Pular para o conteúdo
19/03/2024 06:12:58 - Farroupilha / RS
Acessibilidade

Ata 3956 – 12/08/2019

SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: Sr. Sandro Trevisan

 

Às 18 horas o Senhor Presidente Vereador Sandro Trevisan assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes Vereadores: Alberto Maioli, Arielson Arsego, Deivid Argenta, Eleonora Peters Broilo, Fabiano André Piccoli, Janir Leomar Guth, Jonas Tomazini, Jorge Cenci, José Mário Bellaver, Josué Paese Filho, Odair José Sobierai, Sedinei Catafesta, Tadeu Salib dos Santos e Thiago Pintos Brunet.

 

 

PRES. SANDRO TREVISAN: Invocando o nome de DEUS declaro abertos os trabalhos da presente Sessão. Solicito ao Vereador Fabiano A. Piccoli, 2º Vice-Presidente desta Casa, para que proceda à leitura do Expediente da Secretaria.

 

EXPEDIENTE

 

2º VICE-PRES. FABIANO A. PICCOLI: Senhor Presidente Boa noite a todos. Ofício nº 138/2019 – SEGDH. Excelentíssimo Senhor Sandro Trevisan, Presidente da Câmara Municipal de Vereadores. Assunto: Projeto de Lei. Senhor Presidente: honra-nos cumprimentar Vossa Excelência na oportunidade em que encaminhamos para análise dessa egrégia Câmara de Vereadores o Projeto de Lei nº 50, de 08/08/2019, que institui o Plano Municipal de Arborização Urbana no Município de Farroupilha, e dá outras providências Atenciosamente Claiton Gonçalves, Prefeito Municipal. Ofício nº 139/2019 – SEGDH. Excelentíssimo Senhor Sandro Trevisan, Presidente da Câmara Municipal de Vereadores. Assunto: Mensagem retificativa ao Projeto de Lei nº 48/2019. Senhor Presidente: honra-nos cumprimentar Vossa Excelência na oportunidade em que submetemos à elevada apreciação dessa Casa de Leis a presente a presente mensagem retificativa ao Projeto de Lei nº 48/2019, que cria cargos de provimento efetivo, para fins de alterar a redação do paragrafo único do art. 2º, do mencionado Projeto de Lei. Passando a ter a seguinte redação: “art. 2º (…) Paragrafo único. Aplica-se ao cargo de que se trata o caput deste artigo as normas previstas nas Leis Municipais nº 3.899 de 01/07/2013 e nº 3.305 de 22/10/2007, e suas posteriores alterações.” Atenciosamente Claiton Gonçalves, Prefeito Municipal. Ofício nº 002/2019; Excelentíssimo Senhor Sandro Trevisan Vereador Presidente. Honrá-lo cumprimentá-lo na oportunidade que se vem através deste solicitar a entrada do processo nº 0481/1.19.0000897-9 na Comissão Especial de Ética desta Casa, conforme o Regimento Interno resolução nº 390, para que os fatos da denúncia sejam esclarecidos e a verdade posta para o público. Cordiais saudações. Sedinei Catafesta, Vereador da bancada do PSD. Farroupilha 08 de agosto 2019. Era isso Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. Convidamos para fazer parte da mesa a turismóloga Carol Benvenuti, a arquiteta Clarissa Zanatta, a museóloga Juliana Jaeger e o ativista cultural advogado Carlos Alberto Sandoval para explanarem sobre a possibilidade de tombamento como Patrimônio Histórico do prédio do antigo Moinho Covolan solicitado por esse Presidente. Então convido os nominados para que se apresentem aqui na mesa, componham a mesa. Nesse momento então eu passo a palavra aos convidados, se quiserem utilizar o plenário fiquem a vontade; pode falar aí sem problemas.

  1. CARLOS ALBERTO SANDOVAL: Boa noite a todos. Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Farroupilha Vereador Sandro Trevisan, Excelentíssimo Senhores Vereadores, Excelentíssima Senhora Vereadora, Excelentíssimo e Excelentíssimas Senhores e Senhoras representantes do Poder Executivo Municipal, demais autoridades presentes se assim se encontrarem, Senhores e Senhoras serventuários dessa Casa e serventuários do Poder Executivo, Senhores e Senhoras representantes da imprensa a qual eu me incluo, meus Senhores e minhas Senhoras. Eu vou passar de imediato, Presidente e Senhores Vereadores e Senhora Vereadora, a palavra para a Clarissa que vai fazer uma exposição histórica da nossa presença aqui na Casa e posteriormente nós retornamos.

SRA. CLARISSA ZANATTA: Boa noite a todos. Primeiro a gente vai passar um vídeo. (APRESENTAÇÃO DE VÍDEO) Meu nome é Clarissa Zanatta sou arquiteta e urbanista pós-graduada em conservação e restauração do patrimônio arquitetônico na Universidade Politécnica de Madrid e especialista em conservação arquitetônica, diagnóstico e intervenção na Universidade de Caxias do Sul. Estou aqui para falar com uma abordagem mais técnica sobre a edificação que abrigou o antigo Moinho Covolan e a sua trajetória até os dias de hoje. Levando em consideração que o ato de preservação de um bem histórico só é relevante após o reconhecimento dos seus valores, o trabalho que vem sido desenvolvido no Moinho Covolan tem um enfoque na identificação e reconhecimento do edifício como bem cultural. Tendo como premissa o fato de que só se pode realmente preservar aquilo que se conhece. A edificação está localizada na cidade de Farroupilha segundo os autores Dalla Vecchia, Herédia e Ramos, Farroupilha é considerada o berço da imigração italiana no Estado do Rio Grande do Sul. O moinho instalou-se próximo a estação férrea de Nova Vicenza. Giovanni Covolan veio da Itália em 1876 trazendo a experiência na moagem de trigo; por volta de 1920, um de seus filhos, Antônio Covolan, viu uma oportunidade de negócio com a vinda do trem e mudou-se para Farroupilha onde adquiriu um terreno e iniciou as atividades do Moinho Covolan em uma construção despretensiosa de madeira, com energia gerada por máquina a vapor, construída aproximadamente em 1926. A construção em madeira deu lugar ao prédio de alvenaria de tijolos cerâmicos portantes. Em 1937 foram construídas as duas primeiras etapas: o módulo da esquina e o do meio; e em 1942 foi construída a terceira etapa conformando o conjunto que conhecemos hoje. No início da década de 70, o moinho adquiriu um motor a gasogênio aumentando assim a capacidade produtiva; o local produzia sua própria energia vindo, inclusive, a fornecer energia para a cidade de Farroupilha até 1947. Na década de 50, o moinho passou por uma reestruturação com a utilização de motores elétricos. Com o tempo o trigo foi desaparecendo da região pela concorrência com o trigo de outras regiões, inclusive o argentino, com valores mais baixos e melhor qualidade. Antônio Covolan faleceu em 1920 e administração do Moinho foi assumida pelos filhos Raimundo e Quilidio. Na década de 70 foi feito uma sociedade com a empresa Tondo S.A. que fabricava a farinha Orquídea. Nos anos 80 as ações do Moinho Covolan foram vendidas para a Tondo S.A.; as máquinas foram vendidas e o moinho operou até 1986. Após o encerramento das atividades, a edificação passou a ser utilizada por uma empresa de produtos derivados do vidro em funcionamento no local até 1995. Em 1998 uma parte da edificação foi utilizada como comitê eleitoral de um candidato a Deputado Estadual e o prédio sofreu uma irreversível descaracterização no módulo da esquina. Entre 1998 e 2000 o imóvel ficou abandonado, lugar para usuários e moradores de rua; a partir do ano 2000 Gustavo Covolan iniciou as reformas no local e o transformou no espaço Moinho Clube que permanece até hoje junto com o Moinho Café aberto no final de 2018. O patrimônio industrial compreende os vestígios da cultura industrial que possuem valor histórico, tecnológico, social, arquitetônico ou científico; representa o testemunho de atividades que tiveram e que ainda tem profundas consequências históricas. É um trecho da carta de Nizhny Tagil sobre património industrial do comitê internacional para a conservação do património industrial escrita em julho de 2003: ‘a edificação em estudo, não possui nenhuma excepcionalidade formal e tão pouco grandes elementos construtivos, mas se destaca pela técnica construtiva adotada de uma cultura de imigração italiana; a estrutura de alvenaria portante de tijolos cerâmicos, as paredes do subsolo são em alvenaria de pedra com 40 a 50 cm de espessura enquanto que as paredes dos pavimentos superiores aumentam a esbelteza à medida que o prédio se verticaliza dada a diminuição da carga estrutural. Essa diferença é percebida apenas internamente e resolvem o apoio dos entre pisos e assoalhos de madeira adotado pelo conceito de que esse material era mais eficiente para secagem do trigo. Pilares de tijolos marcam verticalmente a fachada, dividido simetricamente, e servem de apoio para as vigas de madeira. Não existem estruturas em ferro ou concreto armado na edificação’. Com o intuito de entender os usos industriais de cada parte da edificação e todo o processo fabril do Moinho, a família Covolan desenvolveu a partir de relatos orais, de familiares e antigos trabalhadores do local e análise das estruturas e maquinários remanescentes no prédio um esquema que denominaram de fluxograma industrial; definindo a planta de fábrica, layout e o seu funcionamento. Foi desenvolvido o diagnóstico da edificação com todo o embasamento técnico e teórico; nesta etapa se investigou exaustivamente o seu estado de conservação por meio de metodologia de fichas e mapeamento de danos para conhecer as causas das lesões que interferem na edificação. O reconhecimento da causa é essencial para poder intervir na origem do problema objetivando um resultado final do restauro que garante a permanência do objeto por mais tempo. Foram analisadas todas as manifestações patológicas das fachadas e do interior do edifício, foram graficados e mapeados para se chegar aos resultados; foram desenvolvidas fichas com todas as deformações mecânicas apresentadas, estudo cromático, indicações de extrações de amostra e extrações propriamente dita para análise dos materiais em laboratório para um possível restauro. Tudo isso com o objetivo de respeitar ao máximo a edificação que é uma pré-existência. Mas além do valor arquitetônico que o edifício possui, se comprovou que foi palco de vivências urbanas e sociais transformando-se ao longo do tempo em um espaço de significativo valor social e histórico. Dois termos que cabe aqui esclarecimento: Renovaçãoé uma operação arquitetônica e urbanística de grande envergadura que tem por objetivo adequar uma zona antiga a funções modernas; quando consumada transforma a morfologia de um bairro, os antigos habitantes e as relações sociais e humanas desenvolvidas; e Revitalização – incentivo e atribuição de novos usos e funções tornando as edificações compatíveis com as necessidades de uma sociedade contemporânea e apresentando-as como alternativas para a crescente demanda de novas construções e equipamentos urbanos. Seguem aqui exemplos de renovação e revitalização; a edificação que abrigava o antigo Moinho Covolan segue viva. Com incentivo à arte, com projetos de inclusão social, com o reconhecimento da sua arquitetura, com incentivo à valorização da memória, valorização da música e grupos locais, exposições, apresentações artísticas, projetos culturais e muito mais. Obrigada.

SRA. JÚLIA MACIEL JAEGER: Boa noite então. Eu me chamo Júlia Maciel Jaeger e sou museóloga e mestranda do programa de pós-graduação em museologia e patrimônio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Aqui para vocês eu vou falar então um pouco sobre como o moinho se compõe atualmente e sobre um dos projetos grandes que vem acontecendo desde 2017 que é o Museu Moinho Covolan né. Atualmente o moinho ele atua em vários campos promovendo cultura, então a partir do Moinho Café, do Moinho Club e da Associação Cultural Moinho Covolan que então vem promovendo diversas atividades culturais para a cidade de Farroupilha. Entre elas: cine debates, cafés filosóficos, aulas e workshops voltados principalmente à música, shows, exposições e mais atualmente, um projeto mais atual que é a questão do museu. Então falando especificamente sobre o museu: o museu é uma inciativa então que visa trazer à tona a história do Moinho e principalmente as relações que o moinho possui então com a cidade e com os moradores da cidade de Farroupilha. O museu então está em funcionamento desde 2017 aberto e promovendo atividades; e ele foi registrado então no Instituto Brasileiro de Museus que é um órgão federal, o IBRAM, em 2018. Nesse mesmo ano em 2018 então foi realizado um trabalho de inventário dos objetos museológicos do Moinho e com esse inventário a gente pode diagnosticar que existem 130 objetos que então contam, fazem parte, do antigo Moinho e contam como era e como funcionava esse espaço quando ainda funcionava como um Moinho né. E também esses objetos eles trazem o saber-fazer dos antigos funcionários do Moinho né; como eles trabalhavam e o que precisavam fazer para esse Moinho existir. Desde então, 2017, a gente teve vários visitantes que iam no café e no museu e a partir dessa visita das pessoas, principalmente moradores da cidade de Farroupilha, a gente percebeu que o moinho tem; percebeu não, mas foi uma reafirmação digamos assim de tudo que a Clarissa já comentou dessa importância social do Moinho. Que as pessoas chegam e comentam, trazem sua própria história de vida, sua própria memória pessoal relacionada algum ponto do Moinho. Então isso foi uma coisa muito interessante que o museu proporcionou que foi diagnosticar que o moinho esteve presente na vida de muito das pessoas, dos moradores daqui da cidade e que isso traz um impacto social e cultural muito grande na vida das pessoas. Não só por conta da sua história, mas também por conta das coisas que estão sendo promovidas atualmente. O moinho faz parte então da história de Farroupilha, mas também faz parte do presente de Farroupilha e queremos que ele continue fazendo parte né da vida das pessoas. Então aqui é só uma imagem do registro do Instituto Brasileiro de Museus comprovando que ele está cadastrado. E da minha parte era isso. Queria agradecer a atenção.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Júlia. Nesse momento então passamos a palavra ao Sandoval, fique a vontade, pode utilizar a tribuna se quiser.

  1. CARLOS ALBERTO SANDOVAL: Obrigado, Senhor Presidente. Por uma questão de ordem nessa Casa e com todo o respeito aos demais Vereadores e a Senhora Vereadora eu quero fazer uma saudação especial também à presença dos integrantes da família Covolan: o Gustavo, o Juca, o Bob, enfim todas as pessoas que vieram aqui e os demais ativistas culturais que estão presentes. Eu não quero me prolongar muito, Senhor Presidente, Senhores Vereadores e Senhora Vereadora, mas deixar registrado algumas questões que são muito importantes pelas quais o Moinho Covolan passa nesse momento. O Moinho Covolan nesse momento está sub judice, o que significa isso? Falando em linguagem popular para que todos entendam. Existem, aqui por uma questão de ética não vou entrar em detalhes é claro, uma série de processos que estão tramitando no poder judiciário em Farroupilha devidamente representado pelos seus advogados que fazem parte das partes que estão litigando, mas isso é uma questão que deve ser debatida amplamente e decidida pelo poder judiciário em primeiro momento em Farroupilha; posteriormente a parte que não ficar contente então porque toda decisão judicial a gente sabe muito bem né Bob, o Senhor que é advogado, os demais advogado de presentes, toda aquela parte que não se sentir satisfeita ela tem o direito de recorrer em segunda e terceira instância. Mas o nosso objetivo Gustavo Covolan não é esse. O nosso objetivo meu querido amigo Ver. Fabiano A. Piccoli, líder do governo, Ver. Thiago também já foi líder do governo também; e eu fico por um lado muito feliz de estar nessa Casa, Ver. José Mário Bellaver, mas por outro lado em saber que o Senhor como decano nessa Casa, sétima legislatura se não me falha a memória né, o gasolina (Ver. Arielson) uma 6, 5, 6, o meu grande amigo Ver. Alberto Beto Maioli se contar todas né incluídas aquelas como suplente também está beirando por aí e segundo informação que o Secretário Executivo Duilus Pigozzi estando aqui nos últimos 22 anos né, Ver. Jonas Tomazini, o Senhor que também é um ativista cultural, nunca houve na história de Farroupilha um Projeto de Lei de iniciativa da Câmara Municipal e isso não é uma crítica isso é uma observação histórica (FALHA NO ÁUDIO) no sentido de debater o tombamento histórico e cultural de um prédio no município. Um prédio que foi construído, segundo os historiadores já nos passaram, na década de 20 na grande década da epopeia cultural dos Estados Unidos que foi a famosa década de 20. Mas guardada essa proporção dos processos judiciais, que DEUS nos abençoe com essa chuva, o que é mais importante falar também que há pouco tempo através da Associação Cultural pelo Tombamento do Moinho Covolan nós protocolamos na Prefeitura Municipal de Farroupilha um projeto, um processo, tratem desta maneira, pedindo o tombamento histórico do Moinho Covolan. Por quê? Brevemente e repito não é minha parte a história, a minha parte também não é uma parte jurídica, mas sim elucidar para Vossas Excelências, Senhores Vereadores e Senhora Vereadora, trazer para as pessoas aqui presentes e fundamentalmente também trazer para imprensa que vai depois divulgar essas situações que infelizmente até hoje nós não tivemos uma resposta nem positiva e nem negativa. Por um lado com todo respeito aos trâmites e repito está aqui o Ver. Thiago Brunet que já foi líder do governo e faz parte dessa administração, os demais Vereadores que também fazem parte e outros Vereadores que mesmo sendo oposição, Presidente do MDB de Farroupilha, que recentemente parabéns o Senhor e o Pasqual foram convidados para fazer parte da administração. Acho que isso sem sombra de dúvida é um reconhecimento pelo vosso trabalho, mas o Jorginho sabe o carinho pessoal que eu tenho por ele então não vamos entrar em detalhes. Vamos aproveitar esse tempo para falar fundamentalmente da questão do Moinho. Então nós não tivemos até hoje nenhuma resposta positiva e nenhuma resposta negativa. Conseguiram me tirar às 9 horas da manhã, Gustavo, da cama, para ir lá fazer uma reunião na Prefeitura Municipal, deveria haver a presença do Prefeito, mas infelizmente ele não se fez presente, mas foi muito bem representado pelo Secretário de Cultura e Turismo, o Francis Casali e pelo antigo chefe de gabinete Ver. Fabiano A. Piccoli, o Adamoli que agora está com a Deputada, e o que disseram. Nos disseram a seguinte questão, a Clarissa pediu: Farroupilha não é o berço da colonização italiana? É o berço da colonização italiana. Quantos prédios têm tombados? Olha se não me falha a memoria a Prefeitura, desculpa a Biblioteca Publica Municipal Olavo Bilac que sempre foi um prédio que fez parte do Poder Executivo, que se não me falha a memória outros antes do Prefeito Maggioni, os Prefeitos lá despachavam, atendiam, lá tinham seus gabinetes. Recentemente, recentemente a Igreja aqui do São José, me corrijam, por favor, me apartam para mim não passar informações equivocadas nessa questão, aqui no São José que foi tombada pelo IPHAN Estadual! Aí me cobraram, mas existe um livro tombo? Né, para fazer o tombamento, alguém me cobrou acho que foi o Duilus. Existe esse livro tombo? Tem o registro do livro tombo do município e essa Casa, não vou dizer ‘dever’ seria um pouco de prepotência né, Ver. Arielson, mas essa Casa tem o direito de fazer Requerimentos, Pedido de Informações ao Poder Executivo para que eles esclareçam essas situações para que a comunidade receba esse esclarecimento, é óbvio. E no livro tombo constaria esse prédio da igrejinha do São José. Muito bem, de parte do município e eu não venho aqui criticar e faço um aparte para eu próprio dizendo que eu tenho o privilégio, Thiaguinho, de ter concorrido a Vereador pelo PDT, de ter concorrido a Vereador pelo PMDB e atualmente faço parte do PP, com muita honra muita glória, também concorri a Vereador pelo PP são os três principais grupos; só o PT nunca me convidou, mas mesmo assim a honra que eu tenho é de ter grandes amigos em todas essas agremiações. Então o Sandoval não veio aqui fazer críticas pessoais, apenas fazer uma cobrança porque nós vamos ter, como terminou o nosso filme, um fim para o Moinho. Como disse um grande amigo nosso que por uma questão de ética eu não vou dizer que foi o Bristot que disse “ah va va va, pega uma patrola e demoli, demoli; vamos derrubar”. Não! Não porque o Doutor João Carlos Rossler colocou no livro dele, Gustavo, que o Moinho foi o primeiro local em Farroupilha que cedeu luz elétrica para a cidade. Então nós não estamos aqui massageando nosso ego , nós não estamos aqui pedindo, legislando em causa própria, Presidente, Srs. Vereadores e Senhora Vereadora. Não! Estamos aqui pedindo que se faça justiça em prol de uma situação aonde um prédio de 1920, que tem toda a história de Farroupilha ali guardada, seja nas próximas horas, Marcelo Covolan, demolido. E eu quero assim, não me estendendo, só dizer para Vossas Excelências que nós temos hoje, Presidente, até perguntava para o Ver. Fabiano A. Piccoli “quantos eleitores nós temos em Farroupilha?” Por volta de 55 mil. Nós temos hoje, Gustavo e os demais presentes, isso é muito importante que a imprensa tenha essa informação Ver. Josué Paese Filho, nós temos hoje 5.500 assinaturas catalogadas e devidamente registradas e que tem poder jurídico. Para que nós, por iniciativa popular, ingressamos, eu vou fazer uma redundância, Thiaguinho, com um projeto de iniciativa popular pedindo o tombamento do Moinho Covolan. Mas que fique bem claro que essa não é a intenção tão pouco da Associação e tão pouco daquelas pessoas que estão dando a vida, mano Chiele, pela manutenção do Moinho; não é a nossa intenção. A nossa intenção é que essa Casa, por inciativa própria, faça um projeto, elabore um projeto de iniciativa do Executivo e hoje nós já fizemos uma solicitação para que o Duilus encaminhe, pedimos para o Presidente também, que seja encaminhado um Pedido de Informações a DPM, que é o Departamento dos Municípios, que dá uma assessoria jurídica até de forma gratuita né, Iano, e que nos dá todo o respaldo de não ingressarmos aqui com projeto que tenha vício de origem. Vício de origem é quando o Poder Legislativo, a Câmara de Vereadores, não pode versar sobre aquela matéria, por exemplo, a Câmara de Vereadores está proibida pela Constituição Federal de ingressar com projetos que cria receitas e despesas para o município. Então temos que observar isso com muito carinho, Presidente, porque a nossa intenção, Ver. Tadeu, é respeitar essa Casa com sempre respeitamos, Ver. Catafesta. Sempre, sempre tivemos o maior respeito por essa Casa então não é chegar aqui e fazer demagogia barata e colocar a batata quente na mão dos Vereadores; absolutamente. É sentar, fazer um debate amplo com a sociedade, com a participação da CICS, com a participação das instituições privadas, com a participação de organizações não governamentais e fundamentalmente com a participação dos Poderes Executivo, através dos seus representantes da Prefeitura e também com certeza da Câmara Municipal. Por isso, Presidente, eu quero deixar gravado nos anais da Casa; peço uma questão de ordem para concluir. Obrigado. Eu peço aos Senhores mais um minuto de atenção. Deixar nessa Casa registrado que nós precisamos de um debate, Gasolina (Ver. Arielson), amplo nessa situação, assim como essa Casa sempre teve, eu até vou aumentar a palavra, ‘coragem’, essa Casa sempre teve a participação direta com o passar dos anos porque nós vamos passar, Ver. Fabiano A. Piccoli, mas as instituições e os prédios devem permanecer. Isso é fundamental. Se Farroupilha é o berço da colonização italiana, Iano, aonde está gravado na história de Farroupilha que um dia teve uma iniciativa de fazer o tombamento histórico e eu já coloquei historicamente aqui, a não ser da biblioteca municipal que sempre participou historicamente do município e a igrejinha do São José; ah desculpa eu acabei esquecendo o nosso museu histórico lá em baixo na casa de pedra que também é, Thiaguinho, um prédio onde houve o tombamento histórico. Mas se não me falha a memória e eu quero que qualquer um dos Senhores que está presente nesta noite nos coloque essa questão daqui a pouco quando fizerem o uso da palavra se o Sandoval veio aqui passar alguma informação que não é minha área fazer essa questão histórica com todo o respeito aos demais presentes. Mas dizer para Vossas Excelências que nós estamos passando por um momento, fazendo uma redundância, histórico; aonde nós temos, Presidente, o direito jurídico de ingressar nessa Casa com um projeto de inciativa popular assinado por 5.500 eleitores de Farroupilha, que representam 5.500 famílias, que estão lutando conosco pela preservação e pelo tombamento histórico do município de Farroupilha. Mas eu quero encerrar dizendo que nós não queremos isso, Senhor Presidente, Senhores Vereadores, Senhora Vereadora; nós queremos que essa Casa tenha a iniciativa através de uma reunião das lideranças e que se chegue a um consenso de ingressar com esse projeto até para poder auxiliar o Poder Público Municipal na pessoa do grande querido amigo conterrâneo, Thiaguinho, de Pelotas, o Claiton Gonçalves, que se possa ter uma decisão muito, muito lúcida a respeito desse assunto do tombamento histórico do Moinho Covolan. Eu quero finalizar agradecendo efusivamente e dizer para Vossas Excelências para parafrasear o general Maximus no filme, que não é um filme porque ele é verdadeiro, é uma história, mano, quando ele diz que: tudo que fizermos em vida vai ecoar por toda a eternidade. Muito obrigado. Presidente, uma questão de ordem; se Senhores Vereadores e Senhora Vereadora assim entenderem eu me coloco à disposição para qualquer tipo de esclarecimento. Obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Sandoval. Nesse momento então eu passo a palavra Senhores Vereadores que se quiserem fazer algum tipo de manifestação, perguntas ou algo do gênero. A palavra está à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador Fabiano André Piccoli.

2º VICE-PRES. FABIANO A. PICCOLI: Obrigado, Senhor Presidente. Novamente uma boa noite a todos, colegas Vereadores, Vereadora Eleonora, nosso público presente, nossos convidados. Gostaria de reforçar a tese de que um povo que não conhece, primeiro que não conhece sua história e segundo que não preserva sua história não sabe para onde vai. Então é um dever de todo cidadão, um dever de todo agente público criar mecanismos para preservar a nossa história e fazer com que os nossos filhos, nossos netos possam conviver e viver essa história. Com essa introdução eu gostaria, Sandoval, de fazer um questionamento na verdade são dois questionamentos. Acho que é importante nós como legisladores dentro do processo da transparência saber em que pé está à questão judicial porque é talvez muitos de nós aqui não tenhamos conhecimento de toda a conjuntura dessa propriedade que é uma propriedade privada. Nós somos agentes públicos e uma responsabilidade sobre o recurso público, mas também uma responsabilidade sobre o patrimônio histórico do município. Então a primeira pergunta é essa. Acredito que o processo não corra em sigilo, mas em que pé está a situação legal dessa disputa que está acontecendo. E a segunda pergunta é: ao passo que o Executivo ou Legislativo na minha visão, acredito que nós não tenhamos poder dentro do que nos é concebido de fazer um processo de tombamento porque isso é oneroso para o município e como você mesmo falou, nós não podemos legislar em casos em que vá gerar custos para o município. Então a minha pergunta é: de que forma se o Executivo Municipal realizar o tombamento desse prédio, que é privado, que custo ou qual seria o ônus do município frente aos proprietários desse imóvel. Porque o ato de tombar é simples, que é um documento, mas o que oneraria o munícipio sob o ponto de vista jurídico que tu tens para o município e para todos os cidadãos, porque o município é o ente nós somos o município. Então seria essas duas perguntas que eu teria para fazer. Obrigado, Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. A palavra esta à disposição do Senhor Sandoval.

  1. CARLOS ALBERTO SANDOVAL: Ver. Fabiano A. Piccoli, é bem simples. A questão do processo Bob que tramita na justiça embora não tenha segredo de justiça eu por uma questão de ética e eu também tenho uma instituição que fiscaliza que é OAB – Ordem dos Advogados do Brasil – eu vou pedir desculpas e eu posso pedir, em um determinado prazo, que os advogados que representam a família e por isso que ficou bem claro minha participação como ativista cultural e advogado particular do Gustavo, amigo pessoal e advogado do Gustavo, vir a essa Casa para falar sobre o tombamento histórico. Mas veja bem como é importante essa questão. Então eu peço que fique registrado que nas próximas horas pode ser encaminhado através do Gustavo, que faz parte do processo com seus advogados, essa questão jurídica, e te peço desculpa em nível pessoal. A questão do tombamento histórico quanto à indenização da família que é um direito da família intocável, é um direito indisponível por que os herdeiros têm direito daqueles entes que hoje estão presente conosco aqui nessa vida física ele tem atrás do IPHAN Nacional que agora no sábado inclusive está de aniversário né, já tem atividades marcadas no Brasil inteiro enfim. Que o IPHAN – Instituto de Preservação do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – ele está comemorando agora no dia 17, dia 18 é isso? Comemorando o aniversário não é coincidência estarmos aqui; e muito importante existe um fundo inclusive com repasse de verbas para o IPHAN Estadual que é usado para indenização dessas pessoas certo. Eu não quero entrar em detalhes quanto a valores que seria extremamente indelicado, nesse momento, da minha parte e seria uma tremenda falta de ética, mas o município de Farroupilha não teria despesa absolutamente nenhuma porque tem o fundo através do IPHAN, e me corrijam alguém que está presente que já está consultando no Google se eu tiver passando alguma informação equivocada, tem recursos para tombamento histórico no Brasil inteiro. Uma informação que não foi colocada hoje e eu peço um aparte para fazer essa informação. Eu não vi aqui, Presidente, a informação que nós estamos participando né, Gustavo, de um prêmio nacional, um concurso nacional, aonde o Moinho, com todo respeito, vem ponteando todas as estatísticas para vencer esse prêmio. E existe inclusive, não é uma fortuna, mas existe uma certa verba que seria deslocada, claro que não vai pagar a indenização. Mas fiquem tranquilos, Senhores Vereadores, e eu volto a repetir, o Ver. Fabiano A. Piccoli já disse que se a Câmara de Vereadores não tem, Gasolina (Vereador Arielson Arsego), competência, competência é uma palavra extremamente desagradável; mas a Câmara de Vereadores segundo a Constituição Federal, Iano, não pode legislar sobre qualquer assunto que venha causar ônus ao município, por outro lado a gente pode ter certeza absoluta que uma boa pesquisa através do Departamento Jurídico dessa Casa, que eu tenho certeza que é muito competente pela minha colega que agora me falhou o nome, mas tudo bem será dissolvida, será dirimida qualquer dúvida a respeito desse assunto. Mas fique bem claro registrado nos anais dessa Casa que não haveria um centavo sequer de prejuízo aos cofres do município de Farroupilha.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Sandoval. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador Arielson Arsego.

VER. ARIELSON ARSEGO: Senhor Presidente, Senhores Vereadores. Na verdade não era nem nossa intenção nos manifestarmos nessa noite porque o que nós queríamos era ouvir uma das partes daquelas que tenham interesse no tombamento do Moinho. Nós que moramos em Farroupilha não desde a época da construção, mas tivemos o conhecimento do Moinho e moramos ali perto temos a história toda dele. Nós sabemos da importância assim do Moinho, nós gostaríamos que ficasse no município, porém nós temos o conhecimento de que as partes que estão ali ou os herdeiros nem todos têm a mesma intenção. Ou se puder ter a mesma intenção, todos eles têm o direito do patrimônio.  O direito do patrimônio que eu quero dizer é nenhum lado daqueles que querem o tombamento nem o outro lado que não queiram o tombamento. Mas eu vejo que o projeto ou o andamento disso tudo que já inclusive está na justiça, mas não necessariamente para o tombamento, eu vejo que tudo isso tem que ser primeiro solucionado e se trabalhando em cima do assunto com o Executivo Municipal. Porque do Executivo Municipal sim pode ser que tenha uma Lei e vai ter para vir a esta Câmara, pode ser até ajudado a construir um projeto, porém haverá sim indenização. Porque eu não acredito que alguém possa tomar um bem mesmo que; vocês imaginem cada um que está nos assistindo através da TV, o canal Serra, cada um de vocês que faz parte da família, que são os herdeiros, cada um que possa ter um outro patrimônio que possa ser ele histórico também. E aí as pessoas fazem o tombamento e tudo aquilo que tu tem de patrimônio, da tua família, não vale mais, não é mais teu. Então eu acho que isso não pode ser uma coisa tão fácil, Sandoval. Eu sei que não é fácil, eu sei que tem despesa sim o município; e é importante nós termos aqui museólogas, nós temos aqui arquitetas; eu vejo aqui que foi feito aí um belo filme que tem turismóloga. Um belo filme mostrando que pega no coração das pessoas, que mostra para Farroupilha a necessidade; nós temos mais diversos locais. Eu cito aqui o Casal Moschetti, a biblioteca que o Senhor falou, a igreja; todos eles sem herdeiros. Todos os que foram tombados não tinham um patrimônio de família por exemplo. Mas eu acho que com uma discussão, com a busca desses recursos; e há muito pouco tempo atrás, para que vocês saibam aqui, o município de Farroupilha deu em troca de terrenos para construções, deu terrenos do município para poder pegar um outro terreno e construir, por exemplo, uma UPA. E deu a garagem da Prefeitura depois pegou de volta e deu 10 terrenos. Então eu acho que a conversa deve ser começada e é uma ideia que me veio aqui enquanto eu estava assistindo às apresentações que o município vai ter que começar a discutir.  Daqui um pouco ele começa a pensar o seguinte: “olha nós queremos o Moinho Covolan nós achamos que ele deve ser preservado, mas nós, Prefeitura Municipal, temos que daqui um pouco indenizar inclusive a família e através de terrenos que o município tem inclusive para fazer uma permuta com está área”. E aí é do município e fica talvez mais fácil até de buscarmos recursos para manter o Moinho também. Porque não é fácil também eu imagino as pessoas que hoje estão ali no Moinho Covolan para manter não deve ser fácil. É um patrimônio grande, é um prédio grande e para manter tudo isso não deve ser fácil. Mas eu acho que a conversa tem que ser muito bem discutida para que não haja prejudicados e talvez que possa se fazer uma conservação de um patrimônio histórico. Obrigado, Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Senhor Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Ver. Sedinei Catafesta.

VER. SEDINEI CATAFESTA: Senhor Presidente, eu quero aqui cumprimentar Vossa Excelência, os demais eminentes parlamentares e os convidados que hoje estão nessa Casa, Sandoval, as demais que já utilizaram muito obrigado pela vinda, pela explanação. A história de Farroupilha nós vamos ficar apenas com o nome da história, só Farroupilha. Porque as construções novas a modernidade está chegando e com força e precisamos sim trabalhar essa questão. Hoje aqui foi apresentada uma história de 1920. Quanto e quantos passaram por lá? Se construiu Farroupilha através deste documentário posto aqui nessa Casa hoje e que essa plateia que está aqui estão ansiosos para uma decisão. Todavia as palavras do Vereador Arielson Arsego bem colocada há uma família, há um grupo. Não podemos aqui ser nós os decisores, decidir aonde tem dois lados com duas opiniões, mas se for sim do interesse do município, quero que conte comigo e acredito que os demais Vereadores, estamos aqui para auxiliar. Porque hoje o município paga aluguel, um exemplo é Casa da Cultura. Daqui a pouco com o tombamento, daqui a pouco uma indenização ou somente um tombamento, indenizando a família, uma parceria, recolocar a Casa de Cultura junto, buscar recurso; fazer com que a história realmente acenda e viva novamente. Por que não? Recursos têm. Ministério do Turismo, Ministério da Cultura que hoje existe para isso. Então eu quero dizer aos demais que estão nessa Casa hoje e os que nos assistem, que estamos aqui à disposição. Agradecer a vinda e já conhecia a história conheço o pessoal dos Covolan, conheço a família Busetti, e que dentro da decisão que vier da justiça haja sim uma conversa entre o Legislativo e o Executivo. Eu acredito que há interesse porque se paga aluguéis e há como fazer ali um espaço ainda melhor, hoje já é bom, mas pode ficar melhor. Então conte comigo, conte conosco e agradeço a vinda de vocês nessa noite que trouxeram a história de Farroupilha em um único imóvel. Para concluir, Presidente, Garibaldi é uma cidade que está preservada, a história está preservada; e cenários de filmes e filmes. Aqui não se vê mais. Só construções. Precisamos ver isso. O que vai ficar para o futuro? Obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Senhor Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador Tadeu Sales dos Santos.

Senhor Presidente, Senhores Vereadores, Vereadora Eleonora, a toda a família Covolan que está aqui, a todas as pessoas que estão acompanhando a Sessão na noite de hoje, ao Leandro TV Serra, informações do nosso Legislativo para toda a comunidade. Expressar alguma coisa hoje eu acho ainda, Doutor Sandoval, que de minha parte seria prematuro. Seria prematuro. A história do Moinho Covolan passou pela história de muitas pessoas como passou na minha vizinhando frente a frente inclusive, inclusive em uma parte essencial do Moinho Covolan que foi exatamente quando desmontado todo o maquinário, quando vendido enfim, carregado e levado daqui. Mas a de se respeitar hoje, até na condição de legislador, de não antecipar absolutamente nada quando há interesses e direitos que são o que há de ser preservado também. O próprio respeito aos direitos às discussões enfim como o Senhor colocou que é eticamente o Senhor não podia divulgar a questão judicial em andamento, mas nos leva realmente a perguntar: entre as cinco mil e poucas assinatura que Vossa Excelência citou antes há também, há também, assinatura de todos os herdeiros, herdeiros, em querer transformar ou aceitar essa transformação em um patrimônio histórico? Em que o nosso município será responsabilizado ali na frente? A que ônus o nosso município e nós como legisladores, sabendo que ainda não existe uma Lei específica para isso, a que ponto nós hoje podemos opinar? Então o que eu diria tanto a família Covolan a quem está nos acompanhando é de que o próprio bom senso e os direitos que sejam preservados, inclusive o do nosso município de Farroupilha e o interesse público de futuros administradores para que não venha aí, quem sabe, alguma surpresa da qual a gente desconhece alguma coisa. Então buscar alguma informação a mais e que bom que vocês vieram aqui. Muito obrigado, Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Senhor Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador Alberto Maioli.

VER. ALBERTO MAIOLI: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, Vereadora Eleonora; quero dar uma saudação muito especial aos que fazem parte da mesa, nossos palestrantes, pessoal aqui presente e uma saudação muito especial à família que faz parte do Moinho Covolan. Eu quero dizer que eu acho que é de fundamental importância a iniciativa deste processo. Eu quero dizer pelo fato da minha idade bem avançada, tenho conheço profundo do Moinho Covolan. E nada mais justo não seria de poder manter vivo a história que se faria parte de uma história da colonização, da imigração dos italianos. Mas evidentemente que temos que respeitar as decisões jurídicas e nós como legisladores, todo mundo sabe, que não podemos legislar sobre Leis financeiras, mas podemos ajudar, quem sabe, de estudar um anteprojeto junto com o Executivo Municipal de que possa realmente um dia fazer parte do município de Farroupilha, esse belo patrimônio; sempre dentro da legalidade daquilo que nos cabe para não prejudicar o município e não prejudicar os que fazem parte do Moinho Covolan. Mas eu acho que da discussão nasce à luz e tem tudo para dar certo e de que esse Moinho fizesse fazer parte da história do berço da imigração italiana no município de Farroupilha. Era isso, Senhor Presidente, muito obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Senhor Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Nesse momento; com a palavra o Vereador Josué Paese Filho.

VER. JOSUÉ PAESE FILHO: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, Senhora Vereadora, imprensa presente, todos as pessoas que se encontram nesta noite; em especial à família Covolan, todos aqueles que querem o tombamento e aqueles que não querem. Digo isso porque eu ouvi a explanação do meu amigo, o Dr. Sandoval. Porque se está na justiça é porque não está tendo um acordo entre as partes, entre os herdeiros. E eu conheci toda a família Covolan. Não lá dos avós do Nino Covolan, do seu Raimundo, do seu Berezi. E eu inclusive Ver. Arielson, eu com meu falecido pai, conheci o moinho funcionando; eu era um peru. E o Nino Covolan, a família Covolan sabe disso, que dava assistência não só no moinho, mas em todas as olarias porque nós tinha muitas olarias em Farroupilha. E ele trabalhava com esses motores a diesel então eu conheci muito bem a família e continuo conhecendo. O Ver. Fabiano fez uma pergunta importante que eu tinha anotado aqui e o Senhor por questão de ética, que o Gustavo Covolan tem seu advogado, não poderia responder. Eu não sei qual é que são os herdeiros, quantos herdeiros têm? Quantos são a favor do tombamento e quantos não estão. Agora está na justiça e o que a justiça decidir tem que ser respeitado, lógico que se perder a primeira vez vai apelando e a coisa vai anos e anos e anos. Eu acho que vou pegar uma parte do Ver. Arielson aonde a família Covolan nenhum herdeiro deve ser prejudicado, nenhum deve ser prejudicado, talvez tenha uma maneira, um consenso, de uma permuta com o município se o município tem interesse. Que o município tem muitos terrenos e já fez muitas permutas. E se lógico as partes concordarem com a permuta ou pagamento em espécie; porque se ficar para o município o Moinho Covolan hoje, com certeza, Ver. Alberto Maioli, teria condições de buscar recursos a nível estadual e Federal dentro do Ministério da Cultura e do Turismo e assim por diante. Então para nós hoje dizer assim “olha eu sou a favor aqui eu sou contra aí é difícil”. Eu acharia, Senhores Vereadores e Presidente, podia partir da mesa já que o Senhor fez esse convite de convidar também a outra parte; de convidar para vir a essa Casa a outra parte com seus advogados ou com as pessoas interessadas para ouvir os dois lados, Ver. Deivid Argenta. E daí nos começarmos trabalhar. Agora para finalizar, Senhor Presidente, eu volto a dizer conheço toda a família Covolan tenho o maior respeito pela família tradicional aqui de Farroupilha, mas espero que ninguém seja prejudicado financeiramente; acho que é o correto os herdeiros ter o direito daquilo que os antepassados deixaram para eles. Agora que o Moinho é uma coisa histórica, sem dúvida nenhuma; o prédio é histórico? Sem dúvida nenhuma. Isso ninguém pode dizer que não mesmo aqueles que são contra o tombamento. Eu não falei com eles, mas eu sei que eles reconhecem essa parte; agora também não pode ser prejudicado, com tombamento, e não ser indenizado por parte do município ou por onde for. Essa minha opinião nesse momento. Espero, Senhor Presidente, repetindo, que o Senhor faça o encaminhamento de convidar a outra parte aqui também para nós ouvir a outra parte também. Obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Se nenhum Vereador mais quiser fazer uso da palavra então eu posso nesse momento passar para a Clarissa que faça suas considerações finais. À vontade.

SRA. CLARISSA ZANATTA: Só a título de alguns esclarecimentos que eu gostaria de colocar. Sim nós estamos participando de um prêmio Nacional junto ao IPHAN tá; nós eu digo Associação Cultural Moinho Covolan, que se chama Rodrigo Melo Franco de Almeida, está na sua 32ª edição, e nós já fomos classificados na etapa Municipal da Superintendência de Porto Alegre, já fomos classificados na etapa Estadual e agora estamos concorrendo a nível nacional. Serão oito projetos no Brasil premiados e com certeza estaremos dentro de um deles. Outro título de esclarecimento foi colocado que o tombamento retira o direito de propriedade; alguém colocou aqui, um dos Senhores falaram que se perde a propriedade. O tombamento não tira a propriedade do bem tá. O tombamento é apenas uma proteção legal para a permanência deste bem no município; a família continua proprietária, os mesmos proprietários continuam a não ser que o município compre o bem e ele se torne público. Desaproprie. Exatamente tá. Então só a título de esclarecimento. O tombamento nada mais é que só uma proteção, uma medida legal para permanência do bem. Aí claro que a família precisa viabilizar esse bem para que se torne até para manutenções porque um bem histórico ele tem manutenções mais caras que um bem. E aí vêm as políticas públicas da cidade. O quê que Farroupilha quer no seu patrimônio? Eu sei que Farroupilha não possui; isso já é a título de plano diretor né e sei que vocês tem poder aqui para opinar sobre isso. Quais são as estratégias do plano diretor aqui de Farroupilha para a questão do patrimônio histórico? O quê que Farroupilha quer no seu município para preservação? Em uma época que a gente está com recursos pequenos e que o termo sustentabilidade está em alta cabe pensar e cabe a reflexão de que preservar um bem e reformar um bem existente é muito mais sustentável que colocar abaixo e construir de novo. Então uma cidade precisa também ter essa consciência e nisso então envolve patrimônio histórico e envolve sustentabilidade. É bom refletir sobre isso. Aí foi comentado a questão de Garibaldi que eu conheço a legislação. Eu conheço a legislação de Caxias e em ambas elas propõem benefícios para o, só para finalizar, propõe benefícios para família que: é isenção de IPTU, índices construtivos. E agora a gente está trabalhando também em algumas cidades para isenção ou redução/desconto no ISS para empresas que aluguem em bens tombados. Então só para reflexão do quê que tanta coisa que pode ser feito. Obrigado. Obrigado, Clarissa. Nesse momento então eu passo a palavra ao Sandoval para que faça suas considerações finais.

  1. CARLOS ALBERTO SANDOVAL: Obrigado, Presidente. Quero agradecer o ver. Sedinei Catafesta por ter lembrado essa questão importante que me passou despercebido Gustavo, na minha explanação, de que foi exaustivamente colocado já pelas pessoas que fazem parte desse imenso grupo que luta pelo ‘Viva Moinho’, que é o lema, no sentido de que o município de Farroupilha gasta e aí não cabe de maneira nenhuma a minha pessoa fazer comentários a esse respeito, mas que o município de Farroupilha, todos nos sabemos e os Vereadores já colocaram essa questão, gasta um determinado valor mensalmente para manter prédios onde se desenvolve atividades culturais e artísticas; e esportivas não porque ele foge um pouco da alçada para qual o prédio se propõe. Deixar bem claro, deixar bem claro que é importante isso, não existe uma guerra jurídica; existe, como foi muito bem colocado pelo Ver. Josué Paese Filho, os interesses de cada um dos lados né. Aonde as famílias lutam para ter uma indenização pelo patrimônio que pode ser ou não tombado e consequentemente as famílias que fazem parte como herdeiros tem o direito é óbvio de receber, Ver. Fabiano A. Piccoli, esta indenização. Que existe um fundo, repito, em nível nacional repassado também para o Estadual que prevê este tipo de projeto é claro que existem centenas acredito eu de projetos buscando esses recursos, mas sim que fundamentalmente é importante nesse momento. Também não foi lembrado e que eu faço na conclusão essa lembrança que é o COMPAC, que é o nosso Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, que já teve algumas manifestações, já se manifestou anteriormente em algumas situações e que até o momento não se reuniu ainda para discutir e debater essa situação. E eu pego uma carona, Presidente, na sugestão do nobre Vereador Josué Paese Filho no sentido de que seja encaminhado então o convite para que a família Covolan se faça presente e traga aqui as suas manifestações como nós temos esse espaço democrático para que não se transfira para a comunidade que apenas um lado foi ouvido. Quero agradecer a presença, desculpa, o convite que foi feito, a atenção de Vossas Excelências, a presença de todos que aqui deixaram os seus afazeres e vieram nos prestigiar e repetir que tudo que fizermos em vida, Leandro, vai ecoar por toda a eternidade. Muito obrigado a todos, uma boa noite e que DEUS os abençoe.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Sandoval. Rapidamente então só gostaria de dizer alguma coisa muito rapidamente para nós. Quando comecei a olhar sobre alguns sistemas, por exemplo, e vocês vão entender a lógica logo, logo, do que eu digo comecei a analisar alguns sistemas e entender alguns sistemas, por exemplo, um sistema que é muito complexo que é o da análise de tempo. Se vai chover? Se vai fazer sol? Se vai vir frio? Se vai vir calor? Qual é a tendência para a próxima semana? Aí esses processos eles são passíveis de uma quantidade absurda de informações que são registradas em um supercomputador. Quanto mais informações existem no computador maior é a probabilidade de acerto da previsão do tempo. Se um computador que é tão lógico precisa uma quantidade imensa de história para poder analisar o futuro será que não tem importância mesmo a nossa história. Será que sem a nossa história nós vamos conseguir analisar o futuro? A partir dessas indagações, a partir desse tipo de criticidade eu digo a gente tem que parar para pensar. Se nós não tivermos um passado, de forma alguma nós vamos conseguir entender o futuro. A nossa história é extremamente importante e a gente tem que ter um cuidado absurdo dela. De forma alguma eu fiz esse convite, Gustavo, em função de prejudicar pessoas e sim eu vejo a importância que tem o Moinho, nesse caso, para a sociedade. Aqui nessa Sessão gente se vocês forem ver Leis muito importantes não atraem tantas pessoas então imagine o interesse social dessa questão. E esse interesse social que movimentou vocês até aqui hoje pode ter certeza absoluta que é bem analisado por todos esses Vereadores que estão aqui. De novo, o motivo que eu fiz esse convite na verdade, em função da Casa, foi para fazer o quê? Para a gente começar a tentar achar uma solução para esse de certa forma problema e que esse problema seja solucionado da melhor maneira possível. A gente tem uma história, a gente precisa preservar a nossa história. Então queria agradecer a todos vocês que se fizeram presente nessa noite, uma noite chuvosa; se tivesse um tempo bom aqui isso aqui estaria superlotado. Eu achei que veio muita gente com o tempo que a gente tem hoje. Então agradecer a presença de todos vocês, muito obrigado, Sandoval, Clarissa, Júlia; muito obrigado pela explanação que fizeram aqui nessa Casa, essa noite. Muito obrigado. Vamos suspender a Sessão bem rapidamente para desfazer a mesa, pode ser Senhores? Bem rapidamente. Obrigado. Suspendemos a Sessão por alguns instantes. (SESSÃO SUSPENSA) Senhores Vereadores, retornaremos aos trabalhos da presente Sessão. Convidamos para fazer parte da mesa a Dra. Giorgia Miazzo e o arquiteto Gianluca Parise, para explanar sobre a cultura latino-americana por solicitação do Ver. Fabiano A. Piccoli que na verdade teve um compromisso e precisou se ausentar. Então já posso, fiquem a vontade, e já posso passar a palavra. Fique a vontade pode utilizar a tribuna e quem quiser ficar sentada. Pode, pode utilizar a tribuna. Fique a vontade.

DRA. GIORGIA MIAZZO: Boa noite a todos. Estou fazendo aqui umas colocações sobre uma temática que aqui no Brasil é uma temática assim bem interessante para o sul do Brasil que é o tema da imigração italiana para o Brasil é a língua trazida pelos imigrantes. Eu sou italiana sou linguista, sou pesquisadora, moro na região do Vêneto, em Padova (Pádua; em vêneto: Padoa), e são anos que pesquiso e trabalho com a identidade cultural italiana que existe aqui no Brasil. Estou acompanhado por um arquiteto que Gianluca Parise que é da província de Vicenza que também está colaborando trabalhando comigo nesse trabalho mostrando um pouco mais desta cultura ítalo/vêneto/brasileira. O resultado da minha pesquisa foram os livros que mostram um pouco o que é está língua falada aqui no sul do Brasil entre Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná que vocês aqui chamam de ‘talian’ ou vêneto brasileiro ou ítalo/vêneto brasileiro. Uma língua que foi trazida pelos imigrantes muitos anos atrás, no começo né, a partir de quase 150 anos atrás mais para frente até os últimos, últimos, fluxos migratórios. É uma língua que hoje em dia ainda é falada e uma língua diferente do italiano oficial gramatical; assim que é uma língua que não tem nada a ver, ou seja, nos na Itália somos bilíngues falamos duas línguas uma língua italiana oficial aonde vamos na Itália toda e no Vêneto, no norte da Itália, falamos uma outra língua que é o nosso ‘vêneto’. Nós chamamos e que também pode ser chamado de dialeto ou mesmo uma língua oral que nós todos ainda falamos. Foi aquela língua que chegou que foi trazida aqui no Brasil pelos imigrantes. Vocês no Brasil nos representam como a maior comunidade italiana, depois da Itália, com 30 milhões de pessoas de descendência italiana e entre eles 40% é de origem veneta do ‘talian’. Então aqui a comunidade do norte da Itália, como números, é ainda maior do que aquela que nós temos lá na Itália. O projeto de ‘cantando in talian’ é um projeto que visa a trabalhar para valorizar, proteger a língua a cultura dos primeiros que chegaram aqui para o sul do Brasil. A imigração italiana aqui no Brasil tem a ver com duas histórias diferentes; aquele grupo grande que foi para São Paulo substituir a escravidão também né que muitos deles foram do Sul da Itália e a outra grande imigração que tem a ver com o norte da Itália é que chegou aqui até o sul do Brasil. Aqui que é que os imigrantes ou descendentes que estão chegando agora, quase os menores né até a 6ª geração, não vão se reconhecer com os dialetos do sul da Itália, não vão se reconhecer com o italiano gramatical; eles se reconhecem, conhecem a história, a família, a identidade deles só através do ‘talian’. O ‘talian’ para nossas famílias aqui dos imigrantes, representa a história aquele laço que leva a imigração daqui a fazer aquela viagem de volta para a Itália que os nonos, bisnonos não conseguiram fazer. Eu na Itália sou professora de línguas, trabalho com cinco línguas estrangeiras, mas gostei muito desta ideia de trazer este projeto aqui porque morei aqui em Santa Catarina dando aula de italiano na UFSC uns 15 anos atrás. Eu viajava como pesquisadora com o meu italiano gramatical porque não falava nada de português, agora um pouco mais; mas assim ninguém me entendia além das pessoas que tem gemellaggio, que tem contato com a Itália, que tem essa possibilidade de conhecer a Itália. Hoje em dia, as pessoas aqui se reconhecem com ‘talian’.  Uma língua que passou por muita vergonha, a língua que foi conhecida como a língua dos estúpidos, dos ‘baùcos’, dos ignorantes, por causa que eles, não sabendo escrever, parecia que eles não tivessem cultura né. Mas eles foram uns heróis anônimos que foram trazidos contando muita mentira para eles tanto da parte brasileira quando da partida italiana né. A primeira Lei da Imigração data 1901, mas a imigração italiana no Brasil começou em 1875; assim por 25 anos as pessoas chegaram aqui com muita capacidade, muita habilidade, mas sem ser protegida. Então essa cultura essa língua ficou atrás né, ninguém teve a possibilidade de proteger e valorizar ela. Depois vocês conhecem melhor do que eu a história de vocês aqui, o Getúlio Vargas, essa história que por anos este acordo do Brasil que estava contra o eixo então vetou a fala da língua italiana, japonesa, alemã. E também essa reconstrução de um Brasil dessa nacionalização do ensino fez com que o ‘talian’,outra vez, ficou outra vez a língua da vergonha; a língua que era melhor esconder, não falar, era melhor ficar calado. Depois as escolas de italiano, o ‘boom’ das escolas de italiano nos anos 90 também ensinaram o italiano gramatical, mas nem todas tiveram aquela sensibilidade de explicar para eles que são duas línguas. Porque aqui tem um grande mal entendido. As pessoas pensam que o ‘talian’, o dialeto, era aquele italiano gramatical que chegou aqui pelo navio e virou tudo errado aqui no mato brasileiro. Mas não é assim! É outra língua. É uma língua que teve um reconhecimento importante na Itália, por mil anos com a Sereníssima República de Veneza foi uma língua falada por Veneza, uma língua que nos ainda falamos e uma língua que aqui vocês têm como patrimônio imaterial no Brasil. Aqui no Brasil se encontra mais ou menos um número de dois milhões de pessoas que ainda entendem e falam esta língua. O caso brasileiro como patrimônio linguístico e cultural é único no mundo, vocês não vão ter outro caso parecido como no Brasil. Porque nós aqui somos representados também pela Argentina, por exemplo, 20 milhões de italianos, nos Estados Unidos outros 20 milhões de pessoas de origem italiana; mas pelo isolamento geográfico que aconteceu aqui no Brasil por estas vindas, essas pessoas que foram jogadas no mato, aconteceu que a língua, a música, aquela fala foi o tesouro; foi um pilar junto com a religião, a fé, destes imigrantes. Aqui falo como linguista: tem um milagre linguístico que precisa ser preservado então montei este projeto que se chama ‘cantando in talian’. Esse projeto pretende dar aula de ‘talian’ através das músicas. Recolhi aqui 500 músicas faladas cantadas pelos nossos imigrantes, algumas trazidas da Itália, outras inventadas e produzidas aqui; mas são todas em ‘talian’. Então vocês têm uma responsabilidade de manter essa língua. Esse projeto nasceu 10 anos atrás eu fico aqui um tempo muito limitado porque a minha vida é lá na Itália; fico um mês um mês e meio cada ano e divulga esse trabalho dando cursos, palestras sobre a língua dos imigrantes. Muitas pessoas ficam com vergonha no começo, mas depois de uma hora se soltam e começam a falar. Muitas pessoas ficam chorando porque veem essa língua escrita uma língua que foi proibida porque foi uma língua envergonhada; ela escrita para eles é muito importante. Eu uso as músicas por que os cantos em conjunto com a religião foram os dois pilares dos imigrantes. Têm umas dificuldades né, uma língua oral não é fácil de defender. Tem variedades linguísticas, tem diferenças como nos ainda temos lá na Itália; a cada 10 km a língua muda um pouquinho, mas a gente se entende. Eu venho aqui são 15 anos já quase né falando outras línguas também, mas com o meu vêneto, meu talian eu me entendo com muitas pessoas. Então mantenho esse projeto de ensino né onde cada música tem uma unidade didática para aprender um pouco mais do léxico, da morfologia, da sintaxe, da fonologia de uma língua que é uma língua completa, que tem uma literatura e que ainda é falada. Não estamos falando de um latim que é uma língua morta. Ela ainda é falada aqui, até entrevistei crianças, meninos, que ainda falam. Este projeto é feito também em conjunto com outros livros que falam da imigração, da minha pesquisa, porque eu fiquei anos com gravador na mão escutando pessoas daqui; não é só do Rio Grande; mas também de outros estados falando o talian e perguntando: o que significa para você falar essa língua? Então dei também o título dos meus livros históricos que são “a viagem só de ida para a América”, lembrando aquela primeira grande imigração que durou por 30 anos que eram viagem com passaporte vermelho né que essas pessoas não podia mais voltar para casa, para Itália. E foram viagens, repito, de pioneiros que tiveram a coragem de chegar até aqui com um grande espírito de empreendedores foram escolhidos em conjunto com os alemães para fazer, para reproduzir, uma outra Europa aqui no sul do Brasil. Então aqui é o meu trabalho acompanhado também por outras publicações que falam também dos Vênetos junto com os Trentinos, os Furlanos (friulanos) e os Lombardos que é toda aquela faixa do norte da Itália que acompanhou a grande imigração aqui no Brasil. É um trabalho feito com algumas universidades tanto italianas quanto brasileiras e aqui nós deixamos uma semente, nós moramos na Itália; uma semente é começar a primeira semana do talian, começar o primeiro curso de talian, o primeiro ‘Filó’ para que as pessoas tirem aquela vergonha das raízes, da identidade. É um trabalho que ganhou muitos prêmios importantes também tanto, por exemplo, na RAI (Radio e TV Italiana), na Globo também fomos entrevistados, na República Italiana, com a minha região de Vêneto, para que se conheça um pouco mais; um trabalho de pioneiros né.   Para mim seria bem mais fácil trabalhar com o italiano gramatical que já tem um canal aberto tanto aqui tanto na Itália, mas é um trabalho feito justamente porque vale a pena trabalhar neste assunto. Aqui estamos passando algumas fotografias que mostram um pouco eu trabalho feito nesses 10 anos; dentro das comunidades trabalhamos tanto em capitais como Curitiba e tanto em municípios pequenos de dois, três mil habitantes que ainda são povoados que têm 80%, 90% de pessoas de origem veneta. É um trabalho que vai mexer com o sentimento das pessoas. Aqui estamos na Universidade de Cascavel, aqui estamos também em Santa Catarina, aqui em Curitiba e aqui também trabalhando, trabalhamos com 20 mil estudantes aqui no Brasil entre crianças e adolescentes. Que infelizmente hoje em dia quando chegamos em sala de aula e perguntarmos “pode levar a mão quem é de origem italiana? Quem é de origem alemã?” Muitas vezes muitas vezes eles não levantam mais. Estou vendo que em pouco tempo a situação é complicada. Esses jovens, por exemplo, eles falam a língua ‘taliana’, mas demoraram 3 horas antes de falar por causa que essa vergonha ainda fica muito forte. As pessoas pensam que essa língua é uma língua que não é bonita que é toda errada, a frase que eu gravei mais aqui no Brasil sobre a minha pesquisa é: “el me talian l’è tutto sbaglia”(o meu ‘talian’ é todo errado).  E as pessoas botam a mão na frente da boca. Assim que eu acho interessante. Essas duas pessoas, por exemplo, tem 106 e 105 anos, fizeram uma viagem de navio quase 100 anos, mas era navio à vela né, foi uma história bem, bem complicada. Assim imagina para os descendentes hoje em dia assim guardar ainda, defender ainda uma língua que é uma língua que existe né, uma língua que é a língua da família e uma língua que tem todo direito de ser preservada.  Aqui é uma parte que conta de outras italianidades no mundo, mas essa parte não precisa. Sabe que o Brasil é bem grande fica quase 29 vezes a Itália dentro né. Imenso. Para nós chegar aqui é chegar em um continente, é muito grande. A imigração que tem a ver com a italianidade e a língua ‘taliana’ tem a ver com o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo de forma menor claro, Minas Gerais, alguma coisa no Rio de Janeiro, uma grande, grande coletividade no Espírito Santo, Goiás que tem a terceira Nova Veneza aqui presente no Brasil, Mato Grosso do Sul. São Paulo que é a cidade mais grande do mundo tem 8 milhões de pessoas de origem italiana. Claro que aqui não estamos mais falando de manter o talian né, mas para dizer que os números são imensos. Aqui estamos em Belo Horizonte, 20% quase das ruas de Belo Horizonte tem sobrenome vênetos. Claro que nas cidades grandes é complicado defender, mas existe ainda. Só deixar duas colocações: foram chamados os imigrantes aqui para trabalhar no sul do Brasil foram chamadas principalmente vênetos pelas características que eu falei antes né; eram pessoas muito trabalhadoras, respeitosas, sérias que nem precisava assinar contrato né porque eles trabalhavam pela confiança. Nós ainda somos assim na Itália. E pessoas que precisava de ir embora por causa daquela situação complicada que existia na Itália; a Itália era recém-constituída, recém-unificada, tinha que se reinventar uma Itália agora. Uma Itália feita de muita taxa, imposto e o problema maior foi a falta de terra. As famílias eram grandes 20, 30 pessoas e não tinha como dar de comer a todo mundo; e muitas epidemias, muitas doenças, muita fome e a Itália, o norte da Itália, fazia parte de um grande império que era o Império Austro-húngaro antes, mas ficava na periferia na parte mais assim na parte mais periférica. Então daí essas pessoas eram muito atrasadas também do ponto de vista agrícola e depois de um grande ‘boom’ demográfico que fez com que essas pessoas não cabiam mais. Então falamos essa parte, falamos um pouco da parte geográfica né foi a parte que saiu da Itália para ir para chegar aqui; é Vêneto, Friuli e Lombardia, e uma parte do Trentino. Chegando mais na parte então na parte da linguística. Não sei quanto tempo que tenho agora para eu ter uma ideia? Cinco minutos? Tá bom. Então deixo a parte mais histórica e vou só explicar um pouco mais da língua que acho interessante que mostra um pouco mais do que é o talian assim vocês podem entender um pouco mais. É uma língua que ainda aqui, estava falando antes, é falada que tem toda sua literatura começando, por exemplo, pelo Correio Riograndense que por 106 anos deixou umas importantes testemunhas da língua aqui nos jornais deles. Uma língua que foi introduzida pelo Aquiles Bernardi um capuchinho que começou a contar um pouco com a história do “Nanetto Pipetta vegnudo in Mèrica par catare la cucagna”. Aquela história que depois foi contada naquele Staffetta Riograndense depois correio. Uma língua que se fala, por exemplo, no The Economist; aqui eu deixei uma parte da minha pesquisa para eles, os jornalistas do mundo inteiro estão interessados em conhecer esse patrimônio imenso que vocês têm aqui. Uma língua que é uma koiné porque é uma formada por vários dialetos do sul, do norte da Itália desculpe; uma língua que existe, uma língua neolatina, é uma grande referência para nós do norte da Itália porque se vocês chegam falando esta língua lá em Veneza, em Vicenza, em Padova, em Treviso a gente entende tudo. Assim que é uma língua que ainda existe que é uma conexão importante conosco. Uma língua que tem uns estudos importantes literários não só da Itália, mas também do Brasil, citando Honório Tonial, por exemplo, o Luzzatto, o Rovílio Costa que quem estuda conhece bem o trabalho dele, mas também com o Ulderico Bernardi, antropólogo, Emílio Franzina, histórico, Meo Zilio linguista que também dedicaram a vida toda. São pessoas que trabalhavam em universidades nossas italianas para essa história e para esse patrimônio que vocês têm aqui. Então referências: tem gramática, existem dicionários, tem até uma proposta de acordo ortográfico que vocês têm aqui. É uma língua que claro tem a ver com o português também porque é uma língua que pega o português onde as palavras faltam. Mas a parte importante é que, aqui vou deixar essa parte mais para uma diferença que tem gramatical, é importante que saibam que uma língua que tem alguns reconhecimentos também; reconhecimentos que existem tanto a nível municipal, estadual e nacional aqui no Brasil. Mas o que falta é toda uma série de conhecimento, uma série de professoras que trabalhem nesse pé, nessa temática porque realmente não se conhece muito essa temática. Essas são uma série de legislações né que contam quanto o ‘talian’ está tentando ser preservado aqui. Do meu ponto de vista pessoal de linguista, que aqui, por exemplo, do município de Camargo que entrou com uma Lei onde se ensina o talian’ dentro das escolas, uma hora por semana; não pretende tomar o lugar do inglês, de outras línguas importantes que são a língua do futuro, mas aqui as crianças sabem quando voltam para casa que língua estão falando. Quando escuta os nonos ainda sabem, estão entendendo um pouco mais da história deles. Porque vocês aqui no Brasil são exemplos de uma grande multiculturalidade né, mas às vezes, os Estados Unidos também, por exemplo, aí outros temas hoje em dia mais globalizantes trazendo todo esse património importante. Assim que, tenho ainda tempo? Um pouquinho? Obrigada. Queria dizer que este ano também trabalhei com documentário. Não sei se da para deixar 2 minutos para mostrar Gianluca; uma parte final do meu documentário que mostra um pouco, por exemplo, do trabalho que fizemos aqui como o ‘talian’ nesses anos. São uns dois minutos e que mostra como é uma língua que pode ser resgatada. Posso usar dois minutos? Sim. É um documentário que dura 70 minutos todo em ‘talian’. É o resultado de 10 anos de gravações, um trabalho muito bonito que estamos mostrando nessa região nesses dias e que mostra também como não é só uma língua dos idosos dos adultos, mas é a língua dos jovens também e das crianças. Se quer é importante mostrar e reconhecer essa língua porque na verdade tem tudo a ver com a história do Sul do Brasil, não pode deixar o lado a história do ‘talian’ e guardar só a história da imigração para que há um laço muito importante entre eles. (APRESENTAÇÃO DE UM VÍDEO).

  1. GIANLUCAPARISE: Eu não falo muito bem português vou tentar um pouco. Você pode olhar o projeto “cantando in talian” de muito, muito trabalho na Itália. O mesmo trabalho que tivemos na Itália vamos fazer também aqui no Brasil. O menino ou as crianças não conhecem a história. Assim tem que trabalhar muito com isso porque entre 30 anos acho que o ‘talian’ vai cambiar (mudar) muito senão vamos trabalhar juntos vamos trabalhar em rede, trabalhando na escola para fazer conhecer a história. É diferente comer a polenta em ‘talian’ que em português, acho que tem um gosto diferente. Assim agradeço muito também por estar possibilidade para mostrar este trabalho. É um trabalho que tem que ser uma ponte entre Itália e o Brasil porque o ‘talian’, o ‘vêneto brasileiro’, o vêneto que também temos como o dialeto trentino, lombardo que também temos na Itália, o furlan, são patrimônios; patrimônio que não tem valor, é incrível. Se você tem que trabalhar isso nós colocamos essa pequena gota no oceano. Claro como italiano como estrangeiro aqui com o modo de olhar diferente, que acho ou pode ser também para vocês uma possibilidade para escolheram uma via, entender uma via melhor para trabalharem nisso. Nós temos 10 anos de experiência sobre este trabalho e também o ‘talian’ é muito bom colocá-lo na escola por causa do problema de bullying para criança, bullying para os adultos e os idosos que em cada geração ficaram com muita dificuldade, com muita vergonha. Este é um trabalho para descartar a vergonha; claro, tem a língua, a vergonha para nós é um ponto muito importante para trabalhar. Não sei se entenderam tudo, mas agradecemos muito a vocês.

PRES. SANDRO TREVISAN: Gracie. A gente então quer agradecer a Doutora Giorgia Miazzo e também o Arquiteto Gianluca Parise. Na verdade muito obrigada pela explanação de vocês e a gente é uma região bem italiana mesmo né. Muito obrigado mesmo. Então nesse momento eu gostaria de passar; fique a vontade, Vereador.

VER. JONAS TOMAZINI: Senhor Presidente, demais Vereadores e a quem nos acompanha. Eu gostaria só até por não ter tido a oportunidade de nós termos todo tempo de ver o material exposto aqui parabenizando a Geórgia, que disponibilizasse esse material, se possível, para a Câmara de Vereadores para que nós pudéssemos colocar quem sabe os vídeos essa apresentação que você apresentou no site aqui da Câmara. E também quem sabe disponibilizar parte do vídeo para o Leandro da TV Serra que tem todo o envolvimento já com a cultura italiana através de diversas entidades aqui do nosso município e nós poderíamos, quem sabe, chegar a outras pessoas que não puderam acompanhar na Sessão de hoje através das câmeras aqui da TV Serra nós podermos informar e dar conhecimento para os demais farroupilhenses. Era isso muito obrigado, Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores. Vereadores. Se algum dos Senhores quiser fazer algum comentário; Ver. Josué Paese Filho.

VER. JOSUÉ PAESE FILHO: Obrigado Senhor Presidente, demais pessoas, TV Serra. Só para dizer para a Doutora que o Leandro da TV Serra é o Presidente do Filó, inclusive sábado agora, eu não pude estar presente, tinha um jantar típico de ‘talian’ próprio né, radicci, polenta, formaio… Então a gente participa muito disso aí e agradecer a presença de vocês. E uma coisa que me preocupa, por exemplo, a minha família, meus pais, meus avós, dentro de casa sempre falavam em ‘talian’ “mi capisce tutto i parlo quasi tutto in dialeto, ma me fioi quasi niente; il me neto manco ancore” Então dentro da escola, da sala de aula, deveria ter um envolvimento maior para não perder a essência do nosso italiano daqui. E outra pergunta: “go visto li Paese?” O que significa Paese na Itália?

DRA. GIORGIA MIAZZO: Paese na Itália tem dois ignificados. Primeiro é Paese como município e também como nação. É sinônimo de “nacione” nação.  Assim, por exemplo, Farroupilha é um Paese, Brasil é um Paese também; depende do contexto.

VER. JOSUÉ PAESE FILHO: “e mi che sono un Paese di sobrenome, sono che allora”.

DRA. GIORGIA MIAZZO: Temos também uma história que Paese é um município.

VER. JOSUÉ PAESE FILHO: Da região de Vêneto.

DRA. GIORGIA MIAZZO: Sim, sim. É um Paese de um município da província de Treviso e tem uma história muito interessante. Um segundo só. Que todo o município emigrou, foi embora, com o Padre e também trouxeram aqui os sinos. Então a história do município de Paese pelos pesquisadores, é uma história muito interessante porque deixaram o município completamente vazio para emigrar para cá. A história da perda da língua é uma história triste que tem a ver com o passar do tempo e o passar da história também, mas acho que a única solução, a única salvação, para a língua ‘talian’ é entrar nas escolas. Não tem outra solução. Uma hora por semana é suficiente.

VER. JOSUÉ PAESE FILHO: Muito obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Giorgia. A palavra continua à disposição dos Senhores. Vereadores. Com a palavra o Ver. Tadeu Salib dos Santos.

VER. TADEU SALIB DOS SANTOS: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, Senhora Vereadora.  Senhor Presidente. Fiquei em uma situação extremamente delicada. A Dra. Giorgia vai entender o por quê; o Leandro já está se esborrachando ali. O grande problema de uma mistura de sírio-libanês com negrão ouvindo tudo isso em italiano, ver a sua pronúncia lindíssima porque eu me encanto; eu me encanto realmente quando ouço alguém falando o nosso português e falando extremamente bem, falando ao mesmo tempo nos levando a uma viagem. Como é lindo isto. E nos imaginando lá naqueles tempos. E aqui fazendo justiça, dizer que o nosso ‘talian’ aqui realmente ele está vivo e está aí tão bem divulgado graças a pessoas como o Ricardo Ló, o incansável tanto em rádio quanto pessoalmente fazendo isso, Leandro Adamatti contribuindo e muito em algum momento com o Ricardo que são realmente uma verdadeira referência. Mas eu queria dizer o quanto a Senhora para mim como pessoa como um sírio-libanês, com mistura de negrão me fez bem, me fez bem em ouvi-los e recebê-los aqui nessa Casa hoje. Sejam sempre bem-vindos e parabéns por todo o seu conhecimento e por toda essa dedicação de buscar as suas origens e a sua grande história e a história de muitos que de lá vieram para cá e fizeram a diferença e construíram isso para que a Senhora buscasse essas informações. Parabéns e obrigado.

DRA. GIORGIA MIAZZO: Obrigada

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores. Vereadores. Com a palavra o Ver. José Mário Bellaver.

VER. JOSÉ MÁRIO BELLAVER: Senhor Presidente, colegas Vereadores, quero saudar a colega Ver. Eleonora, saudar o Leandro da TV Serra, o Ricardo da Rádio Miriam, demais órgãos da imprensa da nossa cidade, a Secretaria Glória e a população que nos assiste nesta noite. Mas em especial cumprimentar a Geórgia e o Gianluca que sejam bem recebidos no nosso município, bem vindos; e agradecer a presença e a aula que nos deram aqui nessa noite apresentando todo esse relatório que você bem fez nesta Casa. Eu sou descendente de italiano meu avô veio muito pequeno de Belluno, na região de Belluno, e há 10 anos atrás eu tive a oportunidade quando era Presidente dessa Casa fazer uma viagem para Itália. Que nós temos o gemellaggio com a cidade de Latina e visitamos várias cidades inclusive passamos por Padova e outras cidades lá da Itália. E também conhecemos ficamos hospedados na cidade de Bassano del Grappa.

DRA. GIORGIA MIAZZO: Que é a 5 km da casa do Gianluca.

VER. JOSÉ MÁRIO BELLAVER: Eu tive conhecimento, com o proprietário do hotel, que na cidade, a família Bellaver é da cidade de Arsiè que não é muito longe de Bassano del Grappa. Em 2010 quando que o Presidente dessa Casa era o colega Ver. Josué Paese Filho, ele teve um evento ali no município de Bento, que faz divisa com o município de Farroupilha, aonde que eu tive a oportunidade e como ele era Presidente e não pode ir nesse evento ele me pediu que eu o representasse, a Casa, em um evento que tinha o Prefeito de Arsiè. Conversamos bastante “tutto” em ‘talian’ e ele disse “realmente a família, eu conheço muitos Bellaver lá no meu município de Arsiè”. Então ainda um dia eu gostaria de visitar o município de Arsiè.

DRA. GIORGIA MIAZZO: E pode visitar o município em ‘talian’.

VER. JOSÉ MÁRIO BELLAVER: É verdade.

DRA. GIORGIA MIAZZO: Fale essa língua que vai ser recebido de forma especial com certeza.

VER. JOSÉ MÁRIO BELLAVER: E esse município fala o nosso dialeto?

DRA. GIORGIA MIAZZO: Sim, ainda se fala. Todos nós ainda gostamos muito de falar a nossa língua.

VER. JOSÉ MÁRIO BELLAVER: Que bom, que bom.  Também gostaria fazer uma referência ao Presidente que fundou o grupo ‘Nei tempi del Filó’, nosso Ricardo Ló que está ali sentado. Ele é repórter, é jornalista e fundou o grupo ‘Nei tempi del Filó’ e hoje também nós temos o Leandro que é o Presidente do grupo ‘Nei tempi del Filó’ aonde que se reúnem várias pessoas e comemoram, fazem festa e canta tanti em ‘talian’. Desculpe Ricardo, Círculo Cultural Ítalo-Brasileiro. Muito bem só para ressaltar essas palavras quero mais uma vez agradecer a presença de vocês e como que é bom que eu, na minha família, dentro de casa, todos conversamos em ‘talian’; minhas filhas não fala ‘talian’ ma capisce tutto, “non le parla ma le capisce tutto” não fala, mas entende tudo. Então muitas pessoas ainda no interior falam só o nosso dialeto na nossa região; muitas e muitas pessoas.

DRA. GIORGIA MIAZZO: E é um milagre linguístico. Como disse antes é um caso único no mundo que vocês têm aqui. É um grande patrimônio.

VER. JOSÉ MÁRIO BELLAVER: Que bom que tenha agora nas aulas, nas escolas do município, aulas para dar continuidade a essa língua que é muito importante que fazem quase 150 anos os primeiros imigrantes; que nós temos umas famílias aqui que vieram os primeiros que vieram aqui no nosso município: a família Radaelli, Crippa e Sperafico. Isso há 145 anos mais ou menos que chegaram aqui no nosso município.

DRA. GIORGIA MIAZZO: Os pioneiros.

VER. JOSÉ MÁRIO BELLAVER: Exatamente. Então agradeço mais uma vez, muito obrigada pela presença e quando tiver oportunidade venha a nossa cidade. Muito obrigado, Sr. Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador.  A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador Jorge Cenci.

VER. JORGE CENCI: Senhor Presidente, colegas Vereadores. Saúdo a imprensa através da TV Serra, Ricardo da Rádio Miriam e a todos que nos prestigiam. Quero também parabenizar a ti, Giorgia e ao Gianluca, pela presença e pela explanação das nossas descendências. Eu sou descendente de italiano também. E apenas a nível de conhecimento, quero também parabenizar o Ricardo Ló Presidente do Circulo Cultural Ítalo-brasileiro e a nível de conhecimento e que fique registrado através da imprensa e nesta Casa, eu, o bairro que eu resido se chama bairro Medianeira e muitas ruas daquele bairro têm nomes de cidades italianas. Eu vou citar aqui: tem Avenida Veneza, por exemplo, a Rua Belluno, a Rua Padova, a Rua Treviso, a Rua Rovigo e a Rua Trento a qual eu resido também tem um laço com a Itália em si. Apenas para deixar registrado parabéns pelo vosso trabalho e estamos aqui dentro das nossas possibilidades se for o entendimento do Poder Executivo Municipal a gente está aí para apoiar também porque seria uma ação e um projeto fundamental para que não se perca essa descendência, o início de toda a história de nós e a história de Farroupilha também. Obrigado pela Vossa presença. Obrigado, Sr. Presidente.

DRA. GIORGIA MIAZZO: Obrigada.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. Só cumprimentando rapidamente quem ainda nos prestigia com sua presença: a Secretária Glória, o Leandro TV Serra, o Ricardo Ló, os funcionários dessa Casa e de maneira especial quem ainda permanece, todo o povo que permanece nessa Casa. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra a Vereadora Eleonora Broilo.

VER. ELEONORA BROILO: Boa noite Senhor Presidente, colegas Vereadores; Dra. Giorgia, Gianluca, quero especialmente agradecer a presença dos Senhores aqui, é bem importante para nós todos que estão aqui ouvi-los. Quero também dar boa noite ao Adamatti da TV Serra, ao Ló da Rádio Miriam, a Secretária que nos acompanha, a Glória, e todos que se encontram presentes ainda aqui. Como eu já disse, o trabalho dos Senhores é maravilhoso e eu sou descendente de italianos também e meu marido também, nossas famílias são italianas e minha irmã e minha sobrinha atualmente moram em Firenze, na Itália; pretendo logo, logo visitá-las. Já fui algumas vezes para Itália, sou apaixonada, a minha família é de Fonzaso e a família do meu marido vem de Levico. Aí em uma das nossas andanças nós tivemos oportunidade de conhecer Levico e ver, inclusive o bisavô era de Levico, então nós tivemos oportunidade inclusive de ver onde os familiares estavam enterrados, etc. e tal e foi uma experiência bem interessante para nós. Não pude ainda ir até Fonzaso visitar os meus familiares, os meus parentes, mas fica para uma próxima vez. Mas eu quero dizer que manter essas tradições todas é muito importante para a nossa Cultura; para o nosso germe italiano. Nós precisamos manter essa tradição. Então mais uma vez obrigado pela presença dos Senhores e parabéns pelo trabalho. Boa noite.

DRA. GIORGIA MIAZZO: Obrigada.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereadora. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador Odair Sobierai.

VER. ODAIR SOBIERAI: Senhor Presidente, colegas Vereadores, uma saudação a Secretária Glória e demais presentes. Só queria dizer assim parabéns pelo projeto Dra. Giorgia e Gianluca que será então preservado essa linguagem. Falo assim porque eu sou de origem polonesa e eu vejo aquilo que o Gianluca falou se não trabalhar nas crianças logo, logo o ‘talian’ vai deixar de existir. Como na língua polonesa eu vejo na nossa região algumas cidades daqui da Serra que talvez seja Barbosa, Nova Prata e Veranópolis tem colonização polonesa e não se teve esse trabalho e a língua polonesa deixou de existir. Quer dizer que se não fizerem o trabalho no ‘talian’ também vai deixar de existir com a língua polonesa na nossa região. Então quero dar os parabéns para vocês pelo belíssimo trabalho.

DRA. GIORGIA MIAZZO: Quero deixar duas colocações bem rápidas. Que o nosso documentário em ‘talian’ termina com 3 minutos onde entrevistamos pessoas polonesas, alemãs, de origem indígena, de outras origens, ucranianas, japonesas, porque não é só o ‘talian’ importante, mas todas as línguas. E pelas minhas andanças de pesquisadora tive o prazer de entrevistar uma Senhora de 80 anos polonesa que ainda fala perfeitamente, em Santa Catarina, com os filhos; também entrevistei eles, falando entre eles, e me contou a receita da polenta em vêneto, em ‘talian’, por que ela conviveu muito tempo com os ‘talian’ então tinha que aprender como era feita em ‘talian’. Ela me contou tudo então gravei, ela fala português, polonês e ‘talian’; são os milagres da imigração também. Interessante.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Então agradecer novamente a presença da nossa Doutora Giorgia, do Gianluca; muito, muito obrigado mesmo. Senhores Vereadores acho rapidamente a gente desfaz a mesa aqui conversando com o Ver. Josué Paese Filho, interromper a Sessão um tempinho ali para poder bater uma foto e desfazer a mesa. Então nesse momento está suspensa a Sessão Ordinária. (SESSÃO SUSPENSA). Passamos nesse momento então ao espaço destinado ao Grande Expediente.

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

PRES. SANDRO TREVISAN: Convido o Partido da Rede Sustentabilidade para que faça o uso da tribuna. Ver. Alberto Maioli não está. Convido o partido do Movimento Democrático Brasileiro – MDB – para que faça uso da tribuna.  Com a palavra o Vereador Arielson Arsego.

VER. ARIELSON ARSEGO: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, demais presentes. O que nos traz essa noite; primeiro deixar registrado que quando nós falamos sobre o patrimônio histórico aqui, quando veio o pessoal para falar sobre o tombamento, e que nós nos pronunciamos e falamos que a família teria que ser indenizada porque caso contrário ela não teria mais o seu patrimônio nós todos sabemos que com um tombamento continua sendo o imóvel de propriedade da família, porém ele não pode fazer nada. É a mesma coisa que ter um rio na tua propriedade e não poder construir em cima dele. Vale e conta como área, mas não pode fazer nada. O Moinho ele não é diferente então eu queria deixar bem registrado isso que após a arquiteta ter feito sua explanação final nós não tivemos mais condições de falar e vamos colocar aqui então que nós sabemos isso. Porém o que nos imaginamos desde o início e de que as pessoas ou a família elas tem de ser indenizada pela propriedade que ela tem. E que se o município acha interessante e eu também acho que seja tombado que ele indenize então ou que através do IPHAN consiga indenizar a família seja com dinheiro, ou seja, através de permuta de terrenos e que se preserve então um patrimônio histórico do município. Segundo assunto que trago nesta noite, Itacir, é uma medicação que o Senhor faz com muita propriedade e tenho um Requerimento Senhor Presidente em que nós solicitamos que seja feita a roçada e a limpeza de toda área que faz parte ali no Alvorada. Ver. Glória tem se pronunciado nos meios de comunicação falando de que é difícil de resolver um problema crônico daquele residencial, porém de alguma maneira, Vereadora, nós queremos colaborar no sentido de termos uma visibilidade melhor ao redor daquele residencial. Porque inclusive o Itacir mesmo que está aqui, empresário do nosso município, e com sua empresa no bairro América na lateral da rua que dá entrada ao bairro Industrial já foi assaltado por mais de uma vez e tem inclusive boletim de ocorrência, nos entregou o boletim de ocorrência. E o que nós estamos solicitando, Senhor Presidente, através do Requerimento é que seja feita a roçada, a limpeza desta área. A Vereadora Eleonora Broilo e nós fomos juntos inclusive naquela passarela que tem no antigo Viaduto do trem em que antes foi roçado depois não foi daí nós pedimos para que fosse feita a roçada novamente, mas não adianta somente esta limpeza. Nós chegamos à conclusão de que tem que ser feita a limpeza em toda a área. E, Itacir, nós vamos a partir desta ação se a Prefeitura Municipal entender e contamos aqui, Vereadora Glória e Secretária, melhor nos ajude lá junto ao Executivo para que eles façam a limpeza desta área e eu tenho certeza absoluta de uma coisa pelo menos ali não vai mais ter vagabundo escondido. Então é passagem das pessoas e o que precisa ali é abrir aquele mato para que a gente não tenha pessoas escondidas e praticando algum ato que não seja os corretos. Então “ah, mas é uma área privada”. Então que seja feito a solicitação aos proprietários da área que façam a limpeza dessa área. Então é isso que nós vamos pedir e se os proprietários não fizerem que a Prefeitura então o faça. É uma maneira de poder colaborar lá com o residencial e com as pessoas que moram ali o redor também nas casas. Outro assunto que nos traz aqui, Senhor Presidente e Senhores Vereadores, e dizer a essa Casa que foi uma batalha nossa, uma batalha da bancada PMDB, do PP e não tenho dúvidas de outras bancadas, do Executivo Municipal, mas que eu falava aqui há duas ou três Sessões atrás que era a questão da CORSAN e do DAER. O DAER que tinha que fazer uma liberação para que a CORSAN pudesse fazer um trabalho ali na VRS 813 de Nova Sardenha até aqui em Farroupilha. E nós tivemos a grata, não surpresa porque nós já sabíamos e já tínhamos falado na semana passada, de que durante um evento do município seria feito aqui a assinatura para início das obras da água de Nova Sardenha até aqui em Farroupilha nos reservatórios. E nós tivemos então a confirmação e o Diretor de Operação da CORSAN, o Eduardo Barbosa Carvalho, que deu então que dia 15/08 será começada as obras cobradas, solicitadas, através do Deputado Búrigo, Tiago Simon e Deputada Silvana Covatti. Então isso é importante que a soma dos esforços desta Casa possa cada vez mais nós nos unirmos entre partidos e fazermos as solicitações; a empresa que venceu a licitação é a CONSTER. A CONSTER vai executar esse trabalho e além da adutora de 500 mm, que são 5,5 km, nós teremos a construção de um novo reservatório e este novo reservatório vão ser 2 milhões de litros de água ou 2.000 m3. Isso quer dizer que duplicar a capacidade de reservatório de água e de vinda de água de Nova Sardenha até aqui na nossa CORSAN em Farroupilha. Então que bom porque só assim nós teremos aquilo que a comunidade nos cobra. Que a gente procure resolver os problemas que Farroupilha tem e um dos problemas era realmente esse da CORSAN que tomara; inclusive a CORSAN fazendo agora aqui também em Farroupilha aquelas estação de tratamento lá no bairro Medianeira, Vereador Jorge Cenci, bem lá no Santa Catarina né fazendo aqueles estações de tratamento. A CORSAN já trabalhando, foi feita outras reivindicações como, por exemplo, água para o Distrito Industrial lá no Burati. E essas solicitações nós poderemos aqui através de todos os nossos Vereadores continuarmos cobrando, mas que com certeza a CORSAN deve fazer um trabalho muito maior ainda em Farroupilha na questão de tratamento de esgoto. Mas uma coisa por vez e esta foi uma das solicitações que nós dizíamos que até não chegarmos ao início destas obras nós não iríamos parar de cobrar; e chegou então o grande momento desta construção e que tomara que não tenhamos outros problemas e que possa ser vista esta questão da CORSAN e não faltar mais água. Senhor Presidente, nós ouvimos atentamente as declarações do Prefeito Municipal enquanto a sua fala na imprensa no município de Farroupilha que nos deixa às vezes surpreso. Às vezes fala mal, às vezes crítica e às vezes convida. Então são duas maneiras de pensar são coisas diferentes, mas que a gente sabe que é sempre falas e eu ouvi uma entrevista, por exemplo, “que eu vou fazer, de que eu estou começando, nós estamos estudando, já temos o projeto, vamos fazer, estamos estudando” e é anunciada as mesmas obras. Aí se ouve falar em 240 obras e uma das coisas das obras que eu queria falar é o cuidado que nós vamos ter que ter daqui para frente e nós, Senhores Vereadores, temos a responsabilidade de irmos ver as obras que estão sendo feitas de asfalto no nosso município. Nós estamos fazendo financiamentos que os futuros Prefeitos vão pagar e eu não sou contra o financiamento para fazer asfalto senão teria votado contra, votei a favor. Mas que se vocês forem ver a qualidade do asfalto feito, por exemplo, peguem aqui na capela funerária, Ver. Tadeu, e vão até o bairro São José para vocês verem a qualidade do asfalto que foi feito ali. E quanto tempo faz que foi feito esse asfalto? Eu não contei os remendos, Ver. Josué Paese Filho, mas eu fui de madrugada eram 3 horas da manhã e não tinha ninguém passando, não tinha ninguém estacionado, fui devagar e me chamou a atenção. Porque quando tem carro indo, vindo, passando tu acaba não prestando muita atenção lá no asfalto, mas é inacreditável a qualidade com que foi feito o asfalto na Papa João XXIII. Sem considerar de que embaixo disso nada foi feito de tratamento de esgoto e de água, nada. Diferente do anel viário que foi feito aqui em Farroupilha há tempos atrás, diferente da Barão do Rio Branco, por exemplo, que a Barão do Rio Branco, inclusive vou aqui falar para os vereadores de situação, que já merece alguns concertos. Foi na nossa época que fizemos e fizemos toda a canalização. Uma obra que se formos pegar em valores tem que pegar alguma obra dessas que foram feitas agora para dar o valor da Barão do Rio Branco, e sem fazer financiamento; valor do município, do caixa do município. Tem que pegar muitas ruas aí para dar o valor da Barão do Rio Branco pelo trabalho que foi feito. Agora merece que se tenha algum tipo de conserto, uma manutenção. Fazem 10 anos gente. Fazem 10 anos que foi feita o asfalto e começa agora se vocês passaram por ali vocês vão ver que tem algum tipo de problema, Vereador Josué Paese Filho, o Senhor mora ali o Senhor vai ver principalmente ali onde tem aqueles dutos ali tem que dar uma olhada, tem que ajeitar, tem que consertar para não deixar ficar pior e no futuro daqui a pouco tem que fazer tudo de novo. E entra e sai veículos todo dia com tráfego pesado, acontece isso aqui na Papa João XXIII, mas é inadmissível que em 2 anos tenhamos tantos problemas assim. Então eu acho que é uma maneira assim de a Administração Municipal se preocupar começar a ver certo esses asfaltos que estão sendo feitos porque logo ali na frente nós vamos ter vários problemas e enquanto isso obra pública todo mundo sabe tem que fazer manutenção, tem que solicitar para empresa porque tem garantia do trabalho e a hora de fazer agora. Quando vencer o prazo não adianta mais aí o município vai ter que colocar o dinheiro de novo. Então, Senhor Presidente, minha fala era essa neste momento depois de no Pequeno Expediente nós vamos falar mais aí. Obrigado, Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Convido nesse momento então o Partido dos Trabalhadores – PT – para que faça uso da tribuna, mas o Vereador não se encontra.  Convido o Partido Progressista – PP – para que faça uso da Tribuna; abre mão. Convido o Partido Socialista Democrático – PSD – para que faça o uso da tribuna. Com a palavra o Vereador Sedinei Catafesta.

VER. SEDINEI CATAFESTA: Senhor Presidente, quero aqui inicialmente cumprimentar a Secretária Glória e vou ler um Requerimento e depois gente a vota então no Pequeno Expediente; para que a Secretária Glória possa vir a essa Casa e junto com a sua equipe de trabalho vir a esta Casa explanar sobre o trabalho desenvolvido na Secretaria de Ação Social e Habitação. Que possa vir aqui, Glória, mostrar os projetos que você vem implementando, lutando pela aquele povo que mais precisa. Por que esse é o objetivo da tua Secretaria então logo mais vamos voltar a falar e te agradeço a sua presença hoje nesta noite. Cumprimento e também parabenizo teu trabalho. Cumprimentar aqui nessa noite em especial o Luís e a Janete que vem lá do bairro Monte Verde meu pré-candidato a Vereador 2020 obrigado por sua presença, evangelista Douglas meu pré-candidato ali do São José, da Vila Sfan que muito precisa de um apoio, agradecer a Mônica Agazzi nossa pré-candidata a Vereadora do bairro América, liderança do Bairro, Renato pré-candidato a Vereador do PSD lá do bairro Centenário, obrigado pela presença de vocês. O Nando, o Jeferson pré-candidato do bairro Imigrante que muito nos honra com a presença de vocês, Giovania nossa pré-candidata lá do Monte Pascoal, do Alvorada, agradeço a presença de vocês e dizer que seguimos firmes rumo a 2020 por que quanto mais batem mais o pão fica forte, fica bom. É que nem massa deixa bater deixa sovar. Então agradeço a vinda e o apoio que vocês têm dado a este nobre Vereador. Cumprimento, Presidente Sandro dessa Casa e agradeço a leitura do Vereador Fabiano A. Piccoli do ofício que eu então registrei no dia 8 nesta Casa. Eu Vereador Sedinei Catafesta solicitei a Vossa Excelência, Presidente da Casa, para que possa levar o meu nome para a Comissão de Ética que foi aberta este ano e que o meu nome o meu mandato possa ser analisado por esta Comissão de Ética e os fatos possam ser esclarecidos conforme prevê o nosso Regimento Interno. Esperei um mês e uns dias para ver se a bancada que tanto falam poderiam apresentar a denúncia contra meu nome, mas nada. Será que faltou coragem? É medo? Acho que não, acho que tem gente com o nome aqui dentro da caixa preta. É por isso que não apresentarem, só pode ser por isso. Outra coisa não é. Quero aqui, Presidente, que o Senhor possa levar ao Presidente da Comissão de Ética que esta Casa tenha tratamentos iguais sem o ‘A’, o ‘B’ ou ‘C’. Tratamentos iguais. Ver. Arielson Arsego processado desde 2013, Baretta, Pasqual e um monte deste partido está aí usando do cargo público e nada acontece, e nada acontece.  Estão sendo processados sim é só ir no fórum colocar o nome de quem vocês quiserem que está lá. Aí abriu a denúncia contra o Catafesta, desvio de R$20.000,00; uma história sem pé sem cabeça que nós vamos provar ali na frente. E o quanto antes porque eu não vou enrolar a justiça como fez o PMDB que processos de 2013 estão ali sendo enrolado driblando a justiça para ganhar tempo e usar dos cargos públicos como é o caso aqui e como foi o caso lá embaixo na assembleia e no Governo do Estado. Eu não quero isso, quero agilidade porque quando a verdade existe ela tem que ser provado e agora; e é isso que eu quero dessa Comissão de Ética. Amanhã voto favorável sim. Eu apresentei o ofício e aí o MDB não tem coragem porque estão recebendo processos, respondendo processo civil, penal da justiça federal. O que é isso? Fundo dos aposentados não encerrou não. O processo está correndo e correndo forte; e vai ter julgamento aí na frente. Esse é um: R$20.000.000,00; Vinte milhões de reais, não é vinte mil que estão acusando o Catafesta. É R$20.000.000,00. Trago mais: o processo do Ministério Público junto com a polícia entraram ali aonde fica todas as máquinas da Prefeitura tinha o maior esquema de corrupção deste município. Quebraram tudo, chegou lá a polícia, com tudo e ali pegou o guarda batendo o cartão a mando de quem? Secretário e a companhia. Isso eu não estou aqui gritando. Estou aqui relatando o que está nos processos, é público, é público, é público. Aí usam os artifícios, artimanhas. Faz aqui um pedido aqui outro ali, vão ganhando tempo, e aí já se passou; olha o período que se passou. Estão vendo comunidade. Estão vendo que estão fazendo. Uma acusação de R$20.000,00 que nós vamos provar a verdade. Mas não perdem o foco dos milhões que se desviaram, dos milhões que hoje não está no cofre público. Que algum lugar está. Vai ser provada a inocência? Por isso que tem justiça. Mas porque não busca logo a inocência, a verdade; e tem que ir atrasando os fatos. Digo mais: aí o Partido do PMDB no ano que passou fez uma reestruturação do cargo, do partido, perdão, ética. Ética é o que não tem. É o partido que mais tem presidiário: Ex-Presidente, Ex-Governador, Prefeito, Vereadores; Rio de Janeiro não tem lugar mais é só político e especialmente do MDB que estão lá preso, tudo junto. Aí fizeram a reestruturação da ética do partido e tiraram o ‘P’. ‘P’ MDB, agora é MDB. Mas e aí o passado que condena, o passado cruel. Não tenham medo gente eu só coloquei meu nome com o pré-candidato a Prefeito, eu não sou Prefeito nem serei. E aí fazem de tudo, usam de um menino; um menino para vir aqui fazer o protocolo de um processo para abrir Comissão de Ética contra minha pessoa porque aqui dentro da caixa tem o nome de muitos. Tem e eu vou abrir essa caixa preta. Se a Comissão de Ética, Presidente Sandro, não abrir para todos que tenham processo lá no fórum, no Ministério Público, eu vou abrir e eu não mando criança aqui abrir.  Eu não mando gurizada aqui, não. Eu vou abrir. Eu tenho coragem eu não tenho meu rabo preso. Não tenho! Inventaram uma história para mim e eu vou provar a verdade porque a verdade é só uma. E não vem, não vem mais com historinha para cima de mim. Não vem. Coisa feia. Não tem vergonha na cara. Colocar um menino para apresentar um pedido ali. Digitam, montam toda a história e o menino do PMDB né, que é MDB, assina “assinei fui eu que apresentei”. Que foi!!! Foi o pessoal que está aí. Fizeram toda a montagem, toda a montagem para isso acontecer. Então assim, Presidente, Sandro, Vossa Excelência, eu peço que esta Casa trate de igual para igual sem benefícios aqui. Sem benefícios. Analisem as provas que vamos apresentar que são as mesmas que serão apresentadas para o Ministério Público; é as mesmas. Não me manifesto em rádios, não. E não vou me manifestar. Por que vocês se uniram as duas rádios e mais meia dúzia de pessoas para denegrir a minha imagem e não vão conseguir. O povo está comigo. É o povo que hoje manda na política; acabou a velha política, acabou. Quem põe e quem tira é o povo. Então não adianta; não adianta.  E na justiça está ali para vocês verem. Meu DEUS do céu deu mais de cinco metros e vinte o que está aqui dentro. Aqui está um resumo é uma tripa que não coube em uma ‘selfie’. Cinco metros e vinte de processos de tudo que é canto; tudo é processo. Pediu mais um tempo é processo, vai mexendo no processo e a tripa vai aumentando. Catafesta tem uma né denuncia de R$20.000,00. R$20.000,00; está ali está funcionando o arquivo que vem lá da Ver. Tetela. Ela queria proteção dos materiais desta Casa está ali. Está comprado, está pago, está funcionando. Eu vou provar a inocência. Dizer que eu não tinha loja, uma loja fantasma; quero provar para vocês. Vocês vão ver a realidade das coisas. E não vou aqui, Presidente, eu preciso que Vossa Excelência passe para o Presidente da Comissão de Ética que analise os demais Vereadores, especialmente o Vereador Arielson Arsego, que é o que está com processo aí caindo de maduro e se não fizer eu nos próximos dias estarei sim apresentando a esta Casa os documentos que nesta caixa estão e os demais que estão sobre a minha mesa na minha casa onde vou passar a noite analisando. Porque eu não preciso de um menino, de um piazinho para vir aqui fazer um protocolo. Usar um boi de piranha é a mesma coisa, joga lá para as piranhas. Não faz isso se não tem coragem, não faça tá, se não tem coragem não faça. Mas quando a gente tem o rabo preso é isso aí que acontece tá. Aconteceu e está registrado nesta Casa eu, Catafesta, por alguns minutos, quando protocolei o meu ofício tinham protocolado, mas mesmo assim tinha falado aos Vereadores de situação que colocassem sim meu nome porque a Lei é para todos. Não tem que fechar os olhos. Obrigado, Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. Convido o Partido Socialista Brasileiro para que faça o uso da tribuna; abre mão. Convido o Partido Democrático Trabalhista – PDT; os Vereadores não estão. Convido o Partido Republicano Brasileiro – PRB – para que faça uso da tribuna; abre mão. Passamos ao espaço destinado ao Pequeno Expediente. A palavra está à disposição dos Senhores Vereadores. Vereador, o Senhor colocou em votação no Grande Expediente? Desculpa. 135. Então em votação o Requerimento de nº 135/2019 formulado pelo Ver. Arielson Arsego da bancada do MDB. Os Vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão; aprovados todos os Srs. Vereadores. Agora sim então passamos ao espaço destinado ao Pequeno Expediente.

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

PRES. SANDRO TREVISAN: A palavra está à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra Vereador Arielson Arsego.

VER. ARIELSON ARSEGO: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, direto ao assunto. Quando se fala em maior esquema de corrupção, nós temos que lembrar que teve um Vereador que veio aqui nesta Casa eufórico trazendo as maiores corrupções de tudo que era lugar com lava jato mostrado na tribuna achando que era o mais correto da história. E agora vai ter que provar, só isso. Só provar. O que nós estamos fazendo no nosso processo e não é escondido para ninguém, desde 2013, e nunca se falou em roubo, nunca se falou em propina. Só falou em gestão temerária de uma gestão de um fundo onde eu posso falar por mim: “não tive participação alguma na questão da compra e venda dos títulos e nem por isso estou dizendo que tenha problema”. Quanto à defesa que é feita através dos advogados, basta que a justiça aqui ela encaminhe as decisões e é o que eu mais quero. Da mesma maneira, Vereador Sedinei Catafesta, que o Senhor encaminha aqui um ofício para que seja apurado os fatos eu também quero que seja apurado os fatos. Tanto é que dos processos que eu tenho desse mesmo processo que o Senhor fala, o processo criminal para conhecimento de Vossa Excelência o meu processo foi arquivado. Que em uma das coisas que vocês tentaram denunciar e agora compraram uma Patrola do mesmo tipo, tentaram denegrir a minha imagem na época e não conseguiram o processo das patrolas foi arquivado. Que da mesma maneira que fazem pior hoje lá na garagem da Prefeitura, tentaram dizer em funcionário fantasma e nem acusado fui, mas foi arquivado. E foi arquivado por que será que o Poder Judiciário está no nosso lado? Talvez o Senhor responda isso. Ou o Senhor acha que aquilo que foi lá e as defesas que nós fizemos nós mostramos que nós não tínhamos nada. Então, Vereador, dizer que não tem vergonha na cara. Eu? Na época que eu sofri com essas questões e vou dizer para o Senhor aqui, que o Senhor acusa que nós fizemos nada. Pergunte ao Vereador Presidente desta Casa se eu pedi para abrir ou se eu disse que a decisão tinha que ficar com ele. E não com a bancada do MDB. E não passei para moleque nenhum até porque eu acho que o rapaz que fez não é moleque; ou piazinho. Não acho que seja um piazinho. Se fizeram, fizeram por conta própria não por minha causa, não por eu ter solicitado e nem porque eu acho que tenha rabo preso. Mas se nós formos ver nos fatos e na verdade o Senhor faltou com ética sim aqui nesta Casa; mentiu aqui nesta Casa quando disse que ia no Estado do Rio Grande do Sul e foi para Imbé e teve de devolver o dinheiro. Foi para Imbé e tem todos os documentos e lá na Assembleia o Senhor não foi. Quando o Senhor fala aqui que é só R$20.000,00 é porque foi a única coisa que caiu na sua mão de repente. Mas é o Senhor que vai ter que provar, não sou eu. É o Senhor que vai ter que provar. Não teve mais recursos talvez por isso não tenha um valor maior? É o Senhor que vai ter que provar. Eu não vou dizer que o Senhor pegou mais ou menos. Isso aí é um processo de vários municípios que acabou caindo aqui em Farroupilha também. Aí quando nós ouvimos então agora, o Prefeito Municipal vai extinguir a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude porque era só para dar emprego. Era só para ter o Vereador Catafesta na Secretaria. Era só para ter o partido dele aqui dando os votos para o Prefeito. Essa era a Secretaria. Não fazia nada mais que o DMD. E eu sempre disse, e o Ver. Fabiano A. Piccoli não está aqui, porque não fundem a Secretaria de Cultura, a Secretaria do Turismo e bota Esporte e Juventude para não dizer que ninguém é contra o Esporte ou a Juventude. Que o Lazer é o restante de tudo. A soma de todos traz o lazer. Então, quando a gente quer vir aqui e falar achando que vai tentar fazer com que as pessoas calem, Vereador Catafesta, o Senhor está muito enganado. O Senhor já tentou comprar várias brigas comigo, várias brigas comigo, várias discussões comigo, mas eu posso lhe dizer: vou participar de todas com o Senhor não tem problema nenhum. O que eu tiver que falar vou falar, o que o Senhor tiver que falar o Senhor fale, pegue a sua caixa-preta igual a que o Senhor trouxe aqui o lava-jato. Que eu devia ter pego e feito o que as pessoas me disseram: “pega a lava jato e vai lá na tribuna e fala do Ver. Sedinei Catafesta com o lava-jato na mão. Eu não ia me rebaixar tanto.

PRES. SANDRO TREVISAN: Espaço de líder de bancada Vereador?

VER. ARIELSON ARSEGO: Mas já que o Senhor falou eu também tenho que falar. Obrigado, Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador Leomar Guth.

VER. LEOMAR GUTH: Obrigado, Senhor Presidente. Boa noite colegas Vereadores, Vereadora Eleonora, as pessoas que nos assistem, nossa TV local. Seguinte só para esclarecer ali, Ver. Arielson, já foi feito uma limpeza ao redor do condomínio lá uma vez e hoje até já foi solicitado à limpeza do terreno lá também; até inclusive hoje a Secretária Glória e o Secretário Tiago Ilha iriam lá, mas o tempo não colaborou né. Então só para deixar registrado isso também. Bom já que hoje está meio polêmico o negócio aqui eu gostaria de fazer uma manifestação aí, Ver. Catafesta, de repente o Ver. Arielson, Ver. Josué Paese Filho, Ver. Tadeu Salib dos Santos, acho que tem um pouco mais de tempo de Casa aí que a gente. Não sei talvez eu esteja errado, mas hoje eu quero fazer um desabafo. Eu até conversei com o Presidente algumas Sessões atrás que eu acho que assim nós Vereadores nós temos o compromisso, nós temos o compromisso, de estar aqui às 6 horas, nós Vereadores, a gente foi eleito para isso a gente recebe para isso; eu até entendo a questão de uma vez ou outra a gente chegar atrasado. Eu venho de Caxias quase todos os dias, imagino que o Ver. Jonas Tomazini venha também, às vezes você pode pegar um trânsito e chegar uma e que outra vez atrasado né. Mas chegar atrasado, sair mais cedo; hoje eu estou com vergonha sinceramente. As pessoas me mandando mensagem no whatsapp aqui perguntando: “cadê os Vereadores?” Eu falo mesmo sempre falei para vocês se eu não concordar com alguém da situação ou oposição eu vou falar; de repente eu posso estar errado né, Ver. Tadeu, mas é minha opinião entendeu. A gente recebe para estar aqui então aquela coisa de “eu tenho um compromisso”; eu acho que duas pessoas que eu relevaria ter compromisso: Doutora Eleonora e Doutor Thiago, que como às vezes eles têm compromisso que não tem como não ir. Fora o restante nós aqui, só um pouquinho Doutora, o restante de nós todos aqui o nosso compromisso é aqui na Câmara de Vereadores. Então assim segunda e terça a gente não tem que marcar compromisso nenhum, nós temos que estar aqui entendeu. Agora dizer “ah eu tenho compromisso tenho que sair mais cedo”. Não. Segunda e terça-feira pelo menos. Eu trabalho de domingo a domingo como Vereador, mas pelo menos segunda e terça nós precisamos estar aqui. A gente recebe para isso. Eu estava perguntando ao Presidente da Casa a gente tem direito a duas faltas por ano. Eu não concordo com isso. Faltou, chegou atrasado tem que descontar do salário, entendeu. Hoje eu estou indignado eu já ia falar outras Sessões atrás; outro dia o Presidente quase teve que pedir silêncio gente. Gente chegou 6 horas vamos prestar atenção tem alguém ali. Isso aqui é como se fosse nossa empresa, nosso trabalho; a gente tem que respeitar quem está falando. Às vezes tem o Presidente falando e tem gente no celular conversando e dialogando e dando risada. Poxa, mas e o respeito com as pessoas que estão em casa que estão aqui nos assistindo entendeu. Doutora.

PRES. SANDRO TREVISAN: Aparte Vereadora Eleonora Broilo.

VER. ELEONORA BROILO: Obrigado pelo aparte. Apenas para dizer que o Senhor chegou há pouco tempo nesses três anos, quase três anos, mesmo sendo pediatra, mesmo sendo médica em três anos eu nunca me atrasei nunca, nunca cheguei um minuto mais tarde; um minuto sequer muito antes pelo contrário 15h30min/16h eu estou aqui sempre e duas vezes eu saí 15 minutos antes da Sessão. Uma vez porque eu tinha uma criança cardiopata e me chamaram porque a criança não estava bem e tive que transferi-la e outra vez porque eu tive uma cesárea de prematuros gêmeos. Foi as únicas vezes.

VER. LEOMAR GUTH: Parabéns, Doutora. Parabéns. Exatamente como eu coloquei acho que as únicas duas pessoas que teriam o direito de sair né no caso de vocês ou chegar atrasado de repente estar em um compromisso no hospital, enfim algum paciente; o restante de nós, entendo, o Jonas também tem o horário dele às vezes chega correndo aqui chega em cima. Acho que os demais a gente precisa respeitar essa Casa. De repente estou falando uma bobagem, mas assim a gente precisa respeitar quando tem alguém falando; o Presidente está falando tem gente que está dando risada está fazendo sei lá o quê, está no celular entende. A gente está aqui; as pessoas pagam para a gente estar aqui ou estar na rua entendeu. Então hoje fiquei muito chateado, mas até ia falar na outra vez isso e aí acabei deixando. Mas hoje precisava falar isso. Obrigado, Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN Obrigado, Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador Odair Sobierai.

VER. ODAIR SOBIERAI: Senhor Presidente, colegas Vereadores. Eu gostaria de apresentar um Requerimento convidando o nosso gestor o Álvaro Moisés da Silveira da CORSAN para que venha A esta casa. Um dos assuntos na verdade é as obras de saneamento que vinha sendo feito lá no bairro Santa Catarina. Eu moro lá, Vereador do bairro, muitas vezes ninguém sabe o que como é que acontece as coisas, trancam ruas retiram calçamento jogam nas calçadas e é uma preocupação diária de todo mundo. Todos os moradores tem essa dúvida. Amanhã logo em seguida vai lá para o bairro Medianeira que também vai ser canalizado; lá vai ser a mesma polêmica, ninguém vai saber como está funcionando. Até então eu já solicitei a presença dele na Associação dos Moradores também; próximos dias ele também vai lá falar para os moradores e que venha a esta Casa também. Com certeza vocês Vereadores têm eleitores de vocês no bairro lá que também muitas vezes indagam e a gente não tem, não tem essas dúvidas, esse esclarecimento. Então o Requerimento nº 128 é que o Álvaro da CORSAN venha a esta Casa explane sobre as obras e mais as outras; que nem agora que o Ver. Arielson falou da canalização da adutora que vem de Nova Sardenha. Que também explique algo como é que vai se proceder, que tire essas dúvidas. Isso acho que é importante. Então, Senhor Presidente, eu gostaria que colocasse em votação esse Requerimento.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. Colocamos em votação então o Requerimento de nº 128/2019 formulado pelo Ver. Odair Sobierai da bancada do PSB. Encaminhamento de votação. Vereador Jorge Cenci.

VER. JORGE CENCI: Senhor Presidente, colegas Vereadores, todos que estão nos prestigiando. E concordo plenamente apenas para reforçar o seu convite e a sua solicitação que nós entendemos de fundamental importância que essas ações que estão sendo realizadas pela CORSAN tenham planejamento tenham início, meio e fim e, além disso, que se se informe à comunidade qual é o cronograma das obras. Acho que é fundamental para que a comunidade por onde vai passar essas obras se precaver e façam às vezes, no dia que for faltar água, se organizem para que não fiquem sem água para fazer seus alimentos ou suas necessidades básicas. Então parabéns pelo Requerimento em si e nós entendemos de fundamental importância, Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. Então colocamos em votação o Requerimento nº 28/2019 formulado pelo Vereador Odair Sobierai da bancada do PSB. Os Vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os Senhores Vereadores aqui presentes e os que não estão são o Vereador Alberto Maioli, Ver. Thiago Brunet e o Ver. Deivid Argenta. Subscrito por todas as bancadas e também a ausência do Ver. Fabiano A. Piccoli. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores.

VER. ODAIR SOBIERAI: Tem mais um tempinho Senhor Presidente?

PRES. SANDRO TREVISAN: Tem mais um tempo Vereador, fique a vontade. Mais um minuto e meio.

VER. ODAIR SOBIERAI: Colega, Ver. Leomar Guth, logo no início da gestão agora dessa legislatura de Vereador, se não me engano encaminhei um Requerimento que pudesse colocar a ausência ou seria dos Vereadores no site né. Está lá. Então basta que a dúvida podemos passar para a comunidade que vai pesquise e veja a ausência e a frequência de todos os Vereadores. Então está bem transparente. Eu acho que isso a comunidade tem que estar lá e a comunidade consultar e pesquisar. Era isso, Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador.  A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador Sedinei Catafesta.

VER. SEDINEI CATAFESTA: Presidente e os demais presentes. Quero aqui, registro o Requerimento nº 09/2019 que é um Pedido de Informação para que o Executivo Municipal possa enviar a esta Casa, conforme o artigo 23 inciso 7º combinado com o Regimento Interno do artigo 141, que possa enviar a esta Casa os documentos quando foi feito então a venda, do inciso 12, a venda da câmara fria, avaliação do bem antes da venda, comprovante de valor de recebimento desta venda e a fundamentação por que foi vendida a câmara fria que atendia também uma porcentagem dos nossos agricultores do interior. Preciso destes documentos para analisar. Se possível, à votação nesta noite do Perdido de Informação nº 009/2019.

PRES. SANDRO TREVISAN: Agora Vereador?

VER. SEDINEI CATAFESTA: Sim.

PRES. SANDRO TREVISAN: Em votação o Pedido de Informações nº 009/2019 formulado pelo Vereador Sedinei Catafesta da bancada do PSD. Encaminhamento de votação, Ver. José Mario Bellaver.

VER. JOSÉ MARIO BELLAVER: Senhor Presidente, colegas Vereadores e demais presentes. Com a anuência do colega Vereador Sedinei Catafesta nós gostaríamos que pudesse anexar junto a esse Pedido de Informação, o processo licitatório inclusive com a ata da reunião aberta a todos os produtores que usavam a câmara fria e que concordaram com a venda desta mesma câmara. Então com a concordância do Vereador gostaríamos que pudesse ser anexado junto a esse Pedido de Informação esse pedido também. Era isso, Senhor Presidente. Obrigado Vereador.

VER. SEDINEI CATAFESTA: Se a Casa providenciar quanto mais documentos melhor.

PRES. SANDRO TREVISAN: Perfeito a Casa irá providenciar. Então em votação o Pedido de Informações nº 009/2019 formulado pelo Vereador Sedinei Catafesta da bancada do PSD. Os Vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os Vereadores exceto aqueles Vereadores que foram mencionados anteriormente. A palavra continua com o Vereador.

VER. SEDINEI CATAFESTA: Presidente, o Requerimento nº 131, semana passada me manifestei nessa Casa aonde eu não concordo tá, eu não concordo, e aqui vai ficar registrado e também aos internautas que estão acompanhando que este trabalho da divulgação dos atos deste Parlamento foi nesta ida também quando estive aqui de Presidente desta Casa é bom registrar que esta Casa ficou 75 anos sem vida. Por quê? Dependia tudo, tudo, da Prefeitura. Catafesta Presidente criei aqui o CNPJ para essa Câmara de Vereadores, 1º concurso público e estão aí os funcionários trabalhando. Foi o Catafesta. Tive em Imbé fazendo o quê? Sim reunião e reunião com o Presidente de Imbé. Aonde Imbé realizou concurso no mesmo ano, aonde Imbé implementou CNPJ que deu vida. Ficar atrelado. Aonde se viu um Poder que tem que fiscalizar estava atrelado a outro Poder que é o nosso dever de fiscalizar o Executivo. Catafesta que fez. E o Catafesta foi surfar em Imbé em pleno inverno. Então aqui, sim devolvi R$109,00; R$1.009,00. O quê que R$1.009,00? O aluguel de um carro que está Casa não tem carro, meia diária minha e do meu assessor; devolvi por orientação do meu advogado. Meu advogado “devolva para tu não ter mancha nenhuma no teu mandato.” Foi isso que eu fiz. Pela honestidade do Parlamento porque dinheiro público para mim, povo que está aqui e povo que está assistindo, é que nem hóstia. É sagrado. É sagrado. Porque estou aqui de passagem e quero fazer o bem. Provar a essa comunidade do bem e depois quando eu sair a minha história ficou ali naquele quadro: “aquele menino fez”. Fez as coisas certas. Tentaram de tudo, mas não conseguiram. 2020 está chegando; 2020 está chegando e nós vamos ter debate e nós vamos provar a verdade e se DEUS quiser até lá o processo está julgado. E, Presidente, eu não concordo de associação nenhuma fazer festinha nas costas do Poder Público. Acabou! Tem que votar hoje porque desde 2017 estão aí sem dar R$1,00 para esse município fazendo festinha. O que faz de bem para o município? O que vieram prestar? Alguma vez vieram prestar conta do que fazem? Espaço de liderança, Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Mais 30 segundos depois lhe dou o espaço de liderança.

VER. SEDINEI CATAFESTA: Nunca vieram aqui. Ganharam o espaço nobre, nobre, do município para fazer janta, churrasco, festa; nobre, de frente à rodoviária chamado ‘cachorro louco’. Acabou! Catafesta está volta tá! Catafesta aqui não vai sair, não vai ser caçado por uma denúncia sem pé sem cabeça.

PRES. SANDRO TREVISAN: Espaço de liderança Ver. Sedinei Catafesta.

VER. SEDINEI CATAFESTA: Então aqui peço aos Vereadores que se não querem votar hoje analisem tá; está vencido desde 2017. Acabou! O município tem que pegar tudo de volta, se tirar um parafuso de lá tem que ir para justiça. Porque do tempo de 10 anos no mínimo o aluguel tinha que pagar. Eu não sei se água e luz não é nós que pagamos do nosso bolso. Então, Presidente, isso aqui é um pedido é uma moção de apelo, é apelo, para que o Executivo vá amanhã já notificar o Presidente dessa associação isso se existe tá. Isso se existe. E que naquele espaço possa ter gastronomia, possa ter artesanato, possa ter a cultura desse município. Não o que fazem lá hoje. Aí aqui os empresários pagam aluguel, tá aí o Arsego recém falou. Queixo, meu amigo, pagou quanto tempo o aluguel da tua empresa, mas os outros estão ganhando de graça. Ganham de graça para fazer festinha toda semana, final de semana. Acabou a festinha gente. Tá aqui oh acabou para vocês. E se o município não fizer eu mando para Promotoria Pública. Tem que fazer. Acabou! Acabou para os ‘cachorro louco’ tá. Nunca fizeram nada em prol da comunidade muito menos um pedágio beneficente para ajudar a Associação lá da Fazenda Esperança que faz um trabalho, quarta-feira estamos lá, Douglas, de recuperação ao dependente químico. Projeto meu aqui nessa Casa que alguns dias vou votar aqui também. Então assim estas coisas no mínimo uma festinha em prol das crianças tinha que fazer. Não. É só festa para eles. Acabou! Filma bem aqui Leandro, acabou. Porque assim oh eu preciso dos Vereadores para votar isso. Foi o Pasqual na época e por Decreto. Não existe mais Decreto nº 13019; acabou as festinhas. A Lei do chamamento público. O quê que tu quer? “Ah eu quero tal coisa naquele município”. Quem fala é o Executivo e aí o interessado se adequa. E aqui não Decreto faz era o que poderia, não estou acusando ninguém. Não estou acusando ninguém. Fez o que a Lei permitiu no período, mas já está vencido então vocês têm anexo todos os documentos; venceu em 2017 permissão de 10 anos e eu vou dizer uma coisa aqui: eu vou fiscalizar se tirar um parafuso de lá vai para o Ministério público. Porque o ano que ficou de graça, todo esse tempo de 10 anos, um mínimo é deixar em perfeitas condições para uma nova chamada pública aonde uma associação, aonde uma entidade; até as mulheres voluntárias. Porque não? Tem a sede delas. O trabalho que elas fazem não tem uma sede. Vocês entenderam? Mas ele lá para tomar uma ou duas ou três cervejas nas nossas costas eles têm um espaço nobre. Estou mentindo? É nobre. Acabou! Acabou, ‘cachorro louco’. Ainda mais nesse mês de agosto é tudo, tudo vem a calhar. Então Presidente coloque, por gentileza, em votação essa Moção de Apelo para finalizar este contrato que já se venceu aqui na data 2017. Então está vencido já há dois anos, Presidente, por gentileza. E vou para concluir antes deste mais uma vez, Vereadora Glória, que está aqui conto com a Vossa presença nos próximos dias, conforme a agenda da sua Secretaria, e eu quero ver, Secretária, o que nós temos para aquelas pessoas da invasão. O que a Secretaria tem para propor para a comunidade, tirar aquelas pessoas que estão lá naquela calamidade pública. É verdade. Não tem banheiro, não tem água; é contigo minha Secretária. Preciso e se precisar de nós aqui tem o nosso apoio. Imagina esses dias de frio essa chuva que acabou de cair; é só água dentro da casa daquelas pessoas. E sem contar os vizinhos que lá moraram por muito tempo. Precisa se organizar e eu tenho certeza que a sua Secretaria está trabalhando e que possa vir aqui a essa Casa apresentar, junto com a sua equipe de trabalho, esses projeto importantes para o povo. É o povo que precisa. É o povo que precisa de nós é para o povo que nós estamos aqui. Então, Presidente, coloque em votação por gentileza.

PRES. SANDRO TREVISAN: Requerimento nº 131?

VER. SEDINEI CATAFESTA: Exatamente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Em votação o Requerimento nº 131/2019 formulado pelo Vereador Sedinei Catafesta da bancada do PSD. Encaminhamento de votação Vereador Arielson Arsego.

VER. ARIELSON ARSEGO: Senhor Presidente e Senhores Vereadores. Não tenho nenhum tipo de relacionamento, não vou nos encontros do ‘cachorro louco’ e nem tenho procuração para defender o grupo do ‘cachorro louco’. Mas, no entanto o mesmo Decreto que o Vereador fala aí eu assinei também junto com Prefeito, como Secretário de Administração. Assinei o Decreto porque na época diferente daquilo que o Vereador que falou aí, que pede para retirar, que deveria estar defendendo este tipo de atividade porque queria o arrancadão para as pessoas ir lá também e talvez por isso não tenha saído o arrancadão. Porque ele é contra.  Ele fala que quer, mas ele é contra. Quando o ‘cachorro louco’ por exemplo, teve aqui vários encontros questão de turismo é o esporte de algumas pessoas a Secretaria que este Vereador estava para defender Esporte, Lazer e Juventude, onde o lazer deles é sim andar de moto e um grupo de pessoas; e que lá se encontram e que digo mais: eram dois banheiros caindo aos pedaços e eles construíram aquilo que tem lá. Se tiver que vim de volta Ver. Catafesta, nós concordamos e não pode tirar nem um parafuso, mas se tivesse que vim de volta para o município. Acontece que não tem que vim de volta para o município sabe por quê? Porque a área não é do município. Tem que conhecer a história, tem que saber do que está falando. E a área não é do município. A área é da Grendene. E a permissão de uso foi feito em outra época e eles não fizeram, Vereador, agora aqui vou colocar para todos os Vereadores, eles não fizeram a prorrogação desta concessão, a Prefeitura não fez, eles solicitaram, porque a área não é da Prefeitura. Então Senhores Vereadores, nós vamos votar o Requerimento, votem como vocês acharem que tem que votar, mas meu encaminhamento é esse Senhor Presidente, muito obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Ah desculpa vamos botar em votação então. Em votação o Requerimento nº 131/2019 formulado pelo Vereador Sedinei Catafesta da bancada do PSD. Os Vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão. Aprovado pelos Vereadores Leomar Guth, Odair Sobierai e Sedinei Catafesta; então reprovado pelos Vereadores Josué Paese Filho, Tadeu Salib dos Santos, Arielson Arsego, Vereadora Eleonora, Ver. Cenci, Jorge Tomazini e pelo Ver. José Mário Bellaver; Jonas Tomazini desculpa. Então o presente Requerimento nº 131 foi reprovado. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador Jonas Tomazini.

VER. JONAS TOMAZINI: Senhor Presidente, demais Vereadores, a Secretária Glória e a quem nos acompanha nesta noite seja aqui na Câmara ou através das redes sociais. Primeiro com relação a esse Requerimento nº 131 como bem defendeu o Ver. Arielson, além de tudo, eu acho que cabe aqui nós termos a informação correta como foi colocado, não sendo área do município nem deveria ser objeto de um Requerimento da Câmara de Vereadores. Outra situação que a gente quer dizer, se por acaso fosse em 2007 foi feito da maneira correta e a maneira que era permitida através da concessão que foi feito pelo então Prefeito na época. Agora em 2017 caso ainda fosse do município é não é, mas caso ainda fosse aí sim teria por parte do Prefeito Municipal e da Secretaria correspondente falta de gestão se não foi ou tomado de volta bem ou não foi feito o processo agora de acordo com uma Lei posterior que é a Lei nº 13019. Então o errado não está quando foi feito o processo em 2007 e sim estaria em 2017 e aí sim teria que apurar as responsabilidades caso não fosse solicitado de volta ou feito novo processo. Mas ainda mais que isso não sendo do município não caberia a esta Câmara de Vereadores se posicionar sobre o caso e é o que nós defendemos com o encaminhamento que foi dado pelo Vereador Arielson há pouco. Com relação também a algumas manifestações que foram feitas na imprensa nesses últimos dias, eu quero aqui fazer uma defesa das pessoas que assumiram o Hospital Beneficente São Carlos. Porque elas tiveram, infelizmente, aí os seus nomes ou a sua conduta de certa forma colocada em questão, colocada sobre dúvida. E nesse sentido quero dizer que essas pessoas são guerreiras, abnegadas, assumiram uma situação do Hospital São Carlos em processo falimentar com vistas de fechamento das portas do nosso único Hospital a todo o momento; e muitos lá de maneira voluntária estão fazendo o seu trabalho recuperando nosso hospital. Sim em parceria com o município que coloca recursos como incentivo e também como compra da prestação de serviços, mas estão fazendo um trabalho exemplar buscando parcerias e aí ter que ouvir que não estão cumprindo com as suas funções ou colocando sobre discussão aonde estariam os equipamentos que foram disponibilizados para a UCI Neonatal, por exemplo. E aqui eu quero dizer assim: dizer que foi inaugurada a UCI sem o devido credenciamento para o financiamento da mesma, pode ter sido uma atitude política feita naquela oportunidade. Mas agora querer responsabilizar o Hospital ou as pessoas que estão lá com relação aos equipamentos que lá foram colocados isso não pode acontecer. E digo mais: sobre a gestão do município está a UPA; e os equipamentos que lá estão? Aí cobra-se os equipamentos do Hospital São Carlos que nós podemos pedir aonde estão sendo utilizados, se estão sendo utilizados. Acredito até que estejam. E os equipamentos da UPA estão sendo utilizados? Está na garantia? O quê vai acontecer? Quando serão utilizados e em qual serviço eles serão utilizados? Sobre o Balneário Santa Rita, mais uma coisa que querem mudar de nome né. Quiseram mudar a Fenakiwi para Expo Farroupilha, parece que não deu muito certo. Agora não sei o nome que é para ser o Balneário Santa Rita, mas é para servir para as crianças dividirem um lanche com as formigas, para os professores levarem os alunos para conhecerem os aracnídeos. Acho que a história de Farroupilha merece muitas vezes coisas até mais simples do que como disse também o Ver. Arielson antes de projeto, de fazendo, de planejando, de pensando de arquitetando, poderia ser feito coisas mais simples e deixar um espaço disponível para a comunidade do município de Farroupilha. Por fim, Senhor Presidente, quero também relatar que acho que todos, a Casa terá oportunidade através das instâncias adequadas, de ouvir, de escutar a todos que tenham as suas defesas a apresentar. E eu acho que aqui nós não podemos desmerecer atitudes de ninguém. Nós devemos sim respeitar os assuntos que são colocados nessa Casa, dar a possibilidade de ouvir as defesas nos momentos adequados e quando necessário nós Vereadores aqui estamos para fazer os nossos julgamentos assim conferidos pelo voto que a comunidade de Farroupilha deu a cada um dos Vereadores que estão aqui sentados. Era isso muito obrigado, Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Senhor Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador José Mário Bellaver.

VER. JOSÉ MÁRIO BELLAVER: Senhor Presidente, colegas Vereadores, a TV Serra que permanece conosco e demais presentes; também gostaria de saudar o Ex-Vereador Toffanin que se faz presente nesta noite. Senhor Presidente, eu tenho um Requerimento para encaminhar: a bancada do Movimento Democrático Brasileiro juntamente com a bancada do PP, abaixo firmado requer a Vossa Excelência, após ouvido a Casa, que seja oficiado ao Engenheiro Sandro Wagner Vaz dos Santos, da 2ª Superintendência Regional do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem, DAER de Bento Gonçalves, para ver da possibilidade de vir a esta Casa explanar sobre os trabalhos que serão realizados pelo DAER no município de Farroupilha e na região. Estamos fazendo esse Requerimento após um contato que nós até tivemos com colega Vereador Josué Paese Filho na semana passada. Porque nossas rodovias, nessa região, parece que é uma marcação cerrada que infelizmente parece que não tem jeito de consertá-las. Então nós gostaríamos que ele viesse aqui e falasse a respeito dessa manutenção pelo menos dos tapa-buracos dessas rodovias que realmente no início do ano não havia recursos. Após, o Governo do Estado liberou uma quantia de recursos para o DAER e parece que faz uns 60 dias que ainda estão fazendo alguma manutenção precária e alguns pontos nem estão realizando os tapa-buraco. Então que ele diga o que está acontecendo; qual o motivo que o DAER não está realizando esses trabalhos na nossa região. Então gostaria que o Senhor colocasse em votação o Requerimento de nº 136.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. Rapidamente cumprimentar o nosso sempre Vereador Aldir Toffanin. Então colocamos em votação o Requerimento nº 136/2019 formulado pelas bancadas do MDB e do PP e apresentado pelo Ver. José Mário Bellaver. Os Vereadores que estiveram de acordo permaneçam como estão. Aprovado por todos os Vereadores aqui presentes e estão ausentes o Ver. Fabiano A. Piccoli, o Vereador Thiago Brunet, Ver. Deivid Argenta e o Vereador Alberto Maioli. Então subscrito por PSB, subscrito PRB; perfeito. Aprovado. A palavra continua com o Senhor Vereador.

VER. JOSÉ MÁRIO BELLAVER: Senhor Presidente, eu queria também falar a respeito da manifestação do Vereador Catafesta aonde que ele cita que há mais pessoas que estão respondendo processo. Nós temos que deixar a justiça julgar isso. E o seu caso, Vereador, ninguém está inventando nada. Quem está falando que houve beneficio de recursos públicos foi o Ministério Público que está falando, ninguém inventou. Portanto é claro é notório e tem que aplaudir o Ministério Público que recebeu essa denúncia de vários municípios dessa empresa de São Paulo. Então ninguém está inventando. Portanto, vamos aguardar o quê que o Ministério Público está realizando e a Comissão de Ética da nossa Casa o que poderá ser feito nesse trabalho juntamente com o outro processo que está tramitando na Casa. Então, Senhor Presidente, é dessa forma e também dizer Vereador Catafesta que se há algum outro nome dentro da caixa-preta quem sabe o Senhor abre o ‘jato’ que o Senhor trouxe aqui alguns anos atrás que parecia que todo mundo era corrupto e agora parece que voltou a opinião do Vereador. Infelizmente eu posso dizer que não é coisa que é agradável para ninguém e principalmente nesta Casa, mas com certeza será julgado e após o julgamento iremos analisar tudo que aconteceu nesse período. Era isso, Senhor Presidente, muito obrigado

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com o Vereador Leomar Guth no seu espaço de líder de bancada.

VER. LEOMAR GUTH: Obrigado, Senhor Presidente. Eu só gostaria de tirar uma dúvida com o Ver. Arielson ou quem puder me responder isso. O Ver. Arielson colocou a área do ‘cachorro louco’ ali é uma área particular né e como foi dado; se era particular como que foi dado a concessão para eles. Só eu fiquei com essa dúvida se era particular.

PRES. SANDRO TREVISAN: Não tem como porque é espaço de líder de bancada.

VER. LEOMAR GUTH Ah na época era do município. Então a gente vai fazer, Ver. Catafesta, um Pedido de Informação sobre isso para a gente estar. Obrigado, Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Se nenhum Vereador; com a palavra a Ver. Eleonora Broilo.

VER. ELEONORA BROILO: Bom eu vou me juntar ao Vereador Jonas Tomazini no que se refere ao Hospital. Eu, assim como o Vereador Jonas eu também fiquei pasma com essas declarações. Eu acho que o Hospital, as pessoas que assumiram o Hospital de um ano e meio para cá, sangraram a sua camiseta trabalhando em prol do Hospital e não merecem absolutamente ouvir qualquer um desses comentários. A UCI foi inaugurada e ponto, só isso. Não havia condições, não havia condições hábeis para que ela funcionasse; não havia pessoal, não havia condições. O valor mensal para que essa UCI funcionasse, estava totalmente fora de qualquer cogitação nem para Prefeitura nem para o Estado, não havia condições. Então ela foi inaugurada e assim ficou. Óbvio que os seus equipamentos são utilizados, devem estar sendo utilizados, eu não posso afirmar, mas devem estar sendo utilizados em outras áreas em que se fazem necessários. Eles não vão ser perdido; eu não sei se é possível, eu não sei como não que isso ficaria. Não posso afirmar de que maneira; não posso afirmar se esses aparelhos podem ser aproveitados ou não. Mas como tudo, assim como a UPA também foi uma a inauguração fora de época, fora de propósito. Então não é justo que seja cobrado do Hospital o funcionamento dessa UCI; que seja cobrado do nosso Hospital São Carlos que necessitou inclusive, inclusive, da comunidade; que a comunidade ajudasse para que suas portas não fossem fechadas. Todos nós sabemos que a comunidade necessitou doar alimentos não perecíveis e perecíveis inclusive para que o Hospital pudesse usar o que seria usado em alimentos para o pagamento de dívidas, para o pagamento de outras coisas e que assim pudesse manter suas portas abertas. No momento, o Hospital está conseguindo devagar muito devagar dar a volta. E essas pessoas que assumiram estão de parabéns. Então críticas a eles não são construtivas e eu acho um absurdo que sejam feitas. Então era isso boa noite e obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereadora. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador Odair Sobierai no seu espaço de líder de bancada.

VER. ODAIR SOBIERAI: Senhor Presidente, gostaria de apresentar a pedido do colega Vereador Sedinei Catafesta dois Requerimentos, pois o tempo dele acabou espaço de líder de Vereador; que é o Requerimento nº 134 que seja mandado votos de congratulações aos 70 anos da empresa Marcopolo e o Requerimento nº 132 o Vereador abaixo firmado, solicita anuência dos demais pares que seja encaminhada ao Poder Executivo Municipal, a solicitação de instalação de uma sinaleira na esquina das ruas Marechal Deodoro da Fonseca com a Rua 3 de Outubro em virtude da gravidade dos acidentes já ocorridos neste cruzamento, e com a finalidade de reduzir os riscos para quem trafega pelo local. Então, Senhor Presidente, colocar em votação esses dois Requerimentos.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. Então colocamos em votação Requerimento nº 132/2019 formulado pelo Vereador Sedinei Catafesta da bancada do PSD. Os Vereadores que estiveram de acordo permaneçam como estão. Encaminhamento de votação Ver. Josué Paese Filho.

VER. JOSUÉ PAESE FILHO: Sobre o Requerimento nº 134 votamos favorável. 132 antes? Ver. Sedinei Catafesta eu não tenho lembrança, mas vou procurar nos meus arquivos tá; mas voto favorável já vou lhe dizer que voto favorável do Requerimento nº 132. Se eu não estou equivocado, eu já fiz esse Requerimento muito tempo atrás para colocar uma sinaleira lá. E recentemente aqui deve estar gravado nos anais dessa Casa que eu falei diretamente para o Ex-Secretário de Planejamento o Ver. Deivid Argenta e ele concordou comigo que realmente precisaria de uma sinaleira naquele ponto. Mas voto favorável e realmente no momento que colocar uma sinaleira naquele ponto da Marechal com a 3 de outubro vai desafogar a Rio Branco. Porque muita gente não passa aí porque essa esquina é muito movimento e muito perigosa, já teve diversos acidentes aí. Votamos favorável.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. Encaminhamento de votação Ver. Sedinei Catafesta.

VER. SEDINEI CATAFESTA: Presidente. Quero aqui agradecer ao Ver. Odair Sobierai pela gentileza e a sensibilidade de ver a necessidade desse Requerimento. Vereador Josué Paese Filho então não tenha dúvida se a tua memória te dá um sinal é porque tu apresentou. Lá é visível o quanto de acidentes acontecem neste cruzamento. E depois que ganhou a melhoria asfáltica piorou. Semana passada teve uma Kombi lá de rodas para cima. Então assim é para isso. Se a Casa aprovar, o Executivo possa analisar ainda mais agora com o sistema novo que vai ser implantado de sinaleiras inteligentes vai visualizar as placas se estão atrasadas, se são roubados. Ali é um lugar para por também ou algum outro sistema há não ser somente a pintura. Agradeço ao Vereador o encaminhamento, a votação. E, Presidente, eu não estou recordado se Vossa Excelência colocou em votação junto com o do Ver. Arielson Arsego o Requerimento da vinda convidando a Secretária Glória.

PRES. SANDRO TREVISAN: Não foi colocado em votação esse Requerimento.

VER. SEDINEI CATAFESTA: Obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. Em votação o Requerimento nº 132/2019 formulado pelo Vereador Sedinei Catafesta da bancada do PSD e apresentado pelo Vereador Odair Sobierai. Os Vereadores que estiveram de acordo permaneçam como estão Aprovado pelos Senhores aqui presentes e com ausência dos Vereadores Alberto Maioli, Thiago Brunet e Deivid Argenta. Em votação o Requerimento nº 134/2019 formulado pelo Vereador Sedinei Catafesta da bancada do PSD e apresentado pelo Vereador Odair Sobierai. Os Vereadores que estiveram de acordo permaneçam como estão. Aprovado por todos os Vereadores aqui presentes com a ausência dos Vereadores já mencionados. A palavra continua à disposição do Senhor Vereador.

VER. ODAIR SOBIERAI: Senhor Presidente, gostaria que colocasse em votação também o Requerimento nº 133 apresentado pelo Ver. Sedinei Catafesta no Grande Expediente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. Então colocamos em votação o Requerimento nº 133/2019 formulado pelo Vereador Sedinei Catafesta da bancada do PSD e apresentado pelo Vereador Odair Sobierai. Os Vereadores que estiveram de acordo permaneçam como estão. Aprovado por todos os Vereadores aqui presentes com a ausência dos Vereadores citados anteriormente. A palavra continua à disposição do Sr. Vereador.

VER. ODAIR SOBIERAI: Tenho mais um tempinho, Senhor Presidente. O assunto que a Doutora Eleonora e até o Ver. Jonas falando sobre a UCI Neonatal do Hospital São Carlos eu confesso que não escutei a entrevista do Prefeito ou de alguém, mas na campanha de 2012, se eu não me engano, ambos os candidatos Ademir Baretta e Claiton Gonçalves em campanha prometeram que estaria UTI Neonatal no Hospital São Carlos. Mudou-se, agora falam em que foi inaugurado e não foi utilizado. Eu gostaria que fizesse uma pesquisa quantas vagas pediátricas necessitam no Estado? E se realmente o porquê, não houve interesse do Hospital se houve tais equipamentos lá ou não houve o credenciamento. Eu não entendo. Se estava a sala pronta você tem equipamento se há necessidade de vagas no Estado do Rio Grande do Sul crianças morrendo o porquê o Hospital não interessa? Então fica essa pergunta, fica essa pergunta no ar. Porque a gente vê inúmeras crianças morrendo, número de vagas no Estado precisando e porque o Hospital não precisa. Então fica aí uma pergunta. Não estou criticando ninguém, mas assim é uma dúvida enorme que fica no ar. O porquê então de não instalado e não utilizando a UCI Neonatal no Hospital São Carlos? Obrigado, Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. A palavra continua disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador Fabiano A. Piccoli.

2º VICE-PRES. FABIANO A. PICCOLI: Obrigado, Senhor Presidente. E primeiramente pedir minhas desculpas pela ausência nós estamos acompanhando o Deputado Afonso Motta que veio até Farroupilha a meu convite fazer uma palestra no Instituto Federal. Então como era um convite formulado por mim eu acabei acompanhando ele. Então peço desculpas aos colegas Vereadores, mas tão logo terminou a palestra aqui retornei. Eu gostaria que o Senhor colocasse em votação o Requerimento nº 129/2019 que trata do seguinte: o Vereador signatário, após ouvida a Casa, requer a Vossa Excelência que seja oficiado congratulações a Máquinas Sazi  pela passagem de seus 35 anos de atividade empresarial, ocorrida no último dia 06 de agosto. Em especial na pessoa do Sr. Antônio Zini, o fundador, e aos diretores Aline Zini e Anderson Zini bem como todos os colaboradores, clientes, parceiros e fornecedores. Que então ao logo destes 35 anos de trabalho, de suor, de dedicação, conseguiram construir uma das empresas mais sólidas do município de Farroupilha. Hoje a Sazi está entre as dez maiores empresas do município e trabalha no mercado interno mercado externo em diversas áreas de atuação. Então, Senhor Presidente, é uma forma de reconhecer o trabalho destes empreendedores e destes colaboradores há mais de 35 anos. Então era isso, Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. Então colocamos nesse momento em votação o Requerimento de nº 129/2019 formulado pelo Vereador Fabiano A. Piccoli da bancada do PT. Os Vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão. Aprovado por todos os Vereadores aqui presentes, subscrito pelas bancadas do PRB, PSB, PSD, PP e MDB. Aprovado pelos Vereadores e com ausência dos Vereadores Alberto Maioli, Deivid Argenta e Thiago Brunet. Nesse momento a palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra a Vereadora Eleonora Broilo no seu espaço de líder de bancada.

VER. ELEONORA BROILO: Então eu vou usar meu espaço de líder para poder responder ao Ver. Odair Sobierai. Eu sei que não é muito fácil para quem está fora do contexto médico-hospitalar entender como funcionam estas questões. Mas, Vereador, não é uma questão do Hospital não querer ou não fazer questão de ter ou não a UCI Neonatal. Nós temos vários quesitos aqui para responder essa questão. Primeiro: uma UCI neonatal é diferente de uma UTI Neonatal em que sentido? UCI Neonatal ela não vai absorver os pacientes graves; um paciente grave, um paciente intubado, um paciente que vai necessitar de intubação ele pode até ser atendido momentaneamente na UCI, mas ele vai ter que acabar indo para uma UTI Neonatal. Uma UCI é uma Unidade de Cuidado Intermediário. Bem até que ponto é necessário este tipo de serviço dentro do Hospital São Carlos? Nós temos em Bento SUS, nós temos em Caxias; está fazendo falta mais algum serviço? Faz. Mas talvez não seja o quê Farroupilha poderia oferecer. Então talvez não houvesse o interesse do Estado no credenciamento haja visto a tragédia que ocorreu na outra cidade um pouco antes, eu não me lembro o nome da cidade agora, que foi feito exatamente isso e houve quatro, cinco, seis mortes de recém-nascidos porque não havia um pessoal capacitado trabalhando nessa UCI. Não me lembro o nome da cidade agora. Se alguém se lembrar me ajude, eu não me recordo o nome da cidade. O Estado não ia credenciar novamente sem ter a segurança de que tudo sairia corretamente. O Hospital por sua vez, não tinha, não tinha a contrapartida porque o Estado colocaria uma parte, mas o Hospital colocaria o resto. E em uma UTI ou UCI o que sai caro é o pessoal. Sai  caríssimo manter os médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem; o pessoal é que sai caro. E provavelmente o credenciamento que viria é pouco e o Hospital não teria condições, seria mais um buraco negro. Era mais um buraco para o Hospital se enfiar. Talvez no futuro, talvez, até eu mesma fui a favor da UCI Neonatal quando se começou a pensar, mas a situação do Hospital era outra naquele momento. Talvez mais adiante, mas no momento uma UCI Neonatal é totalmente desproporcional para o São Carlos. E UTI também. Mas se fossemos ter de escolher seria uma UTI e não uma UCI Neonatal. Era isso, obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereadora. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Se nenhum Vereador quiser mais fazer o uso da palavra, em nome de DEUS, declaro encerrados os trabalhos da presente Sessão.

 

 

 

Sandro Trevisan

Vereador Presidente

 

 

 

 

Fabiano André Piccoli

Vereador 2º Vice-Presidente

OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.