Pular para o conteúdo
23/12/2024 00:08:13 - Farroupilha / RS
Acessibilidade

Ata 4244 – 07/11/2022

SESSÃO SOLENE

 

Presidência em exercício: Sr. Calebe Coelho.

 

Às 18 horas o senhor presidente em exercício vereador Calebe Coelho assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes vereadores: Clarice Baú, Cleonir Roque Severgnini, Davi André de Almeida, Felipe Maioli, Gilberto do Amarante, Joel Antônio Correa, Juliano Luiz Baumgarten, Marcelo Cislaghi Broilo, Maurício Bellaver, Sandro Trevisan, Tadeu Salib dos Santos, Thiago Pintos Brunet e Tiago Diord Ilha.

 

PRES. EM EXERCÍCIO CALEBE COELHO: Boa noite a todos os senhores e senhoras. Declaro abertos os trabalhos da Sessão Solene de outorga do Certificado Destaque Cultural 2022 do Município de Farroupilha. Inicialmente a Câmara de Vereadores de Farroupilha agradece a presença de todos, saúda as autoridades, entidades de classe, imprensa, senhores e senhoras aqui presentes. Convido para fazer parte da Mesa a senhora Luciana Zanfeliz, secretária municipal de educação esporte cultura e juventude, neste ato representando o prefeito municipal Fabiano Feltrin. Convido a todos para de pé ouvirmos a execução do Hino Nacional Brasileiro. (EXECUÇÃO DO HINO) O Certificado Destaque Cultural Farroupilha foi instituído pela Lei Municipal nº 4.346, de 30/08/2017, de autoria do vereador Tiago Ilha e aprovado por unanimidade nesta Casa. Serão agraciados nesta noite com o Certificado Destaque Cultural 2022: categoria artes mistas – Henrique Rodrigues de Campos; categoria música – Homero Couto; categoria artes plásticas – Thomaz José Martins Neto (Neneco); categoria dança – Rodrigo dos Santos; e categoria folclore – Grupo Eco do Meu Grito. Informo aos presentes que farão uso da palavra um vereador por bancada, nossos homenageados e a secretária da educação Luciana Zanfeliz. Convido o Vereador Tiago Ilha, para que faça uso da tribuna em nome do partido Republicanos.

VER. TIAGO ILHA: Senhor presidente Calebe, quero cumprimentar todos as pessoas aqui também das suas casas, os meus colegas vereadores e vereadoras. Um cumprimento carinhoso afetuoso a todas as lideranças empresariais também de ordem política, a nossa comunidade cultural como um todo aqui que nós encontramos nessa noite. Veja bem como o bom Deus tem sido generoso né, hoje é o dia que retorno a essa Casa depois de uma licença e retorno exatamente no dia em que o projeto de lei a qual sou autor ainda na legislatura passada premia né e traz essa noite mágica de reconhecer os fazedores de cultura. Lembro bem que logo quando assumi ainda na condição de vereador suplente na legislatura passada, foi o primeiro projeto de lei que dei entrada nessa Casa: foi a lei do destaque cultural. Porque acreditava e sou oriundo das manifestações culturais dessa cidade que são a elas principalmente a tradição gaúcha, a qual eu devo e sempre inclusive hoje é o meu trabalho, é e foi a primeira decisão que tive, Pedro Pedrozo, nosso ex-prefeito, de colocar aqui nessa Casa um projeto que reconhecesse a todo ano as manifestações culturais. E foi aqui também inclusive que o Pedro Pedrozo, por essa mesma lei, também foi homenageado né, Pedro. Nossa secretária a Luciana que tá aqui representando o nosso prefeito o qual nós deixamos o nosso abraço, Luciana que eu tive o prazer também de ser o vereador/autor da homenagem quando esteve aqui como mulher destaque. Então o vereador tem essa prerrogativa de reconhecer os fazedores de cultura, vejo aqui meu amigo Iano, um abraço carinhoso; e, Iano,   reconhecer a cultura da nossa cidade é manter viva a nossa identidade porque ninguém sabe para onde vai esse não sabe da onde veio. Esse é o reconhecimento principal. E hoje aqui estar homenageando meu amigo Homero Couto: quantas conversas tivemos, Homero, sobre a importância de valorizar os artistas da nossa cidade né, quantos trabalhos em conjunto nós tivemos. Hoje estar aqui criando essa homenagem a você é o motivo de maior alegria porque eu sei que você representa não só a música, mas você representa a arte dessa cidade você representa a nossa comunidade né nas suas composições na sua vida artística gigante dentro desse nosso município. E desde atividades das mais diversas estava quem lá? O Homero Couto levando alegria através da música. Então fico feliz hoje e o partido Republicano também de prestar essa homenagem, Homero, muito merecida ao seu trabalho e estendo a sua família certamente. O grupo Eco do Meu Grito olha só né quanta história também tive o prazer e a alegria de conviver junto né. Hoje eu falava para a Dai no trabalho que alegria de estar aqui trazendo essa homenagem como vereador para essa arte que eu vi né e convivi, tive a felicidade de conviver, Márcia, pela tua liderança e a todos vocês né. Queria dizer que o grupo Eco do Meu Grito traz uma grande inovação na área cultural da nossa cidade há muitos anos, porque era oriundo de trazer aquela essência da tradição gaúcha né pelo seu movimento organizado da dança para essa arte que traz, contemporânea, de trazer todas as manifestações culturais né. E a primeira vez que eu assisti O Eco do Meu Grito eu disse: “nossa isso é um show internacional na mesma apresentação falando de todas as culturas ao mesmo tempo através do corpo e da dança”. Então me sinto muito feliz na condição de vereador de prestar essa justa e merecida homenagem ao Eco do Meu Grito, então receba o meu abraço, o meu carinho e minha admiração por vocês manterem até hoje acesa essa chama da dança, essa paixão pelo ato de dançar e através do corpo/da arte/do sorriso/da interpretação vocês levarem o sentimento do mundo através da sua apresentação. Henrique Rodrigues de Campos, seu Campos, e que eu carinhosamente chamo de meu padrinho da vida, porque de certa forma é né porque quando aqui cheguei nessa cidade foi o primeiro peão que me disse: “tu gosta de CTG?” “Mas olha é o que eu mais gosto”; “então vou te levar no CTG”. Me pegou pela mão né e me levou até a Ronda Charrua e me colocou no CTG me apresentou a tradição gaúcha aqui da cidade de Farroupilha; e foi essa iniciação tão importante né que nos primeiros dias eu me deparo com o Pedro Pedrozo – e que para nós que vínhamos lá de outra cidade e até hoje é uma das maiores referências né da dança do Rio Grande do Sul – e eu estava lá no Ronda Charrua levado pelo seu Campos, convivendo e sendo aluno do Pedro Pedrozo. Então foi uma alegria muito grande. E Deus tem sido generoso comigo, seu Campos, de poder hoje estar contando essa história e não me cabe a emoção de dizer quanto o senhor é merecedor disso né pela sua história, pela sua índole, pelo seu caráter, por tudo que o Senhor tem feito pela tradição gaúcha dessa cidade. E eu sempre, em muitas conversas que tivemos ainda quando coordenador da Semana Farroupilha, eu falava para o senhor: “seu Campos, porque que o senhor não vai aí também emprestar seu nome de patrão?” E o senhor dizia o seguinte: patrão é uma pessoa importante, mas todos somos a engrenagem que faz o patrão, eu me sinto mais à vontade em ajudar o patrão”. Isso é uma coisa tão rara muitas vezes em tantas organizações e o senhor sempre teve isso né. Então o senhor nunca precisou ter nenhum cargo, o senhor nunca precisou ter nenhum pedestal, mas o senhor esteve junto em todos os momentos da história recente do CTG Ronda Charrua, e sempre esteve lá em primeiro lugar fazendo, emprestando e trazendo o seu trabalho. Então fico muito feliz de trazer essa homenagem. Rodrigo dos Santos, Tibiquinha, oh, meu irmão, que honra também Deus me dá. Veja só Pedrozo o Tibiquinha então é um irmão que a vida me deu né, uma das pessoas mais próximas que eu tenho o convívio e que hoje divido o meu dia de trabalho né. Que eu digo para a Sueli que tenho nela e no Tibicão como se fosse meus pais pela relação minha e do Tibica, é uma relação realmente de irmãos que a vida nos colocou. E eu estava afastado, presidente da Câmara e a comissão que escolheu esses nomes, inclusive estava presente no início do processo na comissão, mas não consegui, Tadeu, de participar de uma reunião porque logo me licenciei, e quando soube dos nomes, presidente, homenageados me deparo com o nome do Tibica e eu disse “olha que alegria”; e Deus me deu a condição de estar aqui hoje na minha volta prestando essa homenagem. Que Deus lhe conceda e através da dança pela tua história, pela tua entrega né e eu sei o quanto isso faz parte na tua história, na tua vida, na tua família que como tantos outros foi herdada para ti né e colocado e você nunca deixou isso a não ser do momento que tu queria estar. Parabéns. Irmão, fico muito feliz em te prestar essa homenagem reconhecida. Thomaz, o Neneco, não tem como não falar em arte se não falar no Neneco né; que através da sua arte traz vários momentos da nossa cidade contada aqui. Vários momentos contados na nossa cidade cada um da sua maneira. Me lembro a última bota que você fez nos festejos Farroupilha que até hoje é colocada como um grande destaque lá do acampamento e tantas outras. Então, Neneco, a minha homenagem, o meu carinho, o meu sentimento de poder te prestar essa homenagem. A todos vocês, enquanto cumprimento a minha esposa Carla Somensi e minhas filhas Theodora e Betina que chegam aqui, vieram prestigiar e a Betina veio prestigiar o ‘dindo’ Tibica, eu quero trazer um pequeno estrofe de um verso, presidente Calebe, que olha como que a vida é a arte; esse livro foi escrito pelo Paulinho Haas, filho do Paulinho Mixaria, e que, afilhado do Gaúcho da Fronteira, que eu tive o prazer de estar junto em toda a viagem lá nos Estados Unidos; e o Paulinho Haas, filho Paulinho Mixaria, convivendo com a história do Gaúcho da Fronteira e ele quis fazer poesia contemporânea. Só que a poesia dele e ele faz um sucesso na internet danado e eu nem sabia e conheço lá o trabalho do Paulinho Haas, ele escreve uma poesia contemporânea que não é gaúcha, mas é tão representativa que mostra o que a noite de hoje é. Não é só uma cultura, presidente, são todas as culturas da nossa cidade que forma nossa identidade é isso que formam a identidade cultural. A estrada é importante, tudo é importante, mas se não tiver um povo que não tem cultura, não tem história, um povo que não tem sentimento não consegue ser um bom administrador, um povo que não sorve a sua cultura pode ter a melhor infraestrutura que a cidade vai ser vai padecer. E a nossa cidade não padece, porque vocês fazem a história cultural dessa cidade. E o poema diz o seguinte: me jogo, brigo,sigo e se acredito, corro, debato e milito, entrego o meu 100% seja para ajudar um desconhecido ou defender um pensamento, se eu disser que vou estar, serei exatamente desse jeito, é que eu desconheço outro jeito, se for para fazer é com vontade, se for aquele que se entrega de corpo, alma e coração, se ser intenso for um crime, por favor, assim quero ir para a prisão, pela essência do que respeito talvez seja o meu maior defeito, é que eu desconheço outro jeito, porque sou prisioneiro da minha própria liberdade. Parabéns aos fazedores de cultura que levam a história dessa cidade e que muitos anos esse destaque cultural possa caminhar por aqui com sua arte, com seu canto, com sua música, com sua literatura, com a sua arte. Parabéns aos destaques culturais do nosso ano. Parabéns.

PRES. EM EXERCÍCIO CALEBE COELHO: Obrigado, vereador Tiago Ilha. Obrigado duplamente né também pelo fato do senhor ser autor dessa lei que faz com que essas pessoas tão talentosas estejam aqui hoje. Convido o vereador Juliano Baumgarten para que faça uso da tribuna em nome Partido Socialista Brasileiro – PSB.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, colegas vereadores, quero cumprimentar a imprensa o ex-prefeito Pedro Pedrozo, Cláudia, todos cidadãos e cidadãs que se fazem presentes nessa noite. Uma noite muito bonita e muito importante para reverberar, para manter viva, para homenagear quem faz a diferença, quem faz a cultura e quem faz a história. Quero falar nessa noite em nome da bancada do PSB, em meu nome e nome do meu colega vereador advogado Roque, e claro o nosso cumprimento especial vai aos homenageados. O seu Henrique Campos, vou chamar assim ‘seu’ Henrique, porque foi assim que desde pequeno aprendi a chamar o senhor, meu vizinho, uma pessoa fantástica né, e pouco tempo que eu fui descobrir a arte, a sua dedicação, o seu trabalho. O Neneco né, me permita chamar assim; quem que é o Thomaz? Não conheço, só conheço o Neneco né Neneco. O Tibica, o Homero e claro o Eco do Meu Grito; então que recebem nesta noite e serão agraciados com destaque cultural. A mim me coube presidir e coordenar os trabalhos, vereador Tiago, tu que fostes o mandatário o autor da legislação e eu me coube o quê? Presidir a comissão, organizar/discutir. Foi um trabalho muito bonito de acordo com o rito legislativo e acima de tudo com a parceria; os vereadores, o Conselho Municipal de Cultura da Elenice, que é a presidente, o departamento de Cultura né Kiko é assim a gente fez diversas discussões/reuniões e chegamos aos nomes que aqui foram mencionados. Bom, quando a gente fala em cultura, a gente fala em valorizar/reconhecer/estabelecer e quando a gente olha para ciências humanas/ciências sociais e acima de tudo a ciência que estuda a cultura, a antropologia que é o quê? Que cultura é tudo aquilo que o homem produz. Cultura representa a identidade, representa o coletivo e representa o quê que aquele determinado grupo aquele determinado povo trabalha e de que forma que ele se expressa. E a cultura ela pode ser uma dança, pode ser uma arte, seja plástica, seja uma arte de metal, seja uma arte lá com as indumentárias e adereços da cultura gaúcha, pode ser a representação do folclore, pode ser tudo; tudo que produz e representa. E o Paulo Freire já dizia que não há saber mais ou menos, há saberes diferentes. Por que que eu uso essa frase? Porque cada um de nós possui saberes diferentes; seja os saberes do seu cotidiano, do seu dia do seu dia a dia no trabalho ou na sua vida e acima de tudo quem executa a arte. Quem executa a arte não é algo numa sistemática fabril que tu vem numa linha de produção e tu vai repetir aquilo inconscientemente muitas vezes. Aquilo tu usa o teu coração, os sentimentos, a tua sabedoria e acima de tudo a tua criatividade. E muitas vezes não é fácil fazer cultura no nosso país. Em meio as homenagens é bom a gente sempre fazer uma reflexão: o difícil acesso muitas vezes que pese. Que para manter todos esses grupos vamos pegar, por exemplo, o grupo Eco do Meu Grito, ctgs. Não é fácil porque depende além do esforço de um coletivo depende da questão financeira que muitas vezes é limitada. Mas o esforço, o amor e a dedicação vai lá e constrói. O seu Henrique com seu trabalho principalmente voltado à cultura gaúcha né, seu Henrique; fazer os relhos as boleadeiras, adereços que vem lá de trás do passado do cultivo do homem do campo, do gaúcho que trabalha que cultiva suas tradições e acima de tudo o dia a dia na lida, o cuidado. O Neneco que com o cuidado, com as esculturas tudo esse trabalho detalhado como o Tiago falava, ou tem, por exemplo, lá a bota ou tem, por exemplo, lá na casa de cultura exposta a saxofonista e lá no festival do moscatel quando fez aquela champanhe, aquela garrafa grande gigantesca que deu o que? Identidade, representou. O Tibica que além de dançar é um professor de dança né; foi um dos percursores junto com o Farroupilha Bem Gaúcha dando oficinas, ensinando a gurizada e que se manteve e se se perpetua. Projeto de valorização e de fomento à cultura gaúcha. O Eco do Meu Grito que quando a gente olha pelas suas vestimentas a gente vê a diversidade cultural que vai além das fronteiras do nosso país, a gente vê ali além das representações simbólicas que já nos remete quando vê os cangaceiros/Maria Bonita/ Lampião, a gente vê os adereços lá que a Paula está usando que remete a cultura Inca/cultura peruana, ciganos, enfim, a diversidade presente. E Homero nas melodias compondo uma música que representa a religiosidade, um símbolo maior da nossa cidade e aquilo, dá para fazer, basta querer. Então para não me alongar muito e não menos importante parabéns. Obrigado por vocês construírem e ajudar a desenvolver a nossa cidade. Nós precisamos de mais cultura. Quanto mais nós trabalharmos para ter cultura e acesso a todos menos problemas sociais a gente vai ter. A gente vai ter uma população mais educada, uma população mais participativa, mais humanitária, diversificada. Parabéns a todos. Muito obrigado e uma boa noite. São os merecedores dessa noite da agraciação. Boa noite.

PRES. EM EXERCÍCIO CALEBE COELHO: Obrigado, vereador juliano. E obrigado também pela forma com que o senhor conduziu, como presidente da comissão, a escolha dos nossos convidados. Convido agora o vereador Gilberto do Amarante para que faça uso da tribuna em nome do Partido Democrático Trabalhista – PDT.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite, senhor presidente. Boa noite, vereadores. Boa noite, vereadora. Boa noite a todos que estão aqui essa noite: os homenageados, os que estão nos assistindo aqui nessa sessão e aqueles que estão em casa. Quero aqui também prestigiar os secretários, a nossa representante Luciana Zanfeliz que está aqui representando o nosso prefeito municipal e claro todos os nossos homenageados: o seu Henrique Campos, seu Thomaz José Martins – nosso Neneco, Homero Couto, o Rodrigo dos Santos – Tibica.  E dizer que a cultura, muitas vezes, é o que somos, é o que nós representamos em nossa região, em nossa cidade e também é o que os outros enxergam em nós. Se nós estivermos em qualquer canto desse país ou até mesmo aqui em Porto Alegre ou uma região da fronteira pela nossa forma de se comportar, porque nós carregamos consigo um pouquinho da nossa cultura vão ver/vão observar, porque nós levamos traços da nossa região. Embora nós que somos imigrantes depois de muito tempo pegamos o convívio o jeito dessa cidade desse povo ser; assim como tantos migrantes nosso ex-prefeito Pedrozo aqui que está presente trouxe para cidade também o cultivo da tradição gaúcha. As tradições que o seu Campos trouxe através dos Campos de Vacaria trouxe aqui um pedaço daquela região e se misturou a nossa cidade motivando o tradicionalismo com aqueles que aqui já estavam. O nosso Homero Couto ele é a felicidade, porque ele entrega alegria, ele entrega o entusiasmo para as pessoas. Nosso Tibica ele traz na dança, além dele fazer parte da dança, ele depois ele faz a avaliação e assim vai buscando a perfeição de ambos os momentos do qual ele emprega essa atividade da cultura gaúcha nos seus anseios e nos seus fazeres. O Neneco é aquela pessoa que espalha pelo Brasil e pelo mundo a sua importância de transformar materiais obsoletos, materiais, muitas vezes, que tá no lixo, vamos dizer assim, em artes que apreciadas por pessoas simples ou pessoas que têm as avaliações mais interativa nos detalhes; porque recentemente ele fez uma obra e através do Alexandre Grendene levou até a Xuxa ou se espalhou para as mídias do Brasil inteiro algo que ele fez aqui, aqui em nossa cidade, e é um artista, é o nosso artista. E que muitas vezes está nele uma pessoa simples. O Eco do Meu Grito ele traz consigo a representação do mundo inteiro através da arte da dança, das vestes, que representa aquilo que o diferencia em nossa cidade, traz algo inovador, encantador; eu assisti vocês também, como já foi mencionado, e encanta, encanta, porque vocês trazem no detalhe o diferencial. Então nós temos um povo aqui seu Campos que o senhor através do fazer as suas indumentárias para dar continuidade ao cultivo do tradicionalismos tanto na nos galpões, nos ctgs, como também lá no campo, para que se conserve tudo aquilo que já foi vivido no passado e hoje os campeiros em recente novela até a nível nacional que se carrega as indumentárias nas suas vestes, no seus toques das boiadas, o senhor é aquele campeiro que traz a raiz que dá através da pessoa simples, do gaúcho simples, daquela pessoa humilde do campo e que nos ensinou muita coisa e que eu tive o privilégio que fomos nomeado em alguns momentos Cascadura que até o nosso amigo Pedrozo nos nomeou um grupo do CTG Ronda Charrua. E com muito prestígio tivemos muitos momentos juntos, vivendo essa paixão que é o tradicionalismo, que é a cultura da nossa região, que é ser Farroupilha nesta mescla de pessoas dos quais nós somos aqui, Homero. Quando você canta para grupos de Clubes de Mães ou 3ª idade, para todas as idades, você encanta e são pessoas que nos encantam. Mais uma vez quero dizer que o nosso Neneco que com suas mãos faz o que ninguém fez, mas que todo mundo aprecia e admira no detalhe, a arte, o diferente. Mais uma vez, Tibica, obrigado também pelo que tu prestou já fez por nossa tradição aqui em nossa cidade. E mais uma vez o Eco da Coxilha [sic] e todos aqui presentes que de alguma forma ou de outra também representam a cultura, a imigração italiana, representam aqui a forma de nós sermos assim como cada vereador às vezes traz uma representação de um grupo de pessoas da agricultura, de um bairro, do centro, vocês da cultura estão representados aqui de cada um de uma forma trazendo para nós a nossa essência de ser e de viver no nosso dia a dia em nosso município. Então muito obrigado por vocês e parabéns a todos os homenageados aqui esta noite. Muito obrigado.

PRES. EM EXERCÍCIO CALEBE COELHO: Obrigado, vereador Gilberto do Amarante, pelas belas palavras. Convido então a vereador Joel Correa para que faça uso da tribuna em nome do partido Movimento Democrático Brasileiro – MDB.

VER. JOEL CORREA: Boa noite, presidente. Boa noite, colegas vereadores. Saúdo todos aqui presentes, as autoridades, a imprensa e principalmente os homenageados nesta noite. A cultura ela é um valor importantíssimo para qualquer povo em qualquer época da humanidade; confesso que eu não nasci nesse Estado, mas aprendi a amar o Rio Grande do Sul através da cultura dos gaúchos. Hoje eu tenho meu filho de 6 anos que me orgulha muito, que quer aprender a tocar gaita com o vô, o Edgar que é meu pai. A cultura não é algo que se transmita sistematicamente ou na simples leitura de um livro, são pessoas ou grupos que levam adiante essa bandeira; são eles que cultivam valores e histórias com as próximas gerações para que esse legado continue. Eu tenho orgulho em dizer que a cultura farroupilhense é forte; quem nunca passou pelo acampamento Farroupilha em setembro ou não comeu um grostoli em Nova Milano. Hoje homenageamos 5 representantes da cultura em nossa cidade. O Homero Couto: 25 anos de atuação profissional como músico, com direito a CD gravado, destaque no segmento religioso com música com mais de 300 mil ‘views’ nas redes sociais; apresentou-se por todo o território brasileiro. Henrique Rodrigues de Campos: 80 anos, reside em Farroupilha desde 1976; dedicou-se ao CTG Ronda Charrua onde é conhecido como patrão de honra. Rodrigo dos Santos – Tibica: farroupilhense de berço envolvido com a cultura gaúcha desde 1988; como coreógrafo já representou nossa cidade inclusive nos Estados Unidos da América. Thomaz José Martins Neto, mais conhecido como Neneco: escultor desde 1983 com trabalhos contratados pela Grendene entregue para a Xuxa entre tantas outras obras de artes. Grupo Eco do Meu Grito: conjunto de dança com 30 anos de atuação na cultura gaúcha, atualmente é coordenado por Marciaelisa Buseti e Adriano Luiz Groth; levou as cores da bandeira gaúcha para fora do Estado e teve inúmeras apresentações em rede de televisão. Fica aqui o nosso reconhecimento e incentivo da bancada do MDB, junto com meus colegas Felipe Maioli e Marcelo Broilo, para que sigam fazendo a diferença na cultura da nossa cidade. Muito obrigado.

PRES. EM EXERCÍCIO CALEBE COELHO: Obrigado, vereador Joel. Convidamos agora a vereadora Clarice Baú para que faça uso da tribuna em nome do Partido Progressista – PP.

VER. CLARICE BAÚ: Boa noite, presidente. Boa noite aos nossos colegas vereadores. Quero cumprimentar a secretária Luciana Zanfeliz e estendo os cumprimentos para todas as autoridades aqui presentes, em especial também o senhor Adair Cazarotto que veio aqui representando o deputado federal Affonso Hamm. Em especial também quero cumprimentar os nossos homenageados, suas famílias, imprensa, funcionários da Casa e convidados, o nosso carinho. Hoje temos aqui então a sessão solene destaque cultural. O que falar de Thomaz José Martins Neto, o Neneco; filho de São Luiz Gonzaga, conhecido por todos nós pela sua arte, suas esculturas. Iniciou cedo a sua expressão artísticas através das suas esculturas e foi reconhecido por premiações recebendo menção honrosa, o prêmio máximo que foi o do Sesquicentenário da Revolução Farroupilha no salão do jovem artista de Pelotas. Mas seu reconhecimento foi aumentando com mais uma menção honrosa pela Associação Rio-grandense de imprensa, com homenagens pela Liga Farroupilhense de Combate ao Câncer no seu 10º aniversario e não por aí, pelo Banco do Brasil de Farroupilha por exposição por duas vezes foi homenageado; pelo jornal O Farroupilha recebeu a medalha de 80 anos da emancipação de Farroupilha; no livro (INAUDÍVEL), atuou nas coreografias para gincanas, para teatros, música e danças; sempre participando de exposições de escultura de diversas formas e materiais. Foi o artista que criou os troféus para o jornal O Farroupilha, da CICS, Sindilojas, Prefeitura Municipal de Farroupilha. Sempre muito atuante criou o saudoso espaço cultural Caminho do Trem; autor da ‘Sereia’ para a Grendene que participou da Xuxa que todo mundo aqui já comentou; da Arca do tempo; também auxiliou ali na no projeto da loja maçônica de confraternidade. Colaborou na decoração do shopping no lançamento né do Shopping 585. As esculturas criadas pelo Neneco, como todos nós o conhecemos, são de várias dimensões e materiais; podemos elencar o gigantesco dinossauro, peixe, garrafa de espumante, botas e chapéu, dragão gigante chinês. Sempre o Neneco colaborando para deixar o seu recado com sua arte e sua paixão. Produziu muitas esculturas para bem expressar vários temas, mas o mais importante deixar a sua arte para que todos nós possamos encher os olhos e apreciarmos os brilhantes trabalhos de Thomaz José Martins Neto, o Neneco. Parabéns pelo talento, Neneco, humilde e por bem sempre representar Farroupilha através da sua arte. Rodrigo dos Santos, Tibica, foi meu aluno. Farroupilhense. Falar de Tibica é falar da cultura gaúcha. Sempre envolvido com CTGs, FEGART, ENART, se tem cultura gaúcha lá está o Tibica como dançarino/instrutor/coreografo/músico/avaliador do FEGART/ENART e de muitos festivais aí inclusive internacionais de folclore, oficineiro de projetos. Além de participar dos festivais e de todo esse envolvimento com a cultura gaúcha, foi coordenador inclusive da Semana Farroupilha aqui no nosso município, diretor de departamento na secretaria de turismo e cultura, homenageado em reconhecimento aos serviços prestados aos tradicionalismos do Rio Grande do Sul, assessor técnico da secretaria de estado da cultura, integrante da equipe técnica de avaliadores das danças tradicionais gaúchas do MTG atuando na avaliação; sempre muito envolvido na questão da cultura gaúcha. Assim toda essa linda caminhada merece o nosso reconhecimento por sempre representar o nosso município com excelência. Parabéns, parabéns, só orgulho desse meu aluno que foi longe. Não é fraco. Homero Couto, filho de Alícia Souza que está aqui muito orgulhosa, casado com Yeda Reiner Couto, pai de Guilherme/Vinícius/Bruno e avô de Carolina, tem as noras aqui também muito orgulhosas Janaína Medin Couto e Bianca Baú Porto, que inclusive é meu maior tesouro, porque é a minha filha. Quem já não viu ou ouviu o Homero cantar e fazer shows? Além de ter um talento de embelezamento na jardinagem e só andando pela nossa cidade e apreciar os canteiros onde tem flor, tem a mão do Homero Couto. Mas também tem um talento que embeleza nossa alma: a sua música. 25 anos de carreira como profissional, CD gravado com o título: coletâneas religiosas por Homero Couto. A música autoral Mãe de Caravaggio que emociona a todos nós, muito lindíssima; dedicado à arte através de sua música nos shows/apresentações em todo o Brasil, na maioria dos eventos trabalha com um grupo com três músicos: Juarez Camargo, Manuel Izagueri e Renan Marchetto; também trabalha com violão e voz. Participa das missas de nossa comunidade, quem já não foi na missa e viu o Homero e o seu grupo lá; também na formação e motivação dos chamados grupos jovens da igreja. Homero Couto, cantor e compositor, sempre inovando e que novidades próximas com uma nova obra intitulada: Homem Natureza. Aguardem.  Promete essa nova obra musical. Uma vida dedicada à sua paixão a música com trabalhos expressivos e que a bancada do PP tem o maior prazer em reconhecer o seu talento com este título. Só gratidão. Vida longa e sucesso sempre.  Henrique Rodrigues de Campos, vem lá de Vacaria, pai/avô/bisavô, ainda há os que o reconhecem como um artesão ou até patrão de honra. Homem de grande coração que soube levar a simplicidade de seu ofício aos seus companheiros de tradição gaúcha. Em Farroupilha seu Henrique se dedicou no manejo do couro em indústria de calçados, mas a sua dedicação inclinou-se também a ações junto as equipes do CTG Ronda Charrua onde foi um grande incentivador e entusiasta dos acampamentos junto as invernadas, aliando sua profissão criava apetrechos de couro como relhos, laços, boleadeiras, guaiacas, cintos, bainhas e facas entre outros. Falar de Henrique Rodrigues de Campos, o ‘seu’ Campos, é falar de sua simplicidade que possui um coração enorme e que se emociona fácil, protetor dos animais, vive as tradições gaúchas pela indumentária, pelos rodeios, pela sua paixão e admiração ao CTG Ronda Charrua o qual participa e se dedica como se fosse uma extensão de sua família. Na sua caminhada tem muitas histórias que todos apreciam nos acampamentos de onde está. O seu legado é a família, sua habilidade com couro e a paixão pela tradição gaúcha. Merecida homenagem por esta casa legislativa em especial a bancada do PP. Quero agradecer por todo o trabalho em prol do município e aplaudir a sua trajetória que tanto nos orgulha. O grupo de projeções folclóricas Eco do Meu Grito foi instituída em 1992, 30 anos de existência, uma longa caminhada, tendo hoje como integrantes na coordenação Marciaelisa Busetti/Adriano Luiz Groth, possui um corpo de dançarinos, os mascotes de segunda geração, os responsáveis pela pesquisa/produção/coreografia/figurino possuindo a coreografia do tango, da cigana e do afro samba. Assim a trajetória desses trinta anos foi de busca de inovações dentro de danças tradicionais gaúchas. Os esforços foram sempre em inovar e tendo como modelo experiências de danças típicas e folclóricas de diferentes países e etnias para fins de demonstrar maior qualidade nas suas apresentações com adaptações à contemporaneidade na forma de folclore e projeção. Esse grupo Eco vem escrevendo a sua história no intuito de divulgar e disseminar os diferentes costumes dos povos do mundo através de sua manifestação artística, da expressão cênica e da dança. E sempre busca pela qualidade e adaptações, assim surgiram as estampas do folclore boliviano, danças ciganas, brasileiras com destaque para o xaxado/forró/sertaneja/afro-brasileiras/ samba de gafieira e de exaltação. Uma excelente caminhada, parabéns. Então a bancada do PP – o vereador professor Sandro Trevisan, o vereador Tadeus Salib dos Santos, o vereador Calebe Coelho e esta vereadora Clarice Baú – quer agradecer pela oportunidade de poder homenagear o grupo de projeções folclóricas Eco do Meu Grito, Homero Couto, Thomaz José Martins Neto, Rodrigo dos Santos ‘Tibica’, ‘seu’ Henrique Rodrigues de Campos pelas suas histórias e conquistas, e por tudo que representam para o nosso município. E parabenizar a todos por essas brilhantes trajetórias. Sucesso sempre. Obrigada.

PRES. EM EXERCÍCIO CALEBE COELHO: Obrigado, vereadora Clarice Baú. Convidamos agora o vereador Davi de Almeida para que faça uso da tribuna em nome do partido da Rede Sustentabilidade.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite, senhor presidente. Eu quero cumprimentar os excelentíssimos vereadores com um boa noite, também a secretária Luciana que representa aqui o Executivo; com ela cumprimentando ela cumprimento todos os secretários que estão na Casa, todas as pessoas que estão aqui nos acompanhando nessa noite tão festiva. Quero cumprimentar as pessoas que estão nos acompanhando pela rede social, cumprimentar meu amigo Pedro Pedrozo/Cláudia que estão aqui, esse casal que carrega a tradição e tem sido um diferencial na nossa cidade quando se fala de folclore nas nossas tradições gaúchas. Quero cumprimentar é também os homenageados nessa e falar que agora dia 5 de novembro nós tivemos o dia nacional da cultura em homenagem a Rui Barbosa que foi um jurista, um jornalista, um político, um diplomata e trouxe com ele a cultura. A cultura inclui o folclore que a gente vê hoje aqui nessa noite a música, dança, o teatro. E que bom que a gente pode também incluir na cultura a religião. A cultura está relacionada diretamente à geração do conhecimento ela nos faz pensar ela traz o exercício de pensamento que são valores essenciais para os dias de hoje; valores para o desenvolvimento da nossa sociedade que tanto precisa. A cultura ela é importante na formação pessoal, na formação intelectual, na formação moral do indivíduo. É por isso que hoje nós temos o privilégio de homenagear aqui nessa noite essas pessoas fantásticas que trazem aqui a cultura na nossa querida Farroupilha. E já foi falado aqui de cada um de vocês que são homenageados nas particularidades, nos eventos, nas viagens, no conhecimento que vocês adquiriram e trazem para nós; mas eu quero falar de uma coisa que é comum entre todos vocês hoje à noite aqui que é um amor pela cultura, o amor pela família, o amor que vocês vem trazendo já de gerações. Quando a gente olha para o seu Henrique Campos, o ‘seu’ Campos, que hoje já chega aos seus 80 anos deixando um legado para seus filhos/netos/bisnetos e não seria diferente se não fosse o amor, a determinação pela cultura e pelo empenho esse coração generoso que hoje a gente vê com um sorriso estampado no rosto que demonstra o amor pela cultura e pela nossa querida Farroupilha. Falamos também do nosso querido Homero Couto que aos 17 anos começa a sua carreira e Deus lhe dá o dom da música, a música que é a arte de combinar os sons a harmonia a melodia e Deus colocou dentro de você isso para provocar a fé nas pessoas, para provocar aquilo que a gente tem de melhor; porque a fé é o firme fundamento das coisas que a gente não vê, mas espera. Isso é fé e tu tens provocado isso na nossa cultura, nas famílias que quando ouvem aquela música ‘Mãe de Caravaggio’ se alegram e exercitam a fé. Eu acredito que não são só 300 mil visualizações, são milhares de visualizações, porque se multiplicam mundo afora hoje com a rapidez da informação. Podemos falar também do Neneco, querido Neneco que Farroupilha ama e homenageia hoje à noite através das suas artes. Eu tive o privilégio de conhecer o Neneco ainda mais menino na Banda Municipal e tantas coisas que o Neneco já passou aqui na nossa cidade, é um exemplo para nossa cultura. E tu deixa um legado, Neneco, e tu deixas o exemplo de continuidade/de perseverança aqui para todos nós que estamos te homenageando. Também a gente deixa essa homenagem ao Rodrigo Santos também que traz esse legado além de um professor, um grande coreógrafo envolvido com a tradição enraizada dentro do seu peito e que tem esta alegria de contagiar/de espalhar aquilo que tu recebeste que também é um dom de Deus, carregando isso e passando para as demais gerações. Nós temos orgulho de te ter hoje à noite aqui e de Farroupilha poder te homenagear aqui nesta Casa. E também o grupo Eco do Meu Grito que tem esse amor pela diversidade; a diversidade do Brasil que é tão lindo, que é tão maravilhoso. Vivemos dias de dificuldades de não saber o amanhã como será, mas uma coisa nós sabemos, o Brasil merece ser homenageado e isso vocês têm feito desde 92 trazendo o amor pela cultura, pelas danças, pelo folclore. E a gente vê no olhar de vocês o amor por aquilo que vocês fazem e o que tem todos em comum e o que nos deixa aqui essa alegria e nos deixa esse exemplo para Farroupilha. Que possamos amar ao próximo, que possamos amar a cultura, que possamos desenvolver e possamos fazer uma Farroupilha cada vez melhor implantando aquilo que Deus nos deixou, amando uns aos outros e cultivando o conhecimento e divulgando a cultura por todos os lugares que nós passarmos. Que Deus abençoe a todos.

PRES. EM EXERCÍCIO CALEBE COELHO: Muito obrigado, vereador Davi. Agradecemos também as manifestações dos senhores vereadores. E nesse momento daremos início ao cerimonial de outorga do Certificado Destaque Cultural 2022. Conforme então vou nominando o homenageado, recebe o Certificado das mãos deste presidente e da secretaria Luciane Zanfeliz e após faz o seu pronunciamento e apresentação dos trabalhos. Chegou o grande momento. Convido para receber das mãos deste presidente e da secretária de educação Luciana Zanfeliz o Certificado Destaque Cultural 2022 na categoria artes mistas: o senhor Henrique Rodrigues de Campos.

  1. HENRIQUE RODRIGUES DE CAMPOS: Bem, eu quero agradecer os vereadores, o Juliano lá meu vizinho. E dizer que estou feliz muito feliz de estar vendo a minha família ali – a Gislaine e a Jaque, o gêmeo; quero dizer que tudo isso que estou recebendo hoje graças a eles que conseguiram às vezes algum deslize e conseguiram me segurar. Tiago Ilha, que diz que sou pai dele, muito obrigado. E não vou falar mais, porque não tenho o que falar; muito obrigado.

PRES. EM EXERCÍCIO CALEBE COELHO: A gente que agradece. Muito bem, convido para receber das mãos deste presidente e da secretária de educação Luciana Zanfeliz o Certificado Destaque Cultural 2022 na categoria música: o senhor Homero Couto.

  1. HOMERO COUTO: (FALHA NO AÚDIO)

PRES. EM EXERCÍCIO CALEBE COELHO: Muito obrigado pela brilhante interpretação. Nesse momento convido para receber das mãos deste presidente e da secretária de educação Luciana Zanfeliz o Certificado Destaque Cultural 2022 na categoria artes plásticas: Thomaz José Martins Neto; vem para cá, Neneco.

  1. THOMAZ JOSÉ MARTINS NETO: Boa noite a todos. Não tem como não se emocionar ouvindo o Homero cantando né. Quero agradecer a todos vocês pela homenagem que me foi prestada, agradecer minha família/minha filha/meus irmãos e a todos os meus amigos também presentes. Muito obrigado a todos.

PRES. EM EXERCÍCIO CALEBE COELHO: Obrigado, Neneco. Muito bem, convido para receber das mãos deste presidente e da secretária de educação Luciana Zanfeliz o Certificado Destaque Cultural 2022 na categoria dança: Rodrigo dos Santos, o Tibica.

  1. RODRIGO DOS SANTOS: Bom, primeiramente boa noite a todos. Saudar nosso Calebe, presidente da Câmara hoje, tocou violãozinho para mim quando eu tinha uns 8 anos de idade no primeiro rodeio de Teutônia. Botou um platinado, agora tu ficou bonito. Bueno, quero agradecer primeiramente a minha família, seu Tibiriça/Sueli, que desde o início aí são 35 anos de jornada e eu preciso falar um pouco dessa trajetória olhando agora para plateia a gente se emociona um pouco. Nasci lá no Rancho de gaudérios onde tem a dona Ines Busetti e seu Valdemar, quero deixar um abraço para o seu Valdemar. Minha namorada Priscila que hoje está comigo e ela tá aguentando o ‘negrinho’ aí que através da tradição eu tive a honra de te conhecer e muito obrigado por tudo. E eu vou um pouco mais para trás né, Pedrozo, vou lá para mil novecentos e antigamente poucos tradicionalistas desse Rio Grande tiveram a honra e o privilégio que eu tive de ter aula com o Pedro Pedrozo. Não tem o que falar. Acho que o Pedrozo, acho não, tenho certeza ele é o maior campeão do nosso festival né do FEGART do ENART, Pedrozo não ganhou só com um como alguns né Pedrozo ganhou com vários; então eu tive o privilégio de ter aula com esse homem. Eu saía do Rancho de Gaudérios para ir dançar chula no Ronda Charrua; para vocês terem uma ideia né. E ali a gente tinha uma rivalidade brava, mas não cruzava a fronteira e dançava lá no GT Os Farroupilhas. Então, Pedrozo, tenho muito a agradecer e tu faz parte desse momento e eu quero no teu nome também estender a todos os instrutores que eu tive né. Eu tive o privilégio de trabalhar com os maiores e os melhores instrutores do Estado, que forjaram um pouco da minha trilha né desse tempo que eu trabalhei com dança, dei aula de dança por muito tempo na minha vida, construi a minha personalidade com grupos e vejo na plateia muita gente que eu tive o privilégio. O Adriano Coferai tá lá atrás um grande irmão que a tradição me deu, a Josi, ali os guris os ‘nêne’’ que foram meus alunos desde o Aldeia Farroupilha até hoje não sei quem é quem né, o Dado e a Tuli, a Josi, a Cláudia, Dani obrigado pela presença de todos tá. Vejo quem mais aqui? Monalisa. Tchê o Eco do Meu Grito foi um grupo que tive o privilégio de fazer parte também, 30 anos já né, Marcia, né a gente teve o Groth aí a gente tem uma caminhada desde o início desse grupo, Marcelo e outros que vieram agregar né posteriormente. Também meu abraço a todos os agraciados: o Homero emociona através do canto. E todo mundo já falou do currículo de vocês, mas eu falo um pouco mais por conhecer vocês. O Neneco que tive o privilégio de trabalhar com ele na secretaria de turismo e cultura; ‘seu’ Campos quanta parceria né pelo Ronda Charrua. Então é uma história bonita aí a nossa cultura que enfrentou momentos difíceis com a pandemia e Graças a Deus tá retomando devagarinho. A gente sabe o quanto nossa cultura penou e eu tive à frente da CEDAC no momento mais difícil que a gente enfrentou no Estado e eu vi muita gente vendendo instrumento né, Homero, vendendo o que tinha para poder tocar a vida. E doía. Doía porque a gente veio dali. Eu toquei minha vida toda como instrutor de dança né, Pedrozo, nossa vida toda como instrutor de dança; o que eu criei o que eu construí e o que eu tenho até hoje foi através da arte, através da cultura tá. Então tenho muito a agradecer a todos vocês que estão aqui. E meu irmão Tiago Ilha que é o criador dessa lei, quero te dizer que tu é realmente um parceiro que a tradição/a cultura me apresentou lá no ano de 2013 quando tu me convidou para ser oficineiro da Semana Farroupilha, que ali a nossa Semana Farroupilha mudava de cara. Nós era conhecido como fanfarrão, os bebão né, que a nossa Farroupilha que era isso que era, e aí tu me ligou e vamos mudar a Semana Farroupilha. E a gente construiu um projeto que foi, fomos a Capão da Canoa, Pedrozo, levar esse projeto, Lagoa Vermelha, e por muitos lugares. A RBS TV esteve aqui fazendo um trabalho divulgando a nossa Farroupilha Bem Gaúcha. E eu também quero deixar um abraço, a Elenice não está conosco, mas ela foi uma grande parceira naquele momento né, Tiago, onde a gente entrou nas escolas levando a nossa cultura ensinando a dança, ensinando a chuva, ensinando poesia, ensinando canto; quando a gente entrava de bombacha, Gustavo também grande parceria agora teve aí está bem bonito, entrava nas escolas e o pessoal olhava para nós de bombacha assim e nós parecia uns ET né; olhava parecia que estava entrando os alienígenas na escola. E hoje nós temos a Farroupilha Bem Gaúcha do jeito que tá com os grupos formados né, com roupa, com indumentária né. Naquela época, nós, lembro que nós fizemos todo o grupo de dança mirim do Aldeia Farroupilha aquele ano que não tinha em 2003 através desse projeto na escola Primeiro de Maio. E nós rodamos todas as escolas sem distinção, municipal/estadual, todas elas. Monalisa também contribuiu com isso né, Mona. Me desculpe se eu não citar todos, porque foram muitas as mãos que fizeram esse projeto ir para frente; certo, gente. Então fico muito feliz obrigado a todos pela homenagem, realmente é muito emocionante e passa um livro na nossa caminhada. E eu vou convidar minha prenda que ela dança muito mais do que eu e nós vamos dançar uma ‘tirana do lenço’; é uma dança da nossa tradição que ela tem a história da conquista dos espanhóis aí. Vamos tentar fazer, posso bater bota aqui devagarinho? Vou estragar? Vou fazer só o básico que é o que ele me permite né. Depois de um tempo a gente não consegue dançar muito forte. Obrigado a todos tá, pessoal. (APRESENTAÇÃO DE DANÇA)

PRES. EM EXERCÍCIO CALEBE COELHO: Surpreendente aqui o Rodrigo ‘Tibica’ que nós temos quase que a mesma idade e ele não tem um fio de cabelo branco né. Próximo prêmio vai ser a receita né vamos pedir a receita da juventude. Como? Opa. Muito bem, obrigado pelo espetáculo. Vamos dar prosseguimento, convido para receber das mãos deste presidente e da secretária de educação Luciana Zanfeliz o Certificado Destaque Cultural 2022 na categoria Folclore: o Grupo Eco do Meu Grito; e recebe pelo grupo Marciaelisa Busetti.

SRA. MARCIAELISA BUSETTI: Então boa noite a todos. Gostaria de cumprimentar aqui o presidente Calebe Coelho e em nome dele cumprimentar a todas as bancadas e agradecer as homenagens que muito nos emocionaram. E dizer também que aqui estou vendo alguns antigos integrantes do grupo Eco do Meu Grito como o ‘Tibica’ falou, o Rodrigo, também temos o ‘Tibica’ pai que é o Tibiriçá que foi um dos primeiros acredito que o primeiro músico que tocou para nós quando na época a gente ainda tinha conjunto que tocava; hoje a tecnologia e a falta de produto musical no mercado nos obrigou a usar o pen drive, infelizmente né. Mas a gente tem eles eternamente em nosso coração assim como a gente tem a Monalisa que também fez parte do da primeira leva dos integrantes do Eco e o nosso presidente Calebe Coelho que também foi parte integrante do grupo musical que nos acompanhava. E dizer então que é uma satisfação imensa a gente estar recebendo esse destaque como o grupo cultural, destaque cultural como folclore. Explicar um pouquinho de como surgiu o grupo Eco do Meu Grito. Nós todos éramos nós temos quatro casais que eram dançarinos de CTG como a gente diz de ‘invernada artística gaúcha’ como o Tibica apresentou aí, e chegou o momento que as pessoas queriam mais, porque quando nós nos dedicamos ao movimento tradicionalista a gente tem que respeitar regras, o que está escrito nos manuais, e isso fica restrito ao que realmente está lá; o folclore que a gente pode praticar é o que tá lá. E como todo artista gosta de voar, gosta de sonhar, um dia a gente decidiu que queria poder trabalhar com dança estilizada, pesquisar o quê que os outros países, o quê que os folclores vizinhos da América Latina tinham para nos mostrar/para nos incentivar. Até porque as danças gaúchas realmente elas têm influência de muitos países que nos circundam e além mar como a Espanha, Portugal, enfim. E a partir daí então nós criamos o grupo de projeção folclórica O Eco Do Meu Grito; isso há 30 anos atrás. É fácil de lembrar o nosso nascimento, porque a gente nasceu a 4 de julho, dia da revolução, da independência dos Estados Unidos. E pela primeira vez então nós apresentamos o espetáculo: América do Sol, América do Sul, Rio Grande do Sul. E esse espetáculo nos acompanha até hoje sendo que a cada ano a gente foi acrescentando algum folclore a mais, trabalhando na parte do folclore brasileiro com diferentes regiões do país. Nós temos um folclore riquíssimo e dessa forma a gente procura levar sempre nos palcos a alegria para as pessoas, a cultura através da dança. Que toda dança ela vai exprimir a forma da pessoa se vestir, como ela se porta. Para quem teve a oportunidade de assistir o nosso show, vai ver que a gente trabalha muito a expressão corporal, a gente tá dançando uma dança mexicana ela tem um jeito, o folclore nordestino tem outro jeito, o samba, enfim. Não vou citar aqui novamente os as etnias que a gente dança, porque já foi falado pela vereadora Clarice e, enfim, vocês podem ver por alguns elementos que estão aqui, os nossos trajes eu estou de cigana, nós temos a Dayse de Mãe Oxum que representa a dança afro-brasileira, nós temos o Marcelo de cigano, Salete de argentina, Doralene e Fernando de cangaceiros do xaxado, temos o Adriano e a Daiane de samba, temos o Rodrigo a Rosana e o pequenininho Joaquim de, desculpa, Rodrigo e Rosana  de mexicano, Joaquim está de ciganinho e temos a Paula de boliviana e por aí segue. Então somos 14 integrantes, eu coordeno faço as coreografias e as indumentárias e temos agora o ‘Eco Baby’ que é Estevam e a Martina que veio no ‘forninho’ na barriga da mamãe Daiane, temos o Joaquim que é o ‘Eco Kids’ e temos o Bernardo que é ‘Eco Kids’ e também temos a Luíza que chamamos de ‘Eco Teen’. Então na verdade o nosso grupo vem vindo na segunda geração. Esqueci alguém? Acho que não né. Enfim, aqui quero só agradecer, dizer que muito nos honra novamente, dizer que representamos a cidade em Curitiba dentre inúmeras outras, inúmeras apresentações em feiras e festivais, nós damos destaque à apresentação em Curitiba onde nós fomos destaque no evento de lá, fomos destaque e ganhamos também o concurso em Arambaré que foi a nível estadual, o último que foi em o Bento em Dança e também o prêmio SIAD em Santiago que infelizmente por causa da pandemia não pudemos disputar o mundial em Buenos Aires. Mas quem semente por conta da pandemia não podemos disputar o mundial em Buenos Aires. Quem sabe se a gente conseguir o apoio e, enfim, um esforço dobrado possamos ir novamente para lá tá. Então vou deixar para vocês aqui como uma pequena amostra do nosso trabalho um ‘teaser’ curtinho mostrando um pouquinho de tudo que a gente já fez nessas andanças, esperar que vocês apreciem. Muito obrigada a todos. (APRESENTAÇÃO DE VÍDEO)

PRES. EM EXERCÍCIO CALEBE COELHO: Muito bem, esses são os agraciados destaque cultural 2022. A Casa parabeniza a todos. Quero dizer que especialmente para mim é uma experiência muito interessante pois alguns anos atrás eu estava sendo agraciado com esse prêmio também e hoje eu estou aqui como presidente interino, estou muito lisonjeado com isso. Convido para que faça uso da tribuna em nome do poder executivo municipal a secretária municipal de educação Luciana Zanfeliz.

SECRETÁRIA MUN. DE EDUCAÇÃO LUCIANO ZANFELIZ: Senhor presidente Calebe Coelho, senhores vereadores, servidores desta Casa, artistas agraciados, todos que nos acompanham presencialmente e pelas mídias, imprensa, boa noite. Muito me honra estar presente neste ato em que celebramos a cultura homenageando os nossos talentos artísticos hoje representados pelo: Homero Couto, Eco Do Meu Grito, Thomaz Martins Neto – Neneco, Rodrigo dos Santos e Henrique Rodrigues de Campos. Suas biografias falam por vocês em prol da nossa cultura. Citando o sociólogo e ativista Herbert José de Souza, o Betinho, um país não muda pela sua economia, sua política e nem mesmo pela sua ciência muda sim pela sua cultura. A cultura abrange todas as crenças, costume, gastronomia, tradições, leis, linguagens, expressões artísticas diversas como as plásticas, musicais e literárias de um povo; manifestações estas muito bem representados pelos valores das artistas da nossa cidade. E em meio a tantos talentos estou certa de que a escolha dos homenageados foi uma tarefa árdua para a comissão avaliadora por isso quero externar meus cumprimentos aos agraciados de 2022. E desejar que a arte premeie nossas vidas e continue sensibilizando e alimentando a nossa alma, porque assim como a educação a arte também é transformadora de uma sociedade melhor. Muito obrigada.

PRES. EM EXERCÍCIO CALEBE COELHO: Muito obrigado, secretária. Eu quero neste momento em nome do poder legislativo agradecer então a secretária Luciana Zanfeliz que neste ato representado o nosso prefeito Fabiano Feltrin e em seu nome saudar a todas as autoridades presentes. Agradecer aos nossos homenageados dessa noite: categoria Artes mistas – Henrique Rodrigues de Campos; na categoria música – Homero Couto; na categoria artes plásticas: Thomás José Martins Neto, o Neneco; na categoria dança – Rodrigo dos Santos; e na categoria folclore – grupo Eco do Meu Grito. Parabéns a todos. Agradeço também à imprensa, senhoras e senhores aqui presentes. Neste momento convido todos para de pé ouvimos a execução do Hino rio-grandense. (EXECUÇÃO DO HINO). Aproveitando então o grande número de pessoas presentes hoje à noite gostaria de convidá-los para audiência pública do plano municipal de turismo que acontecerá no dia 9/11, às 18h, aqui na Câmara de Vereadores. Nada mais então a ser tratado nessa noite declaro encerrados os trabalhos da presente sessão. Uma boa noite a todos.

 

 

 

Calebe Coelho

Vereador Presidente em exercício

 

 

Sandro Trevisan

Vereador 1º Secretário

 

OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.