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03/07/2025 15:31:34 - Farroupilha / RS
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Ata 4458 – 31/03/2025

SESSÃO ORDINÁRIA

 

 

Presidência: Sr. Jorge Cenci.

 

Às 18h o senhor presidente vereador Jorge Cenci assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes vereadores: Argídio André Schmitz, Calebe Coelho, Cilonei Barbieri Monteiro, Clemente Valandro, Cleonir Roque Severgnini, Darlan de Jesus, Davi André de Almeida, Eleonora Peters Broilo, Francyelle Bonaci de Matos, Fernanda Martins Correa, Glaci Weirich Silvestrin, Joel Antônio Correa, Juliano Luiz Baumgarten e Mauricio Bellaver.

 

 

PRES. JORGE CENCI: Boa noite a todos. Declaro aberto os trabalhos da presente sessão ordinária. Dada a verificação do quórum informo a presença de 14 vereadores nesta sessão do dia 31 de março de 2025; ausente justificado pelo vereador Darlan de Jesus. Solicito ao vereador Davi André de Almeida, 1º secretário, para que proceda à leitura do expediente da secretaria.

 

EXPEDIENTE

 

1º SEC. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite senhor presidente, senhoras vereadoras, senhores vereadores. Quero cumprimentar a imprensa aqui presente, as pessoas que já se encontram aqui na casa legislativa e também cumprimentar as pessoas que estão nos acompanhando através dos nossos canais no Youtube. Expediente do dia 31/3/2025. Pedido de providência nº 65/2025 do vereador Juliano Baumgarten: solicita redutor de velocidade próximo a escola dos anjos Pio X; Pedido de providência nº 66/2025 do vereador Juliano Baumgarten:  solicita conserto de buraco na Rua Gentil Borsoi; Pedido de providência nº 67/2025 do vereador Mauricio Bellaver: solicita instalação de academia ao ar livre em São Marcos; Pedido de providência nº 68/2025 da vereadora Fran Bonaci: solicita retirada de equipamentos na Rua Wilson Tartarotti. Indicação de projeto de lei nº 10/2025 do vereador Darlan de Jesus. Pedido de informação do nº 26/2025 do vereador Roque Severgnini:  solicita informações sobre o cronograma de instalação de lâmpadas Led; Pedido de informação do nº 27/2025 do vereador Juliano Baumgarten: solicita informações sobre o campo de futebol do Bairro Monte Pasqual; Pedido de informação nº 28/2025 do vereador Juliano Baumgarten: solicita informações sobre o Moinho Covolan; Pedido de informação nº 29/2025 da vereadora Fran Bonaci: solicita informações sobre vagas de contraturno. Ofício da CORSAN em resposta ao requerimento nº 01/2025. Informação do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento de Educação Básica referente aos segmentos do mandato de 2023-2027. Ofício nº 17/2025 da Câmara de Caxias do Sul: gabinete do vereador Iago Morandi convidando o vereador Darlan de Jesus para audiência sobre pedágios nesta data, às 18h, na Câmara de Caxias do Sul. Seria isso senhor presidente.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Davi. Quero aqui saudar a todos que aqui estão presentes, a quem no acompanha através da TV Serra, através das redes sociais, muito obrigado pela vossa presença. E que possamos ter uma sessão produtiva. Convidamos para fazerem parte da Mesa as senhoras Luciana Villa, Luciani da Silva, Patrícia Pavoni e Quelen Guasselli representantes do movimento Mães pela Trissomia do 21 para abordar o dia mundial da síndrome de down, pelo tempo de até 30 minutos. Só para colaborar então duas colegas vão só se apresentar certo então sugiro que as duas colegas se apresentam e posteriormente quem usará a tribuna então permaneça em si para se manifestar. Som na tribuna.

SRA. LUCIANA VILLA: Eu sou Luciana Villa casada com Arão Corrêa de Souza, sou mãe do Augusto e Lorenzo; o Lorenzo tem 14 anos, o Augusto tem 9 anos e é portador da síndrome de down. Ele nasceu eu tinha 33 anos e só soube do da síndrome no nascimento; ainda ficaram em dúvida e foi feito o cariótipo para confirmar. Sou técnica de enfermagem, mas no momento não estou trabalhando para conseguir dar atenção que ele precisa nas terapias que são várias para ajudar na evolução dele.

SRA. LUCIANI DA SILVA: Eu sou Luciani da Silva casada com Adir da Silva, eu tenho também dois filhos, o Pedro Henrique de 11 anos e a Maria Luiza de 6 anos; a Maria então tem síndrome de down. Hoje atualmente trabalho tenho uma loja de roupa infantil e me dedico bastante a ela nos períodos que eu posso.

SRA. PATRÍCIA PAVONI: Eu sou a Patrícia Pavoni. Eu sou casada com o Evandro Aguiar, mãe do Luiz Fernando e da Betina que tem síndrome de down. Eu sou empresária. A Betina nasceu e também foi uma surpresa a gente soube no momento do nascimento que ela tinha síndrome de down e a gente vai falar um pouquinho aqui dos nossos desafios.

SRA. QUELEN GUASSELLI: Boa tarde a todos. Eu me chamo Quelen Guasselli, sou mãe do Lucas com 12 anos e da Helena que tem 9 anos. A Helena também tive o parto da Helena com 36 anos, a gente descobriu a síndrome de down no parto e a Helena é uma grata surpresa e uma grande vitória para gente. Vamos falar um pouquinho, quer passar. Bom, aqui está um cariótipo, desculpa. Então o que que é síndrome de down? Acho que vocês muitos já sabem muitos não sabem né a síndrome de down então é uma condição genética no cariótipo da trissomia 21 né; então o cariótipo normalmente as crianças, as pessoas, indivíduos normais tem 47 pares e no caso da síndrome de down… Falei 47? São 46 nas pessoas normais/indivíduos típicos e indivíduos atípicos no caso da síndrome de down então são 47 47 pares e a condição se dá no cariótipo 21. Aqui vocês podem ver um cariótipo do indivíduo então com síndrome de down, então aqui é uma trissomia livre de condição aonde houve uma separação genética então por isso a trissomia livre.

SRA. PATRÍCIA PAVONI: Tem grau? As pessoas olham para minha filha e dizem ‘ah, mas o grau dela é bem leve’. Não existe grau. Ou a pessoa tem a condição ou ela não tem. Eles têm alguns traços bem comuns entre eles os olhinhos puxados, alguma, mas eles também têm a semelhança com a família deles. Vocês podem ver que eles não são iguais como as pessoas “ah, são todos iguais”. Não, não são. O que acontece é que a síndrome ela impacta cada indivíduo de uma maneira diferente, uns comprometem mais uns menos e o que faz essa diferença é a quantia de estímulos que a gente proporciona para eles. Antigamente as crianças nasciam com a síndrome e eram escondidas num quarto escuro lá e as pessoas nem sabiam que eles tinham aquele filho; hoje as nossas crianças estão na terapia com 15 dias de vida. É isso que faz a diferença. A trissomia ela pode ser de três tipos: trissomia livre que é essa que vocês viram ali que é o mais comum que tem, 95% dos casos é trissomia livre; a translocação, que ela ocorre em 3% 4% da população, quando uma parte do cromossomo 21 ele se liga em outro, geralmente no cromossomo 14; e o mosaico, esse é bem raro entre 1% ou 2% somente. Esse algumas células têm síndrome de down e outras não têm.

SRA. QUELEN GUASSELLI: Bom, a gente já ouviu de algumas pessoas ‘se é transmissível’, ‘se é uma doença’, ‘se pega’, ‘se tem como se proteger a respeito’. São pessoas que pra gente dói ao ouvir porque não pega. Infelizmente não pega, eu acho que deveria pegar porque eu acho que a sensibilidade que eles têm eles poderiam passar para pessoas realmente. Mas não é doença. Então a gente quer deixar muito claro isso que é uma condição genética. Eles então os nossos quatro aqui são trissomia livre. Então acho que é bem importante a gente enfatizar o quanto isso não é uma doença e sim uma trissomia no cariótipo 21.

SRA. PATRÍCIA PAVONI: O que as crianças precisam de diferente das outras crianças? Algumas crianças com síndrome de down elas podem levar um tempo maior para andar, para falar, para fazer atividades, por isso o que elas precisam de estímulos; esses estímulos eles acontecem em casa com a mãe ou com a pessoa que fica com a criança, que os médicos ensinam os terapeutas ensinam, mas não é suficiente precisa do acompanhamento de profissionais – fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicoterapeuta, pedagoga, psicóloga – depende do caso de cada criança.

SRA. QUELEN GUASSELLI: Bom, na verdade assim quando a criança nasce e a gente recebe essa criança o pediatra é o fundamental na nossa vida; fundamental esse pediatra também ter o conhecimento a respeito da síndrome de down para que a gente não para que a gente pelo menos tenha uma base de como lidar e como levar com que essa criança dê continuidade a mais saudável possível da vida dela. Então a Helena no caso quando nasceu a gente já sabia que ela não teria o problema cardíaco né, acho que é bem importante enfatizar que algumas crianças nascem com cardiopatia, no caso da Helena ela não teve, então ela pode começar com os atendimentos a partir de mais ou menos 20 dias de vida. Então a gente já começou com fisio, fonoaudióloga. Essas profissionais elas têm que também ter o conhecimento relacionado a síndrome porque tem coisas que as crianças precisam/necessitam. O Bobath é uma função aonde a fisioterapeuta tem que ter né essa especialização para poder dar esse essa necessidade. E cada criança é importante enfatizar que elas têm as suas necessidades, algumas são mais hipotônicas então são mais molinhas, outras conseguem segurar o pescocinho. Então são necessidades. O Bobath eu acho que é a principal função, me corrige Pati, que os profissionais da área que vão nos auxiliar precisam ter.

SRA. PATRÍCIA PAVONI: E como nós estamos amparados? A cada 700 nascimentos uma criança tem síndrome de down. A a síndrome de down ela é a síndrome mais comum que existe no planeta, são mais de 6 milhões de pessoas com síndrome de down. Dentre os direitos garantidos pela lei brasileira da inclusão está a saúde e a reabilitação. Na prática não é bem assim. O plano de saúde, para ter uma ideia eu tive um tempo Unimed, ficou muito caro o valor, e eu troquei de plano aí não estava conseguindo as coisas com o plano que eu estava troquei de volta para Unimed. A gente tem carência; pela lei se tem a carência tu não precisa cumprir de novo. A Betina por dois anos não pode usar nada que o plano de saúde oferece. Eu tive que assinar um termo para poder migrar de que ela não usaria fisioterapia, fonoaudióloga, psicopedagoga, nada do que ela precisa. E quem tá usando está tendo problema todo mês porque eles estão bloqueando porque eles estão mandando para um profissional que a criança não tem afinidade, que ela não consegue não tem esse vínculo com como aquele que ela estava desde pequenininha. Cada vez está ficando mais difícil para nós garantirmos a saúde e a reabilitação dos nossos filhos. O SUS oferece um atendimento, mas é um atendimento muito básico; as nossas crianças precisam sempre de um algo mais. A Betina tem muito problema respiratório, ela faz fisioterapia com RTA; RTA é uma coisa que o SUS não oferece. Então são atendimentos caros são atendimentos que precisa ser mais de uma vez por semana então dessa forma eu optei por entrar na justiça. Mesmo eu entrando na justiça eu tenho um problema porque cada 3 meses que eu tenho que apresentar os papéis eles bloqueiam. Aí eu tenho que provar de novo cada vez que a Betina precisa desses atendimentos; eles me mandam para Gramado, já fui duas vezes fazer avaliação lá sabendo que não tem. Eles fazem tudo para é complicar que a gente consiga esses atendimentos. nós vamos apresentar para vocês as nossas crianças. Vem cá Betina, Maria, Augusto, Heleninha, venham aqui um pouquinho. A Betina então foi a minha grande surpresa. Quando a Betina chegou para mim eu não esperava não sabia, no momento ela nasceu e não chorou e eu fiquei muito assustada né porque meu filho nasceu gritando e eu não prestei atenção no que eles falaram. A Betina teve que nascer às pressas e o meu pediatra não pôde comparecer e eu peguei um plantonista. Quando ela voltou para eu ver ela no colo do pai eu disse para o meu marido ‘que narizinho é esse’ porque ela não tinha nariz. E eu tive que escutar do pediatra que deveria me amparar que ela tinha essa cara achatada porque ela tinha down. E eu disse “a minha filha tem síndrome de down?”. “Sim, ela tem”. Bom, se Deus me deu ela é porque eu vou dar conta. Os profissionais até hoje não estão preparados para esse acolhimento, para dar essa notícia, para esse momento em que as mães estão mais fragilizadas e precisam assimilar. Eu acho que se ela tivesse vindo para mim eu teria percebido que ela tinha algo diferente, não precisava receber a notícia dessa forma. Eu aceitei no primeiro momento, mas muitas mães sofrem tanto que elas não conseguem receber o filho delas elas recebem só o diagnóstico e às vezes leva anos para elas conseguiram aceitar essa criança que tá ali com elas. Hoje, falando por experiência, a vida não muda em nada, a gente teve uma vida social como sempre teve, a Betina tá indo na escola regular, ela luta jiu-jitsu, ela faz todos os atendimentos dela numa boa porque para ela tudo isso é uma brincadeira. Só que até tu perceber isso leva alguns anos. Uma mãe me disse “eu não consigo entender como tu consegue acreditar que ela vai poder fazer tudo como as outras crianças”. E eu disse “eu acredito porque eu não vejo o diagnóstico eu vejo a minha filha”.

SRA. QUELEN GUASSELLI: Bom, eu vou apresentar um pouquinho para vocês a Helena então. A Helena tem 9 anos, ela nasceu com a trissomia 21 livre então né eu tive ela com aos 36 anos; nunca vou esquecer que quando, a Eleonora foi a minha pediatra, e quando ela veio me dar notícia ela perguntou no hospital se o meu marido Felipe já tinha conversado comigo e ela estava muito apreensiva com a notícia que ela ia me dar. Eu olhei para ela e disse “o quê, ela tem síndrome de down?” Daí ela disse “sim”. Daí eu disse “tudo bem, vamos lá o que que eu preciso fazer para cuidar bem da minha filha e poder direcionar ela para o que ela precisa.” Ela abaixou os ombros, eu lembro como se fosse hoje, e disse assim “ah, ainda bem que tu vai aceitar a tua filha.” Nunca me passou pela cabeça de não aceitar a Helena. E a partir disso a gente começou a criar, eu chamo a Helena de cristalzinho sendo lapidado diariamente, porque a Helena não só com a síndrome de down, como se não bastasse né todo esse aprendizado, com 8 meses ela veio a ter a síndrome de west – que é uma outra síndrome degenerativa – passou por 28 dias de UTI, saiu tratada dessa da UTI, com dois anos ela teve uma cirurgia no intestino onde ela tinha um estreitamento de um canal próximo ao intestino. Então são coisas que cada criança tem a sua as suas necessidades, a gente tem que olhar para eles com um olhar mais minucioso. A síndrome de west eu só detectei porque era a Helena porque ela me fez desacelerar um pouquinho, olhar para o mundo de uma maneira mais detalhada, que eu acho que todo mundo teria que olhar para esse momento, e se fosse com meu filho de 12 anos talvez a síndrome que ela teve eu não teria percebido e ele nem estaria aqui. Então acho que a Helena veio para fazer com que a gente olhasse melhor para as coisas com mais detalhe. Então é um pouquinho da Helena aí para vocês.

SRA. LUCIANI DA SILVA:  A Maria Luiza então eu tive ela com 42 anos. A princípio eu me cobrava muito pela minha idade né então todo mundo dizia ‘ah é porque você já tem uma certa idade então por isso que veio a mocinha com down’. Mas também é o nosso tesouro né. Desde que eu soube que ela teria down e eu já fui buscar informação, primeiramente com a Quelen, com a doutora Eleonora que também foi quem nos cuidou desde quando o começo. Eu tive como é que eu vou dizer, eu tive o privilégio de ter uma pediatra que cuidou muito bem, que soube me orientar né, busquei as gurias da Pati então na fisioterapia então eu consegui ter um suporte dentro das meninas desde o começo, um suporte que eu pudesse dar uma condição de vida melhor para a Maria. Ela também faz tudo que a gente faz, a gente não deixa de fazer absolutamente nada por ela ter down, a gente faz passeios, enfim, ela estuda em escola regular; a gente tem que se dedicar um pouquinho mais como mãe sim pela questão das terapias, mas o amor eu acho que é o principal gás para eles. Dando amor e essa dedicação que a gente dá como mãe, como pai, enfim, né, falo também do meu marido que a gente dá toda todo amor e carinho humano eu acho que isso é o que vai nos levar a dar uma condição melhor. A Maria problema no coração ela tinha então defeito no ventrículo, ela fez correção cardíaca com 4 meses, então isso sim me deixou muito apreensiva muito preocupada e não a questão de ela ter down. Graças a Deus a correção foi total e foi perfeita e está ali então a nossa mocinha com seis anos sempre evoluindo, e cada evolução que a gente tem é uma para nós é uma alegria muito grande.

SRA. LUCIANA VILLA: Bom, então eu sou a mãe do Augusto. O Augusto nasceu foi uma gestação normal de 39 semanas e 2 dias, as ecografias como eu já tinha um outro filho as medidas eu sempre olhava sempre deu tudo muito parecido então não deu para ver. Quando ele nasceu, ele nasceu de noite, ninguém me falou nada, já era 22h30min, no outro dia de manhã quando eu olhei bem para ele, que no começo a gente não consegue olhar direito porque dá mamar meia desajeitada, eu olhei para ele e disse para o Arão ‘eu acho que ele tem síndrome de down porque ele tem um olhinho mais puxado’. Daí o Arão disse ‘acho que não’. Mas aí depois veio a enfermeira e disse ‘o pediatra e a ginecologista querem falar com vocês numa salinha’. E aí nós fomos e daí eu disse ‘acho que ele tem síndrome de down’. Mas ao contrário da minha colega aqui a maneira que eles falaram para nós foi bem tranquila falaram de uma maneira que deixou nós tipo assim ‘talvez ele tenha síndrome de down vamos fazer o exame’; eles colocaram de uma maneira e eu já nós já tinha visto e o Augusto já estava com nós desde de noite então nós já tinha visto o neném, foi uma forma bem diferente. E também se ofereceram a dar todo o suporte que precisaria de ajuda, de orientação que fosse necessário. Como eu já trabalhava na área da saúde então eu tinha colegas fisioterapeutas que me visitaram e com 20 dias eu já tive o cariótipo positivo dele. E aí me indicaram a fisioterapia e com 23 dias ele já começou a fisioterapia, e com 45 dias ele já começou na fono também. Então hoje ele tem 9 anos está no 4º ano, ele tá lendo várias palavras, escreve várias palavras também; faz muitos atendimentos tanto que eu sai do meu trabalho para poder dar todo o suporte que ele precisa e é uma criança que nos traz muita felicidade para nós para o mano. ele é uma criança feliz inclusive. E aqui está o Augusto.

SRA. PATRÍCIA PAVONI: Dia 21 de março é o dia internacional da síndrome de down. Esse ano a gente se reuniu e resolveu da visibilidade para essa data. Então nós vamos mostrar umas fotos do que aconteceu nesse dia. A gente convidou as escolas, a população em geral, a usar meias coloridas porque a meia colorida ela te faz ficar diferente e as nossas crianças elas são olhadas diferente todos os dias da vida delas então pelo menos num dia que as pessoas percebam esse olhar que elas têm sempre. Foi distribuído esse panfleto com algumas informações para as pessoas entenderem o que é. E aqui foi algumas atividades nas escolas; muitas escolas aderiram, muitas mesmo, nós ficamos muito felizes com o que aconteceu. A gente resolveu se juntar e fazer isso porque o que que a gente precisa, e por que que a gente tá aqui hoje. Porque a gente precisa de ajuda. A inclusão ela só existe no papel a inclusão não existe de verdade. 90% das escolas não estão preparadas para receber os nossos filhos. A gente tem que lutar e brigar todos os dias para que eles tenham uma condição igual às outras crianças. Nós não temos profissionais capacitados desde o professor/o monitor, nós não temos escolas preparadas; mesmo na rua nós não temos os ambientes às vezes preparados – a vaga de estacionamento que nós estávamos falando, a quantia de crianças/de pessoas especiais que tem na nossa cidade e a gente pode contar nas mãos quantas vagas são disponíveis. A minha filha não tem problema motor, mas ela não caminha meia dúzia de passos sem ter colo, então a gente não consegue, precisa estar pertinho para poder levar. E é esse tipo de coisas que a gente que a gente quer que todo mundo pense um pouquinho. Porque é muito bonito ler lá igual o que eles falam da inclusão, mas no dia a dia as crianças estão em qualquer lugar menos dentro da sala de aula porque a profe às vezes não quer elas na sala de aula; tu chega lá elas estão na biblioteca, elas estão no refeitório, elas estão na secretaria, mas elas têm o direito de estar aprendendo junto com todas as outras crianças. Se elas precisam de material adaptado, é lei, esse material tem que estar lá; só que isso não tá acontecendo. E é essa ajuda que a gente precisa de todos vocês.

SRA. QUELEN GUASSELLI: Eu acho que agora a gente abre para que vocês possam nos fazer algumas perguntas se caso vocês tiverem ou tem alguma dúvida a respeito do que a gente falou, mas a nossa principal necessidade realmente é tirar do papel a inclusão; fazer com que eles sim realmente sejam incluídos. E convidar as demais famílias de crianças atípicas porque eu acho que a gente não é só uma causa da síndrome de down, aqui a gente pode abrir para outras crianças – autistas, deficientes físicos, crianças PCs, com problema visual, enfim. Acho que isso é um passo uma pedrinha inicial para dar continuidade para o que a gente pode vir a conseguir. Obrigada.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado pela explanação. Acho que foi bem importante alguns pontos para que nós que também contribuem né para que esses alertas que a gente avance nessas questões e as colocações que vocês fizeram são muito importantes para que também nós né como poder legislativo possamos olhar e em conjunto encontrar algumas soluções e diminuir alguns impactos negativos referente a causa. Então eu passo a palavra a vereadora Francyelle Bonaci para que ela inicie então os questionamentos ou contribua com as colocações. com a palavra a vereadora Francyelle Bonaci.

VER. FRANCYELLE BONACI: Boa noite senhor presidente, senhoras vereadoras, vereadores, a todo público que nos prestigia essa noite, aos familiares também aqui das famílias atípicas que estão aqui, as terapeutas, toda comunidade presente. Gurias, eu quero dizer que eu tô muito feliz de ver vocês aqui hoje. Quando eu me propus ser candidata a vereadora eu sempre falei muito da questão de querer fazer um mandato materno e tem a ver com isso também de fazer com que as mães participem desse espaço, que é o legislativo da nossa cidade, porque a gente sabe o quanto nós podemos contribuir com isso. Então quero agradecer a presença de vocês – da Pati, da Quelen, das Lus né, mas agradecer aqui ao Gu, Augusto, a Betina, a Maria, a Helena, porque sem eles com certeza né essa causa não seria a mesma e esse movimento de vocês não seria por vocês e seria um feito por outras mães, mas que importante ser feito por vocês. Eu quero aqui na verdade falar da importância do que vocês falaram de capacitar os profissionais né. A gente fala muito nessa casa sobre isso de capacitar os profissionais na área da educação/na área da saúde. E eu quero perguntar para vocês, se vocês puderem responder, se tem algo que vocês passaram que vocês gostariam de falar para que não se repita com outras famílias né, além do que você já falaram, para que isso não se repita mais para que a gente também aqui enquanto vereadores a gente possa passar essa mensagem para as outras pessoas também e lutar né contra o capacitismo para que as pessoas não cometam erros que são muitas vezes são erros culturais vou dizer assim; que não é algo que as pessoas querem fazer, mas acabam fazendo né por também falta de informação. A minha pergunta é essa. Obrigada.

SRA. PATRÍCIA PAVONI: Recentemente a Betina ia sair da educação infantil e ia para escola regular. Eu escolhi uma escola que eu já vinha pensando a bastante tempo, uma escola particular, e eu já senti a falta de inclusão antes que ela fosse para escola. No primeiro momento em que eu estive lá eles me falaram que tinha que ver se teria vaga de inclusão; aí aguardei um tempo recebi uma ligação que era para eu ir lá que ia ter uma reunião. Nessa reunião eu tive que responder quais eram as ou que minha filha conseguia fazer. Disse, ela consegue fazer tudo, ela não usa fralda, ela caminha, ela corre, ela brinca, ela fala, não tem dificuldade nenhuma. Então optaram por matricula-la. Na hora da matrícula eles mesmo ofereceram uma bolsa de 30% do valor. Pouco tempo depois eu recebi uma mensagem no meu celular que a mantenedora não aprovou o desconto para a Betina; com isso eu resolvi optar por uma escola do Estado. No momento que eu fui conhecer eu já me apaixonei, eles me disseram que fariam a matrícula na hora eles não pediram absolutamente nada da Betina. Então já começa por aí. E teve outra situação que a Betina era muito pequena que eu vim com ela para uma consulta, ainda nos primeiros nas primeiras consultas para ver se estava tudo bem, e uma pessoa que eu conhecia há muitos anos, muito conhecida na cidade, me encontrou quis ver ela e me disse “que pena que ela é doentinha”. “Não, ela não é doentinha, ela só tem down”. Então essas são as situações que marcam e que a gente vive.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereadora Francyelle. Eu vou passar a palavra então a vereadora Fernanda que também posso fazer suas colocações.

VER. FERNANDA CORREA: Boa noite senhor presidente colegas vereadores colegas vereadores a todos aqui presente, imprensa e servidores da casa. Agradeço num primeiro momento a presença de vocês, mães, que estão representando aqui o movimento ‘mães pela trissomia 21’. E a pergunta que eu tenho aqui para depois que vocês explanaram eu gostaria de saber os serviços que o município oferece é adequado? o que que pode ser melhorado? Tem alguma demanda específica que vocês, movimento, identifica que a gente pode levar para o Executivo? Existe boas práticas em outros municípios que vocês também têm conhecimento que dá para trazer para nossa cidade e nós uma certa forma que poder auxiliar e levar essa demanda para o Executivo? obrigado senhor presidente.

SRA. PATRÍCIA PAVONI:  O município hoje tem uma sala de fisioterapia Bobath que é excelente; eu estive lá fazendo avaliação com a Betina e achei tanto a profissional que estava lá, quanto o material, quanto a sala muito boa. No meu caso a Betina faz Bobath associado ao RTA e o SUS não tem, a prefeitura não tem a fisioterapia em RTA então por isso que a gente optou por não aceitar. A psicopedagoga eles nunca ofereceram eu acho que é um serviço que não tem; terapeuta ocupacional para mim também nunca foi oferecido; a fonoaudióloga eu fui fazer uma avaliação que eu também daí não aceitei em função de que a fonoaudióloga também é Bobath é Prompt, ela tem uma especialidade. A gente faz fonoaudióloga num lugar que a sala deve ter 50 m2 ou mais, tem brinquedo para todas as idades porque tem que ser tudo lúdico, não pode ser uma sala quadradinha fechada toda mofada que eu passei mal de ficar lá dentro com um único brinquedo que eras o que tinha – dois tatames no chão e um brinquedo. A criança não vai ficar lá. tu vai conseguir segurar a atenção dela 5 minutos, se segurar. Então tem muita coisa envolvida. Às vezes eles acham que estão prestando um bom serviço, mas depois que tu conhece o que que é um bom serviço de verdade aí tu faz as tuas análises.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado pelas contribuições. Com a palavra o vereador Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, colegas vereadoras, vereadores, quero cumprimentar todos os cidadãos/cidadãs presentes nessa noite, em especial as mães pela trissomia 21, a imprensa, enfim, as crianças, enfim, todos que se fazem presentes no recinto desta casa. Bom, eu estava eu ouvi atentamente as falas das mães e algumas coisas são tristes né. Primeiro preconceito e desinformação a gente combate com conhecimento né, então isso é importante então quero já de antemão parabenizar vocês por todo o movimento; acho que é muito bonito e muito valido e necessário. E também cumprimentar minha colega vereadora Fran aqui que pautou este tema e fez o convite, enfim, organizou porque eu acho que sem sombra de dúvidas é fundamental. Eu acho que quanto a questão da inclusão na escola eu falo que é um tema bem difícil bem complexo, fala na condição de professor, por quê? Porque muitas vezes falta recursos humanos para a escola, recursos humanos.  Então os professores sim precisam de maior formação, capacitação, habilitação, mas também é necessário mais pessoas que deem o suporte para o professor ou para professora. Porque imaginem vocês uma sala com 15 crianças, tem que acompanhar porque tem toda uma série burocrática, tem diários para preencher, tem o planejamento, tem recuperação, tem, enfim, inúmeras questões burocráticas que estão desmotivando estão fazendo com que os professores desistam da sua profissão. Esse é um dos pontos cruciais; segundo tu tem que dar atenção dentre uma forma equilibrada para todos, tem a própria questão que o professor/a professora tem todo um conteúdo que ele precisa vencer porque ele tem um prazo ele tem um trimestre ele tem número ‘x’ de aula e tem que ter um olhar diferente para a criança para o adolescente principalmente crianças que possuem, por exemplo, a trissomia 21 ou uma criança com autismo, etc. etc. Então é necessário fazer esse movimento e ele é fundamental. Então a gente está à disposição aqui para contribuir. Eu fiquei pensando aqui até eu tinha formulada a pergunta que era a seguinte como é que funciona os tratamentos que o SUS não é referência? Essa é uma das perguntas. E a segunda que mais me chamou atenção foi quando uma de vocês, que agora eu não lembro quem que falou, disse a seguinte frase ‘que tinha um corte e que cada pouco tinha que tentar renovar, comprovar; mas para mim em nenhum momento me passa uma questão lógica. Se está lá tem o laudo tem todo um aparato vamos lá todo mundo gosta de falar técnico né tudo é um aparato técnico tem um laudo. Quem que tá fazendo essa cobrança para renovar? Desculpa minha ignorância no sentido de não conhecer mesmo, mas é quem? é o município, é o estado é a União? Só para concluir, quem que tá fazendo esses entraves e eles são baseados por que? por questões políticas administrativas ou por questões formais no sentido de caráter legal, ou seja, tem uma lei que determina. Obrigado.

SRA. PATRÍCIA PAVONI:  Imaginem só que eu já fui duas vezes a Gramado. Eu perdi um dia inteiro de trabalho, eu usei um motorista da prefeitura, um carro da prefeitura, eu tive que me virar com o almoço e com os lanches do dia inteiro porque uma criança um dia inteiro lá para a gente sabe que chega lá é por ordem de chegada é por não sei o quê e não sei o quê e tu leva o dia inteiro; ninguém te dá nada. Gramado é um centro de reabilitação para órtese/prótese, a minha filha não precisa de órtese de prótese de nada disso e duas vezes eu já fui mandada para lá. É pelo Estado, o Estado que tá me mandando. Na segunda vez eles me mandaram para uma reabilitação intelectual; o que que é reabilitação intelectual? Tu reabilita alguém que quebrou o pé e não consegue caminhar. Eu não pedi reabilitação intelectual no meu processo. Eu cheguei lá eles não sabiam nem o que que eu tinha ido fazer lá. Então é assim a gente não sabe em base em quê que eles ficam bloqueando e nos mandando para cá e para lá.

SRA. LUCIANA VILLA: A respeito dessa tua pergunta eu gostaria de fazer uma colocação. Por que que é renovada a cada dois anos a plaquinha que a gente coloca nos carros? Como você disse tem a síndrome tem para sempre digamos assim; no começo que eu fiz era para um ano só, agora acho que a última vez que eu renovei foi para 2 anos; acho que é uma coisa que não tem necessidade da gente sair de casa e ir lá no negócio de trânsito lá e renovar a cada dois anos. Ele tem síndrome de down não vai curar não vai tirar a síndrome dele então eu acho que isso é uma coisa que dá para se melhorar; isso que era de um ano, agora só se mudou ultimamente porque a última vez foi para 2 anos que eu renovei. Não sei se alguém renovou ultimamente e mudou? Então é 2 anos e eu acho que é uma coisa que não precisa também. Porque daí é papel é tempo é pessoa lá fazendo isso que poderia estar fazendo outra coisa; então acho que é uma coisa que dá para melhorar também. Obrigada.

PRES. JORGE CENCI: Com a palavra o vereador Joel Correa.

VER. JOEL CORREA: Boa noite senhor presidente. Boa noite colegas vereadores. Boa noite a todos que nos acompanham aqui e em especial a Luciana, a Luciani, a Patrícia e a Quelen. Então pessoal gostaria de parabenizar vocês aqui pelo movimento e vendo os relatos aqui eu vi que vocês falaram muito sobre profissionais que às vezes não sabem passar a notícia ou atendem de forma errônea também, e parabenizar a doutora aqui que eu vi que ela foi elogiada também ela é a pediatra do meus filhos e eu também tenho um filho que tem uma síndrome muito rara né doutora e a gente ficou numa batalha por uns 2 anos então eu sei como é ruim quando a gente pega um profissional que não entende do assunto e que às vezes passa um diagnóstico errado; e às vezes um diagnóstico errado, às vezes não sempre um diagnóstico errado é pior do que tu não ter diagnóstico algum porque continua na busca. Então a gente ficou quase dois anos aí na batalha com o auxílio da doutora Eleonora, passamos por diversos profissionais até chegar no descobrir né doutora o que a gente tinha aí, a doutora ajudou muito, então me solidarizo aí com vocês por essas questões aí de profissionais. Porque que nem eu falei que tem profissionais e profissionais né. Então é uma coisa muito chata quando a gente fala com alguém que não tem conhecimento. Mas a minha questão aqui e até sobre isso que eu quero saber também de vocês porque assim como o meu filho até hoje eu não encontrei ninguém no Brasil que tem uma doença igual a dele, a gente, de criança né, então eu gostaria de ter essa troca de informações com outros pais porque quando a gente é pego com isso que nem eu falei a gente ficou dois anos investigando aí depois que a gente sabe que tem um tratamento eu queria saber mais informações sobre isso né sobre essa doença que ele possui e eu não encontrava ninguém. Então parabéns pelo movimento. E a minha pergunta é a seguinte: nós como representante do povo aqui às vezes as pessoas pedem para nós ‘ah, olha meu filho tem síndrome que a gente poderia fazer’. Como é esse grupo de vocês; é um grupo fechado, é um grupo aberto? A gente pode indicar pessoas que vem através de nós procuraram um auxílio? Porque eu acho importante essa troca de informações né porque daqui a pouco tem pessoas que tá vindo aí com crianças recém-nascidas/novas e que vão passar pelo que você já passaram então essa troca de experiência eu acho muito importante. Então gostaria de saber se o grupo de vocês ele aceita novas pessoas e como faz para contratar vocês; como faço para entrar nesse grupo aí que é o movimento mães pelo trissomia né. Muito obrigado senhor presidente.

SRA. QUELEN GUASSELLI: Na verdade nosso grupo começou individualizado né. Cada mãe foi descobrindo dentro dos atendimentos e se conhecendo no pátio, a gente se conheceu né o pátio é um centro de reabilitação que temos aqui na cidade com várias profissionais; então a Lu foi a primeira que teve o Augusto né eu fui a segunda e aí, a Helena tem diferença de 6 meses do Gutinho, e aí depois veio a tua e por último a Maria né. Então a gente sempre foi muito aberta em se encontrar e falar e passar as experiências apesar de ser crianças com algumas problemáticas diferentes, mas sim a gente sempre se apoiou conversou. Até alguns meses atrás a gente fazia parte, faz parte ainda né, de um grupo de WhatsApp que pega a região Caxias do Sul/Flores da Cunha/Bento Gonçalves. Mas é uma coisa muito ampla tem muita gente que entra, muitas questões iniciais, muitas questões de crianças que estão na fase da adolescência e aí a Pati veio para conversar com a gente através da Fran e pedir para que a gente agora né fizesse esse grupo de acolhimento específico também para as mães que estão já fazem parte já fazem parte do nosso convívio já né conhecemos, mas também para as mães que estão chegando. Porque a gente sabe o quanto esse manto preto e branco que se instala numa mãe quando recebe a notícia para a gente poder tirar e fazer esse mundo se tornar de novo colorido né. Eu acho que é importante a gente estar aberto, hoje a gente está criando esse grupo para poder estar fazendo esse acolhimento. E a questão da inclusão também né acho que é a principal.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado. Com a palavra o vereador Cilonei Monteiro.

VER. CILONEI MONTEIRO: Boa noite Presidente. Boa noite caro colegas, imprensa comunidade em geral que está aqui presente nessa noite importante. Parabenizar as mães aí por esse envolvimento aí que você tem né, mais guerreira que eu chamo né. Então na verdade eu só queria cumprimentar aqui né, por ser professor de artes marciais e incentivador da inclusão; eu fui responsável aí durante quando eu estive como diretor do departamento de esporte por instituir também a bocha paraolímpica nos jogos estudantis né, que a gente deu uma visibilidade para as pessoas que têm alguma deficiência de participar também de esporte. Então o importante é inserir né e reforçar a ideia de que uma pessoa que tem síndrome de down é uma pessoa como qualquer outra né, com os mesmos direito de entristecer, de ser feliz, de ir à escola, de trabalhar, de praticar esporte né como a Betina ali né que foi minha aluna também lá no centro de jiu-jitsu. Para nós academia lá ela é tratada como uma criança normal, sempre foi desde o começo que ela chegou lá né e a gente sempre tratou ela como se fosse uma criança normal e as atividades que dava para ela fazer ela fazia né. Então é uma evolução né e por isso que a gente até né colocaria para mais outras entidades na verdade do esporte colocar essa inclusão também dentro das suas modalidades né para poder tratar todo mundo igual né e não ter diferença de um ou para o outro então. Porque eu quero dizer para vocês aqui que para nós a Betina é uma felicidade lá na academia. Era isso senhor presidente. Muito obrigado.

SRA. PATRÍCIA PAVONI:  Quero te agradecer porque quando a Betina foi para lá foi através de você e realmente desde o primeiro instante ela foi muito acolhida e ela ama aquele lugar.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado. Com a palavra a vereadora Eleonora.

VER. ELEONORA BROILO: Boa noite presidente, colegas vereadores, colegas vereadoras, todas as pessoas que estão aqui presente, a imprensa, essas mães maravilhosas né que no dia internacional da síndrome de down elas estão com esse movimento tão importante né que é as mães pela trissomia do 21. Eu particularmente sempre gostei de acompanhar crianças com a trissomia do 21 porque eles são fantásticos, eles são uma esponja eles aprendem em tudo. E se a gente sabe lidar eles nos dão um monte de recompensas né; eles são carinhosos né.  Então eu particularmente tenho uma pena muito grande porque eu acho que como já foi citado e eu cito de novo é uma condição genética; não são crianças doentes não são crianças diferentes das outras, são crianças normais que tem uma condição genética. E essas crianças têm condições de fazer quase tudo que as outras crianças fazem, quase tudo; eles podem ler, eles podem aprender a escrever e tudo mais. Tudo depende de como eles forem aceitos na inclusão. Eles precisam ter. A palavra inclusão tem que estar prescrita para esses casos. É para isso que existe inclusão para que as crianças tenham a possibilidade de atingir uma maturidade escolar adequada e eles têm capacidade para isso, eles têm né. Então eu vejo nas crianças que eu acompanho no meu consultório, e são vários, eu vejo todas s evoluções dessas crianças durante, já encerro, eu vejo a evolução dessas crianças conforme o tempo vai passando. E é muito importante, mas muito importante mesmo a palavra inclusão. Eu acho que de tudo que a gente ouviu hoje aqui a palavra mais importante é inclusão, nós temos que incluir e respeitar é isso. Obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereadora Eleonora. Com a palavra a vereadora Glaci.

VER. GLACI SILVESTRIN: Boa noite presidente, Boa noite colegas vereadores e vereadoras, as pessoas que aqui nos assistem, as pessoas que estão nos assistindo de suas casas, a imprensa aqui presente, mas principalmente a esses mulherões porque eu digo que vocês são umas mulheres guerreiras que lutam que amam né; e que vocês têm os filhos que nos dão uma aula do que que é ser carinhosos, amorosos e ser companheiros dos seus coleguinhas. Porque o trabalho numa escola e a gente também tem as nossas escolas crianças com autismo, com síndrome e olha eu vou te dizer eles dão aula para os coleguinhas de como são amorosos não só com os professores, mas com todos os coleguinhas da escola. Então a pergunta que eu faço para vocês é que com certeza vocês tem alguma rede de apoio, mas de que forma nós enquanto representantes da comunidade podemos ajudar a buscar mais rede de apoio né. O que que vocês precisam, o que que vocês esperam de nós enquanto representantes para buscar mais ajuda e mais apoio para vocês nessa linda jornada que vocês estão aí ó liderando. Era isso senhor presidente. Muito obrigado.

SRA. QUELEN GUASSELLI:  A gente conversou muito sobre o que que a gente vinha fazer realmente aqui né; qual era a nossa principal vontade. E hoje eu acho que o município poderia nos auxiliar tá, falo nos auxiliar porque é isso mesmo né em uma capacitação para os professores passando para eles esse conhecimento a respeito das crianças, dessa acessibilidade dessa entrada a escola, não só a escola, mas também na pré-escola. Eu acho que eles né tanto todos os profissionais deveriam passar pelo simples conhecimento de como lidar com essa criança, como aceitar essa criança, como receber essa criança. E sim os monitores né. Eu acho que o professor em si em sala de aula não vai estar sozinho para estar dando auxílio para essa criança, ele é por lei e direito deles terem um monitor; não são todas as escolas que fornecem monitor, é uma briga que a gente escuta de muitas mães tá é uma briga que graças a Deus eu não precisei passar por isso, mas que eu sei que eu sou minoria nessa experiência tá, mas a Helena tem monitor individual em sala de aula. Sim, a professora dela quando ela entrou na primeira série no ensino médio pediu para que eu deixasse ela sozinha em sala de aula, eu falei “não vai dar são 20 alunos todos precisam de assistência e ela um pouquinho mais então acredito que tu…” “não”, a profe me disse, “não, eu vou dar um jeito”. Uma semana depois ela pegou um monitor porque realmente ela precisava do monitor para a Helena. As meninas aqui também precisam todos né do auxílio do monitor. Tem escolas que cedem o monitor para várias turmas então são um monitor para 4 ou 5 crianças e às vezes esse monitor não tem conhecimento algum ou tato com criança ou com adolescente, enfim, é uma criança cuidando de outra criança ou um pré-adolescente cuidando de uma criança. Então a gente precisa sim que vocês nos apoiem nessa especialização, curso/especialização, enfim, nessa proximidade entre a criança e o profissional que vai atender ela.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado. Com a palavra o vereador Clemente Valandro.

VER. CLEMENTE VALANDRO: Boa noite presidente. Boa noite colegas vereadores e vereadoras, as pessoas aqui presentes. Quero cumprimentar também agora chegou à diretora da AMAFA muito boa noite, da APAE, desculpa; a gente está sempre envolvido com a AMAFA e APAE e até a gente se engana. Quero aqui falar para vocês mães tudo o que que vocês falaram ali a gente sente no couro também essas dificuldades que vocês todas vocês falaram ali e planos de saúde, justiça, esses problemas que vocês falaram que mandam a gente lá tão longe para poder provar uma coisa que nem precisaria provar, está na frente dos olhos de qualquer pessoa. Eu quero dizer que essas mães nem sei, a doutora não tá aí, se merecem ser chamada de mães ou santas mães né porque quem tem uma pessoa especial dessas em casa. Eu não cheguei ter uma filha assim, mas uma certa época da minha vida eu adotei uma menina especial também. E a gente tudo aqui que vocês falaram ali a gente passou também. Essas dificuldades que a gente enfrenta, os estacionamentos; até este vereador falou esses dias que a gente poderia até quem sabe criar uma lei com um estacionamento especial para esse tipo de problema, mas é muito difícil com a gente comentou aqui. E o que que eu quero dizer aqui a gente se emociona, mas quem tem uma menina ou um menino desses especial em casa eu posso dizer para vocês, porque quem tem um menino uma menina uma criança especial dentro de casa praticamente uma pessoa da família tem que estar aí junto. Eu sugeri até porque e vocês vejam como a gente sempre até procurou como é difícil às vezes a gente conseguir e não tem. Só um minutinho presidente. Eu acharia até que teria que ter um convênio especial para essas pessoas; porque não ter uma aposentadoria especial para quem tem um filho especial, nem que fosse um salário mínimo para ter uma ajuda. Mas isso não existe. E para terminar aqui eu teria muita coisa para falar eu acho que eu ficaria aqui meia hora falando com vocês. Mas uma coisa que eu quero dizer para vocês quem tem uma criança um filho desses especial dentro de casa eu digo para vocês não tem tristeza né, alegria; por mais triste que você chegue em casa um abraço um carinho já esquece tudo. Desculpa ter passado um pouco do tempo. Abraço a todos vocês.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Valandro. Com a palavra o vereador Argídio Schmitz.

VER. ARGÍDIO SCHMITZ: Boa noite presidente. Boa noite colegas vereadores e vereadoras. Queria cumprimentar a Luciana Villa, Luciani da Silva – minha cunhada, a Patrícia e a Kelly e todas as mães que tem essas crianças especiais. Eu vejo na família lá Luciani que a Maria ela nos ensina todos os dias, junto com meu neto, junto com todo mundo que tiver e com os adultos que nós estamos. Então vocês são guerreiras, mulheres que fazem acontecer com essas crianças. Elas são iguais a nós são iguais a nós. Eu vejo o Valandro falou a pouco que tem que se destacar uma pessoa sempre para estar junto com elas. Eu vejo na tua família Luciani teu pai e tua mãe, tudo o que eles fazem pela Maria. Então eu quero agradecer vocês pela presença de vocês, pela história que vocês contaram e eu não só eu acho que todos os vereadores estamos juntos com vocês para o que vocês precisarem. E esse negócio da carteira nós vamos ver para mudar, ver junto todos com o presidente e com todos os vereadores porque a síndrome é para o resto da vida né, e o idoso não né. Então gostaria muito de ajudar vocês e vou ajudar junto com toda a bancada e com todos os vereadores. Muito obrigado presidente.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Argídio. Com a palavra vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente, senhores vereadores, um cumprimento especial aqui as mães, os familiares que aqui nos acompanhe nessa noite e nos visitam, dos familiares das crianças de trissomia do 21. Primeiro parabenizar a todos vocês pela belíssima demonstração de como é conviver com as pessoas que tem a síndrome que elas são simplesmente uma questão genética nada mais do que isso né; e elas estão no nosso meio e é nós que temos que oferecer as condições para que elas possam estar bem ao nosso meio. E quando eu digo nós eu falo em todo sentido, nós pais, nós cidadãos, nós pessoas humanas. E aquilo que está o alcance das pessoas dos familiares está sendo muito bem feito e muito bem feito; a luta de vocês agora se organizando formando aí um grupo de mães, parabéns a Fran aí que fez o convite. E precisa agora que as políticas públicas sejam eficientes, eficazes, capaz de alcançar essas necessidades que precisam ser alcançados. Eu me preocupo quando eu vejo aqui relatos, ouço relatos, de que as crianças deveriam estar em sala de aula aprendendo mas não estão; estão na biblioteca, na cozinha, no pátio, no corredor, isso é bastante preocupante. Sempre tem que se olhar os dois lados né, o porquê que isso vem acontecendo né. Obviamente não é culpa dos pais, obviamente não é culpa das crianças, mas seria o quê que está faltando nesse momento. Eu acho que nós não estamos ainda preparados para oferecer aquilo que eles merecem. Eles precisam estar convivendo juntos né, aprendendo juntos. Quem é que está precisando aprender são eles ou somos nós? Quem é que tem que se adaptar? são eles ou somos nós. Então acho que cabe a nós oferecer esse espaço e inclusive o espaço lúdico foi comentado aqui. Acho que não é tão caro para se fazer isso né. Então eu creio que é responsabilidade de todos nós; não é aqui de oposição ou de situação ou de prefeito ou de vereadores ou de governador ou de presidente da república. É responsabilidade da sociedade né. Porque cada vez mais a gente vai aprendendo a se colocar empaticamente junto ao outro. Acho que alguém falou aqui que uma vez as pessoas parece que isso era um problema que isso era algo que vinha para te penalizar. E nós não podemos olhar dessa forma né, não podemos esconder nós precisamos fazer com que as pessoas se sintam bem para conviver em todos os lugares que elas quiserem conviver né. Então eu não vou fazer nenhuma pergunta apenas vou parabenizar aqui e concluir, parabenizar o trabalho de vocês a luta de vocês e que a gente como órgão público possa dar essas respostas que precisam ser dadas. Era isso muito obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Roque. Com a palavra o vereador Davi.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite senhor presidente. Quero cumprimentar aqui as mamães que estão aqui em especial a Patrícia e sua família. E quando a gente ouve aqui os relatos a gente realmente se emociona com as histórias; mas a camiseta de vocês ela vem trazendo um recado importante né. A questão é o amor. Quando a gente traz o amor pela nossa família pelos nossos filhos pela história eu acredito que Deus ele nos dá condições de amar as pessoas independente se tem alguma síndrome ou se precise lutar pelos direitos ou, enfim, né. Eu tenho uma filha também que ela é PCD né e as lutas não são fáceis, embora ela já esteja hoje com 26 anos, mas no início é muito difícil e a gente precisa se reinventar a gente precisa lutar com todas as forças e às vezes até sem forças né, a gente precisa lutar para buscar tudo isso. Mas o que importa eu acho que é essa união que a gente faz aqui né de ouvir vocês hoje à noite de a gente poder contribuir de alguma maneira né seja a maneira mais simplória ou um grande projeto de lei que a gente possa discutir aqui para trazer essa inclusão cada vez maior. E eu perguntava agora para nossa secretária de educação referente ao treinamento/a capacitação né porque entra ano e vem ano e a gente fica nessa questão de capacitar os professores, capacitar as equipes né, a luta com os monitores para a gente ter pessoas qualificadas; e ela estava me dizendo que agora dia 10 de abril então já tem um treinamento aí para os monitores que vão estar sendo capacitados né e isso é importante a gente saber do nosso Executivo. Porque às vezes a gente traz tantas cobranças né e é claro que a gente precisa de resultados, mas eu penso que cada evolução é um grande avanço né se tratando de síndrome de down, do autismo, enfim, ou de qualquer área que seja de inclusão né. E penso que esse é o tempo da gente amar as pessoas, entender as situações e trabalhar pelo avanço da nossa comunidade. Então assim como um vereador Roque não tenho nenhuma pergunta, mas quero deixar aqui o acolhimento dessa casa e dizer que podem contar conosco. Fiz aqui várias anotações que vou levar para o Executivo para que a gente possa trazer aqui soluções para todos vocês. parabéns pelo trabalho.

SRA. QUELEN GUASSELLI:  Eu posso só complementar ali que tu falaste da secretária que vai trazer a especialização, enfim, aos monitores e professores. Eu gostaria de deixar em aberto para que se caso queiram convidar alguma de nós para estar presente e ver como é feito isso porque vou dar um exemplo prático tá; a questão dos estacionamentos para pessoas com deficiência, enfim, eu não sei quem que faz esse projeto, delimita o lugar/o espaço, mas hoje na cidade os lugares para pessoas com deficiência são os piores. Ou tu cai dentro de uma floreira ou tu dá num poste ou tu dá numa árvore. Então os lugares se for uma pessoa como as nossas crianças que desçam do carro caminhando tá tudo bem, mas e se for um deficiente cadeirante como é que ele vai descer do carro batendo a porta do carro dele num poste; como é que ele vai descer do carro colocando a cadeira dele dentro de uma floreira. Então eu acho que realmente a pessoa que escolhe esses lugares ela tá escolhendo por si só, ela não analisa a necessidade real dessa pessoa, e só quem tem essa necessidade é que sente realmente na pele o lugar específico que precisa. Então queria deixar aberto essa tua colocação no caso né para que convide uma, não precisa ser nós né não precisa, mas que tenha uma pessoa que vive para ver se realmente é nessas necessidades que estão enquadradas.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado. Obrigado pelas contribuições. Quero aqui agradecer então novamente a Luciana Vila, a Luciani da Silva, a Patrícia Pavoni e a Quelen Guasselli que representaram muito bem né as famílias e também trouxeram o tema com muitas contribuições, vários questionamentos e pontuações. Eu acho que nós possamos avançar o município possa avançar. Também quero parabenizar a Fran pela pauta que ela proporcionou e os vereadores, colegas vereadores, pelos questionamentos e perguntas que também contribuíram para que nós em conjunto recebêssemos alguns alertas e também pudéssemos ver que algumas coisas estão acontecendo. Eu acho que é bem importante isso. Também reforço e parabenizo também o acompanhamento das famílias. E é uma pauta importante que não cessa hoje, tenho certeza que todos os colegas vereadores e a casa também se debruçará referente a este tema e certamente em conjunto poderemos em si encontrar ou diminuir algumas lacunas. Então eu agradeço a todos novamente e suspendo a sessão por 2 minutos para que nós possamos registrar esse momento. Também peço que convidem os demais colegas que fazem parte desse grupo em si, as famílias, as crianças, para que possamos registrar esse momento muito importante. Obrigado pelas contribuições (SESSÃO SUSPENSA). Então dando sequência a nossa sessão apenas quero compartilhar com os colegas em si o nosso colega vereador Maurício teve uma situação e teve que se ausentar né durante o período aqui então eu peço aprovação ou posicionamento dos senhores colegas referente a isso. Tudo certo. Uma questão de ordem a vereadora Eleonora Broilo.

VER. ELEONORA BROILO: Eu com anuência dos nobres pares eu gostaria de solicitar a saída dessa sessão às 20h30min porque eu tenho uma cesárea em Caxias.

PRES. JORGE CENCI: Aprovado por todos os senhores vereadores.

VER. ELEONORA BROILO: Obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Dando sequência então passamos ao espaço destinado ao grande expediente.

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

PRES. JORGE CENCI: Convido o partido do socialista brasileiro – PSB para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, colegas vereadoras/vereadores, cumprimentar mais uma vez as pessoas que estão aqui nos acompanhando nesta sessão ordinária na noite de 31 de março de 2025. Bom, eu vou falar sobre alguns assuntos bem importantes. O primeiro deles que eu quero tá é que a partir de amanhã o município realizará a 1ª semana municipal da conscientização sobre o espectro do autismo, lei de autoria deste vereador; que bom que está sendo colocado em prática foi uma cobrança que eu havia feito no ano passado ainda e já havia feito também um pedido de informações referendando e questionando a necessidade de execução da mesma. Então é a lei 4.826 de 1º de junho de 2023 que tem por objetivo promover ações de caráter educativa, de caráter de conscientização, de orientação. Como eu falava antes no espaço para combater a desinformação e o preconceito é necessário o conhecimento. Então que bom, já de antemão cumprimento à prefeitura e em especial as entidades que estão apoiando/organizado em referência a AMAFA que tem puxado esse tema que tem pautado e que a gente sabe que tem todo uma série de atividades voltadas neste mês. E de antemão também já reitero as minhas palavras no espaço anterior, dizer que estamos à disposição para contribuir com o movimento das mães pela trissomia 21 juntamente com a APAE, enfim, todas as entidades necessárias quando tivermos quando for do nosso alcance o que nós pudermos fazer a gente estará à disposição porque acho que é assim que a gente faz política pública: diagnosticando, tentando achar alternativas, colocando na prática, e nós aqui na condição de vereadores a gente pode propor algumas leis e fazer o processo da fiscalização e indicar. Então acho que importante fazer essa manifestação acerca da temática. Bom, também quero cumprimentar o nosso novo presidente do PSB/Farroupilha, o Gelson, que foi eleito ontem no congresso, desejar um profícuo trabalho para a nossa agremiação partidária; acho que é importante referendar, renovou bastante a direção executiva e também o próprio diretório. Porque eu acho que isso é bom, renovação na política, na ponta, outras formas de pensar, de ver e colocar na prática. Outro assunto que eu quero falar nesta noite é sobre empreendedorismo mais direcionado aos MEIs. No começo do ano eu apresentei uma moção de apoio, mas preciso no dia 14/01, quanto ao reajuste do valor máximo faturado para os MEIs. Atualmente ele está em R$ 80.000 e já existe projeto de autoria do senador federal Jaime Campos, do União Brasil, que ele aumenta para R$ 130.000 o valor do MEI. Pois bem, fizemos a moção fizemos o debate foi aprovado de forma unânime e nós falamos a necessidade de valorizar de poder fazer com que microempreendedor individual – que é uma boa parcela significativa da economia não só do município de Farroupilha, no Estado do Rio Grande do Sul e do Brasil. E tendo em vista que é uma atualização dos valores necessários, desde 2018 não se faz um reajuste, nem pela correção da inflação. Então eu acho que é fundamental que isso aconteça. Eu fiz a entrega nas mãos do deputado Heitor Schuch, deputado nosso parceiro de mandato, que tem também trabalhado com a pauta do empreendedorismo dos MEIs e falamos da dificuldade do faturamento, da contratação de uma forma simplória. E ele esteve aqui no período do recesso da Câmara dos Deputados, ou seja, enquanto a maior parte dos parlamentares estava de recesso ele estava fazendo roteiro pelo Rio Grande do Sul. Então isso é importante de referendar. E nessa ocasião eu falei para o Heitor, eu disse “deputado a gente precisa tentar achar uma alternativa para apoiar este projeto ou quem sabe tentar fazer algo melhor. E assim surgiu o PLP 67/2025, da autoria do deputado Heitor Schuch, que ele altera atual legislação que vigora sobre a temática e aumentando o valor para o faturamento anual de 155.000; praticamente dobrando o valor que hoje é válido e além do mais tendo reajuste a correção pelo IPCA. Ou seja, uma baita sacada e um grande apoio aos microempreendedores do município, do nosso Estado e do nosso país, gerando renda gerando emprego gerando dignidade e fazendo que se fomente as diversas mãos de obras porque elas vão muito além do que numa empresa. Ou seja, quem quer empreender tem como e o microempreendedor individual é um dos que mais tem negócios em vigor no Brasil. Então eu quero de antemão parabenizar o deputado federal Heitor Schuch pela proposição, agradecer a parceria com o município e dizer ‘que bom deputado estamos junto nessa luta e vamos em breve propor um debate nesta casa legislativa porque se eu não me engano de acordo com os dados do pedido de informação nós temos cerca de três a cinco mil MEIs em Farroupilha seja o pintor, seja o pequeno comerciante, seja o barbeiro, enfim, inúmeras profissões que fazem com que ajuda e desenvolve o nosso país. Então parabéns Heitor; inclusive o PSB tem trabalhado muito com essa temática não só a nível municipal, estadual e federal seja lá com o ministro Márcio França, que hoje é o ministro do Ministério da microempresa/do empreendedorismo, então algo inovador que carece e que necessita do fomento de políticas públicas para ajudar a desenvolver. Inclusive o vice-presidente, que também acumula o cargo de ministro, Geraldo Alckmin trabalha com desenvolvimento da indústria, comércio e serviço. E nós temos exemplos que deram certo no Brasil como, por exemplo, o programa ‘contrata mais’ – uma plataforma lançada pelo governo federal inspirada nas políticas públicas do governo de Recife, do João Campos, também partidário do PSB, que faz com que os pequenos reparos/os pequenos serviços sejam direcionados para a economia local para mão de obra local facilitando o processo da contratação. Por exemplo, tem que trocar uma porta numa escola, tem que fazer o desentupimento numa num banheiro de uma escola ou tem que trabalhar com pequeno processo na rede elétrica tu vai estar gerando renda, emprego e dignidade. Então essas ações com certeza elas levam o nosso carinho nosso apoio porque elas são boas e as ações boas elas precisam ser ecoadas. Então fecha essa pauta aqui do empreendedorismo nessa noite. Vamos para mais duas. Nós tivemos uma audiência pública na noite de quinta-feira, uma audiência pública importante, a primeira das muitas que acontecerão sobre o debate da CORSAN. Um debate que vai ser longo e que carece de tempo; inclusive conversávamos com o líder de governo, o vereador pastor Davi, e que será promovido um GT, um grupo de trabalho, dos vereadores para ler, ouvir, discutir e debater pois o aditivo da CORSAN ele é de 37 anos, é mais que o tempo do pedagiamento que foi feito recentemente as concessões. E nós não estamos falando apenas de uma concessão nós estamos falando de um bem precioso, um bem fundamental, que todos nós precisamos todos os dias que é a água que é o saneamento básico; que isso é reflexo de quê? Não só de sobrevivência, mas de saúde. Então houveram inúmeras manifestações do cidadãos, houveram algumas ponderações boas e a gente vai fazer esse debate que eu acho que ele é crucial. Porque agora o assunto privatização está superado. Não adianta a gente vir aqui ‘ah, porque a privatização’. Inclusive lá no primeiro ano da legislatura que se findou eu na condição de vereador propus um debate uma audiência pública sobre a privatização da CORSAN que foi no dia 28/7/2021 e não deu meia dúzia de pessoas. Então agora não adianta ‘ah, porque foi privatizado’. Agora nós temos que debater o contrato da CORSAN, se o município vai assinar ou não, se vai ser aberto uma possibilidade para uma outra empresa participar, se vai ser algo feito uma espécie de uma municipalização. Pois bem, um debate que vai gerar e precisa também tempo para a gente dialogar; não adianta ser a toque de caixa porque é necessário a gente ler com cuidado e atenção e cautela porque tem muitas coisas que impactarão positivamente ou negativamente na vida dos munícipes de Farroupilha. Uma das manifestações que eu acho que eu quero destacar e eu vou na mesma linha de um cidadão que frequenta aqui a Câmara e que nós temos ideias antagônicas, ou seja, ideias muito diferentes/divergentes, que foi do cidadão do Ivanir Verona que ele disse que havia necessidade de fazer um plebiscito – não a decisão do prefeito, não a decisão dos vereadores.  Eu congrego com essa com essa ideia até porque nós na nossa bandeira na nossa defesa nós queremos congregar, nós queremos comungar, dividir e multiplicar que as pessoas participem do processo democrático seja através de referendos, plebiscitos, audiências públicas, formatos que são necessários. Então é muito bem-vindo e com certeza a gente fará um belo debate. Por fim o último assunto. Nós teremos então no dia 29 de abril, às 10h, aqui na Câmara de Vereadores um bate-papo com a reitora da UFRGS, a professora doutora  Márcia Barbosa, onde que nós estaremos debatendo será um espaço de oitiva para os cursos que irão iniciar no ano de 2026 na Universidade Federal do Rio Grande do Sul no campus da Serra Gaúcha; pauta que desde o mandato passado venho trabalhando e darei sequência e como disse e reitero até a universidade está trabalhando 100% estarei debatendo esse assunto participando, cobrando, interagindo, porque ele é primordial não só pelo desenvolvimento econômico da região, mas sim pelo desenvolvimento cognitivo, pelo desenvolvimento educacional das pessoas da Serra Gaúcha. E de antemão eu quero agradecer a secretária de educação, a Flávia, que hoje estivemos reunidos onde que eu solicitei o apoio da prefeitura para o transporte dos estudantes do ensino médio das escolas do Santiago, do Pio X e do Olga Ramos Brentano para que venha até esse parlamento participar, ouvir e também propor dar uns anseios perante a academia que se instalará. Nós teremos já uma previsão o ano que vem e vai começar com cinco cursos de graduação, terá pós e extensão; ainda a gente não sabe o que então por isso é um momento importante da gente estar a par e fazer isso. Para fim para terminar, por fim, para terminar minha manifestação na quinta-feira, às 19h,  teremos aqui um painel com a concessionária Caminhos da Serra Gaúcha para falar sobre as obras do pedagiamento que interferem e que vão dialogar e dizer todos os dias principalmente com os munícipes de Farroupilha seja duplicação da 453, a 122, as mudanças na no traçado da curva da morte, enfim, todos os assuntos a gente quer um cronograma, a gente quer as coisas bem explicadas para acompanhar, apoiar e obviamente fiscalizar e cobrar. Então era essa minha manifestação nesta noite. Obrigado presidente.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Juliano. Convido o partido da União Brasil para que faça uso da tribuna; abre mão. Convido o partido liberal – PL para que faça uso da Tribuna; fará uso da tribuna a vereadora Glaci Silvestrin.

VER. GLACI SILVESTRIN: Boa noite novamente a todos. Eu quero usar hoje a tribuna então para dizer o quanto nós representantes e eu como educadora que sou né penso que tudo que é feito com dedicação e responsabilidade gera um reconhecimento e alegria. Pois quando uma semente é plantada na terra e cuidada com carinho sempre vai produzir bons frutos e por muitos anos. Assim é na educação. Quando um professor possui objetivos claros e quando esses objetivos vão de encontro as necessidades das nossas crianças conseguimos contemplar seu nível de maturidade fazendo com que a aprendizagem cumpra o seu papel que é preparar cidadãos conscientes em conviver com as diferenças, tendo empatia e com um espírito colaborativo. Desta forma podemos dizer que não há nada mais gratificante do que perceber que de alguma forma nossas palavras, o nosso conhecimento e as nossas atitudes podem mudar o comportamento das pessoas tornando-as melhores e mais capazes de conviver com as diferenças na sociedade, atuando nela como agentes de transformação. Sendo assim entendo que a educação seja na escola, na família e na sociedade é peça fundamental na vida das crianças e adolescentes pois desta forma é que transmitimos não só o conhecimento, mas também os valores e experiências de vida que possam guiá-los e orientá-los durante sua caminhada e formação pessoal. E por que estou falando isso, e falando sobre conscientização e comportamento. Porque no dia 21 de março, o dia internacional da síndrome de down, e também nesta quarta-feira, dia 2 de abril, que é o dia mundial da conscientização do autismo, devemos lembrar que o autismo e a síndrome de down não é uma limitação, mas sim uma parte essencial da identidade de cada pessoa que vive com esse diagnóstico. É uma jornada que apresenta oportunidades e desafios e é nosso dever enquanto cidadão e representantes da comunidade oferecer apoio, compreensão e aceitação incondicional a todos os indivíduos seja de síndrome de down, do autismo e que possuem alguma ajuda né que precisa da comunidade né. E eu estive visitando a Aline, da AMAFA, e também a Natalina, da APAE, e elas me mostraram todo o trabalho que é realizado tanto na AMAFA quanto na APAE. E eu confesso que me emocionei com o trabalho de vocês Natalina; a Aline não está aqui, mas Natalina o trabalho que vocês desenvolvem lá junto àquelas crianças, a Natalina tem adultos também lá e adolescentes né, como é lindo ver o trabalho que vocês realizam lá. Por isso a conscientização sobre autismo e também a síndrome de down desempenha um papel fundamental em várias frentes como fomentar a aceitação e a inclusão das pessoas com o autismo e também com a síndrome de down. E reforçar que o conhecimento é o caminho para derrubar preconceitos e promover a inclusão para as pessoas que sofrem esse transtorno, pois a informação gera empatia e a empatia gera respeito. Entretanto vejo que por mais que se fala em inclusão e compreensão ainda precisamos avançar e muito pois nem sempre há o entendimento da sociedade sobre a inclusão para que haja uma mudança de pensamento, de comportamento, mas principalmente de atitudes. Precisamos nos permitir nos aprofundar mais sobre a inclusão tendo o conhecimento, e que possamos ter políticas públicas mais eficazes para acolher e ajudar a todas essas pessoas que precisam tanto de nós. Era isso senhor presidente, muito obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereadora Glaci. Convido o partido do movimento democrático brasileiro – MDB para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna a vereadora Eleonora Broilo.

VER. ELEONORA BROILO: Boa noite a todos. Boa noite seu Guasselli, sua esposa. Boa noite Quelen de novo, a Heleninha, Lucas. Boa noite minha amiga querida fono, Claudia, os representantes da AMAFA que aqui se encontram, da APAE, desculpe, a imprensa né e todos os nossos servidores, todas as pessoas que nos ajudam que nos acompanham né. Eu no grande nesse grande expediente eu tenho três assuntos que eu vou trazer. Primeiro eu quero agradecer os vereadores da minha bancada por me cederem esse espaço: o Schmitz, o Joel, o Cilo e o presidente. Então o primeiro assunto eu quero falar sobre um evento que aconteceu sexta-feira próxima passada e que foi fantástico; foi o 1º congresso do núcleo da mulher empreendedora CICS/Farroupilha. Para que os senhores e senhoras tenham uma ideia da magnitude deste evento nós contamos com pessoas como o senhor Vinícius Pessin, a Simone Leite, que foi a primeira mulher a presidir a FederaSul, nós contamos a primeira dama Juliana Lazzari Tomazini, Karine Pessin e a Tuane Tomé, que especialista em Network. Essas pessoas falaram sobre o empoderamento feminino, algo que está muito em voga ultimamente. Falaram sobre a importância do papel da mulher no sucesso das empresas. A importância das redes de apoio, o quantas redes de apoio são importantes para as pessoas que necessitam, para quem está com problema poder contar com alguém; então essas redes de apoio são de extrema importância. Elas falaram também como caracterizar a palavra abundância que neste caso é acreditar que há espaço para todos crescerem como, por exemplo, superar crenças e limites. Nós tivemos um painel sobre como criar empresas de sucesso, o mediador foi Leandro Adamatti e os palestrantes Devilda Biazoli, Fabiano Feltrin, Aline Zini e Vinícius Pessin. Esses foram então os palestrantes deste painel. Foi incrível. Quem participou desse congresso conseguiu aproveitar 100% dos conteúdos. O evento estava lotado, lotado, mais ou menos 90/95% eram mulheres, mas havia homens; havia também homens que estavam lá e dando o seu apoio para todas nós. Das 14h às 17h não pude permanecer então neste espaço eu não posso falar sobre o que aconteceu, mas eu acompanhei e inclusive o próprio prefeito Jonas Tomazini participou palestrou e foi muito bem muito bem conduzida a palestra dele. Foi um evento de excelência e todos os envolvidos estão de parabéns. Por mais eventos com a magnitude desse congresso. Todos estão de parabéns. Um outro evento que abrilhantou a 27ª jornada da mulher foi à mesa redonda sobre a menarca; que é um tema como desenvolvido, nós sempre nos atemos mais na primeira infância, nos atemos mais na idade dos idosos né e a menarca que é uma etapa tão importante da vida fica meio por fora. Esta mesa redonda contou com os seguintes palestrantes, para quem não sabe menarca é a primeira menstruação da menina tá, para quem não sabia agora sabe. Então a mesa redonda contou com os seguintes palestrantes:  a doutora Daniela Letti – gineco-obstetra, a senhora Nádia De Cesaro, que é psicóloga, a doutora Ariane Feltrin, ex-primeira-dama, mãe e advogada, e Elenice Girelli, mãe e professora. Com o auditório lotado, lotado, o evento transcorreu na mais perfeita ordem. Todos usaram linguagens apropriadas linguagem acessível para o público presente e com excelentes apresentações. Tivemos muitas perguntas o que significa que as pessoas ouviram, compreenderam e queriam se estender mais sobre o assunto. O evento foi um sucesso, foi um sucesso. As pessoas vieram nos cumprimentar vieram nos dizer o quanto foi importante o conhecimento sobre essa etapa da vida das meninas. Eu espero que mais eventos tão elucidativos como esse tenham planejamento da equipe e eu tenho que agradecer a todos participantes e organizadores. Mas eu quero falar também rapidamente sobre o programa estadual ‘Ser mulher’ com habilitação do Hospital Beneficente São Carlos. É um programa do Estado do Rio Grande do Sul que oferece cuidados integrais à saúde da mulher, tendo como objetivo reduzir a morbimortalidade feminina por câncer de mama e de colo uterino. Como somos uma gestão plena em saúde o São Carlos necessitou de anuência do município para implementar o programa. Eu tenho que parabenizar o município e o São Carlos por mais este programa de extrema importância para a saúde da mulher. Hoje é o dia internacional da síndrome de down e eu gostaria muito com permanecem ainda duas mães aqui eu gostaria muito de parabenizá-las pelo excelente convívio que tivemos por algumas horas né. Eu quero dizer que são mães como vocês que fazem com que os pacientes, as crianças, que são portadoras da trissomia do 21 evoluam como uma criança normal, que eles tenham a oportunidade de ver, de escrever e ser totalmente normal para poder levar sua vida normal. Eu estive em Salvador e nós fomos num restaurante e quem atendia na porta era um menino com síndrome de down; um rapazinho dos seus 18 anos e ele falava ele perguntou para mim da onde eu era porque o meu sotaque era diferente, da onde eu era e tudo mais, um menino que leva sua vida. Ele trabalha ele tem todas as condições e ele escrevia tudo certinho então o menino que posicionou o seu sua estrutura toda para algo importante que era chegar né chegar à maturidade da sua maturidade do seu ser né. Então pensando nisso que eu me emocionei durante o evento e quero dizer que vocês são maravilhosas. Gente, obrigado por tudo.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereadora Eleonora. Convido o partido progressista – PP – para que faça uso da tribuna; abre mão. Convido o partido democrático trabalhista – PDT – para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna a vereadora Francyelle Bonaci.

VER. FRANCYELLE BONACI: Senhor presidente, senhor presidente senhoras vereadoras vereadores ao público aqui presente. Eu quero começar agradecendo ao senhor e ao Pedro por terem conseguido encaixar as meninas então ainda no mês de março né; que a gente sabe eu apresentei o requerimento um pouco tarde devido ao feriado do carnaval ali, mas gostaria de agradecer a sua compreensão e sensibilidade então por ter conseguido ainda no mês de março que é tão importante para essa causa. Então né meninas e meninos que estão aqui nos acompanhando. Quero saudar também a Luciana e a Nata que estão aqui representando a APAE também, essa instituição tão importante na nossa comunidade né. No último dia 21 de março então nós tivemos né o dia internacional da síndrome de down. Mas hoje eu não quero falar especificamente deles, quero falar de vocês das famílias. Eu quero dizer e falar do meu reconhecimento ao trabalho que vocês desempenham porque a gente né que é um trabalho sim cuidar dos nossos filhos; e também as terapeutas que eu vi qu8e a Claudia está aí e também a Alice estava aí anteriormente. Esse meu recado vai para cada mãe a cada pai e alguns já foram embora, mas quero deixar registrado nessa casa também, que todos os dias acordam e buscam o melhor para seus filhos e filhas nem que seja um pouquinho né Quelen; um pouquinho a cada dia, nem que seja um detalhe muitas vezes que para quem tem filhos típicos às vezes só passa despercebido, mas para quem tem filhos atípicos cada dia é uma vitória cada vez que eles fazem algo que eles não conseguiam fazer no dia anterior para nós é uma vitória. Então também uma vitória de vocês. As profissionais que se dedicam incansavelmente também porque a gente sabe que é um tripé que não é só família né. É família/escola/terapia. A gente sabe que para uma criança se desenvolver né uma criança atípica a gente sabe que a gente precisa de todos esses três. Mas só dizer que vocês são incansáveis eu acho que é pouco na verdade porque vocês fazem a diferença na vida dessas pessoas, dos filhos de vocês, que são importantes para vocês e acabam sendo importante para toda a rede de apoio também né. Vocês estimulam os filhos muito mais do que um filho típico, vocês buscam as melhores terapias quando existe né a condição financeira para isso – a gente sabe que a gente precisa fazer um recorte aqui que tem muitas famílias que não tem essa vamos dizer assim esse mesmo privilégio né que outras têm – então precisam sim depender do Sistema Único de Saúde que muitas vezes não tem né o que a gente precisa para que os nossos filhos consigam se desenvolver plenamente. muitas vezes ajustam as rotinas né, dormem menos, dormem pouco, às vezes nem dorme, tem famílias que nem dorme. Brigam pelos direitos e como a gente briga né Lu. O tempo inteiro.  Cobram quem for preciso porque vocês estão defendendo o bem mais precioso, o tesouro de vocês que é a família de vocês que é o filho de vocês que é a filha de vocês. E como a gente disse no vídeo né que a gente publicou no dia 21 que vocês na verdade mostram que a inclusão não é apenas uma palavra, mas é um caminho que nos leva a uma sociedade mais justa; vocês fazem isso enquanto pais. Então esse reconhecimento meu de hoje é para vocês, é para vocês e sintam o meu carinho então, esse meu abraço e saibam que vocês não estão sozinhos que vocês podem contar comigo sempre porque a gente tá junto. E nós vamos sempre alcançar ou vamos tentar alcançar o que é direito dos filhos de vocês e de vocês. E um exemplo disso eu acho que foi um movimento né que a gente conseguiu fazer no dia 21 que a gente se reuniu ainda em fevereiro ali, começamos a pensar o que que seria feito, e a TV Serra nos deu oportunidade então para a gente estar lá falando sobre o assunto, a Rádio Spaço, a Rádio Miriam, também o Jornal Informante né. E eu acho que é isso, se a gente queria visibilidade para o tema acho que a gente conseguiu né. Para que as pessoas parassem, lessem, entendessem um pouco melhor sobre o que é. A repercussão nas redes sociais foi muito boa também né, a gente viu que o comércio também algumas lojas aderiram, as escolas então foram fundamentais também. Acho que isso é importante a gente né agradecer que entraram também no movimento com a gente; e algumas empresas também que eu vi que publicaram e nos marcaram também. E eu quero dizer que a gente não vai parar, que isso foi só o começo e tenho plena certeza que os meus colegas e colegas aqui nesta casa também hoje, depois de ouvir em vocês de entenderem um pouco melhor sobre o que é a síndrome de down, com certeza também vão abraçar junto. E aproveitando também o meu espaço hoje aqui eu quero estender o convite para todo mundo que nós começaremos o ‘Abril Azul’ então né a partir de amanhã é importante a gente frisar que a prefeitura juntamente com a AMAFA ali fez toda uma programação, até tem uma lei de autoria do vereador Juliano que é a semana né de conscientização do autismo; mas a gente tem que entender que esse assunto a gente tem que falar sempre né não é só no mês de conscientização porque os as crianças os adolescentes os adultos, porque eles crescem, a gente tem que sempre tem que falar sobre isso que eles crescem eles estão por toda parte eles vão continuar estando. Então a gente precisa sim falar. Mas esse mês é muito importante para que as pessoas realmente se conscientizem né e entendam o que que é. E nisso essa casa sediará por dois momentos então esse movimento que é no dia 7 com a presença da Anelise, que é uma professora uma mulher autista, ela vem então usar a tribuna livre que é um mecanismo que a gente oferece aqui nessa casa e vem falar sobre o diagnóstico tardio dela; que ela teve um diagnóstico apenas com 52 anos então ela vem falar sobre isso porque também pode ajudar né pode vir a ajudar outras pessoas. E no dia 28 teremos a Flávia então através né representando a MOAB para explicar um pouco melhor sobre o que é o autismo, para falar sobre como a gente pode intervir em situações de crise, também como capacitar as profissionais no caso professoras né monitores; e aqui Quelen eu vi que tu perguntou né se podia participar e eu já quero deixar registrado aqui Davi, líder de governo, que bom fico muito feliz que esse curso vai acontecer porque a gente tá desde o dia 6 de janeiro pedindo capacitação para os monitores nessa casa. Eu fiquei até cansativa na verdade de usar a tribuna todas as segundas-feiras falando a mesma coisa. Mas eu quero dizer que bom, que bom que a secretária Flávia entendeu que era importante, que bom que o prefeito Jonas viu com um olhar sensível que realmente a gente precisa sim capacitar os monitores que estão com as nossas crianças lá dentro da sala de aula. Então quero também aqui pedir para os meus colegas então que neste mês né do autismo para a gente conseguir então mais participação, que vocês tragam ideias também né de como a gente pode comentar/falar sobre isso na sociedade; mas também escutem bastante para vocês se vocês não sabem de algo para vocês também aprenderem porque eu acho que a gente tá numa constante né evolução e a gente está sempre aprendendo uma coisa a mais. Então acho que é importante a gente dizer que nós estamos aqui para tentar melhorar a vida das pessoas né então essa causa tem que ser uma causa de todas nós; não só autismo, mas a síndrome de down, todas as causas que impactam a vida das pessoas na sociedade. Por hoje era isso, obrigado senhor presidente.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereadora Francyelle. Está encerrado o espaço destinado ao grande expediente. Quero aqui aproveitar e saudar o Eloy e sua família Guasselli, também a Natalícia, Luciana, Jairo, Zé Theodoro da Rádio Miriam, novamente TV Serra, nossos colegas servidores, a colega – agora fugiu o nome, me desculpa, que está aqui até esse momento, a Villa, Luciani, desculpa, me fugiu o nome em si. Muito obrigado pela presença de todos vocês. Passamos ao espaço destinado ao pequeno expediente.

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

PRES. JORGE CENCI: A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Cilonei Monteiro.

VER. CILO MONTEIRO: Queria cumprimentar aqui Elói Guasselli e o Jairo, presidente lá da igreja do nosso São Braz. Na última sexta-feira foi entregue a comunidade farroupilhense a reformulação das quadras de areia do Parque dos Pinheiros aonde nos últimos anos esse espaço contou com várias revitalizações significativas né. Quem viu o espaço em 2020 não reconhece mais o espaço que lá está hoje com todas essas obras implantadas; foi lâmpada LED, o parque inclusivo, construção da quadra de basquete 3X3, piscina pública e o Skate Park. Hoje é o parque atrai família de outros municípios sendo referência. Estive na linha de frente quando fui diretor do esporte né e diversos desse projeto aonde tive como desempenhar o aval para acontecer nesse local aí né. Poucos municípios possuem essas estruturas aí que hoje o Parque dos Pinheiros aí está disponibilizando para comunidade farroupilhense tanto só não só no Parque dos Pinheiros, mas nas praças também; diversas praças foram reformadas com academia de ginástica ao ar livre, com praças inclusivas, quadras de areia. Então isso aí significa que o município ainda está e vai investir muito no esporte. Seria isso presidente. Muito obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Cilonei. Com a palavra o vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente, senhores vereadores, demais pessoas presentes. Eu quero pedir para o nosso colega Rose colocar no telão aqui uma situação do arroio da de Nova Sardenha. Vocês veem ali que tem peixes, tem um peixe morto ali.  Ali você vai passar mais um pouquinho ali tem mais peixes são diversos peixes mortos aí. Ali acho que tem um vídeo né, dá para passar o videozinho ali. O que que acontece? esse arroio ali da Sardenha constantemente ele é alvo de poluição e temos aí peixes que acabam morrendo. E um morador me passou esse vídeo passei hoje à tarde já para o secretário de Meio Ambiente, o Paulo Gasperin, para que delegue para lá o fiscal ou alguém para ver o que que tá acontecendo. Mas nesse local reitero aqui muitas vezes a poluição ali que dão conta de morte de peixes então precisa ser investigado exatamente de onde vem essa situação que vem causando a morte desses peixes. E não só pela morte dos peixes está poluindo a água né. Então essa água não é só não é só para isso né, é um arroio e se tem poluição precisa se investigar e ver o que tá causando aí. Então faço esse registro. E eu gostaria também de comentar aqui sobre a questão da CORSAN. CORSAN não ex-CORSAN, não é mais CORSAN; a CORSAN foi vendida né, iniciou-se um processo de desestatização em 2021 e finalmente ela foi vendida né. E hoje nós temos um contrato que ainda está em vigor com a CORSAN né, a ex-CORSAN, mas enfim foi assinado ele ainda vigoraria. Então a prefeitura municipal e os outros municípios do estado do Rio Grande do Sul que tem o sistema de água e de esgoto por concessão com a CORSAN tem essa responsabilidade ou essa incumbência de resolver esse imbróglio agora. Poderia deixar esse contrato vigorar até o final dele? Até creio que sim. Resolveria alguma coisa? Continuaria como está porque é o contrato vigente, é o que temos aí. Então teríamos uma possibilidade de fazer um novo contrato que vigorará até 2062. Fiz os cálculos estarei com 92 anos ao final desse contrato não estarei aqui para votar o novo. Não se sabe né, agora com a inteligência artificial tudo é possível. Brincadeiras à parte, mas é um assunto muito sério. O que que eu acho sempre num processo desse. Não é por quantos anos você vai conceder por quantos anos você vai firmar o contrato. É o que vai ter nesse contrato. Se quiser fazer por 100 anos pode fazer, mas tem que ver o que que vai ter nesse contrato. O que que a empresa vai quais os serviços a empresa fica obrigada a prestar; em que período em que momento ela vai ter que prestar esse serviço. Então acho que a gente tem que analisar essa cronologia de obras, investimento, de desembolso financeiro que vai ser a contrapartida para explorar o fornecimento de água e o tratamento de esgoto; produtos essenciais à nossa vida principalmente a água, mas também o tratamento de esgoto. Porque uma cidade que nem a nossa que se diz uma cidade evoluída não tem um metro de esgoto tratado. Isso é vergonhoso para nós. De quem era a responsabilidade? Era da CORSAN que até então não fez nada. Agora tem a nova empresa que assume, vai fazer? Então nós precisamos trabalhar esse tema porque eu duvido que alguém não se preocupa com a questão da água e também a que preço será fornecida essa água; a que preço será serão tratados esses esgotos? Então eu não quero aqui entrar no debate se até 2062 é muito ou é pouco. Pode ter um contrato de 10 anos e isso é ruim, pode ser um contrato de 10 anos e ser bom. Então agora nós estamos no momento de fazer a boa briga né, brigar agora na hora de fazer o contrato. Agora tem que ser bem feito não é depois. Depois não adianta brigar. Ficar gritando agora por causa da questão dos pedágios; se tá conforme está no contrato vale o que tá no contrato. Então é agora o momento de nós fazermos o grande debate com relação a essa questão da água. Eu vou pedir o espaço liderança para continuar aqui no raciocínio.

PRES. JORGE CENCI: Espaço de liderança ao vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Se nós temos um contrato que vai até 2062 nós precisamos saber vai água no interior; água potável, encanada, que chega lá. Aonde ela vai chegar? Vai chegar na Jansen? Vai chegar na Sardenha que já tem ali, enfim, mas vai chegar no Burati? Vai chegar aonde, vai chegar lá na Vila Nova na Vila Esperança; vai chegar no Greentec? Se nós quisermos ter distritos industriais para além das fronteiras hoje já existentes estabelecidos nós vamos ter água para fornecer porque a empresa não se instala sem água. Nós tínhamos uma empresa de sorvete, de Caxias, que era Sorvelândia, não vou esconder aqui na época eu fui secretário, não se instalou porque não tinha água sabe. Então nós precisamos tratar esse tema com a devida responsabilidade. Sem paixões políticas de ser contra ou a favor de privatização/de estatização, enfim. E eu acho que um elemento importante a gente o vereador Davi aqui me alcançou eu infelizmente não tive como ir na última audiência, o vereador Davi me alcançou aqui um parecer da procuradoria do município né. É um parecer extenso preciso dar uma boa analisada, uma boa lida, e vai passar por essa casa né. vai passar por essa casa. Então o prefeito vai pedir autorização legislativa para nós então em última análise ainda que se faça muitas audiências muitas discussões todos esses espaços públicos de debate eles são meramente de contribuições e que são importantíssimos, mas a eficácia se dá por aqui. A lei se dá por aqui. O que vai referendar esse contrato vai ser o voto de cada vereador aqui. Então eu acho que aqui nós precisaríamos fazer um trato aqui e o vereador Davi já criou um grupo aqui para nós debater esse tema, a gente não tem que aqui votar porque o Jonas é desse ou daquele governo ou o vereador é desse ou daquele governo. Se você pegar de 30 a 62 São 32 + 5 são 37 anos; se nós pegarmos aqui 37 anos e fizermos uma conta simples aqui, vou pegar minha calculadora aqui, 37/4 aqui nós vamos ter 9 prefeitos que vai passar. 9 prefeitos. Então vocês imaginam quantos prefeitos vão passar por aqui né. Tem prefeito que vai estar aí talvez que nem nasceu ainda sabe e ele vai tocar isso aí. Então nós precisamos fazer um debate aqui sem paixões políticas, a gente precisa fazer o debate necessário, mas preciso estudar o tema; não dá para a gente simplesmente porque recebeu lá do prefeito ou do secretário uma missão botar embaixo do braço e nunca abrir isso aqui e achar que tá certo. Eu já vi muitos problemas de governos que eu fiz parte e que a gente depois se deu conta que estava errado e teve tempo de corrigir.  Então eu acho que todo debate que for feito nessa casa ele precisa ser feito fundamentado com estudo do projeto porque como eu disse é um projeto que vai até 2062. Então a gente estará decidindo aqui o futuro a água que as próximas gerações irão tomar irão fazer uso; e a gente precisa entregar para eles uma água melhor do que a que nós recebemos do que a que nós temos e eu acho que isso é possível sim. Mas tem uma cronologia de investimento por parte de quem vai receber. Porque a CORSAN foi vendida, mas o que que foi vendido da CORSAN? O que é empresa comprou da CORSAN? Ela não comprou tudo porque se ela tivesse não precisaria de uma lei aqui para eles poder explorar a água aqui em Farroupilha porque a água é Nossa; a água é do município, a água é nossa do município Agora o sistema de distribuição é da antiga CORSAN, mas a água é do município nós temos a água. Se eles quiserem distribuir a nossa água tem que ter uma permissão para isso. Agora veja bem tem teses que vão lá nós poderíamos achar uma outra empresa para a gente oferecer. Tivemos informação aqui pelo Davi que o CISGA, que é um sistema de consórcio aqui da Serra colocou à disposição e nenhuma empresa se apresentou. É evidente que isso não é um tema pequeno é um tema grande e daqui a pouco isso aí está reservado. E eu não acho que a gente tem que pautar para, eu dou razão para o relógio, não acho que a gente tem que pautar isso aqui se tem que ser municipalizado se tem que ser por essa empresa ou para outra empresa até porque nós não podemos ter preferência por nenhuma empresa. Nós temos que preferir pelo contrato bem feito e isso nós vamos debater bastante aqui. Obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado Roque Severgnini. Com a palavra o vereador Davi André de Almeida.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Senhor presidente, boa noite a todos que ainda estão conosco aqui nessa casa. Eu quero falar né e falar dessa noite aqui que recebemos então as crianças as mamães aqui as famílias né que atravessam esse desafio, juntamente conosco a gente se une a esse tema né. E destaco aqui a importância de nós avançarmos nessa temática da educação e do treinamento de capacitação né. A secretária Flávia me informou agora a pouco que agora em março vereadora Fran então os professores tiveram uma capacitação né então agora em abril, dia 10, os monitores vão ter. Agora claro a gente faz alguns avanços, mas eu comentava aqui com a vereadora que nós precisamos trabalhar como casa legislativa juntamente com o Executivo para que a gente possa antecipadamente né. Entrou ano a gente claro daqui a pouco né essa movimentação um pouco mais difícil, mas a gente precisa ter essa capacitação; um quantitativo de monitores que nós vamos ter nas escolas, a capacitação dos professores é um desafio é constante. E eu acredito que como acho que como a Luciana né que se colocou à disposição, não acho que a Quelen se colocou à disposição para participar ali, a secretária diz que toda ajuda ela é bem-vinda, porque passa a vivência do dia né do dia a dia com as crianças ali e é claro que os professores estão lá dedicados né para que as crianças possam aí ter aprendizado, sejam inclusas, enfim. E pelo testemunho da Patrícia, que já não está aqui conosco né, como ela foi recebida numa escola estadual ali e foi bem acolhida. Então acho que são pequenos avanços né que a gente vai conquistando e a gente vai se colocando à disposição para a gente avançar. Vejo também o quão importante vereadora que a senhora coloca né esse projeto que o Hospital São Carlos agora recebe né que é o ‘Ser mulher’. E a gente fica feliz porque se torna uma referência, agora falando da área da saúde, não só pra Farroupilha né, mas a nível regional né. 42 cidades que se torna referência nós já somos referentes somos referências em algumas patologias, enfim, outras situações para outros municípios. Mas como é bom saber que Farroupilha avança no cuidado e isso também era uma meta de governo e estava aqui no mapa de campanha né. O primeiro era construir um novo posto de saúde central né que era uma meta aqui e segundo lugar implantar um centro de atenção à saúde da mulher; o que a gente vê que agora dentro desses 90 dias né a gente vê que então através do doutor Thiago Brunet né, a doutora Arita Bergmann esteve aqui, houve então a instauração desse a inauguração melhor dizendo então desse centro de atendimento especializado. Maravilhoso para Farroupilha né maravilhoso no cuidado. No tocante a isso a gente também vê que foi realizado então a entrega de uma ambulância para o SAMU zeradinha né, ou seja, recurso do governo federal que vem pra a cidade né e aquilo que é bom a gente tem que comunicar e aquilo que não está bom a gente tem que cobrar; mas é importante né. Nós tínhamos duas ambulâncias que às vezes as duas ambulâncias estavam paradas em manutenção e agora a gente consegue então receber uma unidade nova a outra ambulância que, se não me falha a memória tinha o ano de 2015 vai ficar de reserva e a outra né vai ficar, não sei qual o destino que vai tomar porque só de manutenção se gastava mais do que ela funcionando. Ou seja são avanços assim né que a gente vai trabalhando vai lutando e a gente vai buscando aí melhorar a saúde da nossa cidade. E a gente sabe que juntamente com a ambulância houve a entrega no ano passado né da ‘motolância’ o que também agiliza no atendimento né para o SAMU também. Às vezes o trânsito, mas a mobilidade com a moto chega mais rápido o socorro e quando chega a ambulância já tem aí o encaminhamento então para o cuidado com as pessoas. Eu peço o espaço de liderança senhor presidente.

PRES. JORGE CENCI: Espaço de liderança ao vereador Davi.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Então é importante ratificar aqui a preocupação né com essas áreas que são fundamentais. outras áreas a gente vem avançando né como no interior né eu falo aqui de novo a essa casa o trabalho do secretário Rennan enfrentando dificuldades sim, a gente sabe disso, mas a gente vem avançando em algumas áreas. E eu falava com ele hoje da preocupação dele em terminar algumas análises para mandar para esta casa um projeto que possa Então se contratar mais operadores para as máquinas para que a gente possa avançar mais no interior. A semana passada ele reuniu muitos agricultores foram para a Feira da agroindústria, levaram representantes daqui, ou seja, participando efetivamente né do trabalho em família, mas também pensando aí no cuidado então a gente vê a importância do trabalho que eles estão realizando né. Fazendo aí o patrolamento na Linha Jacinto, Caravaggio, São Luiz, Vicentina né, Linha São José. Hoje eu falava com o vereador Cilo mais algumas áreas que a gente precisa né atingir, mas com calma com planejamento nós vamos chegar a esses lugares que precisa haja vista que a gente ainda se recupera a estrutura né a nossa agricultura novamente esse ano. E eu encerro aqui senhor presidente para falar desse importante tema que é realmente a AEGEA né, que é a antiga CORSAN, que agora a gente debate esse aditivo esse contrato que será analisado agora por esta casa. E eu concordo com o senhor vereador Roque. Eu acho que nós temos que fazer o bom debate nós temos que analisar nós temos que conversar assim como já houve algumas tratativas com um executivo municipal né e nesse momento nós precisamos defender o nosso bem maior que é a água. Independente de situação ou posição nós precisamos ouvir a sociedade civil organizada, precisamos tirar dúvidas também porque nesse momento existem muitas dúvidas né. Compartilhava agora com o vereador Joel também para que a gente possa ir nas minúcias desses pareceres desses detalhes e esclarecer tirar as dúvidas né. A nossa preocupação com o interior também, as áreas que se tornam núcleos urbanos no interior, para que a gente possa debater tudo isso; chega realmente água em Vila Esperança e Vila Nova, o interior, como é que se fica toda essa ampliação. Definir metas realmente que sejam exequíveis e que se tenha um tempo determinado e que a gente possa avaliar isso; não cumpriu vamos encerrar o contrato. vamos fazer de que maneira né haja vista que esse contrato de 2008 que está vigente agora não se tem metas definidas não se tem como cancelar aí esse contrato. Como disse o vereador Roque de repente se continua dá para se entrar até na justiça para rescindir o contrato. Eu me lembro que em 2017, se não me falha a memória, o ex-prefeito Claiton Gonçalves fez um grande encontro aqui no Sindilojas para se debater esse tema e a CORSAN veio né e colocou ali vários números vários índices e depois daqueles dias ali não se avançou nada. Foi só uma reunião e que mais promessas aconteceram, mas a CORSAN ali deixou a desejar. Então às vezes é bonito no slide é bonito aqui né mas nós precisamos metas bem definidas, trazer segurança para a população. E como disse aqui é o vereador Roque Severgnini nós vamos nós somo passageiros transitórios, mas a próxima geração que vem né a gente precisa ter todo esse cuidado né com a água e com o esgoto para que a gente possa realmente ali em 2033 como reza no contrato né e nos últimos acordos que foram feitos do marco regulatório que até 2033 se tenha 90% do esgoto tratado aqui em Farroupilha. Então senhor presidente eu acho que a gente tem que avançar nesse tema; amanhã à tarde, às 16h, há um convite para todos os vereadores participarem dessa reunião que nós vamos começar a trabalhar nesse grupo de trabalho e depois quando vier a minuto para esta casa se criar uma comissão né para que a gente possa avançar no debate e ouvir toda a nossa população. Obrigado senhor presidente.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador. A palavra está com o vereador Joel Correa.

VER. JOEL CORREA: Boa noite presidente. Boa noite a todos novamente. Então gostaria de falar um pouco aqui presidente sobre algumas coisas boas que estão acontecendo aqui no município também que quem é o morador aqui da cidade acredito que todos são aqui e querem ver nossa cidade cada vez melhor. No último final de semana então no esporte participei/prestigiei o Campeonato Serrano de Motocross onde foi um verdadeiro sucesso; passou ali pela pista, que é lá no portal dos Coqueiros/Nova Sardenha, mais de 2.000 pessoas, então vieram famílias de diversas cidades e também de Farroupilha onde vieram para acampar e passaram o final de semana. Foi uma tarde lá muito especial, muita adrenalina, o pessoal veio de fora que nem eu falei; e também teve espaço para crianças que podiam correr com as suas motos, para mulheres, para os homens, então bem difícil diversificada essa modalidade esse motocross. Então sem dúvida uma conquista aí para o nosso esporte aqui do município. Achei muito bacana essa esse campeonato aí que aconteceu que em nossa cidade. Também na questão da saúde e como já foi falado aqui hoje o nosso hospital então ele é referência no atendimento à mulher, que agora então o hospital passa a atender prioritariamente mulheres de 49 municípios contando com recepção especializada em salas exclusivas para atendimento. Então a gente vê que o compromisso do nosso município e o cuidado integral com a saúde feminina desde a prevenção até o tratamento especializado. Então na saúde aí também a gente tá evoluindo bastante. A questão de educação senhor presidente colegas vereadores Farroupilha mais uma vez foi destaque aí a nível estadual aonde o município foi premiado no programa estadual ‘alfabetiza tchê’. Das 9 escolas premiadas 3 são de Farroupilha – a Escola Municipal Santa Cruz, a Escola Estadual Carlos Fetter e a Escola Municipal Nossa Senhora de Caravaggio. Então parabenizo toda a comunidade escolar também por esta grande conquista, é o município novamente mostrando que na educação vem fazendo bonito e eu vejo que isso aí então é o esforço entre a administração pública e a comunidade aonde não é medido esforços para que a gente esteja sempre no ranking aí das melhores escolas de todos nosso estado. E poderíamos citar que muitos outros avanços, mas hoje quero destacar apenas estes porque mexe diretamente com a vida de quem escolheu viver em Farroupilha. Então reafirmo aqui então presidente continuaremos trabalhando para que a nossa cidade então seja cada vez mais próspera, acolhedora e inovadora. Juntos seguimos construindo uma cidade melhor para todos. obrigado senhor presidente.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Joel. Com a palavra o vereador Argídio Schmitz.

VER. ARGÍDIO SCHMITZ: Boa noite presidente. Boa noite colegas vereadores. Boa noite Luciana, família Guasselli com sua esposa, representantes da APAE, Jairo, Calebe, imprensa. Eu vou falar um pouco sobre o Parque dos Pinheiros. Na última sexta-feira o prefeito Jonas inaugurou a quadra de areia onde que ali no parque tem várias obras que foram feitas nos últimos 4 anos; então a quadra de basquete 3X3 estive como secretário nesse momento né; o skate park foi feita uma revitalização no skate dando oportunidade para os jovens; conforme a quadra de areia o futebol para a gurizada passar umas horas de lazer. O parque inclusivo né que tá lá já exuberante para gurizada, a iluminação LED que foi feita em 2022 dando mais oportunidade ao povo farroupilhense para caminhar a noite que antes a iluminação tinha, mas era fraca, então toda a iluminação LED. E a piscina pública né que já no segundo ano consecutivo encerrou agora no último fim de semana, mas dando oportunidade a população farroupilhense para passar os dias no nosso verão ali com oportunidade dentro dessa piscina. Então eu só queria deixar esse recado, dar parabéns ao governo municipal pelas obras feitas no Parque dos Pinheiros. Muito obrigado presidente.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Argídio. Com a palavra de líder pelo MDB o vereador Cilonei Monteiro.

VER. CILONEI MONTEIRO: Como falou nosso amigo aqui o pastor Davi né muitas dúvidas persiste ainda na questão da água né Davi. Então nós como vereadores são muitas dúvidas e a comunidade também tá com muitas dúvidas né. Então foi realizado uma reunião lá no meu bairro, no bairro Cinquentenário, na última quinta-feira, dia 27, pois é o bairro que está passando por essas obras no momento do saneamento do esgoto. Estávamos com mais de 100 pessoas lá participando aonde estava presente para tirar as dúvidas da comunidade o coordenador de obras da CORSAN, Thiago Mendonça, e a assistente social da CORSAN, a senhora Andreia. Dúvidas foram sanadas na questão da soleira negativa que isso é bastante comum lá no Cinquentenário, a questão de ligação. E como disse o nosso nobre colega vereador Juliano né a privatização já foi feita em 2024 aonde que teve audiência pública na época e tinha meia dúzia de pessoas como falou o nosso nobre vereador aqui participante da audiência pública. Agora precisamos organizar com os bairros aí onde é que vão passar essas obras para que não aconteça a mesma coisa que aconteceu no Cinquentenário né que não teve um diálogo entre o bairro entre a CORSAN entre a transportadora Bento. E hoje eu descobri que o ônibus da Bento transporte não tem a marcha ré, fiquei pasmo com isso né. O coordenador de obra da CORSAN né esteve reunido com a diretora da Bento e me passou que as obras lá o ônibus da Bento não irá passar no bairro até que as obras estão acontecendo. E ele foi lá disponibilizando muita boa vontade né para liberar algumas ruas né para o ônibus fazer algumas manobras para dar e ter possibilidade das pessoas agora que vem um inverno também né; então as pessoas do bairro vão ter que pegar o ônibus tudo lá na frente do kart ou lá em cima perto do posto né porque o ônibus ele só anda para frente ele não anda para trás. Então foi o que foi falado né. Então difícil lidar com algumas empresas que não tem flexibilidade né e que não pensam no lado humano. Então é isso que eu estarei passando para os moradores né. Mas vou tentar ainda buscar viabilizar né alguma alternativa que os moradores possam ser beneficiados no bairro lá e não passem por esse transtorno aqui agora que nem eu falei que está começando o inverno e muitas o bairro Cinquentenário ele é um bairro de muitas pessoas da terceira idade né, muitas pessoas aposentados. Então a gente se sensibiliza com aquelas pessoas que vão para o centro fazer suas compras e voltam e tem que pegar essa sacolinha ali pesada e ter que atravessar o bairro para chegar em casa né. Então a gente vai tentar achar alguma viabilidade para fazer uns ajustes aí. Era isso senhor presidente. Muito obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Cilonei. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Se nenhum vereador quiser fazer uso da palavra então está encerrado o espaço do pequeno expediente. Espaço do presidente pelo tempo de até 5 minutos.

 

ESPAÇO DO PRESIDENTE

 

PRES. JORGE CENCI: Novamente quero aqui agradecer a presença de todos. Também agradecer as pautas e as discussões que nós colegas trouxemos e agradecer a quem nos acompanha e quem nos prestigiam até esse momento, a TV Serra que nos leva aos lares do farroupilhenses, também a Rádio Miriam que também nos proporciona chegar a muitos ouvintes. Encerrado o espaço do presidente. Nada mais a ser tratado nesta noite declaro encerrados os trabalhos desta presente sessão. Uma boa noite a todos.

 

 

 

 

Jorge Cenci

Vereador Presidente

 

 

 

Davi de Almeida

Vereador 1º Secretário

 

OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.