Ata 3962 – 02/09/2019
SESSÃO SOLENE
Presidência: Sr. Sandro Trevisan
Às 18 horas o Senhor Presidente Vereador Sandro Trevisan assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes Vereadores: Alberto Maioli, Arielson Arsego, Deivid Argenta, Eleonora Peters Broilo, Fabiano André Piccoli, Fernando Silvestrin, Jonas Tomazini, Jorge Cenci, José Mário Bellaver, Josué Paese Filho, Odair José Sobierai, Sedinei Catafesta, Tadeu Salib dos Santos e Thiago Pintos Brunet.
PRES. SANDRO TREVISAN: Invocando o nome de DEUS declaro abertos os trabalhos da presente Sessão Solene comemorativa a Semana da Pátria. Inicialmente a Câmara de Vereadores agradece a presença de todos e saúda as autoridades aqui presentes. Queríamos então convidar, nesse momento, para que façam parte aqui da mesa o Excelentíssimo Senhor Claiton Gonçalves, Prefeito Municipal de Farroupilha, nossa Secretária de Educação Elaine Giuliato; por favor. Convido a todos para, de pé, ouvirmos a execução do hino nacional brasileiro. Solicito ao Vereador Fabiano A. Piccoli, 2º Vice-Presidente, para que proceda a leitura de um trecho da bíblia em conformidade com o Regimento Interno.
2º VICE-PRES. FABIANO A. PICCOLI: Obrigado, Senhor Presidente. Leremos o trecho Jô 28 – 12 ao 18. Mas a sabedoria onde se encontra ela, e qual é o lugar da inteligência?
O homem não conhece o seu valor nem ela se encontra na terra dos que vivem em delícias. O abismo diz: ela não está em mim; e o mar publica: ela não está comigo.
Não será dado pelo mais puro nem comprada a peso de prata. Não será comparada com as cores mais vivas da Índia nem com a pedra sardônica mais preciosa nem com a safira. Não se lhes igualará o ouro nem o cristal e não será dada em troca por vasos de ouro. Quanto há de grande e elevado não será nomeado em comparação dela, mas a sabedoria extrai-se de fonte culta. Não se lhe igualará o topázio da Etiópia nem será comparada com as tintas mais brilhantes. Donde vem, pois a sabedoria? Onde se encontra a inteligência? Está escondida aos olhos dos viventes. Até as aves do céu está oculta. A perdição e a morte disseram aos nossos ouvidos chegou sua fama, DEUS conhece o caminho para encontrar e ele mesmo sabe onde se encontra. Era isso, Senhor Presidente.
PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. Solicito ao nosso 2º Vice-Presidente, Vereador Fabiano A. Piccoli, para que assuma os trabalhos para que eu possa fazer o uso da palavra em nome do Poder Legislativo Municipal.
2º VICE-PRES. FABIANO A. PICCOLI: Obrigado, Senhor Presidente. Então com a palavra o Ver. Sandro Trevisan que fará homenagem à Semana da Pátria em nome de todos os Vereadores.
VER. SANDRO TREVISAN: Cumprimentar então novamente o Senhor Prefeito, Senhores Vereadores, Secretária, público aqui presente. Sessão Solene da Pátria. A história que sempre deve se lembrar o 7 de setembro de 1822 em que ocorreu às margens do riacho Ipiranga hoje cidade de São Paulo a independência do Brasil com o grito do Ipiranga. A título de curiosidade o nome do nosso país naquela época: Império do Brasil. Como imperador proclamado Dom Pedro I. Depois de 3 anos de conflito, Portugal reconheceu a independência do Brasil e como moeda de troca em 1825 foi assinado o tratado de amizade e aliança entre Brasil e Portugal, onde aquele se comprometeu a pagar ao reino de Portugal indenização substancial e assinar um tratado de comércio com o Reino Unido para indenizá-lo pela sua mediação. Percebo com isso, que de certa forma, desde a Independência, a maioria dos governos tentaram fazer o melhor possível com aquilo que estava ao seu alcance no momento, cumprindo assim o preceito constitucional do art. 37 da Constituição Federal. Claro que se têm as exceções, mas que não serão a pauta de hoje. E é isso que na verdade deveria ser feito por todos os legisladores todos os dias. Trabalhar com dignidade, respeito ao povo, buscar fazer o melhor possível dentro do que está ao nosso alcance, com isso tentar buscar um País melhor para se nascer, viver e morrer. Que a educação seja prioridade e base dos nossos governos, que a saúde seja vista e tratada como direito inerente à vida humana. Que se tenha segurança para as famílias brasileiras, que as crianças sejam o presente e o futuro de uma nação que se tenha orgulho. Que o meio ambiente seja preservado utilizando o necessário e pensando nas próximas gerações. Que não se tenha neste país qualquer tipo de preconceito. Seria uma utopia tudo isso? Pode ser, mas se você não se dá a liberdade de sonhar, o que irá realizar? Afinal, que país é esse? O nosso país hoje temos, por exemplo, temos o Estados Unidos, a nação Estados Unidos, atingida por mais o furacão Dorian. Países com terremotos, furacões, países com climas extremos, países em que as pessoas têm guerra, seca, desertos. Nós temos um país maravilhoso. Como não ser patriota e isso muitas vezes eu falo em sala de aula; nós precisamos ser patriotas. O nosso país é maravilhoso. O quê muitas vezes nos deixa indignado é a questão de um sistema político a nível Federal, por exemplo, muitas vezes a nível Municipal a nível Estadual, é que nos indigna. Mas nós temos que ter consciência, como população, como parte desse país que a gente precisa mudar esse rumo. A gente precisa mudar esse rumo principalmente na nossa política. E daí sim nós seremos um país perfeito. Nós temos tudo no nosso país. Nosso país tem tudo, nosso país tem clima, nosso país não têm essas atrocidades de fenômenos naturais e ainda a gente fica colidindo com certos percalços que são causados por nós mesmos. Eu respeito e amo a minha pátria, eu adoro o meu país. Me indigno com certas situações, mas aqui é onde eu nasci aqui é onde pretendo morrer, aqui é onde eu pretendo ver meus filhos, meu filho, quem sabe meus filhos, crescendo e aqui vivendo. Porque essa é minha pátria. Esse é o meu lar. Finalizo aqui meu discurso com a intenção de um país melhor para todos, que a Constituição Federal seja cumprida, que tenhamos nossos direitos atendidos e, além disso, que todos nós cidadãos cumprimos com nossos deveres, agindo sempre com consciência, e com espírito de patriotismo! Nossa pátria, respeito a nossa pátria. Obrigado, Senhor Presidente.
2º VICE-PRES. FABIANO A. PICCOLI: Obrigado, Vereador Sandro. Convido-o para reassumir os trabalhos da Casa.
PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. Convido nesse momento o Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal Claiton Gonçalves para que faça uso da palavra em nome do Poder Executivo Municipal de Farroupilha.
PREF. CLAITON GONÇALVES: Boa tarde a todos; todas as Senhoras e os Senhores. Uma alegria estar aqui no Parlamento de Farroupilha para fazer essa manifestação nesta data importante que comemora a Independência do Brasil. Quero saudar o Presidente Sandro Trevisan, condutor dos trabalhos nesta Casa Legislativa e saudar também a Secretária Elaine colaboradora do povo de Farroupilha no Executivo Municipal na Secretaria Municipal de Educação, a cada Vereador, cada Vereadora aqui presente, a cada cidadão, a cada cidadã uma alegria nós podermos nesse dia fazermos uma reflexão importante em nome da pátria. Que pátria nós temos e que pátria nós queremos? Em 7 de setembro de 1822 às margens do riacho Ipiranga, Dom Pedro I faz a exaltação de pátria livre e independente, e nós vivemos esse sonho de lá para cá. Devemos royalties a empresas multinacionais de veículos a diesel para transporte em detrimento das ferrovias, vivemos na amplitude e na magnitude de empresas multinacionais que dominam a indústria do cimento e do aço, a soberania química não é nossa e nós estamos abortando recentemente o que há de mais precioso que é a capacidade intelectual do povo brasileiro cerceando a condução da formação educacional nesse país. Gastamos mais no fomento à política do que na educação. Estamos criando uma nação de autômatos encarcerados e conduzidos. Há problemas em toda cadeia política desse país; há negócios estabelecidos em toda a cadeia política desse país. E há um sério e grave problema estabelecido nessa cadeia que faz com que nós não possamos avançar como o povo independente declarado pela figura imperial de Dom Pedro lá às margens do riacho Ipiranga em 7 de setembro de 1822. Que nação nós queremos? Que povo nós temos? Era 7 de Setembro à tarde, um domingo, e eu morava em Taquara essa época tinha 19 anos, eu tinha uma motocicleta e eu saí ,e ao passar pela cidade de Cachoeirinha vi duas mulheres estendidas na via colhidas por um transporte urbano, por um ônibus, e cobertas com a bandeira do Brasil arrancadas de um mastro à frente de um equipamento público daquela cidade. Eu parei a moto e fiquei ali durante alguns instantes pensando que era o verdadeiro patriotismo dessa nação; daquelas cidadãs colhidas, falecidas, estiradas, jogadas e que alguns diziam haviam saído de um bar à frente onde passaram quase que o dia todo fritando pastéis. E que ao se despedirem foram colhidas ao atravessar a rua por este veículo e lá estavam estiradas cobertas pela bandeira do Brasil. No mínimo uma reflexão. No mínimo um olhar atento. No mínimo um repensar da nossa condução, da nossa condição de cidadãos de brasileiros, de patriotas, de construtores, de chefes de família, de chefes da grandeza social e política, de chefes da condução laboral de simples trabalhadores, de simples estudantes, de simples familiares de simples Farroupilhenses, de simples homens e simples mulheres, de crianças, na esperança da evolução e do crescimento cultural. Na busca de modelos firmes, sóbrios e decentes para se fazer homens e mulheres realmente verdadeiros na condução das suas vidas, mas na construção de uma nação. E eu fico pensando e fico olhando e fico imaginando e se avizinham os anos políticos nesse Brasil a cada 2 anos com amplas e vastas discussões celebradas por dinheiro público aos borbotões, e gastos e gastos e gastos sem construir um pedaço de cidadania se quer. O simples discurso da gastança pública. E fica o tormento de quem tem no mínimo na condição intelectual de produzir espécie, grandeza e alento fica no mínimo nessa condição a forma revoltosa de ver tudo isso acontecer. Onde estão os bons? Onde estão os grandes? Onde estão os sensatos? Onde estão aqueles verdadeiros homens e mulheres construtores do Brasil? Aqueles que não especulam, aqueles que não prospectam, aqueles que não se alinham, aqueles que não fazem conchavos, aqueles que se desprendem, aqueles que vestem a bandeira, como aquelas duas mulheres mortas, que vestem a bandeira e que cantam o hino nacional e que louvam a nação e que aplaudem o inusitado da construção. E que tem na verdade na sua simplicidade a grandeza de fazer honestamente o melhor de si dentro da família primeiro. Em atos simples sociais como declinar de uma vaga de estacionamento a outrem, como cumprir o pagamento de taxas, como cumprir os atos cidadãos, como não jogar lixo na rua, como ouvir a decência da criança na construção das almas, como ser um cidadão sustentável no mundo em que os mares estão morrendo porque nós estamos matando; os rios estão morrendo porque nós estamos matando, as pessoas estão morrendo porque nós estamos matando. E fazemos contratos perniciosos hoje eu discutia com o presidente da CORSAN nós temos, cidade Farroupilha, um contrato pernicioso; não tem um metro cúbico de esgoto tratado e já se passaram mais de 10 anos, não tem um metro cúbico, meu Presidente, de esgoto tratado está lá no contrato. E falta água. “Ah, meu Prefeito, nós vamos agora estamos iniciando já estamos em licitação para um reservatório de 2000 metros cúbicos, dois milhões de litros”. Presidente, eu ouvi isso em 2013. “Ah, nós estamos com a ETE quase pronta está 80% pronta”. E o quê que falta para operar? “Nós não temos expertise para operar esgoto, agora nós vamos avançar no modelo de Porto Alegre das PPPs para podermos oferecer esgoto”. Mas como é que tu oferece, cara-pálida, um contrato para uma cidade para um povo para uma turma de cidadão se tu não tem expertise em fazer aquilo? O quê que é isso? Que negócio é esse? Não é um negócio cidadão, não é um negócio de povo livre, não é um negócio que cabe aqui em Farroupilha, não é um negócio que possa servir a qualquer cidade do Rio Grande do Sul. Eu estou dando um exemplo; são tantos e tantos e tantos e tantos exemplos e nós continuamos todos nós, inclusive eu, a pecar nessas condições porque nós vivemos desse maranhando de situações. E as crianças estão nos olhando, estão nos mirando, estão nos repreendendo com seu olhar. Elas não querem saber de políticos. Elas querem saber de cidadãos que deem exemplos e que por acaso estejam em cargos políticos. O dia de hoje será para essa reflexão em nome da pátria, em nome do Rio Grande do Sul, em nome de Farroupilha; cada cidadão de bem, a cada político aqui presente, a cada homem e mulher. Vamos repensar o futuro dessa nação porque ele nasce primeiro no nosso coração. Muito obrigado.
PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Prefeito. Quero agradecer em nome do Poder Legislativo a presença do nosso Prefeito Claiton Gonçalves, nossa Secretária Elaine, Senhores Vereadores. Agradecer às entidades de classe, presença da imprensa nesta Casa, todos os Senhores aqui presentes. Mais nada a ser tratado, declaro, em nome de DEUS, encerrados os trabalhos desta presente Sessão em homenagem ao dia da pátria. Uma boa noite a todos o Senhores.
Sandro Trevisan
Vereador Presidente
Fabiano André Piccoli
Vereador 2º Vice-Presidente
OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.