Ata 4432 – 16/12/2024
SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: Sr. Davi de Almeida.
Às 18h o senhor presidente vereador Davi de Almeida assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes vereadores: Calebe Coelho, Clarice Baú, Cleonir Roque Severgnini, Eleonora Peters Broilo, Felipe Maioli, Gilberto do Amarante, Jorge Cenci, Juliano Luiz Baumgarten, Mauricio Bellaver, Sandro Trevisan, Tadeu Salib dos Santos, Tiago Ilha, Thiago Pintos Brunet e Valmor Vargas dos Santos.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite a todos. Declaro aberto os trabalhos da presente sessão ordinária. Dada a verificação do quórum informo a presença de 14 vereadores nessa sessão do dia 16 de dezembro de 2024. Ausente o vereador Thiago Brunet. Em aprovação as atas números 4.427 de 26/11/2024; 4.428 de 02/12/2024; 4.429 de 03/12/2024; 4.430 de 09/12/2024; 4.431 de 10/12/2024. Os vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão. Aprovado por todos os senhores vereadores com ausência do vereador Thiago Brunet. Solicito ao vereador Felipe Maioli, 1º secretário para que proceda a leitura do expediente da secretaria.
EXPEDIENTE
1º SECRETÁRIO FELIPE MAIOLI: Expediente do dia 16/12/2024. Pedidos de providências – 248 do Vereador Juliano Baumgarten: instalação de mais containers entre a Paim Filho e a Felisbino Francischini – nº 299 do Vereador Juliano Baumgarten: conserto da rua Itacir Zatti, esquina com Seberi– nº 300 do vereador Juliano Baumgarten: conserto da Rua Machadinho com Flores da Cunha – 301 do Vereador Juliano Baumgarten: operação tapa buracos na capela de todos os santos – nº 302 do Vereador Juliano Baumgarten: inspeção no local quanto a limpeza de boca de lobo, infestação de roedores e veículos abandonados na final da Rua Severino Lodi. Ofício nº 230/2024, da secretaria de gestão e governo; resposta pedindo informação nº 91/2024. Oficio nº 234/2024, da secretaria de gestão e governo: solicitação de juntar um número de documentos ao PL 45. Senhor presidente era isso.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado Vereador Felipe Maioli. Passamos ao espaço destinado ao grande expediente. Convido o partido liberal para que faça o uso da tribuna. fara o uso da tribuna o vereador PC.
VER. VALMOR DE VARGAS: Boa noite senhor presidente, senhores vereadores, vereadoras, demais participantes da casa aí, a imprensa. venho trazer um assunto aqui meio que coerente um assunto até bom. não olhe se atrapalhar porque eu esqueci até meu óculos tá, ultimo dia é meio assim. Segundo a pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios, a crise, a falta de recursos marcaram as gestões de 71% dos prefeitos dos últimos anos no país, sabemos que ainda há muito há muito para fazer e ser feito, mas nem tanto estamos chegando ao fim de um mandato em que o nosso município sobre excelente gestão do nosso prefeito e vice alcançaram significativos avanços na infraestrutura, na saúde e na educação. Uma frase que nosso prefeito sempre falou: na infraestrutura, na saúde e na educação. Uma frase que o nosso prefeito sempre diz: a maioria das obras este governo não tem placa, que o nosso hospital de portas abertas; hoje referência em saúde. Gostaria também de aqui encerrar prestando minha gratidão a administração pública, ao partido PL que me acolheu bastante aí, a nossa bancada, pelas oportunidades a mim alcançada, e acreditaram em mim; minha família acima de todos, acima de Deus, aos nobres colegas vereadores e vereadoras meu muito obrigado por me aceitarem de braços abertos nessa gestão aqui, nesse mandato que eu fiz aqui. Quero pedir desculpa, aí pedir desculpa gente pelas falhas, eu tô realmente sem óculos e as coisas não tá bem né. Então é assim ó, mas é mas deu para entender o objetivo das palavras, deu para entender né. Então era isso aí mesmo, acho que eu acho que a nossa a nossa gestão gente ela tá de parabéns pelo que ela fez, pelo que ela produziu nesse mandato e tenho certeza que seguirão fazendo muito mais ainda. Eu encerro esse mandato aqui a partir de quinta-feira, mas saiu muito tranquilo, com a minha consciência calma. Tentei fazer um trabalho bom aqui e ajudar os meus colegas, as vezes a gente divergiu alguma coisa aí com colega, mas nada pontual e nada que nos assombra ou embarace a amizade da gente. Então era isso que eu queria dizer para vocês, quero dizer para vocês que aqui vocês sempre vão ter um amigo, vocês vão sempre ter um companheiro independente de qualquer coisa, mas a vida é assim: a vida segue, a vida passa, as coisas passam e tu tem outros caminhos para alcançar para frente. Então muito obrigado a todos e era isso presidente.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado Vereador PC. Convido o partido do movimento democrático brasileiro – MDB, para que faça o uso da tribuna. Fara o uso da tribuna a vereadora Eleonora Broilo.
VER. ELEONORA BROILO: Boa noite a todos, boa noite ao Clemente, ao Cilo, boa noite as poucas pessoas que nos acompanham aqui, as que nos acompanham de casa, boa noite meu presidente, boa noite nossos vereadores, nossa vereadora. Hoje é uma noite de muito “chorumelas” podia assim dizer, por que as pessoas que estão aqui muitas vão estar felizes por continuar outras vão estar tristes porque é o seu último mandato e com isso as pessoas pode-se notar que as pessoas tem as mais diversas opiniões a esse respeito. O que eu queria dizer é o seguinte: término meu segundo mandato com a certeza pelo melhor de que eu fiz o que precisava, eu fiz amizades, eu fiz amigos que eu nunca de jeito nenhum vou esquecer, são amigos para vida toda. Eu vivi algumas experiências que eu acredito que para ser um verdadeiro vereador todos deviam passar por essas experiências que são as experiências de ajudar tem alguém que realmente está precisando de ajuda que não é só para a gente mais uma estrelinha no nosso currículo, não, é para ajudar aqueles que realmente estão precisando da nossa ajuda. Talvez, eu não tenho certeza, a essa altura do campeonato eu ainda não sei eu ainda estou no limbo, mas existe uma chance de que eu continue como vereadora. Se eu quero? Quero! na realidade quando me convidaram para fazer campanha eu não queria, não queria mesmo, mas depois de feito o trabalho, depois de trabalhar junto com muitas pessoas, depois de conhecer outras pessoas eu acho que é importante estar mais alguns anos a frente do Legislativo. Não é tão simples assim chegar aqui e a gente se despedir, não, não é! assim porque assim como também não é fácil chegar aqui e dizer: ah, eu sou candidato fui eleito e vou continuar; são duas esferas dentro de um grande planeta e a gente não tem como se afastar disso. Eu quero dizer que apesar de muitas encrencas que a gente passou aqui mesmo no grande e no pequeno expediente, apesar disso eu gostei muito por que nós não podemos decidir nada sem que existe uma discussão maior. Cabe a nós a humildade de entendermos isso, de entendermos o quanto nós somos pequenos, quanto nós somos pequenos; não adianta de salto alto e tentar mudar o mundo porque não vai ser assim que vai funcionar, as pessoas que chegam aqui desta maneira vão se dar mal. Existe um espaço muito grande aqui para humildade, e é na humildade que a gente deve pensar e agir. De qualquer maneira estando aqui ou não próxima legislatura eu quero dizer que para mim foi algo muito bom, para mim eu aprendi muito, aprendi muito, eu entrei totalmente verde e eu pude aprender muito com o Paese que está aí, aprendi muito com o Gasolina. Então eu acho que todos nós temos algo a dar e a contribuir, nós não podemos simplesmente baixar a cabeça e olhar exclusivamente para o nosso umbigo, nós temos que ter algo a dar muito mais do que para receber. Mas tirando tudo isso de fora eu quero deixar uma última mensagem, eu quero completar aquilo nosso amigo falou sobre os 71% dos prefeitos, na realidade foi 71.2, e através da CNM que a Confederação Nacional de Municípios que se reuniu para várias coisas entre elas: décimo terceiro de funcionalismo etc e tal, mas essa Confederação eles fizeram estudos e chegaram à conclusão que 71,2% dos prefeitos nos últimos anos tiveram crise financeira, falta de recursos com o maior desafio de gestão nos últimos 4 anos. nós não observamos isso em Farroupilha, Farroupilha cresceu nesses anos com pujança e com certeza vai continuar crescendo. Não somos nós que estamos dizendo isso, é uma Confederação dos municípios que está nos dando esses valores, até então o prefeito Feltrin dizia que 54% dos outros municípios estavam em uma situação financeira muito ruim, mas ele estava errado: são 71% e não 54. Graças a Deus nós não estamos entre eles, nós estamos num bom aumento de obras, de saúde, de tudo que tá acontecendo nós estamos aumentando as nossas a nossa capacidade e isso a gente deve a esse governo, se houve alguma coisa que deu errada; bom ninguém está 100% certo o tempo todo, mas o importante no final das contas o governo acertou e é isso que importa. Muito obrigado.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado Vereador Eleonora Broilo. Convido o partido progressista – PP para que faça o uso da tribuna. Fara uso da Tribuna a vereadora Clarice Baú.
VER. CLARICE BAÚ: Boa noite presidente, boa noite colegas vereadores, um boa noite especial ao Kiko Paese meu sempre presidente do PP, meu colega e Vereador dessa casa, a todos os demais que estão aqui nos assistindo, os vereadores eleitos, a imprensa e aqueles que nos assistem de seus lares também um boa noite especial. Estamos encerrando os trabalhos este ano, porém, eu encerrando os trabalhos de meu mandato e aí cabe uma reflexão, destes 4 anos uma experiência importante. sim importante, inclusive para entender melhor o sistema político .um sistema que no meu entendimento merece ser estudado e sofrer reformas urgentes .este sistema da forma que está posto, está longe de atender as necessidades da coletividade, um sistema político enraizado de muitos interesses , principalmente os partidários e poucos interesses do qual se propõe na teoria, porque um país que gasta 5 bilhões – recursos públicos – de fundo eleitoral para financiar a última campanha eleitoral, depois, gastos para acomodar a companheirada de alguma forma, e agora destina 7 bilhões ( recursos públicos) para emendas parlamentares a véspera da votação da reforma tributária, onde somos um país com campanhas de fome zero , programa de bolsa família, sem saneamento básico, a pobreza em índices altíssimos, sem programas sérios para prevenção e enfrentamento dos efeitos climáticos, e assim por diante; sim .tudo dentro da legalidade, 0k, mas e da moralidade? Ah! Talvez, na sua maioria das vezes, moral e política não estão ainda bem alinhados. Assim flagrado um sistema político de interesses partidários sempre sobressaindo aos interesses da coletividade. Enquanto tivermos um sistema em que os recursos públicos, aqueles que nós contribuintes pagamos através dos impostos, dos tributos, que não são poucos. são gastos na sua maior fatia na máquina administrativa, na máquina pública, por certo que não teremos recursos os suficientes para devolver para a população em serviços e muito menos de qualidade, o que de direito, mas é o nosso sistema político. e parece que está tudo bem, também não sei pra quem? muitas são as prioridades, falta identificarmos as prioridades de quem? Mas, enfim, meu mandato se encerra com sentimento de dever cumprido, fiz meu melhor dentro, é claro, deste sistema político que está posto. Entreguei projetos de lei importantes para o município, deixo a Frente parlamentar das mulheres instituída para as futuras lideranças e levo um aprendizado e a certeza que não sou política (dentro do que este sistema exige) só estou na política e tenho muito ainda a entender e aguardar mudanças neste sistema político. Sonho, utopia, realidade? Quem sabe? só gratidão a todos meus colegas desta casa, pela paciência e parceria, sim podemos discordar, porque aqui mesmo sendo um ambiente político também é o campo das ideias, sempre respeitei e recebi o respeito de todos. Levo muitas lembranças boas e amizades que por certo estão longe dos interesses políticos. Desejo a todos os novos vereadores muito sucesso. Obrigado a todos em especial aqueles que acreditaram no meu trabalho e me deram a oportunidade de estar hoje encerrando meu mandato. Vida que segue. Boa noite.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado Vereador Clarice Baú. Convido o partido democrático trabalhista PDT para que faça uso da tribuna. Fará o uso da tribuna vereador Gilberto do Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Boa noite vereadores, vereadoras, presidente, as pessoas que é nos assistem aqui essa noite, aqueles através das redes sociais, através da TV-Serra, nosso canal mais legível da câmara de vereadores, Adamatti que acompanhou neste período aqui. Kiko Paese que também foi vereador, futuros vereadores que estão aqui essa noite, que estarão aqui nesse próximo mandato. O Cilo, meu amigo lá que as vezes me foge o nome, o Valandro. Quero dizer que a Casa é uma Casa de debates, de discussões e tudo que vem ou que se semeia aqui nessas discussões é provinda das pessoas ali de fora, ou seja, favor ou contra; não há pessoas que concorde com tudo e não há pessoas discordem de tudo. Então procurei fazer isso nesse mandato assim como fiz ao longo da minha vida tanto profissional, quanto de voluntário, quanto de comunidade, aquele serviço que muitas vezes você é presidente de uma entidade, mas nunca me coloquei como presidente até porque a voz era de todos, porque ali a gente sempre defendeu o interesse comum com o objetivo firmado de fazer algo por aquela comunidade; eu tinha um projeto estabelecido tinha algo que a equipe decidia que iria fazer, ou seja, muitas vezes construções de escola que fizemos, por mais de uma escola. Eu participei das construções de quase da metade daquelas escolas naquele período que nós trabalhamos em CPMs. Em comunidades a gente teve grandes evoluções, eu quero citar aqui que nunca usei este meu trabalho voluntário como palanque político. Carlos Fetter eu participei de quase a metade da construção da escola; depois escola do Caravaggio, Antônio Minella, mesmo o Instituto Federal que é uma instituição de ensino que menos introduz a comunidade como geral também estive envolvido. Associação de moradores aonde a gente instalou inúmeras, acho que foram lâmpadas em todo bairro onde os moradores pagaram suas lâmpadas a uns 15 anos atrás, pela confiança do presidente nós aí então cedemos para a prefeitura naquela ocasião lâmpadas e braços mais potentes e aquelas com luminosidade menor a prefeitura fez uso, ou seja, a prefeitura ganhou porque ela instalou em outros locais. Depois como o presidente do Nova Vicenza, coordenador de uma equipe, que eu era o coordenador de uma equipe, mas quem coordenava era a equipe a gente fez grandes transformações quando passamos lá; trocamos o telhado do salão que custou caro, reformamos todo o telhado da igreja, reformamos a pintura da igreja, que aquela igreja lá entrava água por um longo período, resolvemos! fizemos calçadas, isso em dois anos, fizemos a calçada na frente da igreja; fizemos aquelas escadaria de pedras inteiras que foi uma exigência minha que ela media 4,20 metros de largura, daí pela altura e pelo piso ali da 35 cm, enfim, que hoje é uma das obras que eu exigi que fosse assim para não dar manutenção. Que mesmo que a pedra que a gente acha que não tem manutenção sempre a manutenção nos rejuntes. Depois no meu trabalho sempre tivemos debates muito quente e até diria que na empresa que eu atuei e lá eu representava, eu tinha uma representação de desenvolvimento naquela empresa tinha debates tão quente quanto aqui ou pior; e lá eu diria que o trabalho era mais cobrado, eu tinha que estar muito mais presente e não tinha horário, nem noite, nem dia, eu morei eu acho que um período no Ceará que foram quase 6 anos aonde eu acho que eu não dormi na minha casa dois anos; o resto eu viajava, eu tinha que responder pela empresa no cargo do qual eu tinha que dá retorno e assim foi a vida. Aqui para mim foi mais uma passagem de muitos debates sim. Eu busquei sempre o meu perfil de trabalho aqui nessa casa como em todos os setores dos quais eu participei, produtividade. Diferente dos pensamentos políticos, se estamos errados ou não eu para mim nós só temos uma coisa certa nessa vida: tem quem produz e tem quem não produz, é fato. Isso em todos os setores, podemos olhar que tem muitos milionários/bilionários que nunca produziram, mas de uma forma ou de outra buscar os meios para estar como bilionário e fazer com que os outros trabalhem para eles; e assim é os políticos muitas vezes eles querem fazer com que os outros trabalhem para eles para eles se manterem no poder. Na reportagem do Fantástico nesse último domingo teve aí, eu acho que não engano, acho que um estado do Brasil do qual os políticos, assessores, prefeitos estão transportando dinheiro de avião para Brasília, para as próprias prefeituras, dos quais são propinas de emendas parlamentares que é distribuído para determinadas obras, daí não se faz essas obras, mas se distribui o dinheiro. Uma obra lá que custou 10 milhões e tá lá a obra em escavação ainda e a obra estaria com fotos tudo como se estivesse pronto. Então isso é o país da nossa política que muitas vezes não é do político, muitas vezes tem as pessoas por trás dos políticos que aceitam e corrompem o poder econômico que é de todos. Então os políticos na verdade é a base de sustentação de uma sociedade do qual nós vivemos. Quando falamos de político nós temos que falar das pessoas, da sociedade; eu represento aqui nessa casa e sempre representei um grupo de pessoas dos qual eu vim deste meio desse grupo e tentei implantar nesses quatro anos o meu método, a maneira da forma que eu vivi até então ele continuará até que eu viva dessa forma, e outros sempre trazem para si os seus métodos, os seus meios fáceis, muitas vezes, de conseguir conquistar aquilo que almejam. Não sofro por perder uma eleição, claro que todos nós disputamos um campeonato, ou campeonatos, ou temos disputas em nossas vidas por que é do nosso ser. Eu já estou pensando claramente o que que eu vou fazer o ano que vem, o que que eu vou fazer nos meus próximos passos. Perder faz parte, isso faz parte! eu até disse aqui nessa casa que eu não perdi para ninguém, eu perdi para mim mesmo, eu errei a estratégia da minha campanha, não investi dinheiro, não investir nada nesta campanha que eu fiz! por isso que eu perdi, investir talvez alguma coisa aí que o partido alcançou alguma coisa de muito pouco valor. Quando se fala de emenda parlamentar eu quero destacar que o partido PL que ganha um quinto de toda emenda parlamentar que sai, ele ganha um quinto de todo fundo partidário, é quase 1 bilhão só para o partido PL, vocês acham justo isso. Claro, a gente vem dizer: não, mas espera aí, a bandeira da direita está sempre certa, a bandeira da esquerda está certa? sempre certa, mas quem está certo neste meio ou neste contexto geral se nós muitas vezes defendemos aquilo que nós entendemos como certo. Esse momento é um momento de muitas fake News, por exemplo: nós recebemos uma fake News, bom se está de acordo do que eu penso eu passo adiante, eu quero fazer isso aqui distribuir para todo mundo, mas tá certo eu olhei lá para ver se está certo ou está errado, se aquilo confere com uma realidade, confere com a forma do que nós queríamos de uma forma geral? ou só estou defendendo uma ideologia de um lado ou do outro? Então muitas vezes as pessoas na política nós somos a política das pessoas, nós somos um mediador das pessoas, nós não somos aqui política: ah porque temos que reformar a política, temos que fazer isso, temos que fazer aquilo; nós temos que evoluir com educação; nós temos que evoluir com empregabilidade; nós temos que evoluir com o crescimento econômico de uma forma geral, mas com crescimento econômico parelho não com uma pequena minoria deste país ganhando 90% de nossa economia e a grande população ganhando a distribuição dos outros 10%. Aí fica fácil muitas vezes de manipular essa grande massa, que muitas vezes realmente ainda tá longe de nós sermos um país economicamente com renda distribuída de forma mais equilibrada a nível de europas e tantos outros países dos quais muitas vezes nós queremos usar de exemplo, mas a grande massa que nós defendemos muitas vezes da política e aqui eu tenho vivido muito esses últimos períodos esquerda e direita, eu vejo que os políticos espertos muitas vezes eles mudam de lado. Eu quero citar aqui meu conterrâneo Cherini, de Soledade que militou mais de 30 anos num partido de centro esquerda – PDT, trinta e poucos, e teve com o Lula, teve com Brizola e hoje ele se usa como referência nacional do partido de direita; quer dizer, aqueles 30 anos que ele viveu num partido de centro esquerda que seria o PDT do Leonel Brizola ele bota tudo no lixo: quer dizer, agora eu sou diferente, agora eu não penso mais como eu pensava antes, eu penso diferente. Mas o que que eu quero dizer com isso: mudou a sua maneira de ser? Não, ele entendeu que para atender os seus interesses eu tenho que mudar de partido. Então eu mudo de partido porque a onda e principalmente agora no Sul está muito mais, talvez para mim ter muito mais ganhos e espaço é eu mudar de lado; e assim são as pessoas! as pessoas muitas vezes votam por ideologia, votam por uma série de questões, mas não votam pelo trabalho do político. Então as pessoas que trabalham, e não tô aqui chorando, querendo fazer mazelas, chorando mágoas, não, não estou não, mas as pessoas são definidas, o voto muitas vezes por ideologia como eu já falei, por um churrasco, por uma carteira de cigarro, por qualquer favor, por qualquer favorzinho individual; Então ninguém pensa no coletivo. Quando nós falamos em reforma política e o político continuar agindo dessa forma e as pessoas entendendo que essa forma é certa! Então nós não temos que querer mudar a política, a política está certa assim porque assim que muitos candidatos, políticos são reeleitos, eleitos, enfim. Mas quero dizer primeiro, quero agradecer os meus colegas vereadores que sei, não somos perfeitos, tive falhas, quero pedir desculpa nesse mandato de 4 anos, quero dizer que foi um aprendizado diferente e também principalmente para entender de como funciona o sistema político, sistema público, não vou falar nem político por que político todos nós somos, a população inteira é política. Quero falar que aprendi muito aqui de como funciona o sistema público. Então mais uma vez me direciono aos meus colegas vereadores, quero aqui agradecer a todos a paciência, a todos os nossos debates que eu acho que foram enriquecidos um com o outro, ou seja, contraditório ou a favor. Então muito obrigado.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Gilberto Amarante. Convido o partido socialista brasileiro -PSB para que faça uso da tribuna. fará uso da tribuna o Vereador Roque Severgnini.
VER. ROQE SEVERGNINI: Senhor presidente, senhores vereadores e vereadoras, a imprensa, as pessoas que nos assistem aqui nessa noite, vereadores eleitos, dirigentes partidários, amigos que nos assistem também das plataformas digitais. Inicialmente eu gostaria de dizer que o Vereador Juliano e eu, Professor Juliano e eu estamos apresentando um projeto de lei; ele já tem um número, número 25/2024, evidentemente que esse projeto ele vai só dar entrada aqui, depois nós vamos desarquivar ele na legislatura vindoura. O projeto diz a respeito da proibição do uso de celulares e aparelhos eletrônicos por alunos nas escolas públicas de Farroupilha. Fica proibida a utilização de celulares e outros dispositivos eletrônicos pelos alunos nas unidades escolares da rede pública municipal de ensino nas seguintes situações. Ai descreve, depois tem o art. 2º; art.3º; art. 4º; art. 5º; art.6 e art. 7º. trata da proibição do uso de celulares durante a duração da aula bem como nos intervalos, e tem ali a possibilidade de uso com tanto que tenha a autorização por parte dos professores para momentos específicos de pesquisas e outras questões relacionadas às aulas. Vai ser um projeto que vamos debater muito no ano que vem certamente, mas é importante dizer que esse projeto já está sendo debatido em nível nacional; existe em vários municípios que já apresentaram esses projetos, que já aprovaram inclusive a exemplo do Rio de Janeiro; tem um debate também no Congresso Nacional, eu espero que aprove no Congresso Nacional que vire uma lei geral, uma lei única para que todos os brasileiros possam estar amparados por essa lei. Eu acho importante isso porque o celular ele não tem sido um bom conselheiro dos alunos em sala de aula e nós precisamos debater esse tema, mas desarquivamos no ano que vem certamente. Quero também dizer que encerro aqui nesse mês, nesses próximos dias esse certamente o último discurso aqui do grande expediente dessa casa os meus quatro mandatos de vereador, ou melhor, meus três mandatos, vou para o quarto. Eu disse aqui dessa tribuna quando da posse que os 4 anos passariam rápido e é verdade, estamos bem na finaleira vereador Kiko, o senhor que também já esteve nesta casa e ela está reservada aos debates públicos, interesse público; quem vem para essa tribuna defender os seus próprios interesses tá fadado ao insucesso certamente, está fadado ao insucesso. Eu quero aqui reconhecer o discurso do Amarante, um discurso brilhante, o discurso da vereadora Clarice também; inclusive vereadora quando nós falamos de interesses próprios, interesses particulares que depois de eleito tem que acomodar os amigos é um exemplo típico aqui em Farroupilha, temos aqui para votar a criação de uma secretaria para acomodar suplentes de vereadores, ou para virem para câmara ou para acomodar o titular lá para o suplente poder permanecer na casa. Isso é na prática aqui, quando nós falamos disso nós não podemos achar que temos que pegar um avião e viajar duas horas para chegar a Brasília, nós temos aqui dentro do município e dentro dessa própria casa; é verdade isso, não tô dizendo que é culpa desse governo, mas é isso. O governo passou quatro anos dizendo que tinha que reduzir despesas, portanto, não criava secretárias, no último mês de governo, nos últimos dias manda um projeto de lei para câmara para criar uma secretaria dizendo inclusive que a criação da secretaria não trará despesas. Então eu pergunto? lá atrás quando reduziu as secretarias era para reduzir despesa, agora você cria uma secretaria porque não vai criar despesa? vai né, cá entre nós. Então nós precisamos fazer essas observações para que a gente não pense que o problema sempre é do vizinho, que nunca é o nosso problema, que o problema sempre é de Brasília; que o problema sempre é do Piratini; que o problema é de um outro município ou que o problema é do Nordeste como já foi dito nessa casa, injustamente. Então nós precisamos ter esses cuidados e saber que nós também temos questões a resolver, eu acho que quem chega a esta casa chega por algum motivo, não chega em vão, chega por alguma bandeira, chega porque defende a sociedade e essas defesas elas sempre tem que ser levada em consideração que é pela coletividade e nunca pelo interesse particular do vereador. Eu lembro aqui nessa casa, eu fui vereador lá de 96 a 2000, depois de 2000 a 2004, dos grandes debates que se fazia nessa casa; não tinha o excesso de votos de congratulações, de aplausos e de homenagens, essa casa produziu muito mais votos de congratulações e de aplausos do que propriamente projeto de grandes discussões para a sociedade. Nós tivemos aqui diversas audiências públicas que propusemos nessa casa para debater a questão da agricultura e nos vemos nunca a presença do prefeito aqui; nós tivemos debate aqui para debater o assunto das estradas rurais, nós não tivemos a presença do prefeito aqui; nós tivemos debate aqui para discutir contratação de mão de obra rural que é um problema seríssimo que os agricultores enfrentam não tivemos a presença do prefeito aqui; nós convidamos e tivemos aqui em Farroupilha a presença do ministro do trabalho que se reuniu com todos os prefeitos da região, nós não tivemos a presença do prefeito e nem de um representante dele, na outra semana ele foi para Brasília conversar temas com Ministério do Trabalho quando poderia ter conversado aqui pessoalmente com a presença do ministro. Quem representou o município, os municípios e os prefeitos, o anfitrião foi o prefeito de Bento. Então acho que quando a gente faz o discursinho que a gente quer atacar Brasília a gente tem que olhar para nossa cidade também não é que tem que fechar os olhos, mas a corrupção não está só do Mampituba para cima, nós tivemos problemas sérios aqui em Farroupilha, secretários foram demitidos, mais do que um e não foram esclarecidas essas questões, não foram esclarecidas. Esse tema tem um silêncio ensurdecedor sobre esses temas, teve pessoas que foram demitidas antes da campanha e recontratada depois das eleições e essas pessoas às vezes são usados como referências na casa. Então, nós, como vereadores que participamos desta sessão legislativa dessa legislatura, não importa quem foi reeleito ou não, o importante é que até o dia 31 de dezembro 2024 esses são os vereadores desta legislatura. Dia 1º de janeiro de 2025 teremos outros vereadores, eu estarei participando da próxima legislatura também com 1193 votos colhidos junto à população, a maior votação de toda a história minha política. Mas isso não importa, qualquer pessoa que concorreu tinha a oportunidade de se eleger ou não. Quem não concorre não se elege, veja como a política é dinâmica, o candidato a vereador mais votado de um partido de oposição, de uma candidatura de oposição vira secretário do prefeito agora de 2025; não tô falando da pessoa, conheço a pessoa, acho a pessoa competente, inclusive tenho uma boa relação com essas pessoas, mas é para ver como uma coisa muda. Então nem sempre a gente pode jogar que um lado está extremamente certo ou o outro está extremamente errado. Eu acho que existe em pessoas boas de todos os partidos e existem pessoas que causam problemas em todos os partidos; por exemplo: há uma possibilidade do vereador Jorge Cenci ser o presidente dessa casa, presidente da mesa diretora da casa. O Davi hoje é o nosso presidente, nós votamos no Davi, foi eleito por unanimidade. O Jorge, há uma grande possibilidade também de ter o nosso voto. Quer que eu pedi? Pedi para o Davi e pedi para o Jorge! por que que você não faz uma mesa pluripartidária? não vai sair e sabe por quê? Por que ainda não está maduro a consciência política dessa casa para entender que a direção da casa em nada tem a ver com a prefeitura, é a direção da casa! Nós não precisamos nos ajoelhar diante do executivo e nem o executivo diante do legislativo, nós somos independentes e harmônicos entre si, agora, fazer uma mesa pluripartidária ao meu ver só engrandeceria, primeiro o poder legislativo, segundo, engrandeceria quem vai sentar ali e compõe essa mesa pluripartidária e eu não participaria, até porque sou advogado e a OAB nos impede né vereadora Clarice de fazer parte da mesa; pode até fazer mas não pode advogar depois. Então eu acho que essas atitudes ainda faltam para o nosso município e para nossa política. Por exemplo: no Estado do Rio Grande do Sul a mesa diretora da Assembleia são os três partidos que mais tem deputados, independentemente de quem quer que seja; se é de situação, oposição de esquerda, de direita de centro, ou de apolítico como tem alguns que pregam; é os três partidos que vão dirigir a Assembleia Legislativa. Aqui em Farroupilha tem aquela enfadonha rusga entre oposição e situação que eu acho que seria um momento impar para superar isso. Eu acredito que o Jonas Prefeito eleito tem todas as possibilidades de fazer um bom governo. Se vocês pegarem o meu discurso de 2021, eu também disse sobre o Fabiano Feltrin, e aliás, o Fabiano não teve 100 dias, o Fabiano teve 400 dias de trégua, sabe da oposição. Então não teve oposição que impediu ou atrapalhou o governo dele, o que teve foi, eu acho ao meu ver sinceramente falta de humildade, de conversar com as pessoas, de receber as pessoas. Ah, mas foi reeleito. Bom, tudo bem, mas eu acho que somente ser reeleito não é o suficiente. Então eu acredito mesmo, o vereador Thiago aqui que foi eleito vice-prefeito, é o vice-prefeito a partir do dia 1º de janeiro; tenho certeza Thiago, quando a gente precisar levar alguma demanda do município tu vai nos atender ou vai encaminhar a quem nos atender. A gente tem já alguns secretários que foram escolhidos, a gente deseja a todos que tenham sucesso nessas suas atividades que irão e que nós aqui na câmara possamos sempre analisar os projetos importante, e o que é macro a gente tem que tentar buscar um consenso, mas não dá por executivo mandar um projeto de lei para câmara que nem agora mandou das estações de tratamento e a gente pedir para ele segurarem para a gente discutir melhor o projeto e eles não nos atendem; pedir para debater com a sociedade! não vamos debater depois de aprovado, não, não é isso. Aquele projeto das estações de tratamento amanhã nós vamos pedir vistas e vamos encaminhar emendas. O projeto da secretaria, de criação da secretaria eu não vejo que seja desnecessário a criação, mas eu acho que seria muito mais importante você desvincular a secretaria de planejamento e meio ambiente, por exemplo: inclusive teria o apoio das entidades como AFEA por exemplo, como Comam que pede inclusive para criar essa secretaria, desvincula-la. Aí criou uma que não tem nada a ver com as necessidades das pessoas; eu não vi ninguém reivindicando por essa secretaria. Então será que ouviu as pessoas? eu acho que não, eu acho que não. Então, veja, bem nós precisamos debater mais isso aí, e debater mais significa debater com a sociedade, com as pessoas, se criou um conselho de gestor. Como é que é? conselho de gestor comunitário? foi feito um pedido informação sobre o conselho, nunca mais se ouviu falar no conselho. Então meus colegas tenhamos todos nós um bom final de ano, bom Natal e que o ano 2025 seja melhor ainda que 2024 que já foi muito bom.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado Vereador Roque Severgnni. Convido o partido republicanos para que faça uso da tribuna. Abre mão. Encerrado o espaço destinado ao grande expediente. Passamos ao espaço destinado ao pequeno expediente. A palavra está à disposição vereadores. Com a palavra Vereador Jorge Cenci na tribuna.
VER. JORGE CENCI: Senhor Presidente, colegas vereadores, saúdo aqui a todos que aqui nos acompanham, Cilonei e Valandro, vereadores eleitos, também o sempre Vereador Kiko Paese, Verona, esposa, Robinho, rádio Miriam, TV-Serra, bom telos aqui também quem nos acompanha através das redes sociais. Uso neste momento também para agradecer, tendo em vista que teremos a uma sessão extraordinária apenas e posteriormente o ano se encerra, mas quero aqui agradecer eleição que obtive em 2020, também tive oportunidade neste mandato de estar à frente da pasta na secretaria de habitação e assistência social onde acredito que em conjunto com os nossos colegas, digo mais que 90 companheiros que estávamos lá a gente conseguiu plantar algumas sementes e a gente segue algumas delas estão dando frutos. Também a prestação de algumas propostas que nós levamos para a secretaria que é a criação do centro dia para idosos, acho que é importante e é uma tendência nacional que isso, as prefeituras insiram e executem esse tipo de trabalho e ações para comunidade. Também implantamos e criamos o Cras itinerante levando a secretaria literalmente para os cantos do município cito; bairro Vila Esperança, também Rio Buratti por dificuldade dos moradores a virem as unidades que nós temos aqui no centro. Também idealizamos a criação do CRAS 3 que estará pronto e já atendendo a população do bairro Primeiro de Maio. Então são algumas que nós realizamos e sem dúvidas estão germinando. Então é um relato que eu quero deixar aqui gravado. Neste ano de 24 tive a oportunidade de estar aqui com cada um de vocês, foi um privilégio, aprendi muito com cada um. A eleição então também quero agradecer, obtivemos êxito na recondução do terceiro mandato a qual eu quero agradecer a comunidade de Farroupilha, que tudo começou lá como suplente numa associação de moradores e a gente tá aqui galgando e caminhando em prol da Comunidade. Sei que alguns colegas não estarão aqui por decisão pessoal e outros por outras circunstâncias, mas tenho certeza de convicção que todos independente de cada um trouxe a sua contribuição para a nossa comunidade. Então agradeço a cada um de vocês, os novos colegas que chegarão em 25, que nós tenhamos uma reconstrução para a sociedade divergindo às vezes, discutindo, nos posicionando, mas que a gente busque atender as necessidade e demandas das pessoas. Obrigado a cada um dentro de cada característica que nós todos temos certamente faremos e fizemos um ótimo trabalho. Muito obrigado.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado Vereador Jorge Cenci. A palavra está a disposição dos senhores vereadores. Está encerrado o espaço de expediente. Perdão, olhei para a sua direita, olhei para cá e não observei. Com a palavra Vereador Tadeu.
VER. TADEU SALIB: Obrigado senhor presidente. Hoje uma noite especial, por vários motivos; aqui duas pessoas das quais eu tenho respeito e um carinho muito grande que estão entrando pela vez a partir do dia 1º, o Valandro e o Cilo, vocês sabem o quanto eu os admiro e os quero bem. Em contra a partida hoje tem aqui o mestre Kiko que para mim é a referência do aprendizado, da coerência, do bom senso e de muitas vezes também mudar de opinião. Muito obrigado Kiko por ter sido não somente o meu amigo, mas ao meu lado sendo um verdadeiro mestre para quem fazia isso de uma maneira muito fácil, por que na política, eu estava aprendendo contigo a cada ação, a cada manifestação, a cada vez que tu te referias a verdadeira importância que o assunto exigia; aprendi muito contigo e te agradeço por demais. Foi falado pelo Maurício das pessoas que estão nos bastidores, que são pessoas que honram aquele salário que elas recebem por que elas fazem tudo e mais um pouco principalmente em situações em que elas dominam por completo muitas vezes até superando os próprios vereadores. Muito obrigado as nossas assessoras ou os nossos anjos da guarda se assim nós podemos colocar um termo mais ameno e que combina mais com vocês, vocês são realmente uns verdadeiros anjos da guarda. Falar do meu mandato, eu quero dizer de que eu saio de alma lavada, de coração aberto sem levar mágoas e procurando não as deixar, porque em alguns momentos quando temos a palavra eu sei que se excede. Muito obrigado por todos que tem colaborado e me ensinado a ter a mesma paciência que eu tive como pai, não tem situação diferente que no momento que vocês falam do Fabiano, da Ariane, da primeira dama, quando vocês falam até mesmo da Aline que não está aqui, da Amandinha que está aqui, é vocês falarem alguém que é o meu mundo; então muito obrigado por lembrarem do valor que essas pessoas têm para mim e para a sociedade as quais elas vivem. Encerrando senhor presidente, muito obrigado e obrigado a maior instituição que eu conheço, não existe nada maior do que uma palavra só, eu ainda sigo com ela: família, esta é a mais forte e a mais ampla que a gente pode reconhecer. Muito obrigado por fazerem parte minha família também. Boa noite e obrigado.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado Vereador Tadeu. A palavra está com o vereador Sandro Trevisan.
VER. SANDRO TREVISAN: Boa noite senhor presidente, senhores vereadores, senhoras vereadoras, público aqui presente sempre, vereador Kiko, aqui nós temos também os vereadores eleitos, Verona, Emília, público presente, funcionários, imprensa, os que nos ouvem de casa. Rapidamente fazer um comentário a respeito de um assunto que eu acho extremamente pertinente, projeto de lei executivo 25, legislativo, desculpem. 25, Roque e Juliano baita projeto em resumo. Nós em Caxias dos sul a gente trabalha no colégio e é proibido e é proibido a utilização de aparelhos eletrônicos, especifico celular, claro, caso os profissionais achar que é necessário é extremamente pertinente utilizá-lo durante tempos que são específicos de pesquisa principalmente; até porque eles utilizam uma quantidade imensa de aparelhos eletrônicos, quer dizer: mídias social, Tik Tok, YouTube, é só isso ai, é insta, só esse tipo de coisa, quando tiver que trabalhar com Word já não conseguem. Dai no colégio a gente passou esse ano a proibir literalmente e não deixar com o celular, as crianças ficavam com o celular do lado, ou no bolso ou na mochila e não conseguiu se concentrar o tempo inteiro mesmo estando sem o seu lado, porque ela estava o tempo inteiro tentando pegar, tentando ver. Isso é um absurdo, isso ai é horrível para aprendizagem porque mesmo não estando aqui eles estavam o tempo inteiro, em tempo integral tentando pegar o celular ou ver alguma mensagem acabando com toda a concentração. Pasmem senhores, foram retirados celulares e agora são colocados na frente da caixinha; a primeiro momento nós quase fomos ameaçados de morte, aí de um tempo veio algumas falas dos próprios alunos dizendo o seguinte: Professor, a gente não tinha paz mesmo com esse do lado, agora a gente sabe que o celular tá lá na caixinha lá na frente, nós conseguimos às vezes sentar, conversar, prestar atenção, parece que tá mais leve, tá mais tranquilo. Então algo que eu não acreditava que fosse ouvir dos nossos alunos, o feedback deles foi em função de a gente adora isso, mas eu acho que estávamos precisando mesmo que fossem retirados de nós dos celulares. Esse assunto é extremamente complexo, esse assunto é extremamente complexo porque além de ficar vidrado no celular as famílias estão ficando, os pais estão ficando, a gente passa o tempo inteiro olhando na rua uma pessoa dirigindo e com celular na mão mexendo aqui, acabando a concentração, acaba com a concentração do motorista, o tempo passa diferente quando tu olha alguma coisa que é significativa para ti e quando vê hoje em dia essa uma das causas de morte; senão a primeira tá numa colocação vergonhosa de primeiro e segundo lugar como um dos principais causadores de morte no trânsito também. Eu acho que a gente precisa sim encarar, eu não sei que não vou estar aqui para debater esse projeto, mas é um projeto que tem relevância e a gente precisa sim pensar nele de maneira bem adequada pois esse celular tá fazendo estrago absurdo, quando ele utilizado de maneira correta extremamente importante, mas tá fazendo um estrago absurdo, eu acho que deveria ser colocado um novo, lembra da disciplina, um novo componente curricular que seria: utilizar o celular de maneira adequada, analisar as fontes do que foi recebido para ter consciência na hora de repostar, vou postar algo que não tenha uma fonte verídica ou duvidosa. Obrigado senhor presidente.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado Vereador Sandro. A palavra está com Vereador Roque Severgnini.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente, nessa linha do vereador Sandro que eu já agradeço pelas suas palavras, elas têm muita importância por conta que vossa excelência é um professor de sala de aula; então tem essa realidade no seu cotidiano né, cotidianamente se depara com isto. Nós fizemos algumas considerações aqui na justificativa, que aliás está sendo encaminhado uma justificativa substituta a essa por conta de algumas correções ali. Então, considerando o relatório 2019 da Organização Mundial da Saúde que recomenda nenhum tempo de tela para crianças de 0 a 2 anos, e menos de uma hora de tela para criança de 2 a 5 anos e a adoção por diversos países de medidas que proíbem total ou parcialmente o uso de celulares em escolas em as faixas etárias. Considerando o relatório de monitoramento Global da Educação de 2023 da Unesco que aponta uma análise de uma grande amostra de jovens com idades entre 2 e 17 anos nos Estados Unidos que mostrou que um maior tempo de tela estava associada a uma piora do bem-estar, menos curiosidade, auto disciplina e estabilidade emocional, maior ansiedade e diagnósticos de depressão. Considerando, também, então, que esse segundo relatório a tecnologia pode ter um impacto negativo se for inadequada ou excessiva. Dados de avaliações internacionais em larga escala como fornecidos pelo programa de avaliação internacional de estudantes o (Pisa), sugerem uma correlação negativa entre o uso excessivo das tecnologias de informação e comunicação “Boutique” e o desempenho acadêmico; descobriu-se. veja bem Vereador Sandro. Descobriu-se que a simples proximidade de um aparelho celular era capaz de distrair os estudantes e provocar um impacto negativo aprendizagem. Isso em 14 países. Considerando também a Sociedade Brasileira de Pediatria que alerta para problemas visuais e auditivos, alterações posturais, problemas de coluna, instabilidade, ansiedade, depressão, transtorno déficit de atenção, hiperatividade, transtorno do sono, de alimentação, sedentarismo, transtorno de imagem corporal e autoestima, riscos relacionados à sexualidade, comportamentos auto lesivos, suicídio e dependência digital. Então tem uma série de considerandos aqui, inclusive tem aqui uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais, que relaciona o uso excessivo de telas a piora da saúde mental dos usuários e de todas as idades, com destaque para a monofobia que é o medo de ficar longe de ficar longe do celular em idosos inclusive. No caso de criança 72% dos estudos indicaram aumento da depressão associada ao uso excessivo de telas. Aqui a gente tem inclusive um estudo da cidade do Rio de Janeiro; tem estudo aqui da Universidade de San Diego nos Estados Unidos; tem estudos realizados na Bélgica, na Espanha, no Reino Unido, enfim, tem estudo inclusive, relatório da organização para a cooperação e desenvolvimento econômico. É um projeto que visa exatamente fazer um debate, mas como eu disse: a gente não tá aqui para dizer: há, foi o vereador Roque, Vereador Juliano que apresentou, foi a câmara de vereadores de Farroupilha; o importante seria que esse debate fosse Nacional, porque não nos interessa ter uma lei para funcionar em Farroupilha, em que ser uma lei que funcione em nível nacional. Essa lei ela vindo do congresso nacional ela vem com muito mais autoridade e é uma discussão nacional do tema da Educação. A gente tem se deparado aí com a questão da inteligência artificial que ela prestes a nos tornar menos úteis do que somos, e ela veio para ficar, não tem volta e a gente vai ter que saber lidar com ela e a grande preocupação hoje é se ela vai nos dominar, e nós seremos dominados por ela, e nós não teremos mais tanta serventia, e chegará um momento que o homem vai ter que debater com a sua criação. Então eu acho que é um momento assim que nós temos que começar a debater também em nossos municípios. Então por isso que apresentamos esse projeto, como disse: não vai ser votado nesse ano e o que vem vai ser desarquivado para seguir com os debates. Obrigado.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Vereador Roque. Com a palavra o Vereador Calebe Coelho.
VER. CALEBE COELHO: Importante nós trazermos nesse assunto também que, vereador Valandro eleito lá em 2007, talvez vereador? Não me lembro? 2007, o senhor levantou essa bandeira na Escola Santa Cruz com relação a não deixar os alunos, e o senhor comprou uma briga lá, foi para votação, a diretora Flávia também estava; foi proibido. Primeiros oito dias de tolerância tudo bem né, no nono dia parece que três alunos ai já quiseram mostrar que eles iam ficar com o celular e aí os pais tiveram que chegar lá para buscar né, porque não era permitido. Então parabéns por o senhor ser um visionário, o senhor que é o homem do campo enxergava sobre tecnologia antes de tudo isso acontecendo. Que acontece na verdade que o celular ele tá, a tecnologia tá existindo para nos deixar burros é isso que a tecnologia está fazendo. Eu trabalho com crianças também e na escola onde eu dou aula não tem esse problema, não é permitido, mas o próprio criador da rolagem automática ele se arrependeu disso; porque o nosso cérebro está sendo condicionado é o seguinte: tu assistes um vídeo, se ele não te cativar em 3, 5, 8 segundos tu já passo para outro. A vida não é assim, os amigos não são assim, tem hora que teu amigo vai te encher o saco, tu não podes dar um pé nele e o celular faz com que a gente faça isso. Eu percebo por mim a dificuldade de ler textos um pouco mais extensos se tornou muito grande, me dei conta que eu tava num ponto que eu ia até no banheiro com celular e quem não faz isso? como eu já disse aqui em outra ocasião: antigamente a gente ia no banheiro e ficava lendo rótulo do desinfetante, agora tem gente que fica no celular, e tem gente que fica meia hora no vaso, sentado lá olhando, ou então até leva no banho o celular. Então o celular está nos deixando burros e a gente precisa cuidar isso muito com as nossas crianças. O próprio Bill Gates também que criou a Microsoft e não permitia que seus filhos tivessem acesso à tecnologia antes dos 14 anos né; então se o criador não permite por que todos os nossos filhos podem. A minha filha cada vez que ela não cumpre alguma atividade eu tiro alguns minutinhos o celular dela que ela tem diário; espero que ela não cumpre algumas coisas porque eu quero tirar se possível não totalmente, mas né. porque é importante, tu não tem mais crianças que consigam dialogar, conversar, ou um texto um pouco mais complexo a pessoa não consegue ler porque tá acostumado com o celular e esse veneno que é os tais do Tik Tok da vida, Instagram e tudo mais; porque a gente faz assim ó! é assim o tempo todo e a vida não é assim. Então se não acontecer alguma coisa que vai muito além de não poder usar na sala de aula, mas já é um passo gigantesco, nós vamos ter crianças futuramente que vão ser zumbis. Eu até acho que a próxima profissão bem sucedida do mundo vai ser os guiadores de pessoas onde as pessoas vão contratar pessoas para lhes guiarem na rua enquanto elas ficarem andando com seu celular, vai ter alguém dizendo: vem para cá, vai para lá, sabe, porque as pessoas estão cada vez mais ali no celular. E se não bastasse o celular enquanto dirige agora o celular tá motorzinho, porque tudo que é carro agora vem com multimídia né; então, tu tá lá, tu tá dirigindo, mas tu tá olhando ali, a esposa mandou uma mensagem, aperta um botão e já ouve a mensagem; sabe, tudo muito tecnológico, criança não sabe mais o que que é botar o pé na grama, tomar um banho de chuva, o que que essa tecnologia vai nos virar? a inteligência artificial. Eu vi uma reportagem de um programinha que até me interessei em comprar que tu digita lá naquele programa imagem de um senhor de idade carregando duas malas na rodoviária, tu coloca o máximo de detalhes possível ele te dá a imagem do Senhor com as duas malas carregando na rodoviária. Tem já programa que tu não crias mais um PowerPoint a tua apresentação, tu dizes o que que tu queres, seleciona as imagens e ele te entrega em poucos minutos toda apresentação. Tudo inteligente artificial, já tem uma informação nas redes sociais onde tu coloca lá no teu face se aquele vídeo que tu criou é de inteligência artificial ou não para poder definir. Então assim, acabou gente, nós estamos cada vez mais enfurnados na tecnologia e a gente já estava se isolando, agora com isso não precisa mais contato com pessoas, tem um caso em que a tecnologia é muito bom como tratamento médico à distância por exemplo, mas a vida tá ficando infeliz por meio da tecnologia, tá trazendo coisas boas, mas ta criando zumbis que vão ser zumbis encima da terra. Obrigado.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado Vereador Calebe Coelho. E a palavra está com vereador Juliano Baumgarten.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, colegas vereadoras, vereadores, cumprimentar todos cidadãos que se fazem presentes nesta noite. Até não ia falar hoje, eu não ia me manifestar, mas é um assunto bem importante, um assunto bem legal que a gente acabou desenvolvendo um projeto de lei, eu e o vereador Roque, assessorado, enfim organizado pelo nosso colega Gelson Parodis e é uma conversa que eu havia feito com alguns professores, alguns educadores. Eu recentemente voltei para sala de aula e foi um choque, algumas das tantas coisas da diferença temporal de eu estar fora de sala de aula e eu voltar, e sem sombra de dúvidas a mais latente foi o celular. Dá para se dizer e dá para abrir um aspas que o celular é como se fosse uma droga, ele é viciante, inclusive nós usamos em demasia, isso é fato, eu uso muito celular as também de uma forma errônea e equivocada, mas o que que acaba acontecendo? na sala de aula tu não consegue controlar e tu não consegue dar aula, tu fala, parece que fala com a parede, talvez a parede faça alguma tremulação ou algo do gênero; consequentemente com isso não há a compreensão do fato, não há compreensão da explicação e muito menos se aprende e a gente vê que fica uma geração perdida, perdida e fora que nós temos uma geração extremamente complexa, uma geração que não consegue lidar com as frustrações, com as dificuldades do dia a dia haja vista os inúmeros casos de problemas relacionados a saúde mental, seja dos pequenos, seja dos adolescentes, que é um mal do século 21 isso são estudos que provam e apontam. A gente vê que essa falta de atenção ela é retrógrada e ela nos chama, nos faz com que fique uma lacuna e fique um questionamento. A primeira coisa que precisa de fato é moldar, é educar, mas não pode ser o debate só dentro aqui da câmara, ou lá na prefeitura, ou a nível Federal no sentido nos parlamentos; precisa ser um debate da sociedade e a sociedade como toda. A família também tem que olhar e a família tem que tomar rédeas da situação. Durante muito tempo a gente fala: porque a família, a família; beleza, a família tem que assumir seu papel como função social, educar seus filhos, e ela precisa regrar. Se pegar, falar com 10 professores de 10 escolas diferentes vai ver que as crianças geralmente, o adolescentes que tem algum problema de compreensão, algum problema de comportamento, algum problema de disciplina está atrelado a desestruturação familiar e vai ver que muitas vezes o celular tomou conta, o pai e a mãe não falam nada por que é um livramento, a babá do século 21 principalmente agora dos anos 2020 para cá é o celular! isso um boom acelerou obviamente com a pandemia que fez com que as pessoas ficassem fechadas, enfim, em função de passar o tempo, mas é muito mais maléfico do que benéfico. Então a gente tem uma preocupação com isso, com o aprendizado. Como o Calebe falou, tava aqui até sublinhado: é quase uma geração de zumbis, atreladas, grudadas no celular e não consegue desconectar Sandro, não consegue; é triste e a gente precisa de fato de uma regulamentação e do uso, quando não há uma compreensão o Estado tem que intervir; quando a gente fala aqui a gente tá falando enquanto organização, enquanto legisladores, preocupados não só com o futuro mas, com o presente pelo bem comum numa sociedade, mas a um detalhe: temos também que regulamentar a parte operacional para que lá na ponta quando professores, a gestão escolar tem autonomia para poder assim fazer as coisas; por que não adianta chegar lá na ponta o professor querer tomar uma medida se a própria família, lembrando que eu falei da família! A família vai lá e passa a mão na cabeça. Então é um debate profundo, precisa sim e com certeza vai ser o primeiro tema que a gente vai trabalhar em 2025 na nova legislatura. Então que bom que a gente tem visto já de forma simplória que vai gerar bons frutos isso. Obrigado presidente.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado Vereador Juliano Baumgarten. A palavra está com o vereador Felipe Maioli.
VER. FELIPE MAIOLI: Boa noite a todos presentes, principalmente aos futuros vereadores que estão nos assistindo. Temática extremamente saudável, salutar para debates. O colega Juliano acabou de citar algo que eu iria falar também que é para termos um certo cuidado nessas questões porque até que está nas escolas é tudo muito fácil né Juliano para criar a lei, para proibir, e o fora da escola com quem fica esse controle né. Então essa conscientização ela é extremamente importante e salutar, haja vista que hoje tem escola que funciona assim sem lei, a escola que eu trabalho as coisas funcionam, a escola do Sandro as coisas funcionam, mas é extremamente salutar este debate. As coisas funcionam que eu digo é utilizar o celular de maneira correta, acho que é extremamente importante, e na hora certa também se conseguirmos fazer com que as crianças entendam isso é extremamente, é muito mais eu diria; opinião minha né, mais compatível com a realidade, saber utilizar, mas é muito mais difícil também e principalmente porque hoje tem muita gente que usa o famoso site GPT, chat, isso aí, larga lá a dúvida já sai a resposta, fica muito fácil né; então daqui a pouco na escola não pode a criança chegar em casa jogar lá e já era, e vida que segue e tá tudo certo. Então talvez as leis elas são importantes até um certo ponto, mas depois não vai ter muita valia, mas acho extremamente importante o debate, é o local certo, é o momento certo, e aos futuros que estarão nesta casa terão já um tema muito importante e muito interessante para debater e talvez estender não só a escolas, até as repartições públicas também se isso vingar nesse andar estendam, proibição daí em todas as repartições públicas: Câmara de Vereadores, secretarias, horário de trabalho é horário trabalho, já eras, se puder. Mais uma dica que eu tô dando para poder enriquecer o projeto. Era isso, sorte aos que virão e aos que passaram sorte na vida também que isso é o que mais importa. Presidente, eu gostaria também de pedir para que fosse retirado de pauta amanhã a Moção que seria apresentada. Era isso, uma boa noite a todos.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado Vereador Felipe Maioli. Com a palavra o vereador Thiago Brunet.
VER. THIAGO BRUNET: Boa noite senhor presidente, demais colegas vereadores, Adamatti, Emília, Verona, Kiko, Vereador eleitos, Valandro. Eu Gostaria de continuar esse tema aí da questão da educação, que eu tenho visto uma questão bem pontual assim da chamada educação permissiva, que é uma filosofia dos últimos anos aí de criar os filhos dando permissão para que eles possam fazer algumas coisas, inibindo a questão da palmada; tudo bem, eu acho que tem pais que espancam e é óbvio que a gente vai ser contra, mas muito tem se falado dessa questão que entra o celular, é uma filosofia que tomou conta nos anos 2000 pra cá. Eu fui a poucos dias no colégio, sai do meu trabalho, eu tava trabalhando e eu saí, fui lá conversar com a professora porque o Caetano disse que não precisaria ir nos jogos estudantis que eles tinham do colégio. Eu digo: como não pode Caetano, são três dias, tu tem que participar! Eu não gosto de vôlei, eu não gosto de futebol! eu disse: não tô te perguntando se tu gosta, tem que participar, tem que estar lá torcendo, tem que! ah não, mas eu sou da bicicleta. Eu sei que tu é da bicicleta, mas tu tem também tá. E aí eu fui lá para ver se era verdade né, cheguei lá falei com a professora e ela disse: não, a gente tá dando opcional para eles se quiserem vir eles vem, senão eles não precisam vir e depois eles fazem um trabalho. Eu digo, tá, mas professora, mas assim ó; não é importante eles ter contato com futebol, com vôlei? sim, mas se a criança não quer participar a gente não pode obrigar eles a participar. Eu não sei se daqui a pouco eu posso até tá errado e depois vocês me corrijam, mas eu falei para professora: eu digo, mas quem é que manda aqui? és os alunos, são os pais ou são os professores? lá no meu consultório quem manda sou eu, se eu for fazer uma cirurgia, eu tenho certeza que o engenheiro é que manda nessa obra aqui para dizer que a gente pode ficar aqui dentro ou sair. Eu acredito que os professores estão perdendo autonomia dentro da sala de aula, isso dito pela minha mãe que é professora com 62 anos; ela disse que os alunos é que mandam, mandam até se vão pegar a recuperação ou não; muitas vezes deixam os professores intimidados os maiores, os mais velhos. Por isso que eu digo: é um problema pontual? é um problema, mas eu acho que essa questão da educação primitiva, da forma como tá a educação acho que é maior do que isso, é mais amplo que isso e que a gente precisa discutir também nessa casa a forma como os professores estão sendo tirados a autonomia dentro da sala de aula pelos próprios pais, por muitos de nós. Eu pedi para a professora! aqui quem tem que mandar são vocês. A gente sabe que tem, como é que se chama ali o CPM, pais e alunos. Conselho, isso. E que esses conselhos os pais têm que, enfim trocar ideias, tem que dar sugestões, mas como filho de professora; como neto de professor, que foram as duas pessoas mais importantes talvez na minha vida e na minha educação, eu gostaria que a gente discutisse o retorno da autonomia dos professores, as questões da Educação permissiva de como nós estamos conduzindo os nossos filhos para ir na aula. Eu digo para vocês: tenho muita gratidão por todos aqui agora, trocando um pouquinho de assunto, por tudo que vocês me ensinaram, eu acho que nós vamos ter depois de alguns anos um governo de um prefeito que passou por aqui que é o Jonas; nós tivemos o Claiton que não passou por essa casa, tivemos o Fabiano que não passou por essa casa e agora vamos ter um prefeito que passou por essa casa e um vice-prefeito que passou por essa casa. Então a tendência é que a gente possa se alinhar, a tendência é que a gente possa conversar. porque eu sempre digo: uma coisa é saber, mas outra coisa é presenciar, é praticar e nós praticamos essa casa eu e o Jonas, então a gente entende a aflição que vocês ficam muitas vezes, a forma como vocês conduzem os trabalhos e o que que vocês podem fazer. Então tenham de mim e do Jonas sim uma casa que vai ser republicana ao máximo e vamos tentar escutar todos e vamos tentar fazer um governo onde todos sejam escutados, incluídos e possam ser resolvidos seus problemas na medida do possível. Muito obrigado a todos aí, já sei que meu tempo já estourou, mas era só para passar esse recado da questão da educação. Muito Obrigado.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado Vereador Thiago Brunet.Com a palavra a vereadora Eleonora Broilo.
VER. ELEONORA BROILO: Boa noite a todos novamente. Primeiro eu gostaria de parabenizar o Vereador Juliano e o vereador Roque por esse projeto; eu considero que sem dúvida um dos mais importantes relativos à educação dos últimos tempos. Eu não ia mais falar, até porque vocês estão vendo que eu tô com uma voz com problema, mas depois de ter ouvido todas as falas e principalmente a do vereador Thiago eu me animei a falar também. Quando meu filho tinha uns 14 anos, 15, havia um Show em São Paulo do Guns N’ Roses. Tu te lembra né? é contigo, tu te lembra? ele queria muito ir nesse show, muito, muito, ele e o colega dele. Havia um problema tudo isso, é que ele não estaria participando jogos estudantis que era nota daquele bimestre de educação física; então eu fui falar com o professor e eu disse para ele: o que é que nós podemos fazer em relação a isso? ele disse: nada, eu não posso fazer nada, se ele for ele vai ter falta e vai perder. Tudo bem, conversei com ele, conversei com meu marido todos juntos e eu disse: tu entendeu o que significa tu ir para esse show? Aí, sim mãe, mas o professor me chamou e disse que nós vamos ter que fazer um trabalho. Eu disse, tudo bem, tu entendeu que tu vai ter que fazer um trabalho e que nós já estamos quase no mês de dezembro, tu entendeu isso? não está, então tudo bem nós vamos fazer o seguinte: tu vai para o show, porque ele tinha uma loucura por ir para esse show que era ruim também não deixar; tu vai para esse show, mas depois eu quero no mínimo um 9 nesse trabalho. Passado algumas semanas ele me disse: Pois é mãe sabe aquele trabalho que eu tenho que fazer! Vai ser sobre esforço físico nas atividades de educação física. Será que tu me ajuda? Não, não vou te ajudar! se tu estivesse fazendo um trabalho que não tivesse nada a ver com o fato de ter faltado até podia ser que te ajudasse, mas este caso eu não vou te ajudar tu vai te virar sozinho; tua avó tá indo para praia com teus primos e tu vai ficar aqui, estudando e fazendo um trabalho. E lembra, nada a menos que o 9. Muito chateado, muito chateado comigo, mas fez e tirou 10, fez o trabalho e tirou 10. E aí o professor dele me chamou e disse assim: A senhora podia simplesmente ter dado um atestado para ele! Eu disse: ele faltou por que ele quis, ele faltou para ir num show, é justo que ele receba a punição; sem atestado para ele. Até hoje, meu filho está com 44 anos, e até hoje ele diz: mãe, aquilo foi uma lição de vida para mim. que bom, que bom que serviu para alguma coisa e assim que nós temos que agir com nossos filhos, sem permissividade exagerada também contrabalançando o que é bom ou não para eles né. Então eu quis dar esse exemplo porque não que eu seja perfeita como mãe nem nada, mas eu acho que neste momento eu soube contrabalançar bem o que estava acontecendo. Obrigada.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado Vereador Eleonora Broilo. E a palavra está a disposição dos senhores vereadores. Espaço liderança ao Vereador Sandro Trevisan.
VER. SANDRO TREVISAN: Bem rapidamente Presidente. Então, só, eu acho que seria importante nesse momento e essa casa, todos os vereadores que estão aqui, as pessoas que estão presente também, que a gente possa fazer uma, que a gente possa se juntar para apoiar nesse sentido e fazer com a comunidade em si essa fala de que é interessante, é preciso que a proibição entre nas escolas. Então, por que eu retomo a palavra agora senhor presidente, em função de que nós somos pessoas principalmente os vereadores estão inseridos na comunidade de certa forma né, mesmo nós que estamos saindo daqui a gente tem uma amplitude de repente um pouco maior até do que algumas outras pessoas. Então importante fazer essa fala, e eu lhe deixo seguro no sentido de que alguns medos eram, que tínhamos era em função do comportamento dos alunos e não tivemos esse problema; outro comportamento é sim a família, como a família vem! porque a família muitas vezes ela vem e te cobra algo de maneira severa e nós tivemos um apoio significativo das famílias, dos pais, das mães, dizendo que o que foi feito foi feito de maneira correta já tinha que ter sido feito, nos dando os parabéns. Então é algo que vem, extremamente positivo, não tenho medo defender essa bandeira porque a repercussão é boa, é importante, é necessária. A permissividade, assim, terminando, é algo absurdo, nós em função disso chegamos lá e um pai dizendo para nós numa reunião complexa sobre a filha que estava com problemas no colégio ele chegou dizendo: vocês demoraram para fazer isso, eu em casa eu não consigo tirar. E daí eu disse ao pai: nós temos às vezes 30/35 na sala de aula para tirar. Em casa é complicado, muitas vezes a família. Mas podem fazer, podem pegar essa bandeira, assumir com coragem que os resultados são positivos. Obrigado senhor presidente.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado Vereador Sandro Trevisan. A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Espaço de liderança ao Vereador Roque Severgnini.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente, queria aqui em meu nome e em nome do vereador Juliano agradecer o apoio do projeto de lei de proibição do uso do celular nas escolas municipais. Eu entendo que a gente tem aqui vereadores que vão voltar para essa casa, vereadores que vão entrar, aqui o vereador Valandro, vereador Cilo, e a gente vai ter um bom debate certamente. Por que se é um tema de interesse da Comunidade; eu acho que parabéns para as escolas que já tomaram essa iniciativa, parabéns para os pais que já não deixam por exemplo: levar o celular para escola. Meu filho até o nono ano não levou o celular para escola, e não teve nenhum problema, pelo contrário; gostava de futebol, brigava para ir nas atividades de futebol e eu acho que isso também ajuda muito. Nós podemos sim Vereador Sandro fazer um débito também com as escolas, com os professores, secretaria de educação, os vereadores que vão estar ingressando nessa casa na semana que vem; porque não é um projeto de lei que dialoga com a situação específica para um caso ou para outro! é um projeto de lei que dialoga com a educação, dialoga com a saúde, dialoga com aprendizado, é um projeto de lei que dialoga com a questão psicológica das crianças, das famílias. Então é um projeto de interesse geral e que bom que a gente tá apresentando esse projeto, que bom que esse projeto está tendo apoio, que bom que esse assunto está sendo discutido não só em nível local, mas em nível nacional e que bom que esse projeto vire lei, porque uma coisa é o professor querer implementar na sua escola, a direção implementar na sua escola, outra coisa é ter uma lei que ampara ele nessa decisão. Inclusive podem as escolas criar espaços locais para que o aluno possa deixar ali o seu aparelho telefônico, não tem que tá ficando numa mochila, armário, mas que tem um local para deixar esse telefone; mas aí é com a escola que podem implementar. Também daqui a pouco nem precisa levar o telefone junto né, deixa em casa, criança com telefone também para qual necessidade; a gente se criou não tinha telefone na escola e nem na casa da gente, hoje tem telefone, tem o watts do diretor, do professora, do professor, do rapaz ou da moça que cuida da portaria; sabe tem todos os meios né, tem o telefone do pai, tem o telefone da mãe e não tem necessidade da criança ter um aparelho telefone, criança com 7/8 anos com aparelho lá na sala de aula, não tem essa necessidade. Então eu sei que pode ser que esse projeto de lei também causa alguns debates, nem todo mundo talvez vai abraçar esse projeto, mas é a nossa obrigação também propor porque nós aqui somos uma casa de lei e na nossa eleição, na confiança que o povo deposita na gente, a gente está aqui para representar e aqui tem um interesse que eu acho que é um interesse geral da Câmara de Vereadores discutir esse tema. Então agradecemos aqui vereador juliano e eu, e a todos os vereadores que faltaram e mesmo os que não faltaram, mas que apoia e que possa fazer exatamente como o vereador Sandro disse, elevar esse debate para outros vereadores que vierem para essa casa e seus partidos podem dar a contribuição também importante de todos e que a gente possa no ano que vem já na primeira sessão desarquivar esse projeto e para os leigos talvez que possam estar escutando ou assistindo. Terminou a nossa legislatura, então ele vai ser arquivado, ele retira de pauta, ele vai para o arquivo. Se fosse dentro da mesma sessão que são de 4 anos ele volta para pauta no ano seguinte; aqui é uma nova legislatura e vai ter que desarquivar e colocá-lo reinserido de novo para o debate. Então era isso muito obrigado.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado Vereador Roque. A palavra está a disposição dos senhores vereadores. Está encerrado o espaço de pequeno expediente. Espaço do presidente. Só para registrar aqui o importante debate dessa noite também, nessa temática que os vereadores trazem e eu acho que é bom debate né vereador Roque que fica para até eventuais audiências públicas, trazer as famílias e enfim. Fica também o registro então de retirada de pauta a Moção 20/2024. Encerrado o espaço do presidente. Encaminhamento de proposições as comissões de legislação justiça e redação infraestrutura desenvolvimento e bem-estar o projeto de lei do legislativo nº 25/2024; a emenda substitutiva ao PL do executivo nº 41/2024; projeto de resolução nº 24/2024, que altera a resolução nº 010/2021, comissão especial. Ficam os senhores vereadores convocados para a sessão extraordinária do dia 19 de dezembro 2024, às 18:00 horas no plenário desta casa; ficam convocadas para a reunião extraordinária para discussão exclusivamente sobre os projetos de lei as comissões de legislação e justiça e redação no dia 17 do corrente às 16hrs30; infraestrutura desenvolvimento e bem-estar social no dia 17 do corrente às 16hrs50; e o orçamento Finanças e contas públicas no dia 17 do corrente às 17:00 horas, tendo as pautas os projetos de lei do executivo nº 35 e 40/2024. Nada mais a ser tratado nessa noite. Declaro encerrados os trabalhos desta presente sessão ordinária. Obrigado e uma boa noite a todos.
Davi André de Almeida
vereador presidente
Felipe Maioli
vereador 1º secretário