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17/05/2025 02:28:11 - Farroupilha / RS
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Ata 4446 – 10/02/2025

SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: Sr. Jorge Cenci.

 

Às 18h o senhor presidente vereador Jorge Cenci assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes vereadores: Argídio André Schmitz, Calebe Coelho, Cilonei Barbieri Monteiro, Clemente Valandro, Cleonir Roque Severgnini, Darlan de Jesus, Davi André de Almeida, Eleonora Peters Broilo, Francyelle Bonaci de Matos, Fernanda Martins Correa, Glaci Weirich Silvestrin, Joel Antônio Corrêa, Juliano Luiz Baumgarten e Mauricio Bellaver.

 

 

PRES. JORGE CENCI: Boa noite a todos. Declaro aberto os trabalhos da presente sessão ordinária. Dada a verificação do quórum informo a presença de 15 vereadores nesta sessão do dia 10 de fevereiro de 2025. Solicito ao vereador Davi André de Almeida, 1º secretário, para que proceda à leitura do expediente da secretaria.

 

 

EXPEDIENTE

 

1º SEC. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite senhor presidente. Boa noite senhores vereadores/senhoras vereadoras. Quero cumprimentar aqui as autoridades que estão presentes, em especial cumprimento o pastor Luiz de Bairro que está conosco aqui, presidente da Igreja Madureira, e demais autoridades; também cumprimento as pessoas que estão conosco através da nossas mídias sociais. Expediente de 10/2/2025. Pedidos de Providência do vereador Juliano Baumgarten nº 41/2025: solicitando conserto da Rua Padre Oscar Bertoldo; nº 42/2025: instalação de controlador de velocidade na Rua Armando Antonello próximo a UPA; nº 43/2025: pintura de faixa de segurança nas Ruas Domenico Fin e São Vicente; nº 44/2025: limpeza de terreno público no Bairro Cinquentenário; nº 45/2025: fazer boca de lobo na Rua Moacir José Bassotto; e nº 46/2025: deslocamento de boca de lobo na Rua Machadinho. Pedido de Informação: nº 10/2025: vereador Juliano Baumgarten solicita informação sobre autuações a proprietários por falta e manutenção de calçadas no centro da cidade. Indicação de projeto de lei nº 02/2025 do vereador Calebe Coelho que inclui no calendário de eventos do município a Semana do Câmbio em Ação – Vôlei adaptado. Seria isso, senhor presidente.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado, vereador Davi. Convidamos para que faça parte da Mesa o tenente coronel Giovanni Gomes, a Aline da Rosa, da AMAFA, e a coordenadora da saúde mental, a psicóloga Eliane Veronese. Agradecemos então a presença dos nossos convidados. Quero aproveitar também e saudar pastor Luiz de Bairro, a Nilda – esposa do nosso colega Argídio, todos que nos acompanham, a TV Serra, servidores. Muito obrigado pela presença de todos. Passamos a palavra então aos nossos convidados. Solicito então que cada convidado utilize, nós 30 minutos para explanar sobre os temas que nós propomos, e solicito então que seja dividido em 10 minutos para cada convidado para que posteriormente né, se assim os vereadores entenderem, façam os questionamentos que entenderem necessários. Então a palavra está à disposição dos convidados; a ordem fiquem à vontade para defini-la né. Fiquem à vontade entre vocês mesmos.

SRA. ELIANE VERONESE: Boa noite a todos. Novamente muito obrigado por estar aqui e falar sobre saúde mental. E de acordo com o ofício enviado ao Pró Saúde eu vou abordar três pontos: a saúde mental no município quero falar sobre os fluxos, os desafios em saúde mental e também as possíveis estratégias. Bem, começando sobre saúde mental no município então, nós temos vários serviços, mas eu quero começar pela atenção básica. Todas as unidades básicas de saúde as estratégias na verdade tem psicólogos à disposição no serviço, então este é um ponto de saúde mental que se inicia lá na atenção básica. Além disso nós temos três serviços que são portas abertas: CAPS I, CAPS AD e CAPS Infantil. O que que eu quero dizer com portas abertas? O usuário paciente vai chegar nos serviços e será atendido por um profissional de referência e dali, a partir dali, será dada o andamento no seu atendimento. O outro serviço que nós temos à disposição é o CAISME; este sim precisa também de encaminhamento da atenção básica. Na prática como que funciona? O usuário vai ser atendido lá na sua unidade referência e a partir do da avaliação médica vai ser encaminhado para o serviços que o profissional julgar necessário; podem ser vários profissionais ao mesmo tempo inclusive – neurologista, psiquiatra, fonoaudiólogo, psicólogo – vai depender da demanda do paciente e vai depender da avaliação do profissional que vai atender aquele paciente. Então de novo né é um serviço que não atende portas abertas porém ele atende toda a faixa etária a nível ambulatorial. O que que isso difere dos outros serviços que eu citei? Os CAPS eles têm como premissa o atendimento a longo prazo então portanto pacientes mais crônicos e em situação de transtornos mentais de moderados a graves. Já o CAISME nós entendemos como pacientes com situações um pouco mais leve se é que se pode dizer dessa maneira, mas que podem ser tratados ambulatorialmente e que vão ter um prazo para encerrar o atendimento; diferente dos CAPS que não tem prazo para encerrar o atendimento. A outra questão levantada no ofício diz respeito aos desafios que nós encontramos e eu quero citar alguns. Um deles é a falta de apoio familiar e social. É bastante complexo quando encontramos um paciente que não tem ninguém com quem ele possa contar; o atendimento/o tratamento a esse paciente ele fica muito mais difícil é desafiador porque sem o apoio da família fica bem mais complicado para qualquer um de nós, mas para um paciente que está em uma situação de vulnerabilidade potencializa ainda mais. Outro desafio diz respeito ao estigma e o preconceito. Apesar da gente ter evoluído bastante no que diz respeito à saúde mental, as pessoas ainda sofrem bastante preconceito com isso e carrega um estigma. O que que eu quero dizer com isso na prática. Vamos pensar numa pessoa que é diagnosticada com um transtorno ‘x’; todo o comportamento dela passa por vezes a ser atribuído a esse transtorno e aí a gente passa a desconsiderar que aquela pessoa é muito mais do que um diagnóstico. Ela é uma pessoa o diagnóstica é apenas uma parte daquela pessoa. Mas a gente ainda encontra essas dificuldades esse preconceito que acaba dificultando ainda mais e aumentando o sofrimento das pessoas que passam por esses transtornos né. A má adesão ao tratamento também o desafio que a gente enfrenta e é bem importante. A pessoa vai para o atendimento começa né um protocolo de medicação, por exemplo, e já não comparece na segunda consulta né. Aí temos que começar todo o processo novamente e nisso a gente já perdeu uma boa oportunidade de seguir o tratamento; da mesma forma em atendimento psicológico né. E esse é outro desafio que eu quero falar que são as faltas. Nós temos um número muito grande de pacientes que faltam em atendimentos psicológicos e isso acaba também contribuindo muito para que o tratamento não seja tão eficaz, e também faz com que essa pessoa retorne depois para fila de espera sendo que ela já poderia ter sido atendida e ao mesmo tempo ela também impede uma outra pessoa de ser atendido, porque os horários são agendados para aquele paciente nós não agendamos uma outra pessoa naquele horário. E a pessoa confirma a ida ao serviço ela não vai nós perdemos a oportunidade de atender um paciente naquele horário. A gente tem batalhado bastante em relação as faltas e uma das questões é, por exemplo, quando a pessoa falta sem nenhuma justificativa ela perde imediatamente a vaga. Obviamente o que ela pode ser inserida novamente depois de uma avaliação, mas ainda assim a gente percebe um número muito grande de faltas não só com adultos, mas com pacientes que são crianças também que a família deveria ter o dever de levá-los ao atendimento e acabam faltando. A gente também tem uma luta constante com a desinformação, com as fake news e com os gurus da moda que acabam contribuindo negativamente para os tratamentos serem inadequados; às vezes as pessoas acabam optando por ler alguma notícia sem nenhum fundamento científico e passar a se tratar a partir daquele daquela leitura que fez e desconsidera todo o conhecimento do profissional que está atendendo. Uma outra questão também a gente tem que levar em conta que nós somos um país com uma grande desigualdade social em que as pessoas precisam trabalhar muito mais horas para conseguir aquilo que é o básico por vezes e isso também aumenta o adoecimento, acaba potencializando né se você precisa trabalhar muito mais tempo para conseguir aquilo que é básico, logicamente você tem menos tempo para se cuidar. E uma outra questão outro desafio também é o baixo investimento por parte dos empregadores. Às vezes as empresas não investem no seu funcionário e na saúde mental do seu funcionário, por exemplo, né o atestado psicológico ele não abona falta então algumas pessoas que poderiam ser atendidas né no serviço e que deveriam ser atendidos porque o tratamento combinado é de psicologia e psiquiatria é o que melhor funciona, por exemplo, acabam não podendo aderir ao tratamento psicológico porque vão faltar o trabalho e se faltarem ao trabalho vão ter perda de remuneração, enfim, de outros benefícios e a empresa não vai abonar essa falta. Então esse também é um desafio que a gente enfrenta. Quanto as possíveis estratégias nós temos que levar em conta que nós seguimos diretrizes do Ministério da Saúde, nós seguimos portarias nós não inventamos o atendimento nós seguimos aquilo que está preconizado dentro das portarias do Ministério da Saúde. Mas apesar disso a gente consegue fazer uma leitura dos cenários que a gente acaba tendo no município e conseguimos atuar em algumas instâncias, por exemplo, nós temos percebido um aumento de pessoas que apresentam compulsão por jogos então nós passamos a investir no serviço do CAPS AD em atendimentos mais voltados a este público. Nós também temos o sábado do trabalhador como uma ferramenta bem importante em que as pessoas podem participar. Nós temos, por exemplo, no CAPS Infantil rodas de conversa, atendimento de orientação aos pais, aos adolescentes também, como forma de não só promover, mas também de orientar algumas questões pertinentes a saúde. E às vezes é o único espaço que a família tem é o único tempo que a família tem então a gente acaba podendo ofertar nesses espaços né do sábado do trabalhador, inclusive agora dia 15 vai estar aberto para falar sobre doenças sexualmente transmissíveis voltado aos pais e educadores. E esta é a forma que a gente tem de pensar em políticas que sejam de acordo também com a demanda que vai se apresentando no cenário que a gente vai observando agora. Obrigada.

SRA. ALINE DA ROSA: Boa noite a todos. Então muito obrigado pelo convite de estar aqui, é muito importante nós estarmos falando de saúde mental e como AMAFA estava aqui pensando no que dizer para vocês. Eu queria dizer para vocês quem chegou no momento muito bom da AMAFA, mas com muitos desafios. Hoje a gente atende 118 pessoas com transtorno do espectro autista dentre elas crianças, adolescentes e adultos e uma fila de espera de 47 pessoas. Então esse número só tende a aumentar. Quando esse número só tende aumentar, e não tem perspectiva de diminuir esse número, a gente tem que falar porque primeiramente agora está começando os nossos autistas a saírem sozinhos sem acompanhamento e isso é preocupante, porque a sociedade ainda não conhece se eles têm uma crise como que podem ajudar se eles saem sozinhos. E eu trouxe algumas coisas de informação que eu acho que a gente só vai mudar se a gente ter a informação. E o que que eu queria mostrar para vocês: esse cordão que tenho aqui na minha mão ele é de girassol. Esse cordão ele é nível nacional e ele quer dizer que a pessoa tem uma deficiência oculta. Porque hoje quando você olha para uma deficiência intelectual para um autista você não percebe que ele tem e às vezes você conversa e também não percebe; então se ele tiver com esse cordão quer dizer que é uma deficiência oculta. Aqui eu trouxe três cordões de quebra-cabeça, ele não tem modelo específico, por exemplo, esse aqui é a FADERS né que faz a distribuição; e esses dois são comprados. Então é a questão de esse aqui é nacional. Esse só pode usar esse cordão quem tem transtorno do espectro autista com laudo. Só que também às vezes a gente pode comprar ele então às vezes as pessoas vão e compram e acham bonito e acabam comprando porque não tem nada que regulamente que tu tem que ter um CID para comprar tanto um como o outro. Você compra na internet e está tudo certo; eu já pessoas usando, eu já vi profissionais que trabalham com autistas utilizando; e se você é simpatizante da causa, dá para usar, mas tem um específico ele vem escrito ‘mãe de autista’, ‘irmão de autista’. Então não dá para sair colocando um cordão simplesmente né sem saber. Isso aqui porque que eu trago esse aqui de conhecimento. Se você ver um autista sozinho andando em crise que precisa de ajuda e ele tá com esse cordão pera aí temos que ter um cuidado porque talvez se eu chegue eu não consigo ajudar. Como que eu vou ajudar. Se ele tá com a família primeiramente pede para essa família ‘você tá precisando de ajuda’. Às vezes ela só precisa que todo mundo se afaste que ela possa ter a melhor condução; se está sozinho não sei o que fazer. Bom então a gente tem mais um recurso que esse aqui então é regional é do Rio Grande do Sul, perdão, é estadual do Rio Grande do Sul e é a CIPTEA. Então vou passar para vocês. Atrás dessa carteirinha tem o QR Code. Qualquer pessoa que chegar e encaminhar então a câmera do celular vai ter todas as informações – endereço/telefone – porque às vezes é assim que tu vai conseguir ajudar; é levando ele para casa ou ligando para família e pedindo como eu faço né. Eu já tenho autistas que saem sozinhos que hoje eles se regulam conversando; eles saem e se regulam porque eles saem caminhando/correndo, fazem quilômetros, e isso eles estão ficando bem eles estão se regulando. Têm autistas nosso que quando estão numa crise ele não tem mais aquela questão de bater/se morder eles só precisam que você escute. Eu tenho um caso na AMAFA que eu sou a rede de suporte dele quando a mãe não pode atender, ele me liga às vezes 10 da noite/meia-noite e ele só quer que eu atenda e ele vai me dizer ‘eu tô mal, eu tô mal’ e o que que eu vou dizer para ele ‘tu já tomou teu remédio?’ ‘Tomei, mas tô ruim, tô mal’. Então nós vamos conversar uns minutinhos e no minuto que eu converso com ele a medicação vai fazendo efeito e ele fica bem. Daí eu disse ‘agora tu tá bem?’ ‘Eu tô sentindo melhor’. E eu disse ‘agora tu deita e dorme que vai dar tudo certo, amanhã é outro dia’. As vezes eles só precisam isso. Então deste caso, por isso que eu disse que é um momento bom da AMAFA. A gente teve um caso e este caso resultou várias conduções bacanas e em cima dele não foi talvez o mais adequado porque estava sozinho, mas em cima dele a gente fez contato com a brigada militar e hoje a gente já tem várias tratativas para poder fazer diferente. Então ele foi até a brigada militar conhecer, conheceu como é que era brigada militar, fez perguntas contou o que que aconteceu e ele já saiu bem. Ele só precisava contar o que aconteceu. Em cima desse nem todos os policiais, até me corrige se eu tiver errado, sabem o que que é esse cordão então também a gente pode ir até a brigada militar e fazer uma conversa É assim é informando. A AMAFA sim hoje ela tem muitas redes de poder estar divulgando, mas ela não chega a todos e às vezes a gente erra e não é errar por querer, mas por falta de informação. E que nos eventos hoje se vocês verem de Farroupilha eu tenho muitos autistas da AMAFA que estão nos eventos; alguns acompanhados, outros sozinhos e é uma realidade que nós vamos ter que aprender a conviver com eles. Então além disso e concordo muito com a colega que está aqui do lado também não é só o autista que precisa ser cuidado. A família dele tá adoecida, a família desses nossos autistas elas precisam ser olhadas, porque muitas dessas famílias elas só têm o tempo da AMAFA. Eu tenho famílias que utilizam o tempo da AMAFA para dormir, tenho famílias que a pessoa chega para o atendimento a 13h e eu só vou ligar depois das 15h/15h30min porque sei que aquele momento é de dormir. E têm autistas que não dormem noites, eles ficam acordados. Então além do cuidado para família eu também tenho que ter um com o meu funcionário e daí aqui eu quero parabenizar né o CAISME que gentilmente está fazendo um trabalho e foi falar com os nossos funcionários sobre a ansiedade. Hoje a gente vive no momento que quem às vezes não tá né pensando e tá ansioso e a gente tem que pensar até quando essa ansiedade é algo que é legal e a gente não precisa se preocupar. Eu tenho funcionários na AMAFA que eles trabalham assim 8 horas – manhã e tarde, mas eu também tenho que pensar que ele tem que se cuidar, porque se ele se cuida ele consegue cuidar o meu paciente que tá lá na ponta. Então hoje quando a gente fala de saúde mental não é só de autista, mas é de todos, inclusive talvez de nós que muitos de nós quando que a gente para um tempo para pensar em nós, a gente tem uma vida muito corrida e a gente precisa pensar. Então hoje o que a AMAFA traz assim é que se alguém ver alguém com um cordão deste pense, liguem para a AMFA mesmo não sendo paciente assim da AMAFA – aluno ou usuário – que a gente sempre vai dar informação porque a gente é né a AMAFA ela é da comunidade, ela é de todos e que se precisarem de alguma orientação pode ser feito o contato. Então muito obrigado, obrigado também a brigada militar de ter recebido nós e ter traçado estratégias para a gente poder fazer diferente, porque talvez eles vão precisar muito mais daqui de agora para frente. Muito obrigado.

  1. GIOVANNI GOMES: Permitam vou usar o microfone daqui, é melhor. Bom, agradecer o convite né. Parabenizar o trabalho de todos dra. Eliane, Aline, as entidades, nosso presidente Jorge Cenci, Argídio, Calebe, Cilonei, Clemente, Darlan, Davi, Eleonora, Francyelle, Fernanda, Glaci, Joel, Juliano, Maurício e Roque muito obrigado e já de antemão desejar um feliz 2025 que é a primeira participação nessa casa legislativa, então a gente quer desejar um bom trabalho para todos e que esse trabalho seja profícuo né justamente nesses assuntos que afetam a nossa comunidade e que podem ser resolvido de uma forma muito tranquila, conversando né e tirando essas dúvidas e trabalhando forte para que a solução venha de uma maneira mais fácil possível. O convite aqui especificamente para a brigada militar foi de esclarecer né os procedimentos adotados pela corporação no atendimento de ocorrências envolvendo pessoas em surto psicótico né. Eu não tenho como não trazer dados aqui estatísticos dos atendimentos da brigada militar referente a esse questionamento aqui, esclarecimento, e também todos, todos, os atendimentos que é a brigada militar faz em Farroupilha. nós temos então o trabalho feito diuturnamente feito pela brigada militar de janeiro/24 a janeiro/25 nós tivemos 785 prisões; apreensões no mesmo período de 56 armas e 41 Kg de droga que a gente frisa aqui que é o mal da sociedade do passado, do presente e do futuro tá; é o que roda/gerencia inúmeras situações além do simples tráfico e do consumo tá dentro da nossa comunidade/sociedade. O crime ele está diretamente envolvido, às armas, os homicídios que dentro desse dessa desses dados aqui nós tivemos em Farroupilha dentro do RS seguro 47% de redução nos crimes violentos/letais/intencionais que são os homicídios, nós tivemos redução ao roubo de pedestre de 18%, roubo de veículos 31% de redução, furto de veículos 24% de redução tá. Dentro disso também, acidentes de trânsito de janeiro/24 a janeiro/25 274 acidentes atendidos, tanto na área urbana quanto na rodovia, que hoje é atendido pelo batalhão rodoviário; a gente tem acompanhado sei que vocês acompanham também o número grave de acidentes que estão acontecendo tá pela simples falta de atenção ou por isso: celular. Vamos entrar diretamente na questão agora dentro de todos atendimentos da brigada militar que são os apoios ao SAMU. Nós tivemos de janeiro/24 a janeiro/25 105 apoios ao SAMU especificamente para os surtos que nós não recebemos uma ligação específica, nós não desejamos e nós não achamos que nós temos que entender que atender. Simplesmente existe um apoio a SAMU a equipe médica para acompanhá-los nesse atendimento; então foram 105 apoios. Desses 105 apoios, nós temos que a gente pode colocar em pauta algumas ligações ao 190 que dizem respeito a ocorrências que são geradas pelo 190, tipo arrombamento/tentativa de arrombamento ou um atendimento específico que chegando lá muitas vezes sem o apoio da SAMU, porque em primeiro momento não se tinha detectado que era uma pessoa surtada, a ocorrência foi gerada de uma forma diferenciada tá, o atendimento da brigada foi da forma que foi feita a ligação e chegando lá a gente encontra essa situação da pessoa desnorteada, da pessoa em surto ou da pessoa né numa outra forma hoje – seja a criança ou adolescente ou adulto – que é feito o atendimento tá. Então muito importante muito importante a fala da doutora Eliane e da Aline quando fala da questão da falta do apoio familiar, porque quando a gente encontra né o indivíduo em surto, a gente não sabe a maneira que ele está, não sabe o porquê que ele está ali e como é que ele chegou naquela situação. Simplesmente nós somos chamados por uma ocorrência ‘x’, ‘y’ ou ‘z’ e chegamos lá e detectamos aquilo ali, encontramos no terreno aquilo ali a pessoa em surto fora aqueles atendimentos que a gente vai em apoio a SAMU. O apoio familiar é bastante importante porque essa pessoa ela acaba de uma maneira ou outra, não que a família tenha culpa, mas ela tem que ter uma atenção a mais na condição do familiar, porque ela está na rua ela vai para rua e nós todos aqui em certo momento da nossa vida acompanhando as ocorrências de Farroupilha seja por redes sociais ou por outro meio nós já vimos várias pessoas em surtos em várias situações – ou no mercado ou na rua ou dentro do comércio né ou numa entidade ou dentro do seu lar – e o apoio da família é bastante importante quanto a isso, porque principalmente na questão do autismo se um familiar não tá presente e diz não ele tem autismo seja nível 1, 2 ou 3, mas o autismo em si, se não tem um familiar acompanhando e dizendo ele está sozinho e ele se pega numa situação de tensão vocês imaginem nós sendo chamado pelo 190 para atender uma ocorrência de tentativa de arrombamento ou tentativa de furto, que foi a percepção da pessoa que ligou para o 190, é a pessoa que estava ali naquele momento e ligou para o 190 informando aquele código de ocorrência, aquela ocorrência em si. Nós chegamos lá e se o autista ele não tem né aquela situação do toque, imagina como é que nós vamos fazer então uma abordagem uma identificação e até mesmo um encaminhamento se ele não aguenta ter o toque. Vocês estão imaginando a tensão daquela pessoa e a agitação dela se a gente não souber que ela é autista e tiver de repente tido uma ação contra a integridade física ou seja da SAMU ou seja de um profissional da segurança pública até aquele momento da não identificação né. Eu tenho caso pessoal de 30 anos de serviço eu trabalhei em Caxias do Sul, trabalhei em Farroupilha, trabalhei em Frederico Westphalen e eu, experiência própria falando por Giovani, tenente coronel Giovani tá, de repente outros tenham tido outra experiência e tenham visto de repente tido a percepção de terem visto mais, mas eu em 30 anos três vezes eu vi duas pessoas utilizando esse cordão, sem a carteirinha, aí entra naquilo que você falou eu achei bonito eu comprei é um adereço eu vou usar, mas não quer dizer que eu seja autista, mas tá usando; então duas vezes eu encontrei e uma vez um adesivo no carro em 30 anos de serviço. Então imaginem a dificuldade que é para um comerciante fazer o atendimento de um autista ou de uma pessoa que vai estar ali na iminência de surtar, de um profissional da área de segurança pública, seja ela de qual área for, fazer o atendimento de uma ocorrência até descobrir que a pessoa tem o autismo. Então é bastante importante quando foi falado várias vezes aqui na questão da família tanto pela Aline quanto pela doutora Eliane da adesão ao tratamento, do acompanhamento e da questão do apoio familiar de se unir a AMAFA principalmente e fazer com que eles utilizem a identificação que não vai servir só para brigada militar. Que a brigada militar a gente fez um curso de capacitação, nós fizemos, esse curso se chamou o TEAcolhe tá; vieram um pessoal de Porto Alegre falar especificamente dos momentos né, dos níveis de autismo né, da inteligência principalmente que eles têm e que podem contribuir muito com a nossa sociedade, mas a dificuldade que a brigada tem né de fazer o atendimento se não é perceptível. Isso vale para qualquer um né, de atender de forma condizente e tentar descobrir; é óbvio que a ocorrência e a abordagem será outra no momento que a gente tiver identificação, se não tiver identificação fica complicado até pelo código da ocorrência que a gente vai atender. Então para ficar bem claro né depois se tiver alguma pergunta, algum aprofundamento a gente ter isso bem específico para nós. Muito obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado pela explanação da doutora Eliane Veronese, da Aline da Rosa – da AMAFA, tenente coronel Giovani. Eu vou passar a palavra aos nossos vereadores pelo tempo de até 3 minutos; eu sugiro então que nós possamos definir, façamos os questionamentos e os nossos convidados anotem a pergunta e posteriormente responda. Pode ser, colegas? Então a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra vereadora Fernanda Correa.

VER. FERNANDA CORREA: Boa noite presidente. Boa noite colegas vereadoras, colegas vereadores, a todos presentes aqui na casa, o pastor Luiz de Bairro que eu tô vendo aqui, a imprensa, servidores e os convidados. Primeiramente eu quero agradecer aos profissionais por estarem aqui; a senhora Eliane novamente obrigada pela disponibilidade de estar novamente aqui trazendo esse assunto que a gente está debatendo desde o início de janeiro. Antes de eu fazer minhas perguntas eu quero só deixar um esclarecimento aqui referente ao meu requerimento ao Pro que ele foi destinado na verdade para que viesse uma médica psiquiatra e eu agradeço a presença da senhora por estar aqui novamente né que nem eu disse disponível para estar nos esclarecendo sobre a saúde mental e foi afinco realmente no que eu coloquei no requerimento, mas eu fiquei de uma certa forma triste e chateada porque o Pro ele é uma empresa contratada do município e quando eu solicitei a presença de uma médica psiquiatra eu queria escutar aquela profissional que trabalha nessa empresa tá. Mas é lamentável que não tenha não tenha sido atendido meu pedido e eu vejo que a o Pro ele realmente não valoriza os representantes que estão aqui nessa casa legislativa. Mas vamos lá. Ao tenente coronel eu até fiz aqui as anotações e eu quero dizer que os meus questionamentos que eu tinha o senhor respondeu, que eu ia perguntar dados aqui, qual foi o aumento dos atendimentos das pessoas em surto desde do pós o senhor tinha uma média antes pandemia e pós-pandemia. Eu gostaria de saber e o senhor comentou aqui que vocês são um apoio do SAMU e deu os números né de 2024 a 2025. Senhora Eliane no atendimento lá no Pró-Saúde há uma evolução perceptível do na melhora dos pacientes ao longo do prazo? E outra coisa tem algum limite de atendimentos por paciente? E a senhora consegue nos dizer se nos últimos anos as demandas por pelos atendimentos ele teve um aumento? Só para concluir, senhor presidente, e Aline, o acompanhamento das pessoas com autismo ele não envolve somente o desenvolvimento das habilidades individuais, mas também o suporte às famílias como tu relatou aqui; de que forma a AMAFA trabalha a saúde mental dos familiares e cuidadores que muitas vezes enfrentam essa sobrecarga emocional, existe algum programa específico para apoio a essas famílias? Seria essas perguntas obrigado senhor presidente.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado, vereadora Fernanda. A palavra está com vereador Roque Servegnini. Peço que os nossos convidados anotem se porventura tem algum questionamento para posteriormente respondê-los.

VER. ROQUE SERVEGNINI: Senhor presidente, senhores vereadores, demais pessoas presentes; uma saudação especial aqui a Eliane, Aline e ao Giovani, parabenizar pelo trabalho que vocês vem realizando, parabenizar aqui as vereadoras requereram a presença de vocês nessa Casa para debater tema tão importante quanto esse que é a saúde mental, mas muito mais do que isso é nós alinharmos essa questão né além dos órgãos de tratamento, mas também com a brigada militar que tem tido um trabalho bastante importante haja visto que aqui o tenente-coronel falou que só em 2024 foram 105 apoios ao SAMU para atendimento relacionado a esses casos. E e eu acho que isso é importante e também é importante porque nós estamos em constante aprendizado. Então eu acho que todos nós estamos aprendendo a lidar eu creio que também a brigada tenha evoluído muito nesse sentido usando das técnicas mais adequadas e apropriadas para fazer essa abordagem. Eu entendo também as dificuldades que certamente tem. Eu sei também do trabalho da AMAFA e a gente vê com felicidade essa progressão né que tá acontecendo lá, temos uma participação importante dessa Casa aí no passado quando a gente lutou para que houvesse dois turnos aumentasse lá o atendimento e assim foi feito e que bom. Eu gostaria de comentar aqui com o tenente coronel Giovani com relação a brigada militar: a gente tem acompanhado e sempre é polêmico né, não como não ser, porque a brigada ela é a força ostensiva e sempre que ela se aproxima ela causa né em todos né que ali estão e vão ser abordado pela brigada uma certa apreensão tendo culpa ou não. E teve recentemente um episódio eu não vou aqui citar nomes, mas de um menino né autista que foi abordado pela brigada militar e acabou levando choques né, o guri foi imobilizado foi enfim colocado ao solo e ele tomou choques e a gente ele inclusive me visitou eu conversei com ele conversei com a mãe dele conversei com a irmã dele mostrou assim as feridas nas costas do choque que levou; e ele portava o crachá e ele disse que se identificou que era autista e mesmo no chão ele foi imobilizado e tomou choque, não sei exatamente qual é o termo. Mas eu acredito que a gente como disse a gente tá num processo de aprendizagem e é ruim a gente aprender dessa forma, mas, enfim vamos tentar evoluir e procurarmos a corrigir algum erro para que a gente doravante não tenha mais que conversar sobre esse tema por essas, só para concluir senhor presidente, por essas ocorrências, mas para comemorar também a evolução de todos nós e do atendimento e que a gente possa sempre dar as respostas que essas pessoas precisam e que precisam ser tratados e de forma diferenciada certamente com a condição da sua deficiência. Era isso, obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Roque. Com a palavra vereadora Francyelle.

VER. FRANCYELLE BONACI: Boa noite senhor presidente e senhoras vereadoras/vereadores, aos nossos convidados de hoje sejam bem-vindos, a todos que nos prestigiam essa noite. Vou começar pela Aline então eu tenho preparei uma pergunta para cada um aqui. Aline, que bom te ver aqui que bom que bom que o autismo está sendo pauta também nessa casa né e eu quero te dizer que eu ia falar também sobre o CIPTEA né que é importantíssimo que a gente saiba né o que essa carteirinha é. Então quando alguém identificar um autista que tiver em crise ou, enfim, alguma situação difícil que não tiver acompanhamento o QR Code ele demonstra ali muitas informações sobre essa pessoa né, mostra onde a pessoa mora, mostra quem são os pais ou responsáveis por aquela pessoa, também um contato. Então isso é importantíssimo que bom que as pessoas saibam e isso é a informação e que bom que tu trouxe hoje para essa Casa a informação, é o que a gente precisa. A gente sabe também que cada pessoa se regula e se desregula de uma forma né no autismo, então assim a minha pergunta para ti até para tu explanar para as pessoas: o que que tu sugere na verdade que as pessoas possam fazer/possam ajudar né sabendo que cada um é individual e cada um tem a sua peculiaridade. Agora para o tenente coronel Giovani então quando você falou da questão da carteirinha ali também né que ‘ah que em todos os seus anos de trabalho o senhor viu dois algum pessoas né um no carro, três situações, eu procurei os números aqui e pela FADERS a gente só tem 200 pessoas em Farroupilha que tem a carteirinha do CIPTEA e não são só 200 pessoas autistas que a gente tem na cidade, com certeza é muito mais. Mas muitas vezes as famílias não fazem né a carteirinha ali, mesmo laudados, essas crianças esses adolescentes e adultos, e isso é muito importante que as pessoas façam, que as famílias façam, porque isso também são números para depois a gente conseguir né trabalhar mais políticas públicas para os autistas da cidade. Então acho que a Aline é muito importante também que é AMAFA talvez faça em conjunto com a brigada uma campanha de conscientização das famílias sabe para se cadastrar, eu sei que vocês já fizeram também, mas talvez né colocar o Pró-Saúde para fazer uma campanha grande que as pessoas consigam então fazer esse cadastro né que não é um cadastro tão simples a gente sabe para fazer, demanda um tempo demanda outras situações, só para finalizar ser presidente, e a gente sabe que é necessário então para identificação da pessoa mas também dela porque ali tem informações muito pertinentes. E a minha pergunta tenente é o seguinte: vocês seguem uma essa abordagem que você seguem é por uma orientação interna vocês seguem uma cartilha como é que é isso, qual que é o procedimento que vocês utilizam quando vocês vão abordar uma pessoa em surto? Essa seria a minha pergunta então para o senhor né. Presidente, só para finalizar eu tenho uma pergunta também para a doutora Eliane. Obrigado novamente pela senhora estar aqui mesmo que o requerimento da vereadora né pediu que viesse uma psiquiatra para a gente estar trabalhando sobre essa questão mesmo de surto e não desmerecendo né o seu conhecimento, a gente sabe que a senhora que é a coordenadora ali com certeza também. Mas quando a senhora diz da perda de vaga isso me chamou atenção aqui porque a gente sabe que em muitos casos, por exemplo, uma criança não acordou bem ela não tá legal acabou gerando todo um ambiente conturbado familiar, ela não vai evoluir nessa terapia, ela acaba não indo ela também perde a vaga por isso? Essa é a minha pergunta. Obrigado senhor presidente

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereadora Francyelle. Com a palavra o vereador Darlan de Jesus.

VER. DARLAN DE JESUS: Boa noite senhor presidente. Boa noite colegas vereadoras/ vereadores, a Eliane, Aline, ao tenente coronel, a imprensa, Ivanir e família, o Bernardo e a nossa assessoria. Primeiro eu quero agradecer ao serviço prestado à nossa comunidade através da brigada militar; muitas pessoas não vão entender o elogio, mas diferente de outras profissões a policial militar/policial civil saindo de casa sem saber se vão voltar, às vezes é abraço na esposa, nos filhos. Então eu sempre irei homenagear e aplaudir o serviço de quem de fato sai para entregar a vida pro outro. E a minha pergunta vai a Aline: quais são os projetos existentes em relação à segurança dos alunos e qual foi o efeito da presença policial na AMAFA? Obrigado senhor presidente.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Darlan. A palavra continua disposição dos senhores vereadores. Se nenhum vereador quiser… Com a palavra o vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, colegas vereadoras/vereadores, pessoal tá apressado, calma, cumprimentar os nossos convidados da Casa, o tenente coronel Giovani, Aline, a coordenadora psicóloga doutora Eliane, cumprimentar a imprensa, os cidadãos/cidadãs presentes. Enfim, acho que o tema é bem pertinente e ele é e ele notório e a gente só acompanhar que com o passar do tempo a probabilidade de nós temos mais casos né falando da questão do espectro autista é mais diagnósticos. A principal diferença do contexto que nós estamos inserido no ano é que muitas vezes ele pode ser diagnosticado mais fácil e também há um conhecimento maior no século XXI que foi que avançou. E a gente sabe que o século XXI ele é um século onde que as pessoas estão em aceleração e inclusive principalmente com a questão da mente. Então há muitos problemas de transtorno, obsessão, há também a questão de síndrome do pânico, TDH, há a própria questão da hiperatividade, enfim, entre outros tantos pontos que são cruciais. A minha pergunta é para coordenadora do da saúde mental: eu gostaria de saber se tem se tu tem dados estatísticos referentes há pouco tempo né, por exemplo, o ano passado, por exemplo, quais que eram as principais tratamentos, quais, quantificação do atendimento, e se houve o atendimento um aumento na procura de serviço e também o atendimento? E por fim a pergunta como que hoje está a estrutura tanto física quanto humana, ela é precisa ela é suficiente ou falta? E existe uma demanda muito reprimida na fila do atendimento? Então essas são as minhas perguntas. Obrigado Presidente

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Juliano. A palavra continua à disposição dos senhores vereadores. Então já que nenhum vereador quer mais fazer questionamentos, eu passo a palavra então aos nossos convidados para que respondam né os questionamentos feitos. Com a palavra o vereador, perdão, tenente coronel Giovani.

  1. GIOVANNI GOMES: Obrigado. Anotei aqui então os questionamentos né plausíveis né interessantes, importantes. Dos 105 apoios tá, Fernanda, antes da pandemia, dando a complementação ali, antes da pandemia que era um período normal depois pós-pandemia que praticamente o mundo parou né e o pós-pandemia o que que é brigada militar, depois a equipe da saúde aqui me auxilia no atendimento específico deles né, mas o que que é a brigada detectou em números tá. Depois da pandemia depois da volta a uma normalidade o número de atendimentos foi bem maior, inclusive os detalhes desses atendimentos né de pessoas que não tinham histórico, de pessoas que não têm histórico de ocorrência, pessoas normais, trabalhadores né, pessoas da sociedade/da comunidade que simplesmente do nada tinham esse surto na cidade, ou seja, na rua, ou seja, no mercado como eu falei, na farmácia, em qualquer ocasião. Então isso deu ênfase a essas atendimentos a gente detectou né a gente teve esse fenômeno pela brigada militar o número de atendimentos antes praticamente não teve nenhum atendimento né que tivesse que fosse expressivo durante a pandemia até porque nós tivemos aquele congelamento né aquele trabalho de prefeitura, de município, brigada militar, equipes de saúde né numa situação uníssona para fazer o atendimento da melhor forma possível e dentro das questões do cuidado né total e se detectou depois disso aí nessa volta à normalidade essa questão dos atendimentos de forma plena e em grande maioria. Não vou dizer que a maior parte dos atendimentos da brigada militar seja porque se pegar dentro das 24 horas – manhã, tarde e madrugada – nós atendemos inúmeras ocorrências. Vocês não tem ideia da quantidade porque é o 190 que é o mais lembrado e é a entidade né da segurança pública que está plena na rua com suas viaturas, meios humanos e materiais tá. Dando também uma complementação ao Roque ali dessa questão do atendimento né. Nós tivemos tá todos lembram uma situação que teve na delegacia de polícia de uma pessoa que invadiu a delegacia em surto, todos lembram, que tinha lá o atendimento da brigada militar fazendo atendimento normal de apresentação de uma ocorrência, nós tínhamos uma um policial civil e naquela ocasião aí a gente entra no uso progressivo da força; naquela ocasião se deu voz de comando, naquela ocasião voz de comando não funcionou, naquela ocasião nós demos a questão do atendimento da arma ‘Spark’ que é a arma de condução elétrica e não teve êxito também, nós fomos para as balas de borracha no uso progressivo não teve também o êxito e nós fomos para letalidade que é a última instância tá e também ele continuou né ele continuou o prosseguimento da ação dele até ter a finalização ali da ocorrência dentro da delegacia. Que foi naquele período um dos um dos CVLIs por ação policial, mas pela ação da outra pessoa que teve dentro de uma estrutura né policial numa hora que a gente não esperava. Porque que se deu todo esse uso progressivo? porque a estrutura permitia e o espaço permitia tá. Infelizmente não se quer perder a vida humana e eu dou ênfase aqui a importância que a brigada militar da a qualificação tá. Nós só esse ano fizemos cinco edições num curso de atendimento pré-hospitalar em combate, foram 84 formandos e ainda nós vamos ter outras edições, e nós tivemos 70 integrantes da brigada militar, 10 da polícia civil, dois do IGP e 2 da polícia penal tá fazendo esse curso. No Santa Rita nós tivemos, me permitem porque acredito que é importante para dar a resposta às perguntas, no Santa Rita nós tivemos aquele evento de um final de semana em que a ocorrência foi gerada por tentativa de arrombamento. Nós fomos para a ocorrência para a tentativa de arrombamento chamado por uma pessoa né que gerou essa ocorrência. Chegando lá a gente encontra uma um outro episódio, uma pessoa com as mãos para trás não sabíamos o que tinha os policiais não sabiam o que que ela tinha podia estar oferecendo perigo né, não sabemos o que que tinha, e aí foi tentado de todas as maneiras ali né interceder no que um policial tentou utilizar arma ‘Spark’ porque ele estava ficando já agressivo ele entrou em contato com a guarnição, ele tentou ir contra a guarnição que daí foi dado né, pelo espaço, para que vocês entendam a nosso nível de progressão ele vai se dar em espaços e em segundos para o policial pensar o que que ele vai fazer e o meio que ele vai disponibilizar e ter a mão. Foi usado a letalidade, ele foi atendido foi um tiro de raspão na cabeça e depois dali, só para vocês terem conhecimento, não vou citar nomes na sua situação que todos conhecem, ali que foi atendido deu problema no hospital pela questão da agressividade dele e ele fugiu do hospital tá e até pouco tempo ele estava internado num hospital em Bento Gonçalves. Ele estava fora de casa, ele precisava de atendimento, ele fazia um atendimento só que ele a dosagem ele estava parando de tomar e isso tudo a gente conversa, pessoal, para vocês terem conhecimento, a nossa preocupação também com o nível de atendimento da família, de atuação da família e também com o ministério público, porque às vezes vai fugir da família aquela situação e ele vai ter que ir para uma um atendimento uma internação compulsória pela questão de saúde mental que ele se encontra. Então são os casos que a gente teve a atuação né da brigada militar. Na Biamar a questão específica da tua pergunta, os dados dão conta que ele tinha um amigo vigilante na Biamar que sempre ele ia ali; ele saía, ele saía, ele ia ali e ele conversava com esse vigilante tá. No dia o amigo vigilante dele não estava era um outro e isso já começou ele a ficar nervoso, ele começou a bater no vidro, o vigilante interpretou de uma forma diferente, como uma forma agressiva ou tentativa de entrar na empresa e daí foi ligado por 190 – gerado ocorrência de tentativa de arrombamento, tentativa de entrada na empresa. Percepções a partes, entendimentos a parte, mas foi gerada ocorrência desse tipo. A brigada foi chamada foi fazer o atendimento, se eu não me engano se estiver errado ele é da questão do TOC né do TOC tá e aí no tentar abordar tentar fazer a identificação dele tá ele ficou agressivo demais mesmo com identificação e, pasmem, as pessoas nessa fase elas ficam extremamente fortes, procurem pesquisar, procurem perguntar para quem de direito na área da saúde, o drogado e pessoas nessas condições de saúde mental e atendimento elas ficam extremamente fortes; eu sou da área da defesa pessoal e eu posso falar para vocês a gente trabalha com compreensão física, força muscular e massa muscular tem diferença. Vocês podem ver uma pessoa magra com força muscular imensa/intensa. Então a gente trabalha com essa parte técnica, a gente trabalha com essa parte de progressão da força. Como ele ficou muito agressivo foi necessário para conter o que se tinha na mão, sem ser letalidade, a arma de condução elétrica para que no organismo dele funcionasse da forma que para ele parar a conduta dele. Posterior a isso, atendimento da ocorrência nós estivemos um pós ocorrência, capitão João, teve lá na a AMAFA conversou com os familiares e conversou com eles lá referente a essa situação que aconteceu que foi totalmente fora do contexto tá, independente da identificação dele ou não, mas era o que se tinha naquele momento ali para cessar a conduta dele para com todos que estavam ali presentes. Vocês devem pensar, foi errado ou não foi, mas só quem está no terreno só quem participa dessa situação in loco no tempo resposta na estrutura, no ambiente e nas condições que se tem para atuar é o que se tem para fazer ali. Depois se apura né se houve um excesso ou não, mas a condução foi feita nesse ritmo justamente para dar o andamento na ocorrência. E depois nós conhecendo todo o processo ali capitão João foi na AMAFA e foi lá conversar com familiares foi conversar com a entidade e com os profissionais. Francyelle, a identificação sim é importante para nós, é importantíssima para os pais, é importantíssima para as pessoas né com o nível 1, 2 ou 3 de autismo. Estivemos na AMAFA temos um contato bastante grande com a AMAFA hoje para tentar melhorar e tentar fazer essas campanhas não só para a brigada militar conhecer, mas para toda a sociedade conhecer. Porque nós já tivemos aí no passado não muito distantes ocorrências que não teve a brigada militar envolvida, mas foi com comerciante foi com alguém que não conhecia né aquela condição e a pessoa ficou nervosa/ficou agressiva né por conta do toque, por conta da luz, por conta do som e a gente desconhece se não tá naquele momento identificada né. Então é um procedimento para pessoa né em tanto em surto quanto né na questão do autismo envolvido. Que a gente discuta sim nessas situações, para nós é importante enquanto segurança pública, enquanto a atuação dentro da segurança pública, a gente ver qual é a melhor maneira de tratar e de conduzir tendo o auxílio de todos principalmente dos pais, das entidades. Porque a brigada militar ela vai atender, ela tá na rua ela vai ver ela não vai prevaricar, ela vai receber a ligação vai apurar a primeira ligação o que que foi e vai tentar atender da melhor forma possível. Obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado tenente coronel Giovani. Quem vai usar… A palavra então com a Eliane Veronese.

SRA. ELIANE VERONESE: Bem, Fernanda, então você questionou quanto ao progresso do tratamento proposto nos serviços. Eu quero dizer com muito orgulho isso que sim nós conseguimos ter um desfecho muito satisfatório na grande maioria das pessoas que nós atendemos; é claro que precisa, quando a gente fala de saúde mental ou de qualquer tratamento em saúde se não há o envolvimento do próprio paciente no seu tratamento, nós não temos nenhum sucesso, porque não fazemos nada sozinhos, mas nós conseguimos sim ter muita satisfação em ver o paciente tendo alta inclusive ele se dando altas vezes dizendo ‘olha eu tô bem acho que tá muito bem obrigado eu posso seguir meu caminho’. E nós também quando conseguimos dar alta para esse paciente ficamos muito satisfeitos. Respondendo a tua outra questão quanto ao tempo de atendimento o CAISME e a atenção básica nós temos um protocolo de atendimento de 15 sessões. Isso significa uma 15 sessões semanais tá o mesmo paciente será atendido por 15 sessões; o tempo de duração do atendimento da sessão é de 30 a 45 minutos vai depender muito do contexto, mas de modo geral são 30 minutos tá. O atendimento não é interrompido se a pessoa não tem condições de alta tá. Então agora falando por uma experiência própria eu tive uma paciente que lá no finalzinho do 12º atendimento ela me contou, era uma senhora já de um 50 e poucos anos, ela me contou um evento que ela viveu na infância que ela não havia contado para absolutamente ninguém, um evento bastante traumático obviamente, e naturalmente eu não dei alta para essa paciente; ela ficou comigo por muito mais tempo muito mais do que as 15 sessões, porque ela não tinha a menor condição de ter alta naquele momento e não teria sentido eticamente falando, do ponto de vista psicológico, eu encaminhar ela para uma outra pessoa visto que ela levou 12 semanas para me contar essa situação. Então a gente sempre tem que levar em conta naquilo que diz respeito à saúde mental que o tratamento depende também da criação de vínculos e isso não é algo objetivo, eu não posso dizer que eu vou conseguir criar vínculos com o paciente em uma, duas ou três sessões.  Às vezes como eu te disse demora todo esse tempo para pessoa conseguir falar das suas questões. Tu tinha uma outra pergunta e eu não sei qual, me perdoa; eram essas? Tá bem. Quanto à perda da vaga né. Sim, nós temos o protocolo de faltou sem justificativa vai perder a vaga, e tudo isso é combinado com o paciente quando ele inicia o atendimento; quando é menor de idade – pai ou mãe, filho, familiar tá junto – ele não só concorda como ele assina um termo de compromisso e nós explicamos isso para pessoa; se você faltar sem justificativa vai perder a vaga vai ter que ser reinserido na lista de espera. No caso que você citou ali como exemplo né faltou, porque a criança passou mal, os pais que são comprometidos eles nos avisam, eles mandam atestado, então sim a gente abona a falta e segue o atendimento; eu tô falando dos atendimentos que as pessoas simplesmente não aparecem, vieram para o primeiro atendimento ou às vezes assim, é bem importante a tua pergunta, de novo uma situação bem pontual numa unidade que nós tivemos quando eu fazia monitoramento das agendas das psicólogas e numa manhã – uma outra questão também cada psicólogo atende cinco pacientes por turno tá – então numa manhã ela tinha cinco pacientes agendados não nenhum paciente apareceu para consulta, todos os cinco faltaram. Ah, daí vocês podem pensar bom não gostou do psicólogo. Não, porque não tinha nem como saber eram todos de primeiro atendimento e as pessoas confirmaram um dia antes essa consulta, então ela deixou de atender 5 pessoas que poderiam ter aderido ao tratamento. Todas essas cinco pessoas que foram incluídas especificamente nesse caso que me chamou atenção eram pessoas que estavam elencadas como brevidade ou urgência e não compareceram. A outra questão então dos dados estatísticos né eu não vou te responder assim matematicamente falando porque eu sou psicólogo não sei muito de números, mas o que a gente percebe sim Juliano é um aumento gradativo e progressivo de pessoas principalmente com questões voltadas à ansiedade; nem sempre no decorrer do tratamento isso vai ser configurar como transtorno de ansiedade podem aparecer outras coisas né. E aí sim eu não vou te dizer que eu tenho acesso à informação, porque são dados sigilosos né. O diagnóstico é sigiloso do médico e paciente né, mas a busca pelo serviço normalmente está vinculada as questões de ansiedade. E sim temos um aumento na procura de serviços e a gente não pode esquecer nós tivemos a pandemia e nós tivemos os eventos climáticos que nos afetaram consideravelmente, talvez não diretamente a todos nós, mas indiretamente ou pessoas que têm familiares que foram significativamente afetados então naturalmente as pessoas estão vivendo um momento de maior ansiedade né.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado doutora Eliane. Com a palavra então a nossa convidada Aline da Rosa.

SRA. ALINE DA ROSA: Então referente à questão das famílias da AMAFA. Então a gente tem uma psicóloga e um assistente social que faz o atendimento somente da família, a porta de entrada para avaliação ecos psicólogo e assistente social e depois tem uma divisão; hoje a gente atende 118 então a metade dessas pessoas atendidas é atendida pela assistente social e a metade pela psicóloga. E aqui entra visita domiciliar, atendimento individual, grupos de apoio. Quando se identifica que tem um tema que muitas famílias precisam se para e se faz um grupo para falar deste tema. Então hoje a gente tem uma psicóloga e uma assistente social para esse atendimento tanto de porta de entrada como sequência do atendimento. Referente então a pergunta da Fran da CIPTEA muito importante eu acho que a gente fazer uma campanha. Hoje na AMAFA dos 118 102 tem CIPWEA, porque hoje a gente tem uma pessoa específica e até que deixo também o convite se alguém precisar da elaboração, ela demora para fazer a CIPTEA, então pode procurar a AMAFA que a gente faz para as pessoas externas. É muito importante que a gente tenha este número, porque a gente não é somente esse número que tem em Farroupilha, a gente tendo essa quantidade a gente pensa em políticas públicas para autistas então hoje está se mudando o atendimento. A AMAFA tem 22 anos, o atendimento de anos atrás não tem nada a ver com o que a gente tá fazendo agora. A gente vai numa capacitação hoje daqui dois ou três meses já se fala em outras coisas e a gente tem que atualizado. Então aqui também não só atendimento para a família a equipe da AMAFA ela tem que estar em constante atualização e capacitação para que a gente consiga atender na ponta. Questão então de crises. Bom, cada autista é único então é bem difícil a gente ter o manejo adequado, que eu tivesse uma receita adequada e dizer gostaria de dizer vamos fazer assim que vai dar certo. Não. Este caso que a gente estava conversando que é um usuário da AMAFA este caso a conduta dele a gente consegue pela voz; bom, neste caso eu sou o apoio dele quando a mãe dele não consegue então é pela voz. Mas como que a brigada militar ia saber. Não tinha como. O que que pode facilitar? é quando tem a CIPTEA e quando é na AMAFA elaborado eu sempre pergunto o que que eles têm medo o que eles não gostam e eu coloco já na CIPTEA. Eu tenho vários casos que tem medo de jaleco. Então se eles chegam no hospital e eles ‘tu tá bem, tu tá bem’ talvez ele é verbal, mas não consegue verbalizar, porque ele tem medo de jaleco. Ah, ou ele tem medo da farda da brigada militar. Então isso tem que ser informado. Às vezes a família quando ela faz sozinha, porque é um link você entra e vai respondendo as perguntas talvez ela não informe, isso é muito importante principalmente também não só numa crise, mas num acidente; você chega lá e tá pai e mãe desacordado e você quer que aquela criança/adolescente/adulto diga o que aconteceu e ela não vai conseguir talvez, talvez ela também não é verbal não consegue articular. Questão então né, respondendo o Darlan, a presença da brigada é muito importante tanto da brigada como de outros órgãos e foi muito importante né e agradeço você ter levado, porque isso tem duas formas: a primeira a criança e o adolescente às vezes tem medo porque quando eles fazem alguma coisa errada o que que às vezes a gente fala ‘se você não se comportar vou chamar a brigada militar’. E isso para o meu autista ele é muito literal então quando chega é porque eles aprontaram então isso a gente tá quebrando hoje; hoje eles não tem mais medo da brigada militar, porque ela tá nos nossos eventos então isso a gente quebrou. A questão do adolescente o adulto bom ela vem isso então de tempo então ela também tenho medo e eles não podem ter medo. Vocês são o suporte. Quando eles tivessem uma crise se eles soubessem ligar para vocês dizer que estão precisando de ajuda a gente ia melhorar muito. Claro, hoje a gente já tem um avanço conversa com as famílias para não ter mais esse comportamento, mas ainda existe né. E aqui é algo que a gente tá muito feliz como AMAFA que é a questão como que a gente vai trabalhar a segurança. Hoje, só para finalizar mesmo, temos uma turma de mercado de trabalho. Quero dizer para vocês que temos três autistas no mercado de trabalho, dois na Grendene e um na Tramontina. Vocês não tem noção é difícil até de falar de emoção que é eles estarem no mercado de trabalho. Aqui a gente sabe que a AMAFA tá certo e que a gente tá no caminho certo. E que bom que tem a AMAFA no município de Farroupilha. E neste a gente pensou ‘não, vamos ter que pensar em algo de mercado de trabalho’ então a gente tem uma turma de manhã e uma de tarde onde tem dois profissionais que fazem todo o trabalho, inclusive da segurança, de conhecer uma empresa, por exemplo, se a gente vai fazer a compra no mercado eles vão lá e eles tem o intuito além de comprar eles analisar o comportamento da pessoa que vai vender que vai cobrar, da pessoa que está no açougue, do padeiro. Então tudo isso a gente trabalha porque quando a gente pedia do mercado de trabalho eles me diziam que queriam trabalhar em outras coisas que talvez não era viável, hoje tem muitas funções que é viável; esse rapaz que teve toda essa situação, ele tá na Tramontina trabalhando super bem. Mas porque que ele tá super bem? porque teve um profissional da AMAFA que acompanhou ele durante uma semana, trabalhou com ele, trabalhou com o gestor, preparou o gestor, preparou os colegas; quando ele se sente nervoso ele sabe que pode ligar para nós para a gente fazer o trabalho. Então é todo um trabalho e é ainda tem muito conhecimento, mas o trabalho ainda é de formiguinha e a gente vai precisar muito de todos vocês para que a gente possa cada vez mais ter o entendimento desta pauta. Então muito obrigado. Deixo aqui também quem não conhece a AMAFA o convite: que vá conhecer o nosso atendimento. A gente atende de 3 a 59 anos e é um atendimento, bom, a gente tá evoluindo tem planos é tudo muito maravilhoso que eu acho que ainda vai agregar ainda mais o nosso atendimento. Muito obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado Aline. Quero agradecer aos nossos convidados também agradecer às perguntas dos nossos colegas vereadores. Eu passo a palavra novamente aos nossos convidados para as considerações finais.

SRA. ELIANE VERONESE: Só complementando então o que a Aline dizia em relação a ‘cada um é um’ isso não se aplica apenas aos autistas isso se aplica a qualquer um de nós, mas especialmente as pessoas que tem algum transtorno. Então em surto também a gente tem que considerar isso, não tem uma receita de bolo que vá funcionar para todo paciente que esteja em crise naquele momento. Nós conseguimos amenizar e contornar muitas crises dentro do nosso serviço com o manejo verbal, mas são algumas situações, porque nós também já conhecemos aquele paciente de longa data ele já tem vínculo com a equipe então a gente consegue manejar para evitar que a crise se torne mais intensa. Mas o respeito, a subjetividade das pessoas, a individualidade de considerar que cada pessoa é um e vai reagir de formas diferentes. Isso também significa a gente ter mais empatia, tem mais cuidado e ter um olhar respeitoso com quem está doente, com quem não está bem naquele momento. E de novo muito obrigada por permitir que a gente possa falar sobre esse tema, porque quanto mais conhecimento a gente tem mais a gente consegue desmitificar essas questões voltadas aos transtornos mentais. Muito obrigada.

SRA. ALINE DA ROSA: Também faço das palavras né um agradecimento. E eu acho que até para concluir e trazer um acontecimento que teve na AMAFA com a SAMU e a brigada militar. Para vocês verem, a gente atende 118 e nem tudo a gente consegue também, a gente já precisou do apoio da brigada militar e da SAMU então ao chegar a SAMU na AMAFA para fazer aquele atendimento, a brigada chega, porque é protocolo, mas foi muito bacana porque quando chegaram eles pediram se a gente precisava de ajuda. E naquele momento precisava só da SAMU para que levasse ele para o hospital e a gente conseguiu fazer a condução e a brigada só nos acompanhou. Então também tudo, eu acho que tudo a gente consegue resolver na conversa, explicar as coisas, porque muitas vezes quando se peca e se erra é por uma falta de conhecimento ou mesmo uma falta de, resumindo, acho que é de conhecimento mesmo da situação. Então muito obrigado e podem contar com a AMAFA.

  1. GIOVANNI GOMES: Bom, agradecer mais uma vez né os colegas de mesa, os vereadores aqui né, as perguntas feitas, o convite. E nos colocamos além deste momento sempre tá a disposição de cada um de vocês seja dessa casa legislativa né. Um pedido um pedido meu até para que se faça né reuniões de alinhamento de conhecimento como foi falado aqui, é preciso ter informação trabalhar a informação até para que as perguntas elas fluam de uma forma complementar e agregar sempre né. Isso é o importante. Se precisarem da nossa presença que ou seja em momentos específicos ou visitando o batalhão podem fazer isso podem nos procurar; dependendo do assunto a gente vai ampliar o assunto ampliar a informação né, esclarecer para que quando a gente chegue nessas ocasiões ou até mesmo por uma audiência pública necessária todos nós sejamos sabedores né da informação na plenitude e de poder trazer inclusive para a comunidade que está nos assistindo e também está presente aqui na forma presencial né dar essa informação que muitas vezes vale ouro para o outro lado né. Nós sabemos da nossa área né elas sabem das áreas delas muitas vezes eu vou me permitir perguntar uma coisa que não sei elas vão me perguntar e é o que foi feito aqui essa dinâmica que foi feita aqui que é bastante importante. Então a gente só tem a agradecer né. Agradecer o valor que vocês dão para todos nós e não falo só pela brigada militar, mas pela equipe da saúde aqui que é magnífica, a gente trabalha diretamente com eles também. Agradecer a Eliane, agradecer a todos, a AMAFA também por disponibilizar esse tempo né que nós nos façamos presente também em todos os eventos, inclusive eventos né que a gente já participou junto né porque como a gente disse aqui ó a questão da sirene ela tem que ser trabalhada, a questão da luz ela tem que ser trabalhada, seja com bombeiro seja com brigada militar, seja com grito, seja com aquela manifestação/o som dos carros. Então tem tudo um cuidado envolvido né todo um cuidado envolvido que foi falado aqui que é importante também e que nós temos que começar a nos acostumar falando por brigada militar, atendimento da brigada militar e cada um de nós. Então muito obrigado mais uma vez.

PRES. JORGE CENCI: Então eu quero agradecer novamente então os nossos convidados  – a Eliane Veronese/psicóloga coordenadora da saúde mental do Pró-Saúde, Aline da Rosa /coordenadora da AMAFA, nosso tenente coronel comandante do 36º BPM/Giovanni Gomes; também os nossos colegas vereadores pelos questionamentos acho que foram importantes e contribuíram para o esclarecimento deste tema que é muito importante e atual. Suspendo a sessão por 2 minutos porque nós devemos registrar esse momento que é muito importante para esta casa legislativa. (SESSÃO SUPENSA). Colegas vereadores vamos tomar os nossos assentos para retomar a sessão. Passamos ao espaço destinado ao grande expediente.

 

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

PRES. JORGE CENCI: Convido o partido União Brasil para que faça uso da tribuna. Fará uso da tribuna a vereadora Fernanda Correa.

VER. FERNANDA CORREA: Boa noite senhor presidente, colegas vereadoras, colegas vereadores, servidores da casa, a todos que nos acompanham aqui presencialmente, a imprensa e os que estão nos acompanhando pela internet. Primeiramente eu quero iniciar agradecendo então a presença dos profissionais que estiveram agora há pouco aqui, eu sempre digo que escutar e obter informações ainda mais sobre essa pauta que a gente está debatendo desde o início do mês de janeiro faz a gente levar para a população informações concretas né. Quando alguém questiona a gente consegue dar uma informação correta e mais clara para a população. E escutando eles agora aqui eu estava pensando que o que que a gente podia poderia fazer para evitar né que chegar a esses casos tanto que foi mencionado principalmente aqui pelo comandante, chegar lá até a letalidade, o que que nós poderíamos fazer. Eu penso que dá muito para a gente trabalhar com os agentes de saúde. A gente tem esses profissionais que atuam em todos os bairros do nosso município e ninguém melhor que eles para entender e eles sabem obter as informações que acontece, por exemplo, em cada família; eles conseguem identificar aquela família que tem caso de depressão, caso de ansiedade, caso até chegar aos casos de surtos. Eu penso que se a prefeitura valorizar mais esses profissionais a gente vai minimizar os casos né que já aconteceram aqui na nossa cidade e não chegar ao ponto da letalidade como foi mencionado aqui. Hoje uso a tribuna para falar do meu pedido de vistas do projeto de lei 02/2025 da semana passada. E quando eu falo desse projeto que é o programa da ‘casa é sua’ eu quero dizer que eu subo aqui nessa tribuna para falar com autonomia desse programa. Porque antes mesmo de eu pensar em ser vereadora eu acompanhei desde o início o projeto esse projeto. Eu me recordo que na época a presidente do meu partido, a Glória Menegotto que está nos acompanhando aqui ex-vereadora dessa casa, ela foi cotada para ser secretária da habitação do Estado do Rio Grande do Sul. E por ela não querer ficar na cidade de Porto Alegre, Glória, desculpa, mas é uma verdade, acabou ocupando a pasta o senhor Fabrício Peruchin, que também é do meu partido – União Brasil – e eu lembro que na época nós fomos até Porto Alegre porque o fato da Glória ter sido cotada para assumir essa pasta a primeira coisa que ela fez e eu admiro sempre esse posicionamento da Glória, foi ela ligar para o ex-prefeito Fabiano Feltrin e saber/querer saber o que que estava na habitação empenhado. E na época o Fabiano disse para nós né, Glória que tinha lá o programa da ‘casa é sua’. Um projeto que ele estava parado tinha começado estava parado e que ela poderia levar até lá o secretário Peruchin para ver o que que poderia ser feito. E nós descemos até lá e o primeiro pedido da gente foi que quando saísse o programa e ele se iniciasse de fato nós queríamos que uma das primeiras cidades contempladas fosse Farroupilha e de fato foi. O Peruchin só assinou para Farroupilha, depois ele acabou saindo da pasta tem um outro secretário lá, mas, enfim, nós fomos um dos primeiros municípios contemplados. Eu fiz esse breve resumo aqui até mesmo porque esse projeto, vereador Roque, ele era desde a época, Juliano, do ex-deputado Stedile que lá atrás ele ainda também tinha sido também Secretário da Habitação. Então eu digo que esse programa ele teve o apoio de muitas mãos até mesmo do presidente né Cenci, quando o senhor estava o ano passado secretário aqui da gestão passada, da habitação, também teve sua contribuição. Então esse programa ele passou por várias mãos e eu estive acompanhando desde o início. E chegou até a mim um caso de uma família que ela foi comunicada que seria excluída desse programa. Depois mesmo depois de todos os editais e homologação essa família às vésperas agora da entrega das chaves da casa ela foi acionada pela prefeitura para ser comunicada da sua exclusão do programa ‘A Casa é Sua’. E sabem por que isso? Essa família ela atendeu todos os critérios do edital que foi composto lá e essa família era ela composta por uma mãe e um filho; participou de todas as reuniões que teve da prefeitura, todas. Em agosto de 2023 saiu a homologação da habilitação das famílias contempladas aqui no nosso município e essa homologação ela teve uma ratificação em julho/2024 tá. Porém em outubro do ano passado, 2024, aconteceu uma fatalidade nessa família: a mãe faleceu. O filho por sua vez ele participou de todas as reuniões ainda, porque a prefeitura chamava comunicava ele ia lá presente e participava das reuniões; e agora no fim do mês de janeiro ele foi comunicado que ele ia ser a família dele ia ser excluída do programa por conta do falecimento da sua mãe. Eu fiquei me questionando todos esses dias. Me questionando o quê? Como que pode depois de todo o processo de pré-inscrição, seleção, da divulgação das famílias contempladas nos editais, na imprensa e mais o edital da homologação da família habilitada uma família pode ser excluída. Quer dizer mesmo que depois quando um familiar acaba falecendo não existe mais a família. É isso mesmo. Eu fiquei me questionando isso. E eu me questionava mais ainda sabe por quê? Porque lá no edital feito não fala nada em falecimento, em casos de falecimento. O edital é muito sucinto em dizer famílias, famílias contempladas, famílias habilitadas, homologação das famílias habilitados; todos podem ir lá pegar o edital e ler, porque eu fiz isso. Eu fiz isso e eu fui atrás para ter as respostas para as minhas perguntas, porque eu me questionava. Eu, Fernanda, ficava me questionando. Então eu não entendo o porquê da exclusão da família do programa. Porque isso é uma decisão da prefeitura daqui e vou dizer de novo é daqui, que fique bem claro não é do Estado. Eu tive acesso aos documentos, do parecer jurídico do Estado e se todos puderem ler verão lá o que tá escrito. O Estado apenas dá o parecer concordando com tudo que o município mandou para lá. É só ler, lá no final diz ‘que eles de acordo com que o município de Farroupilha, procuradoria do município de Farroupilha, mandou para o Estado eles concordam e assinam embaixo’, porque eles não tem autonomia nenhuma de decidir, porque os critérios criados foram pelo nosso município. Então eu quero dizer que por eu não aceitar essa forma de exclusão dessa família, eu vou trazer aqui sempre que eu acredito, gente, e o que eu vou defender para justamente não ocorrer com outras famílias que estão no programa; eu quero que as famílias que foram selecionadas, habilitadas e estão contempladas que elas de fato recebam as chaves dessas casas e que não ocorre esse tipo de situação agora às vésperas de entregar as chaves simplesmente excluir por causa que morreu um familiar da família e lá no próprio edital e critérios criados pelo município simplesmente não existe. Então que rasguem todo o edital e comece desde o zero esse é o meu entendimento. Esse é o meu entendimento, porque o que vale para um tem que valer para todos tá. Hoje mesmo ainda por eu não entender né essa exclusão eu ainda solicitei ao Estado e fui até a secretaria de habitação do estado para questionar essa situação e hoje eu recebi um documento, não da procuradoria geral, mas a Secretaria da Habitação do Estado aonde eles falam que eles não se abstém do filho ficar com esse imóvel. Não adianta vir me dizer assim ah mas a mãe ou a família eles não tinham o bem, não tem a casa. Claro que não tem as casas estão sendo construídas, mas ela tinha o bem adquirido e ela estava enquadrada em todos os requisitos do edital. É a mesma coisa. Glória, tu construiu os 220 apartamentos tá e antes das pessoas irem morar elas passaram também por todo um critério né; elas começaram a pagar a sua taxa lá continuaram pagando financiamento e se ocorre um caso desses também que nem lá nos 220 apartamentos? Será que da fulaninha de tal lá, a mãe não faleceu e ela faleceu ela faleceu antes de entrar no apartamento, não fica para o filho? É complicado. Eu fiquei me questionando e eu fui atrás e digo de novo eu recebi o parecer da secretaria do estado aonde eles são muito sucinto em dizer que quem decide, exclui ou não exclui, é a prefeitura de Farroupilha. Eu quero dizer mais uma coisa, quando eu coloquei o meu nome à disposição para estar aqui nessa Casa eu não vim para brincar eu não posso estar aqui vendo as coisas erradas que eu julgo ser erradas e deixar passar sem sequer lutar para acertar. Eu tenho minha profissão eu tenho meu escritório, tenho estudo e foi o meu estudo que me trouxe até aqui. Eu fui atrás de todas as respostas para as minhas perguntas e vou repetir o que eu já disse uns dias atrás, eu não vou estar aqui para criticar por criticar. Se alguém se incomodar, prazer essa sou eu, Fernanda Correa, e eu serei a voz de todos que precisam de ajuda. Boa noite a todos. Obrigada senhor presidente.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Fernanda Correa. Quero aqui aproveitar oportunidade e saudar o vereador de Caxias do Sul, Iago Morandi do PL – vereador mais votado da história do nosso município vizinho, quero também cumprimentar os demais colegas que o acompanham, bem-vindo e um privilégio tê-lo aqui na nossa casa legislativa. Passo a palavra ao partido liberal para que faça uso da tribuna; abre mão. Convido o partido democrático brasileiro – MDB para que faça uso da tribuna. Fará uso a tribuna a vereadora Eleonora Broilo.

VER. ELEONORA BROILO: Boa noite a todos. Boa noite aos meus colegas vereadores, às colegas vereadoras e o presidente desta casa. Não posso deixar de me furtar de mencionar a sempre vereadora Glória Menegotto que se encontra aqui, a nossa imprensa que no momento está representada pelo Adamatti e pelo Zé Teodoro, as nossas assessoras/os nossos assessores, o Verona, a Emília, Gilmara e todos que aqui se encontram e que eu não me recordo os nomes. Bem, nós tínhamos aqui então a Eliane Veronese, Aline Barros da Rosa e o tenente coronel Giovani que já foram embora, tínhamos também a Nilda esposa do Argídio e que sempre nos enche com seus quitutes maravilhosas devem todo mundo experimentar. O pastor Luiz de Bairro acho também já foi embora. Bem, alguns assuntos me trazem a essa tribuna. Primeiro eu quero agradecer aos colegas de bancada que me permitiram usar esse espaço: Cilo, o Joel, o Schmitz, tá faltando alguém… Ah, mas é o presidente né, o Cenci. Muito bem. Em primeiro lugar então eu gostaria de elogiar atitude né uma iniciativa do nosso prefeito Jonas Tomazini e do Thiago Brambilla que estão em Brasília sendo que eles têm várias reuniões marcadas com os nossos deputados federais e o que na tentativa de eles trazerem verbas para Farroupilha, verbas que vão servir para vários setores não apenas um. Por exemplo, a verba para construção do ‘Centro Dia para os idosos’; isso vai fazer com que o centro seja maior seja dos idosos né, aumento de vagas e tudo mais. Então a gente só pode parabeniza o prefeito pela iniciativa. Queria também dizer que eu concordo plenamente com as aulas não começarem agora na rede escolar estadual. Das 2.400 escolas estaduais apenas 600 tem ar-condicionado. Sabe o que são aquelas escolas de madeira sem ar condicionado? as crianças vão desmaiar de calor né, então eu particularmente concordo plenamente que aulas na rede estadual não comecem ainda por causa do calor extremo. Queria falar um pouquinho sobre o ensino médio. Eu não vou falar sobre tudo, todas as mudanças, tudo, porque eu ficaria até amanhã falando né; eu só vou pegar alguns tópicos que eu considerei importantes. O ensino médio, o novo ensino médio, é uma reforma que traz mudanças na carga horária, nos itinerários formativos e na inclusão do espanhol como língua estrangeira. Vejam, ela a língua espanhola não é a língua estrangeira, o inglês continua e será então adicionado o espanhol. A política nacional do ensino médio foi instituída na quarta-feira dia 31 de julho por meio da lei nº 14945/2024 e a norma reestrutura essa etapa de ensino alterando a lei nº 9.394/96 de diretrizes e bases da educação nacional, e revoga parcialmente a lei nº 13.415/2017 que dispôs sobre a reforma do ensino médio. A implementação dessas mudanças devem começar da seguinte maneira: em 2025 essa reforma vai atingir o primeiro ano do ensino médio, em 26 o segundo e 27 o terceiro ano da série; isso para dar tempo para que todas as séries se adequem a essa mudança. A nova lei prevê que de um total de no mínimo 3.000 horas/aula nos três anos 2.400 devem ser destinados à formação geral básica, FGB – formação geral básica, que incluem português, inglês, artes, educação física, matemática, biologia, física, química, filosofia, geografia, história e sociologia, aqui ainda faltou literatura. Haverá um aumento da carga horária mínima da FGB ao longo dos três anos do ensino médio que de 1800 horas/ano passa a 2.400 o que vai garantir que componentes curriculares que estavam fora do currículo voltem a fazer parte deste currículo como, por exemplo, literatura, artes e etc. Uma das observações importantes e que essa nova premissa não permite educação à distância. A educação tem que ser presencial. Se vai dar certo não sei, me parece uma mudança muito adequada. Se realmente cumprir as metas que são destinadas, me parece muito adequado, mas só o tempo é o senhor da razão como diz a Glória Menegotto, então vamos esperar para ver e torcer para que dê certo. Obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereadora Eleonora. Convido o partido progressista – PP – para que faça uso da tribuna; abre mão. Convido o partido democrático trabalhista – PDT – para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna a vereadora Francyelle de Matos.

VER. FRANCYELLE BONACI: Boa noite a todas e a todos, minhas colegas vereadoras, vereadores, presidente, os demais que nos prestigiam essa noite. Presidente, hoje a minha fala nessa tribuna é referente algumas questões que não foram ainda trazidas até o nosso gabinete em forma de retorno né em números. No dia 6/1 a gente fez uma fala aqui eu fiz uma fala na tribuna alertando…

PRES. JORGE CENCI: Só um minutinho tem um microfone aberto aí. Pode continuar, vereadora.

VER. FRANCYELLE BONACI: No dia 06/01 então eu usei essa tribuna alertando que as aulas iriam começar e nós não teríamos novamente os monitores para as crianças que têm necessidades específicas nas escolas. Aí fiz algumas perguntas né que foi respondida assim vagamente e no dia 20/1 eu fui conversar com a secretária Flávia, deixei para ela um ofício inclusive solicitando algumas informações que ela me falou então que na semana mesmo já estaria passando as informações. Até hoje eu estou aguardando, não recebi. Então as aulas vão começar agora na próxima quinta-feira já no dia 13 e as perguntas que eu fiz então eu queria saber o seguinte: quantas crianças tinham monitores no ano de 2024 na rede municipal e quantas vão precisar ter em 2025? o monitor atende quantas crianças? quantas crianças com deficiência? quantas possuem transtornos globais do desenvolvimento? quantas com altas habilidades e superdotação? Quantas com TDH? Quantas então com deficiência intelectual? quantas com síndrome de down? eu perguntei todas especificamente e eles tinham números lá no dia que eles me atenderam então deixando muito claro, mas os números não vieram para o nosso gabinete até para que a gente consiga né trabalhar juntamente com as famílias que a gente é sempre cobrada em relação a isso. Então eu deixei esse ofício lá. Como eu não obtive resposta hoje eu tô entrando então com pedido de informação na Casa né e nesse pedido aqui eu tô perguntando então quantos monitores de auxiliares de apoio para trocas de fraldas foram contratados para rede municipal de ensino no ano letivo de 2025, porque se a dificuldade é comparar um ano ou outro eu quero saber então esse ano quantos que foram contratados porque as aulas vão começar e a gente precisa ter já essas pessoas que vão auxiliar. E por que precisa ter? Porque entra ano e sai ano e a dificuldade é sempre a mesma né Flávia, a gente sabe, as crianças passam às vezes 40/50 dias sem o monitor na sala de aula e o que que acontece? talvez alguns vereadores não tem conhecimento sobre isso também, mas dentro da família existe toda uma preparação para essa criança ir para a escola né essa criança neurodivergente, essa criança que precisa de uma que existe ali uma condição diferente, existe toda uma preparação. Então a família fica preparando ela um mês antecedendo ‘ah vai começar as aulas né, vai ter tantos colegas, a professora vai ser tal, muitas vezes passa na frente da escola para a criança já ir fixando porque ela precisa de previsibilidade essa criança. Aí chega lá e não tem monitor. Tem como deixar o filho na escola sem monitor Flávia? alguns tem né, e outros? Não tem. Então não tem como crianças que precisam de monitor ficar na escola sem monitor; o que que acontece? As crianças ficam em casa, então 40/50 dias em casa no início do ano letivo. E aqui eu não tô dizendo que isso é uma questão é um problema deste governo, é um problema histórico que já vem se estendendo há muito tempo aí não é um problema de agora, mas a gente precisa resolver. Quem é governo precisa resolver. Então além disso eu tô perguntando aqui quais escolas da rede municipal receberão esses profissionais e quantos em cada escola, porque a gente sabe que tem umas escolas que tem mais alunos de inclusão e escolas que tem menos alunos. Quantos alunos de inclusão estão na escola municipal para o ano letivo de 2025 e quais as datas previstas para a formação e capacitação para os profissionais da rede de ensino? É isso que a gente precisa saber porque a gente precisa eu acho focar muito na individualidade de cada aluno e daquele professor que está atendendo daquele monitor que tá atendendo, porque eu preciso dar formação para um professor que tem autista dentro da sala formação para autismo; não adianta eu dar formação para uma deficiência física, por exemplo. Ele não tem aquela criança ali nesse momento então ele não precisa deste conhecimento nesse momento, talvez no futuro ele vá precisar desse conhecimento também. Então eu acho que a gente precisa ser muito certeiro para dar esse suporte para as famílias para auxiliar essas crianças no máximo né dando todo o suporte que elas precisam. Então hoje era isso. Obrigado senhor presidente.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereadora Francyelle. Convido o partido socialista brasileiro – PSB para que faça uso da tribuna. Fará uso da tribuna o vereador Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, colegas vereadoras/vereadores. Cumprimentar mais uma vez todos os cidadãos e cidadãs que se fazem presentes aqui nessa noite, imprensa. Bom, são inúmeros os assuntos que a gente poderia abordar, mas hoje eu vou trazer questões referentes a mobilidade urbana, a locomoção e acessibilidade aqui no nosso município principalmente para os nossos pedestres ou pela falta dos nossos pedestres que não tem condições básicas de poder se locomover principalmente focando no centro da cidade que é o local o maior fluxo de movimento. E são ações que eu considero de suma importância e suma urgência, já deveriam ter sido solucionadas já deveriam ter sido resolvidas, mas há tempo de corrigir e muitas delas elas são e precisam sim um olhar da administração para executar. Eu não tenho uma ordem específica, mas vou começar falando numa delas que eu acho que é fundamental a colocação/implantação de um semáforo na esquina das ruas Rui Barbosa/Independência bem ali onde que fica a parada na matriz. Congela essa imagem. Se vocês forem ver dá para flagra inúmeras vezes um olhar durante o dia que é o que? A pessoa que ela vai cruzar da coronel da Rui Barbosa para a Independência muitas vezes ela não tem visão, fato que atrapalha fato que gera insegurança por parte do pedestre. E nós culturalmente aqui na cidade nós temos um problema que é a falta de respeito com a semaforização com a faixa de pedestres onde que muitas vezes os condutores/os motoristas não param na faixa de segurança e os pedestres não atravessam na faixa de segurança, ou seja, é sim um fato pontual de educação no trânsito. Então aqui como vocês podem ver é perigoso. Então é só passar nos horários de maior movimento que isso é uma questão corriqueira. O outro assunto que eu quero falar também e ele é crônico e talvez falando aqui seja algo simples, mas seria importante também é uma luta antiga de entidades como AMDEF, AFADEV, enfim, o próprio conselho das pessoas com deficiência, que são as rampas de acessibilidade; que um fato que tem pouquíssimas rampas de acessibilidade para cadeirantes como dá para citar ali aqui a esquina da Rua Independência com a Marechal Floriano. Enfim, dá se fosse contar ou mapear levaria dias, porque são inúmeras que não possui. Então imagine vocês uma pessoa que ela tem uma limitação motora que ela precisa estar utilizando a cadeira de rodas como é que ela vai cruzar a faixa, como é que ela vai adentrar o passeio público que muitas vezes não tem não tem piso podotátil, ele está em condições horríveis, as pedras estão soltas, ou seja, é algo que precisa sim uma solução. Ainda sobre as rampas ali tem esse exemplo ali tem o caso da Rua da República onde que tem não tem nenhuma sinalização nenhum recuo para poder facilitar. O terceiro ponto que eu já havia manifestado na legislatura passada: o recuo das faixas de segurança. As faixas de segurança em Farroupilha estão no local errado, elas estão no cruzamento; tem muitas das ruas que para o condutor que está no veículo poder fazer a travessia ele tem que parar em cima da faixa de segurança para olhar o fluxo de veículos do outro lado e propriamente fazer o cruzamento fato que gera insegurança e também faz com que não há um respeito por parte dos motoristas onde que eles se obrigam a fazer isso. Então é necessário fazer ações de recuo das faixas de segurança e educar as pessoas que utilizam os seus veículos e também os pedestres. É preciso. Então dá para citar vários exemplos que foi feito, por exemplo, entre a Rua Pinheiro Machado e a 14 de Julho, bem pertinho do Bradesco, houve um recuo, mas é uma dificuldade muitas vezes a gente vê que as pessoas resistem a atravessar na faixa de segurança e passam ainda no local onde a via no cruzamento. E também depois a gente pode, para nessa imagem, a gente pode usar dois exemplos que é ali entre a Coronel Pena de Moraes e a Júlio de Castilhos, ali no calçadão, onde que foi colocado um gradil e também na 13 de Maio com a Júlio que foi colocado também, inúmeras vezes deu acidente, e foi um pedido que também este vereador fez ainda no ano passado e foi resolvido; mas foi colocado a grade que serve como que? Uma forma de banir uma forma de restringir com que a pessoa passe por ali e ela se discipline e passe na faixa de segurança. Então não é um trabalho do dia para noite que vai resolver num estalar de dedos, mas precisa. Isso nós estamos falando de mobilidade urbana nós estamos falando de segurança nós estamos falando de vidas então é de suma importância sim fazer essas medidas de adoção como é o caso esse da colocação de mais gradis. Daí muitos vão dizer “ah, mas é um custo alto para o poder público”.  Pois é, mas é um custo que estará benefício. Quantos acidentes que nós temos, quantas vidas foram ceifadas ali na esquina entre a 13 de Maio e a Júlio de Castilhos. Então fica sim uma reflexão e a necessidade de se fazer um estudo e avançar/implementar, é para ontem isso. O outro ponto que eu quero falar que eu já havia feito uma singela manifestação que são as calçadas; elas são quebradas, elas são irregulares. Fica a pergunta: como é que estão as notificações aos proprietários das calçadas, a colocação do piso tátil principalmente na área central que é o local de maior fluxo. Porque que a gente está batendo nessa tecla? Porque é o que as pessoas nos demandam que é uma dificuldade. A gente tem inúmeros cidadãos que relatam que quando eles passam em dias de chuva aquela pedra tá solta, ela tá indo para o trabalho pisa aquele desnível vem barro/vem água acaba também sujando/atrapalhando. E aqui a gente tem um histórico que o pessoal do ramo imobiliário cobra para caramba, é caríssimo. Será que o pessoal dono do prédio da não se toca não cai a ficha que eles podem fazer essas benfeitorias e entrar ou somente depois que a prefeitura for notificar. Então tendo em vista que o valor do aluguel é caro, bem salgado então fica uma reflexão para o pessoal e tem pessoal que tem inúmeros imóveis. Então se a gente for fazer uma análise os cadeirantes e os deficientes visuais praticamente eles são excluídos dentro da cidade, a gente vê uma dificuldade dessa locomoção então muitas vezes precisa ter um acompanhante para ajudar fazendo com que eles não consigam desenvolver a autonomia; mesmo que difícil por si só pela por conta das suas limitações físicas imagine que os empecilhos que tem no dia a dia que é a questão que é não ter uma rampa que não é até o piso podotátil. Então a gente poderia, por exemplo, Pinheiro Machado dá para fazer um book aí; tem inúmeras calçadas que não tem 1 m de piso podotátil e são construções até recentes que poderiam e deveriam ter passado pelo crivo da própria fiscalização da própria administração pública. E a gente pode falar também, por exemplo, na Rua Coronel Pena de Moraes que dá para citar Praça da Bandeira; se a gente vamos pegar um recorte onde que o perímetro onde que a área é pública, exclusiva da prefeitura, vamos pegar ali da praça até a esquina onde que tem o prédio da antiga biblioteca pública não tem absolutamente nada de piso podotátil Então o poder público também precisa fazer sua parte. Muitas vezes a gente vê que tem reclamações de adequações de estruturas, adequações legais, mas o exemplo tem que partir de casa no caso o poder público. E como eu disse falar das calçadas dos bairros é algo complexo, a gente tem inúmeros problemas a gente precisa se adequar/evoluir e precisa ter esse passo; mas circulação de pessoas com deficiência está no centro. E por fim para encerrar esse assunto um problema grave, mas que dá para resolver: a falta de fiscalização. Se vocês andarem na rua vocês vão ver que não há fiscalização de trânsito e por inúmeras vezes vocês vão encontrar o quê? Veículos estacionados em cima da faixa de segurança; não é um, não é dois, não é três, não é quatro, são inúmeros casos, vaga de garagem, local de deficiente. Então precisa para ontem ativar a guarda municipal para mostrar que não é terra de ninguém, Ah, mas o pessoal vai reclamar. O pessoal tem que se educar. Se sabe que tem a placa que não pode e todo o condutor habilitado aprendeu lá na auto escola, todo, e foi reforçado não é local de estacionar o veículo em cima da faixa de segurança. Então fica sim uma cobrança, precisa e simplesmente é o seguinte quem for autuado que estiver com o carro estacionado em cima da faixa de segurança não tem o que reclamar. Tá errado tá errado não tem como bater boca. Então fica isso essa minha manifestação acerca do trânsito, são ideias, são visões que eu trago. Claro, como eu volto a dizer nem todas vão ser resolvidas com estalar de dedos, mas algumas podem começar e tem que ser gradativas. A questão do recuo da faixa de segurança requer um tempo, requer e claro cabe uma ação de educação no trânsito para conscientizar as pessoas. Se nós tivermos pedestres conscientes e motoristas é lógico é mais do mesmo, mas importante reiterar. Para finalizar meu grande expediente um assunto que eu queria falar é o cancelamento da das aulas da rede pública estadual. Eu acho que o governo do estado falhou em não dialogar e um governo que tem monitorado constantemente os eventos climáticos onde que foi mostrado que nós temos uma onda de calor que extrapola as altas temperaturas que nós já temos no verão gaúcho poderia ter adiado três dias, ou seja, negociado com a categoria, com os pais, com a comunidade escolar e ter iniciado as aulas dia 13. Por que? se tem uma coisa que é certo as aulas serão recuperadas; ou vai se cortar as férias dos professores, o recesso que tem no na metade do ano, ou altera a parada pedagógica que muitas vezes ela é ineficaz e é algo que poderia ser evitado ou trabalhado de outra forma, ou vai se incluir sábados letivos. Ou seja, há necessidade sim de um diálogo de uma avaliação de um diagnóstico. Aqui nós que não é uma temperatura tão alta hoje chegou a 33 graus imagina então lá na região, por exemplo, Barra do Quaraí passou de 43; então nós estamos diante de movimentos climáticos que serão constantes e vão se repetir. Daí talvez muitos vão dizer “ah, mas um percentual das escolas possui ar-condicionado”. Nós temos o caso do Colégio Estadual Farroupilha que desde 2019 está instalado os ar-condicionado nas escolas, mas não foi concluída a obra da subestação elétrica, ou seja, se ligar o ar condicionado vai cair o disjuntor e corre o risco de pegar fogo na escola. Então é necessário fazer sim obras e muitas vezes a gente vê que tem ventiladores que estão ultrapassados que estão caindo e claro olhando pelo lado que eu conheço e que eu domino que é o principal beneficiário que foi com essa interrupção que é o processo de ensino e aprendizagem. Imaginem vocês para quem nunca colocou os pés numa sala de aula 35 estudantes dentro de uma sala com uma temperatura exaustiva e com pouca ventilação: é horrível. Ah, mas vamos dizer, “mas lá na fábrica…” São contextos. “Ah, mas quando eu estudava tinha chuva, tinha sol”. Eram temperaturas diferentes e eram outros contextos. Não dá para a gente querer discutir século XX dentro do século XXI com algumas coisas que elas não se assemelham e elas são totalmente distópicas e elas fogem da realidade. Então eu lamento que faltou diálogo do governo do estado, deveria sim ter recuado dar dois passos para trás não é se mostrar inferior, mas sim capaz de compreender e a gente tem que se preparar que cada vez mais os eventos climáticos com temperaturas altas, com forte chuvas, com granizo, com todos os ingredientes com tudo que tá acontecendo e a gente tem visto, vai aumentar. Então acho que é uma decisão acertada só que claro tem que se criar aquele maniqueísmo quer é botar um contra o outro ao invés de assumir a responsabilidade. Obrigado senhor presidente.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Juliano. Está encerrado o espaço destinado ao grande expediente. Passamos ao espaço destinado ao pequeno expediente.

 

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

PRES. JORGE CENCI: A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra vereador Joel Correa na tribuna.

VER. JOEL CORREA: Boa noite senhor presidente. Boa noite colegas vereadores. Boa noite a todos que nos acompanham aqui e também de suas casas. Hoje eu gostaria de parabenizar mais uma vez aqui a nossa brigada militar; hoje o 36 BPM fez uma prisão de uma quadrilha que estava assaltando farmácias aqui no centro de Farroupilha. Eu tenho um vídeo ali onde está ilustrando já, pedi para passar, pode começar de novo ali, por gentileza, essa ação foi hoje de manhã uma quadrilha. Um vídeo curto aí né pessoal. Gostaria de falar aqui então que o chamado para a brigada veio através dos 190 então e foi prontamente atendido então fica a dica que a população farroupilhense que o canal de entrada com a brigada militar é sempre o 190 que aí tem uma agilidade maior. O grupo de assaltantes era composto por três mulheres e um homem; a minha indignação é que o grupo tem 14 passagens pela polícia inclusive homicídios, dois homicídios, e tráfico. E como podem estar em liberdade e continuar praticando crimes; fica aqui meu questionamento. Algo está errado em nosso país. a sensação de impunidade ameaça à segurança de nossas famílias. O grupo fugiu em um automóvel e a BM foi acionada e conseguiu parar o veículo na Rua 13 de Maio, como a gente pode ver ali nas fotos também. E todos os produtos foram retomados. Então mais uma vez aí a brigado militar agindo prontamente né. Os membros da quadrilha residiam em Caxias, mas perceberam que aqui Farroupilha não há lugar para crime né foram presos imediatamente. Como vereador e com a proximidade que eu tenho com a segurança pública espero que a 15ª passagem tenha consequências e não tenhamos que falar de novo dessas pessoas aqui no próximo mês. A bandidagem aqui em Farroupilha, graças ao bom trabalho do 36 batalhão e das forças de segurança, não tem vez né. Então fica a aqui meus parabéns mais uma vez ao comandante Giovani que estava aqui com nós hoje, mas teve que sair e aos brigadianos que atuaram nesta operação. Então mais uma vez aí parabéns a nossa brigada militar que prontamente atendeu aí a esse chamado e agiu com agilidade, rapidez e prendeu os indivíduos; e com certeza aí em Farroupilha eles não pisam mais né essa é a nossa esperança. Também gostaria de falar aqui agora sobre outro assunto que sexta-feira fui convidado pela diretora da Escola Vivian Maggioni, Andrea Martins, e pela vice, Diana Fontana, para uma audiência pública da Escola Vivian Maggioni que aconteceu lá no bairro São José. A reunião contou mais de 350 pessoas que aprovaram por unanimidade a aprovação da solicitação de uma escola para que a escola se torne uma escola de ensino médio que hoje ela é uma escola de ensino fundamental. Então fica aqui a comunidade escolar né aprovou esse pedido para que a escola venha se tornar uma escola de ensino médio. Essa solicitação visa combater a evasão escolar e também proporcionar mais segurança e comodidade para as famílias do bairro; atualmente os alunos que se formam precisam ingressar em escola de outros bairros ou no centro para continuar seus estudos. Todos sabemos do tamanho e a importância do bairro São José, nada mais justo do que o governo estadual de atender essa demanda. Então fica aqui também meu apelo ao governo estadual para que atenda esta demanda da comunidade escolar e transforme a Escola de Ensino Fundamental Vivian Maggioni numa escola de ensino médio. Nada mais a tratar presidente, era isso, muito obrigado a todos.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Joel. A palavra está com o vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente, senhores vereadores, demais pessoas que nos acompanham nesta Casa, a imprensa. Eu quero ficar nesse tema aí que o vereador professor Juliano levantou que é a questão do trânsito, mas eu quero trabalhar um pouco de forma mais ampla essa questão do trânsito. Eu conversava recentemente numa visita que fiz ao secretário de planejamento, o Paulo Gasperin, e eu disse a ele que nós temos que planejar a nossa cidade se quisermos executar alguma coisa que possa resolver o problema do trânsito; e planejar demora um pouco né porque você não vai começar pela execução você vai começar pelo planejamento e se um governo quer planejar para executá-lo tem que começar agora não é nada no segundo ano terceiro ano, se começar no segundo ano já nem executa. Então ao meu ver nós temos que planejar as perimetrais para nossa cidade né, aliás, já temos algumas perimetrais projetadas. Por exemplo, essa parte oeste que liga sul/norte ali nós já temos a projeção de uma perimetral ali basta a gente dar continuidade; nós temos perimetrais que já estão contempladas no plano diretor, mas estar gravado ali apenas também não é suficiente porque ao passo que elas estão previstas num futuro parcelamento de solo a reserva dessas rotas para se estabelecer perimetrais a gente continua com os caminhões no centro da nossa cidade. Se formos ver ali a Paulo Broilo passa caminhões, se formos ver a Armando Antonello passam caminhões; não é uma e nem duas vezes que a gente vê subindo ali no na no trevo da santa de Caravaggio subindo em direção ao bairro São Luiz e caminhões que não conseguem subir ainda que tem ali uma placa é proibido determinada tonelagem de caminhões para subir. Se a gente for ver os caminhões que chegam na BIGFER e na Silvestrin Frutas que vêm, por exemplo, de Caxias, de Porto Alegre, enfim, eles têm que fazer um verdadeiro sacrifício, um verdadeiro estudo para poder chegar nas empresas e para poder escoar a produção dessas empresas também ali. Então nós precisamos trabalhar o trânsito no sentido de criar essas alternativas para que o trânsito pesado saia das ruas centrais, saia do perímetro urbano e eles possam andar pelas perimetrais que, aliás, as perimetrais também são espaços para o desenvolvimento econômico da cidade. Se nós pegarmos Caxias do Sul, a gente vai ver que a perimetral sul/norte ali ela teve mais custos teve mais custos para desapropriação do que de fato para sua implantação. Então se você consegue fazer o planejamento das suas perimetrais com antecedência, você consegue evitar custos, porque você não tem que desapropriar habitações que ali estão que foram se construindo ao longo do tempo, você se antecipa; se antecipar aos problemas é uma ação inteligente e de planejamento. Então eu creio que se a gente conseguir auxiliar nesse sentido é uma sugestão que a gente dá ao governo que ora embora é continuidade, mas que ora se instala com novo secretariado com prefeito todo vigoroso com uma equipe e tal. Então acho que é o momento de fazer esse planejamento e esse planejamento requer estudos técnicos. Por exemplo, se nós formos analisar a Gonçalves Dias que ela parte da Papa João XXIII ela interrompe no meio de um terreno e esse terreno está cercado e ali tem a projeção da Gonçalves Dias que poderia acessar a Paim Filho; inclusive se nós formos ver a casa do seu do saudoso Adelino Colombo, ele já inclusive fez o muro já adequado num corte de 45 graus para acompanhar a projeção da Gonçalves Dias e, no entanto, ela está cercada, um particular cercou. Então há essa necessidade de tomada de decisões. E tomar decisões para quem está no governo nem sempre agrada, nem sempre agrada, mas é preciso tomar decisões é preciso tomar decisões. Os governos municipais os governos estaduais o governo federal todos têm que tomar a decisão e tomar decisão nem sempre é agradar, mas é pensar no futuro não só pensar num resultado imediato; precisa, para concluir, precisa se pensar no futuro. Se o ex-prefeito Avelino Maggioni não tivesse pensado no primeiro distrito industrial do Rio Grande do Sul, nós não teríamos Tramontina, Soprano, Trombini e tantas outras empresas, mas foi pensado no futuro. Então eu deixo esse desafio ao nosso governo para que pense no futuro

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Roque Severgnini. Com a palavra o vereador Darlan de Jesus.

VER. DARLAN DE JESUS: Senhor presidente, quero agradecer a presença aqui do meu amigo do meu irmão vereador de Caxias do Sul mais votado aí da história com 11.304 votos pelo partido liberal; isso mostra então a indignação do povo caxiense né que assim como o Iago sempre fala sobre a ruptura do sistema. Então parabéns é um excelente trabalho prestado e 26 tá logo aí, meu irmão. Também quero deixar registrado a visita que fizemos ao CDI – Centro Dia do Idoso – no qual o padre Paulo nos recebeu, mostrou toda a estrutura né, todo o serviço prestado aos idosos de forma gratuita aqui no município e nos colocou também uma situação das melhorias que ele precisa dentro do complexo né então já quero deixar registrado que estamos indo atrás ,que estamos conversando com os deputados parceiros para que a gente possa trazer as emendas necessárias para poder tá ajudando então o Centro Dia do Idoso. Era isso senhor presidente, muito obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Darlan. A palavra continua à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Cilonei Monteiro.

VER. CILONEI MONTEIRO: Boa noite colegas, presidente, Emília ex-vereadora Glória, Benacchio, Ivanir. Referente ao semáforo, Juliano, acredito que precisa ser bem estudado essas né essas questões né, porque acho que não seria a melhor forma da gente ter aí daqui a pouco cada esquina/cada cruzamento um semáforo né na área central, porque senão acaba também atrapalhando o trânsito né. Então acho que tem que ser sentado com a comunidade com o departamento de trânsito para a gente achar uma alternativa melhor também nessa questão sem colocar muito semáforos por ainda mais acredito ali na área que tem os ônibus, circulação de ônibus né, então a gente sabe que é um pouquinho mais complicado. E acredito que os bairros também né precisa ser feito as calçadas também né, muitos bairros por aí estão recebendo asfalto né asfalto, que a contrapartida do morador na verdade é só fazer a sua calçada né e a gente vê que isso não está sendo feito né; a gente vê muitos trechos ali sem calçamento, sem piso tátil né e nos bairros também existem as pessoas que são deficientes né, deficiente visual, que utiliza isso aí né. Então a gente vê ali na subida do morro do cinquentenário algumas casas já estão colocando o seu calçamento. Então isso é muito importante então que todo mundo precisa fazer a sua parte né. E graças ao governo Feltrin aí a gente já tem aí uma avenida né que liga a Armando Antonello e que sai lá na Papa João XXIII desafogando o trânsito de veículos no centro da cidade. Se olharmos ali mais com mais calma aí já quadriplicou o número de veículos que passa naquela área então acho que acredito que tá sendo feito as tomadas de decisões aí graças ao Fabiano Feltrin e Jonas Tomazini. Era isso senhor presidente, obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Cilonei. E a palavra continua à disposição dos senhores vereadores. Se nenhum vereador quiser fazer uso da palavra então está encerrado o espaço destinado ao pequeno expediente. Espaço de comunicação.

 

 

ESPAÇO DE COMUNICAÇÃO

 

PRES. JORGE CENCI: Vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, eu quero comunicar então os membros do legislativo em ação, já coloquei no grupo do WhatsApp, amanhã às 16h30min para nos reunirmos na sala de reuniões para tratarmos da primeira atividade dessa legislatura do legislativo em ação; que é um tema bem pertinente que eu quero propor para a gente também organizar que eu sei que tem vários colegas que estão interessados em desenvolver/trabalhar uma pauta. Então amanhã vamos dar o ‘start’ depois das formalizações. Obrigado.

PRES. JORGE CENCI: Obrigado vereador Juliano. Espaço do presidente por até 5 minutos.

 

ESPAÇO DO PRESIDENTE

 

PRES. JORGE CENCI: Eu quero aqui novamente agradecer a presença de cada um, TV Serra/Leandro que sempre nos prestigia e também nos leva até os lares dos nossos farroupilhenses e região, o Zé Theodoro da Rádio Miriam, nossos assessores, nossos vereadores que contribuíram muito para que essa sessão andasse e a pauta que nós trouxemos ela foi muito importante. Agradeço a todos. Está encerrado o espaço do presidente. Nada mais a ser tratado nesta noite declaro encerrados os trabalhos desta presente sessão. Uma boa noite a todos.

 

 

 

Jorge Cenci

Vereador Presidente

 

 

 

Davi de Almeida

Vereador 1º Secretário

 

OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.