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28/03/2024 11:44:18 - Farroupilha / RS
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Ata 4234 – 03/10/2022

SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: Sra. Eleonora Peters Broilo.

 

Às 18 horas a senhora presidente vereadora Eleonora Peters Broilo assume a direção dos trabalhos. Presentes os seguintes vereadores: Calebe Coelho, Clarice Baú, Cleonir Roque Severgnini, Davi André de Almeida, Felipe Maioli, Gilberto do Amarante, Juliano Luiz Baumgarten, Marcelo Cislaghi Broilo, Mauricio Bellaver, Paulo Vitório Telles de Oliveira, Sandro Trevisan, Tadeu Salib dos Santos, Thiago Pintos Brunet e Volnei Arsego.

PRES. ELEONORA BROILO: Senhoras e senhores pontualmente às 18h damos início a sessão ordinária de 3 de outubro de 2022. Declaro abertos os trabalhos da presente sessão ordinária olhando para essas carinhas maravilhosas aqui. Uma grande parte são meus pacientes e eu olho para eles e penso como é bom se eles estivessem, se essas crianças pudessem estar sempre aqui, que coisa boa olhar para inocência dessas crianças. Muito obrigado por estarem aqui. Dada a verificação do quórum informo a presença de um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, onze, doze, doze… está faltando, estão faltando dois vereadores. Não, o vereador Sandro está aí. Ah, mas o vereador Calebe está com falta justificada ele está fazendo um exame que demorou meses e foi marcado hoje e está faltando o vereador Brunet com falta não justificada. Então estamos com 13 vereadores. Puxa, não pode ter mais um? 14 ou 12. Não, 13 tá bom. Em aprovação as atas nº 4.225 de 29/08/2022 e nº 4.226 de 30/08/2022. Os vereadores que estiverem de acordo permaneçam como estão; aprovado por todos os senhores vereadores. Solicito ao vereador Tadeu Salib dos Santos 1º secretário desta Casa, para que proceda à leitura do expediente da secretaria.

EXPEDIENTE

 

1º SEC. TADEU SALIB DOS SANTOS: Obrigado, senhora presidente. E o expediente relativo a este dia 03 de novembro [sic] de 2022. Ofício nº 155/2022 – SMS (Secretaria Municipal de Saúde); assunto: Realização de audiência pública. Ofício nº 579/2022 – Gabinete do Prefeito; assunto: Resposta aos Ofícios nº 744/2022 e 745/2022. Comunicado – A EMEF Santa Cruz convida para o jantar festivo em homenagem ao dia do professor e às conquistas da escola, que ocorrerá no dia 15/10/2022 às 19h, no salão da comunidade de Nova Milano.

PRES. ELEONORA BROILO: Só um momento, vereador Tadeu Salib dos Santos, para dizer que chegou o vereador Thiago; vereador Thiago, agora o senhor ocupe o seu lugar. Pode continuar, vereador Tadeu.

1º SEC. TADEU SALIB DOS SANTOS: Pedido de Providência nº 172/2022 – assunto: Manutenção da Rua Gilberto Broilo, próximo ao numeral 410, no Bairro 1º de Maio. Pedido de Providência nº 173/2022 – assunto: Instalação de uma boca de lobo na Rua Antônio Sachet, próximo ao numeral 592, no Bairro 1º de Maio, bem como, seja finalizada a pavimentação da devida rua. Pedido de Providência nº 176/2022 – assunto: Recolhimento de entulhos na Estrada da Linha Alencastro, próximo a RS 448. Pedido de Providência nº 177/2022 – assunto: Manutenção das estradas do 3º Distrito, especialmente na Linha Caçador e Rio Burati. Pedido de Providência nº 178/2022 – assunto: Corte de uma árvore localizada na Rua Carlos Barbosa, ao lado do numeral 247, no Bairro Industrial. Pedido de Providência nº 179/2022 – assunto: Corte de uma árvore localizada na Rua Odila Tartarotti, em frente ao numeral 216, no Bairro Bela Vista. Indicação nº 59/2022 – autor: vereador Davi de Almeida; assunto: sugestão de uma praça. E por último Indicação nº 58/2022 – autor: vereador Juliano Baumgarten; assunto: Casa da Cultura. Estas as informações do expediente de hoje, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Muito obrigado, vereador Tadeu Salib dos Santos, 1º secretário desta Casa. Temos agora nesta noite a tribuna popular; está escrita para fazer uso desta tribuna a senhora Suzana Bertuol com a pauta: erros na demarcação de divisas em especial com o município de Alto Feliz. Senhora Suzana, seja bem-vinda, ocupe a tribuna; a senhora terá 10 minutos para sua fala.

SRA. SUZANA BERTUOL: Boa noite, senhora presidente; boa noite, vereadores, vereadora, vereadoras, a todo o público presente em especial ao pessoal das comunidades do Caravaggeto e Picada Feliz que vieram justamente para pressionar para que esse problema seja resolvido. Então vamos a um breve histórico dessa, hoje vou falar um pouco dessa questão do problema das divisas que existe e que pelo que eu sei não é só ali nessa região, mas que existe então ali nessa as divisas de Farroupilha com Alto Feliz; uma área de 800 hectares que pela história e de fato são de Farroupilha, mas que pelos mapas legalmente são de Alto Feliz e nós estamos tendo uma série de problemas e nesse sentido encaminhamos e viemos solicitar a vocês, vereadores, que também nos ajudem a resolver essa questão. Então eu vou ler um breve histórico: as comunidades do Caravaggeto e Picada Feliz tiveram em sua história um longo percurso para se inserirem e de fato pertencerem ao município de Farroupilha integrando o 4º distrito. O Caravaggeto faz parte da 17º légua da colônia Caxias sendo antigo Travessão Peral e parte do Travessão São José que era a 1º légua; a 17º légua ela tem essa numeração, mas é limite a 1ª légua Nova Milano. Picada Feliz era o nome dado a região onde hoje se localizam os municípios de Feliz, Alto Feliz e arredores; justamente os fundos da Picada Feliz ficou como portador do nome Picada Feliz pertencente ao município de Farroupilha. A partir do povoamento dessas comunidades aconteceu de forma gradual uma identificação por afinidade, por origem e proximidade geográfica ao município de Farroupilha. Mesmo antes de pertencer oficialmente a Farroupilha os moradores mantinham uma relação muito próxima com o município embora oficial e legalmente pertencesse ao município do Caí. Com a emancipação de Farroupilha os moradores continuaram pagando seus impostos em São Sebastião do Caí estando sob jurisdição daquele município, pelo menos esse é o caso de Antônio Bertuol com terras vizinhas as da gruta, embora estivessem mais próximos e identificados com o novo município. Até 1940 impostos territoriais e demais eram arrecadados no Caí e a partir de 1941 os impostos são pagos no município de Farroupilha como residentes neste município.  O decreto nº 720 – aí está a lei/o decreto – o decreto nº 720 de 29/12/1944 estabeleceu novos limites para Farroupilha e o Caí; segundo o decreto é o curso do Arroio Boa Vizinhança da sua confluência com Arroio do Ouro até a sua nascente as divisas do Caí com Farroupilha, envolvendo as comunidades citadas. Houve descontentamento nas comunidades e grandes mobilizações de moradores conforme foto. Então essa foto provavelmente ela é o retrato de uma mobilização grande né da comunidade e quando foi realizado o acordo entre o Caí e Farroupilha. Então o decreto nº 720 não solucionou a questão das divisas para as comunidades tanto que ainda Picada Feliz continuava dentro do município do Caí e o Caravageto ficava dividido ao meio pelo curso do Arroio Boa Vizinhança com metade da comunidade do Caí e metade em Farroupilha. As vozes das comunidades se fizeram ouvir de tal forma que a ata nº 77 da Câmara Municipal de Farroupilha datada de 28/11/1951 coloca como motivo de convocação a solicitação do senhor prefeito municipal doutor Jaime Rossler afim de ser mais uma vez debatida a questão do litígio divisório entre esse município e o do Caí. A questão litigiosa seguiu e foi resolvida pela lei nº 101/52, 1952, da Câmara Municipal de Farroupilha de 29/10/1952 que aprova o acordo com o município do Caí e no dia 28/10/1952 esse acordo foi referendado através da lei nº 166 no município do Caí. A lei autorizou o acordo entre os municípios de Farroupilha e o município do Caí para fixação de novas divisas; então começa no Arroio Boa Vizinhança na altura da travessão que separa nordeste a Linha Perau da Linha Pedro Guedes desce por esse travessão seguindo pelos travessões que separam a Linha Perau e Picada Feliz  dos lotes que ficam a sudeste até a confluência do Arroio Kuhn com o travessão que vai de norte a sul e que fazia divisa entre a Picada Feliz e a antiga Fazenda Nova Palmeira, segue pelo Arroio Kuhn até o marco quilométrico 108 da estrada estadual Júlio de Castilhos. Pode-se observar que por este novo traçado a divisa não é mais determinada pelo Arroio Boa Vizinhança, mas sim pelo travessão que separa a Linha Perau da Pedro Guedes e de Picada Feliz com alguns lotes destas integrando Farroupilha até a confluência do Arroio Kuhn. Então se mudou não é mais a nascente do Arroio Boa Vizinhança e sim a nascente do Arroio Kuhn. Então toda essa região passou de fato a pertencer a Farroupilha por esse acordo. Para os moradores finalmente estava solucionado o problema das divisas, eles transferiram então as suas escrituras fizeram seus talões/seus documentos todos passaram para Farroupilha. Mas em 19/02/1959 foi criado o município de Feliz pela lei nº 3.726; na verdade quando se criou essa lei, se copiou exatamente o texto que estava no decreto nº 720 de 29/12/1944. Então novamente passou a ser o arroio a nascente do Arroio Boa Vizinhança a divisa. Real e efetivamente as terras da gruta e arredores todo o Caravaggeto, Linha Boêmios passaram a pertencer a Farroupilha com registros territoriais e arrecadação de impostos naquele município como reagia lei nº 101 e nº 166 de 52. Apesar do que dizia a lei nº 3.726 que criou o município de Feliz, essas regiões continuaram a pertencer efetivamente a Farroupilha, em nenhum momento Feliz reivindicou para si esses territórios. Em 20/03/1992 pela lei nº 9.623 é criado o município de Alto Feliz com território assim delimitado: norte começa na extremidade sudoeste do Travessão Sul/7 Colônias pelo qual segue em direção leste até o encontro com o Travessão Sul/Boêmios seguindo por este em direção nordeste até encontrar a sanga 7 Colônias pela qual sobe até sua nascente sul; deste ponto se liga por linha seca e reta da direção leste até a nascente do Arroio Boa Vizinhança descendo por este até encontrar a estrada que vai a Santo Antônio; leste da intersecção do Arroio Boa Vizinhança com a estrada que vai a Santo Augusto – está errado o nome da comunidade – segue por essa em direção a mesma localidade até um ponto na curva do caminho – antiga propriedade da Angelina Fiorio. Sobre esses limites é importante dizer que o Arroio Boa Vizinhança passa ao lado da Capela do Caravaggeto, essa capela construída em 1893 é uma edificação de pedras com grande valor histórico e sentimental para os moradores. Fica a pergunta: por que a estrada que passa em frente à capela seria nomeada a estrada que vai para Santo Antônio? Santo Antônio é uma comunidade de Alto Feliz e que regionalmente não é mais relevante que outras comunidades vizinhas. Por que não é mencionada a capela Caravaggeto nesta lei o que seria um marco efetivo sendo que o rio passa ao lado da capela construída em 1893? Importante salientar que Alto Feliz também respeitou os limites efetivados pela história não tendo até 2019 reivindicado para si esse território. Sendo que em setembro de 2019 moradores observando as dificuldades geradas pelo georreferenciamento nas regularizações fundiárias encaminharam ao então prefeito Claiton Gonçalves, de Farroupilha, uma solicitação de correção nos mapas com abaixo-assinado da maioria dos moradores da área. O prefeito Claiton convocou uma reunião com comissão de moradores e prefeitos ‘Tida’ do Vale Real e Paulinho Mertins do Alto Feliz. Todos os prefeitos concordaram com os moradores diante das provas apresentadas que de fato esse território foi desde pelo menos 1952 atendido e pertencente ao município de Farroupilha. O processo não teve celeridade devido a problemas com o processo de impedimento do prefeito de Farroupilha e pelo avanço do covid. Tendo tomado posse o prefeito Fabiano Feltrin logo foi procurado pela comunidade que reapresentou a demanda; foi sugerido pelo prefeito que se protocolasse o pedido. Então esse processo está aberto ele tem o nº 1285/2021; foi aberto processo – processo nº 1285 – o processo foi aberto no dia 02/02/2021. A seguir a equipe de topografia da prefeitura de Farroupilha junto à comunidade elaborou os mapas da forma como seriam as divisas certas pela história e de fato para posteriormente propor acordo ao município de Alto Feliz e Vale Real; a área em questão compreende cerca de 800 hectares de terra. Os moradores por inúmeros boatos procuraram o prefeito de Alto Feliz: Robes Schneider. Então assim…

PRES. ELEONORA BROILO: A senhora ainda tem 30 segundos.

SRA. SUZANA BERTUOL: Então assim já tem nesse, indo rapidamente aqui, nós tivemos aqui as crianças né uma turma de teve duas escolas nessa é justamente a área da divisa né ali é na frente de uma escola do Caravageto e aqui é um boletim da escola que era da Picada Feliz na década de 70. E assim o que a gente precisa é que: nós temos já os mapas, nós temos a comunidade mobilizada, nós temos um abaixo-assinado de concordância que inclusive acho que não vale mais, porque até algumas pessoas já faleceram, nós nos organizamos agora para abrir uma associação pro-asfalto do capitel da gruta e daí surgem problemas né, porque nós precisamos de um CNPJ e daí como é que nós vamos, por exemplo, né registrar uma empresa se você quando você põe as coordenadas geográficas aparece como município de Alto Feliz. Então nós precisamos que essa situação se defina e pedimos o apoio dos vereadores no sentido de que pressionem o prefeito municipal para que ele solicite uma reunião com o prefeito de Alto Feliz e que essa… Nós não podemos continuar assim né, numa, vivendo nessa indefinição.

PRES. ELEONORA BROILO: Muito obrigado, senhora Suzana Bertuol, pela sua explanação. A palavra agora está com os vereadores por até 3 minutos para discorrer sobre o tema abordado, não será permitido perguntas apenas considerações. A palavra está com o vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Senhora presidente, senhores vereadores, demais pessoas presentes, especialmente Suzana Bertuol e também os moradores da comunidade do Caravaggeto. Esse tema de fato ele não é de agora, ele já vem lá da época do prefeito Claiton e de fato foram tomadas algumas providências; isso é um assunto bastante técnico, exige conhecimento, exige planejamento, exige busca de informações a campo, mas existe também uma farta documentação que nós temos aqui inclusive, porque no dia 22/03/2021 eu encaminhei um requerimento ao senhor prefeito municipal de nº 102/2021 aqui representando a comunidade do Caravaggeto onde pedimos que fosse tomado providências. Eu até imaginava que isso já havia sido solucionado. Temos aí sim um problema que houve o impeachment do prefeito Claiton e aí parou, depois veio o problema da pandemia e todos nós sabemos os problemas que ocasionaram. Mas eu creio que agora precisa então, com certeza, Suzana, podem contar conosco, intermediar uma reunião aí com o prefeito de Alto Feliz, mas para isso precisa ter a iniciativa do nosso prefeito né. Não dá para o vereador ir lá e pedir uma reunião para o prefeito de Alto Feliz. A gente precisa aqui, vereador Marcelo, o senhor como líder do governo, daqui a pouco podemos fazer uma parceria, a gente tem uma boa relação com o prefeito de Alto Feliz também, e daqui a pouco nós entabular uma reunião: prefeito de Farroupilha, prefeito de Alto Feliz, nós vereadores aqueles que assim entenderem que devam participar e as lideranças aí do Caravaggeto. Certamente o problema não é só de Farroupilha, mas é de Vale Real é de Alto Feliz é de Farroupilha também, mas principalmente o problema é daqueles moradores que tem ali as suas propriedades que está em uma indefinição. Nós temos aqui juntado aqui inclusive documentos que atestam aqui matrículas de propriedade né que atestam a residência em Farroupilha, seções eleitorais com circunscrição em Farroupilha, com título eleitoral aqui na seção 61 – que isso dá uma prova robusta que é – nós temos aqui também comprovante de endereço da RGE que também demonstra isso. Então acho que agora o que precisa é e também acho que não há nenhuma contestação nem do prefeito de Farroupilha e nem do prefeito de Alto Feliz. O que precisa é arregaçar as mangas e começar fazer; então acho que é isso né, arregaçar as mangas e começar a fazer. Então, Marcelo, leva essa ideia para o prefeito de Farroupilha e que nós podemos trabalhar junto aí com o prefeito de Alto Feliz e encontrar uma solução para isso tá. Fica aí a minha sugestão. Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Amarante.

VER. GILBERTO AMARANTE: Boa noite, senhora presidente e os demais vereadores, a comunidade do Caravaggeto, pessoal da Bigfer que está aqui hoje também. Esse assunto nós já conversamos com a Suzana numa outra ocasião; engraçado que nós temos aqui um grupo de pessoas que hoje pertence a dois município, mas ao mesmo tempo não pertence a nenhum quando trata-se de fazer algo para aquela comunidade, porque como foi relatado pela própria comunidade está sendo pedido para avançar com o asfalto, mas não pode, porque nesse momento não pertence nem para Farroupilha e nem para Feliz. Claro que para avançar, como o vereador Roque mesmo citou, tem que haver esse entendimento dos dois prefeitos para daí então ser encaminhado para o governo do estado e lá tem a votação inclusive tem que ser votado pela Assembleia Legislativa para mudar e fazer essa alteração no mapa do Estado do Rio Grande do Sul.  Vejamos que vocês votam para Farroupilha, que vocês têm tinham então escola, professores de Farroupilha, a manutenção hoje das estradas é feito por Farroupilha, o recolhimento, no caso, os tributos das produções dessas comunidades são empenhada em Farroupilha e vocês não conseguem avançar com as suas comunidades para melhorar essas condições. E vejamos que Caravaggeto, esta região, é uma região muito produtiva e que também sempre a primeira comunidade a produzir uva/pêssego aqui da nossa Farroupilha e que começa a vender por primeiro e fornecer para nossa cidade e para toda região aqui da serra e do Rio Grande do Sul. Então vejamos que cabe sim, vereadores, Marcelo, de repente não sei se precisamos fazer um pedido para o prefeito municipal se posicionar em relação a isso, integrar a fazer essa reunião, ou numa discussão com todos nós vereadores, se é possível, nós discutirmos ou levarmos este requerimento esse pedido para o nosso executivo municipal para que ele se faça essa inteiração e avance com essa solução, com a busca deste tratado que depois vai para o Estado e aí sim quem sabe aí nós temos que buscar força junto aos nossos deputados estaduais que ali na frente vão estar assumindo as cadeira e hoje nós temos é em torno de 5 aqui da serra que podemos avançar rapidamente. Muito obrigado, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Marcelo.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado, senhora presidente. Boa noite a todos, colegas vereadores, pessoas que nos assistem presencialmente, imprensa, pessoal das comunidades lindeiras a este fato que estamos tratando, meu amigo Renato, Gabriel, Maurício estão aqui e os demais que peço perdão se eu não lembro todos agora. Tenham certeza, Suzana, perfeita sua explanação, somos solidários tenham certeza disso falo pela bancada também de situação e demais colegas, todos nós vereadores. E amanhã mesmo levo esse fato e nessa tua apresentação Suzana eu falava com a secretária certo e o geógrafo da prefeitura está bem a par não consigo informações mais técnicas como o colega Roque também mencionou, mas tenha certeza que esse fato vai ser levado ao nosso prefeito Fabiano Feltrin, ao nosso vice-prefeito Jonas Tomazini e aí sim unir esforços numa questão de alinharmos também com Alto Feliz que é com diálogo que a gente resolve né, vereador Roque, e com os apoios também dos nós vereadores tenho certeza disso. Vendo a legalidade do fato como proceder, é um caminho não é tão fácil, porque haja vista desde 52, vereador Sandro, que podia ter sido resolvido lá né 70 anos atrás, mas não foi e as coisas infelizmente mudaram e não foram como poderiam ter sido colocadas ou feitas na ocasião. Mas somos solidários sim, amanhã mesmo esse fato está sendo levado ao prefeito municipal para gente avançar e tenham certeza que a gente começa a colocar esse assunto em pauta novamente; contem com esse vereador também e demais vereadores para gente alinhar. Vou ficar com seu contato Suzana, se assim permitir, que possa ser um elo de ligação com a comunidade e a gente possa passar informações e tenho fé que a gente vai conseguir alinhar com o município de Alto Feliz também que é bem impactante né com esse assunto e que eu não vejo a priori problemas algum. Mas precisamos sim da legalidade, avançarmos o que tem que ser feito em relação também ao governo do estado. Mas contem conosco sim. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhora presidente e colegas vereadores, quero cumprimentar a imprensa, todos os cidadãos/cidadãs que se fazem presentes nessa noite e especial as comunidades que vieram tratar aqui pela voz da Suzana. Bom, é um assunto bem delicado né não é fácil, toda vez que a gente envolve a questão de terrenos, a questão de localizações e cada época tem um contexto; se na década de 50 se tinha uma perspectiva, hoje se tem outra. Então na condição de vereador aqui e falo em nome da bancada do PSB nós temos uma boa relação com o prefeito Robes né, que é do PSB, para tentar fazer essa ponte para conversar. Só que é um processo lento por quê? Primeiro vai ter que vir primeiro tem que ter uma conversa entre os prefeitos e eu acho que sim, vereador Marcelo, dá para fazer essa ponte nós nos colocamos à disposição de acompanhar, quanto mais pessoas melhor, dentro da questão democrática dentro da questão do respeito, dentro da questão do diálogo que é fundamental. E aí depois o quê que acontece? Depois que firmado o acordo o prefeito tem que fazer um projeto de lei, mandar para a Câmara para autorizar que nem foi feito com aquele trecho lá dá Jansen né, vereador Mauricio. E aí depois que o município tem a autorização dada pela Câmara, tem que ir para Assembleia Legislativa, para o governo do estado, o governo tem que mandar para assembleia legislativa e aí entra o quê? Articulação política, cobrar. Porque não adianta só aparecer os deputados quando é para pedir voto. Então quero me somar começa aqui, começa no município e podem contar conosco para tentar brigar para tentar fazer com que as coisas andem. Porque a gente sabe que precisa demarcar, que precisa organizar e quando a gente vê que tem avançado muito nos últimos anos a questão da pavimentação asfáltica no interior onde que a gente sabe toda a produção, todo escoamento e que não se consegue concretizar de fato uma associação e pelas demarcações; então a gente precisa sim resolver isso. Então parabéns pela iniciativa tua, Suzana, e também de toda a comunidade se fazer presente. Conte conosco. Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra continua à disposição dos senhores vereadores. Se mais nenhum vereador quiser fazer o uso da palavra encerramos o espaço da tribuna livre agradecendo mais uma vez a senhora Suzana Bertuol pela sua excelente explanação. E nos fazendo, nos somando né aos vereadores que já explanaram já falaram suas considerações no que pode ser possível de que a gente possa resolver. Convidamos agora para fazer parte da mesa representando o Instituto Bigfer as senhoras Márcia Faé, que é a gestora executiva, a senhora Beatriz Alexandrini – presidente, Grasiela Deicke – professora do contraturno; e convidamos também a senhora Silvana Macari Sacilotto – gerente operações do SESI para explanarem sobre o trabalho desenvolvido por essas instituições. Como proponente do requerimento que trouxe ambas as instituições a explanarem, eu poderia fazer uso de 5 minutos como vereadora, não como presidente, mas eu vou abrir mão dos meus cinco minutos, porque nenhum dos senhores está aqui para me ouvir; os senhores estão aqui para ouvir o que essas senhoras têm para falar sobre esses projetos fantásticos que eu tenho um orgulho imenso, mas imenso de trazê-las aqui para mostrar a todos os senhores e aos meus o trabalho que é desenvolvido. Então eu vou passar a palavra aos nossos convidados, infelizmente eu tenho 30 minutos para as duas instituições sendo 15 minutos para cada uma. E eu vou começar então com a senhora Silvana Macari Sacilotto que é apenas uma né depois eu passo a palavra então para senhoras do Instituto Bigfer. Pode ser? Então a palavra está com a senhora pode ocupar a tribuna.

SRA. SILVANA MACARI SACILOTTO: Boa noite. Boa noite, presidente da Câmara doutora Eleonora Broilo, ao cumprimentá-la cumprimento todos os demais, a comunidade aqui presente e gostaria de fazer uma ressalva um agradecimento muito especial ao nosso Presidente do Conselho senhor Geraldo Alexandrini que também se faz presente. É uma honra poder dividir esse espaço a convite né da presidente junto com um contraturno que vem também fazendo a diferença aí na vida desses adolescentes e desses jovens farroupilhenses. E em especial na data de hoje, porque amanhã nós vamos fazer um ano da inauguração do SESI/Farroupilha, lá do novo endereço, então acho que tem um simbolismo muito importante a gente ao completar um ano da inauguração daquele espaço poder estar compartilhando um projeto de sucesso com os senhores. Eu vou dividir minha fala prometo que em quinze minutos a gente termina, porque eu acho que o objetivo principal a gente vai passar um vídeo ao final que mostra um pouco de todas as atividades que eu vou falar, porque a gente não conseguiu trazer as crianças, porque essa semana nós vamos ficar dois dias fora, em Porto Alegre, na mostra do SESI consciência onde nós temos nove projetos classificados do contraturno. É uma amostra de tecnologia/de ciência onde esses alunos aqui de Farroupilha vão ter a oportunidade de apresentar os seus projetos. Então nós tirar mais um dia eles de casa, à noite, acho que os pais não iriam gostar né; então a gente resolveu hoje trazer e compartilhar um pouquinho com vocês. Então vou trazer brevemente uma fala sobre o que o SESI faz, da onde surgiu, o SESI completou 76 anos neste ano e desde a sua criação o foco principal é atender demandas sociais. E como as demandas sociais mudam conforme as sociedades vão evoluindo, o SESI vem se reinventando a partir disso desde 1946 quando teve sua criação. E desde o início o foco principal do SESI, o nosso propósito, o nosso interesse desde quando as indústrias nos criaram é o cuidado seja em educação seja em saúde. E educação e saúde passam a ser temáticas de extrema importância, porque a partir da década de 2.000 nossos índices de educação no Rio Grande do Sul, não deve ser desconhecimento de nenhum dos senhores aqui presente, eles decaem muito e é necessário por ser uma demanda social o SESI intervir nisso e de alguma forma melhorar a qualidade da educação que estamos ofertando; e saúde porque entram todas as normas regulamentadoras, exigências legais a partir de 2.010 muito mais forte para as indústrias então com foco de sermos referência nessa prestação de serviço também dando apoio para indústria e de alguma forma contribuindo para sua competitividade. O nosso propósito é de alguma forma ser um agente de transformação social sempre ajudando na competitividade da indústria e melhorando as condições de vida do trabalhador. E por meio disso, a partir desse propósito a gente tem os dois focos principais que é educação e saúde. Na saúde sempre vamos considerar o estilo de vida e segurança psicológica, dois pontos que o SESI vem trabalhando com mais foco a década, na última década, e que na pandemia ficaram muito evidentes: o autocuidado e humanização. Então todos os nossos serviços preconizam essas temáticas. E na educação a gente tem o Sesigital. Que o Sesigital é o digital, mas com a presença física que é fundamental e insubstituível: o aprender a aprender ao longo da vida; e escolas ou espaço que façam sentidos para os alunos que cruzarem por nós. Aqui um breve resumo dos atendimentos de 2.021 que o SESI/Rio Grande do Sul atendeu: foram mais de 440 municípios/400.000 pessoas; e quando a gente fala 400.000 pessoas são 400 mil CPFs diferentes, porque nós temos esse compromisso de apresentar os números com lisura, com clareza e transparência. Foram mais de 9.000 empresas atendidas. E como é que a gente atende esse número no SESI/Rio Grande do Sul? São 40 unidades operacionais como uma que temos aqui em Farroupilha né, 90 postos avançados dentro da indústria que são gabinetes odontológicos, enfim, prestações que ocorrem dentro das indústrias e 50 unidades moveis que aí podem ser unidade móvel odontológica, que é um gabinete odontológico, pode ser de saúde ocupacional onde se tem toda a cabine audiométrica para exames ocupacionais, bem como as GNR que são as normas regulamentadores. Então tanto cursos de espaço confinado, altura, tudo a gente consegue levar para dentro da indústria, para o espaço que tiver sem necessariamente a gente demandar de uma estrutura física como a gente possui aqui em Farroupilha. Bom, saúde são todos esses grandes serviços que a gente tem, não é o foco nem a pauta aqui, vamos falar então de educação, todos esses serviços o SESI/Rio Grande do Sul opera. Aqui em Farroupilha nós temos o contraturno escolar que foi então um grande desafio para nosso posto com essa nova unidade, educação de jovens e adultos, gestão e informação educacional no qual a gente tem uma parceria com o município de Farroupilha que a gente fez uma capacitação para todos os professores no ano passado, enfim, com toda formação educacional. Bom, dentro do contraturno de Farroupilha e preciso compartilhar com os senhores que o ano passado exatamente nesse período a gente estava fazendo planejamento do que que nós teríamos de novidade, traríamos para o município de Farroupilha e nos veio então: vamos fazer um piloto. O contraturno de Farroupilha é o primeiro contraturno tecnológico do SESI/Rio Grande do Sul; foi um piloto. Inicialmente nos deram o desafio de termos duas turmas: uma turma de manhã em uma turma tarde com 50 crianças. Tamanha foi o interesse da comunidade e talvez a demanda que a comunidade farroupilhense tenha que nós tivemos mais de 300 escritos e conseguimos subir de setembro até dezembro de 50 crianças hoje a gente atende 175; estamos com a capacidade máxima instalada sendo três turmas de manhã e quatro turmas à tarde com crianças de 6 até adolescentes de 15 anos que circulam. Então esse projeto que a gente implantou aqui em Farroupilha é o que serviu de referência a partir do ano que vem o SESI/Rio Grande do Sul começa a implantar em outros municípios, mas o pioneiro foi Farroupilha. E por que né isso de contraturno tecnológico? Tem todos os aspectos da pandemia que afetaram diretamente a aprendizagem dos alunos e todas as necessidades culturais/sociais, enfim, que tiveram um ‘gap’. E o quê que a gente traz dentro do contraturno de Farroupilha? E fica o convite para quem ainda não conhece. A gente está a inteira disposição, os alunos, a gente acha que a gente foi tão visitado os alunos já estão super acostumados que todo dia tem visita né, Márcia, e ainda bem, a gente está de portas abertas. O nosso contraturno ele trabalha com dois focos principais: Robótica e fablearn. O quê que é o fablearn? É um laboratório fabuloso onde a gente tem equipamentos, tem impressora 3D, tem cortadora a laser, caneta 3D, muita tecnologia embasada, e robótica por meio da metodologia lego; a gente usa lego zoom agora veio AV3, tem um monte de novidade vindo; e com cultura digital os alunos trabalham dentro da sala com tablets/notes dependendo da proposta que o monitor tem. Aqui é só um recorte do fórum econômico mundial deste ano inclusive que traz exatamente isso que a gente vem falando de habilidades tecnológicas de muita aprendizagem colaborativa, na nossa proposta nenhuma criança faz nenhum trabalho sozinho é sempre em grupo, tudo é coletivo, com organização, cada um tem a sua responsabilidade para fazer uma entrega no final. E são competências que o mundo do trabalho demanda. Então a proposta sempre é trabalhar essas crianças/esses jovens para atenderem também o futuro do trabalho, mercado de trabalho. Aqui são só três trilhas para mostrar como é que a nossa divisão; a gente tem pesquisa e tecnologia – corpo, ritmo, expressão, sustentabilidade e empreendedorismo todas muito embasadas por projetos; são oficinas que as crianças fazem. Então de segunda a sexta ficam todo turno contrário da escola lá no SESI e por meio dessas trilhas e essas oficinas é que a aprendizagem acontece; com muita autonomia que os alunos é que organizam seu espaço o seu tempo junto com os monitores. Antes de seguir falando, assim fiz uma breve introdução, a gente quer mostrar um pouquinho do que a gente fez como explanei ali no início a gente não queria tirar mais uma vez os alunos se não nós íamos arrumar uma confusão com os pais, mas com certeza não faltarão oportunidades; quem teve oportunidade de estar no B2B, a gente participou junto com a CIC, os alunos estavam lá falando o quê que é o contraturno do SESI então também essa é a nossa proposta dentro da autonomia. Então vou pedir a paciência dos senhores, é um vídeo de 4 minutos, mas não tinha como resumir, e ao longo dele vocês vão ver um pouquinho das atividades que nós iniciamos em 14 de fevereiro; o que a gente desenvolveu até agora. (APRESENTAÇÃO DE VÍDEO) a gente tem um slogan principal, tenho 30 segundos ainda, a gente tem um slogan principal: que aprender é poder. Eu acho que é sobre isso que a gente tá falando aqui hoje com esses contraturnos, porque a educação é a única coisa que ninguém tira da gente né independentemente da onde a gente estiver. Fica o convite, quem quiser conhecer ver os robôs eles fazem todos os robôs, quem acompanhou a Rádio Spaço viu, eles fizeram em homenagem ao aniversário, tinha um robô lá falando. Então fica o convite. É fantástico eu sou suspeita em falar, mas confesso que é encantador. A gente entende que a educação vai poder mudar o mundo. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Nós que agradecemos senhora Silvana. E eu posso dizer que vale muito a pena, eu fui conhecer e eu não vi o tempo passar enquanto eu estava lá. Vale muita a pena. Quero agradecer a Márcia também que nos acompanhou. Muito brigado pela sua presença. Muito bem, agora nós deixamos a palavra ao Instituto Bigfer nas pessoas das senhoras Márcia Faé, Beatriz Alexandrini e Grasiela Deicke. Pode, claro, pode. Pode falar sim.

SRA. BEATRIZ ALEXANDRINI: Boa noite a todos. Agradecer primeiramente a vereadora Dra. Eleonora que nos convidou né para vir aqui apresentar um pouquinho do que a gente tá fazendo. Inicialmente a gente vai começar a falando, na verdade o convite foi para falar do Programa Acolher né que é destinado aos pré-adolescentes como eles se intitulam né; mas como o Programa Acolher é um braço né é uma pequena parte do instituto nós vamos fazer uma pequena explanação sobre o instituto né. Então eu convido a Roselaine que também faz parte que levante, a Letícia e a Adriana que também são parte do instituto né. Somos nós 6 que conduzimos no momento. O Programa Acolher começou nesse ano né nós só temos uma turma pretendemos abrir mais uma no próximo ano né então no momento é isso. E para explicar então como é que funciona o nosso instituto e o nosso programa, a Márcia vai falar então que ela é a cara do nosso instituto né, Márcia.

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está contigo, Márcia.

SRA. MÁRCIA FAÉ: Obrigada, obrigada. Boa tarde a todos, a todas, presidente, demais vereadores e todos os presentes também. O Instituto Bigfer nasceu a partir do Projeto Acolhida, um serviço criado dentro da empresa e como uma iniciativa dos dirigentes do grupo para poder oferecer às famílias e aos funcionários que estivessem em qualquer situação de necessidade ou dificuldade um olhar diferenciado. Com a ampliação das propostas e das atividades do Projeto Acolhida a gente foi vendo assim ao longo dos meses a necessidade de formalizar o projeto e por isso então em janeiro deste ano, 2022, nasceu o Instituto Bigfer; foi criado o Instituto Bigfer como um ente regularizador de todas as atividades, de todas as iniciativas que são realizadas em âmbito social e humanitário. Isso sempre em grande sintonia e seguindo uma tradição da empresa, uma cultura da empresa, que é uma cultura de solidariedade e de participação ativa, de inserção na vida da comunidade. Algumas atividades que hoje nós realizamos no instituto: um serviço de escuta acolhedora que é o carro-chefe de todas as nossas ações; tudo inicia com um encontro onde a gente escuta as pessoas, entende a demanda e muitas vezes esse encontro é seguido de uma visita domiciliar para gente poder compreender a necessidade do beneficiário, mas também fazer uma triagem para ver se realmente né aquela necessidade é uma necessidade verídica e que merece um suporte, uma ajuda. Temos vários grupos de espiritualidade, por exemplo, auto ajuda que são grupos que reúnem funcionários em rodas de conversa durante os seus tempos de intervalo; esses encontros são semanais e são como uma promoção de um espaço de humanização dentro do ambiente de trabalho. Nós oferecemos também um serviço de orientação jurídica através da disponibilidade de alguns profissionais da área do direito que disponibilizam uma parte do seu tempo para poder oferecer esse serviço para as pessoas que necessitam. Outras atividades que nós temos são algumas atividades onde nós procuramos engajar pessoas e trabalhar assim com o serviço voluntário; isso porque nós acreditamos muito que muitas pessoas conseguem fazer o que uma pessoa não pode sozinha. Uma dessas atividades e iniciativas de voluntariado é o mercadinho da acolhida, assim nós chamamos, é um grupo de voluntários que dedicam algum tempo na sua semana/no seu mês para nos ajudar na confecção de peças artesanais que depois são comercializadas em alguns eventos ao longo do ano onde nós fazemos feiras de artesanato. Temos vários grupos também de doadores de sangue, nós do instituto organizamos tudo: agendamos os grupos, organizamos o transporte, as pessoas só tem que anotar e fazer a sua doação. Dentro das dependências da empresa nós temos um brechó e uma biblioteca solidários também, temos uma ação amigos do ambiente que é uma ação de coleta e manipulação de materiais recicláveis cuja a renda depois é revertida em cestas básicas, remédios, fraldas, ajuda para consulta médicas, enfim, conforme a demanda e temos também um programa de formação profissional que nós iniciamos neste ano e agora nesse momento nós estamos com as inscrições para um curso de LID e Metrologia; são cursos oferecidos assim de maneira totalmente gratuita claro que com uma triagem prévia para gente garantir que as pessoas que acedem a esse serviço ou a oportunidade de fazer o curso sejam as pessoas que realmente precisam. E finalmente o Programa Acolher que é nosso contraturno, eu diria que é a pupila dos nossos olhos, e que eu passo a palavra para Prof. Grasi que vai nos explicar, nos contar como funciona.

SRA. GRASIELA DEICKE: Boa noite a todos. Então eu sou a Prof. Grazi, fico com eles todas as tardes. O nosso programa ele tem como objetivo então: ele tem um espaço dinâmico voltado para eles a gente acolhe esses jovens, vieram para nós jovens de sexto e sétimo ano, o nosso contraturno ele dura 2 anos. O quê que a gente busca com isso? Trazer segurança para essas famílias num ambiente de acolhimento aonde a gente consegue enxerga-los e tratar eles de um modo carinhoso aonde eles tenham, além de estudarem, além de fazerem todas as atividades, a gente poder escuta-los. A gente busca com isso uma construção do futuro através da educação integradora das nossas atividades diversas, inserção no mundo do trabalho por causa do nosso ambiente eles já têm todo o convívio dentro da empresa, eles almoçam no refeitório, eles frequentam os ambientes, eles vão nos ônibus dos funcionários. Então isso aí faz com que eles convivam com todos. A gente busca ser um agente de transformação na vida social deles priorizando os valores de afeto que eles consigam demonstrar e também vivenciar isso junto da gente. As nossas atividades então: a gente tem todos os dias, de segunda a sexta, eles ficam conosco no turno contrário né da sala de aula, a gente tem reforço escolar; então a gente auxilia nas atividades das escolas, a gente faz/estuda para prova, a gente faz os trabalhos junto com eles todas as demandas que vem e as pesquisas que eles precisam a gente faz junto. A gente tem um curso né basicamente de inglês vai ter a durabilidade de 2 anos, a gente também tem a visita de intercambistas, a gente teve uma intercambista da Alemanha e outra da Inglaterra que veio trocar, fazer troca de experiência com eles diretamente lá na empresa, a gente frequenta a casa tem uma parceria né com a Escola de Música Municipal onde eles vão fazer, estão fazendo nesse período um curso: fazem flauta, percussão e violão toda sexta-feira. A gente também tem atividade de espiritualidade aonde a gente tem as rodas de conversa, eles trabalham sobre valores, tem todo um acolhimento nesse momento junto com a Márcia todas as semanas; a gente também tem uma parceria com SESI aonde a gente faz o nosso esporte fazendo com que eles tenham além do conhecimento esportivo, eles consigam desenvolver através de atividades recreativas né toda a parte de que potencializa né a consciência corporal e tudo mais neles. A gente tem culinária aonde a gente possibilita para eles aprenderem coisas que eles gostem e também que eles têm curiosidade, bastante. A gente também tem as atividades extras né, que a gente vai fazer alguns passeios; a gente frequenta o nosso quiosque aonde a gente faz o artesanato com eles; a gente faz quando tem um passeio ou alguma coisa a gente procura fazer que nem teve o trenzinho do coelhinho da páscoa ali que eles foram juntos; a gente fez uma oficina de robótica lá no SESI também; a gente tem oficina de leitura que a gente tem uma biblioteca que disponibiliza para eles leitura diária e frequente na sala, a gente tá sempre renovando; a gente faz o artesanato, junto a acolhida também; e faz oficinas que eles também têm interesse, busca profissionais, para que eles possam se desenvolver em outras áreas que eles também têm interesse. (APRESENTAÇÃO MUSICAL). Convido eles para ficar em pé agora. Estes são os nossos alunos e agora vai passar um vídeo para vocês/para eles, mas para vocês também verem o quanto esse projeto faz a diferença na vida dos nossos colegas da empresa. (APRESENTAÇÃO DE VÍDEO). Obrigada, gente. Nosso projeto com certeza ele está fazendo a diferença na vida deles e na nossa também.

PRES. ELEONORA BROILO: Bom, são poucas as vezes em que eu fico sem palavras e estou sem palavras; sem palavras, porque me sinto emocionada. Eu gostaria muito de dizer, neste momento, que como é importante se mais indústrias se engajassem nesses projetos; quantas famílias/quantas crianças seriam beneficiadas. Eu estou me sentindo a cereja do bolo por ter trazido as senhoras aqui, por mostrar a todos esse trabalho magnífico que tanto o SESI quanto o Instituto Bigfer estão realizando. Muito, muito, muito obrigado não por estarem aqui hoje, mas pelo trabalho que os senhores conseguem fazer. Eu vou pedir para que de pé a gente aplauda o trabalho. Bom, agora eu coloco à disposição dos senhores vereadores a palavra por até 3 minutos para que os senhores possam fazer suas perguntas. Vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhora presidente e colegas vereadores. Bom, eu quero cumprimentar primeiro as nossas componentes da mesa, senhoras Márcia Faé, Beatriz Alexandrini e Grasiela e também a senhora Silvana Macari; tanto da Bigfer/Projeto Acolher quanto do SESI também. Também quero aproveitar e cumprimentar o Maurício e o seu Geraldo Alexandrini, o Vinícius – presidente da CICS e cumprimento especial a toda essa gurizada. Que é muito bacana de ver, antes de fazer minha pergunta eu quero fazer algumas colocações que é muito bonito de ver o sorriso/a expressão; e quando a gente olha para as crianças para os adolescentes e eles estão com esse sorriso mostra que tem o êxito, mostra que as coisas estão acontecendo. Eu quero já de antemão parabenizar, porque é isso que a gente precisa. Educação é algo amplo não é só aquele momento dentro da sala de aula; e a gente sabe que a maior parte da preocupação dos pais e das mães é que no turno oposto da escola onde deixar suas crianças e com quem deixar. E muitas vezes o poder público ele não consegue dar conta de tudo e essas iniciativas elas são dignas de aplausos. Bom, eu tenho duas perguntinhas para fazer: uma para o SESI e uma para o Projeto Acolher. Do SESI relacionada a questão da educação tecnológica né. Eu acredito que a nossa educação a nível de Brasil, estou falando a nível de Brasil, há muitos anos ela está defasada; muitas vezes os conteúdos se mantém, porque os processos seletivos são conteudistas. O Enem é conteudista, o vestibular é conteudista e as próprias estruturas elas são arcaicas. E quando a gente vê a educação tecnológica o ensino de robótica, a própria questão dos estudantes botando a mão na massa/interagindo com a realidade eu queria perguntar para vocês o quê que vocês conseguiram perceber de diferente com esses estudantes nesse contexto, nesse momento. Se teve um avanço, qual que é a percepção no entorno da educação tecnológica na prática. E para o Projeto Acolher abriu esse ano né; quanto tempo que esses estudantes ficam? Eles ficam um ano e troca, 2 anos? Se falou eu não lembro de ter ouvido; quanto tempo é o período que eles vão ficar? Dois anos? 2 anos, isso. Então só reforçar isso e mais uma vez parabéns. Obrigado pela presença de todos. Obrigado, senhora presidente.

PRE. ELEONORA BROILO: A palavra está com as senhoras para responder.

SRA. SILVANA MACARI SACILOTTO: Acho que a principal diferença que a gente percebe até na semana passada teve o torneio interno de robótica dos pequenininhos, de 6 a 10, é a desenvoltura e propriedade quando se colocam, porque no momento que tu vai apresentar um projeto que tu pesquisou, que foi do teu interesse o aluno se mostra apropriado. E tem um outro indicador que a gente gosta muito, a Márcia está ali me olhando, a gente sempre fala como é que a gente vê o brilho deles nos olhos. Se eles estão com olho brilhando que nem a gente vê o deles aqui tá tudo certo, esse para nós é o principal indicador, e no momento que eles estão, às vezes, com febre e a gente tem que ligar para pai e mãe eles choram não quero ir embora, eu quero ir no SESI, eu não quero ir embora, eu quero ir no SESI; para nós isso mostra que esse é o caminho que de alguma forma a gente tá contribuindo para uma sociedade melhor, para uma educação melhor que eu acho que esse é o principal ponto. E eu esqueci de comentar no final da minha fala não adianta nada tecnologia, equipamento, qualquer tipo de evolução tecnológica se a gente não tiver equipe que bote a mão na massa e faça acontecer, porque o robô/a máquina ela só tem sentido quando o humano dá sentido para ela. E aí eu faço a ressalva de todo trabalho que a Márcia Rombaldi faz com a equipe porque é isso é o que muda; não adianta ter equipamento nem nada o que muda é o jeito da equipe conduzir, porque é o humano que vai dominar a máquina não é o contrário né, é o humano que conduz esse equipamento para servir como apoio. acho que esses são assim os indicadores que a gente usa respondendo, vereador.

PRES. ELEONORA BROILO: Instituto Bigfer.

SRA. BEATRIZ ALEXANDRINI: Respondendo à pergunta então no momento é dois anos, essa turma que aí está começou neste ano e vai ficar mais no próximo ano. No próximo ano nós vamos abrir uma turma de manhã que também vai ser de 2 anos e assim a gente vai preparando eles para depois serem nossos aprendizes. A ideia é essa que eles continuem com a gente na verdade né. Então começa ali começamos lá na Big Baby né ali eu acho que não tem nenhum que veio de lá, mas assim começamos lá e a ideia é que fiquem com a gente na empresa.

PRES. ELEONORA BROILO: Muito bem. Vereador Sandro, faça a sua consideração e sua pergunta.

VER. SANDRO TREVISAN: Boa noite, presidente e senhores vereadores. Queria cumprimentar todos que já foram protocolados aqui. E dizer Instituto Bigfer, grande família Bigfer, parabéns. Parabéns porque o sistema que vocês estão aplicando, vamos dizer, eu gostaria que uma hora a educação a nível de Brasil percebesse que é essa maneira que tem que se educar hoje em dia, tem que levar para sala de aula tradicional o que vocês estão apresentando aqui. Gente, nossas crianças não podem mais ficar sentada 5/6 horas por dia o dia inteiro numa classe, quietas, olhando para frente com o professor, elas não prestam atenção; não tem um ser humano que é capaz de ficar 5 horas por dia parado olhando em silêncio, prestando atenção querendo entender dessa maneira. Isso é passado, não existe mais. A gente fica o tempo inteiro falando, falando, falando. Vocês gostam de ficar sentado lá o tempo inteiro olhando o professor falar? Não! Eles aprendem dessa maneira? Não! Como eles aprendem? Interagindo dessa maneira; projetos. E aí a gente põe a comida põe a panela põe o fogo isso é calor isso é transferência de calor; a comida receber o calor ela aquece. E esse tipo de educação ele transforma, porque eles estão lá querendo entender, querendo aprender. Parabéns, é isso que a gente tinha que fazer a nível de educação do país. Vocês estão muito na frente, de verdade, eu falo isso, porque eu tô na sala de aula o tempo inteiro e as vezes me dá raiva do que eu estou fazendo sabe; embora que a gente tenha lá junto professores maravilhosos que conseguem fazer um malabarismo imenso. Eles aprendem muito mais dessa maneira, muito mais; eles estão muito mais felizes dessa maneira eles tão olhando o que realmente eles querem fazer e tentando entender aquilo para fazer de uma maneira mais interessante. Se é prazeroso eles vão aprender, eles vão entender, eles vão olhar aquilo chama a atenção. Eles vão dormir de noite pensando ficam lá na cabecinha deles pensando o que aconteceu. Não sentem raiva no dia seguinte de ir para a sala de aula. Eu de maneira alguma aqui eu tô falando algo que eu não sinto, é de coração mesmo, porque eu vivo a sala de aula, eu vivo essas crianças. Juliano acabou de falar: engessado. Nós estamos engessados é assim. Tem um ENEM que cobra; cobra desse jeito, porque ele tem que botar no computador para corrigir um milhão de provas.

PRES. ELEONORA BROILO:  Sua pergunta, vereador Sandro.

VER. SANDRO TREVISAN: Já vou fazer a pergunta. A Ale é minha colega de robótica, de Caxias do Sul, eles vêm pedir para equacionar, porque eles têm que erguer peso na robótica eles têm que equacionar o movimento, eles ficam fascinados e querem fazer isto.  A minha pergunta eu acho que é um tanto quanto simples e objetiva: esses programas irão continuar né?

PRES. ELEONORA BROILO:   As senhoras estão com a palavra.

SRA. SILVANA MACARI SACILOTTO: Sim, com certeza, estamos tentando trabalhar num quebra cabeça lá de espaço para colocar mais uma turma de manhã para o ano que vem. Essa é a ideia, porque a comunidade procura e a gente… É só nós organizar dividindo com o EJA que a gente também tem no espaço, mas já estamos pensando em pelo menos mais uma turma são mais 25 que dá para gente de alguma forma atender.

SRA. MARCIA FAÉ:  Nós também temos previsão de, como a dona Beatriz já colocou, iniciamos com essa turma piloto no próximo ano já temos a definição de abrir uma turma de manhã para dar e com uma faixa etária também diferenciada para poder dar possibilidades né para famílias diferentes. E a ideia é poder expandir. Temos várias questões como, por exemplo, questões de espaço, mas são todas as questões que a gente percebendo o bem que faz e como a experiência está sendo positiva com certeza nós vamos buscar caminhos para poder não só manter, mas ampliar também.

PRES. ELEONORA BROILO:   Vereadora Clarice.

VER. CLARICE BAÚ:  Obrigado, presidente. Boa noite a todos aqueles que estão aqui presente e aqueles que estão em seus lares nos acompanhando pelas mídias sociais. SESI, o foco do SESI em demandas sociais – educação/saúde – representa toda essa melhoria nas condições dos trabalhadores nas indústrias. E é uma maneira também de reconhecer, implementar o caráter social, mas também de valorização desses trabalhadores num todo; e adicionado também a educação e saúde; então acho que deve ser papel né e meta cumprida. Adicionando ainda a produtos a serviços né aos trabalhadores e comunidade faz toda a diferença. Contraturno, tecnologia, estamos na era tecnológica. Veio com a pandemia, bateu em nossas portas batendo nas portas das escolas das empresas e veio para ficar. Não pediu licença, mas veio para ficar. E nós temos sim que preparar nossos jovens para esse novo mercado de trabalho, porque senão eles não conseguem acompanhar a velocidade tecnológica e a necessidade das empresas. Então parabéns SESI pelos investimentos que fazem aqui no nosso município né, com isso nossos alunos podem sonhar né por um futuro mais promissor. A pergunta é que se os resultados têm sido satisfatórios no tocante a absorção desses alunos no mercado de trabalho. Na questão do Programa Acolher da família do Instituto Bigfer. Cunho social e humanitário. Já diz tudo, não precisamos de mais nada. Não precisamos fazer mais nada quando temos o cuidado com as pessoas. Não precisamos mais muito quando temos pessoas que se disponibilizam, se doam para que façam isso, para que tenham um olhar humanitária. Nós precisamos de mais institutos Bigfer, por mais olhares com toda essa sensibilidade né, toda essa rede de apoio em busca de ajudar as pessoas e isso se faz com muitas mãos a gente sabe. Mas temos o Instituto Bigfer que organiza tudo e se disponibiliza a fazer tudo isso, isso é divino para todos nós. Parabéns pelas iniciativas principalmente iniciativas feito com o coração. Com certeza nossos jovens agradecem isso. A pergunta então: a seleção desses alunos a gente sabe que é de forma responsável/criteriosa, mas tem condições de aumentar vagas, porque nós sabemos da nossa vulnerabilidade principalmente social aqui no nosso município? Obrigada.

PRES. ELEONORA BROILO:   As suas respostas.

SRA. BEATRIZ ALEXANDRINI: Sim, tem condições. A gente inclusive tá reformando um prédio já, porque hoje a gente tem tudo na empresa, mas não na empresa a gente não tem mais disponibilidade de salas porque daí é uma coisinha aqui é outra coisinha lá onde tem um espacinho e não dá para ser assim. Então a gente está reformando um prédio agora que foi aonde começou a nossa empresa na verdade, era nossa casa e agora a gente está reformando para transformar no instituto né. Então com certeza vai aumentar. No próximo ano eu acho que uma turma só pelo menos em janeiro/fevereiro só uma turma, porque ainda essa reforma não vai estar pronta, mas depois sim vai aumentar. E novas iniciativas virão também né a gente tá inventando coisa toda hora né então além disso nós vamos ter outras iniciativas também.

SRA. SILVANA MACARI SACILOTTO: Com relação à questão da empregabilidade nesse grupo que tá trabalhando conosco né como são de 6 de 6 a 15 anos a gente ainda não tem isso; o que a gente tem são alguns retornos de escolas né com relação à postura dos alunos em sala; mas é importante trazer nós temos 400 alunos na educação de jovens e adultos que fazem ensino fundamental e o ensino médio ali conosco no SESI hoje atualmente isso média de semestre. Dos nossos alunos nós devemos ter um ou dois desempregados, a maioria é empregada; não é uma característica da pessoa desempregada procurar formação até onde a gente vê. Então grande parte está empregado né, Márcia, dos nossos alunos, então daí já falando em empregabilidade. A ideia é muito semelhante ao que o Instituto Bigfer faz assim né, é trabalhar de 6 a 15 dentro do SESI que tem sua responsabilidade de educação básica para depois ele poder ir para o SENAI fazer um curso profissionalizante enquanto menor aprendiz, a partir dos 15, ou nos municípios onde tem escola de ensino médio ele vai para ensino médio do SESI daí. Essa é a ideia de a gente poder acompanhar toda essa trajetória de formação.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Parabéns, parabéns, doutora Eleonora. Eu acho que todos nós se emocionamos um pouco hoje com o que vimos e o Grupo Bigfer/família Alexandrini nos apresenta junto com seu grupo de trabalho. Quero dizer que hoje a Bigfer ela nos representa na automação, na robótica e fazer um particular aqui nós poderes públicos, seu Geraldo, nós temos que trabalhar muito, Maurício, para que o crescimento da Bigfer permaneça em Farroupilha né; com toda essas questões que vocês trazem no lado social que vocês permaneçam e que nós junto com o executivo municipal e juntar o Estado com suas filiais que estão em amplo crescimento permaneçam aqui para que esses benefícios sejam estendidos como vocês já fazem hoje. Claro que toda a robotização/automação o que essa criançada fazem hoje nós adulto não soubemos fazer. Então tenho certeza que os pais das crianças se sentem muito honrado/orgulhoso por também trabalhar na Bigfer, porque estão proporcionando para seus filhos um futuro magnífico um futuro que poucos no nosso país tem essa oportunidade. Eu tive o prazer sim de estar, de conhecer os processos da sua fábrica, processo totalmente automatizado compete com qualquer lugar do mundo, vocês não perdem para lugar nenhum do mundo. E a família Bigfer ela se envolve na escola, no acolher jovem, na escola infantil, dona Beatriz, no instituto, no SESI, no SENAI, então tudo tem a mão de vocês. Então a mão de vocês está por todo nosso desenvolvimento social e tecnológico do nosso município. Então a minha pergunta é: o SESI atende famílias de outros segmentos a não ser claro do setor da indústria; e também tem como fazer um convênio com o poder público para de repente ingressar pessoas aí menos no caso menos favorecida né. E também o Instituto Bigfer ele integra pessoas a não ser os seus funcionários de fora da empresa? Muito obrigado.

SRA. BEATRIZ ALEXANDRINI: Sim, na verdade a maioria dessas crianças não são filhos de funcionários. O Instituto não é para a Bigfer, o Instituto é para a comunidade, inclusive o que a Márcia citou de cestas básicas, os cursos de Lid/Metrologia, de remédios, medicamentos, exames e fraldas em todas essas ações que a gente faz não é para os funcionários; os nossos funcionários têm o seu salário né. Então essas todas essas ações sociais são para pessoas que não são da empresa. Mesmo atendimento psicológico que nós estamos começando agora já vou também dizer aqui que a gente tá começando agora estamos ficando com o espaço pronto para atendimento psicológico e psiquiátrico, isso também não é só para funcionários. É claro que atenderemos funcionários também, mas é para a comunidade; o atendimento jurídico é para toda a comunidade. O Instituto não é apenas para os funcionários e sim para a comunidade de Farroupilha. Por isso também que a gente ficou assim até agradecida pelo convite para, porque a gente precisa mostrar o nosso Instituto né. A gente eu acho que quem conhece a nossa empresa, quem nos conhece sabe que não somos de propagandear as coisas que a gente faz só que nesse caso nós precisamos propagandear né, porque senão não progride né. Porque mesmo sendo uma obra social de cunho social precisa do envolvimento, porque na verdade tudo começou com a primeira, a nossa primeira motivação foi a ideia de envolver pessoas, de despertar nas pessoas a solidariedade ou ajudar, não é dar dinheiro não é isso, é dar 5 minutos do seu tempo. Ah eu sei fazer alguma coisinha ou sei lá eu posso cuidar daquela pessoa uma hora; mesmo artesanato eu sei fazer alguma coisa de artesanato, eu disse, nós temos gente, nós temos colegas que no seu intervalo e que algumas estão aqui no seu intervalo lá na empresa nossa a gente tem um local que elas fazem artesanato no intervalo. Temos em casa pessoas que não tem nada a ver com a empresa que souberam e já se manifestaram e ajudam o nosso artesanato. Nós temos pessoas e empresas na cidade que ajudam também. Esse esse esse essa ação ecológica a gente recolhe, por exemplo, embalagens Pet/garrafas vazias e depois nós processamos na empresa e vendemos então tem os restaurantes da cidade que estão envolvidos. Quer dizer o nosso objetivo principal foi esse: envolver pessoas; e depois o restante veio vindo né. Obrigada.

PRES. ELEONORA BROILO: A senhora está com a palavra.

SRA. SILVANA MACARI SACILOTTO: Obrigada. Sim, o SESI é aberto a toda a comunidade independentemente de ter vínculo com a indústria ou não e todos os serviços, enfim, servem para o trabalhador diretamente ou para os seus dependentes; então a esposa, os filhos, todos podem ser beneficiar então é difícil alguém na família não ter né ou o marido não ter algum vínculo. Mas é aberto a comunidade. Respondendo a outra pergunta com relação a parceria né junto ao poder público hoje a gente já tem uma contrapartida do espaço inclusive da obra que a gente construiu são 50 vagas semestrais na educação de jovens e adultos que a prefeitura nos encaminha, independentemente do vínculo dessas pessoas, e com relação ao contraturno não entrou nessa proposta, porque também não estava no projeto inicial; a gente fez ele, ele é do ano passado, isso quando já estávamos em final de obra, têm municípios que compram vagas do SESI, mas não avançamos nisso aqui. Têm municípios que compram ‘X’ vagas e hoje a gente não teria nem espaço para ofertar a gente teria que pensar né também a questão de espaço se fosse o caso, porque nós atendemos 175, tinham 312 inscritos, então gente ficou de fora e, enfim, né. Mas nesse contexto.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Roque. Som para o vereador Roque, por favor.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Eu gostaria de cumprimentar as pessoas que fazem parte da Mesa, as mulheres né que estão dominando a mesa aqui, vamos lá, representando o Instituto Bigfer senhora Marcia Faé, dona Beatriz Alexandrini, a Grasiela Deicke e também do SESI a Silvana Macari Sacilotto. Se nós formos ver hoje em plena a revolução industrial 4.0 a gente vai falar de inteligência artificial, a gente vai falar de robótica, falar de internet das coisas, de computação em nuvem, digitalização das atividades industriais, desmaterialização das coisas. Isso é mais ou menos assim revolução 4.0. Se nós olharmos para aquilo que a Bigfer e o SESI falaram essa noite, a gente vai falar de compromisso social, de inciativa, voluntariado, de grupos, de escutar, de solidariedade, de ações, de assistências, de formação, de acolhimento e de afeto. Então há diversas formas de a gente colocar essa revolução industrial 4.0 na prática no dia a dia da gurizada e no dia a dia das nossas vidas. E para isso eu também quero aqui cumprimentar o seu Geraldo Alexandrini, o Maurício, a Letícia, os colaboradores da Bigfer e também né o Vinícius Pessin que está aqui que é presidente das CICS agora inaugurando essa nova missão. E com certeza a gente tem uma gurizada, tem alguém de vocês que não tem celular aqui? Tem alguém que tem? Levanta a mão para nós saber. Vamos lá ninguém? Tem todo mundo tem, todo mundo usa. Então é essa gurizada que está na palma da mão as informações, ninguém mais consulta um dicionário para saber, aliás nem sabem o que é um dicionário né, vamos lá na internet buscar informação. Como usar esse potencial a favor da revolução 4.0, a favor do conhecimento. Porque nós temos sim alguns conhecimentos, mas existem ‘n’ é infinito o que nós ainda desconhecemos, porque a gente não sabe exatamente qual vai ser ou quais serão as profissões do futuro. O que é que nós vamos formar agora para executar lá na frente? Quais serão as profissões do futuro? Então eu quero pedir algo bem diferente do que eu falei aqui. Eu quero pedir qual é o envolvimento dos pais porque acho o projeto maravilhoso; e qual é o envolvimento, qual é o sentimento de pertencimento deles? Tanto para o Sesi quanto para o Instituto Bigfer. Obrigado.

SRA. SILVANA MACARI SACILOTTO:  O envolvimento dos pais é peça fundamental né, não tem, essa tríade é família, escola – e a gente se vê como espaço escolar e o aluno né. A gente teve uma mostra disso na mostra de projetos que a gente fez no primeiro semestre né, Márcia, onde para entrar no SESI teve gente que demorou mais de uma hora porque tiveram mais de 300 pais, famílias, dindos, tios, todo mundo foi ver onde os alunos tinham que apresentar o que eles faziam; e o mais fantástico que a sala disputadíssima tinha até algumas fotos ali era a sala do fablearn, porque era os pais com a caneta 3D. Porque ninguém que vai lá e vê a caneta não quer pegar e não quer usar, e aí tu começa a entender o envolvimento da família. Todas as coisas que eles montam muito tem de material reciclável muito vem de casa, teve pai ajudando a construir aquário/motor do aquário; a programação a gente fazia lá, mas o material/as ferramentas/o vidro então o envolvimento é fundamental. E a gente sente assim toda vez que a gente faz qualquer chamamento ali teve também o Museu da PUC que esteve ali conosco para também desenvolver todas as famílias iam visitar no final do dia e a gente ficou aberto até às 19h naquele dia para poder fazer mostra para os pais poderem participar. Isso é fundamental. Senão não adianta a gente envolver os alunos se os pais não entenderem o que estão fazendo porque é totalmente diferente do que o outro vereador falou né, não é ficar sentado é trocar informação. Hoje o ser humano precisa disso precisa desenvolver a solidariedade como a dona Beatriz falou, mas a gente não vai conseguir desenvolver solidariedade se eles não trocarem nem informação né. Então eles precisam construir junto e trocar informação e os pais nesse contexto fundamental. Mas a comunidade de Farroupilha é exímia nesse sentido assim não tem uma família que a gente diga faltou, não, estão sempre junto conosco.

PRES. ELEONORA BROILO: Senhora Beatriz.

SRA. BEATRIZ ALEXANDRINI: A Grasiela vai responder.

SRA. GRASIELA DEICKE: As nossas famílias também. A gente tem um diálogo quase que diário com eles então estou sempre em contato com as famílias prova disso que a gente tem quase todos os pais aqui hoje que estão se fazendo presente. Nas nossas ações também a gente teve o piquenique do Acolher e nossos pais também se fizeram presentes e não era uma ação do Acolher era do Acolhida; agora a gente vai ter o bingo também tem os nossos pais estão convidados estão todos procurando para participar e se fazerem presente. Essa presença e esse pertencimento que faz disso aí, desse projeto algo que deixa eles tranquilo, então assim a gente é bem claro a todas as atividades e eles participando com a gente faz com que só cresça e o vínculo de confiança só aumente.

PRES. ELEONORA BROILO: Antes de passar a palavra ao vereador Marcelo, queria só colocar duas coisinhas; primeiro: vereador Sandro, é a primeira vez que eu o vejo tão entusiasmado nessa nesse plenário. Parabéns, vereador.

SRA. BEATRIZ ALEXANDRINI: Alma de professor né.

PRES. ELEONORA BROILO: Parabéns vereador, o senhor falou com entusiasmo com amor. Parabéns. E a segunda eu tenho que cumprimentar algumas pessoas né: a nossa imprensa claro né, eu queria cumprimentar o seu Geraldo Alexandrini que estava visivelmente emocionado, quero cumprimentar o presidente eleito da CICS – Vinícius Pessin, cumprimentar todas as pessoas que estão aqui hoje, mas de modo muito especial as nossas crianças; essas carinhas maravilhosas que estão aqui muitos deles são meus pacientes e nossa eu olho para eles eu me comovo aqui né. Sejam sempre muito bem-vindos, crianças. E eu gostaria de dizer também que toda a família Bigfer, toda a família do SESI, todos sintam-se cumprimentos, eu não tenho como cumprimentar a todos, mas todos, todos, estão de parabéns por esse maravilhoso trabalho. Quero cumprimentar também meu marido que tá escondidinho lá atrás, boa noite, querido. Muito bem, vereador Marcelo.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado, senhora presidente. Nos orgulha muito a vinda de vocês nessa Casa e como eu digo sempre é uma daquelas noites que aprendemos muito. Que bom, parabéns à família Bigfer ao SESI e às pessoas do seu Geraldo, Maurício, Dona Beatriz, Silvana apresentou muito bem, Márcia. Eu quero dizer e falo várias vezes qual o nosso propósito, qual nosso propósito de vida? Então quero dizer que vocês com esse apreço/esse cuidado com as pessoas fazem brilhantemente isso, que Deus sempre os conserve assim. E que bom para nossa cidade, para nós moradores aqui de Farroupilha. Como pergunta eu deixo duas e deixo em aberto, e sei que uma é bem específica para dona Beatriz é a curiosidade do ‘mercadinho da primavera’; vai sair novamente? E na questão dos programas talvez, Silvana, de autoajuda é mais na questão da espiritualidade/a questão psicológica? Só para entender um pouquinho mais. Mas novamente parabéns a todos e vocês crianças são o futuro, que bom aprender deixar um pouquinho o celular de lado e fazer atividades práticas. Então que Deus os abençoe grandiosamente. Muito obrigado.

SRA. BEATRIZ ALEXANDRINI: Então o ‘mercadinho da primavera’ esse ano não vai ter. Não. Esse ano nós vamos ter esse domingo próximo agora, estão todos convidados, bingo beneficente ali no salão do bairro São Vicente ali de Santa Rita, da Igreja de Santa Rita, ali em cima do morro sabe. Então a gente vai ter ali um bingo e nesse bingo vai ter o mercadinho; só que daí não é o ‘mercadinho da primavera’ não vai ter flor esse ano só bordados, é, só flores bordadas e pintadas. Mas vamos ver se no Natal vai a gente vai ter né. Porque na verdade a gente vai fazer esse bingo assim não é nem para arrecadar fundos é como eu disse ali no começo nosso objetivo é envolver pessoas entorno de uma causa. Então esse bingo é para isso, esse bingo não, no final não vai dar lucro algum, até porque a parte de alimentação e de bebidas é por conta do salão e o lucro é deles também porque eles também precisam de dinheiro para poder fazer as obras da comunidade. Então essa parte fica com eles e a nossa parte é só a parte mesmo do bingo em si. Só que o valor que a gente comprou os brindes, que são bem bons né, a gente já gastou o dinheiro das cartelas então a finalidade não é lucro, é envolver pessoas é que todos compareçam, a gente nem quer que comprem a cartela e não vai. Não quero isso, a gente não quer isso, a gente quer que as pessoas comprem a cartela e vão lá no domingo à tarde para saberem o que é o nosso projeto, para entender um pouquinho daquilo que a gente faz, sabe. Então quer dizer falei um monte né, mas, enfim, o ‘mercadinho da primavera’ não vai ter.

PRES. ELEONORA BROILO: Desculpe a intromissão, mas se a gente for na hora a gente vai conseguir também?

SRA. BEATRIZ ALEXANDRINI: Vai.

PRES. ELEONORA BROILO: Então tá. Muito bem, vereador Thiago.

VER. THIAGO BRUNET: Boa noite, senhora presidente, imprensa, quero agradecer pela explanação da senhora Márcia Faé, Beatriz Alexandrini, Grasiela Deicke e Silvana Sacilotto. Assim como também agradecer a presença do Geraldo Alexandrini, do Maurício, do Vinícius Pessin futuro presidente e de todos que estão aqui em especial a minha namorada Daiane Rabaioli né que durante a campanha foi, ela reclama que ela foi intitulada esposa sem receber um convite né e todo mundo chamava de esposa né; então né sem fazer a festa de casamento também. Mas o que me entusiasma aqui estar aqui conversando com vocês vou começar com a primeira frase que foi falada aqui nessa noite: o conhecimento ninguém tira da gente. É importantíssimo que a gente possa dividir o conhecimento com essas crianças que a gente possa ofertar a eles oportunidades iguais. É incrível quando a gente oferta oportunidades as crianças elas dão conta do recado e sem dúvida nenhuma é uma sementinha para o futuro da nossa nação. E no futuro as coisas tem que melhorar, a gente sempre está em busca de trazer melhorias. E finalizando aqui, a explanação foi dito assim pela profe: “esse projeto é importante para eles e para nós também”. Gente, quando a gente faz o bem eu não sei quem é que ganha mais, se é quem recebe ou quem dá. E eu quero fazer aqui uma citação do que eu vi aqui os olhos do Geraldo não sei qual que brilha mais sé é o do Geraldo ou se são das crianças, porque ele estava visivelmente emocionado. Isso me emociona viu. Eu quero dizer, Geraldo, o que tu construiu o que eu vi com os meus olhos, o que eu vi com os meus olhos eu não acredito como que o senhor fez isso sozinho. Aí, aí é que está como o senhor começou isso; e depois já está na zona de conforto que não precisaria mais vai e começa: Big Baby, Espaço Acolher; buscando sempre dar oportunidades ao cidadão isso é incrível.

PRES. ELEONORA BROILO: Sua pergunta vereador?

VER. THIAGO BRUNET:  O Grupo Bigfer é um orgulho para todos nós eu quero que fique claro isso. A minha pergunta para empresas privadas eu acho que a gente só tem que agradecer, não tem que indagar e perguntar nada; já fazem demais nem precisariam estar fazendo essa é a verdade então parabéns. E com relação ao SESI eu gostaria de saber o financiamento do SESI hoje. Ele passa por onde: federal, estadual, entre recurso municipal? Da onde vem esse financiamento que é tão importante para dar oportunidades as nossas crianças? Muito obrigado.

SRA. SILVANA MACARI SACILOTTO: O financiamento do SESI vem do compulsório que foi criado em 46; 1,5% da folha de pagamento de toda a indústria/toda empresa que tiver um CNAE indústria vai para o Federal e do Federal se distribui; não significa que tudo volta para o Rio Grande do Sul. Por exemplo, tudo que arrecada aqui em Farroupilha não significa que volta para Farroupilha, é uma divisão entre todos os Estados que vai para o governo e depois retorna para a divisão dos Estados. Por isso que nós somos fiscalizados pelo TCU como qualquer prefeitura, trabalhamos com licitação, somos auditados, por isso que na década de até ali 2009 fechamos farmácia e financiamento foi uma orientação do TCU que a gente não podia trabalhar com linha econômica/financeira e muito mais com o social que tem a ver com o nosso propósito. Então o nosso recurso vem daí 1,5% de um compulsório de acordo com a folha de pagamento das indústrias/empresas que tem CNAE indústria.

PRES. ELEONORA BROILO:  Pastor Davi.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Boa noite, senhora presidente. Boa noite, senhores vereadores. Eu quero cumprimentar aqui a senhora Beatriz Alexandrini, cumprimentando ela cumprimento todas as colegas que compõem a mesa; cumprimento também a Silvana aqui do SESI. E digo aqui, senhora presidente, que noite hein, de ver Projeto Acolher essas crianças que estão aqui felizes, a família alegre nessa noite e ver também aqui o seu Geraldo Alexandrini, Maurício, que estão aqui estampado nos seus rostos a alegria de compor esse projeto. Um projeto que deixa claro aqui, senhora Beatriz, o amor declarado neste trabalho né, que uma das mentes mais sábias humanidade ele disse que é melhor dar do que receber; Jesus ele faz uma declaração tão poderosa e a gente vê que com empenho de uma equipe comprometida que é o que eu vejo aqui nessa mesa o comprometimento, porque não se faz sem comprometimento e amor né, não se faz. E a gente vê aqui esta declaração de humanidade, de humanização, de oportunidade de querer que o próximo ele seja alcançado né com um favor que vocês estão depositando; uma graça que vocês estão investindo nessas crianças. E para concluir, senhora presidente, aqui e quero cumprimentar também o presidente eleito da CICS, Vinícius, que está ali também. Para concluir, eu quero perguntar às senhoras: O que essa Casa o que nós como vereadores podemos contribuir para que esse Projeto Acolher avance? Eu sei que vocês já fazem muito, mas o que nós podemos contribuir com o SESI e eu via quando foi colocado o contraturno à disposição vocês só aumentando as vagas aumentando as vagas aumentando as vagas e se pudesse eu tenho certeza que aumentariam as vagas; mas o que nós podemos contribuir com esses projetos tão maravilhosos, tão poderosos, que manifestam amor ao próximo, possam ter continuidade. Muito obrigado, senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO:  Senhoras, vocês podem responder.

SRA. SILVANA MACARI SACILOTTO: Só o fato de termos esse espaço para poder estar compartilhando com os senhores eu acho que é isso que essa Casa tem que fazer, porque vocês são representantes da comunidade são formadores de opinião nos grupos que circulam e eu acho que quanto mais a gente disseminar o que a gente faz porque é do bem como o senhor colocou né vereador mais gente ganha. Sabe eu acho que esse movimento ele se ele se reproduz então só de abrir o espaço para a gente poder estar falando de temáticas tão importantes que a gente está falando de educação, futuro, eu acho que é isso que essa Casa tem que fazer; sair daqui replicando as coisas boas que o município de Farroupilha tem.

SRA. BEATRIZ ALEXANDRINI: Faço minhas essas palavras, é isso aí mesmo que a gente precisa. E complementando as suas palavras sobre o quanto é gratificante fazer o bem, a gente tem muita amizade com Frei Jaime, ele é muito nosso amigo e tal, e uma certa ocasião ele disse uma coisa que isso não me saiu da cabeça: “quem reparte fica com a melhor parte”. E eu não tô falando de dinheiro aqui, eu tô falando de outras coisas: de seu tempo, da sua boa vontade, da sua disposição, de qualquer coisa; não tô falando nada de dinheiro. Mas se você pensar tudo que você faz de bem: ah eu ajudei alguém atravessar a rua, porque o carro vinha vindo muito rápido e a pessoa não conseguia caminhar eu fui e ajudei aquela pessoa. Depois que tu ajudou essa pessoa a atravessar a rua tu não se sente bem? Só isso, só, alguém atravessar a rua sabe, é gratificante fazer isso. É gratificante a gente manter uma escola de educação infantil, é gratificante a gente ter os adolescentes, dos aprendizes, é gratificante esse instituto que a gente hoje custeia; mas que no futuro nós vamos pedir dinheiro? Pode ter certeza nós vamos pedir dinheiro. Por enquanto a gente não pode por isso nós vamos/estamos custeando tudo, mas nós vamos pedir. Então assim é gratificante é muito gratificante né. Então quem reparte fica com a melhor parte; pense nisso, é muito verdadeira essa frase.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Arsego. Som para o vereador Arsego, por favor.

VER. VOLNEI ARSEGO: Boa noite, senhora presidente e aos vereadores, representante do SESI, Grupo Bigfer e senhor Geraldo; mas eu queria agradecer aqui a presença do senhor Inácio Frosi, foi muito importante no meu momento de primeiros passos dentro da empresa aonde eu aprendi trabalhar com esse senhor por um bom tempo, muito obrigado. Seu Geraldo, tiraram um espaço da sua empresa para dar oportunidade, desenvolvimentos para essas crianças, que emocionante né, eu vejo o trabalho aqui de vocês me lembra a minha empresa que eu trabalhava que tinha essa oportunidade também aonde os filhos dos empregados eles conseguiram ganhar suas oportunidades e ter uma direção de trabalho para o futuro. Programações que vocês fazem aí para as crianças né fazer dar movimentos aos objetos que mais tarde vai ser uma programação de uma máquina né para que se possa trabalhar não só como um robô, mas assim saber programar um PLC, as lógicas assim para dar movimentos matemática pura. Então isso é muito importante, porque eu fiz praticamente quase toda minha vida nesse sentido e o quanto é gratificante você ver um objeto/massa física dar movimento, dar vida, dar criatividade para que se possa produzir e assim vem a robótica. Hoje você vê os robôs transportando de um lado para o outro nas programações de pontos para que ajude ao empresário a ter desenvolvimento, rapidez, propriamente até lucro dentro da sua empresa que é por isso que a gente programa. Muito obrigado a vocês. A pergunta seria: esses jovens chegam a participar em alguma competição para mostrar seu talento?

SRA. SILVANA MACARI SACILOTTO: Sim, a gente participa de torneio de robótica dentro da metodologia Lego e essa equipe que foi formada em 14 de fevereiro participou de uma seletiva em março, não passaram estão treinando agora para ter uma outra seletiva em novembro e o que a gente vai ter essa semana em Porto Alegre, na quarta na quinta, com o SESI desenvolvendo consciência onde eles vão apresentar esses projetos de pesquisa. E não é a competição em si, a gente prima muito, a gente tem valores dentro do torneio que é isso que se prioriza né que é esse trabalho em equipe, o respeito ao próximo; então é o raciocínio lógico dentro da robótica, mas não com foco em competição. Dentro do vídeo vocês viram todas as equipes são premiadas todo mundo que participa tem seu reconhecimento, não é um melhor que o outro, essa é a proposição quando a gente fala de torneios; mas o torneio também mobiliza eles para se dedicarem mais. A gente tem equipe de robótica que durante um tempo eles ficam até, o contraturno termina 17h:30min, eles ficam até 19h, a gente combina com os pais, porque eles querem ficar lá nas mesas de robótica treinando programação. E é tentativa e erro né, então tu também lida um pouco com frustração, porque tu programa o robô e o robô não vai como tu planejou e aí tu redefine; então acho que é um exercício bem da vida real que a gente vai colocando nesses jovens. Mas eles participam sim, mas sempre com o intuito de participação e evolução do que eles têm conhecimento e não enquanto competição. Presidente só, se me permite, acho que o vereador Marcelo tinha feito uma pergunta e acho que a gente se passou e ele está olhando e pedindo com relação a autoajuda, enfim, né. Acho que a autoajuda tinha uma terminologia específica no projeto aqui da Bigfer; nós trabalhamos mais com saúde mental, o olhar do aluno nesse sentido tanto é temos atendimento psicológico para crianças dentro do SESI né. Então os a comunidade, enfim, pode buscar os psicólogos do SESI a gente trouxe isso novo aqui para unidade de Farroupilha também este ano, mas mais no foco de saúde mental – terapia/acompanhamento/orientação familiar.

PRES. ELEONORA BROILO: A senhora gostaria de responder também.

SRA. BEATRIZ ALEXANDRINI: Então as atividades de autoajuda, os grupos de autoajuda e espiritualidade que nós mencionamos como atividades do Instituto Bigfer são grupos formados por funcionários da empresa e que acontece semanalmente para cada grupo durante o seu horário do seu turno de trabalho, nos horários de intervalo. Então concretamente eles têm tipo uma hora e cinco de intervalo para o almoço ou para a janta, eles almoçam ou jantam em meia hora e na outra meia hora um dia por semana aqueles que se escreve e que desejam participam de algum grupo. Grupos de espiritualidade são na realidade grupos de oração, grupos ecumênicos, não importa qual o culto, qual a religião que a pessoa frequente, a gente se encontra sobre os valores cristãos, humanos e cristãos, e para escutar a palavra de Deus. E os grupos de autoajuda são grupos que também a gente faz nessa mesma modalidade com funcionários e funcionárias da empresa, esses grupos eu faço junto com a nutricionista da empresa que está aqui também e a gente, são grupos muito dinâmicos, porque vocês imaginam né que esse o próprio tema da autoajuda ele desperta muitas perguntas, muitas questões e ter uma nutricionista no grupo nos permite tratar de questões de cuidados com a saúde, prevenção de doenças, alimentação saudável. Então são grupos muito muito badalados assim, muito dinâmicos dentro da do nosso turno de trabalho. E depois nós mencionamos também a espiritualidade como uma das um dos projetos que nós realizamos com a galera do contraturno né. Nós temos toda a semana, na quarta-feira de tarde, um encontro de espiritualidade uma hora/uma hora e meia mais ou menos; são encontros onde a gente aborda tema de interesse dos adolescentes e onde a gente tenta estimular os adolescentes a refletir sobre os valores humanos e cristãos: o respeito, a socialização, o que é solidariedade, honestidade, enfim. São encontros muito bons, a gente ajuda a refletir, a gente ajuda a pensar junto. E segundo a avaliação deles, nós fizemos uma avaliação né profe. com eles e eles deram fizeram uma síntese né vocês são bons para dizer as coisas concretamente em poucas palavras. Ajuda a gente a ver a vida de um outro jeito.

PRES. ELEONORA BROILO: Muito bem, vereador Felipe.

VER. FELIPE MAIOLI: Boa noite a todos, colegas vereadores e senhora presidente, todas as pessoas que estão compondo a Mesa e aos que estão nos assistindo presencialmente e através das redes sociais. A gurizadinha já está ansiosa, muito tempo que está aqui, mas vou ser bem rápido. Eu quero parabenizar a todos principalmente seu Geraldo Alexandrini, dona Bea, através de vossas excelências parabenizar a todas as pessoas que fazem parte aqui do Grupo Bigfer; pessoal do SESI pelo excelente trabalho, são nossos vizinhos, a gente percebe o quanto trabalham bem. Eu acho que antes da pergunta, uma coisa que é fácil de detectar é porque que as coisas dão certo. É só observar quem está aqui hoje após o convite feito pela colega doutora Eleonora, as pessoas estão unidas – empresa/colaboradores/jovens – mostra uma união mostra querer chegar a um objetivo. Isso é o que diferencia a educação, no meu ponto de vista, está aqui o exemplo, a educação como um todo em nosso país, pois os políticos se preocupam muito com o ‘p’ de partidos e vocês estão dando um exemplo que se preocupam com ‘p’ de pessoas. Por isso da minha humilde homenagem a todos vocês do SESI e da Bigfer, vocês são um exemplo para nós. Minha pergunta baseado em cima de algumas pessoas falaram, o Sandro, que a educação está indo por um caminho um tanto quanto desgostoso por parte dos alunos, que eles não aguentam cinco horas ouvindo o professor falar. Existe a possibilidade tanto o SESI quanto a Bigfer de abrir um espaço de formação para os professores da rede municipal ou rede estadual? Eu sei que houve alguma coisa relacionada à parte online algum tempo atrás, agora que podemos fazer as coisas presencialmente, bem rapidinho, no momento de formação tempo tem para os professores poderem fazer algo de diferente, aprender com vocês; existe essa possibilidade ou essa ideia de abrir esse esse espaço? Obrigado.

SRA. SILVANA MACARI SACILOTTO: Dentro do investimentos anunciados pelo presidente Petry agora em maio nesse, foi no dia da indústria inclusive, um dos pilares são 25 contraturnos tecnológicos como o que nós temos aqui em Farroupilha, são mais escolas de ensino médio em determinados municípios e um dos principais pilares que inclusive o que vai ser implantado já em janeiro de 2023 é o Instituto de Formação de Professores que vai ficar localizado no prédio do centro lá do SESI, na travessa Mauá acho que é, informar que o prédio ali bem no centro; então esse instituto ele já inicia funcionamento agora em janeiro de 2023 e o principal objetivo é que a gente tenha um espaço para que os professores do município e do estado e rede pública privada tenham acesso ao que está se pensando para a educação do futuro. Como exemplos a gente teve o online aqui com a prefeitura de Farroupilha, recebemos também no nosso espaço nesse laboratório um grupo de professores de Bento Gonçalves no início de agosto e mais no final de agosto tanto de educação infantil como series fundamentais do ensino fundamental, séries finais, porque Bento está implantando o fablearn não nesse nome, eles têm uma nomenclatura diferente; então a gente já faz esse movimento, mas o principal pilar que o SESI do Rio Grande do Sul vai entregar é essa formação porque eu volto a dizer não adianta a gente falar de educação tecnológica se a gente não tiver professores tecnológicos. É o que eu falei antes com relação à máquina. Então a gente tem vaga de professor que a gente abre muitas vezes, é uma das maiores dificuldades no SESI contratar professor que entenda essa proposta pedagógica então a gente precisa dar conta disso para de alguma forma influenciar a educação pública, porque o SESI não vai abrir escola em todos os municípios, não vai ter um contraturno assim em todos os municípios. Então já tem isso pensado com certeza a prefeitura é muito parceira, nossa secretária Luciana já foi muitas vezes lá no nosso espaço, então estamos bem afinadas nesse sentido, entendo que o município também se preocupa com essa formação.

PRES. ELEONORA BROILO: Senhora Beatriz, vou lhe chamar de Bea.

SRA. BEATRIZ ALEXANDRINI: Gente, não tinha pensado nisso, mas tu nos deu uma grande ideia, Felipe. Vamos pensar nisso seriamente, quem sabe o nosso novo projeto né. Muito importante. Muito obrigada pela ideia.

PRES. ELEONORA BROILO: Se mais nenhum vereador quiser fazer uso da palavra, então nós passamos a palavra para as nossas convidadas para as suas considerações finais. SRA. MARCIA FAÉ:  Eu só posso agradecer à doutora Eleonora, a presidente dessa Casa, e todos os vereadores e vereadoras que nos acolheram que nos deram todo esse espaço para podermos falar dessas coisas que para nós são muito importantes. O que nós fazemos e o que nós tentamos compartilhar com vocês para nós não é um trabalho, é uma missão; e uma missão a gente faz com competência, mas faz com paixão com muita paixão e muito entusiasmo. Então para nós é uma alegria poder perceber essa sensibilidade em vocês também de perceberem, de entenderem o valor de certos modos de trabalhar, de realizar uma missão, e a importância de a gente disseminar esse espírito, esse modo de fazer na comunidade. Tomara que através dessas iniciativas, através das oportunidades que a gente tenha de partilhar nossa experiência que é uma experiência de humanização, que é uma experiência de melhor qualidade de vida para as pessoas que a gente atinge, mas também para nós, porque fazer o bem faz bem. Tomara que a gente possa espalhar essa experiência e outras pessoas se deixem contaminar por esse espírito. Então acho que isso que nós vivemos hoje é uma pequena mostra de que é possível e acreditamos nisso, não é só o mal que contagia não o bem também contagia. Tomara que muitos de nós se deixem contagiar por esse vírus.

PRES. ELEONORA BROILO: Muito bem.

SRA. SILVANA MACARI SACILOTTO: Acho que agradecer a oportunidade esse espaço de extrema importância para nós, como eu comentei no início, para encerrar um ciclo de um ano né e a gente já podendo entregar um projeto dessa dimensão para a comunidade de Farroupilha. Eu olho para Marcia, a gente vem falando de muito nisso, que a gente ia na rádio divulgava e eu dizia “Márcia olha o tamanho do nosso compromisso, nós vamos ter que mais alunos, nós vamos ter que abrir mais vaga, nós vamos dar um jeito” e aí a Márcia me dizia “mas é um piloto, Silvana, não tem problema quem pilota com 50 pilota com 175 nós vamos dar um jeito”, e fomos formatando a equipe. Então agradecer o espaço fazer o meu reconhecimento na pessoa da Márcia Rombaldi, porque eu não fico todos os dias aqui em Farroupilha quem tem então quem toca e acompanha faz as coisas acontecerem é a pessoa dela, a equipe que ela coordena. E fazer um agradecimento muito especial a todos aqui quase mencionaram o seu Geraldo, o Maurício e o Vinícius, porque sem essas esse envolvimento, Vinícius Pessin é nosso conselheiro também, o Mauricio foi conselheiro do conselho consultivo e seu Geraldo enquanto presidente, sem o envolvimento dessas pessoas o SESI não estaria construído; e aí eu faço uma ressalva da família Alexandrini, porque muito o Maurício me ajudou, muito seu; então eu acho que fazer o bem sem eles estarem envolvidos diretamente né, mas o SESI só está lá naquela condição que está por muita ajuda desta família. Então eu gostaria de fazer um reconhecimento/meu agradecimento e desejar que de fato as pessoas entendam que a educação é o que vai transformar. É só isso.

PRES. ELEONORA BROILO:  Antes dos meus agradecimentos finais, por uma questão de gratidão, gostaria que a mãe do Pedro Bin se levantasse. Por que que eu solicitei que a mãe do Pedro Bin se levantasse? Porque foi através dela que eu tomei conhecimento da dessas grandes desses grandes trabalhos que estão sendo realizados; se não fosse por ela as senhoras não estariam aqui hoje com toda certeza, porque eu não saberia desse trabalho. Ela me falou do grande trabalho que o Instituto Bigfer realiza e a partir dali eu fiquei sabendo também de trabalho do SESI. Então muito obrigado a você por ter me levado a esse caminho, obrigado; uma salva de palmas a ela. Então agora os meus agradecimentos finais. Meus agradecimentos finais então a senhora Márcia Faé, a senhora Beatriz Alexandrini, Grasiela Deicke e a Silvana Maccari Sacilotto. Muito obrigado a todos, a todas as pessoas que aqui se encontram e dizer que os senhores são motivo de orgulho para todos nós. Uma salva de palmas. (SESSÃO SUSPENSA). Vamos agora ao espaço do grande expediente.

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

PRES. ELEONORA BROILO: Convidamos o Partido Liberal para que faça uso da tribuna; abre mão. Convido o PSB para que faça uso da tribuna; fará uso o vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Colegas vereadores e cidadãos que se fazem aqui presentes nessa noite. Bom, seguindo então os ritos ordinários e regimentais da Casa vamos usar o meu espaço e eu queria falar sobre um assunto que é um que tem muitas indagações, que é o que tem gerado sérias discussões. Mas antes disso eu quero parabenizar o doutor Thiago pela votação expressiva a gente sabe que não é fácil, sabe que é difícil, toda eleição é uma eleição diferente seja qual nível for vereador/deputado o que for não é tão simples e cada uma tem o contexto, cada uma é diferente, mas parabéns pelo esforço pelo empenho e tenho certeza que representou Farroupilha nos quatro cantos dessa querência.  Bom, eu refleti muito nesses últimos dias sobre o que eu vou falar agora. A gente fala muito na política, a gente fala, ouve e diz que a política muitas vezes é algo ruim, que a política não cumpri a sua função que a política isso que a política aquilo, mas isso que nós fizemos aqui na Câmara de Vereadores é política; política que vem lá da Grécia, política que é a formação, que é a organização que permeia. Então o espaço da Câmara de Vereadores é um espaço democrático um espaço político. Política não é só as eleições só votar no candidato ‘a’ ou ‘b’ ou ‘c’, é discutir, é buscar, é construir, é ser contra, ser a favor, é fazer isso buscar sobrepor as ideias. Fora isso também a gente lembra da palavra representação, porque todos nós aqui estamos, porque fomos escolhidos por um público na qual nos confiou com seu e que representa uma parcela da população de acordo com posturas, de acordo com pensamento e com viés ideológico. Isso traz consigo responsabilidade e uma preocupação e muitas indagações. Daria para fazer um mapa mental com vários conceitos para tentar elucidar, para tentar ilustrar e colaborar com o que eu tô tentando falar. A Rua Pedro Grendene é o assunto do momento, do jeito que tá, está prestes a virar uma novela uma obra da dramaturgia brasileira. Nós vimos na última quinta-feira a audiência pública sobre o projeto nº 41 da não incidência de melhorias que foi presidida pelo meu colega vereador Roque, da comissão de finanças, onde que tivemos mais de 100 pessoas que se fizeram presentes, que saíram das suas casas e que vieram aqui e se posicionaram e se manifestaram sobre o que estava acontecendo, sobre o que acreditam. E ficou unânime a contrariedade dos moradores, dos lojistas e da população em geral que eu venho conversando sobre a obra. E algumas coisas elas nos estranham, nos deixam preocupados, intrigados e são passiveis de muitos questionamentos, algumas das informações inclusive trazidas na audiência pelo governo como, por exemplo, existe uma perspectiva, uma projeção que em caso da obra for assim, todos os poréns que terão que ser consertados entre grades, muros, calçadas ou coisas do gênero se estima R$ 2.268.000,00; isso nós estamos falando do conserto, fora todas as indenizações que poderão ocorrer. Eu não sou advogado aqui, mas quando alguém não concorda com tal ato vai fazer o quê? Buscar seu direito e vai por meio judicial. Fora que pode a qualquer momento se embargar a obra e aí será muito pior. Não se faz a obra, se tranca e aí vai se trancar a via, vai se gerar muitos transtornos. Cedo um aparte, vereador Roque.

PRES. ELEONORA BROILO: Aparte ao vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Bom, vereador Juliano, esse tema realmente ele é um tema oportuno e presente. Não há dúvidas de que ali nesse projeto nº 41 pairam muitas inconsistências, vamos dizer assim. Primeiro ele trata de isenção de contribuição de melhoria, mas ele não vai ele não vai melhorar a pavimentação da via, ele vai intervir na propriedade, ele vai derrubar um muro, vai derrubar uma cerca, ele vai tirar um passeio, tirar um meio-fio e ele, no entanto, trata de isenção de contribuição de melhoria; então isso eu acho que precisa ser rediscutido. A segunda questão é que essa situação das contribuições de melhorias se ainda assim fosse, elas poderiam vir a posteriori, depois da obra pronta, aí você sabe quanto que é a isenção. Assim como nós votamos agora recentemente umas ruas que já havia sido feitas melhorias e veio depois para Câmara de Vereadores para fazer as modificações. Então eu acho que esse projeto nº 41 não tem como votar se não vier aqui o projeto original, o projeto principal para Casa, antes disso não tem como o projeto ir à votação. As dúvidas são cada vez mais. Obrigado.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Claro. E fora tudo que tu mencionaste, vereador Roque, tem a própria questão que ela é algo apego, que é algo pessoal, que é algo e único. Quem de vocês gostaria de amanhecer e um belo dia passar uma máquina e quebrar um canto da sua grade, quebrar um canto do seu muro, invadir a sua propriedade, vereador Paulo, mexer com algo que é seu e que com muito suor almejaram e ali conquistaram. Mas as vias são tantas e se trancar como é que vai trancar? Quanto tempo que vai ser a obra? Já tá pronto os projetos todos? Porque ali a gente sabe tá pronto o projeto do esgoto cloacal e do pluvial. Tá pronta as ligações da RGE? Tá pronto toda a questão que envolve a tubulação de gás? Tá pronto todas as questões passiveis ali como, por exemplo, telefonia, internet que terá possíveis remoções de postes que ali tem os fios? Não está. Não sei, porque até agora não ficou muito claro. E na própria quinta-feira o que nos veio, de novo, é um croqui não é um projeto, não é um projeto ficou muito vago. E é algo que a gente tem conversado com as pessoas e as pessoas nos questionam. Hoje conversava com um motorista de aplicativo e ele me disse assim: “mas, vereador, poque que não investe todo esse recurso – que eu falei que ia custar – para asfaltar a Silveira Martins, uma rua paralela, para desafogar o trânsito, para melhorar. Eu não sei. Mas tu acha que está certo isso? Não, é muito recurso”. Então o que acaba acontecendo? É um tema espinhoso e é um tema que veio para o parlamento e o parlamento tem e deve de fazer sua parte que é o quê? Discutir, questionar. Cedo um aparte para o vereador Amarante.

PRES. ELEONORA BROILO: Aparte ao vereador Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Obrigado pelo aparte, vereador Juliano. A questão que é importante embora o secretário Colloda no dia me respondeu que já estava, está no plano diretor, está na no alargamento daquela rua. Mas, por exemplo, desafetar área, vereadora Clarice, não foi desmembrado das matrículas; eu verifiquei uma matrícula uma matrícula que não está desmembrado, por exemplo, e nem citado essa área naquele espaço. Então isso sim é uma questão possivelmente juridicamente de dificuldade que o governo terá ali na frente. Embora que sim, de repente, o ministério público de Farroupilha não acate, mas depois tem a instância estadual tem a terceira instância, enfim, que tudo pode ser prerrogativa para se atrapalhar a obra. Eu vejo que sim o nosso governo perdeu tempo, de repente poderia ter trabalhado a este tempo todo que está se discutindo desde o começo, um ano e três meses/um ano e quatro meses, ter discutido muitas questões que agora está aparecendo e não foi resolvido. Aliás nem o projeto ainda está pronto. Muito obrigado pelo aparte, vereador.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado pela contribuição, vereador Amarante. E o quê que nós podemos ver, sentir e perceber com as pessoas que estavam aqui? Tensão, descontentamento e preocupação. Porque é aquilo, estão pisando nos ovos, não sabe para que vai; ou vão, se ficam, o quê que vai acontecer. Porque tem muitas questões, muitas indagações; poucas respostas. É aquilo que falei, mais uma noite passa e a gente não sabe afinal do quê que ser feito. Eu não sou contra fazer a obra e eu já falei em outro momento. Acredito que precisa se fazer uma obra na Pedro Grendene, fazer o cloacal e pluvial, tem o marco do saneamento vai ter que ser feito, é melhor fazer já que vai se mexer; faz de uma vez, porque depois que o asfalto estiver posto vai ter que recortar e a gente já sabe como é que são as obras da CORSAN um caos, uma porcaria. A verdade é essa. Então o quê que nós precisamos fazer? Achar alternativas. Eu sugiro o quê? Faça o básico, não mais que isso. E conversando também com alguns comerciantes aí da Pedro Grendene chegou um zum-zum-zum que nem disse o Tiago Ilha que algumas pessoas ligadas ao governo foram em dois ou três comércio conversar com pessoas e um dizia assim “o prefeito desistiu da obra, agora quem que quer que a obra seja levada adiante é o vice”. Aí pessoas ligadas ao vice “não, o vice não quer, quem quer é o prefeito”. Mas será que o gabinete compartilhado quebrou os pratos? Será que eles não sentam perto, será que eles não conseguem conversar?  O quê que tá acontecendo? É muito estranho. Só que a gente não pode ficar na base do achometro, nós temos que ter coerência e nós precisamos que o Executivo trate com seriedade. E afinal, porque que se tem tanta obsessão que nem dizia um dos comerciantes na Pedro Grendene. Eu não consegui entender ainda. Até um dos representantes da empresa Grendene esteve né, Amarante, e pelo que eu vi também contrário. Então é muito preocupante. O quê que eu falo aqui para vocês? A minha posição quando eu falava lá no começo, nós temos posição, nós temos que ter por quê? Porque foi para isso que fomos escolhidos; e a minha posição é muito simples: cancela a obra, cancela. Reveja o formato, dá tempo, dá tempo. Depois que botou as máquinas e que levou adiante pode ser pior; então é melhor evitar. Se pegar um copo de água e eu virar ele no chão não vou mais ajuntar essa água, se foi. Então tem uma chance, mas basta querer. Às vezes é melhor dar dois passos atrás para dar três passos à frente. E o que nós temos visto? A comunidade não está contente com isso, não está contente. E quem saiu nessas eleições na rua, caminhar, conversar com as pessoas, pedir voto, ouviu; ouviu muitas questionamentos muita reclamação. Sim, isso nos reflete, afinal qual que é o nosso papel? Representar a população, representar a comunidade, defender o bem-estar, as questões coletivas? O quê que nós queremos? E infelizmente mais uma vez a decisão vem para a Câmara. Posso falar?

PRES. ELEONORA BROILO:   Desculpa, desculpa.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Obrigado

PRES. ELEONORA BROILO:   Tem uma mãe insistente aqui.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Então a senhora vai lá e atende ela então. Deixa eu seguir, por atrapalhar o meu raciocínio depois eu sou chato né.

PRES. ELEONORA BROILO:   Chato tu é, mas…

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Mas chato com razão.

PRES. ELEONORA BROILO:   Não vamos…

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Tá, mas então só um pouquinho segura que eu tô no meu espaço regimental. Vamos seguir o regimento. Então para concluir já que me perdi umas três vezes na fala e tá virando constante. Assim como a certeza que chove e faz sol é a certeza que vão me atrapalhar aqui na minha fala né. Por fim, vereadores da base, eu sei que vocês estão com um pepino, com um abacaxi gigantesco; peçam para o prefeito e para o vice, cancela essa obra, tira o pé, não bota os dois no acelerador. Certo. Acho que quem ganha não é o governo, não é a situação, não é a oposição e sim a cidade. Que a cidade quer o quê? O feijão com arroz bem feito. Obrigado pela manifestação, pelo espaço.

PRES. ELEONORA BROILO: Rede Sustentabilidade para que faça uso da tribuna; abre mão. Vereador Juliano, posso continuar. Então tá muito obrigado. Muito obrigado. Republicanos para que faça uso da palavra. Vereador Paulo.

VER. PAULO TELLES: Senhora presidente, senhoras e senhores vereadores, é um prazer e uma alegria enorme poder estar mais uma vez juntamente com os senhores vereadores, poder abraçar os nossos servidores/assessores. Minha saudação a nossa imprensa. E rapidinho, presidente, parabéns pelo trabalho de hoje à noite, foi muito bom. PRES. ELEONORA BROILO:  Muito obrigado.

VER. PAULO TELLES: E eu quero, nesse momento, nesse retorno, agradecer aos meus companheiros Republicanos né mais uma campanha mais uma eleição que a gente passou; agradecer meu companheiro vereador Tiago Ilha e agradecer a nossa comunidade. Nesses últimos 45 dias praticamente trabalhei 10/12 horas por dia atendendo no comitê, visitando, não é. Então eu quero agradecer a nossa comunidade de Farroupilha a gente fez uma votação boa aqui na cidade mais de 9.000 votos aí num total de quase 24.000 votos no Estado a nossa deputada Fran Somensi. Então agradecer viu pelo carinho as pessoas que nos abraçaram pela compreensão num momento muito difícil que a política atravessa né, desgastante, mas eu quero dizer que a gente foi bem recebido pela nossa comunidade. Eu sou grato a Deus porque eu tinha uma preocupação muito grande, eu tinha a responsabilidade de coordenar a campanha da nossa deputada Fran aqui em Farroupilha, mas graças a Deus que a gente fez acredito que fez bonito né, vereador Tadeu; quase 10.000. Também fiquei muito alegre e contente pelo companheiro Thiago, doutor Thiago, que fez uma baita de uma votação também. Então os companheiros do PDT não é acho que fizemos uma campanha bonita, em paz, ordeira, então agradeço a todos. Sentimos é claro a falta dos companheiros que nos ajudaram na última eleição lá em 2018, mas a política é isso aí, gente, cada um tem seu partido cada um luta pelos seus ideais pelos seus projeto. Mas o importante é que nossa finalidade né é a mesma trabalhar para nossa comunidade, pelo nosso município para nós poder ter os representantes da nossa cidade não é. Quero dizer que a deputada Fran ficou bem colocada, 1ª suplente, então vamos aguardar agora segundo turno no nosso Estado, no nosso Brasil. E uma coisa aqui eu peço para todos os senhores aqui nessa noite, pessoal que nos assiste de Casa, vamos orar, vamos rezar pelo nosso Brasil, viu. Que os nossos leitores votem consciente, votem em políticos cristãos que defendam a família, que defenda a fé, defenda a religião; nós estamos vivendo num momento que falta fé, falta religião nas famílias viu, gente. Então não vamos esquecer isso aqui: sem Deus, sem religião, sem fé, fica muito difícil essa vida essa caminhada. Seu Duilus uma alegria um prazer enorme poder rever né, seu Duilus secretário executivo, todos os servidores dessa Casa viu recebam nosso abraço nosso carinho por nos receber mais uma vez, tá bem, gente. Povo de Farroupilha/comunidade Farroupilha muito obrigado por mais uma campanha mais uma eleição. Eu sei que mais adiante tem mais uma caminhada, mas o importante é essa finalidade que todos nós temos como partido político em prol da nossa querida Farroupilha. Cidade que tanto amo que me abraçou, que me acolheu há quase 40 anos. Eu não posso ter outra finalidade, outro proposito nessa vida, nessa caminhada a não ser o bem da nossa comunidade de farroupilha. Lutar pela nossa comunidade, pelas nossas autoridades, pelo trabalhador do campo/da cidade não é, pelos nossos empresários. Há pouco vimos aqui a família da Bigfer; que trabalho bacana e bonito viu gente. Então sou muito alegre contente que Deus tenha abençoado a nossa Farroupilha né em todas as áreas; tanto no trabalho, no comércio, na indústria, na fé, na religião, é um povo que tem fé um povo que tem bom animo povo trabalhador/ordeiro. Tá bem, gente, um abraço, Deus abençoe a todos vocês. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: PDT – Partido Democrático Trabalhista, pode usar a tribuna vereador Thiago.

VER. THIAGO BRUNET: Boa noite, senhora presidente, todos os colegas vereadores, imprensa e a quem nos prestigia até o momento. Ocupo essa tribuna hoje para agradecer; agradecer a todos os vereadores que de um jeito ou de outro também colaboraram com a nossa campanha. Tenho pessoas aí que se expuseram, colocaram adesivos, caminharam comigo e pediram voto muitas vezes mesmo sendo de outros partidos, mesmo não estando do nosso lado no sentido partidário; isso é incrível, isso é transformador. A gente entende que a amizade e o reconhecimento das pessoas está acima dos partidos e tem que ser, é assim que tem que ser assim que eu acredito né. então quero agradecer a todos, cada um dos meus colegas vereadores que estão aqui eu tenho certeza que de alguma forma pode também me ajudar nessa caminhada. Infelizmente não deu, mas na vida é assim todos nós temos as nossas vitórias as nossas lutas e muitas vezes as derrotas né. Eu até então não tinha perdido né e é ruim, é ruim, é ruim perder o sentimento é de aperto, mas a gente perde a eleição, mas não perde a postura, perde a eleição, mas não perde o caráter, perde a eleição, mas não perde o respeito com a comunidade e com todos vocês que estão aqui. Quero parabenizar ao partido republicanos, deputada Fran Somensi, pela brilhante votação né. Quero agradecer a minha namorada Daiane Rabaioli que foi incansável né foi incansável durante todo esse período, esteve do meu lado né, guerreira, forte, firme, me abriu portas me fez, com certeza, entender que é importante ter uma mulher do lado da gente, que é importante a gente ser unido, ser forte e ter alguém muitas vezes para quem a gente possa chorar, para quem a gente possa nos alegrar e nesse momento nos entristecer. Cedo um aparte sim ao vereador Roque.

PRES. ELEONORA BROILO: Por favor, som ao vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Quero te cumprimentar pela tua campanha. E eu tenho certeza que, eu todos né, que só tem chance de ganhar é quem põe o nome para disputar. Então só o fato de colocar o nome à disposição isso é importante, porque é o pleito democrático dentro das linhas democráticas né a gente disputar uma eleição mesmo que a gente não ganhe; e nem sempre ganhar uma eleição é uma vitória, às vezes concorrer/participar já é uma grande vitória. Então parabéns pela tua campanha, foi bonita, foi alegre a gente esteve acompanhando ajudando na medida do possível, nós também tínhamos nossos candidatos. E foi a primeira vez né, Thiago, tu é novinho tem muito futuro pela frente, pode concorrer muitas vezes ainda. Parabéns para ti e para tua família, a Daiane né; parece que agora o próximo passo vai ser o churrasco aquele do matrimônio né. Parabéns, Thiago; parabéns tu merece.

VER. THIAGO BRUNET: Muito obrigado. Bom, gente vim aqui só pra agradecer hoje. A gente sempre busca agradecer às pessoas e queria agradecer nesse momento ao Amarante que é do meu partido e foi uma um cidadão assim, dormia pouco, me abriu portas em várias empresas, não sei como é que tu conhece tanta gente, Amarante. É incrível o teu conhecimento com pessoas né; aí a gente começa a respeitar as pessoas né, começa a ver, é muita gente, nossa, qualquer lugar que nós íamos. São duas pessoas que assim que eu sinceramente, foi uma coisa que eu não tinha esse conhecimento, a quantidade de pessoas que o Amarante tem e a quantidade de familiares que a Fernandinha tem. É incrível. Aonde tu ia tinha amigo do Amarante e parente da Fernandinha; deve ter umas mil pessoas da família da Fernandinha não é possível. Então não deu, mas a minha votação passou pela mão de vocês, jamais eu ia conseguir fazer doze mil e tantos votos. Jamais, ninguém sozinho consegue fazer isso. Então essa votação aí tem o registro e tem o trabalho de todos vocês da equipe do PDT que não mediu esforços para que a gente tivesse êxito; não dormiram, não se acovardaram, foram olhando no olho das pessoas para frente, caminhando e tentando a vitória. Não deu e eu peço desculpa para vocês por não ter conseguido fazer com que o trabalho de vocês tivesse êxito. Mas a política é assim né. Então eu passo sim uma parte agora para o vereador Amarante aí.

PRES. ELEONORA BROILO: Aparte ao vereador Amarante,

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Thiago, olha só, nós terminamos uma eleição, mas com muito conhecimento. Nós, abriram portas de empresa que como eu já citei eu não imaginava tanta tecnologia e tanta automação e eu adoro isso. Então a tua eleição foi uma oportunidade para mim conhecer muito do que está dentro dos pavilhões de nossa cidade. E com certeza, Thiago, sempre o final nem sempre é vitória. Saímos vencedores, a vitória às vezes ela é uma conquista de muitas coisas, mas também o perder às vezes é um aprendizado muito grande e é o que nós fizemos nessa caminhada. Então tu uma pessoa simples, quero aqui agradecer a todos que nos receberam muito bem. Aliás não levamos, vamos dizer assim no palavreado, desaforo de ninguém, todos nos acolheram muito bem. Então tu estás de parabéns. Muito obrigado.

VER. THIAGO BRUNET: Muito obrigado. Então gente como diz o Amarante eu tenho certeza que esses últimos 45 dias eles transformaram minha vida, eles fizeram eu me tornar outra pessoa, tomara que melhor, porque o que eu vi não é para qualquer um; vi muita coisa boa as empresas crescendo, buscando ampliar, mas vi muita coisa que eu não gostaria de ver. A última carreata nossa a gente passou por dois momentos e aquilo que eu falei depois do cidadão comendo lixo, comendo comida dentro do lixo né na nossa cidade, perto da gente, nem interior era, asfalto a rua. Então isso nos deixa desconfortável né, nós que somos cidadãos políticos eu acho que a gente precisa acabar com isso; fome ninguém merece passar, ninguém merece ser desrespeitado dessa forma de ter que ir na lata de lixo em busca de alimento. Isso não dá para admitir, gente. Peço para que vocês se esforcem para que a gente possa fazer um comitê de combate a essa situação que eu não tenho nem noção o quê que é. Porque uma coisa é saber que as pessoas passam fome outra bem diferente é sentir, deve ser um sentimento ruim, pior do que eu tô sentindo, muito pior muito pior. Cedo um aparte, cedo para o vereador.

PRES. ELEONORA BROILO:  Aparte ao vereador Sandro.

VER. SANDRO TREVISAN: Obrigado, presidente. Obrigado Thiago. Thiagão, baita votação tá, parabéns. Tem que botar não é qualquer um que vai lá e põe a cara.  Eu sei te dizer que na corrida a gente, claro que a gente tem um partido né, mas nessa corrida encontrei sim, com certeza, várias pessoas “não, eu vou votar no vereador Thiago”. Então quero dizer que te respeito, porque tu é uma pessoa que eu vejo eu nunca vi tu ser alguém sabe ‘eu sou superior’; tu é um cara humilde e te respeito por isso. Parabéns pela votação, parabéns para colocar aí a cara tomar tapa, mas vamos lá tem bola para frente não adianta baixar a cabeça, vamos lá. Foi uma ótima votação doze mil pessoas não é uma é bastante gente. Vai lá, Thiago.

VER. THIAGO BRUNET: Muito obrigado. Então tá, gente, era essa mensagem e agora vamos retornar a Casa retornar a nossa atividade legislativa que é tão importante para o nosso município. Podem contar comigo sempre. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Thiago, eu só gostaria de dizer ao senhor eu o parabenizo pela pelo trabalho que o senhor fez, ganhar ou não, não é o mais importante, mas o trabalho que o senhor fez e eu presenciei esse trabalho em várias vezes que eu fui pedir votos para os nossos candidatos muita gente disse “não, eu vou votar no doutor Thiago” e eu nem tentava mudar, é o doutor Thiago que bom é um excelente candidato é assim mesmo. Eu quero lhe parabenizar pelo seu excelente trabalho. Eu acho que a vitória neste caso não é o mais importante, o mais importante é o caminho que o senhor abriu para uma próxima vez, este que é o final de tudo isso. É a primeira vez ninguém, se elege na primeira é muito difícil. Então parabéns e boa sorte nessa sua caminhada. Movimento Democrático Brasileiro; abre mão. Ah não. Felipe vai usar; tu resolveu falar. Tá bom.

VER. FELIPE MAIOLI: Boa noite a todos. Só para ficar então, resolvi falar para ficar registrado na Casa dois assuntos. Primeiro então falar sobre a participação do nosso colega Thiago nessas eleições. Doutor Thiago, eu só ouvia falar no seu nome, não te conhecia, passei a te conhecer melhor durante alguns almoços batendo papo, percebendo quem realmente o senhor era. Uma pessoa fantástica, uma pessoa com bons propósitos, uma pessoa com princípios, me fez nesse um ano e meio sentir orgulho em ter feito um novo amigo. Com relação a tua ao teu a tua caminhada na política, eu acho que temos que talvez pode ser uma utopia da minha parte, mas acho que temos que começar a pensar no porquê que nós não podemos apoiar uma pessoa de um outro partido, fazer uma campanha para uma pessoa de um outro partido, pois existe a tal da fidelidade partidária, não sei se é esse o nome, alguém me falou um dia ‘a ética partidária’ podendo ser cassado o mandato de quem não fizer campanha para os seus candidatos do seu partido. Aí o Thiago é de Farroupilha, o Thiago é colega, mas não podemos abrir nosso voto, não pode abrir o apoio, porque meu Deus do céu os grandes barões da política poderão te expulsar do partido. Acho que isso é uma coisa que nós podemos pensar/refletir que se nós pensarmos em fazer política para todos e tentar fazer algo de diferente é um bom tema para debatermos. Enfim, te parabenizar, dizer que não é para te desanimar, quem sou eu né pouco experiente, mas te dando lição; não é isso que eu quero, dizer é para dizer que tem uma pessoa muito boa e não pode desanimar num pequeno tropeço, muitas coisas boas acredito que ainda estão por vir na política referente a sua pessoa. Aproveitando o espaço também para parabenizar todos os candidatos de Farroupilha que colocaram o nome à disposição e fizeram excelente votação. E o outro assunto então é só para deixar registrado que esse vereador que aqui vos fala então entrou com duas indicações de projeto de lei. Por que a indicação? Porque juntamente com a nossa assessora, a Claci, buscou algumas informações junto ao IGAM junto ao jurídico da Casa e achou melhor entrar com indicação de projeto de lei. Então só quero deixar os dois assuntos para o conhecimento e depois certamente estarei fazendo um esforço junto ao governo para que se para que isso volte a Casa. Observando o evento que teve na Casa com relação ao mérito esportista, esse assunto foi debatido na comissão que eu faço parte pelos colegas vereadores, e com o intuito de aprimorar, com intuito de engrandecer tal evento surgiu a ideia de instituir a medalha de honra ao mérito esportivo educacional no âmbito da Câmara Municipal de Farroupilha, e dá outras providências. Por que isso?  Porque o projeto de lei visa instituir a medalha de honra ao mérito esportivo educacional na Câmara de Vereadores para valorizar esportistas/estudantes do município, não só um né, então não é para criticar o que foi feito ou que vinha sendo feito é para engrandecer o evento com a medalha e certificado a serem concedidos anualmente e relacionado à educação também na cidade de Farroupilhas. Somente estão aptos a receber a medalha e certificado os atletas farroupilhenses que representando nosso município conquiste títulos estaduais, brasileiros, sul-americanos, continentais, olímpicos e mundiais ou no campo da educação em olimpíadas estudantis e atividades em caráter estadual e nacional. Têm outras coisas que eu podia estar aqui lendo, mas só para fazer um pequeno resumo. Nós iremos fazer isso uma vez por ano, a gente vai debater provavelmente o assunto e melhorar a lei, o projeto de lei e iremos ter critérios daí né; a ideia é essa botar critérios: por que do fulano ser homenageado/por que do ciclano ser homenageado? Aí sai daquela esfera de indicação, uma pessoa, vamos entrar num acordo? Não, está existem critérios para obter tal premiação. Mas é uma ideia, poderá ser não vir à tona também se os nobres colegas não, se depois que vier para a Casa se vier para a Casa também, sem problema nenhum. E o outro e a outra indicação de projeto de lei é instituir o final de semana municipal de tiro esportivo; onde reconhece a prática esportiva do tiro como atividade de lazer e de incentivo ao desenvolvimento de valores morais, sociais de aprendizado e pátrios, e dá outras providências. Por quê? Brevemente falando, o tiro esportivo foi o primeiro esporte a trazer uma medalha olímpica para o Brasil em 1920 nos jogos da Antuérpia, o tenente Guilherme Paraense conquistou a medalha de ouro. Como nós temos aqui em Farroupilha um clube eu acho que alguém aqui, eu já participei de alguns jantares que é feito nesse clube de caça e pesca do município de Farroupilha, muita gente envolvida, muita gente que, é um clube muito organizado. Então eu acho que vale a pena nós analisarmos e pensarmos algo nesse sentido para instituir esta data para que essas pessoas sejam valorizadas. Então só um breve histórico, com certeza, seriam essas minhas falas. Está aberto ao período de apartes.

PRES. ELEONORA BROILO: Aparte ao vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Vereador Felipe, queria te parabenizar pelo projeto do que trata da questão do esporte que eu acho que ele é bem importante e ele dialoga com as práticas do das nossas escolas, dos nossos alunos e reconhecer isso é importante. E eu faço também essa esse aparte para dizer que hoje teve os jogos, o JEFs, de atletismo em Caxias do Sul e o senhor Ramiro Severgnini ficou campeão, 1º lugar, na corrida de 1.500 metros e na de 100 metros acho que ficou em 2º lugar. Então é legal ver isso aí. E aí tu apresentou esse projeto, essa sugestão de projeto e eu lembrei; isso é fruto de vocês lá, tu foi professor dele né, de educação física pelo menos, né e a gente sabe das práticas esportivas que tem nas nossas escolas e dos incentivos. E tomara que logo nós tenhamos aqui em Farroupilha a nossa a nossa pista né de corrida aí que está em andamento imagino. Obrigado.

VER. FELIPE MAIOLI: Eu ia encerrar minha fala, mas aproveitando a temática eu diria que graças a Deus e graças à vontade de algumas pessoas não lembro o nome, mas eu sei que houve uma emenda parlamentar para fazer novamente a pista que no passado um erro grotesco/grosseiro, enfim, um erro muito grande foi de ter tirado a pista de atletismo da nossa cidade. E os erros eles têm que ser analisados e se for corrigidos eu acho que nunca é tarde para isso acontecer, e tomara que fique pronto o mais rápido possível a pista que vai ser um ganho para toda nossa comunidade escolar. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Agora convido o Progressistas – PP para que faça uso da tribuna; fará uso a vereadora doutora Clarice.

VER. CLARICE BAÚ: Boa noite a todos. Boa noite a nossos colegas, a todos que estão aqui nos assistindo e aqueles que estão nas suas casas virtualmente. Primeiro quero parabenizar o nosso colega vereador doutor Thiago Brunet pela coragem de colocar seu nome à disposição né para concorrer a deputado estadual, pelo pela doação no seu dia a dia que deixou de trabalhar no seu consultório para ir em busca de um sonho. Porque tu me falaste que era um sonho desde pequeno tu estar na política e dar continuidade a isso. Quero te dizer que torci muito para que tu conseguisse, mas não concordo contigo que é uma perda, porque em toda essa trajetória com certeza tu fizeste novos relacionamentos, novas amizades né, conheceu muito gente e isso também faz a diferença em nossas vidas. Eu quero te dizer que não desista desse seu sonho né, foi a primeira vez, é difícil, eleição de vereador é difícil imagina a de deputado que tem que correr por todo o Estado e dar conta de tudo e em pouco tempo. Então tu foste um herói sim, tu foste um vencedor sim dentro das possibilidades que tu tinha; então siga em frente e não desista, e conte sempre conosco aqui que tenho certeza que tu ia nos representar muito bem na assembleia; mas isso é um sonho que vai ficar só para mais tarde, sei que tu vai chegar lá tá bom. Tu sabe o carinho pela tua pessoa e torço muito para que tu realize teu sonho na política. Bom, através da frente parlamentar de apoio e promoção de direitos e políticas públicas para as mulheres eu quero, aqui como presidente agradecer a todos os vereadores por colaborarem sempre com as ações promovidas através desta frente parlamentar. Dizer que tem a presença sempre do meu vice aqui, pastor Davi, que tem cumprido com seu dever e em nome dele quero agradecer a todos os outros vereadores que também nos auxiliam muito nessas ações. Então atualizando as ações concretas da frente parlamentar de apoio e promoção de direitos e políticas públicas para as mulheres, tivemos um encontro no sindicato dos trabalhadores rurais com o projeto ‘de olho no rural’ onde tivemos como palestrantes: o doutor Edson Bilhan – nosso delegado de polícia, o tenente coronel Becker, a soldado Júlia – da patrulha da maria da penha e a advogada doutora Roberta Burlani Valentini. E os temas abordados foram a violência doméstica que este ano a lei maria da penha completou seus 16 anos. E é uma lei que protege e estabelece que a violência doméstica é crime e é punido, inclusive, com prisão. Ali foi comentado que temos toda uma rede de apoio do município com psicólogos, assistentes sociais, advogados, para orientar e encaminhar as vítimas de violência doméstica tanto psicológica como física, como patrimonial, como moral ou até mesmo a sexual. Mas para tudo isso cabe a mulher dar o primeiro passo de denunciar ou na delegacia com a Liane ou na coordenadoria da mulher lá na prefeitura. Abordamos também nesse encontro na SINTRAFAR os crimes virtuais – os golpes, as fraudes do crime de estelionato virtual – que consiste em conseguir uma vantagem ilícita, por meio de fraude, prejudicando a vítima com relação ao seu patrimônio. Que então enganar alguém ou a levar a essa pessoa ao erro, e para isso o agente se utiliza de informações constantes de redes sociais – nosso ‘face’, whats – dá dinheiro; são golpes que estão rendendo muito e a tecnologia nesta velocidade estão mais apurados ainda esses tipos de golpes. Assim, nossos palestrantes falaram sobre as fraudes/sobre golpes virtuais: como acontecem, qual é o perfil do criminoso, como evitar cair nesses golpes e como denunciar os golpes. E ainda foi bem abordado que se porventura caírem em golpes como podem recuperar esses os valores que foram perdidos; se as instituições financeiras, os bancos nesse caso, respondem pelos danos gerados pelas fraudes, quais os procedimentos a serem seguidos. Assim, ficou claro que a vítima não deve contribuir, deve tomar todas as cautelas, desconfiar sempre de quem está do outro lado do seu celular, do outro lado do seu whats, do outro lado da sua tela. Desconfie sempre. Quem pede dinheiro para desconhecido só pode ser golpe. A vítima não pode colaborar para que essas fraudes aconteçam; se a vítima desconfiar com certeza esse criminoso não vai ter êxito. E um dos objetivos desse encontro foi promover uma proximidade, mais um canal entre a segurança pública e o nosso meio rural: ouvidas demandas/feito os encaminhamentos; foi uma avaliação positiva em atingir o objetivo da frente parlamentar tanto de dar informações, orientar, troca de ideias, ouvir a comunidade rural e como objetivo social no arrecadar alimentos não perecíveis que foram bem consideráveis o número arrecadado. Então acho que nossa frente tem conseguido sim atingir o seu objetivo com ações concretas. Outra ação foi o lançamento da campanha ‘além do laço rosa’ ocorrido na casa da cultura no dia 30 do mês de setembro. Rose, coloca o vídeo depois eu faço os comentários. (APRESENTAÇÃO DE VÍDEO). Assim o outubro rosa todos sabemos que é um movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, data que é celebrada todos os anos com o objetivo de: compartilhar informações e promover a conscientização sobre essa doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade. O laço rosa representa um alerta sobre as formas de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama. Lembrando sempre que as ações começam na estratégia de conscientização das nossas mulheres, de orientação de seus direitos. Sim, as mulheres com câncer de mama têm direito a receber do SUS todo o tratamento necessário desde: o diagnóstico, os procedimentos oncológicos e os auxiliares, o fornecimento de medicamentos, insumos e tudo mais que for necessário para o cuidado integral de sua saúde. Mas todos nós sabemos que na prática precisamos ainda muitos movimentos para o fortalecimento do SUS. Assim, o lançamento da campanha outubro rosa, a que denominamos ‘além do laço rosa’ foi no intuito de colaborar inclusive com a liga de combate ao câncer de mama que vem fazendo esse trabalho ao longo dos tempos. Para tanto, a frente parlamentar de apoio e promoção de direitos e políticas públicas para as mulheres apresentou no seu lançamento uma mostra fotográfica de mulheres que representam a nossa sociedade civil organizada, o poder executivo, legislativo e judiciário. Assim, eu quero agradecer a todos que estavam lá nos prestigiando, prestigiando todas nós mulheres que nos dispusemos a estar lá deixando o nosso recado: que toda mulher é importante, mas juntas somos imprescindíveis a esta causa. E durante todo o mês de outubro teremos palestras com profissionais da saúde, o que desde já agradecemos a disponibilidade do Pró-saúde na pessoa da Amanda dos Santos – filhota aqui do nosso vereador Tadeu – em proporcionar os residentes da escola pública de saúde e demais profissionais para as palestras e que já está com agendamento fechado para todo o mês com as escolas locais e que o cronograma está exposto lá no mural da Casa; praticamente todos os dias com palestras, com temas relacionadas à saúde da mulher. Vale a pena conferir o cronograma, alto nível. E cada dia do mês de outubro uma mulher usará a sua foto e teremos inserções nas mídias sociais no intuito de fomentar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. É preciso citar aqui também que houve as doações de alimentos não perecíveis para que representasse o objetivo social dessa frente parlamentar. A toda equipe da casa da cultura então que nos acolheu, abriu as portas disponibilizou todo o seu ambiente né, o nosso carinho. Mas esta mostra fotográfica só aconteceu porque foi uma construção de todas nós mulheres que estávamos ali representadas através da nossa foto, e também da fotógrafa Fran do Studio Dal Monte. Ela abraçou nossa campanha ‘além do laço rosa’, que com todo carinho nos recebeu no seu Studio, fez as fotos, nos orientou nas poses, como expor as fotos depois lá na casa, disponibilizou espaço na sua agenda para que tudo acontecesse de forma muito profissional; mas o mais importante de todo esse trabalho do Studio Fotos Dal Monte foi feito com doação, nós não tivemos custo algum, com entrega com o coração. O Studio Dal Monte demonstrou a sensibilidade que tem nessa causa. Assim a avaliação foi mais do que positiva com essas ações concretas, a frente parlamentar atingiu e está cumprindo com sua função. Então parabéns a todos nós os envolvidos. Então encerrada aqui a prestação de contas das ações concretas do da frente parlamentar. Outro assunto pertinente que também envolve essa questão de conquista de melhores espaços pelas mulheres é o resultado das urnas da eleição do último domingo. Nós temos que destacar aqui o aumento de representatividade de mulheres. O que já temos que comemorar né, porque é um avanço, uma vitória nesta trajetória de mais mulheres na política, por mais mulheres em cargos de decisão e de representatividade. Temos 17 deputadas, 4 senadoras e uma governadora. Sim, o cenário está se modificando e isto também é reflexo de todos os movimentos né como estas ações que se tem feito. Então por amis políticas públicas e espaços as mulheres. Obrigado, presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Encerrado o espaço do grande expediente. E passamos ao espaço destinado ao pequeno expediente.

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra está à disposição dos senhores vereadores. Se nenhum vereador quiser fazer uso da palavra encerra-se… Vereador Marcelo.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado, senhora presidente. Inicialmente parabéns, doutora Clarice, liderando a frente pastor Davi também vice-presidente, importante, até as soberanas ali eu vi nas fotos, bacana. Parabéns, continue assim, e o céu é o limite e precisamos né cada vez mais esse auxílio, a conscientização, a informação em defesa e proteção aos direitos da mulher. Colega Thiago, parabéns pela votação não é fácil, continue, continue assim que vai colher frutos ali adiante certo. Quero falando em eleições então me assustou bastante a quantidade de abstenções que tivemos no Brasil: 29 milhões de pessoas não votaram; é 31 no total de brancos e nulos, mas quase 30 exato, Leandro. Agora de novo eu digo sempre o ausente nunca tem razão. Veja bem você vai comprar uma camisa, tu escolhe a cor, quer saber o fabricante tudo daquela camisa, mas tu delega para alguém para outrem o teu futuro, da tua cidade, teu Estado, o teu país, a tua rua, tua comunidade, enfim, falamos de um condomínio e a situação é parecida. Então 30 milhões de pessoas, Renato, não votaram, complicado né, depois não tem né, é muito difícil. Então me assustou bastante esse número podem falar que tá parecido com outras, mas para mima absurdo 29 milhões, Paulo. Obrigado, Gabriel, pela presença continuando firme e forte junto as nossas assessoras. Eu quero dizer eu não ia falar, mas não quero adentrar um pouco, mas, enfim. Esse projeto nº 41 que foi motivo de audiência, porque nº 41 poderia ser nº 39 coitado né o nº 41 ficou protocolado por nº 41 podia ser qualquer número e não em detrimento ao número em cima, mas fala-se do nº 41. É estranho, estranho, colegas, eu não tenho como dizer que um condiciona o outro; a audiência pública estava muito clara. Falando com o pessoal aqui – Clarice/Sandro – legalmente vou dizer vou sugerir então vamos retirar esse projeto. É um benefício para a comunidade. Então não tem que falar do projeto inicial é prerrogativa do Executivo. Duvido que no passado vinham-se projetos tão explicativos. Eu mesmo quantas vezes trouxe secretários a essa Casa. Mas fui além, quando se falava e eu ouvi bastante também naquela audiência, se a CORSAN, CEEE, CEEE não desculpa RGE estavam alinhados. Veja bem, temos uma RT da CORSAN inclusive o município usando isso para não ter problema; parte técnica está ali já a CORSAN Ok aguardando. Empresa de gás, não recordo o nome não sei se é Sulgás, não importa, da mesma forma, a RGE por coima menos mal, pastor Davi. Então o quê que eu observo? Palavras, colega Juliano, como não tem seriedade, como não tem transparência, como não tem ouvidos se esse mesmo projeto que vocês falam, você falou seriedade, transparência. Então vamos voltar um tempo atrás fora a intenção de comprar uma máquina filmadora mais um celular foi um caos, foi um caos aquilo; mas depois o vice-prefeito ouvindo a comunidade recuou, Sandro, e daí foi outro caos porque recuou. Então a mesma coisa quando diz cancela a obra. Que absurdo é esse cancelar a obra. De novo. Nós somos legisladores, não somos Executivo, vamos com seriedade no projeto nº 41 que é justamente vocês sabem o título dele. Espaço de liderança.

PRES. ELEONORA BROILO: Tá.

VER. MARCELO BROILO: De igual sorte a compra do Moinho também criticada; eu não consigo entender. Aprovamos aqui na Casa, não tô dizendo, pessoas criticam, pessoas criticam e que felicidade foi essa compra, coisa boa, pela metade do preço. Complicado contentar a todos. Vamos mais, começamos os enfeites de natal e ali adiante alguém vai criticar.

PRES. ELEONORA BROILO: Seu espaço de líder vereador Marcelo.

VER. MARCELO BROILO: Então penso assim “ah, porque o enfeite de natal se temos um buraco na rua tal”. Tudo bem temos lâmpadas a trocar, mas vamos falar do 31/12/2024; temos um ano e dez meses certo. Então isso que eu não consigo entender muito. E dá a impressão que muitos não querem que aconteça uma Pedro Grendene o asfalto no interior, essa é a conclusão que eu tiro. Só pode. Só pode, pessoal. E digo mais, mais de uma pessoa falou esse projeto é muito faraônico para Farroupilha. Mas que absurdo é esse? Precisamos de mais e melhor, mais e melhor, Tadeu. Parece que temos visão dos anos 30/anos 40. O que eu disse, vamos pensar daqui 40/50 anos; vocês acham que os carros não vão não vai crescer o número de veículos, mobilidade e tudo mais. Porque é boa essa obra por isso que que acontece. Quando se fala nesse projeto, quando alguém comentou porque a Pedro Grendene? Temos que começar a fazer as entradas do nosso município boas depois vamos partir para outra. Tem que ter início. Por que Pedro Grendene, Pedro Grendene? Então porque esse projeto quando eu digo assim. E projetos do interior “ah copia o mesmo e vai que é igual”. Não. Então da mesma forma. O meu sentimento, colegas e pessoas que nos assistem pela rede social, pessoas, desculpa, manifestações na quinta-feira eleitoreiras; por que que o prefeito não vem ou deixou de fazer? Por que não fez? Porque não fez, é simples. É enlouquecedor alguém dizer como é que a outra pessoa tem que fazer. Então vai lá busca. Se o projeto do prefeito Fabiano foi o escolhido então deixa trabalhar. Então é incrível que alguém usa uma audiência pública e diz como tem que fazer. De novo, vou comentar com o secretário de gestão se eu como líder não retiro o nº 41 e acaba doutora Eleonora. Exato, é simples assim condicionar o projeto e fora de novo; ouvimos o pessoal aqui, ouvimos aqui, o prefeito ouviu, secretários ouviram. Confiamos, confiamos que o trabalho está sendo bem feito, com seriedade, transparência. Então como eu disse, nunca, estou aqui nesse ano aprendendo muito, mas eu faço um esforço de trazer as secretarias explanar para os colegas, mas veja, tem prerrogativas o Executivo o que decide fazer. Estamos legislando e estamos juntos apoiando, colaborativos. Então quero dizer que temos seriedade, temos transparência ouvimos as pessoas com legalidade com respeito. E, pessoal, é uma obra incrível essa aí, com valor agregado coisas importantes. Por que valoriza, não valoriza? Valoriza sim, no meu entendimento, valoriza sim. E vamos fazer com todo o cuidado, cautela, de novo, respeito às pessoas, e como falou o secretário de gestão, que foi muito bem, conversando com os municípios, se não falamos com todos escapou algum, Gabriel, mas vai ser falado; ninguém vai atitude intempestiva vai lá e derruba. E o projeto nº 41, pessoal, é esse: autorizar para não comprar isso. É bom o projeto nº 41 não consigo entender Paulo; Roque, Juliano, não consigo entender, desculpa, mas o projeto nº 41 é muito bom. Nós estamos falando do nº 41. Então de novo eu quero dizer quanto importante vai ser essa obra para nosso futuro, uma entrada bonita. Já ajustamos demais esse projeto, contemplando as pessoas ali que queriam suas vagas de estacionamento, tirando a parte do meio, vereador Arsego, com a iluminação, recuando; e de novo parece que quando tu recua tu é criticado se tu faz é porque tu faz. É incrível. Finalizando então, doutora Eleonora, eu quero dizer tem coisas muito boas chegando para Farroupilha para a nossa cidade esse ano e ano que vem, confiem aguardem e crescemos juntos, Amarante, crescemos juntos, Roque.  Esse é objetivo sabe. De novo falava o colega que saiu oposição/situação, mas é Farroupilha nossa bandeira vamos torcer e vamos convergir em muitos pontos, até nesse projeto. E não divertir, penso assim. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador pastor Davi.

VER. DAVI DE ALMEIDA: Senhora presidente, mais uma vez boa noite a todos. Quero cumprimentar o Adamatti, cumprimentando ele cumprimento à imprensa aqui presente e as pessoas que estão em casa. Eu quero parabenizar o nosso colega doutor Thiago Brunet pela belíssima campanha, pude acompanhar de perto a campanha que ele fez, digna, quero parabenizar também o Amarante e a pessoas que trabalharam em prol dessa campanha, Daiane que está aqui também acompanhou, e a gente testemunhou do bom trabalho que ele fez; foi uma experiência que traz uma grande votação né, muito expressiva. Eu às vezes tento me colocar no lugar e penso que falta coragem às vezes para gente, mas foi uma grande votação. Seguindo essa fala, eu quero dizer para vocês que nós estamos um dia posterior a domingo de eleição muito importante para a nação brasileira e também para o nosso Estado e eu quero fazer aqui um convite para aquelas pessoas que não exerceram o seu direito de cidadania, não votaram, ficaram ausentes de expressar a sua opinião. E eu quero dizer que é muito importante que vocês possam refletir/pensar e decidir, exercer o seu voto, porque depois fica difícil de opinar ou de buscar qualquer esclarecimento, definição ou situação. Então é importante a gente definir pelos princípios daquilo que a gente acredita, daquilo que a gente tem como caráter de vida, de família, para que a gente possa não decidir por uma pessoa. Não estou aqui defendendo Bolsonaro ou Lula ou aqui no nosso Estado Onix Lorenzoni ou Eduardo, que quase foi atropelado pelo Edegar Pretto.  Eu penso que nós precisamos fazer uma análise e pensar nos projetos que estão sendo defendidos, os princípios da legalidade, da família, da fé, da liberdade de expressão, que as nossas escolas não sejam invadidas por ideologias, mas que sejam investidas em educação realmente. Penso que nós precisamos defender a fé, a oportunidade de culto, penso que nós precisamos pensar na nossa economia, que a gente possa avançar não ter um Brasil que venha desfalecer de fome; agora há pouco a gente viu aqui a declaração do colega em que em meio a uma campanha política pessoas buscando o seu alimento na lata do lixo. É isso que nós precisamos pensar. E quando nós vamos decidir? A decisão é agora. Então nós precisamos pensar que temos 30 dias pela frente para nós analisarmos, para nós ouvirmos, para nós decidirmos, mas é importante que a gente se posicione; nós precisamos nos posicionar por aquilo que cremos, precisamos nos posicionar e defender aquilo que acreditamos. A gente tem essa liberdade, a livre decisão, o livre arbítrio e ninguém pode interferir a não ser que você fique calado, a não ser que você não exerça o poder de decisão que você tem. Então fica aqui o meu convite pós-eleição, pós um dia em que muitos achavam que iriam ganhar no primeiro turno, mas que agora temos um segundo turno para decidir. Isso é muito bom para que a gente possa refletir e pensar e tomar uma decisão assertiva. Então, senhora presidente, deixo aqui o convite para que a população brasileira aqui do Estado não se omita, mas que exerça a sua cidadania. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Sobre o projeto nº 41, Marcelo, aqui não se trata de ser contra ou a favor até porque a gente é a favor da revitalização da Pedro Grendene. No entanto, vereador, o que o projeto carece é de esclarecimento apenas isso. Veja bem, nós estamos querendo resolver o problema do telhado da casa quando a casa se quer começou. Então nós precisamos primeiro fazer o alicerce da casa para depois discutir o telhado e as aberturas. Nós estamos primeiro querendo construir o telhado nós precisamos construir a casa primeiro; qual é a casa? Avenida Pedro Grendene, o que vai ser feito lá? Nós não temos esse projeto. E aí nós estamos querendo discutir a intervenção na propriedade particular das pessoas por conta de um projeto que será feito que a gente não sabe qual é. Esse é o problema, vereador Marcelo, tá me entendendo? Então eu tô te dizendo, porque você disse que não entendia o que  nós estávamos querendo dizer. Então estou te dizendo: nós estamos querendo intervir numa propriedade em função da de um projeto que vai ser feito na Pedro Grendene do qual nós não conhecemos, e que nós estamos aqui reiteradas vezes pedindo e até agora não apareceu o projeto; não apareceu o projeto. O projeto deveria de vir para essa casa acompanhado de um memorial descritivo da obra sabendo cronologicamente qual será a sua execução, mas também saber quanto que essa obra vai custar, quanto vai alargar, como vai alargar e como vai ficar. Isso nós não temos. Nós temos aqui uma imagem que aparece de vez em quando nesse telão que é Google Maps e depois é coloridinho. É isso que tem, não tem mais nada. O projeto não é isso gente. Outra questão: o projeto nº 41, o projeto nº 41 está intervindo numa propriedade particular ao passo que ele interveio numa propriedade particular ele não é uma contribuição de melhoria; ele vai intervir para depreciar aquela propriedade e não irá contribuir para sua melhoria. Entendeu? E se ele intervém para depreciar aquela propriedade não é contribuição de melhoria é indenização que cabe. Tem que indenizar. E para indenizar, como dizia o vereador Amarante, precisa inclusive fazer a desafetação desse imóvel. É isso que nós precisamos entender, vereador Marcelo. Se você não quiser levar em consideração nada do que eu tô falando aqui não há problema nenhum, mas a experiência de ter sido, de ter estado lá, de ter um curso administração pública, de ter uma formação em Direito, de atuar como advogado, ser vereador pela 3ª legislatura, eu acho que me dá um pouco de credibilidade para discutir esse projeto. E mais, nós nos deparamos aqui diante de uma multidão que lotou essa Casa e que bom hoje de novo a Casa lotada para discutir coisas importantes da cidade; e 100% das manifestações vão exatamente na mesma direção que nós vamos. Vereador Marcelo, tu sabes que tu tens aqui o meu reconhecimento, mas nós precisamos chegar no momento e reconhecer que a gente tá num beco sem saída em relação a esse projeto; ou a prefeitura traz esse projeto aqui para a Câmara e nós possamos olhar esse projeto, a comunidade da Rua Pedro Grendene possa olhar – os empresários/os comerciantes/os moradores – as pessoas que passam por aí ou então esse projeto está fadado ao insucesso ou então esse projeto não tá pronto. Aí é só dizer que o projeto não tá pronto. Hoje teve uma licitação aí que vai pagar R$ 710.000,00 para uma empresa fazer projetos. Quem sabe esse projeto não está nessa empresa para fazer a licitação, para fazer esse projeto. então o nº 41 nós não estamos dizendo que ele não é importante, ele é sim importante e talvez, e talvez não, ele veio para complementar o projeto principal; mas se eu não conheço o projeto principal como é que vou votar o acessório. Ele não se consegue ele não consegue se legitimar perante a isso. Então, Marcelo, vereador Marcelo, eu sei da tua boa intenção, mas converse com o prefeito ou com o vice, não sei quem é que está tocando esse projeto como o vereador Juliano disse isso é verdade, tem gente que diz o seguinte, para concluir, presidente, tem gente que diz o seguinte: o prefeito não quer esse projeto é o vice que quer e tem outro que diz que é o vice que quer e o prefeito que não quer. Tá meio confuso. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Amarante.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Senhora presidente, eu quero falar um pouquinho da eleição. Dar os parabéns para os nossos candidatos aqui de Farroupilha: Thiago Brunet, a Francis Somensi muito bem votada também, a Glória Menegotto, nosso colega que estava com a Glória também o Carlos Cruz; então essas pessoas aí que disponibilizaram/dispuseram de certa forma a colocar seus nomes. Também uma observação que eu fiz nessa caminhada política, vereadores, é que me parece que o método para se eleger de repente para o Estado e para governo federal, não todos né, mas alguns candidatos que também se elegeram foram muito bem votados eles não apresentam propostas e sim usam das redes sociais, falam aquilo que as pessoas né querem ouvir, tem pessoas trabalhando o seu o seu discurso, trabalhando as suas campanhas nas redes sociais, não de hoje, a longo tempo e às vezes a gente não vê propostas e também não vê a identidade do candidato com o trabalho. Mas infelizmente é assim e assim que é a democracia. Não sou contra isso, eu só percebo que às vezes são métodos, métodos que o povo daqui a pouco ali na frente tem que avaliar na hora de votar. E claro que a questão de abstenção, de não comparecer, isso não prejudica uma eleição, mas deixa sim o eleitor para que outro escolha o seu administrador financeiro, o que vai cuidar de todos os recursos aí do Estado e do país e, às vezes, de repente, deixa de mudar ou de fazer aí uma possível mudança. Vereador Marcelo, em relação ao projeto nº 41 eu não sou contra, pelo contrário, o que causa de repente um mal-estar de repente para todos nós é que ele já foi lançado três vezes, então perde a credibilidade aqui na Casa, perde a credibilidade junto aos demais moradores de Farroupilha, porque se ajusta. Então se foi lançado lá foi lançado na imprensa lá em agosto, aliás, julho do ano passado que era para se iniciar em agosto do ano passado; depois se lançou uma licitação que era para ser em setembro deste ano e veja bem, nós estamos neste momento discutindo o projeto. O quê que tu pode levar de repente para o governo. Não traz um uma ideia ‘meia sola’ traz a coisa completa que aí gente debate em cima das questões verídicas né, daquilo palpável com conhecimento para todos que é o que se faz com todo o projeto, principalmente quando vai ser para execução. Antes, a gente, se faz mocap se falando aí em parte técnica mocap, se faz se falando aí em parte técnica, mocap se faz um uma amostrinha, se faz um trabalho aonde é apresentado para um pequeno grupo lá na prefeitura muito debatido; ou falando na indústria, lá na indústria, se faz primeiro uma maquete né, nesse caso não precisa fazer maquete, mas se discute, traz a coisa redonda não precisa passar por isso. Sabe o que eu vejo parece que fica aquela coisa “ah, quanto pior melhor”. Não, nós não queremos o pior para a cidade, muito pelo contrário, nós queremos o melhor para todos nós, mas só que nós não estamos saindo do chão em muitas coisas. Isso nos deixa numa situação ruim para vocês e para nós também, e principalmente para os moradores que, de repente, não tem perde, de repente, a credibilidade junto aos poderes que somos todos nós, nós Câmara de Vereadores, e até mesmo o próprio Executivo; todos nós perdemos com isso, ninguém ganha com isso. E quando se fala em revitalização, e nós discutimos nessa Casa, claro que se fala sim e nós temos que fazer o debate, estamos aqui para representar a população. E se viesse talvez redondo nós não estaria mais discutindo isso já estava executando com algumas mudanças, com algumas alterações, enfim. Mas não vem e aí incendeia o debate. Muito obrigado, doutora.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereadora Clarice.

VER. CLARICE BAÚ: Obrigado, presidente. Só para colaborar aqui com debate eu penso que esse projeto da obra não veio, porque não cabe a nós votarmos ele. Nada óbice dele vir já tem o requerimento nº 110 do colega Vereador Roque que tem 30 dias né para e ele virá então em 30 dias, então não se pode dizer que nós não temos o projeto, já foi feito o requerimento e ele virá. Isso é prerrogativa do Executivo de executar a obra. Se eu fosse prefeita vocês poderiam cobrar “oh, Clarice, tu é a favor tu é contra”. Isto nada óbice da gente discutir de intermediar né a ideia dos moradores com o Executivo isso sim é meu dever. Mas esse projeto da execução da obra não passará por nós aqui autorizar sim ou não; essa é a confusão, aliás a intenção política que está se fazendo no momento. Eu respeito a opinião de todos, mas a gente enxerga as situações. Se tivesse menos política/interesse político nessa questão talvez já teria sido resolvido as situações. O nosso dever como vereadora Clarice o que tem que fazer? Bom, analisar o PL nº 41. Ah, para não incidir melhorias, mas daí o vereador Roque “não vai ter melhorias, é depreciação”; bom, não vai incidir se não vai ter melhorias não vai incidir. Se tiver melhoria não vai incidir. Qual é o prejuízo desse projeto de lei nº 41? Nenhum. Estamos só nos precavendo de que se houver melhorias não vai incidir nada para o nosso contribuinte/o nosso proprietário que lá tem algum imóvel pagar alguma coisa. Não houve melhoria, não vai incidir melhoria, não vai pagar. Não vejo problema desse PL vir. O problema está em condicionar o projeto da obra com o PL nº 41. O projeto da obra é responsabilidade do Executivo e não é da Câmara de Vereadores, a nossa responsabilidade sim é apreciar o projeto, dar sugestões, fazer, representar a população do descontentamento ou não junto ao Executivo. Isso sim é nosso dever. Agora nós não vamos aprovar o projeto de lei, desculpa, o projeto da execução da obra isso não é prerrogativa do poder legislativo, essa prerrogativa é do poder executivo; cada um no seu lugarzinho. Nós estamos aqui são poderes independentes: poder judiciário, poder legislativo e poder executivo. Enquanto nós aqui vereadores estamos ocupando a cadeira do poder legislativo; cabe a nós analisaremos projetos que vem aqui do Executivo aprovarmos ou não. Não obsta de nós discutirmos, sim, isso faz parte, mas condicionar o PL ao projeto da obra isso é demagogia e política. O vereador Roque fez o requerimento para o projeto vir, está no prazo para vir então não pode dizer “não veio o projeto não vi o projeto”; foi feito o requerimento deverá vir para a Casa. Isso é uma cobrança para o Executivo. Nós aqui temos o dever de apreciar os projetos de lei, discutir, fazer toda a outra questão, sim, mas não condicionar uma coisa à outra. Isso não, não, o projeto de lei só vai dizer se é para incidir as melhorias ou não. Se não tiver melhoria não vai incidir, se tiver não vai incidir. Qual o prejuízo? Não tô vendo a razão de nós não votarmos o projeto de lei. Bom, vai ser sugerido para retirada; não tem problema nenhum de votar esse projeto. Não é ruim, é benéfico aos proprietários. Não tem problema nenhum. Estaria exercendo o meu dever de vereadora, analisar, aprovar ou não um projeto de lei. Agora analisar um projeto técnico da obra isso cabe ao Executivo e aos seus técnicos. Podemos opinar, podemos fazer, discutir também é prerrogativa do vereador, agora condicionar uma coisa com outra isso eu não tô entendendo qual é o objetivo de tudo isso. Obrigada.

PRES. ELEONORA BROILO: A palavra continua à disposição dos senhores. Espaço de liderança ao vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: É bom esse debate da Pedro Grendene. É isso aí nós temos que debater, temos que conversar. Isso não é demagogia política. Poderia enumerar aqui diversas demagogias políticas que eu vi recentemente estampadas por aí, mas não vem ao caso. Eu acho que é um assunto sério e um assunto sério precisa debater aqui na Casa. Ora, se uma obra que gera um vulto de valores que até o presente momento não é de conhecimento do legislativo há dúvidas de mais de 100 moradores aqui, vereadora Clarice, e você acha que não é de interesse do Legislativo? É de quem? Do convento. É de interesse do legislativo sim. Eu fui eleito, fiz 1.140 votos para estar aqui representando a comunidade e fiscalizando, exigindo que as coisas sejam as claras. É só para isso. Nós não convidamos aquelas 100 pessoas que estavam aqui entre elas 25 empresas para achar que não precisa conhecer o projeto. O dinheiro é de quem? É do bolso do prefeito ou do bolso do contribuinte? Os projetos particulares não dizem respeito a essa Câmara, os projetos que versam sobre recursos públicos são de responsabilidade do poder executivo, aliás, legislativo fazer a busca dessas informações. Ninguém está pedindo para retirar o projeto nº 41 estamos pedindo para que seja votado após o conhecimento do projeto principal que a vereadora Clarice disse, e é verdade, que ele está para ser respondido pelo poder executivo. Então quando ele for respondido pelo poder executivo nós votaremos o projeto nº 41. O projeto nº 41 se habilita para votar a partir do momento em que o projeto principal for conhecido, ele não é um projeto para ser votado, ele é um projeto para ser conhecido; nem tudo aquilo que passa pela prefeitura municipal precisa ser votado pelo legislativo, mas precisa sim que os vereadores tenham conhecimento disso aqui. Vão estar votando aqui um projeto que vai intervir nas propriedades; então nós precisamos saber qual é a largura dessa via? Não se sabe. Quais os lotes que serão afetado por essa, por esse projeto nº 41’? Não se sabe. Quantas vagas de estacionamento teremos? Não se sabe. Quantas pistas, qual é a largura, qual é a profundidade, a drenagem, os canos da CORSAN, o passeio público. Quero levantar uma outra situação aqui que vai polemizar. Vão acabar com uma praça do Bairro Pio X; uma praça bonita, arborizada, com bancos. Vão acabar para fazer sabe o quê? Colocar os automóveis no lugar onde é que os moradores precisam recrear/levar suas crianças final de semana/final da tarde, tomar o seu chimarrão. Vai ser arrancado aquelas árvores, arrancado os bancos e vai ser pavimentado, imagino, e vai ser colocado o que lá? Os veículos. As pessoas não têm prioridade, a prioridade serão os veículos. Então essa obra vai vir e vai ter uma intervenção na vida das pessoas. Se vai ser bom ou vai ser ruim não se pode dizer ainda, mas pelo, vamos dizer assim, pelo suspense que há me parece que há um medo de mostrar o que vai ser feito. Então é isso, vereadora Clarice, com todo respeito. Mas pensa bem a única pracinha que tem ali naquela região vai ser sacrificada então nós precisamos conversar sobre isso. Isso é falar sobre as pessoas, é falar sobre as empresas que ali estão, é falar sobre as propriedades que aí estão. Porque tem uns locais que não vai ser tirado o muro, mas é verdade? Não sei. É conversa. Tem locais que vai ser tirado, é real? Eu não sei. Eu estive com o vereador Felipe Maioli, aliás, tenho uma admiração pelo vereador Felipe Maioli, pela forma como aborda os assuntos, estivemos na rádio e o Felipe levou lá uma série de anotações, mas são anotações, não são processos oficiais e para nós o que vale é o oficial. Então é bom o debate, vamos conversar de forma altiva, democrática, respeitosa, mas a gente precisa debater isso aí. E é bom, é bom debater.

PRES. ELEONORA BROILO: Vereadora Clarice, no seu espaço de líder.

VER. CLARICE BAÚ: Em momento algum eu falei que nós não deveríamos discutir, analisar o projeto de executivo, só deixei claro aqui, colega vereador Roque, que sim a nossa discussão e é o nosso dever como vereadores discutir/olhar esse projeto, dar sugestão/intermediar junto ao Executivo. Isso eu disse desde o início. Em momento algum eu disse que esta obra traz benefícios, que essa obra está boa até porque não sou técnica né. Só deixei claro aqui que este projeto não vai passar, projeto da obra não vai passar por nós para aprovação, mas para discussão virá para Casa porque já tem um requerimento inclusive do colega; que já digo e foi muito bom pelo menos aqui nós vamos poder discutir realmente com o projeto em mãos. Então em momento algum, porque não gosto que coloque palavras na minha boca, em momento algum eu disse que nós não deveríamos discutir, que nós não deveríamos levantar os prós e os contras dessa obra. Se eu fosse prefeita era prerrogativa minha e eu não sei se eu faria a obra como está aí ou não, mas daí eu seria prefeita. Agora sou vereadora, nós vamos discutir, nós vamos apreciar nós vamos levantar os prós e os contras. É só isso que eu disse. Em momento algum disse que a gente não precisa discutir um projeto. É tu colocou palavras na minha boca e eu não gosto. Na verdade, eu disse que esse projeto da obra da execução não vai passar por nós, não vai, não é projeto de lei. É só nesse sentido. Quero deixar bem claro não sou contra as melhorias né, agora sou contra sim a incidir melhorias para o contribuinte e isso o projeto de lei deixa bem claro, o nº 41, que poderá ser votado depois, não interessa. Por mim não tem problema nenhum de votar antes ou depois o projeto, porque não faz a diferença né. Porque é para não ter incidências; se tem melhorias não vai ter incidências, se não tem não tem incidência. Eu não vejo problema. Mas se é do entendimento de vocês que são mais técnicos que foram secretários de obras e tal quem sabe aguardemos então se for né para votação depois que o projeto estiver aqui. Mas eu quero muito discutir essa obra, quero muito entender essa obra junto com todos vocês. E o que a gente puder auxiliar os moradores, puder contribuir para que eles fiquem melhores atendidos, com certeza, é o nosso papel. Agora colocar que eu acho contra discutir um projeto e tudo, porque a gente não vai votar o projeto de da obra aqui é só isso que eu deixei bem claro.

PRES. ELEONORA BROILO: Se mais nenhum… Bem, então se… Não, mas de qualquer maneira eu preciso prorrogar o tempo tá. Se o senhor vai fazer o uso da palavra eu vou prorrogar o tempo. Então se… Não, não, deixa ele falar, eu só vou prorrogar o tempo. Então se é do acordo de todos nós prorrogaremos o tempo além das 10h, das 22h; é do acordo de todos? Então está prorrogado além das 22h. E passo a palavra ao vereador Amarante, espaço de líder.

VER. GILBERTO DO AMARANTE: Vereadora Clarice, faz-se muita diferença para o prefeito nós aprovar o PL nº 41 ou seja para não incidir ou incidir o ressarcimento, porque de certa forma ele vai estar resguardado pela Câmara de Vereadores inclusive nos processos que poderão vir ali na frente.  Então faz sim, faz muita diferença nós votar ou não antes de iniciar a obra. Porque poderia sim num caso normal de uma rua qualquer, “ah, fez um calçamento”, que é prerrogativa do Executivo fazer calçamentos, melhoria nas ruas urbanas, enfim, lá é diferente, nós temos então uma situação polêmica dessa faz total diferença. E eu se fosse o prefeito com certeza não iniciaria a obra se não tivesse a votação dessa Casa. Muito obrigado, presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Se mais nenhum Vereador quiser fazer uso da palavra… A palavra está com o vereador Tadeu.

VER. TADEU SALIB DOS SANTOS: Bem, eu não poderia, doutor Thiago, passar esse espaço sem cumprimentá-lo e dizer para o senhor que, por algumas vezes, algumas pessoas disseram para mim “eu vou votar no doutor Thiago, eu nem o conheço”. E a resposta não poderia ser outra se não “eu o conheço e digo ao senhor o seu voto está sendo bem dado”. Então ok. Companheiro do Paulo que missão hein, que missão. O senhor dizia que vir para a Câmara de Vereadores era uma grande missão; o senhor como coordenador de uma campanha eu imagino quantas noites o senhor também não dormiu né, mas tudo isso é um aprendizado um aprendizado. Nada é em vão na nossa vida. Ao doutor Thiago queria dizer de que pessoas que não o conhecem que assim como nós o conhecemos, já tivemos o prazer de estar na sua casa, nós em momento nenhum fizemos aquela política contra nome de pessoas, principalmente da sua integridade e quem sabe dizendo até se fosse o caso dizer inverdades para contestá-los. Parabéns aos dois.  Parabéns também a ex-vereadora Glória, porque nisso tudo tem sentido também, o positivo e o negativo, cabe a cada consciência e cada um ter o discernimento de opinar era certo/era errado não o de expor. Parabéns a vocês merecem realmente os parabéns. Continue tendo sucesso. , senhora presidente.

PRES. ELEONORA BROILO: Mais alguém gostaria de fazer uso da palavra? Se não, encerramos espaço pequeno expediente e passamos ao espaço de comunicação importante, 2 minutos cada um.

 

ESPAÇO DE COMUNICAÇÃO IMPORTANTE

 

PRES. ELEONORA BROILO: Vereador Juliano.

VER. JULIANO BAUMGARTEN: Senhora presidente e colegas vereadores, só para então amanhã nós temos mais uma reunião do código de posturas que vai ser às 16h e vai ser aqui na sala de reuniões. E a pauta é o sossego público. Então é uma das reuniões que nós vamos discutir depois nós pretendemos chamar o tenente-coronel Becker que esteve naquela audiência para a gente discutir; então amanhã nós vamos ver de que forma que nós vamos começar a trabalhar com a temática. E também quero solicitar entrada do PL nº 25 que já vai estar para entrar para as comissões, mas seguir o rito. Era isso. Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Mais alguém gostaria de fazer o uso da palavra? Vereador Marcelo.

VER. MARCELO BROILO: Obrigado, senhora presidente. Então falando de números, eu particularmente gosto de números, então falar do nº 110 aquele requerimento teu lá, Roque. Sim, temos 30 dias, mas eu pedi certa urgência para vir a resposta – aquelas quatro perguntas oportunas – não necessariamente como a doutora Clarice falou da vinda do projeto, mas ali contempla várias dúvidas tá. Então o pessoal já começa a respondê-lo e trazer antes desse prazo para ajudar no entendimento. O resto de avanços a gente sempre está fazendo para melhorias e mais entendimento dos vereadores tá. Mas oportuna as perguntas lá no nº 110 então falando de números né. Por que números? Porque eu quero falar de mais um projeto. Falamos do nº 41, nº 41 está batido como tem o nº 37 e nº 38; por que o nº 37 e nº 38? Porque caiu o nº 37 e nº 38 que é a votação amanhã que é dos empréstimos então para o asfaltamento do interior. Como me lembro muito o quê que era o nº 01 do legislativo, que ficou bastante tempo na Casa, a municipalização da avenida lá na rua da Vila Jansen né ficou bastante então marcou para mim o nº 01 e agora nº 41 e nº 37/nº 38. Mas quero falar do nº 59 e pedir uma atenção especial das comissões; tem regime de urgência no projeto, vereador Roque o nº 59. Então saímos do nº 41 e vamos para o nº 59. Eu sei que o senhor já deve ter distribuído na comissão. Ele na ordem talvez o protocolo ele deve ser um pouquinho depois, poderia ser o nº 54. E de novo falando de falando de números né. Mas então eu pediria importante o projeto nº 59 porque desonera a questão do alvará para empresas não só de baixo risco e de todas, e também aquelas taxas de expediente – R$18,01 se não me engano. Importante projeto então peço a compreensão e o apoio também em relação ao nº 59. Muito obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Mais alguém gostaria de fazer uso desse espaço? Vereador Roque.

VER. ROQUE SEVERGNINI: Eu gostaria de comunicar que teremos audiência pública quinta-feira, às 18h, para tratar da do projeto de lei de diretrizes orçamentárias. Também gostaria de pedir ao vereador Marcelo que se o assunto lá das divisas de Caravageto, Alto Feliz e Vale real, enfim, mas principalmente Alto Feliz avançar para que nos comunique para que a gente possa acompanhar. E por fim só manifestar aqui minha preocupação com a fala do vereador Marcelo, pelo que ele me disse não vem o projeto, vem alguns dados do projeto; mas, colega, nós precisamos do projeto né, então tem que vir o projeto né. Aí eu começo a ficar preocupado mais ainda. Obrigado.

PRES. ELEONORA BROILO: Mais alguém gostaria de fazer o uso desse espaço? Então encerra-se o espaço de comunicações importantes. O espaço do presidente não será ocupado. Encaminhamento de proposições às comissões de Legislação, Justiça e Redação Final e Infraestrutura, Desenvolvimento e Bem-estar os projetos de lei do legislativo nº 24/2022 e nº 25/2022. Nada mais a ser tratado nesta noite declaro encerrados os trabalhos da presente sessão ordinária. E uma boa noite a todos

 

 

 

 

Eleonora Peters Broilo

Vereadora Presidente

 

 

 

 

Tadeu Salib dos Santos

Vereador 1º Secretário

 

 

OBS: Gravação, digitação e revisão de atas: Assessoria Legislativa e Apoio Administrativo.