Ata 4376 – 03/06/2024
SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: Sr. Davi de Almeida.
Às 18h o senhor presidente vereador Davi de Almeida assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes vereadores: Calebe Coelho, Clarice Baú, Cleonir Roque Severgnini, Eleonora Peters Broilo, Felipe Maioli, Gilberto do Amarante, Jorge Cenci, Juliano Luiz Baumgarten, Mauricio Bellaver, Sandro Trevisan, Thiago Pintos Brunet, Tiago Diord Ilha e Valmor Vargas dos Santos.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite a todos. Declaro aberto os trabalhos da presente sessão ordinária. Dada a verificação do quórum informo a presença de 14 vereadores nesta sessão do dia 3 de junho de 2024; ausente o vereador Tadeu Salib dos Santos com falta justificada. Solicito ao vereador Felipe Maioli, 1º secretário, para que proceda à leitura do expediente da secretaria.
EXPEDIENTE
1º SEC. FELIPE MAIOLI: Boa noite a todos. Expediente do dia 3 de junho de 2024. Ofícios – Secretaria Municipal de Gestão e Governo nº 92/2024 – Assunto: Resposta ao Pedido de Informação nº 40/24 e; nº 94/2024 – Assunto: Projetos de Lei. Comunicado: Canarinhos da Serra convida para o IV Encontro de Coros na Igreja São João Batista de Vila Jansen no dia 8 de junho de 2024 às 16h. Pedidos de Providência de autoria do vereador Juliano Baumgarten: nº 143/2024 – assunto: Conserto na Rua Eulália Rovatti e Abertura de rua; nº 144/2024 – assunto: Manutenção das ruas e instalação de placa; nº 145/2024 – assunto: Conserto de ruas no Bairro Santa Catarina; nº 146/2024 – assunto: Conserto de buraco na Rua Wilson Tartarotti e; nº 147/2024 – assunto: Colocação de corrimão. Senhor presidente, expediente era esse. Bom trabalho.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Felipe Maioli. Quero cumprimentar as pessoas que estão aqui conosco, aqueles que estão nos assistindo online, as autoridades, dar as boas-vindas ao servidor Gelson que hoje inicia seus trabalhos e uma boa noite também ao Adamatti e todos os demais da imprensa. Passamos ao espaço destinado ao grande expediente.
GRANDE EXPEDIENTE
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Convido o partido republicanos para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador Tiago Ilha.
VER. TIAGO ILHA: senhor presidente colegas vereadores e vereadoras, as pessoas que estão aqui na nossa casa municipal e também estão nas suas casas. O que nos traz hoje aqui a esse plenário é falar um pouquinho sobre a preocupação eu sempre digo que a função do vereador não é só apenas apontar o que não funciona; o vereador precisa também trazer a sua contribuição seja ela pelo uma parte obviamente fiscalizatória e seja ela para uma parte de proposições, de estar aqui trazendo essas pautas importantes que permeiam a nossa cidade e as discussões. E nesse momento que nós estamos vivendo eu quero primeiro aqui fazer um gancho porque essa semana olha como é a coincidência do destino, essa semana no dia 5 nós vamos ter o dia mundial do meio ambiente e eu desde que pisei aqui na nessa casa legislativa os colegas sabem da nossa luta tremenda pela essa questão das pautas ambientais. Porque eu acredito que infelizmente, falo com tristeza, que a gente continua ainda sem uma lei ambiental principalmente por ações voltadas pela parte que cabe ao Executivo. Essa casa e os colegas vereadores ajudaram muito para que a gente pudesse pelo menos trazer essa discussão para a Casa. Eu sou eu sou o autor da lei nº 4.829/23 que dispõe sobre o primeiro projeto de educação ambiental instituindo a política de educação ambiental no município de Farroupilha. é um projeto de quem? Do legislativo dos nossos vereadores e que a gente tá até hoje aguardando para que essa execução tenha uma situação transversal do poder executivo que é da prefeitura. Nós também protocolamos na Casa essa semana o projeto de lei desse vereador que institui a política municipal de enfrentamento às mudanças climáticas. Nosso Estado e o nosso Brasil nosso mundo há muito tempo vem se transformando pela situação das mudanças climáticas que muitas vezes tem pegado as cidades de forma surpreendente e inesperada. Nós acreditamos que é necessário em vez da gente só ficar dizendo como que foi a condução dos prefeitos também nos unir pela parte que nos cabe do poder legislativo que é o quê? Apresentar leis e por isso que nós estamos apresentando o projeto de lei nº 15 que institui a política municipal de enfrentamento às mudanças climáticas. Essa lei municipal que depois vai transmitir pelas comissões, nós vamos discutir muito ela aqui na Casa, ela traz é diversas informações sobre a implantação dessa política pública. Porque nós precisamos que essa situação que envolve as mudanças climáticas na nossa cidade precisa ser política pública, ela precisa ser permanente. Ela não precisa, aliás, as cidades entenderam que mudanças climáticas não é só ter a defesa civil e chama quando a coisa fica feia; mudanças climáticas nós precisamos termo políticas públicas que possam trabalhar esse tema de forma permanente na sociedade. E é por isso que esse vereador apresenta e protocolo na casa municipal esse projeto que institui a política municipal de enfrentamento às mudanças climáticas. Em outras oportunidades nós vamos estar aqui defendendo e falando um pouco mais desse projeto que ainda passa pelas comissões. Porque nós entendemos que as ações que a gente tenha que fazer enquanto cidades precisam ser feitas agora. Talvez assim como o projeto de nossa autoria de educação ambiental talvez não sejam imediatas a situações dessas, mas educação ambiental e toda grande política ambiental é como eu sempre falei água mole em pedra dura tanto bate até que fura. O que a gente não pode é ignorar que o mundo mudou, é ignorar que o meio ambiente não é o mesmo. Valandro, nós estávamos agora antes de começar a sessão falando, não tem mais como prever o que vai acontecer com o meio ambiente. A mesma situação Maurício que acontecia no passado do sol e da chuva não se repetiu mais nos últimos anos, aliás, tá cada vez mais inesperada. A fruta que você esperava no mês acaba que todas as condições climáticas para aquele cultivo foram adversas; como a gente trabalha com isso? Quais políticas que no ponto de vista do nosso nós possamos trabalhar porque quando o mundo muda quando o meio ambiente muda como é que a gente planta. Quando o meio ambiente muda como é que a gente escoa a água? Quando o meio ambiente muda como é que a gente constrói os bairros? quando o meio ambiente muda como a gente muda a política administrativa de uma cidade? é nisso que o projeto de lei de nossa autoria a partir de agora começa a discutir nessa Casa. Muito obrigado senhor presidente.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Tiago Ilha. Convido o partido do movimento democrático brasileiro – MDB para que faça uso da tribuna; não perdão, perdão, o PL para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador Maurício.
VER. MAURÍCIO BELLLAVER: Boa noite senhor presidente. Boa noite colegas vereadores, assessoras, assessores aí das bancadas, o grande Adamatti. Senhor presidente, Farroupilha foi lembrada lá no Paraná nesse domingo; no domingo dia 2 de junho Cascavel/PR foi palco da terceira etapa da fórmula truck/2024, com muitas garras e técnicas Thiago Bellaver levou o nome da cidade de Farroupilha ao pódio conquistando o 3º lugar da categoria ‘bomba injetora’. Pilotando um caminhão Mercedes Benz com peso de 4.500 kg, cerca de 800 cavalos de força, velocidade controlada por radar 170 km/h no final da pista, a equipe DBC Bellaver foi composta pelos seguintes nomes: piloto Tiago Bellaver; membros da equipe: Charles Ferri, Daniel Dal Pizzol, Rodrigo Portaluppi e Douglas Coletti e o famoso Sérgio Marcon. A competição contou com a participação de 50 caminhões. Para ver que Farroupilha é bem escalonada ele participou e participa numa categoria muita perigosa – dirigir um caminhão com 800 cavalos de força, 4.500 kg peso dele – e segurar esses brinquedos nas curvas não é fácil senhor presidente. Então Farroupilha tá bem de piloto, bem de fãs que gostam de caminhão e pratica o esporte; deixa as famílias com o coração pesado aí correndo nessas máquinas aí. E está levando para Mato Grosso agora 4ª etapa da corrida dia 13 de julho. Para ver que essas, essa equipe aí é a 3ª desse ano e agora que conseguiu alinhar os caminhões. A primeira foi no Uruguai, correram meio que pouco; a terceira também a segunda não lembro onde foi e a terceira foi em Guaporé e sofreu um acidente gravíssimo. Fizeram hora de arrumar o caminhão tudo direito e foram lá para o Paraná para subir no pódio. E primeiro também dizer que levar Farroupilha num pódio nessa categoria aí é a primeira e essa gurizada aí vai longe; tanto o Tiago como o Ferri e o Daniel tem o sangue que corre na veia, mas não é sangue é óleo diesel; eles têm a garra de fazer essas coisas aí, amor, e as mães deles também nem gostam de ver. Então só para lembrar que Farroupilha tá na fórmula truck e não está para brincar está para subir no pódio e mostrar que Farroupilha tá dentro. Muito obrigado aí.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Maurício Bellaver. Agora sim convido o partido do movimento democrático brasileiro – MDB para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna a vereadora Eleonora Broilo.
VER. ELEONORA BROILO: Boa noite a todos, aos colegas vereadores, ao nosso presidente da Câmara, a imprensa, a todas os nossos colaboradores/nossos funcionários, todos que aqui se encontram para nos acompanhar nessa noite fria do dia 3 de junho. eu gostaria de agradecer aos colegas Cenci e Maioli por me cederem esse espaço, muito obrigado. Antes de começar propriamente a minha fala eu gostaria de falar um pouquinho, muito rapidamente, sobre o respeito; porque o respeito é uma via de Mão Dupla não é uma via de mão única. É aquela coisa do respeite se quiser ser respeitado. Isso serve também para mim. E eu vou invocar o projeto do vereador Marcelo Broilo justíssimo com a primeira-dama do nosso município que tem o título ‘me respeita’. E eu gostaria de dizer também que a Lei Maria da Penha não identifica apenas dolos físicos, a Lei Maria da Penha identifica também o dolo intelectual. Eu gostaria de dizer para todas as mulheres busquem seus direitos porque agressões verbais também podem serem considerados dolo. Mulheres não se deixem intimidar com palavras ou ameaças; levantem suas cabeças e lutem, mas lutem muito pelo direito de serem respeitadas. Uma vez explanado isso eu gostaria de falar um pouco sobre um assunto que está em pauta nos últimos dias: a questão do arroz importado. De acordo com o deputado estadual do Rio Grande do Sul Marcos Vinícius duas perguntas deveriam ser feitas ao governo federal: a primeira: por que governo não compra um milhão de toneladas de arroz subsidiado do nosso arroz gaúcho? E segundo por que em vez de zerar o imposto do arroz importado o governo federal não zera o imposto do nosso arroz gaúcho? Estaríamos melhorando e ajudando não só a vida do produtor, mas principalmente a do consumidor que teria que continuaria a ter na sua mesa um arroz de qualidade, o nosso arroz branco do dia a dia. Vejam que o governo federal se indispôs até com o Mercosul que inicialmente chegaria a 400 milhões gastos na compra desse arroz. Agora multiplicou-se os pães são 7,2 bilhões. E o que inicialmente seria distribuído apenas para pequenos mercados que contariam com no máximo cinco pontos de caixa agora também serão distribuídos aos hipermercados. Vamos pensar o seguinte agora é o arroz e amanhã? Outros produtos poderão seguir pelo mesmo caminho. Talvez a importação do arroz cause um prejuízo tão grande ao agronegócio que continuará a acontecer nos próximos anos devido ao fato que está que o produtor do arroz estará tendo dificuldades financeiras para manter essa produção; talvez essa importação cause um prejuízo tão grande que essa intervenção do governo nesse momento significa um prejuízo imensurável na economia gaúcha que já está tão massacrada tão arrasada pelos efeitos climáticos; talvez alguém consiga explicar essa atitude do governo federal, talvez alguém consiga dizer quais são os objetivos do governo que até se indispor na reunião do Mercosul chamando-os de especuladores. Isto levou o ministro uruguaio a dar um pito no ministro brasileiro da agricultura Fávaro. Antônio da Luz que é o economista chefe da FARSUL – Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul – segundo ele ele mesmo não sabe o rumo que as coisas vão tomar a partir dessa intervenção porque o governo está intervindo no mercado de uma forma a causar prejuízo na nossa agronomia. É algo para que todos pensem e se preocupem; que futuro nos aguarda. Eu gostaria também de salientar uma ação do nosso congresso pela derrubada de três vetos ao presidente atual que eram demandas o que a comunidade exigia. Primeiro impor censura no Brasil: falar mal do governo podia dar cadeia; segundo proibição de gastos do dinheiro público para financiar campanhas como, por exemplo, campanha pelo aborto e ideologias de gênero; e por fim a saidinhas. Então derrubados esses três vetos eu preciso salientar a ação do congresso. Estamos indo no passo certo. E para finalizar eu queria deixar uma sugestão de leitura sobre lições das águas. Esse livro foi lançado em 2009 com o título ‘a enchente de 1941’ com textos de Rafael Guimarães. A história serve para que aprendamos com o passado a evitar as tragédias atuais e futuras. Olha só nos primeiros 15 dias de maio choveu em Porto Alegre nos primeiros dias de maio 1941 choveu em Porto Alegre 619,4 mm; nos 27 primeiros dias de maio choveu em Porto Alegre 513,6 mm. Bento e região vai dar muito mais de 700, mas estou falando da região de Porto Alegre em função do muro Porque então em 1941 4,75 cm do Guaíba estavam acima do nível e agora com menos chuva em Porto Alegre são 5,25 que são 50 cm; é o nível mais alto, mas com menos água. Por que isso acontece? nós podemos dizer que em 83 anos houve muito depósito de detritos, lama, de areia, elevando o fundo do rio. Na época em que o muro da Mauá, em 70/71, ele foi criado ambientalistas foram absolutamente contra a criação do muro porque estaria separando Porto Alegre do Guaíba. Mas não foram apenas ambientalistas, os esquerdistas também lutaram pela derrubada do muro da Mauá porque havia sido criado no governo militar pelo Presidente Médici. A propósito a câmara legislativa em 97 votou favorável a derrubada do muro, mas isso não aconteceu optaram por esperar se havia alguma outra maneira de salvar a cidade. Em agosto de 83 o muro foi testado tudo estava emperrado, tudo, e mesmo após isso, após 83, os ex-prefeitos não fizeram nada, nada. A lição de casa e as comportas não tiveram manutenção alguma. A tragédia de setembro, enchente de São Miguel, não serviu de ensaio para o que viria alguns meses após, ceifando vidas e bens materiais. Que essa tragédia sirva de lição, que a perda de vidas e de bens materiais possam, enfim, servir para um bem maior qual seja: ação para evitar que a tragédia se repita. Uma boa leitura e uma boa noite a todos.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereadora Eleonora Broilo. Convido o partido progressista – PP para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna a vereadora Clarice Baú.
VER. CLARICE BAÚ: Boa noite presidente. Boa noite colegas vereadores. Boa noite a todos que estão aqui nos prestigiando presencialmente, aqueles que nos assistem de seus lares, nossos assessores e funcionários dessa casa legislativa. Hoje trago duas pautas relacionadas as questões voltadas as políticas públicas para as mulheres, principalmente a violência contra as mulheres, já que os índices demonstram que continuam em nível altíssimo, desastrosos no nosso país. Então no site www.12senado.leg.br na matéria do Rádio Senado de Marcella Cunha traz uma informação importante nas questões de violência contra as mulheres, o mais tocante na violência sexual, que é que o Senado aprove castração química voluntária para estupradores reincidentes. A Comissão de Constituição e Justiça – CCJ) aprovou, em caráter terminativo, o PL nº 3.127/2019. A castração química voluntária de condenados mais de uma vez por crimes sexuais foi aprovada pela comissão de constituição e justiça por 17 votos a 3 votos contrários. Agora o projeto segue para a Câmara dos Deputados se não houver recurso para votação em plenário. O projeto do senador Styvenson Valentim, do Podemos do Rio Grande do Norte, prevê que o condenado mais de uma vez por crimes contra a liberdade sexual poderá optar pela castração química e assim obter liberdade condicional. O tratamento hormonal de contenção da libido será voluntário e oferecido apenas a quem for reincidente nos crimes de estupro, violação sexual mediante fraude e estupro de vulnerável menor de 14 anos. O senador Flávio Bolsonaro, do PL do Rio de Janeiro, acredita né no seu voto que a medida vai inibir novos casos; o senador Flávio Bolsonaro diz ‘esse talvez seja o crime mais abominável da nossa sociedade. E o trauma que fica para uma criança, uma mulher, pro resto da vida. Essa fica condenada a uma prisão perpétua e precisa de muito tratamento para conseguir superar para retomar a vida. Então, é uma pauta que extravasa da questão ideológica, certamente a gente vai estar fazendo o bem para muitas mulheres e talvez até para os estupradores para se livrarem disso que talvez não tenham nem controle dependendo do caso’. O texto cita que a medida vem sendo aplicada em países como Reino Unido, Noruega, Argentina e parte dos Estados Unidos, com sucesso. A proposta recebeu três votos contrários, entre eles do líder do governo, Jaques Wagner do PT/Bahia. Para ele, o inibidor de libido pode incentivar outras formas de violência em indivíduos com alguma patologia. Esse senador diz ‘a gente fez isso aí, ele não poderá mais estuprar no sentido literal da palavra. Sei lá, Deus livre e guarde, se ele vai pegar uma faca – já que agora eu sofri isso por causa das mulheres, agora eu vou fazer isso e aquilo outro. Não sei. Então eu tenho medo se essa saída é uma saída ou se nós vamos empurrar esse cara sei lá para o quê. Porque é uma perversão. É um cara que é doente mental. O que que ele vai fazer com a ira’. Esta foi a justificativa por não votar favorável a castração voluntária. A aceitação do tratamento não vai reduzir a pena aplicada, mas permitir que seja cumprida em liberdade condicional enquanto durar a aplicação hormonal. O preso só poderá sair do regime fechado depois que uma comissão médica confirmar o início do efeito inibidor de libido. O relator também foi o senador Ângelo Coronel, do PSD/Bahia. E também uma emenda do senador Sérgio Moro. do União/Paraná, que foi incorporada ao relatório para reduzir de 2/3 para 1/3 o tempo que o condenado precisa ter cumprido em regime fechado para ter acesso ao tratamento, feito em hospital de custódia. O objetivo é incentivar mais adesões, considerando o prazo mais curto para a liberdade condicional. Então foram 17 votos contra 3; agora sai do senado e vai para a Câmara dos Deputados. Aqui merece uma reflexão se realmente a castração química voluntária é uma medida que auxiliará nos crimes sexuais contra as mulheres. Mas foi tentado um projeto de lei para que fosse compulsória essa castração química, mas não passou pelo princípio da dignidade da pessoa humana. Assim, de forma voluntária, talvez seja a forma de aprovação e uma expectativa que ajude a coibir os crimes sexuais contra meninas e contra nossas e mulheres. Só saberemos se os índices irão diminuir se tentarmos. Vamos contar a sensibilidade agora da Câmara dos Deputados.
Outro tema seguindo as questões voltadas às mulheres é: a mulher na presidência e mais políticas públicas em relação principalmente a violência contra a mulher. Neste sentido a www.cnnbrasil.com.br numa matéria com o título ‘A 1ª mulher presidente’ se referindo ao México que terá a primeira mulher na presidência. Ali a pesquisadora de pós-doutorado do Centro de Pesquisa e Estudos de Gênero da UNAM, Georgina Cárdenas, disse que a chegada da primeira mulher à presidência do México é importante porque ‘é uma referência para as mulheres porque envia uma mensagem que pode criar espaços. Que os tetos de vidro podem ser quebrados e a tradicional expectativa de que as mulheres se dediquem a casa, somente a casa, pode acabar’. De acordo com a ONU Mulheres, em 13 de maio de 2024, apenas 28 mulheres em todo o mundo serviam como chefes de estado e/ou de governo. ‘Há muita expectativa focada principalmente em grupos feministas que esperam que a ex-chefe de governo tenha uma agenda de gênero agora e aborde as principais questões pendentes para as mulheres no país’, lá no México. Uma dessas questões é o feminicídio e a violência contra as mulheres. Segundo o Instituto Nacional de Estatística e Geografia nos primeiros três anos da presidência de Andrés Manuel López, atual presidente do México, foram registados pelo menos 11.852 casos, um aumento em relação aos 7.439 registados no mesmo período em sua presidência antecessora. Assim comenta que ao falar sobre violência contra a mulher será importante rever e prestar especial atenção à designação do orçamento, inclusive, necessário e que as políticas públicas voltadas para esta questão realmente beneficiam as mulheres porque acredita que durante a campanha de agora a presidente do México não ficou claro como seria tratado. Como exemplo que ‘apesar da criação do Protocolo Nacional de Atenção Integral às Meninas, Meninos e Adolescentes Órfãos de Feminicídio, ainda existem desafios na sua implementação e falta de registro oficial das vítimas. A questão da paridade também precisará ser levada a cabo, ou seja, a paridade transversal já está na Constituição – o que implica que os partidos políticos não devem registar um único género nas suas candidaturas de forma tendenciosa – e será importante que todos os órgãos do governo federal respeitem isso. Acrescenta que também é necessário abordar a agenda da diversidade na qual está incluída a comunidade LGBTQ+. Porque muita gente fala da agenda feminista, mas o mundo não é binário e deve ter espaço na agenda. Destaca ainda que as eleições representam sempre esperança de mudança´. Esta é uma análise da pesquisadora muito importante, que devemos acompanhar mais este avanço, quanto mais lideranças mulheres ocupando cargos de poder se bem definida a agenda voltada as questões de políticas públicas as mulheres principalmente nas questões de violência contra as mulheres. E que melhor no México para demonstrar esta questão, pais que por si só tem demonstrado que a violência está latente, haja visto que nesta campanha eleitoral em que tivemos a primeira mulher presidente nós tivemos 39 candidatos foram mortos só na campanha eleitoral. Vamos acompanhar para analisar se realmente é um avanço se foi realmente um avanço ou mais uma pauta política para chegar à presidência, como muitas que temos acompanhado. Obrigado presidente.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereadora Clarice Baú. Convido o partido democrático trabalhista – PDT para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador Gilberto do Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE:
Boa noite senhoras e senhores. boa noite a nossa imprensa – Adamatti e o Zé Theodoro – e todos os demais que estão aqui nos assistindo essa noite. Quero dizer que estamos numa fase como a sempre as situações de intempérie em nosso município e nosso Estado há fases; houve a fase de salvar vidas, a fase de abrir os acessos para então ter contato com as pessoas e também buscar ali o atendimento para essas pessoas, teve a fase de levar alimentos/roupas e agora é a fase de reconstruir casas que isso só pode ser feito através de valores. Claramente como são valores mais robustos dos governos municipais, estaduais e federal. Mas também quero trazer o assunto para o nosso município por que o município lá atrás que caberia a situação de calamidade pública e que eu sugeri nessa tribuna já para de imediato ter entrado com situação de emergência porque era a situação que poderia ser viabilizado como de certa forma foi. Foi dito aqui que o nosso município também estava devastado, se buscou informações que não e até hoje não se apresentou aqui ainda aonde vai ser gastos os 10 milhões em uma contenção como foi citado em uma única contenção; que isso é bom trazer para nós ou para esclarecimento dos vereadores e a população aonde que vai ter esse gasto. É possível que vai ter gasto? Sim, claro que vai ter gasto. Teve muitas barreiras que a chuva e os trovões com os seus movimentos que a nossa região é muito rochosa provavelmente movimentou também a terra, mas é algo normal, normal comparado com o que aconteceu com nossos municípios vizinhos que foram devastados totalmente. Quando eu vejo o nosso executivo municipal buscando técnicos ou alguém da defesa civil de Brasília para de certa forma dar credibilidade na sua fala, esta mesma pessoa que já esteve aqui em 2020 como ele mesmo citou na emissora de rádio aqui local, que não sei 2020 era campanha eleitoral não sei se ele veio para contribuir, enfim, e agora de uma forma ou de outra ele está novamente no ano eleitoral aqui defendendo algo indefensável. Porque a população de Farroupilha ela não acredita mais no seu líder tanto que houve uma própria reclamação do prefeito municipal na imprensa e do vice que pessoas não respeitam as placas de sinalização que lá é proibido passar. Mas por que será que não respeitam? Porque o seu liderado não vê mais como um líder. É hora de trocar de líder então. É hora de trocar porque tem que ser renovado porque senão continuarão não acreditando mais no seu líder atual que está. Porque há um depreciamento na sua fala. Porque exatamente as pessoas há uma questão negativa, há outra questão negativa, há uma questão depreciativa no setor turístico aqui do nosso município principalmente e outros setores são afetados indiretamente porque o comércio/a indústria, que um provem do outro, são depreciados. E quando o nosso líder também nesse momento ele fala que para ser líder ou ele dá o entendimento tem que ser empresário tem que ser pessoa que saiba administrar o orçamento de seus negócios, mas há uma diferença há uma grande diferença de um líder que administra o seu negócio para si buscando sempre a remuneração financeira para si; diferente daquele administrador que tem que administrar os impostos para toda uma população do nosso município. Administrar o dinheiro do outro. E não é o que a gente vê aqui no nosso município. A gente continua vendo e posso trazer exemplo do próprio líder administrando para seus negócios a exemplo do seu empreendimento aqui na frente da CICS ou próximo da CICS que liberou antes e isso eu recebi lá atrás, antes de ele lançar o novo plano diretor para que tivesse prédios de no máximo sete andares de altura. Este era o início do plano diretor. Depois com muita luta dos vereadores e da sociedade civil organizada e dos da população como um todo mudou, mudou este direcionamento, mas antes garantiu o seu. Como na penúltima sessão aqui desta Casa a gente lembrou de um loteamento que foi feito, mas não foi repassado a área que é do município por quê? porque tanto faz esse negócio não é meu é da coisa pública. Então eu acho que às vezes a ignorância, a ignorância, a prepotência de um líder ela não pode ser maior que o seu topete, pode ser do mesmo tamanho, mas não maior e aqui nesse momento está sendo maior. É hora de rever e de ser mais humilde, não criticar um vereador ou qualquer pessoa que fosse com inferioridade por quê? Porque muitas vezes está se achando pequeno. Eu acho que ninguém é inferior a ninguém, nós somos do tamanho que somos. Porque o empresário na medida que é ou tem o seu patrimônio quando ele ganhou aquilo tudo pronto e de repente todo o conhecimento do mundo em suas mãos em suas mões em suas mãos é fácil de manter. o problema é aquele empreendedor aquele empresário ou aquele técnico que desenvolveu consigo no andar de sua vida o seu patrimônio e aqui nós temos muito empresários que fizeram isso, que não ganharam de mão beijada que tiveram que adquirir. É bem diferente. Como muitas pessoas chamam de alguns ‘almofadinha’ que se acham né o senhor de todos os poderes. Não é assim que o mundo das pessoas pensa e vive no seu dia a dia. Mas também queria fazer uma reflexão da economia que nós vereadores -eu, vereador Roque e vereador Juliano – fizemos com a Pedro Grendene que já estava licitado 15 milhões. 15 milhões seria o custo dessa obra e com luta com empreendedores, com comerciantes, vereadores, conseguimos mudar a rota disso e conseguimos economizar ali 12 milhões que pode ter sido gasto na aqui na São Vicente Martir que está sendo feito agora, começou a ser feito agora, pode ser ter tido ter sido utilizado na Domenico Fin. Na São Vicente Martir quero corrigir porque era orçamento ainda do governo Claiton, errei. Mas na Silveira Martins que foi sugestão nossa, foi nossa vereadores aqui, nós imploramos para fazer a pavimentação naquele trecho que era justamente era nossa defesa, falamos muitas e muitas vezes. E só para terminar vereador Juliano, já te passo aparte, também na Paim Filho que também eram um questionamento nosso; e sobrou dinheiro porque daí nos foi os 12 milhões. Então tá sendo aplicado e poderia também ser utilizado esse dinheiro agora no interior que tanto precisa. Cedo seu aparte.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Um aparte ao vereador Juliano Baumgarten.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado pelo aparte vereador Amarante. Importante lembrar a Rua São Vicente do bairro Nova Vicenza foi recurso projeto do governo Claiton e Pedrozo sim senhores senhoras e etc. Tem que deixar bem claro que sim que fora. Inclusive essa economia na Pedro Grendene Amarante pode ser feita a Rua Veneto só que o problema é que fizeram uma obra mal feita; cada semana um buraco novo, o asfalto aspirina botou com água diluiu. Então, não, é só ir lá tá aos olhos nus não precisa eu talvez descrever ou talvez levar uma foto porque tá lá é só passar e isso que não faz nem seis meses que foi inaugurado o asfalto, ou se fez um pouquinho; problemas na base, problemas de drenagem, problemas na execução. Então também se economizou lá com a Pedro Grendene e aí as obras não são bem feitas e daí o que que acontece? Problema, buraco. Obrigado vereador.
Mas eu quero dizer que nessa Casa também eu já vi que são obras de qualidade e eu acho que não sei se o que se dissolve mais rápido se é aspirina ou sonrisal. Mas ali não fazia não fazia meses fazia dias que tinha inaugurado já deu o primeiro problema, acho que foi inaugurado em outubro, final de outubro já deu o primeiro já deu o primeiro problema de drenagem. Que é uma coisa que eu quando começar a fazer aquela obra eu levantei nessa Casa ‘gente vamos rever aquela drenagem’. E hoje tá se desmanchando a rua tá se desmanchando por que sinceramente não fizeram drenagem. Eu até pedi para retirar a drenagem do meio dos lotes/dos terrenos que passam né anteriormente e continua passando agora para colocar no leito da rua que seria 20 metros de recuo daquele daquela drenagem não foi feito. Agora tem outros problemas em outros pontos e eu quero ver vão abrir totalmente o asfalto de novo. Então valor gasto que sinceramente é aquela questão que eu falei no início o dinheiro não é meu, eu não vou que obrigação eu tenho aqui estou aqui para entender das minhas coisas, negócio dos outros é negócio dos outros. Então eu acho que hoje eu ouvi na cidade que o nosso executivo municipal é muito ausente, ausente, ausente, ausente. E como aqui também já foi citado muitas vezes a gente não sabe se quem é o prefeito? O vice ou o prefeito eleito porque quando tu ligas para um o outro não está e quando tu ligas para o outro o outro não atende. E a mesma coisa os nossos secretários, não nos atende, aliás, não atende a população que o vereador é uma representação da população. Nessa semana continuo indo no interior para buscar solução. Na Linha 30 teve um problema de drenagem que é tubos de 60 que uma parte levou outra parte ficou lá, os moradores para acessar, 12 famílias, pediram quatro tubos; não foi não foi e não sei se irá. E se não for até quarta-feira nós vamos fazer uma vaquinha junto com aqueles moradores e vamos comprar porque a mão de obra e tudo o resto eles fornecem. E outra questão que é muito cobrado eu tenho falado nessa Casa a questão de nesse momento fornecer brita para o pessoal do interior, uma brita mais grossa, mas estão mandando brita nº 1 que com o barro ela desaparece. E uma coisa que me chamou atenção nessa minha ida para o interior essa semana é que sim eles estão abrindo os córregos da água, os córregos, riozinhos, que é importante isso sim. Talvez, mas não agora. Agora nós temos que resolver os acessos das pessoas para que as pessoas possam trabalhar, para que as pessoas possam receber os adubos/fertilizantes em suas em suas propriedades e suas plantações porque não tem condições de acessar. Então é hora de resolver/estabelecer prioridade porque gente limpar e tinha quatro/três máquinas PC três máquina grande da prefeitura aqui para baixo da Linha Ely limpando córrego. Eu acho que é importante. E outra a previsão não é de chover mais agora e as previsões tem acertado. Mas tudo bem cada um com suas prioridades ou com seus companheiros. Muito obrigado.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Gilberto do Amarante. Convido o partido socialista brasileiro – PSB para que faça uso da tribuna; fará uso da tribuna o vereador Roque Severgnini.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhor presidente, senhores vereadores, senhoras vereadoras, demais pessoas presentes aqui, a imprensa. Um cumprimento especial aqui ao Gelson nosso novo assessor de bancada, seja bem-vindo, teremos muito trabalho pela frente. Eu tenho que voltar naquele assunto máquinas que o prefeito estava leiloando e tirou inclusive duas máquinas do leilão. Prefeito recebeu dia 1º de janeiro de 2021 máquinas novas e mais 24 milhões em caixa; é o sonho de qualquer prefeito né pegar máquinas novas, prefeitura em dívida e com 24 milhões em caixa. É um sonho é um sonho. E o prefeito recebeu esse conjunto de máquinas que foram compradas no dia 11 de junho de 2019 quando nosso país e o mundo estava sendo assolado pela pandemia que iniciou mais forte em 2020 né quando as máquinas poderiam começar a trabalhar. Elas fizeram a Coronel Pena de Moraes, fizeram a Treze de Maio, asfaltos bons que estão lá bem diferente dos aspirinas que estão sendo feitas atualmente, e fizeram aquele trecho que foi municipalizado da VRS-813, 900 metros. Está lá excelente asfalto. Pois o prefeito resolveu vender essas máquinas. Eu vou pegar o exemplo de uma que é a vibroacabadora. A vibroacabadora a prefeitura pagou R$ 613.500,00; a máquina trabalhou umas 100 horas mais ou menos, isso é em pouquinho, e o prefeito além de não ter botado elas trabalhar resolveu vendê-la pelo preço de R$ 89.000,00. Eu gostaria de saber quem foi o avaliador desta máquina, quem chegou à conclusão que essa máquina valeria R$ 89.000,00. E para que todos possam entender uma máquina dessa não se compra por qualquer um que esteja interessado ela precisa ter endereço certo, precisa ser alguém que trabalha aplicando asfalto senão ela não tem utilidade nenhuma. E nós aqui na nossa região temos diversas empresas que fazem asfalto. Seria muito fácil no prefeito ter pedido para uma dessas empresas quanto valeria essa máquina ou talvez pediu, não sei; e ele chegou à conclusão que vale R$ 89.000,00. Mas o mais grave não é só isso. Essas máquinas foram compradas por um financiamento e um financiamento para adquirir máquinas para a prefeitura ele tem regras e uma das regras do financiamento era não poder vendê-las com prazo inferior a 5 anos. E sabe que dia fecha os 5 anos da compra dessas máquinas? Dia 11 de junho 2024. Sabe que dia é o leilão? Dia 12 de junho de 2024. Aí eu ouço hoje o prefeito numa coletiva desesperado, nervoso, brabo, irritado, aliás, faz uns pares de dias que ele anda assim né; brigou com Deus e o mundo ultimamente. E eu acho que ele tem razão de estar nervoso porque ultimamente as ações dele não tem sido boas conselheiras dele. Veja bem, ele disse no rádio que ‘ah, esse pessoal que quer administrar nunca administrou nada, tem que estar preparado tem que estar capacitado para administrar’. Como que ele fosse o cara mais capacitado. Só capacitação não é o suficiente. Tem que ter vocação para ser um gestor público, tem que amar as pessoas, tem que ter humildade, tem que despir-se da vaidade, da soberba e da arrogância se você quiser ser um bom gestor. E isso está faltando ao nosso prefeito. Ele acha porque ele fez uma faculdade e uns cursinhos de aperfeiçoamento é o suficiente. Tem gente que tem uma tem duas tem três faculdade tem doutorado né ou ele pensa que o gestor é só ele. A equipe dele não conta. A equipe de um governo não conta. o conjunto de secretariados, de técnicos não conta. Conta muito. O que não conta é quando não se tem liderança, capacidade de fazer a gestão e isso lhe falta. Quando ele diz numa bravata que está fazendo mais com menos, mas como? Nós gastavamos 450 mil para fazer um quilômetro de asfalto e ele gasta um milhão e meio. Da onde é que ele fez essa conta? Ele acabou de alugar um bem público na Praça da Bandeira aqui por R$ 100,00/mês o aluguel. Onde é que tá a percepção de gestor público disso aí? É o primeiro prefeito na história de Farroupilha que patrolou as estradas depois da colheita da uva. É o único prefeito da região que não teve o decreto aprovado da seca que prejudicou vários agricultores do nosso município. seria essa a capacitação? Se ele fez capacitação nesse dia ele deve ter faltado, deve ter estado ausente. Ele disse inclusive numa forma de desdém que os partidos da oposição não se acertavam nem quando estavam no governo, sempre estavam brigando e agora que não vão se acertar. Não é verdade. nós sempre tivemos uma unidade o que teve foi ele que interferiu no governo que estava muito bem e provocou o impeachment do prefeito Claiton; ele e seus asseclas provocaram o impeachment do prefeito Claiton, tiraram do governo um prefeito honrado, fazedor de obras, que tinha uma visão adiante e que hoje se fosse candidato a prefeito o doutor Claiton, que está impedido de concorrer, e até o Bolivar Pasqual não teria adversário seriam eleitos com folga. E ele dizer que os oito partidos estão errados e os deles os únicos que estão certo é os dele. Convidou vereadores para ir para o partido dele e no outro dia ele saiu de casa e foi para outra casa para outro partido. Ignorou inclusive os correligionários do município, quis ir se filiar em Brasília as custas do dinheiro público. Então prefeito Fabiano Feltrin não te vejo como uma pessoa do mal, mas te vejo como um administrador fraco. A gente viu aqui uma manchete no Jornal Farroupilha, não é uma notícia que eu inventei quando eu dei uma entrevista e falei disso daqui, está aqui ‘município prevê rombo de R$ 50.000.000,00’. O prefeito ou ele não leu o jornal ou ele desmentiu o secretário dele de finanças porque está aqui e quem deu entrevista foi o secretário de finanças. Não fui eu quem dei, eu apenas disse que via com preocupação né. Ah, mas teve a enchente. Sim. Na gestão do Pedrozo, no último ano, teve a pandemia; o mundo passava por dificuldades, o Brasil e Farroupilha. Aqui também estamos passando por dificuldades, sim, é verdade, mas há de convir que um bom gestor é previdente. Ele é previdente se ele é um bom gestor. Não parece que um bom gestor não aguenta uma trovoada, não aguenta o relâmpago; já se desespera briga com ministro, faz um caos da sua cidade, prejudica o comercio, turismo e a economia. Um empresário me procurou que tem que filmar ao redor da sua empresa, filmar dentro, filmar o estoque para provar que não tem alagamento porque assistiu o vídeo do prefeito em Minas Gerais que aqui estava tudo alagado. O Salto Ventoso não vai turista para lá porque diz que está tudo interditado, os hotéis estão sem hóspedes porque diz que aqui tá tudo interditado. Então prefeito te vejo com muito desespero e sinto às vezes até tá tentando justificar o injustificável. Eu quero pedir para o Rose só mostrar uma foto aqui de uma máquina que estava trabalhando lá na Linha República; é um trator de esteira, todos conhecem um trator de esteira, está lá na página da Prefeitura Municipal de Farroupilha. Esse trator não é da prefeitura esse trator é de uma empresa que está fazendo uma estrada por conta da empresa, é um trator de uma empresa de Bento Gonçalves. Eu procurei e liguei para o empresário e ele disse ‘não Roque, esse trator é meu, estou prestando serviço para tal empresa’. E a prefeitura fez uma foto e colocou ali na sua página. Fica uma reflexão aonde andará o nosso prefeito. Um secretário foi para a rádio na sexta-feira inclusive depois que eu saí, até me perguntaram se podia fazer junto a entrevista com ele e eu falei que sim, não havia problema nenhum, mas parece que não deu certo. O secretário que foi para rádio falar bobagens, está tão abaixo da crítica que não é digno nem da minha maledicência. Lhe cedo um aparte vereador Juliano.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Um aparte ao vereador Juliano Baumgarten.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado vereador Roque, obrigado pelo aparte. Importante né essa é a Farroupilha da vida real. Que bom que o senhor traz e ilustra e lucida bem para mostrar como na rede são os leões e na prática são os gatinhos todo ‘ismiolento’ tudo ‘mal ciapà’ né. Mas eu quero falar uma coisa que o senhor falou do 50 milhões que eu acho que é de suma importância. Na semana passada saiu a avaliação das metas fiscais, ou seja, relatório do 1º quadrimestre e omitiram informações esconderam vereador Roque; esconderam a saúde financeira do município para fazer o quê? Para fazer joguinho/teatrinho. Tá certo que o prefeito gosta de se aparecer e gosta de fazer ceninha, mas é o dinheiro da população né. Nós temos o direito e o dever de saber qual é a vida financeira do município. Por que esconde prefeito? É a gente já tá acostumado ele se escondeu atrás das patrolas e até agora não saiu de lá, talvez é lá que ele esteja vereador Roque. Obrigado pelo aparte.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Obrigado pelo aparte vereador Juliano. Eu acabei de receber agora aqui oh de um cidadão, 18h57min, durante a minha fala. Disse ele: colaborando com os locais o ‘asfalto aspirina’ Rua Gonçalves Dias acabou de ser feita e está intransitável. Cadê aquele prefeito que diz com os nossos asfaltos era mal feitos? vamos comparar; vamos comparar um a um preço, aliás, é estranho como esse prefeito ele tem uma mania. Ele compra caro e venda barato. Mas ele disse que faz mais com menos. É muito impressionante. A Rua Coronel Pena de Moraes esquina com a Armando Antonello passou três anos com alagamento agora faz 6 meses que eles cortaram o asfalto e até agora não fecharam; agora eles botaram uma placa. Então de fato eu acho que de fato o prefeito não está andando por aí. Recebi uma mensagem de um eleitor de um cidadão farroupilhense que diz o seguinte: Pedrozo deixou 24 milhões em caixa, já que o gabinete é compartilhado se cada um deixar a metade ainda vai sobrar 25 milhões cada um de débito. Era esse senhor presidente, muito obrigado
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Roque Severgnini. Está encerrado o espaço destinado ao grande expediente. Passamos ao espaço destinado ao pequeno expediente.
PEQUENO EXPEDIENTE
PRES. DAVI DE ALMEIDA: E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Jorge Cenci, na tribuna.
VER. JORGE CENCI: Senhor presidente, colegas vereadores e a todos que nos acompanham, e que também nos prestigiam aqui na Câmara de Vereadores; uma saudação a todos. Vou apenas fazer alguns comentários referente as tragédias e não vou cansar de relatar e também valorizar os serviços e ações que foram realizadas pelas pessoas voluntárias. Sabemos que ainda né passado praticamente um mês, 30 dias, 32 dias, 33 dias da tragédia e das primeiras chuvas ainda existem pessoas/famílias sem conseguir acessar seus locais/suas residências fora as que perderam tudo. Então falo isso até para valorizar pessoas e aqui quero me deter não desqualificando as demais cidades que a gente sabe que também existe um grande aparato de pessoas, de amigos, voluntários indo para esses locais e agindo/fazendo literalmente ações para tentar minimizar as situações que foram acometidas diversas cidades da nossa região, do Vale do Taquari, da região metropolitana do nosso Estado. Mas eu quero aqui valorizar alguns, algumas ações de alguns voluntários aqui do nosso município. São inúmeras pessoas que largaram literalmente seus compromissos e estão indo agindo de forma voluntária tentando literalmente contribuir fazendo com que aquela situação Tente se Minimizar. Então jipeiros que estão indo em locais que ainda colegas vereadores e todos que nos acompanham estão pessoas ilhadas né, que só chega mantimentos de forma ou de moto – aquelas de trilha – ou de jipe; muitas residências, muitas lojas, muitos estabelecimentos ainda com lodo com barro e pessoas voluntárias aqui da nossa cidade e da região indo lá literalmente tentando amenizar a situação. Que nós possamos nos embasarmos nessas pessoas né. A gente sabe que temos problemas no nosso município. Eu estive eu tive oportunidade de ir para aqui para Salto Ventoso, Linha São João, Linha 30 saindo por Caravaggio próximo a São Marcos também e realmente o estrago foi muito severo na nossa cidade. Sabemos que não é tão simples a reconstrução né. E quem está acometido ou com um problema ele quer a solução de forma imediata. Pedimos e sabemos que o município em si, governo municipal, está tentando agir, mas eu vou só deixar um questionamento: eu nunca fui secretário de obras do nosso município, se alguém puder contribuir quantos dias é o ideal ou é o mínimo possível após as chuvas para que se coloque um maquinário para que se possa tentar desobstruir ou melhorar uma via pública. Eu já lhe cedo vereador, só para contribuir né vereador sei que o senhor pode contribuir, então pessoal a gente sabe que tem muitas questões que precisam sim de ações do governo municipal, estadual ou federal né. Mas eu quero também usar esta fala para dizer: sei que o município está trabalhando sei que também vai poder minimizar as situações, mas também eu sei que nem tudo está errado. Cedo um aparte ao vereador Roque.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Um aparte ao vereador Roque Severgnini.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Obrigado vereador Jorge. E também o senhor não foi secretário de obras porque não quis, convite teve o doutor Claiton lhe convidou para ser secretário de obras né.
VER. JORGE CENCI: Verdade.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Seria um bom secretário certamente. Vereador carregador tem vários tipos de equipamento, por exemplo, uma motoniveladora/uma patrola dificilmente vai trabalhar num dia molhado, mas uma retroescavadeira também trabalha, mas nem tanto; mas uma escavadeira hidráulica, por exemplo, ela trabalha com qualquer tempo – com chuva, com de noite e de dia como for – porque ela é totalmente preparada para isso. E infelizmente nós temos uma que está parada porque o operador tá de férias, infelizmente. Então só para contribuir com o nobre o vereador. Obrigado.
VER. JORGE CENCI: Agradeço vereador. E foi justamente para essa resposta o meu intuito né porque eu acho que é importante sim. A gente sabe que existem, só para concluir senhor presidente, existem muitas teorias né, mas na verdade a gente sabe que as ações só serão realizadas na prática. Então obrigado pela atenção de todos.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Jorge Cenci E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Juliano Baumgarten, na tribuna.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, colegas vereadoras/vereadores, cidadãos/cidadãs que estão aqui presentes nessa noite, imprensa, Adamatti, Zé Theodoro. Seja bem-vindo Gelson a esta casa legislativa para com certeza nos ajudará. Quero falar sobre um assunto diferente, mas não menos importante nesta noite: vocação. Vocação é algo que nós temos, é uma competência que ela é capaz de estimular as pessoas a sua prática, aos desejos, a forma de determinar o caminho na qual vai se seguir. Nós devemos respeitar as vocações e aptidões das nossas escolas municipais. Sim as as escolas da rede pública municipal de Farroupilha que são mantidas pela prefeitura de Farroupilha. E obviamente as vocações dos nossos professores/professoras, as equipes diretivas e os estudantes. Nós temos escolas com projetos fantásticos que são orgânicos, que são elas mesmo que desenvolveram ao longo dos anos e cada uma delas tem uma identidade e poderia aqui nominar e exemplificar várias, mas vamos falar de uma forma macro. Pode a mantenedora propor projetos? Claro que pode. O que não pode impor o que não pode é colocar goela abaixo sob ameaças ou indiretas. Para tornar um bom projeto valoroso e com aceitação ele tem que envolver a comunidade escolar, os professores, os alunos, mas de uma forma espontânea de uma forma que os convença e não as que os obrigue. Os professores sobre carregados seja por conta dos inúmeros projetos dentro das escolas ou até mesmo na ânsia e na busca pelas cobranças referentes a nota nos índices educacionais como, por exemplo, o caso do IDEB. E já existem inúmeros projetos dentro das escolas e toda escola tem um conteúdo pragmático que precisa desenvolver que é a base curricular prevista lá na BNCC. E alguns desses projetos são a questão do meio ambiente, educação no trânsito, combate ao racismo, combate ao bullying, educação fiscal, pequenos vigilantes, Farroupilha Bem Gaúcha, bandas marciais, empreendedorismo e outras. Cabe a secretaria de educação incentivar e fomentar os projetos aqui existentes e criados e adotados e identitários daquela comunidade escolar. Volto a dizer os professores estão carregados – além de todo o conteúdo, diversas reuniões, atividades pedagógicas fora horário de trabalho. E nós vimos o quê? O engessamento, uma dificuldade, uma incapacidade do poder público de relacionar e dialogar, tentar aparar as arestas e atender essa classe tão importante para o desenvolvimento da sociedade. E não adianta só lembrar dia 15 de outubro e dizer ‘parabéns professor obrigado por tudo’ só que na prática é bem distinta bem diferente. Faço uma pergunta: senhor prefeito dia compensado não é dia trabalhado? O trabalhador que compensa com autorização da mantenedora não tem direito a vale-alimentação? ele vive de fotossíntese? Senhor perfeito, ora, e os direitos trabalhistas e a valorização do profissional onde estão? Não é assim que se faz educação. Obrigado senhor presidente.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Juliano Baumgarten. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Gilberto do Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Ouvindo aqui o manifesto do vereador Roque questão de finanças mesmo me chama atenção porque ele mesmo se autodeclarou como um gestor financeiro categórico né no sentido de ambos segmentos. Mas é claro que hoje também cabe um pedido de informação de quanto custará o conserto das obras feita pelo Fabiano aí do da gestão compartilhada – Fabiano Feltrin e Jonas Tomazini. Porque eu tenho visto vai custar caro e até porque as empresas que se dizem que é sempre dito a empresa vai consertar as obras e vai refazer porque foram mal feita. Não é bem verdade. Porque a empresa que ganha uma licitação ela ganha junto um projeto que seguirá o projeto que lá está, será feito conforme está dito no projeto e se o município entregou fez essa licitação e não estava compensando a drenagem, por exemplo, não, o município vai ter que arcar com essa despesa que a empresa não vai fazer e não tem obrigação jurídica nenhuma de fazer. Quem vai ter que fazer e arcar com esses custos é o município, ou seja, nós vamos ter que pagar novamente a obra que foi feito. E muito me estranha sim fazer muitas obras agora no final do governo e continuam né lançando obras e aí dizendo que vai ter um rombo para próxima gestão de 50 milhões. Mas tem alguma coisa errada. Porque também cabe um pedido de informação, mas que não venha informações vazias né que venha informação legítima sobre o que foi gasto no interior por esta a gestão compartilhada. Porque se gastaram 50 milhões nessa situação de intempérie neste momento onde está este valor? Patrola, máquina, qual outras empresas que foram contratadas ou realocadas para que fosse atender ao nosso município/nossa cidade, fazer aí as contenções de 10 milhões. Porque eu não vi e eu tenho andado bastante no nosso interior. Eu não vejo obras robustas para equiparar-se a este valor. Porque as pavimentações feita na área urbana de nosso município do nosso município convenhamos são obras rápida de fazer porque são pavimentações asfáltica em cima do paralelepípedo, é só espalhar e fazer ali, são obras muito rápida. E uma coisa que teria que ser feito e não está sendo feito é sim a drenagem; que aí demora um tempo maior para a execução. Eu estou vendo aí em outras ruas que estão pavimentando neste momento que estão fazendo bocas de lobo nova, mas é drenagem que tá embaixo. Pode ver o asfalto pode amanhã ou depois abrir buraco com toda chuva, sequência, isso dá, a pavimentação não resiste, mas se você observar aí na Júlio de Castilho e em tantos outros lugares não há buracos e nos asfaltos novos que está sendo inaugurado nesse momento já há muitos buracos. De como diz aqui é ruim de comparar um asfalto aspirina, mas é isso mesmo que tá acontecendo com nossas obras desse atual governo compartilhado. Isso é muito ruim porque é o nosso dinheiro é um dinheiro todos nós. Eu quero dizer também que eu estive nos municípios na semana passada, São Sebastião do Caí Mussum, Roca Sales, Arroio do Meio, e muito desses municípios voltando o seu comércio ao normal, o que me chamou atenção sim. A cidade foi destruída, devastada, mas muito desses municípios estão se reconstruindo, mas a sua economia já está também andando. As fábricas muitas delas principalmente ali na área do Rio Taquari estão, estão, em funcionando. Quero dizer que lá há uma gestão compartilhada – executivo e iniciativa privada funcionando muito bem – e aqui me parece que pouco foi feito porque a devastação foi pequena também. Muito obrigado.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Gilberto do Amarante. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Felipe Maioli.
VER. FELIPE MAIOLI: Boa noite a todos. Primeiro queria me somar a fala do vereador Juliano; concordo contigo Juliano professor está sobrecarregado sim, só quem tá lá todos os dias numa escola sabe o quanto é verdade o que o professor vereador Juliano falou. É projetos é educação é conteúdo é pais é partes burocráticas, tem que dar conta de tudo. Investimentos a gente percebe muitos investimentos, mas a gente não vê ninguém; a gente vê falando, mas não vem ninguém na prática dizendo assim oh vai ter uma escola nova no tal lugar e ver o buraco sendo feito as estruturas sendo montadas para que possa desafogar as turmas nas salas de aula e o professor não tenha que ficar com 30 alunos dando conta de tudo e mais um pouco. Queremos educação então vamos investir em educação e investir em educação no meu ponto de vista é turmas com número não exagerado de alunos para que o professor possa dar conta de todo o seu trabalho. E eu estou aqui para talvez pode ser uma utopia vamos dar um desafio aos pré-candidatos à prefeitura de Farroupilha para outubro de todos os partidos de todas as coligações. Acho que as pessoas gostariam de ver suas equipes montadas e não só o candidato a prefeito e a vice. Quem sabe os pré candidatos a prefeito e a vice lancem seus secretários já para que o povo possa escolher a sua equipe: prefeito, vice-prefeito e secretários. Um desafio aí que eu tô lançando e se as pessoas concordam com o que eu tô falando seria bem interessante e desafiador para o candidato o pré-candidato a prefeito tá lá no folder bonito: prefeito, vice, secretário ‘x, y, z’. Interessante para nossa cidade. E aí termine com aquela folia de vereador mais votado vai para casa tal vamos puxar o tal para lá o fulano para cá o ciclano para lá. vamos dar um fim nisso. Vereador, vereador, prefeito, vice, secretários antes das eleições. Obrigado. Era isso senhor presidente.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Felipe Maioli. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Espaço de liderança ao vereador Gilberto do Amarante.
VER. GILBERTO DO AMARANTE: Quero lembrar aqui que a proposta do Felipe não é ruim viu Felipe, acho que interessante, interessante. Mas o Felipe sabe que eu concordo com ele e seria uma das pessoas que eu defendia como candidato a majoritária aqui dessa cidade. Quero dizer, já defendi né agora nós temos um candidato Pedro Pedrozo e Glória aí pré candidatos. Quero também lembrar que aqui é muito discutido nessa Casa direita partidos de direita e partidos de esquerda. Só lembrando que num passado recente direita era Arena e esquerda era MDB. Hoje PP eu não sei se ele é direita ou esquerda porque ele administra principalmente com o MDB parte do PL já hoje no governo também que era o único partido que não tinha, mas já tem já pessoas do PL que nos últimos anos teve Fernando Henrique Depois teve o primeiro Collor, Fernando Henrique, não, o primeiro lá atrás teve o do MDB lá que não conseguiu governar, o Sarney, porque na verdade a gente estava nas mãos do FMI naquela época também, vamos lá vamos lembrar isso. Depois Fernando Henrique Cardoso depois então Lula, Dilma – que foi a mulher brasileira que no nosso na nossa a senhora que defende muitas as mulheres no poder né presidente no poder doutoras é importante – e depois o próprio os homens da época tiraram por diferentes atos né se ela estava certa estava errada eu não acompanhei neste momento diretamente na política. Mas sempre há e hoje o MDB tá muito mais forte no PT do que estava antes no junto com Bolsonaro. O único fato novo que nós tivemos na política que não é de partidos o PL de hoje que é o presidente Valdemar Costa Neto foi um dos chefes do petrolão que foi preso inclusive lá junto com o pessoal do PP, MDB e tudo junto foram para cadeia lá e isso provado. E uma outra questão que é o único fato novo realmente foi o Bolsonaro que surgiu com uma ideia diferente né. Mas partidos políticos na verdade há uma contradição muitas vezes e a pessoa estava no PT hoje está no PL, sabe, e vice verso. Então a um comboio de interesses. O próprio presidente do Rio Grande do Sul hoje que é o meu amigo conterrâneo lá o Cherini, de Soledade, ele foi militante de sindicato, militou 24 anos no PDT, 24 anos candidato eleito pelo PDT e de repente agora ele vem na imprensa e diz eu estou de extrema direita defendo a extrema direita. O próprio secretário nosso da agricultura acho que foi PT, PDT, PSB e agora é PL. Então olha que confusão. Há muito interesses pessoais pelo próprio prefeito agora municipal que abandonou que na verdade ele não sei se era PP porque sempre foi meio MDB né pelo que se fala aqui todo mundo fala na cidade na época do Maggioni; aí hoje é PL. então que confusão. Há interesses pessoais de cada um e não de defender um povo ou até mesmo o equilíbrio do poder público que há grupos de pessoas. E que bom que a sociedade de uma forma geral está olhando para isso. Ha grupos que defende um projeto de governo e há outro grupo que defende o projeto diferente, mas na verdade todos os partidos estão com o mesmo intuito de ter o poder em suas mãos, mas não só o poder porque aí tem uma coisa que é lógica você tem que ter vocação para administrar a coisa pública. Tem gente que tem muita vocação para administrar o seu interesse, muitos valores para si, agora a vocação para administrar a coisa pública e bem diferente e digo que tem vereadores nessa Casa que tem vocação tanto de um lado quanto do outro. Muito obrigado presidente.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Gilberto do Amarante. A palavra está com o vereador Maurício Bellaver.
VER. MAURÍCIO BELLAVER: Obrigado presidente. Quero concordar com o vereador Felipe Maioli. Bolsonaro ganhou eleição se candidatou botou Paulo Guedes já de falou ministro, depois o ministro da justiça o Mourão o ministro Sérgio Moura. E também quero lembrar também o meu colega aqui escapou daqui, mas vou falar aqui ó ele estava no PDT e veio para o PP né, o vereador Thiago Brunet. E também vou dizer que vocês fizeram obra com ele lá, mas agora ele tá aqui no meu lado. Então essa vocês perderam. Eu também na quinta-feira eu sai com a com a defesa civil de Brasília e nós visitamos várias obras, obras assim que deu problema, deslizamento, rachadura em casa. E no vai e vem na conversa a gente pensa com eles, pensa conjunto. Em Bento Gonçalves tem uma estação de que mede a chuva o mês de abril deu 404 mm, mês de maio 688 mm, aí depois eu deixo para o vereador Sandro explicar quanta água deu aí e com toda essa água aí nós fomos para Salto Ventoso; quem fala aquele lá que tem que botar máquina tirar máquina eu discordo. Porque verte muita água debaixo da terra aonde que deu erosão nasce/verte muita água aí e em cima do morro, nós subimos em direção do mato uns 600 m para cima, verteu uma fenda bem grande. Ali também tem uma casa que rachou. Para os moradores lá vai ser difícil lá, saber que tem que sair de casa e sujeito descer mais para baixo; eles estão dizendo que tá vertendo mais ainda as crateras lá então tem que se cuidar o que fala. Botar uma máquina e se dá um problema sério. Também andei fui no 30 também a defesa civil junto explicou para nós que há possibilidade de mais desmoronamento. E se parar de chover aí muda o critério, aí começa a mudar as coisas. Aquela giratória que o vereador Roque falou o operador que é um grande operador que ele está com a mãe doente, ele tirou sim férias de 10 dias para acolher a mãe, e esse operador, um baita operador, então se ele tem que dar apoio para a família, mas com certeza tem que ter outro operador aí de reserva aí. Mas estão em dificuldade. As máquinas estão operando patrolamento na Vila Jansen, Nova Sardenha, Linha Paese – Linha Paese estava bem precário, Linha Paese para Sertorina foi arrumado, Comunidade São Luiz também. No São Luiz Roque, vereador Roque, tem um trator esteira trabalhando ali na picada que desce para lá para as Antas, não sei, acho que o senhor conhece um tem uma estrada bem no cafundó bem precária lá. Está se colocando bastante bueiro, mas somos limitados né a prefeitura é limitada e consegue trabalhar como dá, vocês já trabalharam lá sabem que não é do dia para noite que ser resolve as coisas. Eu fui ver pesquisei ali na prefeitura os asfaltos que foi licitado nesse mandato do prefeito aqui da gestão tem cinco anos de garantia; tá no projeto/licitação e a equipe que faz tudo faz a tubulação tudo. Era isso o senhor presidente.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Maurício Bellaver. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Jorge Cenci no espaço de liderança.
VER. JORGE CENCI: Senhor presidente, colegas vereadores e a todos que aqui nos acompanham. Hoje nós trouxemos cada um de nós trouxe vários assuntos bem importantes e eu acho que é bem esse o intuito também. E pegando um gancho referente algumas falas eu quero só me deter a questão partidos políticos, campanhas eleitorais, fundos eleitorais e coisas assim. Na verdade todos os partidos têm pessoas boas e pessoas não tão de caráter, isso é todos, todos, todos. Mas os partidos são formados de pessoas, para nós criarmos uma uma sigla precisa de no mínimo tantos filiados, tantos, tantas pessoas que condizem e concordam com aquela sigla para que ela se forma. E aí eu entro um pouquinho no que tá sendo trazido e eu concordo né existe hoje um embaralhamento na cabeça na nossa cabeça que estamos envolvidos diretamente na política; na cabeça da população que não consegue decifrar o que cada um de nós defende e isso parece que é uma estratégia né dos nossos partidos, que nós estamos filiados, para que se consiga sim cativar e trazer o público para que ele acredite nas pessoas nas siglas e acreditando nas pessoas e nas siglas votem em determinado partido ou em determinada pessoa. Eu tenho um ponto de vista que nós podemos melhorar a política; de que forma? Primeiro cada partido político tem a sua ideologia e dentro da sua ideologia ele não pode se coligar com o partido que pensa uma vírgula diferente daquela ideologia senão né é o imbróglio para tentar literalmente conquistar o eleitor. Então quando nós pudermos ou conseguirmos fazer com que cada partido trabalhe dentro da sua linha do seu raciocínio e levando para comunidade aquilo que pensa eu acho que a gente vai começar a melhorar as questões políticas partidárias e também esclarecer para a opinião pública o que cada um de nós defende. E isso também quero avançar um pouquinho nessa questão nós só vamos conseguir como um quesito na minha leitura e minha humilde opinião. Quando nós acabarmos com as coligações partidárias. Cada partido vai defender a sua bandeira, o seu tema, a sua ideologia; cada partido sem coligar com ninguém vai dizer ‘não, eu penso assim a população que me siga e que pensa semelhante a mim que vá comigo ou que me siga’. Então gente é uma utopia talvez porque a gente sabe que as configurações e as articulações elas são construídas para que isso não aconteça, infelizmente né, mas quem sabe um dia nós ali na teremos partido defendendo a sua bandeira a sua o seu método e a população vai dizer a filosofia deste partido aqui é assim eu penso muito parecido com esse com esse partido. E aí sim nós teremos uma política mais clara uma política mais honesta sem conchavos sem vendas de cargos/de emendas parlamentares e literalmente representando a população; que é esse ou deveria ser esse o propósito de todos nós. Então obrigado senhor presidente, obrigado pela atenção de todos vocês.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Jorge Cenci E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador Roque Severgnini.
VER. ROQUE SEVERGNINI: Eu quero fazer uma consideração do aproveitamento da tecnologia que hoje está a nossa disposição e vou tomar como exemplo as máquinas que são muito diferentes do que eram uma vez. E não é demérito para nenhuma administração porque era as máquinas que existiam na época: patrolas velhas descontáveis, retroescavadeiras sem cabine, tratores de esteira não eram nem automatizado. Mas hoje os tempos mudaram hoje um operador de máquina dentro de uma escavadeira hidráulica ele trabalha de meia, pode trabalhar até de terno se quiser de tão confortável que é, é mais confortável que dentro de um automóvel; uma motoniveladora, a patrola, idem. Aonde que nós estamos errando? Nós estamos errando na baixa ocupação que nós damos para essas máquinas. Uma escavadeira hidráulica na mão de uma empresa privada ela trabalha em torno de 15 a 16 horas por dia, na mão da prefeitura ela trabalha 6 horas por dia; não trabalha mais do que 6 horas por dia e olha lá. Então quando eu me referi tem uma escavadeira hidráulica parada em uma propriedade, e não é porque ela estava fazendo serviço para uma propriedade particular ela ficou ali naquela propriedade para ficar guarnecida, nós estamos deixando uma máquina de 500/600 mil reais parada porque um operador teve que se retirar do seu serviço. Não importa porquê. Se era por doença se era por férias ou porque era; o problema não era o operador. O problema é a forma da gestão do serviço público. E se a gente não tem capacidade para fazer a gestão desse serviço então não adianta a gente ter máquinas tecnológicas assim porque elas ficam subaproveitadas. Por exemplo, num dia de chuva você pode e deve trabalhar com essas máquinas inclusive; abrir estradas, limpar encostas, os caminhões trucks são traçados bem diferente do que era uma vez e conseguem trabalhar perfeitamente. Quando nós fizemos o asfalto para o Salto Ventoso aqui na frente do Posto Sander, na 453, foi aberto uma rua ali que é o início da perimetral e se instalou ali uma empresa chamado Bono Express. Eu convocava todos os motoristas de caminhão para quando chovia porque eram os dias quis me sobravam, que as outras secretarias não trabalhavam, e eu colocava ali com uma giratória recolher pedras dali; fazia 50/60 viagens por dia e levava na Sardenha em pleno dia de chuva, e dava muito bem. É claro que alguns torciam o nariz porque o secretário que, de 12 anos que completa agora, não dava serviço para o dia de chuva dava baralhos e eu dava serviço. Porque eu acho que é justo para cada dia trabalhado para cada dia pago corresponde a um dia trabalhado, para cada hora extra paga corresponde a uma hora trabalhada. Então eu adoto sempre o princípio de como se estivesse fazendo para mim e eu quero tirar o melhor e ser justo com o pagamento de quem está trabalhando. Então eu creio que o prefeito Feltrin e o vice Jonas não estão preparados para esse desafio, não estão preparados; visitar as famílias, conhecer o interior, visitar as famílias nos bairros, ver a necessidade. Os exames na área da saúde não pensam que tá bem. Tem exames sendo esperados tem cirurgias aguardando na fila há muito tempo. É preciso ter tido dor de dente para saber o que é uma dor de dente e o prefeito nunca teve dor de dente então não sabe a necessidade de quem tem dor de dente. Não sabe a necessidade do agricultor não sabe a necessidade da pessoa pobre. Nós temos o transporte coletivo urbano que já deveria ter sido feito a licitação; não foi feito e nós temos dificuldades seríssimas no transporte coletivo urbano, para concluir senhor presidente, no transporte escolar e no transporte para o interior. E não se ouve uma fala nesse sentido. Obrigado.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Roque Severgnini. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Com a palavra o vereador PC.
VER. VALMOR DOS SANTOS: Boa noite senhor presidente, senhores vereadores, Adamatti, pessoal que nos visita aí e pessoal da Casa. Eu só quero lembrar que hoje de manhã eu participei de uma de uma entrega de mais uma obra, que nem o pessoal aí fala estão entregando muita obra, mas é melhor entregar do que não ter né é melhor iniciar elas do que não ter iniciado né. Mas é bom isso aí é bom e a discussão é bom porque mexe com e tem coisas que tem que ser discutida mesmo. Hoje eu participei de mais uma entrega de uma obra no bairro Cruzeiro, é uma obra de extrema importância vai trazer grandes benefícios para o pessoal lá porque lá eram três ruas precárias; lá não subia os ônibus, as van escolar não conseguia pegar as crianças para levar para o para o colégio quando chovia porque elas são muito… Então essa obra veio de extrema importância o calçamento tá para eles. Além disso tem as casas que foi também, é uma coisa fundamental que é uma parceria do governo que o governo municipal com o governo do estado que vai beneficiar muita gente aí que trabalha. Porque tem gente tem gente que até vive bem, mas tem gente que não consegue ganhar seus 1300/1500 por mês e pagar 700/800 de aluguel mais luz e água e mais rancho. Tem gente que vive com misérias né. Essas casas, veio de grande ajuda para esse pessoal que é um pessoal qualificado, eu não me lembro bem até o Jorge pode até me ajudar acho que tem que ter uma renda de 2.600 né? 3 salários mínimos é isso para conseguir entrar nesse projeto. Mas é muito bom eu gosto muito disso aí porque vê que a gente se preocupa com as pessoas também. Não adianta. Ah, mas fulano tem o seu’. Não, ele tem mas ele vive precariamente. Não, não é assim como é que vamos dizer abundância; abundância que nem claro que ninguém vive em abundancia hoje, mas pelo menos tem um pouquinho mais de conforto nos seus pagamentos nas suas contas no final do mês e isso vem a ajudar e acarretar bastante na vida dessas pessoas. Também quero entrar num assunto aí da desse negócio da política aí que o Jorge falou. Concordo Jorge contigo, eu acho que seria muito importante se cada partido tivesse um lançasse o candidato dele sem fazer coligação sabe por quê. Nós íamos ter aqui em Farroupilha, eu acho, eu em torno de uns 20 e poucos candidatos a prefeito e vice, mas ganhasse quem ganhasse né. A população ia poder escolher o melhor né ou melhor não ia ficar aquela junção de partidos ali. Isso depois acarreta nos cargos isso vai tudo para cargo depois como é que eles vão acolher toda essa turma que ajudou eles a vencer a eleição. Eles têm que dar cargo não adianta. Então essa de nós a ideia do vereador Felipe de lançar os pré para secretários antes também não se encaixa nessa era política que tem muita agrupada muito, muito partido junto por quê depois da como que eles vão tirar o partido ‘A’ que foi lá e fez três mil e poucos votos como vão tirar o partido ‘B’ que te fez 3.000 votos e que contribuiu para a eleição deles. É uma coisa complicada é uma coisa que devia ser mais discutido e mais relevante só que não tá sendo assim. E o pessoal pensa quem quer chegar no poder ele vende a mãe dele para estar lá, ele pega quem quiser não tem; eles oferecem e eu fiquei sabendo que o pessoal tá oferecendo a secretaria por aí que meu chapéu, né cara. Não sei não vai sobrar acho que vão aumentar mais umas 4 ou 5 pelo jeito porque o que estão oferecendo de secretaria para o pessoal aí para pedir apoio é uma coisa absurda. Então eu acho que é por isso que não dá aquele toque de qualidade numa adm inistração porque uma administração ela tem que ser voltada para a população e não voltada para os seus interesses para os seus cargos. Então quando você se lança uma campanha já botar nas suas nos seus planos de governo o que vão fazer realmente e não prometer muita coisa; não prometer cargos para ninguém, não prometer secretaria para ninguém porque depois tu vais chegar lá e se for eleito tu vais ter autonomia para botar alguém lá de qualidade; porque daí tu vai pegar lá um louco lá que fez mil votos que de repente ele não sabe nada né. É assim que funciona. Muito obrigado presidente.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador PC. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Espaço de liderança ao vereador Juliano Baumgarten.
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, bom, bem, bem, breve aqui nessa nesse assunto. Quem é contra a coligação senhor vereador o seu partido não coligue e vai chapa pura então, acho que o senhor está certo e tem que por na pratica que só falar aqui dentro não vai servir de nada. Mas vamos falar um assunto que interessa e um assunto que a gente precisa fazer o debate agora e tem que ser o norte da eleição que é educação. A gente precisa fazer uma reflexão profunda não só sobre as questões que foram faladas antes vereador Felipe Maioli, mas como um todo que é o que aconteceu nos últimos três anos e pouco. Nós vimos um desmantelamento do centro de formação que acabou, acabou com uma política que tinha sido premiada nacional: um centro de formação. Os computadores estão lá anexados ou guardados lá na Casa de Cultura que poderiam estar sendo utilizados, mas como passou o prazo e ficou um tempo lá no anexo do porão da Casa de Pedra acho o que já estão defasados. Então primeiro isso. Nós temos que olhar para a própria questão do pedagógico, o pedagógico tem deixado muito a desejar, nós não temos claro um projeto político pedagógico dessa gestão. Nós não vimos algo claro como transformador como formação de cidadania. Índices não enchem barriga nem tão pouco transforma a vida das pessoas, são meros acasos que viram discursos políticos seja do grupo ‘A’ ou ‘B’. Eu na condição de professor, de historiador, de sociólogo eu quero preocupar com a qualidade e a qualidade é o que? Ver se lá na ponta a gente tá tendo uma entrega. Ver se aquela criança tá saindo com a capacidade de fazer uma interpretação clara e objetiva de um texto, ou seja, o que ela lê ela compreende, ver se ela consegue fazer as distinções e compreender a realidade social, ver se ela consegue enxergar os elementos químicos que são postos em alguns produtos. A gente poderia falar da multidisciplinaridade horas e horas sobre inúmeros problemas, mas tem muitas coisas que não fecham e a nossa secretaria de educação tem deixado muito a desejar. Tem sucateado sim as políticas principalmente no que envolve a questão pedagógica. Nós vimos inúmeros relatos de assédio moral: toma tá aqui tu é o diretor tu é a diretora tu resolve e tu não fala com CPM e tu não fala com vereador, tu não fala com a rádio, tu resolve tu tá aqui para isso. Isso é assedio. Eu achei que o cabresto tinha acabado, mas é uma política vigente, presente, que não ajuda muito pelo contrário atrapalha, amedronta, ninguém gosta de trabalhar amedrontado. Então faltou o quê? olhar para o ser humano e tratar ele como ser humano com dignidade, com condições. Faltou, faltou e muito. A gente pode falar também na questão da própria falta de recursos humanos que tem lá na secretaria de educação. Ela não dá conta. Quando a gente ouve fala ‘não, tem que enxugar tem que enxugar’. Sim, eu concordo com alguns pontos tem que fazer, mas onde precisa recursos humanos tem que estar lá. Vão nas escolas e vejam por conta de uma adoção errônea e da forma de goela abaixo de um ponto eletrônico que colocaram a falta de professores que está tendo; tiraram a autonomia do diretor, dos professores se organizar. Está faltando professor em sala de aula. Por quê? Porque se quer vender a ideia que a escola é uma fábrica que é uma indústria. A escola não é isso. A escola local de aprendizado é local de acolhimento e os próprios professores estão extenuados, cansados. E tem que lembrar que a escola não é só o local que as crianças vão e como Felipe bem disse tem que ampliar, tem que construir mais salas, tem que ir mais além. Porque muitas vezes um professor não consegue dar conta para a condução então imagine para o ensino e aprendizado; que uma turma com 35 estudantes é muito, foge da realidade e o espaço físico das nossas escolas parou no tempo, parou no tempo. E fora que a gente tem que sempre lembrar muitas vezes o professor lá na ponta ele é um pai, ele é a mãe, ele é a família com aquela criança não tem, ele é um psicólogo, ele é um assistente social, é alguém que cuida porque ele acredita que a educação transforma, mas transforma com amor com carinho com civilidade e com cidadania. Obrigado senhor presidente.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Obrigado vereador Juliano Baumgarten. E a palavra está à disposição dos senhores vereadores. Está encerrado o espaço do pequeno expediente. Espaço do presidente… Espaço de comunicação importante por até 2 minutos ao vereador Juliano Baumgarten..
ESPAÇO DE COMUNICAÇÃO IMPROTANTE
VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhor presidente, eu quero fazer dois comunicados dois convites então para referendar. Primeiro na próxima quarta-feira, às 19h, dia 5, no salão da Comunidade São Vicente Martir irá acontecer uma reunião dos moradores do bairro Nova Vicenza, diga-se, Associação com o poder executivo e também obviamente que estou na organização e na divulgação aqui para vocês, para tratar do assunto sobre a questão dos problemas de tubulação no bairro Nova Vicenza de drenagem que é um problema muito grave. então cabe aqui o convite no salão da comunidade. E também depois a gente vai trabalhar com mais afinco o assunto. No dia 20 nós temos programado então um painel pró universidade federal porque a luta tem que continuar e a nossa região precisa e estamos trabalhando forte esse assunto porque é de suma importância não só para o desenvolvimento econômico e social, mas para formar mais pessoas com capacidade crítica e com discernimento. Obrigado senhor presidente.
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Está encerrado o espaço de comunicação importante. Espaço do presidente por até 5 minutos.
ESPAÇO DO PRESIDENTE
PRES. DAVI DE ALMEIDA: Encaminhamento de proposições as comissões de Constituição, Justiça e Redação Final, Infraestrutura Desenvolvimento e Bem Estar Social, os projetos de lei do executivo nº 18/2024, nº 19/2024, nº 20/2024, nº 21/2024 e nº 22/2024. Nada mais a ser tratado dessa noite declaro encerrados os trabalhos desta sessão ordinária. Uma boa noite e obrigado a todos.
Davi André de Almeida
vereador presidente
Felipe Maioli
vereador 1º secretário
OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.