Ata 3858 – 23/07/2018
SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: Sr. Thiago Pintos Brunet
Às 18 horas, o Senhor Presidente Vereador Thiago Pintos Brunet assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes vereadores: Alberto Maioli, Aldir Toffanin, Arielson Arsego, Eleonora Broilo, Fabiano André Piccoli, Jonas Tomazini, Jorge Cenci, José Mário Bellaver, Josué Paese Filho, Odair José Sobierai, Raul Herpich, Sandro Trevisan, Tadeu Salib dos Santos e Tiago Diord Ilha.
PRES. THIAGO BRUNET: Invocando o nome de DEUS declaro abertos os trabalhos da presente Sessão Ordinária. Em aprovação as atas nº 3.854 de 09/07/2018 e 3.855 de 10/07/2018. Os Vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão. Aprovado por todos os Senhores Vereadores. Conforme então Requerimento de iniciativa do Vereador Fabiano André Piccoli temos nessa noite a presença dos estudantes que estiveram em Latina na Itália, para explanarem sobre os conhecimentos adquiridos durante o curso técnico. São eles: Edevilson Pozza, Junior Marchet, Fernando Miguel Regalin, Bruno Girelli e Edgar Antonio Dal Pizzol. Convido a todos para que façam parte da Mesa. Inicialmente então passo a palavra ao Vereador Fabiano André Piccoli.
VER. FABIANO ANDRÉ PICCOLI: Obrigado Senhor Presidente, uma boa noite a todos e a todas, colegas Vereadores, Vereadora Eleonora. Uma saudação especial ao Secretário Adjunto Rogir Centa da Agricultura, aos servidores da Secretaria Municipal de Agricultura, os familiares dos nossos convidados, Senhora Mirtes Verona da Secretaria de Gestão, a qual é, foi e sempre será o nosso elo com a Itália e com todos os trabalhos que o Governo Municipal faz com a nossa cidade irmã de Latina. A imprensa presente e aqui me permite uma saudação especial ao Senhor José Antônio Troitiño, nosso amigo a qual desde a semana passada está expondo alguns dos seus trabalhos alusivo à água aqui na nossa Casa Legislativa, obrigado pela participação Troitiño e pelos seus lindos trabalhos que nos fazem refletir muito em relação a esse tema tão importante que é a água. Bom, mas então uma boa noite aos meninos Edevilson Pozza, Junior Marchet, Fernando Miguel Regalin, Bruno Girelli e Edgar Antônio Dal Pizzol que foram os escolhidos através de um processo seletivo, para participar de um intercambio na cidade de Latina a qual Farroupilha é irmã, para trocar experiências, buscar informações nas culturas do kiwi e da uva. Esse convite então vem para que vocês possam compartilhar conosco as experiências que vocês viveram lá, de que forma vocês vão poder aplicar os conhecimentos que vocês tiveram lá, essa troca de experiências, aqui nas nossas propriedades. E também de que forma essa viagem inventiva vocês, que era um dos objetivos do PL, a permanecer na agricultura, a ver na agricultura alguma forma de ganhar dinheiro, de melhorar a qualidade de vida, de ter uma vida digna. Porque muitas vezes a gente ouve que a agricultura não é mais para os jovens. Isso é uma grande inverdade, a agricultura ela é sim para os jovens, é bastante difícil. Ontem à noite eu estava conversando com o meu sogro e a minha sogra que são pequenos agricultores e eu disse para eles que só eles sabem o quanto sofrem na roça, porque só quem está na roça embaixo da chuva e do sol que sabe o quanto é difícil à vida na roça. Mas a vida dentro de uma fábrica também é difícil, ninguém disse que a vida dentro de uma fábrica, a vida dentro de um consultório, a vida dentro de uma loja é fácil. Então nós temos que ter essa noção de que todos os locais de trabalho, todas as profissões têm as suas dificuldades e esse Projeto veio justamente para incentivar que vocês e outros jovens possam continuar na agricultura. Então nós queremos ouvi-los e que as falas de vocês possam serem repercutidas e possam servir de incentivo para outros jovens a também permanecerem no interior, fazer riqueza no interior e continuar abastecendo as nossas mesas com os alimentos. Muito obrigado Senhor Presidente.
PRES. THIAGO BRUNET: Então de imediato passo a palavra aos convidados que terão a Tribuna para realizar a sua fala e peço para que antes da sua fala se identifique também que a gente talvez não conheça cada um, então, por favor, sintam-se a vontade.
- FERNANDO MIGUEL REGALIN: Bom, agradeço a todos aqui, é um prazer imenso, vamos falar pelos cinco aqui, nós estarmos aqui nos apresentando para vocês, trazendo um pouco da nossa experiência da Itália que Farroupilha nos proporcionou assim. E com uma passada breve do que vimos lá, fizemos uma apresentação simples, mais visual, só para mostrar as novidades, algumas das novidades, os manejos e mostrar que é uma outra realidade, mas não está tão distante de nós. Que o que vimos é que lá eles colocam o kiwi como uma cultura que vai te trazer rentabilidade, aqui o produtor, muitos dos que plantavam kiwi era uma segunda opção, plantava porque era rentável, mas não precisava cuidar, ficava lá em um canto. Então aqui a gente já viu uma outra realidade que pode ser alcançada por nós facilmente. Então vamos dar uma passada nessa apresentação aí, vou deixar para o meu amigo Bruno aqui começar a nossa apresentação.
- BRUNO GIRELLI: Bom, boa noite a todos, é uma honra estar aqui presente e ter essa oportunidade de mostrar o que a gente aprendeu na Itália. Então para começar aqui são alguns dados da produção do kiwi hoje no Brasil. Então o pico da produção foi em 2006 com 4.033 t e a última safra foi 1.520 t. dá para ver de acordo com os anos que o numero de produtores diminuiu e a área plantada também. O que isso quer dizer? Quer dizer que o nosso agricultor ele não tem o kiwi como a primeira opção, ele tem o kiwi como uma segunda opção de renda, por exemplo, planta pêssego e uva e tem lá um pedaço de kiwi para suprir a necessidade de caso “ahh não deu bom o pêssego ou a uva, tem o kiwi”. Então ele ainda é tratado como uma segunda opção, mas depois com todo esse Projeto, a gente espera que ele seja primeira opção a ser plantada. Então aqui tem um dado da importação, que hoje o Brasil importa mais de 30 milhões de quilos de kiwi, ou seja, o pessoal consome 10 vezes do que é produzido do kiwi. Então nós estamos dando chance mais para o kiwi importado e menos para o kiwi nacional. Isso também é uma outra questão a ser levantada. Agora eu passo a palavra para o meu querido colega.
- EDGAR ANTONIO DAL PIZZOL: Boa noite a todos, meu nome é Edgar Antônio Dal Pizzol, bem, na parte da floração lá, na época que a gente chegou estava na fase mais importante, por aí tu vai definir os frutos para ter uma boa produção. Chegou à época elas estavam todas as flores se abrindo e com isso eles tem muitas tecnologias que ajudam e uma delas é uma maquina que cata o pólen e outra que depois ela distribui o pólen também. Então com isso vai se mostrar depois como ela funciona. 20 dias após a floração ela tem com a polinização e tudo feito, a produção estava toda estável e também através de raleios e que eles deixam uma certa quantidade por galhos para, tudo para manter a qualidade do produto. Vim um produto uniforme, com qualidade, é tudo que eles prezam. Eles mandaram uma foto após 60 dias e estavam tudo bonito, uniforme também, com isso eles garantem uma produção boa e adequada.
- EDEVILSON POZZA: Primeiramente boa noite, meu nome é Edevilson, então a Itália, onde que nós estávamos era em Latina, ela é a maior produtora de kiwi do mundo, só fica atrás da China, mas a China ela não é considerada porque tudo que ela produz ela consome, então ela não tem mercado fora dela mesma. Então consequentemente a Itália fica como a maior produtora. Em Latina a principal cultura é o kiwi, de 20 anos atrás ou há 30 anos atrás eles começaram a mudar, porque eles eram um dos maiores produtores de uva e acabou que o kiwi entrou com uma forte produção e eles foram adequando ao seu clima e o seu solo foram melhorando e hoje ela é uma principal cultura de Latina mesmo. Eles buscam novas tecnologias, sempre aprimorando, eles visitam muito a Nova Zelândia, trazendo melhores tecnologias, novos vinhedos também. Eles produzem e já fazem sem rabicho sem nada, com produção de postes, tudo lá da própria Latina, que foram se adequando as suas necessidades. Poda; é difícil explicar a poda aqui, a gente só botou um parâmetro que a gente conseguiu ver, mas cada planta, cada variedade tem um tipo de poda então é um pouco difícil, mas levando o básico lá, a poda, eles trabalham com espaçamento de cinco por cinco entre plantas que gera em torno de 400 plantas por hectare. Ramos por plantas, eles variam de 20 a 30 ramos por planta e esses comprimentos das plantas é de 1,5 a 2 m de comprimento. Número de gemas, aí varia de 300 a 450 por plantas, isso vai dar em média de 120.000 a 180.000 gemas por hectare. Eles trabalham muito com o número de frutos entre 800 a 1000 por planta. Isso no terceiro ano em diante. Aqui é a aplicação de dormex, Junior vem comigo que tu viu mais essa parte do dormex.
- JUNIOR MARCHET: Boa noite a todos, sou Junior Marchet, sou morador da Linha 47. Vou agora passar uma parte um pouco mais técnica aqui da produção deles lá, eles trabalham com uniformidade do kiwi, o kiwi ele é uma planta que necessita de frio, muito frio no inverno, na dormência dele né. E pra tu ter uma uniformidade como a gente observa aqui que tu tem a brotação certa desde o começo do galho até o final, porque geralmente a planta, as gemas que vão brotar primeiro são sempre as gemas da ponta. Elas têm a tendência de brotar e as de trás ficar. Então eles com a aplicação do dormex ou de todos esses produtos. O dormex na Itália até foi proibido, porque é um produto cancerígeno, no Brasil ainda existe. Eles fazem a dormência, eles têm toda essa brotação padronizada. Aqui vocês podem ver o resultado da aplicação dos produtos, é uma produção, aqui em média 50 mil quilos por hectare, um pomar fechado, 3º ou 4º ano, vocês podem ver que não falta fruta em lugar nenhum do pomar né? É tomado de frutos. Aqui vocês podem ter uma ideia do tamanho do fruto, esses frutos são mais de 130 gramas cada fruto, é um fruto muito padronizado. Bom, lá também eles trabalham muito com a necessidade da água e um detalhe do kiwi, é uma planta que precisa muito da chuva, da água e eles trabalham muito com irrigação, só que o kiwi gosta da água quando ele necessita, ele não gosta da água em excesso. Em Latina quando foi criada ela era um banhado, um verdadeiro banhado, eles fizeram toda uma drenagem naquela cidade e hoje ela é uma cidade normal, ela tem bombas instaladas lá, que se parar de funcionar aquelas bombas, a cidade dentro de um dia ela está inundada, por que ela está abaixo do nível do mar, então eles tem um trabalho de drenagem ótimo lá e não trabalhando o solo ou não, mas saem à drenagem acontece isso, inunda. Vira um verdadeiro banhado, como vocês podem observar. Daí eles fazem o manejo, eles passam os grampos, depois eles passam essa rotativa na vertical aí como vocês podem ver que ela faz os drenos no meio das filas para escoamento da água.
- BRUNO GIRELLI: Bom, como eles predominam sempre qualidade, qualidade, qualidade. Então nós somos instruídos para trabalhar lá no pomar e existem as flores, eles chamam na Itália “fiore farfallone” que é uma flor que ela é meio deformada e que ela formaria um fruto desse jeito. Então para lá esse fruto não tem comércio, então é descarte. Então antes já quando a gente foi trabalhar na lavoura eles instruíram “quando vocês verem uma flor dessas, vocês arranquem porque vai formar um fruto assim e aqui ele na tem comércio porque só predomina a qualidade”.
- EDEVILSON POZZA: Falando nas tecnologias que o Edgar falou primeiro das máquinas que eles utilizam lá. Então essa é uma máquina que recolhe o pólen do macho, antes de, por exemplo, esse ano lá em Latina não haveria safra, a opção seria zero. Porque o macho ele floresceu 15 dias antes da fêmea, então se eles não tivessem essa máquina não iria ter produção lá. Aqui é uma filmagem que nós fizemos, de ver os produtores trabalhando, eles recolhem, é um chupador que puxa o pólen, passa por essa tubulação e vai cair o pólen aqui embaixo, ele gira e cai ali, ali fica estabelecido o pólen. De hora em hora eles recolhem esse pólen e congelam para o que vem. O pólen desse ano ele é congelado para ser usado ano que vem. Então entra o pólen, o ar sai por esses canos e sai embaixo, essa é a máquina que retira o pólen e essa máquina é uma máquina a úmido e dentro desse tanque trabalha o pólen com misturas e água para polenizar. Então o pólen que é retirado do ano passado, congelado, ele é trabalhado e é aplicado assim, para uma melhor universalização dos frutos. São turbinas de vento localizadas, que saem por essas mãozinhas, passando só nas flores fêmeas. Com uma parceria para o desenvolvimento do nosso kiwi aqui, isso é muito importante, é 90% da fruta que a gente está falando. Nós com a parceria de uma empresa lá, conseguimos essas duas máquinas, então não tão 100% no Brasil, mas já estão encaminhados lá na Itália. Então só tem uma parte mais burocrática agora que a gente tem que estar “coisando”, mas essas máquinas a gente está trazendo pro Brasil para estar melhorando a qualidade de nossos frutos aqui.
- JUNIOR MARCHET: Bom, como a gente tem a nossa doença aqui também, na Itália eles trabalham, convivem com uma doença que, eu analisando doença deles, comparando a nossa, trabalho com kiwi também, tenho pomar e sei como é que é. A deles comparada com a nossa, eu posso dizer, se não é igual, é pior, uma doença é de uma severidade extrema também. Deu entrada a partir de 2008, eles tiveram a impressão de que eles iam ter que desistir do kiwi. 2008 eles chegaram e disseram “acabou o kiwi na Itália” porque essa bactéria se caracteriza por se alastrar muito fácil, o modo dela é pela água e pelo vento, ela se alastra de qualquer maneira. Então desde a poda, tu fazendo um manejo inadequado já passa para outra planta. Aqui vocês podem ver, a planta até aparenta que está morrendo, parece que está sangrando e eles a partir de 2008, quando entrou doenças eles não ficavam na zona de conforto, eles não desistiram, não trocaram para outra cultura. Os agricultores entraram para dentro das universidades da região e disseram “vamos estudar o que está acontecendo” e com o investimento e o engajamento de todos, eles hoje convivem com a doença na Itália, porque a bactéria tu nunca vai conseguir eliminar 100 %. Eles hoje convivem, convivem bem, tributos registrados e fica para nós uma lição de que não é impossível tu lidar com as doenças, principalmente com o fungo, a bactéria ela é pior com fungo então, mostrar um pouco da nossa doença aqui que é a “Ceratocystis fimbriata” que está causando as mortes das nossas plantas aqui na serra. Aqui é uma parte bem técnica, mas é um fungo que acontece no aipim, no eucalipto, no álamo, nas acácias, nas figueiras, então o fungo está aqui, mas dá para conviver né. A disseminação que a gente teve aqui foi o solo infectado, as mudas infectadas, as nossas mudas aqui eram de péssima qualidade; a gente mesmo plantou a nossa cova, como posso dizer, a gente comprava muda sem rastreabilidade, na escura, então aconteceu isso aí. Foi um ciclo vicioso que cada um foi se ajudando e aí virou isso. Mas agora terminando aqui a parte das doenças, eu acho que se todo mundo trabalhar junto, dá para conviver com a doença, com a nossa doença aqui e dá pra fazer é só cada um fazer a sua parte, que a bacteriose é pior que o fungo e se a gente trabalhar vai dar tudo certo. O Bruno quer falar um pouco da rentabilidade também.
EDEVILSON POZZA: A gente teve a experiência de estar trabalhando com uma empresa muito conceituada em Nova Zelândia e ela tem um escritório na Itália onde que ela compra o fruto. Essa de 30 dias após a floração, existem técnicos que vão ao pomar, eles avaliam, eles selecionam plantas em um hectare, eles pegam amostra, pesam o kiwi, tiram amostra seca da matéria do kiwi para ver qual é o grau que já têm. Eles fazem tudo no processo, eles fazem a contagem para ver a qualidade já. Com 90 dias após a floração, esses mesmos técnicos voltam para dentro do pomar, vão lá na mesma planta, eles contam de novo, fazem todas as amostragem e 120 dias depois a mesma coisa. Então quando nós saímos de lá, estava em torno de 90, 95 dias, eles já tinham o preço que eles iam ganhar da safra já. Então eles já iam receber por um kiwi de 120 g, um quilo ia custar $1,35 euros. Com isso existe uma variação de $0,60 de euro. O mínimo era $1,35, se a tua fruta tivesse um calibre melhor, um peso melhor, ia variando de $0,60 de euro. Nós tivemos o prazer de estar visitando um produtor lá da Latina mesmo, que ele conseguiu atingir $0,59 de euro, quase um limite e o kiwi dele era excelente, não tinha nada. E nós estávamos lá e ele achou um kiwi, porque tinha passado mal e mal a unha, fez um risquinho no kiwi, ele pegou aquele kiwi, ele tirou, botou no bolso, a gente até achou estranho e comentou com ele “o Senhor está tirando um kiwi desse porte” ele disse “esse kiwi aqui para mim não vale nada, eu só estou botando ele no bolso porque eu não quero deixar ele aqui no meio do pomar” eu só vou ali e vou jogar ele fora. Então assim, o que eles que eles imaginam lá é qualidade, a quantidade vem atrás da qualidade. É qualidade, qualidade e qualidade tudo o que eles diziam para nós.
- FERNANDO MIGUEL REGALIN: Bom, agora deixando um pouco de lado o kiwi, falando um pouco da videira, só comparando um pouco as duas, a produção brasileira hoje tem 77 mil hectares e a gente tem uma produtividade em torno de 753.000 t, agora comparando com a Itália, eles têm 800.000 ha e eles fazem cerca de 8 milhões de toneladas. Parece absurdo por um país tão pequeno, menor que o RS, mas os caras têm um método gigantesco e produções, aonde der, eles estão plantando né. Então hoje na Itália, falando de parreirais de uva, a qualidade hoje é o foco principal, eles estão cortando fora todos os vinhedos de latada, plantando somente espaldeira, segundo eles dá uma qualidade muito melhor. Eles têm um alto nível de mecanização sendo espaldeira, consegue mecanizar a poda, a colheita, sendo menos custoso de produzir e com isso tendo uma melhor qualidade. Só trabalham com uvas viníferas, eles tem uma valorização do produto com isso, eles são um país muito pequeno e o que eles consomem é uma porção muito pequena do que se produz. Então eles têm que fazer uma qualidade para conseguir levar para fora esse produto. Isso leva de inspiração para nós também, apesar de nós sermos quase um continente né? O Brasil, só que o consumo nosso é muito do internacional, falando de uvas viníferas ainda, o nosso consumo de vinho é cerca de 70% só de produtos internacionais. Porque aqui não levar ao mesmo sentido isso né? Nós, hoje, claro que o suco de uva está alavancando isso, só que muitas vezes lá eles pensam de uma forma para abrir mercado, ter maior produção, então até pra nós foi muito bom ensinamento isso. E as mudanças hoje são essas, eles estão visando um produto de qualidade com menor custo e assim entrar no mercado mais competitivo internacionalmente, até nacional para o consumo ser alavancado. Demos uma leve passada aqui, apesar de todo esse mês de experiências e nós meio ansiados “o que vamos fazer?”, mas só uma passadinha aí para, claro que tem muitas coisas ainda que ficaram para trás, que poderia ter se ter sido comentado, mas isso para hoje foi o que a gente conseguiu. Todos ainda meio ressabiados de vir aqui, tremendo, está todo mundo aqui tremendo. Então agradeço a todos aí, se tiverem alguma pergunta também nós estaremos à disposição.
PRES. THIAGO BRUNET: Passo a palavra então aos Vereadores. Com a palavra o Vereador Sandro Trevisan.
VER. SANDRO TREVISAN: Boa noite Senhor Presidente, Senhores Vereadores, Senhora Vereadora. Queria cumprimentar inicialmente o Edevilson, Júnior, Fernando, Bruno e Edgar, cumprimentando vocês, cumprimento o público presente, os familiares que estão aqui prestigiando. E acho louvável, acho que é uma maneira, porque eu estive conversando com alguns de maneira informal e a gente vê a expectativa que eles vêm, eles vêm de lá para cá com uma vontade de querer fazer, com uma intenção de querer mudar alguns aspectos e teria uma pergunta. A pergunta é assim, a gente sabe que todo kiwi que vem para cá, ele tem um preço relativamente, claro, tem toda a importação, tem custos, mas o kiwi que chega no Brasil, fruto de importação, ele chega aqui com um preço bem alto e eu ouvi também de maneira informal, também não tenho certeza disso, de que o produto que é produzido aqui, com qualidade, também ele tem um preço significativo, mesmo no nosso mercado. Queria que vocês então me dissessem o seguinte: qual é a conclusão que chegaram? Clima? Qualidade na produção? Nós conseguiríamos fazer isso aqui na nossa região se a gente conseguisse focar dessa forma? Pelo visto foi o que vocês deram a entender, mas o clima, esse clima? Porque às vezes a gente tem a questão de clima, o que vocês podem dizer a respeito disso? Conseguiríamos sim porque a gente viu que é uma questão de consumo interno, tem, existe um consumo interno e grande consumo interno e se o produto tem consumo interno, se o produto tem uma grande valorização, qual é o problema que estava acontecendo aqui? Vocês deram essas entendidas, mas qual era o veredicto assim em função de produção, o que deveria ser? Como deveria ser a saída para se fazer funcionar a questão do kiwi principalmente, passar de ser o segundo produto para ser o primeiro.
- EDEVILSON POZZA: Sim, aí vem toda a parte que nós estamos trazendo, é a tecnologia. Aqui o que floresce tem que deixar porque é pouco, é por causa dessa diferença, pode ser por vários, por clima, por tudo, mas é mais por causa dessas tecnologias que não são usadas aqui. Então se dá a diferença de polinização entre macho e fêmea, já não dá fruto, são coisas simples. São tecnologias que nós vimos lá de repente tão simples que é fazer um raleio, fazer uma poda verde, estar melhorando nosso solo, é estar fazendo, desenvolvendo com o produtor, desde o próprio fruto. Então assim, são coisas de repente simples que aqui não é tão vistas e aqui é visto mais qualidade e não falo só do kiwi, falo de outras culturas também, é visto só quantidade, a qualidade se vem “ah, ele vai me pagar lá um real, mas eu fizer o fino ele vai pagar noventa”. Então assim, é de nós estar desenvolvendo junto com o produtor essas metodologias empregadas lá. Por que lá não é só um cara que resolve, ele senta com o funcionário que supervisa a colônia lá e ele diz “vamos fazer o que? Vamos derrubar um pouco mais, não vamos; vamos estar desenvolvendo alguma coisa”. Então são coisas de repente simples que aqui não é por causa do kiwi ser aquela cultura lá no fundo do quintal.
- FERNADO MIGUEL REGALIN: Só respondendo a tua pergunta também. O clima de Latina, ele é muito parecido com o nosso, horas de frio praticamente iguais. Então não teria um negócio assim para dizer “bah, não dá por causa do clima, que o clima é diferente”. Não, isso não. O solo deles, como a gente viu, ele é muito pior que o nosso. Até por PH, porque ele já influencia na troca de nutrientes ali da planta. Então tu pode ver que nisso nós temos um ponto positivo, a gente hoje só está olhando os pontos negativos “ah e a doença, doença, doença, doença”. A doença é uma formiguinha do lado do gigante que é a bacteriose, a nossa hoje, claro que temos que ter estudo em cima disso e hoje nós estamos no mínimo há 40 anos atrás da Itália. Isso vamos falar só sem as máquinas, sem as coisas, isso falando das variedades de clones novos. O bruno (tipo de kiwi) hoje que aqui é tão falado ainda, lá eles não comercializam faz 40 anos, nem para porta-enxerto não se utiliza mais o bruno na Itália, por quê? Vamos falar assim, modo bem informal, não vale nada, então tu tem que ver que isso a gente tem, é um conjunto de coisas que influenciam. 90% as máquinas, as coisas, mas sim, as variedades estão com tudo e o manejo também que hoje nós fazemos aqui, poucos fazem da mesma forma que eles que já estão há anos aí no mercado.
- JUNIOR MARCHET: Respondendo agora também um pouco da parte porque o kiwi importado ele tem um valor tão alto comparado ao nacional, que às vezes é tão barato. O que acontece, quando a gente colhe o nosso kiwi aqui, a nossa safra é fevereiro, março, abril, a gente consegue estender a vida após a colheita do nosso kiwi no máximo dois meses. A gente tem mercado, nossa fruta nacional até o mês de junho e o que acontece? As variedades italianas, por exemplo, o kiwi hayward que é o que a gente tem aqui ainda, mas é uma variedade muito antiga, um clone muito antigo dessa variedade, ele não dura tanto quanto lá. Hoje na Itália eles guardam o kiwi em atmosfera controlada em câmeras frias 11 meses, é a mesma vida pós-colheita de uma maçã. Então o que acontece, eles produzem o produto lá e ele vem parar como importado aqui, com vida pós-colheita longa. Nós trazendo variedades novas da Itália, fazendo o manejo adequado aqui, nós vamos ter kiwi o ano inteiro, colocando ali a atmosfera controlada em câmera fria, ou seja, tu conseguindo produzir o teu produto aqui, tu vai conseguir competir no mercado que tu vai vender o kiwi nacional, quanto ao importado, vai ser a mesma fruta, da mesma qualidade. Isso é com o tempo se a gente conseguir aplicar a nossa produção, a gente vai alavancar muito o preço também. É um ponto de salientar.
PRES. THIAGO BRUNET: Com a palavra o Vereador Josué Paese Filho.
VER. JOSUÉ PAESE FILHO: Obrigado Senhor Presidente, a minha pergunta que eu ia fazer já responderam, então era sobre as variedades que tinha lá, qual era mais, mas assim mesmo vou fazer uma pergunta aqui. Esse pólen que é colhido de um ano para o outro, vai ficar no congelamento, ele é distribuído depois para todas as variedades ou cada espécie tem (falha no microfone).
- FERNADO MIGUEL REGALIN: Bom, o macho é sempre o mesmo né? Então tu pode polenizar ele em qualquer das variedades, o macho é o mesmo clone para todas né? Eles têm um macho que produz bastante flor, bastante pólen e conseguem fazer com todas as variedades isso. Ele é colhido de um ano para o outro, ele é deixado de um ano para o outro, porque no próximo ano ele tem melhor fertilidade, vamos dizer assim. Claro que tu pode utilizar no mesmo ano, dependendo quantos dias depois de colhido tu vai aplicar, ele tem uma fertilidade, mas de um ano para o outro ele tem uma fertilidade aí de 96%.
- EDEVILSON POZZA: Só implementando, existe a variedade do giallo que ele é enxertado em cima do macho, então esse macho, eles chamavam de giallo com giallo não funciona. Então esse macho, eles chamavam de giallo com giallo não funciona, então eles usam hayward para fecundar com o giallo. Então tem algumas coisas que não se combinam, mas é da mesma espécie, digamos.
PRES. THIAGO BRUNET: Com a palavra o Vereador Arielson Arsego.
VER. ARIELSON ARSEGO: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, cumprimentar o Secretário Adjunto aqui da Agricultura, o Rogir Centa, a Helena da Secretaria de Agricultura, Adriana, a Mirtes que está sempre envolvida com o Gemellaggio. Eu quero confessar pra vocês que desde o início eu sempre fui meio contrário a essa questão do Gemellaggio. Porque eu achava que tinha que, as pessoas quando tem que ir para a Itália, tem que, mesmo que o Executivo ajude, poderiam ir para Itália mesmo, os italianos que quiserem vir para cá que venham para cá, mas enfim, depois de algumas coisas que acontecem e o que a gente precisa é às vezes ver os resultados, porque quando a gente não enxerga os resultados, a gente não acredita muito né? Depois lê a Bíblia e acaba acreditando em algumas coisas. Mas, dizer para vocês que é importante Vereador Fabiano André Piccoli que eles venham para cá esses jovens agricultores venham aqui nessa Casa e mesmo que vocês achem que estão nervosos ou que ficam meio assim, vem aqui. Eu entendi perfeitamente o que vocês colocaram, vi que teve uma evolução pelo menos do conhecimento de vocês né? E que para nós é importante sabermos se é necessário irem para lá ou não? Se aprenderam ou não? Por que no ano que vem ou no final desse ano, nós temos que votar o orçamento, no ano que vem a gente pode votar um PL para que novos jovens possam ir para a Itália e aprender também. Então, os recursos passados para a Administração Municipal tem que ser aprovados aqui por essa Casa, nós Vereadores temos que votar. E nós temos que saber o que acontece lá fora, por isso a solicitação de que vocês viessem aqui. E claro que quando a gente começa a ouvir, começa a criar uma curiosidade naquilo que vocês foram aprender. Eu ouvi aí o Marchet, que eu acho que ele vai sair da Agricultura, ele vai ser locutor de rádio e eu ouvi falando que dá para conviver, por exemplo, com essa praga que tem aí, com essa doença que tem aí. Porque o que a gente ouvia e quando se falava inclusive de Fenakiwi e eu que sou um defensor da Fenakiwi, até por ter trabalhado né Helena muito com a Fenakiwi. Nós achamos que não pode ser aquilo que se ouviu “ahh tem uma doença então vamos cortar tudo fora”, pelo que eu estou vendo aqui de vocês não. E é uma das perguntas que eu queria fazer, se com essa viagem que vocês tiveram, com esse conhecimento novo que vocês tiveram, se vocês ou aqueles que têm o kiwi como cultivo; se vocês vão continuar e vão querer aumentar a produção do kiwi? Primeiro seria isso. Segundo eu vi nas colocações, o Pozza falou que, eu queria saber a diferença, se vocês tem alguma diferença, dos números, os hectares que tem lá, quanto é produzido e quanto é produzido aqui? Eu não me lembro se no inicio passou isso, mas eu não consegui pegar qual é a diferença que tem, eu vi da uva ali, mas do kiwi no início talvez eu não tenha pego. Eu vi que depois tu apresentou uns números, não tinha o comparativo, mas é importante que a gente saiba isso, se dá para chegar, talvez não naquilo que eles tem lá, mas se dá para melhorar muito o que nós temos aqui com essa visão nova que vocês tem, tanto do kiwi quanto da uva. E o Girelli também falou de que vocês foram lá e não olharam só a questão da plantação. Vocês foram lá colocar a mão na massa, vocês foram ver como é que funcionava e assim têm na prática também os resultados né? Então eu acho que isso foi interessante nós ouvirmos e eu se tivesse que aqui falar e se viesse novamente um PL desse a essa Casa, para nós votarmos, a condição de poder ajudar financeiramente inclusive a ida de vocês; eu não teria problemas nenhum de votar novamente um PL se viesse esse PL à Casa de novo.
- SR. JUNIOR MARCHET: Assim Vereador Arielson, a gente agradece por vocês terem aberto espaço para a gente e primeiramente, tipo, o que eu posso dizer, é investir em estudo para a educação e conhecimento, acho que é uma das maiores ferramentas que vocês Vereadores podem fazer para incentivo dos jovens na agricultura. A gente foi pra lá com um pensamento do kiwi e voltou com outro totalmente diferente. É sem palavras realmente para o que a gente viu lá, tu ganha uma experiência enorme, tu vê que aquilo que tu faz em casa não é errado, eu não culpo os agricultores do kiwi aqui, não culpo eles por este desistido. Às vezes é o desânimo, tu desanima ver o que acontece, tu não tem incentivo suficiente, a gente perde a esperança. Mas se a gente com estudo, com ferramentas, dá para continuar, dá para conviver. E eu acredito que sim, se vocês puderem votar para o orçamento quem sabe ano que vem, quem sabe no próximo para difundir o conhecimento do kiwi, também na uva, das frutas de caroço, nossa cidade produz muito pêssego, muita ameixa, se vocês quiserem investir em conhecimento para os jovens é um prazer para todos os jovens da nossa cidade. Eu vou passar para o Bruno que vai comentar um pouco do que a gente trabalhou lá.
- BRUNO GIRELLI: Eu e o Júnior trabalhamos na fazenda do Senhor Gollini, ela tinha 300 ha de kiwi, a fazenda que eu e ele trabalhamos. Então dá para ver aqui como que na comparação a área plantada total do Brasil são 95 hectares de kiwi e nós estávamos em uma fazenda que só a fazenda tinha 300. E a produção média esperada é de 50.000 quilos por hectare, dependendo da variedade e aqui a produção total foi de 1.520.
- JUNIOR MARCHET: Aqui na realidade a gente trabalha com a ideia de 30, 35, dependendo muito do ano né, porque como a gente não tem as máquinas de polização, se esse ano, por exemplo, quiser disparar na frente à flor do macho e florescer 15 dias antes, a floração da fêmea vai abrir e daí 15 dias depois não vai ter mais o pólen necessário para fazer a polinização, então cai lá embaixo à produção. Os italianos disseram que a gente produzia na sorte. Porque tu fica a mercê da sorte aqui no Brasil, na realidade.
- BRUNO GIRELLI: É que nem ele falou né, com a mecanização mais avançada com o uso da polinização é 90% da safra garantida, tem como fazer.
PRES. THIAGO BRUNET: Com a palavra o Vereador Raul Herpich.
VER. RAUL HERPICH: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, demais pessoas que nos prestigiam hoje. Familiares dos nossos bravos meninos que foram para a Itália, Edevilson, Junior, Fernando, Bruno e Edgar. E dizer da importância, até um Vereador já comentou isso né? Do Gemellaggio ou falando em bom português, cidades irmãs. Eu que sou descendente de alemães, vejo todos os bairros de municípios aqui da região, aqui do vale do Caí, que tem as suas cidades coirmãs também lá na Alemanha e isso talvez venha até em função do que Farroupilha foi pioneira nesse seguimento de Gemellaggio. Mas pergunta que eu queria fazer é muito simples: o que dizer aos nossos agricultores que já cortaram ou estão com problemas no pomar. O que fazer?
- FERNADO MIGUEL REGALIN: Nós acreditamos que é fazer da forma diferente. Trazer essas novas variedades, implantar, até manejar o solo de uma forma mais correta. Porque ele é um fungo, ele está ali no solo sim, mas nunca foi tratado para nada esse solo, nunca foi feito um manejo diferente para ele, vamos dizer a fusariose nas parreiras, nós temos, a gente convive com ela. O fungo a gente vai ter, a gente vai conviver com ele. Nós só vamos ter que ter um jeito ali de dar a volta, sabe? A fusariose não tem o que fazer. Ela está ali, beleza, está ali, mas a gente desenvolveu um porta-enxerto resistente para isso. Isso também a gente depende, claro, vamos tentar trazer as coisas de fora, que já tem uma pesquisa sobre isso, mas até os órgãos do governo aqui no Brasil, a Embrapa, essas coisas assim, desenvolveram um porta-enxerto para as nossas dificuldades. Para fazer o diferente, retomar isso, retomar essa produção.
PRES. THIAGO BRUNET: Com a palavra o Vereador José Mário Bellaver.
VER. JOSÉ MÁRIO BELLAVER: Senhor Presidente, colegas Vereadores, saudar hoje nessa Casa, esses jovens que são realmente, eu conheço a todos, mas que bom que vocês fizeram essa viagem e que permaneçam na agricultura. Quero saudar também os familiares, ao Secretário Adjunto Rogir, funcionários da Casa, o Presidente do PP, Nestor Zanonatto, servidores municipais presentes. É assim com muita expectativa que nós estamos ouvindo vocês, que bom que vocês fizeram essa viagem e que bom que vocês trouxeram alguma experiência e que possa aplicar aqui no nosso município. Isso é muito importante, só que não sei se foi o Marchet que falou que eles estão a 40 anos adiantados, eu acho que até mais né. Porque a tecnologia deles é bastante avançada, vamos ser bem sinceros né? E desde o início, da captação do pólen, da padronização da fruta, da quantidade de fruta, da quantidade de galhos, é bem diferente da nossa realidade né? Isso que faz a diferença da fruta da Itália. Isso que é bastante importante, a brotação parelha, todo o galho brotado parelho, aqui é difícil ver um pomar que tenha toda aquela brotação com sequência né? E lá não, lá porque tem tecnologia tem os agrônomos, tem os funcionários já adaptados a todo esse trabalho e a dedicação que eles fazem. Porque é $1,35 euros, então passa de cinco reais, 5, 6 reais o quilo a diferença. Nós aqui é difícil que passe de dois reais, esse ano que deu um pouquinho menos até pode ser que dê um valor; mais deu pouca produção. Essa que é a dificuldade e lá não, lá todo ano tem uma safra garantida, essa que é a grande diferença da dedicação. E também nós temos que alisar que em Latina o próprio terreno é adequado, é plaino, é fácil de fazer a plantação, é fácil fazer o tratamento, é fácil de estar fazendo a irrigação. Nós aqui temos dificuldades na nossa região, mas quem sabe que não só com o kiwi, mas vocês trouxeram também experiência da uva e talvez outros cultivos que vocês possam sim implementar no nosso município aquela experiência que vocês adquiriram lá na Itália. Que bom que vocês estão trazendo isso. Enfim que vocês possam utilizar todo esse conhecimento para que possam dar retorno ao nosso município e trazer sim, poder trazer até o próprio porta-enxerto da Itália. Quem sabe com esse intercâmbio lá, conversar aqueles produtores que possa remeter a muda e o tratamento do próprio terreno, se tem os fungos, que não é o problema maior, que tem tratamento aqui para poder fazer isso né? Então só tem que se adequar e sim, ter essa paixão pelo kiwizeiro e trazer ele de volta para que o nosso município seja um dos maiores produtores do nosso estado e do nosso país né. Isso que é bastante importante. Mas ouvi também, não me recordo quem falou que não aplicam dormex, isso aí é a grande diferença né? Porque nós temos assim observado alguns produtores aqui que usam dormex na parreira e usam com sequência a parreira está também não tendo mais aquela produção depois de vários anos que aplicam o dormex. Não sei se vocês fazem isso ou se vocês têm conhecimento, alguém me falou que realmente se usa 4, 5, 6 anos o dormex seguido, aí a produção, a própria parreira começa a ter prejuízo porque não tem, na realidade ela é forçada a brotar, ela não tem uma sequência natural para poder ter uma produção mais adequada. Essa que é a grande realidade. Mas de qualquer forma, assim eu quero parabenizar vocês pelo trabalho que fizeram na Itália, quem sabe que vocês possam realmente começar a introduzir novamente o kiwi no nosso município, que é muito importante. E também uma observação que eu ouvi de vocês, o armazenamento do kiwi, 11 meses, vejam só. Aqui nós temos uma maça que dura tanto tempo né Girelli, estocada, e nada mais outras frutas ter uma durabilidade de 11 meses. Isso que é importante, que possa ter e aquelas câmeras frias que tem controle, atmosfera controlada, aquilo lá parece que é um pronto-socorro lá dentro daquelas câmeras frias, da limpeza, da organização que eles têm. Isso que é bastante importante, mas de qualquer forma parabéns a vocês, parabéns aos familiares, muito sucesso, que possam introduzir no nosso município com muito sucesso, com muita dedicação de vocês. Muito obrigado pela participação dos que estiveram aqui nessa Casa nessa noite.
- FERNADO MIGUEL REGALIN: Nós acreditamos e vimos que não é um mundo muito distante. Todas essas coisas que o produtor não faz por isso, não faz por aquilo, a quantidade de galhos que nem tu comentou, técnicas simples que podem ser feitas aqui também. O dormex, eu já discordo do Senhor, porque ele força porque aqui não tem a exigência de frio adequada, lá na Itália fazem 40, 50 anos que eles estão utilizando dormex, então é preciso para ter uma uniformidade. Tem gente que não usa; quem faz orgânico sim, mas eles falaram “se eu usasse o dormex, seria outra coisa”, porque ele é só para homogeneizar, porque ele não fica um residual, é só momentaneamente. Então ele sempre manteria o mesmo padrão todos os anos que é um benefício.
- JUNIOR MARCHET: Um fato que eu posso ressaltar eu acho, da videira, que os produtores estão constatando que está tendo esse problema 5, 6 anos usando dormex. Eu acho que não é só o dormex, eu acho que não são os nossos invernos que ultimamente estão muito fracos, a falta de frio e está causando um estresse das nossas plantações aqui da nossa região. Então eu acredito que na Itália o dormex foi botado de lado por causa de ter estudos que ele é altamente prejudicial à saúde, cancerígeno, então a Itália está muito voltada para esse lado da saúde também do agricultor. E eles estão com estudos novos, produtos muito eficientes, mas eu acho que aqui enquanto a gente tiver essa ferramenta, a gente pode usar para produção, sabendo usar adequadamente, eu acho que ainda é uma boa saída para a produção aqui do Brasil, de toda fruta, toda fruta muito pertence ainda com o uso do dormex em todo país.
PRES. THIAGO BRUNET: Com a palavra Vereador Tiago Ilha.
VER. TIAGO ILHA: Senhor Presidente, colegas Vereadores, as pessoas que nos prestigiam, em especial aqui os integrantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural, na pessoa do Rogir e toda a equipe. Também as pessoas que prestigiam, familiares, em especial aos amigos da família Girelli que hoje estão aqui também nos prestigiando, a imprensa e em especial claro, o motivo de estarmos nesta discussão, de vocês terem passado neste processo seletivo. Eu queria começar minha fala dizendo e dando os parabéns Rogir, que você leve ao nosso Prefeito Claiton Goncalves por ter tido esta visão. Leve os parabéns dessa Casa, que eu tenho certeza que como falou aqui alguns dos colegas, eu acho que esse é um dos papeis dos governantes. E o Prefeito Claiton Goncalves viu nessa possibilidade também através dessa situação que tem das cidades gêmeas, poderia gerar e como gerou conhecimento, troca de conhecimento. Isso nada mais é do que viver numa economia solidária, onde que eu empresto meu conhecimento de uma coisa que esta dando certo para outra pessoa que a partir dali vai multiplicar para outros que vão multiplicar para outros. Aliás, eu acho que talvez a Secretaria deve ter pensado, mas esse debate aqui tem que ser levado em temáticas lá no interior, chamar as comunidades. Aqueles que estão como o colega Vereador falou, com a ideia de acabar com o kiwi que converse com vocês, que troquem essa ideia. Porque esse intercâmbio é muito importante para que vocês possam trazer essa experiência. Por mais que nos vivemos hoje num mundo globalizado onde que a informação ela acontece a todo tempo de diversas maneiras. Nada mais do que ver na pratica, de passar essa segurança, dizer assim para a comunidade, para os produtores: “tem situação de recuperar o que já se foi e investir no que esta por vir”. Porque o s números aí comprovam que nos temos o consumo, eu falava aqui com o Girelli é uma fruta que é muito consumida no Brasil. Esta aí os números que foram apresentados de fontes confiáveis. Então quando eu falo nessa questão economia solidaria. Então esse incentivo que o Município deu a vocês através de um processo obviamente seletivo que vocês passaram deu a capacidade de hoje vocês, como foi aqui relatado, vim com outra ideia do que quando saíram daqui. Então que isso pudesse ter, que essas ações que o Executivo esta provocando Rogir pudesse ter todos os anos e quem sabe mais que uma vez por ano. Porque toda vez que a gente esta investindo não está gastando dinheiro publico, está investindo. E esse investimento que o Município traz é um grão de areia no oceano do que pode ser feito ainda não só aqui na situação do kiwi e da uva como também nas frutas de caroço que foi aqui levantada e outros cultivos que a nossa cidade mostra. E o que mais me deixou feliz, que é minha manifestação aqui é ver o jovem interessado pela agricultura. Quantos jovens desistem de estar lá porque daqui a pouco pensa “a isso aqui não dá certo, isso aqui meu pai trabalhou a vida inteira”. E esta aqui mostrando conhecimento, mostra que ser empreendedor no agronegócio é um negocio no Brasil. Nós passamos pela maior crise que aconteceu no país e o agronegócio se manteve em pé mesmo com todas as dificuldades que tem. Porque mostra que esse é realmente o pulmão do mundo. O alimento é o pulmão do mundo. Então se agente investir em conhecimento que possa trazer a nossa cidade novas experiências, sem dúvida acho que a gente ganha quanto a isso e essa Casa e esse Vereador vai estar sempre apoiando iniciativas como teve Executivo, como teve nosso Prefeito. Para que possa ter em outros momentos em diversos anos nosso Presidente, que essa Casa possa estar incentivando sim, que os nossos jovens possam estar buscando conhecimento fora. Porque não parece, às vezes só quando a gente sai da zona de conforto, aqui da nossa realidade, e vai ali em Passo Fundo descobrir alguma coisa que alguém esta fazendo diferente, não é copiar é trazer conhecimento. Esse conhecimento vai gerar negócio, vai gerar produtividade. Então toda vez que a gente busca um conhecimento, só de a gente sair e ver que alguém está fazendo algo diferente a gente pode trazer e voltar com uma cabeça totalmente diferente do que a gente foi. Então eu só quero dar os parabéns por tudo o que vocês estão trazendo e que isso possa ser multiplicado gurizada, possa ser multiplicado. E que os nossos produtores, a nossa comunidade possa ficar sabendo de tudo que vocês foram buscar e que já nessa primeira apresentação tenho certeza que impressionou não só a mim Ver. Fabiano André Piccoli, nosso autor dessa proposição, mas já impressionou todos os Vereadores aqui nesta discussão. Só o fato de trazer tanta coisa nova e diferente quem sabe uma luz aí nesse túnel para que a produção do kiwi em especial possa ter um novo, uma nova página na nossa cidade. Era isso Senhor Presidente.
PRES. THIAGO BRUNET: Com a palavra a Vereadora Eleonora Broilo.
VER. ELEONORA BROILO: Boa noite. Senhor Presidente, colegas Vereadores. Esses jovens, o Edevilson, o Junior, o Fernando, Bruno e Edgar, seus familiares, autoridades aqui presentes, o Senhor Nestor Zanonatto, a imprensa, todas as pessoas aqui presentes, nossos assessores. Eu queria primeiro cumprimentar os meninos porque eu acho que eles não só ganharam o direito de ir, porque ganharam essa, ganharam esse, não foi um concurso, mas enfim eles ganharam o direito de ir. Como eles souberam aproveitar não só em benefício próprio com esse aprendizado, com essa experiência, com essa realidade nova que eles viram lá. Como para trazer para cá, para a comunidade rural, para a comunidade agrícola. Implementando com essas realidades então a agricultura de seus, não só de seus familiares como de todo a uma zona rural. Mas na realidade eu acho que como já foi dito tudo que poderia ser dito em relação à agricultura eu tenho uma dúvida, uma dúvida que eu gostaria que vocês esclarecessem. Não sei se pode ser dito desta maneira, se são espécies, se são tipos, como é que pode dizer. Mas lá em Latina os tipos ou espécies de kiwi, se é que a gente pode chamar desta maneira, é só green que é cultivado, o verdinho, o green como eles chamam. Ou tem também o yellow, o amarelo que é cultivado na Nova Zelândia? Muito obrigado. Podem responder.
- BRUNO GIRELLI: Tem. Tem, os verdes eles tem duas variedades que é o hayward e o green light. O hayward é o normal que vem no tempo da safra normal, o green light é o que vem precoce. Eles têm o giallo; o giallo seria o kiwi amarelo, precisa de um pouco mais de cuidado porque é mais sensível e ele tem a variedade sorelli. E eles trabalham bastante também com a Zespri. A Zespri produz aquele kiwi, o sungold que a espécie dele é a G3.
- JUNIOR MARCHET: É, como posso completar que o é, como cultivar variedades. São variedades. Então como o Bruno falou são inúmeras variedades na realidade e como o Bruno ressaltou é o hayward, o green light que são os… O green light, como posso dizer, é um clone do kiwi hayward mesmo. Que ele é um fruto mais precoce, colhido antes lá na Itália. E esses kiwis amarelos, o kiwi giallo, o kiwi da Itália que é o (inaudível), o sungold que é o kiwi tão difundido aqui que todo mundo come; amarelinho, gostoso é um kiwi protegido por patente. Tu não pode produzir esse kiwi se tu não for através da Zespri. A Zespri te cede todo o direito de produzir essa fruta. Então hoje para trazer para a cidade, para trazer para cá seriam variedades de kiwi, o giallo seria o kiwi sorelli, kiwi jintao que tá um pouco ultrapassado, mas o sorelli é um kiwi bom ainda e o kiwi hayward que é o kiwi mais produzido no mundo todo e é um kiwi que é um sucesso na produção da Nova Zelândia e na Itália.
VER. ELEONORA BROILO: Posso só complementar? Só complementar, rapidinho. Essa variedade amarela nós temos condições de produzir aqui?
- JUNIOR MARCHET: O G3, o sungold. A gente tem, claro que tem. O clima, o solo a gente tem. Só a Zespri não tem interesse ainda no Brasil para produzir esse kiwi. Porque é a Zespri que escolhe aonde vai ser produzido. Vocês podem complementar também.
- EDEVILSON POZZA: O que nos vimos e aprendemos é primeiro nós temos que desenvolver alguns métodos ainda com algumas rusticas para a gente depois estar entrando nestas mais precoces. O que eles muito bateram em nós lá, como o salto é muito grande e é um desafio para nós. Então primeiro nós aprimorar nossos conhecimentos no kiwi verde, ele é um pouco mais rustico para depois nós estar dando esse passo para essas variedades mais precoces que são mais delicadas como se diz. Mas tem condições sim, nós já vamos estar fazendo alguns experimentos, mas nada muito grande. Para nós estarmos melhorando nosso conhecimento antes de estar passando as.
VER. ELEONORA BROILO: Obrigado.
PRES. THIAGO BRUNET: Com a palavra a Vereador Alberto Maioli.
VER. ALBERTO MAIOLI: Obrigada Senhor Presidente, Senhores Vereadores, quero dar uma saudação muito especial a Secretaria da Agricultura do nosso município, cumprimentar o trio de irmãos Girelli, a Imprensa, funcionários da Casa, e demais pessoas presentes. E uma saudação muito especial para essa gurizada maravilhosa que vieram aqui fazer esclarecimento de sua viagem, de ida para a Itália. Eu antes de fazer algumas colocações eu quero falar o seguinte, de que, hoje até esteve lá no meu estabelecimento uma senhora de 75 anos e ela me contando a história de antigamente como é que trabalhava. E eu também quero contar para vocês por que os tempos mudaram, que eu quando era pequeninho, mudaram claro, eu sou bem velho, porque ontem completei 70 anos; e eu me lembro quando nós ia pequeninhos de pé no chão, semear o trigo e capinar com a inchada para que depois viesse o trigo, que fosse batido e levado para o moinho para fazer a farinha, para se fazer o pão. Hoje os tempos mudaram muito, mas muito mesmo, então antigamente tinham parreiras que viviam cem anos, por quê? Porque evidentemente não tinha pragas que no decorrer do ar, do solo, hoje nós temos os solos nossos todos quase com problemas. Por que tem fungos na terra, tem que fazer tem que fazer tratamento, e assim por diante. Mas eu quero dizer a todos vocês, que vocês são pessoas maravilhosas, são jovens que tem um futuro promissor, agora que está começando a vida de vocês e eu vou dizer para vocês que sem dúvida nenhuma, se for agricultura vocês teriam escolhido uma das profissões mais sagradas e queridas do mundo, não desprezando as outras. E mais importante ainda quero dizer, de muitas coisas que vocês comentaram e eu aprendi na Itália também, porque eu tive o privilégio de fazer uma viajem junto com a Universidade de Caxias do Sul, uma viagem técnica para a Itália e lá eu aprendi muito dessas coisas, mas a gente vem de uma família humilde meio pobre que não tinha condições também de fazer tanta coisa, e minha área dedicada não era a produção de frutas e sim a produção de mudas. Mas como vocês eu sei muito bem que tem famílias, que tem condições de dar sustentabilidade, de trabalho, de pesquisa e é vocês que tem que se fazer as pesquisas, por que vocês sabedores que são, porque vocês estudaram, que as Universidades de pesquisa, elas fazem as pesquisas e antes de lançar o produto, demora 10, 15 ou 20 anos. E vocês não, vocês são gurizada, que podem fazer a pesquisa na sua propriedade, que eu tenho certeza absoluta que se antecipa as coisas, se antecipa o desenvolvimento, que isso é muito importante. Mas o que eu quero dizer para todos vocês, da gratidão que eu tenho pelo trabalho que vocês foram lá fazer, e uma coisa vou dizer para vocês, sempre se aprende alguma coisa, muitos dizem, “ah vão lá para passear”. É mentira, se vai às vezes em diversas reuniões, uma que outra não se aprende nada, em uma tu aprende muita coisa que vale por todas as outras que tu não aprendeu nada. Mas a viagem da Itália tenho certeza que de vocês foi muito promissora, eu tenho certeza que vai frutificar o trabalho de vocês aqui no nosso município de Farroupilha. Então apenas eu queria era cumprimentar vocês, parabeniza-los pelo trabalho pelo esforço de cada um e continuem incentivando a ficar na terra, incentivar a terra, e fazer pesquisa, que isso é uma das coisas mais importantes, não sei se talvez até algum menino de vocês tiveram, estudaram junto com um filho meu, que eu tenho um filho meu que até a pouco tempo eu acho se formou junto, ah tu estudou com ele. Meu filho está lá em Marau agora, também com um pomar de fruticultura, fazendo umas mudas, e levando a vidinha para adiante. E eu mais uma vez quero dizer, muito obrigado a todos vocês pela oportunidade de vir aqui, e nós também saber como Vereadores, que a gente votou para vocês irem lá para a Itália e voltar trazer esse belo resultado para nós aqui do município de Farroupilha. Muito obrigado.
PRES. THIAGO BRUNET: Com a palavra o Ver. Tadeu Salib dos Santos.
VER. TADEU SALIB DOS SANTOS: Senhor Presidente, senhores Vereadores, Vereadora Dr. Eleonora Broilo, quero saudar o Secretário adjunto aqui Rogir Centa, a Helena, Mirtes, todos da parte do nosso Executivo Municipal, sejam bem vindos. Saudar o Presidente do Partido Progressista que se encontra aqui, a imprensa através do Jornal Informante, Jornal O Farroupilha, e os trabalhadores desta Casa. Eu queria me referir ao Edevilson, ao Júnior, ao Fernando, ao Bruno e ao Edgar de uma maneira talvez até bem diferente do que foi até agora. Eu queria transmitir a vocês algo que, quando se chega na minha idade, que já sou avô, eu quero dizer a vocês de que vocês acima de tudo, vocês são a esperança do amanhã, retratado é claro a história de vocês num passado, que foi o maior investimento feito por alguém que é de vocês. A maior empresa criada no Universo chamado Família. Eu queria dizer de que, eu, eu fiquei muito orgulhoso de saber que vocês se habilitaram a ir, primeiramente para a seleção de pessoas, por que ali já era o grande desafio, vocês voltarem para casa e dizer, eu fui lá, mas não fui aprovado. Muitos não teriam coragem nem de participar da seleção. Agora o que me chama a atenção nisso tudo e pegando algum gancho do que vocês falaram. Vocês falaram que nós aqui estamos há 40 anos atrás, então imaginem vocês o quanto de trabalho vocês terão daqui para a frente, vocês são a esperança do amanhã. Por que a ver, a ver vocês já estavam trabalhando e dizendo da dificuldade até, eu acho que vocês se referiram a questão burocrática de máquinas que vocês estão importando para cá. Quem está bancando, quem está bancando eu quero dizer, de que a ida de vocês para a Itália, o Poder Executivo ele não teve gasto algum e eu dizia isso no dia da votação. Ele estava sim fazendo um grande investimento em vocês, o retorno, o retorno é dizer que eu continuo acreditando em vocês. Eu tenho a origem do campo, porem da pecuária, e eu quero dizer a vocês que lembro com muita emoção de quando levantava entre 2h30min e 03h00min da manhã para tirar o leite manualmente, de aproximadamente 300 vacas. Claro que tinha lá mais duas ou três pessoas juntamente comigo. Agora o que eu penso é que vocês meninos, tem que se organizarem porque vocês farão um trabalho para Farroupilha que marcará qualquer gestão, e vocês darão assim uma segurança tanto para a Secretaria de Desenvolvimento dessa parte da Agricultura do nosso município, mas preparem-se por que muita gente vai precisar de lições de vocês. Eu não sei se vocês são os parceiros ou cada um vai trabalhar individualmente na sua terra, vai fazer a sua experiência. Agora a primeira experiência que eu aconselho vocês é trabalhar em Cooperativa, vocês se organizarem para serem os mestres para que não caia de novo a cultura do kiwi, com o mesmo entusiasmo que chegou aqui há alguns anos. Aonde que tinha pessoas cortando as nossas videiras, porque o kiwi era a palavra do futuro. Não ouve investimento, e não houve investimento maior nesta questão da cultura, então invistam em vocês, se profissionalizem, façam de vocês os verdadeiros profissionais e os mestres disso para que o nosso interior de Farroupilha e da região cresça e cresça muito com o aprendizado de vocês. E queira Deus que vocês retornem para lá mais uma vez, sucesso a vocês e é isso que eu desejo realmente. Que vocês venham para somar e para aumentar a produtividade da nossa região. Muito obrigado Presidente era isso sucesso a vocês.
PRES.THIAGO BRUNET: Passo então a palavra nesse momento ao Ver. Fabiano André Piccoli, antes então eu passo a palavra ao Ver. Jorge Cenci.
VER. JORGE CENCI: Senhor Presidente, colegas Vereadores, uma saudação a todos que nos prestigiam, a imprensa, o Zanonatto. Uma saudação especial a vocês que estiveram representando a comunidade Farroupilhense neste evento de aprendizagem diga-se, eu acho que cabe neste momento. Saúdo também ao Rogir Centa aqui representando a Secretaria de Agricultura e também aos demais componentes, e saúdo também aos familiares dos que estão aqui de vocês jovens em si. E dizer que além de parabeniza-los pela iniciativa, de se inscrever e se propor a fazer uma viagem de conhecimento, quero aqui parabenizar os familiares de vocês, que substituíram vocês em suas propriedades por um período que eu tenho certeza que vocês fizeram falta em si. Então tem que valorizar e elogiar as famílias que se propuseram a também substitui-los, mas assim ohh a minha fala não é de pergunta em si, apenas dentro de uma linha de sugestão, por que vocês foram lá em si representando o município e buscaram informações e conhecimento. A sugestão que eu deixo para vocês junto a Secretaria da Agricultura é que esse conhecimento que vocês obtiveram lá fora consigam repassar para outras pessoas, outros agricultores. Para que também se insiram e transformem esses cultivos em fortalecimento da nossa agricultura aqui no nosso município. Eu acho que é dentro dessa linha e quero parabenizar a todos os que estiveram lá, e dizer que Farroupilha ela pode sim, não no momento tão imediato, mas num momento um pouco mais ali na frente, ser referência como foi de fortalecimento em agricultura do Kiwi, da cultiva da videira, e outros cultivos também. Então a sugestão que eu deixo que transmitam esse conhecimento aos demais agricultores do nosso município. Obrigado.
PRE. THIAGO BRUNET: Com a palavra o Ver. Odair Sobierai.
VER. ODAIR SOBIERAI: Boa noite Senhor Presidente, demais Vereadores, uma saudação especial à turma da Secretaria de Desenvolvimento Rural. Saudar os familiares, e aos nossos palestrantes de hoje, nossos guris. E dizer que foi falado, foi falado da, que a realidade não está muito distante, não sei quem que falou dos guri, mas talvez pela crença que se usa em não acreditar no kiwi aqui na plantação, sobre as variedades. Foi falado até que tem variedades patenteadas, só que falaram que está 40 anos Farroupilha atrasada referente ao latino. Eu só queria fazer uma pergunta assim, talvez assim, vocês teriam um tempo mais ou menos aproximado hoje que nós chegássemos, digamos assim para chegar próximo a uma produção que eles têm hoje, uma qualidade, de uma variedade mais comum que eles têm lá; comparar digamos assim. Quanto tempo hoje levaria mais ou menos para chegar perto. Por que lá eles têm o problema da bactéria e aqui fungos; essa diferença de tratamento, ele se torna muito mais caro? Ou qual que é a diferença em si? Era isso, eu queria fazer essas duas perguntas.
- FERNANDO MIGUEL REGALIN: Não, eu acho que não é um projeto para tão longo prazo. Já abrindo essas parcerias aí que conseguimos fazer na Itália, e com todas as técnicas que vieram junto podemos fazer até com as variedades que temos aqui. Muitos dos manejos das coisas. E trazer junto com isso como se tá vindo às máquinas, tu já consegue uma qualidade muito superior e entrar bem aí já, vamos dizer em um ou dois anos, que é o que seria, falando em fruticultura um tempo pequeno, muito pequeno, vamos dizer assim né,
- EDEVILSON POZZA: Tu tocou em um ponto que eu como Engenheiro Agrônomo, depois que voltei de lá estou sofrendo um pouco. Porque o kiwi hoje no Brasil tem um produto registrado, e lá na Itália é quase 100% de produtos. Então é, está demorando um pouco a resposta do outro lado; eu estou indo atrás de empresas, coisas semelhantes a isso para ver se nós conseguimos mexer nessa Legislação. Então está um pouco demorado esse processo porque hoje precisa ter registro. Então nós estamos eu estou apanhando um pouco nesta parte, mas não pode parar, a gente está indo, buscando e correndo atrás do, digamos do prejuízo né.
PRES. THIAGO BRUNET: Com a palavra o Ver. Aldir Toffanin.
VER. ALDIR TOFFANIN: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, Vereadora Eleonora Broilo, cumprimentar o Secretário adjunto Rogir Centa, em seu nome cumprimentar toda a equipe da Secretaria. Os familiares dos nossos jovens que fizeram esse brilhante trabalho, eu diria assim na sua viajem a Itália. Dizer que é muito bom para nós aqui quando votamos esse projeto vindo do Executivo, poder com certeza depois de ter visto o entusiasmo de cada um de vocês aqui, votar quando vier novos projetos com muita tranquilidade. Eu vi alguém falar aí numa pequena explanação, mas uma pequena explanação que para nós Vereadores foi de muita importância para essa Casa aqui. Então para não ser até repetitivo acho que foi muito bem questionado por meus colegas Vereadores, apenas cumprimentar, cumprimentar vocês por terem aproveitado este momento, que foi que foi dado para os Senhores, para os jovens aqui, para essas viagem, para essa aprendizagem, e que tragam essas, o que aprenderam lá para o nosso município. Então sucesso a todos vocês, vou usar uma palavra do Ver. Alberto Maioli, que Deus abençoe a todos para que possam fazer aqui no nosso município tudo o que aprenderam lá. Era isso Senhor Presidente, muito obrigado.
PRES. THIAGO BRUNET: Passo então agora a palavra ao Sr. Edevilson Pozza para que faça as considerações finais.
- EDEVILSON POZZA: Só falando um, deixando um lembrete de todos aqui. Agradecer aos Senhores por ter dado essa oportunidade para nós, e quero hoje aqui deixar um desafio para todo mundo, levem essa informação, eu sei que tem alguns que conhecem agricultores, tem parentes, amigos. Levem essa informação, aqui nós somos cinco. Estamos dispostos a lutar pelo kiwi aqui na serra, aqui em Farroupilha, então agradeço e peço a ajuda de vocês também, para estar levando essa, digamos oportunidade de estar desenvolvendo o kiwi aqui. Sei que todos de repente não têm nossos contatos, mas tem a Secretaria da Agricultura que nos abraçou e agradeço por isso. E estamos à disposição de todos e muito obrigado.
PRES.THIAGO BRUNET: Passo a palavra ao Ver. Fabiano André Piccoli.
VER. FABIANO ANDRÉ PICCOLI: Obrigado Senhor Presidente. Então somente para finalizar, nós agradecemos a presença de vocês, agradecemos esse trabalho que a Secretaria de Agricultura através da Administração Municipal vem fazendo, agradecer Mirtes, ao Diego e a Marilena que sem eles lá, não sei se vocês chegaram a conhecer a Marilena? Devem ter conhecido; então são os nossos braços, pernas, corpo lá na Itália, e que sempre que solicitados atendem com muito carinho, com muita dedicação. O Diego esteve aqui em 2014 se eu não me engano em um seminário. E gostaria de fazer uma sugestão na linha que o Vereador Tiago Ilha comentou, a Secretaria da Agricultura aproveitar, não sei se já está nos planos, mas a EXPO e a FENAKIWI de fazer um grande seminário, já está então nos planos. Para que os outros produtores de Farroupilha e região possam sentir o que vocês estão sentindo, acho que o grande, o grande resultado dessa viagem se resume em acreditar que é possível. Acho que a grande, o grande diferencial foi esse, por que a tecnologia, as máquinas vocês já estão importando, vocês viram, conheceram uma nova realidade, mas se vocês não voltassem acreditando que é possível fazer diferente, que é possível ganhar dinheiro, que é possível plantar novamente a cultura do kiwi em Farroupilha, de nada teria servido. Então acho que a, resumindo passando a régua, acho que nós poderíamos encerrar com está questão. E outra questão muito importante que vocês mencionaram, a questão da qualidade. O primeiro mundo sempre preza muito pela qualidade, o ato do produtor tirar um kiwi que estava ali com um risquinho e desprezar ele, é porque ele preza pela qualidade. Nem sempre o volume é que dá mais rentabilidade para nós. Então às vezes é melhor você trabalhar com menos e ganhar mais, ter uma qualidade de vida melhor trabalhando com menos, do que se matar trabalhando para fazer volume e às vezes ganhando, para finalizar Senhor Presidente, ganhando o mesmo ou menos. A agricultura representa dependendo do ano, de 10 a 15 % para o município de Farroupilha, em termos do seu PIB, é muito, é pouco? Depende do teu parâmetro comparativo, mas ele pode crescer mais. Então essas experiências, elas são muito produtivas, e que sirvam para que nos próximos anos nós possamos repetir, não só com essas variedades, mas com outras. E finalizando, tem uma frase de Einstein que diz que “Uma mente que se abre para uma nova ideia, nunca mais vai ser a mesma,” tenho a mais absoluta certeza, que a experiência que vocês viveram na Itália modificou a vida de vocês. Parabéns, sigam acreditando que é possível. Obrigado Senhor Presidente.
PRES.THIAGO BRUNET: Bom, Senhores, senhoras gostaria aqui rapidamente de fazer uma fala aqui também, que até agora eu não falei, só passei a palavra, mas eu também quero finalizar aqui só fazendo uma fala rápida. E essa fala rápida ela vem contra o que todos os senhores aqui falaram, porque hoje quando eu cheguei aqui nessa sessão, tinha essa gurizada para falar aqui, e bom, vamos sentar, vamos fazer mais uma sessão, mais uma semana de trabalho, e aquela coisa que a vida nos dá um ‘pah’ né, Tadeu. Senhores pais eu quero dizer para vocês sem dúvida nenhuma, seus filhos hoje contribuíram e me fizeram ter a sessão mais interessante desde que eu assumi uma cadeira nesse Legislativo dia 01 de janeiro de 2017. Não tenho dúvida disso, que foi a sessão mais interessante em termos de conhecimento, em termos do que que eu tirei daqui. Que muitas vezes a gente fica brigando com picuinhas que não leva a nada e hoje eu tive aqui uma lição de vida. De pessoas jovens que tem aquele ímpeto, que eu não sou tão jovem assim, mas eu tenho, eles não aceitam um não. Não existe não pode! Não funciona! Não dá! Pode! Funciona e dá! E vai acontecer! Dá para botar um elefante aqui? Talvez um elefante não, mas a gente coloca um papagaio. Isso é do jovem, eu vi aqui uma aula daquelas pessoas que por acaso tem um preconceito contra agricultor. Vi aqui pessoas com a mais alta estirpe, com mais alto conhecimento técnico, pessoas de nível social acima da média, de inteligência acima da média, de conhecimento acima da média. Me dá tua mão aqui, essa mão aqui, isso aqui não é de agricultor do passado viu, isso aqui é mão de seda. Trabalha muito pouco com as mãos, mas trabalha muito com a cabeça. Parabéns, parabéns a vocês, desejo tudo de bom. Faremos agora um recesso de dois minutos. Abraço. (Recesso de 2 minutos). Convido então aos Senhores Vereadores que retornem ao Plenário para darmos segmento ao trabalho desta Casa. Conforme então acordado com as lideranças, deixamos de realizar hoje, tem alguma coisa? Bom então conforme acordado agora neste momento com as lideranças né, dou por encerrado o Grande Expediente, passamos ao espaço destinado ao Pequeno Expediente. A palavra está á disposição dos Senhores Vereadores. Se nenhum Vereador quiser, com a palavra Ver. Jonas Tomazini.
VER. JONAS TOMAZINI: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, imprensa aqui presente, a todos que acompanham a nossa Sessão, seja aqui na Câmara de Vereadores ou pelos meios de comunicação. Eu gostaria primeiramente de apresentar o Requerimento n° 94/2018 aonde nós solicitamos então que seja enviado ao Poder Executivo para que realize troca de uma lâmpada na Rua Augusto Pessin, altura do n° 180 no bairro Bela Vista. Gostaria que o Senhor colocasse em votação o presente Requerimento.
PRES. THIAGO BRUNET: Coloco em votação então o Requerimento n° 94/2018, que este Presidente não tem, mas talvez é por um equívoco nosso mesmo.
VER. JONAS TOMAZINI: Na verdade foi na semana passada, ele está aqui desde a semana passada.
PRES. THIAGO BRUNET: Tá, então por isso que eu não tenho aqui. Então coloco em votação o Requerimento n° 94/2018 formulado pelo Ver. Jonas Tomazini. Se os Vereadores estiverem de acordo permaneçam como estão, aprovados por todos os Senhores Vereadores. Continue com a palavra Vereador.
VER. JONAS TOMAZINI: Muito obrigado pela aprovação Senhor Presidente e Senhores Vereadores desse Requerimento. E apenas para encerrar a nossa fala, nós gostaríamos de dizer que na semana passada através da imprensa nós tivemos algumas manifestações com relação à folha dos Servidores, com relação ao Fundo de Previdência do Município (FPS), com relação a alguns benefícios e conforme nós colocamos alguns questionamentos. Acho que o momento é, a gente já vem alertando que este governo fez, algumas implementações que estão resultando em um aumento da despesa com pessoal. Eu tive a oportunidade de ouvir a sua manifestação na imprensa e o que o senhor disse nesta oportunidade, não estou falando das medidas em si, mas estou falando do que está acontecendo a gente vem alertando a cinco anos, de que isso, de que este valor está crescendo, que o percentual está crescendo e que as medidas que foram tomadas podem sim comprometer o futuro do município. Acho que é uma discussão que pode ser feita, claro que a gente tem que envolver os servidores, a gente tem que respeitar os direitos adquiridos, mas quem sabe seja o início do reconhecimento de algumas medidas que foram tomadas pela atual Administração e que não tem, não tomaram talvez o rumo que se pretendia. Então entendemos que é um assunto importante, já trouxemos ele diversas vezes aqui para esta Casa inclusive, e quem sabe agora mais pessoas estão se alertando deste assunto que nós já tratamos junto com os colegas aqui da Bancada do MDB. Era isso, muito obrigado Senhor Presidente.
PRES.THIAGO BRUNET: A palavra à disposição dos Senhores Vereadores, com a palavra a Ver. Eleonora Broilo.
VER. ELEONORA BROILO: Bom, já todos devidamente cumprimentados né. Eu gostaria então de colocar em votação o Pedido de Informação n° 09/2018, em que a Frente Parlamentar de Apoio ao Bem Estar da Vida Animal, solicita ao Senhor Prefeito Municipal informações a respeito do abrigo para cães municipal. Que seriam referentes a gastos mensais. O quanto é gasto em medicamentos, ração? De quantos funcionários dispõe o abrigo? E o custo mensal desses funcionários? Bem como gastos mensais com procedimentos cirúrgicos, especialmente com castrações? E os gastos totais desde a abertura do canil? Gostaria que o senhor colocasse em votação.
PRES.THIAGO BRUNET: Coloco em votação então o Pedido de Informação n° 09/2018 formulado pelos Vereadores da Bancada do PMDB, da Frente desculpa, formulado pelos Vereadores da Frente Parlamentar de Apoio ao Bem Estar da Vida Animal. Os Vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão, aprovados por todos os Senhores Vereadores.
VER. ELEONORA BROILO: Obrigada Senhores pela votação. Bem eu só gostaria de muito rapidinho falar sobre uma coisa que vem me preocupando bastante, como pediatra, e acho que o Senhor Presidente como médico também deve estar se preocupando com esse assunto, que é a questão da gripe A. Inclusive esse fim de semana eu me vi envolvida com uma gestante com gripe A que eu mesma acabei pedindo que ela fosse até Caxias do Sul, para que fosse resolvido se tomava ou não o Tamiflu. Então talvez com o Senhor não esteja, o Senhor não esteja, não esteja acontecendo esse fato por que o Senhor não trabalha com crianças, mas em crianças principalmente com menos de 6 meses e com mais de 5 anos, que é a população que não foi vacinada; de cada 10 exames, painel viral ou pesquisa de vírus respiratórios, eu tenho tido uma média de 70% a 80% de positividade. E isto é uma coisa que está me preocupando muito, porque eu não vejo, eu não estou vendo nada nas mídias. Eu não estou vendo a Secretária da Saúde falar nada sobre isso, e é um gasto muito grande porque essas pessoas todas estão, crianças, pessoas estão tomando medicação que está sendo fornecida pelo governo. São pessoas que, essas crianças têm familiares que também não estão vacinados, porque eles não fazem parte da faixa de risco para isso. Então acabam que essas pessoas não vão para o seu trabalho, essas crianças não estão indo para as escolinhas, muitas mães acabam não podendo ir para o trabalho, não porque estão doentes, mas simplesmente por que elas não têm com quem deixar os seus filhotes. E isso é um problema muito grande, nessas, nesses 10 dias agora até não; porque as crianças estão de férias, mas de qualquer maneira isso envolve o emprego, o serviço dos pais. Muitas estão internadas. E eu realmente não estou vendo, não vejo nenhuma, não vejo a Secretaria da Saúde dizer nada, eu não vejo nada a respeito disso. E é algo que deva preocupar todo mundo, porque nós estamos frente a uma, olha eu não vou usar o termo epidemia, por que eu não sou Epidemiologista, e eu não posso usar esse termo. Mas nós estamos em frente a, eu em 30 anos de profissão, nunca vi nada parecido. Em 2009, 2009 quando nós tivemos aquela epidemia sim, de H1N1, e vou deixar bem claro, não é H1N1 que nós estamos tendo, não é H1N1, nós temos Influenza A, nós estamos tendo a síndrome gripal aguda, por Influenza A. Têm algumas famílias que estão surtando, colégios e tudo, H1N1 não, não é H1N1 é Influenza A, mas nem por isso menos graves quando são crianças pequenas, com menos de 6 meses de idade. Então eu gostaria muito de alertar sobre isso, e gostaria muito que a Secretaria da Saúde se pronunciasse a este respeito até pra que não faltasse o medicamento. Muito obrigado Senhores.
PRES. THIAGO BRUNET: Com a palavra o Ver. Tadeu Salib dos Santos.
VER. TADEU SALIB DOS SANTOS: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, Vereadora Dr. Eleonora Broilo e a todos que ainda permanecem aqui conosco. Senhor Presidente eu gostaria de ler aqui dois Requerimentos, sendo o primeiro de n° 92/2018 com o seguinte conteúdo: “O vereador signatário após ouvir a Casa requer a Vossa Excelência que seja enviado o convite a Diretora do SENAC Farroupilha, Senhora Evandra Scottá, para que se possível venha a esta Casa Legislativa explanar a respeito dos cursos oferecidos e dos trabalhos realizados pelo SENAC Farroupilha”, este requerimento assinado pelo nosso Vereador Progressista Josué Paese Filho. E o outro de n° 95/2018 que tem o seguinte conteúdo: “Os Vereadores signatários após ouvirem a Casa requerem a Vossa Excelência que seja enviado convite ao SISMUF na pessoa de sua Presidente a Senhora Beatriz Sosnoski, juntamente com o seu Vice-presidente o Senhor Diego Tormes, para que se possível venham a esta Casa Legislativa explanar a respeito do Fundo de Previdência Social do Município de Farroupilha, o FPS, e sobre os salários dos Servidores Públicos Municipais”.
PRES. THIAGO BRUNET: Coloco em votação então o requerimento n° 92/2018 formulado pelo Ver. Josué Paese Filho; os Vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os Vereadores. Encaminhamento de votação Ver. Fabiano André Piccoli.
VER. FABIANO ANDRÉ PICCOLI: Eu gostaria só de sugerir em relação ao requerimento n° 92/2018 (falha no microfone) Sindilojas, surgiu também uma ideia (falha no microfone) de convidarmos o SENAC, convidar o SESC que são os dois braços do Sistema S que prestam, são trabalhos diferentes, mas como estão dentro do mesmo guarda-chuva; talvez aproveitar a mesma oportunidade convidar também a Diretora do SESC, a Graziela, para vir aqui e também colocar. Se o Vereador Josué Paese Filho assim permitir, nós podemos aproveitar a mesma, que como faz parte do mesmo sistema, só que com atividades diferentes já; tá bom, obrigado Senhor Presidente.
PRES. THIAGO BRUNET: Então acatando acho que todas as lideranças aqui, também acham que é interessante, e aí depois a gente faz um novo texto e já colocamos em votação então, com a vinda do SESC e do SENAC; se os Vereadores estiverem de acordo permaneçam como estão, aprovados por todos os Senhores Vereadores. Coloco em votação o Requerimento n° 95/2018 formulado pela Bancada do PP; se os Vereadores estiverem de acordo permaneçam como estão. Aprovado por todos os Senhores Vereadores. Com a palavra Ver. Tadeu Salib dos Santos.
VER. TADEU SALIB DOS SANTOS: Senhor Presidente eu, eu pediria se possível no final da nossa sessão, nós fazermos um minuto de silêncio em função do passamento do irmão do nosso colega Vereador Josué Paese Filho, do Kiko, ocorrido no final da semana que passou, bem como também de alguém aqui da nossa comunidade, a Dona Ida Fagherazzi Lazzari também. Incluirmos também este minuto de silencio também em memória da Dona Ida e pelo irmão do nosso companheiro Ver. Josué Paese Filho, o Kiko. Me referindo também à fala da Ver. Dr. Eleonora Broilo, eu queria dizer Doutora de que realmente é preocupante essa questão da Influenza. Porque nós tivemos, eu particularmente, eu tive dois sobrinhos que tiveram, que ficar internado por mais de 10 dias em Caxias do Sul, sendo que, um já na condição de idade escolar e outro numa escolinha de Pré. Os dois estavam com a Influenza, ocasionando aí uma grande preocupação e uma desinformação mesmo os pais sendo pessoas bem esclarecidas né. Ele de uma profissão Veterinário, ela Advogada, pessoas aí com muita clareza de informações né, a gente imaginava sim. Mas isso trouxe para a família de um modo geral uma preocupação extrema, extrema né. Por quê? Porque isso nos deixou aí numa situação extremamente difícil, sem saber como ajudar, sem saber o que fazer enfim. Então e eu tomei a atenção exatamente no ponto que a Senhora abordou, de que a gente não ouve absolutamente nada, em termos oficiais, dando alguma orientação ou dizendo a que caminhos seguir, o que fazer como fazer, enfim. Eu acho que isso é uma questão de saúde pública, e que bom que a Senhora tocou neste assunto por que eu acho que nós devemos, devemos solicitar no mínimo alguma coisa a Secretaria da Saúde para que a gente possa tranquilizar a comunidade. E já, só concluindo Senhor Presidente, para que a gente possa divulgar, sem ter esse pavor que assola qualquer um de nós. Então eu me solidarizo com a sua manifestação e diria que a sugestão seria de que esta Casa oficiasse alguma coisa pedindo à Secretária que aborde esse assunto de alguma forma, ou que de uma resposta a esta Casa. Para que a gente possa também aqui, quem sabe debater alguma coisa enfim, porque isso, isso eu digo para os Senhores, é um problema seríssimo, seríssimo isso botou pânico em muita gente. Nós tivemos, minha esposa está fora com minha neta, e a minha netinha saiu daqui com uma leve indisposição, nós marcamos consulta lá aonde ela está, e assim oh, tranquilizamos fazendo exame. Por que nós aqui ficamos impacientes por ter tido esse caso na família, então serve isto como alerta. Obrigado Senhor Presidente, escusas pela extensão do tempo, muito obrigado.
PRES. THIAGO BRUNET: A palavra à disposição dos Senhores Vereadores, com a palavra o Ver. Arielson Arsego.
VER. ARIELSON ARSEGO: Senhor Presidente, Senhores Vereadores. Nessa semana nós tivemos aqui na Casa um evento que vem trazer a preocupação da questão do lixo zero ou pelo menos que a gente comece a falar sobre o assunto, apesar de já ser bastante debatido, em vários lugares, mas que a gente possa ter no nosso município a questão do Lixo zero. E nós estivemos aqui na Casa e ouvimos algumas colocações e aí nós começamos a enxergar o que acontece no nosso município. E uma das preocupações, e uma das questões que nós gostaríamos de levar principalmente ao líder de governo, que possa levar ao Executivo Municipal e que faça a cobrança a ECOFAR, não é como sempre eu falo da ECOFAR, mas eu gostaria que fosse levado a preocupação que nós temos quanto ao lixo que se recolhe em Farroupilha. E nós falamos, nós trouxemos aqui painelistas, as pessoas debatem, mas na verdade o que acontece lá fora é totalmente ao contrário do que nós enxergamos as pessoas falando. Se vocês forem ver lá na reciclagem ou lá na ECOFAR, não existe mais os recicladores ou aqueles catadores que nós chamávamos é os que estavam na rua, mas lá os que faziam a reciclagem na ECOFAR não existem mais. Não tem mais lá esteira que fazia a reciclagem, e os caminhões que recolhem o lixo seco na cidade de Farroupilha, vai para o aterro. E duas ou três cargas, ou cinco cargas por semana vai lá para que os recicladores no antigo pavilhão de reciclagem façam a reciclagem de alguns produtos, isto é retroceder, é um retrocesso no município de Farroupilha. Ao invés de nós estarmos fazendo ao contrário, melhorarmos a reciclagem dos produtos que lá chegam, nós estamos tendo um retrocesso. Então acho que está na hora, de além de nós falarmos aqui, e depois de tudo que nós ouvimos, de tomar algumas atitudes. Não basta nós acharmos, vir aqui dizer que nós queremos o lixo zero 2020, 2040, 2050, nós temos que começar agora e não retroceder aquilo que já vinha sendo feito. Então aquela esteira de, que se passava era, agora parece que foi lá para os recicladores aqui no antigo pavilhão, mas as condições não são as melhores e a quantidade que é recolhido no município, nem perto daquilo que era feito; a reciclagem é feita agora. É só vocês irem lá na, eu fui lá nos recicladores; vocês forem ver as condições que eles têm e o que é levado lá para fazer a reciclagem, ou se vocês forem atrás dos caminhões que recolhem o lixo seco na nossa cidade, para ver aonde eles vão, vocês vão ver que o lixo está indo para o aterro sanitário. Nós falamos que o lixo ou que o aterro tem vida para tantos anos, e se for continuado assim vai ser muito menos do que era antes, os anos vão diminuir. O nosso aterro sanitário vai ser para menos anos. Então macho que isso é uma preocupação que a gente traz aqui, levem isso para a Administração Municipal. Não vai dar tempo agora para nós falarmos, mas temos alguma coisa para falar sobre, aquilo que foi dito pelo Secretário da Administração de Gestão e o chefe de Gabinete a respeito dos salários dos servidores. Quando eu fiz uma pergunta, de quando era a lei, a lei foi dito que era de 2005 que foi do Prefeito Pasqual, não. A lei foi do Governo do PDT, da época do Prefeito Paulo Dalsochio, aonde foram criados os cargos e chegou a 300 e poucos cargos de confiança. Mas isto não significa que os 300 e poucos cargos estavam criados e estavam preenchidos naquele momento. Então não dá para levar este tipo de informação para a comunidade que é errado, que parece que nos governos passados tinha 330 cargos de confiança e agora só tem 120, não é verdadeiro. E os, o que foi sim, foi em 2005 feito uma lei, para tirar o quadro aquele de CCs e mais um que tinha sido criado por uma outra lei de 197 cargos e um de 104 que dava uns 301. E no governo do Prefeito Pasqual, em 2005, foi feita a lei sim, mas sabe para que? Deixado os cargos, mas diminuído o valor dos CCs , Senhor Presidente, em 30% no valor. Esta é a verdade que foi feita no ano de 2005. Então o que eu gostaria de deixar como sugestão, levem ao Executivo que pelo menos venha um projeto para esta Casa diminuindo os salários dos CCs, que é em torno de $700 mil reais pelo que foi dito por eles. O pagamento dos CCs hoje, 30% a menos, daria uns $210 mil vezes 13, sem encargos nenhum, chegaríamos a um valor de R$2.800.000,00 a menos no ano que dariam para ser aplicados no município de Farroupilha. Obrigado Senhor Presidente.
PRES. THIAGO BRUNET: A palavra à disposição dos Senhores Vereadores, com a palavra o Ver. Sandro Trevisan.
VER. SANDRO TREVISAN: Obrigado Senhor Presidente, somente a questão, só uma informação, questão de ordem. Amanhã eu posso chegar mais tarde por causa de agenda marcada com o DETRAN, com o Dep. Elton, em função de algumas reivindicações da comunidade. Então de repente, poderei me atrasar; porque lá é às 16hs, atraso deles. Obrigado Senhor Presidente.
PRES. THIAGO BRUNET: Bem eu vou ler um requerimento meu daqui, acho que posso né, o Vereador abaixo afirmado requer a Mesa Diretora, após ouvida Casa para que seja concedida a licença de três dias a partir do dia 31 de julho de 2018 para assumir o Executivo Municipal, em conformidade com o artigo 19 do Regimento Interno. Coloco em votação então o requerimento n° 96/2018, se os Vereadores estiverem de acordo permaneçam como estão. Aprovados por todos os Senhores Vereadores, o encaminhamento de votação, não? Comunicado, só, não? Palavras, palavras é que eu já estava, desculpe, com a palavra o Ver. Tiago Ilha.
VER. TIAGO ILHA: Senhor Presidente, colegas Vereadores, eu gostaria primeiramente de comunicar, que na última sessão da última terça-feira nós chegamos aqui alguns minutos atrasados, e que foi a sessão mais relâmpago do ano, pelo que eu percebo né. Que era uns 18h09min, 18h11min, já tinha terminado a sessão, acho que por que não tinha nada em pauta. Por que nós estávamos, estamos sofrendo os primeiros dias de bebe novo e tem sido meio complicado doutora, depois de dois filhos a gente vai aprendendo um pouquinho a cada dia. Nós estávamos no pediatra por que acho que o alerta que a Vereadora Eleonora Broilo colocou aqui é importante, até é um assunto que eu gostaria e vou conversar com os demais pares da Comissão de Saúde para a gente fazer até um pedido de informação, ou alguma reunião informal com a Secretaria. Porque é um assunto bem importante Ver. Tadeu Salib dos Santos e Ver. Dr. Eleonora Broilo, que comigo fazem parte da Comissão de Saúde. E na condição de Presidente dessa Comissão neste momento, provoco que a gente faça isso de forma urgente, quem sabe nos próximos dias. Porque é uma preocupação né, não só como pai, mas uma preocupação também como cidadão que essa é uma situação que acontece todos os anos. Mas esses dias eu acompanhava na imprensa estadual, que esse mesmo surto que esta acontecendo, tem alarmado o Rio Grande com números bem impressionantes de casos inclusive de mortes. Então acho que nós temos que olhar atentamente, eu acho que faz parte do Fórum da Comissão de Saúde, quem sabe nós conseguimos provocar essa discussão. Sobre o que o colega Ver. Arielson Arsego falou aqui, eu não acompanhei o assunto que foi levantado, não sei se foi na imprensa, se foi um posicionamento oficial, enfim não acompanhei, mas eu tenho dito isso já a algumas sessões atrás, compartilho com alguns colegas Vereadores. Eu tenho mostrado muito a minha postura aqui nesta Casa que nós precisamos diminuir o Estado como um todo, e falo só da União do Estado, do município. Nós temos que enxugar a máquina pública e certamente eu vejo com ótimos olhos que a gente possa ter nesta Casa o mais breve possível uma forte redução, não só de cargos, quanto de salários do Executivo Municipal. Assim como nós podemos aplicar inclusive em nós mesmos como Vereadores que vamos ter a oportunidade no final desse mandato. Nós certamente temos que imaginar que a gente tem que olhar nesse momento, que o Estado tem que ser mais gordo, mais gordo aonde ele precisa que é situações urgentes como saúde, educação tão presentes, saneamento básico foi lembrado aqui a questão do lixo. Enquanto nós daqui a pouco, fico imaginando né, sou apenas um aprendiz na política dessa cidade; estou aqui há um ano e meio como Vereador, mas como ente político eu imagino que nós conseguiríamos tranquilamente administrarmos a nossa cidade, com metade das Secretarias, só para começar, temos 12. Eu duvido o Prefeito que não consiga administrar com 6 secretarias, 50%, e desses 50% de Secretaria tenho certeza que pelo menos 30% no salário de cada um poderia ser reduzido. Só aí nós teríamos uma economia tremenda, drástica e importante para governar Farroupilha nos próximos anos, porque as responsabilidades estão cada vez maiores, o dinheiro está cada vez mais curto. Então até está tramitando nesta Casa, algum projeto de, de dar mais incentivo fiscais as empresas de Farroupilha, que nós vamos discutir em outro momento, que possa vir a essa Casa, com uma discussão de sentido. Mas o que eu digo, antes de nós pensarmos nesses caminhos nós temos que pensar em enxugar a minha máquina, qual que é minha máquina? Minha máquina pública é essa, inclusive nós todos não vamos ser hipócritas, quanto a lideranças partidárias, sabemos as composições políticas que acontecem a cada eleição, mas nós temos que pensar que o futuro de Farroupilha começa nós enxugando essa máquina existente, trabalhando, otimizando as pessoas que estão lá dentro, objetivando as pessoas que estão lá dentro. Por que nem sempre quantidade é qualidade, e no setor público tem mostrado o contrário, que muitas vezes nós temos que apostar em qualidade, em qualificação, incentivo, do que em quantidade. Por que se nós irmos para isso Senhor Presidente, nós certamente como o Senhor colocou muito bem com a sua propriedade, nós vamos estar seguindo o mesmo caminho que o estado seguiu nos últimos anos, ou até pior. E aí nós estamos falando também numa ceara do funcionalismo público. Temos que enxugar a máquina sim, porque é preciso, é o momento de nós pensarmos nisso como lideranças políticas que aqui estamos pensando nisso para o futuro da nossa cidade.
PRES. THIAGO BRUNET: A palavra à disposição. Com a palavra o Vereador Fabiano André Piccoli.
VER. FABIANO ANDRE PICCOLI: Obrigado Senhor Presidente. Essa situação Vereadora Dra. Eleonora é muito preocupante em relação a este surto que esta tendo. Teve uma 6ª feira na escolinha do Benjamin que tinham cinco crianças com, da turma dele de 20, cinco estavam febris e apresentavam sintomas de gripe. Então uma pergunta e até lhe cedo um aparte; a Secretaria de Saúde ela tem como catalisar, catalogar, catalogar essas informações? Sim eu vou lhe passar um aparte, catalogar essas informações de que forma? Pelos postos, pelo hospital? Para a gente também ter essas informações antes de ir na Secretaria da Saúde. Um aparte.
PRES. THIAGO BRUNET: Aparte Vereadora Eleonora Broilo.
VER. ELEONORA BROILO: Eu sugiro uma campanha né, da Secretaria da Saúde. Não só de esclarecimento, mas de esclarecimento sobre a doença, sobre a influenza, sobre os sintomas; mas sobre prevenção. Como se prevenir. A lavagem de mãos, o álcool gel. Eu acho que é muito importante que venha da Secretaria essa campanha. Nós estamos precisando disso neste momento. Essa campanha é muito importante agora. Obrigado.
VER. FABIANO ANDRE PICCOLI: Obrigado Ver. Dra. Eleonora. Acredito que dentro dessa formula a própria Comissão de Saúde então poderia fazer uma reunião Ver. Tiago Ilha, Vereador Tadeu Salib dos Santos e nós representar na Secretaria da Saúde com essa sugestão de campanha. E em relação ao tamanho do Estado, assim como me manifestei nos meios de comunicação, também acredito que algo precisa ser feito. O ano passado, no mês de setembro, pudemos ter uma conversa com alguns integrantes da Administração, inclusive naquela oportunidade fizemos algumas sugestões que poderiam impactar positivamente nos cofres do município. Então esses movimentos, eles precisam partir do Executivo, nós aqui como Vereadores podemos sugerir, trabalhar, mas é uma pauta do Executivo então nós podemos dialogar, mas não podemos diretamente agir. Com um olhar de fluxo de caixa sim, algo precisa ser feito. Obrigado Senhor Presidente.
PRES. THIAGO BRUNET: A palavra à disposição dos Senhores Vereadores. Bem antes de, com a palavra o Vereador Tiago Ilha. Espaço de liderança.
VER. TIAGO ILHA: Senhor Presidente. Esse é um tema importante amadurecer a discussão. Porque por mais que ele pareça assim, sempre falando na questão do tamanho do Estado, da situação que vive o setor público no país. Mas também é um ano importante para que a discussão se aflore ainda mais, porque também nos vivemos num ano eleitoral e que o nosso papel, que foi dado a nós, de liderança também faz pensar isso para o futuro da cidade. E até apenas uma brincadeira, o Senhor não interprete mal né, o Senhor vai ter três dias como Prefeito e consequentemente eu três dias como Presidente desta Casa. Quem sabe, num digo fazer projetos até por que não cabe neste período, mas que essas bandeiras possam estar a todo o momento em discussão. Eu tenho conversado inclusive, no ultimo final de semana, fiz uma longa prosa com o Prefeito de forma informal sobre esta questão; de onde é que nós vamos parar? Qual que é o próximo caminho? A gente fala em eleição, ‘ahh aí chega à eleição e eu tenho que prometer a minha alma, meu coração, meu pé, meu cabelo para poder chegar à condição de Prefeito’. Acho que tem que acabar com isso. Eu sonho com o dia em que o Prefeito vai ser o seguinte, a pessoa não vai por aquela megacoligação, vai pelo ideal e daqui a pouco a coisa começa a moralizar que as pessoas automaticamente vão imaginar: ‘Bom agora ser Prefeito não é tanto um privilégio, mas muito mais um compromisso’. E que a gente possa pensar no período eleitoral, em vez de pensar em muitas vezes como dividir o bolo, a gente pensa exatamente como encurtar o bolo. Porque não vai mais ter caminho para acontecer, isso mexe em todos nós. Em todos nós. Inclusive eu sou um Vereador governista e eu sei disso, isso mexe em todos nós. Talvez nas composições de espaços no governo vai mexer com todos nós. Mas às vezes a gente tem que mexer na nossa própria ferida para imaginar que futuro nos queremos para nossa cidade. Um futuro sadio e que possa principalmente no ponto de vista econômico sobreviver. Porque senão nós vamos ter um case, e novamente uso suas palavras, muito semelhante no que tem o Estado. Se nós continuarmos nesse tranco, porque está na hora de a gente pensar seriamente nessas questões para que a gente possa logo aí, quem sabe já, no período de 2020, ser uma grande discussão no período eleitoral, no pleito eleitoral de 20. Que possa vim à tona sem duvida nenhuma. Eu acredito e muito que vai ser quase que inevitável os próximos homens públicos de pensar nessa redução da maquina para oferecer um melhor serviço ao cidadão. Era isso Senhor Presidente.
PRES. THIAGO BRUNET: A palavra à disposição dos Senhores Vereadores. Bem, rapidamente, antes de encerrar a Sessão e antes de fazer um minuto de silêncio também. Eu queria só conversar aqui com vocês,. O que o Ver. Arielson Arsego disse, a gente participou ativamente aqui do fórum ‘Lixo Zero’ e, na abertura do fórum ‘Lixo Zero’ eu fiz a minha fala e para que a gente se torne uma “instituição Lixo Zero” e na fala eu também não imaginava que ia falar isso, mas a fala foi para esse lado. E aí eu queria compartilhar com vocês que eu como Vereador representando vocês hoje, no momento, eu falei que nesta Casa não usaremos mais e não compraremos mais copinhos plásticos. É uma forma pequena, mas que a gente tem de colaborar com o lixo Zero para que a gente não mais crie situações de lixo; essa é a ideologia lixo zero, tentar criar menos lixo. Então até nesse momento ainda tem os copinhos porque nós, da Mesa Diretora aqui, a gente encaminhou para que cada Vereador tenha uma caneca para tomar chá e café a partir do momento que chegar a caneca. Então os copinhos plásticos serão abolidos. Já pedi para que não comprem mais e eu acho que foi uma decisão que eu tomei, mas que todo mundo aqui compartilha dessa decisão. E pensa que é a decisão né, que pode ser nesse momento certa e politicamente correta. Então agora nesse momento antes de encerrar a Sessão peço um minuto, comunicado do Vereador Arielson Arsego.
VEREADOR ARIELSON ARSEGO: Na verdade como o Presidente fala agora é difícil de a gente poder pedir um aparte ou coisa assim. Nós tínhamos falado inclusive na questão da água, não tem porque ter uma garrafinha para cada um. Pode ter ali um, quem sabe, uma garrafa de água mineral em litro e uma com gás, quem sabe né. Para que a gente possa e até o Senhor foi bem receptivo.
PRES. THIAGO BRUNET: Eu sei, eu inclusive sei, inclusive quero parabenizar o Gabriel Gabrielli, da bancada do MDB, que prontamente já comprou umas canecas para sua Bancada que eu sei que ele me falou. Então parabéns a Bancada do MDB que já tomou essa iniciativa também, assim peço para que todas as bancadas façam o mesmo, que tenha canecas com o símbolo de seu partido cada um, na sua Bancada. E peço já ao nosso líder do governo e responsável pelo dinheiro do meu partido que libere também para nós comprarmos do PDT. Então essa questão já foi abordada Ver. Arielson Arsego para abolir também as garrafinhas só que este ano talvez não vai ser possível porque já tem muito comprado. Então nós vamos ter que tomar estas que tem para não colocar fora, mas após acabar acho que sim. Tem que ter uma bombona aqui atrás, ideia até do Ver. Thiago Ilha inclusive, para que todos façam uso apenas da bombona e de preferencia que fique escrito na bombona ‘lixo Zero’, algum marketing ou coisa assim né. Então era isso e antes de acabar a Sessão, comunicado do Ver. Josué Paese Filho.
VER. JOSUE PAESE FILHO: (falha no microfone) Só para comunicar os Vereadores que nos tivemos uma reuniãozinha antes da Sessão sobre o Regimento Interno. Então foi formada a Comissão hoje né; aonde me elegeram, sem fazer campanha, como Presidente. Mas já dizer para aos Vereadores de todas as Bancadas, assim ficou acertado Presidente, que a partir de 3ª feira
, toda 3ª feira depois da Sessão nós vamos nos reunir. Inclusive a primeira agora vai ser do artigo 1º ate o 50º, para ver se em 4 semanas nós conseguimos repassar todo o Regimento. Que eu acho que não vai ter muitas mudanças, mas que as Bancadas também, junto com seu Vereador, já fazem o tema de casa e já começam a trazer junto com a Comissão sugestões nem não só aquelas que fazem parte, mas para agilizar mais o assunto. Então é esse meu comunicado. Obrigado.
PRES. THIAGO BRUNET: Bom, então antes de encerrar a Sessão fizemos um minuto de silêncio pelo falecimento de Ida Lazzari e do irmão, Lazzari desculpa, e do irmão do nosso Vereador, Luís Carlos Paese. (1 MIN. DE SILÊNCIO). Declaro, em nome de DEUS, encerrados os trabalhos da presente Sessão Ordinária. Uma boa noite a todos.
Thiago Pintos Brunet
Vereador Presidente
Odair José Sobierai
Vereador 1º Secretário
OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa.