Então quero dizer que os postos de saúde que foi fechado no momento do tanto Vila Esperança quanto do Burati por uma questão de reorganização naqueles 15 dias depois não sei se voltou a funcionar ou não pelo prefeito Pedro Pedrozo. Que houve uma questão de extrema urgência naqueles 15 dias todo mundo ficaram em casa então hoje mesmo que esteja fechado nós temos que reabrir essas casas de saúde. Muito obrigado, senhor presidente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Gilberto do Amarante ocupando o espaço do Partido Democrático Trabalhista – PDT. Convido o Movimento Democrático Brasileiro – MDB – para que faça uso da tribuna; abre mão. Convido o Partido Progressista – PP – para que faça uso da tribuna; vereador Calebe Coelho.
VER. CALEBE COELHO: Boa noite a todos. Boa noite, senhor presidente, seja bem-vindo de volta estávamos com saudade já né, que bom. Então eu gostaria de parabenizar algumas ações que estão acontecendo e que acabam fazendo a diferença na vida das pessoas. Com relação à vacinação, até agora já foram arrecadados mais de 7 toneladas de alimentos nos pontos de vacinação na campanha ‘doses solidárias’ liderada pela primeira-dama. Se eu não estou enganado, essa ideia da arrecadação de alimentos foi uma sugestão do vereador Davi, confere, vereador? Então que sugestão maravilhosa né, viu como, às vezes, a gente dar um pitaco pode agregar muito né. Parabéns tá. É impressionante então como uma pequena ideia pode agregar tanto e levar comida a mesa de tantas pessoas. Também aconteceu neste final de semana a ‘live solidare’ de dia das mães onde mais de R$ 20.000,00 foram arrecadados numa iniciativa do gabinete da primeira-dama com apoio essencial do nosso prefeito cover do Elvis. A participação da comunidade é uma confirmação de apoio e confiança no trabalho do prefeito Fabiano e toda sua equipe. Esse valor arrecadado ajudará pessoas menores de 60 anos que não são contempladas pelo projeto das fraldas; temos uma legislação que permite que as fraldas sejam doadas para pessoas de 60 anos para cima, mas menos não. Então temos jovens, temos adolescentes, pessoas com necessidades especiais que precisam de fraldas né. E a expectativa era de um público de cinco a dez mil pessoas na ‘live’, mas para surpresa de todos, mais de 50.000 pessoas participaram somando todos os canais de transmissão. Inclusive como o Rogério comentou na Spaço, foi uma coisa que eu achei bem interessante, que durante a semana todo mundo trabalha e foi legal essa atitude, porque no final de semana fora do seu trabalho muita gente envolvida para fazer essa campanha né. Mudando de assunto, gostaria de falar sobre economia de mais de R$ 5.500.000,00 de economia nos quatro primeiros meses de governo somente com pessoal; esse valor foi alcançado mesmo que se tenha investido R$ 1.000.000,00 a mais por mês na saúde, com a compra da patrola, mesmo com o adiamento na arrecadação do IPTU. Quanto ao que fazer com o dinheiro não tenham dúvida que prefeito e vice saberão o que fazer. Agora se percebe que a experiência em gestão do nosso prefeito e vice podem fazer muita diferença e virão mais números positivos nos próximos meses. Outro assunto muito importante, na quinta-feira da semana passada estive conversando com a senhora Mari Sganderlla, assessora parlamentar do deputado federal Marcelo Brum, e alinhavamos um projeto muito importante para a nossa cidade e região. A possibilidade de uma verba para construção de uma fábrica de placas e telhas produzidas com caixas de leite, as caixinhas Tetra Pak. Nós temos armazenadas umas 40 mil caixas já de leite e elas serão usadas na colocação de paredes das casas com frestas. Isso 40.000 casas, ou melhor, 40.000 caixas é suficiente para mais ou menos umas 40 casas e nós temos muito mais que isso que precisam na nossa cidade. O problema é que as pessoas elas só se dão conta de que precisam disso no inverno. Então se nos chamarem durante o verão nós poderemos fazer muito mais, uma por final de semana né. E a fixação das caixinhas ela ajuda mesmo a reduzir a temperatura tanto no frio quanto no calor, a casa fica bem quentinha no inverno e mais fresquinha no verão. Eu suponho, eu suponho que Farroupilha produza umas 35.000 caixas de leite por dia tá; eu não tenho estudo sobre isso de lixo. A grande maioria vai para o lixo e não tem valor comercial. Mas a minha ideia é a seguinte: que cada família guarde essas caixas abertas e limpas e secas para não ficar aquele cheiro ruim e depois entregue aos coletores. Sabe esse pessoal que passa com as carrocinhas então muitas vezes eles só têm papel, eles recolhem tudo que possa render alguma verba, mas se eles pudessem recolher essas caixinhas de leite que as pessoas guardam e guardam muito né e vender para a fábrica que produzirá placas de fina espessura para forro de grossa espessura para paredes, inclusive placas onde se fará aquele contorno para virar como se fosse uma telha de Brasilit. Então eles teriam renda também. É uma coisa que envolve toda a cidade, todo mundo guarda passou o coletor doa as caixinhas, para eles vai ser… Eles vão até a fábrica e vendem né, a fábrica produz as placas produzem então o forrinho, a parede, a telha. Além disso, a mão de obra da fábrica ela poderia ser de pessoas em vulnerabilidade social alguns cadeirantes também. O material poderia ser vendido para fabricação de móveis e infindáveis aplicações. Além disso, poderíamos também atender outros municípios. Então depois da conversa com a secretária, ou melhor, com a assessora parlamentar, a Mari Sganderlla, do deputado federal Marcelo Brum do PSL, eu fiquei muito esperançoso, porque esse deputado ele está intimamente ligado nessas ações de sustentabilidade. Então é tentando fazer com que se resolva um problema que existe, mas que a gente não se dá conta, porque a gente produz o nosso lixo e né; o que nós podemos fazer para melhorar isso? Podemos sim. Para encerrar, eu gostaria de dizer que estive conversando a semana passada e hoje bastante com o ex-prefeito Pedro Pedrozo, ele está com covid, ele a esposa e se não me engano a filha também; sexta-feira e sábado ele estava bem, hoje ele já não estava tão bem né então é importante que cada um na sua fé possa inclui-lo nas suas orações, porque afinal de contas essa pandemia ela está judiando muito da gente. Então estimas melhores ao prefeito e sua família, ao ex-prefeito Pedro Pedrozo que é uma pessoa muito querida em toda nossa cidade também. Senhor presidente, muito obrigado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Um aparte ao vereador Roque Severgnini.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Vereador, eu queria lhe parabenizar por esse tema do aproveitamento das caixinhas de leite. Acho que é um tema até pouco explorado, porque na verdade, às vezes, não tem muito interesse em fomentar esse tipo de tema porque ele acaba barateando bastante encontrando alternativas para essas pessoas terem a sua casa. Mas é muito importante, conte comigo né, me associo a essa ideia, acho que sim que é uma coisa simples de ser feita, fácil de ser feita; imagine abrir uma caixinha de leite e limpar e empacotar e entregar é uma coisa muito simples e é um mínimo que se pode fazer. Nós fizemos isso lá em casa com os reciclados para o Colégio Ângelo Chiele que meu filho estuda lá, inclusive o Felipe é professor. Isso dá um resultado espetacular não só lá na ponta para o CPM, mas como cidadania em casa para os filhos também e para a gente também. E esse projeto aí é muito bom e com certeza se isso vier a acontecer é fantástico. Então parabéns pelo tema.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, Vereador Roque Servegnini.
VER. CALEBE COELHO: Posso só concluir? Uma coisa que eu percebo é o seguinte: quando comecei a campanha, não pensei que viesse tanta caixinha né tanto que nós temos agora um local emprestado para colocar as caixinhas de leite. Dessas 40.000 caixas que a gente faz uma estimativa que têm, 15.000 vieram sujas; acontece muito, as pessoas não se dão conta disso. Quando a gente doa um tênis, a gente não doa um tênis rasgado, uma roupa, a gente tem que doar algo que seja bom. Chegou um ponto que eu conversei com o grupo As Andorinhas e disse: “chega, gente, não vamos mais lavar as caixinhas”. Porque algumas pessoas estavam doando lixo, a gente abria a caixinha, só faltava ter queijo, porque tinha leite lá dentro né. O cheiro de mofo, a gente se expunha àquele material né. Então fazendo uma colocação nisso que o vereador colocou, é muito importante que todo mundo quer ajudar, mas como nós vamos ajudar. Então em tudo que a gente doar, até fiz um vídeo e coloquei no ‘Face’ mostrando que assim quando a gente doa um alimento, a gente não dá aquele pão mofado né. A gente doa sobrou lá uma mortadela ou um presunto não é aquela que já vem gosmenta vamos doar alguma coisa boa. Nesse caso é simples que é só limpar ali direitinho; abre corta na hora ela sai mais fácil né. Então se nós mudarmos o conceito das pessoas com relação a como ajudar em todos os aspectos que o nosso tempo doado seja um tempo de valor que a nossa roupa doada né, os alimentos, calçados, tudo. E com isso a gente gera uma nova sociedade de pessoas preocupadas né. Inclusive eu tive problema lá no nosso prédio, porque as pessoas não me encontravam sempre e deixavam no corredor ali né e isso acabava incomodando algumas pessoas; quando eu chegava puxava para dentro né depois a gente levava. Isso acabava incomodando então um pouco as pessoas, porque viam aquelas sacolinhas que pareciam lixo. Mas aquele lixo na mão do coletor, na mão de alguém que possa produzir lá na fábrica né gera uma obra de arte né. Nós podemos fazer infinitas coisas; imagina casinha de cachorro com material que… Então estou recolhendo também tampinhas né por meio do projeto Andorinhas e outras infindáveis coisas que a gente faz. Tudo isso que a gente pode fazer agrega muito. Eu gostaria de ceder um aparte ao professor Juliano.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Um aparte ao vereador Juliano Baumgarten.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado, colega vereador Calebe. Parabéns. Acho que é muito importante e realmente quando tu fala, eu participei de algumas campanhas sociais faz um tempo que não tenho me engajado tanto; mas infelizmente muitas das vezes campanha de natal brinquedo boneca sem cabeça carrinho sem roda então não é depósito de lixo. Então o pessoal tem que ter consciência. Quero dar uma sugestão: botarmos um ponto de coleta aqui tanto para tampinhas quanto para a questão das caixas de leite.
VER. CALEBE COELHO: É que não estou mais recolhendo não tem onde guardar.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Ah, não tem. Ah, que pena. Porque se não daria para colocar um ponto.
VER. CALEBE COELHO: Mas aí a sugestão de acharmos um lugar.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Ah, vamos catar um. Obrigado, vereador.
VER. CALEBE COELHO: Tiago Ilha pediu um aparte.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: A palavra, um aparte ao vereador Tiago Ilha.
VER. TIAGO ILHA: Vereador Calebe, mais uma vez eu sinto e a gente não tem conversado tanto pessoalmente quanto na discussão do plenário até talvez por falta de tempo, mas quero fazer isso em outro momento, mas já falei na sessão passada e reitero nessa sessão a importância do trabalho que você vem desenvolvendo né. O trabalho que o vereador Calebe tem desenvolvido é um trabalho que tem se aproximado muito da minha ideia de condução de trabalho, inclusive o projeto que nós aprovamos aqui nessa Casa de doação de livros e reaproveitar os livros né nós agora vamos conversar com a presidência nos próximos dias para gente ver como que é a forma aqui de condução para receber essas doações ou outros pontos/lugar público. Mas quando fui secretário do meio ambiente, Calebe, eu percebi exatamente que quando você fazia qualquer campanha né, aquela campanha ‘bota fora’, era sempre assim as pessoas tentam se livrar do problema né. E não entende que o problema da logística ela criou quando ela consumiu a caixinha, quando ela decidiu comprar a caixinha ela já tinha um compromisso sobre aquele resíduo. Então lavar né, vereador Roque, guardar e entregar para o lugar adequado é o mínimo que a gente pode fazer. Porque eu decidi comprar aquele leite, usei aquele leite, é o mínimo que eu posso fazer. E eu quero me somar sim aproveitando a sugestão do Juliano para que a gente encontre um lugar adequado e faça esse projeto ser maior ainda. E conte com o apoio desse vereador.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Tiago Ilha. Retorna com o vereador Calebe Coelho.
VER. CALEBE COELHO: Encerrando, gostaria de deixar um questionamento que é muito importante assim oh, nós temos o nosso amigo Sérgio Vedana que ele tem uma Pampa que a gente chama de Pamposa e ele vai em tudo que é lugar da cidade e até fora da cidade buscar um guarda-roupa uma máquina de lavar né. Tem um outro problema também que as pessoas não se dão conta. Quem quer doar, quer dizer, muita gente que quer doar “eu dou, mas tem que buscar hoje”. Gente a pessoa que precisa daquilo ela precisa de uma coisa que às vezes é simples. Ela não vai ter dinheiro para pagar um frete. Nem sempre nós conseguimos levar aquilo no mesmo dia. Então assim, quem doa tem uma pressa desesperadora então seria importante que as pessoas tivessem um pouquinho de paciência para doar né para que desse tempo de buscar né. Ou então assim: “essa máquina de lavar ela tá boa, vai custar R$ 600,00 para arrumar vou comprar uma nova”. Se a pessoa não tem máquina de lavar, com R$ 600,00 ela passa o mês; ela não vai arrumar a máquina de lavar né. Então para que a gente repense um pouco esses conceitos que isso tudo aí acaba agregando na vida de todo mundo né. Obrigado então pela disponibilidade dos colegas também em ajudar. É isso aí a gente consegue mudar um mundo com pequenas coisas né. Esse projeto já existe em várias cidades né. Eu estou feliz que nem criança vocês não imaginam. Eu comprei pelo Magazine Luiza uma grampeadeira elétrica e aí testei na minha casa eu saí grampeando minha casa inteira, minha mulher ficou louca comigo né. Só que é uma maravilha por que a grampeadeira pneumática precisa de um compressor e aquele negócio buzinando na nossa cabeça, vou trazer um vídeo na semana que vem, é terrível. A elétrica não e ainda tem um controlezinho de qualidade que se tu não encostar ela não grampeia né; ainda bem se não minha mulher ia me grampear todo, porque ela estava brava comigo, mas é bom. Então são coisas simples, mas que trazem um resultado legal. Muito obrigado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Calebe. Falou aqui em nome do Progressistas. Convido o Partido Liberal – PL – para que faça uso da tribuna; abre mão. Convido o Partido Social Brasileiro – PSB – para que faça uso da tribuna; vereador Juliano Baumgarten.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, colegas vereadores, vereadora, eu não citei a imprensa antes, quero citar saudar. Também quero desejar boas vindas um bom retorno para o nosso presidente quando ele no dia que ele voltou a gente se encontrou trocamos algumas palavras, que bom, saúde é o que nós precisamos mais nesse momento. Também quero fazer um agradecimento ao secretário Argídio Schmitz atendeu uma demanda nossa lá da comunidade, lá do bairro Nova Vicenza, o quebra-mola lá na São Vicente é um excesso de velocidade absurdo; isso só prova e reforça minha tese a educação é o problema. E também quero agradecer que foi feito uma empresa terceirizada realizou a obra e praticamente retirou a pavimentação que havia no local e repôs no mesmo nível então quando concluído ele me questionou como estava e eu disse “que infelizmente não tinha ficado bom” e ele prontamente disse “não, a empresa que fez irá refazer” E agora sim melhorou bastante na questão segurança e infelizmente muitos barulhos a gente ouve lá da minha casa e da vizinhança por conta do pessoal que passa acelerado e bate no quebra-mola. Então se tivesse educação não precisaremos de tachões ou coisas do gênero né. Ainda sobre o moinho, para finalizar, sei que foi bastante falado também essa semana eu vou estar encaminhando um ofício para o nosso prefeito para o nosso vice para documentar isso e para nós botar mais uma pilha. Tomba moinho. Tem que tombar. A única forma de a gente conseguir investidores para executar aquele projeto lindo é com o tombamento. E depois eu tenho certeza que a associação está trabalhando para quando recolher os recursos pertinentes fazer o pagamento para a família. Isso em nenhum momento a associação se negou e tem trabalhado incansavelmente. Sexta-feira, conduzimos então a 2ª edição do gabinete móvel, quero agradecer a Ana e o Vini que estiveram comigo, conversamos com muitas pessoas lá na parada da Praça da Matriz que trouxeram alguns casos preocupantes e ao longo da semana a gente vai analisar todos e fazer os devidos encaminhamentos, mas dois eu quero trazer aqui. O vereador Thiago Brunet falou algumas vezes na rádio que existiam problemas no transporte público/lotação. Pois é, um cidadão do Bairro Industrial, eu não lembro o nome, falou que é recorrente contar 20 a 30, pessoas de manhã ,quando ele pega o ônibus para se deslocar do bairro até o centro. Então a empresa Bento tem que criar atitude e botar mais linha e parar de reclamação. Primeiro ah, porque não dá. Não. Se é para a gente combater o coronavírus a gente tem que ser coerente. E é um local fechado agora a tendência é piorar né, frio, então quero deixar registrado isso. Precisamos mais horários e, claro nem todos os pontos nem todos os bairros têm a mesma necessidade cabe então ter o conhecimento da realidade de cada local. Dando sequência, uma das coisas que me foi relatado lá foi a questão dos constantes furtos e roubos no paradão, principalmente no horário de 17h às 19h que é o maior horário de fluxo. Então é lamentável né o cidadão trabalhou todo o dia fez seus afazeres, está cansado, está esperando o ônibus para voltar para casa e alguns delinquentes passam por lá e cometem atos. E muitas vezes não é apenas um celular é recurso, enfim. Então a minha sugestão né que se possível avaliar que a guarda municipal fique uma viatura lá principalmente nesse horário que é o maior horário de pico. Então acho que é muito importante, porque é uma forma de inibir, de combater e espantar esse pessoal; ou também se não puder a guarda conversarmos com a Brigada e ver se tem como colocar um soldado alguém para trazer mais segurança para aqueles usuários. Eu trouxe também um questionamento que eu fiz através de ofício, primeiro, pedido informação depois de um ofício, sobre aquele ato que aconteceu lá em fevereiro na Praça da Matriz onde que foi quebrado letreiro, foi quebrado, se não me engano, algumas luminárias; um ato totalmente desproporcional de vandalismo. E fiz uma pergunta, porque eu queria saber se estavam funcionando as câmeras que são, se não me engano, 96 câmeras que são distribuídas lá no CCO e eu queria ver porque que não tinha sido feito nada ou se tinha feito algo. E pasmem, primeiro o ofício veio atrasado, de acordo com a lei nº 12.527 de novembro de 2011, a lei de acesso à informação, passou os 20 dias corridos veio né, mas fica. E foi uma resposta extremamente chocante: na noite do fato, assim identificado ocorrido pelo servidor de serviços foi efetuado um boletim interno da Guarda Municipal. Tá então para quer ter a guarda e para quer ter as câmeras se é para fazer boletim? E porque que não foi agido? Ah, mas não tem batalhão. Bom, então nós temos que discutir isso e buscar o maior contingente para operar e quiçá uma ponte entre os outros órgãos de segurança. Porque se tu vê o fato acontecendo na tua frente e simplesmente vem no dia seguinte tu faz um boletim de ocorrência não adianta né. Poderia ter sido um carro, poderia ter sido coisas mais graves e passou. Volta às aulas; foi um clamor da comunidade. Eu estou visitando as escolas, principalmente as escolas municipais, e numa delas mais preciso Antônio Minella há uma necessidade por falta de servente tanto na questão para ajudar na preparação do alimento, da merenda, e também quanto à questão do processo de higienização. Por quê? Com os protocolos sanitários, é necessário que se façam várias limpezas naquele local em curtos períodos. Então é importante também, voltou, mas tem que voltar 100% com segurança, porque assim acredito que vai fazer com que tenhamos mais tranquilidade. Porque não é simplesmente apenas voltar com as aulas tem que seguir os protocolos e nos próximos dias estarei dando sequência fazendo as visitas. Também eu quero lamentar uma manifestação do nosso prefeito na imprensa, no jornal pioneiro semana passada, e como eu não vou ser desleal e nem cometer um equívoco eu não fui pelo título da matéria. Eu li na íntegra a entrevista e não vou ser leviano. Então infelizmente ele disse o seguinte, que eu vou destacar: “sabendo que cada um tem sua missão com sua profissão, pensando na coletividade e menos na individualidade.” Acho que isso aqui não é fala de um prefeito. Se a gente tem um problema não tem que vir com esse discursinho fácil. Ai, porque a missão, a missão, a missão. Não, não, não. Chega com esse papinho esse blá, blá, blá. Ou tem atitude ou não tem. Ou busca solução ou enrola. Então me desculpa aqui foi uma enrolação. Ah, mas não tem vacina. Tem que buscar meios. Vou dar um exemplo: Esteio. Esteio o prefeito lá, agora me falha a memoria o nome, Pascoal, isso; prefeito Pascoal começou a vacinar os professores concomitante às comorbidades. Foi visto uma forma, foi feito um parecer coletivo entre a Secretaria de Saúde, a Procuradoria Geral do Município e também o prefeito, assinaram juntos. E hoje eu sei que houve uma tentativa por parte de uma esfera, agora me falha a memória, e o desembargador deu voto favorável ao prefeito, à manutenção da atividade. E o que acontece concomitante é isso por quê? Porque eu acredito que infelizmente está demorando a Coronavac que era maior expectativa, mas em contrapartida está vindo a AstraZeneca. E temos que ver uma forma jurídica, uma forma legal de tentar vacinar os nossos professores, porque eles não têm nada de anormal. Porque pessoal que eu estou falando dessa forma nesse sentido. Porque agora vem o inverno e pensem vocês: 15 crianças, se é 30, a sala fechada né, vereador Felipe; então o quê que acontece? Muitas das crianças também têm pouco agasalho, tem pouco agasalho, e pensa só 15 crianças numa sala o professor porta aberta a janela aberta para ventilar, que é uma das premissas do combate, do controle à disseminação do novo coronavírus, mas porque tem que ter essa segurança. E tem cabe um pouquinho de esforço se precisar que nós vamos brigar lá para Porto Alegre, para Brasília sei lá onde nós tiver que brigar para vacinar o professor. Prefeito, tô aqui para brigar. Não vou fugir de briga nenhuma tá e vou brigar pelos professores, vou lutar. Não estou em sala de aula, me desliguei do meu contrato faz um tempo, em breve vou retornar, mas falo pela classe aqui. Eles precisam ser até porque 1/3 dos professores são grupos de riscos e acredito que alguns vão ser contemplados por conta de algumas das comorbidades presentes e partindo do pressuposto e seguindo o Plano Nacional de Imunização. Então acho que precisa sim, prefeito, buscar mais esforço, nós temos que lutar mais. Não com esse discurso muito acomodado: a missão, blá blá blá. Isso não dá. Nós queremos atitude, energia. Conta comigo para brigar com isso; eu estou aqui para ajudar. E então também quero aqui deixar outro registro: houve uma pressão popular para a volta às aulas e eu entendo os pais, as mães, responsáveis, e a própria questão cognitiva das crianças, um atraso que nós vamos ter dois ou três anos ou mais para tentar equiparar ao nível de ensino que foi prejudicado por ‘n’ situações. Sabemos disso, não tem, todo mundo sabe que ninguém saiu ganhando com as aulas remotas, aulas híbridas; está todo mundo cansado os professores, a direção, os pais estão atrapalhados as crianças, enfim, é um caos total. Mas quero pedir a todos esses que se manifestaram e no seu direito defendam a educação permanente. Porque agora não é só um momento é o momento de manter essa luta, manter essa chama. A educação é um projeto constante é que nem uma árvore começa pequenininho e ao longo dos anos vai crescendo e depois começa a dar frutos. Então é preciso que toda a população clame pela educação. E quando a gente fala em clamar pela educação, não é só simplesmente voltar às aulas, é ter espaços físicos adequados. Que bom que nosso município está bem servido na sua maioria das escolas e todas as administrações tiveram um olhar caridoso, carinhoso, perdão, corrigindo, então eu acho que é de extrema importância isso. Mas precisamos manter quando tiver cortes na educação se posicionar, quando o professor precisar de apoio, nós temos que apoiar; não basta só gritar agora tem que gritar sempre e eu vou estar ao lado da educação sempre seja o governo ‘a’ ‘b’ ‘c’ ou ‘d’. Quando eu fui professor do estado, eu fiz greve com o meu partido na base do governo nos dois mandatos e não me importa o meu partido. Eu agi pela razão e pela minha coerência. Fiz greve, lutei pelos direitos e se precisar vou lá. Além de representar uma sigla política, primeiro eu tenho um compromisso e o meu compromisso moral comigo mesmo é lutar e batalhar pela educação. Seguindo aqui, depois eu vou apresentar algumas sugestões e uma eu quero agradecer os colegas que assinaram junto para criarmos uma comissão especial para tratar do caso dos vendedores ambulantes. Eu sei que é uma temática que vai e volta vai e volta, mas nós temos que discutir; o poder legislativo pode e por que é uma comissão porque assim a gente consegue formalizar constituir criar ata chamar pessoas para participar chamar os próprios imigrantes senegaleses que numa tarde aqui durante uma atividade, um grupo, um grupo não, dois vieram falar comigo e dispuseram o que precisam quais são suas aflições. E pasme né, por eles serem ambulantes eles não podem ficar na frente dos comércios vem à fiscalização recolhe a mercadoria. Se eles vão no bairro, teve um que disse vou no bairro me botam na parede e me roubam minhas mercadorias e meu dinheiro como aconteceu em alguns casos. Então vai ser muito importante. Uma outra pauta também agora estamos em maio, já passou um tempo gostaria de pedir né, doutora Clarice, é um pedido muito simples para reativar o Conselho Municipal de Juventude. É algo bem simples mesmo. Como é que funciona? São doze membros, seis indicados pelo Poder Público e seis representando a sociedade civil, quatro por entidades e dois um jovem e uma jovem que sejam escolhidos através de uma eleição nas escolas para ter um segmento estudantil que é algo que é bem importante. Parou o passado no que se disseminou a pandemia eu era o diretor da juventude e estávamos para fazer a 2ª Conferência Nacional e também está em ata lá do Conselho que após a realização da conferência ia se realizar uma nova eleição. E cabe um detalhe, jovem, pelo Estatuto da Juventude lei nº 14.852, de 5 de agosto 2013, jovem é de 15 a 29 anos então eu venci meu prazo né então não deu para mim tocar o processo; e depois fora a pandemia fui fiscal de rua depois assumi a chefia da fiscalização; então foi uma pauta que acabou. E agora, finalizando, passado o tempo acredito que o Executivo sim pode dar e é mais uma ferramenta para aplicarmos as nossas políticas públicas de juventude. É muito importante todo espaço conquistado e eu sei que uma das premissas desse novo governo e tenho ouvido diversos segmentos é os conselhos então fortalecer o Conselho da Juventude é importante. Então era isso, senhor presidente, muito obrigado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Juliano Baumgarten que falou em nome do Partido Socialista Brasileiro. E de imediato, passamos ao espaço destinado ao Pequeno Expediente.
PEQUENO EXPEDIENTE
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Calebe Coelho.
VER. CALEBE COELHO: Eu gostaria de colocar, apresentar o requerimento nº 158/2021: os vereadores signatários integrantes da Mesa Diretora, no uso de suas atribuições regimentais, após ouvirem a Casa, requerem que seja encaminhada Moção de Apoio ao pedido da OAB/RS endereçado para o Conselho Nacional de Justiça, para a reabertura dos fóruns e retomada dos prazos dos processos físicos, visando o acesso à justiça em sua plenitude. Então nós temos aqui recebemos uma carta endereçada ao senhor Tadeu presidente da Câmara de Vereadores justamente pedindo uma solicitação dessa moção de apoio, porque os trabalhos estão todos parados. Então é importante que comece a ser dar andamento disso. Então eu queria colocar em votação se possível esse requerimento nº 158/2021. Obrigado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, Vereador. Colocamos em votação requerimento nº 158/2021. Os vereadores que concordam, que estão de acordo, permaneçam como estão. Subscrito pelo PSB pelo PDT, enfim, por todas as bancadas. Se nenhum vereador quiser mais fazer uso da palavra, colocamos… Dra. Eleonora Broilo encaminhamento de votação?
VER. ELEONORA BROILO: Não.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Não?
VER. ELEONORA BROILO: Vou fazer uso da palavra no pequeno expediente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Ah, então só colocar em votação esse requerimento. Colocamos em votação o requerimento nº 158. Aprovado por todos os senhores vereadores. A palavra está à disposição; agora sim, doutora Eleonora.
VER. ELEONORA BROILO: Boa noite, senhor presidente. Antes eu não lhe disse, mas vou dizer agora, muito bem vindo de volta, muita saúde e que seja permanente a sua volta. Eu já cumprimentei a todos quando falei antes, não vou cumprimentá-los novamente, mas sintam-se todos novamente cumprimentados. Bem, primeiro eu quero dar parabéns ao vereador Calebe pelo projeto das caixinhas, é um excelente projeto e simples e pode contar, com certeza, com meu apoio. Quanto a recolhimento de tampinhas, faz anos que recolho, mas eu dou para ONG dos Peludos. Então eu vou continuar doando para eles, tá certo. Bem, eu gostaria de dizer ao vereador Amarante. Vereador Amarante, antes que eu falasse o senhor já comentou sobre o fechamento do posto do Industrial. Este sim foi fechamento. No seu governo foi o fechamento do posto Industrial e foi compilado todos para o América. Foi fechamento. Não é o caso Belvedere. O Belvedere está com os trabalhos suspensos temporariamente por, no máximo, 30 dias. Provavelmente será reaberto antes disso. Por que isso aconteceu? Por economia como o senhor falou? Não. Não teve nada a ver com economia; teve a ver sim com falta de pessoal para trabalhar tá. Profissionais tanto da área médica quanto da área de enfermagem por ‘n’ motivos seja por doença, seja por que não querem mais trabalhar, enfim, ou por aposentadoria; enfim há um problema de pessoal. E o quê que foi feito? O Belvedere era uma das UBS que trabalhava com 30% da demanda dos das outras UBS então eles precisavam desse pessoal que trabalhava lá para trabalhar em outras unidades principalmente da covid e de vacinação. O quê que aconteceu? Foi então suspenso por um tempo pré-determinado os trabalhos do Belvedere sendo que a médica que trabalha lá está trabalhando no Cinquentenário que é um posto que fica aproximadamente 1 km do Belvedere e os pacientes que se consultavam ali continuarão tendo o seu segmento com o mesmo médico. A fidelização médica não será questionada quanto a isso. Vão continuar o acompanhamento. Olha só, de duas equipes de que vacinações que haviam, agora nós temos oito equipes de vacinações; então os profissionais foram vacinados, por idade foram vacinados, as comorbidades estão sendo vacinadas, H1N1 e a febre amarela. Bem, de todos os grupos, em torno de 96% foram vacinados. Era óbvio que com o crescimento das equipes de vacinação, do números das equipes de vacinação e com a diminuição do número de profissionais… Eu vou usar meu espaço de líder,
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: A senhora tem 25 segundos ainda.
VER. ELEONORA BROILO: …então era óbvio que com a redução do número de pessoal e com o aumento da demanda, era óbvio que ia ter se tomar uma resolução. Uma resolução de imediato. Contratação poderia levar muito tempo.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Agora sim espaço de liderança, vereadora.
VER. ELEONORA BROILO: Obrigado. Poderia levar muito tempo, mas muito tempo mesmo. E não seria de bom tom neste momento que não tivesse as equipes necessárias para a vacinação que seria prioridade agora nesse momento, esse momento de pandemia. Então nós não podemos ser eu não vou querer lhe ofender dizendo que isso é politiqueiro não vou dizer isso até porque o senhor mesmo falou do fechamento do Industrial, então eu não vou lhe ofender dizendo isso, mas nós temos que pensar que sempre que nós formos nos manifestar a respeito de alguma coisa, nós temos que estar seguros do que nós estamos dizendo. Porque palavras ditas ou não ditas podem repercutir de maneiras boas ou não. E muitas vezes o governo está tentando desesperadamente fazer coisas boas e por alguma razão, algumas pessoas não veem isso. Não veem por esse lado. O senhor disse também que no calar da noite foi feito isso. Mas eu tenho um relato de que o Carlos Grasselli do Pró-saúde conversou inclusive com o presidente da Associação de Moradores do Bairro Belvedere.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Depois de fechado.
VER. ELEONORA BROILO: Mas conversou com ele. Conversou. Mas conversou com ele. E o senhor está me dizendo que foi depois. Eu não sei. Eu não sei, isso eu vou ter que admitir que eu não sei. Bem, de qualquer maneira, de qualquer maneira, não seria suspenso os trabalhos de um posto de uma UBS que tem atendimento de 30 40 pacientes por dia. Então o ideal, realmente, seria de um posto de uma UBS que atende 30% do que atende as outras UBSs. Isso é uma coisa meio lógica. E outra coisa, outra coisa, é uma decisão momentânea. É uma suspensão que vai ter um tempo determinado e a logística nos mostra que esses pacientes serão atendidos a 1 km dali, no Cinquentenário, pela mesma médica. Então não existe um prejuízo tão grande, não existe um prejuízo tão grande. Bem, sendo o que eu gostaria de explicar para o senhor e para quem estiver em dúvida sobre o caso, né eu agradeço o meu espaço. Obrigado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereadora. E por solicitação, vereador Roque Severgnini na sequência.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente, senhores vereadores, senhoras vereadoras, demais pessoas que nos assistem aqui da Câmara, do plenário, a nossa imprensa, uma saudação especial aqui ao Leandro Adamatti e também os secretários municipais. Nós estamos assistindo no Brasil uma situação, poderíamos dizer até desalentadora em relação à questão das mortes do covid. Esses dias, por um engano, eu falei aqui, acho que uns 30 40 dias atrás, quase 500.000 depois eu fiquei não era 250.000 e nós estamos chegando pertinho dos 500 agora. Então sobe muito o número de mortes no Brasil ainda que tenha parado de crescer, mas todos os dias sempre com muitas mortes e soma-se a outras, então nós temos um volume sempre aumentando. Me parece que a gente está achando isso um pouco normal. Assim como está se achando um pouco normal a chacina do Rio de Janeiro né, assim como também não causa tanta estranheza a invasão da creche na cidade de Saudades de Santa Catarina, assim como não causa mais tanta estranheza as mulheres que são assassinadas, mortas dentro das suas casas, por violência doméstica e tantos outros. Ora é porque a pessoa estava no lugar errado, ora era porque a pessoa já era idosa ia morrer mesmo, ora porque ela tinha comorbidade e não ia se salvar mesmo, ora era porque bom lá naquela região as pessoas são violentas, ora era porque a polícia tinha que atuar mesmo, ora é porque o STF mandou; enfim nos vivemos num momento que parece que a gente aceita e para tudo tem desculpa e justificativa o porquê que a pessoa morreu ou foi morta né. Isso é dolorido nós vivermos num país assim que me parece que nunca tanto se viu pessoas morrendo e pessoas pedindo por saúde. Por isso que esses temas são muito sensíveis. Quando se toca na questão da saúde é muito sensível né. É um posto que fecha, um médico que não pode atender, uma pessoa que não foi atendido, então isso sensibiliza muito. E olha que Farroupilha está anos-luz na frente de muitas cidades do Brasil em termos de saúde. Por uma história que todo mundo construiu e vem sendo dado continuidade. Então eu vejo isso com muita preocupação, porque me parece que o Brasil está meio que liberado assim; nós temos uma fala do presidente que diz “daí tu quer que eu faça o quê? Daí não sou coveiro.” Sabe, um presidente que se despede de toda sua responsabilidade. Joga para os governadores, joga para o os prefeitos e joga para sociedades se resolver. Eu acho isso muito triste. Eu queria fazer um apelo aqui mais uma vez para o atendimento das estradas do nosso interior. A gente passou um período de bastante seca e a primeira chuva que deu de um dia as estradas ficaram intransitáveis; locais com atoleiros, caminhões sendo puxados com tratores, carros não conseguindo se deslocar, empresas tendo que tirar sua produção de dentro da empresa puxado com trator. Isso com a chuva de um dia; e uma chuva leve. Onde eu quero chegar com isso? Ao meu ver com todo o respeito falta planejamento na questão da britagem e o patrolamento das estradas. Veja bem, o nosso britador está quebrado há 4 meses e então tinha que ter tido um planejamento para compra de britas. Tinha que ter tido planejamento para licitar com mais tempo. Sei lá buscar uma alternativa. Menos mal que não é na safra da uva, mas os agricultores sofrem muito com isso. É preciso dar uma olhada nisso. Eu peço aqui ao pessoal da situação aqui, o nosso querido sempre presente aqui Arielson que leve essa preocupação; não é uma preocupação minha eu não vou levantar um tema aqui por levantar. É que chega muito até nós essa demanda da falta de manutenção das estradas do nosso município. Recentemente foi comprada uma patrola. Parabéns. Mas se não tiver brita para colocar nas estradas também não vai resolver. Então eu peço encarecidamente mais uma vez que dê uma olhada nas estradas do nosso interior do município. Obrigado
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Roque Severgnini. E apalavra está à disposição senhores vereadores. Vereador pastor Davi.
VER. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite, senhor presidente, aos colegas mais uma vez todos aqui nominados já. Trago aqui, senhor presidente, o requerimento nº 153/2021 que trata então como já falei no Grande Expediente de um atendimento aos nossos conselheiros tutelares né que eles possam ter esse acompanhamento psicológico diante da demanda e diante da necessidade que eles acharem, mensalmente possam ter esse acompanhamento; requerimento nº 153 então. Também o requerimento nº 154/2021 que cria um projeto né de sugestão de lei que cria o programa de acolhimento às crianças e adolescentes vítimas de abuso e violência sexual no município de Farroupilha, e dá outras providências. Conforme também já coloquei no Grande Expediente a justificativa a temática que trago para essa noite também este projeto é muito simples né que trago para esta Casa para que a gente juntos possa criar esse trabalho de acolhimento a estas famílias daqueles que já sofreram e daqueles que ainda poderão passar por essa situação de grande dificuldade. E o projeto, aliás, o requerimento nº 157/2021 né que então traz este convite ao DNA da Alma para que venha até essa Casa e aborde este tema de adoção cujo dia 25 de maio comemora-se o dia nacional de adoção; então para trazer os números, trazer aqui a realidade da dificuldade de adoção, as crianças que estão aguardando por uma família e as famílias que querem então adotar essas crianças. Então, senhor presidente, peço que coloque aqui em votação estes requerimentos e essa sugestão de projeto de lei então.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador pastor Davi. Colocamos em votação o requerimento nº 153/2021 subscrito também pelas bancadas do PDT do partido Republicanos e também pelo PSB e pelos demais partidos. Colocamos em votação então o requerimento de nº 153 com também o abono dos demais partidos. Aprovado por todos os senhores vereadores. Colocamos na sequência o requerimento, a sugestão de projeto de lei, feita pelo pastor Davi de nº 154. E os vereadores que concordam ou estão de acordo permaneçam como estão; subscrito também pelo PSB e pelos demais partidos. Colocamos em votação os vereadores que concordam permaneçam como estão. Aprovado por todos os senhores vereadores. Último requerimento feito pelo pastor Davi, Rede Sustentabilidade, nº 157/2021. E os vereadores que estão de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os senhores vereadores. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Agora com a palavra o vereador Juliano Baumgarten.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Bom, senhor presidente, vamos dar sequência aqui, tem alguns requerimentos. O nº 148, instalação de corrimão, o vereador abaixo firmado solicita anuência dos demais pares para que seja encaminhado ao setor responsável da Prefeitura Municipal de Farroupilha, solicitação para que providencie a instalação de um corrimão na escadaria presente entre a Rua Cruz Alta e Rua Getúlio Vargas, no Bairro Pio X, auxiliando quem caminha por ela ao garantir mais equilíbrio e segurança ao subir e descer os desníveis, evitando acidentes dos pedestres. Vamos lá, nº 149. Essa aqui é uma sugestão eu procurei nos anais da Casa, foi apresentado e trouxe ela é bem pertinente que é o requerimento nº 149; análise de possibilidade de instalação de bueiros inteligentes. O vereador abaixo firmado solicita anuência dos demais pares, para que seja encaminhado ao setor responsável da Prefeitura Municipal de Farroupilha solicitação para que analise a possibilidade de instalação de bueiros inteligentes nas vias da cidade, principalmente na zona comercial onde o acúmulo de lixo é maior. Os bueiros inteligentes são aqueles que possuem um filtro que segura todo o lixo que é carregado com a água da chuva, evitando entupimento das galerias ou encanamentos de água e favorecendo a correta destinação deste. Nº 152 assinado por mim e por mais o vereador Amarante, Tiago Ilha, pastor Davi e Felipe Maioli, Sutilli e o Sandro. Criação de comissão especial: os vereadores abaixo firmados solicitam a anuência dos demais pares para que seja criada uma Comissão Especial para fins de estudos acerca da situação do comércio ambulante em Farroupilha. Como eu falava antes, é muito importante à gente debater e tentar o Poder Legislativo tomar pé dessa situação e depois levar esses estudos, esse trabalho, para o nosso Poder Executivo para a gente tentar ajudar os próprios senegaleses né. Eu sei que tem um conflito gritante ali, o comércio que não quer eles na frente do seu comércio, sabemos que pagam tributos etc. etc.; a gente ficaria horas e horas e também aqui no plenário essa discussão ela ficaria muito restrita. Assim a gente consegue ampliar os horizontes. Bom, mais um requerimento aqui. Então o nº 155/2021 que é também uma sugestão recebimento de tributos via PIX. Então uma ferramenta muito boa está sendo muito utilizado, claro que cabe a questão da avaliação jurídica, mas por isso que eu mando como sugestão. O vereador abaixo firmado solicita a anuência dos demais pares para sugerir a Prefeitura Municipal de Farroupilha que viabilize o recebimento de tributos (impostos e taxas) via PIX, assim como já fizeram tantos municípios do Brasil, como Eusébio (CE), Linhares (ES), São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG) e Vila Velha (ES), facilitando assim, a vida do contribuinte através do oferecimento de mais um modo de pagamento. É uma forma prática na palma da mão e eu acredito que vai facilitar bastante, porque muitas vezes agora também a mudança lá principalmente na Prefeitura não tem o banco lá para pagamento só para atendimento do servidor. E aí então o contribuinte vai lá pega a taxa pega a guia aí vai para o banco vai para lotérica volta e o PIX ele é bem acessível. Eu trago uma sugestão de projeto de lei que é mais para regulamentar e é um trabalho que desenvolvi como coordenador diretor do departamento de juventude onde pudemos trabalhar a questão dos grêmios estudantis. Foram 10 grêmios que ajudei a assessorar/criar desde o estatuto/assembleia geral que na verdade nada menos é do que aprender a democracia na prática com representatividade. Além disso, os grêmios estudantis estão previstos no Plano Municipal de Educação como uma meta no que tange a questão da gestão democrática nas escolas. Então isso foi algo que de fato eu não consegui pôr em prática, a legislação, que vem abrilhantar e também é muito simples né não vai ter tantas implicâncias; que o requerimento nº 156/2021 sugestão de projeto de lei que dispõe sobre a criação, organização e atuação dos grêmios estudantis nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio, Públicos e Privados O vereador abaixo firmado solicita a anuência dos demais pares para sugerir a Prefeitura Municipal de Farroupilha o encaminhamento do Projeto de Lei em anexo que dispõe sobre a criação, organização e atuação dos grêmios estudantis nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos e privados, do município de Farroupilha, visando fortalecer a democracia e a cidadania junto aos estudantes, além de inseri-los na vida política. Então é algo bem simples vem para regulamentar e sim é importante que a gente ajude esses jovens a entender a democracia na prática. Tá bom. Era isso, senhor presidente, para nós limparmos a pauta, por gentileza, gostaria que botasse em votação 5 requerimentos. Obrigado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Baumgarten. Colocamos o primeiro requerimento de nº 148 e os vereadores que estão de acordo permaneçam como estão. Aprovado por todos os senhores vereadores. Na sequência, colocamos o requerimento de nº 149, assunto: análise de possibilidade de instalação de bueiros inteligentes; requerimento solicitado pelo Vereador Juliano Luiz Baumgarten. Os vereadores que estão de acordo permaneçam como estão. Aprovado por todos os senhores vereadores. Colocamos em votação o requerimento de nº 152/2021 que fala do seguinte assunto: comissão especial para fins de estudos acerca da situação do comércio ambulante em Farroupilha. Os vereadores que estão de acordo permaneçam como estão. Aprovado por todos os senhores vereadores. Colocamos em votação o requerimento de nº 155 que coloca como sugestão à Prefeitura de Farroupilha que viabilize o recebimento de taxas de impostos via PIX; solicitação feita pelo Vereador Juliano Luiz Baumgarten. Os vereadores que estão de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os senhores vereadores. E o último requerimento de nº 156/2021 sugestão de projeto de lei que dispõe sobre a criação, organização e atuação dos grêmios estudantis nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio, Públicos e Privados do Município de Farroupilha. Os vereadores que estão de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os senhores vereadores. A palavra solicitada anteriormente pelo vereador Chico Sutilli está a sua disposição a partir de agora, vereador.
VER. EURIDES SUTILLI: Boa noite a todos os presentes. Boa noite a quem nos assiste de casa, do conforto dos seus lares, boa noite especial para o nosso presidente pelo seu retorno. Eu quero mandar um abraço especial para todas as mães pelo seu dia ontem, na verdade todo dia é Dia das Mães, mas ontem era a data comemorativa. Quero mandar um agradecimento especial para o nosso deputado federal Sanderson, da base do nosso governo federal, pela destinação de R$ 600.000,00 para o nosso município; R$ 300.000,00 destinado para educação e R$ 300.000,00 destinado para agricultura. Seria isso, senhor presidente, uma boa noite e uma boa semana a todos.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Muito obrigado, vereador Sutilli, Chico Sutilli. E a palavra agora como vereador Mauricio Bellaver. Perdão, Mauricio, é que a memória às vezes também fica um pouco mais lenta. Muito obrigado pela compreensão. A palavra está com o senhor.
VER. MAURICIO BELLAVER: Boa noite, senhor presidente, um bom retorno para o senhor aí. Aos colegas vereadores uma boa noite, para os assessores para a imprensa. Só a resposta aí para nosso colega vereador aí as estradas elas estão com barro, concordo sim, mas estão com barro, porque estamos revestindo ela; revestindo coisas que no passado não era feita. Estamos britando só que com um pouco de chuva deu a chuva ficou barro, concordo. Eu fui verificar, eu e o Mário Bellaver e Fernando Silvestrin nós fomos em alguns pontos, não era toda a estrada, nós fizemos toda a Jacinto, todo o interior de Farroupilha no sábado. E agradecer a quem trabalhou no sábado, a Secretaria da Agricultura e de Obra também trabalhou, os patroleiros, caminhoneiros que tiveram uma compreensão boa. E também nós estava antes com três patrolas agora estamos com cinco, foi reformada uma e estamos indo para frente aí. E o britador ele quebrou, quebrou no fim de fevereiro/início de março aí e a brita está sendo comprada; claro um custo alto. E todo o governo quebra uma máquina tem a licitação e demora. Vamos ter que ter compreensão que vai ser arrumado, vai; então um pouco de paciência com todo mundo aí. Nós estava pedindo chuva e a chuva veio né. Então para um lado veio bom, para a estrada veio demais e para as água veio pouco. Então vamos ter que ter paciência aí com todo mundo aí. Muito obrigado aí, senhor presidente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado vereador Mauricio Bellaver. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Gilberto do Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Presidente, eu quero apresentar um requerimento nº 161: os vereadores signatários, após ouvida a Casa, requerem a vossa excelência, que seja encaminhado ao Poder Executivo Municipal no seu setor competente, para que seja realizada a troca de lâmpada na Rua Cristiano Antônio Frederico Fetter, no Bairro Belvedere, em frente à residência de número 421. Até quero dizer que o nosso secretário de obra estava fazendo as trocas de lâmpada esta semana, a semana que passou, lá no bairro; mas isso aí vai ser constante, troca, ainda mais agora no inverno. Também vou colocar um requerimento, senhor presidente, requerimento nº 162 que até eu tinha pedido para o Rogério mostrar aqui uma situação que é meio vivida nos nossos bairros no dia a dia. E também isso quero ser justo, porque também era um problema que tinha no governo anterior. O vereador signatário, após ouvida a Casa, requerem a vossa excelência, que seja encaminhado ao Poder Executivo Municipal no seu setor competente, para que seja analisado a colocação de um container de resíduos na Rua Nonoai esquina com a Rua Antônio Benvenutti no Bairro Industrial; visto que nessa localidade há uma pequena praça de recreação e se faz necessário a destinação e recolhimento correto dos resíduos. E que seja revisto juntamente ao órgão da ECOFAR o método de pré-coleta dos resíduos onde muitas vezes acabam ocasionando problemas como visto nesta fotos em anexo. Ou seja, às vezes o pessoal eles passa recolhendo o lixo ou meio-dia antes ou algumas horas antes e amontoam, tiram do cestinho; que o morador na verdade faz a coleta de forma, coloca seu lixo de forma correta no cestinho ou então deixa até pendurado lá num poste e aí a ECOFAR faz o seu trabalho em amontoar e depois então nesse período aí os cães, animais, acabam destruindo e destroçando os lixos e aí fica numa situação bem precária para quem mora perto lá da localidade. Também quero comentar junto aos meus colegas da Comissão de Obras, que é o Chico Sutilli e o Sandro Trevisan, que nós estamos formando aí tentamos dias atrás falar com o DAER até pré-agendamos uma reunião com o DAER depois foi cancelado que nos alegaram então que não estavam fazendo reunião presencial. E então o quê que eu estou fazendo, Chico, de repente, até convido os vereadores da Casa também que queiram se fazer presente nesta ação que é nós formar um grupo de vereadores aqui da Serra, falei com os vereadores de Caxias, conversei hoje com vereadores de Barbosa, uma breve conversa com vereadores de Bento e Garibaldi, para que nós possamos fazer uma Moção de Apelo para que o DAER tome providência nas nossas rodovias, Roque, porque o inverno está chegando. E eu fui a Caxias nesse final de semana e ontem subindo de Porto Alegre, estão já muito precária, encontrei ontem de noite inclusive um carro no meio da estrada aqui para baixo, aliás, na entrada de Caravageto que tem um buraco por ali, no meio da rua, que ele quebrou a roda e parou no meio da rua. Ou seja, as nossas rodovias começam oferecer um perigo eminente inclusive a vida de quem trafega nessas rodovias, tanto na 813 na 122 na 453 acho eu na 486 que é aquela que liga Carlos Barbosa a Porto Alegre pela segunda via, e digo que o DAER não toma providência. Então vamos fazer mais esse apelo. E tentei aí comunicar, de repente, junto aos nossos deputados também para nós passar esse inverno sem fazer manutenção e sem sinalização. Nós temos a 453 que foi terminado o recapeamento do asfalto e ainda não foi feito nenhuma sinalização sequer naquele espaço lá onde está… Eu vou ocupar o espaço de líder, senhor presidente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Espaço de liderança ao vereador Gilberto do Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Então, senhor presidente, como estava comentando das nossas rodovias, temos que buscar alguma alternativa, porque é nós que trafegamos nessas ruas, é nossas famílias, é nossos parentes, é o nosso dia a dia, ou seja, indo para Caxias. Eu sei que o propósito do governador é colocar um pedágio. Se for a questão final que nós não tivermos outras alternativas; eu vejo que tem alguns pedágios barato, por exemplo, na 386 que funciona muito bem e é barato. É R$ 4, 70/R$ 4, 60. Eu sou contra o pedágio, mas nós estamos colocando hoje vida em risco do jeito que está. Do jeito que está, não tem como nós suportar a nossa economia da serra gaúcha com tamanhos tributos, Doutor Thiago, e nós não termos nada em troca. Então eu, faremos mais este trabalho junto aos nossos vereadores vamos tentar consultar aos nossos deputados federais também, porque é impossível nós vamos de novo viver esse pesadelo neste próximo inverno. Com as chuvas, se cria as crateras, se cria aí uma dificuldade enorme; a nossa região ela tem neblina, no inverno ela torna-se com a garoa difícil a locomoção. Mas as pessoas são obrigados a trafegar as pessoas são obrigado a nós fazer a nossa circulação e fazer as nossas coisas no nosso dia a dia. Eu quero, para terminar, senhor presidente, então na próxima semana eu quero botar esse requerimento, essa Moção de Apelo, em votação; vou deixar essa semana aqui na Casa. E respondendo aí a doutora Eleonora eu concordo, doutora Eleonora, que todos nós vereadores o papel é sempre defender o interesse da comunidade. Quando eu era governo, Tiago, eu fiquei um ano e quatro meses de secretário e uma vez eu pedi a demissão e outra vez eu fui demitido por discordar de situações que às vezes não ia ao encontro daquela comunidade, naquele momento. Então sendo oposição ou sendo situação, eu sempre defenderei o interesse da comunidade. E claro que quando nós tivermos a informação, nós vamos tratar conforme a informação recebida, e quando nós não tivermos informação, nós falamos o que a comunidade fala. Aí nós reprisamos o que a comunidade, naquele momento, está pensando e claro eu moro lá perto também e faço parte dessa daquela comunidade. E quanto à distância, lá é um bairro mais pacato, volto a dizer eu por três vezes fui consultar não tinha espaço para mim me consultar, é um bairro mais pacato é 500, é 1000 metros do Cinquentenário o pessoal já me relatou que têm aglomerações, tem demora. E o Industrial onde está previsto o novo posto é 500 metros de distância do posto que existe lá, mas jamais quero fazer comparação como eu disse antes. O Industrial, pelo fato de ser do SUS acho que é necessário pela quantidade de pessoas que lá reside, construíram o posto, enfim, não quero jogar aqui um bairro contra o outro só estou comparando as distâncias. E claro que dentro de uma indústria se você vender mais você tem que contratar imediato e contratar e entregar o produto e eu, às vezes, uma coisa que a gente sempre falava na empresa e falo ainda hoje que sempre quando nós fizer um forte telemarketing vamos sim sempre entregar o produto que o produto fala pelo marketing. E construímos muito mais entregando produto. Muito obrigado, senhor presidente. Produto ou serviços.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Gilberto do Amarante. Colocamos de imediato em votação o requerimento nº 161/2021. Os vereadores que estão de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os senhores vereadores. Colocamos também votação, por solicitação do vereador Gilberto do Amarante, o requerimento nº 162/2021. E os vereadores que estão de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os senhores vereadores. A palavra foi solicitada por ordem pelo vereador Tiago Ilha.
VER. TIAGO ILHA: Senhor presidente e as pessoas que nos acompanham nesse espaço destinado ao Pequeno Expediente. Eu gostaria de usar a minha fala aqui até para trazer um assunto que tinha me organizado e vou explaná-lo de forma mais adequada na próxima semana. Mas meu colega Amarante trouxe esse tema aqui na discussão de hoje que eu achei pertinente, Amarante, de trazer minha contribuição. É uma opinião que eu sempre tenho trazido: pedágio não. Nós já ficamos sufocado muitos anos na nossa cidade por causa desse maldito pedágio que tinha entre Farroupilha e Caxias totalmente injusto; e olha só que percepção como está chegando as coisas senhor presidente. Nós que ficamos do lado de cá da balança no momento em que se colocamos também como contribuinte a gente até coloca né, Amarante, de pensar “bom, R$ 4,60 até eu pago.” Né. E que nem se a gente olhar na gasolina R$ 5,20 hoje. Bah, tá barato né. Olha que há situações que nos colocam a gente pensar que R$ 5,20 é barato a gasolina, gente. E eu entendo a tua posição, Amarante, e concordo com ela. Quem sabe um pedágio de quatro e pouco até vai. Gente, até vai se o cidadão não pagasse nenhum imposto; que já está nesse imposto a obrigatoriedade da estrada, já tá nesse imposto a obrigatoriedade da segurança pública, já tá nesse imposto a obrigatoriedade de um serviço público. Tá nesse imposto que tu já paga, que todos nós já pagamos. Porque que quando o governo é ineficaz a gente tem que pagar a conta? Se o planejamento não acontece como o caso da CORSAN nós temos que pagar a conta? A conta tem que ser nossa? Tem que ser do cidadão? Onde é que se viu isso. Não faz sentido. Então eu vi até esses tempos atrás os vereadores de Caxias fazendo uma Moção de Apoio, me parece, à volta dos pedágios. O quê que é isso? Enlouqueceram? Eu quero fazer aqui uma moção na próxima semana contrária a volta do pedágio em Farroupilha. Contrária. O quê que é isso. Nós já pagamos uma conta demais. Eu levantava essa situação muitas vezes sabendo que sem dúvida nenhuma a gente entende a situação caótica das contas do Estado e tudo mais; mas essa culpa é do cidadão? Essa culpa não é do cidadão. Numa prosa, inclusive, a gente falava sobre essa situação quando o problema tá demais, a gente bota a conta para pagar no cidadão, no empresário, na empresa, no imposto. Não estão conseguindo dar a volta, criam um novo imposto. Não estão conseguindo resolver o serviço, mais conta para o cidadão. Então nós precisamos sem duvida nenhuma entender sim a situação que vive, mas não é criando pedágio e sim eu acho que é nós fazendo um movimento político, Amarante. Quem sabe nós aqui de Farroupilha vereadores de outras cidades, de protesto sim. E bom, se não tem como a gente fazer presencialmente vamos fazer online, vamos lá na beira, sem fazer tumulto, criar algum tipo de manifestação para chamar os olhares da imprensa e da região para que quando comecem falar, porque é assim as coisas né a gente fica aqui quietinho, quietinho, aí me lembrei nessa prosa o Jair Lima sempre dizia, ex-presidente do MTG liderança importante da nossa cidade né, às vezes a gente é tratado assim oh eu até aceito vim aqui me fazer um carinho botar um peleguinho um feinho às vezes a gente como cidadão até deixa passar né, com R$ 4,60 até aceito, mas montar não dá. Daqui a pouco a gente vai estar sendo passivo para tudo. Então a gente precisa enquanto liderança do nosso município mostrar o nosso posicionamento e posicionamento deste vereador é totalmente contrário a possível volta do pedágio que atormentou essa cidade há muitos anos e que isso não se repita. E, aliás, um dos grandes legados do ex-prefeito Pasqual foi ter batido o pé naquele momento e feito o desvio do pedágio. Foi essa mobilização política que fez com que o pedágio tivesse o encaminhamento para o seu término. Obrigado, senhor presidente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Tiago Ilha. Com a palavra o vereador Sandro Trevisan.
VER. SANDRO TREVISAN: Boa noite, senhor presidente, senhores vereadores, senhoras vereadoras. Cumprimentar todos os presentes na Casa, funcionários, cumprimentar o Erico que até agora fica aqui nos assistindo a maioria das pessoas quando termino o assunto que se refere a eles vai para casa né. Parabéns pela companhia, agradecemos sua companhia. E como nós tínhamos comentado mesmo com o secretário Amarante a respeito das rodovias, o péssimo estado das rodovias, que cortam nosso munícipio. Hoje mesmo indo a Caxias do Sul, três acidentes. Claro que de repente, bom, não vamos relacioná-los todos eles aos buracos. Mas, gente, quantas pessoas vêm de lá para cá ou vão daqui para lá e de repente encontram realmente crateras no chão. Quantos acidentes esses buracos causam. É um risco de vida, é um risco extremamente imenso, prejuízos materiais que a gente acaba acarretando num momento extremamente difícil e a possibilidade de ser alguma coisa fatal. A gente não está brincando. Agora, sério, esse é um assunto extremamente grave. A gente precisa sim como Câmara de Vereadores, como poder constituído, a gente precisa reunir as forças dos vereadores desse município dos munícipios vizinhos e exigir melhoras nas rodovias. A gente precisa isso é uma questão de vida, é segurança. Para ti arrancar uma roda de um carro e ir para baixo de uma carreta de um caminhão, bater capotar cair barranco abaixo, por causa dessas crateras que estão se formando que se formam nas nossas rodovias é muito fácil. Eu vejo sim a defesa de muitas pessoas em função do pedágio, vejo sim essa defesa, mas eu tenho que compartilhar contigo do meu pensamento. Vamos colocar um pedágio, vamos colocar um pedágio, querem colocar, aonde é que vai ser descontado? Poxa é sempre a conta para o contribuinte sempre a conta para o contribuinte. Existia um tempo atrás um abastecimento que se dava em função dos carros que era em maio, no começo de maio, 10 12 15 de maio, tinha um combustível que era vendido e esse combustível era vendido a preço de custo. A galera fazia fila para abastecer os carros. Imagina nossa região o gringo nem gosta né, mas não era nem na nossa região; e faziam fila para fazer abastecimento. Gente, as últimas pesquisas mostram que a gente já tá agora a um mês da metade do mês de junho praticamente trabalhando; nesse dia do mês de maio ele significava o dia que o trabalhador tinha que trabalhar até lá para pagar impostos tá. E agora está ali dia 4, 5, 6, 7 de junho; então mais um mês se foi, ou seja, mais um mês durante o ano que a gente trabalha para fazer o quê? Pagar impostos. E daí por menor que seja o pedágio que se coloca, por menor que seja o pedágio que se coloca, qual é o desconto que vai se ter. Vamos lá. É mais uma coisa, é mais um pedágio. É mais um valorzinho aqui é mais uns centavos lá é mais um valorzinho ali e assim vão se colocando novos valores, novos custos para a população pagar. Olha, eu sou o contrário também a instalação de pedágio. A não ser que digam o seguinte: vamos fazer o seguinte, estamos colocando um pedágio nessa região, mas vai ser abatido; em tais regiões vão ser colocadas e vai ser abatido imposto de alguma maneira. Isso nunca vem. Isso nunca vem. Sei que é alguma segurança para alguns vereadores para algumas pessoas que pensam colocar um pedágio vamos ter rodovias eu não vou quebrar meu eixo. Puxa de novo. Tudo bem que a rodovia melhora, mas de novo sendo colocado mais um custo para a população. Até onde. Meu DEUS eu vivo num país que não enxergo o fim dessa brincadeira toda. Eu não vejo aí na frente; quando eu vejo uma luz eu acredito que seja o fim do túnel, mas vejo que é o trem que vem vindo. Pelo amor de DEUS, quando que a gente vai parar com isso. Sério. Chega um ponto que a gente fica triste, senhor presidente. Eu fico triste, porque assim oh eu sei que essas rodovias aí na verdade deveriam ser uns tapetes por que o que se paga o que se contribui. A gente vive pagando, a gente vive pagando. O brasileiro vive pagando. E aí tu sai bate num buraco desse arrebenta todo o carro. Eu sei que esses dias atrás eu bati com o carro que tenho, ainda bem que ele não tem grande valor o meu carro né, bateu na roda fui lá trocar teve que pôr o ‘ciborg’ para puxar, porque arrebentou tudo sabe, empurrou para dentro. Quem paga? Na verdade deveria ser ressarcido pelo governo né. Mas aí tu entra na justiça? Senhor presidente, era isso que eu tinha para essa noite. Mas eu acho extremamente importante, terminando já, bem rapidinho, terminando a minha fala, eu acho assim que é extremamente importante que nós como vereadores a gente se uma nessa causa que é uma causa que a gente vem falando com o Amarante, com obras, com o Sutilli que é obras, e a gente vem pensando vem falando vem dizendo da importância da gente se unir e colocar pressão. Suponhamos que a gente não consiga nada, mas a gente está fazendo nossa parte que é cobrar do governo para que faça isso funcionar de maneira correta. Obrigado, senhor presidente.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, vereador Sandro Trevisan. Nós estamos 21h55min; a partir das 22h apenas deixar os senhores cientes de que nós deveremos sim fazer a proposição do prolongamento da sessão. A palavra está com o senhor e a partir daí nós decidiremos o que fazer com o nosso tempo. Espaço de liderança.
VER. TIAGO ILHA: Muito bem. Senhor presidente, quero a discussão acabou seguindo nessa linha, quero trazer uma sugestão aqui. Eu já era uma programação fazer isso na semana que vem e vou fazer e eu vou colocar à disposição de todas as bancadas aqui para que a gente, aqueles vereadores que assim decidirem assinar de forma conjunta, vou pedir para nossa assessoria passar, para a gente fazer uma Moção na segunda-feira contrária aos vereadores que pensam né contrário essa Moção. Porque às vezes parece que estão nos testando né. O caos se instala e quando o caos se instala a gente acha que qualquer solução né, Sandro, qualquer luz no fim do túnel é uma solução. Aí tá um caos vamos fazer pedágio. Tá um caos, a estrada está um caos, tá vamos fazer pedágio né. Parece que as coisas encaminham para colocar a comunidade contra a parede né. E a gente tem que demonstrar que isso não é o melhor caminho e não é o único caminho né. Esse não é o único caminho. Porque quando você pensa que o único caminho é devolver a conta, aliás, nem é devolver a conta para o cidadão, é dobrar a conta do cidadão, porque a conta já é do cidadão. É engraçado isso. Então que eu vou colocar à disposição de todas as bancadas para que a gente possa assinar na próxima segunda-feira uma Moção contrária a esse movimento aí que tão criando de instalar novamente o pedágio.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, Vereador Tiago Ilha. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Espaço de comunicação, um minuto vereador.
VER. CALEBE COELHO: Eu gostaria de retirar o requerimento de nº 92/2021, pois ele já foi resolvido. Só isso. Muito obrigado.
PRES. TADEU SALIB DOS SANTOS: nº 92/2021. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Nada mais a ser tratado nesta noite declaro encerrados os trabalhos da presente sessão ordinária.
Tadeu Salib dos Santos
Vereador presidente
Felipe Maioli
Vereador 1º Secretário
OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.