Pular para o conteúdo
23/12/2024 06:07:42 - Farroupilha / RS
Acessibilidade

Ata 3918 – 01/04/2019

SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: Sr. Sandro Trevisan

 

Às 18 horas, o Senhor Presidente Vereador Sandro Trevisan assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes Vereadores: Alberto Maioli, Aldir Toffanin, Arielson Arsego, Eleonora Peters Broilo, Fabiano André Piccoli, Jonas Tomazini, Jorge Cenci, José Mário Bellaver, Josué Paese Filho, Odair José Sobierai, Raul Herpich, Tadeu Salib dos Santos e Tiago Diord Ilha.

PRES. SANDRO TREVISAN: Invocando o nome de DEUS declaro aberto os trabalhos da presente Sessão. Solicito ao Vereador Raul Herpich, 1º Secretário, para que proceda à leitura do Expediente da Secretaria.

 

EXPEDIENTE

 

1º SEC. RAUL HERPICH: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, Senhora Vereadora e demais presentes. Convite: A Prefeitura de Farroupilha tem a honra de convidar Vossa Excelência a participar do ‘segundo encontro público do Projeto Farroupilha 2020-2040’ a ser realizado no dia 4 de abril, às 19h30min, no auditório da UCS/Farroupilha. O Doutor em Ciência Política João Ignácio Pires Lucas ministrará a palestra: “As perspectivas do futuro da educação e da juventude”, após a comunidade poderá se manifestar e sugerir ações para a educação e juventude de Farroupilha nos próximos 20 anos. Solicitamos confirmação de presença até quarta-feira, 3 de abril, pelo e-mail:   2040@farroupilha.rs.gov.br . Convite: A Prefeitura Municipal de Farroupilha convida para Workshop: “Mulher, respeito mútuo”. 16 de Abril no restaurante Parque dos Pinheiros. 14h30min – abertura; 15h – Palestra com a Delegada Nadine Anflor Ofício nº 53/2019 – SEGDH. Exmo. Sr. Sandro Trevisan, Presidente da Câmara Municipal de Vereadores. Assunto: Pedido de Informação nº 03/2019. Senhor Presidente, em atenção ao ofício nº 63/2019 que trata do Pedido de Informação nº 03/2019, de iniciativa dos Vereadores da bancada do PP, informamos que de acordo com os elementos fornecidos pelo Departamento de Recursos Humanos, a remuneração do Vice-Prefeito em 2019 era de R$4.012,77 e do atual Vice-Prefeito, com as designações impostas pela Portaria nº 193, de 23/02/2013, é de R$12.084,21. Atenciosamente Claiton Gonçalves, Prefeito Municipal. Ofício nº 51/2019 – SEGDH. Exmo. Sr. Sandro Trevisan, Presidente da Câmara Municipal de Vereadores. Assunto: Pedido de Informação nº 02/2019. Senhor Presidente, em atenção ao ofício nº 43/2019 que trata do Pedido de Informação nº 02/2019, de iniciativa dos Vereadores da bancada do MDB e do PP, informamos que a cópia do Projeto e documentos referentes ao processo licitatório podem ser acessados no Portal da Transparência do Município de Farroupilha através do site: http://transparencia.farroupilha.rs.gov.br (ver documentos anexos e demais informações no próprio Ofício). Atenciosamente Claiton Gonçalves, Prefeito Municipal. Era isso Sr. Presidente muito obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Rapidamente aí cumprimentar o retorno do nosso Vereador Beto Maioli, cumprimentar a presença da nossa sempre Vereadora Renata Trubian e público que nos assiste. Passamos ao espaço destinado ao Grande Expediente.

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

PRES. SANDRO TREVISAN: Convido o Partido da Rede Sustentabilidade para que faça o uso da Tribuna. Com a palavra o Vereador Beto Maioli.

VER. ALBERTO MAIOLI: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, funcionários desta Casa. Antes de mais nada por ser o primeiro a falar quero me dar as boas-vindas para poder retornar a este Poder Legislativo. Quero dar uma saudação muito especial a minha esposa Ivana que está aqui presente, minha filha do coração Iana, o casal do bailinho, o Chiele que está aqui presente prestigiando este momento, o Menzen que é aquela pessoa maravilhosa que nunca deixa de faltar, sempre está aqui participando das Sessões desse Poder Legislativo fazendo as suas reivindicações. Diana é uma mulher muito querida, fantástica, que tenho uma admiração, uma amiga verdadeira do coração, Jorge meu grande amigo companheiro que tivemos o privilégio de fazer uma pescaria. Enfim todos que estão aqui presente que se sintam cumprimentados. Eu quero dizer que nesses meses que fiquei fora do Poder Legislativo muitas pessoas diziam para mim: “Beto até nós temos saudade porque tu é aquela pessoa que sempre se apresenta muito querida, com teu jeito, até com versos bonitos que faz animação e o pessoal gostavam”. E os Vereadores aqui que estão aqui sentados nessas cadeiras, eu fico muito contente porque quando se colocam para atender algum cidadão se é um Doutor se colocam como para atender um Doutor e se é um agricultor, se colocam como fosse de atender um agricultor. Quero cumprimentar todos vocês por essa coisa tão bonita que vocês fazem. E eu digo que a humildade é o primeiro degrau para a sabedoria. Mas dando continuidade a esse meu pronunciamento quero fazer algumas coisas e algumas colocações sobre amigos e sobre pessoas que a gente vai conhecendo ao correr da carruagem. Quantas pessoas nesse mundo que a gente trata com carinho, dá carinho, às vezes a gente dá dinheiro, empresta dinheiro, a gente às vezes dá emprego e quando que é na hora de ter o troco é realmente traído. Uma palavra que eu quero dizer para vocês que certamente foi Jesus que disse: “nunca pretendem fazer o bem para alguém que tu tanto confia se tu não estás preparado para um dia receber a ingratidão.” Minha gente, isso é uma pura verdade. Isso eu tenho certeza absoluta que aconteceu com quase todos vocês, aconteceu comigo muitas e muitas vezes e é uma pena que a gente chega às vezes a dar o coração para as pessoas e na hora que a gente precisa se tem a ingratidão. Como que é triste isso aí. Mas vamos dar continuidade. Eu quero aqui dar e saudar um grande amigo meu, companheiro que esteve aqui nesta Casa Legislativa, o Bob Bozzetti, que há poucos dias eu vi fazer um pronunciamento na rádio Spaço quando eu fazia algumas interrogações. E aqui eu coloco mais ou menos daquilo que ele dizia, que eu prego também, de que as pessoas que tem espaço para trabalhar, não importa a idade, se não trabalha deveria estar no lado do pai para aprender trabalhar. Porque aquelas chacinas que acontecem lá em São Paulo é por quê? Porque os filhos ficam na rua perambulando atrás de droga e não dão a oportunidade de dizer ‘não, tem que estar perto do teu pai para aprender o viver do mundo.’ E dali se torna isso aí depois.  E o Bob Bozzetti eu tenho que dar um abraço carinhoso para ele, por fazer essas colocações muito bonita, muito importante. Mas outra coisa que eu quero falar aqui é sobre as placas dos carros. Que eu particularmente já ouvi há poucos dias, por meio de comunicação, um Prefeito de um município do estado do Rio Grande do Sul falando: “que acho que os municípios não podem perder o seu nome de placa aonde que ele reside o cidadão. Tem que ter a placa Brasil, pode ter Brasil, mas deve ter tem também o seu município”. Ou será que é que nem aqueles kit de primeiros socorros que apareceu há uns anos atrás que depois foram terminado. Essas placas tem que ter o nome da cidade, do município. Que acho uma falta de consideração com os cidadãos que perdem a essência do seu município. Tem que ter o número do município, o nome da placa do seu município. De mais a mais dizer Vereadores que estou de volta nesta Casa, vou trabalhar junto com vocês, já falei que independente de cores partidárias estou aqui para defender o município, as coisas boas do município. E quero aproveitar aqui nesse momento, nessa minha andança desses 5 meses que fiquei na rua, daqui do Poder Legislativo. De que Farroupilha nós temos um Prefeito bom. Sabe o quê que nós temos de ruins às vezes? É os Secretários que colocam pessoas incompetente por causa de apadrinhamento político em setores que não sabem representar. Isso que está se percebendo nas andanças de quando a gente não era Vereador. Culpado não é o Prefeito! O Prefeito escolheu os Secretários por intermédio das equipes de liderança de Vereadores e os Secretários colocam, por causa de apadrinhamento político, pessoas que não sabem nem receber o povo e estão lá ganhando um belo salário. Isso infelizmente eu gostaria que terminasse um dia nesse Brasil porque tenho certeza que melhoraria muita coisa. Mas eu quero dizer aqui que agora também cumprimentar uma pessoa muito querida que é o chefe do ‘bailinho’ que também chegou aqui, que é organizador do bailinho, uma pessoa muito querida. E para falar de bailinho eu quero dizer a vocês, e até quero aproveitar a oportunidade de convidar vocês Vereadores de uma hora dessa eu quero convidar vocês numa sexta-feira, que não se reunimos todas, que nós se reunimos uma sexta-feira por mês, na última sexta-feira do mês, lá em São Luís somente casais. É uma janta familiar, uma coisa linda, bonita, de trocar ideias, de conviver em família. Então eu vou fazer um convite, uma hora dessas vou fazer um convite especial para todos os Vereadores, com suas famílias, participarem em uma janta junto com nós. Sr. Presidente, muito obrigado pela oportunidade e era isso que eu tinha para o momento.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Convido o Partido do Movimento Democrático Brasileiro – MDB – para que faça uso da Tribuna. Com a palavra o Ver. Arielson Arsego.

VER. ARIELSON ARSEGO: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, demais presentes, convidar aqui toda a equipe aí do São Luís, cumprimentar aos que nos acompanham pelas redes sociais também. E falar um pouco na semana passada eu cobrei algumas coisas que a gente vê que está errado e, Ver. Beto Maioli, sucesso na sua volta, somente já começando a discordar o Prefeito é culpado sim. O Prefeito é culpado porque quem escolhe seu Secretário é o Prefeito; quem escolhe as pessoas que estão lá dentro da Prefeitura e quem tem a caneta e quem assina a exoneração ou contratação é o Senhor Prefeito Municipal Claiton Gonçalves. Não tem ninguém a mais do que o Prefeito que tem o poder de dizer: este serve este não serve, esse está no caminho certo e este não está. Ele tem que ser o timoneiro da equipe que está trabalhando e se eu ouço aqui, Vereadores da base de sustentação do governo, imagina nós da situação da oposição que saímos para ver as coisas erradas. Eu saio e bato palma para aquilo que está certo, mas eu cobro aquilo que está errado. E a semana passada cobrei algo da Secretaria referente à questão do balneário e veio à questão do turismo e o Secretário do Turismo agora vai viajar, vai fazer um turismo. Até que enfim ele vai fazer um turismo e vai dar uma viajada de novo. Aí o Secretário do Turismo diz assim, ele quer bater, mas sem vontade de bater porque sabe que do outro lado vai vim à resposta e com certeza vai vim à resposta né. Não tenham dúvida que cada vez que falarem comigo eu vou dar a resposta. Eu estava na rádio essa semana e uma Senhora ligou lá, “mas o Arielson não deixa o Fabiano falar”. Eu fui lá na rádio para falar, não me interessa. Se eu sou convidado para falar e não falo aí então eu fico em casa; se ele quisesse falar é claro que eu sou educado o suficiente para poder deixar ele falar. No momento que ele quis falar ele falou também. E eu disse e falei lá na rádio, fiz algumas cobranças e aí as pessoas não às vezes não querem “ah porque fez o que foi que fez no passado não interessa vamos ver o quê que vai fazer no futuro e tal”. Mas aí o Secretário diz assim “ah o Vereador Arielson quem sabe no passado, que foi Secretário do Turismo, poderia ter feito, mas eu acho que ele se preocupava muito com a questão da indústria.” Graças a Deus.  Graças a Deus eu me preocupava com a questão da indústria, tanto é que veio indústrias para o município de Farroupilha, fizemos distrito industrial em Farroupilha gerando receita para o município de Farroupilha poder executar as obras que executa agora gerando renda e gerando emprego para o município de Farroupilha, para as pessoas aqui de Farroupilha. Através das empresas, mas dando condições, conversando com os outros Secretários, Ver. Josué Paese Filho. O Senhor sabe por que roubaram as baterias lá das patrola lá do interior? Porque foram lá para patrolar a patrola cai em um buraco, aí o responsável de lá vem para a Prefeitura pede uma retroescavadeira para ir retirar a patrola aí chega ali na Prefeitura, porque estava na Secretaria de Obras, o Secretário diz “Não! Tem que ser da Agricultura”. Aí até que eles acharam uma retroescavadeira da Agricultura e mandaram lá choveu, aí não conseguiu tirar a máquina. E aí só as baterias R$1.500,00; quem paga isso? Os incompetentes que estavam lá no momento em vez de retirar a máquina de lá ou é o Farroupilhense que paga os impostos dele.  É o Farroupilhense Ver. Beto Maioli? Então eu disse o que eu achava que estava errado e eu acho não, eu tenho certeza! Vão lá no balneário para vocês verem. Vão ali no Parque dos Pinheiros, uma fossa que foi construída por uma empresa que até hoje não teve solução. Será que não tem que cobrar desta empresa para que termine. Está lá com as tábuas em cima até hoje. E a fossa mais alta do que o banheiro. Vai sair por onde as coisas? Agora fizeram uma licitação e vão ceder então lá através da licitação, tudo correto certo, para que uma empresa vá lá pegar o quiosque. Fora o restaurante, Ver. Fabiano A. Piccoli, o que se viu lá que pelo menos aquelas pessoas acho que vão realmente, tem pelo menos, demonstraram muito interesse e tal. A gente viu eu acho que são pessoas que vão levar o Parque dos Pinheiros, o restaurante para frente. O Silvio fez a sua parte, parabenizar ele pela parte que fez lá no Parque dos Pinheiros, sempre deixando o nome bem. Mas voltando aqui a falar então são vários locais e aí, tenho que deixar registrado na Casa, ouvi falar que a Concha Acústica que não estava nem terminada, não termina; obra terminada é difícil. O calçadão não foi terminado ainda. Fazem dois anos que o calçadão começou e não terminaram ainda; vai lá caminhar para ver se não tem buraco no meio das calçadas, não terminaram o calçadão. Isso não termina, 2 anos e não conseguiram concluir o calçadão. Então aí eu comecei a notar algumas coisas, vamos falar de turismo daí: o Parque dos Pinheiros. Vamos lembrar quem cercou, quem asfaltou o estacionamento, quem colocou, Vereador Josué Paese Filho, academia ao ar livre, quem fez o skate Park, quem fez a quadra de areia que eles depois cercaram. Quem foi que fez? O vento trouxe ali? O vento derrubou a Concha Acústica, essa sim, a parede. E vem querer dizer que foi vandalismo. E ainda pergunta para o Engenheiro responsável pela obra se ele faria e ele disse que faria igual. Aí por favor, né! Aí incompetência é em dobro. A incompetência é em dobro! Em cima do piso polido fazer uma parede! Caiu, e ainda vem dizer que faria igual.  Eu quero ver na hora da recuperação se vão fazer igual, vamos ver. Porque para tentar achar desculpa de que não foi a Prefeitura que fez errado, que o Projeto não estava errado. Que quem vai ser o responsável? Quem vai indenizar aquilo que foi feito mal feito? Aí de repente inventam uma desculpa que foi vandalismo, mas nem perto de vandalismo. Parque Santa Rita: a revitalização de todo aquele parque que nós fizemos. O asfalto na Rua Vêneto, a estrada do inferno que as pessoas colocavam lá, tinha uma faixa: Estrada do inferno. Recapeamos toda a estrada até lá embaixo. Fizemos todo o passeio. Hoje eles não cortam a grama! Tem capoeira. Se nós formos falar aqui de Caravaggio; quem foi que fez o novo estacionamento? Ver. José Maria Bellaver quem fez o embarque/desembarque, a parte toda asfaltada porque atolava os ônibus lá na hora da saída. Quem foi que fez os dois quilômetros de asfalto na subida da Busa até Caravaggio? Anotei hoje de tarde, a Ver. Eleonora Broilo viu, eu estava só anotando algumas coisinhas assim. Eu tenho uma pasta em casa Ver. Fabiano A. Piccoli, da Secretaria do Turismo, da época dos folders que eram feitos, das revistas que eram feitas, da divulgação do município de Farroupilha. Eu tenho tudo guardado em casa, e hoje à tarde estava dando uma olhadinha só para relembrar as coisas que a gente fez. O calçamento para São Marcos não foi o município que fez, mas foi uma cobrança do município, dos caminhos de pedra. O monumento da Nossa Senhora de Caravaggio que chamavam ‘A Santa feia’, mas foi feito; Graças a Deus teve a iniciativa, teve a obra e agora vão usar ela em outro lugar e, mais do que isso, ainda fizeram uma outra que tem ali por uma iniciativa de alguém que colocou ela lá. Que depois da iniciativa e eu vou dizer aqui que foi a Rosane Felicetti que deu a ideia na época. Os eventos que eram feitos em Farroupilha. O Cachorro Louco era apoio da Prefeitura, vinha gente de fora era turismo. A FENAKIWI todos os anos e, diga-se de passagem, que Fenakiwi era feita. ‘Ah porque os shows foram maiores agora’. Que show maiores? Nós fizemos as FENAKIWIS melhores que teve durante os anos e isso posso dizer de boca cheia, e fui o Presidente por quatro vezes. O ENTRAI. A Semana Farroupilha desde 2001 que agora é Vereador Tiago Ilha? É Farroupilha bem gaúcha. Mas enfim é os moldes e sempre se aprimorando as coisas. O pórtico, por mais que falem, o único pórtico que tem na cidade foi feito por nós. É a proa do navio que trouxe os imigrantes da Itália para quem não sabe o que é aquilo lá. Porque tem gente que não entende o que é. As próprias pessoas da comunidade às vezes perguntam, “mas o que fizeram aquele…” Nem vou falar o nome que eles usam. Mas é a da proa do navio que trouxe os imigrantes italianos. Inclusive feito uma área embaixo para que fosse feito informações turísticas, inclusive lá com um computador, para que as pessoas que viessem aqui na entrada do município pudessem parar ali e receber ao menos um folder. Que fosse um estagiário que tivesse lá dentro do Pórtico para informar as coisas para as pessoas. Nova Milano: a revitalização da praça na época, depois colocamos a gôndola até lá no parque. Agora uma obra que não está concluída ainda, mas está se fazendo mais alguma coisa. Salto Ventoso asfalto, quem iniciou? O Projeto da busca de recursos, Ver. Fabiano A. Piccoli que sempre fala isso, e foi dado continuidade. Isso é bom. Quem iniciou o Projeto recurso Vereador sempre fala isso e foi dado continuidade. Isso é bom que se de continuidade e aí agora com a revitalização que foi feito. O pórtico que tinha sido feito na entrada lá do Salto Ventoso. E aí vem a tal de ‘gemellaggio’, e eu disse que o ‘gemellaggio’ foi feito na época do PMDB e lá do PP, mas eu não concordo com o ‘gemellaggio’. Eu acho tá cidade irmã tudo bem, mas aí me pedem: me dê três coisas que foram feitas? “Ah, mas tu é pessimista.” Eu não sou pessimista, sou realista. Gente, os caras da Itália já morreram. Gente que veio para cá já esta morto. Tem uns que não conseguem mais falar. E tem o ‘gemellaggio’ com a cidade latina. Acho que nós vamos bater um foto inclusive da Praça Latina, no bairro São Luiz; vamos bater uma foto da Praça do jeito que esta lá para nós mandar, junto com o Secretário, para ele mostrar lá a Praça Latina que tem aqui em Farroupilha. Acho que vamos mandar, antes deles roçarem, vamos pegar vamos fazer uma foto da praça que foi inaugurada junto com o pessoal da Latina não é para ele levar para lá para ver o cuidado que ela teve. Para ver a importância do ‘gemellaggio’. E Ver. Fabiano A. Piccoli como é bom à gente guardar as coisas, de 2001/2004 eu tenho guardado em casa; eu guardo minhas coisas, por modéstia à parte, eu sou organizado.  E nós tínhamos aqui roteiros turísticos ou são eles, uma era venha pescar em Farroupilha; tinha os pesque-pague do Mutzemberg, que ainda tem, o rancho Por do Sol, Portal dos Coqueiros e o pesque-pague do Roman. E nós ajudávamos essas pessoas aqui. Para que as pessoas pudessem ter o lazer e pudessem vir de fora para o turismo. Aí nós tínhamos ‘todos os caminhos levam ao Salto Ventoso’, inclusive o outro agora que se fala, foi aprovado aqui nessa Casa sete milhões para poder fazer o asfalto. Então tinha ‘todos os caminhos levam a Salto Ventoso’. A ‘agroindústria puro sabor do interior’ Kiwistrin, Móveis Tremarin que até as pessoas iam entrar na fábrica, Padaria Colonial Italianinho, Igreja São Paulo da Cruz, Salto Ventoso, salão de Linha Muller, Ferraria do Rigatti, Restaurante Casa de Bach, Capela Santo Antônio da Linha Paese, ia ter jogos de quatrilho, Paraíso das Cabrinhas, não existe mais, Barragem do Burati, Cantina de Césaro e Vinhos De Lucca. Isso aqui nós fazíamos reunião com essas pessoas aqui no mínimo uma vez por mês uma vez por mês com o SEBRAE. Se que o turismo se não houver inciativa privada, um investimento da iniciativa privada, vocês não vamos ver turismo em Farroupilha enquanto não tiver isso. Se nessa caminhada para Canela, Gramado, Santuário de Caravaggio, no meio disso se não tiver investidores não vai sair. Tem que ir em cima dessas pessoas, tem que trabalhar com ela, tem que levar o SEBRAE sim para ensinar as pessoas a dizer para eles que se eles querem fim de semana eles estão quebrados, já sai quebrado porque quem quer colocar um restaurante não pode ter final de semana. Eu gosto de passear, sim; então vai passear e não abre o restaurante que tu vai quebrar. Berço da imigração italiana um caminho de fé, Museu casal Moschetti, Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus, cooperativa Emboaba. Na época tinha até cooperativa Emboaba os caras estavam lá dentro com as coisas antigas, Igreja Santa Helena da Cruz, Praça de imigração italiana, construções antigas, passava nós tínhamos as pessoas, parque do monumento ao Centenário da Imigração Italiana, Cantina Bridi, restaurante Quinta Alegre, Museu Casa de Pedra, esse restaurante Quinta Alegre lá em São Miguel, igreja São Vicente, Restaurante bem-te-vi Casa Centenária da família Viecelli, até museológa, arqueóloga, estavam todas lá fazendo um trabalho para tentar fazer a família colocar as coisas antigas ali, Agroindústria da Jessi que era lá na Busa, Parque de lazer da Usina e Cantina Tonini. E tinha mais um caminho que era a rota Trentina.  Cooperativa Vinícola Forqueta que aí fazia parte de Caxias, mas era em conjunto nós fazíamos as reuniões juntas, Museu da Uva e do Vinho, Igreja Santo Antônio, estação férrea, Adega Silvestre, Casa de Massas, Parque dos Vinhedos, Cantina Ivo Onzi, Cantina Don Giuseppe, Vinhos Dei Rizzi, Restaurante do Jet Ski que fechou também e agora tem um outro restaurante grande lá inclusive do Rizzi, Capela Santos Anjos, vinícola Jota Pe, Cantina Ori Colombo, vinhos e graspa Slomp, casas centenários do Jones Onzi, Capela São Roque, sucos Primavera. Falar aqui da Capela São José, eu não falei da Capela São José, que nós conseguimos fazer um Projeto, depois foi feito agora nesse governo do Prefeito Claiton a melhoria, de um dinheiro que veio do Governo do Estado através da Lei de incentivo a cultura na época do governador Sartori e que até hoje, tinha o nome para dar para as pessoas eu falei na semana passada, e até hoje não abriram a Casa da Cultura, Música, tal que ia ser lá em São José. E a capela sempre fechada não tem como as pessoas também visitarem. Mas aí o rapaz, o Secretário, fala do Turismo em Farroupilha. Então, Ver. Fabiano A. Piccoli, dizer que o Senhor teve a passagem dentro da Secretaria, e pode fazer algumas coisas; agora dizer que não fez porque estava preocupado com a indústria, vem falar comigo que eu mostro que eu fiz. Obrigado Sr. Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Convido o Partido dos Trabalhadores – PT – para que faça uso da Tribuna. A palavra está com o Vereador Fabiano A. Piccoli.

VER. FABIANO A. PICCOLI: Obrigado, Senhor Presidente, colegas Vereadores, Vereadora, boa noite. Imprensa presente, nosso público que nos prestigia colega Vereadora Renata, público que acompanha pelas redes sociais.  Começo a minha fala de hoje compartilhando com vocês uma atividade que aconteceu na última quinta-feira que foi o início de um Projeto chamado ‘Empreender Vila Esperança’. Que é um Projeto do GreenTec com o apoio da Prefeitura Municipal com o apoio da ANC, que é urbanizadora do condomínio, da Caixa Econômica Federal através da ONG moradia e cidadania, da CIC de Farroupilha, SIMECS, do APL metal mecânico e com o patrocínio da ArcelorMittal. Esse Projeto ele é intitulado como qualificação e Startup juvenil dentro do ‘Projeto Empreender Vila Esperança’. Quem vai comandar esse Projeto vai ser uma pessoa muito conhecida da nossa região, uma pessoa muito querida, um amigo muito próximo chamado Francisco Spiandorello; famoso Chico Spiandorello, Vice-Prefeito de Caxias foi deputado estadual Vereador por inúmeros mandatos em Caxias. E esse Projeto ele vai atender a diversas famílias em vulnerabilidade social nessa área que faz divisa com o loteamento. Ele foi instalado já há algum tempo se não me engano foi no governo 2008, que foi aprovado na Câmara de Vereadores o Projeto com as isenções e depois com o passar dos anos também nós renovamos as isenções de IPTU e teve alguns outros benefícios que passaram pela Câmara. E o Projeto tem o objetivo de atender aos moradores, a jovens de 16 a 21 anos. Esse Projeto então vai contribuir para autoestima e a valorização dos cidadãos e esses jovens que residem então na comunidade da Vila Esperança, estimulando a cooperação na comunidade através dessa parceria então poder público/meio empresarial com o apoio da UCS e que serão capacitados em alguns temas como, por exemplo, empreendedorismo, liderança, inovação, tecnologia da informação, legislação empresarial. Ao total então serão 20 alunos que farão parte desse primeiro módulo que acontecerá entre os meses de Março e Novembro deste ano.  E terá como metodologia o estímulo a atividades empreendedoras por meio de oficina de capacitação e conforme a demanda da própria comunidade e os objetivos do Projeto. Também teremos intercâmbios regionais entre os alunos por meio de visitas técnicas e seminários na própria UCS, na TecnoUCS e outros laboratórios da Universidade de Caxias do Sul.  Serão aulas didáticas e também o início de uma estruturação para constituir uma ‘Startup juvenil’ que vai ser desenvolvido então no módulo 2 do Projeto, que vai acontecer no ano que vem. O patrocínio é da ArcelorMittal e a qual aqui eu quero agradecer a presença do Diretor de Caxias, o Edgar Echel, que se emocionou na fala dele por estar participando de um Projeto tão interessante para uma comunidade que tanto precisa. Nós tínhamos lá os 20 jovens escolhidos e ele disse para aqueles jovens: “cavalo encilhado passa uma vez só, aproveite a oportunidade porque eu não tive na idade de vocês”. Então é uma iniciativa muito interessante com o apoio do seu Nelmo de Castilhos, que é o proprietário da ANC, nós tivemos lá o Prefeito Claiton, o reitor da UCS, o Evaldo Kuiava. E é muito interessante esse Projeto porque além de trabalhar uma iniciação científica com esses jovens, trabalha a cidadania, trabalha a oportunidade que esses jovens podem vislumbrar de ali na frente estar em um ambiente empresarial, um ambiente de inovação que é o loteamento GreenTec e de dentro deste loteamento um laboratório que poderemos ter aí futuros profissionais que vão estar morando do lado de onde trabalham. Então eu queria parabenizar em nome do seu Nelmo, em nome do meu amigo Chico essa iniciativa; agradecer o apoio do Executivo Municipal, também à UCS por fazer parte de um Projeto destes. A UCS está com um escritório de inovação tecnológica dentro do GreenTec, que foi fechado o acordo em 2016 quando eu era Presidente da Câmara e nós auxiliamos na arquitetura desse acordo. Então são esses Projetos que nós temos que valorizar Ver. Josué Paese Filho e mostrar para comunidade que coisas boas acontecem dessa parceria poder público, iniciativa privada e o ambiente acadêmico. Então deixo registrado aqui meus parabéns para toda a equipe do GreenTec o Rodrigo, o seu Nelmo, o Chico e toda a equipe da empresa que está realizando esse Projeto que a Conecta Assessoria então por essa iniciativa. Ver. Arielson uma coisa que eu aprendi saindo da Secretaria é que algumas coisas elas acabam se perdendo e aquilo que a gente fez parece que tem um prazo de validade. Sempre vem alguém depois e muitas vezes dando sequência naquilo deixado por nós, mas aquilo feito às vezes se esvazia se perde com o tempo. E eu confesso que foi um aprendizado que eu tive ao longo dessa minha vida pública, de que não se inicia nada, sempre teve um início e a gente da continuidade. É muito difícil você pegar um Projeto que alguém anterior a você não tenha dado um pontapé inicial. E assim o Senhor relatou vários, mas, por exemplo, da minha experiência, e claro que a gente quando fala a gente fala das coisas boas das coisas que a gente conseguiu realizar. Mas eu quero aproveitar e falar algumas coisas que eu não consegui realizar aqui dando sequência na sua fala. O Parque da Imigração Italiana aquela etapa ainda nós concluímos nós conseguimos entregar, mas nós vimos que se não tivesse um dono lá no parque, o dono é o município, mas o dono para cuidar daquele espaço, o Poder Público não ia ter perna para cuidar como tem que cuidar. Nós fizemos o quê? Fomos atrás de uma Emenda para continuar o Projeto. Então nós temos lá uma Emenda do Renato Molling que é para construção de um museu com espaço gastronômico e com banheiros, o que está acontecendo. Então aquela etapa lá quando eu estava na Secretaria nós entregamos, recuperamos um espaço que precisava recuperar e inclusive foi tentado várias vezes outras possibilidades. Mas ele tem que continuar então agora tem o Museu da Uva e do Vinho que deverá ser entregue agora nos próximos meses, mas aí vai ter que se avançar. Cedo um aparte ao Ver. Arielson Arsego.

PRES. SANDRO TREVISAN: Aparte, Ver. Arielson Arsego.

VER. ARIELSON ARSEGO: Obrigado pelo aparte, Vereador. É justamente isso. Uma parte foi feita a outra parte tem que ser feita, mas elas vão sendo feitas a cada governo que vai passando. Agora dizer talvez quando ele estava lá não fez porque se preocupava com a indústria. Jogando para a comunidade como se a gente não tivesse feito nada quando passou pela Secretaria. Isso não é ser ético profissionalmente ou lá como político achando que as coisas que acontecem ‘eu estou fazendo, eu sou o bom’. Não, ele não é o bom. Ele é que vai dar continuidade se for inteligente o suficiente para dar continuidade. Como foi feito essa parte do berço da imigração italiana, assim como nós tínhamos tentado o Minitália, o Novaitália com obras maravilhosas para ser colocada lá e não deu certo, o investidor não veio.  Então essas são as coisas que têm que ser feita. Amanhã ele não vai mais estar aí e daqui um pouco algo que ele começou alguém vai ter que dar continuidade ou vai se perder como você o Senhor falou; não pode se perder, tem que dar continuidade. Obrigado pelo aparte.

VER. FABIANO A. PICCOLI: Obrigado pelo aparte. Por exemplo, o Projeto das pistas de caminhada. Nós começamos lá em 2013, sabíamos que ela ia ser por etapas porque é passar o pires; tem ali dinheiro da Ana Amélia, do Fontana, do Danrlei, do Pompeu, do Pepe, quem mais que deu recurso aí? Não, do PP foi só a Ana Amélia. Mas enfim agora nós temos mais uma do Danrlei, mais uma do Pepe e devagarinho vai se construindo. É um Projeto iniciado em 2013 e quiçá consigamos terminar o ano que vem chegar até Caravaggio. Acredito que vai ser difícil, mas vai ficar para o próximo governo. Mas entregar obra é uma coisa, manter ela é outra. Nós temos que manter com a capina bem feita, com o meio-fio pintado; nós temos que estudar o paisagismo que no Projeto original nós tínhamos a ideia de botar todo um paisagismo entre o meio-fio da pista de rolagem e da pista de caminhada e encher de flores esse trecho. Eu não estou mais lá, eu não consegui terminar, mas alguém tem que dar continuidade nisso e não vou ser eu é outro. Agora é o Francis, é o David, mas amanhã pode ser outro. Dos roteiros turísticos, Ver. Arielson Arsego, roteiro turístico se não tiver, que nem falaste concordo plenamente, se iniciativa privada não abraçar, o Poder público tem que ser um vendedor do produto. Tem que ser o divulgador, tem que fazer o material de divulgação. Acredito sim que tem que investir no gemellaggio, discordo do Senhor, porque é a forma da gente levar Farroupilha para fora, é a forma de nos mostrar o que nós temos de melhor. E isso eu falo porque, pela minha experiência na área industrial na parte de vendas, às vezes nós fazíamos feira e atendíamos 200 clientes, não fechava um negócio, naquele ano, mas às vezes no ano seguinte o cara fechava, às vezes dois anos seguinte o cara fechava, principalmente nas feiras internacionais. O pessoal às vezes demora ou tem um outro fornecedor. Minha opinião e respeito quem tem opinião contrária. Se você não vender o seu produto ninguém vai vender por você, e às vezes você não colhe no mesmo mês, no mês seguinte ou no mesmo ano. É Farroupilha que está sendo vendida, não é o Prefeito Claiton, o Secretário Fabiano ou o Secretário David, é Farroupilha. E quando a gente vende a cidade, a cidade é eterna ela não tem propriedade de ninguém; ninguém é dono da cidade. Nós estamos vendendo Farroupilha. E o roteiro turístico, aquele do Salto Ventoso, a comunidade optou por mudar o nome, mas ele já tinha uma estruturação, que passou a ser ‘histórias e memórias’. Que está meio adormecido o roteiro como um todo, mas aquela área está sendo desenvolvida que a região do Blauth. E aí você pega o De Césaro que você comentou Ver. Arielson, hoje ele tem um espaço para receber turista lá atrás; ele não tinha, mas foi um processo. Hoje ele tem lá um pavilhão que faz degustação, faz janta. O Chesini ele, no passado, não tinha espaço, hoje ele tem um receptivo turístico, assim como a cave antiga; nós trabalhamos com o Taffarel durante 4 anos incentivando, “faz um negócio aqui na tua vinícola”, tem um espaço belíssimo lá. No ano passado ele botou, não era eu mais o Secretário, mas foram 4 anos na cola dele: “Taffarel faz alguma coisa, faz uma coisa”. Só que às vezes Vereador Beto Maioli as coisas não estão prontas e elas levam um tempo para estarem prontas. Agora uma coisa é fato e uma coisa que preocupa, a maioria das obras que o Vereador Arielson falou e as que eu falei: Salto Ventoso, pista de caminhada, Parque da imigração, Parque dos Pinheiros, as Praças, foram feitas com dinheiro de Emendas parlamentares. Ou seja, lá atrás nós passávamos o pires, hoje nós continuamos a passar o pires para que as obras aconteçam. Sem o dinheiro das Emendas Parlamentares o recurso livre do Município acaba sendo canalizado para Saúde, para Educação, algumas obras de infraestrutura, mas o grosso é feito com dinheiro das Emendas Parlamentares. E para finalizar: uma obra que foi pensada, duas obras, a Júlio de Castilhos foi pensada quando eu era o Secretário de Turismo. Que nós fomos atrás de dinheiro com o Secretário David. Ela foi entregue e eu não estou lá para; e isso não é demérito, isso é o papel nosso como Servidor Público de plantar algo e que a comunidade colha. Nós somos passageiros. E para encerrar: a Praça da Emancipação nós só estamos esperando o Governo Federal liberar os recursos da Emenda. Foi uma Emenda buscada, e para finalizar Senhor Presidente, Emenda buscada, para finalizar, com o Deputado Pepe Vargas ainda em 2014; a Emenda veio em 2016 e agora o Projeto está pronto e vai ser entregue para comunidade, mas o meu nome não vai estar lá na placa, o meu nome não vai tá na placa. Pleiteamos lá atrás e vai ser entregue agora. Obrigado Senhor Presidente. Agradeço a presença do Padre Paulo que depois será nosso convidado. Obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Convido nesse momento o Partido Progressista – PP – para que faça uso da tribuna. Com a palavra o Ver. Tadeu Salib dos Santos.

VER. TADEU SALIB DE SANTOS: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, Senhora Vereadora. Quero saudar também a nossa colega Renata Trubian, que esteve aqui até a semana que passou, seu Menzen, todo esse pessoal que está aqui, o Chiele, o meu sempre querido e amado Padre Paulo Roque Gasparetto e na verdade saudar os funcionar da Casa, também o nosso Ex-Vereador e sempre Vereador Juvelino, muito obrigado pela presença, seu Menzen e todos que nos acompanham ou aqui ou pelas redes sociais. Na verdade eu não iria usar a palavra hoje, mas atento a algumas coisas eu disse “poxa, mas que gancho perfeito para se falar.” Primeiro vou me referir ao Ver. Fabiano. Marcha dos Vereadores, semana que vem. Teria ‘n’ razões para dizer da minha ansiedade e da minha vontade para ir a Brasília fazer aquele trabalho que fizemos o ano passado, Ver. Raul Herpich também este lá, aonde nós pudemos paralelamente visitar a todos os Deputados, Senador, enfim Senadora na época, e pleiteando, passando o chapeuzinho, para tentar trazer alguma coisa para Farroupilha. Quem sabe não seria uma boa hora, também neste ano, para nós começarmos aí um trabalho visando hospital e obras entre outras coisas para Farroupilha aproveitando a marcha que também é um evento que nós teremos o respaldo já para ir a Brasília somente por esse evento. Vereador Beto Maioli, falando no início da sua fala, eu quero saudá-lo e dizer do carinho com o qual recebemos a este poeta, este trovador, esta pessoa extraordinária que faz da Sessão da Câmara, uma Sessão diferenciada com a sua presença aqui tamanha a sua irreverência, seu modo de colocar as coisas e também, de certa forma, a sua seriedade com a leveza da brincadeira. Seja bem vindo e desejamos uma ótima estada para o Senhor aqui e um bom retorno. Dizia o Senhor que uma das coisas que nos deixa realmente de mal com a vida, se assim podemos usar, é a decepção; não existe coisa pior. Por isso que amanhã pela manhã, Vereador Beto Maioli, estou indo a Caxias às 8 horas da manhã para que por volta de 9 horas a Meg seja operada. Ela, com uma fratura extensa ocorrida na semana passada, ela nem sequer mostrou os dentes com a dor que ela tinha. Então eu quero lhe dizer assim oh: quando o Senhor tiver de prestar um grande favor para alguém, para um ser criado por Deus, estenda sua mão para um bichinho que ele nunca vai lhe decepcionar. Agora o ser humano, coitado do Padre Paulo nos sermões que ele tem que dar. Eu estava aqui ouvindo o Ver. Arielson, das obras, e não falou da matriz né Ver. Arielson, a obra da matriz. Conseguiu com aquela obra lindíssima ali dar uma dorzinha de cabeça também para o P. Paulo. Do outro lado da rua me vem um ponto de táxi para o lado de cá invadindo a praça e as pessoas tem que ir para rua para embarcarem no carro. Ah os carros são de quatro portas e etc. e etc. Se nós analisarmos por questão primeiro segurança, a pessoa que sai do pronto socorro, que sai dali muitas vezes com a cabeça lá não sei aonde, porque de repente foi visitar o seu ente querido que foi socorrido de um acidente de trânsito, o que menos importa para ele é o cuidado com a pessoa dele. O ponto de táxi deveria estar na calçada dele, não do outro lado da rua. Ali veio o P. Paulo veio “olha, mas isso aqui, porque tá nas escrituras, isso aqui é propriedade da igreja por que…” Nada se fez, continua lá. Se houvesse fraternidade, que é o que o Padre Paulo vem hoje aqui abordar e trazer para nós o tema da Fraternidade deste ano, eu diria assim “nós deveríamos ser mais fraternos e quem sabe chegar na direção do Hospital e dizer “olha tem aquele cantinho ali, vamos colocar naquele cantinho, vamos fazer uma coisinha…” De tanto que o hospital recebeu, fosse politicamente ou das pessoas, eu acho que não custaria nada o Hospital dizer assim “poxa o quê que cinco, quatro, cinco metros quadrados fará diferença aqui”. Não. Eles estariam dando melhores condições até de segurança para as pessoas. Novo visual Vereadora, sempre Vereadora, e agora Secretária Glória. Se a Senhora já está mudando o visual nesse ano pré-eleitoral eu quero ver o que que vem no ano que vem; a Senhora está bem diferente, olha eu tive que olhar duas vezes. Ou a Senhora está tomando aquela água da fonte lá da novela que só a Senhora consegue. Mas Padre Paulo teria sido muito melhor né? Teria sido muito melhor sem invadir a nossa praça tão linda ali. A praça que é de utilidade pública, mas não precisaria ter invadido se poderia ter ficado lá até por mais segurança. Estava aqui antes a Diane, secretária do nosso Ex-Presidente. Claro que permito sim Doutora um aparte a Doutora.

PRES. SANDRO TREVISAN: Aparte Ver. Eleonora Broilo.

VER. ELEONORA BROILO: Muito obrigado, Vereador, pelo aparte. É só fazer um rápido comentário nas suas palavras. A semana passada nós ouvimos muito nessa Casa palavra humanidade, humanidade, ouvimos muito e eu me lembrei disso agora, o Senhor estava falando sobre praça de táxi e eu me lembrei disso. Isso é um exemplo de humanidade. Porque se nós colocarmos a praça de táxi do lado certo com certeza nós vamos evitar problemas futuros. Então é um exemplo de humanidade. Muito obrigado pelo aparte.

VER. TADEU SALIB DE SANTOS: Muito obrigado à Senhora. Eu tenho mais coisa ainda. Eu falava até para encerrar que nós estamos aí, vamos esperar virar o relógio, ah seis minutinhos dá tempo. Eu entrevistei no sábado que passou agora o Tenente Coronel Alencastro, falando da vida dele, da caminhada dele, enfim. Eu antes de falar do Alencastro quero aproveitar e falar da Diane. Olha, gente, eu por umas questões e gostaria que ela transmitisse isso àquele pessoal da Secretaria da Saúde. Eu ouvi vários comentários e inclusive aqui na Casa ouvi alguns comentários da dificuldade das pessoas quando se trata de ir na Secretaria da Saúde e conseguir algumas coisas. Eu quero dizer para vocês assim que uma pessoa que estava precisando, eu estive lá não tanto fazendo a presença, mas eu fui a primeira vez com essa pessoa. Um tratamento assim excepcional, saí de lá e outras vezes informado até por telefone; eu quero dizer a vocês assim que me deu esperança, realmente saí de lá com esperança muito grande. De tantas coisas que a gente critica e muitas vezes critica assim de uma forma bem, bem, bem saliente, eu queria dizer a vocês que eu olho para a Secretaria da Saúde hoje com gratidão, Diane, com gratidão. A Vânia, você e as outras pessoas que estão lá eu queria dizer que pela minha passagem por lá são as pessoas certas no lugar certo. Educação, gentileza e acima de tudo uma das coisas que a gente está esquecendo no nosso dia a dia: sensibilidade. Só isso. Se colocando do outro lado do balcão e entendendo a questão dos outros. Parabéns a vocês. Transmita a minha gratidão àquele pessoal lá em nome da nossa Maria e, de quem sabe, outras ‘Marias’ que estão por aí. Bem agora vamos falar do Tenente Coronel Alencastro que é o nosso comandante do 36º BPM aqui de Farroupilha. Falando da caminhada dele enfim, ele é filho de um general, ele teve a escola dele o CMPA – Colégio Militar de Porto Alegre – e a coincidência lá eu tive a honra e o prazer de servir ao exército brasileiro naquela instituição. Eu fui soldado do CMPA – Colégio Militar de Porto Alegre. E aí a gente recordou, nesse sábado que passou, algumas coisas; valores que hoje estão esquecidos e por isso que o Tenente Coronel Alencastro tem tanto trabalho. Eu quero dizer assim que hoje se nós não resgatarmos a questão ‘família’ no nosso meio, aí na frente nós teremos um grande problema. O Ver. Fabiano, que tem o Benjamin, o Ver. Fabiano hoje se ele restringir um pouquinho, desculpa Ver. Fabiano citar o Benjamin né, e eu vou citar aqui em contrapartida a Lisa. Eu pego a Lisa e vou em um boteco com gentes populares, com pessoas que vão ali para comer o seu pastel quentinho, tomar o seu cafezinho, mas ter um tempo para conversar. É o tempo que ela não está nos meios sociais. Que pena que nós estamos estragando os nossos filhos e os nossos netos. Que nós temos aí a questão da drogadição, gente, está se tornando um problema de uma gravidade tão extrema. Tinha um evento agora sábado que passou na praça aonde que tinham crianças abraçando pessoas. Uma ‘campanha do abraço’. De parar um pouquinho e dar um abraço e receber da criança aquela pureza e aquela coisa que é nossa, que é do ser humano. Estamos perdendo tudo isso e colocando a drogadição em primeiro lugar, a família em último lugar em último lugar. Nós tivemos também a campanha ‘desligue a luz por uma hora’. Uma hora. Para que a gente possa durante uma hora sair da Rede Globo, de qualquer emissora de televisão, e ficar um pouquinho em família. Aonde que está os nossos, os filós? Agora se tornou uma coisa do passado aonde que as pessoas estão exercitando isso como uma coisa cultural, mas na prática deixando de existir. Nós aqui na Câmara de Vereadores debatemos, nos xingamos, enfim, mas é pouco bom quando nós saímos daqui e vamos ou ali no posto ou aqui na frente, como foi o último que nós nos reunimos, sentamos ali e falamos um pouquinho de outras coisas e quem sabe um pouquinho até de nós. Mas em casa os nossos filhos não têm mais a presença, muitas vezes tem a presença física, mas não a atenção dos pais, dos avós, enfim. Será que dá para a gente começar a resgatar? Que Deus abençoe a cada um e pensem nisso de tirar um tempo para quem tem todo o tempo para viver, mas para nós que já estamos velhos quem sabe quanto tempo resta ainda para demonstrar amor e receber amor. Muito obrigado a todos. Obrigado Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. Convido nesse momento o Partido Socialista Brasileiro – PSB – para que faça o uso da tribuna. Abre mão. Convido o Partido Democrático Trabalhista – PDT – para que faça uso da tribuna. Abre mão. Convido nesse momento o Partido Republicano Brasileiro – PRB – para que faça uso da Tribuna Com a palavra o Vereador Tiago Ilha.

VER. TIAGO ILHA: Senhor Presidente, colegas Vereadores, colega Vereadora. Queria cumprimentar as pessoas que se fazem presentes nessa Sessão, os amigos que nos acompanham pelas redes sociais e que prestigiam essa Casa, em especial o nosso Padre Paulo que estará já já conversando conosco, trazendo um tema importante na nossa Campanha da Fraternidade que está, neste momento, pensando e tendo um olhar para políticas públicas. E eu acho que é muito importante esse tema e se faz necessário na nossa vida. Queria cumprimentar a minha Secretária Glória, nossa sempre Vereadora Renata que esteve com uma passagem marcante por essa Casa, fazendo um belíssimo trabalho e na pessoa dela cumprimentar todos os visitantes. Saudar o meu colega Beto Maioli, seja bem-vindo nessa Casa, e que você possa dar sequência aos seus Projetos, dar sequência ao seu trabalho também nessa Casa Legislativa. Eu gostaria primeiramente de trazer aqui nessa Casa um tema que foi abordado essa semana na cidade, que novamente veio à tona a situação do cooperativismo. Aliás, nós, eu fui requerente do Requerimento que trouxe para Casa uma explicação do núcleo cooperativista, liderado pelo Dilço, que veio aqui explicou, todos os Vereadores participaram, perguntaram e nós deixamos até um desafio ao colega Ver. Raul Herpich naquele momento que pudesse fazer o mesmo em um momento que o Vereador achar propício porque eu não achava, até deselegante de nossa parte, fazer um Requerimento para convidar o Vereador Raul, que lidera uma parcela das outras cooperativas. E novamente faço esse pedido ao colega Raul porque esse é um tema que as pessoas estão, talvez por diversos motivos, procurando muitos Vereadores; e esse Vereador tem sido muito procurado, muito demandado, esse assunto está na mídia. Então eu acho que mesmo nós sabendo que as cooperativas são privadas, nada custa a gente vir aqui convidar todo mundo esclarecer, deixar tudo bem certinho. Porque às vezes uma informação mal dada é que nem aquela questão que a gente brincava quando criança do telefone sem fio não é; uma pessoa me fala uma coisa eu falo para outra que fala para outra e a coisa fica mal entendida, e não é isso creio que o colega Vereador Raul, que lidera um trabalho de cooperativa no município, queira também. Então acho que nada mais propício de que convidar todo mundo para cá e eu sempre digo que a discussão, de forma democrática, é tão quanto importante. O tema que me traz principal a tribuna Sr. Presidente, colegas Vereadores, é falar sobre o feminicídio, a violência contra a mulher. No último final de semana inclusive eu estava no ar, no programa que eu apresento aos domingos na Rádio Viva, quando repórter entrou e deu o segundo caso nesse final de semana de feminicídio aqui na serra. Um foi em Carlos Barbosa outro em Caxias e um dos casos inclusive o companheiro matou sua companheira na frente do seu filho. Essa violência contra mulher tem crescido muito, o feminicídio no Brasil para você ter uma ideia, a taxa de feminicídio no Brasil já é a quinta maior no mundo. Na primeira semana deste ano pelo menos 21 casos foram registrados e os crimes sempre tem a mesma característica comum, foram cometidos por companheiros ou companheiras das vítimas. As estatísticas de violência sexual envergonham e exigem uma profunda análise e discussão no nosso país. No Brasil, por exemplo, o crime de feminicídio íntimo está previsto na Legislação desde a entrada em vigor do Decreto Lei 13104/2015, recente, que alterou o artigo 121 do Código Penal, Decreto de Lei 2848/1940, para prever o feminicídio como uma circunstância qualificadora do crime de homicídio. Assim o assassino de uma mulher cometido por razões de condição de sexo feminino, isso é quando o crime envolve a violência doméstica familiar ou menosprezo das condições da mulher. Esse um tema muito importante que acaba trazendo aqui e que o Rio Grande do Sul tem números também preocupantes e que a nossa região vem tendo. E eu pego aqui um gancho trazido também pelos meus colegas que me antecederam, um deles o colega Ver. Tadeu Salib dos Santos, que comentou sobre os pilares da família. E sobre os pilares da família vou muito mais além, sobre os pilares da comunidade da sociedade como um todo. Essa característica nos faz muitas vezes a nossa personalidade e faz com que a nossa condução seja ela como cidadão, seja ela como líder, seja ela como hoje Vereador ou, seja ela amanhã como Prefeito, Governador ou Presidente ou Legislador, seja do Parlamento Estadual ou Federal. Essa é a identidade que forma as políticas públicas. Porque muitas vezes a gente reclama da política, mas a política é formada por quem? Por pessoas que chegaram nessa condição, como nós estamos aqui hoje, por uma aceitação popular. Como estão essas pessoas? Como elas foram preparadas para estar onde estão? O quê que elas estão pensando do seu próximo? Hoje uma pessoa me indagou e disse que os trabalhos que eu tenho feito e que o meu partido faz aqui na cidade, e usou até o exemplo da nossa Deputada Fran, é muito de caridade. Esse negócio de caridade vocês só fazem isso. Aí eu respondi para a pessoa: “tem coisa mais importante que se preocupar com o próximo? Não existe.” Talvez a maior Lei que a humanidade possa ter aprendido ou não aprendido em alguns casos é se preocupar com as pessoas. Então quando a gente coloca esses pilares, esses conceitos, na nossa vida na nossa postura, na forma que nos posicionamos pode ter certeza que qualquer líder, seja ele na menor ou na maior esfera, ele vai poder fazer, Ver. Tadeu, um trabalho sempre voltado a estar olhando pelas pessoas. Porque eu costumo dizer que a política é feita pelas pessoas com as pessoas e para as pessoas. Então, não necessariamente muitas vezes nessa ordem, mas que essa é uma importância vital para o andamento de sociedade. E aqui eu não quero fazer nenhuma crítica a situações; o Pioneiro trazia agora os dez maiores salários dos Prefeitos da nossa região: o Prefeito de Canela, por exemplo, agora a pouco no Pioneiro online falava que o Prefeito de Canela ganha mais de R$33.000,00 que o nosso Prefeito aqui de Farroupilha ganha R$25.000,00 que o Prefeito de Caxias do Sul ganha 19, 20 mil. Que eu até imaginava que Caxias, por ser a cidade maior, teria o maior salário de Prefeito, mas Caxias é só o quarto. Gramado o primeiro, Farroupilha é o segundo, Canela terceiro e Caxias do Sul é o quarto. Então tudo isso de alguma forma aconteceu como e de que forma? Aprovado obviamente nas suas Câmaras Municipais porque não existe outra forma nem outra prerrogativa legal. Se isso vem acompanhado ao longo do tempo, também é bem verdade que vai reajustando ou vai tendo condições de aumento. Mas aqui a discussão que eu quero trazer não é isso. Eu quero trazer uma discussão sobre uma coisa que tem me marcado muito e essa conversa hoje à tarde com uma pessoa que respeito muito, um empresário que me fez as indagações. E depois no final nós discordamos muito, quase que boa parte das 2 horas que conversamos, eu disse para ele Padre Paulo “discordei de quase tudo que tu me disse, mas eu quero te agradecer”. E ele disse “tu estás me agradecendo de ter brigado contigo?” Sim, porque a partir desse momento eu saí dessa conversa mais fortalecido. Porque só cresce a pessoa que sabe receber o que a outra pessoa pensa diferente. Que está acostumado com bajulação não leva a lugar nenhum. Toda vez que a pessoa discorda, que leva no lombo como costumo dizer, ela na vez seguinte ela pode absorver ou não, nem estou dizendo que vou fazer o que ele me disse e nem vou dizer que concordo com tudo que ele disse. Mas ter absorvido as relações que ele fez muitas vezes a meu próprio trabalho, e isso eu estou falando de um amigo meu, isso tem sido bom para que a gente possa crescer. E lá nas conversas que nós discutimos ele fez algumas indagações, inclusive contra o próprio Governo em que eu mesmo participo, muitas coisas evidentemente ele tinha razão como muitas vezes os Vereadores de oposição comentam e a gente não é o dono da verdade. E tem que saber que tudo que é bom é bom, tudo que não funciona deve melhorar por quê? Porque lá não está o Prefeito desse lado. Lá está o Prefeito da cidade. Lá não está o Governo que é desse lado, lá é o Governo da cidade independente de acertar ou errar. E eu falei uma coisa para ele que a partir de agora talvez seja minha convicção na minha forma de legislar, e se um dia estiver em uma outra condição emprestando o meu trabalho ao poder público eu vou dizer “muito mais feijão com arroz menos outras coisas.” Porque o cidadão e isso vou dizer para vocês no dia a dia, talvez a Glória, que tenha mais uma experiência incrivelmente maior do que a minha, possa concordar comigo. Porque o cidadão quando tu conversa com ele, ele não quer saber do Projeto mirabolante , ele não quer saber da melhor coisa que possa acontecer.  Ele quer saber se ele vai ter remédio, se a saúde vai funcionar, se o mato vai estar cortado, se o lixo vai ter sido recolhido. E é verdade! Impressionante como as pessoas que estão lá que nos votaram nos querem o simples. Elas querem de nós o feijão com arroz. Que a gente consiga entregar o mínimo possível para que os governos não interfiram na vida das pessoas, e que eles passam despercebidos. E aí vem mais uma seara da minha análise, do que eu tenho observado, que muitas vezes nós políticos queremos nos glorificar. Eu quando estive lá fiz isso, eu quando estive lá fiz aquilo, eu quando fiz aquilo outro; e até entendo porque muitas vezes as pessoas também não ficam sabendo. Mas olha só, nós estamos aqui pagos pelas pessoas para estar aqui. Nós estamos aqui dando a nossa opinião representando, mas sendo pago para estar aqui. Os Secretários Municipais por consequência o Prefeito, dei aqui o exemplo, com todos nós que estamos na política, nós temos a real convicção que nós estamos sendo pagos para fazer o que nós estamos fazendo. Então tudo que a gente fizer se for olhar de uma forma mais xucra, nada mais é que nossa obrigação. Então se a gente não fez um bom trabalho a gente foi incompetente, se a gente fez um ótimo trabalho nada mais que a sua obrigação. Parabéns eu votei em você para fazer isso. Estamos quites! Não lhe devo nada. “Ah eu fiz a melhor administração.” Não! Não lhe devo nada. Eu votei para você ser isso. Você foi muito acima da média. Parabéns; está bom, está zero a zero. O Senhor foi pago para isso? Fui, fui pago. Então beleza, está tranquilo. Ah o Senhor quer continuar, talvez o Senhor tenha a minha confiança de continuar o seu trabalho porque eu acredito no que o Senhor ou a Senhora está fazendo. Então essa seara sobre a condição que nós estamos perante a sociedade nos faz refletir. E tudo isso eu estava, Padre Paulo, há três semanas atrás com meus filhos na celebração da missa lá no bairro Medianeira, da catequese; e o Padre Carminatti comentou um pouquinho sobre a Campanha da Fraternidade, que o Senhor vai falar, e ele falou uma coisa importantíssima, eu acho que esse olhar que a igreja está fazendo também essencial, que tudo é política pública. Porque nós vivemos em uma sociedade em que tudo é política pública. E esses exemplos que eu dei: o lixo, a árvore, a calçada, acessibilidade, a condição de remédio, a condição de trabalho, condição de renda, condição de ter oportunidades, aqui muito bem lembrado por diversos colegas, nos mostram que tudo está interligado. O que afasta as pessoas das políticas públicas é imaginar perante muitas coisas que aconteceram no país, que política é o que saiu na mídia. Não! Nem sempre o que é política é o que saiu na mídia de forma pejorativa, com gente sendo presa, não sei o quê cheio de dinheiro, não sei o quê desviando; a política não é isso, aliás, não deveria ser isso. A política que eu acredito é a entrega e aí eu terminei a minha prosa com essa pessoa dizendo “porque tu não foi para Porto Alegre?” Eu disse “fazer o quê em Porto Alegre?” “Por que tu não foi trabalhar com a Deputada? Porque não foi trabalhar no Governo do Estado? Por que tu não foi trabalhar para cá ou para lá?” Eu falei “não peraí, mas porque eu deveria estar indo?” “Não, mas tu não fez campanha?” “Fiz campanha sim e acredito e que confio que ela fará um grande trabalho.” Aí eu disse para essa pessoa, eu falei o seguinte “olha eu não tive, não vou lhe mentir, nenhum convite, mas mesmo se eu tivesse eu não sairia da minha cidade porque quando eu fui na casa das pessoas, que eu bati lá, bati palma o cachorro veio correndo, eu sentei olhei no olho da pessoa e disse preciso do seu voto para ser Vereador. Eu não me elegi Vereador. Eu fiquei como primeiro suplente, mas quando teve a oportunidade eu vim aqui para o dia 2. Porque isso era o que eu falei olhando nos olhos das pessoas.” E como eu já falei quando a gente fala olhando para as pessoas a gente deve cumprir o que a gente; porque isso é a premissa do que você foi pedir, voto de confiança. Então fui pedir voto para ser Vereador. Sou suplente do meu amigo Vereador Aldir Toffanin que nos proseamos sobre esse caso. Que a gente nunca sabe o dia de amanhã porque se o titular quiser voltar ‘adeus Mariana’ né minha amiga Renata que eu vou me embora. Mas enquanto os titulares não voltarem estarei aqui sim cumprindo meu papel e exercendo meu direito que, como eu disse, não é nada mais que minha obrigação. Obrigado Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Cumprimentar a Secretária Glória Menegotto que está aqui, cumprimentar nosso querido Padre Paulo Roque Gasparetto. Cumprimentando convidá-lo para que venha até a mesa, faça parte da mesa, por favor. E para explanar sobre a Campanha da Fraternidade 2019, que foi uma solicitação do Ver. Fabiano A. Piccoli, o qual passo a palavra nesse instante. Ver. Fabiano A. Piccoli.

VER. FABIANO A. PICCOLI: Obrigado, Vereador Presidente Sandro. Enquanto o nosso convidado está fazendo os ajustes finais da apresentação queria aproveitar para saudar a presença da Secretária Glória, colega Vereadora, o Ex-Vereador Juvelino também presente e dar boas-vindas ao nosso colega Ver. Beto Maioli nesse retorno à Câmara. Agradecer a presença do Padre Paulo representando a nossa diocese para falar sobre o tema da Campanha da Fraternidade deste ano que é ‘Fraternidade e Políticas Públicas’ e tendo como lema: ‘Serás Libertado pelo Direito e Pela Justiça.’ O texto-base da campanha desse ano ele chama atenção para um ponto muito interessante que são as políticas públicas. Que é diferente falar de política pública e falar de política ou de eleição, são coisas diferentes. Mas significa se referir a um conjunto de ações a serem implementadas pelos gestores públicos. E finalizo essa minha introdução com as palavras do Papa Francisco, uma mensagem do Papa Francisco lida pelo Secretário-geral Dom Leonardo Steiner sobre a campanha “todas as pessoas e instituições devem se sentir protagonistas das iniciativas e ações que promovam o conjunto das condições de vida social que permitem aos indivíduos, famílias e associações alcançar mais plena e facilmente a própria perfeição.” Então nas palavras do Papa Francisco já agradeço a vinda do Padre Paulo por compartilhar conosco esse tema tão importante a qual a comunidade não somente farroupilhense, mas acredito que a comunidade mundial está sedenta de políticas públicas. Obrigado Sr. Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Passo então nesse momento a palavra ao Padre Paulo, fique a vontade.

PADRE PAULO: Muito obrigado Presidente, obrigado Ver. Fabiano A. Piccoli, cumprimentando também todos os outros Vereadores que estão aqui conosco né. Eu acho que esse tema é muito propício porque eu diria que aqui é o lugar aonde a gente elaborada as políticas públicas né, não só aqui, mas é um lugar especial. E quando a gente fala na questão das políticas públicas a gente, cada um de nós né, temos essa responsabilidade. E a igreja como sempre no tempo quaresma ela nos coloca a campanha da fraternidade com temas. A gente lembra do ano passado sobre a violência que é um tema atual que falava sobre os biomas brasileiros, falava sobre cuidar da nossa casa comum e tantos outros temas seja da água, do trabalho; tantos outros temas que a igreja ela sempre nos desafia a cada um de nós. E quando a gente fala na questão das políticas públicas a gente lembra de um problema que existe na nossa sociedade, então resumindo assim um pouquinho para a gente poder combinar. Nós temos o problema público, são vários problemas públicos. O Ver. Tiago Ilha dizia a questão do feminicídio, é um problema público. E nós tratamos desse problema público com remédio. A sociedade está doente em alguns pontos e nós tratamos essa doença como um remédio e esses remédios são as políticas públicas. Quem sabe a gente possa ter casas aonde a gente possa abrigar aquelas mulheres que já foram ameaçadas uma vez e que provavelmente vão ser mortas depois; porque depois da primeira e segunda agressão continua né então precisa recolher. Quer dizer é uma política pública. Quando a gente lembra a questão do trânsito no Brasil, algumas grandes cidades que não consegue mais andar; as pessoas passam horas e horas no trânsito. Quer dizer você elabora uma política pública para que o transporte público seja de qualidade que as pessoas deixam o carro em casa para poder, de repente, andar de trem, andar de ônibus, se pensa isso. Quando a gente fala na questão da saúde que é outro tema tão forte para todos nós. Independente se nós temos plano de saúde, que a gente tem plano de saúde, mas tem gente que não tem plano de saúde. Então nós vamos lutar, nós que temos, nós vamos lutar também para que todas as pessoas possam ser atendidas com dignidade, aonde elas possam ir encontrar. Não é porque a gente tem condições de pagar uma escola boa privada que a gente não vai lutar para que a gente possa ter uma escola pública de qualidade para que as crianças possam aprender, possam se construir como cidadãos. Resumindo um pouquinho existe uma doença, nós tratamos com o remédio. E esse remédio ele é a intervenção de quem? De quem sabe fazer, intervenção do Estado com diretrizes com prioridades. Ah, mas o cobertor é curto. Tudo bem o cobertor é curto, mas nós vamos. Se a gente tem cinco problemas de saúde a gente vai tratar aquele que vai nos matar primeiro, que a gente pode morrer, depois a gente vai cuidar das outras coisinhas; você tem unha encravada, você tem um não sei o quê ou você tem sei lá outras coisas, então você dá prioridade. Prioridade daquilo que é mais importante, aquilo que é mais essencial e para isso não somos nós que fizemos isso né. São os governos e tudo mais, mas também com a participação, com o envolvimento também da sociedade. Bom passando então o objetivo geral né, estimular a participação, participação em políticas públicas à luz da palavra de Deus e a doutrina social da igreja para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais de fraternidade. Esse é o objetivo da campanha. O que são políticas públicas? São ações discutidas e aprovadas e programadas para que todos os cidadãos possam ter vida digna. São soluções específicas para as necessidades e problemas na sociedade. É ação do Estado que busca garantir a segurança, a ordem, o bem-estar, dignidade por meio de ações baseadas no direito e na justiça. Página 8 que é o texto da Campanha da Fraternidade que sempre é elaborado então ali; essa definição que a igreja, não só a igreja, as comunidades e também aqueles que elaboraram o material compreendem como políticas públicas né. Aí nós temos políticas públicas sociais: saúde, educação, habitação, previdência… Políticas públicas macroeconômicas: as fiscais, monetárias, cambiais, industriais, comerciais que é um pouco maior; as políticas públicas administrativas que são ações de democracia, descentralização das decisões e participação social; políticas públicas específicas setoriais: meio ambiente, a cultura, questão agrária, os direitos humanos, das mulheres, dos negros, dos jovens e dos idosos. A gente percebe que existem as macro e tem as maiores né. Tem coisas que são mais pontuais subjetivas e outras que são mais abrangentes, que têm uma abrangência muito maior. Interessante esse, ele é um economista italiano, o Papa Francisco se baseia muito nele e ele tem uma expressão interessante: o mundo de hoje sofre a carência de pensamentos e hoje devemos produzir pensamento porque depois o resto é consequência, mas o pensamento deve ser pensante. Construção, não calculante; porque o pensamento calculante é aquele que nos ajuda a resolver os problemas pensados pelos outros, o que os outros pensaram. O pensamento pensante lhe dá a direção, o saber se deve ir por aqui ou por ali quer dizer, é fazer as pessoas pensarem. O que é mais importante, o que é mais importante? Aonde né. Quando a gente descobre o caminho, quando a gente se convence de que esse é o caminho ninguém faz voltar à gente para trás. Porque a gente tem convicção daquilo que a gente quer então é o pensamento pensante, fazer pensar não muitas vezes repetindo aquilo que é. Então o ponto de partida, o ponto de chegada das políticas públicas é a realidade social. É ali nas condições, naquilo que precisa, naquilo que é do nosso dia a dia. A realidade social segundo Paulo Freire nos diz que ‘tendo a população nela envolvida’, quer dizer todo esse trabalho e tal. É o processo das pessoas fazerem, essa caminhada. Claro que muitas vezes nem sempre as pessoas pensam aquilo que, mas nós precisamos ajudar. Mas fazendo sempre esse processo com as outras pessoas na segurança, na saúde, educação, em tudo aquilo que envolve. Então, essa definição do Padre Pedrinho Guareschi, acho que nos ajuda muito a definir o que é realmente políticas públicas: ‘entende-se por políticas públicas o conjunto de ações coletivas voltadas para a garantia dos direitos sociais confirmando um compromisso público que visa dar conta de  determinada demanda em diversas áreas (inaudível) transformação daquilo que é do âmbito privado em ações coletivas do espaço público.’ Aquilo que muitas vezes deixar de pensar em mim para pensar nos outros. Eu dizia no início “não porque a gente tem plano de saúde que a gente não vai lutar para que os outros tenham.” Eu vou pensar não em mim porque eu posso dizer eu estou bem, mas pensar nas outras pessoas; não é porque de repente eu tenha. Esquecer um pouco de mim para que o coletivo né; os outros, as pessoas, a sociedade ganhe com isso, a sociedade possa ganhar com isso. Acho que isso é muito importante. A participação né, a questão da democracia. Aí então tem o direito da alimentação, políticas públicas na questão da alimentação; a questão da moradia, a questão do transporte, pensar muitas vezes no problema que envolve isso, na educação, na saúde, na questão do trabalho. Também são políticas públicas. Na da proteção social a questão dos deficientes, pessoas que muitas vezes não tem as condições que nós temos de nos locomover ou outras situações. A questão da diversidade, o respeito pela diversidade, o mundo de hoje é um mundo plural e a gente tem que aprender a conviver com isso. A respeitar as pessoas cada um tem a suas convicções e a gente tem que dialogar e saber; acho que isso é uma coisa muito importante. E depois tem algumas Leis aí que caminharam, por exemplo, o estatuto da criança e adolescente, o estatuto do idoso, a Lei Maria da Penha, que nós estávamos falando antes, a questão da juventude, a questão da Lei da Ficha Limpa, mas assim são todas questões que nos ajudam que já estão aí, mas que precisam ser garantidas né, que precisam ser garantidas. A questão também dos direitos sociais que vimos antes, civis, identidade, nome, certidão, coisas que nós que são direitos que as pessoas têm como cidadãos. Direitos políticos né, participação no estado, decisões, manifestação; questão dos direitos que as pessoas têm. E aí está baseado na Constituição Federal Brasileira aquilo que aonde está as políticas de direitos, onde os artigos aonde estão baseados tudo isso; a questão da constituição. E quando a gente olha para Jesus nos percebemos que ele teve sempre um olhar muito especial com todos, mas com aqueles que muitas vezes estavam deixados à margem da sociedade. Ele cuidou de todos né, abraçou que tinha os leprosos, tinha as pessoas que precisavam, as mulheres, trabalhadores, aqueles que mais precisavam ele esteve junto e tal. As políticas públicas nada mais é do que a gente voltar o nosso olhar aonde a gente realmente precisa. A gente podia se perguntar assim, eu não vou me delongar tanto porque depois a gente pode conversar, mas, por exemplo, aqui em Farroupilha quais são as políticas públicas que nós precisamos até um pouco mais? A gente percebe, por exemplo, tem a Secretária Glória Menegotto que está aí né. A quantia de moradores de rua cresceu; em Caxias são 850, Farroupilha nestes últimos anos para cá, um ano ou dois, 100 vezes mais. Eu vejo isso por lá na Secretaria onde eles vêm lá pedir coisa, é direto. Estão na praça, estão ali, tal, não sei o quê, só jogando. A questão social também de políticas públicas, acho que é muito importante. Sei lá, nós temos alguns núcleos, alguns bairros aqui aonde a questão da violência é terrível. Eu devo ter feito esse ano ali no São José (inaudível) deve ser o quinto ou sexto sepultamento que faço de jovens que foram assassinados lá. E alguns outros pontos que nós temos, não é só lá, outros pontos. Tem que se perguntar, mas aí será que a gente, eu pergunto para mim né “o que eu estou deixando de fazer?” E tantas outras coisas que nós precisamos de repente de chamar atenção e nos diz “olha como é que a gente pode ter um olhar maior e envolver as pessoas?” Envolver as pessoas. Mas para isso é preciso também que quando a gente envolve as pessoas que a gente faz pactos, que esses pactos também sejam depois respeitados. E como não quero deixar de falar de flores e tal, aquilo que o Tadeu falou eu não posso deixar de comentar né; não posso não comentar. A questão da Praça da Matriz foi um pacto que foi feito a pedido da Comunidade para revitalizar e veio verbas de vários e tal, do Fontana e outros também e da Prefeitura e não se podia ser aplicado essas verbas lá sem que o terreno não fosse público. Nós fizemos uma doação, podíamos ter feito permuta?  Podíamos ter feito permuta sim. E podíamos ter pego terrenos nos bairros onde precisa, área verde, quando precisa construir uma igreja e coisa e tal. Nós fizemos permuta para que aquela área fosse área pública e fosse Praça. E nós colocamos isso na escritura, está na escritura. Não pode ser construído nada em cima a não ser Praça, caso contrário volta, quebra o pacto, volta para a Mitra. Isso foi alertado, foi falado não uma vez, são três anos que essa história vem. Foi falado no mesmo dia que isso não estava correto e não está certo, então é lamentável. Só digo isso, lamentável tá. Pena que o Ver. Thiago Brunet não está aí porque ele podia dar uma explicação. Ele deve entender também desse assunto, dos ‘interesses’, afinal de contas o Brizola falava isso né: ‘interesses’. Então a gente precisa ver, nós estamos dizendo eu estou dizendo que é lamentável fora tudo aquilo que o Ver. Tadeu Salib dos Santos disse de que a Lei nº 9.503 da Lei de trânsito do Brasil diz que todas as pessoas, os passageiros, não podem embarcar na rua, tem que ser o motorista, tem que ser do lado de cá. Se acontecer alguma coisa com alguém de lá de dentro que sai transtornado, com muleta com não sei o quê, e for atropelado e coisa e tal quem vai responder somos nós. É o Poder Público que permitiu que se construísse um ponto de táxi, que é o único do mundo, na contramão; não sei se tem algum? Eu acho que é único, que deve ser o único em contramão. E a Lei só para dizer eu acho. E ali eu acho que não tem nada a ver com políticas públicas porque foi a sociedade que se mobilizou uma comunidade. Eu passo todos os dias e toda semana tem gente me cobrando isso, todos os todos. Porque foi um pacto que foi construído comunidade e tal para isso. Então a Câmara de Vereadores chama um pessoal para ouvir né. Vocês tem um colega que está aqui, que não está aqui hoje, mas pode perguntar para ele como está essa questão. Chama o Secretário Fernando Silvestrin; como é que o pessoal das Obras permitiu ou deu licença para isso?   Eu tentei questionar, mas não consegui entender nada dele; que era ãh, ãh, ãh, não entendi. Mas vocês chamem ele e peçam para ele. Chama lá o Troes e diz “oh tem uma Lei…” Se alguém não entende de direito procure alguém que entenda e “olha aqui tem uma Lei que diz que não pode…” Estou só dizendo tá gente, estou cutucando porque na verdade acho que é uma questão que nós precisamos construir e fazer juntos senão a gente passa batido. Amanhã ou depois eu não estou mais aí vem outros provavelmente e eles vão dizer “o Padre Paulo foi omisso, ele não falou ele não abriu a boca.” Pessoal da equipe administrativa né Césio, nós não falamos nada. Já falamos com o Ministério Público, já entramos com o Ministério Público e tal. A questão do pacto, um pacto que foi rompido. Contrato, escritura; então se quiser volta. E a outra questão foi que ia ser providenciado, ao menos dizer que não pode né, ou sei lá, que não é assim, que não funciona dessa maneira, dessa forma. Mas vocês nos ajudem tá, vocês que são meninos inteligentes e meninas inteligentes; menina e meninos inteligentes nos ajudem nessa caminhada. Políticas Públicas. Desculpa que eu saí um pouquinho do, mas o Ver. Tadeu me levantou a bola e aí eu disse “não, eu preciso para isso, estamos aí para isso para nós conversarmos né”. Estou à disposição podem fazer crítica não tem problema nenhum.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado então, Padre Paulo. Nesse momento a gente pode passar a palavra aos Vereadores que quiserem fazer uma pergunta, um comentário, um agradecimento e tudo enfim. Eu só acho que os Vereadores, de repente, tentem fazer os agradecimentos e formulem as questões ao final daí o Padre pode responder as questões para não ficar um bate e volta aqui, pode ser? A palavra então nesse momento está com o Vereador Thiago Ilha.

VER. THIAGO ILHA: Sr. Presidente gostaria só apenas de agradecer a presença do nosso Padre Paulo. E sabe que tem coisas que veja bem, que às vezes uma discussão e um apontamento aqui não só na sua explanação sobre a relação que tem com a história da humanidade através da história de Jesus com políticas públicas é evidente, notável e, aliás, diria que ele iria mais profundamente ainda. Acho que Jesus trouxe o maior exemplo no seu exemplo, que se todos nós seguíssemos valeria a pena estar nesse mundo que é. Ele fez pelo exemplo. Então ele tinha todas as condições de não fazer, não sofrer como sofreu muitas vezes e ele mostrou pelo exemplo. Então é aquela coisa que o Ver. Tadeu comentou ali sobre a família. A família é reflexo do exemplo. E muitas vezes a gente vê jovens sendo mortos e hoje nós trabalhamos lá na empresa muito próximo do bairro São José e começamos 5 horas da manhã, e muitas vezes a gente viu situações lamentáveis e triste porque são jovens da comunidade né que acabam passando. E outra coisa é muito importante que o Senhor comentou sobre a referida situação da construção da parada, realmente parece que é tão simples, mas a gente não se dá conta de como é simples e entender que o passageiro tem que atravessar na contramão para pegar o táxi do outro lado parado. Porque aquela mão obviamente né, então uma parada na contramão não faria sentido só por causa disso; nem sobre toda a outra questão levantada, mas sem dúvida nenhuma acho que talvez o Ministério Público seja um dos caminhos viáveis. Acho que também a participação ou coparticipação dessa Casa de alguma forma sem dúvida nenhuma também para isso. Aliás, São Paulo tem o maior ‘case’ e melhor ‘case’ sobre paradas de ônibus e paradas de táxi, que é aproveitar a parceria público-privada, custeado totalmente pela iniciativa privada com painéis de led, de propaganda; até trouxe esse assunto aqui em outras esferas, é um Projeto do então Prefeito João Dória e que agora vai replicar esse Projeto no estado como Governador. Da nossa bancada a gente só tem que agradecer, acho que não fica um questionamento sua explanação foi muito clara e a importância do envolvimento da Igreja Católica nesta pauta de política pública, traz a essência principal do que nos move estarmos aqui. Eu acho que acredito que todos os demais 14 colegas, hoje um a menos que está aqui, tem essa missão dentro de poder estar fazendo políticas públicas que é o principal objetivo de estarmos aqui legislando. Então eu acho que o tema vem no momento muito propício e que se embala um momento todo nacional, logo se encaminha também alguns momentos municipais como foi o momento estadual, e essa reflexão se faz muito importante para que as pessoas possam ter essa convicção. E que não chegue na hora de escolher seus representantes, Padre Paulo, e não vote pelo uma brita, não vote pelo um táxi, camisa de time, por outras coisas que acontecem. Vote por convicção por acreditar na pessoa. Da nossa parte, Sr. Presidente, é ao menos o agradecimento da participação do Padre Paulo na Sessão de hoje.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Padre Paulo.

PADRE PAULO: Muito obrigado. Acho que o caminho é esse aí. Mas dizer quê quem tem que resolver os problemas não é o Ministério Público, quem tem que resolver isso somos nós. Se nós não temos coragem, eu ia dizer, respeitando as meninas, ‘roxo’ e de decidir aonde tem que ser para o lado de cá ou lado de lá, o ministério Público também. Problema de vocês que resolvam. Vocês não são inteligentes. Só isso.

PRES. SANDRO TREVISAN: A palavra continua a disposição dos Srs. Vereadores. Com a palavra a Vereadora Eleonora Broilo.

VER. ELEONORA BROILO: Boa noite Senhores Vereadores. Bem-vindo Vereador Beto Maioli, saudades do Senhor, e com isso aproveito e cumprimento sua família e seus amigos. Sr. Presidente e todas as pessoas que nos acompanham. Primeiro eu quero agradecer sua presença Padre Paulo Roque Gasparetto explanando para nós sobre mais essa Campanha da Fraternidade envolvendo então a igreja e políticas públicas. Eu gostaria de dizer que esta vereadora considera de suma importância o envolvimento da igreja se tornando um elo, com certeza, na divulgação das políticas públicas. Que a Igreja assuma esse papel de ajudante, de ajuda, no sentido de prescrever as medicações corretas para acalmar um pouco, banir um pouco toda a tristeza que assola na atualidade todo o nosso povo. Eu considero que essa campanha é muito importante, a Igreja Católica está de parabéns por mais essa campanha e eu gostaria de dizer Padre Paulo que o Senhor é um político nato, o Senhor é um político nato. O Senhor tocou em pontos muito nevrálgicos; o Senhor teve a oportunidade e o Senhor aproveitou e tocou em pontos nevrálgicos com os quais, aliás, esta Vereadora, eu tenho certeza que a minha bancada também, concorda em gênero, número e grau com o Senhor. E eu gostaria só de completar dizendo, eu tenho uma palavra para isso: é uma vergonha! É uma vergonha que uma cidade como a nossa, que preza pelo turismo, que preza por tanta coisa, tenha uma mancha desta na sua reputação, entre outras tantas. Mas essa mancha é muito importante porque ela envolve também os meios jurídicos. E vou lhe dizer mais: está correto entrar no Ministério Público, mas não havia necessidade. Isso deveria ter sido resolvido, como diria meu avô, no fio do bigode. Deveria ter sido resolvido sim no fio do bigode, não havia necessidade de entrar no Ministério Público. Afinal de contas meu avô também dizia uma coisa muito importante “homens de verdade vestem calças compridas” e não precisam procurar para algo desse tamanho no Ministério Público. Era isso muito obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereadora. A palavra continua à disposição dos Srs. Vereadores. Com a palavra o Ver. Beto Maioli.

VER. BETO MAIOLI: Sr. Presidente. A bancada da Rede apenas para agradecer a presença do Padre Gasparetto e de dizer quanto ao ponto de táxi eu acho que é um Projeto bem simples, bem fácil, e acho que o líder de Governo vai falar com o Secretário, com o Prefeito que é uma coisa simples de ser modificada. Acho que faltou um pouco de visão porque foi feito o Projeto e foi feito do lado errado. Acho que é uma coisa fácil de solucionar. Bem, quanto ao Padre e as suas colocações é muito importante e eu aqui quero fazer uma pergunta. Se eu perguntasse para a população, para muita gente, têm muitos que duvidam que Deus não existe. Mas quem é Deus? E eu vou dizer para vocês: Deus, tem muita gente que não tem Deus; Deus é amor, Deus é carinho, Deus é solidariedade. É claro que para muitos bandidos não tem mais Deus no coração, que pena que não tem isso. Mas acho que é muito importante e eu quero agradecer Padre Paulo pelas suas colocações tão brilhantes aqui nessa Casa Legislativa. Muito obrigado

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Sr. Vereador. A palavra continua à disposição dos Srs. Vereadores. Com a palavra o Ver. Tadeu Salib dos Santos.

VER. TADEU SALIB DOS SANTOS: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, Vereadora e quem ainda está aqui conosco, dos citados e dos não citados até o presente momento, obrigado pela presença de todos. Padre Paulo, já que e mexemos nesse assunto, seria importante para nós termos aqui na Casa alguma coisa das quais nos desconhecíamos, por exemplo; o Senhor colocou, e muito bem colocado, de que foi posto no papel o acordo que ‘seria utilizado aquele espaço como praça e não para outra atividade senão praça’. E não se caracteriza na praça um ponto para táxi enfim com construção, com ocupação de espaço. Claro que se nós tivermos a oportunidade de termos acesso a este documento, que é um comprometimento escrito, e pedir no primeiro momento, não exigir, mas pedir a regularização e que se mantenha aquilo acordado. E dizia, como disse a Dra. Eleonora antes, têm algumas coisas do passado que a gente tem que se apegar. Eu lembro de alguma coisa que o meu velhinho me dizia “meu filho não prometa. Depois de prometer cumpra e acabou.” Pronto. Se tu assumiu, assinou, acordou e cumprir e acabou. Isso se fosse contra a igreja também. Mas a surpresa também, eu não lembro bem da história, mas me parece que aquilo foi feito ou no cair da noite ou no amanhecer do dia, uma obra assim meio que a toque de caixa ou em véspera de feriado ou alguma coisa.

PADRE PAULO: Dia 7 de setembro, uma sexta-feira, feriado.

VER. TADEU SALIB DOS SANTOS: Sete de setembro.

PADRE PAULO: A base foi feita embaixo de chuva. Foi das chuvas maiores do ano passado, desceu balde d’água e eles estavam fazendo a base. Eu gostaria de ter esses pedreiros para trabalhar para mim tá, são muito bons.

VER. TADEU SALIB DOS SANTOS: Então assim, tamanho é, por isso que quando eu disse na tribuna que jogaram para o Senhor uma dor de cabeça desnecessária porque se o pessoal tivesse lhe consultado como pároco, como alguém que está zelando por todo aquele espaço, por toda a garantia de segurança daquele espaço, se o Senhor tivesse acesso a essas informações antes da execução; e principalmente porque a execução foi em um feriado. Em um feriado tão importante como é o sete de setembro o Senhor iria dizer “não, não vamos fazer isso por isso ou por aquilo”; enfim o Senhor teria como intermediar a harmonia da execução com a segurança de quem irá usar. E eu diria uma coisa assim, tiraram uma oportunidade tão grande de prestar um trabalho ali para o próprio hospital por quê? Porque a partir do momento que a instituição já preza pela segurança, pela saúde, pelas questões de programas não acidente, enfim por tudo que a gente participa; seria uma oportunidade, quem sabe até, da instituição poder colaborar e colocar quem sabe até uma via coberta para que as pessoas saíssem da instituição em dias rigorosos do nosso inverno sobre um abrigo antichuva, enfim foi perdido uma grande oportunidade. Eu já estou falando nisso porque nós iremos conversar e contratar com o Senhor ou com quem a gente tiver acesso a este documento para que a gente possa realmente pedir e solicitar a presença aqui na Câmara ou então oficiar de uma forma a se cumprir aquilo que foi acordado no passado. E lhe dizer que sua presença aqui nos trouxe hoje aquilo que eu sempre coloquei muitas vezes, vamos receber o Padre Paulo porque ele é o mensageiro de Deus. Muito obrigado pela sua mensagem aqui, que a sua palavra é a palavra, claro, do mensageiro de Deus. Muito obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. A palavra continua à disposição dos Srs. Vereadores. Com a palavra o Ver. Aldir Toffanin.

VER. ALDIR TOFFANIN: Sr. Presidente, Srs. Vereadores e Vereadoras; deixamos para cumprimentar o povo em geral depois no Pequeno Expediente quando usaremos a palavra. Eu gostaria de cumprimentar o Padre Paulo pelas belíssimas palavras aí que foi dado nessa noite aí. Apenas uma dúvida depois para não ficar em branco. O Senhor nomeou duas pessoas primeiro que foram até pessoas que o Senhor até conversou e não lhe deram à atenção devida, e até com a palavra chamem ou peçam, não me recordo à palavra, que seria o Fernando Silvestrin e o Troes. E eu fiquei numa dúvida qual dos Troes? Já que nós temos o Doutor Lino Troes que soubemos da relação boa que tem que com a igreja e o Daniel Troes; só apenas para ficar gravado. E, além disso, apenas Padre lhe cumprimentar pelo grande trabalho que vem fazendo na nossa paróquia; dizer que lhe admiramos muito e que eu acho que esse problema do ponto de táxi realmente não deve acontecer. Se estava no papel isso aí ou havia um acordo, como a Vereadora Eleonora falou, tem que ter o fio do bigode. Eu acho que se estava aí devemos ir atrás Vereadores. Apenas para mim cobrar dessas pessoas o quê que é realmente aconteceu, gostaria que ficasse gravado nessa Casa o nome do Troes, esse, para que não façamos nenhum tipo de injustiça. No momento era isso Sr. Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Padre Paulo.

PADRE PAULO: Só vou lhe dizer que é o Daniel evidente né. Porque na verdade o Projeto, ele passou pelo para Secretaria de Obras e que achou que não tinha problema nenhum o ponto de táxi ali; que nós temos o Projeto na mão. Aliás, isso faz há três anos atrás sabe por quê? Porque o Zambiasi lá, o taxista, ele pediu para o Zanco, que é da nossa equipe administrativa, que ele não sabia, para construir ali; fazer com tijolo, fazer ali o Projeto tal e ele já veio com autorização para fazer. Autorização dada pelo Fernando na Secretaria de Obras, autorização dada pelo Daniel Troes, da Secretária de Trânsito, e pela parte jurídica também da Prefeitura. E eu disse: “não, não pode. Nós temos um contrato, a escritura reza isso. Não tem como fazer ali. Não vai fazer ainda mais (inaudível) nosso.” E no mesmo dia eu conversei com o Claiton, conversei com o Pedroso, no mesmo dia, no mesmo dia porque, por acaso, tinha um encontro à noite; e com o Adamoli tá. Aliás, o Adamoli todos os fios de bigode dele eu respeito, porque foi batalhador como nós. Lutou, batalhou, compreendeu, foi atrás, eu tiro o chapéu; olha ético, ético, bacana, mas não conseguimos reverter. Então viemos de 2 anos para cá nessa história, dois anos atrás. E já dizendo a escritura diz isso, o ponto ele é contrário não pode não se dá. E lá se vai e o foi e volta. Fazem reunião decide que vai ser ali um pouco atrás; os mesmos que estão na reunião depois voltam para trás e assim vai. Foi assim o negócio. É uma novela, uma história de dois anos e eu nunca falei para nada. Poderia ter ido na imprensa, poderia ter ido nas rádios; nós estamos levantando hoje o assunto aqui porque o Ver. Tadeu levantou e eu não queria deixar passar. Para não deixar registrado aqui que eu sou contrário, que amanhã ou depois vem outros Padres e vão dizer “o Padre Paulo aí da comunidade não fez nada e deixou a coisa passar”; entende. Recebendo pressão inclusive de outras pessoas e assim se foi né. Tudo bem, nós não conseguimos. Mas só dizer, eu liguei para o Daniel “Daniel não está certo. Como é que vocês estão permitindo isso? Liguei para o Fernando entende, conversei com o Thiago Brunet lá no restaurante, vinte minutos/meia hora, em pé eu e ele, um dia que ele foi almoçar lá. Eu disse “Thiago não pode, a escritura diz que não pode. Tire esse Projeto dali. Não pode!” Mas isso antes de começar, antes de ter nada. Isso não pode a escritura reza isso e é contramão. “Ah tá nós vamos ver”. “Não pode”, falei para ele, repeti para ele, não adiantou. Então por isso eu citei esses três, porque eu acho que eles devem uma explicação para vocês. E se alguém mandou que se diga quem. Mas Fernando quem que mandou?  Não sabe. Deve ser algum ente, um ET, um não sei; deve ser um espírito do outro lado, não sei. Quem mandou? Não se sabe quem mandou. Alguém manda né, então tem que dizer e tal. Então tem que chamar e conversar, só para dizer que; não quero hoje era outra coisa né, desculpa. É que na verdade, sabe o quê que é, a igreja ela é parceira. Quando nos doamos, foi doado, nós doamos porque  achamos que era uma coisa importante. Um terreno desses são R$15 milhões; R$12 milhões/R$15 milhões que foram dados para o Poder Público para poder fazer isso. Aliás, outra coisa: a Praça da Matriz está abandonada. Abandonada! E não sou eu que digo, é o povo. Tem mato lá no meio, no meio dos troço tem mato. Pessoal quer fazer mutirão. Os cara do Filó perguntaram para mim para fazer um mutirão lá, para arrancar os mato em um sábado, entende? Se limita a cortar grama. Bem feita a grama, mas é isso que eles sabem fazer. Tá abandonado! Tu não vê uma flor, tu não vê um… entende. Tu não arranca o inço lá no meio daqueles troço lá que tem flores, assim fica capoeira no meio. Mas isso não é de agora hein gente, três, quatro anos. Depois que saiu e ficou aquela que faz limpeza aí, a ECOFAR, voltou entende. Eu estou dizendo isso porque o povo está me dizendo isso, me cobram isso. Eu vou na igreja o povo me cobra, eles me cobram isso gente, pessoal me cobra. Tem que cuidar do nosso centro, tem que cuidar da praça; eu sei que tem outras prioridades, tem outras políticas, precisa lá o bairro, precisa sim. Mas lá é aonde a gente se movimenta, tem que ser bonito pessoal. Tem turista que vem na igreja, muita gente, muita gente, muita gente. É o coração da gente, vai por mim estou lá enxergando. Tudo bem, não tem problema. Mas entende tem que ter isso. Desculpa, agora acabei puxando outra coisa. Acho bom terminar então.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Padre. A palavra continua à disposição dos Srs. Vereadores. Com a palavra o Ver. Josué Paese Filho.

VER. JOSUÉ PAESE FILHO: Sr. Presidente. Srs. Vereadores, Vereadora Eleonora, demais pessoas aqui presentes, o Ex-Vereador, sempre Vereador Juvelino, temos que fazer aquela nossa ‘jantinha’ né Juvelino, tá na hora, Imprensa e funcionários da Casa. É lamentável. Ouvindo a conversa, obrigado pela presença Padre, parabéns Fabiano por ter feito o Requerimento para convidar o Padre. Essa noite como em outras oportunidades e o Senhor falou de diversos assuntos né. De violência, saúde, educação, todos os assuntos importantes né. E a gente vem aprendendo ouvindo pessoas como o Senhor. Mas é lamentável ouvir o nosso Padre da Igreja Matriz aqui de Farroupilha, Senhores e Senhoras, que quando um político fala, principalmente a oposição, faz uma crítica que a praça está no meio do mato, que os caminhos a Caravaggio não dá para caminhar, porque teve reclamações messe fim de semana. E esta aí para quem for a Caravaggio na pista de caminhada não dá para caminhar, é puro mato. Realmente a cidade está no meio do mato. Ter um acordo firmado com o Poder Público passado para construir essa belíssima Praça perto de um monumento histórico que a nossa Praça da Matriz e a atual administração, Ver. Beto Maioli, não respeitar o acordo e a assinatura de um contrato, já está na escritura. E eu não sei se o Padre Paulo estava aqui quando o Senhor se apresentou na tribuna, acho que; que o Senhor disse que nós temos um bom Prefeito, mas que os Secretários não estão de acordo. Que os Secretários não estão fazendo um belo trabalho. É que nem o Ver. Arielson Arsego disse: quem tem a caneta na mão para contratar ou dizer tu não me serve mais é o Prefeito Municipal. Como é que o Prefeito Municipal autoriza ou será que não sabia que ia ser construído esse abrigo de táxi dentro do terreno da praça, que é onde a Mitra doou para o Município; será que o Prefeito não sabia?  Foram dia 7 de Setembro, dia de chuva, lá construir sem o Prefeito saber? Interessante. Fernando Silvestrin, não sei o planejamento, se fez o planejamento junto com o David também, será que não sabia? O Daniel Troes? Pelo amor de Deus! Pelo amor de Deus! Aí o Município que autorizou para construir não tem outra explicação. Não foi um Secretário ou não foi um Engenheiro “não, vai lá e constrói”; porque alguém pediu para fazer lá. Eu vou, e nos aqui Vereadores, temos a obrigação de pedir explicação sim, ao nosso colega Vereador Thiago Brunet. Nós temos que pedir, Vereadora Renata, a pedido do Padre Paulo, e se for necessário chamar aqui o Fernando Silvestrin e o Daniel Troes para dar explicação, que aquilo é uma área pública. Hoje é uma área pública. A pergunta que lhe faço Padre, há dois ou três anos que já vem; é que nem o Senhor disse, tomara que nunca aconteça, mas se um dia o Senhor deixar Farroupilha e vier um outro Padre, “mas como é que fizeram isso aqui? O quê que o Padre Paulo fez aqui? Será que ele estava dormindo? Será que ele não viu?” É que nem o Senhor disse. Então nós temos que pegar essa explicação. A pergunta que lhe faço, para encerrar, dois ou três anos que já vem rolando essa polêmica aí; o quê que a Mitra que doou o terreno para a Prefeitura pensa se não tiver uma solução imediatamente do Poder Público resolver esse problema. Obrigado e parabéns pela sua explanação e para o Ver. Tadeu que entrou nesse assunto, que acho que um assunto importante para nós Vereadores aqui. Muito obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Padre Paulo.

PADRE PAULO: Manda vir de volta, mas aí o que vai fazer com a praça? Plantar milho? O Poder Público tem que ficar com a praça né. Não é deles? Então estamos aí para garantir. Simples tirar os caras de lá, fazer alguma coisa. Se quiser tu tira. Não tem nenhum… Juridicamente está firmado. É que nós calçamos a escritura. A escritura está: não se pode construir nada em cima a não ser praça. Nada que se modifique na praça sem o consentimento de nós. Nada pode ser alterado a não ser isso ponto final. Caso contrário ‘pau’. Diz manter o jardinamento da praça, está na escritura; diz mais: manter a segurança da praça está na escritura, entende. Respeitar os eventos religiosos que a gente não esteja fazendo um casamento e tenha outra coisa ali e que atrapalha o outro evento e tal. São os 4 pontos que nós temos na escritura. Então na hora que foi nesse sentido, fazer o quê? Pode tirar tu tira na hora né. Qualquer juiz vai dar. Agora resolve isso? Não resolve. Precisamos buscar solução de gente né.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Padre. A palavra então passo ela ao Ver. Arielson Arsego.

VER. ARIELSON ARSEGO: Sr. Presidente, Srs. Vereadores. Primeiro agradecer a presença do Padre Paulo. Dizer que é uma satisfação nós ouvirmos falar sobre o que a igreja pensa, sobre que a igreja faz e sobre qual ajuda dá para todos os Farroupilhenses. Cumprimentar aqui o Césio, nosso sempre colaborador na Prefeitura Municipal, nós sabemos da competência e que algumas coisas não aconteceriam se estivemos a frente da Prefeitura principalmente com competência. Cumprimentar o sempre Presidente da Câmara de Vereadores e Ex-Vereador Juvelino De Bortoli, nosso colega de partido. Padre Paulo, no mínimo o que a Prefeitura poderia fazer se não desmanchasse seria voltar para a igreja e talvez a igreja fazer uma permuta e aí sim dar terrenos do município para que a igreja pudesse fazer em outros locais, igrejas com propriedade da (inaudível) de terrenos do município. Apenas algo a pensar, mas se a ideia realmente é a retirada daquilo existe uma coisa que se chama improbidade administrativa. Improbidade administrativa é autorizar algo que por Lei não pode ser autorizado. É autorizar algo que se está em uma escritura, está registrado legalmente que não pode ser construído a não ser a parada do ônibus que tem lá porque foi acordado que podia ser a parada do ônibus; porque os comerciantes naquela época não queriam a retirada também Césio. Mas que esta pressão feita por um taxista tá. O medo da Administração Municipal e dos responsáveis em não dizer quem é o responsável. Quem é o responsável por aquilo ali? Tem que ter um responsável. Se não existir um responsável dentro da Prefeitura tem um responsável Ver. Beto Maioli, Prefeito Municipal. Prefeito Claiton Gonçalves é o responsável. Se não foi ele que disse sim alguém contratado por ele disse sim; seja um Secretário, ou seja, ele alguma pessoa que responde pelo Secretário. Não é só flores que faltam lá Padre Paulo. Na época que nós fizemos a praça e eu fui o Secretário de Obras, tenho muito orgulho de ter feito essa praça Césio, mas que falavam que não tinha árvore. Hoje eles não podam as árvores.  Veja bem, hoje eles não estão podando as árvores que tem lá. Tem árvore, tem sombra; agora tem, mas não estão podando. Não tem sequência das coisas, não tem manutenção. O que eu falo aqui direto e hoje falei na tribuna também; falta manutenção das coisas feitas. Não adianta a Prefeitura vim dizer “vou fazer isso, fazer aquilo”; fala 5 vezes que vão começar uma obra e não terminam uma. E aí essa obra aí está terminada, mas não por que a Prefeitura fez; ele liberou e foi uma pressão. Se nós formos falar dos banheiros que têm lá, ou é o vaso quebrado ou não tem água ou a válvula tá quebrada. 6 horas, que é a hora que a população tem que usar, não está aberto. E aí que teria que cuidar pelo menos um pouco, cuidado não tem; então falei aqui em manutenção. E Ver. Tiago Ilha dizer que ouvi sua colocação na tribuna e quero dizer que as obras que nós fizemos elas realmente foram boas, como foi a praça, por isso que eu estou aqui novamente. As pessoas me colocam nos lugares novamente, que bom; que eu trabalho que eu fiz foi bem feito. Agora nós temos que responsabilizar sim. Nós precisamos, Vereador Tadeu, sim, os documentos; uma cópia da matrícula para a gente que isso vai lá no registro de imóveis, é uma paulada para conseguir uma matrícula. Vai lá para retirar uma matrícula de um apartamento é sessenta e poucos reais. Então se já tivermos isso, é interessante ter isso na mão. Nós precisamos pedir para Prefeitura qual o Projeto que foi aprovado? Quem apresentou o Projeto lá? Nós precisamos saber lá dentro da Prefeitura quem foi que autorizou? Porque deve ter um protocolo com alguém que assinou e aí nós vamos saber quem é o responsável. Nós queremos saber da apresentação do Projeto; quem foi que fez a aprovação do Projeto? Tem que ter o responsável. E, se não tiver o responsável, falhou a fiscalização. Porque aí não fiscalizaram e teve obra sem Projeto, sem autorização e nós precisamos saber isso. E depois de tudo isso, se precisar, e eu acredito que se houver o entendimento da Administração Municipal, porque só falta isso; com entendimento da Administração Municipal não precisa demandar o Ministério Público, caso contrário vai para a justiça sim. Porque alguém, está escrito que não pode, alguém apresentou o Projeto e fez a solicitação e alguém autorizou. Porque senão não sai obra nenhuma. Obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. A palavra continua à disposição dos Srs. Vereadores. Com a palavra o Ver.  Raul Herpich.

1º SEC. RAUL HERPICH: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Senhora Vereadora, aos demais presentes que nos prestigiam nesta noite. Primeiramente cumprimentar o Padre Paulo pelo excelente trabalho que vem fez fazendo aqui frente a nossa paróquia de Farroupilha. Eu falo isso mesmo a minha origem sendo luterana. Temos acompanhado o seu trabalho, inclusive essa parceria que o Senhor tem feito com a Pastora Paula Naegele em várias cerimônias religiosas em nosso município. Isso é muito gratificante porque justamente vem ao encontro daquilo que a gente prega: a união entre os povos, a união entre as pessoas e isso ficou e está ficando muito claro aí com seu trabalho na comunidade aqui na paróquia de Farroupilha, Sagrado Coração de Jesus. É muito importante e isso me marca profundamente porque às vezes tinha essa distinção muito forte das religiões, e uma coisa que hoje está se unindo conjuntamente em parcerias entre as comunidades justamente para fortalecer as comunidades, fortalecer os membros da igreja, os membros da comunidade, isto tem sido muito importante. Eu quero lhe cumprimentar sempre que for possível por esse trabalho, por essa iniciativa de abertura entre as comunidades. Isso é muito importante. É um trabalho que esta sendo reconhecido em todos os ambientes para as pessoas se unirem, se congraçarem juntas em fim de um bem maior que é o amor entre as pessoas, deixar o ódio de lado, inveja, as outras coisas que não constroem nada. Mas sim o Senhor estava pregando aquilo que constrói; o Senhor está construindo uma comunidade em Farroupilha como um todo, independente se é ‘a’, ‘b’ ou ‘c’. Então fico muito feliz com isto porque participo também disso, porque tenho me dedicado às duas comunidades e tenho participado ativamente em ambas de uma forma muito tranquila, muito alegre e muita alegria tem me proporcionado nessas celebrações em conjunto. Isso começou desde o Padre Jorge Parisotto, que eu tinha uma amizade muito grande, e que a gente já conseguiu construir um pouquinho essa fraternidade. E esta aí agora a Campanha da Fraternidade: Fraternidade e Políticas Públicas. Pena que hoje à noite, em uma noite tão especial aqui na Câmara de Vereadores com sua presença fazendo esse trabalho, que a gente teve que desvirtuar um pouquinho para um assunto que talvez não era bom momento, mas tinha que aproveitar a oportunidade. Acho que você fez bem em aproveitar, fez bem o Ver. Tadeu quando começou esse assunto porque realmente é uma coisa que está fora do contexto. Então viemos aqui pela fraternidade enfim criamos um ambiente não hostil, mas assim daquilo que não estava programado (inaudível) lhe cumprimento por trazer esse assunto porque é de vital importância; porque temos que saber quem autorizou, quem mandou fazer isso. Então acho que sob esse aspecto ficou muito claro e que isso não venha a desvirtuar aquilo que nós pretendíamos com a sua presença. Me lembro no ano passado, não me lembro se foi ano passado ou retrasado, quem fez ofício solicitando até veio o Padre de Caravaggio, não me lembro o nome dele, Leomar acho que é…

PADRE PAULO: Padre Jucimar.

1º SEC. RAUL HERPICH: Jucimar! Esse mesmo.

PADRE PAULO: O ano passado eu não consegui.

1º SEC. RAUL HERPICH: Então ele veio aqui por um Requerimento que eu fiz naquela oportunidade.

PADRE PAULO: Eles tinham pedido para mim, mas eu não consegui; e fui eu que entrei em contato com ele.

1º SEC. RAUL HERPICH: Este ano foi pelo Vereador Fabiano A. Piccoli, o ano passado fui eu. Então é importante ter esse momento destes 40 dias para a gente pensar em um futuro melhor para as nossas comunidades, para o nosso município, nosso estado e nosso país. Então mais uma vez muito obrigado e parabéns pelo seu trabalho frente à paroquia de Sagrado Coração de Jesus em Farroupilha. Obrigado.

PADRE PAULO: Muito obrigado tá. Fiquei muito contente pelo carinho. Mas assim dizer eu não queria estar aqui por este motivo. Não queria. E eu lutei muito e trabalhei muito para não levantar coisas, mas infelizmente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Srs. Vereadores? Com a palavra o Ver.  Jonas Tomazini.

VER. JONAS TOMAZINI: Obrigado Sr. Presidente. Quero primeiramente cumprimentar e desejar um bom retorno ao nosso Ver. Beto Maioli, muito bom ter você novamente aqui nessa Casa Vereador; e cumprimentar a seus familiares e aos seus amigos que se fazem aqui presentes nesta noite. Quero cumprimentar também a suplente de Vereadora, a Dra. Renata, ao nosso Ex-Vereador Ex-Presidente dessa Casa, Juvelino De Bortoli, também ao Césio. E aí eu já inicio o cumprimento ao Padre Paulo que está aqui conosco, porque certamente Padre Paulo todo esse trabalho benéfico que a igreja faz aqui na nossa comunidade ela vem muita muito do Senhor, mas também de uma equipe constituída por muitos anos e que certamente lhe auxilia muito nesse trabalho. E quando o Senhor está aqui colocando situações importantes o Senhor está amparado também por uma legião aí de voluntários que se importa com o nosso futuro e com o bem-estar das pessoas aqui de Farroupilha. Quero dizer também Padre Paulo que eu quero aproveitar a sua presença, além de agradecê-la novamente como já vários colegas o fizeram, para dizer também e aproveitar que muitas vezes algumas pessoas do nosso meio, algumas pessoas da área política, utilizam às vezes a história do estado laico para eventualmente se eximir dos princípios cristãos que norteiam o nosso país. O estado, a nação, ela pode, tem lá na Constituição Federal, através do artigo 5º, do artigo 19 algo que fala sobre o estado ser laico. Mas aí estava olhando também e tem um artigo muito bom escrito pelo Dom Wilson Tadeu Jönck, arcebispo de Florianópolis, e ele diz que: o estado é laico a igreja respeita, mas que a nação é cristã e que os princípios cristãos estão presentes há muito tempo no Brasil. Quero dizer isso porque é isso que o Senhor faz hoje à noite, é isso que a CNBB faz quando propõe a Campanha da Fraternidade e propõe a discussão das políticas públicas. Propõe uma discussão aprofundada porque os objetivos são os mesmos. O estado de gerar o bem estar das pessoas e a igreja de promover, através dos seus princípios, também o bem-estar das pessoas que vivem seja no município, seja no estado, seja no Brasil. E com isso Padre Paulo eu quero, além de enaltecer esse trabalho que vem sendo feito pelo Senhor e por todos os Padres e a igreja aqui no nosso município, dizer que é importante que o município dê a sua contrapartida pelo menos respeitando o que foi acordado. Então acho que é importante que o Senhor traga esse assunto para essa Casa, não que seja o principal, porque ele não pode eventualmente tirar o brilho de toda apresentação que o Senhor fez anteriormente, mas ao mesmo tempo é importante que a gente possa nesta Casa, que a Casa do povo, conhecer esses assuntos e cobrar dos responsáveis para que nós tenhamos todas as situações que foram acordadas cumpridas. Novamente eu lhe parabenizo, sei bem das pessoas que estão no seu convívio como o seu trabalho e como o Senhor é muito querido por todos que você conversa; e para mim é um prazer compartilhar um pouco desta noite com o Senhor aqui na Câmara de Vereadores. Muito obrigado Padre Paulo.

PADRE PAULO: Obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. A palavra está à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador Odair Sobierai.

VER. ODAIR SOBIERAI: Boa noite Sr. Presidente, colegas Vereadores, demais pessoas que acompanham a nossa Sessão. Dizer Padre que obrigado por estar aqui hoje né. É um tema que nossos líderes da Igreja Católica foram muito felizes em escolher este tema da Campanha da Fraternidade. Digamos que é o problema maior é tudo que rege é a política então foram muito felizes. Eu vejo a foto, vejo ali crianças; a minha mãe, até o ano passado, ela era membro da pastoral da criança, só teve que parar por problema de Alzheimer. Então é aquela pessoa idosa, hoje ela tem 80 anos, 79, ela ia nas casas pesava as crianças né, conversava. Isso é políticas públicas talvez, mas a igreja está preocupada com isso. Ano passado eu indiquei uma mulher para mulher destaque, uma ministra lá do bairro, onde que ela leva a hóstia nos doentes, acamados. Aqui que está a essência, a gente tem que valorizar essas pessoas. Isso talvez que aconteceu na praça é aquilo que o Senhor falou lá, temos que políticas pensantes, pensar, pensar. Se não pensa a cabeça padece como diz um ditado. Então acho que a nossa sociedade em si carece um pouco de um diálogo maior, de ouvir, de pensar; temos que ouvir as pessoas e a gente com isso consegue ter uma sociedade melhor, uma sociedade que vá, digamos, mais saudável. Que talvez não tem que ter interferência de Leis; se a gente pensar a gente não precisa. Ter respeito, respeito, se perde o respeito se perde a maior essência hoje. Então, Padre Paulo, muito obrigado pela sua presença.

PADRE PAULO: Obrigado. Obrigado pela mãe tá, pelo trabalho.

PRES. SANDRO TREVISAN: Senhores Vereadores a palavra está com o Vereador, desculpa, José Mário Bellaver.

VER. JOSÉ MÁRIO BELLAVER: Senhor Presidente, colegas Vereadores, quero saudar o colega Ex-Presidente desta Casa, Juvelino De Bortoli. Quero saudar a todos que estão aqui nesta noite, também dar as boas vindas, um bom retorno, ao Ver. Beto Maioli, mas em especial nesta noite o Padre Paulo Gasparetto.  Padre Paulo, realmente o que os colegas Vereadores que me antecederam falaram da sua participação, da sua comunicação com a comunidade de Farroupilha, nesses eu acredito, estava falando com o Ver. Arielson Arsego, uns 10 anos.

PADRE PAULO: Uns nove, dez anos.

VER. JOSÉ MARIO BELLAVER: Atirei bem. Que bom que o Senhor teve essa passagem por Farroupilha e que bom que o Senhor continue nessa comunidade e que realmente é uma comunidade que se ouve comentários, respeitam o Senhor. Então nos deixa bastante gratificados com a sua participação envolvida na comunidade de Farroupilha. Também quero salientar hoje a presença do representante da equipe administrativa, o Césio, que está sempre presente nessas decisões. E eu quero deixar para o Pequeno Expediente falar a respeito daquele abrigo dos táxis lá na praça da matriz. Eu só quero fazer um lembrete aos colegas Vereadores que por várias vezes já falei a respeito da limpeza das nossas ruas, das praças, da manutenção da Praça da Matriz; aonde se ouve tanto o Prefeito, o Vice, falar em turismo e deixa o capim, o pasto diz o Vice-Prefeito, o pasto crescer. É inadmissível que aconteça na Praça da Matriz não dar manutenção Padre, é um descaso público infelizmente. Então por isso eu quero deixar, fazer o meu comentário a respeito desses fatos levantados hoje nessa Casa para o pequeno expediente. Mas parabenizar pelo trabalho, pela organização que o Senhor tem na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, aonde que eu tive a oportunidade de ser festeiro por várias vezes no Pio X, no São Luís, a própria festa do Sagrado Coração de Jesus. Que bom trabalhar com um Padre que é fundamental para a comunidade. Cumprimentos e desejo que o Senhor fique muitos anos ainda aqui nessa Paróquia Sagrado Coração de Jesus. Era isso, Sr. Presidente, muito obrigado.

PADRE PAULO: Obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: A palavra está à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador Jorge Cenci.

VER. JORGE CENCI: Sr. Presidente, colegas Vereadores, a todos que nos prestigiam. Quero, de forma especial, ao nosso colega Juvelino Ângelo De Bortoli, Vereador, Presidente desta Casa, o Sergio Verona, os familiares de Beto Maioli e amigos, Seu Menzen, a suplente de Vereadora Renata e Juliano e todos que nos prestigiam. A imprensa e todos os que nos acompanham através das redes sociais. Saúdo, Padre Paulo, é um prazer tê-lo aqui conosco, e apenas fazer algumas colocações dentro da sua excelente explanação referente à Campanha da Fraternidade. Sabemos sim que a igreja tem um papel fundamental junto à sociedade e ela é uma grande formadora de opinião e uma alavanca fundamental para as políticas públicas. Também sabemos que a igreja ela tem uma inserção muito significativa junto à comunidade e isso nos faz remeter que o papel de cristão, o papel de cidadão, ele deve ser de uma retidão dentro de uma linha de conduta exemplar. Sabemos também que, por algumas situações, essa linha de conduta que deveria ser reta tem alguns deslizes e aí a gente sabe que, por algumas circunstâncias ou alguns favorecimentos ou até pressões que levam a algum desvirtuamento. Aproveito também para falar de uma colocação de uma lâmina que o Senhor passou que fala em ouvir e principalmente em pensar. Nós, dentro da nossa capacidade de pensar e raciocínio, temos muito para contribuir à sociedade; nós Vereadores, nós cidadãos. E é fundamental que a gente pense não só em nós, mas também a gente pense no próximo. E aproveito também, falando em lâmina, o Senhor falou e uma frase do Padre Pedrinho Guareschi.  Foi meu professor, um sábio e parabéns pela lâmina que o Senhor mostrou ali do Pedrinho. E também quero parabenizar pela sua explanação e agradecer a sua vinda e também os temas que o Senhor trouxe, não só da Campanha da Fraternidade, mas também os demais. Era isso Sr. Presidente, obrigado.

PADRE PAULO: Obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Bom rapidamente então eu gostaria de agradecer a sua presença aqui, aceitado o nosso convite e vir aqui explanar. E dizer, de certa forma, todos nós já sabemos da importância da igreja durante todo esse tempo, e acredito que a igreja cada vez mais vai ser importante. Porque a gente vê nas comunidades a carência que ela tem desses tipos de instituições. E o seu trabalho em frente a essa demanda é louvável. Gostaria de com isso falar da questão ‘pensar’. Aqui na posição de Vereadores muitas vezes é difícil simplesmente só pensar, porque a quantidade absurda de informações que veem, e muitas vezes elas tendenciosas, faz a gente pensar, pensar, pensar e conseguir cada vez mais criar dúvidas em relação a qual é o tipo de pensamento correto. E que tipo de informações estão chegando? Se ela é tendenciosa ou não. Mas pensando de ti, Padre Paulo, eu tenho certeza que as informações que trouxestes até nós aqui elas não são tendenciosas. Elas são reais, elas são as informações mais puras possíveis. E tenho certeza absoluta que são informações com coerência em função de contrato, em função de acordo, acordo de bigodes. Então não sei se de repente é como o Ver. Beto falou: algo tão simples. Mas no mínimo a gente vai atrás para ver o que está acontecendo. Esse Vereador não lhe promete inverter isso porque não sei o quanto cabe a mim, mas vamos atrás sim.  Eu acho muito justo, eu acho que você expôs alguma coisa aqui, veio aqui para explanar e no momento em que lhe foi dada oportunidade, fez algo muito justo. Os citados aí, na verdade, do meu partido tá; que nesse momento fica até estranho para mim, mas são do meu partido. Mas literalmente não, de verdade mesmo, não sabia que isso estava acontecendo e vamos atrás dessas providências sim. Porque nesse momento tenho a certeza de que as informações que você deu aqui nessa Casa não são tendenciosas, isso que me conforta em buscar algo nesse sentido. E buscar o porquê? Como foi? É um contrato, não é um contrato? Por que foi feito dessa maneira? Se está lá escrito? Então primeiro agradecer a presença de novo, dizer que parece meio estranho, mas acho que foi oportuno o momento e deveria, sim, ter sido colocado o que você colocou nessa Casa. Meus parabéns. Muito obrigado pela presença.

PADRE PAULO: Só dizer assim: muito obrigado pelo convite. Obrigado Ver. Fabiano, obrigado pessoal pelo convite. Eu não sabia disso, eu vim por um outro motivo tá. Eu vim pelo motivo da Campanha da Fraternidade. E justamente o Ver. Tadeu levantou e aquilo que eu coloquei aqui, coloquei de coração. Porque eu tentei; tentamos muito, muito. Fui vencido, fomos vencidos. Mas tentei muito, muito mais do que vocês imaginam. E a história ela é uma parte daquilo que foi feito. Uma partezinha, 10% do resto que a gente tentou para não chegar agora ter que ficar na época da quaresma, Campanha da Fraternidade e tal, levantar coisas que muitas vezes e tal. Mas acho que a gente não pode se omitir desculpa, mas a gente não pode se omitir. Nós estamos fazendo a parte e é sim com o coração partido, mas não adianta. A gente aprende no amor ou na dor né. Fazer o quê.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Padre. Neste momento eu gostaria de passar a palavra ao Vereador proponente desse convite, o Vereador Fabiano A. Piccoli, para que faça as considerações finais em nome dos Vereadores.

VER. FABIANO A. PICCOLI: Obrigado Presidente Sandro. Padre Paulo a gente agradece a sua presença, a sua disponibilidade. Política pública ela se faz no atacado e essa que é a grande diferença para a política de varejo. Que quando a gente pensa política pública nós estamos pensando todos sem olhar cor, sexo, idade, posição social, renda, por isso que ela se chama política pública. E é muito oportuno a Igreja Católica debater na Campanha da Fraternidade, mas que se estende por todo ano, não só no período da quaresma, esse tema que é fundamental para sobrevivência dos entes federados e fundamental para a sobrevivência do cidadão. Porque nós precisamos, como agentes públicos, parar de agir no indivíduo e pensar no coletivo. Quando nós temos uma preocupação com a manutenção de uma praça pública nós temos uma preocupação com o coletivo, não é com individual é com o coletivo. E essa é uma luta que nós temos que ter diariamente. Dentro do governo a gente cobra bastante a manutenção e a conservação dos espaços públicos e reforçaremos a cobrança neste tema da Praça da Matriz. E o tema também levantado pelo Senhor da questão da parada de táxi já é algo também bem recorrente de bastidores ainda de 2016, na qual teve um Requerimento que não sei se os colegas Vereadores lembram, 2017 perdão. Foi aprovado um Requerimento e eu acabei fazendo algumas considerações para o titular, para o proponente do Requerimento, mas mesmo assim foi adiante, foi aprovado e foi para o Executivo. Então também levaremos esse tema para um debate interno e na medida do possível, e o que é possível, nós como  Vereadores fazer, tenha certeza que continuaremos fazendo. Reforço o agradecimento pela sua presença e por nos trazer uma reflexão, e que essa reflexão ela se multiplica em todas as celebrações ecumênicas ou só da igreja católica e que ela possa também surtir efeito na vida do cidadão. Obrigado Senhor Presidente e mais uma vez obrigado Padre Paulo.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Neste momento então passamos a palavra ao Padre Paulo Roque para que possa fazer umas considerações finais.

PADRE PAULO: Só tenho que agradecer né. Eu tenho um carinho especial por todos vocês, de coração. Para mim não tem partido A, nem B, nem C e nem F. A gente está aí para se ajudar e construir uma Farroupilha melhor. Desculpa se de repente algumas coisas eu acabei colocando algumas coisas, mas era aquilo que estava no meu coração. Então só dizer que era isso aí e a gente fica muito contente. Esperamos que a gente possa levar adiante todas as políticas públicas. Quando me falaram que o Ver. Beto Maioli estava aqui hoje eu disse “então eu vou hoje.” Me falaram que tu ia voltar hoje, “vou hoje então.” Grande Ver. Beto Maioli, querido. Muito obrigado pelo convite, contem com a gente sempre naquilo que a gente pode fazer.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Padre Paulo. Eu peço permissão aos Vereadores para que façamos a suspensão de alguns minutinhos para pessoalmente poder darmos cumprimentos ao Padre. Aprovado. (SESSÃO SUSPENSA) Senhores Vereadores retornamos então aos trabalhos dessa Casa. Passamos ao espaço destinado ao Pequeno Expediente.

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

PRES. SANDRO TREVISAN: A palavra está à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador Jorge Cenci.

VER. JORGE CENCI: Sr. Presidente, colegas Vereadores, volto a saudar todos que nos prestigiam. Eu poderia ter me estendido antes no assunto, mas eu, por se tratar de um convidado, eu vou fazê-lo agora as considerações, não referente ao convidado em si, mas buscar um contexto todo dentro das falas que foram feitas desta noite. Primeiramente saudar novamente o meu colega Ver. Beto Maioli, e aproveito para buscar a sua fala sobre confiança, sobre decepções que o Senhor trouxe essa noite. Às vezes a gente confia sim nas pessoas, porém as pessoas nos passam algumas rasteiras. E estas rasteiras nos decepcionam profundamente. Então a gente sabe e infelizmente isso acontece, mas vida que segue; não podemos nos abater, o chão é o limite. Também falo de outras questões e aqui na fala e na colocação do convidado sobre a Campanha da Fraternidade aonde pensar, ouvir, escutar é um tema muito importante e eu reforço a minha fala sobre a igreja. As igrejas, as religiões elas são fundamentais na condução da sociedade. Elas conseguem inserir, livrar pessoas da drogadição, por quê? Pela crença, pelo convencimento. Também falo na questão ouvir, pensar, pregar e vou me remeter a um convite que recebi hoje, que todos nós recebemos hoje, do Farroupilha 2040. Falei anteriormente na fala do Professor Pedro Guareschi, Padre, e falo agora do Doutor em Ciências Públicas João Ignácio Pires Lucas, que também foi meu professor. Um extraordinário conhecedor. E me remeto ao convite e ao Doutor em Ciências Públicas para falar do Farroupilha 2040. Este movimento que está acontecendo agora no Farroupilha 2040 foi um movimento muito parecido que aconteceu em 2013 no orçamento participativo do município. Esta é minha leitura. Naquele período foi envolvido toda a sociedade farroupilhense, coisa que parecida está acontecendo agora ou vai acontecer. Porém as demandas e as reivindicações que foram feitas naquele período algumas aconteceram sim, não posso faltar com a verdade, mas muitas delas não aconteceram. E me parece né que está acontecendo um movimento para aproximar a sociedade do poder público municipal, buscar as demandas que ali no bairro existem, para depois se ir com a proposta de realização delas. Torço para que isso e a minha imaginação esteja equivocada. Torço sinceramente porque aí seria a pior das enganações. É isso Sr. Presidente, obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores. Com a palavra o Ver. Jonas Tomazini

VER. JONAS TOMAZINI: Obrigado, Sr. Presidente. Quero cumprimentar a quem ainda nos acompanha e principalmente ao seu Menzen que está sempre presente nos acompanhando, quem também nos acompanhe pelas redes sociais. Quero primeiro Senhor Presidente apresentar, apresentar não, solicitar a votação do Requerimento nº 47/2019 que foi apresentado na semana passada em nome da bancada do MDB. Aonde então nós estamos fazendo uma sugestão de Projeto de Lei para que seja alterado a fórmula do cálculo da Unidade Municipal de Referência – UMR – sendo que o nosso principal objetivo é buscar uma situação mais justa, e eu não digo mais justa para a população, mas que seja justa para todas as partes, seja para o município seja para a população; principalmente no que se refere ao IPTU aonde nós tivemos na parte que fala da correção esse ano aqui em Farroupilha 10.23% de correção. Sendo que nós temos exemplos de Caxias do Sul com 4.55%, Bento Gonçalves com 7,5%. Então eu já tive a oportunidade de apresentar no Grande Expediente da semana passada o Requerimento nº 47, ao qual eu solicito neste momento a votação dos demais Vereadores Sr. Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Senhor Vereador. Colocamos em votação neste momento o Requerimento nº 047/2019, formulado pelo Vereador Jonas Tomazini da bancada MDB. Encaminhamento de votação Vereador Fabiano André Piccoli.

VER. FABIANO A. PICCOLI: Obrigado Senhor Presidente. Esse problema, que eu digo que é um problema, da nossa Lei de 2013 que é a 4284, se eu não me engano, que foi aprovada em 2013; ela passou a trabalhar com UMR como um indicador o IGPM pegando só as radiações positivas. Deu uma variação de agora para o IPTU desse ano, excluindo as variações negativas, 10.23% que é a variação do UMR. Se fosse só o IGPM seria a variação de, se não me engano, 7.75 ou 9.63; não me lembro de cabeça que fiz hoje de tarde e acabei não anotando. Mas enfim é um problema que a gente vem debatendo, Ver.  Jonas, desde dezembro com o governo. Em 29 de dezembro a rádio Spaço ela, se não me engano, publicou uma entrevista do Secretário de Finanças Benami Spilki na qual ele dizia que o percentual ia ser 10.23; ouve várias considerações e eu posso pontuar duas, dois amigos meus, o Egon Jorge e o Samuel Polli, que colocaram e questionaram da onde que saiu esse índice? E aí eu fui pesquisar e desde aquele momento a gente vinha trabalhando com o governo, que nós precisávamos mudar esse indicador. Só que como o que está posto está posto, agora só seria para o ano que vem, o goverrno acabou deixando, resolvendo algumas outras questões, e deixou um pouco de lado esse Projeto. Com o recebimento dos carnês de IPTU a reclamação aumentou. E aí nós retomamos o debate, retomamos eu falo na primeira pessoa do plural, mas particularmente eu por inúmeras vezes conversei com Secretário Benami, Secretário Vandré e com o chefe de gabinete que nós precisávamos mudar esse cenário. E vimos trabalhando em um Projeto de Lei para alterar e passar a variação do IPTU em cima somente do IGPM. A sugestão de Projeto de Lei ela pede para que seja mudada a UMR, trabalhar só com as variações positivas, mas a UMR ela não é só o indicador do IPTU, ela acaba sendo indicador de outros questões de Finanças, inclusive o próprio estoque da dívida. E aí nós podemos ter um problema com apontamento do Tribunal de Contas ou outras questões que o Secretário Benami hoje acabou me pontuando. Então assim Ver. Jonas, nós estamos trabalhando porque nós, também a base do governo, não concorda que seja reajustado pelo UMR, sendo que o IGPM dá menos, e trabalha só com as variações positivas, tem que ser negativas e positivas. Estamos trabalhando no governo para que muito em breve e acredito que na próxima semana ou na outra vem esse Projeto na Casa, assim como algumas outras alterações das renegociações que estamos pedindo para o governo ter um olhar com uma atenção maior que também provavelmente venha os dois o mesmo Projeto. Não será possível, já lhe afirmo, o que o Requerimento está sugerindo; não virá dessa forma, mas objetivo que é a questão do IPTU sim virá. Porque assim como é a preocupação de vocês é uma preocupação nossa. Vamos aprovar o Requerimento, mas não virá dessa forma já de antemão lhe afirmo por uma questão de não ser possível. Trabalharemos na questão do reajuste para ser só do IGPM e não UMR. Mas virá para o próximo ano que seja essa mudança no IPTU.  Então Sr. Presidente, e se as bancadas me permitem, eu posso falar em nome das bancadas do governo; nós votaremos a favor do Requerimento, mas ele não virá dessa forma e sim virá para atender a questão do IPTU, somente do reajuste do IPTU. Era isso Sr. Presidente, muito obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Senhor Vereador. Com a palavra o Ver. Jonas Tomazini. Tem mais uma quantidade de 3 minutos e meio. Colocamos em votação o Requerimento de nº 047/2019 formulado pelo Vereador Jonas Tomazini, da bancada do MDB. Os Vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão. Aprovado por todos os Senhores Vereadores com a ausência do Ver. Thiago Brunet. A palavra está à disposição agora do Vereador José Tomazini.

VER. JONAS TOMAZINI: Muito obrigado Senhor Presidente Quero aqui agradecer também aos colegas pelo entendimento. E assim, Vereador Fabiano A. Piccoli nós temos na verdade aqui na Câmara uma certa limitação, até com relação jurídica, a entender quem sabe alguns alcances do Projeto Sugestão que a gente faz, mas eu não vejo problema de nós estamos levantando a situação e também não vejo problema que o Projeto, que vai vir do Executivo, não venha 100% igual ao que nós estamos mandando nesse momento. Talvez até mesmo o Projeto Sugestão que foram enviados pelos colegas pode ser que o Prefeito aproveite a ideia, mas faça uma adequação dentro do que é permitido e dentro do que ele entende como interessante, e devolva para esta Casa dentro do que ele acha que pode ser feito. Quero só levantar também que na verdade, por exemplo, para 2020 vocês lembram que apresentei semana passada alguns números enquanto o IGPM está – 0,19 o acumulado de três meses, o cálculo do município estaria quase 1% positivo, ou seja, está em tempo de nós corrigirmos para não termos esse problema, essa distorção, para o ano que vem novamente. Mas entendo também que não tem nenhum problema em nós adequarmos apenas para o IPTU eventualmente. Quero também Sr. Presidente apresentar o Requerimento nº 53/2019 em nome da bancada do MDB também aonde após ouvida a Casa, requerem a Vossa Excelência, que seja oficiado a Associação de Pais e Amigos do Autista – AMAFA, de Farroupilha, para que venha a esta Casa, explanar sobre os trabalhos realizados pela entidade. Amanhã inclusive, Sr. Presidente, é o dia mundial e o dia Municipal da conscientização do autismo, e nós até gostaríamos dentro do possível quem sabe de inserir no calendário da Câmara de Vereadores para que essa data ficasse talvez no mês de abril que é o mês de conscientização do autismo, caso seja possível claro. E nós gostaríamos de convidar a entidade para que possa atualizar dos trabalhos que estão sendo realizados; agora já tem um ano que eles estão em suas novas instalações e também a possibilidade de apresentar os diferentes Projetos que estão sendo realizados. E acho que é um assunto sempre importante de ter a ciência da Câmara de Vereadores. Informar também que hoje acabou saindo o Decreto nº 6585 que regulamenta a Lei nº 4447 de 24 de setembro de 2018 que insere no atendimento preferencial o símbolo do autismo, que essa Casa aprovou no passado. Então hoje até um pouquinho depois dos 6 meses para entrar em vigor uma semana depois, mas então o Executivo está aqui colocando o Decreto à disposição para que possam ser adequados os atendimentos aqui no município de Farroupilha. Para encerrar minha participação, Sr. Presidente, eu peço então a votação do Requerimento nº 53/2019.

PRES. SANDRO TREVISAN: Perfeito Vereador, muito obrigado. Então em votação o Requerimento de nº 053/2019 formulado pelo Vereador Jonas Tomazini. Os Vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão. Aprovado pelos Senhores Vereadores subscrito pelas bancadas do PP, PT, PDT, Rede, PRB e PSB, com a ausência do Ver. Thiago Brunet.  A palavra continua então nesse momento a disposição dos Srs. Vereadores. Com a palavra o Ver. Tiago Ilha.

VER. TIAGO ILHA: Senhor Presidente eu gostaria do entendimento de todos os colegas Vereadores para que eu possa me retirar da Sessão para um compromisso que tenho assumido agora às 9 horas e também em virtude de uma forte indisposição estomacal que estou no momento e ainda tenho que cumprir esse compromisso para poder chegar em casa e tomar um medicamento. Com o entendimento dos colegas e gostaria de pedir licença para me retirar da Sessão.

PRES. SANDRO TREVISAN: Srs. Vereadores? A palavra está à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Ver. Aldir Toffanin.

VER. ALDIR TOFFANIN: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, demais que nos acompanham até o adiantado da hora, seu Menzen. Eu gostaria só de dar boas-vindas mais uma vez ao Ver. Beto Maioli. Dizer que apesar de nós ter poucas Sessões ainda para estar juntos nessa Casa, é uma alegria muito grande receber o Senhor de novo. Como muito bem falou aí o Vereador, se não me falha a memória, o Ver. Tiago Ilha quando o titular volta o suplente diz ‘adeus mariana’ né. Então dizer,Ver. Beto Maioli, que é uma alegria muito grande de ter o Senhor mais uma vez nessa Casa aqui e lhe desejar um bom mandato mais uma vez né. E até o dia que volta o titular e ‘adeus mariana’. Só gostaria de colocar aqui até minha preocupação Vereador Arielson Arsego, primeiro falar do gemellaggio; eu não quero dizer a palavra que eu acho essa união. Critiquei muito quando foi lá formado na administração do PMDB e PP, e tinha um funcionário lá embaixo da escada lá para ganhar R$5.000,00 por mês. Critiquei muito, volto a criticar hoje; acho que não há necessidade não.  Acho que não há necessidade. Não tem porque isso aí. Critiquei no passado, critico hoje também. Outra coisa que critiquei muito no passado foi quando foi feito a reforma, digamos assim, do Balneário Santa Rita. Eu disse “deixaram acabar, depois reformaram”. Hoje mais uma vez está acontecendo isso. Então uma coisa que eu vou levar dessa Casa é minha opinião e dizer que o que eu dizia no passado eu digo hoje, digo hoje. Ver. Arielson quando o Senhor falou o negócio das patrolas, essa pessoa que falou para o Senhor eu acho que ela teria que vim e provar, porque se isso é verdade tem que cobrar do Secretário. Não é o município que tem que pagar isso aí. Só que nós não podemos ficar no ‘me contaram me disseram’. Essa pessoa, porque com certeza não foi o Senhor que viu essa manifestação, a pessoa que falou tem que vim e provar. “Olha aconteceu isso”, se provou este Vereador é o primeiro que vai dizer “tem que cobrar dos Secretários”; porque isso aí foi uma incompetência, foi uma falta de respeito com o povo farroupilhense. Se isso aconteceu tem que se cobrar do Secretário. Ceder um aparte ao Ver. Arielson.

PRES. SANDRO TREVISAN: Aparte, Ver. Arielson Arsego.

VER. ARIELSON ARSEGO: Vereador obrigado pelo aparte. Sem falar o nome da pessoa, não precisa nem citar o nome da pessoa, basta ver quem é o responsável pela patrola. O responsável pelas máquinas é o Secretário e o Secretário deixou abandonada uma máquina à beira da estrada, e tem fotos. Então só aí já está comprovado que foi deixado de lado uma máquina da Prefeitura que nem numa casa de alguém estava Ver. Josué Paese Filho; o Senhor conhece bem a região e sabe aonde estava a máquina. Então só por ter deixado lá já foi uma falha dos administradores, só para citar e se tem que cobrar, como o Senhor disse que vai cobrar, cobre porque foi um desleixo da administração deixar a máquina onde deixou. Então já está todas as letras aí, a máquina foi deixada está comprovado que foi deixado tá. Eu estou dizendo aqui, foi deixado à máquina lá e de noite o pessoal roubou. Imagina se botam em um lugar, lá no britador, por exemplo, tinha o rompedor; Lá todo mundo sabe o rompedor sumiu. Cobrar de quem?  Pode cobrar inclusive o rompedor que roubaram; R$180.000,00. Obrigado Vereador.

VER. ALDIR TOFFANIN: Obrigado pelo aparte Vereador. Só que antes a conversa foi que alguém disse que o Secretário de Obras não permitiu que fosse lá uma máquina para tirar do atoleiro. Acho que houve uma falta de responsabilidade, sim acho. Só que eu gostaria de ver que esse cara falou que o Secretário de Obras não permitiu que fosse lá uma máquina para tirar do atoleiro, os dois Secretários tem que pagar e não município. Essa era minha opinião no passado, essa minha opinião hoje e essa vai ser minha opinião sempre, até o dia que tiver nessa Casa aí. Eu vou ter, acima de tudo, coerência no que falo. Era isso Sr. Presidente, muito obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores. Com a palavra o Ver.  José Mário Bellaver.

VER. JOSÉ MÁRIO BELLAVER: Senhor Presidente, colegas Vereadores, saudar ainda o seu Menzen, Broilo e demais funcionários da Casa e todas as pessoas que nos assistem através das redes sociais. Colegas Vereadores, eu fui Secretário oito anos e eu vejo nessa administração aqui que não é só ponto de táxi que está contramão, é a Administração Municipal que está na contramão do povo. Veja nesse caso, Ver. Aldir Toffanin, eu quero parabenizar pelas suas colocações; é dessa forma. Se não tem entendimento entre Secretários, o Prefeito é responsável para chamar, puxar as orelhas ou demiti-los. Estão criando cada Secretaria está sendo criada uma Prefeitura. Uma Secretaria não empresta máquina para outra Secretaria para desatolar uma patrola? É só aqui em Farroupilha que acontece isso. Não tenho conhecimento em outro município que aconteça isso. É uma vergonha, é uma vergonha o que está acontecendo. Isso são palavras de Ex-Secretários, que cada um forma uma Prefeitura nessas Secretarias aí. É inadmissível o que está acontecendo gente; e quem paga, quem sofre é quem? A população! Não é atendida. Liga para o Secretário, não atende; vai à Secretaria, está em reunião. É se defender, se esquivar do povo. Gostaria de ceder um aparte ao Vereador Arielson Arsego.

PRES. SANDRO TREVISAN: Aparte Ver. Arielson Arsego.

VER. ARIELSON ARSEGO: Nesse mesmo raciocínio de empresta máquina, não empresta máquina. Quando foi feito lá na Rua Alexandre Bartelle, Alexandre Bartelle não; a rua ali da garagem da Prefeitura que teve problema de canalização. Uma escavadeira parada na garagem da Prefeitura, escavadeira parada na garagem da Prefeitura, que podia ir lá fazer o trabalho não foi por causa de uma Secretaria, era da Agricultura, e a outra tinha que fazer a obra. Contratar uma máquina, pagaram uma máquina para ir fazer o serviço; quando o Vice-Prefeito foi lá e viu a máquina e alguém falou, ele foi lá na garagem e aí mandaram aquela máquina lá trabalhar também. Então mais uma Ver. Aldir Toffanin; tem que pagar as horas daquela maquina que foi lá para trabalhar naquele lugar. Contratar uma máquina sendo que tinha uma escavadeira, não uma retroescavadeira uma escavadeira, aquela grande, estava lá parada na garagem da Prefeitura.

VER. JOSÉ MARIO BELLAVER: Uma máquina giratória, a menos de 100 metros da obra, parada e pagando uma máquina particular. O quê que o Padre a pouco falou? O Prefeito tem que ter aquele negócio ‘roxo’! Mandar trabalhar na iniciativa privada esses Secretários que querem fazer da ideia deles. Eu volto a dizer, fui oito anos Secretário e peçam para os Secretários da Agricultura a parceria que nós fazíamos. Se tinha uma máquina lá na (inaudível) de agricultura e precisava as obras, eles nos cediam. A Prefeitura é uma só. O povo farroupilhense é um só. Todos tem que ser atendidos. É uma vergonha o que está acontecendo com essa administração. Me desculpe, colegas Vereadores da situação, é um desabafo, mas as reclamações do povo são grandes. E todos esses casos que vem a tona nos deixa bastante triste. Saber como funciona, tem que ser organizados, tem que ter união entre os Secretários. No nosso tempo o Prefeito chamava e se fazia uma reunião por mês; ele sempre pregava a união, se tivesse alguma coisa que chegasse ao conhecimento dele para tomar a iniciativa. Aqui acho que se faz reuniões de outro tipo pelo jeito, porque para facilitar, para dar andamento aos trabalhos que são necessários à comunidade parece que não está sendo feito, Ver. Tadeu. Infelizmente é o que está acontecendo. Eu lamento até pelos colegas Vereadores de situação que não são atendidos. Os Vereadores de situação não estão sendo atendidos. No meu tempo o primeiro era o Prefeito, Vice-Prefeito, vereadores, colegas Secretários eram atendido os pedidos que eles faziam. Hoje não atendem os pedidos dos colegas e não atende os pedidos da comunidade Sr. Presidente. É lamentável o que está acontecendo. Era isso, obrigado.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores. Com a palavra a Vereadora Eleonora Broilo.

VER. ELEONORA BROILO: Senhor Presidente, colegas Vereadores, as pessoas que ainda continuam aqui conosco, são poucas. Sr. Menzen, o Broilo, os familiares do Ver. Beto Maioli. Antes de entrar no assunto eu só queria dizer que muito me deixa triste o fato de que a palavra ‘vergonha’ foi usado nesta noite várias vezes. O ano passado, em 2018, várias escolas interioranas municipais foram fechadas e os seus alunos direcionados a outras escolas. Como exemplo as comunidades de São Luiz, Santo André e Linha 47 que foram para encaminhadas para o Júlio Mangoni. Nessa época várias reuniões foram feitas, eu participei de algumas assim como vários dos Senhores também, eu acredito que nem todos participaram de todas. Mas em uma ou duas destas reuniões eu comentei que essas reuniões não ia adiantar nada porque era uma decisão fechada, que essas escolas seriam fechadas; que de nada adiantava reunião porque as escolas seriam fechadas, os alunos seriam encaminhados para outra escola, mas que em momento oportuno eu acabaria cobrando essa decisão. Então eu achei que o momento, um dos momentos oportunos é esse. Semana passada vários pacientes meus, que aí eu acabo tendo conhecimento, que foram mudados para a escola Júlio Mangoni e são da 1ª a 4ª série estão, há mais de um mês, sem professor. Há mais de um mês eles estão sem professor. Uma das Diretoras, Vice-Diretoras enfim, ela vai até a turma dá um trabalhinho e vai fazer seus afazeres, e essas crianças ficam sozinhas. Deve ter algum monitor, alguma coisa, não sei. Não entrei nesse mérito, mas enfim não tem professor. Vocês imaginam crianças de 6 anos sozinhas em uma sala de aula, o que não devem aprontar e o assunto surgiu justamente por causa disso. Porque um dos meninos,o pai referiu que esse menino, que estava na consulta, ele estava muito mais ‘aprontão’ do que ele era normalmente. Muito mais ‘danado’ do que era no ano anterior e que ele estava muito preocupado com isso. Que parece que hoje viria uma professora, mas uma professora para 4 turmas? Então uma questão complicada, uma questão que eu acho que tem que ser bem discutida porque não tem como continuar sem professor. É uma escola estadual, eu sei disso, mas foram fechadas escolas municipais e as crianças foram encaminhadas para essa escola estadual. Então Senhores eu gostaria de cobrar, eu gostaria de cobrar da situação que olhasse com um olhar de entendimento, um olhar de apreciação para essa situação; e que fosse tentado dar uma solução para escola Júlio Mangoni. Muito obrigado Senhores.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereadora. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador Tadeu Salib de Santos.

VER. TADEU SALIB DE SANTOS: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, Vereadora e o público que permanece aqui conosco. Ver. Beto Maioli que dia legal para trazer a tua turma, não precisa mais dar explicação em casa; quando a Sessão vai mais tarde, aquela cobrança, aquela história toda. Propositadamente tu trouxe em um dia em que a Sessão se alongou e ainda vai se alongar mais. Esperto esse menino, mas a Senhora fique ligada porque às vezes ele sai muito cedo daqui. Sr. Presidente na semana passada apresentamos o Projeto ou Requerimento nº 046/2019 que dispõe sobre a obrigatoriedade, por parte dos hospitais públicos e privados, do registro e da comunicação imediata de recém-nascidos com síndrome de down às instituições, entidades e associações especializadas que desenvolvem atividades com pessoas com deficiências no município de Farroupilha. Justifico aos nobres colegas o pedido de aprovação deste Requerimento por que eu sou uma testemunha viva, Doutora Eleonora, aonde que há quarenta e poucos anos atrás eu tive um caso na família aonde que o registro de nascimento foi efetuado, mas a criança ficou escondida até boa parte da vida dela. Quando em alguma ocasião tivemos condições de mudarmos para Caxias do Sul aonde tínhamos recursos, não tínhamos o apoio dos responsáveis de colocar ela em uma entidade como a APAE; e hoje a nossa criança de quarenta e poucos anos, a qual eu amo assim acima de tudo porque é alguém que até hoje só nos deu amor e só nos demonstrou como se dá amor sem pedir a absolutamente nada. Então eu achei importante este Projeto aqui ou este Requerimento porque vai garantir a essas crianças, que amanhã serão crianças grandes, de que elas sejam oportunizadas sem discriminação nenhuma e que elas realmente tenham o atendimento devido. Pediria, Sr. Presidente, que colocasse em votação já que deixamos na Casa por uma semana então o Requerimento de nº 46, Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Colocamos então em votação o Requerimento nº 046/2019 formulado pelo Vereador Tadeu Salib de Santos da bancada do PP. Os Vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão. Encaminhamento de votação Ver. Jonas Tomazini.

VER. JONAS TOMAZINI: Senhor Presidente, demais Vereadores, a quem ainda nos acompanha. Primeiro eu quero parabenizar o Vereador Tadeu Salib de Santos e o Vereador Josué Paese Filho pela sugestão de Projeto de Lei. E eu aqui não quero explanar nenhum conhecimento técnico, mas considerando que também temos essa situação que há algum tempo foi meio que separado, a questão da síndrome de Down e a questão do transtorno do espectro autista. Aprovamos e parabenizamos a bancada do progressistas pela apresentação e quem sabe lá no governo, Vereador Fabiano A. Piccoli, quando eventualmente o Prefeito analisar esse Projeto Sugestão, talvez caiba a possibilidade considerando que hoje a gente tem duas entidades diferentes, a APAE e a AMAFA, eventualmente de incluir no texto do Projeto de Lei, caso assim for o desejo do Prefeito Municipal, devolver para esta Câmara de Vereadores, nós poderíamos incluir então ali aonde fala Síndrome de Down também o TEA – Transtorno de Espectro Autista – que possa também ser comunicada. A ideia é exatamente a mesma Vereador Tadeu e por isso parabenizo, mas que pudesse também ser comunicado. Sei que em alguns momentos não é tão fácil de ser identificado no momento já do nascituro essa questão do transtorno, seja ele a Síndrome de Down, talvez seja mais identificável; a questão do autismo ela talvez não seja tão precoce, mas eventualmente se for identificado desde o primeiro momento que também pudesse ser colocado no texto da Lei. Era isso muito obrigado Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. Coloco então em votação o Requerimento nº 046/2019. Encaminhamento de votação Ver. Fabiano A. Piccoli.

VER. FABIANO A. PICCOLI: Obrigado Senhor Presidente. Votamos favorável ao Requerimento e parabenizamos os Vereadores da bancada do PP pela iniciativa. É uma preocupação recorrente e são detalhes que podem fazer a diferença. Um dia a mais que um cuidado mais preciso pode representar alguns anos de vida dessas pessoas. Então votamos favorável, vamos trabalhar com o governo para que esse Projeto volte para a nossa Casa e completando o que o Ver. Jonas Tomazini pontuou, é bastante difícil, não temos capacidade técnica, aqui a Doutora Eleonora pode atestar com maior precisão, mas a percepção do transtorno do espectro autista ela se dá ao longo dos anos, da evolução da criança, mas é uma preocupação que nós podemos ter junto ao Projeto. Obrigado Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Coloco em votação então o Requerimento nº 046/2019 formulado pelo Vereador Tadeu Salib dos Santos. Os Vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão.  Aprovado pelos Senhores Vereadores com a ausência do Vereador Tiago Ilha, Ver. Thiago Brunet, Ver. Aldir Toffanin e Ver. José Mário Bellaver nesse momento estão ausentes. Subscrito pela bancada do MDB, PSB, Rede e PT e bancada do PDT também. A palavra está à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Vereador Josué Paese Filho.

VER. JOSUÉ PAESE FILHO: Obrigado Senhor Presidente. Meu assunto é bem rápido. Vou fazer um pedido para o líder de governo que nós apresentamos, a bancada do PP junto com a bancada do MDB, um Pedido de Informação sobre o que aconteceu com a Concha que parece que o vento derrubou. E veio a resposta, mas nem perto do que foi feito o Pedido de Informação, não veio nada. Inclusive nossa assessora já deve ter conseguido o contrato tá, mas tudo bem tá; não veio o Projeto, não veio nada. Então nós gostaríamos ao líder de governo Ver. Fabiano A. Piccoli que nos trouxesse o mais rápido possível o Projeto. O Projeto de quem assinou da empresa, tudo direitinho. Porque pelo que mandaram hoje aqui, que nós recebemos hoje na nossa bancada, veio pela metade. E nós temos o direito de saber 100% do que foi feito aí. Porque é muito simples dizer na imprensa que foi um vandalismo, mas vandalismo pode dizer pode também que seja o vento. Van, já começa com van né, vento né. Mas tudo bem, vamos esperar o que vai acontecer. Mas nós precisamos do Pedido de Informação completo. Eu lhe cedo um aparte.

1º SEC. RAUL HERPICH: Aparte, Ver. Fabiano A. Piccoli.

VER. FABIANO A. PICCOLI: Obrigado pelo aparte Ver. Josué Paese Filho. O documento que faltaria é o Projeto?

VER. JOSUÉ PAESE FILHO: Projeto.

VER. FABIANO A. PICCOLI: Bom eu vou solicitar, mas acredito que ainda esteja no site da Prefeitura porque a licitação tem ainda em andamento. Então quando o Projeto vai para licitação pelo Portal da Transparência tem o edital da licitação e deve ter os anexos com os Projetos técnicos também. Eu vou verificar, mas isso precisa ser público porque todo mundo tem que saber o Projeto, então não seria um problema muito sério da gente resolver. Eu vou verificar. Obrigado.

VER. JOSUÉ PAESE FILHO: Faz o favor para mim. Porque inclusive na resposta que veio só diz lá, muito bem claro, que o contrato está no site e a nossa secretária já procurou. Agora do Projeto não tem nada, Projeto não aparece nada por enquanto. E a obra já foi feita, já caiu, o vento derrubou.

VER. FABIANO A. PICCOLI: Mas ela não terminou ainda.

VER. JOSUÉ PAESE FILHO: Meu Deus do céu já caiu e não terminou! Mas nós queremos saber por que caiu? E se ela caiu é porque ela estava feita, e se ela estava feita eu quero saber, porque existia um Projeto. Esse Projeto que eu quero saber. Obrigado Sr. Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Srs. Vereadores. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Ver. Fabiano A. Piccoli.

VER. FABIANO A. PICCOLI: Obrigado Senhor Presidente. Só para continuar nesse assunto Ver. Josué Paese Filho. O Projeto denominado Concha Acústica que na verdade é um palco multiuso com um telhado. A Concha Acústica foi uma denominação que foi dada porque se a gente pegar, por exemplo, em Carlos Barbosa sim tem um palco com formato de uma concha, tem alguns outros municípios que também tem um palco em formato de concha para que o som possa se propagar como se fosse uma; Porto Alegre lá no, me fugiu o nome, mas era isso. Ali nós temos um palco, a obra não foi concluída, faltava a parte de cima, a cobertura. O que aconteceu, pelo que eu ouvi, foi no meio do Projeto uma disputa, o pessoal da empresa queria um aditivo ao contrato e o governo estava debatendo que não ia ter aditivo. E aí por isso que parou, ficou um tempo que obra ficou parado. Foi feito um mutirão para deixar em condições, pelo menos a base, para o Festival Farroupilha Bem Gaúcha de setembro; e aí agilizaram para deixar banheiro, camarim, ali tudo mais ou menos pronto, faltando a cobertura. E era para ser retomada a obra após a Semana Farroupilha, mas aí por causa dessa questão de aditivo, faz não faz, e também o Governo Federal depois da eleição travou todos os repasses das Emendas Parlamentares, ou seja, a empresa se ela não recebe ela não segue a obra. E nós estamos enfrentando diversos problemas e a Praça da Emancipação é uma que o Projeto está aprovada, a Caixa autorizou o início de obra; ela autorizou a obra só não deu início de obra porque não veio o dinheiro do Governo Federal ainda. Em 3 meses, indo para o quarto mês, do Governo Federal, não teve R$1,00 repassado de nenhuma Emenda. Todas as Emendas, mesmo as novas ou as de andamento, não veio R$1,00. E a gente sabe que as empresas o que elas fazem? Elas executam um trecho, esperam receber; a caixa vem faz a medição, espera receber para depois tocar a obra. É assim que funciona as obras do Governo Federal. E além de ter essa questão do aditivo teve a falta de repasse. E a empresa disse “olha, sem receber eu não vou fazer.” Quando é que eu vou saber que eu vou receber? Então por isso que a obra parou, mas falta a cobertura metálica que vai ter. Mas essa questão do Projeto eu vou verificar. Por isso que eu acho que ainda deveria ou estar no Portal da Transparência porque não é uma obra entregue. Eu não sei como é que são os ‘times’, de quanto tempo fica. Quanto tempo os editais ficam no site da Prefeitura, mas vou verificar também essa informação. Um aparte, Ver. Josué Paese Filho.

PRES. SANDRO TREVISAN: Aparte, Ver. Josué Paese Filho.

VER. JOSUÉ PAESE FILHO: Obrigado Ver. Fabiano A. Piccoli pelo aparte. Tudo bem que a obra não foi acabada, faltou cobertura, não veio dinheiro, a empresa queria um aditivo, que isso a gente sabe que acontece tá. Acontece em qualquer obra do município, do estado. Eles ganham a licitação e depois quando chega em um ponto lá eles querem um aditivo. Certo! Isso aí é uma malandragem que tem nas empresas. Agora para iniciar a obra, que foi iniciada aqui, tem que ter o Projeto. Então é esse Projeto que nós estamos pedindo para saber realmente tudo que consta no Projeto, e se foi feito dentro do que esta no Projeto. Se há falha no Projeto ou falha na construção da obra até onde ela chegou. Obrigado pelo aparte, Ver. Fabiano A. Piccoli.

VER. FABIANO A. PICCOLI: Obrigado Ver. Josué Paese Filho. Vamos buscar essa informação. Senhor Presidente eu queria apresentar o Requerimento nº 50 que diz o seguinte: “o vereador signatário, após ouvida a casa, requer a Vossa Excelência, que seja convidada a oncologista Dra. Janaina Brollo, que trabalha no Hospital Geral, para que venha a esta Casa Legislativa, explanar”, aqui a gente restringiu o Requerimento ao 1º Projeto de Perucas da região Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. O que acontece? Nós ouvimos na semana passada a enfermeira chefe. Espaço de líder de bancada Sr. Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Espaço de líder de bancada Ver. Fabiano A. Piccoli.

VER. FABIANO A. PICCOLI: Que trouxe para nós a questão do Projeto de Lei ou da prática da humanização do tratamento através dos animais. Esse Projeto aqui é um Projeto muito interessante que trabalha com as mulheres que são vítimas de câncer e tem inúmeras voluntárias aqui de Farroupilha. Inclusive tem a Clementina, me fugiu o sobrenome, Giacomelli que faz parte desse grupo e eles fazem um trabalho fantástico com as mulheres vítimas de câncer. Acredito ser muito importante nós socializarmos esse Projeto e divulga-lo porque quantas pessoas infelizmente são vítimas dessa maldita doença; e eu falo maldita porque ela não tem hora para bater na casa e não escolhe a casa de quem bater. Trabalham com a ala pediátrica também, agora para a Páscoa estão fazendo um trabalho bem legal para presentear as crianças. Hoje parece que são 50 crianças que estão na ala pediátrica do Hospital Geral vítimas de algum tipo de câncer. Então além do Projeto das perucas elas têm outras tantas ações muito importantes que podem ser socializadas e que nós possamos ser multiplicadores. Então, Senhor Presidente, peço que coloque em votação o Requerimento nº 050.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. Em votação o Requerimento nº 050/2019 formulado pelo Vereador Fabiano André Piccoli do PT. Os Vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão.  Aprovado pelos Senhores Vereadores com a ausência do Vereador Tiago Ilha e Ver. Thiago Brunet. Subscrito pelas bancadas do PP, MDB, PSB, Rede e PDT. A palavra continua à disposição do Ver. Fabiano A. Piccoli.

VER. FABIANO A. PICCOLI: Obrigado, Senhor Presidente. Nós estamos falando de saúde e a gente já debateu bastante, principalmente a Dra. Eleonora Broilo e eu, em relação ao Projeto Mais Médicos. Hoje tem uma notícia no Pioneiro: ‘mudanças no Mais Médicos causam incertezas na serra.’ As mudanças foram feitas, nós tivemos uma grande adesão de médicos brasileiros e médicos de outras nacionalidades também no Projeto e foi muito importante essa abertura. Trago aqui uma constatação só: Farroupilha nós ainda não conseguimos. Nós tínhamos dois médicos do programa Mais Médicos e ainda não conseguimos repor eles. A reportagem traz de que nos 41 municípios que participam do Programa, 99 vagas foram autorizadas e ainda temos 24 em aberta. Bento também faltam duas vagas, Caxias faltam cinco vagas e alguns outros municípios; Garibaldi são quatro vagas autorizadas e não tem nenhum médico. Felizmente para nós a falta desses dois médicos não vai abalar a estrutura da nossa saúde básica, da nossa atenção básica, mas sempre ajuda e o município tem que acabar botando outras duas pessoas para fazer esse trabalho. Mas o que eu trago para a gente refletir é que o Projeto vai mudar, e daquilo que a gente fala, tirando a questão dos médicos que eram exclusivos de Cuba, mas o Projeto Mais Médicos ele veio para trazer e/ou para levar um apoio, um braço, principalmente para os municípios que menos tinham profissionais. E está tramitando e provavelmente vai entrar na próxima reunião, que é o Congresso que acontecerá em abril, haverá grandes mudanças. O programa será reformulado e municípios com menos de 100 mil habitantes provavelmente não vão mais receber os profissionais. Uma coisa boa, deverá ter um plano de carreira; isso é uma questão boa da reformulação, mas também vai mudar de nome. E então aí que a gente vê que às vezes não é só aqui no município ou no estado que o programa poderia continuar com mesmo nome, mas tem que mudar o nome. Eu tenho que deixar a minha marca em um novo programa. Então os programas, finalizando Senhor Presidente, não são programas de Estado, acabam sendo programas de Governo. Obrigado Senhor Presidente.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Com a palavra o Ver. Aldir Toffanin.

VER. ALDIR TOFFANIN: Senhor Presidente. Com compromissos já agendados em Caxias para às 10 horas eu peço licença para me retirar.

PRES. SANDRO TREVISAN: Obrigado, Vereador. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Bom nesse momento eu gostaria então de apresentar aqui Requerimento nº 052: “O Vereador signatário, após ouvida a Casa, requer que seja convidada a Senhora Silvia Raquel Rezende da Silva, gerente da Agência de Correios, para que venha ao Poder Legislativo Municipal, explanar sobre os trabalhos prestados na cidade de Farroupilha”. A gerente do Correios chegou até aqui outro dia, pediu uma reunião conosco aqui e começou a expor os serviços do correio. Tinha uma questão de selos, tinha outra questão de empresas de telefonia oferecido pelo correio, mas o que me chamou atenção e eu pedi que ela viesse a essa Casa porque os Correios não consegue aqui fazer propaganda e divulgar isso via mídia na região. E o que me chamou muita atenção e fiz esse convite a ela, foi o fato da consulta de Serasa/SPC no correio. O correio consegue pegar, se uma pessoa chegar lá com o nome e o CPF consegue fazer uma consulta de uma outra pessoa desde que fique registrado que ela tá fazendo essa consulta. Na minha opinião isso é importante para a comunidade e a gente, como Casa Legislativa, pode fazer essa divulgação. Então convidei que viesse a essa Casa para explanar sobre esse assunto que, na minha opinião, é de extrema importância à sociedade e quem sabe nós podemos propagar isso. Eu mesmo já aconteceu o momento de eu querer analisar uma pessoa que teria que fazer algum tipo de negócio com essa pessoa e não sabia aonde recorrer para ver qual é o histórico dela. E os Correios nesse momento oferecendo isso, achei extremamente pertinente convidá-la. Então nesse momento coloco em votação o Requerimento nº 052/2019 formulado pelo Vereador Sandro Trevisan. Os Vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão.  Aprovado pelos Senhores Vereadores com a ausência do Vereador Tiago Ilha, Ver. Thiago Brunet e Ver. Aldir Toffanin. A palavra continua à disposição dos Senhores Vereadores. Se nenhum mais Vereador quiser fazer uso da palavra, em nome de DEUS, declaro encerrados os trabalhos da presente Sessão. Uma boa noite a todos

 

 

 

 

 

 

 

 

Sandro Trevisan

Vereador Presidente

 

 

 

 

 

 

 

 

Raul Herpich

Vereador 1º Secretário

 

 

OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa.