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18/04/2024 19:49:36 - Farroupilha / RS
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Ata 3920 – 08/04/2019

SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: Sr. Sandro Trevisan

 

Às 18 horas, o Senhor Presidente Vereador Sandro Trevisan assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes Vereadores: Alberto Maioli, Aldir Toffanin, Arielson Arsego, Eleonora Peters Broilo, Fabiano André Piccoli, Jonas Tomazini, Jorge Cenci, José Mário Bellaver, Josué Paese Filho, Odair José Sobierai, Raul Herpich, Tadeu Salib dos Santos, Thiago Pintos Brunet e Tiago Diord Ilha.

 

PRES. SANDRO TREVISAN: Invocando o nome de Deus declaro aberto os trabalhos da presente Sessão. Solicito ao Vereador Raul Herpich, 1º Secretário, para que proceda à leitura do Expediente da Secretaria.

 

EXPEDIENTE

 

1º SEC. RAUL HERPICH: Ok Senhor Presidente, Senhores Vereadores, Senhora Vereadora, demais presentes. Ofício 005/2019 – DIRS/CORSAN Sr. Sandro Trevisan, em resposta ao solicitado no Of. Nº 027/19 (em anexo), oriundo da Câmara Municipal de Vereadores de Farroupilha encaminhamos também em anexo, reposta do Superintendente de Relacionamento com o Cliente sobre essa demanda. (mais informações no documento) Ademais, ficamos à disposição para maiores esclarecimentos. Atenciosamente Jean Carlos Flores Bordin, Diretoria de Inovação, Relacionamento e Sustentabilidade – DIRS. Claiton Gonçalves, Prefeito Municipal. Audiência Publica Conjunta; Energia Elétrica no Meio Rural. Dia 11 de abril, 10 horas, Teatro Dante Barone, 1º andar – Assembleia Legislativa. Associação Farroupilhense FazBem , entidade sem fins lucrativos, que atua no município de Farroupilha desde 2013, tem como um dos seus objetivos apoiar atitudes solidárias, incentivando as atividades desenvolvidas na comunidade e na vida cotidiana das pessoas menos favorecias com um toque mais humano. Estamos organizando, em parceria com o Gabinete da Primeira Dama, o 5º brechó solidário, que acontecerá no dia 08 de junho de 2019. Parte dos recursos captados serão doados para a PATNE – Programa de Apoio ao Toxicômano Nova Esperança. Solicitamos as empresas e pessoas físicas doações diversas como peças de roupas masculinas, femininas e infantis novas ou usadas em ótimo estado, livros, revistas, objetos para decoração, cama, mesa. Banho, brinquedos, utensílios de cozinha, eletrodomésticos, etc. As doações poderão ser entregues no CEAC – Centro de Atendimento ao Cidadão – de segunda a sexta, das 8h às 17h, com Marines. Agradecemos a todos que acreditam num mundo cada vez mais humano, justo e solidário. Estamos à disposição para esclarecimento pelo telefone 54.999035523. Aneli Finimundi, Associação FazBem e Francis Somensi, Gabinete da 1ª Dama. Conselho Municipal da Saúde; ao Pode Público de Farroupilha. O Conselho Municipal da Saúde do município de Farroupilha no uso de suas atribuições de controle social das contas e dos gastos do município com a saúde pública, vem ressaltar sua preocupação com a necessária gestão no setor da saúde, em especial na gestão de verbas destinadas à pasta. Conforme parecer de 20/02/2018 emitido por este Conselho, o relatório Anual de 2017 refere que o município investiu em saúde o valor de R$24.126.954,99 o que representa o percentual de 17,97% sobre a receita resultante de impostos. Ainda segundo o parecer de 19/02/2019, os dados de recursos aplicados em saúde em 2018 demonstram que o investimento em saúde deu-se no valor R$25.090.700,45 resultando um percentual de 16,80% sobre a receita de impostos. Verifica-se, portanto, sensível redução no percentual de aplicação dos recursos aplicados no setor saúde, o que gera preocupação quanto a possível redução no percentual nos próximos anos, o que poderá, fatalmente, impactar na qualidade de vida do cidadão farroupilhense. (mais informações no documento). Roberta Deimomi, Presidente do Conselho Municipal da Saúde. Comunicado; À Câmara de Vereadores, Farroupilha/RS. Exmo. Sr. Sandro Trevisan, vimos por meios desta agradecer a solidariedade prestada por todos nossos ilustres Vereadores nesse momento difícil pelo qual estamos passando, em especial a Vereadora Renata Trubian. Dizer de como é importante, em momentos difíceis de nossas vidas, contarmos com nosso Poder Público, saber que o município sempre se dispõe a apoiar a sua comunidade em momentos importantes é realmente demonstração de reconhecimento do valor de seus cidadãos. Agradecemos imensamente a todos nossos Vereadores, em nome da Administração do Shopping 585, em nome de nossos lojistas e colaboradores, sabendo que poderemos sempre contar com o empenho em tudo que for do alcance da Câmara de Vereadores de Farroupilha. Atenciosamente, Nilton Luiz Bozzetti. Ofício 057/2019 – SEGDH. Exmo. Sr. Sandro Trevisan, Presidente da Câmara de Vereadores de Farroupilha. Assunto: Projeto de Lei. Senhor Presidente, honra-nos cumprimentar Vossa Excelência, oportunidade em que encaminhamos para análise dessa Egrégia Câmara de Vereadores, o Projeto de Lei nº 17 de 08/04/2019, que autoriza a doação onerosa de imóvel e dá outras providências. Atenciosamente Pedro Evori Pedrozo, Prefeito em exercício. Era isso o Expediente de hoje Senhor Presidente. Muito obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Convidamos para fazer parte da mesa o Sr. Juelci de Souza para explanar sobre o programa de controle de simulídeos e do projeto, gestão e controle, solicitado pelo Ver. Fabiano A. Piccoli, ao qual passo a palavra.

VER. FABIANO A. PICCOLI: Obrigado Senhor Presidente. Uma boa noite a todos, colegas Vereadores, Vereadora, nosso público presente, imprensa. Já agradecendo a presença do Diretor de Departamento Juelci que vem compartilhar com a gente um pouco sobre os trabalhos que são feitos na distribuição dos produtos para combater o simulídeo. Nós, no mês de fevereiro, a Câmara de Vereadores, através de alguns Vereadores, o Ver. José Mário Bellaver trouxe alguns questionamentos, nós buscamos a informação; nós sentamos o Senhor me explicou, mas eu acredito que da nossa conversa até hoje alguns outros encaminhamentos já puderam ter sido dados como o levantamento técnico que estava sendo feito nas comunidades. Então o que eu pediria ao Senhor que aquela explicação que me destes lá na Secretaria de quanto é entregue para cada comunidade, de como é a aplicação, de como é o controle e o que está sendo feito para reparar talvez em algumas comunidades que precisa de mais produto ou menos produto. Para que a gente possa ter essa informação e compartilhar com os munícipes de Farroupilha. Desde já agradeço a atenção por ter vindo aqui. Obrigado Sr. Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Então nesse momento passo a palavra ao nosso convidado, Sr. Juelci de Souza, que tem aproximadamente o tempo de 15 minutos para explanar sobre o assunto.

  1. JUELCI DE SOUZA: Então boa noite a todos os presentes. Boa noite ao Presidente da Câmara de Vereadores, Senhor Sandro Trevisan, meu boa noite também ao Ver. Fabiano Piccoli que fez este convite para virmos e fazer essa explanação. Também saúdo a todos os demais Vereadores, Vereadora Eleonora, aos funcionários desta casa Legislativa, também a todos que estão presentes nos acompanhando e aqueles que também estão acompanhando pela web. O Ver. Fabiano Piccoli veio até o departamento para ficar sabendo de quais os procedimentos estamos adotando, como estamos fazendo e como também o recurso público está sendo utilizado para questão do controle do simulídeos, que é o popular borrachudo. Então a proposta, objetivo do programa, é a diminuição do ataque às pessoas e restabelecer a qualidade de vida. Nós sabemos que o borrachudo ele faz o seu ataque às pessoas, e às pessoas ele é desconfortável, é dolorido a picada do borrachudo. Também sabemos que ele faz o ataque a animais, então aqui na nossa região até nós não temos tanto o ataque aos animais que em outras regiões; esse ataque ele acaba diminuindo até a própria produção leiteira. É algo que acontece por quê? Porque nós temos, em média, mais ou menos 50 espécies de borrachudo. Essa é a equipe que trabalha dentro do setor simulídeos: o Márcio Ambrósio Amaral é um agente de endemias, o Marlon Ditadi Gonçalves que também é agente de endemias, o Alexandre Martins que é o nosso responsável técnico e eu que sou o Diretor do Departamento de Controle e Proteção Animal; mas dentro do departamento nós temos também o setor de simulídeos e também a administração dos cemitérios. Então são três setores dentro de um departamento, que nós fazemos o controle. O Projeto de gestão do simulídeos, ele traz um diferencial do que acontecia nos outros anos. Qual é o diferencial? Nos outros anos houve uma aplicação, houve uma medição, mas não se acompanhou esse crescimento populacional que ocasionou o quê? Mais dejetos nos rios fazendo com que aquela taxa de mosquitos ela aumentasse a sua população por causa do dejeto que está indo a mais para os rios. Nós temos muitos rios que o nosso município estão mortos por quê? Porque nós temos os esgotos das nossas casas que vão para esses rios e eles contribuem para a criação de mais borrachudos. Eles contribuem por quê? Por causa que a alimentação dele é esse dejeto que é despejado tanto pela sociedade, pelas pessoas, quanto pelos animais também. Nós temos esterqueiras que estão próximos dos rios, nós temos alguns galinheiros que estão próximos dos rios e também temos áreas que não existe mais a mata ciliar. Então é algo que diferencia na questão do ambiente para ter um controle do borrachudo e ter um ambiente para conseguir coibir com ele. Então o quê e um simulídeos, popular borrachudo. Nós temos estudado 50 espécies, três delas atacam o ser humano. O BTI ele ataca diretamente a essas espécies que atacam o ser humano, ele foi um implemento que foi feito e foi produzido para fazer esse ataque. Nós temos duas marcas que existem no mercado que são as mais eficientes. Temos outras marcas, mas tem duas que são as mais eficientes que o município faz essa compra e depois faz a colocação. Como e onde se reproduz, o ciclo e vida e os hábitos do borrachudo? Então eles se reproduzem em qualquer área de água que tenha, mas que tenha oxigenação. Não se reproduz na água parada. Ele se reproduz onde tem água corrente, então ele se reproduz em rios, em vertentes, sangas, nas saídas de açudes também eles têm essa reprodução. Eles passam, aqui nós temos fotos que foram colhidas aqui no interior do município, e todas essas larvinhas que temos em cima são larvas de borrachudo. Todos esses ali vão se tornar borrachudos adultos e vão estar infestando as comunidades. O ciclo de vida borrachudo tem quatro fases: ele inicia na fase do ovo, larva, pupa e adulto. Só na fase adulta ele vai viver fora da água, até ele se tornar um adulto ele vai continuar sempre dentro da água para sobreviver. Sempre em água corrente, rios, canais, as vertentes, açudes. Uma fêmea faz de cinco a seis posturas de ovos totalizando ao torno de 2.500 ovos de novos simulídeos, de novos mosquitos que irão nascer. As larvas vão eclodir, quer dizer os ovos vão eclodir, vai nascer larvinha; essa larva ela vai se alimentar por 14 a 21 dias, ela vai ficar dentro da água se alimentando de partículas orgânicas que vão estar suspensas dentro dessa água que é os dejetos, que é resto de folhas, e restos de alimento, restos de dejetos humanos e também dejetos de animais. Também de algas, fungos e outros tipos de bactérias também eles vão se alimentando. Depois disso vai virar pupa e vai ter o ciclo de vida depois como o borrachudo. Na fase adulta as fêmeas podem viver até 40 dias, isso a fase adulta das fêmeas. Nas fases aquáticas vivem entre 14 e 28 dias. O verão é a preferência deles por quê? Porque o clima auxilia; nós temos um clima mais quente e melhor para poder fazer o desenvolvimento do borrachudo. No inverno ele tem o desenvolvimento igual, mas ele diminui. Ele não para, sempre continua, sempre vai ter o borrachudo. Sempre nós teremos ele. O borrachudo tem hábitos noturnos quero dizer diurnos; ele fica o dia, ele sai durante o dia e durante a noite ele se deposita no local e ele dorme. Então durante a noite é que ele fica fazendo a volta. O borrachudo ele pode voar, do ponto de nascimento dele até o local aonde ele vai fazer a mordedura em uma pessoa, até 3 km e isso vai variar também do vento. Se tiver vento a favor ele consegue voar até mais longe, então por isso que muitas vezes tem regiões que não têm quase borrachudos e outras regiões tem mais borrachudos né. E, algumas regiões onde não tem rio nenhum, não tem córrego, tem borrachudo também por causa disso; porque ele consegue voar uma distância grande. Como combater? Uma das medidas para combater é a de preservar as matas ciliares, aqui nós temos dois exemplos: um exemplo com a mata ciliar já mais desgastada, onde tem os clarões, e o outro exemplo com a mata ciliar mais fechada. Essa é uma das formas que ela não é mecânica, mas ela é orgânica para poder acabar com o borrachudo; acabar não, mas para ter um controle do borrachudo. O quê que acontece? Todo local aonde ele tem a mata mais aberta, ele fica mais propenso é mais quente; o clima auxilia ele a se procriar mais fácil. Onde a mata é mais fechada o clima é mais friozinho, mais fresco, com local onde ele não vai conseguir sobreviver tanto. Outra coisa também é repovoar os rios. Seria algo que conseguiria acabar com o borrachudo na fase que ele esta larva ainda. Então conseguindo repovoar os rios como? Através da colocação de peixes, através da colocação de algas, que são algas que acabam conseguindo fazer esse controle; um cuidado com a época das pescas, não despejar os esgotos direto no rio ou em uma vertente que tem do lado de casa e depois ela vai para um rio. Sempre, agora o que nós estamos buscando também é junto com o pessoal que tem os chiqueirões no interior ou tem a casa no interior que vai direto para uma vertente ou também tem um galinheiro que vai; nós estamos tentando ver se essas pessoas conseguem fazer uma fossa antes dela ir para esse riacho. Porque todo o dejeto que for, ele vai alimentar o borrachudo. Todo dejeto que for para o rio ele vai acabar alimentando a larvinha e a larvinha não vai querer se alimentar do BTI, que seria um controle artificial do borrachudo. O Estado em si ele pede para não se utilizar o BTI, por isso que eles fizeram esse Projeto e nesse Projeto eles pediram para a gente fazer todo um remanejo, toda uma nova visão, para não utilizar o BTI por quê? Por causa que eles entendem que o BTI ele se torna algo que vai ficar nocivo, não que ele vai fazer mal para as pessoas, mas o medo é que vai chegar uma hora que ele não vai mais ser eficiente contra o borrachudo, vai continuar tendo a proliferação do mosquito e não vai mais adiantar. Então é um gasto excessivo que os municípios têm, é um gasto excessivo que as pessoas vão ter para fazer esse controle. A questão da aplicação do borrachudo? Têm etapas que são as etapas para fazer o controle biológico do borrachudo: a limpeza dos córregos, a limpeza da vegetação na área dos córregos, ou seja, retirar aquelas folhas que estão dentro do córrego para ela não morrer e depois virar um alimento para o borrachudo, para a larva em si. Como é que acontece a aplicação? Cada um, nós temos hoje no município de Farroupilha 547 líderes nas comunidades que recebem a distribuição do BTI e fazem aplicação e redistribuem para outras pessoas, e sempre se pede para que façam o manejo correto. E qual é o manejo correto? É colocar dentro do regador, o regador ele tem que ser um regador calibrado, um minuto tem que ficar a água que tu colocar dentro não importa a quantidade do BTI; mas sim a regulagem que vai ter para ele conseguir fazer de uma distância até a outra. Por que é feito aplicação a cada 15 dias? Por causa do ciclo de vida do borrachudo. O borrachudo jovem que eclodiu e virou o mosquito, vamos supor se chegar nos primeiros 35 dias ele vai continuar, mesmo com aplicação do BTI, ele vai continuar fazendo o malefício, ele vai continuar picando as pessoas. Ele mesmo depois continua por quê? Porque ele tem um prazo de vida de 45 dias mais ou menos. A distribuição ela é feita em três vezes. Tu entrega para o líder, ele vai combinar as datas dessa colocação que tem que ter um clima também específico, que é onde não pode ser muito quente também. Não pode ter muita água, não pode estar além da vazão; a vazão ela é estudada através do que? Através da calha que temos aqui em São Miguel. Se vai na calha todos os dias que foi feita, vamos passar um pouquinho mais adiante. As fases do Projeto; as fases do Projeto nós tivemos que fazer a medição de todos os córregos e arroios que tem no Município. A CEVS ela recebeu de nós esses pedidos e eles não autorizaram. Porque não autorizaram? Porque eles disseram que as numerações não estavam corretas; ou estava faltando ou precisava aplicar mais ou estava sendo aplicado muito BTI naquele local. Então foi feito todo um novo estudo, foi enviado para o Estado, o Estado fez a aprovação então nós terminamos de fazer a pesquisa de campo tá. Dentro dessa pesquisa de campo existe um coeficiente aonde é o tolerável e aquilo que não é tolerável. Sempre lembrando: o tolerável é até 10 picadas, mas para pessoa que é alérgica uma picada já não é tolerável; então sempre tem essa divisória. Para alguns locais do município temos até 20 picadas por indivíduo, por pessoa que foi entrevistada, e temos áreas do município que não tem nenhuma dessas picadas. O treinamento dos voluntários que é dentro do Projeto também, que eles pedem para a gente fazer esse treinamento dos voluntários que tem no interior, então seria reunir o pessoal e passar como é que faz a regulagem do regador, como é que faz essa colocação também dentro da água. Aplicação dirigida que é o acompanhamento e campanhas de conscientização. O que seriam essas campanhas? Tentar corrigir essas falhas que existem; que é o quê? Córregos que entram dejetos, mata ciliar que ela não tem mais então fica um descampado aonde vai ser mais fácil do mosquito proliferar e também a não utilização do BTI. É um dos pensamentos que o Estado tem de não utilizar o BTI, por quê? Porque ele é uma forma química, sempre pensando na forma de controle orgânica; sempre buscando que a própria natureza consiga, ela mesma, fazer o seu controle. Para Farroupilha nós temos a previsão de aplicação no veranico, que é um período onde nós temos uns dias de verão, então a intenção é no dia 27 de abril, 11 de maio e 25 de maio fazer essa aplicação. Os municípios de Caxias do Sul, Carlos Barbosa, Garibaldi, Bento Gonçalves e Flores da Cunha estão dentro dessas datas também; então não vai ser uma aplicação só do município de Farroupilha. Nós vamos conseguir fazer a abrangência de toda essa área do Município. Nova Roma do Sul e Antônio Prado eles tem um probleminha que a calha deles ainda não está aferida 100%, então eles não conseguiram fazer um levantamento 100%. São Vendelino e Feliz foram os dois municípios que conseguiram, antes mesmo do término do prazo do Projeto, já deixar pronto. Então são os dois municípios que também estão fazendo, e eles vão fazer nas mesmas datas de aplicação. Bento Gonçalves tem uma aplicação diferenciada, a cada 15 dias eles fazem aplicação mesmo inverno ou verão, por quê? Porque como eles têm a questão da visita de pessoas que vêm de fora, dos turistas, eles veem que o borrachudo pode acabar espantando as pessoas então por isso que eles fazem aplicação mais número de vezes, com um tempo sempre controlado. O borrachudo não tira férias, porém se trabalharmos juntos podemos controlá-lo. Sempre lembrando que o BTI e todas essas formas que tem para controle, é controle. Tu não vai conseguir matar ele 100%, não vai conseguir eliminar 100% do borrachudo; sempre vai existir, sempre vai ter o borrachudo. Nós conseguimos é, botando o BTI, utilizando as formas corretas, utilizando a readequação das margens dos rios, fazendo a mata ciliar retornar, fazendo aquele controle dos nossos dejetos. A própria CORSAN é algo que teria que ter um controle melhor, que seriam as estações de tratamento. Nós estamos tendo dentro aqui da área central do município, nós estamos tendo locais que tem focos de mosquito borrachudo, que não existiam. Então por quê? Por que nós temos os nossos córregos que estão sendo inundados de esgoto, e esse esgoto ele auxilia para proliferação do borrachudo. Eu deixo aqui o contato do departamento né, então 3261-7914 e o meu celular 99628-1878 que as pessoas podem, a qualquer momento, ligar para tirar alguma dúvida; ligar para dizer “olha aqui na minha região não tá sendo feito o tratamento eficaz”. Que pode acontecer o quê? Nós termos uma vertente que ela não está mapeada, nós termos um aplicador que, ao invés dele estar fazendo aplicação de colocar um minuto e deixar passar e depois ir para o outro ponto, porque ele vai ter vários locais e várias medidas dentro da propriedade dele. Vai tudo depender da vazão do rio. Se o rio tem uma vazão maior ele vai ter mais pontos para aplicar com uma distância menor, se o rio tem uma vazão menor ele vai ter pontos mais longínquos para aplicar com um coeficiente menor do produto. Se algum dos Vereadores tem alguma dúvida, gostaria de fazer alguma pergunta explanar alguma coisa a mais, fazer algum questionamento.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Juelci. Então na verdade passo nesse momento a palavra aos Srs. Vereadores. Algum Vereador gostaria de fazer alguma palavra? Ver. Josué Paese Filho.

VER. JOSUÉ PAESE FILHO: Obrigado Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Vereadora, funcionários da Casa, demais pessoas que nos acompanham nessa noite. Boa noite Juelci que veio dar uma explicação sobre os borrachudos, que é um problema muito sério não só no interior como aqui na cidade também, nos bairros. Só para citar um caso antes de fazer algumas perguntas, eu jogo meu futebolzinho na sede do Bela Vista sábado à tarde, das cinco horas às seis e meia, mesmo correndo e suando você sai de lá todo picado. Porque tem um arroio que passa aí na Santa, à direita, quem vai a Caravaggio né, que é um inferno não dá nem para jogar futebol, Ver. Alberto Maioli. Talvez eu não entendi bem aí Juelci, vocês vão fazer aplicação agora em abril e maio né? Tá. Aqui em Farroupilha é aplicada quantas vezes por ano? A distância e a forma de aplicação você já explicou. E você citou uma coisa que me chamou atenção aqui: Bento Gonçalves faz aplicação em cada 15 em 15 dias por motivo dos turistas. Porque os caras chegam aí, vem uma vez sai picado de borrachudo, vem a outra. Não! Eu não vou mais naquela cidade porque ainda vou buscar uma doença para mim. Que eu estive olhando na internet que realmente ele transmite uma doença também. Farroupilha também a gente vê falar bastante, todo mundo está trabalhando em cima do Turismo. Nós temos aqui entre Nossa Senhora de Caravaggio, a festa de Caravaggio e não só na festa, durante todo o ano e nas compras das malhas, principalmente, dos diversos shoppings que nós temos; nós temos aqui milhares e milhares e milhares de turistas. Aqui também pode acontecer isso? Pô, mas eu estou indo a Caravaggio, eu fui lá e saí de lá todo picado. Fui no centro de compras saí todo picado. Fui no shopping, não sei aonde, todo picado. Porque aqui também não se adota um sistema que nem Bento Gonçalves de colocar esse produto mais seguidamente no caso. Para proteger não só os farroupilhenses, principalmente os agricultores, os agricultores, que eles têm que trabalhar de máscara com uma touca e com luvas porque é um inferno. Então essa é as perguntas que eu faço. Quantas vezes é aplicado por ano aqui em Farroupilha? E porque não adotar o mesmo sistema de Bento Gonçalves? Obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: É isso Vereador, muito obrigado. Juelci pode ficar a vontade.

  1. JUELCI DE SOUZA: Então Ver. Josué Paese Filho, nós temos a intenção de fazer, dar continuidade no trabalho que vem sendo feito há vários anos já. Mas a intenção também é diminuir o número de aplicações através do que? Conscientizando a comunidade que tem que não é reorganizar, mas sim trazer de volta a mata ciliar. Uma das formas para controlar é a mata ciliar por quê? Porque ali na mata ciliar ele vai encontrar: o sapo vai comer o borrachudo, vai ter os peixes dentro da água que vai comer a larvinha. Então é a forma normal, seria a forma que não seria a forma mecânica. Por quê? Porque o Estado mesmo ele vê que a forma mecânica ela acaba prejudicando. Nós tínhamos um produto antes deste que era um que ficava pingando e ele acabava matando até os próprios peixes que estavam na água. Então eles quiseram mudar. Mudaram para esse que ele é um biodegradável, ele não ataca o ser humano, ele não faz nada para o ser humano, o produto; mas ele acaba com o tempo, o próprio borrachudo vai acabar se acostumando com esse produto e não vai ter mais como utilizar. Então é como medicamento; tu toma medicamento, toma medicamento, toma e tu acaba ficando resistente, autoimune àquele medicamento. Então porque a comunidade não ter esse pensamento de começar a preservar as áreas, começar a fazer os locais para conter esses dejetos e depois sim, depois faz a liberação dele como é o correto. Em Bento Gonçalves, nos açudes, eles criaram duas saídas para o açude. Em uma saída funciona por um período funciona e a outra saída por outro período, por quê? Porque daí não vai ter a criação nessa saída de açude. E nós não adotamos a questão igual a Bento Gonçalves por quê? Por causa que o valor econômico gasto em B. Gonçalves é alto. Hoje um litro de BTI ele tá custando R$104,00. R$104,00 é o valor de um litro de BTI, então o custo ele fica muito elevado para os municípios começar a fazer essa aplicação direto e não ter uma eficiência completa no seu trato.

PRES. SANDRO TREVISAN: É isso?  Nesse momento então cumprimento a nossa Deputada Estadual Francis Somensi, presente nessa casa. A palavra está à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador José Mário Bellaver.

VER. JOSÉ MÁRIO BELLAVER: Sr. Presidente, colegas Vereadores, uma saudação à colega Vereadora. Eleonora. Também quero saudar a Deputada Francis, os funcionários da Casa, os caros colegas e uma saudação especial ao Juelci nesta noite. Na verdade nós somos procurados seguidamente por ser morador do interior então aonde que realmente há realmente os focos principais no interior com o mosquito né. Eu vejo, até o próprio Ver. Fabiano A. Piccoli, ele trouxe para a Casa há uns 40 dias, dois meses atrás, essas informações que a partir desse ano seria feito um cadastro, ia ter mudança no na distribuição do BTI. Isso é importante. Eu acredito que tem que ser dessa forma. Ter as datas e todos os municípios, inclusive municípios vizinhos, que façam todo esse procedimento para que tenha eficiência o tratamento; tratamento modo de dizer, o combate ao mosquito. Eu vejo agora, por exemplo, não, diminuiu. Não tem mais borrachudo, não se percebe que tenha. Estamos apenas em abril. Os meses que mais aparecem borrachudo é a partir de setembro. Se começa setembro a esquentar, setembro, outubro, novembro, dezembro, é seis meses por ano que há esse aumento de mosquito no interior. Então eu acredito que, não sei se no inverno fazendo essa distribuição combate, mas senão teria que intensificar nesse período de setembro a março para que então os agricultores tenham sossego. Porque o calor tem que andar com manga comprida, com meia, com calçado e usar um protetor, alguma coisa no rosto, porque senão realmente ele deixa até marcas. É muitas picadas que esse borrachudo ataca mesmo em setembro eu acho do ataca mesmo em setembro, outubro, novembro, dezembro é muito mosquito que ataca os agricultores. Então de repente que tenha que ser feito uma programação nesses meses eu imagino, quem sabe que vocês do departamento tenham algum estudo ou fizeram uma análise, não saberia dizer como funciona. Mas o que se percebe é o aumento nesses meses do verão, primavera e verão que tem um aumento de mosquito, mas com essa programação agora, com esse trabalho está sendo feito agora em abril e maio, quem sabe que vai diminuir o restante né. Mas se programar para o verão porque senão realmente é complicado naquele período. Outra coisa que eu queria dizer, ah sim, dos municípios vizinhos né, de ter toda essa organização; que eles também façam seu tratamento para que diminua em toda a região. Incentivar essas lideranças que realmente é um trabalho gratuito que estão fazendo, mas é um bom para comunidade. Porque essas 547 pessoas é um monte de gente no município envolvida para poder diminuir esse mal que existe, essa praga que existe e que dá transtorno para nossos agricultores. Mas quem sabe que então com essa organização vamos torcer que vá diminuir; se não dá para sanar mesmo, mas que diminua pelo menos esses mosquitos que tanto incomodam os nossos Agricultores. Então de repente que possa se organizar mais na primavera e no verão essa distribuição do BTI. Era isso e agradecer a oportunidade que nos deu para poder ter um esclarecimento e conhecer a situação e repassar a população do interior realmente como vai funcionar. Muito obrigado Sr. Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Comunicado Ver. Thiago Ilha.

VER. THIAGO ILHA: Sr. Presidente, colegas. Eu gostaria de pedir licença aos Senhores porque estou convidado pelos moradores do bairro Monte Verde, junto com a Deputada Francis Somensi, para uma reunião importante da comunidade. Pode ser que ainda em tempo possa retornar essa Sessão. Por isso eu peço a compreensão para representar, junto com a Deputada, os moradores do bairro Monte Verde.

PRES. SANDRO TREVISAN: Tudo bem. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador Odair Sobierai.

VER. ODAIR SOBIERAI: Boa noite Sr. Presidente, colegas Vereadores, Ver. Eleonora, seu Menzen, funcionários da Casa. Vendo tua explanação a gente está percebendo que está tendo uma reformulação de trabalho para um melhor controle do borrachudo. E está só se falando do interior. Eu gostaria de saber se dentro do perímetro urbano, na cidade, por exemplo, bairro Santa Catarina que eu moro são finais de tubulações lá, verãozão ninguém aguenta de borrachudo. Acho que São Francisco é assim, Industrial. O próprio Ver. Josué Paese Filho comentou aqui no Bela Vista, Giovana. Então está dentro dessa reformulação de controle do borrachudo o perímetro urbano, dentro da cidade está contemplado? E de que forma? Vai ser através de associações, como é que vai ser feito o controle? Era isso, Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Juelci.

  1. JUELCI DE SOUZA: Então assim primeiro a resposta ao Ver. José Mário Bellaver; essa é a ideia, porque aplicar agora? Aplicamos agora, vamos pegar um período de frio e agosto e setembro já mais uma aplicação, a intenção é essa. Iniciar o verão, iniciar o período quente com uma diminuição assim considerável lembrando que ele, o BTI. Ele consegue matar 80% do borrachudo. Ele não vai extinguir 100% dele. Mas conseguimos fazer essa diminuição, mas sempre lembrando que a gente precisa que a comunidade também faça a sua parte do que? De conseguirmos colocar na cabecinha do pessoal de controlar, de cuidar, de fazer uma fossa, não deixar o dejeto ir para o rio; porque não adianta nós passar o BTI e depois ele não ser eficiente. Nós temos 47 comunidades no município de Farroupilha que são da área rural. Na área central estamos pensando de nós mesmos fazer a aplicação, por quê? Por causa que vai ser diferenciado. Nós vamos ter que ter aquele pensamento de fazer a aplicação e depois retornar para ver se ela tá sendo eficiente mesmo. Temos vários locais que a aplicação é feita e ela não parece ser tão eficiente, por quê? Não sabemos se é a questão da própria aplicação ou os coeficientes estavam, como é que vou dizer, não estavam sendo suficientes. Então nós vamos fazer esse controle e dentro da área central do município nós iremos iniciar esse trabalho de fazer essas aplicações nos locais aonde acontecem os focos agora, e depois vamos começar a trabalhar com a própria comunidade para fazer esse controle.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Juelci. A palavra continua à disposição dos Srs. Vereadores. Com a palavra o Vereador Arielson Arsego.

VER. ARIELSON ARSEGO: Sr. Presidente, Senhores Vereadores, e demais presentes. Nós ouvimos aqui uma aula de biologia né, uma aula de biologia. Aonde as causas, o que acontece, quando nasce, aonde nasce; eu já tinha visto algumas coisas dessas, Ver. Josué Paese Filho, como o Senhor viu também na internet. E acho que é interessante as pessoas saberem da onde vem, porque que vem, qual é a causa. E todas as causas levam a praticamente vamos dizer sujeira, a maltratar o meio ambiente. Porque se não for só, se não for a sujeira para o mosquito estar ali no meio, mas é porque não tem mais o peixe, não tem mais o sapo, não tem mais isso aquilo que poderia comer os bichinhos lá. Que é a lei da sobrevivência que nós teríamos que implantar nesses lugares. Bom aí vendo tudo isso eu vejo que tem fases no processo e uma ou duas delas foram passadas que é no governo do estado; fazermos a vazão dos rios, ver quanto BTI tem que colocar, conversar com os outros municípios que é aquilo que nós pedimos aqui também. Ver. José Mário Bellaver falou um dia e nós também falamos que nós achamos que tem que ter sim alguém que seja o timoneiro, nem que tenha que ser Farroupilha. E que eu vejo aqui que em Bento Gonçalves eles colocam a cada 15 dias porque o borrachudo não tira férias, e o borrachudo aqui de Farroupilha também não tira férias. Ele não tira férias, mas ele hiberna um pouco quando é na época do inverno porque no verão ele vem mais. Então aquilo que o Ver. José Mário Bellaver colocou aqui era o que eu ia colocar; se a cada 15 dias eles colocam lá em Bento e acabam matando não borrachudo, mas a larva. Porque o borrachudo ele sai do rio, ele vai embora, ele pode até estar ali no mais geladinho ali né para de noite poder atacar ou durante o dia naquela sombrinha onde está o agricultor daqui a pouco ali trabalhando também tá o borrachudo. Mas o que eu vejo assim é que tem outras fases, por exemplo, treinamento dos voluntários. Eu gostaria de saber foi feito quantos treinamentos para os voluntários? Além de dizer o que tem que colocar ou entregar lá no interior. Campanha de conscientização quantas foram feitas? Nos locais onde tem que fazer ouvir falar em limpeza né, recuperar a mata ciliar e recuperar os rios; em quantos locais foi começado este trabalho junto com os agricultores para recuperar isso. Qual comunidade que foi começado a fazer esse tipo de trabalho? Porque precisa, eu quero dizer aqui que precisa tempo também, é lógico que precisa. Se nós sabemos as causas, se nós sabemos como tem que combater então não poderia ter a quantidade de borrachudos que agora, pelo que eu ouvi aqui do Vereador José Mário Bellaver, agora também não é não tem mais tanto. Talvez tenha se colocado nessa época, mas se nessa época foi colocado e deu solução nós temos que dar continuidade nisso. Porque eu vejo Juelci, eu acho que pode dizer que custa cem reais, mas vira este litro de cem reais em quantos lugares dá para colocar; porque ele é diluído, ele não é em um litro de cem reais que é colocado o litro inteiro dentro do rio. Ele é diluído então essa diluição de cem reais em quantos litros dá para fazer. E outra questão é quanto o município gastou nesse ano em BTI? Para nós termos uma ideia até poderíamos fazer um Pedido de Informação se nós acharmos que tem que fazer que mandem para cá as notas fiscais da compra de BTI feita nesse ano para nós vermos qual é o valor para ver se realmente o que dá de efeito isto para melhorar a qualidade de vida das pessoas, principalmente do interior; é um custo tão elevado assim para não comprar o BTI. Então o diretor do Departamento lá, que é o Senhor, pode pensar assim “ah, mas o custo é alto.” Mas será que ele é tão alto assim em comparação ao que ele causa ou que melhora na qualidade de vida das pessoas, ou até na própria saúde das pessoas. Então é essas coisas, eu acho que esse custo/benefício que daqui a pouco temos que dar uma olhada. E quando nós falamos aqui é para que as coisas possam acontecer, que até os outros municípios ouçam isso e que posso fazer, se Farroupilha começa a fazer, que os outros possam fazer também porque nós sozinhos não vamos. Eu acho que estava em uma das ‘nós juntos faremos’ aí né eu acho que é, e tem que ser junto mesmo se for sozinho não vai fazer. E eu sei por que na época que a gente estava lá também era assim, mas tem que conversar com os outros. E só para saber então essa campanha da conscientização, o treinamento dos voluntários, que recuperação foram feitas nos rios e se dá para aumentar e qual o valor?

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Juelci.

  1. JUELCI DE SOUZA: Então assim nós temos no momento comprado 130 litros de BTI. Nós vamos ter que fazer a compra de mais em torno de 150 litros para conseguir, já dentro dos novos parâmetros, conseguir fazer; em torno de 250 litros é o que é utilizado, mas ele vai aumentar por quê? Por causa que teve rios que tem um coeficiente diferente. Eles acabam tendo, tem rios que começou a ter um coeficiente um pouco diferente e vamos ter que fazer uma aplicação maior. Quanto maior a vazão do rio maior a quantidade e menor a metragem; vamos dar um exemplo bem prático: uma valeta com 10% da calha é 10 ml a cada 50m, faz essa aplicação. Pega um rio que tenha 200% da calha, a vazão com 200%, tem uma tabela tem um coeficiente e é esse número. Então ele vai te dar quanto que tu vai colocar dentro do regador e tu vai fazer o trato da extensão, de um lado até o outro, lembrando que dependendo da metragem do rio tu não precisa fazer a passagem no meio; porque como está fundo não tem oxigenação suficiente para o mosquito se desenvolver. Então tem que ser nas laterais aonde tem o choque da água com a pedra, que dai cria o oxigênio. Então faz esse tratamento. Nós vamos fazer mais essa compra para conseguir e a intenção já é fazer a compra para ter para próxima aplicação que é lá em agosto e setembro. Até agosto e setembro nós vamos ter que fazer todo o treinamento dos voluntários, a reciclagem dos voluntários das comunidades; a intenção é reunir todas as comunidades no salão da própria comunidade e todas as pessoas, não só o voluntário, por quê? Porque se ficar só no voluntário vai sobrecarregar em cima dessa pessoa. Então reunir todos os moradores e explicar para eles que se na terra deles eles não tiver todo esse cuidado, passou o BTI. Por exemplo, eu tenho minha chácara e o Ver. Arielson a dele; o Ver. Arielson vai recebe o BTI, faz a aplicação, cuida para não ter mato dentro do rio, tudo. O Juelci não; deixa acontecer, estão passando não tem problema. Esse é um grande problema que existe hoje. Nós sabemos de pessoas que pegam o insumo, o BTI, para jogar na grama na frente de casa. Porque eles acham que mata o mosquito adulto tá. Tanto é que eles vêm e eles pedem “oh me dá um litro de BTI para mim passar lá na frente de casa.” E a gente faz essa explicação e aí o pessoal diz “ah, mas é na grama que tem um monte de mosquito porque eu estou lá cortando a grama e os mosquito vem.” Sim porque ali é frasquinho e ele se esconde ali na grama. Ele saiu do rio e vai vir para onde tiver uma sombra. Campanha de conscientização também é algo que nós estamos começando porque o Projeto ele foi implantado agora, então é tudo o ‘start’, tudo o início. Tanto a questão do treinamento tá, que seria agora esse treinamento que vai ser dado ele vai ser um complemento dos treinamentos que já foram feitos; que já foram feitos alguns treinamentos com as pessoas. Então esses voluntários que fazem aplicação eles já sabem o quê que vai de insumo na área deles, mas agora eles vão ter que se regrar novamente por quê? Porque vai ter uma nova quantidade e talvez até uma nova metragem, que é algo também que nós vamos ter que fazer: demarcar os pontos. O rio vai ter que ser todo ele demarcado para ele soltar naquele devido lugar para ele ser eficiente. No COMAM a gente recebeu esses dias aí, o ano passado, recebemos a notícia que o Estado vai auxiliar a fazer a revitalização das áreas ribeirinhas, da mata ciliar. Não vejo que seja aquela coisa que vai ser para hoje tá, mas a intenção é o quê? Não adianta nós querer reavivar o início, um exemplo, do rio Forromeco aqui que vai para o Machadinho; não adianta a gente querer reavivar aqui em cima no São José se não tiver uma estação de tratamento, não tiver algo que contenha todo esse lixo que está descendo, todo esse esgoto que está descendo. Temos que ter a força da CORSAN. A CORSAN tem que fazer a estação de tratamento. Feito a estação a gente consegue ajudar a fazer esse controle através do quê? Através da revitalização dessas áreas ribeirinhas, através desse novo método de pensar e também de preservar a nossa natureza. E bem lembrado, o borrachudo ele é um coeficiente da vida do rio; se tem muito borrachudo isso quer dizer que o rio está morrendo, se tem pouco borrachudo o rio está são né. Então é bem lembrado Ver. Arielson.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Juelci. A palavra continua à disposição dos Srs. Vereadores. Com a palavra o Vereador Alberto Maioli.

VER. ALBERTO MAIOLI: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, pessoas presentes. A primeira pergunta é se na próxima aplicação do BTI seria os bairros contemplados também, primeiro. Segundo eu vou dizer o seguinte, quando se fala de rios, eu vou citar o exemplo de um rio bem perto aqui aonde que eu ia todos os anos, muitos e muitos anos me estabelecer e pegar agrião para mim, todos os anos. E eu comentei um dia aqui na Câmara até, cheguei a comentar, faz par de anos que comentei que eu disse “bah e agora meu agrião.” Agora é só lixo e porcaria que desce dos rios morrendo; claro que lá está morto há muito tempo porque é só borrachudo que existe mesmo. Saber que eu ia lá pescar naquele riozinho e hoje não tem mais. Então nós temos que começar a se preocupar gente, uma maneira que é responsável que tem que se ajudar com estação de tratamento para sair às águas limpa da cidade para o rio do interior. Porque tem muita gente ainda que chega a dizer que é os colonos que polui os rios. Os rios são poluídos com a água que sai da cidade que vai para todos os rios. Esse é o maior problema. Gente é isso aí que eu queria deixar mais ou menos registrado. E de dizer que essa é uma das prioridades porque os rios vão acabar morrendo tudo dentro de pouco tempo. Porque os mosquitos vão tomar conta de tudo. Obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. A palavra está com o Juelci.

  1. JUELCI DE SOUZA: Sim Ver. Alberto Maioli. A gente esta pensando em fazer essa aplicação e junto com essa aplicação com essa aplicação no interior também já fazer as aplicações nos pontos aqui no município aonde a gente sabe, dentro do município, aonde a gente sabe que tem uma incidência grande do ataque do borrachudo. Um exemplo bem prático é aqui do lado da rodoviária; se tu ia ali ficar 10 minutos parado ali, tá minado, tem muito borrachudo ali. Tem um corregozinho que é entre o Bairro Pio X e o Industrial, tem um córrego e um outro bracinho desse mesmo córrego que é ali do lado da Volta Grande. Então é locais aonde que nós vamos ter que começar a fazer esse cuidado também, a ter esse cuidado, fazer essa aplicação tá. E sempre lembrando, é o que o Ver. Alberto Maioli disse, nós temos que ter um pensamento em preservar o meio ambiente. É buscar a preservação do meio ambiente. Preservando ele mesmo vai dar um jeito de conter, é só a preservação que vai auxiliar para isso.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado. A palavra continua à disposição dos Srs. Vereadores. Com a palavra o Vereador Aldir Toffanin.

VER. ALDIR TOFFANIN: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, Vereadora, cumprimentar ai o Juliano que nos dá a alegria de sua presença aqui; nosso amigo Menzen, funcionários da Casa e demais que nos acompanham nesta noite. Apenas para, já foi muito bem colocado pelos Vereadores que me antecederam, lhe cumprimentar Juelci pelo trabalho e apenas umas dúvidas aí. São 47 comunidades, 547 líderes. A minha dúvida é: esses líderes aí entregam para os demais o produto; quantas famílias, quantas famílias recebem o BTI aproximadamente? Teria esses números? E no mais lhe cumprimentar pelo trabalho. Era só essa dúvida. Obrigado Sr. Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Juelci.

  1. JUELCI DE SOUZA: Ver. Aldir Toffanin então assim. Nós não, eu não saberia te precisar o número, a população que ela é hoje auxiliada com a utilização do BTI. Por quê? Por causa que nós temos todo o interior. Do interior nós temos 47 comunidades que dá 480 ou 458 km de área de efluentes. De área onde tem rio vertente. Então é uma área muito grande, nós temos assim uma densidade populacional muito grande que ela é auxiliada com o tratamento. Porque na cidade não acontece? Porque que o pessoal não fala tanto do borrachudo, mas fala do pernilongo ou fala de outros né. Por quê? Por causa que a água como ela fica parada, nas cidades eles vão crescer ali. Ela não existe oxigenação. E é os mosquitos que nós estamos mais propensos por quê? Porque o borrachudo ele não é um mosquito da cidade, ele é um mosquito do interior. Por quê? Porque o interior ainda está vivo, a cidade sempre vai ter dejetos, sempre vai ter esgoto. Tem rios no nosso município que já não é mais nem água é só esgoto tá. Então é essa diferença. Voltando a dizer nós temos que começar a conscientizar a comunidade de ter esse cuidado de começar a pensar em preservar a própria natureza. O Ver. Josué Paese Filho me fez uma pergunta: dentro da área vamos supor eu não pego o larvicida, eu não pego o BTI, quem é que faz essa aplicação? Eu tenho o líder da comunidade que ele sabe que existe aquele rio. Se ele falou com o dono e o dono não vai passar é o líder que vai ter que fazer essa passagem ou delegar alguém para fazer essa aplicação. Então por isso de fazer a reunião com todos os moradores das suas áreas; cada região cada sociedade do interior, cada comunidade, reunir ela e passar, dizer “olha se vocês não passar vai ter borrachudo. Daí depois não adianta estar reclamando que existe borrachudo na tua terra e na do vizinho não tem.” Um exemplo bem prático: São Marcos nós tivemos as 10 pesquisas. Média de mordida em São Marcos: 9 picadas. Lá na comunidade São Marcos então dessas 10 pessoas tá a média foi 9 picadas, então isso quer dizer que uma pessoa talvez não teve nenhuma picada. Vamos para um outro exemplo que é um dos exemplos que ele é preocupante que nós temos que ver o porquê. 7 Colônias. 10 pessoas que fizeram a entrevista, foram entrevistadas, e nós tivemos uma média de 27 picadas por habitante, por quê? Porque nós sabemos que ali tem locais que não é feito o tratamento do rio; tem locais ali que não tem nenhum voluntário, há muitos anos não fez esse tratamento então esse rio ele está infestado. Ele tem uma contaminação e é isso que nós vamos fazer. Essas reuniões nas comunidades vão ser para iniciar esse trabalho de formiguinha, que eu vejo que é um trabalho de formiguinha, que a gente vai começar a fazer de conscientizar as pessoas, de fazer as pessoas lembrarem que elas também têm parte em toda essa área de terra, que elas também vão ter que cuidar daquele pedacinho de rio que passa na sua área de terra ou daquela vertente ou daquele açude que ele tem, mas a saída do açude acaba criando o borrachudo. Então respondendo à sua pergunta Ver. Josué Paese Filho a gente está buscando conseguir conciliar ainda mais esses voluntários para ter uma efetividade 100% de todos os veios dos rios, de todos os bracinhos que tiver vertente, tudo.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Juelci. A palavra continua à disposição dos Srs. Vereadores. Com a palavra o Vereador Tadeu Salib dos Santos.

VER. TADEU SALIB DOS SANTOS: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Vereadora Eleonora, ao público que nos acompanha, seu Menzen, nosso sempre fiel escudeiro. Cumprimentar aqui o Juelci pelo trabalho e dizer que esse é um assunto que para mim ele é mais uma coisa técnica do que propriamente eu poderia opinar. Mas aí deduzindo algumas coisas eu fiquei me questionando. Primeiro: a ideia de das fossas no interior. Concordo plenamente é um meio de filtrar e já chegar no rio algo mais limpo. Isso se faria via fossa. Agora falaste aqui da Volta Grande; se o nosso município encana e nós somos obrigados a ter as fossas até nas graduações, uma, duas, três para que se vá expelir aquilo que continua sendo fossa, porém mais limpo do que quando ingressa na fossa. E agora me diz para mim o Volta Grande, que é desaguado ali, é solto ali atrás do Malinverno, atrás da Ferragem Debiasi, por exemplo, aí a sinaleira do Clube Primeiro de Maio e tem aquele pequeno córrego, eu não sei se é um córrego ou é um desague de esgoto mesmo. Aonde que é tudo colocado ali e o município contribui também em largar todos os dejetos porque ali termina, ali ela vai a céu aberto e desce e vai embora. Para onde ela vai não sei, mas ela vai chegar nos rios lá embaixo. Não há uma fórmula de o município estudar um meio de nesse desague, como existe aqui na Volta Grande, de que isso seja feito alguma coisa evitando esse tipo de coisa e possibilitando também a utilização daqueles terrenos, do final daqueles terrenos, que não se pode usar. Tem alguns que estão plantando algumas coisas ali enfim, mas a maioria das residências está a céu aberto. Não há possibilidade de encanar aquilo ali, de fazer uma parceria com moradores enfim, com construtores ou já construções existentes, de adequar um túnel, alguma coisa alguma algum meio para que se chegue lá na frente e a gente tenha como trabalhar isso e quem sabe fazer aí uma pequena estação de tratamento. Até para evitar o desperdício da própria área que está ali, que a gente sabe que ali constrói-se um pedaço e a maioria do terreno ele fica indisponível em função daquele córrego ali que é uma das coisas que preocupa muita gente.

PRES. SANDRO TREVISAN: É isso Vereador? Muito obrigado. Juelci.

  1. JUELCI DE SOUZA: Obrigado Ver. Tadeu Salib dos Santos. Ali nós temos, bem atrás do Debiasi, a vertente que inicia o arroio Forromeco. Ali é a vertente que inicia o arroio e nós juntamos o esgoto junto, esse que é o problema. Muitas pessoas ficam pensando “ah, mas o esgoto é de todo mundo”. Não é de todo mundo. Tem pessoas que tem uma estaçãozinha de tratamento que é como você disse a caixa com o sumidouro, com o filtro e depois ele vai para a natureza. Têm pessoas que ligam direto. Nós temos exemplos aqui no próprio centro da cidade, de esgoto de prédio que é ligado no bueiro; aí depois vem aquele cheiro e não sabe por quê. É por causa disso. Porque tem um esgoto que está passando ali junto, está na mesma canalização que seria só para pegar água da chuva. Não seria para pegar o esgoto das pessoas. Tem uma pessoa aqui, um dos proprietários dos terrenos ali, que quer fazer uma estação de tratamento ali para conseguir ter um controle melhor e consegui fazer a parte de ampliação do terreno dela. Isso ela já veio, ela procurou o Conselho Municipal do Meio Ambiente e eles, a gente está deliberando sobre isso também. Para começar a criar algo diferente, começar a auxiliar as pessoas, vamos supor ele está querendo fazer isso então porque não auxiliar ele fazer esse tratamento daquele local, fazer uma estação de tratamento tá. Em contrapartida ele vai ter que para o município ele vai ter que dar uma quantidade de árvores para plantar, ele vai ter que fazer alguma coisa voltada para o meio ambiente. Alguma ação de Meio Ambiente e é essa a diferença. Se todo mundo começasse a se preocupar um pouquinho, mas é que a gente não tem esse senso. Não é todas as pessoas que têm esse senso e é essa intenção. Nós temos é que começar a trabalhar no todo, não adianta nós começar, continuar fazendo esse trabalho de “ah, eu a minha comunidade está bom, a outra comunidade que se vire. Deixa eles não quero saber.” Não. Nós temos que começar a trabalhar no todo por quê? Nesses dias que eu fiz esses questionamentos para os outros municípios, que liguei para o pessoal aí fazendo essa coleta de informações, para saber os dias que eles faziam as aplicações, mais ou menos a quantidade que eles gastam. Tu sente que alguns municípios querem te auxiliar, te passam as informações; por exemplo, Bento Gonçalves eu tenho que agradecer o pessoal que eles foram muito assim, auxiliaram passaram todas as informações e ainda nos convidaram para ir até lá para a gente fazer uma troca de informação. É algo que é diferente, algo que auxilia. E tu sente alguns municípios que são relutantes, que acham quem esse trabalho que tu tá fazendo não é um trabalho tão importante. E isso dentro das comunidades também. Têm as pessoas que têm esse pensamento de cuidar mais e têm as pessoas que não se importam. Mas as estações de tratamento, essas teriam que ser cobradas até assim: Senhores Vereadores, vocês podem fazer essa força a mais de novo cobrando da CORSAN, fazendo essa cobrança deles de fazer essas estações. O quanto antes trazer estas estações de tratamento para o quê? Não para embelezar, não para deixar menos cheiro, nada; mas sim para ti fazer um tratamento correto daquela água que está indo para um rio. Essa água que nós temos aqui ela vai para São Sebastião do Caí, seguindo o rio. Tem alguém que vai estar tomando dessa água. Em algum lugar alguém está tomando a água que nós estamos aqui despejando todos os nossos dejetos, toda a coisa ruim que alguém vai tomar. Tanto é que Linha Machadinho era um rio que nem o Beto também fazia de ir pescar, eu ia pescar com meus pais e hoje tu não consegue fazer nada disso. Tu vai querer passear, perigo de tu pegar uma doença por quê? Porque tu vai pisar dentro de uma água onde que tu sabe que ela é contaminada. Mas existe esse interesse. O bom é que se uma pessoa tem esse interesse de fazer essa estação de tratamento, possivelmente mais pessoas têm. Então é começar por ali, um trabalho de formiguinha. É plantar semente em um e esse vai espalhar para os outros; vai dizer “olha, eu tenho minha área lá. Quê aconteceu? Que eu consegui melhorar ela”.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Juelci. Mais algum Vereador pretende fazer uso da palavra? Bom rapidamente né, só vou bem rapidamente agradecer e depois as considerações ficam, tudo bem. Bom rapidamente então agradecer pela presença do Juelci nessa Casa esclarecendo, desmitificando a questão do borrachudo. E dizer que o Executivo tem uma quantidade de compromissos, deve se comprometer com isso; que o Estado tem, a União tem. Que o fato de tratamento de esgoto não ser uma questão de luxo e sim necessidade. Eu acho que de agora em diante a gente tem que pensar em nível de cidade, a nível de país; que tratamento de esgoto não é algo que não é luxo e sim uma necessidade absurda que a gente tem. E a gente consegue perceber os efeitos colaterais disso. O que me entristece um pouco é quando diz que o Estado, por exemplo, vai tratar com as questões ribeirinhas; e a gente sabe que se o Estado continuar do jeito que está, os funcionários e o governo, não conseguirá comprar uma agulha de crochê e linha para fazer crochê. Porque eles vão receber logo logo o salário deles, se ele se movimentar gastando um litro de combustível o estado não tem para pagar. Então daqui a pouco os funcionários do Estado vão ter que ficar paralisado para não poder gastar nada, porque não tem recurso para isso. Então agradecer e passar rapidamente a palavra ao Ver. Fabiano A. Piccoli.

VER. FABIANO A. PICCOLI: Obrigado Senhor Presidente. Agradecer o Juelci também. Acredito que o desafio é bastante grande é o processo de combate aos borrachudos é algo que já existe há muitos anos no município, não é algo novo. É uma preocupação de diversos governos do combate ao borrachudo. E a questão de trabalhar com os municípios lindeiros é muito importante, foi uma contribuição que o Ver.  Arielson Arsego trouxe para o debate. E também fica o nosso desafio de combater a causa, não só a consequência. Porque o BTI está combatendo a consequência e o nosso grande desafio é trabalhar na causa; e eis o grande desafio, grande trabalho a ser realizado e acredito que o que nós temos de melhor que podemos fazer é combater a causa. E também sabemos que é um processo de longa data, é um planejamento de longa data. Então agradecer e para finalizar deixar uma pergunta: para o próximo ano com esses levantamentos que estão sendo feitos, esses monitoramentos haverá necessidade de uma quantidade maior de produto a ser aplicado? Ou menor? E também se porventura nós quisermos uma quantidade maior de produtos o Governo do Estado ele permite essa simples compra ou tem que ter o aval do Governo do Estado para aumentar a dose comprada? Obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Juelci.

  1. JUELCI DE SOUZA: Então respondendo, Vereador Fabiano A. Piccoli. A quantidade para o próximo ano, o nosso pensamento é fazer as três aplicações que sempre foram feitas, mas já implantando essa nova metodologia de começar a cuidar um pouco mais. Tentar preservar a vegetação lindeira, fazer o tratamento, fazer os treinamentos; porque eu vejo que conseguindo fazer o treinamento da forma correta vai diminuir até a própria utilização do insumo. Se eu tiver um rio que eu fizer a limpeza dele e não precisar utilizar o insumo, eu posso utilizar em outra área. Então isso vai acabando sobrando e nos próximos anos talvez a quantia do BTI vai diminuindo para fazer a compra e vai ser áreas mais pontuais. Por exemplo, os locais onde sai o esgoto, nos locais onde existe alguma quantidade muito grande de dejetos naturais mesmo que vão para esses córregos.

PRES. SANDRO TREVISAN: É isso Juelci? Obrigado.

  1. JUELCI DE SOUZA: Gostaria de fazer um agradecimento a todos. De novo ao Ver. Fabiano A. Piccoli por ter feito esse convite, estou sempre disponível. Estou sempre disponível, tem o número de telefone ali, o meu celular particular ele algo que 24 horas por dia a pessoa pode fazer esse contato, estamos aí. E sempre buscando dentro da Câmara de Vereadores também o auxílio, um bracinho para nós conseguirmos fazer esse trabalho, buscando esse empenho de vocês também. E buscando essa parceria com a Câmara de Vereadores para quando nós iniciarmos este trabalho de conscientização de grande massa no município, a Câmara de Vereadores ela é importante porque ela vai auxiliar a propagar essa intenção. Então muito obrigado a todos.

PRES. SANDRO TREVISAN: Muito obrigado Juelci. Bom, passamos ao espaço destinado ao Grande Expediente.

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

PRES. SANDRO TREVISAN: Convido o Partido Republicano Brasileiro – PRB – para que faça uso da palavra; o Vereador não está presente neste momento. Convido o Partido da Rede Sustentabilidade para que faça o uso da tribuna; abre mão. Convido o Partido do Movimento Democrático Brasileiro – MDB – para que faça o uso da Tribuna. Abre mão? Convido o Partido dos Trabalhadores – PT– para que faça uso da Tribuna; abre mão. Convido o Partido Progressista – PP – para que faça uso da tribuna; abre mão. Convido o Partido Socialista Brasileiro – PSB – para que faça uso da tribuna; abre mão. Convido o Partido Democrático Trabalhista – PDT – para que faça uso da tribuna, abre mão. Passamos ao espaço destinado ao Pequeno Expediente.

PEQUENO EXPEDIENTE

 

PRES. SANDRO TREVISAN: A palavra está à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador Alberto Maioli.

VER. ALBERTO MAIOLI: Senhor Presidente, Senhores Vereadores. Eu até nem queria me manifestar, mas eu não consigo ficar sem dizer alguma coisa muito importante. Todos vocês ouviram nos meios de comunicação algo ocorrido desta semana com o tombamento de um caminhão com trinta e poucas cabeças de gado aproximadamente, aí na curva da morte. Mas antes disso, eu só queria levantar a coisa, mas antes disso, pelo fato do Juelci ter falado ali do Malinverno, daquele córrego ali do Malinverno, se ali no Malinverno até que existir meio ambiente, FEPAM, COMAM e dar continuidade aos segmentos burocráticos que existem, aí vai se tornar um lixo no centro da cidade de Farroupilha. Por quê? Porque ali ninguém pode mexer e o lixo vai tudo naquele córrego. Isso ali é uma vergonha. E do fato que eu falei então daquele caminhão ter caído lá quinta-feira passada, e hoje já estamos em segunda-feira. E ali neste fim de semana um monte de gente me ligando “Beto, tu é a última salvação que tenho que falar porque já falei com Pedro e com Paulo, com Chico e não sei quem é está tudo lá apodrecendo dentro de um rio.” Pasmem, Senhores! Será que temos que mexer com tantas instituições para tomar uma determinação. E famílias que moram lá perto com criança de cinco anos que não consegue mais nem comer, só vomitando. E ali um passando a culpa para o outro; quem é responsável? Eu digo! Responsável é o município de intimar as pessoas que teria que fazer o ato de tirar aquela bicharada morta, suja, lá apodrecendo. Gente me parece que hoje de tarde, me parece, que foram lá para tomar as devidas providências. Mas, gente, onde é que nós estamos chegando. O município, seja lá São Vendelino, Farroupilha, aonde é que tivesse caído, tem que ligar imediatamente para as pessoas responsáveis para tomar uma providência. Olha teve um que me xingou dizendo para mim bem o seguinte e ele disse Beto não faça meu nome, mas pode dizer na Câmara, fiscais, naquele mesmo dia, ele viu fiscais tirando o abacaxi de quem estava trabalhando para vender. Será que esses fiscais não podiam ligar para os órgãos competentes para vir aqui tomar as providências desses bois mortos. Então as pessoas ficam tão indignadas com isso e chegam para falar para quem? Para os Vereadores. Então, gente, pasmem vocês, eu quero dizer pouca ação e pouca prática. Isso é a minha palavra que tenho que dizer pouca ação e pouca prática; teoria talvez demais agora prática e conhecimento nada. Não era para mim falar “ah Beto não sei o quê…” Não, tem que dizer as coisas sim, tem que dizer. Porque é tão simples resolver esse problema porque têm os órgãos responsável para fazer isso aí. Tem que reunir um monte de segmento de pessoas para depois ir lá tomar as providências. Mas gente, tem pessoas ali perto sofrendo, sofrendo, sofrendo. Ele quer um aparte, claro.

PRES. SANDRO TREVISAN: Aparte Ver. Raul Herpich.

VER. RAUL HERPICH: Obrigado, Ver. Beto Maioli. Eu estou aqui lendo a matéria do Pioneiro de hoje que diz o seguinte: 32 bois foram mortos, 13 foram carneados pelos populares. Obrigado.

VER. ALBERTO MAIOLI: Como é que é?

VER. RAUL HERPICH: 13 foram carneados pela população que mora do lado aí.

VER. ALBERTO MAIOLI: 13 bois? Não importa aqueles que foram carneado ou não foram carneado. O importante é que tem dentro lá do caixão apodrecendo naquela carreta que estava transportando um boi um monte de bois, mas se tivesse um só chegava, um só chegava, lá apodrecendo no meio do rio. E a poluição que vai lá para o rio, lá para baixo. O meio ambiente que vai lá para baixo. Como é que fica o rio? Obrigado Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Se nenhum Vereador, com a palavra o Ver. Jonas Tomazini.

VER. JONAS TOMAZINI: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, quero cumprimentar aqui também o seu Menzen, quero cumprimentar o Juliano, a Milena e a Maísa que estamos acompanhando, aos funcionários desta Casa, a quem nos acompanha também pelas redes sociais. Quero rapidamente fazer alguns comentários, há duas semanas atrás nós apresentamos uma sugestão de Projeto de Lei e foi aprovado na semana passada para nós refazermos ou sugerindo que seja redimensionado como é feito o cálculo para correção da UMR e abrangendo IPTU. E quero dizer que nessas duas semanas nós voltamos a receber muitas queixas, muitas dúvidas com relação ao IPTU do ano de 2019 aqui em Farroupilha. E aí eu preparei aqui, até para nós deixarmos claro algumas situações porque também têm algumas informações que não estão sendo passadas da maneira adequada, uma espécie de linha do tempo com relação a ações do atual governo que foram feitas e que estão culminando neste momento com essa reclamação generalizada da população farroupilhense. Em 2013 o atual governo adotou esse novo cálculo da UMR, é uma Lei de 2013 que adotou o índice positivo do IGPM; então foi uma ação logo no primeiro ano do atual Prefeito. Logo depois foi retirado o desconto de pagamento à vista sobre a taxa de lixo. Em 2016, logo depois da reeleição do atual Governo, foi aprovada aquela Lei, em menos de 24 horas, aonde aprovou aí aumentos de 80% ao ano no IPTU; e segundo dito pelo próprio Secretário tem ainda algumas matrículas que estão tendo aumentos represados em 80% ao ano oriundos desta Lei de 2016. Essa mesma Lei de 2016, que na época não teve discussão e não teve tempo de ser conversado com a comunidade porque ela foi votada em 24 horas, teve também a inserção da cobrança da taxa de coleta de lixo nos terrenos baldios que não possuem edificações e que não produzem necessariamente os resíduos para serem coletados. Em 2018 e 2019 isso está acontecendo ainda e uma parte disso vai ter impacto no imposto de 2020, nós tivemos o recadastramento de algumas plantas aqui do município em alguns bairros, está sendo feito por bairros, e aiía gente tem de deixar claro que foi contratado uma empresa que é de um financiamento que foi aprovado por uma parte dos Vereadores dessa Casa. Então está se arrecadando mais e não está se pagando neste momento, com o caixa do município, essa empresa que está prestando esse serviço. E um segundo ponto é que há o reconhecimento, pela própria Secretaria de Finanças, de um número de erros, nos carnês emitidos, considerável com um percentual também considerável. E então aqui nós vamos fazer, tomara que esses que tenham sido identificados sejam já corrigidos sem a necessidade da atitude do morador ou do contribuinte; que possa ser corrigido o mais rápido possível. E também posso dizer que acredito, não posso afirmar, porque isso vai ter que ser confrontado com os sistemas do município, mas acredito que há mais erros do que esses que foram identificados pela Secretaria de Finanças. E que nós vamos ter que forçar essas pessoas ir lá na Secretaria ou na Prefeitura para fazerem requerimentos e protocolos para poder solicitar a revisão do seu IPTU. Eu tenho recebido assim diversas, tem reclamações, tem não entendimentos, têm indignações, diversos, todos, todos, todos, todos os dias. Para complementar e não dizer que nós não estamos apenas criticando, quero dizer que nós sugerimos, a bancada do MDB sugeriu, já fez duas sugestões; no final do ano passado a sugestão para que a taxa de coleta de lixo, aonde tem terrenos baldios, fosse pelo menos cobrado apenas uma incidência por semana. Não era nenhuma agora tem casos que é cobrado três tem casos que é cobrado seis, que fosse cobrado uma incidência só. Ainda não recebemos de volta esse Projeto nessa Casa. E na semana passada então, com relação à correção, aprovamos aqui por todos os Vereadores que estavam presentes também uma nova metodologia de cálculo para que nós não continuemos a ter a maior correção inflacionária da região. Lembrando que Caxias aumentou 4, Bento aumentou 7 e Farroupilha aumentou 10%. Então nós inclusive apresentamos sugestões para que essas situações não continuem acontecendo.

PRES. SANDRO TREVISAN: Espaço de liderança?

VER. JONAS TOMAZINI: Não. Era isso. Muito obrigado Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Ver. Arielson Arsego.

VER. ARIELSON ARSEGO: Sr. Presidente, Senhores Vereadores. Bom, eu gostaria de falar sobre algumas entrevistas que foram dadas por diretoras de escolas aqui no nosso município, e lastimável o que nós ouvimos em relação à questão do esporte. Não basta não termos aqui a pista de atletismo, mas nós termos uma Secretaria onde tem um Secretário que, quando divulga, divulga aquilo que o DMD fazia. E na nossa modesta opinião não teria necessidade de pagarmos um salário de R$10.000,00/R$12.000,00 e sim, nós poderíamos ter, quem sabe, aí os valores gastos com isso para comprar material esportivo que daria para comprar para as escolas com certeza muito material esportivo. Mas eu fiquei lembrando as promessas do nosso Prefeito Municipal e quando no plano de governo e na reuniões com as comunidades e nas escolas se ouvia falar que ia ter piso tátil nas quadras de esportes, para não dar problema nas articulações dos alunos. E aí seis anos depois nós ouvimos falar que não tem bola nas escolas. E foi criado uma Secretaria do Esporte. Não tem uma rede nas escolas e foi criada uma Secretaria do Esporte! Esporte, Lazer e Juventude. O lazer já diz, o esporte, a juventude e a cultura e o turismo já entraria o lazer, só tira o nome para não ficar tão grande e põe junto com turismo e cultura. Elimina uma Secretaria, elimina um valor e pega esse dinheiro e compra em material para botar nas escolas. Então é lastimável nós ouvirmos as pessoas, as diretoras ou vice-diretoras falarem que não tem uma bola em uma escola. E aí,Vereador Jonas, nós ouvimos falar que o IPTU na cidade de Farroupilha é cobrado, o valor que cobraram, porque no passado não sei aumentava. Mas veja bem, no passado não se aumentava porque não queria se tirar o dinheiro do contribuinte. Porque a maneira mais burra de administrar uma cidade, de ganhar dinheiro, é cobrar do cidadão ao invés de atrair empresas para o nosso município. Atrair investimentos, fazer com que gere renda no município, emprego e não cobrar mais IPTU. E a enganação, Vereador Jonas, de dizer que o valor venal dos imóveis é que daí melhora. Melhora o quê aumentar o valor venal do meu imóvel? Eu não vou vender o meu imóvel pelo valor que está lá no carnê da mesma maneira que o valor que tem agora. “Ah, mas o Tribunal de Contas pediu para aumentar”, muito bem. Se o Tribunal de Contas pediu para aumentar o valor venal vai lá cadastra tudo; faz o valor venal e diminui a taxa, diminui o índice, diminui a alíquota nesse caso, Ver. Jonas.  Diminui a alíquota para que o valor do IPTU não aumente 80%. E vocês não estavam aqui, o Ver. Beto Maioli estava; hoje o Ver. Beto não deve mais estar faceiro por ter votado aquela Lei do aumento do IPTU como dizia “eu fiz o que eu devia fazer.” Eu acredito que o Senhor hoje se fosse ter que votar não votaria mais. Mas o valor do IPTU não passaria a ser 80% em um ano mais 80 no outro; algumas pessoas recebendo ainda neste ano 80%. No meu caso, por exemplo, na garagem mais 40% esse ano também; mas eu não quero legislar em causa própria. Então vou falar no geral, as pessoas reclamando mesmo que fosse 10% seria muito. E aí não tem uma bola para dar para escola. Aí aquelas dez escolas que foram prometidas? Aí aquelas escolas de amianto que disseram que iam mudar todas as escolas porque fazia mal para a saúde dos alunos. E aí nós mandamos um Projeto Sugestão para o Prefeito que acaba cobrando taxa de lixo para terreno baldio onde não tem casa é cobrado taxa de lixo; e nós mandamos o Projeto Sugestão e até hoje não voltou. Se não voltar durante o ano para o ano que vem vai valer a taxa de lixo. Então nós gostaríamos que voltasse para esta Casa este, pelo menos este Projeto Sugestão, do valor da taxa de lixo para que as pessoas paguem; nós votamos contra, não gostaria que pagasse nenhuma vez, mas pelo menos que seja uma vez então para não dizer que não está cobrando nada. Então mais do que isso, Sr. Presidente, eu gostaria de fazer o Pedido de Informação. É o Pedido nº 005: Cópia da solicitação para instalação do ponto de táxi; Cópia da autorização de construção; Cópia da matrícula da área da praça da matriz e Cópia do Projeto aprovado da construção. Obrigado Sr. Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Senhores Vereadores a palavra esta à disposição, ah desculpa. Colocamos em votação o Pedido de Informação nº 005/2019 formulado pelo Ver. Arielson Arsego da bancada do MDB. Os Vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão. Aprovado pelos Vereadores com ausência do Ver. Tiago Ilha somente. A palavra continua então; Ver. Josué Paese Filho, questão de ordem.

VER. JOSUÉ PAESE FILHO: Só para deixar registrado que esse Pedido de Informação que o Ver. Arielson Arsego fez, nº 005/2019, que a bancada do PP também está assinando junto. Obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Ok Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Se nenhum mais Vereador quiser fazer o uso da palavra; Srs. Vereadores eu vou encerrar a Sessão a próxima vez que eu perguntar né, eu vou encerrar. A palavra está à disposição do Vereador Fabiano A. Piccoli.

VER. FABIANO A. PICCOLI: Obrigado Sr. Presidente. É só para comunicar só para pedir aos colegas Vereadores, já conversei individualmente com todos, em relação à Emenda nº 01/2019. Atendendo algumas sugestões da nossa equipe jurídica foi feito algumas alterações formais na Emenda. Então só peço que os Vereadores possam substituí-la e amanhã também na hora da votação a gente substitua por esta. Obrigado Sr Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra Vereador José Mário Bellaver.

VER. JOSÉ MÁRIO BELLAVER: Sr. Presidente, colegas Vereadores. Eu quero apresentar um Requerimento que na semana passada nós votamos nomes de ruas; então o Vereador abaixo firmado requer a Vossa Excelência, após ouvida a Casa, que seja oficiado ao Poder Público, através do setor competente, para ver da possibilidade de quando forem colocado nomes de Rua, os nomes elencados a seguir sejam na comunidade de São Marcos 1° Distrito de Farroupilha, pois os mesmos nasceram naquela comunidade e trabalharam toda sua vida na comunidade. São eles Leonicio Piaia; João Longues; Firminio Luiz Cecconello; Ângelo Da Cas; Luiz Macario Tonet; Mário Travi; Dirceu Domingos de Cesaro; Volcir Crocoli; Maria de Bona e Angelo Venzon (Nico Venzon). Então esses são os nomes que nós apresentamos na Sessão passada e aprovado aqui por esta Casa e que o Poder Público Municipal possa dar preferência às ruas que serão dado o nome naquela comunidade. Se for esse o entendimento do Poder Público Municipal. Era isso Sr. Presidente. Eu gostaria de ceder um aparte ao Vereador Josué Paese Filho.

PRES. SANDRO TREVISAN: Aparte Vereador Josué Paese Filho.

VER. JOSUÉ PAESE FILHO: Esse assunto que o Senhor levantou de nome de ruas. Obrigado pelo aparte, Vereador  Mário. Muitas pessoas me procuraram e foi bom o Senhor levantar esse assunto que tem ruas, por exemplo, de pessoas que já partiram né e que foi aprovado nessa Casa pelos Vereadores o nome de rua dessa pessoa há muitos e muitos anos né. E eles acompanham e ruas que foram aprovados há oito, dez anos atrás ainda não foi destinado o nome em uma rua; e pessoas que foi votado nessa Casa recentemente né já estão sendo colocado. Então eu acho que o governo devia fazer um levantamento pelas datas. É claro Ver.  José Mário lá na localidade de São Marcos preferência de quem morou, nasceu lá né. Lá na Linha Paese, no rio Burati, tem o nome do meu pai o avó do Arielson que nasceram lá. Agora pessoas da cidade que estão ficando os nomes para trás e pessoas que a gente aprova aqui né eu não sei o porquê, acho que não é correto. Então pessoas reclamando sobre esse assunto. Eu pedi até para o líder de governo dar uma olhadinha lá e fazer uma seleção lá e ver os anos que já foram aprovado esses nomes né e começar a ocupar onde for necessário. Obrigado pelo aparte Ver. José Mário Bellaver.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador.

VER. JOSÉ MÁRIO BELLAVER: O aparte contribuiu Ver. Josué Paese Filho e não saberia o critério que é usado pelo Poder Público Municipal, mas com certeza eles devem sempre pegar os nomes, mas antigos, que foram aprovados no passado, e deixar por uma escala né para que não possa acontecer isso ali no mês recente aprovados que seja já colocado o nome de rua e aqueles que fazem um bom tempo não sejam colocado o nome de rua no município. Então eu acho que teria sim que cobrar do Poder Público que faça essa coordenação para que possa então dar oportunidade aos mais antigos né. Era isso Sr. Presidente, muito obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Só para contribuir esses dias atrás eu fiz esse questionamento lá na Secretaria e daí disseram que seria nesse sentido de ordem, o que me foi repassado tá. Mas em alguns casos, por exemplo, como esse, nessas ruas que provavelmente serão criadas lá em São Marcos é extremamente interessante que esses nomes mesmos, se essas ruas fossem criadas vamos supor em um espaço bem curto de tempo, seria interessante que esse nome fosse para lá, pois pertence à comunidade. E os outros nomes deveriam sim, segundo eles, seriam chamados de maneira conforme foi posto lá em função, foi o que me passaram, em função do que chega lá. Eu perguntei até da quantidade de ruas né e tem uma quantidade bem significativa em função de que ultimamente não tem mais. Tem mais de 150 nomes de rua segundo o que me passaram. Então na verdade nosso líder, de repente, pode buscar informações também né. Mas foi o que passaram, as informações para mim. Colocamos em votação o Requerimento de nº 055/2019 formulado pelo Ver. José Mário Bellaver. Os Vereadores que estão de acordo permaneçam como estão. Aprovado pelos Senhores Vereadores com a ausência do Ver. Tiago Ilha e subscrito pelas bancadas do PP, Rede, PDT, PSB e PT. A palavra então continua à disposição dos Srs. Vereadores. Se nenhum Vereador mais quiser; Ver. Arielson Arsego, espaço de liderança.

VER. ARIELSON ARSEGO: Eu não vou ocupar todo o espaço. Somente para dizer que o Pedido de Informação nº 05, foi muito rápido primeiro, é a respeito do abrigo daquela construção da parada do táxi. De que nós não temos a completa enfim, nós não sabemos se isto está correto ou não, mas queremos saber quem solicitou, quem autorizou, onde está feito o Projeto. Porque pelas informações que eu tive talvez não esteja dentro da praça, esteja em uma área de recuo. Enfim são várias coisas que a gente acabou ouvindo referente a esta parada né ou a essa construção, e que vindo algumas informações nós poderemos então fazer aqui uma análise melhor e repassarmos inclusive né para o padre que veio aqui e fez a essas colocações também. Então é um pedido da bancada do MDB, todos os Vereadores assassinaram, e da bancada do PP que também ficaram no compromisso aí de vermos quais são as reais considerações desse Projeto ou deste local onde foi instalado este abrigo, essa parada do táxi. Então mais era para dizer isso, agradecer à Vereadora Eleonora o espaço de liderança e no mais então só isso.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador Jorge Cenci.

VER. JORGE CENCI: Sr. Presidente, colegas Vereadores, a todos que nos prestigiaram; quero saudar o Marcos Bartelli, bem-vindo, seu Menzen, Juelci e todos que estão na Sessão. Senhor Presidente apenas para, solicito que retire da Casa o Requerimento feito por mim de nº 54 tendo em vista que tem que fazer uma análise mais aprofundada principalmente porque a solicitação que eu faria naquela região já teria as denominações de nomes. Então solicito que retire esse Requerimento Senhor Presidente. Obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Retiramos então da Casa o Requerimento nº 54 formulado pelo Vereador Jorge Cenci. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Se nenhum Vereador quiser mais fazer uso da palavra encaminhamos as Comissões de Constituição e Justiça, Obras, Serviços Públicos e Trânsito o Projeto de Lei nº 017/2019. Uma boa noite a todos os Senhores Vereadores.

 

 

Sandro Trevisan

Vereador Presidente

 

 

 

Raul Herpich

Vereador 1º Secretário

 

OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa.