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05/02/2025 12:59:17 - Farroupilha / RS
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Ata 4374 – 27/05/2024

SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: Sr. Davi de Almeida.

 

Às 18h o senhor presidente vereador Davi de Almeida assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes vereadores: Calebe Coelho, Clarice Baú, Cleonir Roque Severgnini, Eleonora Peters Broilo, Felipe Maioli, Gilberto do Amarante, Jorge Cenci, Juliano Luiz Baumgarten, Mauricio Bellaver, Sandro Trevisan, Tadeu Salib dos Santos, Tiago Diord Ilha e Valmor Vargas dos Santos.

 

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite a todos. Declaro aberto os trabalhos da presente sessão ordinária. Dada a verificação do quórum informo a presença de 14 vereadores nesta sessão do dia 27 de maio de 2024; ausente o Ver. Thiago Brunet. Em aprovação as atas nº 4.348 de 26/2/2024, nº 4.349 de 27/2/2024, nº 4.350 de 4/3/2024, nº 4.351 de 5/3/2024, nº 4.352 de 11/3/2024 e nº 4.353 de 12/3/2024. Os vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão;. aprovado por todos os senhores vereadores. Solicito ao vereador Felipe Maioli, 1º secretário, para que proceda à leitura do expediente da secretaria.

 

EXPEDIENTE

 

1º SEC. FELIPE MAIOLI: Boa noite a todos. Expediente do dia 27 de maio de 2024.  Pedidos de Informação de autoria do vereador Roque Severgnini nº 57/2024 – assunto: licenças do prefeito.  Pedidos de Informação de autoria do vereador Juliano Baumgarten nº 58/2024 – assunto: terras indígenas kaingangs. Pedidos de Providência de autoria do vereador Juliano Baumgarten: nº 136/2024 – assunto: Recolocação de paralelepípedos no Bairro São Roque; nº 137/2024 – assunto: Conserto e manutenção na Linha São Miguel; nº 138/2024 – assunto: Reparo e conserto na Rua Machadinho; nº 139/2024 – assunto: Conserto de tubulação na Rua Honorino Pandolfo; nº 140/2024 – assunto: Instalação de Lombofaixa no bairro Monte Pascoal; nº 141/2024 – assunto: Colocação de placa e pintura do cordão; e nº 142/2024 – assunto: consertos gerais Escola Ilza Molina Martins. Senhor presidente, esse expediente do dia 27 de maio de 2024.  Bom trabalho.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Felipe Maioli. Quero cumprimentar o Diogo do Executivo da iluminação que está conosco, imprensa, autoridades, pessoas que nos acompanham online, servidores da Casa; uma boa noite a todos. Passamos ao espaço destinado ao grande expediente.

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Convido o partido socialista brasileiro – PSB para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, colegas vereadoras/vereadores, Diogo, Jorge Bruxel, Adamatti, Zé Theodoro, servidores da Casa, todas as pessoas que nos acompanham. Importante a gente falar sobre algum assuntos que estão em voga estão em alta e são de suma importância para nós fazermos o debate neste parlamento. Algumas coisas que aconteceram elas são inadmissíveis, elas só comprovam e rechaçam e reforçam o carimbo de incompetência e inoperância por parte da atual gestão. Quando nós vemos uma atividade na qual ela é realizada no ano de 2024 e chega na sua 145ª e não tem o amparo necessário e a organização nós vemos que falta gestão/falta organização/ e se nós fôssemos colocar um quadro exposto com as palavras que titubeiam e o que fora dito vai ficar escrachado: incompetência, incoerência, falta de organização, falta de gestão e falta de interesse. Então nós vimos o caso ali que no apagar das luzes, no frigir dos ovos, a prefeitura de Farroupilha emitiu um comunicado, acho que era umas 17h30min, trancando o acesso a via dos romeiros. Ora, não tinha capacidade de ser feito um estudo técnico anterior? Ora, faz uma semana que estamos vivendo o problema de chuva. Ora, e a programação e o planejamento onde que estão? Será que não tiveram a capacidade de buscar um técnico uma representação sabendo que trem no corpo da prefeitura geólogo ou outros profissionais. Então fica algumas indagações. quero cumprimentar o nosso ex-prefeito Pedro Pedrozo. E fica aqui também a gente ouviu muito tempo o gabinete compartilhado, mas na hora do bicho pegar na hora do vamos ver o gabinete compartilhado é assim: um some e o outro desaparece. Onde que estava o prefeito e o vice, aliás, tem secretário de turismo na cidade? Onde que estava para fazer o amparo, onde que estava para acolher. E eu na condição de cargo de confiança na gestão passada todos os anos eu trabalhei na romaria. Faltou interesse, faltou vontade, faltou ligação, botar as pessoas para trabalhar para acolher os romeiros como nós sempre fizemos. E parece que algumas coisas ela só serve quando convém, quando é para fazer propaganda tá em todos os cartazes, mas quando é para trabalhar nem vi. E a gente viu a manifestação do reitor, o padre Ricardo Fontana, que várias imprensas ele se manifestou e ele, em vários veículos de comunicação na imprensa ele se manifestou, e ele falou que a administração pública assinou um atestado de incompetência. Essa incompetência nós viemos falando há muito tempo; e ela só tá cada vez mais visível. A Farroupilha da vida real é muito diferente do que a mídia do que o marketing do que as fábulas. Porque é tudo lindo tudo propagandeado e é feio e vergonhoso. Nós estivemos, vereador Amarante, numa atividade hoje à tarde em Caxias do Sul e conversávamos com as pessoas que lá estavam e muitos disseram assim: ‘agradece o teu Prefeito ele não teve a capacidade de botar uma placa de sinalização identificando os caminhos, orientando os romeiros, os peregrinos’. Isso é um total descaso não somente com a população de Farroupilha, mas com a região sabendo que é pujante sabendo que é desenvolvido. Então a gente tem que lamentar o que acontece na nossa cidade. E mostra o preparo. E nós temos que dar nome aos bois sim, não adianta vir aqui falar o prefeito Fabiano Feltrin; cadê o vice-prefeito Jonas Tomazini? não é o secretário? Estão fazendo o quê? Tão fazendo videozinho se preparando que nem aquela cena, a pataquada que fizeram, botaram ao fundo um mapa chamaram lá; o pessoal lá de dentro do gabinete me contou sempre chega e aquilo que eu disse em ‘off’ outro dia: os olhos do Juliano, ouvidos e o coração dele estão em cada canto da cidade para enxergar melhor, para ouvir melhor e para pulsar cada vez mais forte. E ainda mais mediante essas coisas que a gente tem presenciado. Então eu fico o questionamento e as minhas indagações: não tá na hora de olhar com afinco para turismo, para o desenvolvimento das pessoas? Será que não conseguiram em 3 anos, porque 2021 foi um ano atípico por conta da pandemia, evoluir, melhorar, se precaver? No ano passado nós vimos a guarda municipal de Caxias tomando conta de Farroupilha. E eu falei aqui e reitero tem que entregar a prefeitura para Caxias. Agora nós vamos entregar para quem a prefeitura que não consegue comandar nada, nada, é impressionante. Garanto se fosse para dar um ‘piti’ e fazer vídeozinho estaria tinindo e trincando, estaria oh numa faceirice. Então eu quero me solidarizar a muitos comentários a muitas pessoas que me chamaram no dia de ontem, hoje. E passamos vergonha Amarante lá em Caxias ouvindo que falta mais uma vez olhar para as pessoas. E aí afinal quais que são as prioridades? Se falou tanto em turismo, turismo, turismo, mas não conseguem fazer o tema de casa. Olha que eu já disse que na escolinha do professor Juliano tinham ficado com alguns temas de recuperação, mas nessa aqui é reprovação sem choro. É o básico gente, nós não estamos falando não foi alguma coisa que surgiu de agora é uma coisa oh… E se fosse outro movimento de qual religião for que tivesse ligação identitária com a cidade teria que acolher porque nós somos uma cidade plural, mas uma cidade que tem nas suas raízes que tem na sua organização que faz parte da história da memória e da formação; a imagem lá que veio que deu todo o movimento é ela se confunde com a história da imigração italiana. Porque lá foi construída a primeira capela lá há mais de 140 anos acontece uma festa uma celebração, mas que não só movimenta as pessoas para irem movimento uma economia que todo mundo… Daí quando é bonito quando é para falar sempre vira economia, mas daí quando é para fomentar a economia local não se consegue. Então as coisas não fecham, as contas não fecham nessa gestão. Hoje pela manhã nós fomos – vereador e vereador Amarante – na ECOFAR ver alguns maquinários que estão lá com o dedo alto assim de limo e de poeira e que estão a mais de 3 anos abandonados; abandonados porque numa ronha numa teimosia e mais uma vez numa briga de vaidades e quem é o prejudicado é a população não é o vereador que tá falando é a população. Porque nós ouvimos muito ‘a gestão’. Porque não botaram as máquinas de asfalto funcionar? Por que não compraram a massa e espalharam e baratearam sabendo que o preço dobrou/triplicou em alguns casos. Isso é economia? Isso é gestão? Não, isso é incompetência, é falta de olhar sair do gabinete e ir lá e ver o que acontecer e colocar na prática. Eu não sei se o Giovani, tu colocou aquela imagem? Coloca lá no telão aquela imagem, por favor, lá da máquina. Essa máquina ali ela foi comprada em no ano de 2019 ela custou R$ 613.000,00. Isso aqui é lá na Coronel Pena de Moraes sendo feito uma obra de asfaltamento que barateou em 40% o custo o uso, mas está lá o quê? Poeira, mofo. Até falaram “não, ela não liga porque não tem bateria”. Bom, não tem como ter bateria porque não tem utilização; seria contraditório ou inocência da minha parte se algo funcionaria lá jogado. Então nós nos deparamos com um leilão da prefeitura onde que colocaram lance mínimo R$ 89.000,00 um patrimônio público, um bem público que custou com o dinheiro de todos os cidadãos para melhorar a vida. Isso é o quê? estão fazendo uma pechincha? É o torra torra do prefeito? É liquidação? Estão jogando a preço de banana? Algumas coisas de bastidor a gente ouviu: parece que foi declinado uma retirada do leilão. Nós olhamos antes no site lá estava então também depois nós vamos aguardar ver se a base do governo vai confirmar e se isso foi tirado ou se vai ser tirado; e se não foi tirado que se tire porque é inacreditável fim de festa não é o último que sai apaga a luz. O último que sai deixa a casa organizada. E aí se não concorrer ou se houver uma mudança na gestão simplesmente ao bel-prazer vai jogar lá vai deixar tudo do jeito que tá? Vai tirar as máquinas de lá? Vai vender e um preço muito abaixo do mercado, inclusive o caminhão com aquela parte que faz a o espargidor, obrigado vereador Roque o senhor conhece bem, estava lá R$ 46.000,00. R$ 46.000,00 não paga nem uma parte daquele tanque. Ou seja dinheiro público jogado fora, desperdiçado; o que está sendo feito com o dinheiro de Farroupilha? Então tem muita coisa que não fecha, as coisas estão erradas e como dizia o prefeito de Nova Roma ‘que remar dentro da piscina é fácil quero ver remar contra a correnteza’. Então é isso que a gente está vendo. Agora nós estamos separando quem é o gestor quem tá na ponta quem tem capacidade e quem tem preparo ou quem está imbuído de vaidade ou de puro marketing. Então a gente tem visto o que está acontecendo. E a cidade pede para nós, muitos me questionaram ‘tá, mas lá no interior nós temos que pagar tanto para fazer uma parte do asfalto a mais que que aumentou; ah, tal a obra não tá acontecendo’. Então tem coisa que não fecha ali. Eu quero voltar para o tema de Caravaggio que eu me esqueci uma coisa e eu nem anotei e me lembrei agora que é a questão daquela aquele trecho lá da pista de caminhada que foi aberto e que não anda aquilo lá; não anda não sai do chão. Detonaram lá legal, tudo certo, mas não andou não fizeram mais absolutamente nada. Não sei se deu problema com a empresa problema com a licitação, não sei o que tá acontecendo. E outra falta de preparo/organização por que que não botaram umas carga de brita lá? Por que não deram uma ajeitada se sabia que ia receber um público. Então tá faltando o planejamento, tá faltando gestão, ih, falta tantas coisas; hoje nós vamos fazer uma salada de frutas. Por exemplo, Fenakiwi: Fenakiwi eu fui contatado por algum grupo por uns 4 ou 5 empresários que já compraram um estande já fizeram o pagamento e a gente sabe da situação que tomou conta do Estado por conta das intempéries nas quais a Expo Bento, que é uma feira maior tem uma estrutura que é renome muito maior e a gente sabe disso, ela simplesmente mudou do mês de junho para o mês de julho e as datas praticamente elas coincidem com a Fenakiwi. E qual que é a preocupação destes empreendedores? Que isso vai impactar no seu investimento do ano para poder representar Farroupilha por poder estar aí e tem o receio pela questão de público. Natural por conta da por conta das enchentes que uma boa parte do Estado não vai se deslocar que estão em situações precárias situações muito delicadas e vai ter um conflito de públicos. eles buscaram tentativa de diálogo mas não tem diálogo, não tem conversa. Pois é a gente ouviu um tempo pouco tempo atrás que portas abertas vamos conversar, vamos conversar, mas não conversa com ninguém. Então não tá fechando a conta. Menos pose, menos piti, menos videozinho, mais trabalho, mais mãos a obras e fazer jus ao cuidado com o patrimônio público. Porque pensem vocês vender uma máquina daquelas que foi pago seiscentos mil mais aquele caminhão, aquele preço/aquela bagatela, não dá né. Eu conversava com o pessoal de Caxias e eles me questionaram muito sobre a romaria e disse ‘não, mas o prefeito tá fazendo leilão lá de umas máquinas’ daí o pessoal até brincou comigo ‘se Farroupilha não quer Caxias quer então nós vamos entrar no lance para comprar’. Ou seja, estão passando vergonha do Oiapoque ao Chuí. Obrigado senhor presidente.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Juliano Baumgarten. Convido o partido republicanos para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador Tiago Ilha.

VER. TIAGO ILHA: senhor presidente colegas vereadores e vereadoras, as pessoas que estão aqui e estão em casa. Quero cumprimentar aqui o pré-candidato a prefeito Pedro Pedrozo né, a todas as lideranças que estão aqui – meu amigo Graxinha do Republicano – e todos os demais que estão aqui hoje. Eu tenho gostaria de fazer algumas reflexões aqui na nossa cidade nesse momento aqui como vereador. Vereador Juliano falava agora a pouco de uma situação realmente difícil de compreender no ponto de vista de administração pública porque eu era secretário do meio ambiente na época, tinha recém assumido a secretaria, quando esse equipamento foi inclusive dotado o seu patrimônio na ECOFAR e que até o presente momento ainda continua; e era um equipamento que ajudava a colaborar muito com a cidade com essa situação toda que nós estamos vivendo sabendo que ainda é preciso vereador Maurício mora no interior e sabe, o Roque tem uma vivencia do interior,  quanto ainda tá descoberto não só do interior como da cidade a questão da pavimentação. Mas isso sem dúvida nenhuma vereador Juliano nós precisamos averiguar para saber a real situação deste caso. Mas eu quero trazer uma coisa que às vezes a gente não se coloca na situação mais simples, eu sempre digo e está aqui um pré-candidato a prefeito que a gente precisa cuidar da cidade no feijão com arroz, naquela coisa mais simples do mundo. Gente, vamos fazer uma analogia aqui Jorge lá do jornal, a pessoa começa o seu dia ela precisa o quê? levar suas crianças no colégio, hoje de manhã até nos encontramos, ou ela precisa esperar lá na no canto da sua casa ou próximo da sua casa Graxinha para esperar o ônibus para o seu trabalho. Joel e nossas paradas de ônibus não tem uma que consiga ficar embaixo sem chover; a Farroupilha da vida real é essa. Me mostre uma parada de ônibus na cidade que a gente consiga começar o nosso dia com felicidade enquanto a gente discute o macro a gente precisa olhar para Farroupilha do dia a dia. O cidadão precisa começar seu dia conseguindo ir trabalhar isso aí é o mínimo que a cidade pode oferecer para um cidadão, mas é o mínimo do mínimo. Eu espero ver isso pelo menos nos planos de governo dos candidatos. É o mínimo ter de condições. Gente, quanto custa para a prefeitura fazer uma parada decente em cada parada de ônibus, aliás, poderia não custar nada se a prefeitura colocasse no edital da licitação do ônibus. Por que que não é colocado isso? Dar obrigatoriedade para a companhia que vai estar ali tendo resultado financeiro com isso, explorando Joel esse serviço o serviço público. Então o cidadão começa aqui na nossa cidade pegando o ônibus depois ele precisa o quê principalmente se ele for mulher. Tenha condição de ter escola para seu filho; que possa ter creche que possa ter escola de qualidade e hoje nós sofremos e tenho observado muito na nossas escolas uma situação bastante precária que tem escolas que chove dentro. A nossa cidade nessa situação toda não pode admitir que uma cidade que tem uma arrecadação de 500 milhões Pedrozo chuva dentro da escola. Que o cidadão pegue água no lombo antes de começar seu dia. Depois acontece o quê? A gente preciso o quê? A gente preciso no mínimo tráfego para andar na nossa cidade. Tenta você hoje pegar o teu veículo e andar no interior. Vamos fazer um teste. pega o seu veículo hoje e tenta ver se você consegue andar no interior. Ah, muita chuva; sim, é muita chuva, mas o cuidado com a questão das estradas no interior ele detém sim e é muito difícil de ser cuidado. E eu falo aqui que o Maurício sempre lembra de prestigiar os operadores que estão lá, eu acho que sim nós devemos, mas devemos dar condições a esses operadores através de um planejamento público de escala de trabalho e organização. Porque toda a época do ano acontece a colheita, toda época do ano tem estações da chuvas, toda época do ano acontece exatamente com algumas exceções como aconteceu esse ano, mas sempre acontece essa mesma situação principalmente quando a gente cai no mês de março e maio em diante. Então a gente precisa se preparar antes não quando acontece. E aí a Farroupilha da vida real o cidadão precisa o quê? volta e meia quando ele não consegue ter a saúde de seguir o seu dia trabalhando ele precisa do posto, de um posto de saúde Que hora que o cidadão que não quer faltar a serviço pode ir no posto de saúde? Qual o horário que o cidadão que quer continuar com seu trabalho, não quer levar atestado porque ele perde a premiação da empresa, qual o horário que ele tem que ir? Será que a nossa cidade hoje tá atendendo a esse cidadão até 22h/23h no mínimo. Nós estamos atendendo? Então a gente precisa enquanto cidade eu falo isso porque nós estamos se aproximando de um momento importantíssimo nesse ano que é a escolha dos nossos administradores. E a gente precisa olhar fazer essa autorreflexão qual a cidade que nós queremos/qual é o projeto que nós queremos. E é isso que o nosso trabalho vai se firmar nesses próximos dias e meses: qual o projeto que a cidade precisa ter? O republicano tomou a sua decisão política eleitoral de apoiar a pré-candidatura do Pedrozo e da Glória Menegotto e nós Graxinha, como integrantes do republicano, estaremos sim fazendo e principalmente tenho dito isso ao Pedrozo e a Glória fazendo um projeto de cidade. Qual é o projeto que nós vamos apresentar? Por que o cidadão não quer mais saber da gente bater lá na porta dele ‘ah, eu tô aqui para pedir um voto’. Qual é o projeto? eu vou continuar pegando chuva para ir trabalhar; eu vou conseguir ter a saúde e a educação de qualidade; qual que é o movimento que você traz para minha vida. Porque o bê-á-bá da política aquele negócio de botar o videozinho para cá videozinho para lá todo mundo já tá cansado e exausto, agora as pessoas querem ver realmente a coisa acontecer Joel; quer que remangue as mangas e diga esse é o projeto de cidade. Qual é o projeto da agenda ambiental? nós estamos hoje passando aqui oh estamos agora findando mais um mês, eu quero pedir para todo mundo aqui nós tivemos o maior situação climática que acometeu o Rio Grande do Sul. Qual a notícia da prefeitura sobre educação ambiental e preservação do meio ambiente? Qual política pública foi dita ‘olha pessoal de tudo que tem acontecido e já aconteceu nós da prefeitura estamos aqui convocando montando um comitê no mínimo né montando um comitê com geólogos com profissionais da área para criar ações para mitigar situações de risco – defesa civil e outros. Vocês ouviram algum projeto desse na cidade. Cedo um aparte ao vereador Roque.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Um aparte ao vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Vereador Tiago, parabéns pela abordagem do tema. E não há nenhuma discussão e nem um projeto que foi apresentado desde o início do governo; não é de agora, da época da pandemia e não é de agora do problema das enchentes. Simplesmente não se conhece qualquer projeto que direciona para o lado de um planejamento quer seja ele ambiental, estrutural, de saúde, de educação, simplesmente não tem; é um apagar incêndio exatamente como está acontecendo agora com os asfaltos que se destruíram, estradas que caíram, os barrancos que desbarrancaram. Não há uma ação planejada de recuperação disso. É clareou o dia vai para garagem quem ligou leva; sabe, o morador liga leva uma brita, leva uma hora de máquina e tal. Não tem uma ação. Tanto é isso que culminou na questão de Caravaggio. Há 145 anos, para concluir, há 145 anos acontece a Romaria de Caravaggio e a prefeitura não se preparou para desobstruir uma via para os romeiros passarem. Isso é falta de planejamento.

VER. TIAGO ILHA: Falando em planejamento, seu aparte vereador contribuiu para a discussão, tudo bate sempre nesse mesmo assunto. Desde quando começou essa legislatura eu acho que os vereadores vão lembrar no primeira sessão eu trouxe essa pauta importante que é a pauta do meio ambiente. E nós falamos e demonstramos na evolução. Ah, mas o vereador Tiago Ilha tá falando lá para bater na prefeitura. Não, eu tô falando com a coerência que sempre falei. Primeiro que quando assumi aqui três dias depois que estava aqui empossado fui até a prefeitura levei um documento de 32 páginas de contribuição de todos os trabalhos que nós tínhamos feito na secretaria do meio ambiente, do plano de educação ambiental que nós tivemos que inclusive fazer lei aqui na Câmara de Vereadores, eu sou o autor dessa lei que graças a participação dos vereadores foi aprovada, aqui a primeira lei de educação ambiental; que infelizmente agora nós dependemos muito mais que a prefeitura faça a política porque não é nós vereadores que são os executores e sim o município né. Mas a gente fez naquele naqueles primeiros dias um documento dizendo olha Balneário Santa Rita tá aqui o projeto feito foi deixado para fazer a licitação; está aqui a situação dos resíduos orgânicos e tá aqui os resíduos seletivos, esse é o trabalho; tá aqui a lei municipal de apoio a reciclagem que deixamos aprovada nessa Casa, tá aqui para ajudar as cooperativas reciclagem; tá aqui o projeto disso tá aqui o projeto daquilo. Foram 32 dois projetos que eu tenho guardado comigo, fui lá respeitosamente peguei a assinatura de recebimento do senhor prefeito e disse ‘oh prefeito estou aqui quando precisar vamos discutir esse projeto que é importante para a cidade’. Aí depois nós trouxemos esse assunto e eu estava fazendo uma retrospectiva hoje, 22 vezes que eu falei esse assunto aqui né ao longo do nosso trabalho legislativo, e sequer a gente conseguiu com esse trabalho de vereador sequer conseguiu motivar a prefeitura/o prefeito para trazer uma agenda ambiental para nossa cidade. Porque hoje a gente continua com problema na coleta de lixo, vocês andem aqui eu estava aqui na Paim Filho quase na chegada do bairro São José hoje pela manhã para ver como é que estava a situação do lixo em duas quadras entre Paim Filho a final do Imigrante e o início do bairro São José; passei hoje também pela manhã na no bairro Industrial defronte quase a escola né para ver a situação que nós estamos então são situações. E aí vamos lá não tem investimento? Nunca se foi investido tanto na ECOFAR como está sendo investido. Nunca na história da ECOFAR recebeu tanto recurso como no último ano. Isso é natural, vai passando os anos tudo vai ficando mais caro, mas eu sempre digo entre o cara e o barato é o que que a gente recebe. Entre o caro e o barato o que que eu cidadão tô recebendo? Como é que tá a coleta do lixo da minha cidade? Aliás, já cedo, como é que tá a situação, eu falei sempre educação ambiental é água mole em pedra dura tanto bate até que fura; cadê o grande projeto de educação ambiental? Educação ambiental tem que estar na parada de ônibus, educação ambiental tem que estar na Câmara de Vereadores, educação ambiental tem que estar em cada escola, que graças a Deus está porque as professoras fazem esse trabalho muito bem feito por sinal. Mas ela tem que ser uma política pública aonde que nós que somos prefeitura criamos aqui um projeto, a prefeitura cria um projeto e faz esse projeto andar colocando no mínimo pessoas para executar. Eu desafio aqui até hoje nós estamos findando o final do governo atual e não foi apresentado ainda um projeto de educação ambiental. Queria ceder um aparte ao vereador Juliano.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Um aparte ao vereador Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado pelo aparte vereador Tiago Ilha. Importante essa questão que tu trata do recolhimento e do cuidado com o lixo da nossa cidade. Hoje pela manhã quando nós fomos lá na ECOFAR aquelas cenas nos chocam em saber que tranquilamente 70% do que está indo para aquele aterro poderia estar sendo reciclado, tirado daquela célula e acima de tudo gerado renda, emprego, dignidade para as pessoas. E muitas vezes quando nós encaminhamos a demanda e solicitamos, eu vou dar um exemplo, Rua Mussum bairro São José lá no entorno do Jardim Toscana, os moradores me pediram coleta seletiva/ampliação porque não está dando conta daquela forma como está. O que que foi feito? Nada. Então é muito caro o que está sendo pago e muito pouco ou insuficiente o que estamos recebendo afinal a ECOFAR tem um orçamento de R$ 17.000.000,00. Obrigado vereador.

VER. TIAGO ILHA: Porque a gente olha para o lixo como um problema. A gente olha para o lixo e o resíduo da nossa cidade como um problema. Às vezes, tem aqui um projeto ‘um dia de vereador’; tinha que criar ‘um dia de reciclador’. Tente você se colocar na no lugar de quem trabalha na reciclagem da cidade. Quem aqui já foi lá e ficou algumas horas lá na reciclagem? Alguns vereadores estiveram comigo lá recentemente. Então tente se colocar no lugar do reciclador né. Tente se colocar no lugar do reciclador. É uma política pública necessária. E sabe por que que as reciclagens estão morrendo cada vez mais. Porque quando a gente cria incentivo e pensa agora vai potencializar vão ter tantas outras morre a política pública porque trocou de governo. Toda vez que uma política pública boa morre por troca de governo é incompetência nossa porque a gente não sabe que o que é bom tem que se manter independente do partido que tem lá. Obrigado.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Tiago Ilha. Convido o partido liberal – PL para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador PC.

VER. VALMOR DOS SANTOS: Senhor presidente, senhores vereadores,

Boa noite senhores, senhor presidente, senhores vereadores, vereadoras, pessoal, público que está presente aí, Diogo, a imprensa. Eu até não ia não ia me manifestar né, não ia nem falar hoje né, mas que virou Tiago mexeu num assunto que eu conheço bem que é o assunto dos colégios, dos telhado aí. Eu reconheço assim vereador Tiago que tem problemas ainda nos colégios, tem ainda problemas que não deu para resolver tudo. Porque eu me lembro quando a gente assumiu a secretaria da educação era um caos os colégio era um caos, era telhado caindo era água que entrava; eu tive um problema no primeiro de maio que a gente demorou aí mais de um ano para poder resolver e que em 8 anos não resolveram e a gente num ano e pouco a gente resolveu aquilo lá. Entrava água por tudo, apodrecia lá dentro a biblioteca molhava não salvava livro, não salvava nada, o assoalho apodrecia. Era um caos lá e os senhores devem estar deve estar ciente disso aí deve ter previsto isso aí. Então é assim oh teve muitos colégio aí muitos colégios com problemas e a gente tomou frente a pedido do Executivo a pedido da secretária e a gente fez o que a gente podia fazer nesse nesses três anos e pouco. Porque é diferente tu ficar lá 3 anos e ficar oito. E eu sinceramente eu me surpreendi quando eu cheguei e entrava nos colégios que o pessoal estava lá dentro apavorado, cheio de balde com as crianças amontado numa sala; e teve vários eu posso citar que vários colégios com isso e a gente pegou botou a mão vamos reformar vamos dar um estudo de qualidade para os alunos, vão dar condições para os professores e foi o que a gente fez. E estamos fazendo. Eu me lembro aqui do Antônio Minella, até era um colégio novo não é velho aquele colégio, vocês não tem noção o que chovia aquele colégio lá; aquele colégio a gente teve que trocar tudo, tudo, o telhado, tudo porque a sala de aula tivemos que reformar porque apodreceu tudo por causa da água. Então é assim é uma coisa que a gente pegou uma precariedade enorme e tentou fazer o que o máximo que a gente podia e fizemos e estamos fazendo e eu acho que ainda precisa mais. Porque ali os professores que estão ali eles enfrentam muitas dificuldades e não são obrigadas a tá se molhando para dar um ensino de qualidade para nossos filhos né. Então tudo que nós fizer no estudo nas escolas isso não é não é nós não vamos levar como mérito nós vamos levar como gratidão para quem nos educou. Isso é minha visão de ver. Então eu acho assim eu só vim falar realmente porque eu… vou ceder um aparte para o Ver. Juliano.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Um aparte ao vereador Juliano Baumgarten.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado meu colega PC pelo aparte. O senhor realmente trabalhou na SEDUC, é importante conhecedor, eu quero pedir ajuda para o senhor junto à prefeitura porque tem alguns pleitos que nós fizemos já nesta legislatura vou te citar um: Escola Primeiro de Maio. Escola Primeiro de Maio faz praticamente um ano que eu referendado e registrado aqui que chove dentro e até agora não não tem solução não tem solução. Então é quase um ano que eu venho eu venho falando fora que eu sei que o CPM cobra direto tá. Vou citar só duas para a gente começar. Ilza Molina Martins, eu fui quarta-feira passada né Giovani que a gente esteve, vários baldes espalhados com uma trilha das goteiras e fora que estava interditada a quadra porque chovia horrores e não tinha uma calha não tá não não estava apto. E também em PC nos ajude lá junto com o governo tá caindo muro no sentido ali da rua para dentro da escola e estão fazendo, para concluir, estão fazendo uma obra lá a sustação acho que vai por água abaixo. Então se o senhor puder ajudar com certeza a sua experiência e sua expertise vai fazer a diferença para essas duas escolas. Obrigado.

VER. VALMOR DOS SANTOS: Obrigado vereador Juliano, me ajudou. Então lá assim vereador eu conheço esse assunto lá e inclusive eu trabalhei lá com trocas de calha. Eu fui eu investi bastante naquele colégio o senhor pode ver que estava quando a gente pegou a parte da frente ali no corredor era todo rachado, aquilo era um buraco só que cedeu o piso cedeu a entrada do colégio, as calhas em cima era tudo furada e eu fiz um trabalho de recuperação naquele colégio lá. Claro ficou alguma coisa para trás sim, deve ter alguma goteira lá sim deve ter, mas a gente fez muito naquele colégio lá e mudemos demos tudo de novo, demos televisão, lá foi lá foi aquele colégio foi um dos que mais eu investi na minha gestão na secretaria. O muro lá que o senhor citaste aquele muro é uma árvore que tem para o lado de cima e a raiz dela foi crescendo e no momento que ela crescia a raiz ia empurrando o muro para dentro do colégio realmente. O que que a gente fez? a gente arrancou aquela árvore lá, arrancou ela matou ela a raiz para ela não derrubar o muro e fizemos lá uma área de contenção; não sei como é que tá agora se seguiu a obra. Se seguiu a obra ou não eu não fui mais lá ver, mas essa parte acho que está fazendo.  O João Grendene que é um colégio com bastante problema quando eu cheguei ali vereador Juliano sinceramente dava dó de ver o pessoal as gurias trabalhando lá dentro porque a biblioteca deles cada a chuva que dava eles tinham que mudar toda ela porque molhava toda. Instalação não tinha, vivia faltando luz vivia queimando porque era uma precariedade. A gente fez tudo, a gente fez. Então é assim. Tem mais tem o aquele coleginho da Linha Ely lá, na Linha Ely lá, nem me lembro mais o nome, aquele colégio lá não tinha, exatamente, não tinha condições dos alunos ficar lá dentro. São 36 alunos se eu não me engano que tem lá ou 32 e não tinha condições, chovia mais lá dentro que lá fora. O que que eu fiz? eu tirei todo aquele telhado e troquei tudo ele inteiro, inteiro, inclusive eu fiz passarela para os alunos para eles não se molhar até para ter acesso até a entrada do colégio. Então é assim oh o que a gente pode fazer nesse meio tempo e quando eu estava à frente da secretaria eu fiz. Eu fiz foi um pedido do executivo, eu trabalhei a secretária também então é assim oh. Claro falta, não vou discordar dos senhores que falta sim falta muito ainda para fazer, mas a gente fez bastante. Fez bastante. Já te cedo tá meu amigo. então é assim ó o que o que que eu queria dizer com isso: eu quero dizer que a gente em 3 anos é impossível tu fazer o que faz oito; em oito anos é muito tempo e aqui tem um pré-candidato sim a prefeito que estava lá na administração nessa época e não foi fácil para fazer e em 8 anos não fizeram. E não fizeram não é porque não tiveram vontade, não tô dizendo que de repente não tiveram vontade é que os gastos era enorme. E a gente pegou e tentou recuperar investiu bastante e foi feito uma boa parte. Vou ceder um aparte para o meu vereador Tiago.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Um aparte ao vereador Thiago Ilha.

VER. THIAGO ILHA: Então colega vereador na verdade para contribuir ainda na discussão espero que a parte de matar uma árvore o senhor deve ter se equivocado e ter a licença ambiental né. Uma vez o Pedrozo foi cortar uma desbastar lá uma árvore na frente da escola de música e eu disse ‘não Pedrozo tem que ter a…’. Assim brincadeiras à parte eu quero o primeiro reconhecer que é verdade PC a administração municipal, você, vejo que o Diogo faz um trabalho legal, tem tanta gente que faz um trabalho bonito né de contribuição à cidade, eu vejo várias áreas que tiveram avanços importantes; então a gente precisa primeiro ser coerente, ser coerente é reconhecer o esforço que foi feito. O que a gente tá muitas vezes apontando que são coisas que não porque assim administrar é escolher prioridade colega então ou você faz isso ou faz aquilo. E às vezes o que estamos aqui pontuando e que algumas coisas que não foram feitas deram situações que deixam a desejar é mais nesse sentido para contribuir ao aparte.

VER. VALMOR DOS SANTOS: Obrigado vereador. Então é assim eu acho que há poucos dias atrás, não sei quantas sessões faz, o vereador Juliano mostrou uma foto aqui; acho que deve estar lembrado uma foto do Casal Moschetti. Era uma foto muito antiga que ele mostrou lá. Aquela foto eu conheço ela porque a Casa Moschetti a gente fez muita coisa vereador Roque, a gente fez muito, e eu tenho fotos e posso trazer para vocês numa próxima oportunidade para mostrar como é que a gente pegou ela e como é que eu entreguei ela. Não, mas tu mostrou uma foto que ela estava feia, feia, no seu argumento; mas tudo bem não vou, isso, não vou. E fechada estava porque o servidor estava de atestado naquela época e o senhor sabe que não pode ficar aberto aquela porta sem ter ninguém ali né. Vocês sabem que tem que ter um para receber o pessoal. Quem esteve lá deve saber disso aí. Inclusive eu acho que é um amigo teu que trabalha lá que deve ter passado a foto para ti né, o seu Vinícius, foi ele que me orientava para nós fazer ele que dizia que aqui eu quero assim aqui eu quero assim e eu ia lá e fazia para ele. Não trabalha mais. Então, mas é assim. Inclusive o que a gente fez a gente mudou todos os padrão da RGE dos colégios, todos os padrão a gente botou novo porque era uma exigência da RGE que a gente mudasse todas e nós fizemos. Eram coisas que não estavam não tinham sido feita e a gente pegou analisou e fez. Cedo um aparte para ti Roque.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Um aparte ao vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Vereador Valmor, sempre quando a gente é convocado para ocupar um cargo a gente precisa fazer então fazer é obrigação nossa né, fazer é obrigação nossa.  E que bom que você fez, que bom que você fez; me parece assim que tu foi um destaque lá nesse setor, imagino que o teu prefeito deve reconhecer isso. Agora só para te dizer quando a gente assumiu 12 anos que estava lá o seu governo, 12 anos, nenhuma escola tinha PPCI, sabe o que que é PPCI?

VER. VALMOR DOS SANTOS: Sei, sei muito bem.

VER. ROQUE SEVERGNINI: PPCI é o plano de combate ao incêndio. Nenhuma escola tinha PPCI, todas sem. Imagine se pegasse fogo uma escola, que Deus o livre, mas pode acontecer; não tinha nenhuma com PPCI não tinha extintor de incêndio. As escolas eram de amianto. Sabe o que que é amianto? Amianto é cancerígeno, as escolas eram de amianto. Então que bom, que bom que o senhor conseguiu tapar as goteira, resolver essas questões. Parabéns. Obrigado.

VER. VALMOR DOS SANTOS: Obrigado vereador. Então assim só para concluir presidente é assim eu queria só eu só falei isso aí por causa que esse aí que é um setor que eu entendo bem que eu conheço que eu estive lá então não seria justo eu deixar que sem falar nada sabendo que eu sou conhecedor do assunto né. Então era isso aí que eu tinha que falar para vocês. Muito obrigado pela contribuição aí gente. Obrigado presidente, era isso aí.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador PC. Convido o partido do movimento democrático brasileiro – MDB para que faça uso da tribuna; abre mão. Convido o partido progressista – PP para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna a vereadora Clarice Baú.

VER. CLARICE BAÚ: Boa noite presidente, colegas vereadores, os que estão aqui nos prestigiando presencialmente, aqueles que nos acompanham de forma remota, a imprensa, os funcionários e assessores dessa casa legislativa. Nós precisamos nos atentar as nossas industrias e o agro após esta catástrofe climática e que por certo teremos reflexo aqui no nosso município. Conforme uma matéria da agência de notícias da indústria, com a Confederação Nacional da Indústria – CNI e a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul – FIERGS, podemos entender um pouco a situação do nosso Estado quanto a indústria consequentemente os empregos, geração de renda e o nosso desenvolvimento econômico diante de toda essa calamidade que estamos enfrentando. Sobre a campanha que nosso Estado e outros aderiam para adquirirmos produtos aqui do Rio Grande do Sul importante essa campanha porque o consumo faz com que os recursos voltem para o Estado e consequentemente para o município na forma de arrecadação de impostos e também manutenção de nossos empregos e consequentemente né vai ajudar no desenvolvimento econômico do nosso município e do Estado. Porque 94,5 quase 100% da autonomia econômica foram afetadas pela catástrofe climática; quase 100%. Os locais atingidos estão os principais polos industriais impactando a economia do nosso Estado. Assim esta campanha de comprarmos/adquirirmos produtos aqui do Rio Grande do Sul é uma das formas de ajudarmos neste momento. Estamos sim numa crise humanitária, mas em seguida vivenciaremos uma crise socioeconômica. A solidariedade passa inclusive para as prateleiras dos mercados de Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, outros estados e inclusive outros países. E que esta campanha ultrapasse as fronteiras mesmo para podermos recuperar o nosso Estado inclusive pela solidariedade que já demonstrou que faz a diferença e por muitas vezes faz mais que as próprias autoridades. O presidente em exercício da FIERGS, Arildo, afirma que mais de 80% das atividades econômicas do Estado estão comprometidas, mais de 80%. Que para a indústria a ação conjunta dos setores público e privado é fundamental neste momento para uma resposta eficaz e resiliente à calamidade enfrentada pelo Rio Grande do Sul, que causou impacto a todas as áreas: social, de infraestrutura e não poderia ser diferente econômica. Nas cidades afetadas estão 86,4% dos estabelecimentos industriais, quase 90% de nossas industrias foram atingidas, 87,2% foram afetados os empregos, quase 90% vão estar desempregados, 89,1% das exportações da indústria de transformação e 83,3% da arrecadação de ICMS das atividades industriais. Vejam que estaremos também numa calamidade mais tarde em função das indústrias serem afetadas. Os dados preliminares da FIERGS mostram também que pelo menos 42 dos 50 principais municípios exportadores do Rio Grande do Sul já foram diretamente afetados pelas enchentes, o que representa 74% das exportações do Estado. O percentual chega a 90% se considerarmos o município de Rio Grande. Assim a CNI – Confederação Nacional da Indústria e a FIERGS, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, propõem ao governo federal a adoção de medidas emergenciais e temporárias, que é o que tem que ser feito neste momento, para a facilitação do comércio exterior e auxílio adicional à população local. As medidas são particularmente relevantes para viabilizar ajuda, mas também porque o Rio Grande do Sul é o 2º estado com maior concentração de empresas exportadoras do Brasil, é o segundo, com 11,1%; são quase três mil exportadores, mais de 50% de médio e grande portes. O Rio Grande do Sul é extremamente importante para o setor industrial brasileiro dada a relevância e a diversidade do tecido empresarial gaúcho. Precisamos agora olhar tempestivamente, com ações paliativas de curto prazo. A situação que estamos vivendo é diferente do que enfrentamos durante a pandemia de Covid-19. Há uma perda permanente de capital, danos significativos à infraestrutura e problemas logísticos que afetam diretamente a capacidade de recuperação econômica. Outra situação importante para acompanharmos e refletirmos aqui é a questão do agro. Porque conforme a FIERGS a FEDERARROZ garantiu que o Brasil tem arroz suficiente para abastecer o mercado interno mesmo diante das possíveis perdas na safra gaúcha do cereal. Mas “não existe qualquer problema quanto ao abastecimento ou uma necessidade urgente de importação” isso garante Alexandre Velho – presidente da FEDERARROZ – ao Agro/Estadão. Mas durante o programa ‘Bom Dia, presidente’ da Empresa Brasil de Comunicação, Lula, nosso presidente, disse que: as chuvas no Rio Grande do Sul atrasaram a colheita do arroz e do feijão no Estado, se for o caso para equilibrar a produção a gente vai ter de importar arroz e feijão para colocar na mesa do povo um preço compatível com aquilo que ele ganha. Então segundo o dirigente da FEDERARROZ falar em importação neste momento é uma atitude precipitada e mostra um desconhecimento da cultura. Dados da entidade indicam que, antes das enchentes, os produtores gaúchos tinham colhido 83% da área semeada restando no campo somente 17%. E mesmo com a previsão de quebra na safra gaúcha o setor atingiu boas médias de produtividade nas regiões onde a colheita foi finalizada. Além disso, outro fator que leva à essa análise do setor é o aumento de 4,4% na área cultivada na safra 2023/2024 tanto no RS quanto no Brasil. Diante dos dados, mesmo com a previsão de quebra, o RS tem plenas condições de colher uma safra bem acima dos 7 milhões de toneladas e garantir a segurança ao abastecimento do mercado nacional”, garante o presidente da FEDERARROZ.  Se não bastasse então temos mais um impasse no nosso agro, a necessidade ou não de importarmos grãos, o nosso arroz. Aliás no canal rural o analista de Safras & Mercado, Evandro Oliveira, expressou preocupações sobre a efetividade das medidas do governo federal para importar 1 milhão de toneladas de arroz em resposta às cheias que atingiram o Rio Grande do Sul. Ele diz que a principal dúvida é a origem desse arroz que será importado; qual é a origem, qual é a qualidade? A preocupação também é no sentido da possibilidade de o arroz importado competir com a produção gaúcha, que as enchentes já prejudicaram. A importação pode gerar desincentivo aos produtores resultando em áreas menores de plantio na próxima temporada. Muitos hão de desistir. E se ao invés de importarmos um milhão de arroz, que temos o suficiente para garantir o abastecimento interno isso já está garantido, aplicarmos esses valores da importação do arroz na reconstrução do agro do Rio Grande do Sul. Pelo menos me parece mais sensato e mais lógico. Vejam que a crise humanitária é só o início, teremos uma crise econômica sem precedentes; se não bem conduzida será mais uma catástrofe além das perdas das vidas e patrimônios. Que Deus abençoe o nosso Rio Grande do Sul. Obrigado presidente.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereadora Clarice Baú. Convido o partido democrático trabalhista – PDT para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador Gilberto do Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite a todos, a imprensa através do Adamatti e do Jorge Bruxel que está aqui, Diogo e os demais que estão aqui esta noite, o Zé Theodoro da Radio Miriam. Quero me manifestar hoje dizendo que eu e o vereador Juliano estivemos hoje à tarde numa reunião que tinha muitas lideranças da nossa região e do nosso Estado aqui em Caxias do Sul com o vice-governador Geraldo Alckmin, o vice-presidente Geraldo Alckmin, me corrige, não é vice-governador é vice-presidente. Quero dizer que todos que lá estavam estavam reivindicando recursos do governo federal para sim ajudar a todos aqueles que foram diretamente atingidos. Porque de certa forma todos nós indiretamente fomos atingidos porque é o nosso Estado é o nosso rio grande. E o comércio de Farroupilha ele a sua venda a sua indústria ela é distribuída e comercializada em todo o estado do Rio Grande do Sul, ou seja, aquelas regiões que foram muito atingidas tem que ter prioridade sim; aquelas pessoas que perderam tudo que não têm as suas casas para morar hoje tem que ter um olhar diferente; aqueles empresários que perderam tudo tem que ter um olhar diferente de todos os entes políticos. Porque de certa forma os civis de todo o Estado de todo o Brasil estão fazendo a sua arte de ajudar, de estender a mão; mas de maiores recurso de leis que venha resolver o problema do Estado para complementar valores federais e de certa forma estaduais tem que vir dos entes federativos – federal estadual. E claro que depois os municípios mais atingidos muitas vezes não vão ter recurso e de repente nem capacidade técnica para somar tudo que se perdeu e para fazer contas ou até mesmo fazer um orçamento prévio e por isso sim que precisa técnicos de todos os setores público para auxiliá-lo. Claro que tem que haver projeto tem que haver prioridade porque neste momento não é possível ainda fazer um levantamento contando com tudo que foi destruído porque a água ainda continua né, a água não não se afastou de muitas regiões pelo contrário ela voltou. E quero ter certeza que nesse momento trabalhadores e empregadores precisam dessa ajuda financeira, necessitam para nós fazer a construção ou refazer a construção de nosso Estado; porque tanto o empregador que compra no nosso comércio e ao mesmo tempo emprega os trabalhadores há do outro lado trabalhadores que consomem os produtos dos quais eles mesmos fabricam. E é com esta bandeira de unidos a todos e com todos que nós temos que reconstruir o nosso Estado. Às vezes há uma desorganização total. Sabe tem várias falas que vem de todo lado, mas tem alguns que não foram atingidos e falam em ajuda nesse momento. Não é nem a questão de municipal é a questão de grandes empresários que não estão naquele local e continuam com seus negócios assim como pessoas comuns e assim como políticos também. Todos querem receber auxílio. Não, mas tem que ter uma organização e eu acho que é isso que nós temos que cobrar do nosso governo federal e dos entes políticos dos quais fazem essa organização. Eu também não podia deixar de falar do episódio que aconteceu na romaria de Caravaggio. Porque se passou-se 26 dias do acontecido da do deslizamento de terra que lá houve e não se tinha solução ou os laudos técnicos apresentada até então era que não tinha problema porque senão a própria prefeitura não tinha botado máquina lá para retirar os entulhos que tinha lá naquele trecho da Antônio José Galafassi; não tinha retirado não tinha botado pessoas para trabalhar, não tinha movimento de caminhões e ônibus público. Hoje de manhã eu fui lá só tinha placas de obras, mas não tinha lá uma situação de emergências que não pode cruzar, tinha lá placas de obras; mas eu ando em qualquer rodovia estadual ou federal constantemente tem placas de obras, obras, obras, obras. Mas gente só na romaria? A nossa Romaria de Caravaggio ela traz o movimento da nossa economia de Farroupilha e toda nossa região. Não vamos também tornar-se isso uma situação irrelevante. O produto o município ganha com isso o nosso comércio ganha com isso. Ontem no finalzinho da tarde eu passei no centro de compras não tinha como se movimentar lá e eu perguntei: e os outros finais de semana? Ah, os outros finais de semana não tinha ninguém. Mas ontem estava lotado; por que será que estava lotado? Será que não tinha interferência da Romaria de Caravaggio nisso no nosso comércio como um todo. Vamos ver o próprio comércio de Caravaggio; como é que foi ontem, o final de semana, que era da romaria. Então é uma corrente. A nossa romaria é a questão de religiosidade com o turismo ou o turismo alimentado pela religião católica pelo todo manifesto que o italiano trouxe consigo para nossa região. Então não podemos contribuir negativamente. Porque aqui posso citar alguns exemplos que teve riscos eminentes em nosso município e foram resolvidos. Por exemplo, aqui no Burati, nas proximidades do moinho do Burati, o proprietário contratou duas giratórias foi lá quebrou as pedras grandes que estavam oferecendo risco, levou técnicos, fez tudo o que precisava fundamentou isso e executou; semana passada as máquinas já saíram do lugar e foi eliminado o risco eminente que lá tinha. A própria 448 aqui, a estrada estadual que liga Farroupilha a Nova Roma, quantos deslizamento havia neste local? O prefeito de Nova Roma já resolveu isso porque inclusive do lado de Farroupilha; Farroupilha não botou a mão, mas ele contratou máquinas junto com a sua equipe e resolveu o problema. Aí tá bom, e Caravaggio que é a padroeira da nossa Serra Gaúcha? Mas a principal padroeira de Farroupilha vocês acham justo no dia da romaria dizer que tá interditado. Então não é isso gente, eu não tô aqui criticando o laudo técnico, se é verídico ou não é verídico, mas inclusive tinha um laudo técnico anterior que até o dia 25 à noite estava liberado. Mas então estava liberado porque senão a prefeitura também não tinha botado gente trabalhar lá porque senão não estava passando ônibus de escola naquele local, não estava passando caminhões naquele local sem nenhuma placa de restrição. Aí o romeiro de Caxias do Sul do qual nós vimos sim ouvimos sim chacota hoje de manhã dizendo ou hoje de tarde dizendo que ‘porque que não tinha nenhuma placa de identificação dizendo que estava obstruído aquele local’. Mas não havia. Então simplesmente é uma maneira de tornar-se negativamente aquilo que é tradição. Claro que eu não sei, o nosso executivo municipal ele tá em todo lugar ao mesmo tempo, eu não sei o que que ele tá fazendo de construção ou que de repente ele tá atrapalhando neste momento. E outra coisa que também observamos é que a questão do que está acontecendo em nossas estradas do interior. O pessoal está pedindo nesse momento brita, uma brita mais grossa porque os problemas do interior na sua grande maioria quem resolveu foram eles; eles resolveram suas estradas. Eles com seus equipamentos e sua mão de obra. E hoje eles pedem brita, brita, em várias comunidades estão pedindo brita; é só isso. Porque com esse lamaçal essa garoa esse tempo todo que está tornando-se muito barro muito lamaçal uma brita grossa vai resolver os seus problemas. E hoje de manhã estivemos com vereador Roque e o vereador Juliano lá na ECOFAR vendo as máquinas que vão ser leiloadas; principalmente o que nos chamou atenção é a máquina que espalha o asfalto na hora de fazê-lo do qual sendo vendido o seu lance inicial por 89 mil. Aquela máquina hoje a nível de custo se for comprar uma nova, nós falamos com técnicos que fazem essa intermediação, custa em torno de um milhão. Uma máquina nova, não foi usada, tem 100 horas de uso somente; sem, sabe fora feito pouquíssimo porque se comprou no final do governo. E agora uma coisa que estranha também é que no final deste governo é que está sendo vendida. Se entrar um novo Executivo não terá a chance de repente de utilizar este equipamento para baratear o asfalto; quem sabe hoje se faz e fala aí nós vimos aí asfalto saindo pelo entorno de um milhão e oitocentos/um milhão e duzentos, tudo mais de um milhão. nós fazíamos a R$ 450.000,00. E com este equipamento utilizando de forma técnica e de forma com critérios de observando o dinheiro público pode-se fazer também bem mais em conta inclusive não cobrando a brita graduada do agricultor. Porque se gastou tanto é muito fácil né muito fácil a gente fazer as coisas do jeito que lá vamos ter ou que lá de qualquer jeito porque o dinheiro não é da gente. Aí tu pega 40 milhões para fazer asfalto no interior como esta aqui que foi feito na Linha São José/1º distrito. Que lá em março estivemos lá e ali a pavimentação não estava pronta já estava toda destruída por quê? Porque não botaram lá tubulações adequadas. Não é dessa enchente aqui é da anterior. Hoje eu passei lá novamente claro que como não resolveram o problema de drenagem a o com essas últimas chuvas aumentou a destruição do asfalto. Aí conversando com o morador o morador disse: olha eu falei com o secretário aqui e disse que o tubo tem que ser maior, porque ele mora na frente, e aí eu secretário ele disse: não, tu faz o seguinte tu vai lá e não não pode deixar entupir ou não pode entupir tá bom. No dia de uma chuva torrencial o senhor, morador da frente, ele vai pegar um guarda-chuva e vai lá ficar cuidando quando cai uma raiz, uma pedra, um toco naquele tubo que é de 40 e precisa levar um tubo de 80. Então veja bem a responsabilidade porque é visível o problema. Não precisa ser um técnico qualquer um vai lá e vê que o problema está ali é fácil de resolver. E uma travessia de tubo como está lá é coisa barata é coisa de sabe de nem fazer qualquer movimento no valor público de nosso município. Mas não se faz. Aí tu pega a pavimentação que foi feito aqui na Veneto, tu vai lá tem quebra-molas para cima, mas tem muitos quebra-mola para baixo; um asfalto novo passa lá e vejam não precisa eu tá falando aqui. Passam lá e vejam. Aí tu pega a Armando Antonello passa lá e veja como é que tá o asfalto porque não botaram drenagem. Uma coisa que é tão antiga tão antiga que é mais antiga que o descobrimento do Brasil; não botaram drenagem não fizeram a drenagem adequada. Aí tu pega como a gente diz a pavimentação que foi feito lá no São José/2º distrito/ Linha Palmeiro: a mesma coisa; tiveram que refazer a pavimentação pronta. Então onde está a obra com qualidade do nosso executivo municipal? eu só pergunto. Todo mundo vem aqui falando nós temos fazendo obras com qualidade, obras com relevância. Olha eu volto a dizer esta obra aqui na frente do pavimento do futuro empreendimento da família Feltrin ou do nosso prefeito municipal ficou lindíssima. Muito obrigado senhor presidente.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Gilberto do Amarante. Está encerrado o o espaço destinado ao grande expediente. Passamos ao espaço destinado ao pequeno expediente.

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

PRES. DAVI DE ALMEIDA: E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente, senhores vereadores, demais pessoas presentes, a imprensa. Eu vou ficar nesse tema da do leilão da prefeitura municipal. Para que todos saibam prefeitura municipal em 11/6/2019 comprou um conjunto de máquinas para poder baratear o asfalto que é feito para as comunidades rurais e a área urbana também. Foi feito um financiamento e adquiriu essas máquinas, zerinho, novas. Temos duas ruas aqui que são exemplo de pavimentações que foram feitas: a Treze de Maio e a Coronel Pena de Moraes. Pois esse prefeito que ganhou a eleição o seu gabinete compartilhado decidiu que não ia utilizar as máquinas e não utilizou. É birra, coisa de guri né e deixou as máquinas lá. Agora na noite de ontem nós numa reunião fomos surpreendidos de que o prefeito resolveu leiloar as máquinas e citamos uma como exemplo: uma máquina vibroacabadora que foi pago R$ 613.500,00. Pois o prefeito através do seu gabinete compartilhado decidiu vender essa máquina por R$ 89.000,00. Primeiro que no momento que não pode se vender máquina e precisa se comprar máquina para atender todas as demandas que nós estamos tendo de dificuldades nas ruas, nas estradas, nos asfaltos; que não precisa dar muita explicação todo cidadão está sabendo. Segundo pelo preço que ele resolveu vender né. Que coisa estranha, que coisa estranha. Mas agora chegou à informação que o prefeito desistiu de vender as máquinas. Então que bom que bom que surtiu efeito a nossa denuncia dessa atitude antirrepublicana do gabinete compartilhado do município. A pergunta que nós queremos fazer ou melhor as perguntas que nós queremos fazer para o gabinete compartilhado representado pelo prefeito e o vice pelo vice-prefeito e o prefeito porque a gente não sabe muito bem quem é quem na ordem do dia que está assumindo a prefeitura. Por que as máquinas de fazer asfalto foram incluída para venda para leilão? Qual o motivo que o prefeito não quer utilizar essas máquinas para fazer asfalto? Qual o motivo e qual a lógica que o prefeito usou para dizer que uma máquina de seiscentos mil deve ser vendida por oitenta e nove mil; ou seja a preço vil. Por que eles retiraram as máquinas do leilão somente após a denúncia nossa? São perguntas que o gabinete compartilhado certamente não conseguirá resolver ou melhor não conseguirá responder. Talvez retiraram para evitar mais um escândalo; que são diversos que temos por aí. O escândalo das patrolas né temos ainda escândalo de venda da câmara fria, por exemplo. Quem não lembra o leilão da câmara fria né. São questões que a gente precisa de resposta. Temos aí denúncia que um funcionário andou cercando a sua casa com a sua o seu pátio com trilhos do trem também. Vocês sabiam dessa? O cidadão cercou seu pátio com trilhos do trem. Não se sabe se ele ganhou esses trilho do trem se ele comprou em leilão; inclusive a gente fez um pedido de informação né para saber se a prefeitura andou ofertando trilhos de trem. Até me parece que deu delegacia de polícia. São pequenas ações que merecem grandes olhares, são pequenas ações que merecem grandes olhares. Então as perguntas são: por que as máquinas de fazer asfalto foram colocadas a leilão pela prefeitura municipal? por que e por qual motivo o prefeito não quer utilizar essas máquinas para fazer asfalto que tornam o asfalto mais barato? Por que e por qual motivo o prefeito pega uma máquina de seiscentos mil e quer vender por oitenta e nove mil? Por que retiraram as máquinas do leilão apenas após nós fazermos a denúncia? Eu vou pedir o espaço liderança senhor presidente.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Espaço de liderança ao vereador Roque Severgnini.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Uma outra questão que nos intriga e muito, nos intriga e muito e eu vou dizer isso porque na campanha passada nós levantamos o porquê que a VRS-813 foi municipalizada na gestão do prefeito Baretta e do vice Feltrin. Era uma estrada estadual e ela foi municipalizada; com a municipalização as margens de domínio diminuíram, diminuiu as margens de domínio, ou seja, os lindeiros acabaram aproveitando aquela área de terras. O prefeito atual processou o ex-prefeito Pedrozo e o ex-candidato Francis, eu fui advogado deles inclusive. Não levou. O juiz disse que aquelas questões que eram levantadas em campanha tinha fundamento estavam comprovadas que houveram problemas nessa municipalização da VRS-813. Agora estranhamente nós estamos ali no bairro São José uma pista de caminhada que vai até o finalzinho de um loteamento que está em construção, e temos também uma iluminação de LED colocado que vai até o final de um loteamento que está aí. E tem lá uma placa bem grande: loteamento Feltrin. Não parece um pouco estranho? Me parece um pouco estranho né. Obras para atender a quem? a quem essas obras atendem? A população? São perguntas que o gabinete compartilhado precisa responder. São perguntas que o gabinete compartilhado precisa responder. Estamos procurando respostas para essas questões. Nós viemos para cá na condição de vereador para representar a nossa comunidade. Quando eu ganhei as eleições para vereador eu pedi uma audiência com o senhor prefeito municipal e tratei com ele de um tema que era o do Salto Ventoso e disse a ele que nós precisávamos criar um plano diretor para o Salto Ventoso e ele me disse que sim, mas depois esqueceu; nunca mais conversou nunca mais tratou do assunto. Eu estive conversando com os moradores do Salto Ventoso neste final de semana e eles estão muito preocupados porque aquele vídeo que o prefeito fez que deu repercussão nacional colocando o município de Farroupilha como se estivesse em um caos espantou os turistas; turistas que vão para o Salto Ventoso, turistas de compra que vem comprar malhas, para os hotéis, para os restaurantes porque acharam que Farroupilha estava alagada. Ou seja um vídeo feito de forma para atender interesses outros prejudicou a nossa cidade, prejudicou a nossa cidade e isso a gente tem que ter muito cuidado quando se faz um vídeo dessa natureza. O Caravaggio né a sua não presença nas reuniões para tratar desse tema fez com que romeiros fossem prejudicados e aqueles que lá estavam se prepararam para receber esses romeiros – prepararam o seu comércio, prepararam as suas vendas, prepararam um espaço de recepção – também tiveram os seus prejuízos. Então a gente precisa repensar a forma de administrar a nossa cidade, não é possível que nós queremos continuar dessa forma, a gente precisa e precisa muito do prefeito atendendo o interesse público da nossa cidade. Era isso muito obrigado.

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Roque Severgnini. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Está encerrado o espaço do pequeno expediente. Espaço do presidente por até 5 minutos.

 

ESPAÇO DO PRESIDENTE

 

PRES. DAVI DE ALMEIDA: Abre mão. Encaminhamento de proposições as comissões de Constituição e Justiça, Infraestrutura, Desenvolvimento e Bem Estar Social o projeto de lei do legislativo nº 14/2024. Nada mais a ser tratado dessa noite declaro encerrados os trabalhos desta sessão ordinária. Uma boa noite e obrigado a todos.

 

 

 

Davi André de Almeida

vereador presidente

 

 

 

Felipe Maioli

vereador 1º secretário

 

OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.