Ata 4219 – 08/08/2022
SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: Sra. Eleonora Peters Broilo.
Às 18 horas a senhora presidente vereadora Eleonora Peters Broilo assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes vereadores: Calebe Coelho, Clarice Baú, Cleonir Roque Severgnini, Davi André de Almeida, Deivid Argenta, Felipe Maioli, Juliano Luiz Baumgarten, Marcelo Cislaghi Broilo, Mauricio Bellaver, Paulo Vitório Telles de Oliveira, Sandro Trevisan, Tadeu Salib dos Santos, Thiago Pintos Brunet e Volnei Arsego.
PRES. ELEONORA BROILO: Senhores vereadores, boa noite a todos. Por favor, queiram ocupar os seus lugares para que possamos dar início à sessão. Dada à verificação do quórum informo a presença de… 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, de 13 vereadores faltando o vereador Thiago Brunet e o vereador Deivid que está dando entrevista e já deve subir. Em aprovação as atas nº 4205 de 20/06/2022 e nº 4206 de 21/06/2022. Os vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os senhores vereadores. Convidamos neste momento para fazer parte da mesa o senhor Leandro Adamatti, presidente do grupo Nei Tempi Del Filó, e o casal Expedito e Natália Copelli. Então gostaria de cumprimentar todos os integrantes do grupo Nei Tempi Del Filó é um orgulho muito grande tê-los aqui na nossa humilde Casa, a imprensa, todas as pessoas que nos acompanham nessa noite fria, mas que o nosso assunto promete esquentar bastante os nossos corações. Então passamos a palavra ao senhor Leandro Adamatti para que fale sobre os 20 anos da associação. O senhor pode usar assim.
SENHOR LEANDRO ADAMATTI: Buonasera a tutti nostri consiglieri l´è un piacere tanto grando essere qua ensieme a tuti valtri (Boa noite a todos os nossos vereadores é um prazer muito grande estar aqui junto de todos vocês) par noantri del grupo cultural Nei Tempi Del Filó estar qua parlar de la cultura italiana no che precio (para nós da associação cultural Nei Tempi Del Filó estar aqui e falar sobre a cultura italiana não tem preço). Eu vou falar no português que aí fica mais fácil para que todos os senhores também possam entender embora se ele estivesse aqui e é por ele que hoje nós estamos aqui, mas que Deus o tenha: Ricardo Ló; eu não posso esquecer de lembrar dele nesse momento porque foi a nossa base foi a nossa pedra fundamental para o Nei Tempi Del Filó. e o Ricardo sempre dizia assim e às vezes ele me puxava as orelhas “bisogna che parlemo il talian”. Ele queria o exercício do talian. Ele falava isso com muita frequência, porque a razão de ser do grupo é perpetuar a cultura italiana. E nós estamos em um ano que é muito especial, senhores vereadores, senhora presidente doutora Eleonora Broilo, o dia 27 de maio de 2022 celebrou os 20 anos da Associação Cultural Nei Tempi Del Filó. Foram 20 anos levando a cultura, senhores vereadores, a tradição aqui na nossa comunidade, mas também em tantos espaços do nosso Estado e da nossa região. E junto com nós, junto com o grupo Nei Tempi Del Filó que está aqui que eu quero cumprimentar os que conseguiram chegar com o tempo porque o PIB idoso, como eu brinco, é um pouco elevado aí né; então junto com nós, senhores vereadores, vai o município de Farroupilha. Nós temos feito filós, apresentações em diversas regiões do nosso Estado, mas a gente sempre se apresenta como grupo do filó de Farroupilha. Mas eu queria contar para vocês um pouquinho da história do que é o Filó, como começou o Filó. Para a gente entender um pouquinho do que é o Filó como começou a Associação Cultural Nei Tempi Del Filó nós precisamos entender o que que é um filó. Um filó acima de tudo é o encontro de pessoas. Hoje a gente tem outros nomes que a gente diria, mas, enfim, filó é encontro das pessoas. E os filós começaram aqui em Farroupilha ainda na década de 90 tendo o Ricardo Ló, vereador Marcelo Broilo, como grande propulsor. Ele ia nas residências, nas casas, nos porões e ele queria música, ele queria cultura italiana, ele queria “parlar el talian”. Era isso que ele queria. E aí foram muitas residências, muitas comunidades do interior, muitas pessoas que recebiam o filó; e um filó ele pressupõe encontro entre as pessoas, mas também pressupõe a questão que é o símbolo, vereador Tadeu, da cultura italiana que a mesa farta, não farta nada. Quer dizer está tudo aí né. Então a parte da gastronomia sempre é uma parte é fundamental dentro de um de uma ação de filó. Além da gastronomia, tem a questão da música, do estar junto, de “chiaccholare” de conversar, de “parlar il talian” de falar o nosso talian. Não é o italiano gramatical, nós não podemos fazer essa confusão, mas é o nosso jeito de falar o dialeto italiano que é o nosso talian; e isso muda muito de região para região. E as pessoas se reuniu vejo que muitos trabalhavam daqui a pouco o dia inteiro, mas se reuniam a noite para confraternizar para celebrar, e cantavam e os homens jogavam o jogo da mora e as mulheres faziam a dressa né que é o trabalho com a palha do trigo, faziam a dressa para fazer os chapéus, as mulheres faziam também a questão do crochê ou também acabavam remendando roupas né, tinha muito isso na época sobretudo colonial, se remendava muita roupa; então as pessoas se reuniam nesse sentido. E foi tomando proporção, foi tomando espaço esses filós e aí surge um determinado momento dentro da trajetória desse grupo, porque não constituir uma associação né; uma associação que tivesse um estatuto e que regesse esse propósito. E foi isso que aconteceu no dia 27 de maio de 2002 na residência do ex-vereador dessa Casa Agostinho Basso em Monte Bérico/3º distrito foi constituída a primeira diretoria provisória da Associação que depois seria Associação Cultural Nei Tempi Del Filó. Foi um grupo de pessoas que estiveram reunidos lá e está na ata, estou com a ata aqui, inclusive a ata ela está aberta pelo Ricardo Ló; está na ata de 27 de maio de 2002 e diz esta ata de fundação: a constituição de uma associação cultural para resgatar a etnia e a cultura italiana, e foi o Ricardo Ló quem usou a palavra fazendo essa defesa. Então foi constituído naquele dia a associação cultural, depois se denominaria Associação Cultural Nei Tempi Del Filó, porque não tinha um estatuto ainda tinha que elaborar um estatuto; logo em seguida foi feito o estatuto. Mas eu quero colocar para vocês alguma das pessoas que estão aqui estavam na ata de fundação, estavam na reunião de fundação, outros já partiram, outros talvez não fazem mais parte da associação. Então a ata de fundação ela teve como primeiro presidente da diretoria provisória o senhor Agostinho Basso, secretário o senhor Ampílio Botin; tanto Agostinho quanto o Ampílio já são falecidos, e a primeira tesoureira, esta não está falecida, porque está aqui, a Ivete De Cesaro está aqui. Foi uma diretoria provisória. Também provisoriamente como conselheiros foram acolhidos, escolhidos a Lúcia Paesi, a Loreni Dalmagro e o Ênio Concatto. E depois esta ata de fundação ela foi constituída com as seguintes presenças que eu faço questão de declinar aqui, porque é o momento que fica registrado nos anais dessa Casa também. Estiveram presentes: o senhor Agostinho Basso, o senhor Hélio Brambilla, Expedito Copelli, João de Cesaro, Vanda Trubian Concatto, Roberto Dal Ri, Elói Paesi, Lucia Paesi, ainda o Agostinho Mucili, o João Dalmagro, o Evandro Concatto, a Deise da Silva, a Jandira de Cesaro, a Lidia Zine, o Ari Zini, também a Claci da Silva, Ampílio Botin, Alberto Botin, Sueli da Silva Alves, Ivete De Cesaro, o João Pessin, a Olga Bristot, a Teresa Bandeira, a Lourdes da Silva, Natália Copelli, Gilmar Maioli, ainda a Nara Bassotto, o Ivo Bassotto, a Teresa Bassotto também, Deusinha dos Santos Flores, Nair Chaves, também a Lurdes Luvison, Luiza Panhosat, Maria Brambilla, Diva Frá de Cesaro, Nadir de Cesaro Spinelli, Leonora Granvilla, Lorena Paesi, Teresa Botin, Lourdes Vargas, José de Cesaro, Marinês Basso e Antenor Lós. E ainda outras pessoas que não puderam estar presentes e que também foram menciondas e que fariam parte desta associação; então a presença da Arilde Pessin, da Jandira Graceli, da Lurdinha Dal Ri, da Gema Capelari, do Luiz Marquetto, do Luiz Trubian, Eleolina Trubian também a Fernanda Trubian e a Camila Trubian. Isso está escrito na ata de fundação da associação. Claro que depois ao longo da trajetória tantas pessoas passaram a fazer parte e nós podemos citar aqui algumas pessoas que foram fundamentais junto com o Ricardo Ló e nós queremos lembrar do nono Botin – do Alberto Botin – o nono Marchetto que também teve uma contribuição muito grande. E vejam, vou citar o exemplo do nono Botin: a Dilce está aqui, a Iracema a Iracema veio? Está aqui a Iracema também; são filhas e isso foi passando de geração para geração. Só tô dando um exemplo que teriam outras famílias que também a gente poderia colocar esse exemplo. Um detalhe importante também rezam as atas o primeiro jantar da associação ocorreu no dia 13/09/2003; em 05/06/2005 ocorreu a primeira eleição da diretoria do grupo do filó, porque até então era uma diretoria provisória que tinha como presidente o saudoso ex-vereador Agostinho Basso. Então a primeira eleição ocorreu no dia 05/06/2005 foi eleito o senhor Expedito Copelli, que está aqui junto com a dona Natália, o seu Expedito foi eleito presidente tendo como vice-presidente o Ênio Concatto, a primeira secretária foi a Maria Colferai Brambilla, segundo secretário o Ivo Bassotto, a primeira tesoureira Ivete De Cesaro e a segunda tesoureira Lúcia Vidor Paesi. Nesse dia aqui vou dar um dado estatístico nesse dia tinha a presença de 41 pessoas, 41 associados, essa chapa foi uma única chapa foi eleita com 36 votos a favor teve 5 votos então entre brancos e nulos né, um dado que marca bastante. E já vinha nesse período já vinha muito do grupo ainda mais promover filós em comunidades, em casas, enfim, levando a cultura italiana sempre trajando-se de uma forma que remetesse à colonização italiana. Nós temos depois um momento muito especial e quero citar nessa ocasião o ex-prefeito Bolivar Pasqual que está presente também que é o momento em que para o grupo do filó, para a Associação Cultural Nei Tempi Del Filó, foi vamos dizer assim um divisor de águas; porque até então não tinha uma sede, não tinha um espaço, as pessoas, eu não estava no grupo ainda naquela época, as pessoas se reuniam em porões, teve a dona Teolide Botin que é sócia ainda, seu João Casara – Joãozinho Casara – que também é sócio e eles cederam num determinado período um porão de uma casa aqui na Vicentina para o grupo se encontrar. Porque não dava para ficar caminhando pra cá e pra lá e não tinha um espaço para o grupo se encontrar. E aí depois na gestão do Copelli enquanto presidente liderando junto com o ex-prefeito Pasqual, se buscou a possibilidade de um espaço que o município ofertasse/cedesse um espaço para que fosse construída a sede própria da Associação Cultural Nei Tempi Del Filó. E aí nós temos o decreto municipal nº 4.175 de 08/09/2005 que concede a Associação Cultural Nei Tempi Del Filó de Farroupilha permissão de uso dos lotes 1, 2 e 3 da quadra 819 localizada na Rua Vitório Dal Monte esquina com a Rua Guilherme Engers ali no bairro São Luiz, praticamente divisa do bairro São Luiz com o bairro Vicentina. Eu me lembro daquele momento, 2006, aquela área né, Pasqual, era mato; num sábado pela manhã todos os associados né, Ivete, turma, Diva, Hélio, e tantos outros que estão aqui, num sábado pela manhã nós nos reunimos para começar a roçar/derrubar aquele mato. Porque era mato. Então foi derrubado o mato, foi limpada a área para que a gente pudesse fazer a construção da sede. Mas o grupo também não dispunha de condições financeiras, como foi feito? Teve a doação de um empresário da cidade de uma parte daquela estrutura que nós temos lá hoje, ela foi doada, a antiga a casa que abrigou a Central Agro Veterinária foi doada para a Associação Cultural Nei Tempi Del Filó. E aos poucos a gente foi começando a construir, ampliar toda essa estrutura, mas em tempo eu preciso dizer também de quê nós tivemos a participação sempre fundamental de todas as gestões municipais, cada prefeito, do seu jeito, colaborou com a Associação Cultural Nei Tempi Del Filó. Eu não tenho aqui os números, mas nós tivemos doações/subvenções na gestão do prefeito Pasqual, na gestão do prefeito Ademir Baretta e também na gestão do prefeito Claiton Gonçalves, na gestão do prefeito Claiton e do prefeito Pedro Pedrozo também. Então todos os prefeitos sempre colaboraram sempre também nos auxiliaram na medida do possível. Preciso dizer que esta área que nós ocupamos no dia de hoje ela não é nossa, ela é cedida pelo município, pela administração municipal e nós não pagamos IPTU, nós não pagamos qualquer taxa nesse sentido né. Essa área é do município, mas cabe a nós zelar por ela, cuidar dela e ter aí um centro de tradição italiana, de cultura italiana para que a gente possa receber pessoas que vêm de fora, para que a gente possa receber também outras ocasiões, enfim, como um ponto difusor da cultura italiana. É importante dizer de que é muito do que a Associação foi construindo e que nós temos lá e que depois nós vamos mostrar aqui é fruto de doação, de repasses, de recursos públicos da gestões municipais, mas também muito é fruto do trabalho da Associação promovendo jantas/almoços né, vereador Calebe; o senhor também faz parte de uma associação, sabe como funciona, quer dizer, todo mundo pega junto, a gente trabalha, a gente se envolve porque tem despesas. Têm despesas com contador tem despesa com água tem despesa fixa, uma série de despesas que a gente tem que todo mês a gente tem que contribuir né. Então só para colocar um pouquinho dessa questão da parte financeira também da associação. Eu passo a fazer parte do grupo em maio de 2007 quando tive a minha admissão no quadro social como sócio benemérito. Dos 20 anos que nós temos da fundação da associação né, Copelli, eu e o Expedito Copelli fomos os que mais tempo estiveram na presidência. Quem vai lá na nossa casa hoje vai encontrar lá na galeria dos presidentes a figura/a foto do Ricardo Ló; o Ricardo foi o fundador, foi o incentivador ele está lá, aí depois vem o Agostinho Basso que foi o primeiro presidente da associação, diretoria provisória, depois vem o Expedito Copelli, depois eu entro também, o Copelli já tem 8 anos, não seguidos, mas ele acumula 8 anos de presidência da entidade, eu já acúmulo 8 anos e uns sete/oito meses à frente da entidade também. Hoje nós temos uma entidade em dia, uma associação em dia que também nos dá uma segurança para que a gente possa cumprir com esse propósito de perpetuar a cultura italiana. E agora eu quero falar um pouquinho para vocês também do que é o grupo do filó, do que que a gente faz. Claro que nós tivemos a pandemia né, vereadores, e a pandemia foi um racha. Nós tivemos que ficar em casa ainda mais um público doutora, Eleonora, doutor Thiago Brunet, vocês/os senhores que são médicos um público mais propenso mais vulnerável para a questão da pandemia nós ficamos praticamente dois anos parados. Mas conseguimos atravessar esse período com saúde financeira da entidade e agora a gente retomou no final do ano passado, no final de dezembro do ano passado, nós retomamos então as nossas atividades, os nossos encontros. Mas para vocês terem uma ideia, senhores vereadores, da onde a gente leva a cultura e a tradição italiana não é só Farroupilha. Nós passamos aí, pessoal, praticamente por todas as comunidades aqui do município de Farroupilha ou os quatro cantos a gente já visitou praticamente todos levando a cultura, mas está muito além da dos limites de Farroupilha. Nós vamos, esse ano também estivemos na Festa da Uva em Caxias – Caxias do Sul, o grupo também tem participado da ExpoBento em Bento Gonçalves, tem participado da festa da colônia em Gramado; é incrível eu não encontro palavras para dizer o quê que acontece quando o grupo está em Gramado. Imagina essa turma desfilando nós desfilando pela Borges de Medeiros passando na frente do Palácio dos Festivais de Gramado, você só vê flash, parece que vai dar temporal, é isso, turistas aí o pessoal aprecia muito. Além de Gramado também a gente tem participado com muita frequência da festa do pescador em Arroio do Sal, a festa Sabores da Uva de Arroio do Sal que teve a primeira edição o grupo também esteve lá, ainda estivemos também em Montenegro, no município de Montenegro, Silveira Martins, diversas regiões do litoral norte do estado, Três Forquilhas, a gente teve numa região dessas também levando a cultura italiana. Nós participamos aqui desde que o grupo está constituído das edições do ENTRAI, do encontro das tradições italianas em Nova Milano. Nós participamos também das edições da Fenakiwi, da Expo Farroupilha com espaço temático, enfim, mostrando essa questão da cultura, da tradição. A Fenakiwi sempre é um momento muito especial. Nós fomos a pouco mais de uma semana nós fomos até São Marcos, nós não tínhamos ido ainda a São Marcos, fomos até a capela Santana de São Marcos animar um filó na festa do festa do agricultor, festa do colono que eles chamam lá; nós estivemos no município de São Marcos também passamos lá né, pessoal, uma hora e meia animando. E o quê que eu quero pontuar com vocês aqui é que em todos esses momentos é o grupo do filó de Farroupilha que está lá, é a nossa cidade que vai junto. Eu sempre digo nós temos um compromisso com o município, o município nos oferece, nos dá um espaço físico, mas em contrapartida nós precisamos também retribuir, gerar o retorno ao município e nós levamos esta questão da cultura italiana adiante. Também é sempre muito disputado em qualquer lugar que a gente vai o casal Copelli é o símbolo do grupo o pessoal quer fotografar muito, tem muita como a gente poderia dizer, vereadora Clarice, muita tietagem encima deles né, mas é o grupo que brilha junto. Além disso eu não estava no grupo naquela época, mas faço questão de consignar isso e de deixar registrado nos anais desta Casa, presidente doutora Eleonora essa turma o nome Farroupilha foi parar no jornal nacional da rede globo. Numa na ocasião, a reportagem do Jornal Nacional quis mostrar como os gringos, como os italianos, vão à praia. Imagina como é que foi aquela história né; foram à praia/os gringos na praia e enche o porta-malas de coisa e não sei o quê, não pode faltar comida e não sei o quê, e a Globo gravando lá a RBS também. Eu lembro no ano de 2013, ou 2012/2013 não consigo pontuar a data agora, nós tivemos na gestão do prefeito Claiton Gonçalves quando nós tivemos o primeiro ENTRAI que o prefeito Claiton organizou, nós fomos a Porto Alegre para a divulgação do ENTRAI o grupo junto. Nós paramos a redação da RBS-TV naquele dia; nós entramos cantando na redação da RBS-TV, o Elói Zorzetto parou e veio fazer foto com o grupo. Quer dizer nós estivemos nos estúdios da RBS; e tantas outras matérias na Record, grandes veículos também que tem proporcionado que tem divulgado o Nei Tempi Del Filó. Outro momento especial que a gente teve também foi junto a Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul lá também comemorando a semana da cultura italiana, enfim, o 20 de maio, fomos lá fizemos não um mais do que um filó na assembleia legislativa do estado. Nós também estivemos no Palácio Piratini na gestão do governador José Ivo Sartori, nós fomos até o gabinete do governador e o governador nos recebeu e depois nós tivemos um filó lá no galpão chamado galpão crioulo do Palácio Piratini. Então a turma de Farroupilha o nome Farroupilha foi fazer filó para um governador de estado. Para mostrar um pouquinho do que é isso e aqui a gente poderia ficar falando por muito mais tempo também, mas mostrar um pouquinho do que representa o grupo do filó. Eu vou falar e talvez vocês já me ouviram falando isso eu vou repetir várias vezes isso, a cultura italiana não é a mais importante, não é, o importante somos todos nós, são todas culturas, mas a cultura italiana é a cultura mãe e que abraçou todas as demais culturas aqui na nossa cidade. Nós temos em Farroupilha o título de berço da imigração italiana no Estado do Rio Grande do Sul logo, logo, nós temos a missão e quase uma obrigação de perpetuar, de fazer valer, de fazer jus a esse título que o nosso município ostenta, título de berço da imigração italiana no Estado do Rio Grande do Sul. Então acredito a gente poderia falar muito teria muito mais, mas eu também não quero tomar o tempo dos senhores vereadores/senhoras vereadoras e também vou daqui a pouco querer me colocar à disposição para que a gente possa se houver algum questionamento também colocá-lo. E o que nós pedimos né associação/associados/Copelli? O que a gente pede aos vereadores, aos nossos 15 vereadores, e a gente diz nós estamos à disposição de vocês, nós estamos à disposição do município, nós estamos aqui para construir, para levar o nome da nossa cidade; nós não queremos personificar, nós queremos é divulgar Farroupilha. Farroupilha tem tantas belezas, tem tantas oportunidades que nós queremos divulgar. Eu quero agradecer então esse convite, esse requerimento de autoria do vereador Felipe Maioli e também do vereador Marcelo Broilo e da vereadora Eleonora Broilo, mas ao mesmo tempo aprovado acolhido por todos os demais vereadores, todas as representações políticas que compõem a câmara municipal. E também deixar aqui uma um agradecimento a esse pessoal que está aqui, não temos todos não estão aqui todos os associados, nós temos hoje no quadro ativo em torno de 33 a 35 associados né; porque pode ter o melhor presidente, não que eu seja, pode ter a melhor diretoria, mas se não tiver gente que coloque a mão na massa, gente que trabalha, gente que se envolve nada seria. Então o meu aplauso o meu reconhecimento a estas pessoas a esses cabelos brancos que eu aprendo muito com eles também e que a gente quer levar à frente a cultura italiana. Está aqui na ata eu não posso ser omisso nós temos que difundir a etnia e a cultura italiana, e “parlar il talian”. Porque se nós não falarmos o talian o quê que vai acontecer? Entra no esquecimento. Nós precisamos. O Ricardo sempre pontuava é ou não é verdade pessoal quando ele entrava lá embaixo na casa ele dizia assim “qua bisogna che se parla talian” (aqui precisa que seja falado o talian). Então essa é a nossa missão se não o meu filho os netos deles não vão saber o quê que era a cultura italiana. Não é uma missão que cabe só ao Nei Tempi Del Filón nós temos o grupo Nani nós temos outras entidades que também estão envolvidas com a questão da cultura italiana, nós não queremos tomar o espaço de ninguémn nós queremos fazer a nossa parte. Eu quero mostrar para vocês um pouquinho aqui no telão para concluir então, vamos acompanhar algum fotos, alguns momentos, é pouca coisa do que a gente tem, mas para mostrar para vocês o que é Associação Cultural Nei Tempi Del Filó. Esta é a nossa sede social, nós temos então a sede social na Rua Vitório Dal Monte, tem mais uma foto em seguida ali de outro ângulo também, vejam que remete à tradição italiana é claro que estrutura carece agora de uma intervenção, nós temos que recuperar ela também é o desafio pós-pandemia. A religiosidade não falta, o capitel em honra a Nossa Senhora de Caravaggio que é o nosso que é a nossa padroeira da diocese de Caxias do Sul, olha aí o capitel também e vocês verão que numa casa italiana não podem faltar flores, não podem faltar flores. Vai passar, concluindo senhora presidente, a fachada então a fachada/entrada principal está aí. Vamos ver vai girar mais tem mais fotos também as flores estão aí “ghe manche a mi il fiori” (são necessárias as flores). Mais um minutinho e meio e já termina. Ali também nós temos uma é uma réplica né de um poço é claro que se não existisse, não tem água aí, mas é uma réplica do poço também né. Aqui nós temos uma magnólia. Aqui então foi a nossa última saída que foi lá para o município de São Marcos nós fomos conhecer então o monte calvário, ninguém praticamente a maioria não conhecia nós fomos lá no monte calvário. Aqui não estava todo o grupo né, mas todo o grupo esteve envolvido na Fenakiwi o nosso espaço ali no pavilhão nº 3. Aqui então uma apresentação que nós tivemos lá no palco da gastronomia da nossa Fenakiwi no penúltimo dia também mais imagens lá do palco da gastronomia da Fenakiwi; tá aí também, enfim, foram 35/40 minutos de muita interação com o pessoal que estava na praça da gastronomia. Aqui então nós estávamos no ENTRAI, no encontro das tradições italianas nesse ano, Nova Milano, também o grupo se apresentou lá também. Aqui foi a Festa da Uva, a Festa da Uva/2022 em Caxias do Sul, na frente do estande da prefeitura; aqui nos pavilhões da Festa da Uva também em Caxias do Sul, também nos pavilhões da Festa da Uva. Nos pavilhões da Festa da Uva a gente tinha que fazer assim, porque as pessoas não dava para gente andar é ou não é verdade, pessoal? E aqui, doutor Thiago Brunet, o senhor era presidente do legislativo, nós recebemos o reconhecimento como propulsor da cultura italiana, destaque cultural exatamente. Então eu queria mais uma vez, presidente, agradecer por essa oportunidade agradecer a todos os senhores vereadores e volto a colocar mais uma vez, nós estamos à disposição de vocês. Nós queremos construir, nós queremos manter a tradição, a nossa comunidade; a nossa identidade cultural ela precisa ser preservada. Gracie, l´è stato un piacere un tanto grando essere ensieme a tuti valtri (Muito obrigado foi um prazer muito grande estar junto com todos vocês). Eu devolvo a palavra a presidente doutora Eleonora Broilo.
PRES. ELEONORA BROILO: Parabéns, Leandro Adamatti, pela sua explanação. Mas como o senhor disse sem essas pessoas que estão aí não haveria o grupo, e neste momento então eu vou me levantar para parabenizar a todos, parabéns a todos aqui. Então, eu passo então a palavra aos senhores vereadores agora para que façam suas perguntas para o senhor Leandro Adamatti ou mesmo para o casal Copelli se quiserem né perguntar e eles terão o seu tempo de resposta. Quem gostaria de fazer? Vereador Deivid.
VER. DEIVID ARGENTA: Obrigado, senhora presidente. Quero cumprimentar Leandro pela explanação, parabéns, e de fato o Nei Tempi De Filó divulga Farroupilha com muito carinho e é bastante importante. Eu queria também fazer uma menção que o dia de hoje me deu a honra de ter aqui o meus tios, o tio Nelson e a Tia Maria, que estão aqui prestigiando e também fazem história lá nesse grupo né. A minha pergunta é no ano de 2013 foi realizado uma obra de drenagem no entorno da residência do grupo/da sede; uma obra que foi a primeira obra realizada do orçamento participativo, o Roque era secretário inclusive de obras, no valor de se eu não me engano de R$ 86.000,00. Primeiro essa obra sanou o problema e segundo qual a atual demanda do grupo; ficaram alguns anos parados e qual a atual demanda da localidade/da sede que o grupo tem hoje? Seriam essas duas perguntas.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o senhor Adamatti.
SENHOR LEANDRO ADAMATTI: Obrigado presidente, obrigado vereador Deivid. Essa obra que foi feita no ano de 2013 na verdade uma obra bem expressiva né uma galeria foi construída aí porque a gente tinha um problema muito sério de água que quando chove muito que descia ali dessa região que vinha né e acabava alagando muito ou causando danos na própria estrutura que foi construída aí. Nós tínhamos se não me falha a memória um bueiro lá, não sei a proporção dele, ele não dava conta não dava conta né. Então foi feita uma galeria e isso eu diria resolveu quase que 100%. O quê que tá acontecendo hoje e que inclusive teve uma intervenção da administração municipal nesse ano; acabou entrando sujeira né e acabou entupindo; então tivemos que o pessoal foi lá desentupiu, mas ainda quando chove muito nós tivemos um episódio de muita chuva nesse ano num determinado período que acabou correndo água por cima e levou chegou abrir valos fundos assim na parte da frente né. Então resolveu. Eu não sou técnico no assunto, mas me parece que lá ainda nós temos essa galeria que foi feita ela está um pouco mais elevada e o outro bueiro a outra estrutura está um pouco mais baixa então a água primeiro vai por lá. Eu não sei o que teria que ser feito lá, não, ajudou muito, não resolveu ainda 100%. É claro que isso se verifica somente quando a gente tem muita muita chuva num curto espaço de tempo e aí acaba acumulando muita água né. Inclusive teve até vizinhos lindeiros aí que solicitaram também que a gente conversasse com a administração municipal, porque não estava dando conta, a vazão não era não estava sendo possível, mas até porque havia entupimento não é estrutura que está aí. A estrutura eu acredito que ela comporte, mas nós temos que ver na questão de talvez fazer algum ajuste, porque a água tá tendo meio que uma rota de fuga né então os técnicos podem colocar isso. Com relação ao questionamento hoje qual é a principal demanda, hoje nós temos uma demanda de recuperar a estrutura dessa casa. Nós temos parte da madeira mais baixa que já tá apodrecendo, parte daquele corrimão ali na frente também já está danificado; então nós temos que recuperar tudo isso. Só que a recuperação esse projeto de recuperação ele requer custo muito elevado. Nós queremos pintar aquela estrutura também, mas não adianta pintar e não trocar as madeiras que estão danificadas então é preservar o que está ali. No momento nós não temos como proposta ampliar isso. E também tem um pequeno um pequeno desnível do telhado que nós vamos ter que fazer uma obra ali para ele deu uma pequena, criou uma pequena barriga aí nós temos que nivelar e ajustar. Então é a principal demanda que nós temos. Iríamos ter feito antes, mas a pandemia nos cessou.
PRES. ELEONORA BROILO: Muito obrigado. Vereador Juliano.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhora presidente e colegas vereadores. Quero cumprimentar o Leandro, cumprimentar todos os associados membros do Nei Tempi Del Filó, ex-prefeito Pasqual, cidadãos que se fazem aqui presente, a imprensa. Bom, primeiro antes de elaborar, de formular as minhas questões, tenho que emitir os parabéns, porque é muito bonito de ver isso aí, é emocionante. Quem esteve na Fenakiwi quando vocês passavam pelos corredores via que esse era o ritmo, esse era o sentimento/a alma que estava posta dentro daqueles pavilhões; era aquilo que envolvia e fazia com que as pessoas se sentissem no local de origem. Porque quando a gente fala dos locais, as pessoas que vêm de fora o turista eles querem ver o quê que é característico o quê que é típico daqui. As pessoas não querem ver algo que seja da rotina, do cotidiano, elas querem ver coisas diferente; ver aqui tradição italiana a cultura viva. Como o Leandro disse, a própria questão nós somos o berço da imigração italiana, mas uma cultura não exclui a outra, muito pelo contrário, tu reconhece, tu valoriza, tu tenta buscar alternativas para manter vivo. Eu já falei para o Leandro e repito aqui né Leandro tem que fazer um documentário quanto antes do filó da cultura italiana do talian por quê? Porque a gente sabe que é passageiro as coisas vão passando e infelizmente né não tem como não lembrar do Ricardo. Tu falava e o Ricardo assim todas as vezes que conversávamos “parlar il talian” né; o Ricardo sem sombra de dúvidas. As minhas duas minhas duas perguntas vão para o Leandro; a primeira: qual que a maior dificuldade em manter toda essa questão do grupo, a preservação, da identidade, da memória, da história; e a segunda: qual que é a importância de programas/projetos voltados como, por exemplo, cooficializar o talian, como manter viva a língua. Porque que eu questiono isso. Tem um projeto da minha autoria que eu resgatei e modificamos que prevê cooficializar o talian como segunda língua para manter viva para preservar. Eu gostaria de vocês que são um grupo folclórico um grupo temático muito importante o que vocês pensam a respeito disso? Obrigado e mais uma vez parabéns. Gracie à tuti.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o senhor.
SENHOR LEANDRO ADAMATTI: Obrigado, vereador Juliano. A principal dificuldade eu diria que no momento ela nem é financeira, de ordem financeira né, a principal dificuldade que me preocupa muito é a sucessão, é o futuro. Nós estamos aqui com pessoas de 60/70/80 e lá se vai. A gente sabe que mais cedo ou mais tarde todos nós partiremos, poderei partir eu antes do que qualquer um deles, mas a gente perdeu diversas pessoas e hoje têm algumas pessoas que gostariam de entrar de se associar para fazer parte da associação, mas o que que a gente percebe. As pessoas hoje não tem mais tanto apelo. Então me preocupa a sucessão de tudo isso. A gente já tem que conversado em diretoria o que nós vamos fazer quando que nós não conseguirmos mais. Têm pessoas idosas, a gente viaja de ônibus, e aí sobe ônibus desce ônibus sobe escada e não sei o quê daqui e de lá. Têm pessoas que já não tem mais essa condição; muitos não estão aqui porque tem essa idade avançada. Então é a sucessão de tudo isso talvez é o que mais nos preocupa, o que mais me preocupa nesse momento né porque o trabalho vem sendo feito, mas como a gente pode perpetuar tudo isso? Qual é o poder de sensibilização destas gerações que estão aqui? Essa é a pergunta que eu deixo. Com relação a programas e projetos para fomentar a cultura italiana, a tradição a cultura italiana, nós somos parceiros de toda hora toda hora. E assim nós estamos aqui para somar para fazer. A questão do talian, a minha primeira palavra é de respeito à esta casa legislativa os senhores são os representantes, os senhores e as senhoras são os representantes do povo de Farroupilha então a minha primeira palavra de respeito, mas a minha segunda palavra é de ouvir de vocês que nós possamos fazer algo. O projeto do talian que está em discussão aqui nós temos muitos municípios que já tem. Serafina Corrêa foi o primeiro município que implantou o talian, depois veio Fagundes Varela, Bento Gonçalves, Caxias do Sul também já tem o talian; e em Caxias do Sul o prefeito da época, Daniel Guerra, vetou e o presidente da Câmara vereador Felipe Gremelmaier do MDB sancionou a lei. Então é claro que a gente tem que tomar um pouco de cuidado “ah isso vai excluir alguma cultura…” eu acredito que não. Se esses municípios fizeram, porque que nós não podemos construir. Vamos conversar com eles, nós podemos construir. É trabalhar com as escolas, talvez nem tanto com as escolas, mas nós temos que fomentar que as pessoas falem o talian. Nós estamos fazendo a nossa parte, mas nós não somos capazes de fazer tudo; outras estruturas também podem se somar a nós. O talian é de fundamental está nos estatutos eu vou ler para vocês os estatutos da associação; tem um trecho do artigo 2: a associação tem por objetivos, deixa eu só procurar aqui onde é que está, tem por objetivos promover/difundir/manter/incentivar a preservação do folclore, tradições, usos e costumes dos antepassados trentinos que colonizaram grande parte do Rio Grande do Sul, dando especial ênfase a manutenção do idioma trentino e do talian. Eu seria leviano se eu estaria aqui dizendo que eu não concordasse com o talian, seria leviano. Nós temos que fazer isso senão as próximas gerações nem saberão o quê que é. E oh, já estamos atrasados nós deveríamos ter sido pioneiros. Quando a gente diz Farroupilha é o berço da imigração italiana no Estado do Rio Grande do Sul a gente já devia esta na frente. Mas eu prefiro chegar atrasado do que não chegar.
PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Marcelo.
VER. MARCELO BROILO: Obrigado, senhora presidente. Boa noite, colegas vereadores, pessoal que presencialmente nos acompanha, pessoal de casa e em especial ao grupo, Leandro, e parabéns pela condução, seu Copelli e a vocês. Nenhum discurso pronto eu quero também falar em nome do meu colega Felipe Maioli e da doutora Eleonora, pela nossa bancada, e que bom que vocês aceitaram esse convite. E eu fiquei muito feliz, Leandro, lá logo após a festa de Caravaggio, um dia antes do aniversário dos 20 anos então da associação cultural ter feito o requerimento dando os parabéns lá, e comentava, Tadeu, quem sabe em agosto vocês retornem a Casa. E tá feito. A minha tristeza apenas é que uns dias antes do acontecido com o Ricardo eu falei bastante com ele e ele gostaria de estar aqui presente. Então a gente faz né homenagem também a ele como o incentivador certo; e nunca tinha falado tanto com ele quanto como naquela quarta-feira que antecedeu então o domingo. Mas tenho certeza que o propósito de vocês é enorme e se vocês me permitam eu lembro muito da minha bisavó Catarina que faleceu com 101 anos, usava um chapeuzinho muito parecido como de vocês, tomava vinho e cantava e era alegre. 101 porque achamos que era 101; talvez até 102 ou 103 naquela época talvez demorava 1 a 2 anos para registrar as crianças. Mas parabéns é um orgulho muito grande para a casa legislativa. E eu quero comentar também da religiosidade que vocês têm. Como importante não só pela sede a Nossa Senhora de Caravaggio presente ali também, mas o que vocês trazem para os jovens para nós. O que foi a Fenakiwi; o que vocês as cantorias lá feitas a alegria, Leandro. Foi algo impactante, muito, muito. O carinho que vocês têm com todos, aonde vocês chegam é algo sensacional alegra todos. Então continuem assim que Deus sempre os acompanhe. Eu fico feliz também, Leandro, pelo que você disse independente dos governos que estão ou passaram todos tiveram apreço enorme pelo grupo. Então contem conosco, contem com o executivo municipal, contem com essa Casa, com os vereadores, e só parabéns vida longa e que Deus sempre os acompanhem Muito obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Marcelo, qual é a sua pergunta?
VER. MARCELO BROILO: Não tenho pergunta só constatação de fato.
PRES. ELEONORA BROILO: Tem que fazer uma pergunta.
VER. MARCELO BROILO: Tá bem. Leandro, falando com você, você sempre participativo e como uma referência a nossa Casa e agora como o grupo; mas você é realmente bastante preocupado com as questões da cultura e solidário a tudo então um projeto que tramita na Casa tenha certeza que vamos olhar com bastante carinho também. É uma questão tramite talvez legal. Mas eu quero dizer assim com o advento de algo a mais que a gente consiga fazer todo o apreço, toda a valorização para o grupo em si você pensa também até em termos de números que pessoas que venham agregar como sócios você acha importante também nessa questão língua questão né. Você sabe tem que fazer algumas reformas e também contém sobre isso, mas eu acredito você acha que é importante como ter mais pessoas já na em seguida com o fato em questão. Você acha possível?
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com o senhor, Adamatti.
SENHOR LEANDRO ADAMATTI: Obrigado, vereador Marcelo. Obrigado presidente. Com certeza. Nós estamos é que o calendário tem sido muito intenso agora o mês de julho foi fatigante para todos nós aí, deixou todo mundo com a língua de fora e alguns perderam voz e cansaço e tudo. Mas nós estamos organizando sim tem quatro ou cinco pessoas que já demonstraram interesse em se associar e nós vamos fazer um ato de formalização então de entrada desses novos sócios porque é uma forma também da gente ir mantendo né. Como eu colocava anteriormente muitas das pessoas elas estão já idosas, limitadas fisicamente, então tem um limite nesse sentido. E com relação ao projeto de lei contém com o nosso apoio vamos construir. Tem dois lados tem um lado de cá tem um lado desse lado aqui no meio estamos nós que é a coletividade. Então nós do grupo nós queremos aplaudir o poder legislativo que vai estar incentivando isso, nós queremos aplaudir o legislativo é isso. Claro que é importante quem tem a iniciativa, mas vamos sempre olhar o todo; sozinhos a gente chega lá em coletividade juntos a gente vai mais longe.
PRES. ELEONORA BROILO: A gente ganha. Vereadora Clarice, por favor.
VER. CLARICE BAÚ: Boa noite, presidente. Boa noite, colegas vereadores. Boa noite especial ao nosso convidado Leandro Adamatti, que sempre está aqui, mas hoje ele está em um lugar especial nos passando todas essas informações, a todos os associados né do Nei Tempi Del Filó, aqueles que estão nos prestigiando aqui, a imprensa e aqueles que estão em seus lares de forma remota também nos assistindo. Bom, a questão do grupo todos aqui já teceram e toda essa explanação do Adamatti não deixa dúvidas né que quando ele fala ele fala com o coração, a gente sente né o amor que ele tem do grupo e isso é o grupo que passa a ele também. E a gente sabe que quando a gente representa o município, a gente tem que sempre fazer o melhor é uma responsabilidade, né então a gente sabe a responsabilidade que todo esse grupo tem quando representa nosso município em outros lugares, isso a gente só tem a agradecer né que vocês levam essa cultura em outros lugares, a gente sabe que vocês o representam muito bem estão muito de parabéns. A pergunta é a é o seguinte na verdade, Adamatti, ali na residência não está aberto à visitação, que seria interessante já que daqui a pouco já que vai passar por uma mudança ter né uns horários para visitação que a gente já fui lá a gente sabe que tem vários instrumentos, várias coisas né dessa questão da cultura italiana. E também nesse sentido da sucessão que tu falaste é bastante preocupante, porque nós não queremos que termine o grupo ou que vai se disseminando, porque é importante para o nosso município que continue né; tem sido feito algum trabalho nesse sentido para chamar os mais jovens e fazer essa questão da sucessão.
PRES. ELEONORA BROILO: Pode responder.
SENHOR LEANDRO ADAMATTI: Vereadora Clarice, obrigado pela provocação. A questão da visitação aí hoje talvez nós teríamos uma certa dificuldade em função de que a maioria trabalha né. Então se a gente estipular algum horário nós teríamos dificuldade para cumprir com esse horário, estar aí mostrando, enfim, nesse sentido então; mas é um ponto a ser considerado, nós podemos avaliar essa possibilidade também. A questão que a senhora coloca também da sucessão, de trazer mais pessoas, vereadora, hoje é difícil nós chegarmos na juventude nos jovens com esse apelo né, é um pouco difícil. E o pessoal talvez eu não tô criticando, mas são outros tempos, são outras modernidades, sabe, têm outros elementos mais atrativos né então a gente sente essa dificuldade. Quem vai está aí é pessoas que tem 40/50 anos eu que estou um pouco abaixo dessa idade ainda né, mas a maioria assim eu sou o mais novo da turma depois de eu ali tudo acima de 60 anos né, então é desafiador para nós nesse sentido de sensibilizar pessoas. E também nós queremos pessoas comprometidas com a nossa identidade né. Tem que honrar o grupo, tem que levar a tradição, não é qualquer pessoa que, com todo respeito né, tem que amar o que a gente faz. Essa turma aí né Ivete quando a gente pede tem algum compromisso a gente avisa, o papel do presidente é isso é mais abrir esses caminhos eu quero oferecer, no bom sentido, o palco para eles, porque o show eles sabem fazer. É isso né. Então quero abrir o caminho para eles é nesse sentido. Obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Bela resposta. Vereador Calebe.
VER. CALEBE COELHO: Boa noite para vocês. Eu queria perguntar uma coisa que eu fico curioso porque quem ai são os gaiteiros? Os dois ali, ah tem um na frente e o outro lá, são três gaiteiros. Então quando eu, também toco gaita, vou tocar nos hospitais né depois do covid ficou muito difícil para mim aguentar o peso da gaita né, porque falta fôlego, falta ar; ou eu caminho ou eu canto né. E eu queria perguntar para vocês como é que vocês ficam horas tocando uma gaita pesada, de onde vocês tiram forças? Se é do vinho, se é do grostoli, se é da polenta, enfim, a gente tem que saber, porque vocês poderiam ser meus pais e estão dando um show de resistência hein. Amor à cultura né. Era isso, senhora presidente, obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Pode responder.
SENHOR LEANDRO ADAMATTI: Vereador Calebe complementando um pouco do que eu testemunho junto com essa turma aí é claro que muito vem do vinho. Não, tô brincando né… “bicchieroto di vino fa bene” (um copinho de vinho uma taça de vinho faz bem), mas não é um é sempre mais um né. mas o pessoal sim tem eu canso de ver está aqui o Pedrinho, nós temos dois gaiteiros né o Lírio Dalmagro que está acamado está doente, o Pedrinho Decol que está aqui que é gaiteiro e nós temos um pandeirista também o Eudes Decol, ah está aqui o Eudes Decol também, e tem o Alcides Costa, o Alcides está lá que é o violinista é isso. Isso também nos ajuda.
VER. CALEBE COELHO: É de 12 cordas né o seu violão né ou é viola?
SENHOR LEANDRO ADAMATTI: 12 cordas. Isso é linguagem técnica. Eu canso de vê-los vereador Calebe, claro não agora no inverno, mas com a camisa literalmente escorrendo suor; e essa turma canta, porque termina uma música nós temos que cantar outra e daqui a pouco o Leandro faz alguma interação no palco aí, mas logo tem que tocar mais uma e assim vai e as pessoas querem né. Então é cansativo é cansativo. Eu já tô começando a sentir as pernas eventualmente em alguns eventos imagina eles né, mas eles não se queixam. Ninguém se queixa.
PRES. ELEONORA BROILO: Por isso que eu os aplaudi de pé, por isso. Muito bem, vereador Roque.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Mas então boa noite, senhora presidente e vereadores. Boa noite ao Leandro Adamatti, o seu Expedito Copelli, a dona Natália Copelli e a todos os integrantes do grupo Nei Tempi Del Filó e as demais pessoas que estão aqui na Câmara e outras pessoas que nos assistem de suas casas. Vamos lá, fazem 147 anos que os italianos vieram, as primeiras famílias, para Farroupilha que é o berço da imigração italiana no Rio Sul. os Radaelli, Crippa e Sperafico são 3 famílias que deram origem que a gente tem notícia porque pode ser que vieram outros também que não contaram a história não deixaram ai a história. Por isso que é importante a gente se manter organizados e unidos em prol da nossa cultura italiana para honrar exatamente aqueles que aqui chegaram um dia né e plantaram aqui as primeiras sementes que floresceram/cresceram deram frutos e vão se espalhando, vão se esparramando. Mas é preciso que alguém tome a dianteira para organizar isso né, porque cada um sozinho na sua casa não vai resolver. E alias o filó ele aconteceu exatamente pela necessidade das pessoas se encontrarem até para matar a saudade da velha Itália né, porque quem veio de lá veio como com uma mão na frente e outra atrás; veio aqui iludido que tinha o salame pendurado nas árvores ‘la cucagna’ né e não acharam nada aqui né a não ser lugar de muitas dificuldades, de muito isolamento, de muito mato, de muitos bichos, de falta de tudo né e muitas doenças inclusive. Então os italianos se reuniam para cantar e espantar um pouco as tristezas e as saudades do velho mundo da Itália né. E isso aí veio se perpetuando e sempre os italianos se reúnem para comer também alguma coisa né: polenta/queijo/salame/fortaia né, o que é mais aí? o grostoli, a cuca né, e isso vai reunindo e vai conversando e não tem como fazer um encontro sem ter a gaita e sem ter as cantigas. Que muitas cantigas foram criadas pelos próprios italianos para lembrar da velha Itália de onde o pessoal veio. Então parabéns ao grupo Nei Tempi Del Filó por tudo aquilo que vocês representam. E eu gostaria de fazer uma pergunta que é o seguinte: a Itália é a homenageada, porque a cada momento que a gente se reúne a gente homenageia a Itália, porque a gente fala da Itália e a pergunta que eu faço o seguinte Leandro: alguma vez passou pela cabeça de fazer algum projeto para tentar fazer um gemellaggio com a Itália com relação a essa cultura nossa aqui que é uma cultura do talian, do vêneto, com a região de lá e de repente até fazer uma visita ir lá ou eles virem aqui. Por que não né? É cultura. Então essa é a pergunta que eu te faço. Obrigado
PRES. ELEONORA BROILO: Pode responder.
SENHOR LEANDRO ADAMATTI: Obrigado, vereador Roque. Confesso me ajudem aqui se eu mentir né nunca passou isso pela nossa cabeça até, porque daqui a pouco poderia ser algo muito difícil de ser atingido. Mas com todos os mecanismos que nós temos hoje leis que incentivam e tem inclusive recursos que a própria Itália, o próprio governo italiano, pode destinar nesse sentido. Agora que nós estamos com a Associação organizada do ponto de vista como uma entidade como uma associação, talvez é um caminho a ser tomado. Porque aqui estão passando imagens vocês estão vendo algumas imagens também o pessoal daqui já aprecia e o pessoal de fora também. Eu estive na Itália em 2008 não tem nada igual a nós aqui, não tem, com todo respeito a Itália eles tem uma cultura um pouco diferente, mas a nossa cultura é muito mais acolhedora, ela é muito mais acolhedora. Então poderia daqui a pouco ser uma forma também de proporcionar. Assim, vereador, imagino a grandeza dessa turma que está aqui e dos outros em, por exemplo, pisar na Itália; eles já ficaram realizado em estar na Assembleia Legislativa na sede do Governo do Estado, que não vamos desmerecer a importância dessas instituições, mas imagina a Itália. Então é um projeto que nós podemos pensar sim pela frente. É um projeto que cabe estudo.
PRES. ELEONORA BROILO: Tá eu vou permitir.
VER. ROQUE SEVERGNIGNI: Me permite doutora.
PRES. ELEONORA BROILO: Permito.
VER. ROQUE SEVERGNINI: O Leandro Adamatti disse assim que “sozinho a gente vai mais rápido, mas junto a gente vai mais longe”. Essa é uma frase da Clarice Lispector, é uma escritora, e é verdade então juntos a gente pode ir mais longe. E contem com o nosso apoio.
SENHOR LEANDRO ADAMATTI: Por isso o apoio é que nós pedimos aqui é dos vereadores da própria municipalidade também, porque eu volto a dizer nós temos um compromisso; nós associação temos um compromisso com o município, nós temos que representar o município. E só para complementar também ex-prefeitos: o ex-prefeito Pasqual nos almoços/nas jantas ele passava lá na parte da tarde do sábado enquanto nós estávamos preparando o cardápio ele vinha lá, o Baretta visitava, o Claiton também visitou, o prefeito Fabiano Feltrin esse ano desde da retomada não tem falhou uma janta que ele tinha outro compromisso. Então o prefeito participa também e isso é motivo de orgulho para nós né para nós que eu digo da Associação. Isso os vereadores também vou avisar na próxima.
PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Arsego e depois o vereador Sandro.
VER. VOLNEI ARSEGO: Buonasera senhora presidente, signori governanti que fa de cumpri su sedia, al grupo Nei Tempi Del Filó, ao público presente, anche a la imprensa che se riporta. (Boa noite a senhora presidente, aos vereadores que ocupam as suas cadeiras, ao público presente e a imprensa). “Quando piccolino ancha io fui a filo, molto piccolino (Quando pequeno eu também fazia o filó). A gente saia de uma casa para outra a noite justamente para se conviver, encontrar, passar o tempo, contar as histórias, porque às vezes era muito distante né não se tinha tempo para conversar e enxergar diariamente então se ocupava a noite justamente para colocar as conversas em dia. Era um tempo difícil na época os italianos quando chegaram aqui encontraram muito “suore ardore” (muito suor e dor também). Eu gostaria de fazer uma pergunta Adamatti: qual a estrutura que você vê para realizar a linguagem do talian aqui; como você gostaria que fosse essa implantação do talian em Farroupilha. e também pergunto ao grupo e você responde: “Signori Nelson, zio Nelson, le nino è, se abiamo parlato quanti faciamo ancora le sera con la polentina brustolada e salame, formaio, bicchiere de vino (a gente faz ainda as noitadas para jantar a polenta brustolada); “radicci cotti anche. È cho la”. Grazie, senhora presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: Pode responder.
SENHOR LEANDRO ADAMATTI: Vereador Arsego, obrigado pelo questionamento. Como a gente vê a questão do talian de perpetuar o tailan. Eu vou fazer uma comparação uma analogia que é como uma brasa se ela fica muito afastada da fogueira ela vai que ela se apaga, depois que ela se apagou ela virou cinza já eras né. Então claro que as escolas são muito importantes né acho que incutir dentro das escolas, ver mecanismos de se trabalhar dentro das escolas. Teve uma época que o município de Farroupilha tinha o ensino da língua do italiano gramatical nas escolas agora nós não temos mais; mas trabalhar dentro das escolas. Nós temos, por exemplo, quando o ENTRAI desse ano o grupo esteve em três/quatro escolas mostrando como eram os jogos, falando da cultura italiana; é uma forma de perpetuar o talian de trabalhar o talian. Também criar momentos o que nós fizemos acho que a gente não sei se faz bem, mas nós fizemos a nossa parte podemos fazer melhor não restam dúvidas, mas e também criar outras ocasiões que a gente vá fomentando isso. Por que passou o ENTRAI bom e aí terminou tudo? Não. Nós continuamos, nós temos que continuar. Então eu acho que nós temos que ver não tem nada assim não vejo nada “ah tem que ter tal situação tem que fazer isso”. Nós temos que ter meios que provoquem as pessoas. Nós temos que puxar a cordinha, porque daqui a pouco muitas pessoas, qual é que a alegria do grupo as pessoas vem e dizem assim “ah, mas eu me lembro antigamente era assim a minha nona o meu nono não sei o quê”. Então tem muito disso é puxar essa cordinha é nós estimular as pessoas. Então acho que uma forma de nosso perpetuar é ocupar esses espaços e eu preciso dizer, o Zé Theodoro da Rádio Miriam/Caravaggio tá aqui também, eu preciso dizer por que está na ata o Ricardo Ló usou muito a Rádio Miriam e a Rádio Miriam continua até hoje apoiando. Então são esses espaços também que eles são valiosos que eles são contributivos para a perpetuação do talian. Mas nós temos que sentar e conversar “bisogna che chiaccholemo per ghe tanto lavoro di fare” (precisamos sentar e conversar porque tem muita coisa que nós podemos fazer.
VER. VOLNEI ARSEGO: Se va le sera abiamo fatto anchora para mangiar brustolar la polenta.
SENHOR LEANDRO ADAMATTI: “Ah, te voglia polenta brustolada. Ghe nè si ghe nè polenta brustolada noi quando femo na sera adesso”. Nós temos também nós vamos iniciar agora nas próximas semanas e isso é bom que a Câmara tenha conhecimento, tem uma agencia de turismo de Caxias do Sul que nos procurou para fazer uma apresentação para alunos de 9/10/11 anos. Eles vão cumprir um roteiro, eles vão a Bento Gonçalves na epopeia depois eles vêm para o grupo do filó, nós vamos ter que servir em um almoço um lanche também, depois tem alguma coisa com Nova Milano. Então é uma forma também da gente divulgar, é uma forma.
VER. VOLNEI ARSEGO: Questa notte fazere la invitazione….
SENHOR LEANDRO ADAMATTI: No, no, stanotte ghe mia a polenta tcho…
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está com vereador Sandro.
VER. SANDRO TREVISAN: Boa noite e obrigado, presidente, senhores vereadores e senhora vereadora. A presença então agradecer a presença aqui do Leandro, grupo Nei Tempi Del Filó é um prazer ter vocês aqui obrigado pela presença. Eu tenho um respeito muito grande até porque eu sou italiano “guarda il naso!”, olha o nariz quer dizer isso vai perguntar o que significa. Sim lá no interior a gente aprende muita coisa a gente fazia embora no meu tempo essa cultura já vinha se perdendo, assim na minha região né tinha uns focos da cultura, mas ela foi com o tempo ela foi meio que se perdendo mesmo. Leandro, quero agradecer a tua presença dizer que o Leandro é um grande amigo nosso aqui da Câmara de Vereadores que mais tempo está aqui na Casa né, sabe que o Leandro está junto com nós é uma pessoa incrível e também tem essa responsabilidade. Parabéns, obrigado pela presença, a gente deseja tudo de bom; convida que a gente vai lá sim quando convida que a gente vai lá. Eu ia perguntar a respeito, porque o teu chapéu é diferente de todos os outros, mas eu tenho uma outra pergunta que é: Leandro, quando vocês vão a lugares, por exemplo, assim o grupo é grande a gente percebe que 20/30/40/50 pessoas isso tem um custo; um custo de transporte e queira ou não queira hoje em dia tudo é custo, alimentação, esses outros municípios ou lugares aonde vocês vão como norte, litoral norte, agora São Marcos, esses municípios que vocês vão eles ajudam com o transporte, com alguma coisa nesse sentido ou simplesmente o grupo tem que achar recursos financeiros para poder ratear essa viagem. Essa seria minha pergunta Leandro.
PRES. ELEONORA BROILO: Pode responder.
SENHOR LEANDRO ADAMATTI: Não posso atropelar a presidente aqui. Vereador Sandro, obrigado pela manifestação. Nós temos as coisas estão mudando né. Houve uma época e o pessoal que tá aqui vai, não vivi aquela época do grupo, o pessoal vai dizer que era assim era feito puxava do bolso né cada um contribuía com um valor e juntava o valor para custear, por exemplo, o transporte era nesse sentido. E a questão do filó o quê que é o filó? A partilha também da parte gastronômica. Ainda hoje todos levamos de casa alguma coisa ou levo um prato de doce ou salgado ou leva pizza ou leva pão ou leva queijo ou leva salame e assim se partilha né. Mas voltando a sua pergunta hoje já está um pouco diferente, porque os custos elevaram muito, tá tudo muito elevado, então, por exemplo, São Marcos nós temos ido para São Marcos a prefeitura municipal de São Marcos bancou. Bancou o transporte bancou o grupo concedeu alimentação. Quando a gente tem ido a Arroio do Sal também tem sido nesse sentido. Mas foi uma forma que que nós encontramos aos poucos de também ir construindo junto com quem deseja que o grupo esteja ali; e além de tudo isso nós temos os nossos gaiteiros, os três, os dois gaiteiros e o pandeirista, que nós também alcançamos não é o quê mereceria né, gente, mas alcançamos um valor para que eles também para ajudar/custear eles vêm lá do interior, vem lá da Linha 30, o combustível, Linha 30 ou São José da Linha Palmeiro então a gente também alcança alguma coisa para eles nesse sentido. E o grupo em si ele não cobra para uma apresentação, a gente só tem que viabilizar essa chamada planilha de custos né vereadores que vocês conhecem muito bem, porque hoje quando nós vamos fazer uma janta um almoço, nós temos nos concentrado mais nas jantas né, quando a gente vai fazer uma janta coloca lá nós temos capacidade para colocar 110/115/120 pessoas né mais o que isso fica muito apertado; quando a gente coloca lá essas pessoas o quê que sobra do ingresso quer dizer o lucro do ingresso você tem lá cento e poucas pessoas vai dar em torno um pouquinho mais um pouquinho menos em torno de três mil. O transporte para São Marcos foi praticamente mil reais. Então vai. E assim para manter a casa/a sede fechada nós gastamos mais de R$ 400,00/mês, tem água tem luz nós temos que pagar também o contador, tem um seguro que a gente paga; então tudo isso vai colocando na ponta do lápis sobem os valores né. Não sei se eu respondi o questionamento.
PRES. ELEONORA BROILO: Bom, antes de nós suspendermos a sessão para gente poder registrar este momento com foto, eu tenho uma pergunta para o senhor que não é minha tá, mas chegou a mim.
SENHOR LEANDRO ADAMATTI: Olha só. Posso fazer presidente?
PRES. ELEONORA BROILO: Claro.
SENHOR LEANDRO ADAMATTI: O grupo tem CD? O grupo tem CD? Ainda não né. Nós não temos um CD ainda. Nós temos que nós precisamos também é algo que a gente tem que fazer. Já teve gravação em estúdio, vereador, já teve gravação estúdio para a produção de um CD, mas ele foi feito uma quantidade de não foi muito grande né então nós temos que retomar isso também de gravar. Hoje a gente tem hoje tem que ser digital. Nós temos então muitas músicas que a gente canta que dá para ser usado isso, boa, vamos produzir. O CD também é custo hein também é custo e aí o presidente tem que trabalha muito junto com a parte da tesouraria porque senão “dá para fazer?” não dá para fazer. Mas hoje nós temos uma situação assim, apesar da pandemia, apesar da pandemia, nós temos uma situação uma saúde financeira que me dá tranquilidade que nos dá uma tranquilidade. Quer dizer se tiver que fazer muita coisa já raspa o tacho como a gente diz, acaba consumindo todos os valores. Eu não tenho aqui eu até posso fazer isso oportunamente encaminhando um ofício a Câmara de Vereadores eu preciso solicitar junto com o nosso contador o montante de recursos públicos que nós tivemos envolvidos nessa estrutura. Eu tenho uma estimativa, acredito que desde a fundação, desde a constituição lá de 2006 com essa área nós temos em torno de trinta a cinquenta mil de recursos públicos acumulados. Eu teria que verificar isso, posso oficiar a Câmara de Vereadores. E também ainda em tempo, só para colocar uma questão do compromisso social que nós temos vereadores com a com o município nós tivemos eu não sou muito bom para recordar datas né, mas nós tivemos um momento que é a Rua Vitório Dal Monte ela foi pavimentada, ela era uma rua de chão batido, ela foi pavimentada ela recebeu o calçamento né; o grupo do filó, a Associação Nei Tempi de Filó, pagou eu tenho a nota, nós pagamos quatro mil novecentos e alguma coisa pelo calçamento que passou na nossa frente e depois tinha ficado uma parte o prefeito Feltrin agora concluiu, no início da gestão o prefeito Fabiano concluiu. Mas nós pagamos. Vejam bem, quem paga algo que não pertence a ele? Nós pagamos. É um compromisso social que nós temos com um município. Nós somos muito daquela teoria me ajuda que eu te ajudo é nesse sentido e juntos nós vamos longe.
PRES. ELEONORA BROILO: Muito bem, se não houver mais… Maurício.
VER. MAURICIO BELLAVER: Boa noite, doutora presidente. Quero cumprimentar todo o grupo principalmente o Adamatti, cumprimenta a todos. Eu ia na Fenakiwi, não para ver o Kiwi, mas sim para ver essas pessoas animadas. Eu não entendo, não entendo eu não consigo entender que gasolina vocês usam que está sempre sorridente desse jeito. O vereador Calebe falou que a gaita era pesada, mas eu lá de braço cruzado olhando vocês dançar tocando gaita uma moça com um chapéu me tirou para dançar “me ga spaccare in mezzo di tanto balare” (me quebrou no meio de tanto dançar) e eu com uma dor nas pernas. Isso que não entendo a felicidade de vocês. A nona chegou, me cumprimentou, ela começou a falar comigo e ela disse “eu sou feliz”. Até agora eu nunca entrei na Câmara ninguém nunca falou eu sou feliz então tu vê. O que me preocupa, Adamatti, não é a questão financeira me preocupa o grupo quanto vai aguentar. Cara isso aqui é uma benção de Deus. Tu vai lá na Fenakiwi as pessoas travavam para ver vocês, travava ali naquele setor. Então eu quero que venha a Fenakiwi para ver vocês de novo lá, o ENTRAI para ver vocês de novo ali com os chapéu, as pessoas param para olhar para admirar. Que cultura vocês têm. O velho João Pessin ele diz lá em São Marcos “noi anche semo tuti artiste” (somos tudo artista). E é verdade. A pergunta que eu tenho para ti, Adamatti: o quê que tem que ter para entrar no grupo, para se associar; o quê que é? CPF, RG? O quê que tem que fazer? “parlar talian”, ter idade? Como é que funciona essa parada aí? Muito obrigado aí.
PRES. ELEONORA BROILO: Muito boa, Mauricio. Responda.
SENHOR LEANDRO ADAMATTI: “Gracie, gracie. Voglia, bisogna avere voglia”. vontade é isso né. Não, precisa ter vontade, ou seja, nós temos uma na verdade assim para ser sócio, a gente presa que tenha a origem italiana seja descendente de italiano né, descendente de italiano, não tem limitação pode ser dos 8 aos 80 como a gente diz né, mas que tenha uma ligação que tenha descendência italiana. É o que está o que reza que o nosso estatuto. É claro que hoje dada a estrutura que nós temos aí nós nós temos um os vereadores que trabalham com comunidade sabe como é que é nós temos a chamada joia tem uma joia que a gente precisa que é colocada aí para o pessoal se associar e depois a anuidade. A joia hoje da associação ela tá em torno 25% né é isso? Não, 25% do salário mínimo vigente. 25% do salário mínimo vigente. E nós temos a anuidade a gente diz mensalidade, mas não é anuidade né, a anuidade é baixíssima esse ano deu 65 ou 60 para todo ano. Então vejam bem, vamos fazer a conta rápida aqui né nós temos lá 33/35 pagantes, nem chega isso, porque tem alguns beneméritos né, vezes 30 não chega a dois mil que a gente arrecada com os sócios por ano. E eu disse para vocês que nós precisamos mais de R$ 400,00 para manter a casa a estrutura fechada sem olhar conservação, sem fazer nada, só manter o que está aí né. Mas assim que tenha vontade, nós temos que estimular as pessoas. Eu tenho meu filho, nós estamos estimulando ele tá aprendendo aula de gaita, ele entra no carro então, pai, ele diz assim vamos cantar vou cantar uma para você que eu sei que você gosta, ele canta só o refrão: “mérica mérica”. E eu estava conversando esse final de semana com um mestre, enfim, uma pessoa que tem um conhecimento muito grande na música, o André Arrosi, e ele me disse: “Leandro incentiva, incentiva”. É isso que nós podemos fazer é uma forma de nós perpetuamos o talian.
PRES. ELEONORA BROILO: Muito bem, se mais nenhum vereador quiser fazer… Tadeuzinho, Tadeu.
VER. TADEU SALIB: Senhora presidente, grupo do Filó, Nelsinho lembro o tempo de Colombo foi nesse tempo que eu te conheci e graças a Deus o Filó eu acredito que ele não vai morrer enquanto tiver um Leandro Adamatti, um Zé Theodoro, uma Greice; que eles vão na origem. ‘Minha Casa Meu Lar’ era um programa que o Zé Theodoro e a Greice fazem na Rádio Miriam e são ações como estas que a gente tem até inveja em alguns momentos de ser apenas um sírio-libanês no meio dos italianos com chapeuzinho de palha disfarçando e brincando com vocês. Então imagina o que vocês significam pra vida das pessoas. O que eu imagino é que os órgãos de comunicação que tem a comunicação na mão ainda tem uma Rádio Miriam que divulga, divulga, até sacrificando o Leandro né. No domingo de folga ele vai lá e apresenta para não deixar morrer essa qualidade que somente depois do Ricardo Ló não teria substituto à altura que não fosse o Leandro. Mas queira Deus que vocês desfrutem de muita saúde e que vocês nos deem uma saúde mental a cada apresentação de vocês. Porque ouvi-los é integrar mesmo que a gente não queira, a gente se integra e vive com vocês momentos inesquecíveis da nossa vida. Obrigado pela existência de vocês. Muito obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Sua pergunta, vereador.
VER. TADEU SALIB: Leandro, diante de tantas dificuldades, tu tá falando de uma associação que após pandemia com recursos totalmente limitados que está tudo bem. Será que o poder público de repente não podia destinar alguma coisa até através de um projeto da Câmara para difundir essa cultura e levar esse recado mais adiante.
SENHOR LEANDRO ADAMATTI: Obrigado, presidente. Vereador Tadeu, obrigado pela manifestação pelas palavras sempre muito bem colocadas. O Tadeu é um grande mestre na comunicação e tem uma virtude nas palavras que ele coloca sempre nos toca. Eu te respondo que sim que nós estamos aqui para construir, talvez nós não temos uma receita de bolo pronta, mas vamos construir. O município tem sido parceiro da associação cultural Nei Tempi Del Filó não posso nunca negar isso e aqui, vereadores, entendam eu preciso deixar claro que independente dos prefeitos das gestões que estiveram a frente do município nós sempre tivemos o respaldo da municipalidade. Começou lá com o Bolivar Pasqual, seguiu com prefeito Ademir Baretta, seguiu com prefeito Claiton Gonçalves, seguiu com Prefeito Pedro Pedrozo também, foi um momento diferente a gestão do prefeito Pedrozo uma gestão marcada pela pandemia né e nós estávamos parados, segue agora com a gestão do prefeito Fabiano Feltrin também e eu faço o pedido de que os próximos prefeitos também continuem nos olhando e vendo nas nossas limitadas capacidades daqui a pouco a possibilidade de construirmos algo. Nós tínhamos no passado a semana a janta italiana a gente ainda se esboçou várias situações de fazer uma janta italiana, um encontro. Porque não se criar daqui a pouco uma janta italiana, alguma coisa nesse sentido. Mas nós precisamos de força, força tanto para trabalho, como força financeira também. Então não sei temos um calendário oficial de eventos do município, vereadores, estamos aqui para construir que eu coloquei anteriormente né dois lados nós estamos no meio vamos nos dar as mãos e nós podemos quem sabe construir. Quem ganha não vai ser o grupo do filó e a comunidade, é a sociedade. Vocês testemunharam aqui pelas palavras que colocaram do quão é especial ver o grupo e o calor humano que o grupo passa. Vocês viram na Fenakiwi, vocês viram no ENTRAI e quando nós vamos para fora do município é daí para mais. É ou não é verdade. É daí para mais, sabe você não consegue andar. A última vez que nós fomos em Gramado antes da pandemia nós não conseguíamos andar, Borges de Medeiros Avenida Borges de Medeiros a gente não conseguia andar. Então esse é o nome, eu sinto orgulho em dizer isso não é o grupo, mas é Farroupilha que tá lá.
PRES. ELEONORA BROILO: Obrigado, Adamatti. E se mais nenhum vereador quiser fazer o uso da palavra então eu vou suspender a sessão por alguns minutos para que a gente possa registrar esse momento, mas antes disso embora “più tardi” eu queria anunciar a presença do vereador Thiago né. Mas como diz uma amiga minha antes tarde do que mais tarde né. E eu gostaria também de dizer que o nosso ex-prefeito Pasqual esteve aí chegou um pouco mais tarde não cheguei a falar no protocolo, mas eu gostaria de dizer assim como seu irmão Remo também está aí, o meu marido, o nosso vereador Amarante né que está de licença e no seu lugar o vereador Deivid, mas, enfim, nós estamos com várias pessoas aqui e isso é muito bom. Eu gostaria agora de convidar a todos para a gente se unir e tirar fotos. (SESSÃO SUSPENSA). Solicito agora ao vereador Tadeu Salib dos Santos, 1º secretário desta Casa, que proceda a leitura do expediente da secretaria. Antes, antes, porém, eu vou pedir ao vereador Calebe que é o meu substituto que fique um pouquinho na cadeira da presidência porque eu preciso atender uma ligação do hospital já que eu tenho um paciente internado preciso saber se é com ele. Obrigado.
EXPEDIENTE
1º SEC. TADEU SALIB DOS SANTOS: Senhora presidente, as informações do expediente da secretaria são elas: Ofício – Confeitaria Q’Delícia Ltda.; assunto: agradecimento aos votos de congratulações. Ofício nº 143/2022 – SMGG (Secretaria Municipal de Gestão e Governo); assunto: resposta ao pedido de informação nº 72/2022. Ofício nº 144/2022 – SMGG (Secretaria Municipal de Gestão e Governo); assunto: resposta ao pedido de informação nº 74/2022. Ofício nº 145/2022 – SMGG (Secretaria Municipal de Gestão e Governo); assunto: resposta ao pedido de informação nº 75/2022. Ofício nº 146/2022 – SMGG (Secretaria Municipal de Gestão e Governo); assunto: resposta ao pedido de informação nº 81/2022. Ofício nº 147/2022 – SMGG (Secretaria Municipal de Gestão e Governo); assunto: resposta ao pedido de informação nº 87/2022. Ofício nº 148/2022 – SMGG (Secretaria Municipal de Gestão e Governo); assunto: resposta ao pedido de informação nº 80/2022. Pedido de Providência nº 135/2022 de autoria do vereador Davi de Almeida – assunto: retirem o acúmulo de terra e cascalho na Rua Santiago, próximo ao numeral 619, no Bairro 1º de Maio. Pedido de Providência nº 136/2022 de autoria do vereador Juliano Baumgarten – assunto: Manutenção do calçamento da Rua Jacob Zucco e que se retire e se coloque de forma adequada os paralelepípedos das Ruas Vereador Cibeli e Doutor Jaime Rossler, no Bairro Planalto. Pedido de Providência nº 137/2022 de autoria do vereador Juliano Baumgarten – assunto: Manutenção à estrada que dá acesso a Linha São Miguel. Pedido de Providência nº 138/2022 de autoria do vereador Juliano Baumgarten – assunto: disponibilização de vaga para idosos próximo ao posto de saúde central. Pedido de Providência nº 139/2022 de autoria do vereador Juliano Baumgarten – assunto: reparos nos parklets da Júlio de Castilhos e aumente a fiscalização no local. Pedido de Providência nº 140/2022 de autoria do vereador Juliano Baumgarten – assunto: recolocação da parada de ônibus na Rua Prefeito Giacomo Valentim, no Bairro Alvorada. Pedido de Providência nº 141/2022 de autoria do vereador Juliano Baumgarten – assunto: melhorias no prédio do Museu Municipal Casa de Pedra. Indicação nº 44/2022 – autor: Calebe Coelho; assunto: Institui a Campanha ‘Eu Me Importo’, que determina o Dia Municipal de Incentivo à Doação de Sangue e dá outras providências. Indicação nº 45/2022 – autoras: Eleonora Broilo e Clarice Baú; assunto: Institui o Projeto Recicle Vida e dá outras providências. Por último, Indicação nº 46/2022 – autor: Juliano Baumgarten; assunto: Assegurar às gestantes e as pessoas acompanhadas de crianças de colo a reserva de vagas de estacionamento situadas nas vias públicas. Estas são as informações da secretaria, senhora presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: Muito obrigado ao vereador Tadeu Salib dos Santos, 1º secretário, pela leitura do expediente da secretaria. Passamos ao espaço destinado ao grande expediente.
GRANDE EXPEDIENTE
PRES. ELEONORA BROILO: Convido a Rede Sustentabilidade; abre mão. Convido o Republicanos; fará uso o vereador Paulo.
VER. PAULO TELLES: Senhora presidente e senhoras e senhores vereadores. Quero saudar aqui os nossos visitantes, os nossos servidores da Casa, os nossos assessores, Fernanda Pereira Dias, minha vizinha sempre ali, que sempre me ajudava, então vai aqui meu abraço meu carinho, nosso vereador Amarante já se mandou, mas veio nos visitar aí sinal que tá com saudade né, nossa imprensa Adamatti o nosso cinegrafista Gabriel onde é que tá o nosso Gabriel cinegrafista dos momentos aí foi muito bem, mais uma virtude do nosso Gabriel aí. Gente, presidente já que nossos corações hoje estão bem aberto, bem sensível vamos continuar nesse espírito aí das nossas entidades das nossas associações né, e eu quero aqui pedir a gentileza dos colegas vereadores eu gostaria que vocês aprovassem e assinassem junto já que a entidades que eu vou citar aqui… Ah, antes eu quero saudar meu companheiro Erasmo, companheiro das ambulâncias, servidor público, homem honrado, trabalhador trabalha quase 24 horas né meu companheiro; estava te vendo ali tu saindo atendendo as ligações; saudade daqueles tempos eram tempos mais agitado viu que a gente tinha né, quem lida com a saúde eu tenho certeza Davi que Davi e Clarice deixaram uma saudadezinha por lá onde que passaram na saúde. Mas nós tinha uma vida mais agitada viu gente aqui é mais tranquilo né por isso que eu estranhei muito quando eu cheguei aqui, mas devagarito a gente vai. Mas, gente, eu gostaria como existe uma parceria que essas entidades já vêm recebendo de todos os senhores vereadores viu que é as comunidades terapêuticas aqui da cidade de Farroupilha: lá da comunidade Gideões desafios Gideões da linha São João vai fazer agora nesse ano 25 anos de fundação, eu estive lá na inauguração dessa comunidade há 25 anos atrás e também da Fazenda Esperança, 15 anos. Gente, eu conheço um pouquinho desse trabalho desse pessoal e quando eu levava os pacientes quando o Hospital São Carlos muitas vezes me ligava eu ia um pouquinho lá e sentia o drama que é esse trabalho viu, gente. Eu quero dizer que hoje essas identidades, doutora Clarice, ela auxilia muito hoje por causa do inverno por causa do frio não da para ficar na rua então é acolhido nessas comunidades terapêutica viu, gente; eu acredito que na Fazenda Esperança em torno de 50/60 pessoas por dia gente. Isso aqui de comida eu levava as pessoas magrinhas, só couro e osso muitas vezes, depois ia visitar lá em dois a três meses estavam engordados, gente. Então vocês acham vocês pensam haja comida para esse pessoal que estão lá. As entidades voluntárias muitas vezes dependendo do apoio eu sei que tem senhores aqui que tem ajudado essas comunidade terapêutica e é uma porta que o município tem para abraçar/acolher essas pessoas viu, gente, porque a questão dos vícios, das drogas, é um problema muito sério que as famílias estão enfrentando, gente; é aonde às vezes a família ou a própria comunidade não tem mais o que fazer, essas comunidades que abraçam, que acolhem é muito sério. E lidar com esses internados, esse paciente lá na abstinência, né com a falta do vício, gente, é um drama muito sério dessas comunidades. Então queria fazer um apelo aqui senhores vereadores levar ao nosso Executivo que continuem ajudando essas entidades viu, gente, tanto o Desafio do Gideões e a Fazenda Esperança também para quem sabe, doutora Eleonora, na próxima terça-feira nós fazer aqui uns votos de congratulações né, homenagem para eles aqui, para fortalecer eles, animar eles para continuar nesse trabalho lindo que eles têm. O que eu tô trazendo um pouquinho aqui, gente, é o sentimento do povo lá das comunidades que a gente né faz parte que ajuda. Muitas vezes eles disseram: “Paulo tu vai ser o nosso representante lá nós não podemos chegar lá, mas tu pode levar/levantar tua voz lá e fazer um apelo lá para a comunidade de Farroupilha a continuar ajudando e lembrando de nós que nós precisamos de ajuda”. Então gostaria que todos se fosse possível que assinassem também esses votos de congratulações da próxima terça-feira, doutor Marcelo Broilo, nos ajude aí gente até uma um dia desses aí nós podia, acredito que praticamente todos já conhecem essas comunidades, que nós possa visitar lá para sentir o drama. Eu quero dizer que no tempo que eu trabalhei muitos anos pela igreja eu ia lá durante a semana levar uma mensagem, de uma palestra, mas é muito sério, tem que ter um dom, uma vocação muito grande para tá lá dentro dessas comunidades terapêuticas viu gente; que onde que muitas vezes nem os pais nem a família querem mais o familiar e lá é onde que eles abraçam e as pessoas muitos se salvam né, se recuperam. É uma batalha muito grande gente e é muito triste o que a gente esta vendo cada vez aumentando mais o problema das drogas dos vícios viu gente tanto do álcool, do cigarro. E tem um ditado muito popular: evite o primeiro trago, o primeiro gole. Porque depois que não é que seja errado um traguinho né, mas tem muitas pessoas que já não fica mais no primeiro traguinho, já vão para dentro de um garrafão as vezes. Então gente é um problema muito sério essa questão dos vícios né tanto do cigarro, da bebida de álcool e da maconha, das drogas também. Então eu peço a gentileza dos senhores eu quero dizer que só os Gideões nesse tempo todo que eles têm lá de existência passou mais de 4.000 pessoas, pastor Davi, viu, mais de 4.000 pessoas e eles têm algum incentivo do governo, alguns, ajuda da assistente social; e eu quero aqui agradecer, a Fazenda Esperança disse “Paulo, agradece lá a assistente social e faça um apelo para que eles continuem ajudando nós com rancho e essas ajudas todos aí”. Eu não sei como eles fazem viu, gente, sinceramente eu não sei como eles dão café da manhã, dão um lanche às 10h e tem um almoço e mais no lanche da tarde e mais uma janta também. Fazenda Esperança deve ter de 50 a 60 pessoas; Gideões de 30 a 40. E a Fazenda da Esperança, os Gideões mais de 4.000 pessoas passaram por lá se recuperando, se recuperaram, a maioria, e a Fazenda Esperança 2.000 mais ou menos em torno de 2.000 pacientes ali internados que passaram por ali nessas comunidades certo, gente. Então reforço aqui todos, porque todos estão participando não é só no meu caso esse pessoal aqui que o presidente da Fazenda Esperança é o Erni Correia, presidente da Fazenda Esperança; Gideões é o Valdecir. Eles são membros da nossa igreja, mas tem a autonomia deles de trabalho e quando vou por lá converso e eles dizem “Paulo toda a comunidade ajuda”. Então é uma participação de todos viu, gente. A nossa igreja trabalha muito com essas comunidades; tem a CEAFA também um trabalho muito forte. E eu quero dizer que vendo aqui, assistindo aqui, comunidade aqui também associação essa comunidade aqui do Del Filó isso aqui é muito forte viu gente, mexe com a vida da gente o coração da gente saber o esforço que você pessoal fase para se manter de pé, para se manter funcionando independente das doações aqui viu, Leandro. Que Deus te de muita saúde. Eu me lembrando aqui me lembrei dos tempos de guri, de criança, aqueles viu, vereador Tadeu, nos nossos Campos de Cima da Serra tinha aquelas surpresas que eles batiam né a meia-noite/madrugada eu tava os donos da casa tudo quietinho e daqui a pouco a gaita, floreava uma gaita, e tocavam violão davam uns tiro para cima para acordar os donos da casa, sério. Então um tempo que era muito bonita as comunidade, era junto sentir a dor, o drama um dooutro ajudar a fazer os puxirão das lavouras e nas madrugadas eles davam aquela surpresa e eu escutando as gaitas aqui, só tinha gaita e violão na época, não tinha luz elétrica. Então eu me lembrei dos tempo de guri a gente criançada era a coisa mais linda quando escutava de longe ou de casa e a gaita, a música né, vereador de Calebe, é muito lindo. Aonde tem a música o coração da gente né prepara para vir uma palavra para ouvir uma mensagem. Nós temos um clima hoje aqui legal bacana, porque teve música teve a entidade que mexe com a nossa comunidade. Então quero dizer que estou até emocionado aqui de ver a história tão linda dessa comunidade né Filó e que continue por muitos anos. Tá bom, gente, posso contar com vocês? Levar o apelo lá ao nosso prefeito, ao nosso secretário Jorge Cenci para que continue ajudando as nossas comunidades lá com os ranchos com os alimentos e a comunidade que nos assiste de casa também nos ajude viu gente. E aqui vai ter uma oportunidade na próxima terça-feira se vocês acharem por bem de nós receber eles aqui bater uma foto juntos e nós poder prosear com eles um pouquinho aí tá bom. Obrigado e um abraço para todo mundo. Obrigado, presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: Convido agora o movimento… Desculpe. Convido agora o Partido Democrático Trabalhista – PDT para que faça uso da tribuna; com a palavra o vereador Thiago Brunet.
VER. THIAGO BRUNET: Boa noite, senhora presidente, boa noite demais colegas vereadores, Adamatti, imprensa, funcionários da Casa e todos que nos assistem e nos prestigiam até o momento. Bem, gente, venho hoje fazer um apelo direcionado a todo cidadão de bem que nos assiste. O período de propaganda eleitoral se aproxima e hoje nesta tribuna, despido de qualquer ideologia e bandeira partidária, eu quero fazer algumas considerações e gostaria muito entrasse na mente das pessoas, que as pessoas pudessem de uma vez por todas entender que todos nós, cidadãos de bem, estamos do mesmo lado né. Nós podemos nos diferenciar até de certa forma num discurso, numa conversa de bar, pensar diferente, isso é normal do cidadão, mas nós estamos do mesmo lado, gente. Você, eu, nosso vizinho, o meu opositor, sua família, todos, todos estamos do mesmo lado. Vivemos na mesma nação. E infelizmente mesmo assim eu vejo em muitas falas o ódio né, a briga, o conflito, o confronto. Estamos nos destruindo em um discurso onde quem pensa diferente é visto como inimigo. Há poucos dias atrás tivemos dois cidadãos que foram para os finalmente perderam as suas vidas, gente, por um conflito, por uma polarização que não faz sentido. As pessoas estão adoecendo. Relações familiares estão acabando. Amizades se desfazendo. Uma briga do bem contra o mal, onde todos acham que são o bem. Certas filosofias asiáticas dizem que há o bem e o mal e um não ganha do outro, os dois convivem. Política não é a arte de separar o bem do mal, política é muito mais complexa. Política é a arte de convencer o mal a se tornar o bem. E é isso que tenho feito através do dialogo através da democracia. O que o país precisa então é que nosso povo e nossos políticos e todos aqueles que vão entrar numa campanha eleitoral precisam respeitar as diferenças, respeitar as crenças, respeitar as pessoas como um todo. Não podemos permitir que nossa população ultrapasse a linha do debate e entre no perigo que é a intolerância, a violência. O que tenho certeza que todos nós queremos é uma nação pujante, sem fome, com trabalho e renda, rica em saúde, sem desigualdades, com educação de alto nível, com oportunidades. Afinal de contas eu vou repetir: estamos do mesmo lado. Todos os cidadãos de bem eu tenho certeza que estão do mesmo lado; do lado do Brasil, do Rio Grande do Sul e nós aqui do lado de Farroupilha. Têm algumas pessoas que parece, ao meu ver, que buscam situações para o conflito. Há pouco tivemos uma juíza, estudada/ escolarizada, uma pessoa que tem 3º grau que proibiu o uso de bandeiras agora né no período eleitoral. Veja bem, gente, veja bem, parece que está aguçando o ódio e o conflito, a bandeira do Brasil, muito bem, a bandeira do Brasil não é qualquer bandeira. É a bandeira da nossa nação que não tem dono, gente, a bandeira do Brasil não pertence a um grupo politico ou a outro grupo político. Ela pertence ao povo brasileiro, a nós. Se eu quiser levantar a bandeira agora a bandeira no período eleitoral eu vou levantar e com muito orgulho. Eu amo ser brasileiro, amo de paixão. Outra coisa que me desgasta muito é democracia. Bom, democracia defende a liberdade do cidadão, democracia é aquilo que a gente vive. Os três pilares da democracia: poder executivo/judiciário/legislativo conversando dialogando. Agora eu pergunto: é democracia quando o congresso nacional se reúne e decide aumentar o fundo bilionário partidário de 1.8 para 5.6 bilhões; isso é democracia? É democracia quando esse dinheiro que vai para os partidos ele não é dividido de forma igual para as pessoas, ele fica na mão dos caciques, fica na mão daqueles que tem potencial para se eleger. Ora bolas, gente, nós temos um financiamento público de campanha que é para trazer igualdade para todos os candidatos e aí fica na mão de poucos e eles dividem da forma como querem. E outra situação outra situação, o povo foi perguntado se queria financiamento público de campanha. Talvez não; talvez a grande maioria aqui e eu como cidadão digo eu como cidadão “cara, que peguem dinheiro de onde for que peçam para o vizinho, peçam para o empresário, peça para quem for, deixa o dinheiro público, 5.6 bilhões, para investir em educação/segurança para investir em saneamento básico que é caótico no Brasil. Então, gente, nós precisamos pensar no Brasil no povo brasileiro.E outra situação que é muito grave também e eu quero levantar aqui os partidos políticos são os pilares da democracia né. A democracia ela aparece ela reverbera através dos partidos políticos e aí e eu vou dizer do meu partido, mas eu sei que existe em todos os partidos, o meu partido tem um cidadão chamado Carlos Lupi que é presidente do PDT nacional desde 2004, há quase 20 anos presidente do partido; isso é democracia? Infelizmente, infelizmente, eu tenho que dizer para vocês pelo que eu vi antes de vir aqui falar: sim é democracia, porque é permitido. Só que a nossa democracia é uma democracia incipiente é uma democracia que tem 34 anos através da nossa Constituição Cidadã e precisa de pessoas precisa de pessoas de caráter, de pessoas com fundamento, de pessoas que tem o entendimento que fizemos política para o bem comum e para a população. Então, gente, vamos parar de brigar pelas nossas diferenças e nos unir pelos nossos objetivos. Eu tenho a minha posição você tem a sua, todos pensamos de uma maneira diferente; eu respeito a sua opinião as suas escolhas, e o fato de pensarmos diferentes não torna ninguém melhor do que o outro. O respeito ao contraditório é o princípio da democracia. não precisamos ser irracionais precisamos ser humanos. Viva a democracia, viva o Rio Grande e viva o Brasil. Muito obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Bem, convido o movimento democrático brasileiro – MDB para que faça uso da tribuna. Então eu vou fazer uso da tribuna e vou pedir para o colega Calebe assumir o meu lugar.
2º VICE-PRES. CALEBE COELHO: Vamos ouvir então a vereadora Eleonora.
VER. ELEONORA BROILO: Boa noite a todos. Obrigado, presidente Calebe, no meu lugar, muito obrigado. Obrigado a todos os vereadores em especial ao vereador Marcelo e ao vereador Felipe que me concederam a honra de estar falando em seus nomes; na realidade espero estar falando em seus nomes né. Eu quero cumprimentar a minha colega e amiga vereadora doutora Clarice, quero cumprimentar a todos que se encontram aqui, o Adamatti pelo tempo que nós tivemos brilhante aqui com o filó que nós nem vimos passar esse tempo né, isso como o senhor disse tem o lado de lá e o lado de cá nós estamos no meio, nós estamos no meio, todos porque nesse tempo nós não vimos passar. Eu acho que foi um bálsamo pra todos nós. Muito obrigado. Para todas as pessoas que se encontram aqui que estiveram aqui que já foram embora, eu agradeço a presença sendo ela de pouco tempo ou não, eu agradeço a presença de todos. Eu resolvi usar o tempo do grande expediente, que eu não vou usar todo, em função da indicação de projeto Recicle Vida. Eu resolvi explicar, mas antes disso eu só queria colocar uma coisa vereador Brunet. Concordo com o senhor tá, olha que é difícil né, mas veja que eu concordo, ultimamente nós estamos concordando né, nós estamos numa lua de mel ultimamente né. Ah, tá bom então, é bom que tu me explica eu estava ficando preocupada né, mas, enfim. Eu queria colocar o que a minha modesta opinião diz sobre a arte da política. Eu acho que política é a arte de debater o bem, o verdadeiro bem, aquele bem que é para todos não para alguns né, e pelo mesmo tempo convencer o mal a direcionar sua energia para melhorar o bem ainda mais. O grande problema é que eu vejo nisto, grande problema, é que na maior parte das vezes o que nós entendemos por bem e mal é pessoal é muito pessoal e nem sempre nós vamos concordar. É daí que vem as nossas discussões. Mas eu concordo com o senhor que nós temos que manter um nível né; nós podemos não concordar, mas nós precisamos manter um bom nível, nós precisamos que as discussões sejam boas né que possam trazer alguma coisa de bom para a comunidade. Não simplesmente discutir por discutir, porque a gente quer de alguma maneira né se sobressair. Não, nós temos que primar sempre, sempre, pelo nível das nossas discussões. Encerrado este capítulo, virado a página, né eu quero falar um pouquinho e eu acredito que a vereadora Clarice também vai falar sobre isso depois, sobre uma indicação de projeto que deu entrada hoje na Casa, claro que vai levar algum tempo para gente discutir e tudo mais, mas eu optei por falar um pouquinho sobre ele. Eu já estive falando sobre ele anteriormente né dizendo que ele iria entrar na Casa agora ele entrou. Nós estávamos procurando alguma algumas conversando com, enfim, com as secretarias e tudo para ver como poderia ser levado adiante. Então na realidade ‘as vereadoras signatárias requerem a vossa excelência que seja oficiado ao poder executivo a indicação de projeto de lei que institui no município de Farroupilha o Projeto Recicle Vida, e dá outras providências’. Esse projeto ele conta com vários artigos e para que a gente possa ter uma noção de como vai funcionar porque não é uma coisa simples, pode aparecer, mas não é. Então o Projeto Recicle Vida ele consiste na troca de resíduos seletivos por alimentos hortifruti granjeiros buscando atender preferencialmente as comunidades de baixa renda. Parágrafo único: a operacionalização, abrangência geográfica, conceitos e demais critérios de implementação e aplicação do Projeto Recicle Vida serão definidas por decreto; ao seu tempo. Constituem objetivos do Projeto Recicle Vida: 1º – incentivar e estimular a reciclagem em comunidades em que os moradores ainda não a incorporam no dia a dia, eles ainda não estão né com essa ideia embutida no seu dia a dia; – reduzir o volume de resíduos recicláveis encaminhados para o aterro sanitário de Farroupilha; – garantir maior segurança alimentar aos moradores da comunidade com a oferta de alimentação saudável; – promover a valorização social e o incentivo ao aumento na rentabilidade das populações de baixa renda envolvidas na coleta de materiais recicláveis, contribuindo para o resgate da cidadania e melhoria da qualidade de vida; – fomentar o envolvimento das comunidades nos processos de separação de recicláveis; – incentivar consumo responsável, coleta seletiva e reciclagem eficientes; por fim – minimizar impactos ambientais da disposição final inadequada de resíduos sólidos. A coordenação do Projeto Recicle Vida ficará a cargo do Executivo Municipal através das seguintes secretarias: Saúde, Agricultura, Habitação e Assistência Social e Urbanismo e Meio Ambiente e algumas entidades, que atuarão em sintonia com os demais órgãos, instituições, empresas e comunidade em geral. As despesas com a execução desta lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas, se necessário. O Poder Executivo regulamentará a presente Lei que passará a entrar em vigor a partir da sua publicação. Justificativa: este projeto de lei visa instituir no município de Farroupilha o Projeto Recicle Vida. O projeto de lei tem o intuito de fomentar e incentivar a reciclagem no município, reduzir o volume de resíduos recicláveis no aterro sanitário e no meio ambiente tendo por consequência uma cidade mais limpa e sustentável. Além disso, o projeto visa ajudar os moradores em vulnerabilidade social trocando os recicláveis por alimentos hortifrutigranjeiros de qualidade da estação, auxiliando na segurança alimentar, além de valorizar a produção da região de produtores locais. Além do estímulo a separação adequada dos resíduos, o projeto tem por base a promoção do reforço alimentar em comunidades carentes e a ampliação da consciência coletiva de cuidado com os espaços públicos. Pela iniciativa, cria-se uma rede de solidariedade e responsabilidade ambiental, unindo a prefeitura, produtores rurais locais, comunidades beneficiadas e unidades de triagem, que receberão a totalidade dos resíduos recicláveis decorrentes do processo. Além dos benefícios sociais outra perspectiva da questão é o benefício ambiental decorrente da atividade. A catação organizada não apenas minimiza a quantidade de materiais inadequadamente descartados em encostas, terrenos baldios e grandes vazadouros, como também reduz o volume de resíduos coletados a ser encaminhado pela municipalidade para a destinação final. Então esse projeto nós acreditamos que ele vai ter um impacto muito importante na comunidade de uma maneira geral e nós contamos com a boa vontade dos senhores, quando nós estivermos discutindo o projeto contar com o apoio de todos os senhores. Muito obrigado. Claro.
2º VICE-PRES. CALEBE COELHO: Um aparte a vereadora Clarice.
VER. CLARICE BAÚ: Obrigado, presidente. Esse projeto a importância maior que a gente né visualizou entre todas os benefícios que vai trazer a nossa comunidade é na verdade a conscientização ambiental. Você sabe que essa questão da educação ambiental é a longo prazo a gente não vai resolver a situação né de resíduos do descarte correto de nós termos o nosso aterro aí com capacidade para atender toda essa questão de Farroupilha; então é a longo prazo, mas é com essas ações que a gente começa fazendo é que vai dar o resultado lá no final. Eu penso que além de nós cuidarmos e fazermos este projeto para que tenhamos realmente uma educação ambiental de fato, nós vamos estar também nessa questão da vulnerabilidade auxiliando as pessoas de vulnerabilidade que vão lá separar né os seus resíduos e vão trocar por alimentos. E também já fazendo aí um ‘link’ com prestigiando os nossos produtores rurais. Então acho que é bem-vindo esse projeto para toda a coletividade; eu acho que nós vamos discutir esse projeto, mas com certeza a gente já teve todo um trabalho de conversar com as secretarias, com o Executivos e tem condições de executar só resta realmente nós mandarmos para o Executivo essa indicação. Obrigada.
VER. ELEONORA BROILO: Obrigado, vereadora Clarice, pela sua contribuição uma vez que a senhora também é autora do projeto. E mais uma vez nós temos certeza que esse projeto terá a sua efetividade quando nós conseguirmos que ele seja implantado. Muito obrigado.
2º VICE-PRES. CALEBE COELHO: Convido a vereadora Eleonora então a assumir a presidência da Casa.
PRES. ELEONORA BROILO: Convido o Partido Liberal – PL para que faça uso da palavra… fará uso… Agora é o PP. Convido o Progressistas – PP para que faça uso da palavra; abre mão. Convido o Partido Liberal para que faça uso da tribuna; fará uso o vereador Arsego.
VER. VOLNEI ARSEGO: Muito obrigado, senhora presidente. Primeiramente eu gostaria de agradecer às pessoas desta Casa quando me acolheram no primeiro dia; eu vejo que o senhor Roque fica me olhando cego/forte, mas eu estou muito contente hoje para ocupar este posto da plenária a minha tranquilidade era muito melhor do que no primeiro dia, me sinto mais à vontade. Mas tenho que agradecer todas as pessoas, os senhores vereadores, aos colegas dessa Casa que ocupam suas posições é a minha última semana, então eu vou ocupar essa posição. Senhor, vereador Paulo: drogas. Drogas é uma coisa bem bem complicadinha ainda mais quando você tem uma pessoa que ela não deixa você ajudar. A gente tem casos na própria família pessoas que se dizem que tem um auto controle e na verdade ela só te manipula porque o autocontrole dela é quando ela tomar o primeiro gole depois de tantos meses ela pode ficar três/quatro/cinco meses, já levamos essa pessoa em tratamento e como é difícil de conversar e tentar ajudar uma pessoa que precisa de ajuda com problemas de bebida, de droga e assim por diante. Eu fico maravilhado de ter essas pessoas que até tentam ajudar, não importa a religião, mas tentam ajudar a esse drogado, essa pessoa que tem problema de alcoolismo que é uma doença. Uma vez questionado, nós achávamos que não, mas é uma doença a medicina em si já diz isso. Eu fico até contente de ter uma pessoa que nem você, Paulo, que sabe olhar para essas pessoas, o nosso colega Davi também já teve grande oportunidade de trabalhar na saúde e sabe qual é que é a dificuldade; e às vezes a gente não tem mais mãos para recuperar uma pessoa dessas. Meus parabéns, Paulo. Bandeira brasileira né, o pessoal usa como trapo né, que situação né. Nosso país que tanto tentamos fazer força para reerguer que somos um país rico, praticamente de própria autonomia, de muita riqueza, e as pessoas fazem de pouco e nada do símbolo brasileiro e depois dizem que amam o Brasil. Que situação. Amam, mas de que maneira? Pisando em cima da própria bandeira da própria pátria? Eu acho que não ama não. Por isso que vão morar em outros países e lá fazem o que querem. Não desmerecendo né, mas eles tentam fazer de denegrir a imagem do da do povo brasileiro aonde que eles pensam que ainda são índios. Tive a oportunidade de conhecer pessoas europeias que ficaram abismados quando chegaram no Brasil e enxergavam o que chegavam, a nossas riquezas, as nossas belezas. “Mas eu pensava que aqui só tinha índio e escravo”. É bem assim que me questionam. Se você falar para um italiano quando ele chega aqui, ele fica abismado, ele diz “eu não pensei que o Brasil era assim”. Infelizmente nós temos pessoas que não dão valor a nossa pátria. Mas eu queria agradecer também uma pessoa, um vereador que estimulou essa minha carreira de político, meu colega Roque Severgnini; num almoço, não sei se tu recordas, sentados de frente a frente “Arsego, por que tu não se candidata a político”. Eu me esqueci de dizer no primeiro dia, Roque, por isso que eu te olhei antes bem enfatizado, lá no Araldi justamente. Esqueci de ter anunciar e te agradecer por movimentar esse meu lado que tá me despertando. É apenas 30 dias, pois dê corda para ver para onde que nós vamos parar. Muito obrigado, senhor, muito obrigado mesmo. Mas eu só quis estender um pouquinho a conversa, a minha situação aqui é falar sobre placar solar. Uma nova ciência eletrônica onde que vem se desenvolvendo muito forte na no Brasil e que tem nos ajudado a aos grandes empresários e até a própria família né de economizar um pouquinho, de investimento de às vezes 48 meses, 24, depende cada condições de cada família, porém vem nos ajudando no nosso bolso de casa, mas contribuindo para o país desenvolver nas época de seca e necessidade. E agora estão pensando em nos tachar. Se eu não tô errado da minha memória, é dia 6 de janeiro agora do próximo ano não vai ser mais um por um, eles querem nos cobrar uma porcentagem do que nós estamos gerando. Este não é um grande incentivo para o povo brasileiro aonde pessoas/empresários que tentam melhorar sua qualidade de lucro e esses órgãos que querem pegar e nos tachar. Que você pode usar seu próprio pátio de casa para fazer um estacionamento de placa solar, na sua própria empresa. Aonde eu tive oportunidade de assistir no ‘Campo e Lavoura’ os empresários italianos para eles ter uma boa economia e retomar um pouco o lucro, eles forravam suas paredes de suas empresas/frigoríficos para gerar energia e ajudar o país e assim mesmo para ter economia e visar mais lucro para aumentar a capacidade e até dar empregos para mais pessoas; e nós aqui achamos alguma oportunidade de crescer, não, vão nos taxar; querem nos cobrar sabendo que já tem uma previsão de blackout de energia elétrica, porque a nossa Itaipu e outras hidrelétricas estão com problema de porcentagem de água. E aí eles querem nos taxar invés de nos ajudar/incentivar né para ter economia. Então você veja bem. Essa era minha pauta. Eu gostaria de agradecer a todos vocês mais uma vez por ter me acolhido. E muito obrigado. Tomara que eu tenha uma posse uma chance em outro momento. Abraço.
PRES. ELEONORA BROILO: Convido o Partido Socialista Brasileiro – PSB para que faça uso da tribuna; fará uso o vereador Roque.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Boa noite a todos, especialmente às pessoas que nos assistem aqui do nosso plenário e também das suas casas transmitido aqui pelo YouTube da Câmara de Vereadores, mas também que chegará aos lares aí pela TV do nosso querido Leandro Adamatti, ao Zé Theodoro aqui da Rádio Miriam que também nos acompanha. Queria reconhecer doutora Eleonora a importância do projeto que a senhora apresentou aí acho que é em nome da bancada né é um projeto muito importante e certamente terá um impacto social de igual importância. Vereador Marcelo, eu hoje não falarei sobre o anódino o projeto do quebra-molas então tudo certo. Deixa quieto, mas posso falar. Quero, no entanto fazer menção aqui à entrada de um projeto de lei que trata da questão do estacionamento rotativo da nossa cidade. Nós temos hoje o estacionamento rotativo que ele é da zona azul e que tem tido sim uma contribuição importante para a organização do estacionamento da cidade, no entanto, eu tenho recebido algumas questões de que ele poderia ser fatiado ou fracionado de 15 em 15 minutos. E eu trago a esta Casa um projeto de lei que está aqui para discussão e para inclusive interpretação jurídica do mesmo para que nós possamos fazer com que o estacionamento rotativo seja de 15 minutos e depois de 15 em 15 até satisfazer as duas horas de estacionamento. Eu creio que com isso ele se torna mais justo, pois quem não deseja estacionar aí uma meia hora ou uma hora ou uma hora e meia ou duas horas pode fraciona-lo de 15 em 15 minutos. Então eu dou entrada nessa noite para que doravante nós possamos fazer o debate. Quero também chamar atenção aqui, conversando com o vereador Juliano inclusive, nós da bancada do PSB ficamos um pouco preocupado com três editais de licitações que estão em andamento. Um que deverá ser aberto no dia 19 de agosto, outro no dia 25 de agosto e outro no dia 24 de agosto. O edital é o nº 96, nº 99 e o nº 100. O nº 96 é para compra de ar-condicionado, de aparelho de ar-condicionado; o ar está disponível basta acondicioná-lo que será através dos aparelhos. Está estimado um gasto de R$ 309.288,00 dessa licitação cujo pregão eletrônico leva o nº 96. Como disse em outras vezes, o ar-condicionado e o cafezinho são maus conselheiros da administração pública, ele às vezes deixa a pessoa muito confortável e precisamos saber para onde serão esses ar-condicionado. R$ 309.288,00 para compra de ar-condicionado. O de nº 99 ele é um projeto que está aqui, aliás, fazer justiça aqui isso aqui está no portal do Observatório Social; o nº 99 ele tem uma informação um pouco diferente no site transparência da prefeitura, mas o portal do Observatório Social ele diz um pouco diferente em termos de valores, mas depois nós vamos entender por quê. Esse pedido aqui de licitação ele é para contratação de pessoa jurídica para prestação de serviço de assessoria na gestão de imagem e comunicação do município; está previsto um gasto de R$ 202.800,00 por 12 meses, então fracionando dá R$16.900,00 conforme está no portal da prefeitura. Então são R$ 202.800,00 para cuidar da imagem e comunicação do município. Para cuidar da imagem do município; acho que poderia cuidar de outras formas né, mas está aqui previsto. E o de nº 100; bem-vindo, Papai Noel, é para fazer a contratação de pessoa jurídica para locação, montagem, desmontagem e transporte e manutenção da decoração do Natal de 2022; Valor estimado R$ 693.737,34. Eu faço aqui essas observações, porque me parece ele desproporcional. Tínhamos um servidor que trabalhava agora de cargo de carreira que pediu exoneração, que fazia exatamente essa função, e o salário dele era em torno de R$ 3.000,00. Estão contratando uma pessoa por R$ 16.900,00 por mês; não me parece razoável. Não me parece razoável. Aliás, nota-se muitos pedidos de exoneração de servidores concursados inclusive nos últimos tempos aqui. Mas, enfim, apenas faço esses comentários que me parece que os três só para ficar nesses três não são razoáveis. Contratar uma pessoa por R$ 16.900,00 por mês para cuidar da imagem do município; prever aqui quase R$ 700.000,00 com as questões do Natal – montagem/desmontagem/locação; e R$ 309.000,00 para compra de ar-condicionado. Inclusive a gente precisa valorizar as respostas dos pedidos de informações, porque eles acabam informando aqui as dúvidas dos vereadores. A saída do CEAC da gestão da administração do CEAC ali na antiga 713 indo para um outro local, ela acarretou 6 meses de espera e esses seis meses de espera gerou um aluguel pago obviamente sem estar utilizando de R$ 85.000,00. Então a informação precisa ser dada por inteiro, aonde está a economia. Sair dali e ir para um outro prédio economizou? Quanto economizou? A entrega do CEAC para deixar conforme deve ser deixado pelo contrato quanto que gastou? A reforma do novo prédio para o endereço que a prefeitura transferiu os serviços quanto gastou? Os 6 meses parado aqui, ou melhor, 5 meses parado aqui de aluguel gerou R$ 85.000,00 de despesa . O conselho tutelar que também dali se transferiu e tem que somar-se a esse porque também não pagava aluguel estava junto teve uma espera também e gerou R$ 14.835,00 só a espera fora a reforma que foi feito na casa lá para onde é que se mudou e também o transporte e etc. Então eu creio que alguma coisa não anda bem na administração, alguma coisa não anda bem; eu acho que tá tendo um casamento dos partidos, mas não estão dormindo junto, porque tem alguma coisa que está dissociado da gestão. Porque não é possível que toda obra que inicia tem problemas. Olha o asfalto lá para Linha Palmeiro, mas se largasse uma cobra por aquela estrada ficaria mais adequada para medir. Deivid tu é engenheiro civil, coordenou a secretaria de obras junto comigo, foi secretário de planejamento, fez um grande trabalho, é uma coisa assim que não dá para entender como é que fizeram aquele asfalto e foi usado aqui a tribuna para dizer que nós tínhamos feito um projeto errado que estávamos gastando a mais que fazia-se um projeto novo e está lá ainda não concluído. Um asfalto que foi feito mais estreito que o projeto tiveram que emendar as laterais e não tá entregue ainda, já se faz em quase dois anos. Agora a gente está vendo aqui, recebemos inclusive um documento dos moradores de 25 empresas da Pedro Grendene que tá uma ladainha que não acaba mais. Apresentou-se um projeto, aquele projeto nós fomos lá no salão nobre da prefeitura tinha três secretários lá – de obras, gestão e governo, e urbanismo e meio ambiente – os três não conseguiam afinar o discurso. Estava crível ali, estava exemplificado que não estavam reunindo para conversar. Porque um secretário dizia uma coisa, outro dizia outro e outro dia outra. Inclusive eu intervi num dado momento e quis auxiliar e inclusive foi aceita a sugestão, mas depois se mudou de ideia. Aí estava pronta a licitação, um dizia que o contrato estava assinado, outro que não estava e aí voltou-se atrás, revogou-se a licitação, apresentou-se um outro projeto que já não é mais aquele, apresentou-se um outro aqui para o conselho gestor comunitário e o prefeito hoje inclusive na imprensa falou que o conselho gestor comunitário aprovou o projeto. Não é a realidade, não é a realidade. A realidade é o seguinte: cada membro que compõe o conselho gestor comunitário esteve lá presente e ele volta né, Deivid, tu que é da AFEA, volta para sua entidade para debater o projeto e depois levar uma opinião. Não, o prefeito já passou a régua, o projeto já está aprovado. Não se conhece ainda os valores e tal, mas se sabe que há uma disfuncionalidade muito grande. E eu tenho que fazer esse desabafo por questão de justiça, a secretária de urbanismo e meio ambiente disse que Farroupilha há tempo não planejava. Uma tamanha injustiça. Nós criamos a secretaria de planejamento, dotamos ela de quadro técnico, de memória que é importante uma prefeitura, uma administração, um município precisa ter memória precisa ter história técnico/cultural e o setor de planejamento adquiriu essa memória. Quando nós assumimos a prefeitura tinha três software, pirata os três, eram piratas. Não tinha um software E aí diz que nós não planejava e que os projetos eram levianos. Tchê nós criamos o alvará 24 horas, saímos de 400 dias e chegamos num alvará de 24 horas e tá sendo dado continuidade; lamento aqui que o servidor Gabriel pediu exoneração também um quadro importantíssimo da administração pública, funcionário de carreira. Mas então faço esse arcabouço para dizer o seguinte, eu vejo com muita preocupação esse essa falta de entrosamento técnico, gestacional do governo com relação a projetos importantes; tiveram agora apresentando os projetos uma tamanha injustiça, Maurício, com os vereadores e de modo especial a quem é do interior, tu e eu inclusive tenho uma relação muito forte com interior também, fazem as reuniões para tratar de asfalto na colônia na segunda-feira para os vereadores não irem só que isso aqui aparece na nossa mesa aparece na ‘timeline’ da gente aqui dizendo que houveram essas reuniões inclusive dando conta de asfalto apresentados, projeto de asfalto apresentado, em cima de asfalto já feitos. E uma outra questão que tá gritando aos olhos é a questão do trânsito da nossa cidade, da mobilidade urbana. Nós tivemos volto a dizer no bairro industrial, na reunião da UAB, 90% da pauta foi sobre trânsito e é a mais pura realidade. Tem alguma coisa que não está fechando aí, porque não pode ter tantas demandas nesse sentido. Então eu encerro a minha fala, vereadores, nós somos aqui todos os colegas acho que todos nós estamos preocupados com o município e eu confesso que quando o prefeito Fabiano ganhou a eleição por desacertos nossos, que nos dividimos na eleição municipal, tirou três candidaturas do governo, perdemos companheiros importantes que saíram da nossa base partidária e compuseram outras bases e inclusive alguns chegaram aqui a eleição de vereador o qual nós respeitamos e parabenizamos inclusive, mas nós precisamos alinhar o passo do governo. Farroupilha está mal é só ver o vox populi, o ex-deputado Boéssio falou na imprensa agora essa semana, que é emedebista né. Por fim, Volnei, força, tenho certeza que quando eu te falei lá naquele almoço, foi um sábado, se eu não me engano, porque eu acho importante as comunidades terem os seus representantes e tem espaço para todos; todos que lutam, trabalham, eles buscam seu espaço, às vezes não dá na primeira na segunda e nem sempre tem que ser eleger para contribuir, participando da eleição já está contribuindo. Muito obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Encerramos o espaço destinado ao grande expediente. E passamos ao espaço destinado ao pequeno expediente.
PEQUENO EXPEDIENTE
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Juliano.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhora presidente e colegas vereadores. 5 minutos, meu colega Tadeu. Bom, de uma forma bem sucinta eu acho que reverberar gritante o que foi o nosso primeiro bloco. O tempo, Tadeu, tá errado é 5. Mais uma vez foi muito bacana e sirva essas imagens, Adamatti, para posteriori para a história. Bom, eu quero pode colocar no telão eu quero algumas questões a gente precisa, pode abrir, precisa ser feito alguma coisa tá ali é a Rua Rui Barbosa. A Rua Barbosa, a rua aquela do 1º de Maio que tem a sinaleira, Antônio Sachet se eu tô equivocado me corrijam e a parte da São Vicente do bairro Cinquentenário; precisa fazer a segunda camada. Precisa, foi feita só a primeira foi, mas tem que fazer a segunda. O quê que tá acontecendo? Cada dia que passa está deteriorando ou se não for fazer um conserto ali agora para igualar a base e acima de tudo pegar simplesmente equiparar e fazer a segunda camada então que esse raspe, mas tem que dar continuidade. Isso aí assim literalmente é imagem da cidade. Está ali, tem que resolver isso, porque o quê que acontece? Cada dia que passa vai abrir um buraco a mais é material colocado fora, consequentemente é recurso público nosso, todos nós, nós cidadãos. Então é muito importante que precisa ser feito isso. Então, Marcelo, tenta ver isso aí eu já falei com o secretário Colloda eu disse tem que resolver isso aí não dá para deixar, semana que vem um buraco a mais e assim sucessivamente. Então não fica bem para mobilidade. Pode passar coloca aquela do parklets, isso aí. Bom, no ano passado eu fiz um pedido de providência, eu fiz uma fala que precisava dar uma olhada e fazer manutenções básicas, coisas básicas, nos parklets; limpar, consertar algumas tábuas, fazer alguma soldas, colocar alguns parafusos alguns pregos. Pois bem, hoje de manhã passei lá na frente um quebrado. Eu não quero acreditar, não quero de verdade, que o Executivo não está olhando para os parklets ali para a Júlio de Castilhos, porque é projeto de administração passada. Eu não quero acreditar que vai vim o Natal vai ser enfeitado vai ser gasto de novo um valor absurdo, quase R$ 700.000,00 isso mesmo que você tá ouvindo, quase R$ 700.000,00 e nós não vamos fazer o feijão com arroz, não vamos fazer o básico, do básico, do básico, do básico. Eu não acredito isso não quero acreditar de verdade. Então precisa tem que pegar e tirar. É muito simples vai lá recompõe, solda, prega, pega dois/três servidores lá que eu sei que tem a terceirizada compra tinta pode ser um uma tinta fosca pega uma lixa pega lá, vai lá lava, pinta, lixa antes da uma lixada passa um impermeabilizante. São coisas básicas em manutenção, não tô falando nada fora do comum, mas precisa. A Júlio de Castilhos é um ponto da cidade, é um ponto histórico e ali foi feito um grande investimento, mas precisa manutenção; de novo digo manutenção coisas básicas. Tu tens aquela foto da parade ônibus, Rose? Tem uma outra foto ali também que eu recebi agora há pouco: parada de ônibus da Praça da Matriz. Olhem a escuridão; tem que colocar umas duas/três lâmpadas é coisa que custa não custa tanto assim, é uma coisa simples e precisa é segurança. Muitos vão dizer, mas a praça está bem iluminada. Sim, que bom, mas colocar duas/três lâmpadas ali na para da de ônibus anos e mais a praça tá bem iluminada sim que bom, mas colocar duas três lâmpadas ali na parada de ônibus não vai fazer mal de jeito nenhum. Então a minha fala eu trago pequenas coisas, não menos importantes e coisas que sim precisam atenção; a gente não está cobrando nada fora do normal. Quanto à próxima novela: Pedro Grendene. É uma coisa que todo mundo tá indignado e todo mundo tá sendo procurado. Todos os vereadores receberam o manifesto, um documento, e é aquilo que eu falava, parece que tá tendo uma queda de braço. O prefeito com a chave da cidade e a caneta para dizer assim “não, eu sou a autoridade” e os comerciantes “não, pera aí”. E não se encontrou um equilíbrio. Precisa se rever isso aí. Eu acho que a obra é importante nós compreendemos a dimensão sabemos que é necessário fazer melhorias, mas tem que colocar numa balança, tem que pesar. Poderíamos até li um comentário na rede social esses dias que os vereadores da oposição não estavam deixando o prefeito trabalhar. Então imagina se nós batesse né. Assim então como disse o meu colega vereador advogado Roque, o vox populi é só vocês passarem na rua e conversar. Tá feia a coisa. Então para finalizar senhora presidente última vez que eu última não, mas que reveja a Pedro Grendene. Obrigado, senhora presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: A palavra continua à disposição dos senhores vereadores.
O vereador Deivid estava inscrito.
VER. DEIVID ARGENTA: Obrigado, senhora presidente. Quero cumprimentar os meus colegas vereadores, a imprensa, aos funcionários da Casa em especial a Fernanda, assessora do PDT, que tem me ajudado bastante, a minha noiva Adriana que se encontra aqui, as amigas Bia e Morgana que vieram prestigiar. A minha fala, vereador Juliano, também é sobre a Pedro Grendene. Hoje pela manhã quando eu fiz o material para um breve material para apresentar aqui eu não tinha ainda ouvido a fala do senhor prefeito, o que me pegou de surpresa inclusive pela fala, mas insisti em apresentar, porque eu acho que é um tema de bastante relevância né. A obra que se pensa para a Pedro Grendene ela é de muita importância, de muita importância, ou seja, a intenção do Executivo é boa porque é um acesso da cidade que precisa ganhar uma cara nova, que precisa estar em condições de uso, mas nós temos que pensar em alternativas. Quando o prefeito fala na remoção da pedra basalto eu concordo, fica uma obra melhor de fato e conversando com os moradores eles não se opõem a essa situação, mas existem alguns percalços no projeto. Vereador Roque, amanhã nós teremos a reunião da AFEA para discutir esse assunto, porque o presidente Alex no conselho gestor participou e aí ficaram de levar as entidades para dentro das suas entidades discutir. Então essa discussão se dará amanhã. Então me preocupa quando se nós vamos discutir uma coisa de repente para perder tempo, porque se já está decidido não precisa pedir opinião. Nós não temos o projeto de forma completa, ele veio um esboço, o croqui talvez, mas pelo que se fala, se pensa em reduzir calçadas/passeios públicos e hoje casualmente é dia internacional do pedestre, comemorado no mundo inteiro, e nós estamos discutindo se vamos diminuir o espaço nosso como pedestre para privilegiar o veículo. Uma política ultrapassada e que não cabe mais em lugar nenhum quando se fala em mobilidade. Outra situação é a questão do próprio comitê gestor, quando os 25 CNPJs nos procuram, procuram os representantes da população, os vereadores são os representantes da população, foram eleitos para tal. O comitê gestor tem a sua importância, porque são entidades importantes e significativas, mas nós não podemos nos omitir de discutir o assunto, nós como vereadores. Então peço ao prefeito que dialogue sobre esse assunto, esse importante assunto, nós vamos ter uma audiência pública proposta por essa Casa nesse mês de agosto sobre mobilidade urbana. Ali o que se pensou é uma alternativa; qual é a alternativa pensada? Que se asfalte, faça o recapeamento da Pedro Grendene e se faça o capeamento asfáltico da Silveira Martins para desafogar de fato o uso da Pedro Grendene. Num primeiro momento só isso: se faça o asfalto a um custo bem menor do que está sendo proposto, das duas ruas, e depois disso se faça uma nova análise, porque muitos técnicos entendem que isso já resolveria. Caso em não resolver, se pensa numa alternativa de talvez transformar num binário numa situação diferente. Mas num estudo técnico, com diálogo, a mobilidade urbana ela vai ser discutida aqui então eu peço encarecidamente ao Executivo, ao prefeito, que dê essa oportunidade para a cidade dialogar e o diálogo acontece aqui acontece nas audiências públicas pois é um tema importante. Quem tem uma empresa sabe que abrir uma empresa é muito fácil, manter ela é difícil e de repente por uma omissão nossa nós vamos estar prejudicando ou até fechando 25 CNPJs. Eu tenho certeza que isso ninguém que está aqui quer. E nem o prefeito que de repente numa das melhores das intenção tá sendo mal assessorado e a gente tá aqui para auxiliar. Era isso, senhora presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Calebe.
VER. CALEBE COELHO: Gostaria de falar sobre sábado que houve o recolhimento então dos vidros né e eu participei lá do recolhimento. Foi muito agradável participar ajudar a recolher os vidros e também as caixinhas de leite, porque as pessoas elas são muito queridas, muito solidárias, né então muitos dos casos a pessoa não precisava nem descer do carro a gente abria o porta-malas né e tem uns carros modernos que tu não encosta no porta-malas ele abre a tampa sozinho é um luxo assim né. Então eu fiquei muito contente com o resultado, porque nós arrecadamos muitos, mas muitos vidros mesmo e arrecadamos meia van de caixa de leite. Isso eu não sei exatamente o peso que dá, mas é meia van que deixou de ir para o meio ambiente né. Então foi um evento muito legal e eu percebo que as pessoas elas gostam de fazer isso, algumas trouxeram caixinhas, todos trouxeram limpas, né alguns disseram “ah, eu não sabia não tive tempo de cortar a próxima já vou trazer cortado né”. Então foi muito legal essa interação com as pessoas. Eu quero agradecer também aos escoteiros do grupo Guaraci né especialmente ao Charles Pontalti e ao Gabriel Alquati né que é um jovem que nos ajudou parelho lá a fazer esse recolhimento, foi muito legal é muito bom poder contar com os escoteiros, são realmente grandes amigos da cidade além de ser um grupo de pessoas que ensinam nossos jovens coisas boas né. Eu gostaria muito de ter sido escoteiro, não tive essa oportunidade né, mas quero mandar um abraço ao grupo Guaraci, então ao Charles Pontalti e ao Gabriel Alquati que lá estiverem trabalhando durante toda a manhã daquele sábado né. Outro assunto que eu gostaria de falar é sobre AFADEV que a AFADEV se sagrou vice-campeã deixou encontrar aqui. A associação farroupilhense de deficiente visuais – AFADEV conquistou a taça de vice-campeã da 1ª etapa Copa Sul de golbol em Blumenau realizado neste domingo. A competição reuniu equipes dos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Então eu fico muito surpreso com isso, porque as partidas tiveram além de contar com a dificuldade que eles têm que a gente entende né, mas eram partidas com o resultado de 10 a 4; muito gol sabe. Eu deixei de ver futebol quando eu vi o Neymar rolando o campo inteiro né, acho que eu vou começar a assistir esse tipo de jogo aqui, porque realmente a gente vê as pessoas com garra né correndo atrás. Então um abraço ao Pablo e a toda equipe da AFADEV por se sagraram campeões, ou melhor, vice-campeões né dessa copa tão importante. E conversando também com o Pablo, ele me contou que lá onde ele mora no Residencial Dona Otília já há três anos vem sendo feito o recolhimento seletivo do lixo; então a população daquela daquele condomínio comprou essa ideia e todo mundo agora se preocupa né com relação a isso. Então eu achava que não existia na cidade esse projeto, mas já existia lá há um bom tempo né, há três anos, e eles têm guardado em torno de R$ 2.300,00 que vai ser usado depois conforme for definido pela pelo pessoal do condomínio mesmo para melhoria do próprio condomínio né. Então quando a gente se une para fazer esse tipo de coisa a gente encontra soluções né. E quando a população participa fica melhor ainda. Claro. Só eu vou terminar o que eu tô falando se não perco o raciocínio né. Então é muito importante que essas e outras ações venham a acontecer né, porque o lixo tá ali né a gente não sabe de repente é importante que nós possamos fazer mais campanhas como essa. Um aparte ao vereador.
PRES. ELEONORA BROILO: Aparte ao vereador Roque.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Vereador Calebe, tu sabes que eu tenho uma admiração por esse trabalho que trata da questão dos resíduos acabei de falar para a doutora Eleonora aqui do projeto e do teu trabalho também com relação a isso. Porque existem soluções que a gente nem imagina e soluções simples só que precisa ter alguém que se disponha a coordenar, a organizar, a educar que no geral, no geral, as pessoas quando se dão conta disso elas gostam e elas não tem essa noção de que é possível transformar os resíduos sólidos – plásticos, papéis, metais, alumínios, enfim, em soluções que venham contribuir para reduzir o impacto negativo no meio ambiente, mas também encontra soluções para buscar recursos e sempre tem quem financia esse tipo de projeto. Eu conversava esses dias com o pessoal das cooperativas e que eles estão com uma ideia de montar uma cooperativa de catadores isso é fantástico, porque isso aí tem uma contribuição importantíssima. Então parabéns e tenha certeza que eu sempre vou apoiar este tipo projeto.
VER. CALEBE COELHO: Obrigado e obrigada pelo aparte, vereador. Então assim se as pessoas seguissem o exemplo esse condomínio então poxa R$ 2.300,00 é um bom dinheiro dá para fazer boas melhorias né. Quantos condomínios nós temos né. Tem o projeto do vereador Maioli também né que está sendo feito em outros lugares Então tem que ser incentivado e é por isso que isso precisa de vitrine né, porque se a gente não sabe o que está acontecendo né. Diz que o mundo da gente se resume aquilo que a gente conhece então a gente precisa conhecer mais coisas né. E essa coisa da logística reversa é muito importante né com relação a levar de volta o material que a gente compra com relação aos resíduos tanto pilhas como lâmpadas né, como plástico, como metal, alumínio, Roque, eles têm lá também né acabam tendo alumínio ali dê alguma situação né. Então se a gente se preocupar com isso a gente consegue fazer um mundo melhor e de uma maneira simples né. A gente sempre busca as grandes soluções e as grandes ideias né só que às vezes uma ideia pequena/simples pode fazer a mudança né. A mudança está nos detalhes nas pequenas coisas. Obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Maurício.
VER. MAURÍCIO BELLAVER: Boa noite, doutora presidente. Aproveitando o embalo do vereador Calebe está acontecendo o recolhimento de embalagem no interior, embalagem de agrotóxicos. Até os apoiadores são a prefeitura, EMATER e o SINTRAFAR. Amanhã o recolhimento de embalagem começa às 07h30min na Linha 47, às 9h em São Marcos, às 10h30min Vila Jansen, 13h15min Nossa Senhora da Saúde, às 15h São Miguel; na 4ª feira também tem na Santo André, São João, Caravaggio e assim por diante. Esse recolhimento de agrotóxicos, das embalagens, antigamente era queimado; queimado e nada queimava e já era. E agora não, agora tu tem que ir lá dar a notação de embalagem, tem o CPF, talão de produtor que é tudo conferido como tu compra. Então lá é rígido esses recolhimento é contado uma a uma, se tá bem lavado, como é que é, tudo senão o cara é multado. Então lá temos que entrar na regra, senão a caneta pega. E questão do CEAC ali não sei por parte de aluguel como é que é, mas eu vendo pelo meu modo ficou bom. A agricultura e obras lá na garagem tá concentrada lá embaixo e a parte aqui em cima a farmácia tá no lado da prefeitura e as outra parte tá para o lado da do outra lado da prefeitura e o quê que eu vejo? Eu vejo as pessoas do interior com a sacola correndo; uma vez tu tinha que ir na prefeitura desce lá no CEAC desce na 14ª rua vai lá embaixo aí sobe na corrida para pegar o ônibus 16:30 para ir lá para a Linha Jansen. Então eu vejo que se ficou bom que entrou migrou tudo para um lado; o dia que chovia o guarda-chuva é uma correria então em meu modo ali está bom. Se desativou aí e concentrou tudo num lugar só. Então agricultura que tá ainda em obra estão se adequando aí, mas está ficando, ficou muito bom aí. Muito obrigado, doutora.
PRES. ELEONORA BROILO: Mais algum vereador? Mais algum vereador? Espaço de liderança para o vereador Deivid.
VER. DEIVID ARGENTA: Obrigado, presidente. Só para contribuir, Maurício, eu acredito que aproximar os ambientes é salutar, é importante. Como sugestão para se pensar no tema mobilidade que a gente vai se avizinhar porque o quê que acontece se acumulou tudo muito próximo o que é bom; qual é o problema disso? Vaga de estacionamento. A gente hoje para acessar a prefeitura e agora o antigo CEAC as secretarias que estavam no CEAC é muito difícil estacionar então quando tivermos uma chuva ali tu vai te molhar igual. O quê que é a possível solução? Ampliar em ao menos uma dessas ruas a zona azul para dar prioridade para o usuário porque o quê que se vê hoje? 90% das vagas são ocupadas de manhã por quem vai trabalhar na prefeitura e o contribuinte não tem onde estacionar. Então acho que isso é um ponto a se pensar para facilitar o que Maurício tu tem na cabeça que eu acho que é uma coisa boa que é que o contribuindo caminhe menos, que o contribuinte tenha um espaço próximo e adequado. Então acho que isso vem a colaborar Era isso, presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Juliano, espaço de liderança.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhora presidente e colegas vereadores. Bom, primeiro né a questão, vereador Calebe, ali que eu comentei da praça eu tinha visto né e tu me mostraste parece que foi um roubo de fios que gerou a escuridão né então aquilo que eu sempre prezei pelo que é certo e o sério a gente vai seguir independente do que for; então não foi o problema de falta de iluminação, mas sim do roubo né isso tem sido frequente constante e isso nos faz daquela velha cobrança; sexta-feira saiu no Diário Oficial que foi excluída das competências da guarda municipal a questão do trânsito que era uma reclamação que vinha há um bom tempo da comunidade e que nós já havíamos falado diversas vezes aqui neste parlamento que a Guarda deve trabalhar com a questão da zeladoria, a questão do monitoramento. Então o quê que eu penso? Que o pessoal da Guarda tem que estar rodando, tem que estar mais presente, talvez poderia ter coibido tal ato, passível, então para registrar aqui. Outra questão, muita gente tem ouvido nos últimos dias sobre o conselho gestor comunitário e o conselho gestor comunitário juridicamente ele não representa absolutamente nada, é um conselho que foi criado supostamente para tratar com opiniões, com posições de alguns grupos de algumas entidades; mas de fato não representa um todo a população, uma parcela, até porque foi estranho quando foi criado o conselho gestor comunitário. Será que os vereadores não estão aqui para quê? Para tomar café; será que eles não conseguem dialogar. Tentar buscar então esse papinho do conselho gestor comunitário é furada, isso é balela né. 1Ah, porque o conselho gestor comunitário falou isso1. Grande coisa, estou pouco me lixando, meu posicionamento é bem esse bem claro e objetivo; jurídico não tem nada. Então a gente viu e inclusive, vereador Deivid, eu recebi uma mensagem hoje no começo da tarde que tinha uns burbúrios dentro do próprio grupo das entidades com o ato com o fechamento da régua ali e nem com a própria manifestação do presidente do conselho gestor comunitário. Então as coisas não estão bem. Então acho bem importante registrar isso. E quando o meu colega vereador Roque falava quanto à questão do transito está bem complicado mesmo, é grande, hoje a grande demanda de acordo com os presidentes de associações de moradores de bairro e a questão do transito. Então a gente nós propusemos uma audiência pública, vai ser discutido, então nós vamos trabalhar também com a divulgação para que tenha público para que as pessoas participem. E quanto à questão ali da mudança eu avalio que em partes foi boa em partes foi ruim, mas a grande dificuldade do contribuinte é onde estacionar que é meu lógico né; inclusive eu propus uma indicação para colocar uma zona azul porque o quê que acontece? A maior parte dos servidores públicos chega e estaciona seu carro no entorno e o contribuinte tem que estacionar bem para baixo. E não tá bem alocado/alojado lá no na obras e na agricultura pelo que outo dia eu fui visitar, vereador Maurício. E por fim, quanto à questão da, por exemplo, das atividades de asfalto, nós fomos marcados numa publicação, vereador Roque, nos convidando para participar hoje lá em Linha Muller só que infelizmente foi cai bem no dia e no horário da sessão. Então é uma pena que a gente gostaria de participar. Claro onde que eu participo me posiciono questiono talvez isso não seja muito agradável aos olhos aos ouvidos de alguém, mas faz parte. Então e é uma pena que literalmente fica de fora todos os vereadores, todos, para a gente ter consciência e conhecimento do que tá acontecendo. Muitas vezes somos questionados e a gente não sabe por isso que a gente faz inúmeros pedidos de informações; inclusive tem um que eu fiz que veio uma vez incompleto, duas vezes incompleto, a próxima já vou mandar um e-mail para o Fantástico para pedir música. Porque olha eu não consigo entender, não consegue responder um pedido de informações. Aí depois tu faz mais um aí a gente ouve na imprensa não, mas os vereadores fazem muito pedido de informações. Mas tem que responder tudo. Se eu fosse corrigir ia ficar meia questão, incompleta, não ia passar na recuperação já tinha ficado. Então fica a reflexão. obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Marcelo.
VER. MARCELO BROILO: Obrigado, senhora presidente. Então antes de começar a minha fala, Thiago, aproveitando o que você falou diz que em Coríntios 6, Versículo 12, diz: que tudo me é licito tudo me é permitido, porém nem tudo me convém né. É na linha do que você falou né então isso serve para nós tudo me é permitido, mas nem tudo me convém. Importante só colaborar né tinha um presidente há tanto tempo né, enfim, lá na no teu partido então é questão de avaliar isso aí. Senhores, tanto ali o vereador Roque, vereador Juliano, Deivid, a gente recebe todas as não só críticas, mas as sugestões acho que você também né, Deivid, na questão como um profissional, Juliano também a ideia da iluminação a gente sabe que também dependemos da educação das pessoas haja vista o que foi. Haja vista ali, Juliano, que o que fora quebrado e a Júlio de Castilhos sim é um ponto de referência para nós e vamos cuidar, estamos cuidando. Então é uma pena o que acontece e a gente fica entristecido por que passa pela educação das pessoas também. Os dois assuntos abordados por ti vai ser corrigido e realmente aconteceu isso. Bom, senhores, na questão de eu vou me reportar um pouquinho do custo do Natal. Vejam bem, senhores, eu tive o privilégio de participar em reunião de parlamento regional, inclusive o vereador Juliano e Amarante já participaram, e é algo que talvez o horário não permita que todos participem, mas na última vez, amigos, fora comentado sobre o turismo e nós Farroupilha fomos exemplo para várias cidades quando Porto Alegre vendeu Gramado e Gramado vendeu Bento e Bento vendeu Farroupilha na iminência de nós estar vendendo quem sabe Flores da Cunha/Antônio Prado e assim vai. O que estamos fazendo na cidade? Várias coisas, haja visto o final de semana o que foi aqui. E não adianta, pessoal, tem custo, tem custo e ele é muito ele é muito verificado, ele é muito espremido, é muito consultado para a gente fazer o melhor com menos custo. E é assim. Não assusta no primeiro momento, porque venho de uma cidade que faz isso outrora, que é de Canela, e de novo eu falo, quando teve o primeiro Natal, Sandro, O sonho de Natal – Natal Luz em Gramado, mas não chegava aos pés do que Farroupilha fez o ano passado. Mas não chegava, pessoal, não chegava. Nós ajudamos a enfeitar os postes; os bancários da época também trabalhavam nas eleições trabalhavam lá para ajudar a comunidade. Hoje é diferente o foco de cidade, mas nós estamos também seguindo por aí. E o custo vem, não tem como fazer turismo sem custo. Então tenham certeza, amigos, que vamos se antecipar nessa questão do Natal, vai ser algo brilhante muito mais eu digo, vereadora Clarice, com mais robustez do que tivemos no ano anterior; com aquilo que a comunidade gostou, Juliano, sabe, que as crianças gostaram, que foi sinalizado as secretarias estão trabalhando. E no ano que sai a contratação veja bem até quando termina fazer a retirada de tudo. Então acredito que é um caminho que Farroupilha adotou, é uma prerrogativa do Executivo… tá, vai, vai lá; queria falar de outros assuntos também, mas tudo bem vai.
PRES. ELEONORA BROILO: Um aparte ao vereador Juliano.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado, vereador Marcelo. Não, eu vejo que o quê que acontece. Obviamente que vai ter custo né, a gente sabe disso. Todo investimento, todo produto que tu quer desenvolver ele vai custar, só que eu acredito que antes de dar um passo desses com um volume um valor investido eu acho que a gente tem que se solidificar e ajeitar a casa. É aquilo que eu falava na Páscoa no entorno dos brinquedos, dos coelhos, enfim, dos adereços tinha mato alto; então primeiro tem que ajeitar as coisas, porque depois que coloca fica literalmente muito superficial. Então eu penso de uma forma que sim Farroupilha tá na rota turística tem que discutir só que eu acredito que precisaria também o estudo de impacto o quanto isso representa na economia da cidade, isso seria importante para gente conhecer o quanto que movimentou Farroupilha com o Natal. Muito obrigado pelo aparte.
VER. MARCELO BROILO: Obrigado, vereador Juliano. A gente não é dono da verdade, mas nesse momento e penso…
PRES. ELEONORA BROILO: O senhor vai usar seu espaço de líder?
VER. MARCELO BROILO: Pode ser, vereador Felipe, espaço de liderança.
PRES. ELEONORA BROILO: Espaço de líder então.
VER. MARCELO BROILO: É algo que focamos, é algo que o turismo vai ser solidificado aqui nessa cidade eu tenho muito muita convicção disso e falo de novo ao senhores vai ser algo importante, algo que vem para ficar como um legado e isso vai repercutir na economia, na felicidade das pessoas. Acho que o que aconteceu no último ano pós-pandemia é complicado, amigos; um ano e oito meses de governo, primeiro ano difícil pandêmico e estamos conseguindo realizar. Falamos em obras já falei isso em outra em outro momento licitações desertas complica, o tempo complica, mas eu digo para vocês tem muita coisa boa vindo. E quando a gente cai num cenário com a Pedro Grendene onde é uma obra estruturada, uma obra com muita infraestrutura de valor alto, mas tenham a certeza que esse governo ouviu as pessoas, pastor Davi. Eu por mais de uma vez inclusive participando aqui, levando na noite daquela reunião para a secretária onde ela mesmo, ficamos 40 minutos no telefone, ela abriu diversas vagas de estacionamento ali. Este projeto já foi mudado duas três vezes, acho que até mais. Quando foi abortada a primeira licitação foi por ter ouvido as pessoas, tirado aquele canteiro central, então retorna de novo, volta para a secretaria. Eu mesmo fui porta-voz eu junto com a secretária estive com praticamente todos que estavam aqui hoje à tarde e eu não li todo o documento, eu sei que é na mesma linha do que fora falado, vou, mas mesmo assim vou levar amanhã para o Executivo. Tenham certeza do diálogo e da construção. Mas, pessoal, lá mesmo naquela tarde uma ideia que faz com o que Deivid avance um pouco mais do lado direito tem como fazer isso para não pegar aquele outro lado esquerdo sabe, sendo 4 vias. Esse projeto desde 72 o alargamento já estava previsto. É algo que o outro governo não fez outros governos, desculpa, não fizeram, mas vai ser feito. Vai ser feito inclusive algo importante sim vai acarretar desgastes. A via não vai ser fechada, isso é outra coisa que foi falado com todos os empresários. Eu acredito assim, amigos, não adianta vai dar vai dar atrapalho, vai, nem todos vão ficar contentes, mas eu vejo assim é para o melhor. Se todas as pessoas aqui com CNPJ arroladas vão dar razão no final, porque não adianta é o acesso a nossa cidade é algo que vai ficar bonito, mas nós ouvimos a todos deixando, ou seja, fazer essa obra com o menor impacto possível é o que a secretária, é o que o Executivo busca. É o que nós buscamos no momento em que a gente ouve as pessoas então tenho certeza muito disso. E essa outra rodada não digo de negociação, mas, enfim, de sugestões ou mesmo o que está naquele documento que eu confesso não vi em toda não pude ter tempo de ler, vai ser levado, Deivid, alguma coisa pode ser construída ainda. Mas tenham certeza, vereadores, esse projeto não passa pela Casa é prerrogativa do Executivo é algo que vai ser feito, mas que alinhado que a população também já colocou no início. Esse projeto foi mudado o três, quatro vezes. Todos têm razão todos têm suas demandas, para aqueles empresários mais impactados eu entendo também. Mas veja senhores nós trouxermos esse projeto mês que vem alguma coisa vai ser mudada de novo então tu pode mexer nas calçadas né, Deivid, a gente pode ajustar, aquele entroncamento aquele trevinho tudo vai ser, é uma obra que dá 1 km mais ou menos. Mas tenham a certeza que vai ser uma brilhante entrada na nossa cidade como as outras também. Isso é algo que o Executivo tinha em mente e vai concretizar. O que nós temos sim que ouvir as pessoas como a gente ouviu, o Executivo também recebeu eles; vocês, eu também, vereador Felipe também fez um movimento nesse sentido. Então o fato de ouvir está sendo ouvido, mas chega um ponto que se for para ser executado, Paulo, sabe vamos ter que começar se não fica difícil vira mais um tempo passa o verão daí o impacto vai ser maior. Eu penso que 9/10 meses essa obra conseguimos fazer, doutora Eleonora, mas passado isso… Espaço talvez de…
PRES. ELEONORA BROILO: Tu tens espaço de líder de governo.
VER. MARCELO BROILO: Pois bem, hoje os assuntos que o colega Roque me traz são vários né, Roque, mas vai ficar alguns ainda devendo. Mas tenham a certeza que você comentou para mim das licitações vou trazer sim para os senhores para a gente ver o que possa onde possa estar sendo empregado, mas de novo eu falo está na transparência é algo que algum motivo tem, porque o Executivo nesta parte é bem cauteloso…
PRES. ELEONORA BROILO: Começa o espaço de líder de governo.
VER. MARCELO BROILO: …no seu no custo das informações. Mobilidade urbana tanto que nós votamos favoráveis ela vai acontecer a audiência pública e eu falava bastante com o pessoal do trânsito né ele esteve aqui eu trouxe ele né e vamos ter que avançar, tem que alinhar mais algumas coisas nesse sentido, mas tem algo para ser falado naquela audiência ali; tem coisas boas que o pessoal está vendo mudança de sentido de vias, talvez estudo de sinaleira né, Deivid, então acho que é por aí e o pessoal tá preocupado. Então vão estar presentes e o secretário de obras também e o pessoal do trânsito. Então tenham certeza que é um assunto importante tanto é que eu fiquei espantado também pelo percentual na reunião da UAB a reclamação em termos da mobilidade. Mas é uma construção também ali do trânsito e digo para vocês, falando com o Joel têm muitas coisas boas chegando. Ele falou para nós naquele dia e vai reiterar coisas oportunas também. Pessoal, eu posso dizer na questão da Linha Palmeiro, sim, atrasos. Quando a Cris fala, vereador Roque, não é na questão de maldade algum ajuste do projeto a empresa atrasou foi notificada também. Mas vamos pensar que ela tá ficando agora ajustada em breve vamos ter essa obra concluída. Então é um projeto sim de várias deu para ver a construção, alguns ajustes e eu não procuro julgar, não procuro questionar o que é feito tanto que vocês são testemunhas como sou solícito e não gosto de falar do governo anterior, o que fez, a gente só começa a ficar talvez sentido com alguma injustiça que pode estar acontecendo. Porém eu acho que temos que pensar em Farroupilha, pensar no melhor para os nossos ministros e tenham a certeza sim estamos abertos a sugestões, a gente escuta a gente ouve, porém a gente sabe que temos que tocar a cidade, temos muitas obras para serem feitas e tem muita coisa boa acontecendo como eu já disse. Em relação aos aluguéis, tem um tempinho para falar, várias pessoas que eu não digo que entrevistei, mas que se encaminhavam, vereador Juliano, para as farmácias todos gostaram muito de estarem as duas acopladas. E muitas pessoal, claro mais vulneráveis talvez não consigam vir de carro e elas vêm de ônibus e hoje temos um ponto de ônibus ali pertinho. Mas a tua ideia é importante vou levar Deivid quem sabe abrir um pouquinho mais a zona azul ali próximo certo. E a outra parte com as secretarias eu achei, falando por mim, fantástico a proximidade com o centro administrativo; o deslocamento dos funcionários, não tem, quanto se economiza de gasolina em relação ao tempo, vereador Tadeu, que o secretário Clarimundo tinha que ir lá falar com o Executivo sobre uma demanda pega o carro sai e demorava até para estacionar né, Deivid. Então eu acho que essa coesão eu acho muito importante e digo mais oitenta e cinco mil de custo, Roque, que gerou por essa espera sim. E isso aconteceu também quando nós pensamos fazer algo na Câmara de Vereadores. Quanto custa para sair para ir para outro prédio e o aluguel pendente. Mas olhando em números, Roque, 3 meses desse ajuste a gente recupera esse tempo perdido. Então vamos pensar daqui para frente tem essa redução impactante podemos sim realocar esses valores em outras em outras áreas. Oportuno, colega Maurício falou, obras da agricultura ali pertinho também então o centro administrativo está aí à disposição das pessoas para ajudá-las ou melhor deixar elas o mais contentes possíveis; mas como disse, ajustes a gente tem que fazer alguma coisa então eu não vejo demérito algum em recuar em algum momento como fizemos na Pedro Grendene. Só que eu acho que temos sim que ouvir talvez mais essa demanda e realmente começar a concretizar os nossos projetos, mas com todo o respeito, com toda a educação que nos é peculiar em relação ao que o pessoal também tem talvez de alguma angústia/demanda. E tenha certeza sim, colegas, que foram bastante ouvidos e a gente está aqui ainda solicito em relação até a esse documento que chegou para nós que com certeza vai ser encaminhado também. Muito obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Arsego.
VER. VOLNEI ARSEGO: Obrigado, senhora presidente. Eu só queria parabenizar o nosso colega vereador pela ação de atitude de reciclagem que vem fazendo. Eu acho que é por aí mesmo né que o que se gera de lixo/de entulho né é só você começar a botar num saco dentro de casa para depois levar para o container que daí você sabe o quanto você gera numa semana. Mas eu acho, vereador Mauricio, nós aprendemos a regra né, os recicláveis da agricultura a gente tem que botar lá separar contar as tampinha e depois esperar um ano né um ano para ser depositado, reciclar num lugar certo para não contaminar o meio ambiente, algum olho de água, uma fonte né; olho de água é meu colega que chama né, Paulo. Mas essa é a atitude. E nós vamos lá colocamos o CPF, quantas latinhas, quantos galão de 5 litros/de 20 litros/de 15, saquinhos de 1 kg/de meio kg e lá botamos o CPF e onde comprou e tal. Eu acho até vou fazer uma piadinha aqui acho que quando for no supermercado vão ter que começar a botar o CPF na sacolinha né para depois devolver, para reciclar ela no lugar certo né que não é para jogar para fora né. Tem pessoas que pega toma uma latinha de cerveja acha que o interior é depósito de lixo. Ontem na própria cidade que a gente vê pessoal só joga para fora da janela do carro e nem tá aí com o cidadão próximo. Então é um trabalho árduo esse eu posso falar, porque a gente trabalha muito dentro da nossa da minha empresa posso dizer, que eu vivi/cresci/aprendi, e é um trabalho que a gente fazia pontuado né. Você tinha um fiscalzinho lá que ficava olhando as latinhas de lixo para ver se realmente você estava fazendo o depósito/descarte de acordo. Então um trabalho de um município é muito grande e a reciclagem tem um grande valor tanto plástico, uma pena que esses não faz muitos anos e agora há pouco tempo também uma TV junto com o lixo. Mas não é lugar né, gente; vaso de banheiro ali junto. Ora, minha gente, isso aí e não é por falta de informação. Isso não é por falta de informação. Nessas épocas de hoje aqui o pessoal tem a informação, não sei se é proposital ou não querer separar as coisas para a época certa. Eu mesmo posso dizer que lá em casa eu já perdi duas vezes a reciclagem de eletrônicos, porém está lá empilhado no porão da minha casa para a próxima vez quando tiver oportunidade de eu levar. Então você começar a educar as pessoas, fazer programas para educar as pessoas para separar é complicado. Saber que o orgânico se pode se quem tem a casa se mora em apartamento é mais difícil né, mas se você tem seu terreno que planta sua verdura os mais velhos sabem que isso aí funciona; você vai lá enterra faz uma compostagem e isso reverte em alimentos para nós. Então eu só queria dar uma reforçada e novamente dizer para o nosso colega Calebe aí pela boa ação, muito obrigado por essa atitude, e espera que essas pessoas se espelhem nessa ação e a partir dessa data começam eles já começar a guardar os vasilhames de leite para essa ação. Daqui um pouco podemos até criar uma ação do plástico né, já tem o do vidro, tem o eletrônico né e as pessoas se acostumam. É uma questão de só guardar no saquinho esperar a atitude certa e levar no lugar certo. Muita gente pega garrafa de vidro e joga fora, é tão simples se tem um espacinho na garagem você guarda e leva ali que tem um pessoal que recolhe essas garrafas de vidro e não precisa é a questão do tempo de você levar. Muito obrigado, senhora presidente.
PRES. ELEONORA BROILO: Antes de passar a palavra ao vereador Davi, eu quero lembra-los que faltam aproximadamente 16 minutos para às 22h. Sendo assim provavelmente nós vamos ter que prorrogar essa sessão; eu preciso colocar em votação a prorrogação da sessão. Se todos os pares estiverem de acordo permaneçam como estão; quem for contra, por favor, levante-se. Muito bem então a prorrogação da sessão foi aprovada por todos. Vereador Davi.
VER. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite, senhora presidente. Boa noite, senhores vereadores. Eu sei que a hora já é avançada, mas cumprimento todos que estão conosco até o presente momento. Eu hoje não utilizei o grande expediente nem iria utilizar o pequeno, mas diante das colocações dos colegas e da solicitação da nossa comunidade, eu acho oportuno falar aqui nessa noite e abordar alguns assuntos rapidamente. Dia 19 de julho nós recebemos uma comitiva dos moradores, ou melhor, dos empresários aqui da Pedro Grendene em que nós ouvimos, fizemos algumas sugestões e então daí por diante essa discussão ela vem tomando grandes proporções né e a gente vê que o projeto vai, alterações, e agora ouvindo o meu colega vereador Marcelo Broilo outras alterações aconteceram, eles foram ouvidos, enfim. Mas o que me chama a atenção hoje à noite aqui, vereador Marcelo e vereadores que estão, todos vocês receberam, que eu sei que o governo ele ouve a comunidade né. O prefeito Fabiano Feltrin ele traz consigo de ouvir a comunidade. Mas o que me chama atenção é que né hoje né nós estamos na sessão depois do dia 19, já passamos vários dias, e aí a gente recebe esse manifesto representado pelos o doutor Sidney que acompanhou os empresários hoje aqui e não é Ferragem Farroupilha ou, são 25 CNPJs aqui; são 25 empresas que representam mais de 200 funcionários o que me causa bastante preocupação. E eu sei que logo nós teremos a solução para isso, mas eu quero deixar registrado nessa Casa que as sugestões que eles trazem aqui novamente, novamente, é por isso que eu falo aqui que se eles foram ouvidos e se realmente a secretária eu tenho certeza que ela os ouviu né, mas as sugestões são muito simples e são iguais as que nós já tivemos na reunião né. E aqui a sugestão que o Deivid traz a esta Casa foi uma sugestão que nós fizemos aqui dia 19 aonde que eu destaquei aqui quatro pontos principais que o Colombo trouxe, e desses pontos nós citamos aqui, vereador Deivid Argenta, o desafogamento da Pedro Grendene através da Silveira Martins, através da Borges de Medeiros e através, vereador Roque, da Bortolo Grendene; que foi a sugestão que nós vimos aqui também. E aqui eles trazem sugestões simples né: realização do trabalho e retirada, substituição do asfalto, o esgotamento, recuperação da calçada pública de ambos os lados, a iluminação, arborização. Então eu penso, vereador Marcelo, que é o líder de governo, que a gente precisa realmente levar esse assunto né e eu sei que vossa excelência levará, mas que uma solução assim clara, porque a gente eu falo por mim agora como usuário da Pedro Grendene e agora morador e também usuário dos serviços que eles prestam. Outro dia eu estive na Ferragem Farroupilha, encontrei o vereador e vou lá várias vezes não para conversar ou para, mas porque preciso do serviço ali deles e todas às vezes eu sou abordado. “Vereador, está sabendo agora da última notícia? Não, não estou sabendo. Agora tem um vídeo, agora tem isso, agora tem aquilo, agora…” a gente quase que não dá mais para ir fazer as compras na Pedro Grendene, porque como a gente não tem a informação né e outro dia na reunião… Espaço de líder, por favor, senhora presidente, já que aprovamos para ficar depois das 22h.
PRES. ELEONORA BROILO: Espaço de líder ao vereador Davi.
VER. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado, senhora presidente. Então como a gente não tem toda a informação, porque nós não temos realmente né, não sei se mais vereadores estão informados, eu não tenho toda a informação, a gente fica, às vezes, a ver navios assim. Porque, não, olha eles estão analisando eles estão vendo eles estão né… Então se a gente pudesse de repente, vereador Marcelo, investir o tempo amanhã quem sabe às 16h para que a gente possa ter as informações do projeto. Faço até um pedido aqui para que a gente possa falar com esses munícipes que precisam de informação e trazer e dizer por que a gente recebe esse manifesto aqui no gabinete e a gente “não, a gente vai levar adiante”, mas levar adiante para nosso líder de governo que tem feito um trabalho exemplar aqui nessa Casa. E eu vejo que é de suma importância o teu trabalho aqui. Então eu acho que a informação ela traz solução né e faço esse pedido, porque não é um ou dois, são todos os 25 CNPJs que pedem uma solução na Pedro Grendene. E o investimento aqui pela informação que tá aqui é de R$ 6.000.000,00 então é um valor bem significativo. E para concluir, senhora presidente, vejo que essa Casa ela tem e é o legislativo da nossa cidade; então nós temos uma grande representatividade, representamos todos os eleitores desse município, e eu acho que a gente pode contribuir de uma maneira bem efetiva. E sugeri aqui nos bastidores ao Deivid Argenta e aos colegas vereadores e faço a sugestão que a gente possa utilizar aqui a inteligência de gestão do Deivid e que a gente possa juntos apresentar, eu sei que o secretariado está trabalhando, mas apresentar aqui uma sugestão para que a gente não fique “ah os vereadores propuseram o quê?” Nada outra vez; não ouviram não falaram”. Então faço aqui uma sugestão para que a gente possa no dia de amanhã ouvir/ter as informações e daqui a pouco poder sugerir para o governo, para que a gente não fique não é nem um caso de omissão, mas é um caso de poder sugerir e ter a informação correta do que está acontecendo nesse projeto. Muito obrigado.
PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Paulo.
VER. PAULO TELLES: Senhora presidente, obrigado. Vereador Davi, essa avenida eu uso duas três vezes por dia e o problema é como todos os vereadores já sabem, é lá na rodovia que é o grande problema. Tem o pedágio que diz que vai colocar um viaduto ali, enfim. E eu quero dizer que sentindo um pouquinho o drama, eu conversei um pouquinho aqui com pessoal também da Rua Pedro Grendene né e é um sentimento, gente, de muita frustração. Eu sei quando chega a época da eleição, a gente também saiu e deu a cara para bater não é fácil a gente sair na rua e pedir voto viu e a gente que é novo na caminhada aí né não de idade, porque a idade já tem castigado um pouco, mas novo assim na política né; então as pessoas acreditam vamos apostar vamos votar, porque esse é novo na política e vai nos ouvir e fazer diferente gente. E o sentimento de decepção, de tristeza desses empreendedores e vai certamente inflamar os moradores aqui ao redor também viu gente então sei que o vereador Marcelo tem trabalhado bastante e posso sentir um pouco o drama dele que é vereador de situação, eu já estive no governo passado né então a gente sabe o quê que é ser do governo, da situação. Mas quero dizer, gente, que esse é o meu propósito da política, eu vou estar sempre do lado da comunidade. Isso aqui eu falo dos meus companheiros republicanos. Se der um dilema aí entre escolher entre ficar ao lado do prefeito, do meu prefeito, da gestão, entre a gestão e a comunidade, gente, eu vou sempre como decidi no tempo que eu trabalhei lá na saúde na prefeitura lá mais de uma vez né, correr o risco de perder; já falei que fui CC por 4/5 anos e a gente é colocado como CC para defender a gestão e os prefeito gosta que a gente leve os dados lá eu enxuguei tanto, tirei tantos de combustível esse mês cortando às vezes um transporte para um pacientezinho aqueles que precisam num estado terminal de saúde e às vezes de vida né. Eu quero dizer que eu senti um pouquinho o drama, a decepção do dos nossos munícipes muitas vezes não só dessa gestão aqui a outra também, eu fiz parte da outra gestão. Mas aí eu acho que é importante dos servidores, dos vereadores também da base, né eu sei que não é fácil quem tá quem é vereador da situação. Mas, gente, quem vai sair na rua para pedir voto depois na próxima eleição como vereador vai ser eu, o prefeito pode encerrar quem sabe a carreira dele e ir para a reeleição e se reeleger, mas são no máximo 8 anos né; e tem senhores aqui que tem uma grande carreira aqui como vereador aqui. A Câmara de Vereadores se renovou aqui. O companheiro também foi um prazer, uma grande alegria conhecer o vereador Arsego né vem com proposta nova, uma política nova, uma boa política, essa coisa que a nossa comunidade espera da boa política. A gente como eleitor a gente nunca perde a fé/esperança em votar em renovar em acreditar gente. Mas eu posso sair nas ruas e sentir às vezes até decepção dos eleitores de às vezes de votar na gente, de acreditar na gente e na hora que o bicho pega eu tenho que ficar no lado do meu prefeito. Os meus eleitores, gente, me falavam “Paulo, vamos dar um votinho de confiança e votar em você, mas não sei acho que não vai adiantar, porque a hora que sair um projeto importante tu vai ter que votar no lado do teu prefeito”. Então isso, gente, me marcou muito na caminhada quando eu saía pedir voto e eu disse “não, gente, tomara Deus que nunca precise eu tomar essa decisão de ser prefeito da base e de votar contra o meu prefeito, mas se um dia acontecer eu vou defender o meu eleitor, a minha comunidade que conta comigo”. E logo adiante vou sair na rua e pedir voto para o eleitor e aí vai ser o drama. Hoje com os meios de comunicação, gente, é muito rápido né, tem gente assistindo certamente de casa também. Cada um dos senhores vereadores daqui logo em seguida vamos ter que sair e pedir voto na rua novamente aí ele vai dizer “é Paulo, mas quando tu nós precisamos de ti para defender que tu era o nosso representante tu teve né que ficar do lado do teu prefeito e contra nossa comunidade”. Foi poucos dias que aconteceu a votação que veio contra a nossa comunidade e a comunidade saiu aqui muito triste, muitos chorando até ali, contava com voto dos vereadores para defender a sua comunidade, mas a gente sabe que muitas vezes pesa essa questão do prefeito ter a maioria. Tá bom, então o problema, gente, é lá na rodovia na RS-122.
PRES. ELEONORA BROILO: O senhor vai falar no espaço de líder?
VER. PAULO TELLES: Sim, pode ser. Gente, então essa eu faço aqui um apelo gente aqui, essa é uma situação que estamos vivendo aqui eu senti o drama dessa reunião passado faz o mês passado aqui né, vereador companheiro Juliano, da decepção do desgosto dos empreendedores, os nossos empresários já tem que lutar contra tudo e contra todos, gente, para sobreviver e quando vem uma questão de contar com o Executivo com o prefeito aí tem que prevalecer né o prefeito tem lá suas. Eu quero dizer que a maior decepção, gente, sessa experienciazinha que eu tenho, a gente não é engenheiro não é doutor, mas tem coisas práticas, gente, que não precisa ser formado engenheiro ou médico ou doutor já estão vendo ali a real da coisa que é muito simples de resolver. O quê que os moradores estão precisando aqui, Davi? Pode fazer simples do jeito que tá, termina com o problema da buraqueira faz um asfalto que dure bastante e deixa como está; vai ficar bonito e não vamos tirar o passeio público, gente; tem uma parte que já dá um metro ali se é que dá um metro de passeio público, se tirar um pouco mais então daí nós vamos ter que usar a faixa dos carros ali também. Então quero aqui, gente, passar um pouquinho do sentimento do povo que a gente caminha pelas ruas e isso me marcou muito, gente. Posso logo adianta ali encerrar minha carreira pública viu não tem problema nenhum, se meus companheiros republicanos chamar assim: “Paulo, quem sabe para ti tá bom tu encerra por aqui teve a tua oportunidade”. Não tem problema nenhum eu encerro. Agora essa questão do eleitor, gente, que paga os nossos salários, quem mantém a coisa funcionando de pé é os nossos eleitores, é o contribuinte, os nossos munícipes, os nossos empresários é isso aí. E a grande dificuldade que eu vejo gente é essa questão aí.
PRES. ELEONORA BROILO: Se nenhum vereador quiser fazer uso da palavra encerro o espaço destinado ao pequeno expediente. Espaço de comunicação importante de 2 minutos.
ESPAÇO DE COMUNICAÇÃO IMPORTANTE
PRES. ELEONORA BROILO: Algum vereador gostaria de fazer uso? Não. Espaço do presidente.
ESPAÇO DO PRESIDENTE
PRES. ELEONORA BROILO: Não vai fazer uso do espaço. Nada mais a ser tratado nesta noite encerro a presente sessão ordinária. Boa noite a todos.
Eleonora Peters Broilo
Vereadora Presidente
Tadeu Salib dos Santos
Vereador 1º Secretário
OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.